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INSTITUTO DANIEL BERG

REJANE VALÉRIO DE SÁ

ESTATUTOS DA IGREJA EVANGÉLICA


PENTECOSTAL DO AMOR DE DEUS

Vila Velha
Abril / 2019
ESTATUTOS DA IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DO AMOR DE DEUS

CAPÍTULO I
Denominação, Seus Fins, Sede, Duração e Foro.

Art. 1º - A IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DO AMOR DE DEUS, Estado de


Vila Velha, fundada em 2009, conforme estatuto registrado sob os números 2.077,
do Livro A, nº 07, protocolado sob o nº 14.671, do livro A, nº 07, em data de 10 de
agosto de 2010, no Cartório do Registro de Títulos e Documentos e do Registro Civil
das Pessoas Jurídicas da Comarca de Vila Velha, Estado do Espírito Santo ,
Pessoa Jurídica de Direito Privado, de natureza religiosa, sem fins econômicos,
tendo por finalidade principal, a propagação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo, fundamentado na Bíblia Sagrada, bem como a constituição e manutenção de
igrejas e congregações, sob o regime de filiais, com as mesmas finalidades a que se
propõe a
igreja central, de duração por tempo indeterminado, com sede central, na Rua
Gabiroba, 03, Divino Bairro, Vila Velha, Espírito Santo, Comarca onde tem seu foro
judicial.

Art. 2º​: A IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DE DO AMOR DE DEUS


sediada na Rua Gabiroba, 03, Divino Bairro, Vila Velha, Espírito Santo, titular do
CNPJ N° 0532001523 compreende a Igreja Local com seus Ministérios e
Congregações localizadas nesta cidade, nos distritos pertencentes ao Município de
Vila Velha e, as que vier a ser estabelecidas em outras cidades do Estado do
Espírito Santo, de outros estados Federados do Brasil e, também, as que vierem a
ser estabelecidas em outros Países, como fruto de trabalhos missionários, que
mantenham fidelidade plena aos santos princípios das ortodoxas doutrinas bíblicas,
mantendo-se fiéis a este ministério, fé e ordem, conforme inscrição no Livro de
Registro de Filiais, fundadas pela Igreja Central ou por ela recepcionadas, entidades
subordinadas à Igreja Central e regidas pelo presente Estatuto.

§ 1º - Esta instituição, suas Filiais e Congregações reger-se-ão pelo presente


Estatuto em conformidade com as determinações legais e legislação pertinente à
matéria em causa.

§ 2º - Como finalidade secundária, propõe-se a fundar e manter estabelecimentos


educacionais,
culturais, assistenciais e de cunho filantrópico, sem fins econômicos.

Art. 3º​: A IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DO AMOR DE DEUS, suas Filiais


e Congregações, é instituição autônoma, competente para por si mesma, por meio
dos seus representantes legais, prover gestão sobre seus projetos e recursos
materiais e imateriais, resolver qualquer questões de ordem ministerial, eclesiástica,
doutrinária, dogmática, administrativa, judicial, extra-judicial, patrimonial e financeira,
que surgir em sua Sede, Filiais e Congregações.

§ 1º - A Igreja Evangélica Pentecostal com suas filiais e congregações reconhece a


CONDIEP – CONVENÇÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS PENTECOSTAIS no
Brasil, como entidade de caráter associativista, se vincula a ela por afinidade aos
princípios doutrinários e por raízes Bíblicas da base Missionária que a permitiu
nascer nesta cidade.

§ 2º - Igreja Evangélica Pentecostal com suas filiais e congregações, embora


autônoma e soberana em suas decisões, onde for compatível e de seu legítimo
interesse, acatará as orientações e instruções emanadas da entidade convencional
referida no parágrafo anterior, em especial, tratando-se de assuntos que
resguardem a manutenção dos princípios doutrinários praticados pelas Igrejas
Evangélicas Pentecostais no Brasil, em conformidade com a Bíblia Sagrada.

§ 3​º - A Igreja Evangélica Pentecostal com suas filiais e congregações reger-se-ão


pelo presente Estatuto em conformidade com as determinações regimentais,
normativas, convencionais no que for pertinente e, por legislação secular nas
questões e convicções de ordem não espiritual.

§ 4º - Igreja Evangélica Pentecostal com suas filiais e congregações se relaciona


com as demais da mesma denominação, fé e ordem convencional, obrigando-se ao
respeito mútuo da respectiva jurisdição territorial, podendo, porém, voluntariamente,
prestar e receber cooperação financeira e espiritual, mui especialmente na
realização de obras de caráter missionário, social, filantrópico e educacional.

CAPÍTULO II
Das Principais Atividades

Art. 4º - A Igreja Evangélica Pentecostal enquanto ente associativo-congregacional


exerce as seguintes atividades:

I – pregar o evangelho, discipular e batizar novos convertidos;


II – através dos seus associados, prioriza a manutenção da igreja, seus
cultos, cerimônias religiosas, cursos educacionais, culturais e assistenciais de
cunho filantrópico;
III – promover escolas bíblicas, seminários, congressos, simpósios, cruzadas
evangelísticas, encontros para casais, jovens, adolescentes, crianças,
evangelismo pessoal e outras atividades espirituais;
IV – fundar instituições assistenciais, educacionais e culturais, sem fins
econômicos.

CAPÍTULO III
Dos Membros

Art. 4º​-A - Membros são pessoas naturais capazes de direitos e deveres previstos
no ordenamento jurídico brasileiro, admitidas pela Igreja Evangélica Pentecostal
mediante profissão de fé, nos termos do artigo 5º do presente estatuto.

§ 1º ​- Ressalvados os fins e práticas relativos exclusivamente ao exercício da fé


cristã, as pessoas consideradas absolutamente incapazes de exercer pessoalmente
os atos da vida civil, nos termos do Código Civil Brasileiro, NÃO poderão ser
membros da Igreja Evangélica Pentecostal nem de qualquer de suas filiais ou
congregações;

§ 2º - Observada a restrição contida no parágrafo anterior, as pessoas consideradas


absolutamente incapazes poderão tomar parte nos atos litúrgicos da Igreja
Evangélica Pentecostal, suas filiais e congregações na condição de congregado
(pessoa com plena liberdade para assistir as reuniões, cultos e outras atividades
realizadas na Igreja);

§ 3º - Os menores de dezoito e maiores de dezesseis anos, observada a


conveniência, poderão ter sua solicitação para se tornar membro/associado da
Igreja Evangélica Pentecostal submetida à aprovação dos seus pais ou
responsáveis;

§ 4º ​- O membro/associado poderá encontrar-se na seguinte situação:

I – Ativo: aquele que está no pleno gozo dos seus direitos e no cumprimento
dos seus deveres;
II – Inativo: aquele que por razões não motivadas à Diretoria da Igreja,
torna-se infreqüente nas reuniões e celebrações diversas, desprezando ou
não considerando, no todo ou em parte, seus direitos e deveres;
III – Com restrição de direitos: aquele que por decisão de natureza
ético-disciplinar, for objeto da restrição dos direitos previstos neste estatuto,
no todo ou em parte;
IV – Desligado: aquele que enquadrar-se em uma das situações previstas no
artigo 9º do presente estatuto;

CAPÍTULO IV
Dos Requisitos para a Admissão do Associado-Membro

Art. 5º - A admissão ao quadro de associados/membros da Igreja far-se-á em


obediência estrita aos requisitos previstos nos artigos 6º ao 9º deste Estatuto,
mediante conhecimento prévio e expresso das atividades e objetivos da igreja,
direitos e deveres dos associados/membros e seus pertinentes segmentos,
acompanhada da declaração de aceitação das normas estatutárias em vigor firmado
pelo associado, inclusive, confissão expressa que crê, respeita, se submete e
concorda:

I – na Bíblia Sagrada, como única regra infalível de fé normativa para a vida e


o caráter cristão;
II – em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho
e o Espírito Santo;
III – na liturgia da igreja, em suas diversas formas e práticas, suas doutrinas,
costumes e captação de recursos;
IV – com as condições expressas nos artigos 8°, 9°, seus incisos e alíneas,
deste Estatuto.

§ 1º - O ato de recebimento dos novos membros será concluído após aceitação das
condições previstas neste estatuto, em formulário devidamente formalizado que
constará dos arquivos da Igreja Evangélica Pentecostal;

§ 2º - Uma vez firmado o compromisso o membro/associado será acompanhado e


apoiado pelos Ministros e demais membros da Igreja, no que for pertinente à
edificação do Corpo de Cristo.

CAPÍTULO V
Dos Direitos e Deveres dos Membros

.​Art. 6º A Igreja terá número ilimitado de membros, os quais são admitidos na


qualidade de crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo, sem discriminação de sexo,
nacionalidade, cor, condição social o política, desde que aceitem voluntariamente as
doutrinas e a disciplina da igreja, com bom testemunho público, batismo em águas
por imersão, tendo a Bíblia Sagrada como única matriz de regra infalível de fé e
plataforma para o estabelecimento de padrões comportamentais destinados à vida e
à formação dos princípios cristãos.

Art. 7​º - São direitos dos membros:

I – receber orientação e assistência espiritual;


II – participar dos cultos e demais atividades desenvolvidas pela igreja;
III – tomar parte das assembléias ordinárias e extraordinárias;
IV – votar e ser votado, nomeado ou credenciado, observadas ressalvas,
exigências e restrições previstas neste estatuto.

§ 1º - Os itens III e IV deste artigo não se aplicam aos membros ou associados que
se enquadrarem em qualquer das situações previstas no artigo 9º deste estatuto,
ou, cujo proceder e condutas for considerada incompatível com os direitos
mencionados;

§ 2º - A incompatibilidade de que trata o parágrafo anterior será julgada e decida por


maioria simples do Conselho de Ministros da Igreja.

Art. 8º​ - São deveres dos membros:

I – cumprir prescrições contidas no presente Estatuto, bem como as decisões


ministeriais, pastorais e das assembléias, com atitude plena e irrestrita de
fidelidade à Igreja;
II – contribuir, voluntariamente, com seus dízimos e ofertas, inclusive com
bens materiais em moeda corrente ou espécie, para as despesas gerais da
igreja, atendimentos sociais, socorro aos comprovadamente necessitados,
sustento de missionários, propagação do evangelho, empregados a serviço
da igreja e aquisição de patrimônio e sua conservação;
III – comparecer as assembléias, quando convocados;
IV – zelar pelo patrimônio moral e material da igreja;
V – prestigiar a igreja, contribuindo voluntariamente com serviços para a
execução de suas atividades espirituais e seculares;
VI – rejeitar movimentos discrepantes dos princípios bíblicos adotados pela
igreja;
VII – freqüentar a igreja e cuidar com habitualidade do bem estar espiritual;
VIII – abster-se da prática de ato sexual, antes do casamento ou
extraconjugal.
IX – Participar afetuosamente dos projetos e programações da Igreja, de
forma voluntária, de forma a ser modelo para os novos crentes no caráter, no
amor e no envolvimento na pregação do Evangelho de Jesus Cristo.
X – Abster-se da prática de atos fornicários, profanos, ou promotores de
escândalos de qualquer natureza.
XI – Manter seu viver em constante santificação, segundo princípios
insculpidos nos textos da Bíblia Sagrada.
XII – Zelar, promover e defender o nome da Igreja Evangélica Pentecostal.
Art. 9º - Perderá sua condição de membro (associado), inclusive seu cargo e
função, se pertencente à Diretoria, ao Ministério, ao Corpo Diaconal ou ao Corpo de
Oficiais da Igreja aquele que:

I – solicitar seu desligamento ou transferência para outra igreja;


II – abandonar a igreja;
III – não pautar sua vida conforme os preceitos bíblicos, negando os
requisitos preliminares de que trata o art. 5°, incisos I, II e III;
IV – não cumprir seus deveres expressos neste estatuto e as determinações
da administração geral;
V – promover dissidência manifesta ou se rebelar contra a autoridade da
igreja, Ministério e das Assembléias;
VI – vier a falecer;
VII – não viver de acordo com as doutrinas da Bíblia Sagrada, praticando:
a) o adultério (Ex 20. 14);
b) a fornicação (Ex 20. 14);
c) a prostituição (Ex 20. 14);
d) o homossexualismo (Lv 18. 22; 20. 13; Rm 1.26-28);
e) relação sexual com animais (Lv 18. 23-24);
f) o homicídio e sua tentativa (Ex 20. 13; 21. 18-19);
g) o furto ou o roubo (Ex 20. 15);
h) crime previsto pela lei, demonstrado pela condenação em processo
próprio e trânsito em julgado (Rm 13. 1-7);
i) rebelião (I Sm 15. 23);
j) a feitiçaria e suas ramificações (Ap 22.15; Gl 5.19).
k) mentira (Jo 8. 44; Cl 3. 9; Ap 22.15;).
l) heresias e suas implicações (2 Pe 2. 1; Tt 3. 10;)
m) facções, cisões, divisões (Tt 3. 10 e 11;)
n) as obras da carne (Gl 5. 19 a 21;)
o) bebedices (Gl 5. 21; 1Pe 4.3);
p) o falso testemunho (Pv 6: 19);
q) o semear contenda entre irmãos (Pv 6: 19);
r) o descumprimento de condutas eclesiásticas, ministeriais ou
administrativas reguladas por este estatuto.

CAPÍTULO VI
Do Processo Disciplinar

Art. 10 - Ao associado/membro acusado do não cumprimento dos seus deveres


listados no artigo 8º deste estatuto ou que, mediante incontestes provas, for
acusado da prática de conduta listada nos itens I a VII do artigo 9º deste Estatuto, é
assegurado de forma plena e irrestrita o exercício do contraditório e da ampla
defesa.

§ 1º - O processo administrativo de que trata o caput do artigo 10, será conduzido


por comissão de ética composta por 03 (três) membros da Igreja, não neófitos, que
tenham no mínimo três anos que gozem da plena comunhão e que sejam fiéis
cumpridores dos seus deveres como cristãos;

§ 2º - As comissões de ética serão compostas a qualquer tempo e terão


responsabilidades específicas, vinculadas a um ou mais fatos, conforme a
necessidade o exigir;

§ 3º - Os casos de suspeição deverão ser considerados a pedido ou de ofício por


parte da autoridade que designar a comissão, que decidirá pela substituição ou
permanência do membro;

§ 4​º - A comissão de que trata o artigo 10 deste estatuto não analisará acusações
contra membros da diretoria ou do conselho de ministros da Igreja, devendo, para
esses casos, ser composta comissão integrada exclusivamente por membros do
corpo de Ministros da Igreja Evangélica Pentecostal;

§ 5º - As conclusões irrecorríveis sobre procedimentos aéticos envolvendo Ministros


filiados à CONDIEP, serão àquela instituição comunicadas.

Art. 11 - Instaurar-se-á o procedimento disciplinar-administrativo para os casos de


denúncia de violação aos deveres dos membros constantes deste estatuto, que
conterá a falta praticada pelo denunciado, a indicação das provas e a assinatura do
denunciante, dirigida ao pastor presidente da igreja que, ato contínuo, e de forma
pessoal, intransferível e indelegável, fará criteriosa análise do fato, após o que
determinará que comissão de ética, observada a intensidade da falta, seu alcance e
nocividade à comunhão dos membros/associados e as conveniências, apure a
veracidade dos fatos e apresente relatório que permitirá análise, defesa ampla do
acusado, julgamento e decisão final do fato.

§ 1º - Todos fatos envolvendo associados/membros que se desdobrarem em


procedimentos disciplinares, exceção feita apenas àqueles que por natureza já
tiverem conotação pública com razoável notoriedade, terão tratamento com o grau
de sigilo que lhe for peculiar, de maneira a não expor ao ridículo ou situação
vexatória ou humilhante o associado/membro.

§ 3º ​- O procedimento disciplinar objetiva, por meio do libelo acusatório, assegurada


a ampla defesa, defender interesses da genuína fé professada pelos crentes
associados/membros, não permitindo assim que condutas lesivas à santidade dos
membros, promova discórdias e permita que a mancha do pecado produza seus
malévolos efeitos na comunidade dos santos. Busca-se também, a reunião de
esforços para que, sendo possível, promova-se por meio do perdão ao faltoso
arrependido, sua recondução à comunidade dos santos.

§ 4​º - Da decisão final do procedimento de que trata o caput deste artigo será dado
conhecimento ao membro/associado envolvido;

§ 5​º - Na impossibilidade do cumprimento da prescrição contida no parágrafo


anterior, provocada pela não localização do membro/associado ou inconveniência
devidamente justificada, o fato terá resumo publicado em jornais, informativos ou
outro periódico da Igreja, bem como na primeira reunião subseqüente da Ministério
e Assembléia-Geral;

Art. 12 - Instaurado o procedimento disciplinar, o acusado será notificado do ato,


sendo-lhe oportunizado o exercício do contraditório e da ampla defesa.

§ 1º​ - O Direito de defesa de que trata este artigo será exercido da seguinte forma:

I – Uma vez instaurado o procedimento disciplinar, ao acusado será


facultado, mediante notificação, o prazo de dois dias úteis para apresentação
de defesa prévia, acompanhada de rol de até cinco testemunhas que deseja
ser ouvida em sua defesa;
II – Ao final do processo serão abertas vistas ao acusado para apresentação
de defesa final;
III – Todos os atos inerentes ao processo disciplinar de que trata o presente
artigo deste Estatuto devem ser formalizados.
IV – A não apresentação da defesa prévia no prazo estabelecido implicará na
desistência desse direito, correndo o processo à revelia do acusado;
V – A não apresentação das razões finais de defesa não pode, por si só, ser
entendida como desistência desse direito. Ocorrendo tal situação a comissão,
o Conselho ou Autoridade Ministerial encarregada do processo disciplinar,
nomeará defensor, que deverá ser Ministro Evangélico devidamente
Ordenado e que esteja no pleno exercício do seu Ministério e no gozo da
santa comunhão com a Igreja do Senhor Jesus Cristo, ou, Advogado
legalmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil para que, no prazo de
cinco dias úteis apresente razões escritas de defesa sobre os fatos
imputados ao acusado.
VI – Recebendo as razões finais de defesa a comissão, o Conselho ou
Autoridade Ministerial encarregada do processo disciplinar, analisará cada
tese à luz dos direitos e deveres previstos neste Estatuto, após o que emitirá
parecer sobre a aplicação de sanção, também prevista no presente Estatuto.
VII – Uma vez emitido o parecer de que trata o item anterior, caberá ao Pr
Presidente a aplicação da Sanção julgada cabível ao fato.

Art. 13 - Não serão objetos carentes de provas os fatos notórios, incontroversos ou


confessos voluntariamente, sendo tais fatos a expressão da verdade.

§ 1º – O membro só será considerado culpado após o trânsito em julgado da sanção


aplicada, fato que ocorrerá após cinco dias úteis do conhecimento formal da decisão
ou, sem a interposição de recurso.

§ 2º ​- Na impossibilidade da notificação do membro tratada no parágrafo anterior,


por qualquer que seja o motivo, será a esse membro enviada, através dos correios,
correspondência mediante aviso de recebimento, solicitando seu comparecimento
perante a Comissão, com data, hora, e local definidos para que seja procedida a
notificação;

§ 3º ​- Em caso do não atendimento do disposto no parágrafo anterior, a comissão


enviará nova correspondência e, decorrido o prazo estipulado para o
comparecimento, persistindo a recusa no atendimento, sem que seja apresentada
razão ou causa reconhecida pela comissão como justificadora, a sansão disciplinar
será à revelia aplicada, produzindo todos os seus efeitos estatutários e jurídicos.

Art. 14 - Os membros da Diretoria da Igreja (art. 29), cumulativamente ou em parte,


exercerão em 2ª (segunda) instância, a função de Órgão Disciplinar. Para este fim,
também, poderão ser designados Oficiais ou Comissão de Oficiais da Igreja, em
número de 03 (três), para comporem comissão de ética processante, cuja
competência é a propositura da aplicação de medidas disciplinares previstas neste
estatuto.

§ 1º ​- As violações às condições expressas nos artigos 8°, 9°, incisos e alíneas


deste Estatuto, são faltas que ensejam a abertura do procedimento disciplinar contra
todos os membros da Igreja.

§ 2º - Havendo conveniência, representante da Diretoria da Igreja, comunicará ao


plenário da mesma, nos cultos administrativos ou de ensino ou em reunião para isso
solicitada, a deliberação constante de parecer no processo administrativo, bem
como a decisão final do processo nos termos previstos neste Estatuto.

§ 3º - Da decisão que desligar membro da Igreja, caberá recurso à Assembléia


Geral Extraordinária, desde que requerido pelo membro desligado ou seu
representante legal, no prazo não superior a 05 (cinco) dias úteis contados da
notificação acerca da aplicação da sanção, sem efeito suspensivo, ficando a
decisão do recurso para a primeira reunião da Assembléia geral a ser realizada, nas
formas previstas neste estatuto.

Art. 15 - Ensejam motivos para abertura do procedimento disciplinar contra os


associados-membros, além das faltas previstas nos artigos 8° e 9°, as seguintes:

I – a desídia no desempenho das atribuições eclesiásticas;


II – o descumprimento das decisões administrativas;
III – a improbidade administrativa;
IV – a prevaricação.
V – A condenação por crime previsto em lei ordinária ou especial, com
sentença judicial transitada
em julgado.

§ 1º - Deverá ser afastado do exercício das funções, até decisão final do processo
administrativo, o associado, líder de departamentos, conselhos, diretorias,
ministérios ou possuidor de cargos ou ofícios ministeriais, sem prejuízo imediato
para sua condição de associado, fato que será definido somente com a conclusão
do processo.

§ 2º - Tratando-se de acusação contra membro da Diretoria da Igreja, encerrada a


instauração e procedendo a acusação, o Presidente da Diretoria ou seu substituto
legal, convocará sessão extraordinária da Assembléia Geral para a comunicação da
denúncia e conclusão final da apuração dos fatos, indiciamento do acusado e
criação da respectiva Comissão Ética-Disciplinar, que será composta por três
integrantes, devendo um deles ser pastor, todos com notável conhecimento sobre
procedimentos administrativos, administração eclesiástica, teologia, governo da
igreja, garantias constitucionais, e outros princípios legais e normativos relacionados
à associação de pessoas, nos termos deste estatuto.

§ 3º - A abertura de processo administrativo contra o Pastor Presidente, somente


será procedida por decisão de maioria absoluta dos associados, tomada em reunião
de assembléia geral convocada em caráter extraordinário e com fim exclusivo, que
tenha registro de presença de no mínimo dois terços do rol de associados, dos
quais, os optantes pela abertura do processo deverão representar 50% + 1
(cinqüenta por cento mais um) de todos os associados da Igreja.

§ 4º - Os associados da Igreja Evangélica Pentecostal, inclusive os que compõem o


quadro ministerial, independentemente do cargo ou função que ocupe em favor
desta, estão sujeitos às seguintes sanções:
I – advertência verbal;
II – advertência escrita;
III – suspensão temporária de direitos;
IV – suspensão definitiva de direitos;
V – perda do cargo ou função;
VI – desligamento do rol de membros.

§ 5° - Será permitida a readmissão do associado, mediante pedido de reconciliação


e nova proposta de aceitação das condições previstos no art. 5° deste estatuto, não
implicando essa aceitação em retorno imediato a cargo, função ou posição de
liderança anteriormente ocupada;

§ 6° - Para aplicação das sanções previstas no § 4° deste artigo, serão observadas


as atitudes do membro face à falta cometida bem como sua reação relacionada aos
princípios bíblicos do perdão e os danos materiais, morais ou espirituais gerados.

CAPÍTULO VII
Dos Recursos Financeiro e suas Aplicações.

Art. 16 - Os recursos financeiros serão obtidos através de ofertas, dízimos e


doações de quaisquer pessoas, física ou jurídica, que se proponha a contribuir
voluntariamente, e outros meios lícitos.

Art. 17 – A administração dos recursos financeiros da Igreja Evangélica Pentecostal


será controlada e registrada conforme exigências técnicas e legais que assegurem
sua exatidão e controle, nos termos deste estatuto.

§ 1º - Os recursos obtidos pela Igreja e seus segmentos oficiais, conforme disposto


neste Capítulo (VII), integram o patrimônio da igreja, sobre os quais, seus doadores
não poderão alegar ou reclamar direitos sob nenhum pretexto, salvo disposições
previstas neste estatuto;

§ 2º - Aquele que, por qualquer motivo, desfrutar do uso de bens da igreja, cedido
em locação, comodato ou similar, ainda que tácita e informalmente, fica obrigado a
devolvê-los quando solicitado e no prazo estabelecido pela Diretoria, nas mesmas
proporções e condições de quando lhes foram cedidos.

§ 3​º - A Igreja, suas Filiais e Congregações, não responderão por dívidas contraídos
por seus administradores, obreiros ou membros, salvo quando realizadas com
prévia autorização, por escrito, do Pastor Presidente da Igreja Local, nos termos
deste Estatuto e legislação própria.

§ 4° - Nenhum associado da igreja responderá, pessoal, solidária ou


subsidiariamente, pelas obrigações assumidas por outros associados ou
administradores.

§ 5º - Os associados membros da diretoria executiva responderão solidariamente,


judicial ou extrajudicialmente, por gestão fraudulenta de que tomar parte por
comissão ou omissão, nos termos deste estatuto e da legislação vigente no país.

Art. 18 - Em caso de total dissolvência da IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL


DO AMOR DE DEUS regida pelo presente Estatuto, todos os seus bens reverterão
em favor da CONVENÇÃO NACIONAL DAS IGREJAS EVANGÉLICAS
PENTECOSTAIS.

Parágrafo Único – Na hipótese de cisão, todo o patrimônio da Igreja ficará com o


grupo que, independentemente do seu número, permanecer vinculado a Igreja
Evangélica Pentecostal - Sede e, à Convenção Nacional das Igrejas Evangélicas
Pentecostais.
CAPÍTULO VIII
Das Assembléias

Art. 19 - A Assembléia Geral é constituída por todos os membros da Igreja que não
estejam sofrendo restrições de seus direitos na forma prevista neste estatuto; é o
órgão máximo e soberano de decisões, com poderes para resolver quaisquer
negócios da Igreja, inclusive, decidir, aprovar, reprovar, ratificar ou retificar os atos
de interesse da Igreja realizados por qualquer de seus órgãos ou departamentos,
suas Filiais e Congregações, e será sempre presidida pelo Pastor Presidente, e,
para as deliberações, serão consideradas decisões por maioria simples de votos,
salvo disposições em contrário previstas neste Estatuto.

Parágrafo Único – A convocação far-se-á mediante aviso de púlpito com


apresentação de edital de convocação específico que será afixado nos locais de
avisos, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

Art. 20 - Conforme a natureza dos assuntos a serem tratados, as Assembléias


convocadas poderão ser Ordinária ou Extraordinária.

Art. 21 - A Assembléia Geral Ordinária será realizada uma vez por ano, no mês de
dezembro, para, mediante o sistema de aclamação ou por escrutínio secreto,
promover a eleição da Diretoria Executiva - excetuado o Pastor Presidente -, bem
como os demais membros da Comissão de Exames de Contas, conselhos diversos
e outros previstos neste estatuto.

Parágrafo Único – Os Pastores ou Líderes das Igrejas filiadas, os Superintendentes


da Escola Bíblica Dominical, os responsáveis pelo Departamento de Missões, pelos
departamentos de homens, mulheres, jovens e adolescentes da Igreja, os
Assessores Jurídicos e de Comunicações, os Líderes de departamento
infanto-juvenil e demais outras equipes, serão indicados pela Mesa Diretora, “ad
referendum” da Assembléia Geral.

Art. 22 - A Assembléia Geral Extraordinária se reunirá, a qualquer tempo, para tratar


de assuntos urgentes de legítimo e exclusivo interesse da Igreja, nos casos que
justifiquem a referida convocação especial e que não possam por outros meios
serem resolvidos, tais como:

I – alterar o Estatuto;
II – elaboração ou alteração de Regimentos ou Atos Normativos;
III – oneração, alienação, cessão ou locação de bens patrimoniais;
IV – autorização para contratação de empréstimos, financiamentos ou
obrigações cujo compromisso
mensal decorrente comprometa, isolado ou cumulativamente, mais de 40%
(quarenta por cento) da receita média mensal da Igreja observada nos
últimos 12 (doze) meses;
V – casos de repercussão e interesse da geral da Igreja, omissos neste
estatuto, não solucionados por outros meios;
VI – destituir os administradores;
VIII – deliberar sobre recurso interposto contra decisão que estabelecer
sanção em desfavor de conduta de membro da diretoria executiva da Igreja
Evangélica Pentecostal, ou obreiro filiado à CONDIEP;
IX – conhecer dos relatórios anuais de funcionamento dos órgãos da
administração da Igreja.

Parágrafo Único – Para as deliberações a que se referem os incisos I e VI, é exigido


o voto concorde de dois terços dos presentes à assembléia especialmente
convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem
a maioria absoluta dos membros, ou com menos de um terço nas convocações
seguintes.

Art. 23 ​- É facultado ao membro ser representado por procurador, na Assembléia da


Igreja que deliberar sobre matéria constante dos incisos I e VI do artigo 22, devendo
o instrumento de procuração conter, obrigatoriamente:
I - os poderes outorgados;
II - a identificação da Assembléia;
III - o período de validade da procuração;
IV - as respectivas identificações civis e da Igreja do outorgante e outorgado.

Parágrafo único - Para os fins deste artigo o outorgante e outorgado deverão estar
no pleno cumprimento deste Estatuto.

Art. 24 - A convocação de uma assembléia geral será feita na forma deste estatuto
ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos membros da Igreja, através de memorial
encaminhado à Diretoria da Igreja, na pessoa do Pastor Presidente, com o devido
protocolo, contendo os nomes, as assinaturas, os números de cartões de membros,
bem como o motivo da realização da mesma, sendo obrigatória a sua realização
sob pena de responsabilidade do Pastor Presidente da Igreja em causa.

Art. 25 - As matérias constantes nos incisos II, III, IV e V do artigo 22, deste
Estatuto, serão aprovadas por voto concorde da maioria simples dos membros
presentes em uma assembléia geral, ressalvado o disposto no parágrafo único do
artigo 22 deste estatuto.

CAPÍTULO IX
Da Administração

Art. 26 - A Diretoria, órgão de direção e representação da IGREJA EVANGÉLICA


PENTECOSTAL DO AMOR DE DEUS será composta de:

I – Presidente;
II – 1° Vice-Presidente;
III – 2° Vice-Presidente;
IV – 1° Secretário;
V – 2° Secretário;
VI – 1° Tesoureiro;
VII – 2° Tesoureiro;

§ 1º - O Pastor da Igreja Evangélica Pentecostal do Amor de Deus é o seu


Diretor-Presidente e seu mandato será por tempo indeterminado, observadas as
disposições previstas neste estatuto;
§ 2​º - Excetuando o Pastor Presidente, todos os membros da Diretoria serão eleitos
em Assembléia Geral Ordinária, conforme artigo 21 do presente estatuto e
empossados imediatamente;

§ 3º ​- O mandato dos membros da Diretoria a que se refere o parágrafo anterior


será de 2 (dois) anos, permitida a recondução e, permanecerão em seus cargos até
a posse de seus substitutos;

§ 4º - Com responsabilidade de auditoria e com competência assessorial à Diretoria


Executiva da Igreja, definida no artigo 26 do presente Estatuto, será constituída
Comissão de Exame de Contas, composta de 3 (três) membros efetivos com igual
número de suplentes, eleitos em Assembléia, com mandato coincidente ao da
Diretoria, definindo dentre os três as funções de Presidente, Relator e Membro,
sendo a eles vedada a ocupação de cargos passíveis de auditagem, e
imprescindível, ao menos para o Relator, a qualificação técnica para o desempenho
de suas funções;

§ 5º​ - À Comissão de contas compete examinar:

I – Regularmente, no mínimo uma vez a cada mês, os relatórios financeiros e


a contabilidade da Igreja, conferindo se os documentos, lançamentos e
totalizações estão corretos e dar o parecer nas Assembléias, recomendando
implantação de normas que contribuam para melhor controle do movimento
financeiro da Igreja, quando for o caso;
II – o cumprimento das obrigações financeiras assumidas pela Igreja ou
entidades por ela lideradas, envio de ofertas missionárias, e outros
compromissos;
III – o cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e
outras perante os órgãos públicos em geral.

Art. 27 ​– À exceção do Pastor Diretor-Presidente, os demais membros da Diretoria,


comissões ou departamentos, exercerão suas funções voluntária e gratuitamente,
estando os seus membros cientes de que não poderão exigir ou pretender
remuneração de qualquer espécie, bem como a participação de lucros, dividendos,
bonificações ou vantagens do patrimônio ou rendas da Igreja, sob qualquer forma
ou pretexto.

§ 1º - Ao Pastor Presidente da Igreja Evangélica Pentecostal será destinado “pró


labore” para manutenção do seu sustento ministerial e familiar, em moeda corrente
no país;
§ 2º ​- O “pro labore” de que trata o parágrafo anterior terá como referência o salário
mínimo vigente no país e não poderá ser inferior ao quantitativo de 05 (cinco)
salários mínimo, ressalvada a hipótese do comprometimento de valores superiores
a 25% (vinte e cinco por cento) da receita mensal média apurada no ano de
exercício anterior;

§ 3º - Ocorrendo necessidade do comprometimento de receitas que majorem a


ressalva prevista no parágrafo anterior, a definição do pro labore procedida em
assembléia geral da Igreja Evangélica Pentecostal, considerará, necessariamente
os interesses maiores dos membros/associados, mediante proposta concreta de
trabalho pastoral destinada ao crescimento dos trabalhos da Igreja e, dependerá da
aprovação de, no mínimo 2/3 (dois terços) dos presentes;

§ 4º - Observados os limites de comprometimento estabelecidos no § 2º do artigo 27


do presente estatuto, em hipótese alguma o pro labore pastoral excederá o
quantitativo de 15 (quinze) salários mínimos vigentes no país;

§ 5º - A Igreja Evangélica Pentecostal destinará ao seu Pastor Presidente, imóvel


residencial destinado à ocupação funcional (residência pastoral), com condições
mínimas da dignidade e representatividade do seu Diretor-Presidente;

§ 6º - O imóvel de que trata o parágrafo anterior poderá ser próprio ou locado e, em


caso de locação os valores contratuais não incidirão sobre o pro labore pastoral.

§ 7º - A Igreja Evangélica Pentecostal poderá destinar ao seu Pastor Presidente


veículo com suprimento de combustível e manutenção, destinado exclusivamente
ao exercício do ministério pastoral;

Art. 28 - Compete à Diretoria, como órgão colegiado, observadas e/ou ressalvadas


as competências definidas neste estatuto:

I – Exercer as funções de órgão disciplinar da Igreja, em 2ª (segunda)


instância;
II – elaborar e executar o programa anual de atividades;
Projeto do Estatuto da CONDIEP Página 19
III – contratar e demitir funcionários, fixando-lhes a remuneração;
IV – homologar, de conformidade com o estabelecido em seus respectivos
estatutos, os membros da Diretoria e outros órgãos das Entidades da Igreja;
V – indicar os nomes dos pastores dirigentes de suas Igrejas, Setores e
Filiais, os membros responsáveis pelos Departamentos, Superintendência,
Comissões de Assessoria e equipes;
VI – nomear, pela indicação do Presidente, os membros de Comissões ou
Coordenadorias Especiais para assuntos jurídicos, imprensa e outras, que
servirão de assessoria para a Diretoria.
VII – desenvolver atividades e estratégias que possibilitem a concretização
dos alvos prioritários da Igreja;
VIII – primar pelo cumprimento das Normas da Igreja;
IX – elaborar os Atos Normativos que se fizerem necessários;
X – administrar o patrimônio geral da Igreja em consonância com este
estatuto;
XI – comunicar eventuais desligamentos de membros da Igreja.

Art. 29​ - Ao Presidente compete:

I – representar a Igreja, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente,


inclusive, se necessário, constituir procurador para a defesa da Igreja;
II – convocar e presidir as Assembléias Ordinárias e Extraordinárias;
III – apresentar alvos prioritários à Igreja;
IV – participar ex-officio de todas as suas organizações, podendo fazer-se
presente a qualquer reunião, independentemente de qualquer convocação;
V – zelar pelo bom funcionamento da Igreja;
VI – cumprir e fazer cumprir o Estatuto;
VII – supervisionar as Igrejas filiadas, Departamentos, Superintendência,
Comissões e Equipes da Igreja;
VIII – autorizar despesas ordinárias e pagamentos;
IX – assinar com o Secretário Atas das Assembléias, Ministério, Presbitério e
da Diretoria bem com os demais documentos oficiais da Igreja Evangélica
Pentecostal;
X – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, em nome da Igreja,
juntamente com o Tesoureiro;
XI – assinar as Escrituras Públicas e outros documentos referentes às
transações ou averbações mobiliárias e imobiliárias da Igreja, na forma da lei;
XII – praticar, “ad referendum” da Diretoria, atos de competência desta, cuja
urgência recomende solução imediata;
XIII – indicar o Co-pastor, que exercerá a função de auxiliar o
Pastor-presidente ou quem suas vezes fizer, na realização e administração
dos cultos e cerimônias religiosas em geral.

§ 1º ​- O cargo de presidente recairá sempre sobre um ministro do evangelho,


consagrado como Pastor, segundo os santos preceitos insculpidos nas Sagradas
Escrituras;
§ 2º - Excepcionalmente, pelo tempo previsto neste estatuto, nos casos de vacância
do cargo de Presidente e, sendo o 1º vice-presidente ministro de outro ofício,
admitir-se-á a ocupação da Presidência da Igreja por um obreiro que não seja
Pastor.

Art. 30​ - Compete aos Vice-Presidentes, pela ordem:

I - substituir, interinamente, o Presidente em suas ausências ou


impedimentos ocasionais, sucedendo em caso de vacância;
II – auxiliar o Presidente no que for necessário sempre que for solicitado.

Art. 31 - Compete aos Secretários, observada a ordem de precedência ou


titularidade:

I – secretariar as Assembléias, lavrar as atas e as ler para aprovação,


providenciando, quando necessário, o seu registro em Cartório;
II – manter sob sua guarda e responsabilidade, os Registros de Atas,
Casamentos, Batismos em Águas, Rol de Membros, e outros de uso da
Secretaria, deles prestando conta aos Secretários eleitos para a gestão
seguinte;
III – assessorar o Presidente no desenvolvimento das Assembléias;
IV – manter atualizado o rol de membros da Igreja;
V – expedir e receber correspondências relacionadas à movimentação de
membros;
VI – elaborar, expedir ou receber outros documentos ou correspondências
decididas pela Assembléia, ou pela Diretoria, bem como receber as que se
destinarem à Igreja;
VII – manter em boa ordem os arquivos e documentos da Igreja;
VIII – nas reuniões da Diretoria, assessorar o Presidente, elaborando as
respectivas Atas, e anotando as propostas que devem ser encaminhadas à
Assembléia;
IX – elaborar e ler Relatórios da Secretaria, quando solicitado pelo
Presidente;
X – outras atividades afins.

Art. 32 - Compete aos Tesoureiros, observada a ordem de precedência ou


titularidade, executar, supervisionar e controlar as atividades relacionadas a:
I – recebimento e guarda dos valores monetários;
II – pagamentos autorizados, mediante comprovantes revestidos das
formalidades legais;
III – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, em nome da Igreja,
juntamente com o Presidente;
IV – elaboração e apresentação de relatórios, mensais e anuais;
V – contabilidade;
VI – obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e outras perante os
órgãos públicos, inclusive as relativas a construções;
VII – elaboração de estudos financeiros e orçamentos, quando determinados,
observados os critérios definidos;
VIII – outras atividades afins.

Art. 33 - Os membros da Diretoria da Igreja não serão responsáveis pelas


obrigações que contraírem em nome da Igreja, em virtude de ato regular de gestão,
respondendo, porém, civil, penal e administrativamente, quando for o caso, por
violação da lei, deste estatuto e de outros atos normativos da Igreja.

Art. 34 - A vacância de que trata o inciso I do artigo 30 deste estatuto ocorrerá nos
seguintes casos: jubilação e/ou aposentadoria por invalidez, transferência, morte,
renúncia, abandono, desligamento da Igreja por transgressão administrativa ou
violação ética ou espiritual devidamente comprovada em procedimento apuratório.

Parágrafo Único – Ocorrendo vacância da Presidência, o 1° Vice-Presidente


convocará Assembléia Geral Extraordinária, no prazo máximo de 30 (trinta) dias
para eleger o novo Presidente.

CAPÍTULO X
Da Composição Ministerial

Art. 35 - Os ofícios ministeriais da Igreja serão exercido por membros/associados,


com reconhecida vocação segundo os princípios bíblicos, em pleno gozo de seus
direitos e notórios cumpridores de seus deveres e, far-se-á da seguinte maneira:

I - A separação de Diáconos será feita com plena observância aos princípios


bíblicos registrados na Primeira Carta do Apóstolo São Paulo a Timóteo,
Capítulo 3, versículos 8 a 13, observados também o contexto bíblico sobre
este assunto, sendo ato da competência da Igreja local;
II – O reconhecimento e a confirmação da separação do membro/associado
para o diaconato deverá ser precedido de indicação e apresentação prévia à
Igreja, e período probatório mínimo de 03 (três) meses;
III – Fica reconhecida com exclusividade a competência canônica da
CONVENÇÕES NACIONAL DAS IGREJAS EVANGÉLICAS
PENTECOSTAIS – CONDIEP, para aprovação e ordenação de Ministros aos
ofícios de Presbítero, Missionário, Evangelista e Pastores, indicados pela
Igreja, nos termos deste Estatuto.
§ 1º - Os diáconos e diaconisas, separados para servir à igreja nos termos deste
estatuto, são oficiais destinados aos serviços diversos, como os de natureza
físico-material, o cuidado com os bens móveis e imóveis da igreja, a manutenção da
ordem nas reuniões diversas e o apoio aos demais Ministros quando para isto forem
solicitados ou escalados;

§ 2º - Aos demais Ministros cumprem observar, além dos ofícios previstos nas
Sagradas Escrituras (Atos 20: 28; 1 Timóteo 3: 1 – 7; Tito 1: 7 – 9;), as
competências e deveres previstos neste estatuto.

§ 3º - A separação para o ofício diaconal na Igreja Evangélica Pentecostal, suas


filiais e congregações em hipótese alguma recairá sobre pessoa cujo compromisso
assumido como membro tenha intervalo de tempo inferior a 01 (um) ano;

§ 4º - A indicação aos ofícios ministeriais previstos no inciso II do artigo 35 do


presente estatuto, em hipótese alguma recairá sobre pessoa cujo compromisso
assumido como membro tenha intervalo de tempo inferior a 03 (três) anos;

§ 5​º - A indicação ao ministério pastoral deverá recair sobre membro já possuidor de


ordenação aos ofícios de Presbítero, Missionário ou Evangelista, que tenham
cumprido o tempo mínimo de 01 (um) ano no exercício pleno de suas funções
ministeriais;

§ 6º - A indicação à CONDIEP para ordenação dos ofícios de Presbítero,


Missionário ou Evangelista, para os membros natos da Igreja Evangélica
Pentecostal, recairá sobre associado cujo tempo de comunhão plena não seja
inferior a 02 (dois) anos;

§ 7º - A indicação à CONDIEP para reconhecimento dos ofícios ministeriais de


Presbítero, Missionário, Evangelista e Pastores, oriundos de outras Igrejas ou
denominações, cujos modelos de administração eclesiástica sejam análogos ou
possam ser reconhecidos pela CONDIEP, recairá sobre associado cujo tempo de
comunhão plena com a Igreja Evangélica Pentecostal não seja inferior a 02 (dois)
anos;

§ 8º - Cumpridos os períodos probatórios determinados pela CONDIEP, comissão


composta por no mínimo três oficiais filiados à citada convenção, indicados e
presididos pelo Pastor presidente da Igreja local produzirá e enviará ao Presidente
da Convenção Nacional das Igrejas Evangélicas Pentecostais, relatório
circunstanciado sobre o trabalho desenvolvido pelo ministro indicado, como forma
de subsidiar as decisões subseqüentes daquela autoridade;
§ 9º - A indicação à CONDIEP para ordenação ao ofício de Pastor, observará como
período probatório espaço de tempo não inferior a 01 (um) ano, no exercício dos
ofícios previstos no § 6º do artigo 35 destes estatutos, decorridos da cerimônia de
ordenação, após o que, comissão composta por no mínimo três oficiais filiados à
CONDIEP indicados e presididos pelo Pastor presidente da Igreja local produzirá e
enviará ao Presidente da Convenção Nacional das Igrejas Evangélicas
Pentecostais, relatório circunstanciado sobre o trabalho desenvolvido pelo ministro
indicado, como forma de subsidiar as decisões subseqüentes daquela autoridade;

§ 8º - O recebimento de Diáconos procedentes de outros Ministérios poderá ocorrer,


desde que sejam observadas e reconhecidas as vocações bem como demais
circunstâncias não vetadas por este estatuto, sendo a decisão pelo recebimento
objeto de avaliação e deliberação em reunião do conselho Ministerial.

CAPÍTULO XI
Da Jurisdição e das Igrejas e Congregações Filiadas

Art. 36 - O campo de atuação ministerial da Igreja abrange como jurisdição


eclesiástica, administrativa e territorial, a sede da Igreja Local, os bairros, distritos e
municípios nos quais são mantidas igrejas e congregações filiadas, subordinadas à
referida Igreja Local.

CAPÍTULO XII
Do Patrimônio

Art. 37 - O patrimônio da igreja compreende os recursos em espécie


existente/disponíveis, os bens móveis, imóveis e semoventes, que possua ou venha
possuir, na qualidade de proprietária, os quais serão em seu nome registrados, e
sobre os quais exercerá, por intermédio dos seus representantes legais previstos
neste estatuto, incondicional poder e domínio.

Art. 38 - Todos os bens móveis, imóveis e semoventes de propriedade da Igreja


Evangélica Pentecostal, lotados em sua matriz ou nas demais Igrejas ou
Congregações filiadas, bem como quaisquer valores em espécie, não poderão ser
destinados a fins diversos daqueles para os quais foram adquiridos, ressalvadas as
hipóteses previstas neste Estatuto.

§ 1° – A Igreja Evangélica Pentecostal exercerá incondicionalmente, por seus


legítimos
representantes, a qualquer tempo, os poderes de domínio e propriedade, venda,
transferência, alienação, cessão de uso, doação, penhora, sobre os referidos bens
patrimoniais a ela pertencentes.
§ 2º - As alterações patrimoniais que envolvam transferências de propriedade por
meio de aquisição ou venda, alienação, cessão de uso, doação, penhora ou
qualquer outra transação legalmente admitida pela legislação vigente no país, cujo
valor total ultrapasse o montante equivalente a 500 (quinhentos) salários mínimos
vigentes no país, somente poderá ser concretizada mediante deliberação da
Assembléia Geral;

§ 3º - A Assembléia Geral da Igreja Evangélica Pentecostal será informada de todas


as alterações patrimoniais envolvendo bens imóveis e veículos, para as quais não
tenha que deliberar nos termos do § 2º do artigo 38 deste estatuto;

§ 4​° – Nas hipóteses de cisão ou desagregação a Igreja ou Congregação filiada que


assim decidir, se obriga, nos termos deste estatuto e da lei vigente no país, a
devolver à Igreja Evangélica Pentecostal – matriz, todos os bens patrimoniais
móveis, imóveis e semoventes, a esta pertencente, independente das razões que
culminaram com a cisão;

§ 5º - A devolução de que trata o parágrafo anterior deverá ocorrer no prazo máximo


de 60 (sessenta) dias contados da data em que foi firmada a cisão;

Art. 39 - É vedado às Igrejas ou Congregações filiadas, por intermédio dos seus


dirigentes locais, praticar qualquer operação financeira ou comercial estranha às
suas atribuições, tais como: penhora, fiança, aval, empréstimo bancário ou pessoal,
alienação ou aquisição de bens patrimoniais, bem como registrar em Cartório Ata ou
estatuto, sem deliberação prévia e por escrito do representante legal da Igreja
Evangélica Pentecostal, sendo nulos os efeitos de todos e quaisquer atos praticados
à revelia do presente Estatuto.

Art. 40 - As Igrejas e Congregações filiadas prestarão contas de suas atividades e


movimento financeiro mensalmente, sempre até o 5º (quinto) dia útil do mês
subseqüente ao de referência do relatório, observando-se para tanto orientações
contábeis para balancetes financeiros e balanços patrimoniais vigentes no país,
devendo tais documentos serem apresentados com forma, objetividade e clareza,
bem como serem acompanhados de documentação comprobatória.

Art. 41 - É de competência exclusiva da Diretoria Executiva da Igreja Evangélica


Pentecostal, nos termos deste Estatuto, o gerenciamento dos recursos financeiros
oriundos das Igrejas e Congregações filiadas.
Parágrafo único: Todas as despesas necessárias à construções ou reparos em
edificações onde são instaladas Igrejas ou Congregações filiadas, bem como
aquisição de bens de qualquer natureza a essas instituições destinados somente
poderão ser realizadas após observância plena das competências estabelecidas
neste estatuto.

CAPÍTULO XIII
Da Emancipação

Art. 42 - A emancipação de Igreja ou Congregação filiada à Igreja Evangélica


Pentecostal somente poderá ocorrer com a observância plena das seguintes
condições:

I – Proposta do Pastor-Presidente após deliberação conjunta e parecer


favorável do Ministério e da Igreja Evangélica Pentecostal, por no mínimo 2/3
(dois terços) do colegiado presente na reunião específica, com respaldo
posterior definido por igual proporção dos associados/membros através de
Assembléia Geral Extraordinária específica;
II – Na hipótese de impedimento, inexeqüibilidade ou impossibilidade de
realização da assembléia geral extraordinária de que trata o item anterior e,
havendo manifesto interesse de 2/3 (dois terços) dos membros pertencentes
à Igreja ou Congregação filiada, a manifestação do Ministério da Igreja
Evangélica Pentecostal, devidamente motivada e justificada, suprirá a
deliberação da citada assembléia, produzindo para os fins de direito
semelhantes efeitos;
III – aprovação do Estatuto da nova Igreja nesta mesma Assembléia Geral
Extraordinária;
IV – obrigações patrimoniais, financeiras e sociais em dia, inclusive perante a
Igreja matriz.

§ 1º - Não será avaliada proposta de emancipação de Igreja ou congregação filiada


cuja quantidade de membros/associados fielmente congregados seja inferior a 40
(quarenta) pessoas;

§ 2º - As Igrejas ou congregações filiadas, ao emitirem proposta de emancipação,


observarão a existência de pelo menos 01(um) pastor devidamente consagrado e
no pleno exercício de seus direitos e obrigações, e, outros três Ministros filiados à
CONDIEP, sem os quais a proposta não poderá ser aprovada;

§ 3º ​- Também não será objeto de avaliação para possível emancipação, propostas


de igrejas ou congregações filiadas desprovidas de condições financeiras mínimas
capazes de prover meios de custear para suas despesas correntes e de custeio,
bem como o sustento pastoral nos casos em que este depender da remuneração da
futura Igreja local;
CAPITULO XIV
Das Disposições Gerais

Art. 43 - A Igreja Evangélica Pentecostal, como pessoa jurídica de direito privado,


legalmente habilitada perante os poderes públicos, responderá com os seus bens
pelas obrigações por ela contraídas.

Art. 44 - É vedado ao Pastor-presidente da Igreja Evangélica Pentecostal, no pleno


exercício de suas atribuições, candidatar-se a cargo público eletivo.

§ 1º ​- Caso o Pastor-presidente pretenda e decida por se candidatar, deverá solicitar


o afastamento de suas funções, se desincompatibilizando com antecedência mínima
de três meses ou o tempo que for exigido por lei secular;

§ 2º - A deliberação pelo afastamento do Pastor-presidente deverá ser tomada em


Assembléia Geral Extraordinária, exclusivamente convocada para este ato.

§ 3º - Aprovado o afastamento, será o fato levado a efeito, do que se lavrará ata e, o


1º Vice-Presidente ocupará o cargo, temporariamente, até encerramento do pleito
eleitoral e a conseqüente definição da situação;

§ 4º - Se eleito for e aceitar a diplomação e ato de posse, nova Assembléia Geral


Extraordinária será convocada, para ratificar, pelo tempo do cumprimento do
mandado, a incompatibilidade do Pastor presidente com suas funções na Igreja
Evangélica Pentecostal;

§ 5º - Na hipótese de registro de fato previsto no parágrafo anterior, a reunião


convocada para ratificar o afastamento, também definirá o novo Pastor-Presidente.

§ 6º - Não sendo eleito ou, não aceitando a diplomação ou posse, o Pastor que,
tendo solicitado seu afastamento para este fim, terá sua situação reavaliada em
reunião prévia do Ministério da Igreja local, devendo os fatos serem levados à
apreciação e aprovação da Igreja Evangélica Pentecostal, em Assembléia Geral
Extraordinária, convocada exclusivamente para este fim.

Artigo 45 - A vedação de que trata o artigo anterior não se aplica aos demais
membros/associados da Igreja Evangélica Pentecostal, sendo todos os demais
considerados livres para o pleno exercício dos seus direitos políticos, nos termos da
lei secular.

Parágrafo único: Aos pastores e demais ministros do evangelho que prestarem


serviços à Igreja Evangélica Pentecostal, em regime de tempo integral, aplica-se
integralmente o disposto no artigo 44 deste Estatuto.
Art. 46 - Observadas as ressalvas expressas nos artigos 22 e 23, seus parágrafos e
incisos, este Estatuto somente poderá ser reformado, parcial ou totalmente, em
casos especiais, por deliberação favorável de 2/3 (dois terços) dos membros em
Assembléia Geral Extraordinária, convocada para esse fim, com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, mediante proposta previamente aprovada pela Diretoria.

Art. 47 - A Igreja somente poderá ser extinta por sentença judicial ou por Aprovação
unânime de todos os seus membros em comunhão, reunidos em Assembléia
Extraordinária convocada para esta finalidade, com a participação de representante
credenciado pela CONDIEP ou ÓRGÃO EQUIVALENTE, a que a Igreja esteja
ligada.

Parágrafo Único – Em caso de dissolução, depois de quitados todos os débitos


decorrentes, os bens da Igreja terão destino definido pelos representantes das
convenções citadas no caput deste artigo, observados os pressupostos legais
vigentes no Brasil;

Art. 48 – Poderão ser criados órgãos de Apoio Administrativo destinados a


funcionar vinculados à Diretoria da Igreja e terão competências e responsabilidades
assessoriais. São eles:

I – Comissão de Exame de Contas, composta por um presidente e dois


membros;
II – Comissão de Ética, composta por um presidente e dois membros;
III – Departamento de Patrimônio, composto por um presidente e três
membros;
IV – Departamento Pessoal, composto por um presidente e dois membros;
V – Departamento de Obras, composto por um presidente e dois membros.

Art. 49 - Aos órgãos de Apoio Administrativo, se criados, competem assessorar a


Diretoria da Igreja Evangélica Pentecostal nas áreas específicas, emitindo parecer
sempre que solicitado pelo Pastor Presidente.

Parágrafo Único – As especificações funcionais, atribuições e demais atividades dos


Órgãos de Apoio Administrativo de que trata o art. 48 e seus incisos I a V, serão
detalhados e regulamentados no corpo do Regimento Interno, Regulamentos e Atos
Normativos.

Art. 50 – Os dízimos e ofertas arrecadados pela Igreja serão produto das volições
dos
membros/associados e não são sujeitos a reclamações ou devoluções em casos de
perda ou restrições de direitos, nos termos deste estatuto;
Art. 51 – Para a indicação de membro/associado aos ofícios privativos de Ministros
filiados à CONDIEP ou convenção equivalente, além dos pressupostos bíblicos
serão observados o seguinte:

I – Espaço de tempo mínimo de dois anos como membro ativo da Igreja


Evangélica Pentecostal;
II – Estar no pleno gozo dos direitos e cumprimento dos deveres previstos
neste estatuto;
III – Se já possuidor de ordenação ministerial com registros devidamente
comprovados procedentes de Igreja ou Convenção que professe a mesma
regra de fé, será o oficial submetido a uma banca examinadora composta por
no mínimo cinco e no máximo dez Ministros já Filiados à CONVENÇÃO e,
conclusa a aprovação e aceitação, será o Ministro a ser recebido objeto de
apresentação formal à mencionada e considerado em experiência de tempo
não inferior a 06 (seis) meses.

Art. 52 ​– Os Ministros cuja ordenação, recebimento e aceitação são referidos neste


estatuto terão funções ministeriais definidas em regimento interno da Igreja;

Art. 53 – Não serão objeto das celebrações religiosas da Igreja, nos termos deste
estatuto, casamentos entre pessoas do mesmo sexo ou transexuais;

Art. 54 – Os membros/associados divorciados que estejam no pleno exercício de


seus direitos e deveres e que queiram contrair novo matrimônio, terão sua condição
avaliada sob os preceitos bíblicos e demais condições estabelecidas neste estatuto,
para deliberação final.

Art. 55 - Os Regimentos Internos, Regulamentos e Atos Normativos da Igreja e


suas Entidades assistenciais não poderão contrariar os termos deste Estatuto.

Parágrafo Único – Novas entidades filiadas, ao serem criadas, poderão elaborar


seus regulamentos e demais atos normativos, observados os princípios
estabelecidos neste Estatuto.

Art. 56 - Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pela Diretoria


executiva, pelo Corpo de Ministros integrado pelos Presbíteros, Missionários(as),
Evangelistas e Pastores, corpo este denominado neste Estatuto de “Ministério” ou,
dependendo da relevância, pela Assembléia Geral.

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