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ESTATUTO DA IBBV REFORMADO

CAPÍTULO I

Da Denominação, Sede e Fins

Art. 1º - A IGREJA BATISTA NO BELA VISTA, com sede à Quadra 15,


Casas 19/20, Bairro Bela Vista I, e foro na cidade de Teresina, Capital do Estado do Piauí,
é uma associação civil de caráter religioso, sem fins lucrativos e compõe-se de número
ilimitado de membros, tendo sido organizada aos vinte e cinco dias do mês de setembro
do ano de mil novecentos e oitenta e dois.

Art. 2º - A IGREJA BATISTA NO BELA VISTA, doravante neste Estatuto


designada IGREJA, existe para Adorar a Deus; para levar pessoas a Jesus, tornando-as
membros de Sua família; para desenvolver cada membro da família de Deus rumo à
plenitude espiritual; e Equipá-las para o cumprimento de seu ministério na IGREJA e sua
missão no mundo.

Art. 3º - A IGREJA reconhece e proclama a JESUS CRISTO como seu único


Senhor e Salvador, aceita a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática e adota a
Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira.

Art. 4º - A IGREJA tem as seguintes finalidades:


I – reunir-se, regularmente, para prestar culto a Deus, estudar as Sagradas
Escrituras e proclamar a mensagem do Evangelho;
II – promover, pelos meios adequados, a causa da ação social cristã;
III – cultivar a comunhão, o bom relacionamento e a fraternidade cristã;
IV – manter relações de cooperação com as igrejas da mesma fé e ordem e
participar de projetos especiais com outras denominações evangélicas, desde
que preservados os princípios batistas;
V – cooperar com a Convenção Batista Piauiense e a Convenção Batista
Brasileira, na realização dos seus fins;
VI – promover, por todos os meios a seu alcance, o estabelecimento do Reino
de Deus na terra;

Art. 5º - A IGREJA é autônoma e soberana em suas decisões, não estando


sujeita a qualquer outra igreja, instituição ou autoridade denominacional.
Art. 6º - A IGREJA poderá criar instituições com fins espirituais e de
natureza social e cultural, a ela vinculada, com personalidade jurídica própria, para
desenvolver atividades específicas, dentro do seu programa de trabalho.

CAPÍTULO II
Dos Membros da Igreja, Admissão, Transferência e Desligamento

Art. 7º - São considerados membros da igreja as pessoas aceitas por decisão


da Assembléia Geral, nos seguintes casos:
I – mediante pública profissão de fé, seguida do batismo;
II – mediante reconciliação;
III – mediante transferência de outras igrejas da mesma fé e ordem;
IV – mediante aclamação procedida de testemunho e compromisso.
Parágrafo único: Só poderão ser recebidos por aclamação os membros cujas
cartas de transferências não puderem ser requeridas, por motivo alheio à
vontade da IGREJA e que seu testemunho seja conhecido da mesma, pelo
prazo mínimo de 03 (três) meses. Sendo que, obrigatoriamente, deverão
passar pela classe de doutrina, em se tratando de membros de outras
denominações.

Art. 8º - A saída de membros da Igreja obedecerá a um dos seguintes motivos:


I – Falecimento;
II – Concessão de carta de transferência para outra Igreja, da mesma fé e
ordem;
III – Exclusão, por solicitação do interessado, por abandono ou por justa
causa.
§ Primeiro – A Igreja, através da Assembléia Geral dos membros, se reserva
no direito de excluir, por abandono a qualquer membro que ficar seis meses sem
comparecer às atividades regulares desta, e por justa causa, qualquer membro que deixar
de observar, a juízo dela, os deveres constantes do artigo 11 com seus incisos e parágrafo
único.
§ Segundo – Casos especiais não constantes neste artigo serão decididos pela
Igreja em Assembléia Geral.

Art. 9º - Perderá condição de membro da Igreja aquele que for desligado por
decisão da Assembléia Geral, nos seguintes casos:
I – Infringir os princípios éticos, morais e da boa conduta, defendidos pela
Igreja, com fundamento nas Sagradas Escrituras;
II – Defender e professar doutrinas ou práticas que contrariem a Declaração
Doutrinária da Convenção Batista Brasileira;
III – Ausentar-se dos cultos e deixar de participar das atividades eclesiásticas
por tempo suficiente para caracterizar abandono e desinteresse pela Igreja e a
obra que realiza;
IV – Solicitar desligamento;
V – Transferir-se para outra igreja.
§ Primeiro – A Assembléia deliberará sobre o desligamento de qualquer
membro, mediante proceder fundamentado de uma comissão especial por ela eleita.
§ Segundo – Quando de qualquer modo, o membro da Igreja se julgar
injustiçado, terá amplo direito de defesa.
§ Terceiro – Sob qualquer alegação, nenhum direito poderá ser reivindicado
por aquele que deixar de ser membro da Igreja.

CAPÍTULO III

Do Direito e Deveres dos Membros

Art. 10º - São direitos dos membros da Igreja:


I – Participar de todas as assembleias, com direito ao uso da palavra e ao
exercício do voto;
II – Participar das atividades da Igreja;
III – Participar dos cultos regularmente;
IV – Participar do Programa de Crescimento Espiritual da Igreja;
V – Receber assistência espiritual e ajuda material quando necessário, dentro
das possibilidades da Igreja;
VI – Defender-se de qualquer acusação que lhe seja feita perante a
assembléia;
VII – Votar e ser votado para quaisquer cargos ou funções, sendo que quando
se tratar da eleição da Diretoria Administrativa da Igreja serão eleitos somente
os membros civilmente capazes.
§ Primeiro – Quando a decisão envolver aspectos legais, os votos dos
membros civilmente incapazes não serão computados, exigida orientação prévia do
Presidente.
§ Segundo – A qualidade do membro da Igreja é intransferível, sob qualquer
alegação.

Art. 11º - São deveres dos membros da Igreja:


I – Desempenhar os encargos e comissionamentos atribuídos pela Igreja;
II – Contribuir regularmente com seus dízimos e ofertas alçadas para o
sustento do culto, do programa de educação cristã, de missões e beneficência;
III – Manter sua disciplina cristã pessoal e acatar a disciplina da Igreja, bem
como os princípios bíblicos por ela ensinados;
IV – Evitar e combater todos os vícios, zelando pelo bom estado do corpo,
templo do Espírito Santo;
V – Ser correto em suas transações, fiéis em seus compromissos e exemplares
na sua conduta;
VI – Evitar a difamação, a calúnia e a injúria;
VII – Comunicar a Igreja, por escrito, justificando, sua ausência dos cultos
regulares por mais de seis meses;
VIII – Aceitar e observar as doutrinas da Igreja conforme preceitua a
Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira;
IX – Observar o presente estatuto e zelar pelo seu cumprimento.
§ Único – Perderá todo e qualquer direito o membro que deixar de fazer parte
da Igreja, quer a pedido, que por deliberação da Assembléia Geral dos
membros, no caso de abandono ou justa causa.

CAPÍTULO IV

Da Administração e Assembleias

Art. 12º - O governo da Igreja será exercido pela Assembléia geral de seus
membros que é o seu poder soberano e a administração dos seus negócios, no interregno
das assembleias, será exercida por uma Diretoria Administrativa, composta por pessoas
habilitadas para a prática de todos os atos da vida civil, constituída de 01 (um) presidente,
02 (dois) vice-presidentes (1º e 2º), 02 (dois) secretários (1º e 2º) e 02 (dois) tesoureiros
(1º e 2º), que exercerão suas funções de acordo com os deveres atribuídos a cada um, e
demais disposições descritas em Regimento Interno.
§ Primeiro – O presidente, que será por força do seu cargo o pastor da Igreja,
o é por tempo indeterminado, e os demais membros da diretoria serão eleitos
bienalmente em Assembleia Extraordinária da Igreja, a se verificar no último trimestre
do ano, para exercício do mandato no ano civil subseqüente, sendo permitida a reeleição
de quaisquer destes.
§ Segundo - Ao presidente cabe, além dos deveres atribuídos ao cargo,
representar a Igreja em juízo e fora dele, e em geral nas relações para com terceiros, e
junto com o 1º tesoureiro assinar escrituras de compra, venda ou hipoteca, recibos,
contratos e quaisquer outros documentos alusivos a esses atos, abrir, movimentar e
liquidar contas para a Igreja, em bancos ou instituições similares, passar procurações e
substabelecê-las.
§ Terceiro – Os membros e a Diretoria não respondem individualmente, nem
mesmo subsidiariamente, pelas obrigações da Igreja.

Art. 13º - Para a gerência de seus negócios, em geral, a Igreja se reunirá em


Assembléia Ordinária ou Extraordinária, em sua sede, todas elas sob a direção do seu
presidente e na ausência deste pelo seu substituto legal, o vice-presidente, obedecendo a
ordem hierárquica (1º e 2º), sendo válidas as decisões que estejam de conformidade com
o que dispõe o Art. 15º deste Estatuto.
§ Primeiro – Na falta/vacância do presidente e de seu substituto legal, ou
seja, o vice-presidente (1º e 2º), o 1º Secretário assumirá a presidência de forma
temporária por no máximo 30 (trinta) dias, e deverá presidir uma Assembléia
Extraordinária para eleição da vice-presidência.
§ Segundo – As assembleias ordinárias realizar-se-ão regularmente,
trimestralmente sem a exigência de quórum; as extraordinárias, quando legalmente
convocadas, tantas vezes quantas necessárias para quaisquer dos motivos que justifique a
sua realização.
§ Terceiro – A convocação das assembleias faz-se pelo presidente garantindo
a 1/5 (um quinto) dos membros o direito de promovê-la.
§ Quarto – As assembleias gerais extraordinárias serão convocadas com 07
(sete) dias de antecedência, e sua convocação será feita através do Boletim
Informativo da Igreja, bem como por editais fixados nos seus quadros de
aviso, indicando o assunto a ser deliberado e, havendo necessidade, a juízo da
própria assembléia, todos os presentes deverão assinar o livro de presença.

Art. 14º - São atribuições da Assembléia Geral ordinária:


I – Eleger e dar posse à diretoria da Igreja, bem como aos diretores dos vários
órgãos e ministérios por ela constituídos;
II – Votar o orçamento da Igreja;
III – apreciar os relatórios periódicos e anuais da diretoria e de outros órgãos
existentes;
IV – decidir sobre a admissão e desligamento de membros;
V – apreciar quaisquer assuntos de interesse da Igreja.

Art. 15º - São atribuições da Assembléia Geral Extraordinária,


especificamente convocada para estes fins:
I – Reforma deste Estatuto;
II – Aprovação ou reforma de Regimento Interno;
III – Mudança da sede da Igreja;
IV – Mudança do nome da Igreja;
V – Eleição ou exoneração do Pastor;
VI – Alienar por venda ou de outra forma, bem como onerar total ou
parcialmente o patrimônio da Igreja;
VII – Aquisição de bens móveis;
VIII – Aceitar doações e legado;
IX – Deliberar sobre a dissolução da Igreja;
X – Resolver os casos omissos neste Estatuto.
§ Primeiro – As decisões referentes aos incisos “I”, “II” e “X” só serão
válidas com a presença da maioria absoluta dos membros, em primeira convocação e no
mínimo 1/3 (um terço) nas convocações seguintes, sendo válidas em quaisquer das
hipóteses, as decisões tomadas com votos favoráveis de no mínimo 2/3 (dois terço) dos
presentes.
§ Segundo – As decisões referentes aos incisos “III”, “IV”, “V”, “VI”, “VII”
e “VIII” só serão válidas com o quórum de 2/3 (dois terço) dos membros da Igreja em
primeira convocação; da metade mais um em segunda convocação 07 (sete) dias após a
primeira convocação, exigindo em quaisquer das convocações para aprovação o voto de
2/3 (dois terço) dos presentes a esta assembléia.
§ Terceiro – As decisões referentes ao inciso “IX” só serão válidas com o
quórum favorável de 90% (noventa por cento) dos membros da Igreja, em 02 (duas)
Assembleias Gerais Extraordinárias, realizadas com intervalo de 03 (três) meses, devendo
a convocação ser feita, expressamente pra esse fim, com ampla publicidade, inclusive
pela imprensa denominacional, observada a antecedência de 30 (trinta) dias para a
primeira convocação.
§ Quarto – Na apreciação dos assuntos levados ao plenário da Assembléia
Geral, a Igreja adotará as Regras Parlamentares da Convenção Batista Brasileira.
§ Quinto – A Diretoria Administrativa da Igreja deverá colher representação
que lhe seja dirigida por um mínimo de 1/5 (um quinto) dos membros da Igreja solicitando
a convocação da Assembléia Geral, para apreciar assuntos expressos na representação.
§ Sexto – Em qualquer deliberação, o resultado final da votação deverá ser
registrado em ata de forma fiel e integral.

CAPÍTULO V

Do Patrimônio e da Receita

Art. 16º - O patrimônio da Igreja é constituído de bens móveis, imóveis e


outros compatíveis com os seus fins.

Art. 17º - A receita da Igreja é proveniente das seguintes fontes:


I – Dízimos, contribuições regulares e ofertas voluntárias;
II – Donativos e legados, títulos e outras receitas, desde que tenham
procedência compatível com a natureza espiritual da Igreja e seus objetivos.

Art. 18º - A periodicidade para a elaboração e vigência do orçamento da


Igreja será fixada pela Assembléia Geral Ordinária.

Art. 19º - Para a realização de despesas extra-orçamentárias, o assunto deverá


ser submetido à Assembléia Geral da Igreja, mediante parecer da Comissão de Finanças.

Art. 20º - As contribuições feitas, qualquer que seja a sua espécie, integram
o patrimônio da Igreja e serão aplicadas no trabalho que esta realiza, de acordo com a
destinação prevista no orçamento.
Art. 21º - As contribuições, uma vez que voluntariamente feitas, por voto de
fé religiosa, não serão restituídas, nem poderão ser reivindicadas, sob qualquer alegação,
pelo membro da Igreja, mesmo quando haja ocorrido o seu desligamento.

Art. 22º - Somente a Assembléia Geral poderá autorizar o recebimento de


donativos e legados destinados à Igreja, bem como a alienação ou o gravame sobre
qualquer bem que lhe pertença.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais

Art. 23º - A Igreja constitui-se por tempo ilimitado e só poderá ser dissolvida
pelo consenso dos 90% (noventa por cento) dos seus membros, a esse tempo residentes e
domiciliados na Cidade de Teresina, Estado do Piauí.
§ Primeiro – no caso de cisão por motivo de ordem doutrinária, o patrimônio
da Igreja ficará com o grupo que, independentemente de seu número permanecer fiel às
Doutrinas Batistas conforme os termos dos artigos Segundo, Terceiro, Quarto e Quinto
deste estatuto, podendo ser nomeado um Concílio de Arbitramento composto de no
mínimo 06 (seis) pastores em pleno exercício do ministério de Igrejas Batistas filiadas à
Convenção Batista Brasileira.
§ Segundo – No caso de dissolução da Igreja pelo consenso dos 90% (noventa
por cento) dos seus membros, será liquidado o seu passivo e o saldo, se houver, entregue
à Convenção Batista Piauiense, ou outra entidade congênere que a substitua e em sua
falta, à Convenção Batista Brasileira, ou entidade congênere que a substitua.

Art. 24º - A Igreja não concederá avais ou fianças, nem assumirá quaisquer
obrigações estranhas às suas finalidades.

Art. 25º - São insuscetíveis de qualquer tipo de reforma estatutária os artigos


2º, 3º e 17º, incluindo nestes, seus respectivos parágrafos, os quais se constituem em
cláusulas pétreas.

Art. 26º - Os casos omissos neste Estatuto serão tratados no Regimento


Interno e resolvidos pela Assembléia.

Art. 27º - O presente Estatuto reforma o anterior, entrando em vigor tão logo
seja aprovado pela assembléia e efetuado seu registro conforme a legislação vigente.

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