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ESTATUTO SOCIAL

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CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINALIDADES ESSENCIAIS

Art. 1o – A IGREJA DA CRUZ, com sede e foro na Rua Damásio Pinto, 1865 A, bairro Parada XV de Novembro,
CEP: 08247-000, na cidade de Itaquera, estado de São Paulo, é uma organização religiosa com finalidade não
econômica, fundada em 18 de março de 2023, por tempo indeterminado e número ilimitado de membros, neste
estatuto denominada simplesmente como IGREJA.
Parágrafo único – A Igreja da Cruz nasce quando um grupo de crentes se encontram sem igreja por terem suas
convicções de fé reformada credobatista, e decidem dedicar algum tempo a procura de tal igreja. O Pastor
Anderson Cipriano Lopes, e sua esposa, Stefani Cipriano, como parte desse grupo de crentes, preocupados com a
falta de comunhão e o efeito negativo que isso poderia causar aos demais irmãos, guiavam com afinco esse
pequeno grupo com devocionais, crendo que muito em breve todos encontrariam uma igreja para congregar. Mas
os planos de Deus era bem diferente do que imaginavam.
Após 6 meses, percebendo a carência de uma igreja centrada no evangelho, bíblica, confessional e ortodoxa em
sua região, com muita oração e sinais divinos ordinários e extraordinários, chegaram a conclusão de que uma
igreja com essas características precisava ser plantada. Passou-se 1 ano em estudos dominicais de como deveria
ser essa igreja, reuniões de oração e cultos, até que no dia 23 de Janeiro de 2021, esses irmãos cearam pela
primeira vez e firmaram um pacto de membresia oficializando-se como Igreja da Cruz.
A Igreja da Cruz, objetiva ter atividades centradas no evangelho, como visitas e atendimentos pastorais, reuniões
de oração, cultos dominicais e encontros mensais respondendo como esse evangelho molda todas as esferas de
nossa vida, a começar de nosso lar.

Art. 2o – A IGREJA reconhece e proclama Jesus Cristo como único Salvador e Senhor, adota a Bíblia Sagrada
como sua única regra de fé e prática, e adota como princípios doutrinários os Credos Ecumênicos, a saber, o
Credo dos Apóstolos, o Credo Niceno-Constantinopolitano, a Definição de Fé da Calcedônia, o Credo de Atanásio
e a Declaração Confessional da Coalizão pelo Evangelho.

Art. 3o – A IGREJA declara que:


I – sua missão é ser uma igreja obediente às Escrituras Sagradas, pregando o Evangelho de Cristo e promovendo
a glória do Reino de Deus em serviço à cidade pelos meios pacíficos ao seu alcance.
II – seus princípios fundamentais são:
a) o senhorio de Jesus Cristo;
b) a autoridade única, suficiente e infalível da Bíblia como Escrituras Sagradas;
c) a evidência de regeneração da pessoa como requisito essencial para a membresia;
d) o governo de Cristo na IGREJA através dos seus Pastores reunidos em Presbitério e da Igreja reunida em
assembleia;
e) a organização da IGREJA com a participação democrática dos membros em suas Assembleias;
f) a separação entre a IGREJA e o Estado, nos termos do art. 19, inc. I, da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988;
g) a propagação do Evangelho através do testemunho pessoal de seus membros e da obra missionária.
III – suas finalidades essenciais são:
a) reunir-se regularmente para prestar culto a Deus e proclamar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo;
b) estudar a Bíblia Sagrada, visando ao doutrinamento e à edificação espiritual de seus membros;
c) cultivar a virtude do amor, a comunhão, a confraternização, o bom relacionamento e a fraternidade cristã;
d) servir a cidade em obediência ao evangelho;
e) proporcionar treinamento para a formação de obreiros, direta e indiretamente, em todos os níveis, para seus
diferentes campos de atuação.
Parágrafo único – Na realização de sua missão e na consecução de suas finalidades essenciais, a IGREJA
coopera em comunhão com igrejas da mesma fé e prática.
Art. 4o – A IGREJA é autônoma e soberana em suas decisões, não estando sujeita a nenhuma outra igreja,
instituição pública ou privada, ou órgão denominacional.

Art. 5º – São elementos constitutivos da IGREJA:


I – seu nome;
II – sua origem;
III – seu objetivo fundamental;
IV– sua Declaração de Fé;
V – seu Pacto de Membresia;
VI – seu patrimônio;
VII – seus membros;
VIII – sua representação administrativa e espiritual;
IX– sua finalidade essencial.

Art. 6o – A IGREJA pode organizar e manter Congregações em qualquer parte do território nacional e fora dele,
mediante aprovação do Presbitério, com homologação pela Assembleia.
Parágrafo 1º – As congregações são sujeitas a este Estatuto Social e às deliberações do Presbitério e da
Assembleia Geral da sede.
Parágrafo 2º – A IGREJA não tem a obrigação de prover o sustento financeiro das congregações que mantém.

Capítulo II
MEMBROS – ADMISSÃO E DESLIGAMENTO

Art. 7o – A IGREJA é constituída de pessoas, homens e mulheres, que professam a sua fé em Jesus Cristo como
único Senhor e Salvador e que declaram aceitar as doutrinas bíblicas e a disciplina adotada pela IGREJA, sem
distinção de nacionalidade, raça, etnia ou posição social.

Art. 8o – São considerados membros da IGREJA as pessoas recebidas mediante aclamação da Assembleia Geral
da forma que segue:
I – por profissão de fé e submissão ao batismo bíblico por imersão, ou, excepcionalmente, por aspersão, por
motivos de impossibilidade da primeira forma;
II – por carta de transferência de outra igreja, que reconhece e proclama Jesus Cristo como único Salvador e
Senhor e adota a Bíblia Sagrada como sua única regra de fé e prática;
III – por readmissão, mediante efetiva reconciliação.
Parágrafo 1o – Pode ser batizada qualquer pessoa que solicitar o batismo bíblico, após catequese através da classe
de batismo, pública profissão de fé, e compromisso de fidelidade aos ensinos bíblicos.
Parágrafo 2o – Podem ser readmitidas como membros pessoas anteriormente desligadas por qualquer motivo.
Parágrafo 3o – Os candidatos por transferência devem desligar-se biblicamente de suas igrejas, apresentando a
recomendação de seus pastores e/ou outros métodos poderão ser avaliados conforme necessário.
Parágrafo 4o – Em todos os casos descritos neste artigo, os pastores serão responsáveis por determinar a adesão
de cada pessoa qualificada para a membresia em tempo adequado para o devido acompanhamento de evidências
de regeneração, podendo ser realizada entrevista pessoal e ouvido o testemunho de conversão e compreensão do
evangelho.

Art. 9o – A pessoa deixa de ser membro da IGREJA por:


I – falecimento;
II – transferência para outra igreja que proclama Jesus Cristo como único Salvador e Senhor e adota a Bíblia
Sagrada como sua única regra de fé e prática;
III – desligamento;
IV – exclusão.
Parágrafo 1o – A IGREJA pode desligar um membro nos seguintes casos:
I – por solicitação voluntária e reduzida a termo do membro que deverá informar ao Presbitério;
II – por ausência aos cultos e às reuniões da IGREJA, sem justificativa, por tempo superior a seis meses, depois
de procurado e ouvido, ou na impossibilidade de comunicação, caracterizando abandono da IGREJA e
desinteresse pela obra que ela realiza;
Parágrafo 2o – A IGREJA pode excluir qualquer membro, mesmo integrante do Conselho Administrativo ou
investido em qualquer outra função ou ofício, nos seguintes casos:
I – por conduta atentatória à moral e aos bons costumes que configure grave pecado, de acordo com as Escrituras
Sagradas, ou cause grande escândalo na comunidade;
II – por ter sido condenado por prática de delitos definidos na legislação brasileira, bastando para isso sentença de
juiz singular de primeiro grau;
III – por querer impor doutrina estranha;
IV – pelo não cumprimento dos deveres de membro.
Parágrafo 3o – Os casos de exclusão de membros serão tratados em Assembleia Geral, como parte do
procedimento previsto no art. 39, parágrafo 5º deste Estatuto.
Parágrafo 4o – Nenhum direito pode ser reivindicado, sob qualquer alegação, por aquele que, por qualquer
motivo, deixa de ser membro da IGREJA.

Capítulo III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS

Art. 10 – São direitos dos membros:


I – participar dos cultos, da ceia do Senhor, das celebrações, eventos e demais atividades promovidas pela
IGREJA;
II – participar das assembleias gerais ordinárias e extraordinárias, com voz e voto, desde que possuam
capacidade civil, de acordo com o Código Civil Brasileiro, nos termos do art. 17, parágrafo 2º deste Estatuto;
III – receber assistência espiritual e pastoral.
Parágrafo único – A qualidade de membro da IGREJA é intransferível, sob qualquer alegação.

Art. 11 – São deveres dos membros:


I – participação frequente nos cultos;
II - manter uma conduta compatível com os princípios espirituais, éticos e morais, conforme os ensinamentos da
Bíblia Sagrada;
III – conhecer e cumprir este Estatuto e as decisões do conselho administrativo;
IV – participar das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, contribuindo com sua opinião criteriosa e
concisa;
V – colaborar com os compromissos financeiros da IGREJA através de ofertas em caráter voluntário e
espontâneo;
VI – exercer, com zelo e dedicação, os cargos para os quais são eleitos;
VII – zelar pela dignidade dos demais membros;
VIII – evitar e combater todos os tipos de vícios em conformidade com as escrituras sagradas;
IX – ajudar os demais membros em suas necessidades e exortá-los, em amor e discrição, quando perceber que
seus irmãos na fé estão em atitude pecaminosa;
X – Não participar de qualquer tipo de sociedade secreta ou discreta.
Parágrafo único – Aos membros é vedado:
I – Contrair obrigação em nome da IGREJA ou utilizar o nome da Igreja para tirar vantagem pessoal ou, de
qualquer outra forma, sem autorização desta;
II – Utilizar-se do nome dos membros da IGREJA sem autorização destes ou valer-se de informações circuladas
no âmbito interno para promover negócios;
III – Exercer comércio, habitual ou esporádico, nas dependências da IGREJA ou em suas reuniões, sem
autorização do Presbitério;
IV – Fazer propaganda política ou partidária nas dependências da IGREJA ou em suas reuniões, em público ou
nas redes sociais em nome da IGREJA.
Capítulo IV
DA ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA

Art. 12 – São órgãos administrativos da IGREJA:


I – Presbitério;
II – Conselho Administrativo;
III – Assembleia Geral.

Capítulo V
DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

Art. 13 – A Assembleia Geral é órgão de decisão em áreas administrativas, constituída por todos os membros da
IGREJA, cabendo-lhe as seguintes atribuições:
I – aprovar o ingresso de membros;
II – aprovar o desligamento, exclusão e a transferência de membros;
III – eleger Pastores;
IV– aprovar alteração ou reforma do Estatuto;
V – em Assembleia Geral Ordinária, comunicar as atividades de liderança, organizações internas das áreas
administrativas e aprovar os orçamentos, relatórios periódicos e anuais do Conselho Administrativo, tanto da sede
quanto de congregações;
VI – zelar pela ordem e disciplina cristãs a serem observadas pela IGREJA, membros e líderes, de acordo com o
Estatuto, deliberações do Presbitério e das Assembleias Gerais;
VII – aprovar compra de bens imóveis e, no caso de aprová-la, definir a finalidade destes;
VIII – aprovar sugestão do Presbitério de alienação, por venda ou de outra forma, bem como de onerar total ou
parcialmente os imóveis da IGREJA;
IX – aprovar a aceitação de doações patrimoniais e legados;
X – aprovar empréstimo bancário, no termo dos art. 21, inc. VIII;
XI – deliberar sobre a dissolução da IGREJA;
XII – homologar decisão do Presbitério para organizar e manter Congregações em qualquer parte do território
nacional e fora dele;

Art. 14 – Para tomar decisões, a IGREJA se reúne em Assembleias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias.
Parágrafo 1º - As Assembleias serão presididas pelo Presbítero, ou, por decisão deste, pelo Presidente do
Conselho Administrativo, ou por qualquer outro membro, sempre com o auxílio do Secretário Administrativo, sendo
que na Assembleia Geral Constituinte serão escolhidos ad hoc.

Art. 15 – As Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) serão realizadas uma vez por semestre e horário previstos no
calendário eclesiástico, com convocação de 14 (catorze) dias antecedentes a data prevista, devendo ser
anunciado com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência em caso de alteração.
Parágrafo 1o – Em AGO poderão ser tratados todos os assuntos mencionados no art. 13, e outros, se necessário.
Parágrafo 2o – O quórum para a AGO é de 1/2 (metade) dos membros, em primeira convocação, e quórum livre
em segunda convocação quinze minutos após a primeira, devendo as decisões serem tomadas pelo voto
favorável da maioria dos presentes.

Art. 16 – As Assembleias Gerais Extraordinárias (AGE) serão realizadas de acordo com as necessidades da
IGREJA, para tratar de qualquer assunto em caráter de urgência, inclusive os previstos no art. 13, com exceção de
seu inc. V.
Parágrafo 1° – O quórum para a AGE é de 1/2 (metade) dos membros da IGREJA, em primeira convocação, ou
quórum livre em segunda convocação, quinze minutos após a primeira chamada.
Parágrafo 2° – Para os assuntos da AGE, as decisões deverão ser tomadas pelo voto favorável da maioria dos
membros presentes.
Parágrafo 3o – Nos casos de eleição ou exoneração de Pastor, bem como no caso de alteração ou reforma do
presente Estatuto, o quórum para a AGE é de 2/3 dos membros, e a deliberação deve ser feita por voto concorde
de maioria absoluta dos membros.
Parágrafo 4o – As AGE’s são convocadas por edital e por divulgação em reuniões e mídias da IGREJA, com

antecedência mínima de 14 (catorze) dias.


Parágrafo 5o – Na convocação da AGE devem ser mencionados os assuntos a serem tratados na ordem do dia.

Art. 17 – São válidas somente as Assembleias Gerais realizadas no local definido em convocação.
Parágrafo 1o – A Assembleia Geral será sempre realizada em local com espaço físico adequado e que seja de
fácil acesso.
Parágrafo 2º – Para efeitos de quórum considera-se apenas os membros com capacidade civil e a partir dos 18
anos de idade com direito a votar e ser votado.

Art. 18 – Para efeito de cálculo do quórum, não são contados os membros em processo de disciplina nos termos
do art. 39 parágrafo 4º, deste Estatuto e os membros absolutamente incapazes.

Capítulo VI
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 19 – Ressalvadas a competência e as prerrogativas do Presbitério e da Assembleia Geral, a administração da


IGREJA será exercida por um Conselho Administrativo, composto de um Presidente, um Vice-Presidente, um
Secretário Administrativo e um Tesoureiro, nomeados pelo Presbitério.
Parágrafo 1° – O Conselho Administrativo é sujeito, em todas suas decisões e atribuições, ao Presbitério.
Parágrafo 2o – Nenhum membro do Conselho Administrativo recebe salário ou qualquer benefício pelas atividades
exercidas nessas funções.
Parágrafo 3o – Os membros do Presbitério poderão ser membros do Conselho Administrativo.
Parágrafo 4o – O afastamento temporário de qualquer cargo não poderá ser superior a três meses, devendo o
Presbitério nomear novo integrante em caso de vacância superior a esse período.
Parágrafo 5º - Se qualquer um dos integrantes do Conselho Administrativo deixar o cargo, o Presbitério nomeará
novo integrante para ocupar o mesmo cargo.
Parágrafo 6° – Perde o cargo no Conselho Administrativo quem é exonerado, desligado ou excluído do rol de
membros da IGREJA.

Art. 20 – O mandato do Conselho Administrativo será de 3 (três) anos, podendo ser renovado por vezes
indeterminadas.
Parágrafo único – Não havendo nomeação do novo Conselho Administrativo, por qualquer razão, o mandato do
Conselho Administrativo será prorrogado automaticamente até nova nomeação, e por até 6 (seis) meses no
máximo.

Art. 21 – Compete ao Conselho Administrativo:


I – administrar a IGREJA, em submissão ao Presbitério, cumprindo e fazendo cumprir este Estatuto e as decisões
do Presbitério e da Assembleia Geral;
II – apresentar programas e relatórios anuais das atividades da IGREJA à Assembleia Geral;
III – Apresentar para aprovação da Assembleia Geral Ordinária orçamento financeiro para o ano seguinte;
IV – tomar decisões, nos casos comprovadamente excepcionais ou de extrema urgência, ad referendum da
Assembleia Geral;
V – sugerir ao Presbitério alterações que precisem ser feitas no Estatuto, que poderão ser levadas à apreciação
da Assembleia Geral;
VI – contratar e demitir terceiros ou empregados;
VII – informar o Presbitério sobre necessidade de empréstimo bancário, que deverá ser aprovado pela
Assembleia.

Art. 22 – Compete ao Presidente:


I – superintender e supervisionar as atividades administrativas da IGREJA;
II – requerer ao Presbitério convocação da Assembleia Geral e presidir a Assembleia Geral;
III – representar a IGREJA ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IV – assinar, com o Secretario Admnistrativo quando houver, as atas das assembleias gerais;
V – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias juntamente com o Tesoureiro;
VI – assinar, com o Secretário Administrativo e o Tesoureiro, escrituras de compra e venda e quaisquer
documentos

que possam modificar o patrimônio da IGREJA, sempre nos termos deste Estatuto, previamente autorizados pela
Assembleia Geral;
VII – assinar cheques e ordens de pagamento juntamente com o Tesoureiro;
VIII – exercer o voto de qualidade em caso de empate nas decisões do Conselho Administrativo.

Art. 23 – Compete ao Vice-Presidente auxiliar o Presidente e substituí-lo em sua falta, nos seus eventuais
impedimentos ou a seu pedido, bem como substituir o Secretário Administrativo temporariamente, quando
necessário e possível, e substituir o Tesoureiro, temporariamente, quando necessário e possível.

Art. 24 – Compete ao Secretário Administrativo:


I – lavrar e assinar as atas das assembleias gerais;
II – manter em ordem os livros de atas e os arquivos;
III – manter atualizado o rol de membros da IGREJA;
IV– assinar, com o Presidente e o Tesoureiro, escrituras de compra e venda e quaisquer documentos que possam
modificar o patrimônio da IGREJA, sempre nos termos deste Estatuto, previamente autorizados pela Assembleia
Geral.
Parágrafo 1o – O Secretário Administrativo poderá, havendo necessidade, nomear uma equipe de assistentes para
auxiliá-lo em suas funções de elaboração, manutenção e arquivamento de documentos, devendo apenas informar
documentalmente ao Conselho Administrativo e ao Presbitério os nomes ou eventuais substituições, podendo o
Conselho Administrativo e o Presbitério vetar a nomeação de um ou mais assistentes, bem como ordenar sua
substituição a qualquer tempo.
Parágrafo 2o – Na sua falta temporária, o Secretario Administrativo será substituído pelo Vice-Presidente; estando
este impossibilitado, o Tesoureiro acumulará as duas funções pelo período de afastamento daquele.π
Parágrafo 3o – Em caso de afastamento definitivo, o Presbitério deverá nomear novo Secretário.

Art. 25 – Compete ao Tesoureiro:


I – receber e contabilizar as contribuições financeiras destinadas à IGREJA;
II – efetuar os pagamentos autorizados pela IGREJA e pagamentos de rotina, mediante visto do Conselho
Administrativo;
III – responsabilizar-se pela guarda e uso do numerário, dos documentos de caixa, dos talões de cheques e
cartões bancários, bem como dos arquivos da Tesouraria;
IV – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias em conjunto com o Presidente;
V – assinar, com o Presidente e o Secretário Administrativo, escrituras de compra e venda e quaisquer
documentos que possam modificar o patrimônio da IGREJA, sempre nos termos deste, previamente autorizados
pela Assembleia Geral;
VI – encaminhar ao contador todos os documentos necessários para a preparação dos respectivos balancetes
contábeis, quando requerido;
VII – elaborar orçamento financeiro para o ano seguinte, a ser apresentado em Assembleia Geral Ordinária para
aprovação da Assembleia;
VIII – assinar cheques e ordens de pagamento juntamente com o Presidente;
IX– Substituir o Secretário Administrativo temporariamente, em caso de o Vice-Presidente estar impossibilitado de
o fazer.
Parágrafo 1o – O Tesoureiro deverá facilitar e colaborar com o trabalho do Conselho Fiscal, entregando todos
documentos e informações que lhe forem requeridos a qualquer tempo.
Parágrafo 2o – Na sua falta temporária, o Tesoureiro será substituído pelo Vice-Presidente; estando este
impossibilitado, o Secretário Administrativo acumulará as duas funções pelo período de afastamento daquele.
Parágrafo 3o – Em caso de afastamento definitivo, o Presbitério deverá nomear novo Tesoureiro.
Art. 26 – A IGREJA pode dar procuração para terceiros, assinada obrigatoriamente pelo Presidente ou seu
substituto e por mais um membro da Conselho Administrativo, devendo mencionar explicitamente a sua finalidade
e ter prazo de validade definido.

Capítulo VII
DA CONSELHO FISCAL

Art. 27 – O PRESBITÉRIO nomeará um Conselho Fiscal constituído de até 3 (três) membros com as seguintes
atribuições:
I – auxiliar e fiscalizar o Tesoureiro em suas funções;
II – acompanhar a evolução financeira e o registro contábil da IGREJA;
III – examinar e conferir relatórios financeiros, os lançamentos de todas as contas da IGREJA e os recolhimentos
legais, preparados pelo Tesoureiro.
Parágrafo 1° – O Conselho Fiscal, por sua natureza, atua de forma neutra e imparcial, podendo seus integrantes
acumularem cargos no Conselho Administrativo.
Parágrafo 2º – Nenhum membro do Conselho Fiscal receberá salário ou qualquer benefício pelas atividades
exercidas nessas funções.
Parágrafo 3º – Em caso de afastamento definitivo de membros do Conselho Fiscal, o Presbitério deverá nomear
os substitutos.

Capítulo VIII
DO PRESBITÉRIO

Art. 28 – A orientação espiritual da IGREJA, os atos de culto e o pastoreio dos membros são de competência
exclusiva do Presbitério, que é formado pela pluralidade de Pastores ordenados.
Parágrafo 1º – O Pastor é um Presbítero, que deve observar e seguir todas exigências de qualificação e funções
à luz dos ensinamentos do Novo Testamento. Os termos Pastor e Presbítero poderão ser utilizados de maneira
intercambiável no Estatuto e nos atos eclesiásticos ou administrativos da IGREJA.
Parágrafo 2º – Poderá haver Pastores de tempo integral ou bi-vocacionados, remunerados ou não remunerados,
sendo a remuneração pastoral definida ou revista conjuntamente pelo Presbitério e Conselho Administrativo.
Parágrafo 3º – Os Pastores devem ser necessariamente homens que possuam capacidade civil, de acordo com o
Código Civil Brasileiro, observadas também as condições dispostas no art. 30 deste estatuto.
Parágrafo 4º – O Presbitério terá um Moderador, com mandato por prazo indeterminado, que convocará e dirigirá
as reuniões, assinará atas e outros documentos do Presbitério, tendo também a atribuição de convocação de
Assembleia Geral, de presidi-la e assinar sua ata em conjunto com o Presidente do Conselho Administrativo e com
o Secretário Administrativo.
Parágrafo 5o – Quando o Presbitério tiver apenas um pastor, este obrigatoriamente acumulará a função de
Moderador.
Parágrafo 6o – Em caso de vacância pastoral, o Conselho Administrativo terá um ano para finalizar o processo de
busca e apresentação do novo Pastor para aprovação da Assembleia, prorrogável por mais um ano mediante
aprovação da Assembleia.
Parágrafo 7º – Os Pastores serão jubilados ao completarem 70 anos de idade, com possível prorrogação até os
75 anos, ou, a partir dos 60 anos de idade por requerimento, mediante decisão do Presbitério, ou, ainda, em
qualquer idade, por motivos de saúde.
Parágrafo 8º – O Pastor jubilado pode participar das reuniões do Presbitério, a convite, sem ter, no entanto, direito
a voto.

Art. 29 – Ocupará a função de pastor líder, o pastor e plantador Anderson Cipriano Lopes que exercerá as
funções que se segue:
I - O pastor líder desempenhará, por tempo indeterminado, os deveres de presbítero descritos Art. 31 e será
reconhecido pela igreja como particularmente dotado e chamado para o ministério de pregação e ensino em
tempo integral;
II - Ele pregará no Dia do Senhor, supervisionará as ordenanças do batismo e da comunhão e desempenhará
outras
funções que normalmente pertencem a esse ofício;
III - Na ausência ou impedimento do pastor líder, os presbíteros assumirão as suas funções, podendo qualquer
uma delas ser delegada.
Parágrafo único: Devem ser considerados merecedores de pagamento em dobro os presbíteros que presidem

bem, especialmente os que se esforçam na pregação da palavra e no ensino. 1Tm 5.17

Art. 30 – São condições essenciais para se tornar Pastor na IGREJA possuir conhecimento bíblico e doutrinário
compatível para com o exercício do ofício - o que pode ser demonstrado também através de formação teológica
formal, subscrever aos Princípios Doutrinários e à Declaração de fé adotados pela Igreja, ter aptidão para o
ensino, bem como atender às qualificações de caráter, moderação, bom testemunho, casamento monogâmico - se
casado for - e boa governança do próprio lar, conforme os critérios exigidos pelas Escrituras Sagradas à luz do
Novo Testamento.

Art. 31 – O Presbitério possui as seguintes atribuições, além do disposto no caput do artigo 28:
I – escolher e ordenar os Pastores que formam o Presbitério da IGREJA, recebendo-os após respectiva eleição
individual em Assembleia Geral, nos termos do art. 13, inc. III;
II – nomear os membros do Conselho Administrativo e do Conselho Fiscal, bem como nomear os substitutos, em
caso de afastamento definitivo de algum deles;
III – consagrar Diáconos e Diaconisas, cujos nomes deverão ser aprovados em Assembleia com ata assinada pelo
Moderador e Secretário do Presbitério, que determinará a data de consagração perante a IGREJA em culto
público.
IV– elaborar e revisar a declaração de fé da Igreja;
V – Aprovar a criação de ministérios ou extingui-los, bem como homologar a constituição de sua liderança e
supervisioná-los;
VI – sugerir para a Assembleia alienação, por venda ou de outra forma, bem como onerar total ou parcialmente,
os imóveis da IGREJA, nos termos do art. 13, inc. IX;
VII – exonerar Pastores, Diáconos, Diaconisas e membros do Conselho Administrativo e demais cargos
eletivos, devendo a exoneração de Pastores e membros do Conselho Administrativo ser homologada pela
Assembleia;
VIII– analisar pedido do Conselho Administrativo para empréstimo bancário, que deverá ser aprovado pela
Assembleia;
IX – deliberar sobre a organização de Congregações em qualquer parte do território nacional e fora dele,
mediante homologação da Assembleia, nos termos do art. 13, inc. XII;
X – resolver os casos omissos neste Estatuto.
Parágrafo 1º – O Presbitério deverá, preferencialmente, buscar o consenso em suas deliberações, e não o
alcançando, as decisões serão tomadas por maioria simples. No caso de empate, o Presbítero com maior tempo
neste cargo da igreja dará o desempate.
Parágrafo 2º – O Presbitério pode enviar para aprovação da Assembleia Geral qualquer deliberação que julgar
ser necessária a aprovação de toda IGREJA.

Art. 32 – Após completar 12 (doze) meses de serviços, o Presbítero terá direito a Férias Regulares pelo período
de 30 (trinta) dias; e após completar 6 (seis) anos de serviços adquire direito de Licença Sabática pelo período de
3 (três) meses, sem prejuízo das Férias Regulares.
Parágrafo 1º – A licença sabática é opcional, não cumulativa, e deverá ser definida em acordo com o Presbitério,
de modo que as atividades ministeriais da Igreja não sejam prejudicadas.
Parágrafo 2º - O Presbítero terá direito a Licença Paternidade pelo período de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data
de nascimento do(s) filho(s).
Art. 33 – O Pastor só pode ser exonerado nas seguintes hipóteses:
I – pedido voluntário de exoneração, mediante notificação formal que deverá ser entregue a qualquer integrante da
Conselho Administrativo;
II – desvio doutrinário ou comprovada incapacidade para o ministério pastoral;
o
III – aplicação de disciplina e exclusão conforme art. 9 e 39º deste Estatuto.

Art. 34 - O Presbitério poderá receber para o cargo de Assistente Pastoral aqueles que se sentem chamados ao
ministério e que preenchem as condições do art. 30, a fim de servirem com atribuições definidas por um período
fixo de tempo especificado pelos Pastores, bem como de receberem o acompanhamento devido e terem provado
o seu chamado.

Parágrafo 1º - O Presbitério poderá receber ajuda financeira, mediante prebenda ministerial.


Parágrafo 2º - O valor da prebenda poderá sofrer alterações, mediante condição financeira evolutiva da IGREJA.

Capítulo IX
DOS DIÁCONOS E DIACONISAS

Art. 35 – A IGREJA pode consagrar um número ilimitado de Diáconos e Diaconisas, de acordo com a
necessidade.
Parágrafo 1º – Os Diáconos e Diaconisas serão escolhidos mediante aprovação em Assembleia e consagrados
perante a IGREJA, nos termos do art. 31, inc. III deste Estatuto, podendo ser substituídos no meio do termo por
requerimento de afastamento, por decisão do Presbitério, ou por exoneração.
Parágrafo 2º – Os Diáconos e Diaconisas têm a função de liderar os ministérios da IGREJA pelos quais são
diretamente responsáveis, bem como de se dedicar ao cuidado dos necessitados, promover a paz entre os
membros, zelar pela reverência nos cultos e pela ordem e manutenção de suas dependências, na qualidade de
fiéis consagrados para tal.

Art. 36 – São condições essenciais para se tornar Diácono ou Diaconisa subscrever aos Princípios Doutrinários e
Declaração de Fé adotados pela IGREJA, ter aptidão para o exercício da função, bem como atender às
qualificações de caráter, moderação, bom testemunho, casamento monogâmico - se casado ou casada for - e boa
governança do próprio lar, conforme os critérios exigidos pelas Escrituras Sagradas à luz do Novo Testamento.
Parágrafo 1° – Os Diáconos e Diaconisas podem requerer afastamento do cargo mediante pedido direcionado ao
Presbitério, que informará à IGREJA;
Parágrafo 2° – Os Diáconos e Diaconisas só podem ser exonerados nas mesmas hipóteses do art. 33, no que
couber, ou comprovada incapacidade para o diaconato.
Parágrafo 3º - A rigor os Diáconos e Diaconisas não recebem prebenda ministerial, todavia, conforme o caso e a
necessidade, de acordo com avaliação do Presbitério e o Conselho Administrativo, poderão receber.

Capítulo X
NORMAS CANÔNICAS

DO CASAMENTO
Art. 37 – A IGREJA realizará casamentos de acordo com o texto bíblico literal, não admitindo qualquer outro tipo
de interpretação, ou seja, somente entre um homem e uma mulher legalmente desimpedidos, concomitante ou
posterior ao casamento civil.
Parágrafo 1º – A IGREJA não considerará como conjugal a união estável ou outros tipos de união civil, por
entender que o casamento é sagrado e deverá ocorrer somente em conformidade com os ensinamentos de Deus,
entre um homem e uma mulher somente, de acordo com as Escrituras Sagradas.
Parágrafo 2º - Os Pastores não realizarão casamento em que um dos nubentes não é membro em comunhão de
uma igreja com as mesmas regras de fé e prática.

DA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Art. 38 – A IGREJA busca resolver quaisquer conflitos de modo amigável, procurando ganhar os irmãos ou a parte
reclamante, respeitando as recomendações bíblicas:
I – do diálogo (cf. Mateus 18.15);
II – da mediação (cf. Mateus 18.16, 17);
III – da conciliação (cf. Mateus 5.25);
IV – da arbitragem (cf. 1 Coríntios 6.1-5).
Parágrafo único – Somente depois de esgotadas essas modalidades se buscará solução jurídica tradicional.

DA DISCIPLINA
Art. 39 – A qualquer membro poderá ser aplicado o processo de disciplina, a luz das instruções de nosso Senhor
no Evangelho de Mateus, capítulo 18, versículos 15 a 17, e conforme demais exemplos das Escrituras e como
descrito no documento – “Disciplina na Igreja”, um manual de disciplina para igreja de hoje – Jim Elliff & Daryl
Wingerd - , após ter sido instruído e admoestado individualmente e mediante uma ou duas testemunhas, de forma

particular, acerca de conduta inadequada ou pecaminosa, que desonra, assim, o nome de Jesus Cristo e acabe
por prejudicar o bem-estar e a boa fama da IGREJA.
Parágrafo 1o – A disciplina pode incluir admoestação pelos Pastores ou pela IGREJA reunida em Assembleia,
deposição de cargo, assim como excomunhão, nos termos do parágrafo 5o deste artigo.
Parágrafo 2o – A disciplina deve buscar alcançar os seguintes propósitos bíblicos:
I – Arrependimento, reconciliação e crescimento espiritual do membro disciplinado;
II – Educação na justiça e o bem de outros cristãos, como um exemplo para eles;
III – Pureza da igreja como um todo;
IV – O bem do nosso testemunho corporativo para os não-cristãos;
V – A suprema glória de Deus, refletindo Seu santo caráter.
Parágrafo 3o – Negligência do membro em suas funções ou responsabilidades também poderá ser causa de
disciplina nos termos deste artigo.
Parágrafo 4º – O membro a quem está sendo aplicado processo de disciplina não pode votar e ser votado nas
reuniões da Assembleia Geral, não devendo seu nome ser considerado para a contagem do quórum, conforme
disposto no artigo 18 deste Estatuto.
Parágrafo 5º – O processo de disciplina que culmina em exclusão do membro deverá seguir o seguinte
procedimento:
I – Qualquer membro da IGREJA deverá exortar individualmente e com discrição o irmão que for achado em
pecado, devendo também chamar uma ou duas testemunhas, preferencialmente pastores, em caso de não
reconhecimento da falta pelo exortado;
II – se, ainda com a exortação de mais uma ou duas testemunhas, persistir o membro em sua impenitência, o
Presbitério nomeará uma Comissão Disciplinar e informará à IGREJA, em Assembleia, ou em momento anterior
ou posterior ao culto, ou qualquer outra reunião em que os membros estiverem reunidos publicamente, que o
referido membro está em processo de disciplina, tendo a opção de não adentrar ainda detalhadamente nos
motivos;
III – a Comissão Disciplinar, formada por um pastor e outros dois membros, dará continuidade ao aconselhamento
para o faltoso e instaurará Autos de Disciplina a ser aberto com o relatório do ocorrido e de todo acompanhamento
até ali prestado;
IV – quando da abertura do processo disciplinar, o membro faltoso será intimado por e-mail ou outro meio
eletrônico disponível, ou, por carta com AR, na indisponibilidade dos meios eletrônicos, para apresentar defesa por
escrito no prazo de 15 dias corridos do recebimento da intimação, e na hipótese de a Comissão Disciplinar acatar
a defesa, deverá informar a IGREJA, em Assembleia, culto, ou outra reunião pública, do encerramento do
processo e do acatamento da defesa;
V – em caso de não acatamento da defesa, após período adequado de acompanhamento e aconselhamento pela
Comissão Disciplinar e/ou demais membros, mostrando-se ainda o membro obstinado em seu pecado, deverá ser
convocada a Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre sua excomunhão e respectiva exclusão do rol
de membros, nos termos do art. 9º, e seus parágrafos, deste Estatuto.
VI – na Assembleia, a Comissão Disciplinar deverá apresentar um relatório à IGREJA, devendo expor publicamente
os motivos da disciplina com os detalhes pertinentes, abrindo-se uma última oportunidade para o membro faltoso
expressar arrependimento e abandono do pecado, com o pedido público de perdão, que poderá ser aceito ou não,
bem como com a devida restituição, quando couber;
VII – aceito o pedido de perdão pela IGREJA reunida em Assembleia, o processo terá continuidade pelo tempo que
o Presbitério e a Comissão Disciplinar julgarem necessário para efetiva demonstração de arrependimento, devendo
ser convocada nova Assembleia, em caso de o membro disciplinado persistir em seu erro.
VIII – mostrando-se ainda impenitente o membro em processo de disciplina, ou fazendo-se ausente na
Assembleia, a IGREJA delibera por aceno de mão a sua excomunhão e exclusão do rol de membros.
IX – em caso de pedido de desligamento do membro faltoso durante o processo de disciplina, este será levado a
cabo até a Assembleia, nos termos do inc. V deste parágrafo, aceitando-se o desligamento, porém citando-o como
prova inequívoca de sua insubordinação aos princípios doutrinários, de comunhão e de disciplina da IGREJA; e,
mesmo com o pedido de desligamento, poderá a Comissão Disciplinar dar continuidade à tentativa de
arrependimento e restauração do membro, até o encerramento do processo em Assembleia.
X – Em caso de pecados graves de grande escândalo para a comunidade, o membro pode ser sumariamente
proibido pelo Presbitério de frequentar os cultos e reuniões da IGREJA, e o processo de disciplina será
simplificado sem acompanhamento da Comissão Disciplinar, sendo diretamente tratado na Assembleia convocada
pelo Presbitério, da qual o membro faltoso será notificado para, se desejar, escrever sua defesa, porém, podendo
ser

excluído do rol de membros mesmo se expressar arrependimento.

DOS VISITANTES E FREQUENTADORES


ART. 40 – Ao se fazerem presentes em nossos cultos e atividades, visitantes e frequentadores fazem-se, por livre
vontade, sujeitos ao ensino das doutrinas da IGREJA, bem como a se comportarem de forma condizente com os
bons costumes de nossa fé, podendo receber instruções pessoais e aconselhamento, quando por eles requerido
ou quando assim se fizer necessário.
Parágrafo 1o – São visitantes as pessoas que estão tendo os primeiros contatos com a IGREJA ou que com
pouca frequência se fazem presentes em nossos cultos ou demais atividades.
Parágrafo 2o – São frequentadores as pessoas que estão inseridas na vida comum da IGREJA ao se fazerem
presentes com muita frequência e estabilidade em nossos cultos e atividades, mas que não tem o nome em nosso
rol de membros, independente de já terem ou não manifestado sua intenção de se tornarem membros.
Parágrafo 3o – Visitantes e frequentadores que não se sujeitam ao ensino da IGREJA e às recomendações de
conduta adequada descrita no caput deste artigo podem ser advertidos, convidados a se retirar, ou, ainda,
proibidos de assistirem nossos cultos e de participarem das demais atividades.

Capítulo XI
DO PATRIMÔNIO E DA RECEITA

Art. 41 – O patrimônio da IGREJA é constituído de bens móveis, imóveis e outros, compatíveis com sua natureza
e missão.

Art. 42 – Os recursos para manutenção da IGREJA são provenientes de ofertas e contribuições voluntárias de
seus membros e simpatizantes, por ato de fé e sem esperar retorno, cuja devolução não pode ser reivindicada a
qualquer título, e são aplicados integralmente na consecução das suas finalidades essenciais, constantes neste
Estatuto.
Parágrafo único – Os recursos da Igreja também poderão ser oriundos de empréstimos bancários, através de
consignações, financiamentos e outros, desde que previamente requeridos pelo Conselho Administrativo,
autorizados pelo Presbitério e aprovados em Assembleia.

Art. 43 – A IGREJA pode receber, por decisão da Assembleia Geral, doações e legados, que devem ser aplicados
exclusivamente na consecução de seus objetivos e de suas finalidades essenciais.
Parágrafo único – A IGREJA não recebe nenhuma doação de órgãos públicos, a não ser para fins educacionais
e/ou sociais, conforme legislação vigente.

Art. 44 – O patrimônio da IGREJA, sempre vinculado à sua origem, é aplicado exclusivamente na consecução das
suas finalidades essenciais, observados os seus princípios fundamentais.
Parágrafo único – A IGREJA poderá conceder imóvel (urbano ou rural) para residência do Pastor e outros
membros, bem como adquirirá bens móveis, veículos e equipamentos eletrônicos para uso desses, quando
necessário se fizer para a melhor consecução das finalidades essenciais.

Art. 45 – O exercício fiscal da IGREJA é o ano civil.

Art. 46 – Os membros da IGREJA não respondem individual, solidária ou subsidiariamente pelas obrigações por
ela contraídas bem como, reciprocamente, a IGREJA não responde pelas obrigações assumidas por seus
membros.
Parágrafo único – Não há solidariedade da IGREJA quanto às obrigações contraídas por outras Igrejas ou
instituições denominacionais.

Art. 47 – A IGREJA não concede empréstimos, avais ou fianças, nem assume quaisquer obrigações estranhas às
suas finalidades.

Capítulo XII
DA DISSOLUÇÃO OU CISÃO

Art. 48 – A IGREJA só pode ser dissolvida pela Assembleia Geral quando não está cumprindo,
o o
reconhecidamente, as suas finalidades, observado o disposto nos artigos 2 e 3 deste Estatuto.

Art. 49 – Para deliberar sobre a dissolução da IGREJA devem ser convocadas AGEs expressamente para esse
fim, com ampla publicidade, observada a antecedência de 30 (trinta) dias para a convocação da primeira.

Art. 50 – A IGREJA somente pode ser dissolvida, ressalvados os direitos de terceiros, mediante voto de 4/5
(quatro quintos) dos membros presentes na Assembleia, em 2 (duas) AGEs consecutivas, com intervalo de 15
(quinze) dias entre elas, e quórum de maioria absoluta dos membros em ambas.

Art. 51 – Aprovada a dissolução da Igreja, o seu patrimônio, os seus bens e saldos remanescentes serão
destinados à alguma instituição, sem fins lucrativos, de natureza religiosa, com número ilimitado de membros e de
tradição reformada, profundamente comprometidos com a renovação da fé no evangelho de Cristo e com a
reforma das práticas ministeriais, plenamente conformadas com as Escrituras Sagradas, que também deverá ter
sua aprovação em Assembleia.

Art. 52 – Em caso de cisão por razões doutrinárias, sem ter havido a dissolução da IGREJA, o patrimônio material
e imaterial da organização religiosa permanecerá com o grupo que se mantiver fiel aos Princípios Doutrinários da
Igreja, independentemente de seu número.

Capítulo XIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 52 – Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação pela IGREJA e do seu registro no Serviço de
Registro Civil das Pessoas Jurídicas e só poderá ser alterado ou reformado em Assembleia Geral convocada para
esse fim, nos termos de seus arts. 13, inc. V, e 16, parágrafo 3º.

* Aprovado pela IGREJA em Assembleia Geral Constituinte aos 18 dias do mês de março de 2023.
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Presidente Advogado OAB/SP nº 477.492
Pr. Anderson Cipriano Lopes Rodrigo Ferreira de Albuquerque

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