Você está na página 1de 37

1

POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS


COMANDO GERAL

PORTARIA Nº 050 /95-CG

O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DE ALAGOAS, no uso de suas


atribuições e, em cumprimento o que determina o Art. 103 do Regulamento do Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças, aprovado pelo Decreto n° 36.467 de 08 de março de
1995, Resolve aprovar o REGIMENTO INTERNO do CFAP.

CUMPRA-SE

Quartel em Maceió/AL, 10 de abril de 1995.

JOÃO EVARISTO DOS SANTOS FILHO - CEL PM


COMANDANTE GERAL
2

íNDICE

TÍTULO I

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES DO REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS DO REGIMENTO INTERNO

TÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DO CFAP

CAPÍTULO I

DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DO CFAP

SEÇÃO I
DO COMANDANTE

SEÇÃO II
DO SUBCOMANDANTE E CHEFE DO ESTADO MAIOR DA UNIDADE

SEÇÃO III
DA SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO (P/1 E P/4)

SEÇÃO IV
DA SEÇÃO DE OPERAÇÕES (P/2 E P/3)

SEÇÃO V
DO AJUDANTE SECRETÁRIO E OF DE RELAÇÕES PÚBLICAS

SEÇÃO VI
DO PELOTÃO DE COMANDO E SERVIÇOS

SEÇÃO VII
DA FORMAÇÃO SANITÁRIA

SEÇÃO VIII
DO FISCAL ADMINISTRATIVO
3
SEÇÃO IX
DO ALMOXARIFE

SEÇÃO X
DO APROVISIONAMENTO

SEÇÃO XI
DA TESOURARIA

SEÇÃO XII
DA DIVISÃO TÉCNICA

SEÇÃO XIII
DA SEÇÃO TÉCNICA DE ENSINO

SEÇÃO XIV
DA SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO

SEÇÃO XV
DA SEÇÃO DE EDUCAÇÃO FíSICA

SEÇÃO XVI
DA DIVISÃO DE MEIOS

SEÇÃO XVII
DA SEÇÃO DE MEIOS AUXILIARES

SEÇÃO XVIII
DA SEÇÃO DE MANUTENÇÃO DE TRANSPORTE

SEÇÃO XIX
DA RESERVA DE ARMAMENTO

SEÇÃO XX
DA BIBLIOTECA/VIDIOTECA

SEÇÃO XXI
DO CORPO DE ALUNOS

TÍTULO III

DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE ENSINO (C E)

TÍTULO IV

DO CORPO DOCENTE

CAPÍTULO I
4

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E DEVERES

SEÇÃO I
DOS DIREITOS

SEÇÃO II
DOS DEVERES

CAPÍTULO III

DAS TRANSGRESSÕES DO CORPO DOCENTE

TÍTULO V

DAS SUBSEÇÕES DE ENSINO

TÍTULO VI

DO CORPO DISCENTE

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO, DIREITOS, DEVERES E TRANSGRESSÕES

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO

SEÇÃO II
DOS DIREITOS

SEÇÃO III
DOS DEVERES

SEÇÃO IV
DAS TRANSGRESSÕES

CAPÍTULO II

DO XERIFE DA TURMA
5

CAPÍTULO III

DA DENOMINAÇÃO DE TURMA

TÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM


CAPÍTULO I

SEÇÃO I
DA VERIFICAÇÃO IMEDIATA

SEÇÃO II
DA VERIFICAÇÃO DE ESTUDO

SEÇÃO III
DA VERIFICAÇÃO CORRENTE

SEÇÃO IV
DA VERIFICAÇÃO ESPECIAL

SEÇÃO V
DA VERIFICAÇÃO FINAL

SEÇÃO VI
DA VERIFICAÇÃO DE RECUPERAÇÃO

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


6

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE FORMAÇÃO


E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

TÍTULO I
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES DO REGIMENTO INTERNO

Art. 1º - O presente Regimento Interno tem por finalidade estabelecer preceitos para
o funcionamento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), bem como
detalhar seu Regulamento, aprovado pelo Decreto nº 36.467 de 08 de março de 1995,
conforme estabelece o Art. 103, do citado Regulamento.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DO REGIMENTO INTERNO

Art. 2º - São objetivos deste Regimento:


I - Fixar normas para os diversos escalões do Centro;
II - Fixar normas sobre avaliação do rendimento da aprendizagem e sobre
outros assuntos atinentes ao Ensino;
III - Estabelecer atribuições funcionais aos diversos órgãos do Centro, para o
cumprimento das Diretrizes e Normas relacionadas ao Ensino, em vigor .

TÍTULO II
7

DO FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE


PRAÇAS (CFAP)

CAPÍTULO I

DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DO CFAP

SEÇÃO I
DO COMANDANTE

Art. 3º - O Comandante será responsável pelo Ensino, Administração e Disciplina do


Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), cabendo-lhe as atribuições
conferidas pela Legislação vigente a Comandantes de Unidade, no que for aplicável, além das
especificamente indicadas neste Regimento e outras disposições complementares.

Parágrafo único - Compete ao Comandante:


I - Orientar, coordenar e controlar as atividades pedagógicas;
II - Encaminhar ao Diretor de Ensino, para apreciação e aprovação, o Plano
Geral de Ensino, no prazo estabelecido pelas Normas para o Planejamento e Conduta de
Ensino (NPCE);
III - Propor ao Diretor de Ensino, Cursos e Estágios Técnicos-Profissionais,
para o Quadro de Instrutores e Monitores, visando a eficácia e eficiência do Ensino nos
diversos cursos e estágios;
IV - Aprovar os calendários, horários e programações atinentes a todas as
atividades de Ensino, apresentados pela Divisão Técnica e Corpo de Alunos;
V - Determinar pesquisas que lhe permita manter-se informado, de modo
permanente e seguro, a respeito do rendimento do Ensino-Aprendizagem, em particular dos
fatores que, eventualmente, perturbem esse rendimento;
VI - Fazer publicar em Boletim Interno, em tempo hábil, o calendário de
avaliação da aprendizagem;
VII - Decidir sobre a conveniência da anulação de qualquer verificação, cujo
resultado seja considerado anormal;
VIII - Solucionar em última instância, pedidos de 2ª chamada e de revisão de
provas;
IX - Manter os órgãos superiores informados do desenvolvimento das
atividades pedagógicas;
X - Apresentar à Diretoria de Ensino, o Relatório Anual das atividades
Escolares, após o encerramento do ano letivo, dentro do prazo previsto na NPCE;
XI - Fazer publicar em Boletim Interno, a matrícula dos candidatos destinados
aos diversos cursos e estágios;
XII - Designar os Membros do Conselho de Ensino;
XIII - Dar conhecimento ao Diretor de Ensino, dos julgamentos e
desligamentos e deliberação do Conselho de Ensino;
XIV - Promover e manter o intercâmbio com Entidades Educacionais e
Culturais;
XV - Propor a admissão de pessoal docente, na forma da Legislação vigente;
XVI - Designar Oficiais e Praças para a composição dos diversos Cargos do
8
CFAP;
XVII - Promover o cancelamento da matrícula no curso com desligamento do
Corpo Discente, de acordo com o Art. 34, do Regulamento do CFAP;
XVIII - Aplicar e solicitar penalidades no Corpo Docente, de acordo com o
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Alagoas (RDPMAL), e o estabelecido neste
Regimento;
XIX - Emitir conceitos aos integrantes do Corpo Docente;
XX - Antecipar ou prorrogar expediente ou determinar alteração da rotina
administrativa, sempre que julgar necessário, desde que esteja devidamente autorizado pelo
Comandante Geral;
XXI - Administrar os recursos financeiros destinados e geridos pela Unidade;
XXII - Promover a realização de palestras, encontros, seminários e simpósios
sobre assuntos profissionais ou cultura geral, por notória competência;
XXIII - Convocar e presidir reuniões com o Corpo Docente, visando estudos
de casos e estudos de situação que levam ao aperfeiçoamento do Ensino;
XXIV - Conceder prêmios e recompensas, bem como, aplicar sanções
disciplinares e escolares;
XXV - Zelar pela fiel observância das disposições contidas neste Regimento;
XXVI - Assinar os certificados conferidos aos alunos concludentes dos cursos
ministrados no CFAP.

SEÇÃO II
DO SUBCOMANDANTE E CHEFE DO ESTADO MAIOR DA UNIDADE

Art. 4º - O Subcomandante é o substituto eventual do Comandante e o Agente


Executivo de suas decisões e ordens, referentes ao Ensino, Disciplina e Administração,
cabendo-lhe, no que for aplicável, as atribuições conferidas a Subcomandante de Unidade e as
especificamente indicadas neste Regimento.
Parágrafo único - Ao Subcomandante, além do previsto em Leis e Regulamentos,
compete:
I - Secundar e coadjuvar o Comandante no desempenho de suas funções;
II - Exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo Comandante;
III - Substituir o Comandante nos seus afastamentos e impedimentos;
IV - Coordenar as atividades dos órgãos do CFAP;
V - Coordenar as atividades, tarefas e trabalhos, a cargo dos órgãos que
integram o CFAP, propondo a adoção de medidas adequadas para maior eficiência e
racionalidade;
VI - Manter-se a par do trato das questões relativas ao Ensino;
VII - Distribuir pelos órgãos internos o pessoal atribuído a Unidade;
VIII - Assegurar a ligação dos órgãos de Ensino com os da administração;
VIX - Propor as sanções disciplinares e a concessão de louvores aos Oficiais,
Instrutores e seus Auxiliares;
X - Encarregar-se dos assuntos relacionados com a Instrução, Disciplina e
Justiça, dos Oficiais e Praças da Unidade;
XI - Observar a capacidade de trabalho dos instrutores e auxiliares, emitindo
juízo sobre os mesmos, quando julgar conveniente ou por determinação do Comando, dando-
lhe conhecimento;
9
XII - Fiscalizar todo o Ensino e Instrução dos cursos, propondo ao
Comandante as medidas necessárias para assegurar o cumprimento das normas pedagógicas,
bem como, a utilização dos processos didáticos, ajustados à finalização do melhor rendimento
da aprendizagem;
XIII - Escalar Oficiais e tropa para desfiles e cerimoniais, bem como, para os
serviços de policiamento de eventos especiais, a cargo do CFAP;
XIV - Realizar reuniões com os Oficiais do CFAP, a fim de apreciar as
atividades de cada um no seu setor, ou transmitir ordens do Comandante, ou ainda, dar-lhes
ciência sobre determinadas linhas de ações deste;
XV - Inspecionar periodicamente, as diversas seções ou serviços registrando
as alterações, para resolvê-las na esfera de suas atribuições, ou encaminhá-las com sugestões
adequadas para o Comandante;
XVI - Elaborar e organizar juntamente com o ajudante-Secretário, o Plano de
Férias e escalas de serviços para os Oficiais;
XVII - Inteirar-se diariamente sobre o destino do efetivo da Unidade;
XVIII - Supervisionar a instrução de acionamento do Plano de Segurança da
Unidade;
XIX - Inteirar-se sobre todos os problemas de ordem material, financeira ou
pessoal, que venham a surgir na OPM;
XX - Emitir conceitos dos Oficiais e Instrutores perante o Comandante;
XXI - Opinar sobre as partes disciplinares no âmbito da Unidade, quando lhe
for delegado o julgamento;
XXII - Velar pela boa apresentação da tropa, tanto nas movimentações internas
como e, principalmente, apresentação externa;
XXIII - Manter atualizado o acompanhamento da vida dos integrantes da
OPM, com vistas a fazer ajuizamento e auxiliar com convicção o Comandante em suas
decisões, que envolvam ocorrências notáveis;
XXIV - Propor sempre ao Comandante, medidas que venham melhorar as
atividades administrativas operacionalizadas pela OPM;
XXV - Apresentar, no fim de cada período letivo, ao Comandante, uma
apuração sintética sobre as atividades desenvolvidas pelo Corpo Docente;
XXVI - Zelar pelo cumprimento das instruções e normas baixadas pelo
Comandante;
XXVII - Exercer as funções de Comandante que lhe sejam por este delegadas.

SEÇÃO III
DA SEÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO (P/1 E P/4)

Art. 5º - A Seção de Apoio Administrativo é o órgão subordinado diretamente ao


chefe do Estado Maior e destina-se a exercer o contrôle de todo efetivo e do material
permanente da Unidade, observando as prescrições regulamentares e as determinações
funcionais do Comandante.

Art. 6º - Ao P/1, além das atribuições constantes dos regulamentos aplicáveis à Polícia
Militar de Alagoas, Compete:
I - Cumprir todas as determinações emanadas do Escalão Superior, em tempo
hábil;
II - Organizar os mapas, relações e outros documentos referentes ao efetivo
10
do CFAP e encaminhá-los mensalmente às Seções e Diretorias do EMG;
III - Executar os serviços de contrôle de pessoal;
IV - Registrar diariamente as alterações do efetivo;
V - Organizar e manter em dia relação nominal dos Oficiais, Praças e
funcionários civis com os respectivos endereços e telefones;

Art. 7º - Ao P/4, além das atribuições constantes dos regulamentos aplicáveis à Polícia
Militar de Alagoas, Compete:
I - Fazer toda a escrituração do movimento do material carga da Unidade
(material Permanente);
II - Preparar o expediente e correspondência relativa ao material permanente;
III - Manter atualizada a relação de todo material carga da Unidade.

SEÇÃO IV
DA SEÇÃO DE OPERAÇÕES (P/2 E P/3)

Art. 8º - A Seção de Operações é o órgão subordinado ao Chefe do Estado Maior da


Unidade, encarregado de executar todo o serviço de informações e planejamento das diversas
atividades da Unidade.

Art. 9º - Ao P/2, além das atribuições constantes dos regulamentos aplicáveis à Polícia
Militar de Alagoas, Compete:
I - Cumprir todas as determinações emanadas do Escalão Superior, em tempo
hábil;
II - Manter o Comandante informado dos assuntos de interesse da Corporação
e particularmente do CFAP ;
III - Ter sob uma guarda pessoal os documentos sigilosos controlados;
IV - Fazer a correspondência sigilosa relativa a sua Seção;
V - Confeccionar, distribuir e arquivar o boletim reservado;
VI - coletar informes de interesse do CFAP, periodicamente.

Art. 10 - Ao P/3, além das atribuições constantes dos regulamentos aplicáveis à Polícia
Militar de Alagoas, Compete:
I - Preparar notas de instrução relativas às cerimônias da aula inaugural e
encerramento dos cursos;
II - Manter ligações funcionais com a PM/3, com vista à adequação das
atividades, referentes à instrução de manutenção e assuntos pertinentes a esse órgão;
III - Responsabilizar-se pelo planejamento e execução de exercício de campo,
em que devam participar todos os integrantes da Unidade;
IV - Responsabilizar-se pela execução da instrução, confeccionando quadros
de trabalho semanais(QTS) e fiscalizando sua aplicação;
V - Responsabilizar-se pela condução do cerimonial das formaturas diárias da
Unidade;
VI - Responsabilizar-se pela realização de palestras, exposições e inspeções;
VII - Preparar o Relatório Anual de Instrução.

SEÇÃO V
11
DO AJUDANTE-SECRETÁRIO E OFICIAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS

Art. 11 - O Ajudante-Secretário do CFAP, no desempenho de suas atribuições além


do que está afeto pelos regulamentos aplicáveis na PMAL, em especial O RISG, terá os
encargos próprios de sua função.

Art. 12 - O Ajudante-Secretário acumula com o Cargo de Oficial de Relações


Públicas do CFAP.

Art. 13 - Compete ao Ajudante-Secretário:


I - Coordenar o serviço de ordens e executar os trabalhos de secretaria, tais
como: correspondência, correio, protocolo da Unidade, arquivo geral, boletim, etc;
II - Responder pela carga do material distribuído nos Gabinetes do
Comandante, Subcomandante, sala de espera e do seu próprio;
III - Manter em dia e organizada sob a orientação do Subcomandante, a
relação de assuntos ou seu resumo, bem como das ordens internas de caráter geral, que
deverão servir de consulta imediata, como também para afixar em quadros, salas e outras
dependências, quando necessário;
IV - Confeccionar o Boletim Interno conforme as determinações do
Comandante;
V - Autenticar ordens e instruções que somente digam respeito a sua Seção;
VI - Preparar a correspondência particular do Comandante do CFAP;
VII - Elaborar, se for o caso, os trabalhos de datilografia dos órgãos, que
devam ser assinados pelo Comandante, na ordem de prioridade que estabelecer o
Subcomandante;
VIII - Apresentar para despachos, os documentos que devam ser considerados
pelo Comandante e Subcomandante;
IX - Emitir parecer sobre assunto que lhe competir;
X - Fazer as ligações conforme for determinado;
XI - Coletar dados e elaborar o Histórico do CFAP, mantendo-o atualizado;
XII - Executar as providências administrativas próprias às solenidades do
CFAP, lingando-se com os demais órgãos sob a coordenação do Subcomandante;
XIII - Exercer as atividades de Relações Públicas do CFAP;
XIV - Organizar o arquivo, coleções de documentos e correspondências do
CFAP, de modo a exercer um contrôle progressivo de tudo que diz respeito ao CFAP e de
interesse imediato do Comandante, anotando as alterações que tiverem, particularmente,
aquelas que forem objeto de publicação em Boletim do CFAP ou do Comando Geral;
XV - Executar e supervisionar os trabalhos de secretaria do Comando do
CFAP, inclusive recebimento, preparação, produção e expedição de correspondência;
XVI - Responsabilizar-se pela redação da correspondência Oficial do Comando;
XVII - Expedir certidões e papéis análogos;
XVIII - Conferir e autenticar cópias mandadas extrair por autoridades
competentes, de documentos existentes no arquivo;
XIX - Manter atualizado o arquivo da Unidade;
XX - Fiscalizar o livro de protocolo, bem como efetuar a conferência da
documentação a ser expedida;
XXI - Elaborar o Relatório Geral de Atividades do Comando da Unidade;
XXII - Mandar para o aprovisionador, dentro do prazo previsto a relação
12
dos Oficiais que tenham direito a alimentação;
XXIII - Responsabilizar-se pelo Sistema de Assunto Civis do CFAP;
XXIV - Manter ligações constantes com a PM/5 e o serviço de assistência
religiosa;
XXV - Envidar esforços a fim de manter perfeito relacionamento entre o
CFAP e seu público;
XXVI - Responsabilizar-se pelo planejamento e execução dos diversos
eventos festivos da Unidade;
XXVII - Propor ao Comandante do CFAP medidas necessárias que visem
projetar positivamente a imagem da OPM, no contexto geral da Corporação e junto ao público
externo;
XXVIII - Providenciar documentações referentes a requerimentos, atestados
de origem, declarações, etc;
XXIX - Preparar as palavras do Comandante quando este não o fizer, alusivas
a eventos ou datas festivas;
XXX - Efetuar a leitura de documentos do Comandante da OPM ou de outros
que venham a ser determinados;
XXXI - Registrar em livro próprio, a especificação de Boletins Gerais que
tragam assuntos de interesse da OPM ou de seus integrantes;
XXXII - Propor ao Subcomandante a incineração de documentos julgados
inservíveis, de acordo com a legislação vigente;
XXXIII - Programar as solenidades de cunho cívico-social e recreativas na
OPM;
XXXIV - Manter atualizada a relação de aniversariantes (Oficiais e Praças
da Unidade) a fim de enviar o respectivo cartão, bem como, dos instrutores e monitores além
de manter sob registro os mesmos dados das principais autoridades do Estado e do Município
onde a Unidade está localizada.

SEÇÃO VI
DO PELOTÃO DE COMANDO E SERVIÇOS

Art. 14 - O Pelotão de Comando e Serviços(PCSv), estabelecidas as peculiaridades do


CFAP, tem as atribuições pertinentes às das Companhias de Comando e Serviços(CCSv) das
diversas Unidades da Corporação.

Art. 15 - Ao Comandante do PCSv, além das atribuições prescritas aos Comandantes


de Subunidades incorporadas no que for aplicável ao CFAP, previstas nos regulamentos em
vigor na Corporação, compete:
I - Fornecer às repartições do CFAP o pessoal a ser empregado nos diversos
serviços;
II - Escalar e instruir os seus integrantes no que tange ao cumprimento de suas
missões, de acordo com as normas regulamentares;
III - Elaborar e encaminhar ao Subcomandante do CFAP o Plano Anual de
Férias de seu efetivo, de acordo com as normas regulamentares;
IV - Mandar para o aprovisionador do CFAP, dentro do prazo previsto, a
relação do seu efetivo que tenha direito a alimentação;
V - Controlar todo o emprêgo e as situações do seu efetivo, de tal forma a
13
mantê-lo dentro da condição de aprestamento para emprego na atividade fim, sempre que as
situações assim o exigirem;
VI - Conferir permanentemente o Plano de Chamada de seu efetivo, fazendo os
treinamentos e alterações necessárias a fim de mantê-lo sempre atualizado;
VII - Fazer cumprir o Plano de Instrução de manutenção para seu efetivo;
VIII - Manter a tropa bem instruida sobre a segurança do aquartelamento,
pondo sempre em prática o respectivo plano para efeito de avaliação;
IX - Administrar e manter à guarda do material carga sob sua
responsabilidade;
X - Encarregar-se do fornecimento de pessoal com capacitações específicas
para a realização de trabalho de manutenção, recuperação e conservação das instalações da
Unidade, bem como, prover de segurança física as referidas instalações.

SEÇÃO VII
DA FORMAÇÃO SANITÁRIA

Art. 16 - A Formação Sanitária é o órgão encarregado de proporcionar o necessário


apoio ao CFAP, no que diz respe ito a área de saúde, prestando serviços médico, odontológico
e de enfermagem.

Art. 17 - Ao Chefe da Formação Sanitária, além das atribuições previstas nos


regulamentos aplicáveis à Corporação, compete:
I - Cumprir todas as determinações emanadas do Comandante do CFAP;
II - Organizar um fichário para ter um contrôle sanitário de todos os integrantes
do Corpo;
III - Orientar os integrantes da Unidade sobre as vacinas preventivas,
cuidados contra doenças transmissíveis e saúde bucal;
IV - Prover de assistência sanitária os alunos;
V - Determinar em combinação com o Comandante do CFAP, o horário das
visitas médicas;
VI - Encaminhar os casos de maior seriedade a um especialista;
VII - As dispensas médicas devem ser encaminhadas por escrito ao
Comandante do CFAP, para publicação em BI;
VIII - Os casos que necessitarem convalecenças devem ser encaminhados ao
CMH/DS.

SEÇÃO VIII
DO FISCAL ADMINISTRATIVO

Art. 18 - O Fiscal Administrativo é subordinado diretamente ao Comandante e destina-


se a executar a administração do Centro, segundo a Legislação vigente, as prescrições de seu
regulamento e as determinações funcionais do Comandante.

Art. 19 - A Fiscalização Administrativa é composta de:


I - Fiscal Administrativo;
II - Almoxarife;
III - Tesouraria;
IV - Aprovisionamento;
14

Art. 20 - A Fiscalização Administrativa é exercida acumulativamente com os cargos


de Subcomandante e Chefe do EM do CFAP.

Art. 21 - Ao Fiscal Administrativo, além das atribuições constantes dos regulamentos


aplicáveis à Polícia Militar de Alagoas, compete:
I - Controlar e fiscalizar o Patrimônio do Estado a cargo do Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças(CFAP), efetuando as operações de receitas e
despesas, débitos e créditos, entrada e saída, carga e descarga, de acordo com o sistema de
administração e logística vigente na Corporação;
II - Efetuar os trabalhos de contabilidade, referentes aos recebimentos,
pagamentos e aquisições autorizadas;
III - Coletar elementos informativos dos diversos setores, para elaboração da
proposta anual do CFAP, objetivando a satisfação das suas necessidades materiais;
IV - Preparar o expediente e documentos referentes ao movimento financeiro
do CFAP;
V - Escriturar todo o movimento de fundo e guardar o numerário a seu cargo, se
for o caso;
VI - Preparar parte do relatório do CFAP, no que lhe couber;
VII - Ter sob a sua responsabilidade a guarda e conservação, através de seus
auxiliares, do material em depósito do CFAP;
VIII - Manter constantes ligações com os diversos setores do CFAP,
fornecendo-lhes as informações solicitadas;
IX - Elaborar o planejamento administrativo, a programação e a orçamentação
no âmbito da Unidade;
X - Coletar, estudar e interpretar os dados estatísticos relativos às suas
atividades;
XI - Efetuar periodicamente inspeções nos materiais, armamentos,
equipamentos, viaturas, etc, informando as alterações, cujas soluções fujam de sua alçada;
XII - Conferir os valores de ração diária referentes ao efetivo do Corpo;
XIII - Informar sempre ao Comando as necessidades de ordens materiais e
financeiras de que sofre a Unidade;
XIV - Administrar e supervisionar os trabalhos dos diferentes setores que
compõem seu cargo;
XV - Inteirar-se sempre das normas baixadas pelo Escalão Superior,
referentes a materiais, viaturas, armamentos, equipamentos, etc, que venham a vigorar na
Corporação;
XVI - Avaliar periodicamente os materiais recolhidos ao almoxarifado, para efeito de
solicitação de descarga.

SEÇÃO IX
DO ALMOXARIFE

Art. 22 - Ao Almoxarife além das atribuições específicas nos regulamentos aplicáveis


à Corporação, compete:
I - Controlar e fiscalizar o material de consumo do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), responsabilizando-se pelo movimento dos artigos e
material em uso, distribuindo-os aos diversos setores;
15
II - Preparar os documentos que lhe digam respeito ao material do CFAP;
III - Suprir as Seções e Repartições do CFAP, do material de expediente, de
limpeza e de outros necessários, controlando criteriosamente aqueles que devam ser
devolvidos ao almoxarife;
IV - Manter em depósito, sob contrôle, todo material que não esteja em uso;
V - Controlar o movimento dos que efetuarem o pagamento dos uniformes e
objetos outros das praças e alunos do CFAP;
VI - Efetuar todos os encargos aplicáveis, que no corpo de tropa estejam afeto
aos almoxarifados;
VII - Estocar, gerir e contabilizar o material a seu cargo;
VIII - Fazer os pedidos dos materiais de consumo, que se façam necessários a
boa administração da Unidade, submetendo-os à apreciação do fiscal administrativo;
IX - Elaborar calendários de distribuição de material para os diversos órgãos
da Unidade;
X - Receber e observar se o material adquirido ou recebido pela Unidade, que
deva ficar sob sua guarda, acha-se de acordo com as especificações das notas fiscais ou guia
de remessa;
XI - Certificar o recebimento dos materiais destinados ou adquiridos pela
Unidade;
XII - Levar imediatamente ao conhecimento do Fiscal Administrativo, qualquer
dano ou avaria e/ou extravio do material a seu cargo;
XIII - Responsabilizar-se diretamente:
a) Pela existência, bom estado, asseio e conservação do material a seu
cargo;
b) Pela saída e distribuição de qualquer material sob sua guarda;
c) Pelo recebimento de materiais procedentes do CSM/Int, junto à
Diretoria de Apoio Logístico(DAL);
XIV - O Almoxarifado, como setor encarregado da aquisição, recebimento,
estocagem e distribuição do material destinado a assegurar o funcionamento Administrativo
do CFAP, incumbe-se da gestão e contabilidade do material.

SEÇÃO X
DO APROVISIONAMENTO

Art. 23 - O Aprovisionamento, como setor encarregado da aquisição, do recebimento e


estocagem dos víveres destinados à alimentação do pessoal, bem como à sua preparação e
distribuição, incumbi-se da gestão e contabilidade de gêneros alimentícios e demais artigos
destinados ao funcionamento do setor.

Art. 24 - Ao Aprovisionador compete:


I - Dirigir os trabalhos do Rancho da Unidade, de acordo com os preceitos
regulamentares, executando ou fazendo executar a escrituração respectiva;
II - Receber, guardar e conservar nas melhores condições e distribuir os
víveres de acordo com a tabela em vigor;
III - Assistir em horário de expediente o pagamento das etapas de alimentação,
fiscalizando a qualidade e quantidade distribuídas;
IV - Zelar pela apresentação, proficiência, disciplina e higiene do pessoal
auxiliar do rancho;
16
V - proceder mensalmente uma análise comparativa dos víveres em estoque
e consumidos, informando qualquer alteração ao Fiscal Administrativo;
VI - Efetuar com a devida antecedência, os pedidos de víveres de consumo
imediato;
VII - Examinar detidamente os víveres adquiridos pela Unidade, observando
a qualidade, pesagem, contagem, etc;
VIII - Comunicar imediatamente ao Fiscal Administrativo, qualquer alteração
do material a seu cargo ou deteriorização de alimentos;
IX - Efetuar semanalmente uma lavagem geral das áreas destinadas ao
armazenamento de gêneros alimentícios, bem como dos refeitórios;
X - Elaborar cardápios para Oficiais e Praças, de tal forma a atender a variação de
suprimento e capacidade orçamentária;
XI - Pagar os víveres consoante o levantamento de arranchados, proposto nos
vales de ração.

SEÇÃO XI
DA TESOURARIA

Art. 25 - A Tesouraria, como setor encarregado da administração financeira e da


contabilidade do CFAP, tem as seguintes atribuições:
I - Determinar e executar a escrituração relativa aos fatos e atos
decorrentes da gestão ou com a mesma correlacionados, dia a dia, sob os aspectos
orçamentários, financeiro, patrimonial e de custo, observando a Legislação em vigor;
II - Acompanhar e indicar ao Fiscal Administrativo, as flutuações de
disponibilidade de crédito e numerários da responsabilidade do CFAP;
III - Proceder a análise e a interpretação dos resultados econômicos
financeiros;
IV - Efetuar a liquidação de débitos contraídos pela Unidade, desde que
devidamente autorizado pelo Comandante;
V - Remeter ao Fiscal Administrativo todos os documentos de sua
responsabilidade, nos prazos prescritos em leis, regulamentos e instruções da Diretoria de
Finanças(DF);
VI - Receber, transportar e guardar o numerário, destinado à
satisfação das necessidades de compromissos assumidos pela Unidade;
VII - Realizar o pagamento do pessoal, observando as orientações existentes a
esse respeito;
VIII - Produzir, assinar e manter a guarda dos documentos de sua
responsabilidade;
IX - Manter o Comando informado sobre a disponibilidade financeira da
Unidade;
X - Inteirar-se sobre normas da Tesouraria que venham a vigorar na
Corporação;
XI - Conhecer e operar o classificado de despesa, em utilização pela
Administração Pública;
XII - Assinar juntamente com o Comandante, os movimentos financeiros
afetos à OPM;
XIII - Efetuar o balancete mensal e o Relatório Anual de suas atividades,
submetendo-os à apreciação do Fiscal Administrativo e aprovação pelo Comandante da
17
Unidade;
XIV - Reunir-se semanalmente com o Fiscal Administrativo para demonstrar
a situação da repartição;
XV - Manter contatos funcionais permanentes com a Diretoria de
Finanças(DF).

SEÇÃO XII
DA DIVISÃO TÉCNICA

Art. 26 - A Divisão Técnica é o órgão destinado ao trato dos problemas técnicos de


Ensino, seu planejamento, verificações, contrôle, rendime nto, doutrina, evolução técnica e
problemas correlatos, além de orientação e do condicionamento às atividades físicas-
desportivas do pessoal em formação e aperfeiçoamento.

Art. 27 - Ao Chefe da Divisão Técnica compete:


I - Coordenar as atividades e trabalhos dos diferentes órgãos de Ensino;
II - Planejar, coordenar e controlar as atividades gerais de Ensino e
Aprendizagem, através da Seção Técnica de Ensino(STE);
III - Propor a realização de palestras, conferências, cursos especiais de
extensão cultural ou de reciclagem, para instrutores, monitores e alunos;
IV - Organizar e orientar as atividades extra-classe do CFAP;
V - Acompanhar e controlar as atividades de Ensino, adotando ou sugerindo
medidas capazes de proporcionar o seu melhor rendimento, estimulando-o;
VI - Levar ao conhecimento do Subcomando, verbal ou escrito, depois de
convenientemente apuradas, as ocorrências envolvendo os membros do corpo docente e
discente, principalmente, as de ordem disciplinar;
VII - Apresentar ao Comandante ao término de cada curso, um relatório
analítico e valorativo das atividades e trabalhos escolares realizados para ser encaminhado
à DE;
VIII - Apreciar trabalhos para julgamento, organizados pelos instrutores, sob
a orientação da STE, submetendo-os à apreciação do Comandante;
IX - Sugerir as substituições dos instrutores, em casos de impedimentos, bem
como, propor a designação dos mesmos, ao Comandante;
X - Orientar as Seções da Divisão Técnica, objetivando e assegurando a
homogeneidade da aplicação dos métodos de Ensino;
XI - Providenciar a publicação em Boletim Interno, ou Boletim do Comando
Geral, se for o caso, dos assuntos para julgamento, fornecidos pelos instrutores;
XII - Ligar-se por determinação do Comandante, com os correspondentes
órgãos de outras áreas da Rede Oficial ou Particular de Ensino no Estado, buscando inteirar-
se de suas técnicas e evolução;
XIII - Estudar, emitir pareceres e elaborar expediente relativos aos assuntos
que lhe forem atribuídos;
XIV - Coletar, estudar e interpretar os dados estatísticos relativos às suas
atividades;
XV - Manter contrôle sistemático sobre o cumprimento da legislação e da
documentação pertinente às suas atividades;
XVI - Propor ao Subcomandante a incineração de documentos julgados
inservíveis, de acordo com a Legislação específica;
18
XVII - Submeter à apreciação do Comandante do CFAP o Plano Geral de
Ensino;
XVIII - Coordenar as atividades referentes ao procedimento das verificações;
XIX - Orientar os instrutores e professores a respeito das normas relativas à
avaliação do processo de Ensino-Aprendizagem, bem como, exigir seu exato cumprimento;
XX - Propor ao Comandante do CFAP, medidas que visem o aperfeiçoamento
do processo de Ensino-Aprendizagem;
XXI - Cooperar com o Comandante do CFAP na avaliação do desempenho dos
instrutores e professores;
XXII - Presidir comissão encarregada da elaboração e revisão de currículos;
XXIII - Coordenar as atividades ligadas ao Ensino;
XXIV - Coordenar a realização de estágios de atualização pedagógica para os
professores e instrutores do CFAP;
XXV - Propor ao Comandante do CFAP a exclusão de alunos inabilitados por
falta de aproveitamento intelectual;
XXVI - Orientar as atividades co-currículares ligadas aos Programas e Planos
de Matérias;
XXVII - Auxiliar na fiscalização do Ensino inclusive no interior das salas de
aula;
XXVIII - Controlar de forma harmônica, as atividades das Seções
subordinadas;
XXIX - Analisar propostas de verificação para a devida confecção e
aplicação;
XXX - Analisar e controlar a frequência dos Instrutores, Professores e
Monitores, através do horário fornecido pela STE;
XXXI - Reunir o Corpo Docente sempre que houver assunto de interesse da
classe a tratar, ou anormalidade detectada pela STE;
XXXII - Preparar notas de designação e dispensa de instrutores e monitores;
XXXIII - Confeccionar o Relatório Mensal de Ensino e Instrução;
XXXIV - Responsabilizar-se pelo cumprimento, por parte do Corpo Docente de
toda a legislação existente na Corporação, atinente à conduta de Ensino;
XXXV - Orientar os instrutores, professores e monitores, através das Seções
competentes, sobre o Sistema de Ensino da OPM, visando construir uma Unidade de
doutrina em termos de metodologia do Ensino;
XXXVI - Fiscalizar as instruções práticas e teóricas encaminhando ao Comando
do CFAP, as irregularidades constatadas;
XXXVII - Confeccionar notas para Boletim Geral, Interno e Especial, no que
se refere ao Ensino e Instrução;
XXXVIII - Preparar proposta para solenidade de conclusão de curso;
XXXIX - Dirigir e coordenar os trabalhos dos diversos setores que integram a
Divisão Técnica;
XL - Fiscalizar os serviços técnicos, didáticos e atividades escolares da
Unidade;
XLI - Coordenar as atividades relacionadas ao processamento das verificações
da aprendizagem;
XLII - Acompanhar o Corpo Discente, no que se refere ao aproveitamento
escolar ou assunto relacionado ao Processo de Ensino-Aprendizagem;
XLIII - Enviar relação dos aprovados com médias e classificação, antes da
19
data de Formatura, à CPP e D/E, para publicação da Promoção em BGO;
XLIV - Responder pela carga do material permanente distribuído na sua
Divisão.

SEÇÃO XIII
DA SEÇÃO TÉCNICA DE ENSINO

Art. 28 - A Seção Técnica de Ensino é o órgão especializado de que dispõe a Divisão


Técnica, no que concerne ao planejamento, coordenação e contrôle do Ensino e sua
aprendizagem.

Art. 29 - Ao Chefe da Seção Técnica de Ensino, compete:


I - realizar estudos que visem a formulação ou interpretação de uma doutrina
de Ensino pelo Conselho de Ensino;
II - Elaborar o Plano Geral de Ensino, de acordo com as Diretrizes Gerais da
D/E e as particulares do Comando;
III - Acompanhar e controlar mediante processos estatísticos e outras
amostragens, o rendimento do Ensino, bem como desenvolver as pesquisas capazes de
melhorá-lo, pertinentes à:
a) Métodos e Processos de Ensino;
b) Condições de seu desenvolvimento;
c) Causas de anormalidade dos trabalhos para julgamento;
d) Rendimento do Ensino e da Aprendizagem;
e) Avaliar os trabalhos para julgamento.
IV - Organizar e manter atualizados em condições de permanente emprego
os arquivos da Seção;
V - Orientar o Corpo Docente, no que se refere a preparação dos trabalhos
para julgamento;
VI - Assessorar o Chefe da Divisão Técnica, no planejamento das atividades de
Ensino;
VII - Proceder pesquisas e estudos, visando a evolução das Técnicas e
modernização do Ensino e sua adoção;
VIII - Controlar rigorosamente as faltas e os pontos negativos dos Discentes,
de acordo com o Art. 33 e seus parágrafos, bem como o inciso IX do Art. 34 do
Regulamento do CFAP;
IX - Promover e orientar atividades nas horas vagas, sob a supervisão do
C/A, na falta de instrutores, professores ou monitores;
X - Controlar a presença e faltas dos Docentes, para o contrôle mensal de
horas-aulas ministradas e reposições de aulas respectivame nte;
XI - Ter sob seu contrôle os Históricos dos Discentes.

SEÇÃO XIV
DA SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO

Art. 30 - A Seção de Orientação é o órgão subordinado diretamente a Divisão Técnica,


sendo responsável para Orientar Educacionalmente e Psicologicamente os integrantes do
20
Corpo.

SEÇÃO XV
DA SEÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Art. 31 - A Seção de Educação Física(SEF) é o órgão encarregado de proporcionar o


necessário condicionamento físico dos alunos, de modo a desenvolver e conservar o adequado
vigor para os trabalhos do curso que realizam, e o exercício das atividades policiais militares,
bem como o seu preparo para as práticas desportivas e competições representativas da
Unidade Escolar.

Art. 32 - Ao Chefe da SEF, além das atribuições previstas nos regulamentos aplicáveis
à Corporação, compete:
I - Orientar e participar da organização e do planejamento das instruções
necessárias à prática de Educação Física no CFAP;
II - Organizar os Planos de Seção para a sua instrução e aplicação;
III - Organizar o Quadro Geral de Educação Física para cada período de
instrução;
IV - Apresentar a previsão das necessidades relativas à Educação Física e
propor solução para incrementar a sua prática no CFAP;
V - Responsabilizar-se pelo planejamento, direção, coordenação e
fiscalização das atividades referentes à Educação Física, Defesa Pessoal e desporto terrestre
na Escola;
VI - Administrar a Carga do material desportivo do CFAP, bem como as
instalações desportivas;
VII - Planejar e promover a realização das diversas provas de suficiência e
eficiência física, quando for o caso;
VIII - Propor, planejar e executar competições desportivas internas;
IX - Propor treinamentos para renovação e aperfeiçoamento das diversas
equipes desportivas da Escola;
X - Realizar pesquisas no Campo da Educação Física e Desporto, de tal forma
a identificar entre os integrantes do Centro, atletas para compor as equipes da Polícia
Militar e grupos de destaques subsequentes;
XI - Responder pela carga de material permanente distribuído na sua Seção.

SEÇÃO XVI
DA DIVISÃO DE MEIOS

Art. 33 - A Divisão de Meios, é o órgão responsável pelas tarefas de caráter


administrativo adequados ao apoio das atividades de Ensino.

Art. 34 - Compete ao Chefe da Divisão de Meios:


I - Prever e prover os meios auxiliares (materiais) necessários ao cumprimento
das tarefas escolares;
II - Ter a seu cargo a biblioteca/vidioteca, reserva de armamento, a seção
de manutenção e transporte e a Seção de meios auxiliares;
III - Executar estudos para o fornecimento das necessidades materiais de apoio
ao Ensino e submetê-los ao Chefe da Divisão Técnica;
21
IV - Orientar e fiscalizar os trabalhos de impressão das publicações escolares;
V - Manter estreita ligação com a DE na aquisição e distribuição de material
didático aos instrutores e alunos;
VI - Propor assinaturas e compras de livros, informativos, regulamentos,
manuais e revistas especializadas para suprimento da biblioteca;
VII - Entender-se diretamente com o Fiscal Administrativo para solução de
problemas ligados a material;
VIII - Responder pela carga do material permanente e bélico distribuído na sua
Divisão.

SEÇÃO XVII
DA SEÇÃO DE MEIOS AUXILIARES

Art. 35 - A Seção de Meios Auxiliares é o órgão de que dispõe a DM para apoiar


diretamente os Docentes e Discentes em suas necessidades materiais do Ensino-
Aprendizagem.

Art. 36 - Compete ao Chefe da Seção de Meios Auxiliares:


I - Conferir periodicamente todo o material-carga da Divisão de Meios;
II - Auxiliar o Corpo Docente na programação de Meios Auxiliares;
III - Dar manutenção adequada aos aparelhos e equipamentos do acervo da
DM, bem como zelar pela boa disposição de suas instalações, inclusive nas salas de aulas;
IV - Organizar, controlar e distribuir os meios para aplicação do Ensino, bem
como responsabilizar-se pelos materiais existentes na Seção de Meios Auxiliares;
V - Providenciar todos os meios necessários à Instrução e ao Ensino, que se
encontrarem em falta na Unidade;
VI - Manter sob sua guarda e em perfeitas condições de uso, todos os
equipamentos e meios auxiliares de Ensino;
VII - Imprimir e distribuir fontes de consultas aos alunos, quando solicitadas
pelos instrutores;
VIII - Determinar instruções reguladoras do funcionamento e utilização da
Seção de Meios Auxiliares;
IX - Organizar e manter em dia o arquivo e o fichário didático.

SEÇÃO XVIII
DA SEÇÃO DE MANUTENÇÃO E TRANSPORTE

Art. 37 - A Seção de Manutenção e Transporte é o setor do CFAP encarre gado de


coordenar, controlar e fiscalizar o emprego e utilização das viaturas, por parte dos motoristas
e usuários deste Centro.

Art. 38 - O Chefe da Seção de Manutenção e Transportes é responsável pela


fiscalização, operação, contrôle, coordenação e inspeção das viaturas do CFAP, Compete-lhe:
I - Realizar semanalmente inspeções para verificar as condições das viaturas
e assegurar a manutenção preventiva;
II - Sugerir ao Comandante medidas necessárias com relação a problemas no
transporte motorizado;
III - Estar familiarizado com o suprimento e contrôle dos combustíveis;
22
IV - Controlar o movimento das viaturas.

Art. 39 - Compete aos motoristas:


I - Fazer a manutenção de primeiro escalão da viatura;
II - Dirigir a viatura que lhe for designada, de acordo com as normas, regras de
trânsito e regulamentos em vigor;
III - Zelar pelo funcionamento da Viatura;
IV - Zelar pela conservação, condicionamento e utilização dos
equipamentos e ferramentas da viatura;
V - Executar a limpeza da viatura que lhe for entregue, mantendo-a em
perfeito estado de conservação.

Art. 40 - As viaturas só poderão deslocar-se por ordem do Comandante,


Subcomandante ou do Oficial Chefe da Seção de Manutenção e Transportes, durante o
expediente escolar.

Parágrafo único - Fora do horário de expediente escolar, a ordem para deslocamento


deverá ser fornecida pelo Oficial de Dia da Unidade, que deverá comunicar por escrito ao
Subcomandante o motivo que gerou a saída da viatura.

Art. 41 - O Oficial Chefe da Seção de Manutenção e transportes deverá organizar


diariamente uma relação com as atividades que deverão ser atendidas. Toda requisição de
viatura deverá ser feita com antecendência necessária para cumprimento deste artigo.

Art. 42 - Todos os motoristas da Unidade, antes de qualquer deslocamento, deverá


registrar em mapa apropriado sua saída. Idêntica medida deverá ser adotada quando do
retorno.

Art. 43 - As Viaturas só poderão ser deslocadas para atender as atividades da Unidade,


ficando proibida qualquer utilização das mesmas para cumprir interesse particular de
membros do CFAP.

Art. 44 - Durante os deslocamentos, todos os motoristas deverão observar os limites de


velocidade estabelecidos para os respectivos locais e dirigir a viatura com atenção e
habilidade.

Art. 45 - Ocorrendo acidente com as viaturas da Unidade, o motorista deverá proceder


da seguinte forma:
I - Comunicar o fato imediatamente ao Oficial chefe de transportes;
II - Solicitar o comparecimento da perícia no local do acidente, para que seja
feito o Laudo Pericial.

Art. 46 - Caberá ao Oficial Chefe de Transportes, em caso de acidente com viaturas:


I - Enviar parte circunstanciada do fato ao Comandante do CFAP;
II - Fazer orçamento estimativo para reparos da viatura;
III - Juntar todos os documentos relativos ao fato e encaminhar ao Fiscal
Administrativo.
23
Art. 47 - As viaturas movidas à gasolina devem ser abastecidas no posto do QCG.

Art. 48 - As viaturas movidas a álcool devem ser abastecida no posto do Estado.

Art. 49 - O Chefe de transportes deverá controlar o consumo de combustível por meio


de vales distribuidos pela DAL, informando-a mensalmente o consumo total.

SEÇÃO XIX
DA RESERVA DE ARMAMENTO

Art. 50 - Ao Chefe da Reserva de Armamento além das atribuições específicas nos


regulamentos aplicáveis à Corporação, compete:
I - Controlar e fiscalizar a Carga de todo o armamento e munição da Unidade;
II - Fazer revistas periódicas no armamento, para observar o estado de
conservação e limpeza;
III - Levar, imediatamente ao conhecimento do Comandante da Unidade,
qualquer dano de arma e/ou extravio do material a seu cargo.

SEÇÃO XX
DA BIBLIOTECA/VIDIOTECA

Art. 51 - A Biblioteca/Vidioteca tem como finalidade fornecer material bibliográfico,


através de coleta, tratamento, armazenamento, disciminação e informação necessária ao
melhor desenvolvimento dos objetivos do Ensino no CFAP.

Art. 52 - A Biblioteca/Vidioteca destina-se prioritariamente à utilização dos Corpos


Docente e Discente da Unidade.

Art. 53 - Os membros da administração do CFAP serão considerados usuários, desde


que regularmente inscritos como tais.

Art. 54 - Os usuários serão atendidos ininterruptamente de 2ª a 6ª feira.

Art. 55 - São considerados usuários naturais da biblioteca e automaticamente


inscritos:
I - Os alunos matriculados e frequentes em todos os Cursos e Estágios do
Centro;
II - Os Instrutores, Professores e Monitores.

Parágrafo único - Aos componentes da Administração não se permitirá o empréstimo das


obras da biblioteca, facultando somente à consulta, pesquisa e leitura no recinto.

Art. 56 - O empréstimo das obras da biblioteca só será feito aos usuários do Corpo
Docente e Discente do CFAP.

Art. 57 - No ato da retirada de um documento mediante empréstimo, o usuário assinará


um cartão que o responsabilizará pela sua devolução em condições idênticas as do
recebimento.
24

Parágrafo único - Em caso de perda ou dano, deverá repor obra idêntica e, na


impossibilidade o valor correspondente da mesma, independente do aspecto disciplinar.

Art. 58 - O prazo máximo de empréstimos será de 08 (oito) dias para livros didáticos
e 15 (quinze) dias para os livros de lazer, excetuando-se as obras de referência (dicionários,
enciclopédias e similares) que não serão emprestados, podendo ser consultados somente no
recinto da biblioteca.

§ 1º - Serão emprestados, no máximo dois livros por período.

§ 2º - Os exemplares emprestados poderão ser renovados desde que não tenham sido
reservados por outros pretendentes.

§ 3º - O usuário que não devolver a obra no prazo estipulado, estará sujeito a sanções
disciplinares.

Art. 59 - A permanência no recinto da biblioteca é destinado à consulta, leitura e


pesquisa, devendo ser mantido silêncio absoluto.

Art. 60 - Visando facilitar o contrôle do material utilizado, não se permitirá a entrada na


biblioteca com objetos de uso particular, tais como: pacotes, bolsas, colecionadores, sacolas,
pastas e similares.

Art. 61 - Não será permitido fumar no recinto da biblioteca.

Art. 62 - Para facilitar os trabalhos da biblioteca, os usuários deverão se identificar no


ato de fazer operações de empréstimo.

SEÇÃO XXI
DA CORPO DE ALUNOS

Art. 63 - O Corpo de Alunos (C/A) é o órgão responsável pela conduta e disciplina do


Corpo Discente.

Art. 64 - Ao Comandante do Corpo de Alunos, compete:


I - Receber os candidatos destinados legalmente a frequentarem os cursos e/ou
estágios a serem ministrados no CFAP;
II - Receber e conferir a documentação regulamentar dos candidatos
legalmente destinados a frequentarem cursos e/ou estágios;
III - Registrar como integrantes do Corpo Discente os candidatos legalmente
matriculados;
IV - Compor as turmas dos diferentes cursos conforme os princípios
estabelecidos no PGE da Unidade;
V - Fornecer ao Corpo Discente uniformes e outros materiais que tenha
direito;
VI - Instruir os discentes sobre suas normas de conduta, tão logo sejam
apresentados, quando não lhe for possível fornecer o manual do aluno;
25
VII - Zelar pela conduta e disciplina dos alunos do CFAP, bem como assistí-
los e orientá-los;
VIII - Acompanhar todas as atividades do Corpo Discente, inclusive as extra-
classe;
IX - Manter fichas e livros de registros dos alunos no que diz respeito às
situações disciplinares e escolares;
X - Informar todas as alterações de alunos ao Subcomandante do CFAP, na
forma e no prazo regulamentares;
XI - Propor ao Comandante do CFAP medidas que venham melhorar o
exercício das atividades administrativas;
XII - Elaborar toda a documentação de sua competência;
XIII - Elaborar as diversas escalas que se refiram ao Corpo Discente;
XIV - Prestar todas as informações solicitadas sobre o aluno por algum
escalão Superior;
XV - Organizar atividades sócio-recreativas para os integrantes do Corpo
Discente;
XVI - Respons abilizar-se pela disciplina do Corpo Discente, apresentação dos
alojamentos, salas de aula e dependências afins;
XVII - Auxiliar à Divisão Técnica na fiscalização do desenvolvimento do
Ensino;
XVIII - Emitir os conceitos dos alunos no final dos cursos para fim de avaliação
pelos órgãos superiores;
XIX - Punir e/ou recompensar alunos nos limites fixados pela Legislação em
vigor;
XX - Registrar as observações e apreciações próprias e de Oficiais e
Instrutores, a respeito dos alunos;
XXI - Mandar ao aprovisionador da Unidade dentro do prazo previsto a relação
dos integrantes do Corpo Discente que tenham direito à alimentação;
XXII - Prover de instalações, assistência social e assistência sanitária, os
alunos;
XXIII - Baixar normas gerais de ação (NGA) que se ajustem à constante
evolução do sistema de Ensino e a serem observadas pelos diversos segmentos e integrantes
de sua constituição orgânica;
XXIV - Realizar o enquadramento Policial Militar, compatível com a natureza
específica do curso, idade e condição do educando, de acordo com o RDPMAL e diretrizes do
Comandante do CFAP;

XXV - Realizar outras atribuições instituídas a critério do Comandante do


CFAP ou dispositivos legais vigentes;
XXVI - Preparar o processo de conceituação de cada aluno de acordo com as
normas relativas ao estabelecimento de conceitos;
XXVII - Compete ainda ao Comandante do C/A o exercício das atribuições
previstas para o Comandante de Subunidade isolada no que for aplicável ao CFAP;
XXVIII - Responder pela carga do material permanente distribuído no C/A.

TÍTULO III
26
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE ENSINO (CE)

Art. 65 - São atribuições do Conselho de Ensino:


I - Emitir parecer sobre:
a) Assuntos determinados pelo Comandante do CFAP;
b) Métodos e processos de Ensino;
c) Rendimento do Ensino.

II - Nomear comissões especiais de estudos para atender à análise de assuntos


específicos, que requeram pessoal especializado;
III - tomar conhecimento e decidir no âmbito do CFAP, dos casos de ordem
moral, social, política ou disciplinar, em que a conduta do aluno indique a sua
imcompatibilidade com a graduação a que o curso se destina habilitá-lo;
IV - Decidir sobre o desligamento do aluno, cuja conduta, conceito, ou
aproveitamento intelectual, esteja imcompatível com o desempenho profissional do curso em
que está matriculado;
V - Dar conhecimento ao D/E da Corporação a respeito de suas deliberações.

Art. 66 - As decisões do Conselho de Ensino serão aprovadas pela maioria de votos


de seus membros.

§ 1º - Extraordinariamente poderá o Conselho de Ensino ser convocado para emitir


parecer sobre o comportamento do aluno, considerado irregular, de acordo com informações
do Comandante do C/A, inclusive quanto a conveniência de sua permanência no curso ou
estágio, independente do comportamento em que esteja classificado.

§ 2º - O Conselho de Ensino reunir-se-á também extraordinariamente, mediante


convocação do seu Presidente, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, para a
deliberação sobre a matéria constante da agenda ou pauta de reunião.

Art. 67 - Ao Presidente do Conselho de Ensino, compete:


I - Convocar o Conselho para Sessões Ordinárias e extraordinárias;
II - Presidir a todas reuniões do Conselho;
III - Nomear os membros das Comissões Especiais de Estudos;
IV - Fixar prazos para os trabalhos das Comissões Especiais de Estudos;
V - Encaminhar pareceres do Conselho à instância Superior, quando
necessário.

Art. 68 - Ao Secretário do Conselho compete:


I - Lavrar a ata de cada seção;
II - Divulgar quando autorizado, os pareceres do Conselho;
III - fornecer aos membros do Conselho informações referentes ao caso em
julgamento;
IV - Coletar e organizar dados de interesse do Conselho.

Art. 69 - O Conselho de Ensino, só funcionará com a totalidade de seus membros.

Art. 70 - Será afastado do Conselho o membro que:


27
I - Alegar qualquer grau de parentesco com o aluno em julgamento;
II - Faltar a 02 (duas) ou mais convocações ordinárias ou extraordinárias;
III - Não reunir condições de saúde, comprovada por atestado ou parecer
médico;
IV - Não reunir condições técnico-pedagógicas para atender ao seu
funcionamento;
V - For transferido do CFAP;
VI - Punido em Boletim Ostensivo;
VII - Outras condições determinadas por lei que impliquem no seu
afastamento das funções Policiais Militares.

§ 1° - O Membro do Conselho que for substituído, por qualquer dos motivos deste
artigo, voltará a integrá-lo, desde que cesse a causa de seu impedimento, e a critério do
Presidente.

§ 2° - A indicação de membro substituto do Conselho é competência exclusiva do seu


Presidente.

Art. 71 - Ao aluno submetido ao Conselho de Ensino, ser-lhe-á garantido o exercício de


ampla defesa, inclusive um defensor, se for de seu interesse, ambos presentes à reunião.

Parágrafo único - A defesa poderá ser verbal ou escrita, facultando-se a ampla produção
de provas.

TÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 72 - O Corpo Docente, na conformidade do regulamento do CFAP, é constituído por


professores, instrutores e monitores.

Art. 73 - A admissão de professores processar-se-á de acordo com a legislação em


vigor, sendo a sua indicação feita através do Comandante do CFAP.

Art. 74 - Além de suas atividades de Ensino e pesquisas, os Docentes terão


responsabilidade da orientação geral dos seus alunos, visando a integração destes na vida
Policial Militar e seu melhor ajustamento ao futuro exercício profissional.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E DEVERES


28
SEÇÃO I
DOS DIREITOS

Art. 75 - Os componentes do Corpo Docente terão os direitos previstos em leis e


regulamentos, ou nos contratos celebrados com a administração.

SEÇÃO II
DOS DEVERES

Art. 76 - São deveres dos professores, instrutores ou monitores:


I - Observar o Regime Escolar, cumprindo as Instruções, Diretrizes e Ordens
baixadas pelos órgãos competentes;
II - Ministrar a instrução no horário estabelecido, bem como planejar, dirigir,
organizar, controlar e fiscalizar a aprendizagem, de acordo com as Diretrizes Gerais de
Ensino;
III - Presidir a elaboração do Plano de Matéria, Programa de matéria e do
Plano de Unidade Didática de sua matéria, visando manter a coordenação e a uniformidade do
Ensino, do qual é responsável;
IV - Preparar devidamente o seu Plano de aula ou Seção, bem como organizar
as fichas de aulas e roteiros dos trabalhos;
V - Corrigir e julgar os trabalhos escolares;
VI - Fazer os registros competentes dos assuntos ministrados, bem como das
faltas dos instruendos;
VII - Zelar pela preservação da disciplina em todos os seus aspectos;
VIII - Sugerir as medidas que entender necessárias, objetivando a melhor
eficácia do Ensino sob sua responsabilidade;
IX - Apresentar à Divisão Técnica em caráter reservado, os informes sintéticos
e sua apreciação sobre o ajustamento profissional do instruendo, expedindo o seu conceito;
X - Ser pontual e ze loso para com a atividade do Ensino que exercer,
procurando atualizar os seus conhecimentos no ramo que leciona, criando e desenvolvendo
uma filosofia de Ensino Policial Militar;
XI - Observar as disposições deste Regimento e das Normas Gerais de
Ação e de quaisquer outras que lhes digam respeito;
XII - Manter a perfeita ordem durante as sessões, observando os preceitos
regulamentares e pedagógicos;
XIII - Comunicar à Divisão Técnica no menor tempo possível, alterações
disciplinares ocorridas durante a sessão;
XIV - Elaborar proposta de prova, nos moldes exigidos pela Divisão Técnica,
entregando-a no prazo determinado;
XV - Corrigir as verificações que lhe forem entregues pela Divisão Técnica,
dentro da mais rigorosa imparcialidade, entregando-as no prazo previsto;
XVI - Atender à convocação para reunião do Comandante do CFAP ou da
Divisão Técnica;
XVII - Informar, quando possível, com 24 horas de antecedência, falta à
instrução prevista;
XVIII - Não divulgar resultado de Verificação de julgamento, junto ao Corpo
Discente;
29
XIX - Não dispensar alunos da instrução;
XX - Inteirar-se de todas as normas atinentes às atividades docentes, em vigor
no estabelecimento;
XXI - Elaborar as fontes de consultas para os alunos, quando necessárias, no
máximo até 24 horas, após a instrução ministrada;
XXII - Corrigir textos dos polígrafos a serem distribuidos com os alunos;
XXIII - Cumprir integralmente o programa da matéria que lhe foi atribuída;
XXIV - Aplicar as provas à turma submetida a Verificação;
XXV - Efetuar revisão de provas, quando determinado pelo Comandante do
CFAP;
XXVI - Frequentar estágios de atualização pedagógica, quando convocado.

CAPÍTULO III

DAS TRANSGRESSÕES DO CORPO DOCENTE

Art. 77 - Além da não observância dos incisos da Seção anterior, são consideradas
transgressões Docente:
I - Ofender a honra e a dignidade do aluno, ou de seus familiares;
II - Tratar o aluno em desacordo com a disciplina Policial Militar;
III - Chegar atrasado à instrução, sem justo motivo;
IV - Faltar à instrução, sem justificativa;
V - Ministrar a instrução de forma desinteressada;
VI - Encaminhar documentos fora do prazo previsto;
VII - Aplicar castigos físicos que ponham em risco a saúde dos alunos;
VIII - Comparecer à instrução com a apresentação pessoal que comprometa a
classe Docente;

Art. 78 - Os integrantes do Corpo Docente além das sanções previstas no RDPMAL,


estão sujeitos à Perda da Cadeira, como penalidade.

Art. 79 - A perda da Cadeira dar-se-á quando:


I - Atingir o número de faltas correspondente a 30% da Carga-horária prevista
para sua disciplina;
II - Cometer uma ou mais transgressões que o torne, a critério do Comando do
CFAP, imcompatível com o cargo de Docente.

TÍTULO V
DAS SUBSEÇÕES DE ENSINO

Art. 80 - As Subseções de Ensino (SSE) são espécies de Conselhos, oriundos da


reunião de Matérias de Ensino, correlacionadas entre si e que integram os currículos dos
cursos realizados no CFAP e se subordinam diretamente à Seção Técnica de Ensino.
Parágrafo único - As SSE se constituem em centros de pesquisas, de estudos e de
debates, visando à permanente atualização dos professores e instrutores, assim como o
30
aperfeiçoamento do Ensino.

Art. 81 - As SSE são:


I - Subseção de Ensino Fundamental;
II - Subseção de Ensino Profissional.

Art. 82 - As SSE serão chefiadas, em princípio, pelo instrutor ou professor mais antigo,
na área abrangida pela Subseção.

Art. 83 - A SSE Fundamental engloba as matérias referentes aos ramos específicos de


assuntos jurídicos, humanísticos e aqueles básicos para a formação do aluno.

Art. 84 - A SSE Profissional engloba as matérias referentes aos ramos específicos de


assuntos técnicos Policial Militar.

Art. 85 - As SSE fundamental e Profissional, além de outras atribuições, compete


particularmente:
I - Participar do Planejamento do Ensino das matérias de sua Subseção;
II - Executar o Ensino, por intermédio dos professores, instrutores e monitores;
III - Contribuir para o aperfeiçoamento e atualização dos professores, por meio
de estudos e debates das matérias afetas à Subseção;
IV - Propor a renovação de programas e técnicas de Ensino das matérias de sua
Subseção;
V - Cooperar com a Divisão Técnica na avaliação do rendimento da
aprendizagem, assessorando os professores e instrutores na montagem das verificações;
VI - Estabelecer estreita ligação com as demais Subseções de Ensino e
administração escolar.

Art. 86 - Aos Chefes das Subseções de Ensino Fundamental e Profissional, além de


outras atribuições, compete:
I - Planejar, organizar e dirigir os trabalhos da Subseção;
II - Organizar e apresentar ao Comandante do CFAP os relatórios e sumários
periódicos de suas atividades;
III - Propor ao Comandante do CFAP, os intrutores e professores que
devam realizar cursos ou estágios de aperfeiçoamento ou especialização sobre assuntos da
Subseção;
IV - Propor ao Comandante do CFAP a aquisição de meios necessários à
execução das atividades referentes à Subsecão;
V - Fiscalizar a execução dos Planos e Cursos e o desenvolvimento das aulas,
quer assistindo frequentemente às sessões, quer observando os registros pertinentes;
VI - Promover pesquisas, estudos e debates relacionados com as matérias da
Subseção, visando à permanente atualização do Ensino;
VII - Reunir-se ordinariamente com os professores e instrutores, para tratar de
assuntos comuns;
VIII - Elaborar as instrucões metodológicas para o Ensino de cada uma das
disciplinas;
IX - Encaminhar à Divisão Técnica, até 02 (dois) meses antes do início do ano
letivo, propostas de Unidades Didáticas, se necessário.
31

TíTULO VI
DO CORPO DISCENTE

CAPíTULO I

DA CONSTITUIÇÃO, DIREITOS, DEVERES E TRANSGRESSÕES

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO

Art. 87 - O Corpo Discente do CFAP é constituído pelos alunos regularmente


matriculados nos diversos cursos ou estágios, em funcionamento e terá a denominacão de
Corpo de Alunos.

Parágrafo único - Os alunos não pertecentes ao efetivo do CFAP e não transferidos para
esta Unidade, passarão à condição de adidos para todos os efetivos, a partir do momento em
que for efetivada sua matrícula em boletim.

Art. 88 - O Corpo de Alunos será dividido em Pelotões, na forma em que estabelece o


Quadro de Organização da Unidade.

Art. 89 - Eventualmente, todos os cursos e estágios do CFAP poderão funcionar em


regime de internato, a critério do Comando Geral, mediante proposta do Comandante do
CFAP.

SEÇÃO II
DOS DIREITOS

Art. 90 - Além dos Direitos conferidos em leis e regulamentos, os alunos podem:


I - Solicitar revisão de prova, desde que devidamente fundamentada;
II - Solicitar cancelamento de sua matrícula e desligamento do Corpo Discente,
mediante requerimento ao Comandante do CFAP, do Curso ou estágio que esteja
frequentando;
III - Reunir-se entre si para organizar agremiações de cunho cultural,
recreativo ou desportivo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pelo Comandante do
CFAP;
IV - Solicitar aplicação de nova prova, quando os resultados forem
considerados anormais, fora do assunto ministrado ou inadequado ao nível dos mesmos;
V - Recorrer ao Comandante do Corpo, na forma regulamentar, quando se
sentir prejudicado;
VI - Solicitar atendimento médico-hospitalar, para si e seus familiares, na
forma em que estabelece a legislacão específica;
VII - Solicitar fardamento na forma especificada pela Legislação em vigor;
32
VIII - Exercer fora das atividades escolares obrigatórias, atividades
recreativas.

SEÇÃO III
DOS DEVERES

Art. 91 - São deveres do aluno:


I - Cumprir as normas previstas em leis e regulamentos aplicáveis aos
integrantes da Corporacão e do presente Regimento;
II - Dedicar-se integralmente ao aprendizado e aos trabalhos escolares;
III - Contribuir para o prestígio da Unidade;
IV - Empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e coletiva;
V - Cooperar para a conservação do material da Unidade, principalmente, os
existentes nas salas de aula e nos alojamentos, bem como, o que estiver sob sua
responsabilidade;
VI - Transitar no interior do Quartel, na forma estabelecida pelo Comandante
do Centro;
VII - Obedecer cuidadosamente os horários do Corpo;
VIII - Aguardar na sala de aula, a chegada do Professor, Instrutor ou Monitor,
sob a Comando e Contrôle do Xerife da Turma;
IX - Ocupar-se durante as aulas, só com as atividades a elas pertencentes;
X - Desempenhar com correção, os serviços externos para os quais for
designado;
XI - Obedecer as ordens do Xerife da turma;
XII - Zelar pelo asseio e arrumação das dependências que lhe forem
destinadas;
XIII - Exercer o contrôle de seus pontos perdidos por falta, bem como, de suas
notas nas diversas verificações;

Parágrafo único - A frequência aos trabalhos escolares e extra-curriculares é obrigatória.

SEÇÃO IV
DAS TRANSGRESSÕES

Art. 92 - As transgressões a que ficará sujeito o Corpo Discente são do tipo:


I - Disciplinares
II - Escolares.

§ 1º - As Transgressões Disciplinares, são aquelas definidas no RDPMAL.

§ 2º - As Transgressões Escolares, são aquelas que não sendo obrigatoriamente


Disciplinares, são geralmente, reguladas por normas, ordens, avisos, etc, pelo Comandante do
CFAP e do C/A.

Art. 93 - Além de outras que poderão ser definadas na conformidade do Parágrafo


anterior, são transgressões escolares:
I - Falta de interesse ou dedicação em atividades escolares;
33
II - Promiscuir-se com praças de outros círculos;
III - Obter grau inferior a 02 (dois) em qualquer verificação de julgamento;
IV - Apresentar-se com o uniforme sujo, amarrotado ou com irregularidade;
V - Falta de cuidados higiênicos pessoais e/ou coletivos;
VI - Dificultar a ação do Xerife da turma no exercício das funções deste;
VII - Pertubar o silêncio em ambiente cuja natureza ou ordem assim o exigir;
VIII - Desconsiderar os companheiros de curso;
IX - Não se levantar ao toque de alvorada;
X - Deixar de apresentar-se com o material necessário à atividade escolar;
XI - Apresentar-se incorretamente na prática de sinais de respeito;
XII - Deixar cama ou armário desarrumado;
XIII - Descuidar-se, na conservação e ordem, de objetos pessoais;
XIV - Não se apresentar à visita médica ou odontológica, tendo-a marcado;
XV - Falta de presteza no cumprimento de ordens recebidas.

Art. 94 - A Transgressão Escolar não altera o Comportamento do aluno.

Art. 95 - É vedado ao aluno:


I - Promover reuniões, sem o consentimento e o conhecimento prévio do
Comando da Unidade;
II - Comentar assuntos internos a quem não compete solucioná-los;
III - Permanecer, no horário de atividades escolares, vagando no interior do
estabelecimento;
IV - Ausentar-se da instrução, sem autorização de quem de direito;
V - Dirigir-se ao Comando do Centro, sem observar o trânsito legal da
hierarquia, salvo, quando solicitada sua presença;
VI - Transitar à paisana na Unidade, salvo quando autorizado.

CAPíTULO II

DO XERIFE DA TURMA

Art. 96 - Nos cursos em funcionamento no CFAP, o Xerife de Turma será designado


semanalmente, devendo todos os alunos passarem pelo encargo, na ordem crescente de
antiguidade na respectiva turma.

Art. 97 - São atribuições do Xerife da Turma:


I - Conduzir com antecedência a turma para o local de instrução, em condições
de apresentá-la ao instrutor;
II - Manter a ordem e a disciplina em sala ou local de instrução;
III - Manter a ordem e a disciplina em sala de aula, durante as horas de estudo
ou na espera do instrutor;
IV - Transmitir a quem estiver subordinado diretamente, as necessidades da
turma;
V - Providenciar com antecedência, para que os meios auxiliares de instrução,
necessários ao ensino, estejam em dia, hora e local designados pelos professores e
instrutores;
34
VI - Encarregar-se da distribuição de notas de aula, polígrafos e outros
materiais e meios necessários;
VII - Comunicar ao seu Comandante imediato todas as alterações
verificadas, sejam pessoal ou material;
VIII - Zelar pela ordem e limpeza da sala de aula;
IX - Providenciar com antecedência o material necessário às aulas, para a
realização de trabalhos e exames;
X - Manter sob sua responsabilidade o material da sala de aula ou local de
instrução;
XI - Apontar as faltas de alunos ao professor ou instrutor para o respectivo
registro.

CAPíTULO III

DA DENOMINAÇÃO DE TURMA

Art. 98 - Os alunos concludentes de curso poderão escolher nomes especiais para suas
turmas, observando, entretanto o seguinte procedimento:
I - Os integrantes da turma escolhem 03 (três) nomes e os sugerem ao
Comandante do CFAP;
II - O Comandante aprova um dos nomes sugeridos e o submete à apreciação
do Comandante Geral, para fins de homologação final;
III - O nome homologado passa a ser considerado a denominação Oficial da
turma e será publicado em Boletim Interno do CFAP.

Art. 99 - Os nomes selecionados devem:


I - Exaltar fatos edificantes ou vultos incontestes da História do Brasil, do
Estado ou da Corporação;
II - Guardar, em princípio, significativa relação com o CFAP ou com a PMAL;
III - Ter sua apreciação isenta de influências passionais.
TíTULO VII
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM

Art. 100 - A avaliação do Rendimento da Aprendizagem visa expressar em termos


quantitativos e qualitativos o desempenho do aluno e é feita pelos seguintes processos:
I - Verificação Imediata (VI)
II - Verificação Corrente (VC)
III - Verificação de Estudo (VE)
IV - Verificação Especial (VEsp)
V - Verificação Final (VF)
VI - Verificação de Recuperação (VR)

Parágrafo único - Os processos VC, VE, VEsp, VF e VR são utilizados para fins
classificatórios e são computados para o cálculo da nota final do aluno.
35
CAPíTULO I

SEÇÃO I
DA VERIFICAÇÃO IMEDIATA

Art. 101 - A Verificação Imediata (VI) é de exclusiva responsabilidade do professor ou


instrutor e visa, ao final da sessão verificar se os objetivos específicos foram ou não atingidos
pelos alunos.

§ 1º - A VI, quando necessário, poderá servir de fundamento para a retificação da


aprendizagem.

§ 2º - A VI comporta prova do tipo escrita, oral, prática ou de execução e seus


resultados não são computados para o cálculo da nota final do aluno.

SEÇÃO II
DA VERIFICAÇÃO DE ESTUDO

Art. 102 - A Verificação de Estudo (VE) avalia o processo do aluno em parte da faixa do
programa que, ao final, será objeto de uma Verificação Corrente.

§ 1º - A VE será constituida de trabalho individual em classe, extra-classe, realizado à


base de pesquisa, da experimentação ou da aplicação de conhecimentos ou habilidade,
podendo ser apresentado sob forma oral, escrita, prática ou de execução.

§ 2º - Em princípio, as VE não deverão ultrapassar 30% da nota global da Verificação


Corrente.

§ 3º - Não deverá ser aplicada mais de uma VE para cada Verificação Corrente.

§ 4º - Fica a critério do professor ou instrutor a aplicação de VE, devendo antes


submeter a tarefa à apreciação do Chefe da Divisão Técnica, a fim de evitar superposição e
sobrecarga de trabalhos aos alunos.
SEÇÃO III
DA VERIFICAÇÃO CORRENTE

Art. 103 - A Verificação Corrente (VC) avalia o progresso do aluno em certa faixa do
programa.

§ 1º - Em princípio, as VC serão realizadas a cada 15 ou 20 horas/aulas.

§ 2º - A VC será constituida de prova oral, escrita, prática ou de execução.

§ 3º - Quando durante o período de instrução for aplicada uma VE, a nota global da
VC corresponderá ao somatório da nota atribuida especialmente à VC mais a nota atribuida à
VE, obedecido o percentual previsto no parágrafo 2° do Artigo 102 deste Regimento.
36
SEÇÃO IV
DA VERIFICAÇÃO ESPECIAL

Art. 104 - A Verificação Especial (VEsp) tem por objetivo valorizar o trabalho do
aluno ou de grupo de alunos, podendo ser realizada em exercícios práticos, em manobras ou
em estágio supervisionado.

Art. 105 - A VEsp tanto poderá substituir uma VC,quanto ser aplicada paralelamente
àquela.

Parágrafo único - No caso da aplicação paralela de uma VC e de uma VEsp, as mesmas


terão igualdade e condições no somatório para a apuração da nota final da matéria.

SEÇÃO V
DA VERIFICAÇÃO FINAL

Art. 106 - A Verificação final (VF) tem por objetivo avaliar a consecução dos objetivos
da totalidade dos assuntos ministrados em uma disciplina.

Parágrafo único - A VF será constituida de prova escrita, prática ou de execução, não


sendo incluidos percentuais relativos a trabalhos práticos.

SEÇÃO VI
DA VERIFICAÇÃO DE RECUPERAÇÃO

Art. 107 - A Verificação de Recuperação (VR) objetiva reavaliar a totalidade dos


assuntos ministrados em uma disciplina.

§ 1º - A VR será constituida de prova escrita, prática ou de execução, não sendo


incluidos percentuais relativos a trabalhos práticos.

§ 2º - A VR será aplicada quando, após a Verificação Final, o aluno não atingir a nota
mínima de aprovação; neste caso, a nota da Verificação Final não será considerada,
computando-se, para efeito da Média Final, a média das Verificações Correntes e a nota da
Verificação de Recuperação.
TíTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 108 - A admissão e dispensa de professores e instrutores PM serão reguladas


por diretrizes baixadas pelo Diretor de Ensino da Corporação.

Art. 109 - Os Docentes devem primar pelo emprego de técnicas apropriadas a alcançar
os objetivos específicos e gerais previstos para as suas disciplinas, escolhendo
preferentemente processos que requeiram a participação ativa do aluno.

Art. 110 - A fiscalização do Ensino deverá obedecer às Diretrizes baixadas pela


37
Diretoria de Ensino da Corporação e demais normas fixadas pelo Comandante do
estabelecimento.

Art. 111 - A organização dos Quadros de Trabalhos Semanais (QTS), será feita pela
STE e submetida à aprovação do Comadante do CFAP.

Art. 112 - O Calendário de Ensino previsto no início do ano letivo, por ocasião da
elaboração do PGE, deverá conter:
I - Início dos Cursos e Estágios;
II - Término dos Cursos e Estágios;
III - Feriados sem trabalhos escolares e administrativos;
IV - Feriados sem trabalhos escolares e com comemorações cívico-militares;
V - Exercício de adestramento;
VI - Jogos internos;
VII - Cancelamento e desligamento do Corpo Discente do CFAP, por
conclusão de Curso ou Estágio;
VIII - Reuniões pedagógicas;
IX - Visitas;
X - Datas de apresentação dos alunos.

Art. 113 - O Comandante do CFAP expedirá certificados e conferirá Diplomas e Títulos


relativos a conclusão de Cursos e Estágios, consoante normas em vigor.

Art. 114 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante Geral, "ex-Offício", ou
mediante proposta do Comandante do CFAP.

Art. 115 - Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação e publicação em
BGO, da competente Portaria do Comando Geral, ficando revogada a Portaria nº 08/88 CG.

Você também pode gostar