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ESTATUTO DA IGREJA EVANGÉLICA MINISTERIAL ÁGUIA DE CRISTO

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, FINALIDADES, SEDE E FORO

Art. 1.º A instituição denominada “Igreja Evangélica Ministerial Águia de


Cristo”, fundada em 2 de fevereiro de 1997, doravante designada neste Estatuto
simplesmente “Igreja”, registrada em 12 de março de 1997 no Primeiro Oficial de
Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Guarulhos – SP, sob n.º
115.053, e inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da
Fazenda, sob n.º 01.768.377/0001‐58, é uma pessoa jurídica de direito privado,
uma organização religiosa sem fins econômicos, professante da fé cristã
evangélica, de prazo de duração indeterminado, organizada de acordo com a
legislação vigente, estando suas finalidades e atividades reguladas e amparadas,
especialmente, nos termos do art. 5.º, incisos VI, VII, VIII, XVI, XVII da Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988, e da Lei 10.406/2002, alterada pela
Lei 11.127/2005.

Art. 2.º A Igreja é soberana em suas decisões, e reconhece e tem, unicamente,


Jesus Cristo, o Filho de Deus, como seu Senhor, Salvador, Cabeça, Líder, Chefe e
Suprema Autoridade.

Art. 3.º A Igreja tem sua doutrina, regras de fé, governo e conduta,
fundamentadas nas Sagradas Escrituras, a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

Art. 4.º A Igreja tem as seguintes finalidades:


a) Adorar e cultuar a Deus em espírito e em verdade;
b) Pregar o Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus, no Brasil e demais
nações;
c) Fazer discípulos de todas as nações;
d) Batizar os discípulos em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
e) Ensinar os discípulos a obedecerem todas as coisas que Jesus Cristo
ordena.

Art. 5.º A Igreja, por se tratar de uma instituição de caráter religioso,


professante da fé cristã evangélica, por óbvio, para cumprir suas finalidades e
realizar suas atividades, observa os princípios e as doutrinas das Sagradas
Escrituras, a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

Art. 6.º A Igreja tem por princípio manter comunhão com outras
denominações professantes da fé cristã evangélica, e respeita toda e qualquer
crença e seus adeptos.

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Art. 7.º A Igreja tem sua sede e foro na Cidade de Guarulhos, Estado de São
Paulo, e está localizada na Rua José Caldeira, n.º 41, Vila Barros, CEP 07193‐070.

CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES

Art. 8.º Para cumprir suas finalidades a Igreja tem as seguintes atividades:
a) Pregar e ensinar aos fiéis as doutrinas e práticas das Sagradas Escrituras;
b) Pregar o Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus, no Brasil e demais
nações, podendo, para isso, utilizar todos os meios de comunicações disponíveis,
bem como promover cruzadas evangelísticas, seminários, congressos, simpósios,
palestras, encontros, eventos, retiros, festivais;
c) Manter cursos teológicos, educacionais e culturais;
d) Manter obras sociais e beneficentes;
e) Distribuir materiais evangelísticos com o objetivo de difundir o
conhecimento de Deus para a salvação da humanidade;
f) Colaborar com a sociedade no sentido de libertar os homens dos vícios,
contribuindo para sua regeneração de vida;
g) Fundar, organizar, manter e custear, ou patrocinar, estabelecimentos
educativos e de assistência social;
h) Fundar filiais sob a mesma denominação e regidas por este Estatuto.

Art. 9.º A Igreja poderá criar e manter tantos departamentos que se fizerem
necessários, desde que compatíveis com sua fé, finalidades e atividades.

Art. 10. A Igreja poderá elaborar um Regulamento Interno.

CAPÍTULO III
DOS MEMBROS
ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES, DEMISSÕES E EXCLUSÕES

Art. 11. A Igreja terá número ilimitado de membros, os quais serão


admitidos na condição de crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo, pessoas dos
sexos masculino e feminino e de todas as idades, sem distinção de cor, raça,
nacionalidade, condição social ou política.
Parágrafo único. A Igreja se reserva no direito de aceitar como membro o
que for batizado nas águas por imersão, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo, e que tem a Bíblia Sagrada por única regra de fé, governo e conduta.

Art. 12. A Igreja terá duas categorias de membros:


a) Efetivos: Os maiores de 18 anos ou emancipados; e os relativamente
incapazes, de idade entre 16 e 18 anos;
b) Agregados: Os menores de 16 anos.

Art. 13. Direitos dos membros efetivos em comunhão:


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a) Participar de todas as atividades da Igreja apropriadas à sua condição;
b) Participar das Assembleias Gerais;
c) Votar e ser votado em Assembleias Gerais.
Parágrafo único. É vetado ao membro relativamente incapaz concorrer e ser
votado em Assembleias Gerais para cargos eletivos da Igreja.

Art. 14. Direitos dos membros agregados em comunhão:


a) Participar de todas as atividades da Igreja apropriadas à sua condição;
b) Ser indicado para funções e cargos não eletivos da Igreja;
c) Passar automaticamente à condição de membro efetivo ao atingir a idade
de 16 anos.
Parágrafo único. É vetado ao membro agregado, em Assembleias Gerais,
votar, concorrer e ser votado para cargos eletivos da Igreja.

Art. 15. Deveres dos membros:


a) Encaminhar sua vida por modo digno de Deus; viver, acima de tudo, por
modo digno de Deus e de Seu Evangelho; andar por modo digno da vocação a que
foi chamado por Deus;
b) Perseverar na fé cristã evangélica;
c) Prestar ajuda e colaboração à Igreja, quando para tanto for solicitado,
sempre gratuitamente;
d) Zelar pelo patrimônio moral e material da Igreja;
e) Cooperar voluntariamente para o aumento e conservação do patrimônio
da Igreja;
f) Propagar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo no espírito cristão;
g) Comparecer nas Assembleias Gerais quando convocado;
h) Se eleito a qualquer cargo, desempenhar suas funções com presteza e
desinteressadamente, sem pretender ou exigir qualquer remuneração ou
participação de seus bens patrimoniais;
i) Cumprir e fazer cumprir o disposto neste Estatuto, no Regulamento
Interno e nas ordens normativas e executivas expedidas;
j) Acatar as determinações do Conselho Ministerial, da Diretoria, da
liderança a que está submetido no Ministério, e as resoluções das Assembleias
Gerais.

Art. 16. Das demissões e exclusões de membros:


§1.º As demissões ou exclusões de membros se darão nos seguintes casos:
a) Das demissões:
I ‐ Por decisão própria, expressa em carta firmada pelo demitido;
II ‐ Por carta de transferência para filial;
III ‐ Por óbito.
b) Das exclusões:
I ‐ Por justa causa, nos termos deste Estatuto e do Regulamento Interno, ou,
no caso de omissão destes, em deliberação fundamentada pelo Conselho
Ministerial e Diretoria;
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II ‐ Por não cumprir seus deveres expressos neste Estatuto e no
Regulamento Interno;
III ‐ Por abandonar a Igreja e se desviar dos preceitos bíblicos
recomendados como regras de fé, governo e conduta;
IV ‐ Por condenação judicial em sentença transitada em julgado;
V ‐ Por violar o código moral da sociedade;
VI – Por não acatar as determinações do Conselho Ministerial, da Diretoria,
da liderança a que está submetido no Ministério, e as resoluções das Assembleias
Gerais;
VII ‐ Por praticar atos de rebeldia contra os princípios bíblicos e o disposto
neste Estatuto e no Regulamento Interno;
VIII – Por malversar ou dilapidar o patrimônio da Igreja;
IX ‐ Por rebeliões e conspirações;
X ‐ Por infamar ou hostilizar a Igreja e seus ministros.
§2.º Será assegurado o amplo direito de defesa ao membro que passar por
processo de exclusão da Igreja.

Art. 17. Não terá direito à devolução de suas contribuições e doações, e


nenhuma participação ou vantagem nos bens de qualquer espécie da Igreja, o
membro que for demitido ou excluído do seu rol de membros. Deste modo, ficam
nulas quaisquer pretensões a direitos, por parte do demitido ou excluído, em
possíveis ações judiciais contra a Igreja, da qual pertenceu na condição de
membro.

CAPÍTULO IV
DO PASTOR

Art. 18. Conforme o art. 2.º deste Estatuto, a Igreja reconhece e tem,
unicamente, Jesus Cristo, o Filho de Deus, como seu Senhor, Salvador, Cabeça,
Líder, Chefe e Suprema Autoridade, que, por meio da Unção do Espírito Santo, é
Quem designa o seu pastor e líder espiritual, como também todos os seus
ministros.
Parágrafo único. Cabe à Igreja reconhecer e honrar em seu meio aqueles que
o Espírito Santo de Deus escolhe, separa e designa para seus ministros.

Art. 19. Deveres do pastor da Igreja:


a) Ter cuidado de si mesmo e do rebanho, sobre o qual o Espírito Santo o
estabeleceu como pastor e líder espiritual, para pastoreá‐lo com amor, dedicação,
alegria e contentamento, pois Deus o comprou por meio do sangue do Seu Filho;
b) Procurar apresentar‐se aprovado diante de Deus, esforçando‐se em
tornar‐se um obreiro que não tem de que se envergonhar, como alguém que
maneja bem a Palavra da verdade, a Bíblia Sagrada;
c) Compromisso de observar as doutrinas da Palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada, e transmiti‐las aos membros, frequentadores e visitantes;

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d) Instruir os fiéis quanto à base do Evangelho, e com respeito a todas as
verdades essenciais para uma vida agradável a Deus;
e) Aperfeiçoar os fiéis para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo
cresça e seja edificado de acordo com os padrões e princípios do Reino de Deus;
f) Ser um homem de caráter, honesto e íntegro, com bom testemunho em sua
casa, na congregação e na sociedade;
g) Estar apto para ensinar e com certa experiência, isto é, não neófito;
h) Tornar‐se um modelo para os fiéis;
i) Não permitir que fatos e circunstâncias do seu cotidiano se tornem em
embaraços, a ponto do seu ministério ser prejudicado ou ficar em segundo plano;
j) Estruturar, organizar, administrar e supervisionar todas as atividades
ministeriais da Igreja;
k) Supervisionar e fiscalizar todas as atividades ministeriais das filiais;
l) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Ministerial;
m) Nomear ou substituir ministros e líderes na matriz, e pastores nas filiais;
n) Outros deveres e atividades inerentes ao seu sacerdócio, de acordo com a
Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

Art. 20. O sustento do pastor:


a) Para exercer suas atribuições ministeriais com dignidade, o pastor
receberá da Igreja uma prebenda mensal que será estipulada pela Diretoria;
b) Anualmente, a Igreja procurará, na medida do possível, reajustar a
prebenda do pastor, usando para isso o índice econômico mais adequado para a
ocasião e o propósito;
c) Configurado o disposto no parágrafo único do art. 22 deste Estatuto, a
prebenda do pastor não representa salário ou pagamento pelo exercício da
Presidência, e sim, pelo ministério pastoral que ele exerce na Igreja.

CAPÍTULO V
DO CONSELHO MINISTERIAL

Art. 21. Para mantê‐la de modo eficiente, de acordo com a providência e a


vontade de Deus, a Igreja terá um Conselho Ministerial, composto por seu pastor,
que será seu Presidente, ou substituto por este designado, e pelos seus demais
ministros, inclusive das filiais, desde que estejam no pleno exercício de suas
atribuições ministeriais, que se reunirá sempre que necessário para deliberar,
principalmente, sobre assuntos espirituais, doutrinários, disciplinares, litúrgicos,
celebrativos e ministeriais, concernentes à fé que professa.
§1.º Quando houver a necessidade de se fazer votações, e nos casos de
impasse, o Presidente do Conselho Ministerial terá as prerrogativas do voto de
desempate e da decisão final.
§2.º Quando se fizer necessário, o presidente do Conselho Ministerial poderá
convidar outras pessoas para participar de suas deliberações.

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CAPÍTULO VI
DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL

Art. 22. A Igreja terá também uma Diretoria, composta por seis membros:
Presidente, Vice‐Presidente, Primeiro Secretário, Segundo Secretário, Primeiro
Tesoureiro e Segundo Tesoureiro; e um Conselho Fiscal, composto por três
membros.
Parágrafo único. O presidente da Igreja será sempre o seu pastor.

Art. 23. Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal prestarão sua


colaboração gratuitamente, estando cientes de que não poderão exigir ou
pretender qualquer remuneração ou ajuda financeira.

Art. 24. Compete à Diretoria:


a) Administrar a Igreja institucionalmente;
b) Elaborar, anualmente, o programa de atividades e executá‐lo;
c) Elaborar, anualmente, a proposta orçamentária;
d) Contratar e demitir funcionários;
e) Deliberar sobre todas as questões que envolvem a administração da
Igreja, nos termos deste Estatuto, do Regulamento Interno e demais ordens
normativas e executivas;
f) Decidir sobre a conveniência de reformar ou alterar este Estatuto, nos
termos do art. 54 deste Estatuto;
g) Decidir sobre a conveniência de extinção da Igreja, nos termos do art. 55
deste Estatuto;
h) Elaborar o Regulamento Interno.
Parágrafo único. A Diretoria se reunirá quantas vezes forem necessárias
para resolução de questões administrativas pertinentes à Igreja.

Art. 25. Compete ao Presidente:


a) Zelar pelo bom funcionamento da Igreja e fazer com que suas finalidades
sejam cumpridas;
b) Administrar todos os bens patrimoniais da Igreja e aplicar todos os
recursos por ela obtidos no cumprimento de suas finalidades e na manutenção de
suas atividades;
c) Indicar e/ou aprovar os candidatos para os cargos eletivos;
d) Convocar e presidir as Assembleias Gerais e as reuniões de Diretoria;
e) As prerrogativas de dar o voto de desempate nas Assembleias Gerais e nas
reuniões de Diretoria, e a decisão final nos casos de impasse;
f) Assinar todas as atas das Assembleias Gerais e reuniões de Diretoria com
o Primeiro Secretário, e, nas faltas e impedimentos deste, com o Segundo
Secretário, as quais poderão ou não ser levadas a registro, o que dependerá do
assunto tratado;
g) Assinar em conjunto com o Primeiro Tesoureiro, e, nas faltas e
impedimentos deste, com o Segundo Tesoureiro, os documentos oficiais, cheques,
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procurações, títulos, hipotecas, permutas, penhoras, fianças, avais, contratos em
geral, escrituras públicas;
h) Expedir ordens normativas e executivas;
i) Direcionar, aprovar, conduzir, supervisionar e fiscalizar as atividades da
Diretoria e do Conselho Fiscal;
j) Contratar e demitir funcionários;
k) Decidir sobre a conveniência de comprar, vender, alienar, transigir,
hipotecar ou permutar bens patrimoniais em nome da Igreja;
l) Decidir pela abertura de filiais, tanto no Brasil como no exterior;
m) Supervisionar e fiscalizar todas as atividades administrativas das filiais;
n) Em tempo oportuno, elaborar o Regulamento Interno e submetê‐lo à
apreciação da Diretoria e do Conselho Ministerial;
o) Representar a Igreja, ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, em juízo
ou fora dele;
p) Cumprir e fazer cumprir e fiscalizar o cumprimento deste Estatuto, do
Regulamento Interno e das ordens normativas e executivas expedidas.

Art. 26. Compete ao Vice‐Presidente:


a) Substituir interinamente o Presidente nas suas faltas e impedimentos;
b) Auxiliar o Presidente no que for necessário;
c) Em caso de vacância do cargo de Presidente, assumir a Presidência com o
mesmo tempo de mandato de seu antecessor.

Art. 27. Compete ao Primeiro Secretário:


a) Superintender toda a rotina e trabalhos da Secretaria;
b) Ter em boa ordem o arquivo de toda a documentação da Igreja;
c) Secretariar as Assembleias Gerais e as reuniões de Diretoria;
d) Assinar com o Presidente todas as atas das Assembleias Gerais e das
reuniões de Diretoria, e, quando necessário, outros documentos;
e) Publicar todas as notícias das atividades da Igreja;
f) Ler anualmente o relatório da Secretaria, ou quando solicitado pelo
Presidente;
g) Substituir interinamente o Vice‐Presidente nas suas faltas e
impedimentos.

Art. 28. Compete ao Segundo Secretário:


a) Substituir interinamente o Primeiro Secretário nas suas faltas e
impedimentos;
b) Auxiliar o Primeiro Secretário no que for necessário;
c) Em caso de vacância do cargo de Primeiro Secretário, assumir a Secretaria
com o mesmo tempo de mandato de seu antecessor.

Art. 29. Compete ao Primeiro Tesoureiro:


a) Superintender toda a rotina e trabalhos da Tesouraria;

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b) Assinar em conjunto com o Presidente os documentos oficiais, cheques,
procurações, títulos, hipotecas, permutas, penhoras, fianças, avais, contratos em
geral, escrituras públicas;
c) Arrecadar e contabilizar todos os recursos obtidos através de dízimos,
ofertas e doações;
d) Depositar todo o numerário arrecadado em estabelecimento de crédito;
e) Fazer todos os pagamentos mediante comprovantes em nome da Igreja;
f) Fazer com clareza e ter em boa ordem a escrituração de todas as receitas e
despesas;
g) Conservar e manter sob sua guarda toda a documentação financeira;
h) Manter atualizado o inventário de todos os bens patrimoniais;
i) Observar os princípios fundamentais de contabilidade e as normas
brasileiras de contabilidade para a escrituração, o registro e o arquivo de todos os
documentos financeiros e patrimoniais;
j) Enviar mensalmente à contabilidade contratada toda a documentação
necessária para a devida contabilização;
k) Ler anualmente o relatório financeiro da Tesouraria, ou quando solicitado
pelo Presidente.

Art. 30. Compete ao Segundo Tesoureiro:


a) Substituir interinamente o Primeiro Tesoureiro nas suas faltas e
impedimentos;
b) Auxiliar o Primeiro Tesoureiro no que for necessário;
c) Em caso de vacância do cargo de Primeiro Tesoureiro, assumir a
Tesouraria com o mesmo tempo de mandato de seu antecessor.

Art. 31. Compete ao Conselho Fiscal:


a) Acompanhar e auditar as operações financeiras e contábeis, bem como
suas respectivas escriturações;
b) Dar parecer, em Assembleia Geral, dos serviços prestados pela Tesouraria
no que se refere à escrituração das operações financeiras e contábeis.

CAPÍTULO VII
DAS ELEIÇÕES E MANDATOS

Art. 32. Haverá eleições para os cargos de Diretoria e Conselho Fiscal.


§ 1.º Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal serão eleitos em
Assembleia Geral Ordinária convocada para este fim, por votos de aclamação ou
escrutínio secreto, e terão os mandatos de três anos, conforme o disposto na
alínea “a” do art. 34 deste Estatuto.
§ 2.º Os membros eleitos da Diretoria e do Conselho Fiscal tomarão posse
automaticamente em seus respectivos cargos, no primeiro dia do mês de janeiro
do ano seguinte ao de suas eleições.
§ 3.º Os membros eleitos da Diretoria e do Conselho Fiscal poderão ser
reeleitos.
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CAPÍTULO VIII
DAS ASSEMBLEIAS

Art. 33. Compete privativamente à Assembleia Geral:


a) Eleger os membros da Diretoria e Conselho Fiscal;
b) Destituir administradores;
c) Alterar ou reformar este Estatuto;
d) Aprovar regulamentos internos;
e) Decidir pela extinção da Igreja, conforme o disposto no art. 55 deste
Estatuto.

Art. 34. Haverá dois tipos de Assembleias:


a) Assembleia Geral Ordinária: Que se realizará no mês novembro, a cada
três anos, para eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal;
b) Assembleia Geral Extraordinária: Que se realizará sempre que necessário,
para tratar de assuntos e casos urgentes que justifiquem sua convocação.
Parágrafo único. As Assembleias Gerais são soberanas em suas resoluções,
desde que não contrariem este Estatuto.

Art. 35. Qualquer Assembleia será instalada, em primeira convocação, com


50%, mais um, de seus membros em comunhão, e em segunda convocação, com
qualquer número.

CAPÍTULO IX
DA PERDA DE MANDATO

Art. 36. Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal perderão seus


mandatos nos seguintes casos:
a) Por renúncia ou abandono;
b) Por demissão ou exclusão, conforme o disposto no art. 16 deste Estatuto;
c) Por falecimento.

Art. 37. Em caso de vacância do cargo de Presidente da Igreja, o Conselho


Ministerial convocará uma Assembleia Geral Extraordinária a fim de apresentar e
eleger o novo Presidente, o qual será empossado com o mesmo tempo de
mandato de seu antecessor.
Parágrafo único. Excepcionalmente, neste caso, o Conselho Ministerial será
convocado e presidido pelo ministro mais antigo da Igreja, no pleno exercício de
suas atribuições ministeriais.

Art. 38. Em caso de vacância dos cargos de Vice‐Presidente, Secretários,


Tesoureiros e de membros do Conselho Fiscal, o Presidente decidirá pela
convocação, ou não, de uma Assembleia Geral Extraordinária a fim de eleger e
empossar os substitutos para os cargos em vacância, levando em consideração as
circunstâncias e o tempo de mandato dos antecessores.
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Art. 39. Caso se levantem acusações, denúncias e calúnias contra membros
da Diretoria e do Conselho Fiscal, que impliquem na perda de mandato, o
Presidente criará uma Comissão Especial para averiguar e deliberar sobre tais
casos.
§ 1.º Durante este processo será assegurado aos envolvidos o amplo direito
de defesa.
§ 2.º Esta Comissão Especial será dissolvida tão logo tais casos sejam
esclarecidos e resolvidos.

CAPÍTILO X
DOS RECURSOS E MODO DE APLICAÇÃO

Art. 40. Os recursos da Igreja serão obtidos através de dízimos, ofertas e


doações, entregues voluntariamente por seus membros, frequentadores e
visitantes.

Art. 41. Terceiros, pessoas físicas ou jurídicas, também poderão doar


voluntariamente valores e bens à Igreja.
Parágrafo único. A Igreja tomará as precauções devidas no sentido de
identificar a origem destas doações, estabelecendo critérios para tal, sempre nos
termos da Lei, ficando, outrossim, consignado que a Igreja não é responsável por
ocorrências advindas de situações cujas informações tenham sido, de alguma
forma, omitidas ou alteradas.

Art. 42. Os recursos da Igreja serão aplicados integralmente no país, no


cumprimento de suas finalidades e na manutenção de suas atividades.

CAPÍTULO XI
DO PATRIMÔNIO

Art. 43. O patrimônio geral da Igreja compreende quaisquer bens imóveis,


móveis, utensílios, veículos, papéis, semoventes, que possua ou que venha a
possuir, os quais serão escriturados em nome da Igreja.
§ 1.º Todos os bens imóveis, móveis, utensílios, veículos, valor em dinheiro,
papéis, semoventes, das filiais, pertencem de fato e de direito ao patrimônio geral
da Igreja, que é a fiel mantenedora dos mesmos.
§ 2.º O patrimônio geral da Igreja será administrado pela Diretoria.

CAPÍTULO XII
DAS FILIAIS

Art. 44. A Igreja é a matriz de todas as suas filiais.


Parágrafo único. Compreendem‐se como Igrejas filiais as congregações
subordinadas e gerenciadas pela Igreja matriz, sua fiel mantenedora, as quais, de

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conformidade com este Estatuto, cumpram fielmente suas finalidades e
atividades.

Art. 45. As filiais abertas e as que se unirem à matriz serão a esta vinculadas
e subordinadas, de acordo com este Estatuto, através de uma Assembleia Geral
Extraordinária convocada para este fim, devendo o evento ser transcrito em ata e
registrada em cartório competente para os devidos fins.

Art. 46. Conforme o disposto na alínea “m” do art. 19 deste Estatuto,


compete ao pastor da Igreja matriz a nomeação e a substituição dos pastores das
filiais.

Art. 47. Do pastor de filial:


§1.º Seus deveres:
a) Estruturar, organizar e administrar a filial de acordo com o modelo e
princípios estabelecidos pela Igreja matriz;
b) Conduzir as celebrações;
c) Convocar e dirigir as reuniões ministeriais;
d) Prestar contas mensalmente à matriz de seu ministério e de sua
administração;
e) O disposto nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h”, “i” e “n” do art. 19
deste Estatuto.
§2.º Seu sustento:
a) Para exercer suas atribuições ministeriais com dignidade, o pastor
receberá da filial a que foi nomeado uma prebenda mensal, que será estipulada
pela matriz, através de sua Diretoria;
b) Anualmente, a matriz procurará, na medida do possível, reajustar a
prebenda do pastor de filial, usando para isso o índice econômico mais adequado
para a ocasião e o propósito;
c) A prebenda do pastor de filial não representa salário ou pagamento por
serviços prestados a ela, e sim, pelo ministério pastoral que nela ele exerce.

Art. 48. Cabe à matriz gerenciar todos os movimentos financeiros,


econômicos e patrimoniais das filiais.

Art. 49. Todos os bens: Imóveis, móveis, utensílios, veículos, valor em


dinheiro, papéis, semoventes, das filiais, pertencem de fato e de direito à matriz,
que é a fiel mantenedora dos mesmos.

Art. 50. As filiais deverão, mensalmente, prestar conta do seu movimento


financeiro e patrimonial à matriz. Todas as suas receitas e despesas deverão ser
devidamente comprovadas.

Art. 51. É vetado às filiais fazerem qualquer tipo de operação financeira


estranha às suas atribuições, bem como abertura de conta em bancos, penhora,
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fiança, aval, hipoteca, permuta, passar procuração, vender bens patrimoniais,
registar em cartório atas e estatuto, sem ordem escrita e assinada pelo Presidente
da Igreja matriz. Qualquer ato desta natureza cometido por uma filial será
embargado.

Art. 52. Uma filial poderá ter personalidade jurídica própria somente após a
sua emancipação legal, que será concedida, se for o caso, através de Assembleia
Geral Extraordinária convocada para este fim.
Parágrafo único. Poderá haver, ou não, alienação de bens patrimoniais a
favor das filiais que forem emancipadas legalmente.

Art. 53. No caso de haver cisão ou fechamento de filiais, configurado o


disposto no art. 49 deste Estatuto, estas não terão direito sobre os bens
patrimoniais sob sua guarda e responsabilidade, mesmo que o grupo dissidente
seja a maioria de seus membros.
Parágrafo único. Não caberá aos dissidentes qualquer reclamo ou ação, em
juízo ou fora dele, postulando direitos sobre os ditos patrimônios, os quais são
propriedades da Igreja matriz, sua fiel mantenedora.

CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 54. A Igreja, como pessoa jurídica, responderá com os seus bens pelas
obrigações por ela contraídas, e não os seus membros, individual ou
subsidiariamente, com seus bens particulares.

Art. 55. Este Estatuto só poderá ser reformado, parcial ou totalmente, em


casos especiais, através de Assembleia Geral Extraordinária convocada para este
fim.

Art. 56. A Igreja só poderá ser extinta por sentença judicial, ou, por
aprovação da maioria de seus membros em comunhão, reunidos em Assembleia
Geral Extraordinária convocada para este fim.

Art. 57. Em caso de dissolução da Igreja, depois de pagos todos os seus


compromissos, a maioria dos membros em comunhão se reunirá em Assembleia
Geral Extraordinária para decidirem quanto ao destino de seus bens, podendo até
serem revertidos em benefício de outra instituição congênere.

Art. 58. Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pelo


Conselho Ministerial e Diretoria.

Art. 59. O presente Estatuto reforma o anterior, registrado em 12 de março


de 1997 no Primeiro Oficial de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de
Guarulhos – SP, sob n.º 115.053.
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Art. 60. Este Estatuto entre em vigor após seu registro em cartório
competente.

Art. 61. Revogam‐se as disposições em contrário.

Guarulhos, 6 de novembro de 2016.

__________________________________________________
Paulo Durvanier Moreira Filho, presidente

__________________________________________________
Ariana Benaglia Moreira, advogada

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