Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Plano de Pastoral
2012-2015
Plano de Pastoral 2012-2015 3
PLANO DE PASTORAL
2012-2015
4 – Diretrizes Sacramentais
5 – Diretrizes Pastorais
APRESENTAÇÃO
Caríssimo diocesano,
1. “Sejamos um, para que o mundo creia” (Jo 17,21). A comunhão entre os
membros da Igreja é o primeiro e principal testemunho que ela oferece
para que o mundo chegue a crer em Cristo (conf. Jo,21): “Ser um em
Cristo é a primeira e permanente forma de evangelização realizada pela
comunidade cristã”, diz o Beato João Paulo II. Contudo, “Ser um só co-
ração e uma só alma” em Cristo, requer uma robusta espiritualidade de
comunhão, cultivada pela oração e empenho ascético (JPI, Ohs. Roma-
no de 17.02.1999).
4. Invocar o Espírito Santo e estar atento à sua voz sutil e seu impulso. Sem
Ele, que forma Jesus em nós, faltam-nos a alma, o vigor à missão. “O
Espírito do Senhor está sobre mim”. “Portanto, sejamos Igreja, casa e es-
cola de comunhão” (NMI 43). “Façamos nosso ato de Fé em Cristo, tam-
bém efetivando nossa Igreja” “como casa dos pobres com mais espaço à
caridade das obras” (PNE, nº 12,3) e participemos, empenhadamente, na
construção de uma sociedade fraterna e solidária.
OBJETIVO GERAL
2013 – ANO DA FÉ
Com este item queremos reafirmar as propostas assumidas acerca dos sacra-
mentos, nos anos que sucedem 1998:
1-BATISMO
Que o Sacramento do Batismo seja celebrado, nos casos ordinários, seguindo
os princípios:
1.1 - Em se tratando de adultos, a partir do uso da razão, o candidato seja
submetido ao catecumenato ou à catequese, como prevê o Código de Direito Ca-
nônico (CDC) em seu cânon 851, por um período não inferior a um ano, visando
à completa preparação dos sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Crisma e
Eucaristia).
1.2 - Em se tratando de Crianças, que ainda não atingiram o uso da razão, haja
uma preparação para os pais e padrinhos, convenientemente, podendo seguir al-
gum dos métodos conhecidos, como: novena, palestras, ou reuniões catequéticas,
instruções antes da celebração, visitas domiciliares para uma catequese de famí-
lia e padrinhos, tarde ou manhã de formação etc.
1.3 - A celebração do Batismo deve ser realizada segundo o ritual vigente,
aprovado pela CNBB. Alguns subsídios da CNBB podem ser utilizados para
enriquecer a celebração, catequeticamente.
1,4 - O pároco é a cabeça da Comunidade que, semelhante a um pai de família,
nutre e faz crescer aqueles que lhe são confiados. É necessário, pois, ter sempre
presente que entre as funções de Pároco está a de administrar o Sacramento do
Batismo. Então, salvo em caso de necessidade ou com uma justificativa plausí-
vel, observe-se:
1.5 - Que o local do Batismo seja a Igreja Paroquial ou a Capela do local onde
reside o batizando. Tanto nesses como em situações de catecúmenos de colégios,
o registro do batizado deve ser realizado na Paróquia onde reside quem foi bati-
zado.
1.6 - A tramitação para o batismo de alguém é de competência do Pároco.
22 Arquidiocese de Aracaju
2- CONFIRMAÇÃO OU CRISMA
2.1 - Para que o candidato seja crismando, ele deve receber uma suficiente
preparação, visando a um sólido aprofundamento da fé à vida cristã e seus com-
promissos com a comunidade onde ele vive a Igreja. Que essa preparação seja
de um ano.
À celebração deste Sacramento, sigam-se as orientações:
2.2 - Que o candidato escolha o padrinho ou a madrinha conforme o que se
prevê para o Batismo.
2.3 - O padrinho ou a madrinha deve estar em situação regular com a Igreja,
sendo testemunha de Fé para o afilhado.
2.4 - A catequese, que antecede a Celebração do Sacramento deve orientar
para o engajamento na comunidade paroquial.
3 - EUCARISTIA
O Sacramento da Eucaristia é a celebração, por excelência, do envolvimento
da pessoa humana com Jesus Cristo e Sua Igreja.
3.1 - Nem a Primeira Comunhão, nem Missa alguma, pode ser instrumentali-
zada à promoção de pessoas, escolas ou instituições.
3.2 - Cabe ao pároco acompanhar a preparação, nas escolas, instruindo sobre a
veneração à Sagrada Eucaristia, ordenando à obtenção de frutos espirituais.
3.3 - É dever dos pais e do pároco oferecer preparação aos que serão admitidos
à Eucaristia, podendo as escolas cooperar com tal formação, em profunda comu-
nhão com a Igreja.
3.4 - Requer-se uma preparação mínima de um ano, evitando-se que as crian-
ças, que ainda não atingiram o uso da razão, sejam admitidas à Eucaristia. A
idade mínima para a Primeira Comunhão é de 9 anos.
24 Arquidiocese de Aracaju
3.5 - A Primeira Comunhão deve ser celebrada num lugar Sagrado, de prefe-
rência, na Comunidade paroquial à qual pertence o candidato.
3.6 - O traje do neo-comungante deve ser simples e com decoro, observando o
respeito ao Culto Divino, evitando-se que os pobres fiquem excluídos, por causa
das despesas.
3.7 - Cuide-se para que as Missas pelos defuntos sigam a doutrina da Igreja:
não seja homenagem ao defunto, mas sufrágio pela sua alma, suplicando a Deus
para o irmão que partiu o perdão dos pecados e a vida eterna. Fica proibido co-
locar fotografia ou banner do falecido (a) no presbitério. Desejando-se uma ho-
menagem do gênero, seja providenciado à entrada da Igreja uma mesa com livro
de condolências e uma pequena fotografia do falecido (a). Cuide-se também para
que os cânticos sejam litúrgicos e evitem-se homenagens descabidas dentro da
Missa. Caso se deseje fazer alguma homenagem com músicas e discursos, pri-
meiro o celebrante dê a benção final e faça a despedida litúrgica, deixe o espaço
Celebrativo e retire os paramentos. Finalmente certifique-se de que alguma músi-
ca cantada em homenagem ao defunto, neste momento final, não tenha conteúdo
impróprio para o local sagrado no qual a assembleia se encontra.
3.8 - Nas Missas de formatura, o padre celebrante acompanhe de perto a pre-
paração da liturgia para que nada se faça contra as normas da Igreja.
3.9 - A Eucaristia distribuída aos enfermos, em hospitais ou em casa, pode ser
conduzida por Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística – MECE’s
– contanto que sejam da mesma comunidade onde se encontra o hospital ou o
domicílio dos enfermos.
3.10 - Quanto aos MECE’s, devem seguir as orientações da Arquidiocese para
o exercício deste ministério, cuja duração é de dois anos, renováveis ou não,
conforme circunstâncias.
3.11 - A Benção do Santíssimo é reservada aos Ministros Ordenados. Em casos
de necessidades, os MECE’s poderão expor e transladar o Santíssimo, seguindo
o Ritual da Igreja.
Plano de Pastoral 2012-2015 25
4 -RECONCILIAÇÃO E CONFISSÃO
Não se pode dar a absolvição ao mesmo tempo a vários penitentes, sem prévia
confissão individual, a não ser que:
4.1 - Havendo perigo iminente de morte, não haja tempo para que o sacerdote
ou sacerdotes ouçam a confissão de cada um dos penitentes.
4.2 - Haja grave necessidade, isto é, quando por causa do número de peniten-
tes, não há número suficiente de confessores para ouvir as confissões, dentro de
um espaço de tempo razoável, de tal modo que os penitentes, sem culpa alguma,
seriam forçados há ficar muito tempo sem a graça sacramental ou sem a Sagrada
Comunhão.
4.3 - Os párocos, em cada Paróquia, estabeleçam os horários de confissões e
atendimento aos fieis. Não descuidem, porém, em ouvir confissões, sempre que
solicitadas, especialmente, em casos de doenças.
5 - MATRIMÔNIO
5.1 - É função própria do pároco dos (ou de um dos) nubentes preparar os que
irão assumir o matrimônio1, bem como instaurar e dirigir o processo matrimo-
nial, delegar outro assistente eclesiástico ou outro lugar à celebração. Portanto,
que cada setor ou paróquia, procure realizar cursos de preparação ao matrimônio,
não se dispensando a conversa individual do pároco com os noivos, buscando
conscientizá-los sobre o sacramento, só depois liberando o processo.
5.2 - É dever do pároco ou administrador paroquial fazer a entrevista com os
noivos e responder e assinar o questionário prescrito no formulário do processo
matrimonial.
5.3 - Salvo a necessidade pastoral, é papel do pároco assistir o matrimônio.
Contudo, poderá delegar outro sacerdote ou diácono para esta função.
5.4 - Não se permitam outras formas de rituais que desfigurem a própria cele-
bração do Sacramento.
5.5 - A organização da celebração é competência da paróquia na qual o matri-
mônio será celebrado. Os cerimonialistas devem seguir as orientações paroquiais.
26 Arquidiocese de Aracaju
7 - ORDEM
O Sacramento da Ordem é reservado ao Bispo, que pode designar o local da
celebração, à vista da boa participação dos fieis.
O ambiente seja sobriamente preparado, evitando-se ostentações e obedecen-
do ao que se orienta para a celebração do matrimônio.
Plano de Pastoral 2012-2015 27
2 Nº. 48.
28 Arquidiocese de Aracaju
ver, organizar e assumir as festas dos padroeiros ou semelhantes, com seu con-
selho de pastoral.
Seria bom que as comunidades eclesiais criassem condições para que suas
festas religiosas assumissem mais simplicidade e que suas propagandas não se
submetessem a interesses políticos.
As autoridades civis devem ser tratadas com o respeito que lhes é devido, sem,
no entanto, nenhuma expressão que denote bajulação ou servilismo. Nas soleni-
dades maiores, tratando-se do Governador ou do Prefeito Municipal, prepare-se-
lhes um lugar apropriado fora do presbitério, tendo em conta que são legítimos
representantes do povo. Quanto às outras autoridades, sempre que se fizerem
presente de modo oficial, tenham um lugar reservado.
Os párocos, ou quem lhe faz às vezes, não devem se deixar guiar por interes-
ses econômicos, correndo o risco da manipulação de outrem. Cuidem para que
o programa da festa não seja encabeçado por slogan de políticos e que cartazes,
faixas, ou propaganda na TV não tragam o nome de agentes e entidades alheias
à ação pastoral.
Que toda expressão social, nessas ocasiões, como trios elétricos, bailes, shows,
ocupem seus devidos espaços e horários, não interferindo nos valores pastorais,
nem desviando a fé do nosso povo.
Nas procissões, haja conveniente disposição para as autoridades – dentre elas,
os políticos – para o bispo, o clero e seus ministros. Estes precedem o andor.
Aqueles postar-se-ão atrás do andor. No final da procissão apenas os sacerdotes
e Ministros ocuparão lugar no altar.
Plano de Pastoral 2012-2015 29
ARQUIDIOCESE DE ARACAJU
Cúria Metropolitana
Prç. Mons. Olímpio Campos, 228 – Centro, 49010-140 – Aracaju/SE
Telefones: 3216-3000/3214-0058/3221-3158
E-mail: curia@arquidiocesedearacaju.org
SEMINÁRIO PROPEDÊUTICO
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
PARÓQUIAS E PADRES
DA ARQUIDIOCESE POR VICARIATOS
No dia 08 de dezembro de 2006, Dom José Palmeira Lessa, Arcebispo de Ara-
caju, institui os Vicariatos da Arquidiocese de Aracaju, mediante Decreto firma-
do pelo mesmo, pelo chanceler da Cúria e promulgado solenemente.
Vicariato: uma determinada área geográfica ou outra realidade da Arquidio-
cese que terá um vigário episcopal próprio, um sacerdote que fará às vezes do
Bispo Diocesano, nas questões designadas pelo próprio Bispo, respaldado no
CDC - Código de Direito Canônico.
Pe. RAUL Bomfin Borges Pe. José CAMILO dos Santos Filho
Nascido: 03/01/1937 Nascido: 09/02/1952
Ordenado: 07/07/1963 Ordenado: 02/06/1983
08 – Diác. Perm. José Adilson dos 11 – Diác. Perm. José Passos Gomes
Santos Andrade Fontes
Nasc. 03.05.1972. Nasc. 15.06.1966
Ordenação Diaconal: 28.11.2008 Ordenação diaconal: 08.12.2006.
Provisionado na Paróquia na Paróquia Sem provisão – Cúria.
Santa Luzia Rua 6, nº 93
Barra dos Coqueiros/Se Cj. Brigadeiro Eduardo Gomes –
Trav. B – 2, nº4 – Jardim Itacanema – CEP: 49100-000 São Cristovão/Se
Parque dos Faróis – CEP: 49160-000 Fone: 3209-1099; 3257-4121.
– N. Srª do Socorro/Se
Fone: 3241-2808, 12 – Diác. Perm. José Raimundo
Siqueira
09 – Diác. Perm. José Augusto dos Nasc. 26.04.1961
Santos Ordenação diaconal: 08.12.2006
Nasc. 11.01.1950 Sem provisão – motivo doença.
Ordenação diaconal: 08.12.2006 Rua Lourival Chagas, 413
Provisionado na Paróquia N. Srª da B. Grageru – CEP: 49025-390 –
Purificação – Capela/Se. Aracaju/Se
Coord. dos diác. Perm. Arquidiocese. Fone: 3217-1228
Av. Murilo Dantas, 1409
Cond. Aquarela, Aptº 703 – 13 – Diác. Perm. Josival Santos
B. Farolândia – CEP: 49032-490 Nasc. 09.09.1962
Aju/Se Ordenação diaconal: 28.11.2008
Fone: 3041-6606 Provisionado na Paróquia N. Srª do
Perpétuo Socorro – Orlando Dantas
Rua 86/82, nº 40 – Cj. Marcos Freire
II – CEP: 49160-000 – N. Srª do
Socorro/Se
Plano de Pastoral 2012-2015 53
21 – Diác. Perm. Vivaldo José dos Coord. Regional dos diáconos Bahia/
Santos Sergipe.
Nasc. 27.10.1937 Av. Augusto Franco, 2000
Ordenação diaconal: 28.11.2008 Qd.2 – Lot 4 B. Siqueira Campos –
Provisionado na Paróquia Menino CEP: 49075-100 – Aju/Se
Deus – São Cristóvão/Se Fone: 3261-3931
Missionárias da Imaculada
Conceição da Mãe de Deus-LAR
IMACULADA CONCEIÇÃO
Pça. São Francisco 12
São Cristovão-SE 49100-000
Fone: 3261-1235 / 3261-1276
Missionárias da Imaculada
Conceição de Deus-COLÉGIO
IMACULADA CONCEIÇÃO
Pça. Côn. José da Motta Cabral
Capela-SE 49700-000
Fone: 079-3263-1201
Missionárias da Imaculada
Conceição da Mãe de Deus
Missionárias de Jesus Crucificado
Prof. Antônio Fagundes de Melo 172
58 Arquidiocese de Aracaju
Comunidade Shalom
Representante: Hosmilda Ramos
Rua Senador Rolemberg, 793 - São
José
Aracaju / SE
Cep. 49010180
Telefone(s): (79) 3043-5941