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ESTATUTOS DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS TRINDADE MISSIONARIA

CAPÍTULO I
(DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO)

Artigo 1
Denominação e Natureza
1. A Igreja Assembleia de Deus – Trindade Missionaria, abreviadamente designada por AD –
Trindade Missionaria, é uma congregação religiosa, sem fins lucrativa, apartidária e dotada de
personalidade jurídica.

2. A AD – Trindade Missionária goza de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

3. A AD – Trindade Missionaria constitui-se essencialmente para realizar acções de forma a criar


a cultura e princípios religiosos no seio dos povos do mundo.

Artigo 2
Sede, âmbito e duração
1. A Sede da AD – Trindade Missionaria em Moçambique sita na Vila Autárquica de Marromeu,
Distrito de Marromeu na Província de Sofala, sendo as suas actividades de âmbito Nacional.

2. A AD – Trindade Missionaria actua nas áreas Religiosa, Académica, Social e de Investigação


Científica.

3. A AD – Trindade Missionaria constitui-se por tempo indeterminado e rege-se pelos presentes


Estatutos, Regulamento interno, princípios consagrados na Bíblia Sagrada e pelas leis.

CAPÍTULO II
(VISÃO, MISSÃO E CONSTITUIÇÃO)

Artigo 3
Visão
A AD – Trindade Missionaria é uma Congregação activa, engajada e comprometida com o
evangelho de Jesus Cristo e a qualidade e eficácia das suas acções em prol da defesa da saúde sã
dos seus membros crentes, inclusão social, do desenvolvimento socioeconómico e do bem-estar.

Artigo 4
Missão
A AD – Trindade Missionaria tem como missão, o bem servir dos seus membros crentes, das
comunidades circunvizinhas dos seus locais de culto e promover na sociedade os ensinamentos a

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cerca de Jesus Cristo, consolidando a unidade através de programas nas áreas de
desenvolvimento económico, social e cultural.
Artigo 5
Valores
 Liberdade religiosa e de culto;
 Valorização e defesa dos direitos humanos;
 Independência, cidadania, participação e democracia;
 Igualdade e não discriminação;
 Liberdade científica, tecnológica e de investigação.

CAPÍTULO III
OBJECTIVOS

Artigo 6
Objectivos
1. Pregar a Palavra Divina de Deus.

2. Converter vidas perdidas de todo mundo para aceitar a Jesus como seu salvador pessoal, bem
como, num ambiente de oração jejum, os seus membros crentes, aprendam a identificar-se com
Cristo e viver na santidade.

CAPÍTULOS II
DOS MEMBROS

SECÇÃO I
DOS MEMBROS EM GERAL

Artigo 7
(Categorias)
São categorias de membros da AD – Trindade Missionaria as seguintes:
a) Fundadores;
b) Ordinários;
c) Associados;
d) Honorários.

SUBSECÇÃO I
DOS MEMBROS FUNDADORES

Artigo 8
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(Noção)
1. Membros fundadores são os que subscreveram o presente Estatutos.
2. A categoria de membro fundador é vitalícia, com excepção da renúncia e expulsão em virtude
de procedimento disciplinar.

3. Assistem aos membros fundadores os direitos e deveres gerais previstos na Secção II do


presente Estatuto.

SUBSECÇÃO II
DOS MEMBROS ORDINÁRIOS

Artigo 9
(Noção)
Pode ser membro ordinário da AD – Trindade Missionaria toda pessoa física independentemente
da sua idade, que no pleno gozo de direitos civis e políticos, aceite a Cristo Jesus como seu
Salvador e os Estatutos e programas da AD – Trindade Missionaria.

Artigo 10
(Direitos)
O membro ordinário da AD – Trindade Missionaria tem direito a:
a) Eleger os titulares dos órgãos sociais;
b) Ser eleito para exercer funções nos diversos órgãos sociais da AD – Trindade
Missionaria;
c) Ser designado para exercer funções em cargos passíveis de ocupação por esta via;
d) Exercer o direito de voto nas sessões da Assembleia-Geral.

Artigo 11
(Deveres)
São deveres dos membros ordinários:
a) Comparecer e colaborar nas actividades dos órgãos sociais da AD – Trindade
Missionaria;
b) Desempenhar com zelo as tarefas que lhe forem confiadas;
c) Pagar nos prazos estabelecidos dízimos e outras contribuições para o funcionamento das
Congregações.

SUBSECÇÃO III
DOS MEMBROS ASSOCIADOS

Artigo 12

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(Noção)
1. São membros associados, aqueles que não sendo membros crentes da AD – Trindade
Missionaria, por vontade expressa manifestada junto dos órgãos de Direcção da AD – Trindade
Missionaria solicitem a adesão à Igreja.

2. A categoria de membro associado cessa quando o mesmo não manifeste mais interesse em
fazer parte da AD – Trindade Missionaria ou quando os órgãos directivos da Igreja assim o
deliberarem.

3. Assistem aos membros associados os direitos e deveres gerais previstos na Secção II do


presente Estatuto.

SUBSECÇÃO IV
DOS MEMBROS HONORÁRIOS

Artigo 13
(Noção)
1. São membros honorários, as personalidades individuais ou colectivas de reconhecido mérito
que contribuíram ou tem contribuído directa ou indirectamente, na prossecução dos objectivos da
AD – Trindade Missionaria, venham por esta razão a ser considerados como tal, por proposta do
Pastor Coordenador, ratificada pela Assembleia Geral.

2. O Estatuto de membro honorário é vitalício.

3. Assistem aos membros honorários os direitos e deveres gerais previstos na Secção II do


presente Estatuto.

SECÇÃO II
DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS EM GERAL

Artigo 14
(Direitos gerais)
Aos membros crentes da AD – Trindade Missionaria assistem os seguintes direitos:
1. Assistir as sessões de trabalho dos órgãos da Igreja, para as quais forem convocados.
2. Apresentar aos órgãos de direcção da AD – Trindade Missionaria sugestões e propostas sobre
as actividades da mesma;
3. Apresentar petições e reclamações aos órgãos socias da AD – Trindade Missionaria.
4. Consultar os documentos da Igreja.
5. Recorrer contra os actos que considere lesivos à sua qualidade de membro e ao
desenvolvimento da Igreja.
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6. Possuir o cartão de identificação de membro crente da AD – Trindade Missionaria.

Artigo 15
(Deveres gerais)
Aos membros crentes da AD – Trindade Missionaria cumprem os seguintes deveres:
a) Obedecer e fazer obedecer o estabelecido nestes Estatutos, nas deliberações, nas
resoluções e orientações dos órgãos sociais da AD – Trindade Missionaria, bem como,
dos princípios consagrados na Bíblia Sagrada;

b) Zelar pelo prestígio e bom nome da AD – Trindade Missionaria;

c) Pagar regularmente dízimos e outras contribuições, nos termos estabelecidos nos


regulamentos e deliberações da AD – Trindade Missionaria.

SECÇÃO III
DAS SANÇÕES

Artigo 16
(Aplicação das sanções)
1. Os membros crentes que cumprem os mandamentos da Bíblia, violem os preceitos do presente
Estatuto, que não cumpram com as directivas da AD – Trindade Missionaria, abusem das suas
funções ou que de qualquer outra forma prejudiquem o bom nome da Igreja, serão aplicadas
sanções.

2. Compete a Assembleia Geral, sancionar os membros crentes que violem os princípios e


deveres previstos nos presentes Regulamentos.

3. Não podem ser aplicados quaisquer outras sanções que não sejam as seguintes:
a) Repreensão verbal e/ou Pública;
b) Suspensão da função por um período não inferior a trinta e não superior a trezentos
sessenta e cinco dias, respectivamente;
c) Exoneração do cargo social;
d) Expulsão.

4. Aos membros crentes da AD – Trindade Missionaria que sofrerem de procedimento


disciplinar como consequência de terem violado os presentes Estatutos, gozam de direito de
defesa por escritos.

CAPÍTULO III
ÓRGÃOS
SECÇÃO I
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GENERALIDADES

Artigo 17
(Requisitos e classificação)
1. Só podem ser membro dos órgãos directivos da AD – Trindade Missionaria, os membros
ordinários de pleno direito.
2. São órgãos sociais da AD – Trindade Missionaria:
a) A Assembleia Geral/Conselho Nacional;
b) O Conselho de Direcção;
c) O Conselho Fiscal.

Artigo 18
(Separação e interdependência)
Os órgãos sociais da AD – Trindade Missionaria assentam no princípio da separação e
interdependência de poderes consagrados nos presentes Estatutos.

Artigo 19
(Processo eleitoral)
O processo eleitoral para eleição dos órgãos sociais dos JUS, é regido por regulamento próprio.

SECÇÃO II
ASSEMBLEIA – GERAL

Artigo 20
(Definição)
1. A Assembleia Geral/Conselho Nacional é o órgão máximo de função normativa e deliberativa
da AD – Trindade Missionaria.

2. A Assembleia Geral é composta pelo Conselho Directivo e pelo Conselho Fiscal.

3. Só podem ser membros da Assembleia Geral/Conselho Nacional os membros ordinários que


no mínimo tenham um vínculo não inferior a um ano como membro crente duma Congregação
da Igreja AD – Trindade Missionaria.

4. O mandato dos membros da Assembleia Geral/Conselho Nacional é de cinco anos.

5. Perde o mandato de membro da Assembleia Geral/Conselho Nacional, todo membro crente


que seja alvo de aplicação de uma das sanções disciplinares previstas nos presentes Estatutos,
cuja medida punitiva, não seja a repreensão verbal ou Pública.

Artigo 21
(Composição)
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1. A Assembleia Geral/Conselho Nacional é dirigida por uma mesa.

2. A Mesa da Assembleia Geral é composta por (3) três membros nomeadamente:


a) O Presidente da Assembleia Geral;
b) O Vice-Presidente;
c) O Secretário.

3. A Assembleia Geral/Conselho Nacional da AD – Trindade Missionaria, é composto por 10


membros crentes de cada Local, distribuído os acentos em 4 homens da direcção Local, 3 mães
da direcção local e 3 jovens da direcção local, respectivamente.

4. A Assembleia Geral/Conselho Nacional elege, dentre os seus membros, o Pastor Coordenador


Nacional.

Artigo 22
(Período de funcionamento)
A Assembleia Geral reúne-se ordinariamente (1) uma vez por ano, e extraordinariamente, sempre
que a sua convocação for requerida pelo Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade
Missionaria, e por pelo menos um terço dos seus membros ou a pedido do Presidente do
Conselho de Direcção.

Artigo 23
(Poderes dos membros da Assembleia Geral)
São poderes dos membros da Assembleia Geral/Conselho Nacional:
a) Exercer o direito de voto;
b) Candidatar-se aos órgãos da Assembleia Geral/Conselho Nacional;
c) Fazer perguntas ao Conselho de Direcção;
d) Requerer e obter do Conselho de Direcção dados e informações necessárias para o
Exercício das suas funções.

Artigo 24
(Competências)
Compete a Assembleia Geral:
a) Apreciar e aprovar anualmente o relatório de contas do Conselho de Direcção;
b) Aprovar o orçamento e o plano de actividades do Conselho de Direcção;
c) Eleger o Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria;
d) Apresentar propostas para a revisão dos Estatutos da AD – Trindade Missionaria;
e) Atribuir títulos de membros honorários a personalidades propostas pelo Pastor
Coordenador Nacional ou pelo Conselho de Direcção e que mereçam tal distinção;
f) Deliberar sobre quaisquer outros assuntos desde que, não contrariem os Estatutos da AD
– Trindade Missionaria e dos princípios consagrados na Bíblia Sagrada.
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Artigo 25
(Quórum e deliberação)
1. A Assembleia Geral só pode deliberar achando-se presentes mais da metade dos seus
membros.

2. As deliberações são tomadas por mais da metade dos votos dos membros presentes.

3. As matérias constantes das alíneas a), b), c) e d) do artigo precedente, são aprovados por
maioria de dois terços dos seus membros.

SECÇÃO III
PASTOR COORDENADOR NACIONAL

Artigo 26
(Definição)
1. O Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria representa a agremiação no
plano interno e externo e zela pelo bom funcionamento dos órgãos socias da Igreja.

2. O Pastor Coordenador Nacional é o órgão superior de direcção e de representação nacional da


AD – Trindade Missionaria.

3. O Pastor Coordenador Nacional é por cumulações de funções, o Presidente do Conselho de


Direcção da AD – Trindade Missionaria.

ARTIGO 27
(ELEGIBILIDADE)
1. O Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria, é eleito pelos membros em
exercício na Assembleia Geral/Conselho Nacional.

2. Podem ser candidatos a cargo de Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria,


os membros que cumulativamente:
a) Tenham a nacionalidade moçambicana;
b) Não tenham sido alvos de nenhum processo disciplinar nos termos dos Estatutos da AD –
Trindade Missionaria;
c) Tenham um vínculo não inferior a um ano como membro de uma das
Congregações/Locais da AD – Trindade Missionaria.

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3. O mandato do Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria é de (5) cinco
anos.

4. O Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria é reeleito uma vez.

Artigo 28
(Incompatibilidade)
O Cargo de Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria é incompatível com
qualquer outra função nos órgãos directivos da Igreja.

Artigo 29
(Investidura e Juramento)
1. O Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria, é investido no cargo pelo
Pastor Presidente Internacional da AD – Trindade Missionaria, perante à Assembleia
Geral/Conselho Nacional.

2. No acto da investidura, o Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria, presta


o seguinte juramento: “Juro por minha honra, respeitar e fazer respeitar os principio
consagrados na bíblia sagrada e dos presentes Estatutos da Igreja Assembleia de Deus –
Trindade Missionaria, desempenhar com zelo e fidelidade o cargo a mim confiado, e dedicar
todas as minhas energias na consolidação dos ideias da AD – Trindade Missionaria”.

SUBSECÇÃO I
PASTOR COORDENADOR NACIONAL

Artigo 30
(Competências)
Compete ao Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria no exercício das suas
funções:
a) Dirigir a AD – Trindade Missionaria e representá-los dentro e fora da Igreja, bem como
em Juízo;

b) Executar e fazer executar as deliberações dos órgãos sociais da AD – Trindade


Missionaria;

c) Tomar medidas necessárias para a elaboração do plano de actividade, do orçamento e dos


relatórios de actividades e de contas do Conselho de Direcção da AD – Trindade
Missionaria em Moçambique;

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d) Garantir a harmonização no funcionamento dos órgãos sociais da AD – Trindade
Missionaria.

Artigo 31
(Impedimento)
1. Em caso de impedimento ou ausência ou de incapacidade temporária, o Pastor Coordenador
Nacional é substituído pelo Pastor mais antigo na precedência do escalonamento do cargo
Pastoral na AD – Trindade Missionaria.

2. Em caso de vacatura, renuncia ou incapacidade permanente do Pastor Coordenador Nacional,


num prazo não inferior a um ano de novas eleições, a Assembleia Geral/Conselho Nacional da
Igreja, deve determinar no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a abertura de procedimento
eleitoral para a eleição de um novo Pastor Coordenador Nacional.
SECÇÃO IV
CONSELHO DE DIRECÇÃO

Artigo 32
(Noção e composição)
1. O Conselho de Direcção é o órgão executivo da AD – Trindade Missionaria.

2. O Conselho de Direcção da AD – Trindade Missionaria é composto por Pastor Coordenador


Nacional que o preside e por chefes de Departamentos a serem criados.

Artigo 33
(Competências)
Compete ao Conselho de Direcção da AD – Trindade Missionaria:
a) Zelar pelo bom funcionamento dos seus órgãos;

b) Administrar o património da AD – Trindade Missionaria;

c) Elaborar o orçamento e o plano anual de actividades à submeter a aprovação pela


Assembleia Geral/Conselho Nacional da AD – Trindade Missionaria;

d) Elaborar os relatórios de actividades e contas à submeter a aprovação da Assembleia


Geral/Conselho Nacional da AD – Trindade Missionaria;

e) Designar e destituir os outros membros do Conselho de Direcção;

f) Criar, modificar e extinguir os departamentos; e nomear e exonerar os respectivos


Dirigentes;

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g) Exercer a acção disciplinar ao pessoal de apoio do Conselho de Direcção e da Igreja em
Geral.

Artigo 34
(Sessões)
1. O Conselho de Direcção reúne-se em sessões ordinárias e extraordinárias.

2. O Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente duas vez ao ano, preferencialmente nos


meses de Julho e Dezembro.

3. Sempre que necessário e por iniciativa do Pastor Coordenador Nacional, dos chefes de
departamentos ou a pedido do Conselho Fiscal, poderá haver lugar as sessões extraordinárias.

SECÇÃO V
DEPARTAMENTOS

Artigos 35
(Noção e composição)
1. Os Departamentos são órgãos de apoio e de assistência ao Pastor Coordenador Nacional na
qualidade de Presidente do Conselho de Direcção da AD – Trindade Missionaria.

2. Os Departamentos são dirigidos por um coordenador ou chefe nomeado pelo Presidente do


Conselho de Direcção da AD – Trindade Missionaria.

3. Os Chefes dos Departamentos respondem individualmente perante o Conselho de Direcção


por actos praticados por si, bem como pelo incumprimento das directivas emanadas dos órgãos
superiores da AD – Trindade Missionaria.

Artigo 36
(Competências)
Compete aos Departamentos:
a) Coordenar as actividades e dos projectos da AD – Trindade Missionaria;

b) Gerir processos administrativos;

c) Elaborar e apresentar ao Conselho de Direcção, o plano de actividades do seu


Departamento;

d) Elaborar e apresentar ao Conselho de Direcção, o relatório periódico das actividades


realizadas.

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SECÇÃO VI
CONSELHO FISCAL

Artigo 37
(Definição e composição)
1. O Conselho Fiscal é um órgão independente, que tem como atribuição fiscalizar a legalidade
dos actos dos demais órgãos socias da AD – Trindade Missionaria.

2. O Conselho Fiscal é composto por:


a) Presidente;
b) Secretario; e
c) Um (1) Vogal.

3. O Presidente do Conselho Fiscal dispõe de voto de qualidade.


4. Os membros do Conselho Fiscal são eleitos pela Assembleia Geral/Conselho Nacional, de
Acordo com o regulamento eleitoral.

Artigo 38
(Eleição)
O Presidente e o Secretário do Conselho Fiscal são eleitos nos mesmos moldes em que é eleito o
Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria.

Artigo 39
(Competências do Conselho Fiscal)
É da exclusiva competência do Conselho Fiscal:
a) Emitir o parecer sobre o relatório de actividades e contas da AD – Trindade Missionaria,
e submeter à Assembleia Geral/Conselho Nacional;

b) Fiscalizar previamente, a legalidade e a cobertura orçamental dos actos dos órgãos sociais
da AD – Trindade Missionaria;

c) Fiscalizar, sucessiva e concomitantemente as contas da AD – Trindade Missionaria;

d) Fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros obtidos fora da AD – Trindade


Missionaria Moçambique, nomeadamente através de empréstimos, subsídios e donativos.

Artigo 40
(Competências da Presidência do Conselho Fiscal)
Compete ao Presidente do Conselho Fiscal:
a) Dirigir e coordenar as actividades do Conselho Fiscal;

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b) Fiscalizar e exercer poder disciplinar sobre os membros do Conselho Fiscal, nos termos
do Código de Conduta;
c) Dar pareceres sobre diversos pedidos que lhes forem dirigidos.

SECÇÃO VII
ÓRGÃOS DE BASE

SUBSECÇÃO I
DIRECÇÃO PROVINCIAL

Artigo 41
Direcções Provinciais
1. As Direcções Provinciais são órgãos de direcção a nível provincial e prestam contas a
Direcção Nacional, bem como, ao Pastor Coordenador Nacional da AD – Trindade Missionaria.

2. A Direcção Provincial é coordenada por um Pastor Coordenador Provincial que tem um


mandato de 5 (cinco) anos, renovável uma única vez.

3. A organização, competência e a forma de eleição dos órgãos a nível provincial da AD –


Trindade Missionaria é equivalente a da direcção nacional com necessárias adaptações.

SUBSECÇÃO II
DIRECÇÃO DISTRITAL

Artigo 42
Direcções Distritais
1. As Direcções Distritais são órgãos de direcção a nível do distrito e prestam contas à Direcção
Provincial, bem como, ao Pastor Coordenador Provincial da AD – Trindade Missionaria em cada
Província da Republica de Moçambique.

2. A Direcção Distrital é coordenada por um Pastor Coordenador Distrital que tem um mandato
de 5 (cinco) anos, renovável uma única vez.

3. A organização dos órgãos, competência e a forma de eleição dos órgãos de direcção distrital
da AD – Trindade Missionaria é equivalente a da direcção provincial com necessárias
adaptações.

CAPÍTULO IV

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PATRIMÓNIO

Artigo 43
(Composição)
O património da AD – Trindade Missionaria é o conjunto de bens e direitos que lhe estão afectos
por entidades públicas ou privadas, sejam elas nacionais ou estrangeiras, para a prossecução dos
objectivos estabelecidos nos presentes Estatutos, ou que por outro meio sejam por ela adquiridos,
incluindo dízimos e outras contribuições cujos valores serão definidos pela Assembleia
Geral/Conselho Nacional e pelos preceitos bíblicos.

Artigo 44
(Receitas)
As fontes de receitas da AD – Trindade Missionaria são:
a) Dízimos;
b) Doações,
c) Contribuições e donativos internos e externos.

Artigo 45
(Dízimos)
1. Os membros crentes da AD – Trindade Missionaria pagam, mensalmente, um valor monetário
ou em espécie correspondente a decima parte dos seus rendimentos, de acordo com as escrituras
sagradas tidas em Malaquias capitulo três, versículo dez; I Carta aos Coríntios capitulo dezasseis,
versículos um e dois, para o funcionamento das Congregações/Locais.

CAPÍTULO VII
FORMA DE CULTO E INSÍGNIAS

SECÇÃO I
FORMA DE CULTO

Artigo 46
Forma de culto
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Artigo 47
Cargos eclesiásticos

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Artigo 48
Requisito para nomeação e unção nos cargos eclesiásticos
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SECÇÃO II
INSÍGNIAS

Artigo 49
Insígnias
1. Insígnias são símbolos que caracterizam ou identificam o agremiado.
2. As insígnias da AD – Trindade Missionaria são: lema e distintivo.

Artigo 47
Lema
1. O lema da AD – Trindade Missionaria xxxxxxxxxx.

Artigo 48
Distintivo
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xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxx.

Artigo 49
Disposições gerais e transitórias
Qualquer dúvida de interpretação em torno do presente estatuto será colmatada pela Assembleia
geral e pela Direcção Nacional.

Artigo 50
O presente estatuto entra em vigor após a aprovação pela Assembleia Geral/Conselho Nacional.

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