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ATO DO COMANDANTE-GERAL
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar, sem aumento de despesas, na forma dos Anexos I e II, o Regulamento do
Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (RCFAP), do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário. Rio de Janeiro, 02 de maio de 2018 - ROBERTO ROBADEY COSTA JUNIOR
Comandante-Geral do CBMERJ
ANEXO I
TÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO ÚNICO
DO ÓRGÃO E SUA FINALIDADE
Art. 2º - O CFAP, criado pelo Decreto-Lei nº 145, de 26 de junho de 1975, é uma Organização
de Bombeiro Militar de ensino elementar e médio, que tem como finalidade a formação e o
aperfeiçoamento das Praças do CBMERJ e, eventualmente, das Praças de outras Corporações.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇAO GERAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO CFAP
V - Tesouraria; e
Art. 5º - O cargo de Comandante do CFAP será exercido por um Coronel Bombeiro Militar do
Quadro de Oficiais Combatentes (QOC) ou por um Tenente-Coronel Bombeiro Militar, também
do Quadro de Oficiais Combatentes (QOC), possuidor do Curso Superior de Bombeiro Milita.
Art. 6º - Compete ao Comandante do CFAP, além das atribuições previstas atinentes aos
Comandantes de Grupamento, as demais também previstas neste Regulamento, sendo: I -
orientar, coordenar e controlar as atividades pedagógicas do CFAP, na qualidade de Diretor de
Ensino e Instrução;
VI - manter constante fiscalização sobre a execução dos programas e planos de ensino a serem
executados pelos instrutores e professores;
VII - propor à DGEI as Normas Reguladoras dos Cursos, Estágios, Manobras e Exercícios do
CFAP;
I - apreciar e interpretar a conduta dos alunos nas atividades em grupo e, em casos especiais,
nas atividades individuais;
VII - efetuar entrevistas com o Corpo Discente, quando necessário ou solicitado pelo Chefe da
Divisão de Ensino.
Parágrafo Único - Na inexistência de um Oficial com a formação citada neste artigo, deverá o
Chefe da S.O.E. ser assessorado por um pedagogo ou psicólogo.
I - realizar pesquisas, quando determinado pelo Chefe da Divisão de Ensino e Instrução, que
visem à adoção de medidas capazes de aperfeiçoar o rendimento do processo de ensino-
aprendizagem;
III - identificar os alunos dos Cursos Regulares com baixo rendimento na aprendizagem, a fim
de encaminhá-los à S.O.E.;
VII - selecionar as questões enviadas pelos instrutores e monitores do CFAP, montar e imprimir
as provas a serem aplicadas, bem como confeccionar e imprimir os cartões respostas, devendo
manter todo esse material guardado em local seguro e de acesso restrito;
VIII - elaborar a Nota de Diretrizes Gerais das Verificações a serem aplicadas pelo CFAP;
Art. 37 - A Seção de Ensino a Distância (S.E.D.) será chefiada por um Oficial BM Intermediário
ou Subalterno, com o Curso Expedito de Técnicas de Ensino para Oficiais (CETEO), a ele
competindo:
V - disponibilizar o material didático elaborado pelo Tutor ou Instrutor de cada disciplina dos
Cursos, Estágios, Manobras e Exercícios;
VII - realizar estudos que visem à adoção de medidas capazes de aperfeiçoar o Ensino a
Distância;
VIII - verificar se o material disponível para o estudo a distância cumpre as prescrições dos
Planos de Matéria (PLAMA) e é adequado ao processo de ensino proposto; e
IX - cadastrar o acesso dos alunos no AVA - CBMERJ, bem como excluir todos os cadastros
após o desligamento dos alunos no Curso.
Art. 39 - A Seção de Instrução Especial (S.I.Esp) será chefiada por um Oficial BM Subalterno ou
Intermediário, de preferência com Especialização em Cursos Operacionais da Corporação e
com o Curso Expedito de Técnicas de Ensino para Oficiais (CETEO), a ele competindo:
I - assessorar o Comandante nos assuntos ligados ao planejamento, controle, execução e
supervisão das Instruções Operacionais, inclusive coordenar os treinamentos e/ou Estágios;
III - processar e remeter ao Chefe da Divisão de Ensino e Instrução os dados para apreciação do
desempenho de alunos nas matérias e atividades operacionais;
V - auxiliar o corpo de instrutores com referências pedagógicas no que diz respeito às suas
atividades práticas, de logística e de instrução propriamente dita;
Subseção III
Da Divisão de Alunos
I - adotar as medidas necessárias para que os alunos cumpram, fielmente, a programação das
atividades escolares, em apoio à Divisão de Ensino e Instrução;
III - instruir, orientar e disciplinar o Corpo discente, buscando exercer sobre os alunos ação
educacional permanente, capaz de garantir sua melhor formação, especialização e
aperfeiçoamento;
IV - incutir nos alunos, em todos os atos da vida diária, o sentimento individual e coletivo de
criação, aquisição e preservação de bons hábitos relativos ao desenvolvimento de atitudes e
ideias indispensáveis ao Bombeiro Militar;
VIII - promover os treinamentos das formaturas dos Cursos, Estágios, Manobras e Exercícios e
comandar o pelotão dos mesmos, quando das respectivas formaturas.
Art. 45 - O Adjunto ao Corpo de Alunos será um Oficial BM Intermediário ou Subalterno,
preferencialmente com o Curso Expedito de Técnicas de Ensino para Oficiais (CETEO), a ele
competindo:
II - funcionar como elo entre os Comandantes das Companhias (Cia) e de Pelotões (Pel) e o
Comandante do Corpo de Alunos.
TÍTULO III
Seção I
Organização
III - emitir parecer sobre qualquer situação referente ao aluno, que não esteja prevista em
regulamento;
III - exercer outros encargos que lhe forem atribuídos pelo Presidente.
§ 5º - Os pareceres do Conselho serão tomados por maioria absoluta dos votos dos membros,
cabendo ao Presidente o voto de desempate.
§ 6º - Nos casos em que algum membro do Conselho esteja acumulando a função de outro
membro, este só terá direito a um único voto.
CAPÍTULO II
DO CORPO DOCENTE
Seção I
Da Constituição
I - Professores;
II - Instrutores; e
III - Monitores.
§ 3º - Os militares que não se enquadrarem nos parágrafos anteriores serão indicados pelo
Comandante do CFAP para comporem o Corpo Docente dos Cursos, Estágios, Manobras e
Exercícios, e serão nomeados e exonerados pelo Comandante-Geral da Corporação, tendo
como órgão interveniente a DGEI.
Seção II
Dos Professores
Art. 51 - Conforme calendário estipulado pela Divisão de Ensino e Instrução, em período que
antecede as atividades docentes dos Cursos, o professor deverá participar de um programa de
adequação, adaptação, atualização e inclusão ao Ensino de Bombeiro Militar, bem como
participar de Estágios de Atualização Pedagógica planejados pelo CFAP.
Art. 54 - Os monitores serão Praças com a missão de auxiliar a execução das atividades
relacionadas ao ensino das disciplinas técnicoprofissionais.
Art. 55 - Os Oficiais e Praças da Corporação, não integrantes do Corpo Docente, poderão ser
convidados para ministrarem palestras sobre temas pertinentes ao currículo técnico-
profissional dos cursos, mediante notória capacidade técnica.
Art. 57 - São atribuições dos instrutores, além das mesmas atribuídas aos Professores
conforme este Regulamento:
b) personalidade equilibrada;
d) disciplina consciente;
g) espírito de altruísmo; e
CAPÍTULO III
DO CORPO DISCENTE
Seção I
Da Constituição
Art. 58 - O Corpo discente do CFAP é constituído pelos alunos matriculados nos diversos
Cursos, Estágios, Manobras e Exercícios do CFAP.
Seção II
Dos Deveres dos Alunos
Art. 59 - São deveres dos alunos dos Cursos, Estágios, Manobras e Exercícios do CFAP, além
daqueles previstos nas Leis, Decretos, Regulamentos e Normas vigentes na Corporação:
I - assistir integralmente a todas as atividades escolares previstas para seu Curso, Estágio,
Manobra e Exercício;
XI - manter atitude correta e ordeira durante as aulas, permanecendo atento aos assuntos
ministrados;
XII - responder prontamente e de forma respeitosa a pergunta que lhe for dirigida;
XIV - não permanecer, durante as atividades escolares, em outro local que não seja o de
instrução, salvo com autorização expressa de autoridade competente;
XV - não fumar nos horários e locais de instrução, nem no interior de salas, alojamentos ou
qualquer outra dependência interna do CFAP, devendo utilizar apenas o local próprio para este
fim, a ser definido pelo Comando, nos intervalos de aula ou horários que lhe forem
designados;
XVI - não efetuar conversa paralela ao docente com qualquer companheiro durante a
instrução, mesmo em caso de dúvidas, as quais deverão ser sanadas junto ao docente;
Seção III
Art. 60 - São direitos dos alunos dos Cursos, Estágios, Manobras e Exercícios do CFAP:
III - vista e revisão de avaliação, qualquer que seja o julgamento, dentro das datas e horários
regularmente previstos; e
CAPÍTULO IV
DOS CURSOS
Seção I
Da Constituição Geral
Art. 61 - No CFAP, além de outros cursos que forem determinados pelo Comandante-Geral da
Corporação, funcionarão Cursos Regulares e Especiais.
§ 1º - Cursos Regulares são aqueles que formam, capacitam, aperfeiçoam e habilitam o militar
para ingresso na próxima graduação ou posto.
§ 2º - Cursos Especiais são aqueles que habilitam e certificam o militar já promovido por
tempo de serviço. § 3º - São Cursos do CFAP:
§ 5º - As atribuições da OBM que servirem como projeção do CFAP, relativas aos Cursos que
nela funcionarem, serão definidas por este Regulamento e pela Norma Reguladora do
respectivo Curso, baixadas pelo Diretor-Geral de Ensino e Instrução.
Seção II
III - Curso de Formação de Sargentos (CFS): formar Terceiros Sargentos BM, de modo a
prepará-los moral, intelectual, física e profissionalmente para o desempenho de suas funções,
dentro das respectivas qualificações, até a graduação de Segundo Sargento;
V - Curso de Formação de Cabos (CFC): formar Cabos BM, de modo a prepará-los moral,
intelectual, física e profissionalmente para o desempenho de suas funções, dentro das
respectivas qualificações;
VI - Curso Especial de Formação de Cabos (CEFC): capacitar os Cabos BM, amparados pelo
Decreto nº - 22.169, de 13 de maio de 1996, de modo a prepará-los moral, intelectual, física e
profissionalmente para o desempenho de suas funções, dentro das respectivas qualificações;
VII - Curso de Formação de Cabos Auxiliares de Saúde (CFCAS): formar Cabos BM, de modo a
prepará-los moral, intelectual, física e profissionalmente para o desempenho de suas funções,
dentro da QBMP/06;
VIII - Curso de Formação de Soldados (CFSd): formar Soldados BM, ministrando aos Soldados
BM Classe C conhecimentos que os habilitem ao exercício das atribuições de Bombeiro Militar
Combatente; e
CAPÍTULO V
DA ESTRUTURA CURRICULAR
Seção I
IX - Manuais;
Art. 64 - De acordo com os respectivos objetivos gerais, os Cursos e Estágios do CFAP serão
regidos por currículos distintos.
Art. 65 - A organização dos currículos será elaborada pelo CFAP e aprovada pelo Comandante-
Geral do CBMERJ.
Art. 66 - A Divisão de Ensino e Instrução, com auxílio da Assessoria Pedagógica, poderá propor
modificações nos currículos e planos de disciplinas dos Cursos e Estágios realizados no CFAP.
Ficando a cargo do Comandante nomear uma Comissão de Revisão Curricular, a qual realizará
os estudos necessários para tal fim.
Seção III
Art. 67 - A orientação geral do ensino no CFAP, além de harmonizarse com prescrições gerais
fixadas nas diretrizes de ensino em vigor na Corporação, obedecerá ao disposto na presente
seção.
Art. 68 - O ensino terá como objetivos essenciais tornar o aluno capacitado para:
Seção IV
Seção V
Do Planejamento do Ensino
Art. 72 - Todas as atividades a serem realizadas no CFAP durante o ano escolar, visando o
cumprimento dos objetivos de cada Curso ou Estágio e as finalidades do órgão, serão
planejadas conforme o estabelecido no Projeto Político Pedagógico.
CAPÍTULO VI
Seção I
Art. 73 - O número de vagas, destinadas aos militares da Corpora- ção, em cada Curso ou
Estágio, será fixado de acordo com a capacidade de realização dos mesmos, fundamentadas e,
posteriormente, definidas pelo Comandante do CFAP e homologadas pelo Comandante-Geral
da Corporação.
Art. 74 - A inscrição e a seleção dos candidatos aos Cursos ou Estágios do CFAP serão feitas de
acordo com as instruções reguladoras próprias, aprovadas pelo Diretor-Geral de Ensino e
Instrução.
Art. 75 - Os candidatos indicados para os Cursos ou Estágios do CFAP serão matriculados, após
habilitação em todo processo seletivo, por ato do Comandante do CFAP, através de publicação
em Boletim Ostensivo.
Seção II
Art. 79 - O trancamento de matrícula a pedido não se aplica aos matriculados nos Cursos ou
Estágios de ingresso no CBMERJ.
Parágrafo Único - O aluno que obtiver o trancamento da matrícula ex officio terá a vaga
assegurada no próximo Curso ou Estágio, desde que manifeste interesse em reingressar no
curso, no prazo de 2 (dois) úteis, a contar da cessação da causa impeditiva, através de
requerimento padrão endereçado ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças,
estando a matrícula condicionada ao cumprimento de todos os requisitos de seleção, ficando
isento de concurso de admissão.
Art. 81 - O adiamento da matrícula dos Cursos ou Estágios será concedido pelo Diretor-Geral
de Ensino e Instrução aos indicados para a matrícula.
Seção III
Do Desligamento
V - não puder concluir o Curso ou Estágio no prazo fixado pelas Normas Reguladoras e PET,
exceto em casos não previstos nesse Regulamento quando avaliados e autorizados pelo
Comando-Geral;
VII - ingressar no comportamento “mau”, exceto para as praças matriculadas nos Cursos de
ingresso na Corporação, que serão desligados ao ingressarem no comportamento
“insuficiente”;
VIII - for licenciado do serviço ativo do CBMERJ, a pedido ou ex officio;
IX - venha a ser condenado pela justiça comum ou militar à pena restritiva de liberdade, com
sentença transitada em julgado;
X - utilizar meios ilícitos, quando comprovado, conforme o artigo 104 deste Regulamento, em
qualquer processo de avaliação da aprendizagem; ou
CAPÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR
Seção I
Art. 85 - Todos discentes estarão sujeitos às sanções previstas no Decreto Estadual nº 3.767,
de 4 de dezembro 1980 - Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de
Janeiro (RDCBMERJ).
Art. 86 - As transgressões disciplinares referentes aos alunos que não estiverem sob o
comando do CFAP serão apreciadas pela Chefia do Estado-Maior Geral do CBMERJ, que emitirá
o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e julgará as transgressões.
CAPÍTULO VIII
DO REGIME ESCOLAR
Seção I Da Frequência
§ 2º - Será exigido que os alunos tenham frequência mínima de 75% (setenta e cinco por
cento), em cada disciplina dos Cursos ou Estágios.
§ 3º - Será reprovado o aluno que não obtiver a frequência mínima exigida em cada disciplina
dos Cursos ou Estágios;
I - falta abonada;
II - falta justificada; ou
I - por interesse do serviço quando o aluno for convocado, com a devida publicação em
Boletim ou tal convocação comprovada por outro meio legal, pelas autoridades a seguir:
a) Comandante-Geral;
b) Subcomandante-Geral; e
§ 7º - As faltas justificadas são aquelas que, embora não abonadas, não representam
transgressão disciplinar, assim consideradas nos seguintes casos:
III - por afastamento temporário por motivo de luto; e IV - por licença paternidade.
§ 12 - O aluno que apresentar qualquer tipo de dispensa médica não poderá participar das
instruções operacionais, não podendo permanecer nos locais de instrução, devendo o mesmo
se apresentar à Divisão de Alunos, que designará local para que o militar possa permanecer
durante o horário da instrução.
Art. 88 - Não haverá tempo de tolerância para que o aluno se apresente à aula, devendo, em
caso de atraso, apresentar-se na Divisão de Alunos, de onde será conduzido para a instrução e,
consequentemente, perderá o cômputo de hora/aula relativo àquela sessão de instrução não
assistida.
Art. 89 - O professor ou instrutor não poderá dispensar o aluno das atividades escolares.
Seção II
Dos Fatos Observados e Conceito dos Alunos
Art. 90 - Toda conduta dos alunos será observada pelo Comandante, Subdiretor de Ensino e
Instrução, Subcomandante Administrativo e pelo Corpo Docente do CFAP, podendo ser
classificada como fato observado positivo (FO+) ou fato observado negativo (FO-).
Art. 91 - Os Fatos Observados determinarão o grau da Nota Conceitual (NC) do aluno, que
influenciará diretamente na Nota Final do Curso (NFC) ou Estágio (NFE).
Art. 92 - Todos os alunos terão como Nota Conceitual Inicial (NCI) igual a 70% (setenta por
cento) do grau máximo que for atribuído à Nota Conceitual (NC), conforme definido no §6º -
do artigo 108 deste Regulamento.
Art. 93 - Para o cálculo do valor de cada FO, serão utilizados os seguintes critérios:
I - para fatos observados positivamente, será utilizada a regra de três simples, obtendo a
seguinte fórmula: VFO = (1 x 0,3NC) / MQFO+, onde VFO significa Valor de cada FO, 0,3NC
significa 30% (trinta por cento) do grau máximo da NC e MQFO+ significa Maior Quantidade de
FO positivos, recebida por algum aluno; e
II - para fatos observados negativamente, será utilizada a regra de três simples, obtendo a
seguinte fórmula: VFO = (1 x 0,7NC) / MQFO- , onde VFO significa Valor de cada FO, 0,7NC
significa 70% (setenta por cento) do grau máximo da NC e MQFO- significa Maior Quantidade
de FO negativos, recebida por algum aluno.
§ 2º - O FO+ acrescentará à NCI o valor encontrado referente a cada FO+, segundo o cálculo
descrito no caput deste artigo, enquanto que o FO- subtrairá da NCI o valor encontrado
referente a cada FO-, obtendo-se ao final desse processo, o valor da NC.
Art. 94 - As condutas dos alunos, a serem observadas pelas autoridades citadas no artigo 90
deste Regulamento, obedecerão aos critérios definidos no Manual do Aluno do CFAP.
CAPÍTULO IX
Seção I
Das Avaliações
III - apreciar a validade dos métodos, dos processos e das técnicas de ensino utilizadas;
V - fornecer dados para a Pesquisa Pedagógica sobre o resultado de uma prova, quando for o
caso;
§ 2º - Os valores da avaliação (nota) variarão de 0,000 (zero) a 10,000 (dez), com precisão até a
terceira casa decimal.
Art. 100 - Verificação Corrente (VC) é a avaliação realizada com previsão no Plano de Execução
de Trabalho do curso.
§ 1º - A Verificação Corrente (VC) avaliará o progresso obtido pelo Aluno em certa faixa do
programa, segundo diretrizes fixadas pela Divisão de Ensino e Instrução.
I - 80% (oitenta por cento) da Nota Final da Disciplina, quando na disciplina for aplicada
Verificação Imediata e Verificação Especial;
II - 90% (noventa por cento) da Nota Final da Disciplina, quando na disciplina for aplicada
Verificação Imediata ou Verificação Especial; ou
III - 100% (cem por cento) da Nota Final da Disciplina, quando na disciplina for aplicada apenas
a Verificação Corrente.
Art. 101 - Verificação Imediata é a avaliação (escrita, oral ou prática) do aprendizado do aluno
ao final de uma jornada de ensino-aprendizagem dentro da disciplina, podendo ser realizada
sem a previsão no Plano de Execução de Trabalho do curso.
§ 8º - A VI poderá ser realizada no final de uma sessão, com o objetivo de verificar o quanto foi
aprendido e quais as lacunas ou dificuldades até essa oportunidade, devendo ser evitados
esclarecimentos de última hora durante a sua realização.
§ 9º - A nota das Verificações Imediatas integrará 10% (dez por cento) da nota final da
disciplina. § 10 - Nas disciplinas realizadas através do EAD, poderão ser realizadas VI através do
AVA - CBMERJ.
Art. 102 - Verificação Especial (Vesp) é a avaliação realizada em grupo e/ou individualmente,
com a finalidade de mensurar o aprendizado do aluno ao longo do curso.
§ 2º - A nota das Verificações Especiais integrará 10% (dez por cento) da nota final da
disciplina.
§ 3º - Nas disciplinas realizadas através do EAD, poderá ser realizada Vesp através do AVA -
CBMERJ.
Art. 103 - Verificação Final (VF) é a avaliação (escrita e/ou prática) realizada com previsão no
Plano de Execução de Trabalho do curso, sendo esta verificação considerada uma avaliação de
segunda instância.
Art. 104 - A utilização ou posse de meios ilícitos para a resolução de qualquer Verificação
implicará na atribuição de grau 0,000 (zero) ao infrator, além das sanções disciplinares
cabíveis.
§ 1º - Entende-se por “meios ilícitos” todo e qualquer artifício que possa conferir ao Aluno
uma vantagem em relação aos demais na realização de uma Verificação.
Art. 105 - Nas avaliações cujos resultados obtidos forem julgados anormais pelo Chefe da
Divisão de Ensino e Instrução, será realizada uma pesquisa pedagógica pelo Conselho de
Ensino e Disciplina, podendo as provas ou questões serem anuladas pelo Comandante do
CFAP.
Art. 106 - A publicação das Notas das Avaliações ocorrerá através de Boletim Interno do CFAP
após a divulgação do Gabarito Oficial revisado.
§ 1º - O aluno será convocado para realização de Vista de Prova, possuindo o prazo máximo
de 2 (dois) dias úteis, conforme expediente da Corporação, para protocolar Requerimento
Interno, caso queira revisar sua nota.
§ 2º - Caso o aluno não possa comparecer à Vista de Prova por motivo de faltas justificadas ou
abonadas, o Comando do CFAP, após comprovar a necessidade de tal ato, poderá
disponibilizar uma nova data para realização da Vista de Prova ao aluno.
§ 4º - Vista de prova é o ato pelo qual o aluno realiza a conferência do grau obtido.
§ 7º - O pedido de revisão de prova será analisado por uma Comissão Revisora da Avaliação
(CRA) constituída pelos seguintes membros:
Art. 107 - O aluno que faltar qualquer avaliação poderá fazê-la, em 2ª chamada, se a falta for
justificada pelo Chefe da Divisão de Ensino e Instrução, em consonância com os incisos I e II do
§5º - do artigo 87 deste regulamento.
§ 1º - Caso a falta à avaliação não seja justificada, será atribuído o grau 0,000 (zero), sem
prejuízo das sanções disciplinares pertinentes.
§ 2º - O pedido de concessão de 2ª chamada será feito pelo aluno faltoso no prazo máximo de
2 (dois) dias úteis, tão logo cesse o impedimento, desde que não exceda o período
estabelecido para o término do curso e não ultrapasse a data estipulada pelo PET para a
aplicação da segunda chamada, em requerimento próprio dirigido ao Chefe da Seção de
Medidas e Avaliações, no qual deverá ser esclarecido o motivo da falta, comprovando-a
através de documentação idônea.
§ 3º - O Aluno que deixar de realizar qualquer das Verificações até a data estabelecida para o
término do curso, será atribuído o grau 0,000 (zero) na referida avaliação e será submetido ao
cálculo do §2º - do artigo 108.
§ 7º - Os casos omissos serão julgados pelo Diretor de Ensino e Instrução do CFAP e/ou pelo
Diretor de Ensino e Instrução do CBMERJ.
Seção II
Art. 108 - A habilitação do aluno será reconhecida levando em consideração seu rendimento
intelectual, técnico e físico, bem como sua aptidão de Bombeiro Militar.
I - Nota Final de cada Disciplina curricular maior ou igual a 7 (sete) para aprovação em primeira
instância;
II - Nota Final de cada Disciplina curricular maior ou igual a 5 (cinco) para aprovação em
segunda instância; ou
§ 2º - A Nota Final de cada disciplina curricular (NFD 1) será obtida através do seguinte cálculo:
I - disciplinas que realizarem VC, VI e Vesp: NFD 1 = [(Média Aritmética da VC x 0,8) + (Média
Aritmética da VI x 0,1) + (Média Aritmética da Vesp x 0,1)]; onde VC é a Verificação Corrente
realizada na disciplina vigente, podendo ter 1 (uma) ou mais verificações conforme previsão
curricular; VI é a Verificação Imediata realizada na disciplina vigente, podendo ter 1 (uma) ou
mais verificações conforme previsão curricular; e Vesp é a Verificação Especial realizada na
disciplina vigente, podendo ter 1 (uma) ou mais verificações conforme previsão curricular;
II - disciplinas que realizaram somente VC e VI: NFD 1 = [(Média Aritmética da VC x 0,9) +
(Média Aritmética da VI x 0,1)]; onde VC é a Verificação Corrente realizada na disciplina
vigente, podendo ter 1 (uma) ou mais verificações conforme previsão curricular, e VI é a
Verificação Imediata realizada na disciplina vigente, podendo ter 1 (uma) ou mais verificações
conforme previsão curricular;
III - disciplinas que realizaram somente VC e Vesp: NFD 1 = [(Média Aritmética da VC x 0,9) +
(Média Aritmética da Vesp x 0,1)]; onde VC é a Verificação Corrente realizada na disciplina
vigente, podendo ter 1 (uma) ou mais verificações conforme previsão curricular, e Vesp é a
Verificação Especial realizada na disciplina vigente, podendo ter 1 (uma) ou mais verificações
conforme previsão curricular; e
IV - disciplinas que realizaram somente VC: NFD 1 = (Média Aritmé- tica da VC); onde VC é a
Verificação Corrente realizada na disciplina vigente, podendo ter 1 (uma) ou mais verificações
conforme previsão curricular.
§ 3º - O Aluno que não obtiver NFD 1 maior ou igual a 7, em primeira instância, realizará
Verificação Final (2ª instância).
§ 4º - A Nota Final de cada Disciplina curricular do aluno que não for considerado aprovado em
primeira instância (MFD 2) será obtida através do seguinte cálculo: MFD 2 = {[(MFD 1 +
VF)/2]+5}/2, onde MFD 1 é a média final de cada disciplina curricular em primeira instância, e
VF é a Nota da Verificação Final; neste cálculo está inserido o fator de correção na Média Final
de cada Disciplina na qual o aluno tiver feito a verificação de segunda instância.
§ 5º - A Nota Final de Curso ou Estágio (NFC ou NFE) será obtida através do seguinte cálculo:
NFC ou NFE = (9 x MI + 1 x NC) / 10; onde MI é a média intelectual atingida no Curso ou Estágio
e NC é a nota conceitual obtida no respectivo Curso ou Estágio.
§ 6º - A Nota Conceitual (NC) será emitida pelo Conselho de Ensino e Disciplina, variando de
zero a dez.
Art. 109 - Ao término de cada Curso ou Estágio haverá uma classificação geral dos alunos, em
ordem decrescente da Nota Final do Curso ou Estágio.
Seção III
II - Muito Bom (MB): quando a nota for menor que 10,000 (dez) e maior ou igual a 8,000 (oito);
III - Bom (B): quando a nota for menor que 8,000 (oito) e maior ou igual a 6,000 (seis);
IV - Regular (R): quando a nota for menor que 6,000 (seis) e maior ou igual a 5,000 (cinco); ou
V - Insuficiente (I): quando a nota for menor que 5,000 (cinco).
Seção IV
Das Medalhas, dos Certificados, dos Diplomas, dos Distintivos de Curso e das Insígnias
Art. 111 - O aluno classificado em primeiro lugar, que cumprir os requisitos prescritos no
Decreto nº 5.729, de 17 de julho de 1982, será agraciado com a Medalha Comandante Moraes
Antas - Aplicação e Estudo, a ser entregue na solenidade de formatura do Curso
correspondente.
Art. 112 - Será conferido diploma para concludentes dos Cursos e certificado para os
concludentes dos Estágios do CFAP.
CAPÍTULO X
Art. 113 - As avaliações que tenham seus resultados publicados em Boletim Interno e os
controles de frequência, que não sejam objeto de questionamento ou dúvidas, feitas por
escrito pelos respectivos alunos no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis após a publicação,
poderão ser destruídas, após 30 (trinta) dias findo o respectivo Curso ou Estágio.
§ 2º - As avaliações não deverão ser entregues aos alunos, ficando a sua guarda sob
responsabilidade da Seção de Medidas e Avaliações até os períodos previstos neste artigo e,
posteriormente, serão destruídas ou entregues aos alunos, quando se interessarem e tratar-se
de trabalho de pesquisa.
Art. 114 - As Normas Reguladoras dos Cursos ou Estágios (NRC ou NRE) deverão conter todos
os complementos necessários à plena execução deste Regulamento, diminuindo desta forma
as dúvidas quanto à aplicação e às regras para o funcionamento do ensino no CFAP.
Art. 116 - Os casos omissos serão dirimidos e regulados pelo Comandante-Geral, através da
DGEI.