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A CONSTITUIÇÃO OCULTA DO

HOMEM

1. O homem como unidade, como um ternário e


como um setenário;
2. A classificação teosófica;
3. Posição das diversas correntes místicas a
respeito desta questão
Vamos tratar do estudo dos princípios do homem. Primeiramente
visualizaremos o homem sob três aspectos principais: o homem como unidade;
o homem como ternário e o homem como setenário. Veremos depois, em linhas
gerais, o último aspecto, ou seja, o homem como setenário.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS PRINCÍPIOS DO HOMEM


Existe um ser manifestado, Infinito e Incognoscível, que jaz por trás de
tudo quanto possa ser conhecido em nosso universo. Este ser Imanifestado
também é denominado de Tat, Asat, Ain Suf, Absoluto, Divina Essência,
Substância Eterna, Incognoscível, Parabram. Parabram significa além de Bram,
isto é, do Universo Manifestado. Parabram "não é objeto de conhecimento, pois
é a causa do próprio conhecimento".
Contrapondo-se a este Ser Eterno, se assim podemos nos expressar,
apresenta-se-nos o Universo Manifestado, o Cosmos, do qual participamos. Este
Universo Manifestado é finito, pois tudo que tem princípio deve, logicamente, ter
fim, representa uma emanação cíclica do próprio Parabram, na aurora do
Manuântara.
Como ensinam as tradições, o Universo Manifestado é constituído de uma
só matéria, aqui no sentido genérico, que se apresenta com nuances diferentes,
densidades distintas, de maior ou menor sutileza, que são os chamados Planos
Cósmicos ou Planos do Universo. Assim, à maneira de um rio cujas águas ao
saírem da nascente são puras e cristalinas, mas que pouco a pouco se turvam e
se maculam com o carreamento das terras, também a emanação única de
Parabram, ao se manifestar, vai se condensando até constituir o plano mais
inferior do Cosmos ou plano físico.
Podemos dividir, didaticamente, os planos cósmicos em sete, os quais
não constituem camadas superpostas, como poderá parecer, mas um todo em
que os mais sutis interpenetram os mais grosseiros.

Parabram (Incognoscível)
Adhi ou Maha-Paranirvânico
Anupadaca ou Paranirvânico
Brama Átmico ou Nirvânico Planos Cósmicos
(Universo Manifestado) (Macrocosmo)
Búdico
Mental
Astral
Físico

Vemos acima um esquema representativo dos planos cósmicos que, em


essência, constituem uma unidade: o macrocosmo.
Mas voltemos ao homem.
Que é o homem se não um todo constituído de elementos retirados dos
planos cósmicos?
É, portanto, uma miniatura desse Cosmos, um microcosmo. Assim,
baseando-se no fato de ser o homem estruturado à custa de materiais dos
planos universais, e, podendo estes ser representados por uma unidade,
analogicamente, o homem, na síntese das sínteses, representa um unitário.
Já dizia Krishna a Arjuna, no Bhagavad Gitâ:
"Eu sou a origem de tudo, o universo inteiro de mim dimana. Eu sou o
princípio, o meio e o fim de todas as coisas. Vê e observa o Universo inteiro,
com todos os seres animados e inanimados, formando uma unidade, um todo no
meu corpo..." "Vê, pois, ó filho da Terra, e contempla-me, que sou um só, em
milhares e milhões de diferentes e variadíssimas formas".
De passagem, podemos dizer que o homem como espírito e matéria
apresenta-se como uma dualidade. É esta a forma das religiões católica e
protestante.
Vejamos o homem como uma triplicidade. Encontramos nos
ensinamentos de filósofos gregos, tais como Platão e seu discípulo Aristóteles
de Estágira, referências ao que eles chamavam de alma tríplice. Corresponde ao
nosso corpo, alma e espírito, ou do grego Physis ou Soma, o corpo físico;
Psychê, a alma e Nous, o espírito.
A Târaka-Râja-Ioga tem a seguinte classificação:
Sthulopadhi - o corpo físico;
Sukshmopadhi - o corpo anímico;
Karonopadhi - o corpo espiritual.
O sufixo upadhi significa, em sânscrito, "o que oculta", isto é, aquilo que
oculta ou serve de veículo ao Ego Divino, ao Atmã.
O veículo intermediário, a alma ou Sukshmopadhi representa o liame
plástico entre a parte física ou grosseira do homem e seu corpo espiritual ou
Karanopadhi liga-se a Sthulopadhi.
Vejamos o homem como um setenário, ou seja, dividido em 7 veículos ou
corpos, rupas em sânscrito, indo do mais sutil para o mais grosseiro.

Classificação Teosófica Taraka-Raja-Ioga


Tríade Superior 7 - Atmã Atmã
6 - Budhi
5 - Manas Arrúpico (Mental Superior Karanopadhi
(Individualidade) ou Abstrato)
Quaternário Inferior 4 - Manas Rúpíco (Mental Inferior –
Cama Manas) Suksmopadhi
3 - Corpo Astral ou Cama
2 - Corpo Etérico (Duplo Etérico) Stuhulopadhi
(Personalidade) 1 - Corpo Físico

É necessário atentar que estes veículos formam um todo. Esta divisão é,


pois, meramente didática e traduz as propriedades e funções de determinadas
variedades de matéria que o formam. Em outras palavras, os veículos são
constituídos de energias ou matérias que formam os planos cósmicos, cabendo
a cada um, analogicamente, uma determinada qualidade, um determinado
atributo.

Passemos a ver sumariamente os princípios do homem.

1º Veículo - Físico
Variando com a função de seus diferentes órgãos, podemos dividir o
homem físico em vários sistemas ou aparelhos, cujos principais são:
a) Sistema ósseo;
b) Sistema Muscular (Voluntário e Involuntário);
c) Sistema Digestivo;
d) Sistema Respiratório;
e) Sistema Cardio Vascular ou Circulatório;
f) Sistema Nervoso;
g) Sistema Glandular.
2º) Veículo - Duplo Etérico
Constituído de matéria etérica, como o nome indica, possui este corpo
duas funções principais:
a) serve de ligação entre o corpo físico e o corpo astral;
b) recebe e distribui a energia ao corpo físico, sem o que este seria um
montão de átomos dispersos.
O duplo etérico, vitalizando o corpo, agrega seus elementos, suas células,
para as variadas funções por nós estudadas. Para tanto possui o etérico os
chamados chacras (do sânscrito: Rodas) ou centros de energia vital que aos
olhos do vidente se apresentam como discos de variadas colorações girando no
sentido dos ponteiros de um relógio. Os principais chacras são os seguintes:
1) Muladhara ou raiz situado no cóccix;
2) Svadistana ou esplênico, em relação com o plexo hipogástrico (baço e
pâncreas);
3) Manipura ou Umbilical em relção às supra reais;
4) Anahata ou Cardíaco sobre o coração;
5) Vishuda ou Laríngeo na garganta;
6) Ajna ou Frontal na testa;
7) Sahashara ou Coronal no alto da cabeça.

3º) Veiculo - Astral ou Cama


Cama, em sânscrito, significa "desejo" e traduz justamente a parte afetiva
do homem. É a sede das sensações de prazer e dor. Acha-se em estreita união
com o veículo imediatamente superior, o mental concreto. Ao vidente se
apresenta com contornos nítidos, dotado de coloração, que varia com o tipo de
sentimento que o ser apresenta. Tal como o etérico possui seus chacras ou
centros de força, ainda que só ativos em seres espiritualmente desenvolvidos.
Após a morte física este corpo, somado ao mental concreto, constitui o Cama-
Rupa das tradições.

4º) Veículo - Mental Concreto ou Cama-Manas


É Manas quem discrimina as sensações, é o chamado mental discursivo
ou discriminativo. Ele compara as impressões passadas com as atuais, tirando
suas deduções; fenômeno esse a que chamamos de raciocínio. O estágio atual
da evolução humana acha-se no aperfeiçoamento e desenvolvimento deste
veículo. Os demais, só serão desenvolvidos nas futuras raças-mães, nos futuros
ciclos evolutivos, pois a nossa consciência neles ainda não está focada.

5º) Veículo - Mental Abstrato ou Manas Arrúpico


Deste veículo temos apenas vislumbres e é por seu intermédio que
concebemos as idéias abstratas de toda a natureza.

6º) Veículo - Budhi


Caracteriza-se pelo conhecimento intuitivo, direto. É um conhecimento
global, sintético sobre determinada coisa, o que coincide com o que a moderna
psicologia chama de Intuição.

7º) Veículo - Atmã


Não constitui na realidade um veículo, é a própria chispa divina "que
pende da chama pelo fio mais tênue de Fohat", como nos diz a Doutrina Secreta.
Atmã é o próprio Ego Divino que como um Raio de Surya, o Sol, desce
aos planos da matéria para adquirir consciência e para isto se reveste de
veículos, de capas, originárias dos planos cósmicos. É, portanto, a queda na
matéria, a PraVritti-Marga, o caminho da descida. Mas esse descenso tem um
limite, onde então começa o caminho da ascensão, a NiVritti-Marga dos
orientais.
É Atmã a própria vida, como Jivatmã e, portanto, é mantenedor deste
setenário, que é o homem.
CLASSIFICAÇÃO TEOSÓFICA DOS PRINCÍPIOS DO HOMEM.

Consoante o estabelecido na aula anterior, vamos tratar hoje do corpo


etérico, porquanto o físico se acha bem explanado em qualquer anatomia
descritiva. É necessário atentar que este estudo sobre o veículo etérico será
sintético e resumido, pois uma análise minuciosa compreenderia muitas aulas, o
que, por certo, alongaria o programa.
Vamos, antes de abordar o assunto, volver um pouco à aula anterior.
Vimos que o Cosmos é constituído de 7 Planos, dos quais o Físico é o
mais grosseiro. Mas, além disso, esses planos se subdividem em 7 cada um,
uma soma total de 49 sub-planos, sete sub-planos para cada plano. Assim
sendo, o grande plano cósmico físico (vide 4ª aula) também apresenta suas
subdivisões.

1. PLANO ASTRAL
Atômico
Sub-Atômico Físico Etérico
Plano Físico Super-Etérico
(7 sub-planos) Etérico
Gasoso Físico Denso
Líquido
Sólido

Com o esquema acima compreenderemos perfeitamente que o plano


físico tem 4 sub-planos compostos de matéria etérica, ou melhor, de matéria
cuja vibração é imperceptível para os nossos olhos físicos, os quais só
conseguem captar vibrações de cumprimento de onda variável de 0,4 a 0,8 micra
(milésimo de milímetro). Por aí se vê o quanto é limitada a nossa percepção
visual, comparativamente com a quantidade de radiações já descobertas pela
ciência.
Qual a relação entre o corpo etérico e o que acabamos de estudar? O
corpo etérico é formado à custa de elementos retirados dos sub-planos mais
elevados do físico e, portanto, do que poderíamos chamar de físico-etérico (vide
esquema).

CORPO ETÉRICO
1º) Sinonímia: O corpo etérico é também chamado de duplo etérico, de
pranamayakosha (veículo ilusório de prana) pela vedanta, de eidolon pelos
gregos, de Linga Sharira pelo Budismo Esotérico, etc.
2º) Forma: A forma é semelhante à do físico (daí duplo etérico) do qual
ultrapassa alguns milímetros no homem comum. As emanações de sua energia
etérica (ou prana) ultrapassam bastante o físico e constituem, quando bastante
desenvolvido, o chamado Aura da Saúde (health aura, dos ingleses).
3º) Cor: Geralmente se apresenta violáceo.
4º) Funções: (principais)
a) Distribui energia etérica (ou prana, que aqui se toma em sentido
particularizado, e não no cósmico de hálito universal) a todas as
partes do veículo físico, vitalizando-o;
b) Serve de ponte de ligação entre o físico e o corpo astral;
c) Sendo o mantenedor e vitalizador do físico é responsável pelo
estado de rigidez do mesmo. Assim pode se converter em "força
medicamentosa" no chamado magnetismo, mesmerismo, etc. Nele
reside o segredo dos efeitos admiráveis da medicina homeopática
e das doses infinitesimais dos remédios;
d) Fornece o chamado ectoplasma nas sessões espíritas.
Ectoplasma esse que se origina de ecto (externo) e plasma
(substância moldável); daí sua grande plasticidade, tomando a
forma que se lhe imprima. Origem, portanto, de certas aparições e
materializações;
e) Por meio da matéria que o constitui torna possível magnetizar
seres vivos, além de impressionar a chapa fotográfica (pois esta,
nesse particular, é mais sensível que a nossa retina);
f) É o fator que perpetua os tipos orgânicos nos seres vivos,
determinando seus limites e estruturas. Constitui o "vírus
formatirius", modela as formas orgânicas bem como os caracteres
da espécie e raça e até certas características de família. Preside à
evolução das formas orgânicas;
g) Como mediador entre o físico e o corpo astral, serve de
transmissor, através do sistema nervoso, de impressões vindas
daquele a este. E age como transmissor não só de impactos
exteriores como de interiores também;
5º) Chacras. Como vimos na aula anterior a distribuição de prana (ou
energia etérica) aos átomos, e, portanto, às células do corpo, é feita através dos
chacras. São como que vórtices de energia, que giram no sentido dos ponteiros
de um relógio. Chacra, em sânscrito, significa roda, disco, órbita, isto porque
seu aspecto é, aos olhos do vidente, um disco luminoso de cores variáveis.
Cada chacra ou roda, além de possuir sua coloração característica, apresenta-se
subdividido em faces ou pétalas, à maneira de uma rosácea. É justamente cada
pétala que possui uma coloração determinada. A denominação de pétala dada às
faces do chacra deriva-se da analogia que os orientais fazem com a flor de lótus.
Daí as pétalas do lótus ou do chacra.
Vejamos os sete principais:
a) Muladhara ou Raiz, situado na região sacra, relaciona-se com o plexo
do mesmo nome. Apresenta 4 pétalas: uma superior e outra inferior,
ambas de cor alaranjada e duas laterais (direita e esquerda) de cor
vermelho-sujo, vermelho-terra. É na citada região sagrada ou sacra
onde se acha o poder de Kundalini ou Kundalini-shakti, que uma vez
despertado torna o ser um iluminado.
b) Svadistana ou Esplênico, relaciona-se com o plexo hipogástrico.
Possui 6 pétalas, 3 de cada lado, cada uma de cor diferente. São elas
amarelo, vermelho, alaranjado, violáceo, azul e verde.
c) Manipura ou Umbilical, em relação com o plexo solar. Apresenta 10
pétalas (5 de cada lado), cujas cores são, alternadamente, vermelho e
verde.
d) Anahata ou Cardíaco. É o loto das 12 pétalas todas elas de cor
amarelo ouro. Situa-se na região que corresponde ao coração
(precórdio dos anatomistas).
e) Vishuda ou Laríngeo. Acha-se ligado à glândula tiróide e, como todos
os outros, também ao Sistema Nervoso Central. Essa ligação ao
sistema nervoso central se faz à maneira de uma folha que se prende
ao caule pela bainha: a folha é o chacra, o caule o Sistema Nervoso
Central e a bainha o filum que os une. Este loto é todo azul, com
pontos prateados.
f) Ajna ou Frontal. É o chacra das 96 pétalas. Sua metade direita
apresenta-se violácea e a esquerda rósea. Acha-se relacionada com a
glândula pineal, que é considerada pelos cientistas como a "glândula
mestra", pois controla as demais.
g) Sahashara ou Coronal. Também chamado Brahmananda ou loto das
mil pétalas (ou mais analiticamente 960). Esse nome coronal indica a
coroa que os iluminados trazem sobre a cabeça, coroa que a igreja
copiou não só os para os santos, através da auréola, como para os
seus sacerdotes, na "coroa" ou tonsura. Sua coloração é púrpura
com raios dourados.
6º) Rede Vital. Chama-se rede vital ao invólucro que existe entre os
centros de força etéricos (chacras) e astral (esse também possui chacras,
conforme veremos) a qual impede qualquer comunicação prematura entre os
planos astral e físico. É também chamado pelos ocultistas de Regato Vital e é
constituída de matéria do mais alto sub-plano do físico, ou seja, de matéria
atômica. Forma como que uma barreira, uma trama, que limita a parte físico-
etérica, da parte astral do homem.
Funções da Rede Vital - Se não possuíssemos essa rede ou armadura,
toda a sorte de experiências astrais invadiria nossa consciência física,
acarretando-nos graves conseqüências. Assim, ela impede que sejamos
obsedados por entidades quaisquer, que tentem se apoderar de nosso veículo
físico etérico. Além disso, serve para impedir a recordação precisa de nossas
atividades durante o sono. Em condições normais, pode acontecer que, ao voltar
o homem ao estado de vigília, tenha uma breve recordação das experiências
colhidas pelo corpo astral.
Em geral, porém, essa lembrança depressa se apaga e quanto maiores
forem os esforços para retê-la mais rápido fugir-nos-á. Isto porque cada esforço
produz no cérebro físico, e no etérico correspondente, vibrações que tendem a
vencer as vibrações mais sutis vindas do astral.
Rompimento da Rede Vital: Um acesso de cólera, uma emoção violenta
podem romper este retináculo, acarretando males, tais como a loucura
momentânea. São causas também de deteriorização desta rede, os
"desdobramentos", comuns nas sessões espíritas, bem como o continuado uso
de narcóticos, hipnóticos (ópio e derivados, como a morfina, extraída da
Papaver Somniferum; a tão em voga "maconha", retirada da Cannabis Indica),
álcool e até do café e chá. Estas substâncias anulam o efeito da rede e, quando
as empregamos em excesso, acabam por deteriorá-la.
Deteriorização da Rede Vital: Tomemos como exemplo um alcoólatra. O
álcool, como sabemos, é uma substância volátil e a sua volatilização determina
como que a "queima" deste invólucro. Ora, a continuada ação desta substância
volátil acaba suprimindo temporariamente a ação da rede, originando o chamado
"Delirium Tremens", cujo mecanismo intrínseco a medicina ignora. O quadro
típico são os tremores, as confusões, as alucinações visuais (como visão de
animais repugnantes, incêndios, inundações, etc.).
7º) Desagregação do Duplo Etérico. Já vimos os casos em que o duplo se
pode separar do corpo físico-denso (por acidente, anestesiantes, mesmerismo,
saúde precária ou excitação nervosa), ficando a ele ligado por um fio ou cordão
de matéria etérica, que escapa pela região umbilical. No momento da morte, a
retirada é definitiva por se quebrar o fio magnético que liga os dois corpos. É,
então, visto como uma nuvem violácea que, pouco a pouco, se adensa,
reproduzindo a forma exata do morto. Fica, em geral, flutuando por cima do
cadáver, constituindo aquilo a que os oculistas denominam de espectro. Esta
forma espectral não permanece muito tempo.
Dois podem ser os mecanismos de sua desagregação:
a) Com o tempo há a perda gradual da vitalidade e então ele se desfaz
voltando à sua fonte de origem - o físico etérico (plano).
b) Pela incineração do físico facilita-se a desagregação do etérico, pois
aquele é o seu maior centro de atração. "Sublata causa tolitur
efectus", desagregado o físico, acompanha-o, o etérico.
CORPO ASTRAL
⮚ Definição:

O corpo astral é o veículo constituído de matéria astral e caracterizado


pela emotividade. Por seu intermédio podemos exprimir nossas paixões e
sensações.

⮚ Forma: Como todos os outros veículos, interpenetra o corpo físico


estendendo-se para fora do mesmo tomando a forma ovóide contituindo o Aura
Astral. Sua área de atuação se concentra principalmente no sistema nervoso da
vida vegetativa ou orgânica.

⮚ Cor: As cores do Ovo Áurico de um ser organizado se distribui em


forma de listas da seguinte maneira:
De baixo para cima – Laranja, Violeta, Vermelha, Verde e a de cima
dividida em 2 partes sendo a da direita azul e a da esquerda amarela.
De acordo com a emoção que se está sentindo no momento uma cor se
torna predominante em todo o Ovo Áurico.
Damos a seguir alguns exemplos:

Sentimento Cor
Ódio e malícia Nuvens espessas de cor negra
Cólera Clarões vermelhos escuros, habitualmente sobre um fundo
negro.
Sensualidade Vermelho sangüíneo e sombrio. Cor difícil de descrever, mas
facilmente reconhecível.
Egoísmo Cinzento-escuro, uma das cores mais freqüentes no corpo
astral.
Avareza Vermelho-escuro, sombrio, ferruginoso, disposto em raios
paralelos sobre o corpo astral.
Ciúme Verde-escuro, iluminado por clarões escarlates.
Medo Cinzento-lívido, duma tonalidade apavorante.
Amor egoísta Carmesim sombrio e pesado.
Amor não Rosa, aparecendo com laivos de lilás e excepcionalmente
egoísta brilhante, quando se trata de amor espiritual pela
humanidade.
Orgulho e Alaranjado. Aparece, a miúdo, com as nuvens escarlates de
ambição irracibilidade.
Astúcia e capacidade para Verde escuro de aparência escumosa.
enganar
Sentimento Azul sombrio ou claro. Aparece com todas as nuances, desde
religioso o azul violeta até ao azul mais escuro.
Devotamento a um nobre ideal Azul luminoso, marinho ou cobalto.
Alegria Este sentimento se manifesta por um brilho que abrange o
corpo astral por inteiro e dá à sua superfície um
estremecimento particular. A tendência à alegria se manifesta
por uma forma um pouco diferente, embora também dê ao
corpo astral uma claridade muito estável.
Surpresa Azul-violeta se a surpresa é agradável, pardo-escura se
desagradável.
⮚ Desdobramento: Comumente, poucos são os seres que
conseguem ter sua consciência totalmente focada no corpo astral, a tal ponto de
poderem percorrer o plano astral com este veículo. Mesmo durante o sono, a
consciência da maioria dos homens não é nítida. A prova disso está no fato de
pouco podermos guardar do que se passa neste estado, após o despertar.
No Oriente se usa o termo Sukshumopadhi, que quer dizer conjuntamente
com o mental, para designar aqueles que podem se deslocar neste corpo
psíquico. Quando se está neste estado de consciência os orientais denominam
de swapana que corresponde ao estado de sono consciente aqui no ocidente.

⮚ Elemental do Desejo (Cama-Deva): Esse Elemental do Desejo,


como não poderia deixar de ser, é constituido de matéria dos sub-planos astrais.
Ele ajuda na construção do corpo astral antes do nascimento. Depois
acompanha todas as emoções provenientes do corpo astral.

⮚ Consciência: Um conceito por nós já visto em aulas anteriores


deve ser trazido novamente à baila para a maior compreensão do assunto. O
veículo astral e o mental acham-se estreitamente relacionados, porquanto não
há emoção sem conhecimento. A emoção pura seria uma mera abstração, sem
sentido para nós outros. Seriam sensações esparsas, sem contato, sem o cotejo
entre elas, cujo responsável é o veículo mental.

⮚ Tipos de corpo astral: Naturalmente que a matéria que forma o


arcabouço astral dos seres não é idêntica em todos. O aspecto deste veículo
varia de acordo com o grau de espiritualidade de cada um. Uns terão sua
constituição psíquica mais sutil, estruturada principalmente de elementos dos
mais elevados sub-planos astrais, outros com prioridades dos inferiores. Assim,
como de ilustração, daremos a descrição de três tipos diferentes de veículos
Camásicos do Ser Humano:

a) POUCO EVOLUÍDO

No homem POUCO EVOLUÍDO o corpo astral forma uma massa nebulosa,


mal organizada, vagamente delimitada, que se estende uns 25 a 30 centímetros
para fora do corpo físico.
Embora tenha matéria astral e essência elemental tirada de todas as
sbdivisões do plano astral, há forte predominância dos elementos do astral
inferiror.
Um ser assim constituído é apto a responder a todas as excitações que se
relacionam com paixões e apetites sexuais. Os matizes predominantes são o
pardo escuro, o vermelho carregado e os verdes sujos. Nenhum jogo de luz,
nenhuma cintilação rápida de cores cambiantes em semelhante corpo astral.
Neste estado, o homem tem necessidade, para sua evolução, de todas as
espécies de sensações violentas, com o fito de sacudir sua natureza, excitando-
a à atividade. Choques violentos, tais como prazeres e dores, oriundos do
mundo exterior, são necessários para despertá-lo e conduzi-lo à ação. Neste
estado pouco importa a qualidade; a quantidade e a intensidade são condições
sine qua non. É no embate das paixões que a moralidade do homem nasce. O
menor gesto de abnegação para com o filho ou a mulher constitui um passo na
via ascendente. Durante o sono tal corpo astral flutua pouco acima do físico,
sem dele se afastar absolutamente. Unicamente os elementais de natureza
grosseira afetam-no, provocando vibrações de natureza grosseira e sonhos de
sensualidade bestial.

b) MEDIANAMENTE EVOLUÍDO
No homem medianamente evoluído as dimensões do corpo Camásico são
maiores e as matérias predominantes são as dos sub-planos mais sutis. A forma
já é mais clara, mais definida, reproduz a imagem de seu possuidor. Sua
atividade é constante, está em perpétua vibração, revestindo-se a todo instante
de tons cambiantes que variam ao infinito. Além disso, os chacras ou rodas
astrais são visíveis.
Seu veículo astral mostra ainda grande teor de sensualidade.
Prepondera o egoísmo, porém já em menor grau. Surge no aura a astúcia
e a adaptabilidade (finura).
A afeição, a inteligência e a devoção mística ou material começam a
despontar.
As cores no aura já estão mais nítidas, definidas e com certo brilho.
Algumas cores ainda estão em lugares invertidos, desequilibradas, outras nos
lugares certos.
Em alguns auras aparecem lampejos de tendências para as artes.
O amor passional aparece misturado com algum amor altruísta, o
indivíduo está na fase de tentar superar seus desejos inferiores e despertar, em
si, o amor universal.
Seu campo astral já tem contornos definidos.
A memória e a imaginação estimulam o corpo astral e este, por sua vez,
impele o corpo físico em lugar de ser exclusivamente movido por vibrações
vindas do exterior, como no caso precedente.
Durante seu sono, este veículo não mais se mantém junto ao corpo, mas
erra pelas regiões do astral, levado sem direção pelas correntes astrais. Os
sonhos já são de natureza superior.

c) ESPIRITUALMENTE EVOLUÍDO

No corpo astral de um homem espiritualmente evoluído predomina quase


que totalmente as partículas mais sutis dos sub-planos astrais. As cores que
denotam tendências egoístas e negativas de modo geral estão quase totalmente
ausentes.
Os chacras, ou rodas de fogo são mais nítidos, seu movimento
turbilhonante denota atividade dos sentidos superiores. Quando, neste
invólucro, o homem deixa seu corpo físico, não experimenta a menor solução de
continuidade, passa apenas para outro estado de consciência. Simplesmente
rejeita um veículo mais pesado, sentindo-se mais leve, menos encausado. Pode
se mover em todos os sentidos nos limites da esfera astral com rapidez incrível,
podendo, deste modo, servir a humanidade com maior raio de ação.
Em torno de sua cabeça aparecem dois fachos laterais: um de cor
amarela brilhante, denotando inteligência, conhecimento, sabedoria, e outro, de
cor azul, denotando espiritualidade, amor universal.
Da região da garganta até os pés aparecem, nitidamente, em forma de
faixas luminosas, as cores dos quatro Tatuas ou forças sutis da natureza.
Seu aura pode atingir dimensões e brilhos incompreensíveis para a mente
humana explicar ou definir.
Sua forma e coloração bem definidas denotam auto domínio e perfeito
equilíbrio mental e emocional e, ao mesmo tempo, mostra um poder calmo,
superior e silencioso ou contemplativo.
Forma um admirável conjunto, luminoso e colorido.
É um iluminado.
Quando, neste invólucro, o homem deixa seu corpo físico, não
experimenta a menor solução de continuidade, passa apenas para outro estado
de consciência. Simplesmente rejeita um veículo mais pesado, sentindo-se mais
leve, menos encausado. Pode se mover em todos os sentidos nos limites da
esfera astral com rapidez incrível, podendo, deste modo, servir a humanidade
com maior raio de ação.

⮚ Relação filosófica entre Cama e Atmã: O veículo astral ou Cama


pode ser considerado como um reflexo ou aspecto inferior de Atmã, a Vontade;
com a diferença de que, enquanto a vontade é determinada por si mesma, o
desejo é posto em atividade pelas atrações e repulsões dos objetos exteriores.
Atmã exprime vontade e Cama expressa desejo.

⮚ Cama e os outros Reinos da Natureza:

a) Cama no Reino Mineral é a afinidade química;


b) Cama no Reino Vegetal é a sensibilidade difusa;
c) Cama no Reino Animal exterioriza-se na escolha entre agradável e
desagradável.
O CORPO MENTAL E TRÍADE
SUPERIOR MENTAL CONCRETO
OU (MANAS RÚPICO)
Ligado intimamente ao veículo astral se acha uma parte do mental, que é
o chamado mental concreto. É também denominado de mental discursivo ou
reflexivo, porquanto seu trabalho é associar as impressões que lhe vem do
mundo exterior, pelos sentidos. E, baseado em experiências anteriormente
acumuladas e, por um processo lógico a que chamamos de raciocínio, ele tira
suas conclusões.
Aura - O aura do corpo astral por nós estudado na aula anterior constitui
um aglomerado não só de matéria astral, como também de matéria mental. A
razão disto é óbvia, não pode haver em a natureza sensação pura sem algo que
a identifique e individualize, comparando-a com as demais, o que é feito pelo
mental concreto. Essa é a razão de todo o nosso processo mental ser
associativo. Só o mental nos pode dizer se uma sensação é agradável ou
desagradável, semelhante ou não às anteriores.
A este veículo estão também inerentes as noções de espaço, tempo e
forma e que a criança nada mais faz que reavivá-las numa vida nova,
comprovando o que Sócrates chamou de Teoria da Reminiscência.
Vamos agora estudar o mecanismo intrínseco que rege a nossa atividade
mental, consoante a Escola Sankhya.
É do conhecimento de todos que as impressões do mundo exterior só
nos podem vir através dos sentidos e o velho axioma de Aristóteles de que nada
há em nossa mente sem que primeiro haja passado por nossos sentidos, bem
prova isto.
Sigamos um determinado fenômeno sensorial, um raio luminoso ou a luz
de uma lâmpada, por exemplo. Partindo da fonte luminosa, a luz (tejas) penetra
através dos componentes do globo ocular, seus compartimentos, e vai projetar-
se na retina. Daí, a imagem passa para o sistema nervoso, no caso o nervo ótico,
e vai ao centro cerebral correspondente. Este centro nervoso cerebral é
composto de células especializadas, as quais são impregnadas de matéria
mental. Esta matéria mental é chamada pelos indianos de CHITTA, e podemos
equalizá-la ao Manas nosso conhecido. Ora, a vibração produzida pelas células
físicas cerebrais é transmitida a essa matéria mental Chitta que, entrando por
sua vez em vibração, toma a forma da impressão recebida, constituindo o que
chamamos de Vrittis. Os Vrittis representam, portanto, a imagem refletida pelo
espelho que é Chitta, da imagem real, que é a impressão exterior. O Vritti é o
reflexo, no mental, da imagem do meio exterior. Ao fenômeno do Vritti tomar a
forma da impressão do meio exterior damos o nome de Pratibimba. O Vritti é a
forma tomada por Manas, e Pratibimba é a propriedade que possui manas de
tomar esta forma. Os vrittis não são permanentes, estão em constante
transformação: fazem e se desfazem com grande rapidez.
Acontece, porém, que mesmo após ter desaparecido o Vritti, fica em
Chitta um resíduo, uma impregnação deste Vritti que podemos fazer analogia
com a imagem refletida em um espelho. Um determinado objeto refletido em um
espelho produz uma imagem. Após a saída desta imagem fica um resíduo, uma
impregnação invisível; o ambiente do espelho fica impregnado pela imagem. Um
clarividente poderá ver esta impregnação, reproduzindo a forma do Vritti
anterior. A este resíduo damos o nome de SAMSKARA.
Estes Samskaras são de 3 naturezas, segundo a origem de onde provém
a vibração: fruto das ações, dos sentimentos e dos pensamentos. Os Samskaras
quando impregnam profundamente a matéria mental ou Chitta ficam como um
arquivo, que não desaparece. Este arquivo recebe o nome de SMRIT, a memória.
A memória é, portanto, a grande arquivista e permite ao homem recordar
as impressões passadas, bem como combinar estas impressões, gerando o que
a moderna psicologia chama de imaginação reprodutora. É a raiz da imaginação.
É aquele resíduo a que chamamos de Samskara que determina o Carma,
pois fica como uma energia latente e pode, nesta vida ou em posteriores,
expandir-se, brotar do interior, gerando-o (este mesmo Carma). Ora, uma série
de impressões ou Vrittis fortalece a respectiva impregnação mental ou
Samskara, aumentando-lhe a energia latente e a possibilidade de ser percebida
com maior clareza. O fortalecimento das impressões, através várias evocações,
acaba criando uma impregnação poderosa, que se transforma em um hábito.
Estes hábitos, bons ou maus, é que futuramente se vai transformar em
tendências ou faculdades e são chamados de Escandas. As Escandas
representam mais ou menos o que a psicologia ocidental enquadra sob o nome
de Caráter.
Todo Samkara determina, em nosso cérebro físico, a formação de
pequenos sulcos ou ranhuras que podem ou não desaparecer. Estes sulcos são
pequeninos e após o fenômeno da morte física não são vistos nas necropsias,
pois prontamente desaparecem em virtude da degenerescência celular.
As nossas tendências bem definidas ou Escandas são representadas no
físico pela cisuras, que conhecemos da Anatomia descritiva. O Samskara é
representado por sulcos quase imperceptíveis, ao passo que as Escandas por
fendiduras bem visíveis e delimitadas.
Ahamkara - Chama-se Ahamkara ao atributo da egoidade no homem e não
constitui veículo particularizado, mas é a própria particularização dos veículos
do ser. Algumas escolas filosóficas agrupam-no sob o nome de Ahamkara-
Manas, porque é por meio deste último que sentimos a individualidade, este
sentimento de auto-identidade. É, portanto, um atributo que nos particulariza
como Eu egoísta e não como Eu Universal ou Cósmico.
Antakarana - é o laço que liga a parte psico-mental do homem à sua parte
espiritual, ou que une o Sukshmopadhi ao Karanopadhi, ou ainda manas rúpico
à manas arrúpico.
CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO HOMEM NAS DIVERSAS
ESCOLAS

TEOSÓFI VEDANT BUDISMO PENEUMÁTICA TRAKA- GREGA


CA A ESOTÉRICO CABALISTICA RAJA-
(SINNETT) IOGA ESPÍRITO
ATMÃ ATMÃ ATMÃ NESHAMAH ATMÃ DO
ANANDA HOMEM
BUDDHI MAYA BUDDHI RUACH OU
KOSHA KRANO NOUS CORPO
MENTAL VIJÑANA PADHI CAUSAL
SUPERI MAYA MANAS NEPHESH
OR KOSHA
MENTAL
CONCRE MANO CAMA SAMAEL SUKSHM PSYCHÉ ALMA DO
TO MAYA RUPA O HOMEM
CORPO KOSHA PADHI
ASTRAL
CORPO PRANA LINGA IMAGEM DO
ETÉRICO MAYA SHARIRA HOMEM CORPO
KOSHA STHULO SOMA DO
CORPO ANNA IMAGEM DOS PADHI OU HOMEM
FÍSICO MAYA RUPA CRIADORES PHYSIS
KOSHA

Há escolas que reúnem Ahamkara-Manas-Buddhi sob a denominação de


órgão Interno ou Antakarana.
Acabamos de ver o que a Doutrina Secreta enfeixa como quaternário
inferior ou perecível do homem. Antes de entrarmos no estudo dos veículos
superiores devemos salientar que, em virtude do homem não ter ainda
desenvolvido os veículos superiores, pouco podemos sondar a respeito, pois
para abarcá-lo perfeitamente, necessário se faz que o tenhamos desenvolvido
plenamente.
Mental Abstrato - É a parte superior do mental que se caracteriza por ter a
capacidade de formular conceitos. Tudo quanto diz respeito a idéias abstratas,
ideais superiores, aspirações de ordem universal, a ele se relaciona. Toda e
qualquer idéia abstrata, tal como a noção de infinito, a noção de eternidade,
representam vislumbres desse veículo, pois tais concepções são a ele inerentes.
Igualmente, a noção de Trindade na Unidade, do Logos Uno-Trino dos
platônicos, constitui uma abstração.
Budhi - é o conhecimento direto e intuitivo. Quando tal princípio estiver
desenvolvido plenamente seremos dotados do conhecimento global, sintético,
independente de contraste entre exterior e interior. Em Budhi a sabedoria é a
sua própria natureza intrínseca. Budhi abarca o Todo. Ele "sabe que sabe, mas
não sabe porque sabe"...
Atmã - Como vimos, não é um veículo propriamente.
Como diz na Doutrina Secreta:
"É tão somente o raio de eterna luz que brilha e atravessa as trevas da
matéria, quando esta última se inclina para ele".
Abstratamente falando, é o particular e o geral ao mesmo tempo.

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