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TRABALHO DE FILOSOFIA: EXISTENCIALISMO

PARTICIPANTES: Vitória Campos 3372, Eringer 1757, Natani 5570, Davi


0476, Caio 3551

Introdução
O existencialismo é uma doutrina filosófica que surgiu no Século XIX, na Europa.
Foi inaugurado por Kierkegaard e Nietzsche, que na época não se definiram
oficialmente como filósofos existencialistas.
Apesar de terem existido vários filósofos existencialistas com diferentes teorias,
todos possuem algo em comum, que é o foco na análise dos seres humanos e na
existência humana.
É dividido em duas vertentes. O existencialismo cristão que acredita que existe um
ser superior (Deus) que originou a nossa existência e o existencialismo ateu, que
nega a existência de Deus e afirma que o homem é o único responsável por suas
ações e, consequentemente, sua definição.

Características
→A existência precede a essência. Isso significa que o que somos não está predeterminado. O
ser humano primeiro existe e, através de sua experiência e escolhas, define sua própria
essência, sua própria vida.
→Discute a questão do Absurdo, isto é, a ausência de um propósito. O único sentido da vida
é aquele que nós próprios damos à ela.
→Temos liberdade de escolha incondicional, através da qual construímos nossa essência, o
sentido de nossas vidas. Devido à essa liberdade, somos completamente responsáveis pelos
nossos próprios sucessos e fracassos.
→Gera angústia existencial através da realização de que não há respostas sobre o sentido da
existência humana.

Existencialismo em Soren Kierkegaard


Kierkegaard foi um teólogo e filósofo dinamarquês que fazia parte do
existencialismo cristão. Foi considerado o pai do existencialismo e tinha como objeto
de estudo a angústia e a vida pessoal. Assim como diz o existencialismo,
Kierkegaard acreditava na falta de pré determinação para o ser humano e que nós
mesmos definimos nossa essência.
O filósofo acredita que passamos por três estádios durante a nossa vida:
→Estético: este estado é caracterizado pela busca do prazer momentâneo, rápido, sem a
presença de relações duradouras (prazer principalmente sexual). Aumenta o vazio na nossa
vida e, consequentemente, aumenta a angústia
→Ético: neste estádio, há a formação de relações mais duradouras, como o matrimônio e a
formação da família, com o do prazer limitado. Trás a reflexão de sua vida e,
consequentemente, arrependimento do passado
→Religioso: estádio mais importante, onde se desenvolve a fé em Deus através da busca
individual. Não pode ser alcançado pela ciência ou razão, somente por suas escolhas e
sentimentos. Nos ajuda a superar as angústias, tristezas e arrependimentos.

Existencialismo em Friedrich Nietzsche


Nietzsche foi um filósofo pré-existencialista que valorizava a existência humana
em sua plenitude e caos. Para ele, a nossa humanidade se preocupa mais com os
conceitos apolíneos (pensamento racional) do que com os conceitos dionisíacos
(pensamento emotivo), ou seja, ele defendia que a nossa sociedade estaria à
caminho do caos pois nós fomos levados à caminhar pela razão e não pela emoção.
A sua filosofia questiona os dogmas e as "verdades estabelecidas" e é por isso
que o cristianismo é super criticado em suas obras.
Em "O anticristo" ele fala que o cristianismo é totalmente responsável pelo rumo
triste em que a humanidade estaria sendo levada, pois se sustenta pelo pecado das
pessoas utilizando a salvação como meio de dominação na sociedade. A moral
cristã destrói a humanidade.
De acordo com o pensador as nossas ações destruíram o " Deus original", nós
acabamos com a concepção de Deus voltada para o sentimento em nome da moral.

Existencialismo em Martin Heidegger


Heidegger, foi um filósofo alemão que contribuiu muito para o existencialismo
(embora ele tenha negado esse título). Foi filiado do Partido Nazista em 1933, o que
foi uma das razões pela qual as pessoas não tinham muito interesse de estudá-lo. O
foco dos estudos deste filósofo é o Ser (algo não definido, como por exemplo as
escolhas de alguém), que em sua vez é diferente do Ente (algo definido e concreto,
como a aparência de alguém que o identifica como um ser humano)
Segundo Heidegger, nós somos Dasein, ou seja, somos seres vivendo neste
mundo, com diversas possibilidades de viver. Somos jogados na Terra, em um
espaço e tempo, e passamos a viver essas possibilidades, até a nossa morte. Tais
possibilidades não são infinitas, pois não escolhemos o local que nascemos, nem o
tempo.
Quando compreendemos todas essas possibilidades que podemos buscar, e
aceitamos que a morte é uma condição para a humanidade, Heidegger afirma que
estamos vivendo uma existência autêntica. Quando, porém, nos deixamos levar
pela maioria e não compreendemos as nossas capacidades e possibilidades,
passamos a viver uma existência inautêntica.
O Ser, diferentemente do Ente, morre, pois percebem que as suas diversas
possibilidades, sua vida, serão um dia limitadas pela morte, o que acaba gerando
angústia e preocupação. A maneira como lidamos com tais situações é o que define
a nossa existência.
Existencialismo em Jean Paul Sartre
Sartre foi um filósofo francês que fazia parte do existencialismo ateu. Ele foi
responsável por definir várias características do existencialismo em sua tentativa de
explicá-lo, uma delas sendo o conceito “a existência precede a essência”.
Sartre afirma que não existe um Deus, não existem valores predeterminados, não
existe a ideia de natureza humana. O ser humano é unicamente responsável por
definir sua existência através de escolhas feitas com sua liberdade.
O filósofo explica também que ao mesmo tempo que somos responsáveis por
decidir nosso caminho, também carregamos o fardo da responsabilidade de toda a
humanidade. A explicação para isso vem do fato de que cada uma das nossas
ações e escolhas se tornam ações e escolhas possíveis para todos os outros seres
humanos, contribuindo assim para a formação de critérios éticos e da humanidade
em geral. Tudo o que fazemos sofre influência e, ao mesmo tempo, influencia. É a
realização dessa responsabilidade que cria a angústia.

Existencialismo em Simone de Beauvoir


" Ninguém nasce mulher, torna-se mulher". Essa frase foi escrita por Simone
Beavoir, em seu livro " O segundo sexo", onde ela defende a ideia de que o conceito
do que é ser mulher não é algo natural, na verdade são construções sociais A sua
filosofia foi embasada nos pensamentos do filósofo existencialista Jean Paul Sartre,
que propaga a visão de que a existência precede a essência..

Fontes de pesquisa
https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/existencialismo
https://www.youtube.com/watch?v=g26I8ufn2xc
https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/existencialismo.htm
https://www.youtube.com/watch?v=pZMbCmDo3yI
https://www.todamateria.com.br/existencialismo/
https://www.youtube.com/watch?v=_XSHx0JSYmw
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-existencialismo-sartre.htm#:~:text=O
%20existencialismo%20de%20Sartre%2C%20pensamento,N%C3%A3o%20pare
%20agora…
https://jus.com.br/artigos/95069/o-existencialismo-para-jean-paul-sartre
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Martin_Heidegger
https://www.coladaweb.com/filosofia/o-existencialista-martin-heidegger
https://www.ex-isto.com/2017/11/nietzsche-existencialismo.html
https://youtu.be/eGUzpk-d11A
https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/existencialismo
https://youtu.be/OZM86dtBFr8
https://www.youtube.com/watch?v=wxwp2zwGSBQ

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