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IGREJA AMIGOS DE CRISTO

PROPOSTA DE ESTATUTO DA IGREJA

JUNHO DE 2023
ESTATUTOS DA IGREJA AMIGOS DE CRISTO
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CAPÍTULO I
( DISPOSIÇÕES GERAIS )
Secção I
( Histórico e Prefácio )
A Igreja Amigos de Cristo é uma sociedade de carácter religiosa, que surgiu pela Igreja
Transmundial da Glória de Deus e Obra Missionária Brasil Pentecostes, instituições religiosas que
estão sediadas em Nova Serrana, Minas Gerais, Brasil. Pela obra missionária e propagação do
evangelho, a Igreja Transmundial criou junto da Liderança a Igreja Transmundial Da Glória
Fraternal de Deus com sede em Matola, e a Igreja Amigos de Cristo como Igreja integrada na
Corporação da Igreja Transmundial, nos seus estatutos pode se ver no artigo do estatuto
Internacional da Igreja Transmundial Da Glória de Deus. A Igreja Amigos de Cristo encorpora
Ministerios Independentes e Dependentes Amigos de Cristo, e demais Associações. Jurídicamente a
Igreja Amigos de Cristo está sediada em Moçambique e liderada e administrada em Moçambique sob
liderança máxima do Bispo, Missionário, Pastor e Doutor eclesiástico, Juiz de Paz eclesiástico Júlio
Manuel Júlio, casado, de nacionalidade moçambicana. Movido de uma ardente compaixão pelas
almas e pelo bem espiritual da humanidade para salvação despertada por Deus no coração do
fundador, surgiu então a Igreja de Ministérios Integrados denominado Igreja Amigos de Cristo em
Moçambique.
Secção II
Artigo 1
(Denominação e Natureza Juridica)
A Igreja Amigos de Cristo, é uma Igreja Cristã, doravante denominada Igreja, é uma pessoa colectiva
de direito privado, de caracter religioso, sem fins lucrativos, dotada de personalidadre juridica,
autonimia estrutural, administrativa, financeira e patrimonial, que se rege pelas disposições dos
presentes Estatutos e demais legislação aplicável na República de Moçambique.
Artigo 2
(Âmbito e Sede)
A Igreja é de âmbito Nacional e tem a sua sede no Posto Administrativo de Nacarôa-Sede, Distrito
de Nacarôa, Província de Nampula. Por deliberação da Assembleia Geral, a Igreja pode mudar a sua
para qualquer ponto dentro do País e estabelecer delegações ou outras formas de representação em
qualquer parte do território Nacional e Internacional.
Artigo 3
(Duração)
A Igreja é constituida por um tempo indeterminado, contado a partir da data da sua constituição e
reconhecimento pelas entidades competentes do País.
Artigo 4
( Modelo de Funcionamento da Igreja )
1. A Igreja Amigos de Cristo é uma igreja que funciona com ministérios independentes e
dependentes que podem ser administrados e credenciados em nome da Igreja Amigos de
Cristo. É uma igreja convencional, associativa e de Ministérios Integrados.
2. Os ministérios integrados e credenciados podem ser de administração directa e indirecta,
administração dependente ou independentes.
3. A duração dos ministérios Integrados é por tempo livre e seguno a direcção do próprio
ministério integrado, associação ou igreja filial.

Artigo 5
( Objectivos )
São Objectivos da Igreja:
a) Difundir o Puro, Santo e Biblico Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus Poderoso,
conforme o Ensino da Biblia Sagrada, a Palavra de Deus.
b) Aplicar os principios de Fraternidade Cristã;
c) Praticar Cultos de Adoração a Deus em Espirito e em Verdade;
d) Criar, manter instituições de ensino religioso (teologico e biblico), de ensino geral e
profissional, de fornecimento de artigos hospitalares, de agronegocios, de assistência social e
de comunicação;
e) Criar e manter, sociedades cristãs, associações, conselhos, convenções, agências missionárias
e editoras cristãs;
f) Incentivar a obediência as leis do País e as autoridades, cooperando com elas naquilo que seja
compativel com a boa ordem, progresso e disciplina tudo dentro dos preceitos Biblicos;
g) Realizar vigílias, cruzadas e outos eventos e projectos de divulgação do Evangelho;
h) Promover o espirito de perdão, tolerância, reconciliação entre pessoas singulares e colectivas;
i) Promover e desenvolver projectos culturais, educacionais, saude e nutrição, tais como:
alfabetização, de musica, estudo biblico, teologia, palestras, seminarios, oficinas, primeiros
socoros, podendo criar e manter Instituições culturais, educacinais e de fornecimento de
artigos hospitalares que concoram para a formação moral, profissional, intelectual e religiosa
dos individuos, de acordo com a Biblia Sagrada;
j) Prestar apoio material e espiritual as pessoas carenciadas;
k) Realizar baptismos aos crentes, celebrar casamentos religiosos com efeitos civis;
l) Divulgar por meio de sistemas de comunicação, proprios ou de terceiros, seus Objectivos e as
actividades desenvolvidas, por meio de órgãos de imprensa,emissoras de radio, televisão,
jornais e internet; e
m) Promover o auto-emprego e combate a probreza através de meios e ajuda que a igreja possuir
n) Promover o desenvolvimento comunitario, bem estar da sociedade e bem estar ambiental.

CAPITULO II
( MEMBROS, DIREITOS E DEVERES )
Artigo 6
( Admissão dos Membros )
São admitidos como membros da Igreja todos os individuos de ambos os sexos, sem distinção de
raça, cor da pele, nacionalidade ou condição social, desde que apresentem o seu pedido de ingresso
em formulario próprio assinado e que firme, aceitar e comprometer-se a obedecer integralmente aos
termos deste Estatuto e Regulamento Interno, a Biblia Sagrada, aos principios, às doutrinas, aos
critérios de disciplina da Igreja e às praticas da Igreja definidos por ela em suas decisões.
Artigo 7
( Categoria de Membros )
São categorias de membros da Igreja:
a) Membros Fundadores – são pessoas colectivas, singulares, nacionais e estrangeiras que
tenham participado do acto constitutivo da Igreja;
b) Membros Efectivos – são membros que já foram baptizados e foram recebidos pela Igreja
como membros de plena comunhão e gozam de todos os direitos e deveres da Igreja e
contribuem para a propagação e desenvolvimento do Evangelho e da Igreja;
c) Membros à Prova – os membros que completarem o estudo biblico na Igreja e que estão
prontos para o baptismo;
d) Membros Principiantes – os que tenham manifestado abertamente e vontade de se juntarem
à Igreja e que foram aceites pela liderança da mesma.

Artigo 8
( Direitos dos Membros )
Constituem direitos dos Membros da Igreja:
a) Participar de todas activudades da Igreja, colaborando, assim, para que ela atinja seus
Objectivos;
b) Participar da Assembleia da Igreja, podendo fazer uso da palavra para propor, apoiar, expor
as suas opiniões;
c) Solicitar sua desvinculação e a respectiva carta de desvinculação;
d) Eleger e ser eleito para qualquer cargo da Igreja quando reunir os requisitos necessários;
e) Ser abonado e credenciado para actividades perante autoridades do País e demais actividades;
f) Solicitar e possuir cartão de membro;
g) Receber certificado de participação de qualquer curso, treinamento, palestra, seminario, de
consagração, de nomeação efectuados pela Igreja;
h) Ser previamente ouvido antes de qualquer sanção e beneficiar do direito de defesa;
i) Receber apoio espiritual, material, profissional e academico de acordo com a doutrina da
Igreja;
j) Recorrer das decisões ou deliberações que se reputem injustas;
k) Exercer outros direitos e gozar de outras regalias estabelecidas pelos órgãos sociais no uso
das suas competências;
l) Discutir e votar nas deliberações da Assembleia Geral;
m) Abonar os pedidos de admissão de novos membros.
Artigo 9
( Deveres dos membros )
São deveres dos membros:
a) Participar regularmente dos cultos, reuniões, ministerios e demais actividades;
b) Zelar pelo bom nome da Igreja, divulgando-a e prestigiando as suas realizações;
c) Manter uma vida de devoção particular e de disciplina cristã pessoal conforme as Sagradas
Escrituras;
d) Representar Cristo e exercer os dons recebidos de Deus, bem como os cargos e funções para
os quais for eleito ou nomeado, com zelo, dedicação e submissão a liderança, conforme
determina os Estatutos da Igreja e a Biblia;
e) Ser correcto em suas transações, fiel em seus compromissos e exemplar na sua conduta,
regendo a sua vida de acordo com os principios da Palavra de Deus;
f) Cooperar por todos os meios para o fiel cumprimento de actividades e dos programas da
Igreja;
g) Acatar as medidas disciplinares da Igreja, não sendo insubordinado nem rebelde;
h) Evitar a participação em actos judiciais contra a Igreja, irmãos na fé, Pastores e Lideres
Espirituais;
i) Respeitar os seus superiores hierarquicos;
j) Evitar e combater todos os vicios; e
k) Realizar todas outras tarefas sempre que necessário.

Artigo 10
( Sanções )
1. Os membros que praticarem indisciplina ou violarem deliberadamente os Estatutos,
Regualamento Interno da Igreja e a Biblia Sagrada, são aplicadas as seguintes medidas
disciplinares:
a) Primeiro aconselhamento;
b) Segundo aconselhamento;
c) Repreensão registada;
d) Primeira repreensão pública;
e) Segunda repreensão pública;
f) Suspensão temporaria por periodo de 3 meses;
g) Suspensão temporária por periodo de 6 meses;
h) Expulsão.
2. Nenhuma sanção deve ser aplicada ao membro antes que seja ouvido em sua legitima defesa
ou apresente a sua defesa no prazo maximo de trinta dias.
Artigo 11
( Perda de Qualidade de Membro )
A qualidade de membro perde-se por:
a) Desobedência ao determinado no presente Estatuto, bem como no Regualamento Interno da
Igreja;
b) Actitude que ofendam os principios biblicos recomendados e aceites como regra e
ensinamentos da Igreja;
c) Ausência na igreja por tempo superior a noventa dias sem comunicação por escrito ao
Conselho Ministerial;
d) Promoção, manifestação ou rebelião contra a autoridade da Igreja; e
e) Morte.

CAPITULO III
( ÓRGÃOS SOCIAIS, SEUS TITULARES, COMPETÊNCIAS E FUNICIONAMENTO )
Artigo 12
( Órgãos Sociais )
São órgãos sociais da Igreja:
a) Assembleia Geral;
b) Conselho Episcopal; e
c) Conselho Fiscal.
Secção I
ASSEMBLEIA GERAL
Artigo 13
( Natureza e Composição )
1. A Assembleia Geral é um órgão máximo e deliberativo da Igreja e dela fazem parte todos os
Pastores, Eclesiasticos, Protocolos , Secretarios, Tesoureiros, Conselheiros e outros dirigentes
da Igreja em pleno gozo dos seus direitos estatuarios.
2. As deliberações da Assembleia Geral, quando tomadas em conformidades com a lei e os
pressentes Estatutos, são obrigatórios para todos os membros;
3. Em caso de impedimentos de qualquer membro, este pode representar-se por outro membro
mediante simples carta dirigida ao presidente da Mesa da Assembleia Geral.
4. A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente, dois Secretarios e dois Vogais,
podendo em caso de impedimentos o Presidente pode ser substituido por um membro por ele
indicado.
Artigo 14
( Convocatória e Funcionamento da Assembleia Geral )
1. A Assembleia Geral reúne-se uma vez por ano, é convocada e dirigida pelo Pastor Geral ( O
Bispo ) e coadjuvado pelo seu Pastor Nacional Adjunto.
2. A Assembleia Geral considera-se realmente constituída, em primeira convocação, quando se
encontram presentes ou representado pelo menos por um terço da metade dos membros e, em
segunda convocação, uma hora depois, com quaisquer números de membros;
3. Sempre que as circunstâncias o exigirem a Assembleia Geral pode reunir-se
extraordinariamente, por iniciativas do Bispo ( Pastor Geral), do Conselho Episcopal ou de
um grupo de membros que seja igual ou superior a 2/3 da sua totalidade;
4. A convocação da Assembleia Geral é feita com uma antecedência minima de trinta dias,
através de um convite escrito ou anuncio publicado no jornal de maior circulação no País ou
televisão.
Artigo 15
( Competências da Assembleia Geral )
Compete à Assembleia Geral:
a) Alterar os Estatutos e Regualamento Interno da Igreja;
b) Criar as comissões de trabalho para tratarem de assuntos especificos relacionados com as
actividades da Igreja;
c) Definir as linhas de orientação da Igreja, com base na Biblia Sagrada;
d) Aprovar as Contas da Igreja mediante parecer do Conselho Fiscal;
e) Eleger e exonerar os membros do Conselho de Direção e do Conselho Fiscal da Igreja,
excepto a exoneração do Pastor Geral ( O Bispo Geral), dede que execute, viva correctamente
conforme a Biblia Sagrada, pela vida Santa e Irrepreensivel, e viva cumprindo os Estatutos e
Regualamento Interno da Igreja;
f) Aprovar operações de compra, venda, hipoteca e financiamento de imoveis que sirvam aos
interesses da Igreja;
g) Transferir a Sede da Igreja;
h) Deliberar sobre a dissolução da Igreja;
i) Procurar estrategias para adquirir fundos para cumprimento do programa de actividades da
Igreja;
j) Deliberar sobre admissão e radmissão de membros dos órgãos sociais;
k) Deliberar sobre os recursos interpostos das deliberções do Conselho de Direção;
l) Deliberar sobre mudança de nome da Igreja;
m) Sancionar a aquisição onerosa de bens e sua alienação;
n) Aprovar a abertura e enceramento de Representação Provínciais e estrangeiras;
o) Ractificar a adesão da Igreja a organismos nacionais ou estrangeiros.

Secção II
(CONSELHO EPISCOPAL)
Artigo 16
( Natureza e Composução do Conselho Episcopal)
( Natureza)
1. O Conselho Episcopal da Igreja é o órgão executivo da Igreja competindo-lhe a sua Gestão
Administrativa. É composto por seis membros que ocupam cargos de liderança por um
mandato de cinco anos e renovavel por três vezes enquanto assumirem cabalmente as suas
responsabilidades, excepto o Pastor Geral (o Bispo ) que é reeleito automaticamente. Reúne-
se mensalmente e nenhum membro pode faltar a estas reuniões sem uma causa justa e
convincente.
2. O Conselho Episcopal é composto por seis membros a saber:
a) Pastor Geral ( o Bispo da Igreja- Presidente Geral);
b) Pastor Nacional Adjunto;
c) Secretario Nacional;
d) Tesoureiro Nacional;
e) Conselheiro Nacional.

Artigo 17
( Funcionamento do Conselho Episcopal)
1. O Conselho Episcopal é convocado e presidido pelo Pastor Presidente ( Bispo Geral), na qual
reúne-se quatro vezes por ano e nenhum membro deve faltar as sessões sem uma causa justa.
2. O Conselho Episcopal funciona no intervalo das sessões da Assembleia Geral.
Artigo 18
(Competências do Conselho Episcopal)
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatuarios, regulamentares e as deliberações
da Assembleia Geral;
b) Decidir sobre todos os assuntos que presentes Estatutos ou a lei os reservam para a
Assembleia Geral;
c) Elaborar Regualamentos e submete-los a aprovação da Assembleia Geral;
d) Autorizar a realização das despesas;
e) Propor à Assembleia Geral os membros que devem ser eleitos para substituir os titulares dos
cargos;
f) Contratar pessoal necessário para as actividades da Igreja;
g) Estabelecer os principios e politicas que contribuem para estabilidade e bem-estar da Igreja;
h) Promover e desenvolver todas acções que concorrem para a realização dos objectivos da
Igreja;
i) Convocar a Assembleia Geral;
j) Requerer a convocação da Assembleia Geral e consultar o Conselho Fiscal sempre que o
julgue necessário;
k) Assegurar o bom funcionamento segundo os objectivos da Igreja;
l) Apreciar o plano das actividades, projectos e propostas orçamental anual para submeter na
Assembleia Geral;
m) Representar a Igreja em todos os actos públicos e perante as instâncias ou qualquer outra
entidade;
Artigo 19
( Competências dos Membros do Conselho Episcopal)
Compete ao Pastor Geral ( Bispo, Pastor Presidente):
a) Convocar e presidir as Sessões do Conselho Episcopal e da Assembleia Geral;
b) Empossar os membros do Conselho Episcopal e da Assembleia Geral;
c) Supervisionar e superintender os serviços administrativos e financeiros da Igreja;
d) Servir de guia espiritual e doutinario da Igreja;
e) Ordenar os dirigentes da Igreja;
f) Representar a Igreja nos termos previstos nos presentes Estatutos;
g) Exercer o voto de qualidade nas decisões do Conselho Episcopal e da Assembleia Geral;
h) Coordenar e dirigir as actividades do Conselho Episcopal e da Assembleia Geral, convocar e
dirigir as respectivas reuniões;
i) Zelar pela correcta execução da Assembleia Geral;
j) Emitir e assinar Certificados e diplomas de consagração e de participação;
k) Nomear e assinar os termos de acta de nomeação de qualquer cargo oi titulo eclesiastico, da
Igrejas filiais, credenciais e carta de desvinculação;
l) Cumprir e exigir o cumprimento dos artigos contidos neste Estatuto; e
m) Autorizar o pagamento e assinar com o Tesoureiro Nacional todos cheques bancarios e outros
titulos e documentos que representem a responsabilidade da Igreja.
Compete ao Pastor Nacional Adjunto:
a) Assistir o Pastor Geral ( Bispo e Presidente) nos desenvolvimentos das suas funções;
b) Substituir o Pastor Geral nas suas faltas ou impedimentos;
c) Coordenar e controlar as decisões tomadas na Assembleia Geral;
d) Regualamento, visitar os a Igreja nas Províncias e Distritos para de perto acompanhar oque
está decorrendo nesses órgãos inferiores;
e) Cumprir outras tarefas que possam ser atribuidas pelo Pastor Geral;
Compete ao Secretario Nacional:
a) Superintender os serviços gerais da Igreja;
b) Organizar a documentação e arquivos da Igreja;
c) Secretariar as reuniões do Conselho Episcopal e da Assembleia Geral;
d) Orientar os encontros de prestação de contas dos dirigentes, dos departamentos e do Conselho
de Direção da Igreja;
e) Responsabilizar-se pelos projectos da Igreja;
f) Trabalhar em estreita colaboração com os restantes membros do Conselho de Direção;
Compete ao Tesoureiro Nacional;
a) Assinar com o Pastor Presidente os cheques bancários e outros titulos e documentos que
representem responsabilidade da Igreja;
b) Ter a sua guarda e responsabilidade os bens e valores sociais;
c) Organizar os balancetes a serem apresentados nas reuniões mensais do Conselho Pastoral;
d) Elaborar anualmente balanço patrimonial e financeiro da Igreja para aprovação pela
Assembleia Geral, com o parecer da Comissão das Finanças;
e) Responsabilizar-se pela angariação dos fundos da Igreja e do respectivo orçamento em
colaboração com a comissão das finanças.
Compete ao Conselheiro Nacional:
a) Assessorar o Pastor Geral e os restantes membros do Conselho Episcopal;
b) Auxiliar os membros do Conselho Episcopal p na elaboração dos planos de trabalho da
Igreja;
c) Trazer contribuição e respectivos segmentos que possam fortalecer o Conselho Pastoral;
d) Organizar e acompanhar as actividades internas da Igreja.

Secção III
(CONSELHO FISCAL)
Artigo 20
( Natureza e Composição do Conselho Fiscal)
1. O Conselho Fiscal é um órgão de controlo e de fiscalização de actividades financeiras
da Igreja e dos actos administrativos do Conselho de Direção. Os membros deste
órgão respondem directamente a Assembleia Geral;
2. O Conselho Fiscal é composto por três membros, sendo um o Presidente, um Vice-
Presidente e um Vogal.
Artigo 21
(Funcionamento do Conselho Fiscal)
1. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez por cada semestres sob
convocação do respectivo Presidente, e extraordinariamente sempre que julgar
necessário;
2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos titulares presentes tendo o
Presidente direito a voto de desempate.
Artigo 22
(Competências do Conselho Fiscal)
Compete ao Conselho Fiscal:
a) Emitir parecer sobre o relatório, balanço e contas apresentadas pelo Conselho de
Direção à Assembleia Geral;
b) Pedir convocação da Assembleia Geral sempre que julgue, conveniente aos interesses
da Igreja;
c) Emitir propostas a Assembleia Geral sobre contribuições dos membros e demais
receitas;
d) Examinar e verificar os livros de contabilidade, bem como os documentos que lhe
sirvam de base;
e) Requerer a convocação extraordinaria da Assembleia Geral quando julgar necessário;
e
f) Dar parecer sobre o plano de orçamento da Igreja.

Artigo 23
(Duração dos Mandatos)
1. Os membros dos órgãos sociais são eleitos por um mandato de cinco anos com direito
a duas renovações;
2. Verificando-se a substituição de um dos titulares dos órgãos referidos nos artigos
anterior, o substito eleito desempenha a sua função até ao final do mandato do
membro substituido;
3. Apenas o Pastor Geral ( o Presidente e Bispo da Igreja) será eleito automaticamente
em cada final de mandato, estando sempre em pleno cumprimento dos Estatutos,
Regualamento Interno e Biblia Sagrada e demais leis vitais a Igreja.
CAPITULO IV
( DOS DEPARTAMENTOS GERAIS E INSTITUO BIBLICO)
Secção I
Artigo 24
( Departamentos da Igreja)
São os departamentos da Igreja:
1. Departamento de Missões e Evangelismo;
2. Departamento de Louvor a Deus e Adoração;
3. Departamento de Assistencia Social e Assuntos Sociais
4. Departamento de Educação Cristã, Formação e Integração Ministerial;
5. Departamento de Agricultura Familiar, Sude Familiar e Desenvolvimento Comunitario;
6. Departamento de Relações Interdenominacionais e Inter-Religiosos;
7. Secretaria de Impressa, Comunicação e Imagem.
Artigo 25
(Funcionamento e Composição dos Departamentos)
1. Os departamentos funcinam de nivel central, Províncial, Distrital e local, sendo nomeado um
dirigente para cada departamento, de nivel central até a base. Os Departamentos são
compostos da seguinte forma:
a) Presidente;
b) Vice- Presidente;
c) Secretario.

2. Os membros de liderança de departamento, serão eleitos em cada final de cinco anos. E serão
empossados pelo Conselho de Direção;
3. As disposições não presentes neste Estatuto, serão detalhadas nos Regualamentos Interno da
Igreja.
4. Para a Secretaria de Imprensa, Comunicação e Imagem, será dirigido por seguinte:
a) Secretário do Departamento
b) Secretário Adjunto de Departamento; e
c) Conselheiro do Departamento

Secção II
( INSTITUO BIBLICO DA IGREJA)
Artigo 26
( O Instituto Biblico)
1. O Instituto Biblico da Igreja é o órgão tutelado da Igreja, que visa a formação teologica,
biblica, ministerial, missionaria e evangelistica dos membros da Igreja e de outras denominações e
religiões interessadas;
2. O Instituto Biblico da Igreja da cursos de todo nivel eclesiastico para fins religiosos.
3. O Instituto Biblico possui seu próprio Estatuto e Regualamento Interno.
Artigo 27
(Direção do Instituto Biblico)
1. O Instituto Biblico da Igreja é dirigido pelo Pastor Geral da Igreja, sendo ele mesmo o
Director Geral do Instituto.
2. Alem do director geral, o director poderá nomear outros membros de Direção do Instituto
Biblico.
3. Os demais termos estão no Regualamento Interno e Estatuto proprio do Instituto.

CAPITULO V
( FUNDOS E PATRIMONIO)
Artigo 28
(Patrimonio)
Todos os bens moveis e imoveis que foram adquiridos em nome e pelo fundo da Igreja fazem parte
do patrimonio da Igreja e são alistados no livro de inventario da Igreja;
Artigo 29
(Fundos)
Constituem fundos da Igreja:
a) Contribuições e outras obrigações que carecem da atenção dos membros da Igreja;
b) As comparticioações, subsidios ou doações de instituições nacionais ou estrangeiras;
c) O dizimo voluntario e outras ofertas regulares;
d) Herança.

Artigo 30
( Despesas)
Constituem despesas da Igreja os encargos com:
a) A sua administração;
b) O seu Funcionamento; e
c) Outras despesas autorizadas pelo Conselho Episcopal e pela Assembleia Geral.
CAPITULO VI
( DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS )
Artigo 31
( Extinção)
1. A Igreja extingue-se em Assembleia Geral especialmente convocada para o efeito requerendo
o voto favoravel de três quartos de todos membros presentes.
2. O patrimonio da Igreja é doado a uma instituição de caridade que comunga principios ou
objectivos semelhantes aos desta Igreja segundo as normas expressas e de acordo com a Lei
vigente para este assunto na República de Moçambique; e
3. Deliberada a dissolução da Igreja, é nomeada uma comissão liquidataria.
Artigo 32
(Simbolo)

O simbolo da Igreja é constituido por:


 Cruz que representa a morte e a crucificação do Senhor Jesus Cristo, para Remissão dos
nossos pecados;
 Pomba que representa o Espirito Santo, que está sobre a Igreja para Guia-la.
 A tocha do fogo que representa o fervoroso e verdadeiro amor de Cristo e a urgência para
Igreja Avivar e proclamar o Evangelho.
Artigo 33
(Casos Omissos)
Os casos omissos nos presentes Estatutos são regulados pelas disposições da Lei geral aplicavel.
Artigo 34
(Entrada em Vigor)
Os presentes estatutos entram em vigor na data do seu conhecimento juridico pelas entidades
competentes e com publicação no Boletim da República.

Nampula, Junho de 2023

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