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CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEUS FINS, SEDE, DURAÇÃO E FORO.
Art. 1º - A Igreja Batista Regular em Curió, fundada em 03 de abril de 2016, doravante designada
simplesmente de Igreja é uma instituição religiosa com fins não econômicos, constituída por tempo
indeterminada e número ilimitado de membros.
Art. 2º -A igreja tem sede e foro na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, na Rua Nelson
Coelho,850, Bairro da Lagoa Redonda, CEP 60831-410.
Art. 4º - A fim de cumprir suas finalidades, a igreja poderá criar e manter tantos departamentos
quantos forem necessários, os quais serão regulamentados pelo Regimento Interno.
Art. 5º - A igreja poderá manter congregações ou ponto de pregação e missões em qualquer parte do
território nacional ou no exterior.
CAPÍTILO II
DOS MEMBROS – ADMISSÃO, EXCLUSÃO, DIREITOS E DEVERES.
Art. 6º - Poderão ser membros da Igreja pessoas de ambos os sexos, masculino ou feminino, de
qualquer nacionalidade, raça ou condição social, desde que:
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§ 1º. Deixará a membresia o que tenha seu nome excluído do rol de membros por votação da
maioria na Assembleia Geral, na ocorrência de um dos casos abaixo:
§ 2º. Nenhum bem ou direito patrimonial ou de qualquer natureza terá aquele que deixar de ser
membro da Igreja, nem este terá qualquer obrigação para com a Igreja, qualquer que seja o motivo,
excetuando-se os legais e contratualmente pactuados entre membro e Igreja.
Art. 9º - Os membros não respondem, nem solidariamente nem subsidiariamente por qualquer
obrigação ou dever assumido pela Igreja.
CAPÍTULO III
DOS DIÁCONOS
Art. 10- Os diáconos serão escolhidos entre os homens, membros da Igreja, em número
indeterminado, eleitos para um período igual ao da diretoria.
Parágrafo único: Para exercer a função de diácono, o candidato deverá possuir as qualificações
constantes do Livro de 1º Timóteo, Capítulo 3, Versículos 8 a 13 da Bíblia Sagrada.
Art. 11 - Os diáconos participarão de todas as reuniões da Diretoria, inclusive com direito a voz e
voto.
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CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Art. 12 - A Igreja é autônoma e soberana em suas decisões e tem como órgão máximo deliberativo a
Assembleia Geral, sendo esta o fórum máximo de autoridade da Igreja e última instância para
decisões relativas à vida eclesiástica e administrativa.
Art. 13 - A Igreja é autônoma em relação a qualquer outra igreja, instituição ou entidade, estando
subordinada unicamente e no sentido espiritual, ao Senhor Jesus Cristo, como expresso na Bíblia,
mas reconhecendo e respeitando as autoridades constituídas na forma da Constituição Federal.
Parágrafo único: Somente poderão compor a diretoria os membros em plena comunhão com a
Igreja.
Art. 15 - A diretoria, com exceção do Presidente, será eleita em Assembleia Geral Extraordinária
(A.G.E.) especialmente convocada para este fim, por meio de edital, com prazo não inferior a
quinze dias, e afixado em local próprio ou publicado no Boletim Informativo da Igreja.
Art. 16 - Com exceção do Presidente, a diretoria terá mandato de um ano, sendo permitida a
reeleição dos seus membros.
Art. 17 - O Pastor da Igreja será necessária e obrigatoriamente o Presidente e será eleito por prazo
indeterminado em Assembleia Geral Extraordinária (A.G.E.), especialmente convocada para este
fim, podendo a Igreja interromper o seu ministério pastoral, a qualquer tempo, também em
Assembleia Geral Extraordinária (A.G.E.), especialmente convocada para este fim, por meio de
Edital, com prazo não inferior a quinze dias e afixado em local próprio, ou publicado no Boletim
Informativo da Igreja.
§ 1º. O Pastor Presidente poderá a qualquer tempo apresentar à igreja sua carta de exoneração do
ministério pastoral, no mínimo com sessenta dias de antecedência da data prevista para a sua saída.
§ 2º. O Pastor Presidente da Igreja será remunerado em virtude do exercício de suas funções
pastorais e ministeriais.
Parágrafo Único: Os membros da Diretoria não serão remunerados em decorrência de suas funções
na gestão executiva da Igreja.
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V. Movimentar conta bancária em nome da Igreja, junto com o Presidente da Igreja,
podendo para tanto assinar cheques, requisitar talão de cheques, enfim praticar todos os
atos necessários para tal fim;
VI. Assinar, junto com o Presidente, recibos, balanços e demais documentos contábeis e da
tesouraria; inclusive escrituras de venda e compra imobiliária, hipotecas, alienação de
bens imóveis.
CAPÍTULO V
DAS ASSEMBLEIAS
Art. 27 - Para deliberar sobre assuntos relativos à vida eclesiástica e administrativa, a Igreja se
reunirá em Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária tantas vezes quantas forem necessárias,
na forma deste Estatuto.
Art. 28 –A cada dois meses haverá Assembleia Geral Ordinária, e tantas Extraordinárias quantas
forem necessárias, para deliberar os seguintes assuntos:
I. Relatórios da Diretoria;
II. Relatórios da Tesouraria;
III. Movimento de membros;
IV. Eleger, empossar e destituir os membros da Diretoria;
V. Outros assuntos administrativos que não sejam objeto de deliberação em Assembleias
Gerais Extraordinárias.
§ 2º. O quórum mínimo para instalação das Assembleias Gerais Ordinárias (A.G.Os.) será de
metade mais um dos membros da Igreja em primeira chamada ou, em segunda chamada, com
qualquer número não inferior a seis dos membros votantes.
§ 3º. As deliberações e resoluções das Assembleias Gerais Ordinárias (A.G.Os) deverão ser
decididas por aclamação e maioria simples dos votos.
§ 4º. Para eleição, posse e destituição da diretoria, a decisão deverá acontecer como a maioria
simples dos votos.
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§ 1º. As Assembleias Gerais Extraordinárias ocorrerão sempre na sede da Igreja.
§ 2º. As Assembleias Gerais Extraordinárias serão convocadas por meio de edital, no qual constará
a ordem do dia, e prazo não inferior a quinze dias, e que será afixado em local próprio ou publicado
pelo boletim da Igreja.
§ 3º. Poderão convocar as Assembleias Gerais Extraordinárias o Pastor da Igreja ou um terço (1/3)
dos seus membros votantes, devendo constar no edital de convocação à assinatura de quem convoca
a Assembleia.
§ 4º. O quórum mínimo para instalação das Assembleias Gerais Extraordinárias será de dois terços
(2/3) dos seus membros votantes da Igreja em primeira chamada ou, em segunda chamada, com
metade mais um dos membros votantes.
§ 5º. As deliberações e resoluções das Assembleias Gerais Extraordinárias deverão ser decididas
com as seguintes votações:
I. Para eleição ou demissão do Pastor, a decisão deverá acontecer com no mínimo dois
terços dos votos;
II. Para aquisição, sob qualquer forma, alienação ou oneração de bens imóveis, a decisão
deverá acontecer com maioria simples;
III. Para reforma deste Estatuto e aprovação e reforma do Regimento Interno, a decisão
deverá acontecer com, no mínimo, dois terços dos votos;
IV. Dissolução da igreja e destinação de seu patrimônio decidir-se-á por unanimidade dos
votos.
§ 6º. Os casos omissos neste Estatuto, para fins de decisões nas Assembleias Gerais, poderão ser
apreciados no Regimento Interno, tendo sempre a Bíblia como fundamento último.
CAPÍTULO VI
DAS RECEITAS E DO PATRIMÔNIO
Art. 30 - A receita da igreja será constituída das contribuições, dízimos e demais ofertas voluntárias
de seus membros ou não membros e entidades privadas, desde que tais recursos não tenham sua
origem em atividades ilegais ou jogos.
§ 1º. Toda receita será aplicada única e exclusivamente para a promoção das finalidades e objetivos
da Igreja.
§ 2º. É vedada a arrecadação ou levantamento de dinheiro ou qualquer recurso por meio de festas,
loterias, rifas ou similares.
Art. 31 - O patrimônio da Igreja será constituído por doações, legados, bens móveis, imóveis e
semoventes que possua ou venha a possuir, que serão registrados em seu nome e utilizados somente
para a execução das finalidades e objetivos da Igreja, dentro do território nacional.
Art. 32 - Em caso de divisão da Igreja por motivo de divergência doutrinária entre seus membros, o
patrimônio da Igreja permanecerá com aqueles que permanecerem fiéis ás doutrinas e as regras de
fé contidas no Regimento interno.
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Art. 33 - Em caso de dissolução da Igreja, por qualquer motivo ou circunstância, todo o seu
patrimônio será destinado a Associação das Igrejas Batistas Regulares do Estado do Ceará, após
deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, convocada para este fim, nos termos deste
Estatuto.
CAPÍTULO VII
Do Conselho Fiscal
Art. 34 – A Igreja terá um Conselho Fiscal composto de três membros efetivos, eleitos pela
assembleia Geral;
§ 2º - Em caso de vacância, será eleito um substituto pela Assembleia Geral, nos termos deste
Estatuto.
Parágrafo único – o Conselho Fiscal reunir-se-á quando julgar necessário e elegerão, por maioria
simples, o seu Presidente, que coordenará os trabalhos desse Conselho.
CAPÍTULO VIII
DA REFORMA DO ESTATUTO
Art. 36 - Este estatuto poderá ser reformado a qualquer tempo pela A.G.E., especialmente
convocada para tal fim, observando os artigos 25 e 27 do presente Estatuto.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37 - A Igreja Batista Regular em Curió terá um Regimento Interno que, aprovado em
Assembleia Geral, servirá para disciplinar o funcionamento de Comissões e/ou departamentos e terá
força estatutária, só podendo ser alterado por aprovação de 2/3 (dois terços) de seus membros
votantes em comunhão, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária, convocada para este fim.
Art. 38 - Os casos omissos no presente Estatuto deverão ser objeto de Assembleia Geral,
observando-se os princípios bíblicos.
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Art. 37 - O presente Estatuto, discutido e regulamentado, aprovado em Assembleia Geral
Extraordinária realizada na sede da Igreja, entra em vigor na data do seu registro no Cartório
competente, ficando revogadas todas as disposições em contrário.
Advogado