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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO


Formando jovens, autônomos, solidários e competentes.

ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 01 - 2º BIMESTRE/2020

ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas


COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA: História

PROFESSOR (a): Jersé Vidal TURMA: 13.01 a 13.06

CRONOGRAMA
Período de realização das atividades: 01/09 a 19/09/2020.
Entrega das atividades:
 PARTE 1 – 01/09 a 11/09
 PARTE 2 – 12/09 a 19/09
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 12 aulas
COMPETÊNCIAS
● Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a
compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico
dos Estados-nações.

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE
● EM13CHS603 Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas
experiências políticas e de exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos básicos
(Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.).

ESTUDO ORIENTADO
● O(a) estudante deve fazer a leitura cuidadosa dos textos deste roteiro de estudos.
● Realizadas as leituras, deve-se proceder à resolução das atividades avaliativas.
● Tendo dificuldades, orienta-se buscar solução para as dúvidas através do grupo de WhatsApp de
Ciências Humanas no dia apropriado (quinta-feira).
● Após sanadas as dúvidas, deve o(a) estudante encaminhar as atividades respondidas ao professor
através do formulário Google Forms, disponibilizado no roteiro da semana.
● Os formulários do Google Forms serão desativados para recebimento de respostas assim que o
prazo para envio estiver encerrado.
● A nota do segundo bimestre será fechada através da análise que o professor fará sobre o
desempenho do(a) estudante no que diz respeito aos itens elencados nestas orientações de
estudo.

OBJETO DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO (Conforme Guia de Aprendizagem 2º bimestre):


 PARTE 1 – 01/09 A 11/09
China na antiguidade;
As dinastias da China antiga;
Japão na antiguidade;
O Feudalismo japonês.
⮚ PARTE 2 – 12/09 A 19/09
A Índia na antiguidade;
O sistema de castas indiano;
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O Sistema de castas indiano na modernidade;


Hinduísmo – a religião oficial da Índia.
AVALIAÇÃO

o(a) estudante será avaliado(a) através da observação, por parte do professor, de sua participação no
grupo de WhatsApp apresentando dúvidas ou contribuições. Também, por meio da resolução da
atividade e envio das respostas via Google Forms, no decorrer de cada semana. Assim, prevalecerá a
avaliação interdimensional, observando a prática do exercício do protagonismo e dos 4 (quatro) pilares
da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a Conviver).

BONS ESTUDOS!

PARTE 1 – 01/09 A 11/09

China na antiguidade

Historiadores, baseados em documentos antigos, afirmam que a civilização chinesa possui mais de quatro mil
anos de idade. Estes registros atestam a condição de uma das mais antigas e importantes civilizações de
todo o mundo.

Os registros mais remotos do povo chinês comprovam a sua formação múltipla marcada pela influência de
vários povoados que habitaram pioneiramente o território e estabeleceram-se nas proximidades do rio
Amarelo. A Civilização chinesa foi responsável pela criação de importantes invenções. Até o século XV, os
chineses ocuparam posição destacada na produção intelectual e tecnológica.

São eles os inventores da pólvora, do compasso, das primeiras prensas e da medicina. Entretanto, na Idade
Contemporânea, a superioridade do Império chinês foi abalada pelo contato com as nações europeias
envolvidas no processo de expansão da economia industrial. Durante o século XIX, a ação imperialista
acabou estabelecendo uma série de conflitos que colaboraram para um novo período da história chinesa. Os
chineses então modernizaram suas instituições e, hoje, ocupam a categoria de potência mundial.

A China era habitada desde os tempos pré-históricos. No início do Período Neolítico, agricultores
estabeleceram-se no vale do rio Amarelo (Huang-Ho). Por volta de 3000 a.C., já havia comunidades agrícolas
sofisticadas no território chinês. Por volta de 1600 a.C., constituiu-se a primeira dinastia chinesa – a Shang.

Além da avançada agricultura, esse povo construiu palácios de madeira e desenvolveu a fabricação de
objetos em bronze e em porcelana.

Poucas culturas despertam tanta curiosidade quanto a chinesa. Arqueólogos, historiadores, outros estudiosos
e turistas visitam constantemente o país na tentativa de desvendar seus mistérios. E mistério é o que não
falta na história desse povo milenar.

A China é uma das civilizações mais antigas do mundo, juntamente com o Egito, a Mesopotâmia, a Pérsia, a
Índia e a Grécia. Diversos objetos inventados na China antiga ainda hoje fazem parte do nosso cotidiano: o
jogo de xadrez, os papagaios ou pipas de empinar, a bússola, a porcelana, a pólvora, os fogos de artifício, o
guarda-chuva, o papel, a imprensa, produtos e técnicas medicinais como a acupuntura.

Os chineses eram conhecidos por sua grande preocupação com a saúde. Uma prova disso é que na
Antiguidade o curso de medicina era muito procurado pelos jovens. Segundo a tradição, se alguém recebia
seu corpo como uma dádiva dos pais, era sua obrigação protegê-lo contra doenças. Os exercícios corporais
sempre foram muito valorizados pelos chineses, como forma de manter o corpo e a saúde mental em
perfeitas condições.

Havia exceções a essa regra, como a prática, muito difundida entre os chineses, de cortar parte do corpo
(pernas, braços, etc.) para ser usada no preparo de uma sopa medicinal, que era servida aos pais quando
ficavam doentes.
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Disponível em:
https://www.chinalinktrading.com/blog/dinastias-chinesas/
Acesso em 24/08/2020.
As dinastias da China antiga;

Dinastia Xia (século XXI a XVII a.C.)

Há muitas controvérsias acerca do período e até mesmo a real existência dessa dinastia. Entretanto, os
registros históricos chineses consideram como a primeira dinastia da China a Dinastia Xia( ouHsia), tendo tido
17 imperadores. A primeira das dinastias chinesas é comumente relacionada a um grande evento, que, de
acordo com dados mitológicos, seria a chamada Grande Enchente da China.

De acordo com a tradicional lenda de nascimento da civilização chinesa, uma enorme inundação que durou
meses teria coberto a região do Rio Amarelo, mas um homem chamado Yu, conhecido também como Yu, o
Grande, teria desenvolvido um sistema de drenagem que foi capaz de orientar as áreas de volta às margens
do rio. Seria após esse episódio que Yu teria recebido um “chamado divino” para estabelecer então a Dinastia
Xia.
Teria sido nesse período que a troca de commodities teria se desenvolvido, bem como o de um calendário
baseado nos movimentos solar e lunar. A moral e a imagem de paraíso eram ideias compartilhadas pelos
chineses nesse período.

Dinastia Shang (Século XVII a XI a.C)

A dinastia Shang, subsequente à dinastia Xia, teria sido fundada pelo líder Tang, tendo 31 líderes. Baseada
em um sistema escravocrata, teria encontrado sua prosperidade principalmente graças à criação de animais.
Teve várias capitais, mas a mais importante delas seria Zhengzhou, atualmente capital da província de
Henan. Ainda teriam sido datadas dessa dinastia os registros da mais antiga forma de escrita.

Dinastia Zhou (Século XI a 256 a.C.)

Os Zhou teriam sido uma família vinda do oeste da China, que derrubaram os Shang e assumiram o poder.
Para ganhar mais apoio, tinham o costume de distribuir terras a seus aliados. A dinastia Zhou é considerada
como a mais longa dentre as dinastias chinesas, durando mais de 800 anos e 37 líderes. Além disso, essa
dinastia é comumente conhecida como o ápice da civilização antiga chinesa. A filosofia confucionista, por
exemplo, teria sido desenvolvidas durante esse período, influenciando a China até hoje.

Dinastia Qin (221 a 207 a.C)

A dinastia Qin teria sido a primeira que centralizou o poder, unificando uma nação multicultural e étnica sob a
ideia de uma mesma identidade, além de um mesmo idioma. Mesmo com uma duração de poucos anos, a
dinastia Qin teria sido a responsável por estabelecer um sistema imperial que foi mantido posteriormente. As
dinastias chinesas que antecedeu os Qin tinham poucas fronteiras definidas e estavam construídas sob um
modelo de integração mais fluída, fragmentada, e o poder real não tinha tanta influência além das capitais,
com muito poder aos vassalos feudais. Foi durante a dinastia de Qing que foram constuídos a Grande
Muralha da China e os Guerreiros de Terracota, alguns dos principais pontos turísticos da China até hoje.
Foi ainda durante a dinastia Qin aboliu a imagem de rei, além dos títulos feudais, estabelecendo a autoridade
do imperador, auxiliado por oficiais e ministros designados para cargos públicos, de responsabilidades
administrativas, de justiça e supervisão (cargos escolhidos por mérito, não por origem social). O sistema
imperial surgido durante esse período foi seguido por todas as dinastias chinesas até o final da dinastia Qing,
em 1911.

Dinastia Han (206 a.C a 220 d.C)

Liu Bang aproveitou a situação de instabilidade com a morte do último imperador da dinastia Qin, Huangdi, e
tomou o poder, inaugurando a dinastia Han. Essa dinastia ainda é dívida entre Han do Oeste (206 a.C a 24
d.C.) e Han do Leste (25 a 220 d.C.) O ato de presentear era uma característica adotada por essa dinastia,
que, através de caros presentes buscava “comprar” aliados. Durante essa época também, os chineses
descobriram a existência de outros povos que viviam a oeste de suas fronteiras, como o Império Romano, por
exemplo. Durante a dinastia Han que foi estabelecida a chamada Rota da Seda, e a população sofreu um
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considerável aumento, além de avanços técnicos. Invenções como o carrinho de mão, aperfeiçoamento da
produção e fundição de ferro e moinhos movidos a água para triturar cereais. As condições precárias em que
viviam os camponeses na época, entretanto, foram responsáveis por revoltas que acabaram colocando fim à
dinastia Han e culminando com a divisão do Império da China em outros três reinos, levando ao período
conhecido por Período dos Três Reinos. Seriam dessa dinastia o Taoísmo e a chegada do Budismo à China.

Período das Seis Dinastias ( 220 a 589 d.C.)

Período marcado por instabilidade e desunião, decorrente da queda da dinastia Han. Nessa época há o
Período dos Três Reinos, a dinastia Jin e o Período das Dinastias do Nordeste e Sudeste. O Budismo se
expandiu, bem como ocorreu o progresso da medicina e da astronomia.

Dinastia Sui (581 a 618 d.C.)

A dinastia Sui é considerada de curta duração, com apenas 38 anos e três imperadores. Mesmo tendo um
imperador (Imperador Yang) considerado como um tirano, a Dinastia Sui teve grande importância ao
reunificar o novamente o país, após tantos anos de desunião que marcaram o período anterior pós- dinastia
Han. Decorrente dessa reunificação, veio uma sociedade mais estável e pacífica, influenciada ainda por um
progresso econômico e político.
Sobre esse último, a dinastia Sui teria implementado um novo sistema político, com três departamentos e seis
ministros. O declínio dessa dinastia teria sido uma consequência da tirania do imperador Yang, mergulhando
a China em um novo período de conflitos e instabilidade, sendo apaziguado com a dinastia seguinte, a Tang.
Disponível em:
https://www.chinalinktrading.com/blog/dinastias-chinesas/
Acesso em 24/08/2020.
Japão na antiguidade

No segundo e terceiro séculos a.C., o povo japonês cultivava arroz em campos irrigados e trabalhava com
bronze e ferro. Acredita-se que seus métodos de cultivo e sua tecnologia antiga são originários da China e
Coreia.

Os antigos japoneses viviam em centenas de clãs – pequenas comunidades tribais – que frequentemente
guerreavam entre si. Os governantes dos clãs eram também os líderes religiosos das comunidades tribais. A
antiga crença japonesa era baseada no respeito às forças da natureza, que eram consideradas espíritas e
chamadas de “kami”. De tal crença foi desenvolvida uma antiga religião japonesa chamada de xinto, que
significa “o modo dos deuses”. Esta religião, desprovida de filosofia e de rituais complexos, era baseada na
apreciação das maravilhas e belezas da natureza.

De acordo com as crenças xintoístas, o principal deus era Amaterasu – a deusa do sol. Os santuários
construídos em homenagem a Amaterasu se localizavam onde pudessem captar os primeiros raios do nascer
do sol. Acreditava-se que a deusa do sol era a protetora da nação japonesa. Até hoje, o Japão é conhecido
como a Terra do Sol Nascente e sua bandeira, um círculo vermelho num fundo branco, representa esta
imagem.

Os primeiros imperadores japoneses foram os reis Yamato que ascenderam ao poder no quinto século d.C.
Afirmando serem descendentes da deusa do sol, eles adquiriram privilégios especiais na nação. Mesmo que
muitos de seus sucessores não exerceram o poder de fato, a família imperial japonesa nunca foi deposta e
vem reinando, sem interrupções, até os dias de hoje.

A Influência Chinesa no Japão

No quinto século d.C., os japoneses começaram a absorver influências coreanas e chinesas. No ano 592, o
príncipe Shotoku, um grande admirador da civilização chinesa, tornou-se o líder de fato do Japão. Ele tomou
uma série de medidas para fortalecer o governo central japonês e enfraquecer os clãs. No ano 604, Shotoku
oficializou suas ideias na Constituição de Dezessete Artigos, que afirmava a supremacia do imperador e
enfraquecia os poderes dos líderes dos clãs. O Japão também adotou o sistema chinês para eleger oficiais
públicos. Novas reformas no país, denominadas de Taika, resultaram em grandes mudanças na nação
japonesa: todas as terras foram declaradas propriedade do império e um novo sistema de impostos foi
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implementado. Com o dinheiro arrecadado dos impostos, uma rede de estradas foi construída e o Japão foi
organizado em províncias onde os governantes eram nomeados pelo imperador.

Como parte de seus esforços de estabelecer um governo central forte, os japoneses, no ano 710, construíram
uma capital em Nara. Os japoneses usaram a capital chinesa de Chang’an, como modelo para construir a sua
própria capital. Nara foi a única verdadeira cidade do Japão na época.

Em meados do século VI, a corte imperial japonesa introduziu o budismo no Japão. Inicialmente, os clãs
poderosos, que eram, em sua grande maioria, xintoístas, resistiram à influência budista. Porém, a
popularidade do budismo logo cresceu no país e o clero budista começou a interferir nos assuntos da corte
imperial japonesa. Principalmente para escapar das influências dos mosteiros budistas, o governo imperial
mudou-se para uma nova capital no ano 784.

A Corte Heian

A nova capital japonesa foi chamada de Heian, que significa “capital da paz e tranquilidade”. Heian foi
posteriormente renomeada de Kyoto e permaneceu como capital do Japão até o século XIX.

A China desenvolveu uma língua escrita antes de o Japão fazer o mesmo. Muitos japoneses aprenderam a
escrever em chinês e continuaram a usar este idioma mesmo após a escrita japonesa ter sido desenvolvida.

Curiosidade: As mulheres da corte Heian escreviam apenas na língua japonesa. Elas compunham diários,
poemas, cartas e romances, em que descreviam a luxuosa vida na corte japonesa. O conto imperial mais
famoso é “O Conto de Genji”, um romance sobre o príncipe Genji, um herói que personifica o perfeito
cavalheiro da corte japonesa. O conto foi escrito em 1000 d.C. pela Senhora MurasakiShikibu e é considerado
por muitos como o primeiro romance literário da história.
Disponível em:
https://www.historiadomundo.com.br/japonesa/civilizacao-japonesa.htm
Acesso em 24 de Agosto de 2020.
O Feudalismo japonês

Durante a maior parte do período Heian, uma família muito rica chamada de Fujiwara governava o Japão.
Porém, em meados do século XI, o poder do governo central japonês e, consequentemente, dos Fujiwara,
entrou em declínio. Isto ocorreu porque as famílias imperiais estavam mais interessadas em obter riquezas do
que em governar o país.

Com o declínio do governo central japonês, proprietários de terras que viviam longe da capital japonesa
estabeleceram seus próprios exércitos. As áreas rurais japonesas tornavam-se perigosas. Fazendeiros e
pequenos proprietários japoneses cediam parte de suas terras a lordes que, em troca, garantiam a sua
segurança. Tendo obtido muita terra, estes lordes ganharam muito poder; como na Europa medieval, o
sistema feudalista estava se desenvolvendo no Japão.

Durante aproximadamente 30 anos, duas poderosas famílias japonesas lutaram pelo poder. No ano 1180,
uma guerra eclodiu entre elas. Cinco anos depois, a marinha da família Minamoto triunfou numa grande
batalha naval. O líder da família vitoriosa, Yoritomo, estabeleceu um governo, independente da corte imperial,
na cidade de Kamakura. Yoritomo recebeu o título de shogun, que significa “general que derrota os bárbaros”.
Teoricamente, o shogun japonês seria um representante do imperador japonês em assuntos militares. Na
prática, porém, o shogun era o verdadeiro governante do Japão e seu título era hereditário.

Com o estabelecimento do governo shogun em Kamakura, o Japão passou a ser governado por uma ditadura
militar. Apesar dos imperadores japoneses ainda se sentarem no trono, eram os líderes militares que
realmente exerciam o poder.

Os samurais – uma classe de guerreiros e cavaleiros – dominavam a sociedade feudal japonesa. Um samurai
dedicava a sua vida ao aperfeiçoamento de suas habilidades militares. Para um samurai, bravura e fidelidade
ao seu senhor eram considerados mais importantes do que lealdade a seus amigos, familiares, e até mesmo
ao imperador. Os samurais seguiam um código de honra chamado de Bushido, que significa “o modo do
guerreiro”. Este código exigia uma vida de disciplina, obrigações e autocontrole, tanto fora como dentro do
campo de batalha. Para um samurai, sua honra era suprema. Se ele fosse desonrado de alguma forma, ele
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deveria cometer seppuku, que era um suicídio ritualístico. Isto também se aplicava às mulheres samurais.
O seppuku é popularmente conhecido como hara-kiri, que significa “cortar a barriga”.

A Invasão Mongol

No final do século XIII, a China, país vizinho do Japão, tornou-se parte do Império Mongol. O líder mongol,
Kublai Khan, exigiu que o Japão também aceitasse o seu domínio. Quando os japoneses se recusaram,
Kublai Khan enviou uma frota para invadir o país em 1274. Os samurais lutaram contra os cavaleiros
mongóis; o Japão também foi ajudado por uma tempestade arrebatadora que forçou os navios mongóis a se
retirarem.

Sete anos depois, um exército mongol de aproximadamente 140.000 homens atacou o Japão. Mais uma vez,
uma tempestade, vinda do Oceano Pacífico, atingiu a marinha mongol. Acreditando que o tufão havia sido
enviado pelo kami para protegê-los, os japoneses nomearam-no kamikaze, que significa “vento divino”.

Apesar da vitória japonesa, a guerra contra os mongóis provou-se extremamente cara para o governo
Kamakura. Historicamente, o shogun mantinha a lealdade de seus soldados, dando a eles territórios e
riquezas capturadas em guerras. Contudo, os japoneses haviam conquistado poucos bens em sua vitória
contra os mongóis, e não tinham como recompensar os samurais. Descontentes com isto, muitos nobres e
samurais ofereceram sua lealdade a líderes ambiciosos que desejavam retirar os shoguns do poder. Uma
guerra civil eclodiu no Japão e o governo de Kamakura terminou em 1333 com o suicídio do último shogun.
Disponível em:
https://www.historiadomundo.com.br/japonesa/civilizacao-japonesa.htm
Acesso em 17 de Agosto de 2020.

ATIVIDADE AVALIATIVA: PARTE 1 – 01/09 a 11/09

Responda com atenção as 05 (cinco) questões a seguir e envie as respostas ao professor, por meio do
formulário do Google Forms, cujo link está no final da atividade.

1. (UFSC-2012) Várias sociedades antigas se desenvolveram ao longo de rios. Sobre elas, assinale a
alternativa INCORRETA:

a) China e Índia fez também são consideradas sociedades hidráulicas e se favoreceram respectivamente dos
rios amarelo e indo;
b) a China antiga foi rica em pensadores como Sun Tzu, Confúcio e Lao Tsé. Uma obra conhecida até hoje e
que foi produzida no seio desta sociedade é o tratado militar arte da guerra;
c) A Mesopotâmia, região localizada entre os rios Tigre Eufrates foi assim batizada pelos gregos por ficar
entre os dois rios;
d) Vários povos formavam o que conhecemos por Mesopotâmia. Entre os principais, figuram aqueus, jônios,
eólios e dórios;
e) O ciclo agrícola proporcionado pelo Rio Nilo se refletiu nas concepções mitológicas dos egípcios antigos.

2. (UFAL) A milenar cultura chinesa sobre as diversas dinastias que estiveram no seu governo produziu
artefatos dos quais até hoje somos beneficiários a dinastia Han por exemplo na qual boa parte das medidas
inspiravam se nas ideias de Confúcio:

a) Foi marcada pelo desenvolvimento tecnológico e comercial dos quais se sobressaem a introdução do
arado puxado por bois a utilização de instrumentos de ferro a construção de canais de irrigação e o
estabelecimento da chamada rota da seda;
b) Promover o desenvolvimento tecnológico como utilização do arado puxado por bois e a construção da
grande Muralha da China;
c) Estreitou as relações comerciais com outras regiões asiáticas sofreu a invasão dos exércitos de Gengis
Khan instituiu um calendário de 365 dias;
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d) Favoreceu o desenvolvimento do comércio, estreitando se as relações com outras regiões, embora tenha
sido marcada, principalmente, pela instituição de um sistema de pesos e medidas unificado;
e) Pode ser identificada pela instituição de um calendário de 365 dias pela criação de uma escrita primitiva e
pela utilização de conchas do mar como moedas de troca.

3. Além da agricultura, que outra atividade os chineses do período neolítico desenvolveram no vale do rio
amarelo?

a) Intercambio comercial com a Europa;


b) Artesanato produzido em larga escala;
c) Guerra;
d) Construção de palácios de madeira e confecção de objetos de cerâmica;
e) Manufatura.

4. Sobre as características das religiões do antigo Japão, marque a correta:

a) predominava o animismo;
b) era baseada no respeito às forças da natureza, que eram consideradas espíritas e chamadas de “kami;
c) existia a crença na trindade – Pai, Filho e Espírito Santo;
d) era marcada pelo maniqueísmo, ou seja, a ambiguidade céu e inferno, bom e mal, etc.;
d) acreditavam que após a morte o indivíduo incarnava de acordo com a sua conduta na vida anterior;

5. A partir do século V depois de cristo, o imperador Shotuku deixou-se influenciar pela cultura chinesa da
qual era grande admirador. Essa influência ficou marcada principalmente por mudanças na (o):

a) religião;
b) formação do exército;
c) no modo de produção de mercadorias;
d) na centralização política, o que fez diminuir o poder dos clãs;
e) na arquitetura.

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LINK PARA ENVIO DAS RESPOSTAS DA ATIVIDADE PROPOSTA:

https://forms.gle/Z8RihQJwmwhhTHTd8

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PARTE 2 – 12/09 A 19/09

A Índia na antiguidade

A trajetória da civilização indiana tem início em 3300 a.C., período em que se encontram vestígios de um dos
mais antigos centros urbanos formados nas proximidades do Rio Indu. No século XVI a.C., o território indiano
foi alvo da ocupação de uma série de tribos nômades provenientes da região do atual Irã, comumente
conhecidas como árias. Entre outras regiões, os árias controlaram porções do território onde a civilização
hindu fixou marcantes traços da cultura indiana.

Esse período de ocupação marcou o início do Período Védico, que vai de 1500 a.C. até 500 a.C. As grandes
fontes documentais que narraram a história indiana nessa época são um conjunto de hinos religiosos
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conhecidos como Vedas. Esses hinos, todos eles escritos em sânscrito, se dividem em quatro partes:
“Atharva-Veda”, “Sama-Veda”, “Yajur-Veda”, e “Rig-Veda”.

Outra fonte de conhecimento histórica também é encontrada nos “BrahmanasUpanichades”, que relatam o
momento em que a civilização indiana conquista a Planície Indo-Gangética. Além de fazer menção à
formação e expansão indiana, esses documentos também são de grande proveito na compreensão das
influências culturais que dá origem à sociedade hinduísta. É justamente quando observamos a organização
da sociedade indiana em castas.

As castas organizaram a sociedade indiana durante vários séculos. Dentro desse modelo, a condição de um
indivíduo é determinada pelo seu nascimento. Em cada uma das castas observamos o direito nato de exercer
determinadas profissões definidoras do prestígio e da posição social. A casta superior é ocupada pelos
brâmanes, líderes religiosos do povo indiano. Em contrapartida, a casta inferior é formada pelos párias,
pessoas incumbidas de serviços considerados degradantes.

No século VI a.C., o Período Védico é marcado por intensas transformações nos campos religioso e
intelectual. É nessa época que notamos a profunda transformação empreendida por dois grandes líderes
religiosos: Siddhartha Gautama e Mahavira. Ambos pregavam uma prática religiosa marcada pelo ascetismo
e a constante reflexão espiritual. Siddharta Gautama foi responsável pela criação do budismo e Mahavira o
precursor do jainismo.

No século seguinte, os hindus (nome pelo qual a civilização indiana era designada) sofreram com a expansão
do Império Persa. Sob a liderança dos reis Ciro I e Dario I, diversas regiões da atual Índia foram controladas
pelos persas. No século IV a.C., os macedônicos – liderados por Alexandre, O Grande – venceram os persas
na Batalha de Gaugamela e, dessa forma, passaram a controlar algumas regiões da Índia como o Porus e
Taxila.

Com a divisão dos territórios alexandrinos, um novo império viria a se consolidar na Índia: o Império Mauria.
Inicialmente liderados por CandraguptaMauria, os maurias expulsaram os gregos do território indiano
exercendo controle sobre o território de Mágada. Nos governos de Bindusara (298 a 272 a.C) e Açoka (272 -
232 a.C), novas regiões vieram a ser anexadas pela política expansionista patrocinada por esses dois
monarcas.

No breve período em que se consolidou na história indiana, o Império Mauria foi responsável por um
considerável número de obras públicas que incentivaram a agricultura e o comércio. Diversas obras de
irrigação possibilitaram o desenvolvimento de uma próspera economia agrícola rigidamente controlada pelo
Estado. Prisioneiros de guerra e camponeses eram obrigados a explorar terras pertencentes ao Estado, e as
atividades comerciais eram mantidas com os gregos, persas, malaios e mesopotâmicos.

A crise do Império Mauria possibilitou a invasão de outros povos. No século II a.C., o Reino de Bactria
controlou a porção oriental do antigo Império Macedônico, sob a liderança de Demétrio II. Em 80 a.C., os
sakas, povo oriundo da Ásia Central, realizaram a expulsão dos gregos do território indiano e controlaram a
região do Punjab. Nesse período diversos reinos dividiram a Índia, os andhras, sungas, tâmiles, bharasivas e
kushans.

Depois de um período de grande instabilidade política, a Índia viveu um novo processo de centralização
política com a ascensão do Império Gupta, no século IV.
Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historia/india-antiga.htm
Acesso em 24/08/2020.
O sistema de castas indiano

O sistema indiano de castas possui uma hierarquia bastante complexa e rígida, determinada a partir do
nascimento e, tradicionalmente, passada de forma hereditária por pessoas que exerciam o mesmo trabalho
que seus antepassados. A origem deste sistema permanece incerta, mas acredita-se que tenha surgido entre
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os anos 1500 a.C e 600 a.C, época em que foi elaborado uma espécie de código de conduta que designava
diversos tipos de punições para um mesmo crime, mas cuja punição dependia da casta de cada um.

“Na Índia, você pode mudar o seu nome, a sua religião, e a sua nacionalidade. Mas não a sua casta. É algo
que nasce e morre com você e o segue até sua morte. Não há escapatória” (COSTA, 2012, p.19). Todo
mundo tem uma casta, imutável, mantida por meio do casamento de pessoas que compõem a mesma casta,
sendo proibido o casamento com pessoas de castas diferentes. (AMBEDKAR, 1917).

No topo do sistema de castas indiano há três castas: os brâmanes (religiosos e mestres), os xátrias
(governantes, reis e guerreiros) e por último os vaixás (comerciantes). Em quarto lugar estão as castas mais
baixas, chamadas de shudras e que corresponde aos trabalhadores braçais (COSTA, 2012, p.19). Estas
quatro castas teriam surgido de várias partes do deus Brahma: da cabeça surgiram os brâmanes, dos braços
os xátrias, de suas coxas os vaixás e de seus pés os shudras. Abaixo destes estavam os “intocáveis”, que
são chamados dalits, grupo bastante oprimido pelas castas superiores e que ainda sofre diversos tipos de
discriminação e perseguição, principalmente na Índia rural.

Tradicionalmente há uma ideia de “pureza” e “poluição” entre as castas, onde as mais altas são as mais
“puras” e as demais “poluentes”. Entende-se que, seguindo essa lógica, os brâmanes são os mais puros, mas
ainda assim há uma gradação de pureza entre as subcastas e o mesmo se observa nas subcastas
“poluentes”. As castas cujos indivíduos desempenhem atividades que tenham contato com substâncias
corporais ou com a morte são as mais “impuras”. Neste sistema, observa-se uma disputa entre as várias
subcastas, tanto as da base como as do topo da pirâmide, que disputam estas posições de nível de pureza.
Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/as-castas-indianas.htm
Acesso em: 24/08/2020.

O Sistema de castas indiano na modernidade

A Índia moderna já não consegue mais ser explicada apenas com base nas quatro castas principais. Os
indianos não mais desempenham necessariamente apenas as ocupações designadas pelas castas. Novas
profissões surgem e desaparecem com o tempo. Alguns dalits conseguiram ascender economicamente e
“são consumidores dentro desse boom da economia indiana. Há alguns anos, os dalits não podiam vestir
calças que cobrissem seus tornozelos e eram proibidos de colocar sapatos” (COSTA, 2012, p.25) porque
deveriam parecer feios e inferiores. Como uma maneira encontrada de fugir da opressão, muitos dalits se
converteram para religiões que não possuem o sistema de castas e há também os que conquistaram poder
econômico na sociedade indiana e escondem sua origem de castas baixas para não afetar os negócios.

Ambedkar (1917), um estudioso renomado sobre o sistema de castas indiano argumenta que uma casta é
uma classe fechada. Todo indivíduo inserido em uma sociedade é membro de uma classe e a antiga
sociedade indiana não tinha como ser uma exceção a esta regra. É preciso, porém, determinar qual foi a
classe que primeiro se transformou em casta, uma vez que ele entende classe e casta como conceitos
parecidos.
Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/as-castas-indianas.htm
Acesso em: 24/08/2020.

Hinduísmo – a religião oficial da Índia

O hinduísmo é considerado uma filosofia de ordem religiosa que engloba tradições culturais, valores e
crenças obtidas através de diferentes povos. Passando por constantes adaptações até chegar ao que se
conhece hoje, o Hinduísmo foi dividido em fases para melhor apresentar sua história.
Na primeira fase, chamada de Hinduísmo Védico, cultuava-se deuses tribais como Dyaus (deus do céu, deus
supremo) que gerou outros deuses. Na segunda fase, a partir de adaptações de outras religiões, surgiu o
Hinduísmo Bramânico que cultuava a trindade composta por Brahma (divindade da alma universal), Vishnu
(divindade preservadora) e Shiva (divindade destruidora).
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Na terceira fase percebem-se diferentes adaptações influenciadas por religiões a partir do cristianismo,
islamismo e outras. O Hinduísmo Híbrido surgiu então como a agregação de diversas influências. Para os
hindus:

A trajetória que a alma terá é traçada de acordo com as ações praticadas aqui na Terra (lei do Carma);
A libertação final da alma (moksha) determina o fim do ciclo da morte e do renascimento;
Os rituais hindus devem ser feitos sempre tendo a meditação (darshan) e a oferenda aos deuses (puja);
A alimentação deve ser vegetariana, pois considera-se a utilização da carne na alimentação como uma
prática impura;
As preces cantadas (mantras) devem ser dedicadas a todos os deuses;
O OM (aum) é o mantra mais importante, pois representa Deus;
Shiva representa o princípio masculino enquanto o princípio feminino é representado por suas esposas
Parvati (mãe), Durga (deusa da beleza), Kali (senhora da destruição) e Lakshmi (senhora da arte e da
criatividade).
Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/religiao/hinduismo.htm
Acesso em 24/08/2020.

ATIVIDADE AVALIATIVA: PARTE 2 – 12/09 A 19/09

Responda com atenção as 06 (seis) questões a seguir e envie as respostas ao professor, por meio do
formulário do Google Forms, cujo link está no final da atividade.

1. Na civilização indiana, a estrutura social passou a ser organizada por meio do sistema de castas. Sobre
esse sistema, é correto dizer que:

a) os indivíduos passavam a pertencer a determinada casta a partir do momento em que era iniciado em
rituais de purificação religiosa;
b) os indivíduos estavam associados a castas de acordo com o seu nascimento;
c) as castas eram definidas de acordo com o desempenho militar;
d) as castas não tinham nenhuma relação com o sistema religioso hindu;
e) nenhuma casta se considerava superior à outra.

2. A civilização indiana, por volta do século VI a.C., passou por uma grande revolução espiritual, a qual
produziu dois grandes pensadores e líderes religiosos. Eram eles:

a) Sócrates e Platã;
b) Rumi e Averróis;
c) Rousseau e Diderot;
d) Siddharta Gautama e Mahavira;
e) Moisés e Salomão.

3. Os ______________ – uma classe de guerreiros e cavaleiros – dominavam a sociedade


___________________. Eles dedicavam a suas vidas ao aperfeiçoamento de suas _____________. Para
esse grupo de guerreiros, bravura e fidelidade ao seu senhor eram considerados mais importantes do que
lealdade a seus amigos, familiares, e até mesmo ao imperador. Já foram muito retratados em filmes de artes
marciais.

As palavras que preenchem corretamente as lacunas do texto são:

a) Nobres, europeia, qualidades;


b) Samurais, feudal japonesa, habilidades militares;
c) samurais, chinesa, qualidades excepcionais;
d) Párias, feudal indiana, habilidades militares;
e) Escribas, indiana, habilidades de guerra.
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4. Durante o século V a.C., a Índia esteve sob o domínio dos persas, sobretudo após vastas extensões do
seu território terem sido conquistadas pelos reis Ciro I e Dario I. No século seguinte, os persas deixaram de
ter domínio sobre os indianos. Isso aconteceu em razão da(s):

a) grandes epidemias que assolaram a Ásia no século IV a.C;


b) grandes navegações portuguesas, que conduziram a expansão lusitana à Índia, inviabilizando o comércio
persa;
c) derrota que os persas sofreram para os exércitos de Alexandre, o Grande, na Batalha de Gaugamela;
d) conquista da Índia pelos muçulmanos, que subjugaram os persas;
e) derrota que os persas sofreram para os exércitos romanos, liderados por Júlio César.

5. Qual foi a principal característica do Império Mauria na Índia Antiga?

a) O desenvolvimento de técnicas de irrigação e da agricultura;


b) O desenvolvimento da indústria de tecelagem;
c) A criação de um sistema de comércio ultramarino, que estabelecia conexões com o continente americano;
d) A criação de laboratórios para desenvolvimento de antídotos contra venenos de serpentes;
e) O desenvolvimento de tecnologia nuclear.

6. Auto avaliação da aprendizagem:


Como você avalia a sua aprendizagem acerca do Objeto de Conhecimento (Conteúdos) deste Roteiro de
Estudos?

( ) Estudei e entendi todo o conteúdo;


( ) Estudei e entendi parcialmente o conteúdo;
( ) Estudei e não compreendi o conteúdo;
( ) Não estudei o conteúdo, apenas respondi as atividades.

Justifique sua resposta na folha de respostas evidenciando suas dificuldades.


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LINK PARA ENVIO DAS RESPOSTAS DA ATIVIDADE PROPOSTA:

https://forms.gle/Qu7WJNATiW7TukdK6

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Assistir aos vídeos nos links abaixo:

⮚ https://www.youtube.com/watch?v=H5MVdxcE37A;
⮚ https://www.youtube.com/watch?v=Zh3R_MMlLOw;
⮚ https://www.youtube.com/watch?v=MuU0oVYN8wg.
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