Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VIJNANAMAYA-KOSA.
A natureza do ‘Vijnanamaya’.
O ‘Manomaya’ é composto de estados mentais, como ‘kama’ e
‘samkalpa’, desejos, impulsos e pensamentos formativos. Sendo o
‘upadhi’ do ‘Pratyagatman’, ou seja, sendo um meio ou veículo em que
o Ser Interior se manifesta; o ‘Manomaya’ foi chamado de ser. Atrás,
este ser, que se manifesta na consciência como; "eu desejo eu imagino",
e assim por diante, existe um outro ser chamado ‘Vijnanamaya’, feito
por Inteligência. Pelo ‘Vijanamaya’ deitado internamente, o ‘Manomaya’,
o externo, foi preenchido.
"Tanto a visão, quanto o que deve ser visto, ambos, ouvir e o que
deve ser ouvido, Ele é o vidente, o tocador, o ouvinte, o cheirador, o
provador, a mente do impulso e da razão; o agente, o eu conhecedor, o
homem".
(Resposta): Você não pode dizer isso; porque, nós mantemos isso,
como o agente (‘kartri’) e o instrumento (‘karana’), respectivamente são
princípios distintos. Os quatro estados de espírito acima referido,
nomeadamente; dúvida, conhecimento determinado, egoísmo e
imaginação são funções diferentes do instrumento (‘karana’), mas o
agente é o princípio bem diferente do instrumento; e esteve aqui e lá
designado como ‘Vijnana’ (inteligência), ou como ‘Buddhi’
(compreensão), ou como ‘Ahamkara’ (Egoísmo). Os ‘Kathas’ têm, por
exemplo, designado o agente como ‘Buddhi’, nas seguintes passagens:
Contemplação do Vijnanamaya.
Com o objetivo de ordenar a contemplação do ‘Vijnanamaya’
como um meio de confirmar a noção de que o ‘Vijanamaya’ é o ser, o
‘Sruti’ passa a descrever a forma, na qual, deve ser contemplado:
(Anuvaka V)
1. A inteligência realiza sacrifícios e as ações também realiza.
Inteligência todos os deuses adoram como ‘Brahman’, o mais velho. A
Inteligência como ‘Brahman’ se conhece, se ele não se desvia, em
pecados corporais, abandonando tudo o que os desejos alcançam.
Uma vez que o assento de todos os pecados sendo o corpo, que é feito
de ‘nama’ (nomes ou pensamentos), ‘rupa’ (formas), ‘kriya’ (ações); a
remoção do corpo, põe fim a todos os pecados. Firme na ideia de que
"Eu sou Inteligência e apenas Inteligência", ele deposita todos os
pecados no próprio corpo e atinge todos os desejos. O devoto torna-se
um, com a Inteligência, o ‘Hiranyagarbha’, dotado de todos os
maravilhosos poderes de ‘Anima’ e similar; e, como tal, ele atinge todos
os objetos de desejo no mundo e os efeitos, visto que o mundo dos
efeitos é permeado pela Causa, o ‘Hiranyagarbha’, a fonte de todos os
frutos da ação. (S) Aquele que, como ‘Indra’ e outros deuses, está
dedicado a uma contemplação de ‘Brahman’ no ‘upadhi’ do ‘Vijnana’, e
aquele que, assim contemplando até a morte, nunca se afasta daquele
‘Brahman’, ele, é, quer dizer, aquele que nunca quebra a continuidade
do pensamento; "Eu sou o ‘Brahman-Inteligência’", e que nunca sente
como homens comuns; "Eu sou um homem, sou o executor e o
desfrutador, estou feliz, estou infeliz". Ele, enquanto permanece no
corpo, estará livre de todos os pecados que levam à miséria de
nascimento futuro; e então, depois de desfrutar no ‘Brahma-loka’, todos
os prazeres, que ele abrange simplesmente, desejando-os, e alcançará o
verdadeiro conhecimento e será finalmente liberado.
Como ‘Brahmavidya’ é adquirido por outras pessoas, do que
aquelas nascida duas vezes.
Embora ‘Indra’ e outros deuses não tenham oportunidade de
estudar o ‘Veda’, não mais do que as mulheres e os ‘sudras’, eles ainda
terão acesso ao ‘Brahmavidya’, conforme ensinado no ‘Veda’. Os
‘sudras’ e as mulheres, por outro lado, não têm direito a receber
‘Brahmavidya’ através dos ‘Vedas’, embora possa ser ensinado a eles
por meio do ‘smritis’, ‘puranas’ e assim por diante.
“Tu trouxeste estes, ó ‘sudra’, que por isso significa que sozinho
você pode me fazer falar”.