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Um Novo Ano
O Caminho Apostólico
1 Edição
ANO 2023
Título original : Um Novo Ano/O caminho Apostólico
Copyright do texto © 2023 by L.C. de Maria
1. Religião.
2. Catolicismo
________________________________________
Apresentação
1- O que é um Carisma
2- Influência do Espírito Santo
3- A Renovação Carismática Católica
4- As Novas Comunidades
5- Quem é o Fundador
6- Sinais e Mudanças
Apesar de ter escrito tantos livros a vida inteira, não me considero um artista
profissional. Me olho como um ser humano apaixonado pela arte e servo do
maior artista de todos, Deus, que me ensinou tudo o que eu sei sobre isso.
Tudo o que eu faço, faço por vocação e quero que Ele seja o dono. Tudo o
que tenho é dele e para Ele, e com ele eu realizo. Esse é meu maior propósito
e minha maior razão de viver.
Estou escrevendo este pequeno livro para que você me conheça mais e
também pra estreitar os laços entre nós. Quero construir conexões melhores
com quem me segue e poder acompanhar mais de perto todos vocês. Escrevo
ele também para contar um pouco do porque me decidi por Jesus e outras
coisas mais .
Esses Carismas são forças permanentes ou transitórias que Deus, pelo Seu
Espírito, dá ao homem. É uma uma força especial dada ao cristão de forma
individual, por via não sacramental, visando principalmente ao bem do
próximo, para a construção da Igreja (Ef 4,12).
Segundo o Padre, Teólogo e escritor suíço, Hans Urs von Balthasar, cada
carisma é um lampejo do céu, destinado a iluminar um ponto único e original
da vontade de Deus para a Igreja num certo momento. É a apresentação de
um novo caminho para nos aproximarmos de Cristo, inspirado pelo Espírito
Santo e, portanto, uma nova figura de como deve ser vivido o Evangelho,
uma renovada interpretação da revelação salvífica. São exemplos disso:
Basílio, Bento, Francisco, Inácio de Loyola, Teresa d’Ávila e João da Cruz,
Teresa de Lisieux e Charles Foucauld.
1.1- Conclusão
Enfim, poderíamos dizer que existem muitos carismas distribuídos pelo
corpo da igreja e são diversos e únicos. Isso constrói um corpo com muitos
membros que exercem ministérios diferentes. Todos têm uma importante
função dentro do corpo e precisam estar conectados para contribuirem cada
vez mais para o crescimento espiritual da igreja.
Por isso não é como todos acham, uma instituição comum mas um
sacramento. E esse sacramento é continuamente recriado por Deus, a quem
pertence o chamamento primário, carismático- pneumatológico, para o
sacerdócio, que deve ser objeto de contínua petição (Mt 9, 37 ss.). A Igreja é
de direito divino!
Que poderoso! Podemos dizer então que não existe divisão entre hierarquia e
profecia. Os dois são um só! A missão profética é conferida individualmente
a pessoas e não a classes de pessoas. A sucessão apostólica não se reduz a
uma prestação de serviços ao nível da Igreja Particular, havendo nela um
elemento universal imprescindível. A Igreja não é uma empresa. Ela é uma
pessoa! E quem dera se todos se deixassem atingir por esse amor à unidade
orgânica da Igreja. Ela permanece única nas Igrejas locais e se manifesta
continuamente nos movimentos, enraizados na fé de Pedro; todos necessitam
uns dos outros, da comunhão viva do povo de Deus. Somos um corpo com
muitos membros.
Bento XVI então diz que convivem, na história da Igreja, a igreja local, onde
flui o ministério episcopal, como estrutura básica e permanente, e os
movimentos, que têm unidade com o Papa e que nisso manifesta o sentido
profundo do ministério PETRINO.
Hans Urs Von Balthasar ainda nos ensina que as distinções teológicas não
traduzem nunca o todo da vida, são sempre tentativas de compreender o dom
do Espírito, a ação do Ressuscitado, tanto os diferenciam como os unificam:
nos dons hierárquicos, prevalece o carisma objetivo, isto é, a presença
objetiva do mistério da salvação, transmitido pelos sacramentos, a
permanência deste dom que, em Cristo, continua na vida da Igreja; os dons
carismáticos em sentido estrito são carismas dados livremente pelo Espírito,
sublinhando mais o carisma subjetivo, isto é, ajudam a subjetividade, a
pessoa do fiel a abrir-se ao dom objetivo, ao sacramento, à eucaristia, à fé,
etc., a acolhê-lo e a levá-lo à maturidade plena.
Então podemos notar que hão aqui duas dimensões importantes aqui: a
Carismática e a Petrina. E elas andam juntas. Numa visão mais fácil de
entender, a dimensão carismática seria Nossa Senhora. E a dimensão petrina
seria Pedro e os Apóstolos. Maria se submete aos apóstolos, pessoas a quem
seu filho deixou a ordem da Igreja.
Mas Maria é Ela: a mãe de Jesus, ativa e linda, concretamente no meio do
povo, entre todos, amando a todos e trazendo todos aos pés dos apóstolos. A
dimensão petrina até viveria sem a carismática. Mas seria uma pessoa manca
e sem braço. Teria muitas dificuldades para se mover. Mas a carismática não
existiria sem a Petrina. Pois ela é a cabeça. Um corpo sem braço ou perna
ainda sobrevive. Mas sem cabeça, não.
Sem esta ligação, nós carismáticos, somos barcos perdidos no mar. A partir
dessa influência, unidos a dimensão petrina da igreja, surgiu a Renovação
Carismática Católica.
3- A Renovação Carismática Católica
Os carismas que o Espírito Santo nos deu não são iguais, são únicos e
surgem também como movimentos eclesiais, com várias experiências de fé,
conforme o Espírito Santo os distribui, com a maior missão que é
proporcionar comunhão, porque a pertença deve levar a viver de modo
dinâmico, existencial e essencial o mistério da salvação, o pertencer a Cristo
e à Sua Igreja. Andar no Espírito é andar em comunhão. Nunca esqueça
disso. Segundo a Lumen Gentium, a “una e única Igreja Católica é
constituída pelas Igrejas Particulares” (LG, n. 23). E a Igreja particular é a
diocese, aquela “porção do povo de Deus confiada a um bispo para que a
pastoreie em cooperação com o presbitério” (CD, n. 11).
O Carisma que eu fundei não nasceu dentro de um grupo de oração. Mas ele
nasce enraizado no pentecostalismo comunicado pelo movimento da
Renovação Carismática. Somos pentecostais e avivados. Somos parte desse
mover que é o Kharis. Somos Católicos, apostólicos, romanos. Obedecemos
e seguimos a Igreja em toda a sua Hierarquia. Cremos na Igreja, Una, Santa,
Católica e Apostólica e professamos um só batismo para remissão dos
Pecados. Cremos na Santíssima Eucaristia e na Poderosa Intercessão de
Nossa Senhora. Que Deus abençoe a RCC. Vamos falar agora do movimento
das Novas comunidades.
4- As Novas Comunidades
Hoje em dia podemos notar que as pessoas da sociedade perderam sua auto
consciência, por causa das divisões humanas, guerras, falta de comunicação
e dissenções. Estamos fora da realidade, com medo, guardados dentro de
uma bolha de onde precisamos acordar. Nós esquecemos quem nós somos.
Eis que esse mesmo Espírito, que veio em Pentecostes, ainda ajuda no
discernimento dos sinais dos tempos e do modo pelo qual podemos realizar a
Sua maior missão: A comunhão dos filhos de Deus com seu Pai mostrando
Jesus. Existe um grito no coração do Pai chamando seus filhos de volta, mas
eles não estão escutando. É aqui que chegamos. A presença dos carismas do
Espírito, que cria as novas comunidades, é sinal da liberdade de forma em
que se realiza e acontece a única Igreja nos dias que vivemos, dando a mão
para as formas permanentes da vida eclesial, a dimensão Petrina.
Ainda é tudo muito novo. Mas tem sido considerado como um dos elementos
mais significativos das Novas Comunidades é esse projeto carismático de
viver que se agrega a seus membros e cria comunhão. Entende que tudo
existe pra criar COMUNHÃO? São João Paulo II, no I Congresso Mundial
dos Movimentos Eclesiais, diz que, “Pela sua natureza, os carismas são
comunicativos e fazem nascer aquela ‘afinidade espiritual entre as pessoas’
(cf. CfL, 24) e aquela amizade em Cristo que dá origem aos ‘movimentos’.
Esses movimentos são uma realidade concreta na Igreja. E somos nós, fiéis
leigos que fazemos parte disso. Também podem agregar-se a isso, os clérigos
e membros de institutos de vida consagrada e sociedades de vida apostólica.
Este carisma novo tem uma força de entrada missionária que muitas vezes
não é entendida pelos fiéis em geral, incluindo padres e bispos. É normal que
no início do novo apostolado existam conflitos por conta da novidade que o
Espírito traz. Mas se é mesmo de Deus, os conflitos unem cada vez mais o
fundador da sua obra e na sequência, da dimensão Petrina. Com o tempo e a
persistência, o diálogo aumenta e as coisas fluem melhor.
4.2-Estrutura
Novas comunidades parecem ter uma estrutura hierárquica parecida com as
congregações de religiosos. Mas tem suas particularidades. A Colo de Deus
tinha como hieriarquia: A Fundação, o Núcleo de Governo e Núcleos
administrativos, formativos e ministeriais, além do Núcleo de Missões.
5- Quem é o Fundador ?
Mas estou dizendo que Cristo faz jorrar seu sangue através da experiência
que esse ou aquele cristão passou. Vivemos isso através dos testemunhos e
das vidas que são alcançadas. O testemunho arrasta. Conhece-se a árvore
pelos seus frutos. E afirmar que os frutos são por causa do fundador tira a
coroa da cabeça de Cristo. Não! Não é o fundador. É Cristo. É o amor de
Cristo pela humanidade.
Isso acontece porque todo o Carisma daquela obra nasce da ferida do seu
fundador. E Essa ferida foi Cristo que permitiu que fosse aberta.
Isso é uma ONG. Podem até ser comunidades de serviço, como explicado
antes. O Carisma fundante é uma ação de Jesus. Nesse Carisma vamos
evangelizar, fazer aquilo que o cristão é chamado a fazer como batizado, mas
além disso, somos convidados a dar nossas vidas e o fundador é o primeiro a
fazer isso. Não se resume a quantidade de horas que se passa falando de
Jesus, mas dar totalmente sua vida para aquele corpo comunitário. E essa
vida se transforma num mover tão grande que influencia muitas pessoas ao
redor da existência desse carisma.
Não existe carisma sem fundador. E não existe fundador sem carisma. Os
dois são ligados para sempre pela fundação. Eles estão ligados para sempre.
Foi Deus mesmo quem os fez assim.
É o fundador que vai manifestar como é tudo isso por meio do carisma. Por
causa do Carisma que está nele há uma maneira de ver as coisas, e é assim
que os membros devem ver, há uma maneira de escuta e assim que os
membros devem escutar, há uma maneira de falar e é assim que seus
membros devem falar.
Não é imitar o fundador, mas ser você mesmo, com sua personalidade, com
seu temperamento, mas dentro do próprio jeito de ser, reconhecer e viver
toda a dimensão que o fundador está dizendo, está colocando para os
membros.
Que não é “Jesus 2”. É aquele que sofre as mesmas coisas que você. Essa
humanidade dele nos leva a conhecer mais quem nós somos. Quando o
fundador conta uma história de sua vida, nós também vamos lembrando fatos
de nossa história, reconhecendo na própria história o carisma. Tudo aquilo
que o fundador vai falando, vai nos formando.
Uma observação que a Igreja fez ao longo desses muitos anos é que carismas
mudam, se adaptam, se moldam, enquanto os seus fundadores estão vivos.
Isso deve acontecer por que enquanto esse fundador não morre, o carisma
não está fundado, está sendo moldado pela própria vida do seu fundador.
Mas não morre. O carisma continua vivo, mas congelado no tempo. E no dia
final, diante de Jesus, Deus cobrará ao fundador sobre o que ele fez com o
dom que recebeu. Como na parábola dos dons dados aos servos, Deus
perguntará aos fundadores: “O que fizeste aos dons que eu te dei?”. Nossa
resposta determinará a resposta de Jesus a nós. Ou seremos servos fiéis ou
infiéis e maus.
É preciso equilíbrio nesse contexto para que não se sufoque essa nova
plantinha no Jardim maravilhoso da Igreja. Carisma autêntico não contradiz
o magistério da Igreja mas o confirma.
São patrimônios da Igreja. É ela quem responde por esse carisma, agora, não
é mais seu fundador, mas a própria Igreja na pessoa do Papa e do conselho
pontifício para os Leigos, e outros órgãos da Santa Sé, no caso de
comunidades como a Colo de Deus. Enquanto isso não acontece, o carisma
pulsa pelos pulsos do coração de Jesus através da vida do seu fundador e dos
membros. Mas é o fundador o responsável temporal pelo carisma. E mesmo
que a Igreja reconheça o carisma fundante como genuíno, esse fundador
responderá com a sua própria salvação sobre o que ele fez com o dom que
recebeu.
Graças a Deus, temos a igreja como mãe para nos ajudar nesse caminho.
Porém, até que esse reconhecimento chegue, o carisma ainda vai mudar,
crescer, se adaptar, se moldar como a vida do fundador também está nesse
processo.
1) A Revelação
“Carta de desligamento
Que Deus nos abençoe e nos guarde. Que Deus abençoe a Colo
de Deus. Amém. “
“ COMUNICADO OFICIAL
Saudações,
Sirvo-me desta carta para inteirá-lo da situação da Comunidade
Colo de Deus, presente nesta Arquidiocese, autorizada que foi
por Dom Moacir Vitti em setembro de 2010. Trata-se de uma
comunidade de fiéis leigos, fundada pelo Sr. Hugo Santos na
cidade do Rio de Janeiro em torno de 2005. Após alguns
desencontros com autoridades daquela Arquidiocese,
transferiram-se para Curitiba.
Desde que cheguei a esta Arquidiocese, em março de 2015, já
nos primeiros dias ouvi muitas reclamações dos padres acerca
de sua presença e atuação: fanatizações em torno ao fundador;
pouco apreço pela dinâmica pastoral das paróquias;
esvaziamento dos grupos de jovens; desinteresse em participar
dos programas Arquidiocesanos de evangelização dos jovens…
Enfim, as reclamações gravitavam em torno à dependência
psicológica pela figura do fundador e pelo desapreço em
caminhar com a Igreja local. Seguiam caminhos paralelos e
autônomos.
Alguns meses após a posse foram chamados. Queria
conhecê-los. Queria ouvi-los. Vieram, apresentaram-se,
explicaram-se, justificaram-se… Foram vivamente exortados a
caminhar com a Igreja. Foi-lhes proposto, e reproposto em
encontros posteriores, que aceitassem a orientação de dois
padres aprovados por eles. Um seria orientador da comunidade
(programas de formação, acompanhamento da própria vida
comunitária, relação com a pastoral das paróquias e da
Arquidiocese). Outro seria o Diretor Espiritual. Com o passar do
tempo ambos se enfastiaram de tentar ajudá-los. Atestaram o
pouco apreço da Colo de Deus por sua colaboração. Tudo
gravitava em torno de “papai Hugo”, o fundador.
……
Pelo Brasil afora há belas experiências com as novas
comunidades. Mas é também verdade que situações muito
amargas ainda perduram. Pelo exposto acima quero explicitar
que foi revogado o decreto que os aprovava nesta Arquidiocese
de Curitiba. Não mais têm eles reconhecimento nesta Igreja
Particular. Escrevo-lhe, caro irmão Bispo, em caráter
prudencial, recomendando cautela enquanto não houver clareza
acerca dos balizamentos eclesiais que inspiram os eventos e,
especialmente, a relação da Colo de Deus com a (Arqui)Diocese
em que se situam ou se apresentam. Cheguei a este
posicionamento depois de anos de tentativas de integrá-los.
Sem mais, despeço-me com profundo respeito e fraternidade.
Mas também com tristeza. Eu preferiria não ter que redigir estes
parágrafos. Ponho-me à disposição para esclarecimentos.
Fraternalmente em Cristo,
Membros da Comunidade Católica Colo de Deus
O que Deus soprou dentro de mim ainda esta vivo. Apenas não é mais
compatível com o que alguns membros queriam como comunidade Colo
de Deus. Desde Junho do ano passado tenho tentando diálogo com o
núcleo administrativo da associação. Todas sem sucesso. Antes de tomar
a decisão que vou comunicar, procurei o núcleo da comunidade para que
eu pudesse falar com os membros sobre esses pontos. Mais uma vez a
resposta do núcleo foi não. Não deixaram eu falar com a comunidade.
Queriam que eu conversasse apenas com alguns membros do núcleo.
Com essa decisão deles entendi que o núcleo estava escolhendo seguir
seu caminho desligado do seu fundador.
Essa Colo de Deus que se mostra hoje não é mais a comunidade que eu
fundei. Essa Colo de Deus de hoje não é o carisma original que corre em
minha alma. Suas formas de agir e processos estão distantes do ideal que
eu comecei e acho que realmente que as escolhas do núcleo não deveriam
ser estas.Eu queria que isso fosse diferente. Minha opinião é que
deveríamos ter uma partilha com todos e que eu pudesse ouvir a
resposta de todos. Se eles querem seguir ou não minhas inspirações para
a comunidade e até moldar algumas coisas com as inspirações
dos membros. Eu queria ouvir isso dos meus filhos espirituais
consagrados da comunidade como um todo. Então, em oração e muito
entristecido por essa escolha que deles, preciso seguir em frente e
obedecer a Deus e não aos homens. E percebo sinceramente que o
carisma também tem que seguir em frente. Hoje escolhi continuar o
carisma que fundei com nome. Ele agora se chama Carisma Samaria.
Comunicado da Arquidiocese de Maringá sobre
a Comunidade Colo de Deus
expressão que este grupo tem frente ao público jovem e que tem
'somos membros uns dos outros' (Ef 4, 25), queremos sempre levar o
jovens.
Vale pontuar que esse novo passo não é uma questão de briga ou ainda se
um é melhor do que o outro. Todos conhecem o quão bom é o que a Colo de
Deus faz nos dias de hoje. Mas não se configura como aquilo que quero para
o carisma.
- Conclusões finais
A Colo de Deus não vai acabar. Ela está mais viva do que nunca. Ela agora
deve amadurecer seu chamado, sua vocação. O Carisma Colo de Deus que o
hugo fundou mudou e passou por uma reforma. Ele agora se chama Caminho
Samaritano. Ele não está mais ligado a associação Colo de Deus. Essa
associação agora é uma obra que precisa se posicionar e dizer o que ela é.
Ela precisa encontrar seu novo caminho. E como não é mais o carisma ao
qual eu tenho responsabilidade, ela precisa reescrever seus estatutos e se
posicionar diante da igreja e dos membros que hoje fazem parte como vão
viver. A Colo de Deus vai precisar tirar do seu estatuto que é um carisma ou
assumir- se como um outro carisma. A Rosina é co-fundadora histórica.
A Rosina fará isso com o carisma que ela tem em seu coração. Peço
encarecidamente aos bispos e padres que acompanham a comunidade que
possam auxiliar o novo caminho e a definir qué esse caminho.
Muitos aqui podem pensar: “não mudou nada.” Pode ser que no plano
material não. Mas eu não vivo no natural. Nunca será sobre um nome ou
uma marca, mas sobre quem somos e o que seremos. Sobre o que Deus quer
de nós e como devemos seguir. E o que somos eu nunca deixarei se perder.
Posso seguir com 2 ou com 1000 irmãos que se identificam com o carisma
que estarei fundando.
Mas continuarei até o fim. Não vou desistir. E quero finalizar dizendo que
eu não vou voltar para a associação. Meu caminho foi para outro lado. Mas
do carisma, eu nunca saí. Esse meu caminho agora passa por Jerusálem.
Um Novo Caminho
Gestar uma geração cheia de pentecostes que encontre com Jesus. Gente
imperfeita cuidando de gente imperfeita. Ser casa, reconstruída, reerguida,
unidos pelo Sangue de Cristo. Sermos o lugar da adoração. Acredito ser esse
o mover do Espirito Santo em nós para o auxilio da Igreja. Nosso carisma se
moverá em criar pequenas comunidades, em pequenos grupos que se reúnem
em todos os lugares pra falar de Jesus e do Reino de Deus.
Esses pequenos grupos se reunirão uma vez por semana, orientados por uma
direção entregue todo inicio de mês através de um canal de distribuição
online. Através dessa moção mensal, falaremos sobre os principais aspectos
do evangelho e uma vez por mês nos reuniremos presencialmente para
orarmos juntos e desenvolvermos melhor o tema.
Nossa Missão
Nossa Visão
O anúncio que o anjo faz a Maria Santíssima dizendo a ela, diretamente, que
ela seria o útero de Deus na terra, e que seria ela quem geraria a salvação
para o mundo. O anúncio que Jesus faz a mulher samaritana de que ela se
tornará salvação em Jesus, uma fonte de água vida e abundante. O anúncio
do homem Samaritano ao entregar aquele que ele encontrou no caminho,
ferido e quase morto, abandonado por todos, até pelos sacerdotes e levitas,
ordenando que aquele dono de hospedagem cuidasse daquele homem e que
ele pagaria tudo para que ele fosse salvo da morte. Provisão para salvação.
Consagração e pertença
1.Apostolados – Quem se cadastra como voluntário, participa ativamente
dos pequenos grupos e encontros e participa das formações mensais
online.
O sinal
O símbolo da Terra Santa tem uma história antiga e muito rica. A cruz que
compõe o emblema oficial da Ordem do Santo Sepulcro (e que guarda
semelhança com a bandeira nacional da Geórgia) tem uma história antiga e
muito rica.