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HOMEM
Parabram (Incognoscível)
Adhi ou Maha-Paranirvânico
Anupadaca ou Paranirvânico
Brama Átmico ou Nirvânico Planos Cósmicos
(Universo Manifestado) (Macrocosmo)
Búdico
Mental
Astral
Físico
1º Veículo - Físico
Variando com a função de seus diferentes órgãos, podemos dividir o
homem físico em vários sistemas ou aparelhos, cujos principais são:
a) Sistema ósseo;
b) Sistema Muscular (Voluntário e Involuntário);
c) Sistema Digestivo;
d) Sistema Respiratório;
e) Sistema Cardio Vascular ou Circulatório;
f) Sistema Nervoso;
g) Sistema Glandular.
2º) Veículo - Duplo Etérico
Constituído de matéria etérica, como o nome indica, possui este corpo
duas funções principais:
a) serve de ligação entre o corpo físico e o corpo astral;
b) recebe e distribui a energia ao corpo físico, sem o que este seria um
montão de átomos dispersos.
O duplo etérico, vitalizando o corpo, agrega seus elementos, suas células,
para as variadas funções por nós estudadas. Para tanto possui o etérico os
chamados chacras (do sânscrito: Rodas) ou centros de energia vital que aos
olhos do vidente se apresentam como discos de variadas colorações girando no
sentido dos ponteiros de um relógio. Os principais chacras são os seguintes:
1) Muladhara ou raiz situado no cóccix;
2) Svadistana ou esplênico, em relação com o plexo hipogástrico (baço e
pâncreas);
3) Manipura ou Umbilical em relção às supra reais;
4) Anahata ou Cardíaco sobre o coração;
5) Vishuda ou Laríngeo na garganta;
6) Ajna ou Frontal na testa;
7) Sahashara ou Coronal no alto da cabeça.
1. PLANO ASTRAL
Atômico
Sub-Atômico Físico Etérico
Plano Físico Super-Etérico
(7 sub-planos) Etérico
Gasoso Físico Denso
Líquido
Sólido
CORPO ETÉRICO
1º) Sinonímia: O corpo etérico é também chamado de duplo etérico, de
pranamayakosha (veículo ilusório de prana) pela vedanta, de eidolon pelos
gregos, de Linga Sharira pelo Budismo Esotérico, etc.
2º) Forma: A forma é semelhante à do físico (daí duplo etérico) do qual
ultrapassa alguns milímetros no homem comum. As emanações de sua energia
etérica (ou prana) ultrapassam bastante o físico e constituem, quando bastante
desenvolvido, o chamado Aura da Saúde (health aura, dos ingleses).
3º) Cor: Geralmente se apresenta violáceo.
4º) Funções: (principais)
a) Distribui energia etérica (ou prana, que aqui se toma em sentido
particularizado, e não no cósmico de hálito universal) a todas as
partes do veículo físico, vitalizando-o;
b) Serve de ponte de ligação entre o físico e o corpo astral;
c) Sendo o mantenedor e vitalizador do físico é responsável pelo
estado de rigidez do mesmo. Assim pode se converter em "força
medicamentosa" no chamado magnetismo, mesmerismo, etc. Nele
reside o segredo dos efeitos admiráveis da medicina homeopática
e das doses infinitesimais dos remédios;
d) Fornece o chamado ectoplasma nas sessões espíritas.
Ectoplasma esse que se origina de ecto (externo) e plasma
(substância moldável); daí sua grande plasticidade, tomando a
forma que se lhe imprima. Origem, portanto, de certas aparições e
materializações;
e) Por meio da matéria que o constitui torna possível magnetizar
seres vivos, além de impressionar a chapa fotográfica (pois esta,
nesse particular, é mais sensível que a nossa retina);
f) É o fator que perpetua os tipos orgânicos nos seres vivos,
determinando seus limites e estruturas. Constitui o "vírus
formatirius", modela as formas orgânicas bem como os caracteres
da espécie e raça e até certas características de família. Preside à
evolução das formas orgânicas;
g) Como mediador entre o físico e o corpo astral, serve de
transmissor, através do sistema nervoso, de impressões vindas
daquele a este. E age como transmissor não só de impactos
exteriores como de interiores também;
5º) Chacras. Como vimos na aula anterior a distribuição de prana (ou
energia etérica) aos átomos, e, portanto, às células do corpo, é feita através dos
chacras. São como que vórtices de energia, que giram no sentido dos ponteiros
de um relógio. Chacra, em sânscrito, significa roda, disco, órbita, isto porque
seu aspecto é, aos olhos do vidente, um disco luminoso de cores variáveis.
Cada chacra ou roda, além de possuir sua coloração característica, apresenta-se
subdividido em faces ou pétalas, à maneira de uma rosácea. É justamente cada
pétala que possui uma coloração determinada. A denominação de pétala dada às
faces do chacra deriva-se da analogia que os orientais fazem com a flor de lótus.
Daí as pétalas do lótus ou do chacra.
Vejamos os sete principais:
a) Muladhara ou Raiz, situado na região sacra, relaciona-se com o plexo
do mesmo nome. Apresenta 4 pétalas: uma superior e outra inferior,
ambas de cor alaranjada e duas laterais (direita e esquerda) de cor
vermelho-sujo, vermelho-terra. É na citada região sagrada ou sacra
onde se acha o poder de Kundalini ou Kundalini-shakti, que uma vez
despertado torna o ser um iluminado.
b) Svadistana ou Esplênico, relaciona-se com o plexo hipogástrico.
Possui 6 pétalas, 3 de cada lado, cada uma de cor diferente. São elas
amarelo, vermelho, alaranjado, violáceo, azul e verde.
c) Manipura ou Umbilical, em relação com o plexo solar. Apresenta 10
pétalas (5 de cada lado), cujas cores são, alternadamente, vermelho e
verde.
d) Anahata ou Cardíaco. É o loto das 12 pétalas todas elas de cor
amarelo ouro. Situa-se na região que corresponde ao coração
(precórdio dos anatomistas).
e) Vishuda ou Laríngeo. Acha-se ligado à glândula tiróide e, como todos
os outros, também ao Sistema Nervoso Central. Essa ligação ao
sistema nervoso central se faz à maneira de uma folha que se prende
ao caule pela bainha: a folha é o chacra, o caule o Sistema Nervoso
Central e a bainha o filum que os une. Este loto é todo azul, com
pontos prateados.
f) Ajna ou Frontal. É o chacra das 96 pétalas. Sua metade direita
apresenta-se violácea e a esquerda rósea. Acha-se relacionada com a
glândula pineal, que é considerada pelos cientistas como a "glândula
mestra", pois controla as demais.
g) Sahashara ou Coronal. Também chamado Brahmananda ou loto das
mil pétalas (ou mais analiticamente 960). Esse nome coronal indica a
coroa que os iluminados trazem sobre a cabeça, coroa que a igreja
copiou não só os para os santos, através da auréola, como para os
seus sacerdotes, na "coroa" ou tonsura. Sua coloração é púrpura
com raios dourados.
6º) Rede Vital. Chama-se rede vital ao invólucro que existe entre os
centros de força etéricos (chacras) e astral (esse também possui chacras,
conforme veremos) a qual impede qualquer comunicação prematura entre os
planos astral e físico. É também chamado pelos ocultistas de Regato Vital e é
constituída de matéria do mais alto sub-plano do físico, ou seja, de matéria
atômica. Forma como que uma barreira, uma trama, que limita a parte físico-
etérica, da parte astral do homem.
Funções da Rede Vital - Se não possuíssemos essa rede ou armadura,
toda a sorte de experiências astrais invadiria nossa consciência física,
acarretando-nos graves conseqüências. Assim, ela impede que sejamos
obsedados por entidades quaisquer, que tentem se apoderar de nosso veículo
físico etérico. Além disso, serve para impedir a recordação precisa de nossas
atividades durante o sono. Em condições normais, pode acontecer que, ao voltar
o homem ao estado de vigília, tenha uma breve recordação das experiências
colhidas pelo corpo astral.
Em geral, porém, essa lembrança depressa se apaga e quanto maiores
forem os esforços para retê-la mais rápido fugir-nos-á. Isto porque cada esforço
produz no cérebro físico, e no etérico correspondente, vibrações que tendem a
vencer as vibrações mais sutis vindas do astral.
Rompimento da Rede Vital: Um acesso de cólera, uma emoção violenta
podem romper este retináculo, acarretando males, tais como a loucura
momentânea. São causas também de deteriorização desta rede, os
"desdobramentos", comuns nas sessões espíritas, bem como o continuado uso
de narcóticos, hipnóticos (ópio e derivados, como a morfina, extraída da
Papaver Somniferum; a tão em voga "maconha", retirada da Cannabis Indica),
álcool e até do café e chá. Estas substâncias anulam o efeito da rede e, quando
as empregamos em excesso, acabam por deteriorá-la.
Deteriorização da Rede Vital: Tomemos como exemplo um alcoólatra. O
álcool, como sabemos, é uma substância volátil e a sua volatilização determina
como que a "queima" deste invólucro. Ora, a continuada ação desta substância
volátil acaba suprimindo temporariamente a ação da rede, originando o chamado
"Delirium Tremens", cujo mecanismo intrínseco a medicina ignora. O quadro
típico são os tremores, as confusões, as alucinações visuais (como visão de
animais repugnantes, incêndios, inundações, etc.).
7º) Desagregação do Duplo Etérico. Já vimos os casos em que o duplo se
pode separar do corpo físico-denso (por acidente, anestesiantes, mesmerismo,
saúde precária ou excitação nervosa), ficando a ele ligado por um fio ou cordão
de matéria etérica, que escapa pela região umbilical. No momento da morte, a
retirada é definitiva por se quebrar o fio magnético que liga os dois corpos. É,
então, visto como uma nuvem violácea que, pouco a pouco, se adensa,
reproduzindo a forma exata do morto. Fica, em geral, flutuando por cima do
cadáver, constituindo aquilo a que os oculistas denominam de espectro. Esta
forma espectral não permanece muito tempo.
Dois podem ser os mecanismos de sua desagregação:
a) Com o tempo há a perda gradual da vitalidade e então ele se desfaz
voltando à sua fonte de origem - o físico etérico (plano).
b) Pela incineração do físico facilita-se a desagregação do etérico, pois
aquele é o seu maior centro de atração. "Sublata causa tolitur
efectus", desagregado o físico, acompanha-o, o etérico.
CORPO ASTRAL
⮚ Definição:
Sentimento Cor
Ódio e malícia Nuvens espessas de cor negra
Cólera Clarões vermelhos escuros, habitualmente sobre um fundo
negro.
Sensualidade Vermelho sangüíneo e sombrio. Cor difícil de descrever, mas
facilmente reconhecível.
Egoísmo Cinzento-escuro, uma das cores mais freqüentes no corpo
astral.
Avareza Vermelho-escuro, sombrio, ferruginoso, disposto em raios
paralelos sobre o corpo astral.
Ciúme Verde-escuro, iluminado por clarões escarlates.
Medo Cinzento-lívido, duma tonalidade apavorante.
Amor egoísta Carmesim sombrio e pesado.
Amor não Rosa, aparecendo com laivos de lilás e excepcionalmente
egoísta brilhante, quando se trata de amor espiritual pela
humanidade.
Orgulho e Alaranjado. Aparece, a miúdo, com as nuvens escarlates de
ambição irracibilidade.
Astúcia e capacidade para Verde escuro de aparência escumosa.
enganar
Sentimento Azul sombrio ou claro. Aparece com todas as nuances, desde
religioso o azul violeta até ao azul mais escuro.
Devotamento a um nobre ideal Azul luminoso, marinho ou cobalto.
Alegria Este sentimento se manifesta por um brilho que abrange o
corpo astral por inteiro e dá à sua superfície um
estremecimento particular. A tendência à alegria se manifesta
por uma forma um pouco diferente, embora também dê ao
corpo astral uma claridade muito estável.
Surpresa Azul-violeta se a surpresa é agradável, pardo-escura se
desagradável.
⮚ Desdobramento: Comumente, poucos são os seres que
conseguem ter sua consciência totalmente focada no corpo astral, a tal ponto de
poderem percorrer o plano astral com este veículo. Mesmo durante o sono, a
consciência da maioria dos homens não é nítida. A prova disso está no fato de
pouco podermos guardar do que se passa neste estado, após o despertar.
No Oriente se usa o termo Sukshumopadhi, que quer dizer conjuntamente
com o mental, para designar aqueles que podem se deslocar neste corpo
psíquico. Quando se está neste estado de consciência os orientais denominam
de swapana que corresponde ao estado de sono consciente aqui no ocidente.
a) POUCO EVOLUÍDO
b) MEDIANAMENTE EVOLUÍDO
No homem medianamente evoluído as dimensões do corpo Camásico são
maiores e as matérias predominantes são as dos sub-planos mais sutis. A forma
já é mais clara, mais definida, reproduz a imagem de seu possuidor. Sua
atividade é constante, está em perpétua vibração, revestindo-se a todo instante
de tons cambiantes que variam ao infinito. Além disso, os chacras ou rodas
astrais são visíveis.
Seu veículo astral mostra ainda grande teor de sensualidade.
Prepondera o egoísmo, porém já em menor grau. Surge no aura a astúcia
e a adaptabilidade (finura).
A afeição, a inteligência e a devoção mística ou material começam a
despontar.
As cores no aura já estão mais nítidas, definidas e com certo brilho.
Algumas cores ainda estão em lugares invertidos, desequilibradas, outras nos
lugares certos.
Em alguns auras aparecem lampejos de tendências para as artes.
O amor passional aparece misturado com algum amor altruísta, o
indivíduo está na fase de tentar superar seus desejos inferiores e despertar, em
si, o amor universal.
Seu campo astral já tem contornos definidos.
A memória e a imaginação estimulam o corpo astral e este, por sua vez,
impele o corpo físico em lugar de ser exclusivamente movido por vibrações
vindas do exterior, como no caso precedente.
Durante seu sono, este veículo não mais se mantém junto ao corpo, mas
erra pelas regiões do astral, levado sem direção pelas correntes astrais. Os
sonhos já são de natureza superior.
c) ESPIRITUALMENTE EVOLUÍDO