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DISCIPULADO SEM FRONTEIRAS

Orientando Vidas em Amor

APOSTILA 5 – ESCATOLOGIA:PROPÓSITO,PROVIDÊNCIA E PROFECIA:

gar gar metatiyhmi metatithemi ierwsunh hierosune


ek ek ou ex ex anagkh anagke ginomai ginomai
kai kai metayesiv metathesis nomov nomos
“Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.(Hb.7:12)”

AULA 10: CONSOLIDANDO OS CONTEXTOS:


CONSOLIDANDO OS CONTEÚDOS: (Parte 5)

1) INTRODUÇÃO: De acordo com os originais, vemos que o ofício sacerdotal cuja obrigação era
imposta pelas circunstâncias ou costume, aconteceu realmente quando foi instituída, estabelecida a lei
do Amor de Cristo (Perfeita Liberdade), que exige fé, a instrução moral dada por Cristo. (Leia sobre
expiação na apostila 1- Teologia Sistemática – Aula 7) do site www.discipuladosemfronteiras.com.
“1PE 2:9 - Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido,
para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.

Na aula passada, já vimos que JESUS ENVIA, ORDENA, CAPACITA, REVELA,


RECONCILIA, ESTABELECE, TORNA CONHECIDA, DIFERENCIA, PROTEGE E SALVA A SUA
IGREJA, GLORIFICANDO A DEUS, QUE O GLORIFICA NELA, PREPARANDO AO REINO DE
DEUS; contudo, questionamos aos que se dizem fazer parte deste povo que participa das
promessas e dos propósitos de Deus para a sua comunidade cristã:

A) CUMPRINDO O PROPÓSITO DE DEUS COMO CRISTÃO NA CRISE MORAL DA


SOCIEDADE: (Tg.1:26-27)
Vivemos uma Crise, uma ruptura do equilíbrio de sentimentos, ocasionada por dúvidas e
incertezas na alma humana, precedida por uma fase difícil, grave, na evolução das coisas, fatos, idéias,
gerando tensões, conflitos e deficiências como transição entre prosperidade e depressões.
Neste contexto, o homem sempre pensou na existência do sobrenatural; Deus criou o
homem, mas o homem criou falsos deuses oriundos de interpretações filosóficas e falsas
doutrinas oriundas de espíritos enganadores (Is.32:7; 1 Co.15:15; 1 Co.11:9; 2 Pe.2:1)
Vivemos um conflito espiritual, apesar de Deus estar sempre no controle.
Assim, Deus nos chamou para sermos proclamadores de sua Palavra. (Mt.4:19; 1 Pe.2:9).
O que muitos chamam de religião cristã, expressamos como Evangelho, que no sentido da
palavra, refere-se à reeleição ou religação (do homem com Deus-(Ef.4:16; Cl.2:19); reunião (os
homens entre si-comunidade-(Mt.18:20; Mt.25:32; Mc.10:1; Jo.11:52; At.1:6; At.4:31; At.14:27; At.15:25)
e releitura (os homens consigo mesmos-consciência-(Jo.8:9; At.23:1; At.24:16; Rm.2:15; Rm.9:1;
Rm.13:5; 1 Co.13:7; 2 Co.1:12; 2 Co.4:1; 1 Tm.1:5; 1 Tm.1:19; 1 Tm.3:9; 2 Tm.1:3; Hb.9:9; Hb.10:22;
Hb.13:8; 1 Pe.2:19; 1 Pe.3:16; 1 Pe.3:21).
Os objetivos das várias religiões têm origem nas doutrinas, expressando cerimônias e leis, com
suas éticas comportamentais, promovendo relacionamentos nas comunidades, podendo ser formadoras
de superestruturas econômico-político-religiosas ou movimentos promotores de mudanças sociais.
Quando o homem passa a transpor o nível da mera contemplação ritualista e entra em
contato com a Palavra de Deus, vivenciando o Espírito Santo, passa a ser espiritual,
questionando a mera tradição social e conceitos mundanos, como estamos estudando.

* Será que estamos ativamente entrando em contato com as pessoas?


* Será que estamos proclamando publicamente as noticias de Cristo com as nossas vidas?
* Será que estamos batizando os salvos numa maneira certa, de acordo com a Bíblia?
* Será que temos consciência de que precisamos do amor e da ajuda de outras pessoas?

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* Será que temos consciência de que precisamos das orações, conselhos, e


encorajamentos para nos reanimar de andar nos caminhos da Bíblia para agradar a Deus?
* Será que temos consciência de que precisamos ensinar o que Jesus tem nos mandado,
andar em obediência e poder ajudar os outros a andarem em obediência e a guardarem a
verdade em seus corações?
* Será que temos aplicado tempo no estudo da Palavra de Deus?
* Será que estamos crescendo no conhecimento de Cristo pela Palavra?
* Se, como já vimos, não há comunidades, perfeitas, pois todas apresentam algum tipo de
problema, será que existe uma Igreja perfeita?
* Que tal mudar seus relacionamentos, tarefas e oportunidades, vivendo à luz da
eternidade para ser mais agradável a Deus?
* Se pode errar ao aplicar indevidamente uma lei, como devemos nos portar ao sermos
prejudicados?

B) O PROPÓSITO DE DEUS PARA A IGREJA VISÍVEL QUE ELE ESTABELECEU (SEU


CORPO): Referências Bíblicas: (Ef.5:29-30; Ef.1:20-23; Ef.4:12; Cl.1:24; Cl. 2:17).
A Igreja é visível e local (1 Co.12:27), não devendo ser entendida pela arquitetura;
compreendendo inicialmente cada pessoa salva, bem como a reunião dessas pessoas salvas e
batizadas segundo a Palavra de Deus, sendo apenas comparada a uma Construção (edifícios) (I
Pe.2:5-6; Ef. 2:20-21; Ef.5:30).
Também recebe a simbologia de um corpo humano, como uma família de Deus que é geralmente
os santos vivos no mundo inteiro, pertencentes a várias “igrejas” (Ef.2:19), bem como faz parte do
próprio Reino de Deus que são os santos, mortos e vivos e os que serão Seus no futuro. (Mt.18:1-2).
OBSERVAÇÃO: Apesar de futuramente fazermos uma apostila sobre a história da Igreja,
recomendamos o estudo sobre igreja na apostila 1 – Teologia Sistemática – Aulas 13 e 14 do Site
www.discipuladosemfronteiras.com).

C) A IGREJA TEM DONO? SERÃO OS LÍDERES RELIGIOSOS OS DONOS DOS PRÉDIOS E


DOS REBANHOS DE ALMAS? Ainda que prédios e instituições eclesiais regulamentadas tenham
seus representantes legais, isso não significa que nenhum sacerdote, compreendendo padre ou
pastor seja dono da Igreja.
(Falaremos mais tarde, sobre diferentes visões sobre (Pessoas & Recursos Humanos).
A comunidade Igreja compreendendo os servos fiéis é a Esposa de Cristo (At.20:28; J0,17:20-26;
Ef.5:25-28; 1 Jo.4:8), aonde Deus se relaciona e demonstra sua intimidade, mostra o Seu amor e as
ações para a Igreja com particularidade de seus mistérios ocultos, mas manifestos aos seus santos.
Jesus Cristo é o nosso Evangelho (1 Co.15:2-10; Rm.5:6-8;10:9; Ef.2:8-10); o próprio Cristo
edificou sua igreja, como parte da rocha da coluna da verdade, sendo o próprio Cristo Eterno
(Hb.13:8) e imutável (Ml.3:6; Tg.1:17), o cabeça da igreja (Mt.16:18; I Tm.3:15; Cl.1:18;
Ef.5:26;Ef.4:14–16; Cl.1:15-19; 2 Pe. 3:18; Mt. 16:18; Cl. 1:19; Ef. 5:29; Rm.12:4-5 ).
Mesmo que os templos sejam particulares, de Roma ou de algum pastor, a Igreja (povo) é de
Deus e não de nenhum homem, seja papa ou pastor; e desprezar essa igreja espiritual é o mesmo que
desprezar a Deus, se bem que podemos criticar o comportamento de igrejas-empresas que não são
parte da igreja do Deus Vivo (At.5:1-10; I Co.3:17).

OBSERVAÇÃO: Sabemos que desde 450 A.D. até 1.570 a Igreja foi perseguida na maneira mais
bruta. Mas, na verdade ela multiplicou e os que querem hoje ser servos fiéis, acabam passando aflições
e perseguições dentro e fora das igrejas e onde não se conhece o evangelho (I Jo.3:1-13; Jo.16:33).
Deus comissionou a Igreja (povo) e não as instituições religiosas criadas (Mt.28:19-20; Mc.
16:15; Lc. 24:47-49; Jo.20 21; At.1:8) para pregarem o evangelho e hoje vemos, que há um povo
sincero que prega a verdade (pastores e membros - At 20:28; 1 Pe.5:2; At.20:28; Hb.10:25; Fil.2:1-4;
Gl. 6:1-2), não compactuando com erros teológicos de certos líderes e com povo que prega
servir cegamente a ministérios eclesiais como forma de salvação.

D) O QUE DEUS QUER QUE SUA IGREJA FAÇA:

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Jesus nos deu o exemplo (Jo.20:21), como enviado de Deus (Gl.4:4; Hb.1:8; 2:16;
Jo.17:4;Hb.3:1-2), anunciando a salvação (Hb.2:3), pregando em vários locais (Mt. 5:1; 7:27; 8:5-13;
Jo.2:11; 4:7; 5; 5:16-47) e enviou os apóstolos – o exemplo da Igreja.
Eles, a comunidade de apóstolos, no dia de Pentecostes pregavam Jesus aos povos de pelo
menos treze países diferentes (At.2:8-11 e 14-36), fazendo missões como Pedro (At.3:1), Paulo
(At.17:1-3; At.21:19) e Barnabé e Saulo (Paulo) a pregar Cristo em outros países (At.13:1-3; Lc.24:47),
mesmo sabendo que a missão da Igreja não acaba quando ocorre o batismo de novos convertidos.
Temos o exemplo da primeira Igreja – pregando a todos (At.8:1-4; Mc.16:15), os membros
“foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaría ...” “... iam por toda parte, anunciando a
palavra...”, tendo o costume de orar e pregar (I Ts. 5:17-25), tendo testemunho fiel da sua
pregação (I Pe.2:11-17), sentindo a situação dos não salvos (Mt. 9:35-38), procurando manter a
obra missionária pela igreja, com seus recursos financeiros (Fp.4:10 e 14-19).
Esses primeiros cristãos empregavam suas vidas nas coisas eternas (1 Pe.4:7-11), procuravam
fazer discípulos de todas as nações (Mt.28:19; At.1:8; Jo.13:35;I Tm. 3:7; I Ts. 4:11-12), glorificando a
Deus com boas obras cristãs (1 Pe.2:11-17; At.12:17; Fil.2:14-16), evangelizando a verdade do
Evangelho (Mc.16:15; Lc.24:47;Mt.28:19), proclamando a salvação de Deus (Rm.10:13-14 e 17).
Além disso, os discípulos batizavam as almas (Mt.28:19; Mc.16:16; At.2:41-42; 8:26-40) e
ensinavam os novos convertidos, na Palavra de Deus, amando os irmãos (Rm.10:1-2; Rm.10:13-
15; At.18:24-26; Hb.10:19-25; Fil. 2:1-4; Gl. 6:1-2; 2 Tm. 3:16).
Portanto, devemos ser fiéis a Deus (Rm.12:1, 2; Ef.5:27), em santificação pela Palavra
(Ef.5:25,26; Tg.4:6-10; 1 Pe.3:15; 1 Ts.5:23; Jo.17:17; 1 Jo.5:7-8), como Cristo, que se dedicou à
obediência completa para fazer toda a vontade de Deus até morrer. (Jo.17:19).

E) A QUESTÃO DO CRISTÃO E A ÉTICA, A MORAL E O DIREITO: (Dt.4:39;Is.58;2 Tm.3:16)


Ética é a reflexão do modo de questionarmos nossas atitudes e condutas, sendo os
princípios e valores que orientam a conduta, controlando nosso comportamento pela
consciência, onde o individual gera o coletivo. A ética não é punitiva, agindo apenas depois do erro
consumado (arrependimento/remorso).
O conteúdo da ética, é formado pelos princípios da educação familiar, formação religiosa
e valores (idéias e sentimentos) que nos ligam e influenciam a uma conduta e assim, no curso da
vida, existe uma escala de valores pessoal.
Há uma relatividade na percepção dos valores e isso cria uma subjetividade nos julgamentos,
mas há valores universalmente aceitos (amizade, solidariedade, cooperação), como força social intensa
e realizadora, gerando credibilidade. Além disso, há valores que são indispensáveis, como a vida, a
liberdade, o propósito de vida e a felicidade, que por serem importantes para a comunidade, são
obrigatórios e disciplinados pelo Direito,visando convívio social pacífico.
Após refletir para agir, a pessoa decide e pratica o que lhe parece bom, exteriorizando seu
comportamento na sociedade e a repercussão má ou boa no grupo, leva a uma moral-que é o
estudo dos hábitos e comportamentos visando identificar o fator motivador de uma conduta
praticada no grupo o que resulta em acolhimento ou exclusão social.
Dependendo do ato executado, o grupo pode ser solidário, aplaudindo ou se restringe, repelindo,
gerando conflitos, pois se dispersa. Contudo um ato de alguém que seja repudiado num grupo, pode ser
aceito prontamente por outro grupo.
Quando opinamos, julgamos dados visualizados (comportamentos, linguagens, atitudes),
baseados numa moral.
Viver em grupos, significa conviver com pessoas, idéias, sentimentos e hábitos diferentes;
devemos respeitar o direito das pessoas de opinarem e confrontar o que não parece direito com o
que achamos correto para uma harmonia.
A ação humana sempre é submetida a um tipo de controle; arbítrio é harmonizado visando gerar
harmonia entre as liberdades pessoais e assim, surge o Estado, com a missão de possibilitar a
coexistência das liberdades pessoais.
As leis elaboradas pelo Estado, buscam garantir os valores sociais de segurança e paz
social o que implica que não podemos deixar de cumprir as leis terrenas, a não ser que fira
princípios bíblicos da doutrina da ética cristã.

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A ação humana sempre é submetida a um tipo de controle; onde o arbítrio é harmonizado visando
gerar harmonia entre as liberdades pessoais, mesmo numa democracia, onde todos devem participar
nas decisões do Estado.
Surge a iniciativa popular, que através de práticas de cidadania, por ações individuais ou grupais,
revitalizem a sociedade. Todos temos julgamentos éticos (princípios), morais(observar resultados na
sociedade) e jurídicos (autocrítica), que devem ser construtores de uma coerência de relacionamentos
sociais. A igreja deve participar como sal e luz social.

F) COMO TOMAR DECISÕES ACERTADAS NOS PROPÓSITOS DE DEUS E SUA


PROVIDÊNCIA:
a) Busque a orientação de Deus, orando (Tg.1:5):
Saiba administrar projetos e formar equipes, ensinando os outros a submissão de leis e
resolvendo os problemas da administração que estão primeiramente nos corações dos que a
fazem e a seguem. (Pv.12:21), pois uma reflexão para melhorar a política social deve partir
também de você.
As crises ocorrem quando a razão prática e o preceito originador de uma lei não se harmonizam,
acentuando o direito de determinados indivíduos em detrimento à coletividade (Rm.16:17).

b) Veja a compatibilidade da decisão com a Bíblia (Mt.22:29):


Tomar decisões é um dos momentos mais complicados da vida, especialmente quando
envolvem pessoas. O individualismo interesseiro valoriza suas satisfações pessoais,
provocando crise, pois esta passa a ignorar e desconhecer seu papel e o propósito de sua
própria existência. (2 Tm.3:2).
A verdadeira essência na vida de um cristão é harmonizar a razão e a fé, o fato ocorrido e a
norma que o determina e administrar o que é temporal, sempre visando a eternidade. (2 Pe.3:18).

c) Procure se informar sobre o que Deus quer (Fp.4:6):


Todo fato que ocorre deve ser acolhido numa norma racional baseada na verdade da fé
para que seja tida como autêntica diante de Deus e da igreja, visando uma verdadeira
transformação na formação da liberdade espiritual e moral da comunidade;o que é essencial e
objetivo deve sempre ter uma validade original, universal, imutável e bíblica.
A política cristã está no servir; na habilidade e capacidade de organizar de maneira ética a vida
da comunidade conduzindo as pessoas a se identificarem com os preceitos sociais da comunidade em
identificação e estima, de forma saudável,integrando valores da liberdade cristã e da felicidade
individual da comunhão com Deus e com o próximo.(Mt.20:28).

d) Busque conselhos de pessoas sábias e experientes no assunto (Pv.15:22):


Se houver conflitos pessoais dentro da comunidade, haverá surgimento de grupos
antagônicos (opostos), provocando injustiça, insegurança e infelicidade para todos, pois a
identidade unificada do grupo se desfez, porque a vontade individual ditou regras de conduta
que invalidou a proteção que estava no grupo;a liberdade no amor.(1 Jo.2:19).
O cristão deve se dispor a poder servir a comunidade, mesmo que aparentemente e
momentaneamente sacrifique suas idéias e posicionamentos críticos, esperando em Deus, o momento
oportuno para conduzir uma mudança que atenda às necessidades reais do povo, de forma
conveniente, oportuna,o servir/executar à direção/administração(2 Co.12:10).

e) Seja perseverante (1 Ts.5:17):


O cristão deve estar em subordinação à vontade de Deus, tendo claras as noções de dever
e finalidade, não confundindo com propriedade pessoal o campo de sua ação e abrangência,
mas sempre deve servir na legalidade de sua conduta perante a Lei de Deus, mesmo que esteja
cansado, ou seja taxado de esquecido e leigo.(2 Co.12:20-21).
O cristão precisa estar sujeito ao chamado da missão, e deve sempre estar harmonizado com a
doutrina de Deus, legislando, regulando e dirigindo funções que compreendam os interesses divinos
para a comunidade (Tt.2:7).

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f) Veja como Deus fala pelas circunstâncias ao redor (Rm.8:28):


O direito à posição espiritual que lhe assiste, se fundamenta nos princípios que orientam
seu modo de agir na comunidade, evidenciando-se sua importância e relevância na
transparência da conduta de sua atividade como autorizada por Deus, tendo como princípio
relevante, o respeito no que atua, em subordinação completa a Deus (1 Co.9:12).
Só atue onde a Lei Divina o autoriza, não por vontade pessoal, mas conformado com o dever
restrito delegado por Deus, numa moral legítima, legal, honesta e conveniente em igualdade de
tratamento aos outros, não incorrendo em desvio de conduta favorecendo pessoas, utilizando prestígio
para abusar de seu agir.(Tg.2:1-9).

g) Apresente seu desejo a Deus e deixe que julgue (Jr.17:9):


Caso seus atos não sejam válidos, desviou do princípio de moralidade de sua função e
desprezou a Deus, sendo injusto, inconveniente e inoportuno, escandalizando a ética da
instituição eclesial e do Criador, sendo necessário coibir sua atuação, através de um código de
ética postulado por ação da comunidade, no propósito de defender a moralidade. (Hb.12:8).
Medidas de “enfrentamento” por parte de outros cristãos no grupo que compreendam o
verdadeiro significado das funções especificas de um cristão, devem ser legitimadas, podendo ser um
ato sigiloso, caso se queira garantir a paz comunitária, mas sempre sendo transparentes em divulgarem
aos que querem averiguar, a verdade dos esclarecimentos (Mt.18:15-17).

h) Veja como Deus fala às demais pessoas envolvidas (1 Co.1:10):


Quando você se nega a informar aos outros o que eles querem saber, descontenta,
descontrola, desregula e desqualifica a comunicação entre ele e você: A notícia repercute mal
quando a garantia de resolução do cristão torna-o omisso e substituível (At.1:16-21). Assim
sendo, seja humilde e vigie no seu propósito (Ef.6:18) e tenha a paz de Deus como juiz (Cl.3:15),
que a todos Reina.

G) LIGAÇÃO ENTRE A IGREJA E O REINO DE DEUS:


Quando ocorre a plenitude espiritual diretamente na moral consciente do indivíduo,
transformando sua realidade social, histórica e religiosa, como resultado da ação de Deus na
vida dessa pessoa, as imperfeições são corrigidas quando a verdade da profundeza de Deus se
mostra real, como única resposta plena acima das discordâncias histórico científicas, trazendo
verificação, estudo e reflexão sensata e prática no gerenciamento de crises.
Numa essência cristã, não é ser, apenas, partidário de denominações; é crer na existência de
Deus, o Criador do Universo, Pai do Senhor Jesus, prestando-lhe reverência, fervor, devoção e
obedecendo-lhe por meio do Espírito Santo e da Doutrina, de modo a manifestarmos preceitos éticos
que induzam ações e reflexões dos princípios de Jesus visando o bem comum da sociedade.
Essa visão e noção do Reino de Deus, envolvendo tudo que nos cerca, nos liberta da crise
pois a voz de Deus em nossa consciência nos dá firmeza e disponibilidade para aprendermos
com as circunstâncias, numa atitude crítica de uma fé racional e para poder exercer liderança.
Conforme já vimos, o termo reino aparece em distintos contextos, o que não pode ser aplicado à
igreja: Pedro diz que Jesus é a pedra viva que fundou a igreja e a edifica. (Mt. 21:42;Ef.2:20;1Pe.2:4-8).

IGREJA: Grego ekklhsia ekklesia - Reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares
para algum lugar público, assembléia, com o fim de adorar em um encontro religioso, na
esperança da salvação eterna em Jesus, observando seus próprios ritos religiosos, mantendo
seus próprios encontros espirituais e administrando seus próprios assuntos, de acordo com os
regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem de Cristo. (Rm.1:6-7; 1 Co.1:2; 1Co.1:24).
Ekklesia é uma palavra restrita, também uma assembléia, mas que inclue somente aqueles
especialmente reunidos dentre uma enorme multidão, para a transação de negócio.
O uso significante de ekklesia em estrita harmonia com sua derivação era comum entre os gregos;
Era sua palavra comum, numa cidade grega re, para a assembléia legal de todos aqueles que possuiam
o direito de cidadão, para a discussão de assuntos públicos.
Eram chamados dentre a população toda, “uma porção selecionada dela, que não incluía a
massa, nem estrangeiros, nem ainda aqueles que tinham perdido seu direito cívico.

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H) O PAPEL DO CRISTÃO NA IGREJA E NO MUNDO, ENVOLVENDO OS PROPÓSITOS


DIVINOS: Aonde há (Liberdade x visão), há um preço a ser pago (1Co.6:20; 1 Co.7:23; 1 Tm.2:6):

TEMOS O MUNDO GLOBALIZADO COMO ÁREA DE ATUAÇÃO:


A globalização é a abertura de fronteiras e a geração de um mesmo espaço mundial. Há uma
profunda revolução tecnológica, mas não em termos institucionais nem comunitários.(Dn.12:4).
O homem maneja instrumentos tecnológicos de impacto planetário mas tem resumido sua
filosofia de organização social na sobrevivência do mais apto.
As tecnologias redefinem nossos tempos e espaços;as “distâncias de comunicação” entre as
pessoas “encurtaram”, agravando a relação entre ricos e pobres.
Tudo se torna mais próximo;as populações se “apertam” nos espaços urbanos, o precipício
econômico e social entre estas populações aumenta rapidamente, num convívio social entre riqueza e
miséria, luxo e privações, algo insustentável a médio prazo.
O equilíbrio do terror já não é mais entre potências, se manifesta na porta das nossas
casas;(Is.24:19-20; Rm.1:18-32; 1 Tm.4:1; 2 Tm.3:1; Jd.1:18; 2 Tm.3:2-8; 2 Tm.3:13;2 Pe.3:3-17).

* VIOLÊNCIA: (Gn.6:11; Gn.6:13; Jó.19:7; Jr.20:8; Jr. 22:17; Ez.7:23; Ez.22:29; Os.4:2; Mq.2:2;
Mq.6:12); os que deveriam investir mais para compensar isso, só pensam em si e nas riquezas.
* RIQUEZAS MAL USADAS: (Pv.13:11; Mq.6:12;Jó.20:15; Jó.20:21; Jó.20:28; Sl.39:6; Sl.49:6-7;
Sl.52:7; Sl.62:10; Sl.73:12; Pv.11:4; Pv. 13:7; Ec.6:2; Ec. 5:13-14; Jr.9:23; Lc.8:14; Lc.16:9; Lc.16:11;
Lc. 18:24; Rm.5:12; 1 Jo.2:15-16; Sl.39:6; Tg.5:2;1 Tm.6:17-18).
As Multinacionais trabalham no espaço global; estas poderosas empresas estrangeiras são
estruturas de poder econômico-político com implicações sociais e culturais muitas vezes de grande
influência e abrangência mundial.
Elas captam o melhor das vantagens de cada país, e se tornam relativamente imbatíveis e
seus produtos chegam a preços que desestruturam os sistemas produtivos de países em
desenvolvimento, gerando desemprego, principalmente no 3º mundo,gerando o setor informal,
propiciando o setor ilegal, com a produção de drogas, softwares, grifes,desmanches de carros,vendas
de órgãos p/transplante,comércio de animais raros,desmatamento clandestino, etc.

* INJUSTIÇAS SALARIAIS: (Jr.22:13; Ml.3:5;Ez.28:18;Tg.5:3).


A produção e objetos baratos não é tão importante quanto a consideração do processo de
desenvolvimento do ser humano; a riqueza produzida por essa economia causa a urbanização e a
transformação do trabalho, numa tendência estrutural de futuro que traz muitas contradições.

Precisamos de um desenvolvimento social justo em Cristo, economicamente viável em


amor e ambientalmente sustentável na graça do Espírito Santo; temas que deveriam ser mais
envolvidos na questão do Cristianismo contra as injustiças (2 Ts.2:7-10; 2 Pe.2:13-15;
Ap.22:11;Mt.24:6).
Assim, a sociedade é determinada pelo jogo das forças sociais internas e as forças que
operam em caráter internacional, que ocasionam tensões também presentes na religiosidade
imposta pelos que detêm influências nos países desenvolvidos frente à cultura religiosa
nacional. O Estado está cada vez mais sob o controle das multinacionais e isso reflete nas políticas
econômicas, financeiras e sociais.
A maioria dos líderes mundiais detêm políticas sem ética e anti-bíblicas e anti-cristãs
(Is.13:11; Is.24:4; Jo.7:7; 1 Jo.5:19; 1Tm.6:20) e por isso, nosso combate é constante contra o mal.

I) RAZÕES DA IMPOSSIBILIDADE DA IGREJA TERRENA (QUALQUER DENOMINAÇAO


CRISTA SEJA CATÓLICA, EVANGÉLICA, SEM PLACA, SEM TEMPLO OU QUAISQUER IGREJA-
EMPRESA), IDENTIFICAR-SE COMO O PRÓPRIO REINO DE DEUS:
* O Reino de Deus e a Igreja estão ligados, mas não são idênticos.
* O Reino é toda a atividade redentora de Deus em Cristo neste mundo.

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* A Igreja é a assembléia dos que pertencem a Jesus Cristo e aceitam o Evangelho do seu
Reino, que assume forma visível na vida dos que vivem às ordens de Deus (Mt.11:28), mas não se
limita às fronteiras da igreja.
* A Bíblia fala de herdeiros do Reino, mas em nenhum lugar da escritura fala de herdeiros da
igreja. (Tg.2:5; Rm.8:17; GI.3:29;Tt.3:7;Hb.6:17; Hb.11:9).
* O Reino é a totalidade da atividade remidora de Cristo nesse mundo e a igreja; os que são
de Cristo.
* Lemos acerca da possibilidade de receber o Reino, mas nada lemos na Bíblia acerca da
possibilidade de se receber a igreja. (Mt.19:12;Mc.10:15; Jo.1:12-16; Jo.17:8; Jo.20:22; At.1:8;
Rm.8:15;1 Co.2:12;1 Pe.4:10);
* Embora leiamos acerca de anciãos de igrejas ou servos da igreja, não há na Bíblia acerca
de anciãos do reino. (At.11:30,At.14:23;At.15:6).
* O Reino de Deus é formado também pelos nascidos de novo, presentes entre os não-
nascidos nos templos.
* A Palavra Reino no Grego basileia ocorre 162 vezes no Novo testamento, sendo 158 vezes
no singular e apenas 4 vezes no plural, referindo-se aos reinos do mundo
(Mt.4:8;Lc.4:5;Hb.11:33,Ap.11:15).
A palavra Igreja no Grego “Ekklesia” ocorre 115 vezes, sendo 36 no plural e 79 no singular,
significando igreja ou igrejas. Somente em (At.19:32,39,41) aparece como assembléia ou
ajuntamento.
* Lemos acerca de filhos do Deus do Reino e nunca filhos da Igreja (Fp.2:15;1 Jo.3:1).
* Termos como corpo nunca são aplicáveis a Reino. (Rm.12:5; 1 Co.12:20; 1 Co.12:27; Ef.4:4;
Ef.1:23; Ef.5:23; Cl.1:18; 1 Tm.3:15).
* O grande privilégio dos membros da Igreja como participantes da vocação celestial (Hb.3:1
Ap.20:4-6) é o de reinar com Cristo sobre a terra ou acima da terra pois o reino de Cristo será
sobre todos os reinos (Dn.7:27).
* Igrejas das cartas de Paulo (Efésios, Colossenses e Filipenses) esperam o prêmio da
soberana vocação de Deus em Jesus (Ef.1:18; Ef.4:1; Ef.4:4; Fp.3:14), ao passo que o Reino não
está aqui porque não vemos todas as coisas sujeitas a ele (Jo.18:36; Hb.2:8).
* O reino é o grande objetivo das profecias (Sl..22:28; Sl.45:6; Sl.103:19; SI.145:11-13; Is.9:7;
Dn.2:44; Dn.4:3; Ob.1:21; Mq.4:8), enquanto que a igreja foi mantida em segredo até o tempo de
sua revelação. (Rm.11:25).

DIFERENCIANDO: * O Reino de Deus está sempre se aproximando; é passado, presente e


futuro; a igreja é a agência do Reino (At.29:25 e 28:31).

J) QUANTO À TEOLOGIA CATÓLICA ROMANA:


Com respeito às teologias modernas, a Teologia Católica Romana tem confundido a Igreja como o
reino de Deus. Na verdade, há algum precedente para isso no Novo testamento, conforme verificado em
(CI.1:13), que indica a igreja Cristã, na qual estão investidas todas as esperanças humanas de
participação no futuro reino celeste.
Agostinho, um padre da era medieval, foi quem mais desenvolveu o conceito de uma igreja
onipotente cujos poderes estariam enfeixados nas mãos do Papa.
Os papas Gregório VII e Inocente III foram os que mais tiraram proveito desta idéia.
As atividades da Igreja tem como objetivo promover o desenvolvimento e o progresso do
Reino de Deus, mediante o seu esforço missionário. Com base nesse ensino neotestamentário,
os reformadores protestantes salientaram o Reino, em seus aspectos espiritual e invisível,
fazendo contraste com a ênfase católica romana.
Nos ensinos concernentes à segunda vinda de Cristo, são enfatizados pelos teólogos evangélicos,
os preceitos escatológicos relativos ao Reino. Mas as pessoas erram quando enfatizam um
exclusivismo, alegando determinada denominação cristã ser o reino de Deus, com exclusão de todas as
outras denominações.
Outros incluem a secularização do conceito, reduzindo o progresso evolutivo da sociedade
humana, mediante sistemas religiosos, políticos e sociais.

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O líberalismo é o conjunto de idéias e doutrinas que visam a assegurar a líberdade individual no


campo da política, da moral, da religião, etc., dentro da sociedade, que enfatiza a iniciativa individual, a
concorrência entre agentes econômicos, e a ausência de interferência governamental, como princípios
de organização econômica, visando estabelecer a liberdade política do indivíduo em relação ao Estado e
preconiza oportunidades iguais para todos.
Esse evangelho social individualista e liberal é contra o conceito bíblico do reino de Deus,
que sempre envolve a transformação espiritual dos remidos e só, secundariamente, a
transformação social da sociedade humana, como um resultado que ocorrerá automaticamente
no tempo devido (quando da inauguração do milênio ou governo de Cristo sobre a terra).
Um dos mais graves erros da Teologia da Libertação, pregada por alguns seguimentos da Igreja
Católica, é a secularização da teologia; (entenda-se secularização como um fenômeno histórico dos
últimos séculos, pelo qual as crenças e instituições religiosas se converteram em doutrinas filosóficas e
instituições leigas, havendo transferência de um bem clerical a uma pessoa jurídica de direito público.
Só o Espírito Santo,desconhecido do mundo (1Jo.3:1-10) é capaz de cultivar as virtudes que
caracterizam o Reino de Deus.

K) DEUS DEFENDE SUA IGREJA:


Jesus Cristo, por causa do Seu amor para com Sua Igreja, leva-a ser santificada, ou
separada do mundo para ser consagrada à Deus. (1 Pe.3:15); por isso, não permite pecado ativo,
intenções secundárias, propostas distorcidas, na Sua Igreja (At.5:1-11; Lc.19:45-46; Mc.11:15; 1
Co.5:1-7), ainda que haja muitos escândalos nas instituições, que dizem ser igreja de Cristo.
Há bênçãos de ser membro do Seu Corpo de Cristo, como ser alimentado(a) e sustentado(a)
espiritualmente (Ef.5:29), aonde Deus cuida de nós, pois quando a Palavra está aberta e estamos
lendo-a, ELE nos Aconselha (Pv. 8:14; Sl. 119:105); Ensina (I Pe.5:10); Reprova (2 Tm. 3:16-17);
Corrige (Jo.17:17) e Instrui (2 Tm.3:16-17), tanto falando conosco, como enviando irmãos e líderes,
apesar de reconhecermos que nem todo o que se proclama enviado, canal de Deus, é aprovado e fiel.

2) TRATANDO DOS CRISTÃOS COMO IGREJA QUANTO AO PROPÓSITO DE DEUS:


A) A VISÃO QUE A VIDA NOS OFERECE DIANTE DA VONTADE DE DEUS:
A verdade é que ou aprendemos a confiar e amar a Jesus ou passaremos a eternidade longe do
seu amor, perdão e salvação. Confiando em Deus, veremos que a vida se norteia em 3 aspectos:
- A vida é um teste;
- A vida é uma incumbência de confiança;
- A vida é uma atribuição temporária, apesar de Jesus ter vencido a Morte:
Seus valores mudarão, utilizando melhor e mais sabiamente seus recursos e tempo. Deus
tem um propósito para conosco que não cessa aqui; pelo contrário, começa aqui. Pena que o
único momento em que as pessoas pensam à respeito da eternidade é nos enterros, com apenas
pensamentos sentimentais e superficiais, ignorantes do inevitável.
Mas quem vive com Jesus não deve ter medo da morte pois Ele já venceu.(Mt.16:28; Mc.9:1;
Lc.9:27; Jo.8:51;-52; Rm.5:17; Rm.6:9; Rm.6:23; Rm.8:38-39; 1 Co.15:21; 1 Co.15:26; 1 Co.15:54; 2
Tm.1:10; Hb.2:9; Hb.9:15; Hb.11:5; Ap.20:13).

MOTIVO DA CONDENAÇÃO: Referências Bíblicas (Lc.23:40; Jo.3:19; Rm.13:2; 1 Co.11:29;


Gl.5:10; 1 Tm.3:6; 1 Tm.5:12; Tg.5:12)
MOTIVO DA ABSOLVIÇÃO ou SALVAÇÃO (Condicional): Referências Bíblicas (Jo.5:24;
Rm.8:1; Mt.10:22; Mt.16:25;Mt.24:13; Mc.10:52; Mc.13:13; At.2:21; At.4:12; At.15:11; At.16:31; Rm.5:9-
10; Rm.13:11; 1 Co.1:18-21; Ef.2:8; Fp.1:19; 1 Ts.5:9).

O modo de enxergarmos a vida, molda nossa vida, determinando nossas esperanças,


valores, relacionamentos, metas e prioridades.
A vida é um teste:
- Somos provados (Dn.11:35; Dn.12:10; 1 Tm.3:10), tentados (Hb.2:18; Hb.11:37;Ap.2:10),
refinados (e testados), por Deus que nos observa a cada momento (Jn.3:10), visando
desenvolver nosso caráter, através de grandes mudanças, promessas retardadas, problemas
impossíveis, orações não respondidas e tragédias.

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Deus testa nossa fé nos problemas, nossa esperança no modo de lidarmos com bens e nosso
amor com as pessoas e Ele pode nos deixar sós para nos testar, revelando-nos nossa fraqueza (2
Co.1:13) e dando-nos uma responsabilidade maior. (Is.54:8; 1 Ts.2:17; Sl.22:1; Mt.27:46; Mc.15:34).
Deus não permite testes maiores que possamos suportar (1 Co.10:13) e seremos
recompensados depois (Tg.1:12).

A vida é uma incumbência de confiança:


(Nosso tempo na terra, energia, inteligência, oportunidades, relacionamento e recursos são
dádivas de Deus (Tg.1:17) que nos confiou para cuidarmos e administrarmos (Lc.12:48;
Rm.12:42;Mt.18:23; Mt.25:14-19; Mc.13:34; Lc.12:37; Lc.12:42; Lc.17:10), pois Ele apenas nos
empresta a terra enquanto estamos aqui, pois ela já era propriedade dEle antes de
nascermos.(Dt.1:25; Sl.24:1; Sl.89:11).
Deus quer que cuidemos das coisas dEle, com confiança., assim, devemos combater os valores
culturais de nossa sociedade corrompida que não querem preservar nada.
No fim de nossa vida, seremos avaliados e recompensados, segundo nosso
relacionamento de confiança com Deus, onde receberemos uma recompensa, uma promoção e
uma responsabilidade maior. (Dt.32:35; 2 Sm.22:21; 2 Cr.15:7; Sl.18:20; Sl.19:11; Sl.58:11; Pv.12:14;
Is.35:4; Lm.3:64; Mt.6:4-6; Mt.6:18; Lc.14:14; Rm.2:6; Rm.12:19; Hb.10:30; Hb.11:26; 1 Co.9:17; 1
Co.9:24; Fp.3:14; Gn.15:1; Rt.2:12; Is.40:10;Is.49:4; Is.62:11; Jr.31:16; Mt.5:12; Mt.10:41-42; Mc.9:41;
Lc.6:23; Lc.6:35; Jo.4:36; 1 Co.3:8; 1 Co.3:14; Cl.3:24; Hb.10:35; 2 Jo.1:8; Ap.11:18; Ap.22:12).
Deus também usa nossas finanças e observa a forma de gastarmos as riquezas do mundo
como prova se somos dignos de administrarmos as riquezas espirituais. (Gn.31:15; 2 Cr.24:5;
Sl.15:5; Ec.5:10; Ec.7:12; Is.52:3; Is.55:1-2; Lc.19:22-23; Lc.19:15; Mc.12:41-44; At.8:20; 1 Tm.6:10).

A vida é uma atribuição temporária:


A vida na terra é transitória (Sl.89:47), pois aqui não é uma morada permanente nem o
destino final. (1 Rs.8:13; 2 Cr.6:2; Sl.37:27; Hb.11:13; 1 Pe.1:17; 1 Pe.2:11).
Há muito mais para viver do que passamos aqui na terra e por isso não podemos adotar
valores, prioridades e estilos deste mundo (Rm.12:16; 1 Jo.12:15; Ap.12:11; 2 Co.1:12;Fp.2:12-15; 2
Pe.1:4; 1 Jo.2:15-16; 2 Co.6:17; Is.52:11; 1 Jo.5:19), adultério espiritual. (Jr.3:9; Jr.7:9; Ez.23:37;
Os.4:2).

B) MOTIVO DAS DIFICULDADES HUMANAS:


O fato da terra não ser nosso lar definitivo explica porque, como seguidores de Jesus,
experimentamos dificuldades, aflições e rejeições no mundo e por que algumas promessas de
Deus parecem não ter sido cumpridas, algumas orações parecem não respondidas e algumas
situações parecem injustas.
Deus quer impedir que fiquemos apegados às coisas da terra, por isso permite
descontentamentos e desgostos, anseios que jamais serão satisfeitos deste lado da eternidade.
Nós fomos feitos para algo maior, pois o que teremos são alguns momentos felizes aqui e é um
erro presumir que Deus quer nos dar apenas sucesso popular e material como determina o mundo,
afinal, a vida em abundância que Jesus prometeu não tem relação com a abundância espiritual que
Jesus prometeu.
Aos olhos de Deus, os maiores heróis da fé não foram os que alcançaram prosperidade,
sucesso e poder nesta vida, mas os que lhe foram fiéis:
Nós passamos por situações que os discípulos que viram a Cristo, também passaram:
a)Aflições: (Jo.16:33; Ap.2:10; Mt.24:21-22; Mc.13:19-20; Jo.16:21-22; Rm.8:18; 2 Co.1:15; 2
Co.1:6-7; 2 Co.6:4; Fp.1:16; Fp. 3:10; Fp.4:14; Cl.1:24; 1 Ts.3:4; 1 Ts.3:7; 2 Ts.1:4 2 Tm.1:8; 2 Tm.2:3;
2 Tm.3:11; 2 Tm.4:5; Hb.2:10; Hb.10:32; Hb.11:37; Tg.5:10; Tg.5:13; 1 Pe.2:20; 1 Pe.4:13; 1 Pe.5:1; 1
Pe.5:9; 2 Pe.2:8; Ap.1:9);
b)Tristezas: (Mt.9:15; Mt.26:38; Mc.14:34; Mc.16:10; Lc.22:45; Lc.24:17; Jo.16:6; Jo.16:20;
Jo.16:22; Rm.9:2; 2 Co.2:1-7; 2 Co.7:10; 2 Co.9:7; Fp.2:27-28; Hb.12:11; Tg.4:9);
c)Angústias: (Mt.26:37; Mc.14:33; Lc.12:50; 2 Co.4:8; Fp.2:26);
d)Doenças: (1 Co.11:30; Fp.2:26-27; 2 Tm.4:20; Tg.5:14-15; 1 Tm.5:23);
e)Solidão: (1 Ts.3:1);

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f)Abatimento: (2 Co.4:9; 2 Co.7:6);


g)Desespero: (2 Co.1:8);
h)Cansaço (2 Co.7:5;1 Co.4:12; );
i)Tribulações (1 Ts.3:3; 2 Co.1:4; 2 Co.1:6; 2 Co.4:8; );
j) Injúria/blasfêmia: (Jo.9:28;Rm.3:8;1 Co.4:13; );
k)Mortes (1 Co.4:9; );
l)Fome, Sede, Falta de Roupa e Moradia (Fp.3:8; 1 Co.4:11-12; At.11:28; Rm.8:35; 1 Co.11:21;
2 Co.11:27; Fp.4:12;
m)Sofrimento: (2 Co.11:20; 2 Co.11:25; 2 Tm.2:9; 2 Tm.2:24; 2 Tm.4:5; 1 Pe.1:11; 1 Pe.2:19; 1
Pe.2:20; Ap.2:2-3;)
n) Perseguição (2 Tm.3:11; At.22:4; At.26:11; 1 Co.15:9);
o)Medo (Jo.19:38;Jo.20:19;1 Pe.3:14;Mc.14:33; Lc.21:26; 1 Co.16:10; 2 Co.7:15;
p)Fraquezas (1 Co.2:3; 2 Co.11:30; 2 Co.12:5; 2 Co.12:10; Gl.4:13);
q)Prisão: (Fp.1:14; At.9:2; At.16:25; At.28:16; At.4:3; At.5:18; At.8:3; At.12:6; At.16:37; Rm.16:7;
Ap.2:10);
r)Falsidades: (At.6:13; 2 Co.11:26; Gl.2:4);
s) Lutas Espirituais: (2 Co.12:7;2 Co.2:10; 1 Ts.2:18; Ap.2:9; Ap.2:13);
t)Opressão: (2 Co.11:28; Tg.2:6);
u)Tentação: (At.20:19; Gl.4:14; Gl.6:1; 1 Ts.3:5; Hb.11:37; Tg.1:2; Tg.1:12-14; 1 Pe.1:6; 1 Pe.
4:12; Ap.2:10);
v)Maus tratos: (At.12:1; Hb.11:25; Hb.11:37; Hb.13:3).
x) Contendas: (Lc.22:24; At.15:2-7; At.15:39; At.28:29; 1 Co.1:11; 1 Co.3:3; Fp.1:16; 1 Tm.1:6; 3
Jo.1:9-10; 2 Tm.2:14.
Quando a vida fica difícil e somos subjugados pelas dúvidas, ou imaginando se vale a
pena servir a Cristo, lembremos que com a morte, chegaremos em Casa.

C) DEUS TEM UMA RAZÃO PARA O SEU PROPÓSITO:


O objetivo fundamental do Universo é demonstrar a glória de Deus, apesar de falhos e não
entendermos isso. Na Bíblia encontramos 3 sentidos para a Palavra Glória:
a) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4.21-22), a pessoas (Lc 2.32) ou a Deus (Sl 29.1; Lc
2.14).
b) Majestade e brilho que vem na revelação da presença do poder de Deus (Sl 19.1; Is 6.3;
Mt 16.27; Jo 1.14; Rm 3.23);
c) O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão
transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15.42-54; Fp 3.21; Cl 3.4).
Assim, precisamos descobrir o propósito da glória de Deus e agir dentro desse propósito, como
dispenseiros e mordomos, pois nos espera a Glória Celeste. (Sl.19:1; Pv.25:2; Jo.11:4; Jo.11:40;
Jo.12:43; At.7:55; Rm.3:23; Rm.5:2; Rm.15:7; 1 Co.10:31; 2 Co.1:20; 2 Co.4:6; 2 Co.4:15; Fp.2:11; 1
Tm.1:11; Ap.21:11; Ap.21:23).
Esta é a razão de tudo o que existe, incluindo nossas vidas. (Jó.6:25; Jó.33:13; Sl.17:2;
Ec.5:6; Ec.7:25-27; Ct.1:7; Is.50:2; Is.52:5; Jr.9:12; Ez.14:23; Ez.18:31; Hc.1:3; Mc.12:24; Rm.13:6; 2
Co.11:4; Cl.1:9; 1 Ts.3:7; Hb.5:14; 1 Pe.3:15).
A essência da natureza de Deus, o peso de sua importância, o brilho do seu esplendor, a
demonstração do seu poder, o ambiente de sua presença são sentidos na natureza aonde
vivemos.(Mc.13:19; Rm.1:20; Rm.8:20-22; Cl.1:14-15; Hb.9:11; 2 Pe.3:4; Ap.3:14) e também em Cristo,
luz do mundo e verdadeiro Deus (Rm.8:29; Cl.1:15; Hb.1:3).
Em todo o universo somente duas das criações de Deus falharam em glorificar a Deus
(Anjos caídos ou demônios) e as pessoas. O pecado é a incapacidade de glorificar a Deus, em
rebeldia e arrogância.

D) O QUE DEVERÍAMOS FAZER:


Na natureza, aprendemos que Deus é poderoso, aprecia a variedade, ama a beleza e é
organizado, sábio e criativo, assim, temos que:
a)Reconhecer sua glória (Pv.3:6; Os.2:8; Os. 13:4; At.10:34; 1 Co.14:37; 2 Co.1:13-14; 1
Ts.5:12);

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b)Honrar sua glória (Sl.8:25; Pv.3:9; Pv.8:18; Pv.13:18; Pv.14:31; Pv.15:33; Pv.21:21; Pv.22:4;
Pv.25:2; Pv.29:23; Is.22:23-24; Is.29:13; Is. 43:4; Dn.7:14; Os.4:7; Ml.1:6; Ml.2:2; Mt.13:57; Mt.15:8;
Mc.6:4; Mc.7:6-7; Jo.4:44; Jo.5:23; Jo. 5:44; Jo.8:49; Jo.12:26; At.17:23; Rm.1:25; Rm.2:7; Rm.2:10;
Rm.9:21; Rm.12:10; Rm.13:7; 1 Co.11:15; 1 Co. 12:23-26; 2 Co.6:8; Ef.6:2; Fp.2:29; 1 Ts.4:4; 1
Tm.1:17; 1 Tm.6:16; 2 Tm.2:21; Hb.2:7-9; Hb.3:3; Hb.5:4; 1 Pe.1:7; 1 Pe.2:17; 2 Pe.1:17);
c)Declarar sua glória (Jó.13:7; Jó.32:10; Jó.32:17; Sl.22:22; Sl.22:30; Sl.38:18; Sl.49:4; Sl.75:1;
Sl.75:9; Sl.119:13; Ec.9:1; Jr.42:4; Am.4:13; Jn.1:8; Mq.6:8; Mt.22:31; Mc.4:34; Lc.8:47; At.18:26;
At.28:23; Rm.1:4; Rm.4:6; 1 Co.13:3; Gl.5:21; Cl.1:8).
d)Louvar sua glória (Lc.1:64; Lc.2:13; Lc.2:20; Lc.4:15; Lc.18:43; Lc.19:37; Lc. 24:53; At.2:47;
At.24:2; Rm.2:29; Rm.15:9; Rm.15:11; 2 Co.8:18; Ef.1:6; Ef.1:12; Ef.1:14; Fp.1:11; Fp.4:8; Hb.2:12;
Hb.13:15; Tg.5:13; 1 Pe.1:7).
e)Refletir/Meditar/Pensar em sua glória (Dt.4:39; Js.1:8; Jó.5:27; Sl.1:2; Sl.5:1; Sl.19:14;
Sl.39:3; Sl.49:3; Sl.63:6; Sl.77:6; Sl.77:12; Sl.104:34; Sl.119:15; Sl.119:23; Sl.119:48; Sl.119:78;
Sl.119:97; Sl.119:99; Sl.119:148; Sl.143:5; Pv.15:28; Pv.24:2; 1 Tm.4:15; Mt.12:25; Mt.22:37; At.8:22;
Rm.2:15; Rm.12:3; 1 Co.1:10; 2 Co.3:5; 2 Co.10:7-11; Ef.2:3; Ef.3:20; Fp.3:19; Fp.4:8; Cl. 3:2; Hb.4:12;
1 Pe.4:1).
f)Viver sua glória (Gn.19:20; Sl.119:17; Sl.119:77; Sl.119:116; Sl.119:175; Sl.133:1; Ez.18:23;
Ez.33:11; Am.5:14; Jo.7:38; Rm.14:8; 1 Co.9:14; 2 Co.5:15; 1 Ts.5:10; Tt.2:12; 1 Pe.1:3; 1 Pe.1:23; 1
Pe.2:5; 1 Pe.4:2; 1 Jo.4:9).
g)Glorificar a Deus, cumprindo nosso propósito na terra: (Is.24:15; At.11:18; At.13:48;
Rm.8:17; 1 Co.6:20; 2 Co.9:13; 2 Ts.1:10-12; 2 Ts.3:1; 1 Pe.4:11-14),
h)adorá-lo(1 Cr.16:29; Sl.29:2; Sl.96:9; Ap.14:7);
i)amá-lo e aos outros (Dt.13:3; Sl.31:23; Sl.97:10; Am.5:15; Mt.5:44; Lc.6:27; Lc.6:35;Jo.14:15;
Rm.12:10; 1 Pe.1:8; 1 Pe.1:22; 1 Pe.2:17; Ef.5:25; Cl.3:19);
j)nos tornar como Cristo (1 Co.4:16; Ef.5:1; Fp.3:17; 1 Ts.1:6; 1 Ts.2:14; 2 Ts.3:9; Hb.6:12;
Hb.13:7);
k)servi-lo e aos outros (Ex.4:23;At.24:14; At.27:23; Rm.1:9; Rm.7:6; Rm.7:25; 1 Tm.3:10; 1
Tm.6:2; 2 Tm.1:3; Hb.12:28)
l)testemunhando dEle: (At.4:17; At.4:29; 2 Co.4:13; 1 Pe.4:11; Mt.10:18; Mt.24:14; Mc.13:9;
Jo.3:11; Jo.21:24; At.1:8; At.1:22; At.4:33; At.14:3; At.20:24; At.22:15; At.26:16; At.26:22; At.28:23; 1
Co.2:1; 2 Co.1:12; 1 Tm.3:7; 1 Jo.5:9-11; 3 Jo.1:12; Ap.1:9).
Assim, observamos que viver para a glória de Deus, exige mudanças nas prioridades,
agendas e relacionamentos, pois viveremos para Ele, pois Jesus morreu para nos perdoar.
Fomos planejados para agradar a Deus e assim, somos valiosos (1 Pe.1:7; 1 Pe.3:4; 2 Pe.1:1-4).
Deus nos dotou de dons, sentidos e emoções para adorá-lo, acima da música, dos nossos
benefícios, fazendo isso ser o motivo da nossa vida, pois cada atividade tem que ser um ato de
adoração em dedicação constante.

E) O QUE DEUS QUER DE NÓS:


a) O amemos acima de qualquer coisa (nos criou e nos ama-Jo.17:11;21-22);
b)confiemos nele completamente (crendo que ele sabe o que é melhor para nós),
c)O obedeçamos completa e exatamente (sem dúvidas, objeções,restrições ou pedidos de
explicação);
d)O louvemos e demos graças continuamente (isso trará gozo ao coração e alegria);
e) usemos nossas habilidades (em cada momento de nossa vida, com exceção do pecado, pois
Deus leva em conta cada estágio de nosso desenvolvimento espiritual).

F) A VONTADE DE DEUS: (Rm.12:2; Rm.15:32; 2 Co.1:1; Gl.1:4; Ef.6:6; Cl.4:12; 1 Ts.4:3; 1


Ts.5:18; Hb.10:36; 1 Pe.2:15; 1 Pe.3:17; 1 Pe.4:2; 1 Pe.4:19; 1 Jo.2:17).
Para que possamos fazer a vontade de Deus, devemos ter consciência (At.23:1; At.24:16;
Rm.2:15; Rm.9:1; Rm.13:5; 1 Co.8:7-12; 1 Co.10:25-29; 2 Co.1:12; 2 Co.4:1;2 Co.5:11; 1 Tm.1:5:19; 1
Tm.1:19; 1 Tm.3:9; 2 Tm.1:3; Hb.9:9; Hb.9:14; Hb.10:22; Hb.13:18; 1 Pe.2:19; 1 Pe.3:16; 1 Pe.3:21).
Nesse contexto, Deus deseja que sejamos fundamentados numa ética cristã:
* Agindo como quem confronta seus posicionamentos com os outros;
* Aprendendo com a divergência, mas ensinando com integridade a Doutrina Cristã;

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* Não particularizando nem impondo dogmas, ocasionando um rompimento nos conceitos


errôneos sobre a valorização pessoal;
* Originando relacionamentos duradouros e contagiantes.
* Sendo não apenas formadores de conceitos, mas capazes de valorizar um diálogo
verdadeiro, trocando experiências, numa religação moral entre a comunidade e Deus.
Efetuar os propósitos de Deus é um processo de cooperação, onde líder e liderados
interagem para a concretização de objetivos comuns.
Quando se quer cumprir os propósitos de Deus com base no princípio bíblico de amar ao próximo
como a ti mesmo, compreende-se que cada pessoa tem necessidades e reações diferentes; por isso o
respeito pelo ser humano deve ser cultivado no servo cristão, pois uma ação eficiente também significa
ação responsável, ou seja, capaz de trazer respostas.
A principal tarefa do servo é formular objetivos ou determinar o que se deve ser feito para
que esses objetivos sejam alcançados.
Devemos procurar influenciar pessoas, cooperando na consecução de um objetivo que seja
considerado desejável, levando pessoas a atingirem objetivos comuns. (Mc.10:45), conduzir grupos na
direção à Cristo.
Precisamos agir em nutrição, levando o pão vivo às almas famintas (Jo.6:51;MT.14:16), atentos
a tudo que venha ajudar o crescimento espiritual das pessoas (Mt.14:16), por nosso exemplo,
(Jo.13:15), em nosso comportamento com responsabilidade (Nm.4:27-31), baseados nos
princípios transformadores da Palavra de Deus.

G) COMO SE PREPARAR PARA EFETIVAR OS PROPÓSITOS DE DEUS: Por onde começar?


As leis de Deus não foram feitas só para serem aprendidas ou consideradas isoladamente, mas
complementando-se umas às outras (AT e NT);carregam consequências e são o fundamento da fé,
devendo ser aplicadas por quem almeja ser um cristão fiel a Deus:(At.5:29; Rm.1:5; Rm.16:19; 2
Co.2:9; Tt.3:1; 2 Ts.3:14; Fm.1:21; Fp.2:12; Hb.5:8; Hb.13:17; 1 Pe.1:14; 1 Pe.11:22).

Áreas a serem tratadas ou trabalhadas em nossas vidas, como alvo de conduta eficaz:
a) No seu propósito, Deus deseja que você procure APRIMORAMENTO:
A capacidade pessoal determina a eficácia da pessoa: Não basta o seu projeto estar dando
certo;é preciso se empenhar, dedicado para melhorar mais ainda, procurando ser uma pessoa
melhor.(1 Co.16:15; 2 Co.7:1);

b) No seu propósito, Deus deseja que você procure aja em SOLIDARIEDADE:


A verdadeira medida da pessoa é sua influência: Pelo respeito que você inspira, por seu
esforço e experiência, pela conquista das pessoas, o que necessariamente não significa o
conhecimento, o tempo, a posição ou gerência, mas poder fazer outras pessoas participarem do que
você quer realizar.(1 Co.4:16; Ef.5:1; Fp.3:17; 1 Ts.1:6; 1 Ts.2:14; Hb.6:12);

c) No seu propósito, Deus deseja que você procure ter PERSEVERANÇA:


Que se cultiva dia-a-dia: Investir no que se acredita, apesar das variáveis, melhorando a cada
dia, tomando consciência de que não sabe tudo, mas sabendo que vai descobrir mais atingindo
potenciais até o reconhecimento. (Rm.2:7; Ef.6:18);

d) No seu propósito, Deus deseja que você peça DIRECIONAMENTO:


A visão do projeto divino é dado a quem busca a Deus: É preciso reavaliar e vislumbrar o
futuro, reavaliando possíveis barreiras (ignorância, incerteza e falta de imaginação), sabendo que outros
dependem de Deus, através de nosso chamado; se baseie no passado, examinando condições e
conclusões, estabelecendo prioridades, informando pessoas-chave, dando tempo para aceitação e
agindo,sabendo que haverá problemas, mas aponte os êxitos e revise sempre o plano;o apoio está na
confiança adquirida. (Fp.1:30; Fp.4:9);

e) No seu propósito, Deus deseja que você procure agir com SABEDORIA:

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As pessoas ouvem a verdade: Não é preciso defender seu prestígio; fale depois e exponha
suas idéias;o que conta é o seu caráter, relacionamentos, conhecimento, intuição, experiência, êxitos
passados e capacidade de ação.(At.20:24; 1 Co.15:3; 1 Co.11:23).

f) No seu propósito, Deus deseja que você procure ter CONFIANÇA:


A fé no outro é fundamental: Agir correto, sem apresentar planos, responder perguntas e
orientar o povo, gera desconfiança. Devemos agir com competência, coerência e caráter, que gera
respeito (agindo correto, admitindo erros e priorizando os outros). (1 Co.4:10; 1 Co.15:31);

g) No seu propósito, Deus deseja que você procure ter RESPEITO:


As pessoas se espelham na fortaleza espiritual dada a certas pessoas: Seja esforçado e
diligente sabendo que sabe, deixando isso claro aos outros e o maior teste é quando se implanta uma
mudança dentro da organização.(1 Co.9:3; Fp.1:17);

h) No seu propósito, Deus deseja que você procure agir com DISCERNIMENTO:
Avalie pela visão do Espírito:identifique a situação;saiba o que fazer; mostre objetivos para
estimular outros.Isso decorre de capacidades inatas e habilidades adquiridas, interpretando tendências,
conhecendo os recursos. (1 Co.2:15; Hb.4:12; Hb.5:14);

i) No seu propósito, Deus deseja que você procure agir em REFLEXIVIDADE


(TRANSPARÊNCIA): Atraimos pessoas com nossas mesmas qualidades. (atitudes, idade, valores,
experiências de vida).(1 Co.16:6; 1 Co.16:17; 2 Co.7:7; 2 Co.9:1);

j) No seu propósito, Deus deseja que você tenha SENSIBILIDADE:


Procure sensibilizar, antes de pedir algo. Compartilhe suas emoções com cada liderado,
preocupando-se com os outros. (Ef.3:13; Fp.1:9);

k) No seu propósito, Deus deseja que você faça AMIZADES: O potencial do cristão está
associado ao seu cículo íntimo de amizades (veja os capazes, os que são positivos, capazes de
estimular o povo; os que são amigos pessoais;os que gostam de trabalhar e os que gostam de treinar
outros).(1 Co.9:2; 1 Ts.2:20;Rm.16:4);

l) No seu propósito, Deus deseja que você apóie COMPARTILHAMENTOS: Só cristãos


seguros, para ajudar na fé aos outros. (escolhendo pessoas competentes, sem medo de
inseguranças, resistência às mudanças e falhas na auto-estima).(1 Co.4:17; Tt.1:5);

m) No seu propósito, Deus deseja que você use de LIBERALIDADE:


Só pessoas que amam preparam pessoas com o mesmo amor. (Somente a prioridade em
ensinar o que se sabe, em ambiente propício, produz resultados, pois você sabe seu valor, importância
e influência dentro do ambiente onde está inserido).(1 Ts.2:11;1 Tm.4:13);

n) No seu propósito, Deus deseja que você tenha HUMILDADE:


Aceitam o outro e depois, seus planos. (Temos que dar razões para que nos aceitem, pois
somos a mensagem do que queremos transmitir aos outros; somente quando nos aceitam, ou nos
seguem ou debatem conosco). (1 Co.2:1-3; 2 Co.12:14);

o) No seu propósito, Deus deseja que você procure ENCORAJAMENTO:


Os cristãos que oram sempre encontram meios de levar à vitória. (Descubra o que precisa
ser feito para modificar seu plano, agindo em unidade de propósitos, diversidade de possibilidades e
comprometimento de causa (1 Ts.4:1; 1 Pe.5:12; 1 Pe.1:12; 2 Pe.3:1; Jd.1:3).

p) No seu propósito, Deus deseja que você procure ter PROJEÇÃO: O impulso de querer
fazer algo para Deus é que dá vida à nossa vida. (Tudo tem um preço, mas precisamos fazer os
projetos andarem, preparando e motivando pessoas, sempre seguindo em frente, o que compensará

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falhas pessoais, servindo como inspiração como agentes de transformação do desejo dos
outros).(Hb.12:1-2; Ef.4:15; Fp.3:14);

q) No seu propósito, Deus deseja que você procure SELETIVIDADE:


Saber separar o essencial. (Ter como requisito sua importância e campo de ação, o que deve
impor trabalho com atenção e competência, delegando poderes a outras pessoas para fazerem o que
podem fazer, não concentrando tudo).(Fp.1:18; 1 Pe.1:6).

r) No seu propósito, Deus deseja que você procure DECISÃO de fazer algo para Deus:
saber o momento certo, aproveitando oportunidades. (Decisões corretas no momento certo para
não provocarem resistências, erros ou desastres desnecessários), mobilizando forças para agir em
situações específicas). (At.24:25; Fp.4:10; Hb.4:16);

s) No seu propósito, Deus deseja que você procure ter DINAMISMO:


Saber multiplicar pessoas com a mesma paixão. (Não é apenas pensar no que pode ser feito
para crescer algo, mas aperfeiçoar o que já se tem, investindo tempo em outros, delegando poderes e
concentrando-se nos pontos fortes, procurando implementar procedimentos, sempre curioso atrás de
informações que possam enriquecer seus projetos)-(2 Co.4:15; At.9:31).

t) No seu propósito, Deus deseja que você procure agir com PRECAUÇÃO:
Saiba preparar substituto para aquilo que você considera importante, como um back-up:
(Não basta fazer;é preciso dar continuidade,investindo, valorizando,mudando paradigmas de
competição e egoismo, representam o potencial; os relacionamentos estabelecem a moral; a estrutura
determina o tamanho; os planos determinam a direção e a precaução, juntamente com a graça divina,
determinam o sucesso da organização da igreja e de sua missão como Cristão.(At.20:22-29; 2 Tm.4:1-
6; 2 Co.8:11; Fp.2:2).

u) No seu propósito, Deus deseja que você procure agir em RENÚNCIA: O cristão deve
saber perder algo para saber ganhar. (Temos que dar o exemplo, deixando o orgulho de lado, num
processo contínuo de nunca olhar para si mesmo pois à medida que galgamos influência na vida de
alguém, os direitos diminuem e as responsabilidades aumentam).(1 Co.9:19-22; Fp.3:8).

3) A QUESTÃO DA RENÚNCIA NO COMPORTAMENTO CRISTÃO EM RELAÇÃO A COMUNICAR


OS PROPÓSITOS DE DEUS (O amor X perda) (Fp.2:1; 2 Co.13:11; 2 Co.4:15;3 Jo.1:5):

A) A COMUNICAÇÃO NO MUNDO GLOBALIZADO & A FALTA DE ESPIRITUALIDADE:


A comunicação modifica o modo de ser, pensar e agir das pessoas, formando a cultura.
Grandes empresas,organizam informações (seleção e interpretação de fatos) econômicos,
políticos, sociais e religiosos.
Técnicas de marketing modificam a capacidade decisória do cidadão, pela invasão de
estímulos que fazem interpretar errado o tempo e espaço, tornando as pessoas indefesas
diante do pecado, que tomam muito do que é da realidade virtual como se fosse experiência,
vivência ou existência, deleitando-se ou indignando-se no irreal.
As mudanças que abalam o mundo criam insegurança e exigem que o povo reavalie e mude de
atitudes, de modo a aceitar. O povo busca orientação e informação, mas tem também uma forte
necessidade de entretenimento e recreação. O homem é um ser comunicativo que busca
conscientemente significados.(Jó.32:11; Pv.11:27; Pv.14:6; Pv.15:4; Pv.18:15).
A linguagem é o tipo de comunicação mais comum, expressa acima dos símbolos ou
gestos sociais que precisam ser acreditados de acordo com a cultura, pois o que ocorre no
oriente é repassado ao ocidente conforme decisões das empresas, que forma,conforma e
influencia decisivamente as mentes e os corações das pessoas, controlando a opinião pública,
as posturas e crenças e os sistemas de valores.(Jó.32:20; Jó.42:4; Sl.19:3; Sl.49:3).
A comunicação é um elemento básico de qualquer sociedade e a mídia usa o possível, ajudando
a sociedade a compreender as idéias políticas e culturais, além de contribuir para formar a opinião
pública e o consenso democrático.

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A facilidade da mente ser persuadida é baseada na promessa eternamente não cumprida


de sentido e ordem, como resposta à solidão, monotonia, medo e ameaças de fome, doença,
insegurança, caos político, moral ou social., fatos que o Evangelho pode explicar.
Os programas tentam sempre causar um impacto nos sentimentos, através de conflitos pessoais
profundos, esportes perigosos e cheios de ação e violência. Fazem com que tudo o que a televisão
transmite seja transformado em um show; quase tudo na vida se transforma em shows: a política, a
religião, a educação. (Jó.20:20; 1 Co.13:11;2 Co.11:3).
As pessoas acostumam-se de tal forma com a apresentação em formato de show da TV
que não aceitam nem agüentam outras formas de atividade cultural, mais simples e calmas,
como louvores espirituais, tendo a impressão de que são aborrecidas, como a leitura bíblica,
que precisa produzir muita atividade interior:(imaginar, associar idéias).
A televisão pode provocar preguiça mental numa falta de senso crítico, mostrando cenas que
trazem inquietações, agindo como agente de violência e objeto de consumo fazendo comprar o que não
se precisa. (Jó.13:1; Jó.17:2;Jó.31:7).
Muitas pessoas que não gostam de ler a Bíblia; se tornam indiferentes ao sofrimento
alheio, sem Deus e sem amor; passam a ver a violência sem interesse de ajudar outros;
distorcem a realidade, não tem uma conduta moral, sendo submissas à pornografia, erotismo,
drogas, desconhecem, confundem propositadamente omitem fatos importantes e os pouco
alfabetizados, que, não têm senso crítico, são os mais impotentes às mensagens malignas
modernas.
É justamente neste ponto, que Deus quer nos usar com um propósito determinado, comunicando
as Boas-Novas do Evangelho.

B) COMO DEVEMOS REPASSAR A MENSAGEM CRISTÃ: ENTENDENDO AS ESTRATÉGIAS


DE MARKETING DA MÍDIA E SUAS CONSEQÜÊNCIAS NO COMPORTAMENTO HUMANO:
(Confrontando a mídia na Realidade do Mundo Interior x Exterior): A mídia influencia pessoas por
meio da comunicação de massa, transformando as reações e a conduta.
A mídia irresponsável e financista degenera a família numa violência cultural,por
agressividade compulsiva física e verbal,ocasionando separações,divórcios,consumo de drogas
e bebidas,sentimentos de derrota e fracasso, ilusões e contradições entre os discursos
moralistas paternos e comportamentos conflitantes entre os membros da família.
Este distanciamento da família leva as pessoas solitárias e feridas a imergirem no uso de
entorpecentes sonoros, a música, a plena potência, de maneira alucinante e envolvente, gerando
experiências traumáticas e sentimentos de rebeldia, transgressão e violência infantil, incentivados pela
televisão, numa atmosfera artificialmente moral, emocional e psicológica interagindo outros valores na
memória da consciência das pessoas, envolvendo pensamentos, condutas, cálculos, estratégias,
razões, constituindo os valores da personalidade. (Is.26:8; Ez.33:13-16; Rm.15:15;Sl.37:14).
Estes valores pessoais em diferentes pessoas de variados grupos sociais geram grave
crise interior e exterior, pois estamos presos ao tempo e à consciência do tempo no chamado
mundo social que artificializa o meio-ambiente, afastando o homem do seu estado natural e
inserindo-o num estado técnico, oriundo do desejo de sobrevivência, fazendo com que o
resultado das crenças, desejos, vontades e hábitos que inspiram comportamentos filosóficos e
práticos, bem como as relações interpessoais, sejam artificiais e imponham mudanças na esfera
espiritual, traduzida na religião.
A racionalidade, a rapidez dos avanços do mundo e a competitividade agressiva, bem como a
prisão inconsciente pela sedução do desejo ocasiona novas idéias religiosas fazendo surgir “novos
livros dito sagrados, ritos e sacerdotes de novos deuses”, que seduzem homens atraídos pelo poder
financeiro, político, econômico, social e/ou religioso.(1 Tm.6:20).
O espaço social se torna então uma disputa entre o novo e o velho, que se moldam e se
diferenciam procurando novos modos de contemplação da natureza, do universo, do modo de
se ver e ser visto, bem como da idéia de Deus.
O ser humano é incompleto, pois facilmente podemos verificar sua necessidade de
complementação como o crescimento e suprimento de carências das necessidades ao nível biológico,
social e religioso ou espiritual.

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Tanto as práticas como as teorias religiosas não-cristãs produzidas pelas filosofias


humanas induzem determinados instintos naturais humanos a se tornarem maus hábitos
envolvendo nossas necessidades de reprodução, manutenção, defesa, posse, comunicação,
lazer, bem como nossas potencialidades que estabelecem ajustes adequados para que
possamos viver satisfeitos.
Se houver um clima de dúvida teológica, desencadeará um sentimento de disputa e competição
pessoal, com perda de sentido da vida, ocasionando perturbações emocionais, dores, desespero,
fracassos, desilusões e temores de morte e é por isso que devemos pregar as boas-novas com nosso
testemunho, nossa vida.

C) ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS PROPÓSITOS DE DEUS EM NOSSA VIDA:


O cristão não deve ser um ator. Ele deve sair de sua privacidade e invadir o espaço público,
inserindo uma nova realidade nos outros, induzindo o abandono de valores falhos como o
emocionalismo meramente carnal,orientando as pessoas,adotando novos modelos de atendimento à
vontade de Deus, numa ênfase literária e prática bíblica, combatendo religiosidades aparentes como o
espiritualismo de curas e milagres como meros angariadores de recursos e espectadores, como
estratégias de implantação e não como espiritualidade.
Temos que admitir que há falsos cristãos, líderes profissionais centralizadores, que juntam
num espaço, discursos que agradam a todos, oferecendo aparentes libertações, casos de
milagres não comprovados, incorporando técnicas de marketing, atraindo espectadores,
visando infundir otimismo aparente e prosperidade econômica de forma populista com práticas
exorcistas simbólicas.
A unidade vem do respeito à diversidade, que traz igualdade não pela uniformidade, mas pela
humildade. A intimidade e a tranqüilidade das coisas espirituais de Deus não podem ter uma prática
subliminar de uma fórmula receosa e tímida quantos aos rudimentos da fé crista, pois bens simbólicos e
serviços religiosos não podem ser usados para manipular aparentes provocações de desejos realizados
que resultem em posteriores conflitos ideológicos de resultados imediatos.
Devemos ser espirituais, unificadores, expandindo espaços, pregando verdades que nem
sempre agradam a todos, mas que impõem libertações espirituais comprovadas por milagres,
atraindo adoradores e discípulos, mesmo diante de um quadro pessimista aparente e
necessidade econômica, sem uma mídia sofisticada, mas com poder e amor.

Na Bíblia, confrontamos três tipos de pessoas, aonde destacamos um aspecto comum:


* Moisés: ouvia conselhos, treinou outros, distribuiu responsabilidades e foi um servo autêntico,
alguém que viveu a vida, tendo a certeza da presença de Deus em sua vida.
* Josué: Foi submisso à vontade de Deus, distribuiu tarefas, sabia dar ordens, ia sempre à frente
(dava o exemplo), estava no comando, não esquecia compromissos, assumia erros do grupo, resolvia
problemas e repreendia com amor.
* Jesus: Fez tudo isso e ainda mais: servia ao invés de ser servido; tirava ensinamentos dos
conflitos e passava para seus discípulos; não era autoritário; centrava nas escrituras e nas pessoas que
o cercavam e deu sua própria vida pelos seus. Ele libertou muitas pessoas de transtornos mentais
como pânico,estresse e depressão, bem como encantou pessoas, ampliando seus horizontes
espirituais, trazendo-lhes sentido. (Mt.4:24; Gl.5:1; Mc.15:41; Jo.1:38).

D) COMO NOSSAS REGRAS DE CONDUTA ESTÃO INSERIDAS NO PROPÓSITO DIVINO:


Temos que administrar nossa vida com direção e controle, através de um caminho seguro,
através dos princípios bíblicos, não apenas para chegarmos aonde queremos, mas para orientar outros.
A verdade da fé é caracterizada pela liberdade, amor, fortaleza, vontade e coragem de lutar
contra falsas verdades.
Para isso, somos confrontados com a realidade, pois também aprendemos com os erros e os
resultados nos levarão a pensar se temos realmente mudado ou continuamos enganando e enganados.
Temos que ter uma visão da vontade de Deus para sermos cristãos estruturados, com
pensamentos críticos, mas sendo humildes para compreender os outros.

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Temos que ver as coisas como Deus quer que sejam e não apenas como vemos; somente
quando enxergamos na ótica divina, aprenderemos a não pensar em nossos interesses, mas acabamos
fazendo o que gostaríamos de receber.
Temos que descobrir as nossas qualidades e como poderemos nos expor para servir aos
outros no que sabemos fazer ou ter e alcançar o maior número de pessoas possíveis, seja
explicando e corrigindo pensamentos errados, descobrindo e demonstrando a verdade de Deus
nas situações-problema e finalmente, convencendo as pessoas.
Nossa tarefa é tirar o egoísmo, fazendo as pessoas enxergarem seus erros, sem condená-las,
mesmo, que para isso, precisemos renunciar a algo como uma estratégia de aproximação, garantindo
uma confiança modificadora futura.
Nossas razões determinam a estabilidade e sustento das nossas metas. Querer impor seus
valores como melhor, resultará em resistências no grupo. Sugerir como proposta de bem-
comum é melhor que proibir ou ameaçar; apenas favorece uma aparente tolerância com lealdade
aparente numa proposta de ruptura quando houver oportunidade.
Discutir para criar regras de lealdade numa dinâmica de forças dentro de um grupo, é prova da
falta de amor entre cristãos. As pessoas são mais importantes que o direito delas; isso não significa
que tenhamos que aceitar seus erros; as condutas precisam ser reavaliadas, corrigindo-se as
contradições no grupo, promovendo maiores condições de oportunidades iguais.(Jr.6:8; 2 Tm.3:16;
Hb.12:6-10; 2 Co.8:14; Lc.9:46; At.15:2; 2 Jo.1:6; 2 Tm.3:3).
A lealdade ao grupo é mais facilmente compreendida quando as comunidades abrangem
as relações humanas, mas não pode haver excesso de proteção para alguns membros e
severidade de punições a outros membros, pois o prejuizo é de todos.
Temos que nos preocupar com os outros porque isso promoverá conhecimento mútuo acerca de
cada membro, além de permitir avaliar decisões e criar um ambiente propício para promover
procedimentos, normas e leis. Quando o grupo não abre espaço, sendo muito fechado, isso propicia
conflitos referentes àquilo que Deus deseja realizar.
É necessário que os princípios e valores que orientam as regras sejam permanentemente
confrontadas com as condições reais das pessoas para que não passem a fazer algo errado para
apenas cumprir o que se estabeleceu como desejam. Se a exigência dentro do grupo não for
clara, apresentando as razões, haverá problemas futuros.
O cristão deve ser responsável em justificar suas decisões; deve ser um orientador na busca de
ações corretas do grupo e não apenas um proibidor dominante e preconceituoso, pois o cristão que se
apoia em si mesmo, mais do que em Deus, já não é um cristão eficaz.
O cristão precisa saber prevenir e educar, não como interesses particulares dos outros,
mas visando o bem-comum da comunidade da qual participa, com ações objetivas para
potencializar os esforços, assegurando um padrão de liberdade de ação na comunidade.
(At.1:26; At.2:42-44; At.4:32; Gl.2:9; Ef.2:12; Ef.5:11; 1 Tm.2:8; Fm.1:6; Hb.13:16).
Assegurar um padrao não é ter um controle rígido nas estruturas, mas atuar de forma conjunta
com outras pessoas, pois o povo sempre ignora o que ocorre e o grande desafio do cristão é dar
atenção especial aos que estão ao seu redor, ouvindo e amando.

E) AS DIFICULDADES QUE ENFRENTAMOS PARA CUMPRIR OS PROPÓSITOS DIVINOS:


Não basta ter dons, mas produzir fruto, não basta dizer que é cristão, se não se submete diante
de Deus, como submisso. As pessoas têm que desejar aprender conosco, como bons exemplos.
Temos que nos perguntar a cada dia se estamos aplicando o que aprendemos em nós,
afinal, ser espiritual é ser eficiente fora naquilo que é por dentro, pelas qualidades que possui,
de dentro para fora.
Daí a necessidade de ler e meditar, refletindo e aplicando a Palavra de Deus diariamente.
Ore a Deus, pois se interiormente você puder se tornar o cristão que deve ser, será capaz de
tornar-se exteriormente o cristão que deseja ser e as pessoas verão Cristo em sua vida.

a) Dificuldade em ter um Caráter Cristão Trabalhado e Amadurecido:(Jó.4:6;Sl.78:72)


Capacidade,vontade,fé,objetivo:Agir íntegro,arriscar;visar o bem-comum.
Não é fala ou dom;é ação e escolha; traz segurança e confiança:
FALHAS:Arrogância, opressão, irresponsabilidade e traição.

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MUDE: Procure as falhas, examine-as, enfrente consequências;reconstrua,previna para não


errar. Adianta ser sabido, sem ser sábio?

b) Dificuldade em ter um Carisma que aproxime as pessoas:(Os.2:14;Jo.12:32)


Elogio,valor real:Saber lidar,atrair pessoas a si.
Tenha amor à vida,valorize,encoraje,ajude,dê esperança,compartilhe o saber,experiências de
vida e momentos com as pessoas.
FALHAS:Orgulho,insegurança, instabilidade, perfeccionismo,pessimismo.
MUDE: Interaja com pessoas, nunca falando muito de si;cause uma boa impressão,sendo
simpático;ajude outros a crescer. Podemos ter carisma, sem ser solidários c/o sofrer dos outros?

c) Dificuldade em assumir e cumprir compromissos com seriedade: (2 Co.10:1;1 Ts.2:2)


Esforço;sacrifício-Seja ousado,original no que faz para Deus;cause mudanças.
Tenha convicção na fé;realize;prove com ações,conquistando.
FALHAS:Evasão(sem objetivo);Temor, Desistência de objetivos.
DICAS: Avalie antes de agir, decida antes se vale a pena fazer e torne conhecido seus projetos.
Há compromisso sem perseverar?

d) Dificuldade em ter boa comunicação com as pessoas: (1 Ts.2:8;Fp.4:15)


Transmitir sentimento; mensagem com clareza).Seja capaz de simplificar o complicado,
relacionar-se, decidir fácil e delegar eficientemente.
Deixe que saibam quem é, o que defende e o que deseja).
Observe tudo, apresente a verdade e busque respostas,inspire,motive,guie,oriente e ouça.
DICAS: Seja claro com palavras fáceis,relacione sua direção no foco do assunto;ouça
comentários de pessoas confiáveis para mudar. Como comunicar s/ter objetivo definido?

e) Dificuldade em ser competente naquilo que faz e que deseja realizar : (Dn.1:4)
Habilidade;aplicação.Séja curioso;se aperfeiçoe e aos outros.
Aja,melhore;conclua com excelência, faça mais do que esperam;inspire outros.
FALHAS: Pensar demais; fazer s/refletir ou agir para si mesmo.
DICAS:Concentre-se no objetivo,reexamine o esforço;sem pressa ou descuido;descubra como
melhorar. Há competência sem ver importância?

f) Dificuldade em ter coragem para enfrentar desafios: (2 Cr.13:3)


Entrega à qualidade.Faça o que teme; arrisque no que crê.
Vença o medo, comprometa-se;trabalhe inspire comprometimento,expanda-se;ter medo de
arriscar é grande risco.
DICAS: Enfrente as consequências,tenha força, coragem e confiança;fale amorosamente;dê
passos gigantescos se for o correto,invista com tudo. Há coragem sem fé?

g) Dificuldade em agir com Discernimento : (Dn.1:20;Jd.1:22):


Ouça;critique.Acredite,compreenda;descubra propósitos.
Encontre origem do problema,melhore a resolução;avalie opções para obter bons resultados;
multiplique oportunidades;use o que sabe;ajude outros. Mudanças,ambiguidades e incertezas são bons
motivos para ampliar horizontes.
DICAS:Analise sucessos passados, aprenda com os outros;ouça o Espírito Santo.Não perca
oportunidades para aceitar algo. Há discernimento sem respeito ao diferente?

h) Dificuldade em ter um foco definido: (Sl.119:38;Mt.6:24):


Dizer, fazer e dizer fazer. Descubra,dedique-se;melhore; estabeleça prioridade;concentre-se.
Desenvolva-se;investa tempo,energia e recursos no que gosta;cresça sem deixar de ver o que
detesta,pois são novos desafios.
DICAS: Concentre-se em Deus,em si e nos outros.Liste coisas que gosta;dedique tempo,divida
responsabilidades do que não pode fazer;limite o tempo e recursos.
Não adianta dizer que tem foco em algo, se você não tem avaliado isso em Deus.

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i) Dificuldade em ser Generoso: (2 Co.8:2)


Dõe vida.Seja capaz de ver além das falhas dos outros.
Agradeça a Deus e aos outros pelo que possui; valorize as pessoas acima do que têm e sempre
procure doar algo a alguém usando recursos como meios e não como finalidades.
DICAS:Produza a ajude alguém no que pode fazer. Há generosidade sem transparência?

j) Dificuldade em ter Iniciativa: (Ne.11:17)


Ligação,atividade.Decida e aja;enfrente.
Pessoas de iniciativa não ficam inativas. Saiba o que quer;esforçe em ações; corra riscos e
mesmo que cometa erros, não desanime:Faça a coisa certa na hora certa, sendo a pessoa certa e tudo
dará certo. DICAS:Mude a mente;faça acontecer;concretize a ação.
Há iniciativa sem ter sensibilidade?

k) Dificuldade em ouvir as pessoas: (Pv.18:4)


Sensíbilidade;franqueza.Fale o que o povo precisa e não apenas o que quer ouvir.
Absorva a sabedoria dos outros, leia e aprenda com outros, encontre temas para
abordar;agregue valores aos outros, com bom senso de ouvir sugestões. Ouça seu próximo, a quem
serve, os opositores e os seus líderes.
DICAS: Seja flexível na sua rotina; Reúna-se com pessoas aonde estão;preste atenção no
conteúdo das conversas;ouça com emoção. Há audição sem amizade?

l) Dificuldade em ter interesse por alguma coisa na vida: (Sl.119:31):


Apego,seriedade.Concentre-se; faça o melhor;não há sucesso sem amor.
Deseje realizar algo, pela fé em Deus e na força da vontade. Seja perceptivo e se transforme
tornando o impossível, possivel.
DICAS: Saia da rotina; examine seu entusiasmo pelo projeto; se estimule no objetivo; se associe
com outros. Há paixão sem partilha?

m) Dificuldade em se firmar em algo concreto: (Fp.4:11):


Captar uma base forte. Aprenda com os erros; use os fracassos como base de projetos.
Sua atitude determina sua escolha e ações; Manter boa atitude diante de um fracasso é melhor
que começar do zero; seus seguidores serão espelho de sua atitiude.
DICAS: Se envolver com pessoas e assuntos motivadores; procure estabelecer objetivos diários
e não apenas a longo prazo; escreva lembretes para si e para os outros.
Há Firmeza de projeto sem prioridade e renúncia?

n) Dificuldade em absorver conteúdos: (Dn.5:12)


Avalie,procure,espere. Aprenda; use as táticas que estejam contra você.
Planeje de maneira rápída e eficiente. Supere desafios, se adapte à complexidade e diversidade
das pessoas;
DICAS: Procure e Preveja problemas, aceite a verdade;veja o todo,resolva etapas por vez ;não
desista nem desanime. Há aprendizado sem humildade?

o) Dificuldade em interagir com as pessoas: (Pv.17:9;Pv.28:23)


Saber lidar;importar.Sensibilize relacionamentos em amizade;interaja com experiência.
Entenda,ame(descubra o melhor de cada pessoa);ajude-as.Todos querem se sentir especiais,
com futuro melhor, ter relacionamentos, fugir de desânimos, e desejam sucesso.
DICAS: Melhore sua disposição para compreender os outros, fortaleça seu coração para valorizar
e fazer amigos; corrija desentendimentos agora. Há interação sem encorajamento?

p) Dificuldade em ter responsabilidade: (Nm.4:31)


Assumir respostas.Renunciar sua vida pessoal pelos outros,como Jesus.

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Não se concentre nos seus direitos; enfrente tudo da melhor forma possível;prove sua
capacidade e nunca transfira culpas. Execute tarefas com empenho; disponha-se a ir além do que
pedem; Alcance qualidade; Produza independente da situação.
DICAS: Esteja atento às circunstâncias; Procure melhorar os meios para agir.
Há responsabilidade sem pagar preços?

q) Dificuldade em transmitir segurança e se sentir seguro:(Pv.11:14)


Força;Seja hábil,convicto, determinado e competente;trabalhe e conquiste respeito.
Cristãos inseguros são perigosos para si, para o próximo e para o projeto de Deus. Não passam
segurança, tomam mais do que dão, limitam os melhores seguidores e a organização.
DICAS:Conheça a Deus, a si;dê crédito e peça ajuda. Há segurança sem seleção?

r) Dificuldade em ter Disciplina: (1 Tm.3:10)


Caráter. Mesmo sendo difícil, não se acostume a desistir ou achará que é o correto.
Mantenha o que conseguiu; desenvolva e siga prioridades;Viva organizado nos objetivos;
oponha-se ao comodismo e à facilidades;mantenha atenção nos resultados e se avalie.
DICAS: Organize suas prioridades, relacione as razões que impulsionam você e livre-se de
desculpas, pois sem plantar hoje, nao colheremos. Há auto-disciplina sem renúncia pessoal?

s) Dificuldade em ser prestativo: (2 Co.8:4;2 Co.9:12)


Serviço. Às vezes, a coragem parece ser imprudente, mas o que vale é o amor. Servir não
envolve capacidade ou posição; é questão de atitude.
Coloque os outros acima de si; seja confiante e tenha iniciativa, não se preocupe com posição.
DICAS:Realize pequenos atos;Aja passo-a-passo;não pare. Há serviço sem decisão própria?

t) Dificuldade em ser educado e/ou agir com educação:(Pv.22:6)


Conheça,aprenda.Se não tiver talento, aprenda a ser hábil. Descubra como agradar pessoas
no que você faz. Determine-se, procure se realizar, sempre se reciclando, não querendo agir na
facilidade,nem seja orgulhoso, tendo cuidado para não errar seguidamente na mesma coisa.
Se você não gosta do que está colhendo, preste atenção no que está plantando.
DICAS: Observe como reage ao erro, faça algo novo e leia mais.
Há educação sem haver dinamismo?

u) Dificuldade em ter visão espiritual:(Ec.2:13; Ec.9:13;Gl.2:14;1 Co.9:1)


Espere o Toque de Deus que opera e abre possibilidades.Faça da decepção uma grande
inspiração.
Desenhe o alvo;alimente a chama para que não se perca.Ouça a Deus,reveja sua trajetória de
vida;descubra seu propósito.Atenda aos outros;reuna recursos.
DICAS: Ore a Deus,anote os planos,avalie emoções;aja.
Há visão sem precaução para continuidade?

4) OBSERVEMOS O EXEMPLO DE JESUS EM CUMPRIR OS PROPÓSITOS DIVINOS, CRENDO EM


SUA PROVIDÊNCIA, VIVENDO UMA REALIDADE PROFÉTICA:
a) Jesus é uma pessoa sensível ao Espírito Santo:
Jesus entendia as pessoas e as amava pelo que elas eram, nunca pelo que podiam lhe oferecer.
Tratava a todas da mesma maneira, sempre mostrando que a verdade era única e que todos careciam
andar pelo mesmo caminho para obterem a salvação, pela fé, pois afinal, a todas as pessoas, estava
anunciando a mesma verdade.
Como Jesus, o cristão deve orar a Deus, pois conhecia as pessoas. Nesse contexto,
devemos estudar noções de psicologia e outras ciências do desenvolvimento humano para que
possamos aprender a entender a mente das pessoas, compreendendo os pensamentos, reações,
exposições de idéias e entendimentos, agindo com emoção e não emocionalismo, tentando dar
aos liderados noções de significados para suas vidas nas percepções das pequenas coisas que
trazem felicidade. (Jo.11:33-35).

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b) Jesus é uma pessoa que nos motiva na sua Doutrina do Pai:


Jesus motivava as pessoas pois seus ensinamentos não eram frutos de meras tradições
especulativas e filosóficas racionais dos que se diziam mestres. Seus ensinamentos tocavam o coração
das pessoas e motivavam, pois correspondiam às expectativas que elas tinham e, além disso, traziam
novos ensinos que suas razões precisavam obter para entenderem os sentidos de suas vidas e da
realidade espiritual que as envolvia.
Como Jesus, o cristão deve ter um sentido na vida para ser ensinado numa utilização do
conhecimento para crescimento e compreensão das limitações pessoais, onde o amor acalma a
emoção, tranquiliza o pensamento, motiva, rompe obstáculos e faz a vida ser agradável, apesar
de ser uma experiência bela, única, mas muito breve.
Uma excelente educação bíblica transforma, pelo poder de Deus, a personalidade, onde pessoas
despreparadas, incultas e saturadas de problemas, conflitos emocionais e intelectuais, podem se tornar
pensadores revolucionários. (Jo.7:45-46).

c) Jesus é uma pessoa que nos transmite uma confiança amorosa do Espírito Santo:
Jesus demonstrava um amor sincero, sempre destacando a sua unidade com o Pai Celestial,
defendendo o Espírito Santo e mostrando a beleza da harmonia do seu Reino Celestial, o que fornecia
um referencial para uma tomada de posição das pessoas frente às injustiças religiosas, sociais,
econômicas e políticas que as envolvia, o que lhes confirmava a veracidade do que Jesus lhes passava,
pela graciosa e doce vontade fé amorosa.
Como Jesus, o cristão deve sonhar e falar do que acredita, provocando imagens no
inconsciente dos outros, operando poder pela doçura de sua fé, a crença da transformação na
vida de quaisquer pessoas.
A vida é feita de pequenos momentos que podem ser direcionados a um sucesso, operando
princípios às pessoas.(Jo.13:1)

d) Jesus é uma pessoa que traz estratégias evangelísticas à sua Igreja:


Jesus tinha o carisma de atrair as pessoas, mas nunca prometia o que o Pai não queria fazer
(Mc.10:40) e ainda, confrontava os seus perseguidores, sempre numa postura didática e nunca tentava
demonstrar sua autoridade através de uma imposição de forças; antes, ele mostrava em si mesmo, a
necessidade, importância e os frutos de se seguir uma vida obediente diante de Deus, como peça
importante numa felicidade acima dos momentos carnais.
Como Jesus, o cristão deve selecionar as pessoas, não de maneira preconceituosa e
discriminatória, como que eliminatória, e sim, organizadora e harmônica, sabendo confrontar as
características positivas e negativas de cada pessoa, procurando reeditar-lhes o inconsciente,
incentivando desafios, não destruindo sonhos pessoais mas questionando-os, mostrando o
preço da justiça como possibilidade de liberdade física e emocional, rumo à Eternidade.
A alma humana anseia pela felicidade, ainda que desconheça a maneira de se educar para a
verdade; os caminhos do coração são enganosos e só a verdade dita de maneira sensibilizada, atrairá
mentes e corações a Deus. (Mt.6:25;Lc.19:11)

e) Jesus é uma pessoa que tem consciência do Propósito Visionário de Deus:


Jesus tinha um propósito futuro e não apenas momentâneo. Ele falava não apenas de uma
libertação física e política para Israel, mas ia mais longe, vislumbrando o porvir eterno, numa dimensão
muito maior que aquilo que os seus discípulos esperariam e mesmo quando falou sobre sua 2a. vinda,
não fixou-a naquele tempo.
Como Jesus, o cristão deve ser paciente para expor mecanismos inconscientes que
atraiam as pessoas, mesmo que corra o risco de ter sua metodologia confrontada; deve treinar
pessoas fiéis às suas consciências, não por meras técnicas de oratórias, mas pela possibilidade
de comunicarem de si mesmas algo que qualifique e signifique as vidas das pessoas em
conjunto, superando compulsividades pelo poder, promovendo amor incondicional a Deus.
Há estágios de desenvolvimento na personalidade das pessoas que precisam ser trabalhados,
como os conflitos interiores antagônicos às mudanças exteriores, que devem substituir traições
pessoais que matam os estímulos das pessoas em atrações coletivas que façam morrer
individualidades pelo conjunto proposto, ou seja, a comunidade.(Mt.16:28)

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f) Jesus é uma pessoa paciente que deseja a transformação dos outros:


Jesus soube suportar os terríveis sofrimentos de dor e solidão, esperando no tempo em que Deus
o iria exaltar e mesmo assim, sabendo do seu sucesso, não usou direitos de filho, mas sujeitou-se
totalmente, como servo, sabendo que sua atitude iria transformar e salvar as almas das pessoas
mediante a fé e amor.
Como Jesus, o cristão deve descobrir o segredo do aprendizado.
A amizade não nega o erro, mas quer transformá-lo e por isso se faz presente, mesmo
crucificando as emoções pessoais. A amizade visa resgatar a esperança do sentido da vida do
outro, de forma inteligente, sensibilizando a desumanidade pelo caminho da partilha de
sofrimentos, declarando e buscando o propósito de destruir o individualismo, mas não a
individualidade de quem se deseja alcançar.
Não se pode impor condições para se amar uma pessoa porque se mata o princípio do
discipulado que reside na coragem de não se abalar com a aparente falta de dignidade pessoal do
outro, ao se tentar rejuvenescer a fonte dessa pessoa em que se vale a pena investir, mesmo que
carecendo de ajuda, nos trate indiferentes;sem respeito e descaso.(Lc.23:34).

5) O PROPÓSITO DE DEUS PARA OS SACERDOTES - ADVERTÊNCIA AOS LÍDERES


RELIGIOSOS CRISTÃOS (Pastores(a)s e Padres): (PARTE 1):
A) Há alguns termos que definem os líderes da Congregação de Israel:
- OS PROFETAS: (Falaremos detalhadamente desta classe, mais adiante):
Os profetas eram servos da relação de Deus com Israel. O seu trabalho normalmente envolvia
chamar pessoas desobedientes de volta para Deus durante períodos difíceis. Apesar dos profetas terem
um trabalho muito importante, eles não eram profissionais, e eles não eram pagos pelo seu trabalho
especificamente por que Deus os tinha chamado para isso.

- OS MESTRES: (Falaremos detalhadamente desta classe, mais adiante):


Os mestres eram líderes do governo e professores. A maioria das classes que eles ensinavam
eram sobre moral e comportamento divino, mas eles também faziam outras tarefas que não envolviam
religião ou adoração.

- OS LEVITAS:
O termo "Levitas", inclui todas as pessoas descendentes de Leví, incluindo aqueles que eram
sacerdotes. Todos os sacerdotes eram levitas, no entanto nem todos os levitas eram sacerdotes.
Quando o termo "levita" é usado juntamente com" sacerdote" se refere aos membros da
família de Levi que não eram sacerdotes. Como os sacerdotes, os levitas serviam no
tabernáculo, apesar de eles serem subordinados aos sacerdotes.
Eles também eram profissionais e eram pagos pelos seus serviços. Apesar de eles não herdarem
seus próprios territórios (nenhum levita podia ser dono de uma propriedade), a Bíblia diz que havia
várias cidades que eram separadas para o seu uso (Nm.35:1-8).
Pastos também eram separados para os animais dos levitas. Os levitas eram divididos em
três famílias principais, os descendentes de Coate, Gérson e Merari e cada uma dessas famílias
tinha uma responsabilidade particular envolvendo o cuidado e o transporte do tabernáculo
(Nm.4).
Os filhos de Coate carregavam os móveis do tabernáculo (depois que havia sido coberto pelos
sacerdotes). Os filhos de Gérson eram responsáveis por cobrirem as telas. Os filhos de Merari
carregavam e montavam a moldura do tabernáculo.
Esses levitas só podiam ser servos do tabernáculo entre seus 25 a 50 anos (Nm.8:24-26);
apesar de as tarefas dos levitas serem de certa forma mundanas, eles também tinham um papel
religioso muito significativo.
A lei exigia que todos os primogênitos, fossem entregues a Deus, o que lembrava os israelitas do
tempo em que Deus matou todos os primogênitos egípcios antes do Êxodo. O papel dos levitas na
religião era de serem aceitos por Deus como substitutos pelos primogênitos de Israel (Nm.3:11-13).
Do mesmo modo, o gado dos levitas substituía o gado primogênito dos israelitas. No
entanto, num censo feito no tempo de Moisés, o número de primogênitos israelitas excedia o

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número de levitas, e uma taxa de redenção tinha que ser paga por cada pessoa em excesso
(Nm.3:40-51).
A lei escrita em Deuteronômio especifica vários deveres que devem ter recaído tanto sobre os
levitas como sobre os sacerdotes (apesar da bíblia não ser totalmente clara). Esses deveres incluíam:
- A participação na atividade dos tribunais como juízes, talvez com referência especial a
crimes religiosos (Dt.17:8-9),
- Tomar conta do Livro da Lei (Dt.17:18);
- Controlar as vidas e saúde de leprosos (Dt.24:8);
- Participar diretamente em cerimônias para a renovação da aliança de Israel com Deus
(Dt.27:9).

B) Quanto às igrejas participantes ou não do Corpo de Cristo, teremos:


QUANTO ÀS LIDERANÇAS ECLESIAIS:
Quando se fala de pastores, não significa apenas os líderes protestantes, mas todos
aqueles envolvidos com guia de pessoas, principalmente a nível religioso.

* DIFERENCIANDO ENTRE PADRES X PASTORES:


Inicialmente, orientamos aos amados alunos, que não existe na Bíblia Portuguesa, a Palavra
Padre (a não ser na língua espanhola, pois significa pai) e sim, a Palavra pastor.
Não é que toda pessoa que se diga pastor, verdadeiramente o seja, nem muito menos é algo
inerente somente ao sexo masculino, ou que um padre não seja o pastor de seu rebanho, mas como
tentaremos explicar, PASTOR significa (ordenança, chamado, dom e vocação pessoal de devoção a um
grupo de pessoas diante de Deus, devendo ser ovelhas apascentando ovelhas.

CONHECENDO A HIERARQUIA CATÓLICA:


Sem querer falar no momento sobre história da igreja, o que faremos no decorrer do
estudo, expomos a ordem hierárquica da Igreja Católica.
a) O DIÁCONO: É a primeira ordem clerical. Como todas as demais ordens sagradas, esta
também só pode ser conferida a homens e por um Bispo, que exigirá do candidato o certificado de
confirmação (crisma). Para o diaconato permanente, os candidatos que não são casados não podem
ser admitidos até que completem 25 anos de idade. Para os casados, a idade mínima é 35 anos, sendo
necessário o consentimento da esposa. Caso não haja esse consentimento, o aspirante não pode
ascender ao sacerdócio.
Uma vez admitido na ordem antes de se casar, deve juramentar a guarda do celibato. Aqueles
que almejam o presbitério devem ingressar, com 23 anos de idade, no seminário para o curso, de três
anos, do diaconato e já ter completado o quinto ano do curso filosófico teológico. A vida ministerial do
diácono católico é regida pelo bispo diocesano.

b) O PADRE: É a ordenação imediatamente posterior ao diaconato e segue os preceitos de idade,


submissão, atribuições e obrigações. A promoção ao presbitério é automática e só não se realiza se
houver impedimentos de ordem eclesiástica ou de foro íntimo do diácono. O presbítero (padre) pode dar
todas as bênçãos que não estiverem reservadas ao papa e aos bispos, além de ministrar todos os ritos
litúrgicos, diferentemente do diácono, que só pode conferir as bênçãos que lhe são expressamente
permitidas.

c) O BISPO: Eclesiástico que tem a plenitude do sacerdócio, com poderes de conferir os


sacramentos da confirmação e das ordens, podendo, ainda, sagrar outros bispos - com a devida
autorização de Roma. É colocado como dirigente espiritual de uma diocese (divisão territorial composta
por várias paróquias) e considerado sucessor dos apóstolos de Jesus. Somente se subordina ao papa
e, eventualmente, a um arcebispo. O traje e paramentos que o distinguem são o báculo (cajado), o anel,
a cruz peitoral e a mitra (chapéu). Para que seja consagrado, deve ter, no mínimo, 35 anos de idade e
ter servido como padre durante pelo menos cinco anos.

d) O ARCEBISPO METROPOLITANO: Ocupa a primazia entre seus pares numa Sé Episcopal


(igreja principal). Guarda a conservação da fé e da doutrina no âmbito de sua diocese, designa o

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administrador diocesano e, caso seja necessário, pode exercer a função do bispo diocesano - com
prévio aviso - para que possa, no lugar do bispo, celebrar as funções sagradas. O traje (pálio) do
arcebispo deve ser solicitado três meses após a consagração episcopal. Trata-se de um ornamento
litúrgico que consiste numa faixa de lã branca adornada com cruzes negras, sendo usada em torno do
pescoço em cerimônias pontificais. Este traje só pode ser utilizado dentro de paróquias e catedrais que
estejam sob a autoridade de sua arquidiocese. Caso seja transferido para outra diocese, o paramento
deve ser substituído.

e) O CARDEAL: Depois do papa, é o mais alto dignatário da Igreja Católica Romana. Escolhido
pelo pontífice, compõe o "colégio episcopal", que é responsável por sua eleição. São membros titulares
do clero romano, mas ainda se dividem em três tipos: cardeal-bispo, cardeal-presbítero e cardeal-
diácono. A escolha é livre por parte do sumo pontífice, que faz a seleção de acordo com o perfil
eclesiástico, considerando questões doutrinárias, bons costumes, prudência e modo de agir. O papa
pode escolher o cardeal entre os presbíteros, que recebe, necessariamente, consagração episcopal
antes da promoção cardinalícia.
Reunidos em conclave, os cardeais elegem o soberano pontífice. Segundo determinação do papa
João Paulo II, os cardeais devem abandonar seus cargos aos 75 anos e, aos 80, já não podem mais ser
eleitores do papa. Após a promoção, caso não tenham dioceses ou arquidioceses sob sua
responsabilidade, são obrigados a residir em Roma. Os cardeais, chamados de "príncipes da Igreja",
desfrutam de privilégios e honras e recebem o tratamento de "eminência". Suas vestes são escarlates,
simbolizando o voto de darem a vida pelo papa, se preciso for.

f) O PAPA/SUMO PONTÍFICE: Posto máximo e individual da Igreja Católica. Desde o século 18,
é reconhecido no Ocidente como posição de uso exclusivo do bispo de Roma. O papa faz declarações
públicas doutrinais, pode convocar concílios, canonizar santos, resolver questões legais (contra sua
sentença não há apelação ou recurso), estabelecer dioceses e eleger bispos, além de outras funções.
Não responde a ninguém.
A tradição católica ensina que o papa é o sucessor de São Pedro, a quem Cristo teria confiado a
Igreja. A parte burocrática da Igreja Católica responsável pela publicação e revisão dos atos papais é
conhecida como Cúria.

* ENTRE CLEROS X LEIGOS:


Somos gerados em Cristo pelos sacerdotes (conduzidos a Cristo), conforme (1 Co.4:15), como
igreja que está de parto para gerar filho a Deus (Gl.4:19; Ap.12:2), sabemos que nosso único Pai
Espiritual é Deus (Mt.23:9) – Essa má interpretação gera a diferença entre o CLERO (Corporação dos
Sacerdotes) e os LEIGOS (Povo cristão que não pertence à hierarquia Política Eclesial Denominacional)
– é antibíblica no sentido de que todos os cristãos são sacerdotes (1 Pe.2:9; Ap.1:6, conforme Ex.19:6),
pois mesmo havendo diferença ministerial entre o povo de Deus, deveríamos, todos, irmãos em Cristo,
ovelhas do mesmo pasto, da mesma verdade, caso estejamos inseridos nela.

* ENTRE OVELHAS E LOBOS:


A PROMESSA PROVIDENCIAL E PROFÉTICA É SOMENTE PARA OS NASCIDOS DE NOVO:
É justamente no ponto crucial e diferencial em que residem as promessas providenciais e
profeticas divinas. E essa verdade é o fato de que Deus está mais interessado em pecadores que
querem ter suas VIDAS NASCIDAS DE NOVO (1 Pe.2:2)- Servos Fiéis, Adoradores e Convertidos a
Deus, membros ou não de Igrejas Denominacionais e não em religiosos aproveitadores que nunca
chegam ao conhecimento da verdade (Responsáveis por Instituições Eclesiais como Pessoas Jurídicas
e os membros adoradores e diretamente beneficiados, altamente envolvidos por suas regras internas,
ritos e diretrizes), que não se converteram, querendo lucros terrenos.

GUERRA ESPIRITUAL:(Entendendo como era difícil a igreja cristã viver a fé no passado, para
sabermos agir, hoje, defendendo a mesma fé, numa sociedade de mesma índole pecaminosa):
Para que possamos entender a luta da igreja verdadeira que compreendia os cristãos (seguidores
fiéis de Cristo), num contexto histórico aonde ainda havia uma forte presença judaica, representando a
Congregação de Israel, bem como o Império Romano, veremos alguns versículos abaixo, retratados

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nos evangelhos e em Atos, sobre as atividades de líderes religiosos envolvendo o assunto do


Cristianismo. (Iremos criar futuramente outra apostila sobre a História da Igreja)
Conheça o contexto da política e filosofia de líderes fariseus, saduceus, publicanos e
samaritanos, onde os cristãos sinceros e espirituais (corpo de Cristo) estavam inseridos:
Os fariseus e os saduceus eram dois grupos religiosos que foram mencionados no Novo
Testamento. Ele conheceram Jesus e as vezes tentavam enganá-lo fazendo perguntas difíceis.

GRUPOS DIVERGENTES AO PROPÓSITO DE DEUS REPRESENTADO PELA IGREJA:


- OS FARISEUS:Os fariseus foram um grupo de líderes religiosos que viveram na Palestina
durante o tempo da vida de Jesus e o começo da igreja cristã.Os fariseus são descritos nos
evangelhos constantemente como os antagonistas de Jesus. Os fariseus representavam o que a
maioria dos judeus acreditava no século um. Eles também não eram pessoas muito morais.
Por causo disto, a maioria dos dicionários bíblicos descrevem os fariseus como pessoas
gananciosas e hipócritas que só estavam interessados em cumprir os detalhes literais das leis de Deus.
Da mesma maneira, muitos cristãos acreditam que o comportamento dos fariseus é uma
representação do comportamento de todas as pessoas que seguem o judaísmo.
Há vários problemas com essa percepção comum dos fariseus.
Em primeiro lugar, os evangelhos em si não descrevem os fariseus desta maneira.
Em segundo lugar há outras escritas judaicas, como a Mishna e o Talmud;
Em terceiro lugar, ficou claro para os estudiosos, especialmente depois da descoberta dos
rolos no Mar Morto, que antes de 70 A.C., os fariseus eram somente um grupo pequeno na
sociedade, que era muito heterogênico. Independente de sua popularidade, nós não devemos
pensar neles como uma boa representação do judaísmo em geral.

- OS SADUCEUS:Assim como os fariseus, os saduceus eram um grupo judeu que é


mencionado muitas vezes no Novo Testamento, mas não no Velho Testamento. Uma grande
diferença entre os fariseus e os saduceus começa a aparecer em Mateus 22:23-33 (compare
Marcos 12:18-27 e Lucas 20:27-38).
Os saduceus, que queriam envergonhar Jesus com suas perguntas, fizeram uma pergunta a
Jesus que mostrava a sua dúvida a respeito da ressurreição dos mortos.
Os saduceus são descritos neste contexto como pessoas que disseram que não existia
ressurreição após a morte; tinham uma visão errada causada por serem ignorantes a cerca das
escrituras e do poder de Deus.
Quando lemos o Novo Testamento, nós temos uma boa idéia sobre as principais crenças dos
saduceus, sua posição em Jerusalém e as diferenças entre eles e os fariseus. Josefo, o historiador
judeu, escreveu que os saduceus não acreditavam no poder soberano de Deus.
Ao invés disso, eles acreditavam que tudo que acontecia com as pessoas era o resultado
do bem e do mal que faziam. Os saduceus disseram, "A alma morre com o corpo".
A outra fonte principal de conhecimento sobre os saduceus é o Mishna, que é a coleção de
ensinamentos dos rabinos. O saduceus se opunham a muitos regulamentos detalhados que os fariseus
queriam que as pessoas seguissem. O Mishna também mostra que os saduceus tinham uma tendência
maior a se comprometer com o jeito dos gentios que os grupos religiosos judaicos.

- PUBLICANOS:Judeu que cobrava impostos para Roma. Era desprezado por trabalhar
para dominador estrangeiro e por ser geralmente desonesto (Lc 3.12-13; v. Mateus e Zaqueu).

- SAMARITANOS:Pessoa nascida em Samaria; descendentes de judeus que casaram com


outros povos, trazidos pelos Assírios. Assim, Israelitas e samaritanos não se davam por causa de
diferenças de raça, religião e costumes (2 Rs.17.29; Jo 4.9).

- HERODIANOS:Membro de um partido político que favorecia a família de Herodes e os


romanos (Mt 22.16).Eram contra os fariseus, mas se uniram contra Jesus (Mc 12.13).

Na próxima aula, falaremos sobre as lutas dos cristãos em meio a estes grupos,
analisando como viveram os propósitos proféticos, esperando a divina providência. (Segue)

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