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UNIVERSIDADE SAVE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Matemática

UniSave
Chongoene
2019
UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Matemática

Elaborado por:
Mestre Eduardo Generoso Tiago Macie
Mestre Hercílio Paulo Munguambe
Dr. José Portez Sibinde
Dr. Bernardo Novela
Dr. Osvalo dos Santos Gouveia

UniSave
Chongoene
2019

ÍNDICE
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS..........................................................................6
LISTA DE TABELAS................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................7
2. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA...........................................................................8
3. MISSÃO DA UNISAVE..................................................................................................9
4. VISÃO DA UNISAVE.....................................................................................................9
5. MISSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA..............................9
6. VISÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA.................................9
7. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA....10
8. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA........................................................................................................................10
9. REQUISITOS DE ACESSO...........................................................................................11
10. PERFIL PROFISSIONAL..............................................................................................11
11. PERFIL DO GRADUADOEM MATEMÁTICA...........................................................12
12. DURAÇÃO DO CURSO................................................................................................14
13. COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL.................................................................14
14. COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA........................................................15
15. COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA.............................................................16
16. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..........................................................17
17. PLANO DE ESTUDOS..................................................................................................23
18. PRECEDÊNCIAS...........................................................................................................26
19. FORMAS DE CULMINAÇÃODO CURSO..................................................................26
20. LINHAS DE PESQUISA DO CURSO..........................................................................26
21. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS..........................................................................27
22. CORPO DOCENTE DO CURSO...................................................................................27
23. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO.....................................................................27
24. ANÁLISE DE NECESSIDADES...................................................................................28
25. CONCLUSÃO................................................................................................................28
26. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................29
27. PLANOS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS GERAIS...............................................30
DISCIPLINA – MÉTODOS DE ESTUDO.....................................................................................31
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA...........................................................................35
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA.......................................39
DISCIPLINA – INICIAÇÃO À INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA........................................................46
DISCIPLINA – INGLÊS GERAL.................................................................................................54
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA............................................................................59
DISCIPLINA – ANTROPOLOGIA CULTURAL DE MOÇAMBIQUE...............................................63
DISCIPLINA –EPISTEMOLOGIADAS CIÊNCIAS NATURAIS.....................................73
DISCIPLINA - HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE.............................................................................77
DISCIPLINA: INFORMÁTICA APLICADA...................................................................................81
28. PLANOS TEMÁTICOS DASDISCIPLINAS ESPECÍFICAS......................................84
DISCIPLINA – FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR...............................................85
DISCIPLINA – LÓGICA E TEORIA DE CONJUNTOS...................................................................88
DISCIPLINA – GEOMETRIA EUCLIDIANA................................................................................93
DISCIPLINA – CÁLCULO INFINITESIMAL................................................................................97
DISCIPLINA – ÁLGEBRA LINEAR I........................................................................................101
DISCIPLINA – GEOMETRIA ANALÍTICA................................................................................104
DISCIPLINA – CÁLCULO DIFERENCIAL EM IR......................................................................108
DISCIPLINA – ÁLGEBRA LINEAR II......................................................................................112
DISCIPLINA – CÁLCULO DIFERENCIAL EM IRN.....................................................................115
DISCIPLINA – GEOMETRIA DESCRITIVA...............................................................................118
DISCIPLINA - TOPOLOGIA.....................................................................................................121
DISCIPLINA – GEOMETRIA NÃO EUCLIDIANA.....................................................................124
DISCIPLINA - CÁLCULO INTEGRAL EM IR............................................................................127
DISCIPLINA –MATEMÁTICA NA HISTÓRIA............................................................................131
DISCIPLINA - INTRODUÇÃO À TEORIA DE PROBABILIDADES..............................................135
DISCIPLINA – GEOMETRIA PROJECTIVA...............................................................................138
DISCIPLINA - INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL.......................................................................141
DISCIPLINA – CÁLCULO INTEGRAL EM IRN..........................................................................144
DISCIPLINA – TEORIA DE NÚMEROS....................................................................................147
DISCIPLINA – ESTRUTURAS ALGÉBRICAS............................................................................152
DISCIPLINA – TRIGONOMETRIA............................................................................................156
DISCIPLINA – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS.........................................................160
DISCIPLINA – ANÁLISE HARMÓNICA...................................................................................164
DISCIPLINA – LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA...................................................................166
DISCIPLINA - MATEMÁTICA DISCRETA I..............................................................................172
DISCIPLINA – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS COM DERIVADAS PARCIAIS.................................175
DISCIPLINA –ANÁLISE NUMÉRICA........................................................................................178
DISCIPLINA –ANÁLISE COMPLEXA.......................................................................................184
DISCIPLINA – ANÁLISE FUNCIONAL.....................................................................................187
DISCIPLINA –MODELAÇÃO MATEMÁTICA...........................................................................192
DISCIPLINA - MATEMÁTICA DISCRETA II............................................................................195
DISCIPLINA – ETNOMATEMÁTICA........................................................................................198
DISCIPLINA – TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM.........................................................................201
DISCIPLINA – TEORIA DE PROBABILIDADES........................................................................204
DISCIPLINA –INFERÊNCIA ESTATÍSTICA...............................................................................207
DISCIPLINA – ESTATÍSTICA MULTIVARIADA.......................................................................210
DISCIPLINA –ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS DE ESTATÍSTICA..............................................213
DISCIPLINA –ECONOMETRIA APLICADA..............................................................................216
DISCIPLINA –MICROECONOMIA...........................................................................................219
DISCIPLINA – ANÁLISE DE REGRESSÃO...............................................................................221
DISCIPLINA –MODELAÇÃO ESTATÍSTICA.............................................................................224
29. PLANOS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS PRÁTICAS........................................227
DISCIPLINA – PRATICA TÉCNICO-PROFISSIONAL I: FAMILIARIZAÇÃO COM MÁQUINA
CALCULADORA CIENTÍFICA E COMPUTADOR......................................................................228
DISCIPLINA - PRÁTICA TÉCNICO-PROFISSIONAL II : PACOTES ESTATÍSTICOS EXCEL,
WINPLOT, WINGEOM E GRAPES...........................................................................................231
DISCIPLINA - PRÁTICA TÉCNICO-PROFISSIONAL III: PROGRAMAÇÃO.................................234
DISCIPLINA – PRÁTICA DA COMPONENTE DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA: SOFTWARE
R E SPSS..............................................................................................................................237
DISCIPLINA – PRÁTICA DA COMPONENTE DE ESPECIALIZAÇÃO EM MATEMÁTICA APLICADA:
USO DE MATERIAÁIS MANIMPULÁVEIS E APLICAÇÃO DE SOFTWARES MATEMÁTICOS......240
ACTIVIDADE CURRICULAR: TRABALHO DE CULMINAÇÃO DE CURSO.................................243
30. TEMAS TRANSVERSAIS..........................................................................................246
PROPOSTA DE TEMAS TRANSVERSAISQUE PODEM SER OFERECIDOS............247
EDUCAÇÃO AMBIENTAL..............................................................................................250
EDUCAÇÃO PATRIÓTICA E PARA A MOÇAMBICANIDADE..................................253
EDUCAÇÃO PARA PAZ DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS...........................255
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL............................................................................258
EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE.........................................................................................261
ÉTICA, DIVERSIDADE E INCLUSÃO............................................................................264
EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA.............................................................................................267
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LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

AC – Área de Concentração do Curso

CFP – Componente de Formação Profissional

CFEs – Componente de Formação Específica

ESG1 – Ensino Secundário Geral do I Ciclo

ESG2 – Ensino Secundário Geral do II Ciclo

ETP – Ensino Técnico profissional

HCS – Horas de Contacto Semanal

HCT – Horas de Contacto Total do Semestre

Nº –Número

UniSave – Universidade Save

SNATCA – Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Matriz de organização curricular

Tabela 2 – Plano de Estudos

Tabela 3 – Precedências

Tabela 4 –Instalações e equipamentos disponíveis na UniSave

Tabela 5 – Corpo Docente do Curso

Tabela 6 – Corpo Técnico Administrativo do Curso

Tabela 7 – Necessidades para o funcionamento pleno do Curso


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1. INTRODUÇÃO

A Universidade Save (UniSave) é uma Instituição do Ensino Superior criada pelo


Decreto6/2019 de 29 de Janeirode 29 de Janeiro de 2019. Na qualidade de instituição social
de utilidade pública, deve responder à necessidade de formação de quadros com nível superior
em diferentes áreas de conhecimento, dotando-os de instrumentos científicos que lhes
permitam prestar serviços de elevada qualidade.

O mundo globalizado dominado pela comunicação e informação, obriga a uma adaptação às


novas tecnologias e à uma reflexão teórica, filosófica e prática sobre a formação e educação
de quadros para uma sociedade que preconiza, por um lado, a universalização dos
conhecimentos e, por outro lado, a valorização dos saberes locais e da diversidade cultural.

É neste quadro que aUniSave desencadeia, no âmbito da sua criação, a elaboração de um


currículo que inclui aspectos decorrentes da Conferência de Bolonha, marco histórico na
mudança de paradigma na educação superior. Este Currículo tenta introduzir elementos
cruciais decorrentes de Bolonha. Um dos aspectos mais relevantes da Declaração de Bolonha
é a proposta de generalização de um sistema de crédito (SNATCA), com o objectivo de gerar
procedimentos comuns que garantissem o reconhecimento da equivalência académica dos
estudos efectuados noutros países.

Importa salientar que aimplementação do Sistema Nacional de Acumulação e Transferência


de Créditos (SNATCA) implica uma alteração dos paradigmas educacionais:

 O processo de formação deixa de ser centrado no ensino e passa a ser centrado na


aprendizagem, ou seja, no estudante e a carga de trabalho dos estudantes neste
sistema, consiste no tempo requerido para completar todas as actividades de
aprendizagem planeadas tal como aulas teóricas, seminários, estudo individual,
preparação de projectos, exames, etc.;

 As metodologias de aprendizagem devem propiciar o desenvolvimento não só de


competências específicas, mas também ter capacidades e competências horizontais,
como sejam o aprender a pensar, o espírito crítico, o aprender a prender, a capacidade
para analisar situações e resolver problemas, as capacidades comunicativas, a
liderança, a inovação, a integração em equipa, a adaptação à mudança, etc.
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 O papel do professor vai além do espaço físico da aula e passa a assumir funções de
orientador, de apoio e de suporte;

Assim, pretende-se que a formação na UniSave tenha um carácter, fundamentalmente,


profissionalizante e aumente as oportunidades de emprego em áreas afins. O curso oferece
uma formação na área nuclear e em outras áreas de especialização com os seguintes
elementos:

 Sistema de créditos que permita um maior número de opções aos estudantes;

 Adequação do currículo às reformas em curso nos currículos do ensino secundário;

 Uma formação em uma área nuclear e em outras de especialização;

 Adequação do currículo ao contexto das Universidades da SADC;

A Matemática está hoje praticamente em todas as áreas do conhecimento humano, que vai
desde a prospecção e extração de petróleo, desenvolvimento de tecnologias de vanguarda,
aplicações nas ciências sociais, da saúde e meio ambiente, etc. Portanto, as áreas de atuação e
as oportunidades para o Licenciado em Matemática são imensas.

A Faculdade de Ciências Naturais e Exactas da UniSave, pretende, através deste Currículo,


responder à formação de quadros dotados de instrumentos científicose tecnológicos e ainda
contribuir para a formação de um técnico que possua saberes teórico-práticos – integração de
um estudante futuro técnico em contextos reais de actividade prática da sua área de formação.

Este curso responde o contexto das inovações introduzidas no sistema de ensino


moçambicano, da revisão global dos currículos e da adopção de novo modelo de formação
técnico, que possa assegurar o desenvolvimento da ciência e da técnica.

O currículo apresenta como estrutura: Designação do Curso, Missão (da UniSave e do Curso),
Visão (da UniSave e do Curso), Objectivos, Perfis, Duração do Curso, Componentes de
Organização Curricular, Matriz Curricular, Plano de Estudos, Tabela de Precedências, Linhas
de Pesquisa, Corpo docente e Técnico Administrativo, Equipamento e Instalaçãos, Lista de
Necessidade, Planos temáticos, Conclusão e Bibliografia.
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2. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA

O curso é designado Licenciatura em Matemática.O curso oferece especializaçãoe


Matemática Aplicada e especialização emEstatística.O estudante poderá obter
especialização em Ensino de Matemática, devendo para tal buscar a componente Psico-
Pedagógica na Escola Superior de Educacao e Psicologia.

3. MISSÃO DA UNISAVE

A Universidade Save tem como missão formar quadros superiores de qualidade que
contribuam de forma criativa para um desenvolvimento económico, sócio-cultural e
sustentável do país.

4. VISÃO DA UNISAVE

A Universidade Save pretende ser uma instituição do ensino superior de excelência e


qualidade no processo de ensino e aprendizagem e nas actividades de pesquisa e extensão a
nível nacional, regional e internacional.

5. MISSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

A Missão do Curso de Licenciatura em Matemática éde formar especialistas com


conhecimentos científicos teóricos e práticos profundos capazes de aplicá-los nas carreiras
Industrial, Comercial, Computacional, Financeira, Engenharias, Estatísticas, de Serviços, etc.
e prepará-los para estudos de pós-graduação.

6. VISÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

O Curso de Licenciatura em Matemática pretende ser uma referência nacional, regional e


internacional no exercício das actividades de investigação e inovação científicas no conceito
das Universidades.
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7. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

O curso de Licenciatura em Matemática tem como objectivos gerais:

 Preparar especialistas com um padrão ou um raciocínio lógico-formal aliado a uma


orientação para as aplicações da Matemática na vida real preparando o graduado para
o exercício da sua carreira através do uso da modelação matemática a fenómenos das
áreas tecnológica, económica e social;
 Potenciar a investigação científica aplicada a diferentes áreas de conhecimento
relacionados com a Matemática e trabalhar na administração em instituições
moçambicanas e estrangeiras nos seus diferentes níveis.

8. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM


MATEMÁTICA

O curso de Licenciatura em Matemática tem como objectivos específicos:

 Formar técnicos capazes de aplicar a Matemática em ramos diferentes,


comoIndustrial, Comercial, Computacional, Financeira, Engenharias, Estatísticas e de
Serviços;
 Formar técnicos de Estatística com conhecimentos científicos teóricos e práticos
capazes de aplicar em pesquisas, análises de dados e projeções;
 Formar técnicos para empresas de tecnologias capazes de atuar traduzindo modelos
matemáticos para a linguagem de computadores;
 Formar técnicos para o ramo industrial capazes de otimizar a produção e a
produtividade de cada funcionário, trabalhando em conjunto com outros profissionais;
 Formar técnicos para diferentes serviços capazes de desenvolver algoritmos para
programas de computador que facilitam a produtividade das empresas;
 Formar técnicos para o sector financeiro capazes de fazer modelação de aplicações
económicas para empresas e para a banca (financiamentos, fundos de investimentos,
etc);
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 Formar técnicos capazes de fazer a análise de risco de investimentos, cálculos de


projeção e desenvolvimento de produtos no mercado financeiro;
 Formar técnicos capazes de fazer a modelação de aplicações em saúde, indústria e
outras empresas;
 Formar técnicos capazes de técnicos capazes de trabalhar em institutos de pesquisa ou
universidades.

9. REQUISITOS DE ACESSO

O acesso a frequência do curso de Licenciatura em Matemática será de acordo com legislação


apropriada: o candidato deve possuir a 12ª classe ou equivalente e aprovar nos exames de
admissão.

10. PERFIL PROFISSIONAL

O curso de Licenciatura em Matemática visa aprofundar os conhecimentos teóricos e


práticos sendo que os seus graduados devem focalizar a atenção no desenvolvimentoda
capacidade de realizar pesquisas científicas.

As principais tarefas ocupacionais do Licenciado em Matemáticapela UniSave são:

i. Para a Matemática Aplicada:

 Conceber, realizar e participar em projectos de investigaçãoMatemática;

 Realizar actividades profissionais na construção de modelos matemáticos para


planeamento, desenvolvimento e funcionamento de empresas;

 Programação e análise numérico-computacional.

ii. Para a Especialização em Estatística:

 Aplicar metodologias estatísticas adequadas à pesquisas quantitativas e


qualitativas no tratamento e análise de dados.

Os sectores de trabalho do Licenciado em Matemáticapela UniSave são:


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i. Para a Matemática Aplicada:


 Pequenas, médias e grandes empresas nos sectores de gestão, logística e
transportes;
 Seguradoras;
 Bancos;
 Empresas de Informação;
 Instituições nacionais e internacionaisde investigação científica na área de
Matemática.
ii. Paraa Especialização em Estatística:
 Instituto Nacional de Estatísticas;
 Instituições públicas e privadas depesquisa e análise de dados;
 Instituições nacionaise internacionais de pesquisa na área de Estatística.

11. PERFIL DO GRADUADOEM MATEMÁTICA

O perfil do graduado é definido a partir do perfil profissional, mas o seu eixo principal são as
competências, habilidades e atitudes. O modelo de formação de quadros confere
competências, habilidades e atitudes que permitem ao graduado promover aprendizagens
curriculares, fomentando a sua prática profissional num saber específico resultante da
produção e uso de diversos saberes, nomeadamente, saber, saber fazer e saber ser.

No domínio do saber, o graduado pela UniSave deve:

 Saber desenvolver conceitos fundamentais e métodos de Matemática;

 Saber estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente;

 Saber utilizar a sua criatividade de forma autónoma, tentando alcançar novas


soluções no contexto em que cada problema se insere, sabendo recorrer às fontes de
informação disponíveis para a resolução dos problemas encontrados;

 Conhecer todo o instrumentário psicopedagógico e didáctico para o exercício da sua


função de docente.

No Domínio do saber fazer, o graduado da UniSave deve se capaz de:


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 Modelar a solução de problemas reais aplicando saberes matemáticos;

 Utilizar de forma integrada, os saberes próprios da Matemática e os saberes


transversais e multidisciplinares adequados ao respectivo nível e ciclo de ensino;

 Saber utilizar correctamente as técnicas de comunicação e a língua de ensino na sua


vertente oral e escrita, constituindo essa correcta utilização objectiva da sua acção
formativa;

 Saber utilizar, em função das diferentes situações, linguagens diversas e suportes


variados, nomeadamente, tecnologias de informação e de comunicação, promovendo a
aquisição de competências básicas neste domínio;

 Ter capacidade de apresentar, de forma oral ou gráfica e escrita, os seus estudos,


conclusões ou propostas, sabendo utilizar para o efeito, a tecnologia a seu dispor;

 Promover a aprendizagem sistemática dos processos de trabalho intelectual e das


formas de organizar e comunicar;

 Incentivar a construção participada de regras de convivência democrática e gerir com


segurança e flexibilidade, situações problemáticas e conflitos interpessoais de natureza
diversa;

 Utilizar a avaliação de diferentes modalidades e áreas de aplicação, como elemento


regulador e promotor da qualidade de ensino, da aprendizagem e da própria
informação.

No domínio do saber ser pretende-se que o graduado se constitua como um exemplo na sua
relação com a sociedade, através da sua colaboração com todos os intervenientes na academia
e futuro local de trabalho favorecendo a criação e desenvolvimento de relações de respeito
mútuo entre docentes e estudantes, bem como entre outras instituições da comunidade.

Assim, o graduado pela UniSave deve:

 Reflectir sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão, avaliando os


efeitos das decisões tomadas;
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 Ter sempre em perspectiva o trabalho de equipe como factor de enriquecimento da sua


formação e da actividade profissional, privilegiando a partilha dos saberes e das
experiências;

 Participar em projectos de investigação relacionados com a sua área de formação.

 Estar sensibilizado com a necessidade de aprendizagem permanente, numa perspectiva


de formação ao longo da vida, tendo em conta o desenvolvimento do conhecimento
científico potenciado pela globalização;

 Desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais devendo estar aberto a


novas teorias, metodologias e técnicas científicas e de inovação, e procurar esse
conhecimento como forma de valorização pessoal e dos ambientes onde se insere.

12. DURAÇÃO DO CURSO

A duração do curso de Licenciatura em Matemáticaé de4anos, correspondentes a 8 Semestres.


O curso tem 240 créditos (Bolonha), sendo 180 da componente nuclear e 60 da componente
de especialização. Em cada ano académico estão previstos 60 créditos académicos,
equivalentes a 1500 horas, a razão de 1 crédito para 25 horas. Desta forma, o estudante apenas
poderá graduar se tiver completado o total de créditos (240) que são equivalentes a 6000
horas.

13. COMPONENTE DE FORMAÇÃO

O modelo de organização curricular do Curso de Licenciatura em Matemática, segue o


modelo em uso na UniSave onde são privilegiadas três (3) componentes de formação que têm
os seguintes pesos relativos:

a) Componente Formação Geral - 10%


b) Componente Formação Científica Específica (CFEes) - 83%
c) Componente Formação Prática - 7%
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13.1. GERAL

As disciplinas da CFG visam: (i) proporcionar ao estudante uma formação e educação para o exercício
de uma cidadania activa e responsável, desenvolvendo atitudes e valores fundamentais para o convívio
social; (ii) desenvolver no graduado a consciência da existência de interdependência entre a evolução
científica e as transformações sociais, económicas, históricas e culturais; e, (iii) garantir que o graduado
aprenda e use técnicas de expressão escrita e oral e saiba utilizar instrumentos e técnicas para a
elaboração de um trabalho científico.

Disciplinas

1. Métodos de Estudo
2. Introdução à Informática
3. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa
4. Tema Transversal I
5. Iniciação à Investigação Científica
6. Inglês
7. Introdução à Estatística
8. Antropologia Cultural de Moçambique
9. Tema Transversal II
10. Epistemologia (Geral),
11. Epistemologia das Ciências Naturais,
12. História de Moçambique
13. Tema Transversal III
14. Informática Aplicada
15. Terma Transversal IV

13.2. COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

A CFE é constituída por disciplinas que veiculam saberes mais específicos e especializados sobre as
áreas do conhecimento deste curso.

As competências adquiridas nesta componente visam fornecer um domínio sólido de conhecimentos,


habilidades e atitudes mais gerais e mais específicos que fundamentam e definem a ciência, a pesquisa, a
técnica, a tecnologia e a arte neste curso, atendendo à perspectiva multidisciplinar ou interdisciplinar.
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Disciplinas

1. Fundamentos de Matemática Elementar


2. Lógica e Teoria de Conjuntos
3. Geometria Euclidiana
4. Calculo Infinitesimal
5. Álgebra Linear I
6. Geometria Analítica
7. Cálculo Diferencial em IR
8. Álgebra Linear II
9. Cálculo Diferencial em IRn
10. Geometria Descritiva
11. Topologia
12. Geometria Não Euclidiana
13. Cálculo Integral em IR
14. Matemática na História
15. Introdução à Teoria de Probabilidades
16. Geometria Projectiva
17. Investigação Operacional
18. Cálculo Integral em IRn
19. Teoria de Números
20. Estruturas Algébricas
21. Trigonometria
22. Equações Diferenciais Ordinárias
23. Análise Harmónica
24. Laboratório de Matemática
25. Estudos Contemporâneos da Matemática Aplicada
26. Matemática Discreta I
27. Equações Diferenciais com Derivadas Parciais
28. Análise Numérica
29. Análise Complexa
30. Análise Funcional
31. Modelação Matemática
32. Matemática Discreta II
17

33. Etnomatemática
34. Técnicas de Amostragem
35. Teoria de Probabilidades
36. Inferência Estatística
37. Estatística Multivariada
38. Estudos Contemporâneos da Estatística
39. Econometria Aplicada
40. Microeconomia
41. Análise de regressão
42. Modelação Estatística

13.2. COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA

A CFP visa desenvolver nos estudantes competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) que
permitam a realização das futuras tarefas técnico-profissionais na área científica em apreço.

Disciplinas
1. Prática Técnico-Profissional I: Familiarização com Máquina Calculadora Científica e
Computador
2. Prática Técnico-Profissional II: : Pacotes Estatísticos Excel, Winplot, Wingeom e Grapes.
3. Prática Técnico-Profissional III: Programação
4. Estágio Técnico-Profissional
5. Prática da componente de Especialização em Matemática Aplicada: Uso de Materiáis
Manimpuláveis e Aplicação de softwares Matemáticos
6. Disciplina – Prática da Componente de Especialização em Estatística: Software R e SPSS
7. Trabalho de Culminação de Curso
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14. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Licenciatura em Matemática (Nuclear)


Tabela 1: Matriz de Organização Curricular

1º ANO
Créditos
Componente Horas Semestrais
Código da Componente Área Académicos
Disciplina
Disciplina de Formação Científica Semestral
Nuclear Total
Contacto Estudo Total
UniSave-101-
Métodos de Estudo CFG Geral 5 48 77 125
A-5 X
UniSave-102-
Introdução à Informática CFG Informática 4 64 36 100
A-4 X
UniSave-
1º SEMESTRE

FCNE-DM- Fundamentos de Matemática Elementar CFEs 4 64 36 100


M-101-A-4 X
UniSave-
FCNE-DM- Lógica e Teoria de Conjuntos CFEs 6 64 86 150
M-102-A-6 X
UniSave-
FCNE-DM- Geometria Euclidiana CFEs 6 64 86 150
M-103-A-6 X
UniSave-
FCNE-DM- Calculo Infinitesimal CFEs 6 64 86 150
M-104-6 X
TOTAL 1º SEMESTRE 31 368 407 775
UniSave-103-
SEMESTRE

Técnicas de Expressão 4 48 52 100


B-4 CFG Línguas X
UniSave-104-

Tema Transversal I CFG Geral 1 15 10 25


B-1 X
UniSave-105- Iniciação à Investigação Científica CFG Geral X 5 64 61 125
19

B-5
UniSave-
FCNE-DM- Álgebra Linear I CFEs 4 64 36 100
M-105-B-4 X
UniSave-
FCNE-DM- Geometria Analítica CFEs 6 64 86 150
M-106-B-6 X
UniSave-
FCNE-DM- Cálculo Diferencial em R CFEs 6 64 86 150
M-107-B-6 X
Pratica Técnico-Profissional I:
UniSave-106-
Familiarização com Máquina CFP Práticas X 3 48 27 75
B-3 Calculadora Científica e Computador
TOTAL 2º SEMESTRE 29 367 358 725
TOTAL ANUAL - 1º ANO 60 751 749 1500

Licenciatura em Matemática (Nuclear)

2º ANO
Créditos
Componente Horas Semestrais
Código da Componente Área Académicos
Disciplina
Disciplina de Formação Científica Semestral
Nuclear Total
1º SEMESTRE

Contacto Estudo Total


Línguas
UniSave-207-A-4 Inglês CFG
Estrangeiras
X 4 48 52 100
UniSave-208-A-4 Introdução à Estatística CFG Matemática X 4 64 36 100
UniSave-FCNE-
Álgebra Linear II CFEs X 6 64 86 150
DM-M-208-A-6
UniSave-FCNE- Cálculo Diferencial em Rn CFEs X 6 64 86 150
DM-M-209-A-6
20

UniSave-FCNE-
Geometria Descritiva CFEs X 6 64 86 150
DM-M-210-A-6
Praticas Técnico-Profissional II: :
UniSave-209-A-3 Pacotes Estatísticos Excel, Winplot, CFP Práticas X 3 48 27 75
Wingeom e Grapes
29 352 373 725
TOTAL 1º SEMESTRE
UniSave-210-B-4 Antropologia Cultural de Moçambique CFG Antropologia X 4 48 52 100
UniSave-211-B-1 Tema Transversal II CFG Geral X 1 15 10 25
UniSave-FCNE- X
Topologia CFEs 5 64 61 125
DM-M-211-B-5
UniSave-FCNE- X
2º SEMESTRE

Geometria Não Euclidiana CFEs 6 64 86 150


DM-M-212-B-6
UniSave-FCNE-
Cálculo Integral em R CFEs X 6 64 86 150
DM-M-213-B-6
UniSave-FCNE-
Matemática na História CFEs X 4 64 36 100
DM-M-214-B-4
UniSave-FCNE-
Introdução à Teoria de Probabilidades CFEs X 5 64 61 125
DM-M-215-B-5
31 383 392 775
TOTAL 2º SEMESTRE
TOTAL ANUAL - 2º ANO 60 735 765 1500

Licenciatura em Matemática (Nuclear mais Especialização em Matemática Aplicada)

3º ANO
Código da Disciplina Componente Área Créditos
Componentes Horas Semestrais
Disciplina de Formação Científica Académicos

Nuclear Especialização Total Semestral


Contacto Estudo Total
21

Filosofia: Teoria do Conhecimento


UniSave-312- (Epistemologia), Epistemologia das Filosofia/
CFG X 4 48 52 100
A-4 Ciências Naturais, História de História
Moçambique
UniSave-313-
Tema Transversal III CFG Geral X 1 15 10 25
A-1
UniSave-314-
Informática Aplicada CFG Informática X 4 64 36 100
A-4
UniSave-
SEMESTRE

FCNE-DM- Geometria Projectiva CFEs X 3 48 27 75


M-316-A-3
UniSave-
FCNE-DM- Investigação Operacional CFEs X 5 48 77 125
M-317-A-5
UniSave-
FCNE-DM- Cálculo Integral em IRn CFEs X 5 64 61 125
M-318-A-5
UniSave-
FCNE-DM- Teoria de Números CFEs X 7 64 111 175
M-319-A-7
TOTAL 1º SEMESTRE 29 351 374 725
UniSave-
FCNE-DM- Estruturas Algébricas CFEs X 6 64 86 150
M-320-B-6
UniSave-
2º SEMESTRE

FCNE-DM- Trigonometria CFEs X 4 48 52 100


M-321-B-4
UniSave-
FCNE-DM- Equações Diferenciais Ordinárias CFEs X 4 64 36 100
M-322-B-4
UniSave- Análise Harmónica CFEs X 6 48 102 150
FCNE-DM-
M-323-B-6
22

UniSave-
FCNE-DM- Laboratório de Matemática CFEs X 7 64 111 175
M-324-B-7
UniSave-315- Prática Técnico-Profissional III:
CFP Práticas X 4 48 52 100
B-4 Programação
TOTAL 2º SEMESTRE 31 336 439 775

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 687 813 1500

Licenciatura em Matemática (Nuclear mais Especialização em Matemática Aplicada)

4º ANO
Créditos
Componentes Horas Semestrais
Académicos
Código da Componente Área
Disciplina Semestral
Disciplina de Formação Científica
Nuclear Especialização Total Contact
Estudo Total
o
Estudos Contemporâneos da Matemática
UniSave-416-A-4 CFEs X 4 48 52 100
Aplicada Geral
1º SEMESTRE

UniSave-417-A-1 Terma Transversal IV CFG Geral X 1 15 10 25


UniSave-FCNE-
Matemática Discreta I CFEs X 5 48 77 125
DM-M-425-A-5
UniSave-FCNE- Equações Diferenciais com Derivadas
CFEs X 6 64 86 150
DM-M-426-A-6 Parciais
UniSave-FCNE-
Análise Numérica CFEs X 6 48 102 150
DM-M-427-A-6
UniSave-FCNE-
Análise Complexa CFEs X 3 48 27 75
DM-M-428-A-3
UniSave-418-A-3 Estágio Técnico-Profissional CFP Práticas X 6 48 102 150
TOTAL 1º SEMESTRE 31 319 456 775
23

Prática da componente de Especialização


em Matemática Aplicada:Uso de
UniSave-419-B-5 Materiaáis Manimpuláveis e Aplicação
CFEs X 5 48 77 125
de softwares Matemáticos
UniSave-FCNE-
Análise Funcional CFEs X 5 48 77 125
2º SEMESTRE

DM-M-429-B-5
UniSave-FCNE-
Modelação Matemática CFEs X 5 48 77 125
DM-M-430-B-5
UniSave-FCNE-
Matemática Discreta II X 4 48 52 100
DM-M-431-B-4 CFEs
UniSave-FCNE-
Etnomatemática X 4 48 52 100
DM-M-432-B-4 CFEs
UniSave-420-B-6 Trabalho de Culminação de Curso CFP Investigação X 6 48 102 150
TOTAL 2º SEMESTRE 29 288 437 725

TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 623 777 1500

Licenciatura em Matemática (Nuclear mais Especialização em Estatística)


3º Ano
Créditos
Componentes Horas Semestrais
Código da Componente Académicos
Disciplina Área Científica
Disciplina de Formação Semestral
Nuclear Especialização Total
Contacto Estudo Total
Filosofia: Teoria do
1º SEMESTRE

Conhecimento (Epistemologia),
UniSave-312-A-4 Epistemologia das Ciências CFG Filosofia/História X 4 48 52 100
Naturais, História de
Moçambique
UniSave-313-A-1 Tema Transversal III CFG Geral X 1 15 10 25
24

UniSave-FCNE-
Técnicas de Amostragem CFEs X 7 64 111 175
DM-M-333-A-7
TOTAL 1º SEMESTRE 29 351 374 725
UniSave-FCNE-
Teoria de Probabilidades CFEs X 6 64 86 150
DM-M-334-B-6
2º SEMESTRE

UniSave-FCNE-
Inferência Estatística CFEs X 6 48 102 150
DM-M-335-B-6
UniSave-FCNE-
Estatística Multivariada CFEs X 7 64 111 175
DM-M-336-B-7

TOTAL 2º SEMESTRE 31 336 439 775

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 687 813 1500

Licenciatura em Matemática (Nuclear + Especialização em Estatística)

4º Ano do Curso de Licenciatura em Matemática – Especialidade de Estatística


Créditos
Componentes Horas Semestrais
Código da Componente Área Académicos
Disciplina Semestral
Disciplina de Formação Científica
Nuclear Especialização Total
Contacto Estudo Total
1º SEMESTRE

Estudos Contemporâneos de
UniSave-416-A-4 Estatística
CFEs
Geral
X 4 48 52 100
UniSave-417-A-1 Terma Transversal IV CFG Geral X 1 15 10 25

UniSave-FCNE- Econometria Aplicada CFEs X 6 48 102 150


DM-M-437-A-6
25

UniSave-FCNE-
Microeconomia CFEs X 3 48 27 75
DM-M-438-A-3

TOTAL 1º SEMESTRE 31 319 456 775


Disciplina – Prática da
Componente de Especialização
UniSave-421-B-5 CFEs X 5 48 77 125
em Estatística: Software R e
SPSS
2º SEMESTRE

UniSave-FCNE-
Análise de regressão CFEs X 5 48 77 125
DM-M-439-B-5
UniSave-FCNE-
Modelação Estatística CFEs X 5 48 77 125
DM-M-440-B-5

TOTAL 2º SEMESTRE 29 288 437 725

TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 623 777 1500


26

15. PLANO DE ESTUDOS


Tabela 2 – Plano de Estudos
1º Ano (Nuclear)
Semestre Horas
Código Denominação CF AC
1º 2º HCS HCT
UniSav
e-101- Métodos de Estudo CFG Geral 3 48
X
A-5
UniSav
e-102- Introdução à Informática CFG Informática 4 64
X
A-4
UniSav
e-
FCNE- Fundamentos de Matemática Elementar CFEs 4 64
DM-M-
101-A-
X
4
UniSav
e-
FCNE- Lógica e Teoria de Conjuntos CFEs 4 64
DM-M-
102-A-
X
6
UniSav
e-
FCNE- Geometria Euclidiana CFEs 4 64
DM-M-
103-A-
X
6
UniSav
e-
FCNE- Calculo Infinitesimal CFEs 4 64
DM-M-
X
104-6
Total 23 368
UniSav
e-103- Técnicas de Expressão 3 48
CFG Línguas X
B-4
UniSav
e-104- Tema Transversal I CFG Geral 15
X
B-1
UniSav
e-105- Iniciação à Investigação Científica CFG Geral 4 64
X
B-5
UniSav Álgebra Linear I CFEs X 4 64
e-
FCNE-
27

DM-M-
105-B-4
UniSav
e-
FCNE- Geometria Analítica CFEs 4 64
DM-M-
X
106-B-6
UniSav
e-
FCNE- Cálculo Diferencial em R CFEs 4 64
DM-M-
X
107-B-6
UniSav Pratica Técnico-Profissional I:
e-106- Familiarização com Máquina CFP Práticas X 3 48
B-3 Calculadora Científica e Computador
Total 22 319
2º Ano (Nuclear)
UniSav Línguas
e-207- Inglês CFG X 3 48
Estrangeiras
A-4
UniSav
e-208- Introdução à Estatística CFG Matemática X 4 64
A-4
UniSav
e-
FCNE- Álgebra Linear II CFEs X 4 64
DM-M-
208-A-
6
UniSav
e-
FCNE- Cálculo Diferencial em Rn CFEs X 4 64
DM-M-
209-A-
6
UniSav
e-
FCNE- Geometria Descritiva CFEs X 4 64
DM-M-
210-A-
6
UniSav Praticas Técnico-Profissional II: :
e-209- Pacotes Estatísticos Excel, Winplot, CFP Práticas X 3 48
A-3 Wingeom e Grapes
Total 22 352
UniSav
e-210- Antropologia Cultural de Moçambique CFG Antropologia X 3 48
B-4
28

UniSav
e-211- Tema Transversal II CFG Geral X 15
B-1
UniSav
e-
FCNE- Topologia CFEs 4 64
DM-M-
X
211-B-5
UniSav
e-
FCNE- Geometria Não Euclidiana CFEs 4 64
DM-M-
X
212-B-6
UniSav
e-
FCNE- Cálculo Integral em R CFEs X 4 64
DM-M-
213-B-6
UniSav
e-
FCNE- Matemática na História CFEs X 4 64
DM-M-
214-B-4
UniSav
e-
FCNE- Introdução à Teoria de Probabilidades CFEs X 4 64
DM-M-
215-B-5
Total 23 383
3º Ano (Nuclear mais Especialização em Matemática Aplicada)
Filosofia: Teoria do Conhecimento
UniSav (Epistemologia), Epistemologia das Filosofia/
e-312- CFG X 4 48
Ciências Naturais, História de História
A-4 Moçambique
UniSav
e-313- Tema Transversal III CFG Geral X 15
A-1
UniSav
e-314- Informática Aplicada CFG Informática X 4 64
A-4
UniSav
e-
FCNE- Geometria Projectiva CFEs X 3 48
DM-M-
316-A-
3
UniSav Investigação Operacional CFEs X 3 48
e-
FCNE-
29

DM-M-
317-A-
5
UniSav
e-
FCNE- Cálculo Integral em Rn CFEs X 4 64
DM-M-
318-A-
5
UniSav
e-
FCNE- Teoria de Números CFEs X 4 64
DM-M-
319-A-
7
Total 22 367
UniSav
e-
FCNE- Estruturas Algébricas CFEs X 4 64
DM-M-
320-B-6
UniSav
e-
FCNE- Trigonometria CFEs X 3 48
DM-M-
321-B-4
UniSav
e-
FCNE- Equações Diferenciais Ordinárias CFEs X 4 64
DM-M-
322-B-4
UniSav
e-
FCNE- Análise Harmónica CFEs X 3 48
DM-M-
323-B-6
UniSav
e-
FCNE- Laboratório de Matemática CFEs X 4 64
DM-M-
324-B-7
UniSav Prática Técnico-Profissional III:
e-315- CFP Práticas X 3 48
Programação
B-4
Total 21 336
4º Ano (Nuclear + Especialização em Matemática Aplicada)
UniSav Estudos Contemporâneos da Matemática
e-416- CFEs X 3 48
Aplicada Geral
A-4
30

UniSav
e-417- Terma Transversal IV CFG X 15
Geral
A-1
UniSav
e-
FCNE- Matemática Discreta I CFEs X 3 48
DM-M-
425-A-
5
UniSav
e-
FCNE- Equações Diferenciais com Derivadas
CFEs X 4 64
DM-M- Parciais
426-A-
6
UniSav
e-
FCNE- Análise Numérica CFEs X 3 48
DM-M-
427-A-
6
UniSav
e-
FCNE- Análise Complexa CFEs X 3 48
DM-M-
428-A-
3
UniSav
e-418- Estágio Técnico-Profissional CFP X 3 48
Práticas
A-3
Total 19 319
Prática da componente de Especialização
UniSav em Matemática Aplicada: Uso de
e-421- CFEs X 3 48
Materiaáis Manimpuláveis e Aplicação
B-5 de softwares Matemáticos
UniSav 3
e-
FCNE- Análise Funcional CFEs X 48
DM-M-
429-B-5
UniSav 3
e-
FCNE- Modelação Matemática CFEs X 48
DM-M-
430-B-5
UniSav Matemática Discreta II CFEs X 3 48
e-
FCNE-
DM-M-
31

431-B-4
UniSav 3
e-
FCNE- Etnomatemática X 48
DM-M-
CFEs
432-B-4
UniSav
e-420- Trabalho de Culminação de Curso CFP Investigação X 3 48
B-6
Total 18 396
30 Ano (Nuclear mais Especialização em Estatística)
Filosofia: Teoria do Conhecimento
UniSav (Epistemologia), Epistemologia das Filosofia/
e-312- CFG X 3 48
Ciências Naturais, História de História
A-4 Moçambique
UniSav
e-313- Tema Transversal III CFG Geral X 15
A-1

UniSav
e-
FCNE-
Técnicas de Amostragem CFEs X 4 64
DM-M-
333-A-
7

UniSav
e-
FCNE- Teoria de Probabilidades CFEs X 4 64
DM-M-
334-B-6

UniSav
e-
FCNE- Inferência Estatística CFEs X 3 48
DM-M-
335-B-6
UniSav Estatística Multivariada CFEs X 4 64
e-
FCNE-
DM-M-
32

336-B-7

40 Ano (Nuclear mais Especialização em Estatística)


UniSav
e-416- Estudos Contemporâneos de Estatística CFEs X 3 48
Geral
A-4
UniSav
e-417- Terma Transversal IV CFG X 15
Geral
A-1

UniSav
e-
FCNE- Econometria Aplicada CFEs X 3 48
DM-M-
437-A-
6
UniSav
e-
FCNE- Microeconomia CFEs X 3 48
DM-M-
438-A-
3

UniSav Disciplina – Prática da Componente


e-419- de Especialização em Estatística: CFEs X 3 48
B-5 Software R e SPSS
UniSav
e-
FCNE- Análise de regressão CFEs X 3 48
DM-M-
439-B-5
UniSav
e-
FCNE- Modelação Estatística CFEs X 3 48
DM-M-
440-B-5

16. PRECEDÊNCIAS

A tabela abaixo apresenta as condições de inscrição às diferentes disciplinas subsequentes do


curso de acordo com o regime de precedências previsto no Regulamento Académico da
UniSave:
33

Tabela 3 – Precedências
Depende da aprovação
A inscrição em:
em:
Cálculo Diferencial em R Cálculo Infinitesimal
Cálculo Integral em R n
Cálculo Diferencial em R
Geometria não Euclidiana Geometria Euclidiana
Álgebra Linear II Álgebra Linear I
Análise de Regressão Estatística Multivariada
Estatística Multivariada Inferência Estatística
Matemática Discreta II Matemática Discreta I
Modelação Matemática Equações Diferenciais com Derivadas Parciais
Análise Funcional Estruturas Algébricas

17. FORMAS DE CULMINAÇÃODO CURSO

As formas de culminação do Curso de Licenciatura em Matemática são a


MonografiaCientífica e o Exame de Conclusão do Curso. A produção, acompanhamento e
avaliação estão normados em legislação específica da UniSave.

18. LINHAS DE PESQUISA DO CURSO

As linhas de Pesquisa deste Curso são as seguintes:

 História e epistemologia da Matemática;

 Tecnologias inovadoras no conhecimento matemático;

 Modelação de factores associados ao desempenho matemático;

 Modelagem Estatística e Estatística computacional;

 Etnomatemática e resgate dos saberes locais das comunidades.

19. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS


Tabela 4: Instalações e equipamentos disponíveis na UniSave
34

Nr. Designação Extensão de Chongoene Extensão de Massinga

1. Bibliotecas 1 1

2. Salas de aulas 2 1

3. Laboratório 1 0

20. CORPO DOCENTE DO CURSO


Tabela 5 – Corpo Docente do Curso

No Nome do Docente Nível Disciplinas que lecciona


Geometrias, Etnomatemática,Modelação
1. Eduardo Generoso Tiago Macie Mestre
Matemáitica e Informática Matemática.
2. Hercílio Paulo Munguambe Mestre Cálculos, Álgebras e Geometrias.

3. José Portez Sibinde Licenciado Cálculos e Estatísticas

4. Osvaldo dos Santos Gouveia Licenciado Cálculos e Álgebras.

21. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO


Tabela 6 – Corpo Técnico Administrativo do Curso

No Área para cada Extensão Extensão Nível Académico


1. Milena Ostene Chongoene Médio
2. Hawa Lihale Massinga Licenciado

22. ANÁLISE DE NECESSIDADES

Para o funcionamento do Curso de Licenciatura em Matemática é necessário providenciar


gabinetes de trabalho de acordo com a disponibilidade de cada Extensão

Tabela 7 – Necessidades para o funcionamento pleno do Curso

Quantidades
No Tipo de equipamento
Chongoene Massinga
1. Laboratório 0 1
2. Quadros Digitais 1 1
35

3. Impressoras Lasers Ligados a Computadores 1 1


4. Licenças de software diverso 5 5
5. Máquinas Calculadoras Científicas 5 5
6. Jogos de Régua, esquadro e compasso 5 5
7. Sólidos geométricos de diferentes tipos 50 50
8. Estiletes 40 40

23. CONCLUSÃO

A avaliação da disciplina é regida pelo regulamento de Avaliação em vigor na UniSave.


Tendo em consideração que a avaliação formativa é um dos aspectos centrais no processo de
formação, é necessário que esta faça parte dos métodos de avaliação do professor. Para além
dos testes e trabalhos práticos é necessário observar em todas as aulas a participação do
estudante e avaliar esta participação na perspectiva de retroalimentar o processo formativo.

24. BIBLIOGRAFIA

 Universidade Pedagógica, Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Ensino


de Matemática, Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário, 2009.

 ____________________, Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Ensino


de Matemática, Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário, 2014

 Universidade Eduardo Mondlane, Curriculo de Licenciatura em Matemática,


Departamento de Matemática e informática, 2019 Disponìvel em: dmi.uem.mz ›
index.php › cursos › licenciatura › matemática. Acessado em 10/10/2019.
36

 Universidade Federal de Uberlândia, Ficha de Componente Curricular, Uberlândia –


Minas Gerais, Brasil. Disponível em www.ufjf.br › files › 2011/05 ›
DISSERTACAO_CRISTINA-DALCOL, Acessaado em 10/10/2019.
 Universidade de Coimbra, Plano de Estudos – Licenciatura em Matemàtica, 2018.
Disponível em https://apps.uc.pt/courses/PT/programme/351/2019-2020, Acessado em
10/10/2019.

 UFSCar, Projecto de Licenciatura em Matemática, Disponível em


https:www.prograd.ufscar.br › cursos › matematica-sao-carlos-licenciatura-projeto,
Acessaado em 10/10/2019.
37

25. PLANOS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS GERAIS

Faculdade de Letras e Ciências Sociais


Plano Temático da Disciplina de Métodos de Estudo

Disciplina – Métodos de Estudo


Código – UniSave-101-A-5 Componentes – Nuclear
Nível – 1 Ano – 1º
Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências:
38

 Sabe usar as técnicas de estudo como forma de melhorar o ratio tempo gasto/ matéria
assimilada com qualidade.
 Aplica diferentes técnicas de estudo consoante a natureza da matéria a ser estudada.
 Domina das diferentes estratégias de leitura.
 Sabe elaborar guiões de estudo.
 Sabe elaborar e usar um plano de estudo e segui-lo, sempre que for possível.
 Distingue diferentes tipos de trabalhos científicos.

2. Pré-requisitos
Nenhum

3. Plano temático

Temas Horas de Horas de


Nr.
contacto estudo

Introdução
1  Regulamento Académico da Universidade 2 4
Save

Exigências, desafios e oportunidades do ensino


superior:
 Organização da vida universitária
 Oportunidades e privilégios que o ensino
2 superior oferece 6 8
 Desafios do estudante no ensino superior
 Responsabilidades do estudante no ensino
superior
 Autonomia do estudante no ensino superior

Planificação do estudo:
 Importância da planificação do estudo
 Condições ambientais e psicológicas para o
3 estudo 8 12
 Gestão do tempo/ horários de estudo
 Revisão e sistematização das matérias
 Realização das tarefas (exercícios, pesquisa)

4 Métodos e técnicas de estudo 10 16


 O estudo pela leitura trabalhada
 O sublinhado como técnica de estudo
39

 As anotações na margem do texto como


técnica de estudo
 A elaboração de resumos como técnica de
estudo
 Elaboração de notas e esquematização
 Aprender de cor
 Documentação
 O trabalho em grupo como técnica de estudo

Estratégias de leitura
 Objectivos da leitura
 Elementos da leitura
5  Fases da leitura 8 15
 Leitura e suas técnicas
 Aproveitamento da leitura
 Compreensão do texto

Elaboração de fichas
Ficha de leitura

6  Ficha de transcrição 8 12
 Ficha de comentário
 Ficha analítica
 Ficha de resumo

Tipos de trabalho científico


 Artigo científico
 Ensaio
 Resenha
 Relato de experiência
 Relatório científico
7  Monografia 6 10
 Dissertação
 Tese
 Comunicações científicas: estrutura
 Trabalhos didácticos: os manuais e os textos
de apoio
 Revistas e jornais científicos
 Livros científicos

Subtotais 48 77

Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem
40

A disciplina de Métodos de Estudo terá um carácter teórico e prático. A componente teórica


será baseada na interacção professor-aluno (conferência, seminários, uso das TIC entre
outros). Tal componente destina-se a desenvolver habilidades sobre os procedimentos de
estudo e de elaboração e apresentação de trabalhos didácticos das unidades curriculares.

O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação flexível e
que deverá ser ajustado a natureza do curso, no entanto há que ter em conta que nesta fase os
trabalhos devem ser concentrados na vertente dos métodos e técnicas de estudo, assim como
da planificação de todo o trabalho académico do estudante.

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática baseada na:

6.1. Avaliação de contacto

1) Assiduidade;
2) Participação nas aulas;
3) Elaboração de exercícios na sala de aulas.

6.2. Avaliação de estudo individual

1) Elaboração de fichas;
2) Elaboração de resenhas bibliográficas;

7. Língua de ensino–Português

8. Bibliografia

ALVES, Maria da Piedade (2012), Metodologia Científica, Escolar Editora: Lisboa.

GONZALO, Suzana (1999), Como Estudar, Editorial Estampa: Lisboa.

MARCONI, Marina de A. & Lakatos, Eva Maria (2009), Fundamentos de Metodologia


Científica, Atlas: São Paulo.

MEDEIROS, João Bosco (2003), Redacção Científica: a Prática de Fichamentos, Resumos,


Resenhas, 5ª ed., Atlas: São Paulo.

RUIZ, João Álvaro (2008), Metodologia Científica: Guia para Eficiência nos Estudos, Atlas:
São Paulo.
41

SEVERINO, António Joaquim (2007), Metodologia do Trabalho Científico, 23ª


ed., São Paulo: Cortez Editora.

SOARES, Maria Almira (2001), Como Fazer um Resumo, Editorial Presença: Lisboa.

9. Docente

A docência e a regência da disciplina deverão ser asseguradas por docentes com experiência
de investigação, de preferência com um grau de Pós-graduação.

UNIVERSIDADE SAVE

Disciplina: Introdução a Informática


Código - UniSave-102-A-4 Tipo - Nuclear
Nível – 1 Semestre – 1 º
Ano – 1º Créditos – 4 = 100 horas (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
42

 Domínio de conhecimentos básicos que os tornem capazes de compreender e seguir o


desenvolvimento tecnológico no domíniodas Tecnologias de Informação, em
particular no âmbito educacional;

2. Objectivos

 Os objectivos da disciplina de “Tecnologias de Informação e Comunicação” no


âmbito educacional são:

 Estimular nos estudantes o interesse pelos computadores como instrumentos


detrabalho, de investigação e de Comunicação fundamental na sociedade de
informação;

 Permitir aos estudantes o domínio dos conceitos relacionados com a utilização dos
computadores e Tecnologias de Informação;

 Familiarizar os estudantes com os métodos de processamento automático da


informação.

3. Pré-rquisitos

Ter noções fundamentais do computador

4. Plano temático

Horas
Unidades Conteúdos
Contacto Estudo
1 Informática. Evolução e tendências. 2 2
2 Conceito de Memória. 6 2
3 Sistema de Ficheiros 4 2
4 Sistema Operativo Windows 4 4
5 Processamento avançado de Texto. Microsoft 10 4
Word (2013/2016)
 Figuras, Gráficos e Objectos
 Autocorreção e Tabulação
 Quebras de Seção e Página
 Design e Formatação Automática
 Estilos
 Alterar um estilo existente
 Criar um estilo novo
43

 Excluir um estilo
 Sumário
 Bibliografia e Índice
6 A Folha de cálculo. MS – EXCEL. 8 4
7 Noção de Base de dados. O MS-Access 6 4
8 Publisher e PowerPoint 6 4
A rede Internet
Internet como instrumento de pesquisa
 Motores de busca na Internet
9 6 2
 Categorização das buscas na Internet
 Técnicas de busca na Web
 Combinação de várias técnicas de busca
A Web 2.0
 Uma visão das ferramentas da web 2.0
10 6 2
para a educação
 Como usar a web 2.0 na pesquisa
Bibliotecas virtuais
 Revistas científicas eletrônicas
 Os e-Books
 Os e-Readers
11 4 4
 Revistas indexadas
Ferramentas de produtividade
 Mapas conceptuais
 O CmapTools
Seminário de Projectos – Trabalho de fim da
12 2 2
disciplina
Sub- Total 64 36
Total 100

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Sendo a disciplina de Introdução as Tecnologias de Informação e Comunicação uma


disciplina de carácter geral, deve ser encarada numa perspectiva multidisciplinar, em que os
estudantes podem ter uma formação de base em qualquer disciplina, experiência de trabalho
em computadores e sobretudo interesse no desenvolvimento desta actividade. Por um lado,
esta é uma disciplina eminentemente prática pelo que se deve centrar sobretudo em trabalhos
a realizar pelos estudantes, como forma de aprendizagem e de avaliação dos resultados.

As actividades curriculares devem orientar-se pelos seguintes aspectos:

 A disciplina deve ser eminentemente prática;


44

 Os estudantes devem realizar trabalhos individuais durante o curso. Esses trabalhos


devem ser definidos no inicio do curso, por forma a que os estudantes seleccionem
temas do seu interesse;

 Deve-se estabelecer intercâmbio com outras Universidades ou Instituições nacionais


ou estrangeiras para troca de experiências e para acompanhar os avanços científicos e
tecnológicos nesta área;

 Deve criar-se um site de divulgação da actualidade Informática e das experiências


realizadas para incentivar a curiosidade e o interesse pela Informática.

6. Avaliação

Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de
ensino-aprendizagem, com destaque a:

 Trabalho escrito;

 Trabalhos apresentados e/ou seminários em grupo;

 Testes;

 Exames.

7. Língua de ensino– Português

8. Bibliografia

COELHO, P. :XML - Nova Linguagem da Web.2a edição. 1998

COELHO, P. Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edição. Lisboa, FCA. 1998

FOROUZAN, B.A. e Mosharraf, F. , Foundations of Computer Science, 2º


edição. 2007

ILTE . Instituto de Linguística Teórica e Computacional – Dicionário de Termos


Informáticos.Lisboa, Edições Cosmos. 1993
45

MAZUL, A. A. Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto, Porto Editora.1998

SOUSA, S. : Computadores para Nós Todos,FCA. Editora de Informática. 2000

VALENTE, P . Introdução à Informática e Computadores. Porto, Porto Editora. 1989

VELOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 7 ed Rio de Janeiro: Campus,


2004.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa


Código - UniSave-103-B-4 Tipo - Geral
46

Nível - I Ano - 1º

Semestre - 2º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

O estudante:

 Desenvolve a competência comunicativa em Língua Portuguesa, nos domínios da


oralidade e escrita;
 Utiliza a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para
acompreensão e análise da realidade;
 Aperfeiçoa o uso da língua tendo em conta o seufuncionamento;
 Interpreta diversas tipologias textuais;
 Expressa-se com correcção em língua portuguesa;
 Adopta práticas discursivas contextuais a partir da norma padrão da língua portuguesa;
 Exprime pensamentos em função dos diversos contextos discursivos.

2. Pré-requisitos

Nenhum.

3. Plano temático:

Horas de Horas de
Nº Conteúdos
Contacto Estudo
47

Oratória
 Discurso e contexto discursivo;
 Métodos de apresentação oral;
 Apresentações formais e informais;
1  Qualidades do orador (empatia, sensibilidade, 6 5
sinceridade, entusiasmo);
 Comunicação não-verbal (prosódia);
 Importância da componente não-verbal na
comunicação.

Textos de recolha de dados


 Resumo

- Conceito de resumo;

- Características do resumo e suas particularidades;

- Resumo de textos diversos (explicativos e


2 6 5
argumentativos)

Funcionamento da Língua
 Processos de formação de palavras: derivação e
composição, abreviaturas, acrónimos, truncamento,
amálgama.

Textos de organizacao de dados


 Ficha de leitura

- A super e macroestrutura da ficha de leitura;


3 3 4
- Estratégias de sumarização de informacões.

Economia de texto
 Síntese

- A síntese como resultado de análise de diversos textos –


leituras paralelas;

- A necessidade de problematização em sínteses de textos


48

escritos;

- Relação entre o resumo e a síntese.

Funcionamento da Língua
 Semântica lexical: hiperonímia e hiponímia,
4 sinonímia e antonímia; 6 6
 Regência verbal: correcção sintáctica e ortográfica
de frases.

Textos científicos
 Texto expositivo-explicativo

- A super e macroestrutura de textos expositivos-


explicativos;

- Características discursivas: nominalização, articuladores


do discurso,afastamento discursivo eatemporalidade
textual;

- O carácter teleológico dos textos expositivos-


6
explicativos;

- Segmentos expositivos e explicativos.

5  Produção escrita de textos expositivos – 7


explicativos.
Funcionamento da Língua
 Frases complexas: relações de coordenação e de
subordinação entre as orações;
 Emprego de pronomes pessoais clíticos.

 Texto expositivo-argumentativo 6 7

- A Super e macroestrutura do texto expositivo-


argumentativo;

- Características do texto expositivo-argumentativo;

- Tese, argumentos e contra-argumentos;


49

- Estratégias de construção da tese;

- Estratégias argumentativas;

- Segmentos expositivos e argumentativos;

- Produção textos ou enunciados de natureza


argumentativa.

Funcionamento da Língua
 Textualidade: coesão e coerência textuais.

Textos administrativos
 Acta

- Estrutura da acta: introdução,desenvolvimento e


conclução/formas iniciais, apresentação das deliberações
6
e fecho. 6 6

Funcionamento da Língua
 Construções passivas: passiva
estrutural/sintáctica;
 Mecanismos de passivização em português.

Requerimento 6 6

- Estrutura do requerimento:formas iniciais, corpo e


fecho;

- Linguagem cuidada e corrente em requerimentos;

- O requerente e o destinatário do requerimento.

Funcionamento da Língua

 Actos de fala e formas de tratamento (relações de


proximidade e distanciamento);
 Práticas conversacionais (princípio de delicadeza
e eufemismo discursivo);
 Comunicação efectiva vs comunicação não
50

efectiva.

 Carta formal

- Estrutura da carta formal: introdução, desenvolvimento


e conclução.

 Relatório

- Estrutura do relatório: introdução, desenvolvimento e


conclução. 3 6

Funcionamento da língua
 Categoria gramatical – o verbo;

- Modos verbais: indicativo, conjuntivo, imperativo e


condicional;

- Tempos verbais: presente e pretérito perfeito.

Sub-Total 48 52

Total 100

4. Métodos de Ensino-Aprendizagem

Do ponto de vista metodológico, considera-se que, para atingir os objectivostraçados, o


discente tem de praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita.Deste modo, todas as
actividades seleccionadas pelo professor devem partiressencialmente da prática do sujeito de
aprendizagem. Por isso, aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de
cada curso, sempre que possível, e outros materiais para o alargamento da culturageral. Da
mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindosobre as estruturas
textuais, não se limitando apenas a nível oracional ou de fragmentos discursivos.

Enfim, o professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dostemas a


abordar e, naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição.
51

5. Avaliação

Horas de contacto Horas de estudo independente Exame

2 testes (teóricos ou práticos), no Fichas de leitura individuais; 1 Exame Normal;


mínimo;
Trabalhos práticos individuais 1 Exame de
Apresentação de trabalhos práticos e e/ou em grupos, relativos a cada recorrência
exercícios escritos ao longo das tema.
aulas (individual e/ ou em grupo).

6. Língua de Ensino - Português.

7. Docente

A disciplina de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa será leccionada por um docente


da Faculdade de Letras e Ciências Sociais, do Curso de Licenciatura em Português.

8. Bibliografia

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação,Teses.


São Paulo, Atlas, 2003.

CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas deExpressão.


Maputo, Instituto Superior Pedagógico, 1999.

CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed., Lisboa,
Sá da Costa, 2001.
52

DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto Editora, 2006.

FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto – Gramatica de


LínguaPortuguesa. Porto, ASA, 1999.

FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed., Lisboa, Textos Editores,
s/d.

JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa, Editorial Presença, 1998.

LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica.5ª ed., SãoPaulo,


Atlas, s/d.

LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática,2002.

MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores. Lisboa,2003.

MATEUS, et. al.Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed., Lisboa, Caminho, 1989

MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, UP, 1997.

SANTOS, Odete et al. Outras Palavras: Português. Lisboa, Textos Editora,1990.

PRIETO, G. B.. Falar em Público: Arte e Técnica da Oratória. Lisboa, Escolar Editora,
2004.

PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa,


EditorialNotícias, 2004.

REI, J., Esteves. Curso de Redacção II – O Texto. Porto Editora, 1995.

SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquail Portuguise-The Complete Course for Beginners.


2ªed., Landon and New York, 2002.

SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, EditorialPresença,


1996.

SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença,2001.

SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª ed., Lisboa. Editorial Presença,2004.


53

TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa Qualitativa em


Educação. São Paulo, Atlas, s.d.

VENTURA, H. & CASEIRO, M.Dicionário Prático de Verbos Seguidos de Preposições. 2ª


ed., Lisboa. Fim de Século, 1992.

UNIVERSIDADE SAVE

Disciplina – Iniciação à Investigação Científica


Código - UniSave-105-B-5 Tipo – Nuclear

Nível – IAno – 1º

Semestre – 2ºCréditos – 5 = 125 (64 de contacto e 61 de estudo)

1. Competências
a. Compreende a ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do saber
humano;
b. Assume durante a investigação e elaboração de trabalhos científicos,pensamento
crítico e rigor científico;
c. Elabora um projecto de pesquisa;
d. Segue as etapas de elaboração de um trabalho científico;
e. Aplica as técnicas regulamentadas nas “Normas deelaboração e publicação de
trabalhos científicos da UniSave”.

2. Pré-requisitos

Nenhum
54

4. Plano temático

Horas de Horas de
No Conteúdo
Contacto Estudo

I. Introdução

A investigação científica como uma exigência e um desafio no


ensino superior:

1 - O ensino superior como um espaço privilegiadode oportunidade 2 1


para a iniciação à investigação científica.

- A investigação científica como expressão de autonomia e


responsabilidade.

II. Condicionalismos básicos gerais que oferecem


oportunidade de sucesso no desenvolvimento da investigação
científica

-A planificação;

- Gestão do tempo/ horário de investigação;

- Condições psicológicas;
2 4 2
- Condições ambientais;

- A análise parcelada e experimentação(laboratorial ou de


campo)dos resultados da investigação científica;

- A sistematização;

- A revisão e confirmação dos resultados da investigação


científica.
55

III. Pesquisa científica

III. 1. Pesquisar para quê?

3 - Resolver problemas; 2 1

- Formular teorias;

- Testar teorias.

III. 2. Tipos de conhecimentos

- O folclore (Fok lore ou cultura do povo) como património do


conhecimento popular (tradição: lendas, mitos, provérbios e
canções populares)

- Senso comum (conhecimento ordinário);


4
- A ciência (conhecimento científico);

- O corte epistemológico entre os saberes do senso comum e da


6 4
ciência (Gaston Bachelard)

- A filosofia como saber que resulta da reflexão da observação do


mundo e do homem.

III. 3. Postura do pesquisador 2 1


5 - Modéstia, humildade, honestidade, equidistância,
autonomia, beneficência, justiça e equidade.

III. 4. Questões éticas da pesquisa 2 2

- O plágio
6
 Conceito de plágio
 Os diversos tipos de plágio

7 III. 5 A estrutura do projecto de pesquisa 26 26

- Conceito de projecto de pesquisa;

- A importância do projecto de pesquisa;

- Conceito de linha de pesquisa:

 O papel da linha de pesquisa do curso.

- Elementos básicos de um projecto de investigação científica:


56

 Tema.

 Justificativa.

 Revisão da literatura.

 Delimitação: o tema, o objecto e o aspecto de estudo.

 Delimitação e justificação das balizas da investigação:


espaço, tempo ou categoria do objecto científico
investigado).
 Problema de pesquisa.

 Hipótese.

 Objectivos (Geral e específicos).

 Métodos de abordagem da pesquisa: Quantitativos ou


Qualitativos (conforme a área científica).
 Metodologia como técnicas de operacionalização do
método: análise dos materiais, tratamento e cruzamento
dos resultados, sintectização e apresentação dos
resultados.
 Referencial teórico de análise.

 Relevância da pesquisa ou grau de universalização da


pesquisa.
 Cronograma.

 Orçamento.

8 III. 6. Etapas de elaboração de uma pesquisa 10 12

- Concepção do projecto.

- Concepção do plano/roteiro da pesquisa.

- Levantamento das fontes bibliograficas, documentais ou


materiais.

- Leitura exploratória, analítica e interpretativa (o papel da ficha


de leitura).

- Trabalho de campo.

- Cruzamento e discussão de dados e apresentação dos resultados


da pesquisa.
57

- Elaboração da redacção/relatório da investigação:

 Introdução (Reflexo do projecto e dos capítulos);

 Desenvolvimento (Capítulos do trabalho);

Conclusão (Reflexo do conteúdo dos capítulos do trabalho, das


constatações e inclui a confirmação ou refutação da hipótese).

9 III. 7. Aspectos gráficos e técnicos de redacção dos trabalhos


científicos, de acordo com as normas de elaboração e
publicação de trabalhos científicos na UniSave.

- Elementos pré-textuais: capa; página de rosto; índice;índice de


imagens, mapas, quadros e tabelas; siglas e abreviaturas;
declaração; dedicatória; agradecimentos e resumo.

- Elementos textuais: introdução, desenvolvimento (capítulos);


conclusão e bibliografia. 10 12
- Elementos pós-textuais: apêndices e anexos.

- Forma gráfica do texto (Espaçamento, margens, letra);

- Referencias bibliográficas no corpo do texto;

- Citações literais (de mais e menos de 3 linhas);

- Notas de roda pé;

- Técnicas de indicação da bibliografia.

Sub Total 64 61
Total 125

5. Estratégias de ensino-aprendizagem

Para o aprendizado do conhecimento teórico que alicerça as práticas da


investigação científica, deve ser privilegiada a mediação do conhecimento, através
de um diálogo constante entre docente e estudantes com recurso a várias
estratégias e metodologias de ensino-aprendizagem.

A disciplina de Iniciação à Investigação Científica, destinando-se a


desenvolver habilidades de investigação científica,deve privilegiar a prática,
58

através da exercitação dos fundamentos básicos da investigação científica


nomeadamente: a concepção de projeto, elaboração de ficha de leitura, técnicas de
recolha de dados,técnicas de indicação de fontes, técnicas de citação(paráfrases e
citações originais), notas de roda-pé, técnicas de indicação da bibliografia,
produção de um cronograma e orçamentação.

O ponto III. 5., relativo à “estrutura do projecto de pesquisa” deve ser


desenvolvido com os estudantes paulatinamente, passo a passo, em que o docente
orienta e acompanha o estudante na construção do seu projecto.

Nos pontos III. 6., sobre “Etapas de elaboração de uma pesquisa” e III. 7.,
sobre “Aspectos gráficos e técnicos de redacção dos trabalhos científicos, de
acordo com as normas de elaboração e publicação de trabalhos científicos na
UniSave”, o docente deve privilegiar um pequeno trabalho de investigação que
permita verificar o nível de assimilação em torno da aplicação prática das etapas e
técnicas de redação.

Para prevenir trabalhos resultantes de plágios é importante que o professor


teste oralmente os estudantes sobre o domínio do conteúdo.

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática baseada na:

6.1. Avaliação de contacto

- Assiduidade;

- Participação nas aulas;

- Elaboração de exercícios na sala de aulas.

6.2. Avaliação de estudo individual

- Elaboração de fichas de leitura;

- Elaboração do projecto de investigação;

- Elaboração de um (pequeno) trabalho de investigação experimental (onde estejam aplicadas


as técnicas aprendidas);
59

- Defesa oral do trabalho.

7. Língua de ensino

- Português

8. Docente

A docência e a regência da disciplina deverá ser assegurada por docentes com experiência de
investigação e de preferência com um grau de Pós-graduação.

9. Bibliografia

ALVES, Joaquim. Power Point: Guia de consulta rápida. FCA: Editora de Informática,
2010.

BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à


teoria e aos métodos. Porto: Porto, 1994.

CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para
os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.

DE ALMEIDA, João Ferreira & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências
Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999.

KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e


prática da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.

LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo,
Atlas, 1991.

LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.


São Paulo, EPU, 1986.
60

LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo,
EDUC, 2000.

________________________________________. Normas de Publicação de Trabalhos


Científicos, 2009

NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação,
uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas.
1999.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. rev. e ampl. São
Paulo, Cortez Editora, 2007.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez editora,


1994.

TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa


em educação. São Paulo, Editora Atlas S.A., 1987.
61

UNIVERSIDADE SAVE

Disciplina – Inglês Geral


Código - UniSave-207-A-4 Tipo – Nuclear

Nível – I Ano –

Semestre – Créditos – 4 = 100 horas (48 horas de contacto + 52 de estudo)

1. Competências:
 Produzir diferentes tipos de discurso apropriados para o nível académico através da
escuta, fala, leitura e escrita;
 Descrever situações, fenómenos, estados usando uma linguagem correcta;
 Explicar eventos ou situações oralmente ou através da escrita.

2. Pré-requisitos

Não tem pré-requisitos.

3. Plano temático
62

N° Horas de Horas de
Conteúdos
contacto Estudo

11. Revision of question forms


Pronunciation: sentence stress in questions
2. Present simple
Pronunciation: ed endings
6 7
Reading skills
Improving reading speed
Reading an academic text for gist
Taking notes from an academic text

2 Language Focus 2
To express an action that happens again and again, that is, a
habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day.
To express something which is always true about a person or
about the world. E.g. The sun rises in the east.
To express a fact that stays the same for a long time, that is a 6 7
state. E.g. She works in a bank
Reading skills
Using an English English Dictionary efficiently Guessing the
meaning of unknown words in context. Inferring meanings from
academic texts

3 Language Focus 3
To express an activity happening at the moment of speaking. E.g.
I can’t answer the phone. I’m having a bath;
To express an activity that is happening for a limited period at or
near the present, but is not necessarily happening at the moment;
6 7
E.g. Please don’t take that book. Annie’s reading it.
Speaking skills
Giving a short presentation: clearly structured, well sign-posted,
effectively delivered and making use ofvisual aids;
Questioning speakers and asking for clarification

4 Language Focus 4 6 7
63

Past events and situations


Task: Speaking
Task: tell a first time story
Writing skills
Basic note taking techniques Using semantic makers
Recognizing the difference between form and informal written
English
Writing a summary of a short text
Writing and laying-out a written assignment in a formal
academic style
Planning and writing essays of different types:

5 Language Focus 5
Past Continuous
To express an activity in progress around a point of time in
the past. E.g. What were you doing at 8:00 last night? I was
watching television;
For descriptions. E.g. This morning was really beautiful. The
sun was shining, the birds were singing. 6 6
Writing Skills
Description of a place Reporting the
results of a survey Reportingchanges

Comparing and contrasting

6 Language Focus 6
Going to vs. Will
To introduce (going to) to express a future intention (e.g.
We’re going to move to Beira) and (will) to express a future
intention or decision at the moment of speaking. E.g. It’s 6 6
Jane’s birthday. Is it? I’ll buy her some flowers.
Speaking Skills
Taking part in debates and discussions, expressing opinions,
agreeing and disagreeing
64

7 Language Focus 7
Present Perfect Simple with ever and never + since and for
To express experience. E.g. Have you ever been toRussia?
To express unfinished past. E.g. I have lived here for ten years.
To express present result of a past action. E.g. She has broken 6 6
her legs.
Listening Skills
Understanding the main points of a short talk/lecture Picking out
details in a short talk/lecture

8 Language Focus 8
First, Second and Zero Conditionals
To introduce the first conditional to express a possible condition
and a probable result. E.g. If you leave before
10.00 you will catch the train easily.
To introduce a hypothetical condition and its probable result. E.g. 6 6
If I had enough money, I would eat in restaurants all the time.
To introduce Conditions which are always true, with automatic
or habitual results. Flowers die if you don’t water them.
Listening Skills
Taking notes from a short talk/lecture

Sub-Total 48 52

Total 100

4. Métodos de ensino e aprendizagem

Esta disciplina terá aulas expositivas, discussões em grupo, exercícios de compreensão de


texto, análises de aspectos gramaticais, lexicais e discursivos dos textos lidos, apresentações
de seminários.

5. Avaliação
65

A avaliação será contínua, incluindo diferentes actividades individuais e em grupo, tais como
seminários, debates e trabalhos em grupo a partir dos aspectos de língua abordados. Serão
levados em consideração o engajamento nas actividades propostas, a responsabilidade no
cumprimento das tarefas, a assiduidade, o desenvolvimento da proficiência na leitura e a
capacidade de argumentar de forma coerente e clara a respeito dos temas tratados. Haverá
actividades e avaliações versando sobre o conteúdo do curso a critério do docente responsável
pela disciplina. Nesta disciplina prevê-se a realização de 2 testes escritos.

6. Língua de ensino – Inglês

7. Bibliografia

CUNNINGHAN S. and Moor P.. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK,
Longman, 2003.

HAAR MAN, L. Reading skills For the Social Sciences. Oxford. Oxford University Press.

HAAR MAN, L. Reading Skills For the Social social SciencesOxfordOxford, OUP, 1988
JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK, Longman, 1980.

MURPHY, R. English Grammar in Use with Answers: A Self-Study Reference and Practice
Book for Intermediate Students of

English. 4th edition. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.

SOARS L. and S, John The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford,
University Press, 2000.

8. Docente

Docentes desta cadeira provém do Departamento de Letras e Ciências Sociais.


66

UNIVERSIDADE SAVE

Faculdade de Ciências Naturais e Exactas

Plano Temático

Disciplina: Introdução a Estatística


Código – UniSave-208-A-4

Tipo - Geral
Nível - 1

Ano - 2°
Semestre - 1° Créditos – 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
 Interpreta informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e
tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação;
67

 Compreende o carácter aleatório e não determinístico dos fenómenos naturais e sociais e


utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de
probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição
estatística.
 Aplica métodos estatísticos na sistematização e análise de dados.

2. Pré-requisito
Nenhum

3. Plano Temático

Horas de Horas de
No Temas
Contacto Estudo
Introdução à Estatística

1  Conceitos Básicos; 6 6
 Estudos das variáveis;

Estatística Descritiva
 Distribuição de frequências e gráficos;
2 12 6
 Medidas descritivas;
 Análise bidimensional.
Elementos de Probabilidade
 Introdução a teoria de probabilidades;
3 16 8
 Variáveis aleatórias;
 Distribuições de probabilidades.

4 Testes de Hipóteses 30 16
 Formulação de hipóteses;
 Nível de significância;
 Teste de usando a distribuição normal;
68

 Teste T de Studant
 Intervalo de confiança da média.
Sub-total 64 36
Total 100

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

O ensino dos conteúdos temáticos da cadeira assenta na problematização e na


análise de situações-problema e /ou casos, através do método indutivo e
ensino centrado no estudante.

Com esta metodologia pretende-se promover:

a) Debates;

b) Seminários;

c) Estudo de casos; e

d) Conferências.

Para cada tema deve-se desenvolver uma ficha de trabalho para as


aulas práticas. Os exercícios da ficha devem ser elaborados a partir de
situações concretas utilizando sempre que possível dados que condizem com a
realidade.

Os recursos a serem usados são o quadro branco, computador, programa computacional para
cálculos estatísticos e projector multimídia.

5. Avaliação

Os estudantes serão avaliados por meio de provas sem consulta, listas de exercícios e
trabalhos de investigação.

6. Bibliografia Básica

AFONSO, A. & NUNES, C. Estatística e Probabilidades-Aplicações e Soluções em SPSS.


Escolar Editora, Lisboa, 2011.
69

BUSSAP, O. W. & MORRENTTIN. A, P. Estatística Básica. 8ªedição, Saraiva, São Paulo,


2013.

FONSECA, J., & TORRA, D. Exercícios de Estatística. 1ª Edição, Edições Sílabo, Lisboa,
2000.

FONSECA, S., J. & MARTINS, A., G. Curso de Estatística. 6ª Edição, Atlas, São Paulo,
2013.

GONCALVES, E e LOPES, M, N. Estatística-Teoria Matemática e Aplicações. Escolar


editora, Lisboa, 2003.

MELLO, G. F. Probabilidade e Estatística- Conceitos e Métodos Fundamentais. Vol. 2,


Escolar Editora; Lisboa, 1997.

MELLO, G. F. Probabilidade e Estatística- Conceitos e Métodos Fundamentais. 2ª


Edição, Vol. 1, Escolar Editora; Lisboa, 2000.

MURTEIRA, B., ANTUNES, M. Probabilidades e Estatística. Vol. 1, Escolar Editora,


Lisboa, 2012.

MURTEIRA, B., ANTUNES, M. Probabilidades e Estatística. Vol. 2, Escolar Editora,


Lisboa, 2012.

MURTEIRA, B., RIBEIRO, S. C.; SILVA, A., J., PIMENTA, C. Introdução à Estatística.
Escolar Editora, Lisboa, 2010.

PEDROSA, C., A, GAMA, A. M., S. Introdução Computacional à Probabilidade e


Estatística. Porto Editora, Porto-Portugal, 2004.

PINTO, C., J., CURTO, D, J. Instrumentos de Apoio à Tomada de Decisão. 2ª Edição,


Edições Sílabo, Lisboa, 2010.

REIS, E. Estatística Descritiva. 7ª edição, edições Sílabo, Lisboa, 2012.

REIS, E.; MELO, P.; ANDRADE, R. & CALAPEZ, T. Estatística Aplicada. 5ª edição,
vol.1, Edições Sílabo, Lisboa, 2011.

REIS, E.; MELO, P.; ANDRADE, R. & CALAPEZ, T. Estatística Aplicada. 4ª edição,
vol.2, Edições Sílabo, Lisboa, 2008.
70

SILVESTRE, L, A. Análise de Dados e Estatística Descritiva. Escolar editora, Lisboa,


2007.

SPIEGEL, R, M. e STEPHENS, J. L. Estatística. 4ª edição, Bookman, São Paulo, 2009.

SPIEGEL, R, M. Probabilidade e Estatística, Pearson education do Brasil, São Paulo, 1978.

SPIEGEL, R, Murray, SCHILLER, J. e SRINIVASAN, A. Probabilidade e Estatística. 3ª


Edição, Bookman, São Paulo, 2013.

TOLEDO, L., G., & OVALLE, I., I. Estatística Básica. 2ª Edição, Atlas, São Paulo, 2014.

VAIRINHOS, M, VALTER. Estatística. Universidade Aberta, Lisboa, 1995.

UNIVERSIDADE SAVE

Faculdade de Letras e Ciências Sociais

Plano temático

Disciplina – Antropologia Cultural de Moçambique


Código - UniSave-210-B-4 Tipo – Nuclear
Nível – I Ano – 2º
Semestre – 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 horas de contacto + 52 de estudo)

1. Competências

 Adquire conhecimentos sobre a evolução do pensamento antropológico até a


atualidade;
 Identifica as diversidades étnicas de Moçambique;
71

 Compara a diversidade cultural a partir de casos etnográficos e reflexões teóricos


metodológicos;
 Aplica conceitos básicos da antropologia cultural, relativismo cultural e alteridade,
apreciação baseando-se em casos de Moçambique contemporâneo;
 Analisa principais áreas de teorização da antropologia moçambicana;
 Conhece as linhas de forca da realidade etnográfica de Moçambique e da reflexão
antropológica;
 Domina as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique;

2. Pré-requisitos
Nenhum

3. Plano temático

N° Horas de Horas de
Conteúdos
contacto Estudo
Evolução do pensamento antropológico
 A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico;
 A expansão europeia e a crise da antropologia;
1  Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós 8 5
colonial;
 Principais áreas de interesse da antropologia
moçambicana;
As correntes antropológicas e sua operacionalização em
Moçambique:
 Evolucionismo; Difusionismo; Culturalismo;
2 Funcionalismo; Estruturalismo; 6 4
 Outras correntes: Sociológica francesa; marxista e o
paradigma emergente na antropologia (pós- moderna e
interpretativismo);
3 Conceitos básicos da antropologia cultural 8 6
 O conceito da “Antropologia de Cultura” e de
72

“sociedade”;
 Cultura de um saber especifico e alteridade;
 Respeito à diferenças e valorização da pluralidade
cultural
 A relação da Antropologia com uma disciplina especifica
(ex. Geografia, ciências ambientais, química, física, etc.);
 Universais da cultura humana e etnicidade;
 Xenofobia na África do sul e mineiros moçambicanos;
 Identidade cultural e moçambicanidade;
Parentesco, família e casamentos em Moçambique
4  Filiação, aliança e residência; 18 9
 Casamentos em Moçambique (sul, centro e norte).
O domínio simbólico
 O domínio simbólico;
 O estudo dos rituais em Antropologia;
 Os ritos de passagem;
5  Rituais como mecanismo de reprodução social; 12 5
 Curandeiros e feiticeiros como matrizes de crença e
religiosidade na cultura e tradição moçambicana;
 Sincretismo religioso e a religião do livro em
Moçambique;
Relação do gênero
 Conceito de género segundo diferentes escolas teóricas;
 Identidades de género;
6  Parentesco família, filiação reprodução e sexualidade; 12 7
 Representações do masculino e do feminino;
 Analise critica dos estudos clássicos na Antropologia
sobre o lugar das relações de género nas sociedades.
Sub-Total 64 36
Total 100
73

4. Métodos de ensino e aprendizagem

Os métodos de ensino e aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Serão


apreciados usos e costumes moçambicanos, debates e leituras de textos clássicos e
contemporâneos. Os debates serão direcionados as temáticas que ativam consciência de
moçambicanidade, etnicidade, xenofobia, alteridade, conflitos de valores, entre diversas
temáticas.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação do estudante nas aulas, a assiduidade e o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos. Ao longo do semestre realizar-se-ão duas avaliações que podem ser escritas ou
orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecerão o Regulamento Académico da
UniSave.

6. Língua de ensino -Português

7. Docente
A indicação do decente será de acordo com a formação específica e experiência.

8. Bibliografia

ABU-LUGHOD, Lila. “As mulheres muçulmanas precisam realmente de salvação?”


Reflexões antropológicas sobre relativismo cultural e seus Outros”. Revista de Estudos
Feministas 20(2).

BECKER, Howard. Os segredos e truques da pesquisa. São Paulo, 2007.

BORGES, Antonádia. 2012. “Ser embru ado. Notas epistemológicas sobre raça o e poder
na antropologia”. Civitas, Porto Alegre, v. 12, n. 3, p. 469-488, set.- dez. 2012.

BUTLER, Judith. 2003. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade.


Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

CARDOSO DE OLIVEIRA, R. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever”. In. O


trabalho do antropólogo. São Paulo, Editora da Unesp, 2006.
74

CORREA, Mariza. 1983. Morte em Família: Representações Jurídicas de Papéis Sexuais.


Rio de Janeiro: Graal.

DAMATTA, Roberto. Você tem cultura? Jornal da Embratel [Suplemento Cultural],


set/1981;DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 –
59.

EVANS‐PRITCHARD, E E. Bruxaria, Oráculos e Magia. (Apêndice I, Apêndice IV);

FELICIANO, José Fialho. AntropologiaEconómica dos Thonga do Sul de Moçambique.


Maputo, ArquivoHistórico de Moçambique, 1998.

FOUCAULT, Michel. 1985. A História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. Rio de


Janeiro: Edições Graal.

FREDERICO, Celso. 2016. “O mulculturalismo e a dial ca do universal e do par cular. In:


Estudos Avançados 30 (87).

GRANJO, Paulo. Loboloem Maputo: Um velhoidiomaparanovasvivênciasconjugais. Porto,


Campo das Letras, 2005.

GEERTZ, Clilford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, 1991.

GEFFRAY, Christian. A Causa das ArmasemMoçambique: Antropologia da Guerra


ContemporâneaemMoçambique. Porto, Afrontamento, 1991.

HOBSBAWM, Eric. “Introdução:Ainvenção das tradições”. In: HOBSBAWM, Eric,


eTerence RANGER (eds.). AInvenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984,pp:
9-23.

HÉRITIER, Françoise. “Homem/Mulher”; “Masculino/feminino”. Enciclopédia

JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, ArquivoHistórico de Moçambique,


Tomo I, 1996 [1912].

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um ConceitoAntropológico. Rio de Janeiro, Zahar,


2001.

LÉVI‐STRAUSS, C. "Raça e História". In. Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro,


Tempo Brasileiro, 1989. pp. 328‐366.

LÉVI, Jacques. “Qual o sentido da Geografia Cultural?”. Revista do Instituto de Estudos


Brasileiros, Brasil, n. 61, p. 19-38, ago. 2015.
75

LIMA, Edilene Coffaci de. “Nosso conhecimento vale ouro: sobre o valor do trabalho de
campo”. Anu rio Antropológico / 2013, Brasília, UnB, 2014, v. 39, n. 1: 73-98.

PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1995.


SANTOS, Eduardo dos.Elementos de Etnologia Africana.Lisboa, CasteloBranco, 1969,
pp.85-115.

NGOENHA, Severino E. Identidademoçambicana:já e aindanão. In: Serra, Carlos (dir.).

PISCITELLI, Adriana. “(Re)criando a categoria mulher?

RESTREPO, Eduardo (2015). “El proceso de invesgaciónetnogr ca:


Consideracionescas”tnogra as Contemporneas, 1 (1), pp. 162-179

RITA-FERREIRA, A. Osafricanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques, IICM,


MemóriasdoInstituto de Investigaçãocientífica de Moçambique, Série C, 9, 1967-68, 95-491.

ROCHA, Everado. O que é etnocentrismo. São Paulo, 1978.

ROSALDO, Michelle e LAMPHERE, Louise (orgs.). 1979. A Mulher, a Cultura e a


Sociedade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.

VELHO, Gilberto. 1987. “Observando o familiar”. In: Individualismo e Cultura. Rio de


Janeiro.

Vídeo: “Quem s o elas?”, filme de DeboraDini

Vídeo: (19mim): CHIMAMANDA, Adichie. 2012. “O perigo de uma história só” (fala na
UNESCO em 2012).

WAGNER, Roy. 2012[1981]. A invenção da Cultura. (cap. 1 e 2).

ZAHAR, Jorge. Aprender Antroplogia5ª edição; Sao Paulo: Brasileirense, 2008.


76

UNIVERSIDADE SAVE

Disciplina – Epistemologia
Código – UniSave-312-A-4 Tipo - CGF
Nível –I Ano – 3º
Semestre –1º Crédito - 4 = 100 (48 de contactos + 52 de estudos individuais)

1. Competências

No fim da abordagem desta cadeira, o estudante poderá

 Reflectir sobre o conhecimento como problema e como construção;


 Reflectir sobre os principais problemas relacionados com o conhecimento humano;
 Romparar as diversas atitudes perante a problemática da verdade;
77

 Ruscar e compreender a lógica do entendimento humano e da veracidade das coisas no


contexto dos outros saberes

2. Pré – requisitos

Nenhum

3. Plano temático

Horas de Horas de
Nº. Tema
contacto estudo
01 Introdução ao estudo da Epistemologia 8 8
- Conceitos-chave
- Breve historia da disciplina
- Enquadramento/Pertinência do estudo da
Epistemologia no contexto dos vários saberes
02 Actividade cognitiva à luz de algumas teorias 8 8
científicas
- Conhecimento como construção
- Constituição filogenética do homem
- Formação ontogenética das estruturas cognitivas
03 O conhecimento humano à luz da reflexão 8 9
filosófica
- Análise linguístico-espontânea do conhecimento
- Análise feniomenológica do conhecimento
- Níveis de conhecimento

04 Os problemas tradicionais do conhecimento 8 9


- Possibilidade ou impossibilidade de conhecimento
- Origem do conhecimento
- Essência do conhecimento
- Valor do conhecimento
- A verdade
05 Os debates actuais da ciência: 9 9
- A demarcação da ciência: do Círculo de Viena A
Karl Popper
- O anarquismo metodológico de Paul Feyerabend
- O positivismo
- O neopositivismo
- O pós-positivismo
78

06 Teorias e quadros de referência na construção do 7 9


conhecimento
- O funcionalismo
- O estrturalismo
- A compreensão
- Materialismo histórico
Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas
teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes
apresentarão temas previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de
três tipos:

 Conferências;

 Seminarios;

 Consultas;

6. Avaliação

Numa tentativa de criar dinâmica construtivista no processo de ensino e aprendizagem, a


avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que
podem ser escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está
preconizado no Regulamento Académico da UniSave.

7. Língua de ensino

- Português e, numa dinâmica de Internacionalização, poderá ser noutra língua

8. Bibliografia

APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia da ciência: filosofia e prática da pesquisa. São Paulo,


Pioneira Thomson Learning, 2006.
79

BACHELARD, Gaston, Epistemologia, Lisboa, Ed. 70, 2006.

__________________, O Novo Espírito Científico, Lisboa, Ed. 70, 1996.

CASTRO,Armando, Teoria do Conhecimento, Lisboa, Instituto Piaget, 2006.

DANCY, Jonathan, Epistemologia Contemporanea, Lisboa, Ed. 70, 2002.

GADAMER, Hans-George, Verdade e Método, Rio de Janeiro, Ed. Vozes,1986.

D’COSTUMES, Gregório. Do senso comum pedagógico a pedagogia científica de Gaston


Bachelard: um contributo para repensar a prática pedagógica escolar. Editora Educar,
Maxixe, 2014.

GIL, António. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. S. Paulo, Atlas, 2006.

KUHN, Thomas, A Estrutura das Revoluções Científicas, S. Paulo, Presença, 2003.

POPPER, Karl, A Lógica da Pesquisa Científica, S Paulo,Cultrix, 1972.

____________, Pós-Escrito à Lógica da Descoberta Cientifica: O Realismo e o Objectivo da


Ciência, Dom Quixote,1997.

ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento e teotia da cieância

9. Docentes

Formados em Filosofia
80

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

DISCIPLINA –EPISTEMOLOGIADAS CIÊNCIAS NATURAIS


Código - UniSave-312-A-4 Tipo - Geral
Nível – 1Semestre: I
Ano: 3oCréditos – 4 = 100 (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Aborda a concepção de conhecimento cientifico, com ênfase na sua epistemologia e


desenvolvimento da ciência no Ocidente até ao surgimento da ciência moderna.
81

Capacita os futuros estudantes das Ciênciassobre os principais temas da História e Filosofia


das Ciências Naturais, para que, assim, possam actuar em pesquisa, extensão e divulgação
cientifica;

Promove a partir do estudo reflexivo das principais doutrinas e debates contemporâneos de


filosofia da ciência, investigação conceitual dos fundamentos e dos limites epistemológicos
dos padrões de racionalidade e do significado intelectual e cultural do conhecimento
cientifico;

Promove estudos sobre autores e temas de História e Filosofia das Ciências Naturais que
possam significativamente contribuir para uma reflexão acerca dos problemas filosóficos (da
racionalidade cientifica por exemplo) e da justificação do conhecimento científico;

Trabalha os paradigmas actuais científicos e discute falsificanismo e relativismo.

Contribui com discussões e informações relevantes, para o debate sobre a História e Filosofia
das Ciências Naturais visando a formação e ao aprimoramento cultural de futuros
profissionais da Química das mais diversas especialidades cientificas.

2. Pré-requisitos

Nenhum

3. Plano temático

Horasde Horasde
Nº Tema
Contacto Estudo

1 Introdução à filosofia da ciência: Os tipos de


3 4
conhecimento

2 Princípios e história da filosofia: Do mito à razão 3 4

3 Princípios e história da filosofia: Do mito à razão 3 3

4 Conceitos fundamentais da filosofia: Conhecimento e


3 3
racionalismo
82

5 Filosofia do conhecimento: Conhecimento cientifico 4 4

6 Filosofia do conhecimento: Método na ciência e ciências


4 4
da natureza.

7 Ética e ciência 3 4

8 As ciências na antiguidade: Contribuições 3 3

9 A revolução Cientifica: Empirismo Cientifico e legado de


4 4
Bacon e Galileu

10 A ciência moderna de Newton: O método de observação e


3 3
o teste de hipóteses

11 Revolução industrial e o avanço cientifico 3 3

12 História e evolução da Química 3 3

13 O futuro da Ciência: modernidade; pós-modernidade e o


3 4
mundo globalizado

14 As ciências do século XX: A neutralidade da ciência e a


3 3
ciência como verdade.

15 Novos enfoques sobre os saberes cotidianos e científicos. 3 3

Sub-total 48 52

Total 100

5. Metodologia de ensino e aprendizagem

Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante.

Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os
estudantes apresentarão temas previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão
feitas de três tipos:
83

 Conferências;

 Seminários;

 Consultas.

6. Avaliação

Serão de caráter diagnostico, continuo processual e formativo, obtidos mediante a utilização


de instrumentos, tais como, testes mensais podendo ser escritos ou orais. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o comprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos e a organização dos seminários. As dispensas, admissões e exclusões irão obedecer
aos critérios preconizados no Regulamento Académico da UniSave.

7. Língua de ensino – Português

8. Bibliografia Básica

MOREIRA, Marco A.;MASSONI, Neusa T. Epistemologia do sec. XX. São Paulo; UFRGS,
2001.

OLIVA, Alberto. Teoria do conhecimento, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2011.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Filosofia da práxis. 2 aEd. Buenos Aires: Expresso popular,
2011.

CHAUI, Marilena S. Introdução a História da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2 aEd.


São Paulo, Companhia das Letras, 2002.

CHALMERS, A. O que é ciência, afinal. São Paulo: Brasiliense, Cortez, 2003.


84

Faculdade de Letras e Ciências Sociais

Disciplina - História de Moçambique

Código - UniSave-312-A-4 Tipo – Nuclear


Nível – I Ano – 1º
Semestre – 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 horas de contacto + 52 de estudo)

1. Competências:

 Discute temas da História de Moçambique;


85

 Organiza reflexões para a compreensão dos fenómenos socio-políticos e económicos


actuais de Moçambiqueà luz do passado.

2. Pré-requisitos

Nenhum

3. Plano temático

Horas de Horas de
No Conteúdos
Contacto Estudo

O Povoamento de Moçambique (séc. III/IV)


 As correntes de expansão bantu e a sua difusão na África
Oriental e Austral
 Fixação bantu e as primeiras sociedades sedentárias em
6 8
1 Moçambique até século VII
 Consequências do povoamento Bantu: situação política,
económica, social e cultural

Formação dos Primeiros Estados de Moçambique e o


comércio com os árabes (séc. VII a XV)
 Os primeiros contactos mercantis em Moçambique
 Comércio regional e de Longa Distância (com o interior
de África, África Oriental e o Médio Oriente: árabe e
6 8
2 persas
 Primeiros estados de Moçambique e suas características
gerais: Estados de Zimbabwe e de Mwenemutapa

A penetração mercantil portuguesa em Moçambique

3  O Comércio do ouro
 O comércio do marfim 6 4
 O tráfico dos escravos

As novas unidades políticas de Moçambique

4  O Mfecane e o Estado de Gaza 6 4


 Os Estados militares do vale do Zambeze
 Os reinos afro-islâmicos da costa
86

A ocupação efectiva e o domínio colonial


 As Campanhas militares portuguesas de ocupação de
Moçambique (campanhas de pacificação militar)
 A batalha de Marracuene
 As campanhas contra o império de Gaza e a sua
desagregação
 As campanhas no Norte de Moçambique contra os
namarais, cofederações macuas e Estados islâmicos
5  A administração colonial portuguesa 9 12
 A adjudicação de territórios à administração de
companhias majestáticas e arrendatárias
 O Sul e o trabalho migratório
 A nova constituição colonial e a política económica
de Salazar

O processo de Libertação Nacional


 A formação da Frelimo e a Luta de Libertação Nacional
(1962 - 1974)
 A negociação com a FRELIMO e a assinatura do acordo 6 4
6
de Lusaka

Moçambique pós independência


 A situação politica, económica, social e cultural (1975-1987)
 A reforma constitucional de 1990 e a abertura para o ambiente
democrático à assinatura do Acordo Geral da Paz (AGP)
7  Os desafios da democratização e desenvolvimento socio-
económico actual: eleições gerais, eleições autárquicas,
principais órgão de governação de Moçambique (poderes 9 12
legislativo, executivo e judicial e os seus órgãos); constituição
das autarquias e seus principais órgãos; a evolução da
constituição de Moçambique de 1990 aos nossos dias.

Sub-Total 48 52

Total 100

4. Métodos de ensino-aprendizagem
Serão usados métodos de ensino-aprendizagem participativos e centrados no estudante. Os
docentes farão exposições dialogadas e os estudantes irão apresentar trabalhos sobre temas
previamente preparados que serão seguidos por debates e sistematização.
De acordo com o horário, parte do tempo será utilizado para a exposição do tema do programa
e a outra para seminários onde os estudantes apresentarão os seus resultados de pesquisa.
87

5. Avaliação
Tratando-se de uma disciplina semestral que integra uma forte componente teórica, serão
considerados como elementos de avaliação os testes escritos, os trabalhos individuais e um
exame no fim do semestre.

6. Língua de ensino
Português.

7. Bibliografia

ARAUJO, Manuel Garrido Mendes de. As Aldeias Comunais e o Seu Papel na Distribuição
Territorial da População Rural na Republica Popular deMoçambique. Dans Finisterra, Vol.
XVIII, n.36, 1983.

BEACH, David N. A evolução das tradições da dinastia Mutapa. Arquivo n° 16. Maputo,
AHM, 1994.

BOLÉO, Oliveira. Vicissitudes históricas da expansão mineira no império Monomotapa.


Studya, n° 32, 1971.

CANCELAS, Alexandre. Do povoamento de Moçambique : algumas considerações sócio –


politicas. Conferência conferida em Nampula, em 15 de Outubro de 1967, no XVIII
aniversário da Associação Comercial Agrícola e Industrial do Niassa.

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UEM. História de Moçambique: Agressão


Imperialista, 1886-1930. Maputo: Livraria Universitária-UEM, 2000.

DUARTE, Ricardo Teixeira. A Expansão Bantu e o Povoamento do Sul de Moçambique -


algumas hipóteses. Maputo, 1976.

HEDGES, David et al. Moçambique no auge do colonialismo. Maputo, Livraria Universitária,


1999.

LIESEGANG, Gerhard. Uma Nova História do Estado de Mutapa. Cadernos de História n° 8.


Maputo, UEM, 1990.

MARTINS, Almeida. O antigo Zimbabwe e as minas do rei Salomão. História. n° 11, 1979.

NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Mira Sintra, Publicações Europa-América, 1997.


88

RITA-FERREIRA, António. Povos de Moçambique - história e cultura. Porto, Afrontamento,


1975.

RITA-FERREIRA, António. Fixação Portuguesa e História pré-colonial de Moçambique.


Lisboa, Instituto de Investigação Científica Tropical, Junta de Investigações Científicas do
Ultramar, 1982.

ROCHA, Aurélio. Os afro-islâmicos da costa de Moçambique. A terra e os homens. In: Ilha


de Moçambique, Conferência de Povos e Culturas. S.l., AIEPEditora, 1999.

SERRA, Carlos. Como a penetração estrangeira transformou o modo de produção dos


camponeses moçambicanos. Maputo, Núcleo Editorial daUniversidade Eduardo Mondlane,
1986.

WUYTS, Marc. Economia Política do Colonialismo Português em Moçambique In: Estudos


Moçambica

UNIVERSIDADE SAVE

Disciplina: Informática aplicada

Código - UniSave-314-A-4 Tipo - Nuclear

Nível -1 Ano – 3º

Semestre -1º Créditos – 4 = 100 horas (64 de contacto + 36 de


89

estudo)

1. Competências

 Analisar criticamente problemas e propor soluções computacionais adequadas a sua de


área de formação;
 Aplicar com rigor os conhecimentos, os métodos e as técnicas da Informática Aplicada
a sua área de formação;
 Demostrar um nível de conhecimento e de compreensão que incorpora os conceitos
básicos teóricos da Informática Aplicada baseada em padrões de competências;
 Assumir responsabilidades pelos seus próprios resultados em relação aos padrões de
qualidade;
 Selecionar software e hardware adequados às necessidades da sua área de formação;
 Aplicar os conhecimentos e metodologias adequadas para instalar e configurar
diferentes aplicativos informáticos;
 Relacionar as subáreas da Computação de forma sistêmica e abrangente;
 Adaptar-se à evolução da Computação e suas tecnologias específicas

2. Pré-rquisitos

Nenhum

3. Plano temático

Horas
Unidades Conteúdos
Contacto Estudo

1  Actualidade e tecnologia da informação


 Avanços específicos da tecnologia da 4 2
informação
90

2  Software
4 2
 Tipos de Softwares

3  Sistemas de informação 2 2

4  Tipos de sistemas de informação 4 4

5  Tecnologias de Armazenamento de Arquivos


Digitais
8 4
 Ferramentas de Armazenamento de
Arquivos (on-line e Off-line)

6  Introdução a banco de dados


 Excel
10 6
 Access
 SPSS

7  A informática na área de formação


 As inovações da informática para área de 10 6
formação

8  Tecnologias e Aplicações de Computadores


voltadas à área específica de formação
 Aplicativos específicos 20 8
 Sistemasespecíficos
 Ferramentas Corporativas

9 Seminário de Projectos – Trabalho de fim da


2 2
disciplina

Sub- Total 64 36

Total 100

5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

O processo de ensino e aprendizagem para esta disciplina abarca aulas práticas e pequenos
projectos de pesquisa.

6. Meios de ensino

Os meios de ensino para esta cadeira são:

 Livros;
 Computadores com acesso à Internet;
91

 Software aplicáveis à área de formação;


 Medium Data and video projectors;
 Mediateca e Impressoras.

7. Avaliação

Três avaliações práticas em forma de projectos individuais ou em grupos de dois estudantes e um


Exame final prático.

8. Bibliografia

AZUL, A. A. (1998): Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto Editora.

COELHO, P.(1998): Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edição. Lisboa, FCA.

COELHO, P.(1998): XML - Nova Línguagem da Web. Lisboa, FCA, 2a edição.

DE CAMPOS, L., (1995): Introdução aos Computadores, 4 ed. Lisboa, Editorial Presença.

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2005

ILTE.Instituto de Linguística Teórica e Computacional (1993): Dicionário de Termos


Informáticos. Edições Cosmos. Lisboa.

NABAIS, C., (1993): Iniciação à Informática, 1 ed. Lisboa, Editorial Presença

REZENDE, D. A. Planejamento de sistemas de informação e informática. 4. ed.


São Paulo: Atlas, 2011

SOUSA, S.(2000): Computadores para Nós Todos, FCA. Editora de Informática.

URÁNIO S. M. (2003): Manual de Informática, (Não concluido)

VALENTE, P.(1989): Introdução à Informática e Computadores. Porto Editora.

NB: Incluir obras da área específica


92

26. PLANOS TEMÁTICOS DASDISCIPLINAS ESPECÍFICAS


93

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Fundamentos de Matemática Elementar


Código – UniSave-FCNE-DM-M-101-A-4 Tipo – Nuclear -Especialização

Nível – 1 Ano – 1o

Semestre – 1ºCréditos – 4 = 100 horas (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar e desenvolver técnicas de resolução de problemas na vida quotidiana;


 Aplicar e desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de gráficos em
situações reais.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta Disciplina, os conceitos escolares de Matemática dos níveis
secundário e pré-universitário do currículo Moçambicano, Português e Brasileiro.

3. Conteúdos

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo
94

1. Generalidades sobre o estudo de funções 16 6

2. Gráficos das principais funçoes elementares 16 6

3. Leitura e interpretação de gráficos 8 6

4. Construção de gráficos de funções 8 6

5. Inequações 8 6

6. Funções trigonométricas 8 6

Subotal 64 36

Total 100

4. Métodos de ensino e aprendizagem

Os conceitos serão introduzidos a partir de situações concretas da vida real. As aulas terão uma
parte introdutória, seguida de trabalhos práticos de resolução de exercícios.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 mini testes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos, individuais ou colectivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia

 MARTINS Zeferino, M8 – Matemática 8a Classe, Texto Editores, 2011.


95

 MARTINS Zeferino, M9 – Matemática 9a Classe, Texto Editores, 2011.


 CUAMBE Vasco, M10 – Matemática 10a Classe, Texto Editores, 2010.
 FAGILDE Sarifa A. Magide, M11 – Matemática 11a Classe, Texto Editores, 2010.
 CHILAÚLE Arone e MACHANGO Orlando, M12 – Matemática 12a Classe, Texto
Editores, 2010.
 CHILAÚLE Arone e MACHANGO Orlando, M12 – Matemática 12a Classe, Texto
Editores, 2006.
 VUMA José Pedro e CHERINDA Marcos, Pré-Universitário – Matemática 11, Editor
Longman Moçambique, 2009.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
96

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Plano Temático

Disciplina – Lógica e Teoria de Conjuntos


Código- UniSave-FCNE-DM-M-102-A-6 Tipo - Nuclear

Nível-1 Ano -1o

Semestre-1º Créditos- 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

 Aplicar e desenvolver capacidades de argumentação;

 Usar correctamente os símbolos lógicos;

 Desenvolver a capacidade de formular hipóteses demonstrar teoremas.

 Raciocinar de forma lógica sobre os problemas do quotidiano;

 Aplicar o raciocínio no estudo e resolução de problemas matemáticos.

2. Pré-requisitos

Sem pré-requisitos

3. Conteúdos

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo
1.  Introdução (Objecto e motivação para o estudo da
12 10
lógica)
2.  Cálculo de proposições 20 30
97

- Termos e proposições
- Equivalência de proposições;
- Operações lógicas no universo das proposições;
- Propriedades das operações lógicas;
- Propriedades da conjunção e da disjunção;
- Propriedades de ligação 1ªs leis de Morgan;
- Propriedades da implicação e da equivalência;
- Tautologias, neutralidades e contradição;
 Quantificadores e quantificação
 Quantificação simples e múltipla;
- Variável livre e muda;
- Segundas leis de De Morgan;
- Implicação e equivalência formal;
- Condição necessária e condição suficiente
- Demonstração por redução ao absurdo
 Argumentos e Interpretações
- Interpretações;
- Silogismos e paralogismos;
- Raciocínio lógico;
- Deduções lógicas.
 Cálculo proposicional
- Linguagem proposicional;
- Definições indutivas, sistema dedutivo;
- Regras para conjunção;
- Regras para a negação e o condicional;
- Introdução de teses;
- Regra para a disjunção e para o bicondicional, terceiro
excluído.
3.  Cálculo de predicados 16 25
- Linguagens elementares: alfabeto;
- Termos e fórmulas, sistemas dedutivos, regras para
igualdades;
- Introdução de símbolos definidos, semântica tarskiana,
98

Meta teoria (validade e completude semântica);


4.  Teoria de conjuntos
- Conjuntos e sub conjuntos;
- Relação de inclusão entre conjuntos;
- Operações com conjuntos (Reunião, intersecção,
diferença, diferença simétrica, complementar de um
conjunto);
- Propriedades das operações e as respectivas
demonstrações;
- Cálculo com predicados e operações com conjuntos;
16 21
- Produto cartesiano;
- Propriedades do produto cartesiano e as suas respectivas
- demonstrações.
- Propriedades das relações (reflexiva, não reflexiva,
irreflexiva, simétrica, não simétrica, anti simétrica, linear e
conexa)
- Relação de equivalência
- Classe de equivalência, conjunto quociente, teorema sobre
relações, partição de um conjunto.
Subtotal 64 86
Total 100

4. Métodos de ensino e aprendizagem

Os conceitos serão introduzidos a partir de situações concretas da vida real. As aulas serão
ministradas em forma de conferências e seminários.

Far-se-á a explanação clara e didáctica quanto possível, seguida de trabalhos práticos com ênfase
na resolução de muitos exercícios práticos e demonstração de teoremas com vista à consolidação
dos conhecimentos da Lógica e Teoria de Conjuntos.

Os trabalhos em grupo e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho para cada tópico. Privilegiar-se-á a actividade independente dos
estudantes.
99

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 mini testes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos, individuais ou colectivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia
BATSCHELET, E. Introdução à Matemática para Biocientistas. (tradução de Vera Maria
Abud & Junia Maria Quitete), Rio de Janeiro, Brasil, 1978.

COPI, I. M. Introdução à Lógica. (tradução de Álvaro Cabral) terceira edição em Português,


São Paulo, Brasil, 1981.

DOMINGOS, M. E. et al. Eu e a Matemática 10 ano de escolaridade. Livro de Consulta 4


(Volume 1: Iniciação à Lógica bivalente e aplicações ao cálculo algébrico) Edições ASA,
Portugal, 1986.

GARRIDO, M. Lógica Simbólica. Terceira edición; printed in Spain; Impresso en España por
Grafiris, S. A., 1995.
JOHNSON, D. L. Elements of Logic via Numbers and Sets. Springer Undergraduate
Mathematics Series (SUMS), 2nd printing, with corrections by Springer – Verlag London
Limited, UK, 1998.
TARSKI, A. Introduction to Logic and to the Methodology of Dedutive Science. translated by
Olaf Helmer by Dover Publications, New York, USA, 1995.
100

WYLIE Jr, C. R. 101 Puzzes in Thought & Logic. Dover Publications, New York, USA,
1957.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
101

Plano Temático

Disciplina – Geometria Euclidiana


Código– UniSave-FCNE-DM-M-103-A-6 Tipo– Nuclear

Nível – 1 Ano – 1º

Semestre – 1º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

2. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar e desenvolver técnicas de demonstrações geométricas;


 Aplicar os métodos geométricos na construção de figuras planas, usando
correctamente o material clássico;
 Usar modelos concebidos em software para a explicação e demonstração de
conceitos e teoremas da geometria plana.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta Disciplina, os conceitos e os teoremas de geometria escolar.

3. Conteúdos

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo

Introdução à Geometria 8 10
 Origem e evolução da geometria;
 Subáreas da Geometria e seus objectos de estudo;
102

 Objecto, objectivos e importância da Geometria


Euclidiana.

Construção axiomática da geometria


euclidiana
 Axiomas de Euclides; 8 20
 Axiomas de David Hilbert
 Importância da axiomática na construção de
teorias matemáticas

Construções geométricas
 Construções elementares da geometria escolar
com material puro e com material não puro; 12 21
 Construção de figuras geométricas planas usando
técnicas das construções elementares;
 Lugar Geométrico.

Polígonos
Triângulos
 Conceito, elementos e classificação;
 Pontos notáveis;
 Área e perímetro
Quadriláteros 16 20
 Conceito, elementos e classificação;
 Área e perímetro
N-Gonos
 Conceito, elementos e classificação;
 Área e perímetro

Circunferência e Círculo
 Conceito e elementos;
 Área e perímetro;
 Relação de uma circunferência com ângulos e 20 15
com outra circunferência;
 Relação dos segmentos e circunferências;
 Circunscrição de quadriláteros a uma
circunferência

Sub-total 64 86

Total 150

4. Métodos de ensino e aprendizagem


103

As aulas terão uma parte introdutória, seguida de trabalhos práticos com ênfase no
desenvolvimento de actividades de formulação e demonstração de teoremas, formulação de
teoremas ou afirmações recíprocas, analise das propriedades das figuras planas e os métodos de
construções geométricas.

Os trabalhos em grupos e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho, para cada tópico. Privilegiar-se-á a actividade independente dos
estudantes, nos quais estes deverão revelar capacidades de manusear correctamente os
instrumentos clássicos de construções geométricas.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 mini testes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos, individuais ou colectivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia Básica

ARAÚJO, P.V. Curso de Geometria. Grádiva Publicações, Lisboa, 1998.

GERDES, P. & CHERINDA, M. Teoremas Famosos de Geometria. Instituto Superior


Pedagógico, Maputo, 1991.

HILBERT, D. Fundamentos da Geometria. (Ed. portuguesa), Grádiva Publicações, Lisboa,


2003.
104

OLIVEIRA, A. J. F. Geometria Euclidiana. Universidade Aberta, Lisboa, 1995.

SERRES, M. As origens da geometria. Terramar-Editores, Lisboa, 1997.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático
105

Disciplina – Cálculo Infinitesimal


Código- UniSave-FCNE-DM-M-104-6 Tipo: Nuclear
Nível-1 Ano -1o
Semestre-1º Créditos- 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

 Aplicar o conceito de limite na resolução de problemas práticos:

 Aplicar a derivada para o estudo de diversas funções e para a resolução de problemas


práticos.

 Interpretar o conceito de limite;

 Usar propriedades, proposições e teoremas no cálculo de limites;

 Definir a derivada de uma função como limite da razão incremental;

 Calcular a derivada de uma função. Fazer o estudo de uma função com o auxílio de
derivadas;

 Estimar valores de funções com o auxílio do diferencial. Determinar equações da


tangente, da normal e curvaturas;

 Aplicar os conhecimentos sobre derivadas no cálculo de limites.

2. Pré-requisitos

Nenhuma disciplina

3. Conteúdos

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  O Corpo dos números Reais

- Definição axiomática do conjunto de números reais;

- Números reais positivos e negativos;


106

- Representação geométrica do conjunto real;

- Conjuntos majorados e minorados;

- Módulo de um número real, Métrica usual;

- Intervalos e vizinhanças;

- O interior, o exterior, a fronteira e o derivado de um 16 22

conjunto;

- Conjuntos abertos e fechados, Pontos do infinito de IR e


recta acabada.

2.  Sucessões de números reais


- Definição (sucessão de números reais, termo geral da
sucessão, sucessão limitada);
- -Limite de uma sucessão, sucessões convergentes e 16 20
divergentes;
- Propriedades gerais de limites de sucessões;
- Propriedades algébricas dos limites de sucessões.

3.  Funções reais de variável real


- Definição da função real de variável real;
- Forma de expressão das funções reais;
- Funções elementares;
- Limite de uma função;
- Limites laterais;
- Propriedades algébricas dos limites de funções.
- Funções contínuas; 16 22
- Propriedades das funções contínuas num intervalo
fechado: Teorema 1 (de Bolzano), Teorema 2 (da função
contínua e limitada), Teorema 3 (de Weierstrass ou de
máximo e mínimo da função no intervalo fechado),
Teorema 4 (de Bolzano – Weierstrass ou de assumir pelo
menos uma vez todos os valores entre o seu máximo e
mínimo).

4.  Números Complexos
- Definição do conceito;
- Operações com números complexos; 16 22

- Teoremas de números complexos;


107

- Representação geométrica de um número


complexo.

Subtotal 64 86

Total 150

4. Métodos de ensino e aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de aulas teóricas, seminários aulas


práticas. Deve-se privilegiar a actividade independente dos estudantes.

Far-se-á a explanação clara e didáctica quanto possível, seguida de trabalhos práticos com ênfase
na resolução de exercícios práticos e demonstração de teoremas com vista à consolidação dos
conhecimentos de Cálculo Infinitesimal.

Os trabalhos em grupo e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho para cada tópico.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 mini testes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos, individuais ou colectivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Bibliografia

AYRES, Jr., F. Cálculo Diferencial e Integral. Makron Books do Brasil Editora Ltda. São
Paulo, 1994.
108

AZENHA, A., JERÓNIMO, M. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral em IR e IRn.


Editora McGraw Hill, Lisboa - Portugal, 1995.
BARANENKOV, G., DEMIDOVITCH, B. Problemas e Exercícios de Análise
Matemática .4ª Edição, Editora Mir, 1977.
DI PIERRO NETO, S. Matemática 2º Grau. São Paulo: Scipione autores e Editores, 1984.
FLEMMING, D. M. / GONÇALVES, M. B. Cálculo A.MB do Brasil L.da, Editora da
UFSC, 1992.
GUERREIRO, J. S. Curso de Análise Matemática. Escolar Editora, Lisboa, 1989.
NEVES, M. A. F. & BRITO, M. L. C. Matemática 11º ano 1º e 2º volume (livro texto).
Porto Editora.
NEVES, M. A. F. & BRITO, M. L. C. Matemática 12º ano 1º e 2º volume (livro texto).
Porto Editora.

PISKONOUV, K. Cálculo Diferencial e Integral - Vol. I. Edições Lopes da Silva, Porto,


1984.
SPIEGEL, M. R. Cálculo Avançado. McGraw-Hill do Brasil, Ltda, 1974.
STEWART, J. Cálculo Volume I. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica.Vol. I, McGraw Hill. São Paulo,
1983.

UNIVERSIDADE SAVE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS


109

Plano Temático

Disciplina – Álgebra Linear I


Código- UniSave-FCNE-DM-M-105-B-4 Tipo- Nuclear
Nível-1 Ano -1º
Semestre-2º Créditos: 4 = 100 horas (64 de contacto e 36 de
estudo)

1. Competências

 Aplicar o cálculo com números complexos em outras áreas da matemática;


 Aplicar o cálculo com matrizes em várias áreas da matemática e outras;
 Aplicar determinantes em outros conteúdos;
 Fazer um estudo sobre as condições de compatibilidade e imcompatibilidade dum
sistema de equações lineares;
 Estabelecer uma interligação entre a abordagem algébrica e geométria nos espaços
vectoriais;
 Transpor didacticamente os saberes adquiridos no ensino superior em saberes à
ensinar na área dos conteúdos relacionados com matrizes, sistemas de equações,
determinantes e vectores no ensino secundário;
 Encontrar nos saberes adquiridos no ensino superior a explicação de saberes
adquiridos no ensino secundário (atravês de demonstrações matemáticas).

2. Pr requisitos

Sem pr requisitos

3. Conteúdos

Tem Conteúdo Horas de Horas de


a contacto estudo

1 Números complexos 8 5

2 Matrizes 13 6
110

3 Determinantes 10 6

4 Sistemas de equações lineares 13 7

5 Espaços vectoriais 20 12

Subotal 64 36

Total 100

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A disciplina será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas.

As aulas teóricas consistirão na exposição do conceito, seguido de exemplos e de exercícios


típicos de aplicação. Em certos casos, em que o conceito não é simples de compreender, então
começar-se-á a abordagem através de exemplos concretos como forma de facilitar a
compreensão da noçaõ geral. Nestas aulas os estudantes estão autorizados a interromper o
docente em caso de dúvidas sobre uma passagem, a emitir as suas opiniões e são convidados a
participar com exemplos que sejam do seu conhecimento.

No que concerne as aulas práticas, estas funcionarão com base em fichas de exercícios
previamente distribuídas. Os estudantes com base nas aulas teóricas e consulta bibliográfica,
resolverão os exercícios que serão discutidos na aula prática. Pelo facto de grande parte das
fichas de exercícios conterem um número elevado de exercícios e na impossibilidade de
corrigí-los todos na aula prática, serão seleccionados para discussão, aqueles em que os
estudantes tiveram maiores dificuldades e/ou aqueles cujas respostas sejam diferentes. De
referir que na aula prática é dada em primeiro a chance ao estudante de apresentar a sua
proposta de resolução, proposta esta que será comentada pelos outros estudantes e
posteriormente pelo docente. Exige - se clareza (linguagem correcta), lógica, e justificações
na apresentação do raciocínio.

Exige -se do estudante um trabalho intensivo, sério, criação do hábito de consulta


bibliográfica não só da bibliografia recomendada pelo docente mas também de outras obras,
incluindo a visita a sites de internet.
111

5. Avaliação

A avaliação será feita fundamentalmente com base em pelo menos dois testes escritos,
trabalhos práticos e participação nas aulas.

6. Bibliografia

BOLDRINI, José Luis et al. Álgebra Linear. 3a Edição, São Paulo, editora HARBRA, 1980.

CABRAL, Isabel et al. Álgebra Linear. s/ Ed. Lisboa, Escolar Editora, Lisboa, 2009.

FERREIRA M., A. Isabel. Matemática - Álgebra Linear, Volume I. Sílabo, Portugal.

LAY, David C. Álgebra Linear e suas aplicações. 2ª Edição, Rio de Janeiro, LTC, 2007.

LIPSCHUTZ, S. Algebra Linear. 3ª Edição, Makrons Books, Brasil, 1994.

POOLE, David. Álgebra Linear. s/ Ed., São Paulo, Thomson, 2004.

RIBEIRO,C. S., Reis, L., Reis, S.S. Álgebra Linear – Exercícios e Aplicações. McGraw-Hill,
Portugal, 1990.

STEINBRUCH, A. Algebra Linear. 2ª Edição, Makrons Books, Brasil, 1987.

VITÓRIA, J., & LIMA T. P. de. Algebra Linear. Universidade Aberta, Portugal, 1998.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
112

Plano Temático

Disciplina – Geometria Analítica


Código – UniSave-FCNE-DM-M-106-B-6 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 1º

Semestre – 2º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar e desenvolver técnicas de demonstrações geométricas nos diferentes contextos;

 Aplicar os métodos analíticos na resolução de problemas geométricos;

 Usar modelos concebidos em software para a interpretação, análise e demonstração de


propriedades de objectos da geometria euclidiana.

2. Pré-requisitos

A Disciplina de Geometria Analítica tem como requisitos os conhecimentos da Disciplina de


Geometria Euclidiana.

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

Introdução à Geometria Analítica


01  Objecto, objectivos e importância da Geometria 4 4
Analítica;

0 Vectores 12 12
2
113

 Conceitos elementares sobre vectores;


 Composição de vectores;
 Operações com vectores;
 Ângulo entre vectores e vector definido por 2 pontos;
 Condições de paralelismo e de ortogonalidade de 2
vectores;
 Produtos de vectores.

Estudo da recta no plano e no espaço


 Equações da recta: vectorial, paramétricas, reduzida,
simétricas;
0  Recta definida por 2 pontos;
12 14
3  Ângulo de 2 rectas;
 Condições de paralelismo e de ortogonalidade de 2
rectas;
 Posição relativa das rectas;
 Intersecção de rectas.

Estudo do plano
 Determinação de um plano;
0  Equações do plano: paramétricas;
12 14
4  Ângulo de 2 planos e de uma recta com plano;
 Condição de paralelismo e perpendicularidade de 2
planos;
 Intersecção de 2 planos e de recta com plano.

Distâncias
 Distâncias entre 2 pontos;
0  Distância de um ponto a uma recta;
4 12
5  Distância entre 2 rectas;
 Distância de um ponto a um plano;
 Distância entre 2 planos;
 Distância de uma recta a um plano.

Coordenadas
0  Tipos de coordenadas: cartesianas, polares, esféricas e
4 10
6 cilíndricas.
 Transformação de coordenadas.

Curvas de segunda ordem – Cónicas


0  Parábola
8 10
7  Elipse
 Hipérbole

0 Superfícies de segunda ordem 8 10


8
– Quádricas Centradas
 Elipsóide
 Hiperbolóide de 1 folha
 Hiperbolóide de 2 folhas
114

– Quádricas não Centradas


 Parabolóide elíptica;
 Parabolóide hiperbólico
– Superfície cónica
– Superfície cilíndrica

Sub-total 64 86

Total 150

5. Métodos de ensino e aprendizagem

As aulas terão uma parte introdutória para cada tema, que compreende de entre vários métodos a
explanação clara e didáctica quanto possível, seguida de trabalhos práticos com ênfase na
resolução de muitos exercícios práticos e demonstração de teoremas com vista à consolidação
dos conhecimentos da geometria euclidiana.

Um grande número de ilustrações durante as aulas teóricas (com recurso a softwares) e nos
textos de apoio facilitará a boa assimilação da matéria, imprescindível na formação de uma visão
espacial da geometria. As referências históricas bem como a indicação da aplicabilidade prática e
sugestões para a resolução de exercícios pode motivar os estudantes naquilo que estão
aprendendo.

Os trabalhos em grupo e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho para cada tópico. Privilegiar-se-á a actividade independente dos
estudantes.

6. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A nota de frequência a atribuir
no fim do semestre será a média aritmética ou ponderada dos resultados obtidos nas
avaliações parciais (testes, trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de
Avaliação em vigor.
115

7. Língua de ensino - Português

8. Bibliografia Básica

EVDOQUIMOV, M. Geometria Analítica. Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 1992.

KINDLE, J.H. Geometria Analítica Plana e no Espaço. Editora McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
1970.

MONTEIRO, A. et al. Álgebra Linear e Geometria Analítica. Schaum´s Outlines, McGraw


Hill, Lisboa, 1997.

STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Geometria Analítica. McGraw Hill, 2a Ed., São Paulo,
1987.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático
116

Disciplina – Cálculo Diferencial em IR


Código- UniSave-FCNE-DM-M-107-B-6 Tipo: Nuclear
Nível-1 Ano -1o
Semestre-2º Créditos- 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

 Aplicar a derivada para o estudo de diversas funções e para a resolução de problemas


práticos.

 Definir a derivada de uma função como limite da razão incremental;

 Calcular a derivada de uma função. Fazer o estudo de uma função com o auxílio de
derivadas;

 Estimar valores de funções com o auxílio do diferencial. Determinar equações da


tangente, da normal e curvaturas;

 Aplicar os conhecimentos sobre derivadas no cálculo de limites.

2. Pré-requisitos

Nenhuma disciplina

3. Conteúdos

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  Derivada e Diferencial
- Conceito de derivada;
- Derivadas laterias; 16 15
- Cálculo de derivadas (regras principais para cálculo
de derivadas, derivadas tabeladas);
- Derivação de uma função composta;
117

- Derivada logarítmica.
- Derivadas de funções não dadas explicitamente
(função inversa, paramétrica e implícita);
- Aplicações mecânicas e geométricas da derivada;
- Derivadas de ordens superiores;
- Diferencial de uma função;
- Relação entre diferencial e acréscimo de uma função;
- Propriedades fundamentais de diferenciais;
- Aplicação de diferencial para cálculos aproximados;
- Diferenciais de ordens superiores.

2.  Teoremas gerais do cálculo diferencial


- Teoremas sobre derivadas de uma constante, do
produto de uma constante por uma função, da soma,
do produto, de um quociente (divisão de funções);
- Teoremas sobre cálculo de derivadas de funções 12 20
elementares.
- Teoremas fundamentais sobre funções deriváveis
(Teoremas de Rolle, Lagrange, Cauchy, L`Hospital,
Taylor).

3.  Estudo da variação das funções


- Crescimento e decrescimento das funções;
- Máximos e mínimos das funções e condições
necessárias e suficientes; 12 21
- Concavidade de uma curva e pontos de inflexão;
- Assimptotas ao gráfico de uma função;
- Esquema geral do estudo das funções e da
construção dos gráficos.
- Estudo dos máximos e mínimos de uma função
com auxílio da fórmula de Taylor.

4.  Curvas contínuas em R
- Definição; 12 15
- Curvas parametrizadas.

5.  Números Complexos
- Definição do conceito;
118

- Operações com números complexos; 12 15


- Teoremas de números complexos;
- Representação geométrica de um número
complexo.

Subtotal 64 86

Total 150

4. Métodos de ensino e aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de aulas teóricas, seminários aulas


práticas. Deve-se privilegiar a actividade independente dos estudantes.

Far-se-á a explanação clara e didáctica quanto possível, seguida de trabalhos práticos com ênfase
na resolução de exercícios práticos e demonstração de teoremas com vista à consolidação dos
conhecimentos de Cálculo Infinitesimal.

Os trabalhos em grupo e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho para cada tópico.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 mini testes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos, individuais ou colectivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Bibliografia
119

AYRES, Jr., F. Cálculo Diferencial e Integral. Makron Books do Brasil Editora Ltda.
São Paulo, 1994.

AZENHA, A., JERÓNIMO, M. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral em IR e


IRn. Editora McGraw Hill, Lisboa - Portugal, 1995.

BARANENKOV, G., DEMIDOVITCH, B. Problemas e Exercícios de Análise


Matemática .4ª Edição, Editora Mir, 1977.

DI PIERRO NETO, S. Matemática 2º Grau. São Paulo: Scipione autores e Editores, 1984.

FLEMMING, D. M. / GONÇALVES, M. B. Cálculo A.MB do Brasil L.da, Editora da


UFSC, 1992.

GUERREIRO, J. S. Curso de Análise Matemática. Escolar Editora, Lisboa, 1989.

NEVES, M. A. F. & BRITO, M. L. C. Matemática 11º ano 1º e 2º volume (livro texto).


Porto Editora.

NEVES, M. A. F. & BRITO, M. L. C. Matemática 12º ano 1º e 2º volume (livro texto).


Porto Editora.

PISKONOUV, K. Cálculo Diferencial e Integral - Vol. I. Edições Lopes da Silva, Porto,


1984.

SPIEGEL, M. R. Cálculo Avançado. McGraw-Hill do Brasil, Ltda, 1974.

STEWART, J. Cálculo Volume I. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.

SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica.Vol. I, McGraw Hill. São Paulo,


1983.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
Plano Temático
120

Disciplina – Álgebra Linear II


Código - UniSave-FCNE-DM-M-208-A-6 Tipo - Nuclear

Nível - 1 Ano - 1º

Semestre - 2º Créditos- 5 = 150 (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

 Fazer a interligação entre os conteúdos sob o ponto de vista algébrico e geométrico;


 Transpor didacticamente os saberes adquiridos no ensino superior em saberes à
ensinar na área dos conteúdos relacionados com vectores e transformações lineares no
ensino secundário;
 Encontrar nos saberes adquiridos no ensino superior a explicação de saberes
adquiridos no ensino secundário (através de demonstrações matemáticas).

2. Pré requisitos:
É requisito para esta disciplina a de Álgebra Linear I.

3. Conteúdos

Tema Conteúdo Horas de Horas de


contacto estudo

1 Transformações Lineares 16 20

2 Autovalores e autovectores 12 17

3 Diagonalização de matrizes 12 17

4 Espaços euclideanos 12 17
121

5 Formas bilineares, formas quadráticas 12 15

SubTotal 64 86

Total 150

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A disciplina será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas.

As aulas teóricas consistirão na exposição do conceito, seguido de exemplos e de exercícios


típicos de aplicação. Em certos casos, em que o conceito não é simples de compreender, então
começar-se-á a abordagem através de exemplos concretos como forma de facilitar a
compreensão da noçaõ geral. Nestas aulas os estudantes estão autorizados a interromper o
docente em caso de dúvidas sobre uma passagem, a emitir as suas opiniões e são convidados a
participar com exemplos que sejam do seu conhecimento.

No que concerne as aulas práticas, estas funcionarão com base em fichas de exercícios
previamente distribuídas. Os estudantes com base nas aulas teóricas e consulta bibliográfica,
resolverão os exercícios que serão discutidos na aula prática. Pelo facto de grande parte das
fichas de exercícios conterem um número elevado de exercícios e na impossibilidade de
corrigí-los todos na aula prática, serão seleccionados para discussão, aqueles em que os
estudantes tiveram maiores dificuldades e/ou aqueles cujas respostas sejam diferentes. De
referir que na aula prática é dada em primeiro a chance ao estudante de apresentar a sua
proposta de resolução, proposta esta que será comentada pelos outros estudantes e
posteriormente pelo docente. Exige - se clareza (linguagem correcta), lógica, e justificações
na apresentação do raciocínio.

Exige -se do estudante um trabalho intensivo, sério, criação do hábito de consulta


bibliográfica não só da bibliografia recomendada pelo docente mas também de outras obras,
incluindo a visita à sites de internet.

5. Avaliação
122

A avaliação será feita fundamentalmente com base em pelo menos dois testes escritos,
trabalhos práticos e participação nas aulas.

6. Bibliografia

BOLDRINI, José Luis et al. Álgebra Linear. 3a Edição, São Paulo, editora HARBRA, 1980.

CABRAL, Isabel et al. Álgebra Linear. s/ Ed. Lisboa, Escolar Editora, Lisboa, 2009.

FERREIRA M., A. Isabel. Matemática - Álgebra Linear, Volume I. Sílabo, Portugal.

LAY, David C. Álgebra Linear e suas aplicações. 2ª Edição, Rio de Janeiro, LTC, 2007.

LIPSCHUTZ, S. Algebra Linear. 3ª Edição, Makrons Books, Brasil, 1994.

POOLE, David. Álgebra Linear. s/ Ed., São Paulo, Thomson, 2004.

STEINBRUCH, A. Algebra Linear. 2ª Edição, Makrons Books, Brasil, 1987.

VITÓRIA, J., & LIMA T. P. de. Algebra Linear. Universidade Aberta, Portugal, 1998.
RIBEIRO,C. S., Reis, L., Reis, S.S. Álgebra Linear – Exercícios e Aplicações. McGraw-Hill,
Portugal

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático
123

Disciplina – Cálculo Diferencial em IRn


Código – UniSave-FCNE-DM-M-209-A-6 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 2º

Semestre – 1º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1.Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar o conceito de limite na resolução de problemas práticos.

 Resolver problemas simples de aplicações da topologia


Aplicar a derivada para o estudo de diversas funções e para a resolução de problemas
práticos aplicar as equações diferenciais na modelação de problemas do quotidiano;

 Aplicar as equações diferenciais na criação de modelos dinâmicos, físicos e animais.

2. Pré-requisito: Calculo Infinitesimal e Integral em R

3. Conteúdos

Horas de Horas de
Contacto Estudo
Conteúdo

1  Revisão sobre Espaços métricos, Topológicos e


Normados. 12 18
 Funções reais definidas em R .n

2 Limites e continuidade de funções de varias variáveis 16 21

3 Derivadas e diferenciais de funções de várias variáveis 20 25

4  Extremos de funções de várias variáveis. 16 22


124

 Formula deTaylor,
 Transformações escalares e vectoriais

SubTotal 64 86

Tolal 150

4.Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, debates, devendo no entanto, privilegiar-se a actividade independente dos estudantes.

5. Avaliação

Além dos 2 testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão


avaliados. E, far-se-á também uma avaliação contínua que servirá para a
ponderação da nota final de frequência. Por último terão um exame final
escrito.

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia Básica

AZENHA, A., JERÓNIMO, M. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral em


IR e IRn. Editora McGraw Hill, Lisboa - Portugal, 1995.

BARANENKOV, G., DEMIDOVITCH, B.. Problemas e Exercícios de Análise


Matemática. 4ª Edição, Editora Mir, 1979.

PETGEN at al. Fractals for the classroom. Springer-Verlag, New York, 1992.

PISKONOUV, K. Cálculo Diferencial e Integral. Editora MIR, Moscovo,


1979.
125

REED, M. & SIMON, B. Functional Analysis. Academic Press,


California, 1980.

STEWART, J. Cálculo Volume I e II. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.

APOSTOL, T. M. Cálculo; V. 2. Trad. De Joaquim Ferreira Marques, Editora


Reverte Lda, Barcelona, 1993.

AYRES Jr, F. Equações diferenciais. Colecção Schãun, McGraw-Hill, Recife,


1959.

BIEMBENGUT, M. S. & HEIN, N. Modelagem matemática no ensino. Editora Contexto,


S.P., 2000.
CARREIRA, S. P. e outros. Modelagem matemática. Coordenação de João Filipe
Matos, Universidade Aberta, Lisboa, 1995.

COSTA, F. P. Equações diferenciais ordinárias. Editora IST Press, Lisboa, 1998.

FERREIRA, M. A. M. Matemática. Integrais múltiplas e equações


diferenciais. Editora Silabo Lda, Lisboa, 1994.

FERREIRA, M. F. Equações diferenciais ordinárias. Editora McGraw-Hill de


Portugal Lda, Alfragida, 1995.

FULFORD, G. at al. Modeling with differential and difference


equations. Cambridge University Press, New York, 1997.

SAATY, T. L. & ALEXANDER, J. M. Thinking with models. Mathemtical models


in the Physical, Biological and Social sciences. Editora Perganon Press, 1981.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático
126

Disciplina – Geometria Descritiva


Código – UniSave-FCNE-DM-M-210-A-6 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 2º

Semestre – 1º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar e desenvolver métodos de representação de figuras do espaço tridimensional


(3D) no espaço bidimensional (2D);
 Aplicar os métodos de representação tridimensional na resolução de problemas
geométricos;
 Usar modelos concebidos em software para a interpretação, análise e demonstração de
propriedades de objectos geométricos.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta, os conhecimentos da Disciplina de Geometria Euclidiana.

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo

01  Noções gerais: História e fundamentos 4 2

02  Intersecção 6 10

03  Perpendicularidade 6 10

04  Métodos auxiliares. Problemas métricos 6 10


127

05  Substituição de planos de projecção 6 10

06  Rotações 6 10

07  Rebatimentos 8 10

08  Superfícies poliédricas 6 10

09  Curvas 8 5

10  Superfícies cónicas e superfícies cilíndricas 8 9

Sub-Total 64 86

Total 150

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

A disciplina de Geometria Descritiva será ministrada em aulas teóricas e práticas. Dar-se-á


privilégio a exercitação através de fichas de trabalho que serão fornecidas para todos os
tópicos. Na medida do possível, vai-se usar pacotes informáticos para ilustração das
projecções durante as aulas, bem como para resolução das fichas de trabalho.

Admite-se flexibilidade na sequência das lições por forma a dar espaço a criatividade no
processo de ensino/aprendizagem, sempre com atenção ao nível de assimilação dos conteúdos
pelos estudantes. No final do programa cada estudante fará um trabalho de pesquisa. O
trabalho de pesquisa consistirá em cada estudante realizar um trabalho individual que irá se
basear no exercício de representação de um modelo 3D em 2D e vice-versa, ou seja, produção
de uma épura dado um modelo tridimensional e produção de um modelo a partir da sua épura.

5. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A nota de frequência a atribuir
no fim do semestre será a média aritmética ou ponderada dos resultados obtidos nas
128

avaliações parciais (testes, trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de


Avaliação em vigor.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia Básica

RIBEIRO, C.T. Geometria Projectiva. Europress, Editores e Distribuidores de Publicações,


Lda., Lisboa, 1991.

RICCA, G. Geometria Descritiva (Método de Monge). Fundação Calouste Gulbenkian,


Lisboa, 1992.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático
129

Disciplina - Topologia
Código - UniSave-FCNE-DM-M-211-B-5 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 2º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto e 61 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Compreender que os conceitos introduzidos nas disciplinas de Cálculo infinitesimal e


Cálculo integral em R podem ser estendidos a espaços mais gerais e assim provar
alguns resultados importantes em Matemática.
 Ser capaz de entender a noção de invariante topológico e usá-lo para distinguir ou
classificar espaços.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Cálculo infinitesimal e Cálculo


integral em R.

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  Espaços métricos

- Métricas.
12 10
- Distâncias.
- Métricas e normas equivalentes.
- Sequências.
130

2.  Topologia dos espaços métricos 8 10

3.  Continuidade
- Funções contínuas. 12 11
- Homeomorfismos.

4.  Conjuntos compactos
- Compacidade.
- Compacidade no Rn.
12 10
- Continuidade.
- Distância entre compactos.
- Abertos.

5.  Conjuntos conexos
- Conexidade.
- Conexidade em R e Rn.
12 10
- Teoremas do valor intermediário e do ponto fixo
de Brower.
- Conexidade por caminhos.

6.  Espaços topológicos
8 10
- Topologias.

SubTotal 64 61

Total 125

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, debates,


devendo no entanto, privilegiar-se a actividade independente dos estudantes.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.
131

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 minitestes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos,individuais ou coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia Básica

DOMINGUES, HIGINO e IEZZI. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo:


Atual Editora e Editora da USP.

LIMA, ELON LAGES. Elementos de Topologia Geral. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico
S.A., 1970

LIMA, ELON LAGES. Espaços Métricos. Rio de Janeiro: IMPA- Projeto Euclides.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático
132

Disciplina – Geometria Não Euclidiana


Código – UniSave-FCNE-DM-M-212-B-6 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 1º

Semestre – 2º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar técnicas da Geometria Hiperbólica na interpretação e resolução de problemas


geométricos, do ponto de vista de espaços não euclidianos;
 Trabalhar com as propriedades básicas de objectos geométricos na interpretação e
resolução de problemas práticos.
 Resolver problemas da geometria com base nos conhecimentos da Geometria
Hiperbólica e demonstrar sua consistência apresentando modelos onde todos os seus
resultados são válidos.

2. Pré-requisitos

A Disciplina de Geometria não Euclidiana tem como requisitos os conhecimentos da


Disciplina de Geometria Euclidiana e de Geometria Analítica.

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

Geometria Euclidiana e limites das Geometria 8


01 10
Euclidiana

0 Definição de rectas e rectas paralelas através de 8


11
2 paralelogramos

0 Teoremas sobre conjuntos de pontos e de rectas 8


11
3 Harmónicos em triângulos
133

0 Proporções sobre uma recta e igualdade de 8


11
4 proporções

0 Proporções sobre uma recta e igualdade de 8


11
5 proporções

0 Transformações geométricas e composição de 8


11
6 transformações

Transformações de semelhança de figuras e 8


0
demonstração de teorema importantes usando 11
7
isometrias e transformações de semelhanças

0 Transformações da Geometria Não Euclidiana


8 10
8

Sub-total 64 86

Total 150

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma parte introdutória para cada tema em uma linguagem não-técnica de algumas
linhas históricas importantes do desenvolvimento da geometria.

Far-se-á a explanação clara e didáctica quanto possível, seguida de trabalhos práticos com ênfase
na resolução de muitos exercícios práticos e demonstração de teoremas com vista à consolidação
dos conhecimentos da geometria não euclidiana.

Os trabalhos em grupo e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho para cada tópico. Privilegiar-se-á a actividade independente dos
estudantes.

5. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A nota de frequência a atribuir
no fim do semestre será a média aritmética ou ponderada dos resultados obtidos nas
avaliações parciais (testes, trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de
Avaliação em vigor.
134

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia Básica

COUTINHO, L. Convite às Geometrias Não-Euclidianas, 2a.ed. Rio de Janeiro, 2001.

HILBERT, D. Fundamentos da Geometria. Gradiva Publicações, Lisboa, 2003.

PETIT, JP. As Aventuras do Anselmo Curioso. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1982.

YLIE, C. R. Fundamentos de Geometria. McGraw-Hill Book Company, 1964.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
135

Plano Temático

Disciplina - Cálculo Integral em IR


Código - UniSave-FCNE-DM-M-213-B-6 Tipo- Nuclear

Nível - 1 Ano - 1º

Semestre - 2º Créditos – 6 = 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

 Aplicar a integral indefinida na resolução de problemas práticos.

 Aplicar a integral definida no cálculo de áreas e volumes de figuras geométricas.

 Definir a Integral indefinida a partir do conceito de derivada;

 Conhecer e dominar os métodos de integração de funções;

 Aplicar os conhecimentos da integração no cálculo de áreas, volumes e na resolução


de problemas de física;

 Aplicar os critérios de convergência no estudo de séries e em problemas diversos.

1. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de cálculo diferencial em IRn

2. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  Integral indefinida 20 20

- Definição de Integral;
- Componentes de Integral(função sub-Integral,
136

Expressão Sub-Integral);
- Tabela de Integrais;
- Método de Substituição no Cálculo de
Integrais;
- Integrais de Certas Funções Contendo
Trinómio Quadrático;
- Integração por partes;

- Integração de funções racionais: integração de


fracções mais simples;

- Integração de Fracções racionais arbitrárias:


(denominador de fracções com raízes reais
simples, entre raízes do denominador há raízes
reais múltiplas, entre raízes do denominador há
raízes complexas simples e entre raízes do
denominador há raízes complexas múltiplas.

- Integrais Trigonométricos.

2.  Integral definida à Riemann

- Definição;

- Interpretação Geométrica;

- Propriedades;

- Fórmula de Newton-Leibnitz;
16 20
- Métodos de integração de Inegral definido:
Substituição e Integração por partes;

- Integrais Impróprios:
- Definição;
- Integrais impróprias da primeira e segundas
espécies;
- Áreas de figuras definidas em
coordenadas polares.
3.  Aplicações do integral definido 16 20
137

- Volumes de Corpos Sólidos:

- Corpo de Revolução em torno do eixo OX;

- Corpo de Revolução em torno do eixo OY

- Volume de um corpo com secção transversal;


 Centro de gravidade de um arco material;

 Trabalho de uma força variável

4.  Séries numéricas reais 12 26

Subtotal 64 86

Total 150

3. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma metodologia de


elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir mais autonomia aos estudantes.

Os conceitos serão introduzidos a partir de situações concretas da vida real. As aulas serão
ministradas em forma de conferências e seminários.

Far-se-á a explanação clara e didáctica quanto possível, seguida de trabalhos práticos com ênfase
na resolução de muitos exercícios práticos e demonstração de teoremas com vista à consolidação
dos conhecimentos de Cálculo Integral em IR.

Os trabalhos em grupo e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho para cada tópico.

4. Avaliação

Além dos 2 testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão avaliados. E, far-
se-á também uma avaliação contínua que servirá para a ponderação da nota final de
frequência. Por último terão um exame final escrito.
138

5. Língua de ensino - Português

6. Bibliografia

APOSTOL, T. M. Cálculo; V. 2. Trad. De Joaquim Ferreira Marques, Editora Reverte Lda,


Barcelona, 1993.

AYRES, Jr., F. Cálculo Diferencial e Integral, Makron Books do Brasil Editora Ltda. São
Paulo; 1994.

AZENHA, A., JERÓNIMO, M. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral em IR e IRn.


Editora McGraw Hill, Lisboa - Portugal, 1995.

BARANENKOV, G., DEMIDOVITCH, B. Problemas e Exercícios de Análise Matemática.


4ª Edição, Editora Mir, 1977.

BEIRÃO, J. C. R. Cálculo Integral. ISP, Maputo, Moçambique, 1992.

FLEMMING, D. M. / Gonçalves, M. B. Cálculo A.MB do Brasil L.da, Editora da UFSC,


1992.

GUERREIRO, J. S. Curso de Análise Matemática, Escolar Editora, Lisboa, 1989.

PISKONOUV, K. Cálculo Diferencial e Integral - Vol. I, II. Edições Lopes da Silva, Porto,
1984.

SPIEGEL, M. R. Cálculo Avançado. McGraw-Hill do Brasil, Ltda, 1974.

STEWART, J. Cálculo Volume I. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.

SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica.Vol. I, McGraw Hill. São Paulo,


1983.

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
139

Plano Temático

Disciplina –Matemática na História


Código – UniSave-FCNE-DM-M-214-B-4 Tipo – Nuclear
Nível – 1 Ano – 4º
Semestre – 1º Créditos – 4 = ( 64 horas de contacto e 36 de estudo)

1. Competências

Os estudantes deverão:

 Reconhecer o contributo da Matemática para a compreensão e resolução de problemas


do Homem através dos tempos;

 Relacionar etapas da História da Matemática com a evolução da humanidade.

2. Pré-Requisitos:

Sem pré-requesitos.

3. Plano temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo
1.  Introducão: Matemática na historia da 8 6
humanidade
 Contextualização;
140

 Os Megálítos;
 Os Babilônios;
 Os Egípcios;
 Os Chineses;
 Os Maias
 Os Yerubas;
 Os Indianos;
 História da Multiplicação e Divisão

 História da Multiplicação;
 M’etodo de Duplicação;
 Método de Gelosia;
2. 8 6
 História da Divisão.;
 Divisão por Partilha;
 Divisão por Inclusão;
 Divisão por Cálculo Regressivo.
 História dos Sistemas de numeração 8 4

 Sistema Romano;
3.
 Sistema Indo – Arábico;
 Sistema Egípcio;
 História dos Sistemas de números 8 4

 Os sumérios;
4.
 Os egípcios;
 Os romanos;
 História das Equações algébricas 8 4
5.
 Equações de Deofante
 História do Cálculo aproximado 8 4

6.  Cálculo aproximado;
 Arredondamento;
 Surgimento das Geometrias Não Euclidianas 8 4
7
 História de Geometrias Não Euclidianas
8  Determinação de tangentes na antiguidade 8 4
141

 História das tangentes;


 Determinação das tangentes da antiguidade;
 Métodos de tangentes
SubTotal 64 36
Total 100

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

Esta disciplina pretende ser algo diferente da disciplina vulgarmente chamada de História da
Matemática. Os temas abordados são elaborados tendo em conta as condições em que estes
foram inventados ou descobertos. Desta maneira consegue-se que os estudantes sintam as
dificuldades que estiveram na origem destes conhecimentos.Conhecendo a história da
matemática, os estudantes perceberão que as teorias que hoje aparecem acabadas e elegantes
resultaram sempre de desafios que os matemáticos enfrentaram e que foram desenvolvidas
com grande esforço, quase sempre, numa ordem bem diferente daquela em que são
apresentadas após todo o processo de descoberta.

A disciplina será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas.

As aulas teóricas consistirão na exposição do conceito, seguido de exemplos e de exercícios


típicos de aplicação.

As aulas práticas funcionarão com base em fichas de exercícios previamente distribuídas. Os


estudantes com base nas aulas teóricas e consulta bibliográfica, resolverão os exercícios que
serão discutidos na aula prática. Pelo facto de as fichas conterem um número elevado de
exercícios e na impossibilidade de corrigí-los todos na aula prática, serão seleccionados para
discussão, aqueles exercícios em que os estudantes tiveram maiores dificuldades e/ou aqueles
cujas respostas sejam diferentes. De referir que na aula prática é dada em primeiro lugar a
chance de o estudante apresentar a sua proposta de resolução, proposta esta que será
comentada pelos outros estudantes e posteriormente pelo docente.

Exige - se clareza (linguagem correcta), lógica, e justificações na apresentação do racciocínio.


142

Exige -se do estudante um trabalho intensivo, sério, criação do hábito de consulta


bibliográfica não só da bibliografia recomendada pelo docente mas também de outras obras,
incluindo a visita a sites na internet.

Os trabalhos em grupos e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho, para cada tópico. Privilegiar-se-á a actividade independente dos
estudantes.

5. Avaliação

A avaliação será feita fundamentalmente com base em pelo menos dois testes escritos e dois
trabalhos práticos.

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo, valorizando a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade e o cumprimento dos prazos de entrega
dos trabalhos.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UniSave.

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia Básica

BOYER, C. B. História da matemática. 2º ed., Edgard Blucher, São Paulo, 2003.

KENNEDY, E. S. Topicos da Historia da Matematica para uso em sala de aula,


Trigonometria. Atual Editora Ltda., São Paulo, 1993.

MIORIM, M. A.Introdução à história da Educação Matemática. Atual Editora Ltda., São


Paulo, 1998.

STRUIK, D. J. História concisa das Matemáticas. Gradiva, Lisboa, 1987.


143

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina - Introdução à Teoria de Probabilidades


Código – UniSave-FCNE-DM-M-215-B-5 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 2º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (64 de contacto e 61 de estudo)

1. Competências

 Usar probabilidades na interpretação de fenómenos aleatórios;

 Resolver e interpretar situações que envolvam fenómenos aleatórios usando modelos de


distribuição de probabilidade.

2. Requisitos:

Sem requisitos
144

3. Conteúdos

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Conceitos Básicos 4 4

2. Estatística Descritiva 4 4

3. Correlação e regressão linear simples 4 4

4. Conceito de probabilidade 4 4

5. Métodos de contagem 8 5

6. Probabilidade condicional e acontecimentos independentes 8 8

7. Probabilidade total e fórmula de Bayes 8 8

8. Variáveis aleatórias unidimensionais 8 8

9. Características numéricas de variáveis aleatórias 8 8

10. Distribuições teóricas discretas e contínuas 8 8

SubTotal 64 61

Total 125

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

Os conteúdos devem ser abordados a partir de situações problemáticas. Os problemas e os


exercícios devem ser elaborados a partir de situações concretas utilizando sempre que
possível dados de condizem com a realidade. Assim serão utilizados como material didáctico
as diferentes informações estatísticas relacionadas com a situação natural, política, social e
económica de Moçambique. As aulas serão organizadas em teóricas e práticas, sendo estas
últimas viradas para a discussão de exercícios e trabalhos sejam individuais ou em grupos. O
uso de pacotes informáticos e a realização de trabalhos práticos (estudos de casos) será
também uma das metodologias usadas na disciplina
145

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos. Ao longo do semestre realizar-se-ão 2 testes escritos e 4 trabalhos. As dispensas,
admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento Académico da
UniSave.

6. Bibliografia Básica

Murteira, B, et all, Introdução à Estatística, 2ª Edição, Mc Graw-Hill, 2007.

Sampaio E. et al, Exercícios de Estatística Descritiva para Ciências Sociais, Edições Sílabo,
Lisboa, 2003.

Martins, M. R. F de O, Marques, D. e Pais, S. Um curso elementar de Estatística Descritiva,


Universidade Nova de Lisboa, ISEGI, sd.

Silvestre, A. L, Análise de dados e Estatística Descritiva, Editora Escolar, Lisboa, 2007

Cristina O. E Magalhães F., Introdução à Análise Combinatória, O problema da contagem,


Escolar Editora, Lisboa, 2004.

HOGG e TANIS. Probability and Statical Inference. New Jersey. Prantice Hall, 2001

FARIAS, A. M. L., Probabilidade e Estatística, Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.

MURTEIRA, B, et al, Introdução à Estatística. Portugal. Mc Graw-Hill, 2002.


146

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Geometria Projectiva


Código - UniSave-FCNE-DM-M-316-A-3 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 2º

Semestre – 2º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

Os estudantes deverão:

 Desenvolver a capacidade de ver, representar e comunicar através de registos


transversais, designadamente, através dos vários sistemas de representação;

 Aplicar e desenvolver técnicas geométricas na criação de objectos imaginados e


consistência da análise do processo mental de criação.

2. Pré-requisitos

A Disciplina de Geometria Projectiva tem como requisitos os conhecimentos da Disciplina de


Geometria Euclidiana e Geometria Descritiva.
147

3. Plano Temático

Temas Horas de Horas de


Conteúdos
contacto estudo

01 Propriedade Projectiva (Definição do plano


4
projectivo) 2

02 Princípio de dualidade 4 2

03 Trivertices e Quadrivertices 4 2

04 Teorema de Desargues: Casos particulares 4 4

05 Corolário do teorema de Desargues 4 3

06 Secção de perpectivas 4 2

07 Teorema de Van Staudt e corolário 4 2

08 Quádruplo Harmónico de pontos 4 2

09 Razão dupla de vectores 4 2

10 Propriedades Métricas do quadrilátero harmónico 4 2

11 Perspectiva e projectividade: teorema fundamental 4 2

12 Formas unidimensionais. Teorema de Steiner 4 2

SubTotal 48 27

Total 75

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

No âmbito teórico da disciplina, será feita uma comunicação da matéria através da exposição
oral e acompanhamento do desenho, tendo como suporte o quadro.
148

No âmbito prático será pedida a execução de desenhos feitos dentro e fora da aula sobre o
enunciado fornecido. Estes desenhos terão acompanhamento teórico e prático, feito pelo
professor.

Os trabalhos em grupos e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho, para cada tópico.

5. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A nota de frequência a atribuir
no fim do semestre será a média aritmética ou ponderada dos resultados obtidos nas
avaliações parciais (testes, trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de
Avaliação em vigor.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia Básica

RIBEIRO, C. T. Geometria Projectiva. Europress Editores e Distribuidores, Lisboa, 1991.

POSTNIKOV, M. Lições de Geometria. (2 volumes). Mir, 1988.


149

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina - Investigação Operacional


Código - UniSave-FCNE-DM-M-317-A-5 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

3. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Identificar problemas de diversas áreas que podem ser colocados, e colocá-los, sob a
formulação matemática da programação linear;
 Aplicar as técnicas gráfica e simplex para resolver esses problemas;
 Analisar os resultados quanto à sensibilidade e fazer re-optimização, usando métodos
matriciais e o conceito de dualidade;
 Identificar problemas de transporte e de afectação, adoptando procedimentos
adequados para os resolver.

4. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Álgebra Linear I e II.


150

5. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  Introdução à Investigação Operacional.


3 7
- Modelos de Investigação Operacional;

2.  Introdução à Programação Linear;


- Definição e formação do problema de Programação
Linear; 6 15
- Formas de representação do problema de
Programação Linear;

3.  Resolução de problemas de Programação Linear


- Método gráfico;
- O método simplex; 15 20
- Método de duas fases;
- Método da penalização da Função Objectivo.

4.  Dualidade e análise de sensibilidade.


- Definição do dual de um problema; 15 20
- Algoritmo Dual Simplex.

5.  Problemas de transporte e afectação.


- Definição e formalização do problema;
- Obtenção de uma Solução de PTA;
- Método do Custo Mínimo; 9 15
- Método do Canto Noroeste;
- Método das Penalidades.

SubTotal 48 77

Total 125

6. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, debates, devendo no entanto, privilegiar-se a actividade independente dos estudantes.
151

7. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 minitestes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos, individuais ou coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

8. Língua de ensino

Português

9. Bibliografia Básica

Hillier, F. S. e, Lieberman, G. J., Introdução à Pesquisa Operacional, 9ª edição, Mc Graw-


Hill, Porto Alegre, 2013.

Andrade, E.L., Pesquisa operacional, 3ª edição, Editora Atlas S.A., São Paulo, 1998.

Taha, H. A., Investigación de operaciones, 7ª Edição, Editora Pearson Educación, México,


2004.
152

UNIVERSIDADE SAVE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Cálculo Integral em IRn


Código- UniSave-FCNE-DM-M-318-A-5 Tipo- Nuclear

Nível-1 Ano -2o

Semestre-2º Créditos- 6=125 horas (64 de contacto e 61 de estudo)

1. Competências

 Aplicar o integral múltiplo na resolução de problemas do quotidiano;

 Aplicar o integral curvilineo e de superficie na resolução de problemas de outras áreas.

2. Pré requisitos

É pré requisito para esta disciplina a de Cálculo Integral em IR


153

3. Conteúdos(plano temático)

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  Curvas e Superfícies em Rn 12 15

2.  Integrais Múltiplos 20 16

3.  Integrais Curvilíneos 16 15

4.  Integrais de Superfície 16 15

SubTotal 64 61

Total 125

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma metodologia de


elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir mais autonomia aos estudantes.

5. Avaliação

Além dos 2 testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão avaliados. E, far-
se-á também uma avaliação contínua que servirá para a ponderação da nota final de
frequência. Por último terão um exame final escrito.

6. Língua de Ensino

Portugues
154

7. Bibliografia Básica 

AZENHA, A., JERÓNIMO, M. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral em IR e IRn.


Editora McGraw Hill, Lisboa - Portugal, 1995.
BEIRÃO, J. C. R. Cálculo Integral em Rn. ISP, Maputo, Moçambique. 1992.

DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de Análise Matemática. Editora MIR, Moscovo,


1979.

PISKONOUV, K. Cálculo Diferencial e Integral Volume I e II. Editora MIR, Moscovo, 1979.

STEWART, J. Cálculo Volume I e II. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.


155

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Teoria de Números


Código – UniSave-FCNE-DM-M-319-A-7 Tipo- Especialização

Nível – 1 Ano - 3o

Semestre – 1º Créditos – 7=175 horas (64 de contacto e 111 de estudo)

1. Competências

 Aplicar os axiomas para construir os conjuntos numéricos;

 Demonstrar resultados relativamente às propriedades válidas nos conjuntos numéricos;

 Aplicar as demonstrações matemáticas para encontrar nos saberes adquiridos no ensino


superior a explicação de saberes adquiridos no ensino secundário;

2. Pré-Requisitos:

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Álgebra Linear I, Lógica e Teoria de
Conjuntos.
156

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo
1.  Revisões
- Noções primitivas e derivadas;
- Axioma, teorema, hipótese, demonstração;
- Conjunto, elementos(definição intuitiva e formal); 8 15

- Conjuntos finitos e enumeráveis, produto cartesiano,


classes de conjuntos;
- Relações binárias:
2.  Conjunto N
- Sucessão de números naturais ;
- Axiomática de Peano ;
- Método da indução completa
- Adição de números naturais ; 12 20
- Axiomática de adição e propriedades;
- Multiplicação de números naturais ;
- Axiomática de multiplicação e propriedades;
- Potenciação e axiomática da potencição ;
3.  Conjunto Z
- Números inteiros (Construção lógico-formal) ;
- Conjunto dos números inteiros ;
- Indução
- Subtracção de números inteiros ;
- Prpriedades da subtracção de números inteiros ;
- Divisão de números inteiros ;
12 20
- Propriedades da divisão ;
- Múltiplos e divisores ;
- Algoritmo da divisão ;
- Máximo divisor comum ;
- Números primos ;
- Congruências
- Adição e multiplicação em Zm
157

4.  Conjunto Q
- Conjunto dos números racionais ;
- Adição e propriedades ;
12 20
- Multiplicação e propriedades ;
- Divisão
- Números decimais ;
5.  Conjunto R
- Definição(Método axiomático e método algébrico);
- Princípio da indução matemática. Fórmula do Binómio
de Newton;
- Números reais racionais e irracionais;
- Representação geométrica;
- Módulo ou valor absoluto; 12 20
- Métrica usual;
- Intervalos. Vizinhanças;
- Pontos interiores, exteriores e fronteiros a um conjunto;
- Pontos de acumulação. Pontos isolados;
- Conjuntos abertos e conjuntos fechados;
- Pontos do infinito de R. Recta acaba;
6.  Conjunto C
- Forma algébrica;
- Propriedades relativas a complexos conjugados;
8 16
- Representação geométrica dos números complexos
- Domínios planos definidos por condições na variável
complexa;
SubTotal 64 111
Total 175

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A disciplina será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas
consistirão na exposição do conceito, seguido de exemplos e de exercícios típicos de
aplicação. Em certos casos, em que o conceito não é simples de compreender, então começar-
se-á por exemplos concretos como forma de facilitar a compreensão da noção geral. Nestas
aulas os estudantes estão autorizados a interromper o docente em caso de dúvidas sobre uma
158

passagem, a emitir as suas opiniões e são convidados a participar com exemplos que sejam
do seu conhecimento.

As aulas práticas funcionarão com base em fichas de exercícios previamente distribuídas. Os


estudantes com base nas aulas teóricas e consulta bibliográfica, resolverão os exercícios que
serão discutidos na aula prática. Pelo facto de as fichas conterem um número elevado de
exercícios e na impossibilidade de corrigí-los todos na aula prática, serão seleccionados para
discussão, aqueles exercícios em que os estudantes tiveram maiores dificuldades e/ou aqueles
cujas respostas sejam diferentes. De referir que na aula prática é dada em primeiro lugar a
chance de o estudante apresentar a sua proposta de resolução, proposta esta que será
comentada pelos outros estudantes e posteriormente pelo docente.

Exige-se clareza (linguagem correcta), lógica, e justificações na apresentação do racciocínio.


Exige-se do estudante um trabalho intensivo, sério, criação do hábito de consulta bibliográfica
não só da bibliografia recomendada pelo docente mas também de outras obras, incluindo a
visita a sites na internet.

5. Avaliação

A avaliação será feita fundamentalmente com base em pelo menos dois testes escritos e dois
trabalhos práticos. A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e
contínuo, valorizando a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade e o cumprimento
dos prazos de entrega dos trabalhos.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UniSave.

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia Básica

BEIRÃO, João Carlos e MORGADINHO, Stella. Introdução à Análise Matemática. Maputo,


Texto Editores, LDA-Moçambique, 2005
159

CALADO J.J.G. Aritmética racional. Braga, Livraria Cruz, 1967.

CAMARA A.M. Matemática - Teoria e prática, 2º volume. R.u.m.o

DOMINGUES Higino, IEZZI Gelson. Álgebra Moderna. São Paulo, Atual, 1979.

JR. Frank Ayres. Álgebra Moderna. Colecção Schaum, Brasil, McGraw-Hill,1979.

NEVES, Mª Augusta e outros. Matemática 12º Ano-Livro de Texto- 2º Vol. Porto, Porto
Editora, 1997.

VIEIRA, Mª Teresa e outros. Matemática 12º 2º Vol. Porto, Porto Editora, 1995.
160

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Estruturas Algébricas


Código – UniSave-FCNE-DM-M-320-B-6 Tipo - Especialização

Nível - 1 Ano - 3o

Semestre – 2º Créditos – 6=150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências

 Demonstrar resultados relativamente às propriedades válidas nas estruturas algébricas;

 Aplicar os conceitos de homomorfismo e isomorfismo em estruturas algébricas.

 Aplicar os saberes adquiridos no ensino superior para explicar os saberes sobre os


conteúdos relacionados com estruturas algébricas no ensino secundário;

2. Pré-Requisitos:

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Álgebra Linear I/II, Lógica e Teoria
de Conjuntos.
161

3. Conteúdos

Horas de Horas de
Tema Conteúdos
contacto estudo

1.  Operações-Leis de composição interna


- Definição e exemplos;
14 20
- Proriedades das operações;

- Tabela de uma operação;

2.  Grupos e subgrupos

- Conceito de grupo;

- Grupos abelianos; 14 20

- Grupos finitos

- Alguns grupos importantes;

3.  Homomorfismo e isomorfismo de grupos

 Homomorfismo de grupos;

 Endomorfismo do grupo

 Monomorfismo de grupos/ epimorfismo de grupos

 Núcleo de um homomorfismo; 12 15

 Isomorfismos de grupos;

 Grupos de translações;

 Noções de Produtos directos(externos);

 Grupos cílicos;

4.  Anéis 12 15

- Anel e exemplos importantes;

- Propriedades de um anel;

- Subanéis;

- Anéis comutativos. Anéis com unidade. Anéis


162

unitários;

- Anéis de integridade;

- Anéis de polinómios;

- Homomorfismos e isomorfismos de anéis;

5.  Corpos

- Definição;
12 16
- Corpo comutativo;

- Quocientes num corpo;

SubTotal 64 86

Total 150

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A disciplina será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas.

As aulas teóricas consistirão na exposição do conceito, seguido de exemplos e de exercícios


típicos de aplicação.

Em certos casos, em que o conceito não é simples de compreender, então começar-se-á por
exemplos concretos como forma de facilitar a compreensão da noção geral. Nestas aulas os
estudantes estão autorizados a interromper o docente em caso de dúvidas sobre uma
passagem, a emitir as suas opiniões e são convidados a participar com exemplos que sejam do
seu conhecimento.

No que concerne às aulas práticas, estas funcionarão com base em fichas de exercícios
previamente distribuídas. Os estudantes com base nas aulas teóricas e consulta bibliográfica,
resolverão os exercícios que serão discutidos na aula prática. Pelo facto de as fichas conterem
um número elevado de exercícios e na impossibilidade de corrigi-los todos na aula prática,
serão seleccionados para discussão, aqueles em que os estudantes tiveram maiores
dificuldades e/ou aqueles cujas respostas sejam diferentes. De referir que na aula prática é
dada em primeiro lugar a chance de o estudante apresentar a sua proposta de resolução,
163

proposta esta que será comentada pelos outros estudantes e posteriormente pelo docente.
Exige - se clareza (linguagem correcta), lógica, e justificações na apresentação do racciocínio.

Exige -se do estudante um trabalho intensivo, sério, criação do hábito de consulta


bibliográfica não só da bibliografia recomendada pelo docente mas também de outras obras,
incluindo a visita a sites na internet.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo, valorizando a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade e o cumprimento dos prazos de entrega
dos trabalhos.

A avalição será feita fundamentalmente com base em pelo menos dois testes escritos e dois
trabalhos práticos.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia Básica

BEIRÃO, João Carlos e MORGADINHO, Stella. Introdução à Análise Matemática. Maputo,


Texto Editores, LDA-Moçambique, 2005.

CÂMARA A.M. Matemática - Teoria e prática. 2º volume, R.u.m.o, 1997.

DOMINGUES Higino, IEZZI Gelson. Álgebra Moderna, São Paulo, Atual, 1979.

NEVES, Mª Augusta e outros. Matemática 12º Ano-Livro de Texto- 2º Vol., Porto, Porto
Editora, 1997.

VIEIRA, Mª Teresa e outros. Matemática 12º 2º Vol. Porto, Porto Editora, 1995.
164

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Trigonometria
Código – UniSave-FCNE-DM-M-321-B-4 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar as funções trigonométricas na geometria plana através de cálculos sobre


triângulos rectangulares e sobre qualquer triângulo;
 Aplicar a lei dos cossenos e a lei dos senos na determinação de elementos de um
triângulo.
 Conhecer, demonstrar e aplicar as fórmulas de adição, duplicação e bissecção de
ângulos e de transformação de soma em produto;
 Resolver equações e inequações trigonométricas e construir seus gráficos
determinando a imagem e o período, bem como aplicá-las na modelação de fenômenos
periódicos.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta, os conhecimentos da Disciplina de Geometria Euclidiana.


165

3. Plano Temático

Temas Horas de Horas de


Conteúdos
contacto estudo

Trigonometria no triângulo rectângulo


 Relações métricas;
0 4
 Razões trigonométricas; 4
1
 Ângulos notáveis;
 Problemas envolvendo triângulos rectângulos.

Trigonometria em triângulos quaisquer

02  Lei dos senos; 8 8


 Lei dos cossenos;
 Área de uma região triangular.

Trigonometria na circunferência

 Arcos e ângulos;
0  Unidades para medir ângulos;
8 8
3  Congruência de ângulos;
 Seno, cosseno e tangente na circunferência;
 Cotangente, secante e cossecante na
circunferência.

Relações trigonométricas

0  Relação fundamental da trigonometria; 8 8


4  Relações decorrentes da fundamental;
 Identidades trigonométricas.

Transformações trigonométricas

 Fórmulas de adicção de ângulos;


0 8
 Fórmulas de duplicação de ângulos; 8
5
 Fórmulas de bissecção de ângulos;
 Fórmulas de transformação de soma em produto.

Equações e inequações trigonométricas


0 8 8
6  Solução geral;
166

 Solução em um intervalo dado.

Funções trigonométricas

 Gráficos das funções trigonométricas: domínio,


0 imagem e período; 4 8
7  Aplicações na modelação de fenômenos
periódicos;
 Funções trigonométricas inversas.

Sub-Total 48 52

Total 100

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As aulas terão uma parte introdutória para cada tema, que compreende de entre vários métodos a
explanação clara e didáctica quanto possível, seguida de trabalhos práticos com ênfase na
resolução de muitos exercícios práticos e demonstração de teoremas com vista à consolidação
dos conhecimentos da Disciplina.

Os trabalhos em grupo e a resolução de exercícios e problemas serão fundamentais na


metodologia de trabalho para cada tópico.

Privilegiar-se-á a actividade independente dos estudantes.

5. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A nota de frequência a atribuir
no fim do semestre será a média aritmética ou ponderada dos resultados obtidos nas
avaliações parciais (testes, trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de
Avaliação em vigor.

6. Língua de ensino–Português

7. Bibliografia Básica
167

CARMO, Manfredo Perdigão do. MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo.


Trigonometria e Números Complexos. Colecção do Professor de Matemática. 3a. ed .Rio de
Janeiro: Editora Imos, 1992. 49p.

MOTA, Fábio. História da Agrimensura. Disponível em


<http://cxsajbaengenhariapolitecnica.

Blogspot.com.br/2012/09/07-historia-da-agrimensura.html>. Acesso em 03 de Junho de 2015.


MATOS, C.M. et.al. Aplicações da Trigonometria Esférica. VII Congresso Norte Nordeste de
Pesquisa e Inovações: Acções Sustentáveis para o Desenvolvimento Regional. Palmas-
Tocantins 2012.

DOLCE, Osvaldo& POMPEO, José Nicolau; Fundamentos de Matemática Elementar Vol.09;


Colecção Fundamentos da Matemática Elementar. 7a edição. São Paulo: Actual, 1.996.

IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol 3. 9ª ed. São Paulo: Atual, 2013.

DANTE, Luiz R. Matemática Contexto & Aplicações. Ensino Médio. Vol. 2. 4ª ed. São
Paulo: Ática, 2008.

DO CARMO, Manfredo P. et al. Trigonometria e Números Complexos. 3ª ed. Rio de Janeiro:


SBM, 2005.
168

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Equações Diferenciais Ordinárias


Código – UniSave-FCNE-DM-M-322-B-4 Tipo- Especialização

Nível – 1 Ano - 3o

Semestre – 1º Créditos – 4=100 horas (64 de contacto e 36 de estudo)

1. Competências:

Os estudantes deverão saber:

 Aplicar as equações diferenciais na modelação de problemas do quotidiano;


 Aplicar as equações diferenciais na criação de modelos dinâmicos, físicos e animais.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos da disciplina de Calculo Integral em


Rn e Diferencial em Rn
169

3. Conteúdos

Horas de Horas de
No Conteúdo
Contacto Estudo

1  Generalidades sobre Equações Diferenciais


Ordinárias
- Conceito e exemplos de equação diferencial, solução
particular, solução geral, solução singular, condições
iniciais e condições de contorno.
- Critérios de classificação de equações diferenciais 16 9
quanto a ordinárias, parciais, ordem e linearidade.
- Problemas de valor inicial e de contorno.
- Exemplos de problemas e de aplicações às demais
ciências conduzindo a uma equação diferencial ou a
um problema de valor inicial.

2  Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira 16 9


Ordem:
- Interpretação geométrica das equações diferenciais
ordinárias de primeira ordem em forma normal: campo
de direcções.
- Equações a variáveis separáveis.
- Equações exatas. Fatores integrantes.
- Equações lineares.
- Equações redutíveis a uma equação linear: equação de
Bernoulli.
- Estudo qualitativo das equações diferenciais
autônomas de 1ª ordem.
- Teorema de existência e unicidade.
- Modelos de crescimento populacional e outras
aplicações das equações diferenciais ordinárias de 1ª
ordem.
- Equações diferenciais de 2ª ordem redutíveis à 1ª
ordem: equações não envolvendo explicitamente a
170

variável dependente (mas somente suas derivadas) e


equações autônomas de 2ª ordem.

3  Equações Diferenciais Ordinárias Lineares:


- Equações diferenciais lineares de Segunda ordem .
- Equações diferenciais lineares homogêneas: espaço
vetorial das soluções, princípio de superposição,
sistema fundamental de soluções.
- Determinação de uma segunda solução linearmente
16 9
independente a partir de uma solução não trivial
conhecida para uma equação linear homogênea de
ordem 2.
- Equações lineares homogêneas a coeficientes
constantes.
- Aplicações a oscilações mecânicas e elétricas.

4  Equações Diferenciais Ordinárias Lineares não


homogêneas e Sistemas de EDO:
- Equações lineares não homogêneas: método dos
coeficientes a determinar.
- Equações lineares não homogêneas: método de 16 9
variação dos parâmetros.
- Equações diferenciais lineares de ordem superior.
- Sistemas de equações diferenciais ordinárias
lineares.

Sub-Total 64 36

Total 100

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma


metodologia de elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir
mais autonomia aos estudantes.
171

5. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A nota de frequência a atribuir
no fim do semestre será a média aritmética ou ponderada dos resultados obtidos nas
avaliações parciais (testes, trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de
Avaliação em vigor.

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia

AGUDO, Dias. F. R, Análise Real, Volume III, Editora Escolar, Lisboa-1992.

AMARAL, Isabel & FERREIRA, Manuel Alberto M, Integrais Múltiplos-Equações


Diferenciais, Edições Silabo, Lda, Lisboa, 2005.

APOSTOL, Tom M, Cálculo com Funções de Várias Variáveis e Álgebra Linear com
Aplicações às Equações Diferenciais e às Probabilidades, Vol. 2, Editorial Reverte, S.A.
Barcelona, 2004.

FRANCO, Neide Bertoldi, Cálculo Numérico, São Paulo, 2008.

G. BaranenKov, B.Demidovitch et.al; Problemas e Exercícios de Analise Matemática.

THOMAS, George B, Cálculo, Volume 1, 11ª Edição, São Paulo, 2011.


172

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático
Disciplina – Análise Harmónica
Código – UniSave-FCNE-DM-M-323-B-6 Tipo - Especialização
Nível - 1 Ano - 3o
Semestre – 2º Créditos – 6=150 horas (48 de contacto e 102 de estudo)

1. Competências
 Aplicar as séries de funções na resolução de problemas da Física;
 Aplicar as séries de funções no cálculo diferencial e integral.

2. Pré-Requisitos:

É pré-requisito para esta disciplina, a disciplinas de Cálculo Integral em Rn

3. Conteúdos
Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo
1.  Sucessões de Funções 4 20
2.  Séries de Funções 4 20
3.  Séries de Potências (Séries de Taylor e Mac-Laurin) 8 10
4.  Integrais Impróprios 8 10
5.  Funções Eulerianas 8 10
6.  Séries Trigonométricas 8 10
7.  Séries de Fourier 8 22
SubTotal 48 102
Total 150
173

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma metodologia de


elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir mais autonomia aos estudantes.

5. Avaliação

Além dos 2 testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão avaliados. E, far-
se-á também uma avaliação contínua que servirá para a ponderação da nota final de
frequência. Por último terão um exame final escrito.

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia
AZENHA, A., JERÓNIMO, M. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral em IR e IRn.
Editora McGraw Hill, Lisboa - Portugal, 1995.

BEIRÃO, J. C. R. Cálculo Integral em Rn. ISP, Maputo, Moçambique. 1992.

DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de Análise Matemática. Editora MIR, Moscovo,


1979.

PISKONOUV, K. Cálculo Diferencial e Integral. Editora MIR, Moscovo, 1979.

SANTOS, F. B. Sebentas de Matemáticas Gerais Sucessões e Séries volume I, Paralelo


Editora sd.

STEWART, J. Cálculo Volume I e II. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.


174

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Laboratório de Matemática


Código – UniSave-FCNE-DM-M-324-B-7 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 2º Créditos – 7 = 175 horas (64 de contacto e 111 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Promover a criação de um espaço para a reflexão sobre a Matemática;


 Promover a elaboração e construção de materiais manipuláveis como objectos, jogos,
textos, imagens e sólidos geométricos;
 Desenvolver representações de conceitos matemáticos através de máquinas
calculadoras gráficas e científicas;
 Promover a utilização, a compreensão e a interpretação de representações matemáticas
(tabelas, gráficos, expressões e símbolos) que desenvolvam o raciocínio abstracto.

2. Pré-requisitos

Nenhum
175

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo
Introdução ao Laboratório de Matemática
 Objetivos de um Laboratório de Matemática;
10 10
 Importância de um Laboratório de Matemática;
 Tipos de Laboratório de Matemática.
Apresentação do Laboratório de Matemática
 Ambiente físico;
10 30
 Acervo de artefactos;
 Jogos matemáticos;
Produção de materiais manipuláveis
 Produtos de artesanato;
 Sólidos geométricos;
 Ábaco;
24 41
 Geoplano;
 Tangram;
 Pantógrafo;
 Outros.
Utilização, compreensão e interpretação de
representações matemáticas
 Tabelas,
20 30
 Gráficos,
 Expressões
 Símbolos
SubTotal 64 111
Total 175

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As aulas serão meramente práticas. Caberá ao Docente fazer uma pequena contextualização de
cada Unidade e depois dividir as tarefas a serem desenvolvidas por cada estudante ou grupos
deles.

A definição do material a ser usado e sua aquisição e dos mecanismos de produção será primeiro
passo seguido do qual o Docente vai fazer o acompanhamento dos trabalhos e ajudando na
melhoria de estratégias para o bom termo do planificado.
176

5. Meios de ensino específicos

Quadro metálico com imãs; quadro digital, cartolinas, placas de madeira, réguas,
transferidores, compassos, tesouras, barro, cimento, cola, fita-cola, pregos, etc.

6. Avaliação

A avaliação nesta disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Não serão
realizados testes nem escritos, bastará a avaliação da participação em trabalhos individuais e
em grupos. Será avaliado o nível de produção de materiais manipuláveis como objectos, jogos,
textos, imagens e sólidos geométricos dando se maior enfoque para a consistência, a
qualidade e a cienticificidade de cada trabalho. O Exame final será oral e prático, consistirá da
apresentação e defesa de material previamente orientado para produzir. No caso de avalição
negativa o estudante repete-o numa segunda chance (Exame de Recorrência).

7. Bibliografia Básica

BIEMBENGUT Maria Salett, Modelagem matemática no ensino, 127 Páginas, 1ª ed., 2000.

BORBA Marcelo de Carvalho e PENTEADO Miriam Godoy, Informática e Educação


Matemática,102 Páginas, 4ª Edição, 2010.

D'AMBROSIO Ubiratan, Educação Matemática: da Teoria à Prática, 120 Páginas, 10ª


Edição, 2003.

LORENZATO Sérgio, O laboratório de ensino de matemática na formação de professores,


186 Páginas, 1ª edição, 2006.

PAIS, Luiz Carlos, Didática da Matemática: uma análise da influência francesa, 128
Páginas, 1ª Edição, 2002.

RIBEIRO Flavia Dias, Jogos e Modelagem na Educação Matemática, 127 Páginas, 1ª Edição,
2008.

SKOVSMOSE Ole e ALRO Helle, Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática - Col.


Tendências em Educação Matemática, 160 Páginas, 1ª Edição, 2006.
177

UNIVERSIDADE SAVE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Estudos Contemporâneos de Matemática Aplicada


Código – UniSave-FCNE-DM-M-416-A-4 Tipo – Especialização
Nível – 1 Ano – 4º
Semestre – 1º Créditos – 4= 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Usar as principais tendências metodológicas contemporâneas em Matemática para


mostrar a sua presença em diversas áreas de conhecimento científico,
 Reconhecer a Matemática como ciência essencial na construção e manutenção das
sociedades humanas através do aprimoramento do conhecimento científico, técnico-
tecnológico e contemporâneo,

2. Pré-requisitos

Nenhum
178

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo
Principais tendências metodológicas
contemporâneas em Matemática:
 Resolução de problemas
1.  Etnomatemática 16 18
 Modelagem matemática
 Mídias tecnológicas
 Investigações matemáticas
Relação entre a tecnologia e a Matemática na
contemporaneidade
 Ciência, Matemática e Tecnologia e as inovações
2. tecnológicas da Matemática 16 16
 Campos de estudo interdisciplinar da
Matemática: Disciplinaridade e
Interdisciplinaridade
Realização de Pesquisas sobre as principais
3. tendências metodológicas contemporâneas em 16 18
Matemática
Sub-Total 48 52
Total 100

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As aulas serão meramente práticas numa metodologia de trabalhos em grupos. Caberá ao


docente fazer a divisão dos grupos e para cada Unidade Temática começar com uma pequena
contextualização e depois dividir as tarefas a serem desenvolvidas por cada grupo de estudantes.

Vai fazer o acompanhamento dos trabalhos, que serão meramente pesquisas e apresentação dos
resultados em aulas seminário e ajudar na melhoria de estratégias para o bom termo do
planificado.
179

5. Avaliação

A avaliação nesta disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Não serão
realizados testes escritos, bastará a avaliação da participação dos estudantes nos trabalhos em
grupos e a sua participação activa nos seminários.

A Disciplina não terá Exame Final. Será avaliado um projecto ou um ensaio (sobre um tema
relacionado com a enfase da disciplina) produzido de forma individual e entregue na semana
de Exames Normais.A aprovação obedece ao preceituado no Regulamento em vigor.

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia Básica

FIORENTINI, Dario., Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil,


Zetetiké Campinas, n. 4, p. 1-37, nov. 1995.

CARVALHO, João Pitombeira de., Avaliação e perspectiva na área de ensino de Matemática


no Brasil. Em Aberto, Brasília, n. 62, p. 74-88, abr./jun. 1994.

BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; VIANA, Claudia Coelho de Segadas; PENTEADO,


Miriam Godoy. Considerações sobre o Programa de Pós-Graduação em Educação
Matemática da Universidade Estadual Paulista (UNESP, Rio Claro). Bolema , Rio Claro, n.
15, p. 104-137, 2001.

LOPES, Anemari Roesler Luersen Vieira; BORBA, Marcelo de Carvalho. Tendências em


educação Matemática. Revista Roteiro, Chapecó, n. 32, p. 4961, jul./dez. 1994.
180

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina - Matemática Discreta I


Código - UniSave-FCNE-DM-M-425-A-5 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Demonstrar a capacidade de raciocínio abstrato (lógico-matemático) como um todo e


necessária para o desenvolvimento das capacidades relativas à informática e suas
aplicações no mundo moderno e globalizado.
 Aplicar os conceitos de Matemática Discreta como uma ferramenta Matemática
parainvestigações e aplicações precisas em Computação e Informática;

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Álgebra Linear I e II e Lógica e


Teoria de Conjuntos.
181

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Tema Conteúdos
contacto estudo
1.  Introdução e Conceitos Básicos
 Introdução a Matemática Discreta;
 Conceitos básicos de Teoria dos Conjuntos
- Conjuntos
- Pertinência 12 19
- Alguns Conjuntos Notáveis
- Conjuntos Finitos e Infinitos
- Alfabetos, Palavras e Linguagens
- Subconjunto e Igualdade de Conjuntos
- Conjuntos na Linguagem de Programação
2. Álgebra de Conjuntos
 Diagramas de Venn
 Operações Não-ReversíveisUnião
- Intersecção
- Operações Reversíveis
- Complemento
- Conjunto das Partes 12 20
- Produto Cartesiano
- União Disjunta
 Relação entre Lógica e Álgebra de Conjuntos
 Álgebra de Conjuntos nas Linguagens de
Programação
 Álgebra de Conjuntos e Teoria da Computação
3. Relações
 Relações de Equivalência
 Partições
 Tipos de Relações 12 19
- Funcional e Injetora
- Total e Sobrejetora
- Isomorfismo
- Relações nas Linguagens de Programação
4. Funções
 Domínio e Imagem
 Gráficos de Funções
 Contagem de Funções
12 19
 Funções Inversas
 Construções Matemáticas como Funções
 Relação como Função
 Sequência
SubTotal 48 77
Total 150
182

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, debates, devendo no entanto, privilegiar-se a actividade independente dos estudantes.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos. Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2
minitestes e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos,individuais ou coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um
normal e outro de recorrência.

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia Básica

HARIKI, Seiji; ABDOUNUR, Oscar João. Matemática aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.

HOFFMANN, Laurence D.; BRANDLEY, Gerald. Cálculo: um curso moderno e suas


aplicações.9. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2002.

LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc. Matemática discreta. 2.ed. Porto Alegre:


Bookman,2004. (Coleção Schaum).

ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2008.

DAGHLIAN. J. Lógica e álgebra de Boole. 4. Ed. São Paulo: Atlas, c1995

DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, G. Álgebra moderna. 4ª. ed. São Paulo: Atual, 2006.

HAZZAN, Samuel; IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar: Volume 4. 7


ed. São Paulo: Atual, 2004

IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar: Volume 1.


8 ed. São Paulo: Atual, 2004.
183

UNIVERSIDADE SAVE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Equações Diferenciais com Derivadas Parciais


Código – UniSave-FCNE-DM-M-426-A-6 Tipo- Especialização

Nível – 1 Ano - 3o

Semestre – 1º Créditos – 4=150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências:

Os estudantes deverão saber:

i. Aplicar as equações diferenciais na modelação de problemas do quotidiano;

ii. Aplicar as equações diferenciais na criação de modelos dinâmicos, físicos e


animais.

2. Pré-requisito: Calculo Integral em Rn e Diferencial em Rn


184

3. Conteúdos

Horas de Horas de
No Conteúdo
Contacto Estudo

1 Equações Diferenciais Parciais:

- Equação unidimensional da onda. Resolução pelo


método de separação de variáveis.
- Difusão unidimensional do calor em uma barra de
comprimento finito. Resolução por separação de
variáveis. 28 43
- Problemas não homogêneos redutíveis a
homogêneos.
- Equação de Laplace. Problema de Dirichlet e de
Neumann e sua interpretaçãofísica.
- Resolução em regiões retangulares por separação de
variáveis.

2  Resolução de Equações Diferenciais Ordinárias


por séries de Potências, Funções Especiaise
Equações Diferenciais Parciais
- Equação de Cauchy-Euler.
- O laplaciano em coordenadas polares. Problema
de Dirichlet e Neumann interior eexterior para o
disco, setor circular e anel circular.
- Pontos ordinários de equações diferenciais
ordinárias. Resolução por séries depotências. 36 43
- Polinômios de Legendre.
- Ortogonalidade dos Polinômios de Legendre e
desenvolvimentos em séries deFourier-Legendre.
Aplicações dos Polinômios de Legendre.
- Pontos singulares regulares para equações
diferenciais ordinárias. Método deFrobenius.
- Funções de Bessel.
- Ortogonalidade das funções de Bessel e
desenvolvimentos em séries de Fourier-Bessel.

Sub Total 64 86

Total 100
185

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma


metodologia de elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir
mais autonomia aos estudantes.

5. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A nota de frequência a atribuir
no fim do semestre será a média aritmética ou ponderada dos resultados obtidos nas
avaliações parciais (testes, trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de
Avaliação em vigor.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia

AGUDO, Dias. F. R, Análise Real, Volume III, Editora Escolar, Lisboa-1992.

AMARAL, Isabel & FERREIRA, Manuel Alberto M, Integrais Múltiplos-Equações


Diferenciais, Edições Silabo, Lda, Lisboa, 2005.

APOSTOL, Tom M, Cálculo com Funções de Várias Variáveis e Álgebra Linear com
Aplicações às Equações Diferenciais e às Probabilidades, Vol. 2, Editorial Reverte, S.A.
Barcelona, 2004.

FRANCO, Neide Bertoldi, Cálculo Numérico, São Paulo, 2008.

G. BaranenKov, B.Demidovitch et.al; Problemas e Exercícios de Analise Matemática.

THOMAS, George B, Cálculo, Volume 1, 11ª Edição, São Paulo, 2011.


186

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Análise Numérica

Código – UniSave-FCNE-DM-M-427-A-6 Tipo –


Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 6= 150 (48 de contacto e 102 de estudo)

1. Competências

 Aplicar o arredondamento em ponto flutuante para analisar o erro cometido no cálculo de


uma função ou na obtenção do resultado de uma operação aritmética;

 Aplicar os métodos interactivos e exactos para calcular raízes de equações não lineares e
lineares e interpretar os resultados obtidos na resolução dos problemas;

 Utilizar computadores para fazer a simulação dos problemas da Matemática Aplicada;

 Aplicar os métodos dos mínimos quadrados no cálculo da aproximação polinomial;

2. Pré-Requisitos:

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Estruturas Algébricas e Cálculo


Diferencial em Rn.
187

3. Plano temático

Horas Horas
Temas
Conteúdos de de
contacto estudo

 Conceitos Básicos

 Espaço vectorial;
 Espaço vectorial euclidiano;
1.  Espaço vetorial normado;
 Processo de Gram-Schmidt; 6 12
 Projeção ortogonal;
 Autovalores e autovectores

 Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante

 Sistemas de número no computador;


 Representação de números no sistema
2. 6 12
F(,t,m,M);
 Operações aritméticas no ponto flutuante;
 Efeitos numéricos;

 Equações Não Lineares

 Definição de Equações Não Lineares;


 Método de bissecção;
 Iteração Linear;
3.  Método de Newton;
 Método das Secantes;
 Método Regula Falsi; 6 12
 Sistemas de Equações Não Lineares;
 Equações Polinomiais;

4.  Sistemas Lineares: Métodos Exactos


188

 Definição e Classificação de um sistema linear;


 Solução de Sistemas Lineares Triangulares;
 Decomposição LU;
 Método de Eliminação de Gauss;
 Método de Gauss-Compacto;
 Método de Cholesky;
 Método de Eliminação de Gauss com
Pivotamento Parcial; 6 12
 Refinamento da solução;
 Mal Condicionamento;
 Cálculo da Matriz Inversa;

 Sistemas Lineares: Métodos Interativos

 Método Interativo, Processo Estacionário e


Processo S-Cíclico;
 Método de Jacobi-Richardson;
 e Critérios de Convergência;
 Método de Gauss-Seidel;
5.  Critérios de Convergência; 6 12
 Processos de Relaxação. Conceitos
fundamentais(Ponto estacionário, Ponto de
mínimo, Ponto de máximo, Ponto de inflexão,
Gradiente de f e Ponto de cela;
 Método dos Gradientes;
 Métodos dos Gradientes Conjugados;

6.  Autovalores e Autovectores 6

 Grupos dos métodos numéricos usados para a


determinação dos autovalores e autovectores;
 Método de Lverrier;
14
 Método de Leverrier-Faddeev;
 Método das Potências;
189

 Autovalores de Matrizes Simétricas;


 Cálculo de Autovectores;
 Método Cíclico de Jacobi, Método de Rutishauser
ou Método LR e Método de Francis ou Método
QR;
 Exercícios e Problemas de Aplicação.

 Método dos Mínimos Quadrados

 Base do Método dos Mínimos Quadrados;


 Aproximação Polinomial;
7
 Aproximação Trigonométrica;
14
6
 Outros Tipos de Aproximação;
 Sistemas Lineares Incompatíveis;

 Integração Numérica
 Polinómio de Interpolação;
8  Fórmulas de Quadratura Interpolatótria; 6 14
 Polinómios Ortogonais;
 Fórmulas de Quadratura de Gauss;

SubTotal 48 102

Total 125

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A disciplina será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas.

As aulas teóricas consistirão na exposição do conceito, seguido de exemplos e de exercícios


típicos de aplicação. Em certos casos, em que o conceito não é simples de compreender, então
começar-se-á por exemplos concretos como forma de facilitar a compreensão da noção geral.
Nestas aulas os estudantes estão autorizados a interromper o docente em caso de dúvidas
sobre uma passagem, a emitir as suas opiniões e são convidados a participar com exemplos
que sejam do seu conhecimento.
190

As aulas práticas funcionarão com base em fichas de exercícios previamente distribuídas. Os


estudantes, com base nas aulas teóricas e consulta bibliográfica, resolverão os exercícios que
serão discutidos na aula prática. Pelo facto de as fichas conterem um número elevado de
exercícios e na impossibilidade de corrigí-los todos na aula prática, serão seleccionados para
discussão, aqueles exercícios em que os estudantes tiveram maiores dificuldades e/ou aqueles
cujas respostas sejam diferentes. De referir que na aula prática é dada em primeiro lugar a
chance de o estudante apresentar a sua proposta de resolução, proposta esta que será
comentada pelos outros estudantes e posteriormente pelo docente.

Exige - se clareza (linguagem correcta), lógica, e justificações na apresentação do raciocínio.

Exige -se do estudante um trabalho intensivo, sério, criação do hábito de consulta


bibliográfica não só da bibliografia recomendada pelo docente mas também de outras obras,
incluindo a visita a sites na internet.

5. Avaliação

A avaliação será feita fundamentalmente com base em pelo menos dois testes escritos e dois
trabalhos práticos.

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo, valorizando a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade e o cumprimento dos prazos de entrega
dos trabalhos.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

6. Língua de ensino – Português


191

7. Bibliografia Básica

ALBRECHT, P. Análise Numérica: Um curso moderno. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e


Científicos, 1973.

AMES, W. F. Numerical Methods for partial differential equations. Nova York, academic
Press, 1992.

ANTON, H.; ROPRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. Porto Alegre, Bookman, 2001.

BARROS, I. Q. Introdução ao Cálculo Numérico. São Paulo, Brücher, 1972.

BURDEN, R. L.; FAIRE, J. D. Análise Numérica. São Paulo, Pioneira Thompson Learning,
2003.

FRANCO, Neide Betoldi. Cálculo Numérico. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2007.

DOMINGUES, Higino; IEZZI Gelson. Álgebra Moderna. São Paulo, Atual, 1979.
192

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Análise Complexa

Código – UniSave-FCNE-DM-M-428-A-3 Tipo –


Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 3= 75 ( 48 de contacto e 27 de estudo)

1. Competências:
Os estudantes deverão saber:
i. Relacionar as funções de variável real e complexa;
ii. Aplicar a Análise Complexa na resolução de problemas de outra áreas.

2. Pré-requisito:
São pré-requisitos para esta disciplina os conteúdos de Cálculo Infinitesimal.

3. Conteúdos

Horas de Horas de
No Conteúdo
Contacto Estudo

 Corpo dos números Complexos


- Generalidades sobre números complexos;
1 6 3
- Sucessões de números complexos
- Séries de números complexos
193

 Funções de variável complexa


- Funções Elementares Univalentes; Definidas
Sobre o Plano Complexo;
- Função potência;

2 - Função racional fraccionária; 6 3


- Função exponencial;
- Funções trigonométricas;
- Funções Hiperbólicas;
- Funções Multivalentes.

3  Limite e Continuidade 6 4

 Integração de Funções Complexas:


Consequências do Teorema de Cauchy
4 - Curvas no plano complexo; 6 5
- Integral de linha
- Teorema de Cauchy
 Funções Harmónicas
- Princípio do módulo máximo e do módulo
5 mínimo; 6 3
- Funções harmónicas
- Problemas de Dirichlet no disco.
 Representação em Série das Funções
Holomorfas
6 - Teorema de Taylor. Funções analíticas 6 3
- Singularidades.
- Teorema de Laurent.
 Resíduos

7 - Cálculo de Resíduos; 6 3
- Teorema de Resíduos de Cauchy;
- Aplicações.
 Aplicações Conformes
8 - Teoria básica das aplicações conformes; 6 3
- Algumas aplicações conformes elementares

Sub Total 48 27

Total 75
194

4.Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma


metodologia de elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir
mais autonomia aos estudantes.

5. Avaliação

Além dos 2 testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão


avaliados. E, far-se-á também uma avaliação contínua que servirá para a
ponderação da nota final de frequência. Por último terão um exame final
escrito.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia Básica

BEIRÃO, J.C. : Análise de Funções de variável complexa, 1993, ISP.

CHURCHIL, R.V. : Complex variables and applications, 1973, Mc.

KAPLAN, W.: Introduction to analytic Functions.

MEDEIROS, L.A.: Introdução às Funções complexas.

STEWART, J. Cálculo - Volume I e II, EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.

MARIA, A. C. & MARIA, S. M. N., Variáveis Complexas Editora McGraw Hill, Lisboa -
Portugal, 1997.

APOSTOL, T. M. Cálculo; V. 2. Trad. De Joaquim Ferreira Marques, Editora Reverte Lda,


Barcelona, 1993.
195

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Análise Funcional


Código – UniSave-FCNE-DM-M-429-B-5 Tipo- Especialização

Nível – 1 Ano - 4o

Semestre – 2º Créditos – 5=125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências

 Aplicar noções métricas para identificar subconjuntos particulares de espaços métricos;

 Aplicar os teoremas básicos de Análise Funcional resolução de exercícios e problemas


sobre espaços clássicos;

 Utilizar os axiomas para demonstrar teoremas sobre espaços métricos;

 Aplicar os teoremas de carácter geral a vários conjuntos específicos que satisfaçam o


quadro axiomático.

2. Pré-Requisitos:

São pré-requisitos para esta disciplina, a disciplina de Estruturas Algébricas e Teorias de


Números.
196

3. Plano Temático

Horas Horas
Conteúdos de de
Temas
contacto estudo
 Espaços Métricos
- Espaços métricos;
- Casos particulares de espaços métricos;
- Conjuntos abertos, fechados e vizinhanças; 6
1. 9
- Convergência, Sucessão de Cauchy, Completude;
- Exemplos e demonstrações de completude;
- Exemplos de espaços métricos incompletos;
- Completude de espaços métricos Isometrias;
 Noções métricas
- Definição ;
- Bola aberta/Bola fechada;
- Esfera ; 6
2. 10
- Distância de um ponto a um conjunto;
- Distâcia de umconjunto a um conjunto;
- Diâmetro de um conjunto ;
- Subconjuntos limitados ;
 Subconjuntos particulaires de Espaços métricos;
- Partes abertas; 6
- Partes fechadas;
- Vizinhanças;
3. - Interior de um conjunto, exterior de um conjunto, 10
fronteira de um conjunto;
- Aderência de um conjunto;
- Pontos de acumulação, conjunto derivado,
conjunto denso;
4.  Espaços normados. Espaços de Banach 10
- Alguns conceitos;
- Espaço vectorial;
- Espaço normado. Espaço de Banach;
- Outras propriedades dos Espaços de Banach; 6
197

- Espaços de dimensão finita e subespaços;


- Compacidade e dimensão finita;
- Operadores lineares;
- Operadores lineares limitados e contínuos;
- Funcionais lineares;
- Operadores lineares em dimensão finita;
- Espaços normados de operadores;
- Espaço dual;
 Espaços de Hilbert
- Espaço com produto interno. Espaço de Hilbert;
- Mais propriedades dos espaços de Hilbert;
5. - Complementos ortogonais e somas directas; 6 10
- Conjuntos e sucessões ortonormais;
- Séries e conjuntos ortonormais;
- Funcionais em espaços de Hilbert;
 Teoremas em espaços de Banach. Teoria do ponto
fixo de Banach
- Lema de Zorn;
- Teorema de Hann-Banach;
- Teorema de Hahn-Banach em espaços complexos;
6. 6 10
- Teorema da limitação uniforme;
- Convergências forte e fraca;
- Teorema de Ponto Fixo de Banach;
- O Teorema de Banach e Equações Diferenciais;
- O Teorema de Banach e Equações Integrais;
 Produto de espaços métricos
7 - Produto cartesiano; 6 9
- Espaço métrico produto;
 Espaços topológicos
- Definição de espaço topológico; 6
8 9
- Topologia;
- Topologia usual;
SubTotal 48 77
Total 125
198

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

A disciplina será ministrada numa base de aulas teóricas e práticas.

As aulas teóricas consistirão na exposição do conceito, seguido de exemplos e de exercícios


típicos de aplicação. Em certos casos, em que o conceito não é simples de compreender, então
começar-se-á por exemplos concretos como forma de facilitar a compreensão da noção geral.
Nestas aulas os estudantes estão autorizados a interromper o docente em caso de dúvidas
sobre uma passagem, a emitir as suas opiniões e são convidados a participar com exemplos
que sejam do seu conhecimento.

As aulas práticas funcionarão com base em fichas de exercícios previamente distribuídas. Os


estudantes, com base nas aulas teóricas e consulta bibliográfica, resolverão os exercícios que
serão discutidos na aula prática. Pelo facto de as fichas conterem um número elevado de
exercícios e na impossibilidade de corrigí-los todos na aula prática, serão seleccionados para
discussão, aqueles exercícios em que os estudantes tiveram maiores dificuldades e/ou aqueles
cujas respostas sejam diferentes. De referir que na aula prática é dada em primeiro lugar a
chance de o estudante apresentar a sua proposta de resolução, proposta esta que será
comentada pelos outros estudantes e posteriormente pelo docente. Exige - se clareza
(linguagem correcta), lógica, e justificações na apresentação do raciocínio.

Exige -se do estudante um trabalho intensivo, sério, criação do hábito de consulta


bibliográfica não só da bibliografia recomendada pelo docente mas também de outras obras,
incluindo a visita a sites na internet.

5. Avaliação

A avaliação será feita fundamentalmente com base em pelo menos dois testes escritos e dois
trabalhos práticos.

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo, valorizando a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade e o cumprimento dos prazos de entrega
dos trabalhos.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UniSave.
199

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia Básica

BEIRÃO, João Carlos. Análise Matemática. Cálculo Diferencial em Rn. Istituto Superior
Pedagógico, Maputo, 1992.

BREZIS, Haim. Functional analysis, Sobolev spaces and partial differential equations.
Universitext. Springer, New York, 2011.

CONWAY, John B. A course in functional analysis. Second edition. Graduate Texts in


Mathematics, 96. Springer-Verlag, New York, 1990.

DE OLIVEIRA, César R.: Introdução à análise funcional. Publicações Matemáticas do


IMPA. Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), Rio de Janeiro, 2001.

FOLLAND, Gerald B. Real analysis. Modern techniques and their applications. Second
edition. Pure and Applied Mathematics (New York). AWiley-Interscience Publication.
JohnWiley & Sons, Inc., New York, 1999.

KESAVAN, S. Topics in functional analysis and applications. John Wiley & Sons, Inc., New
York, 1989.
200

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Modelação Matemática


Código - UniSave-FCNE-DM-M-430-B-5 Tipo – Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar as equações diferenciais na modelação de problemas do quotidiano;


 Aplicar as equações diferenciais na criação de modelos dinâmicos, físicos e animais.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Equações Diferenciais Ordinárias e


Equações Diferenciais com Derivadas Parciais.
201

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Noção de Modelagem – Generalidades 12 17

2.  Modelos Matemáticos – Uma relação de funções


essenciais.
- Modelos lineares;
- Modelos de polinómios;
- Modelos de funções potenciais;
18 30
- Modelos de funções racionais;
- Modelos de funçõesAlgébricas;
- Modelos de funçõestrigonométricas;
- Modelos de funções exponenciais;
- Modelos de funçõestranscendentais.

3.  Modelagem de sistemas dinâmicos físicos,


sociais eAnimais.
- Modelos de Crescimento Populacional; 18 30
- Modelo para o Movimento de uma Mola;
- Problemas de Misturas.

SubTotal 48 77

Total 125

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, debates, devendo no entanto, privilegiar-se a actividade independente dos estudantes.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 minitestes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos,individuais ou coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.
202

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia Básica

 BIEMBENGUT, M. S. & HEIN, N. Modelagem matemática no ensino.


EditoraContexto, S.P., 2000.
 CARREIRA, S. P. e outros. Modelagem matemática. Coordenação de João
FilipeMatos, Universidade Aberta, Lisboa, 1995.
 FULFORD, G. at al. Modeling with differential and difference equations.Cambridge
University Press, New York, 1997.
 SAATY, T. L. & ALEXANDER, J. M. Thinking with models. Mathemtical modelsin
the Physical, Biological and Social sciences. EditoraPerganon Press, 1981.
 STEWART, J. Cálculo Volume I e II. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.
203

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina - Matemática Discreta II


Código - UniSave-FCNE-DM-M-431-B-4 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Demonstrar a capacidade de raciocínio abstrato (lógico-matemático) como um todo e


necessária para o desenvolvimento das capacidades relativas à informática e suas
aplicações no mundo moderno e globalizado.
 Aplicar os conceitos de Matemática Discreta como uma ferramenta Matemática para
investigações e aplicações precisas em Computação e Informática;

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Álgebra Linear I e II e Lógica e


Teoria de Conjuntos.
204

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  Indução Matemática
6 10
- Primeiro Princípio da Indução Matemática

2.  Recursão e Relações de recorrência


- Definições Recorrentes 12 10
- Sequências Definidas por Recorrência

3.  Estruturas Algébricas
- Operações 9 10
- Propriedades das Operações Binárias

4.  Noções de Lógica
- Proposições
- Conectivos
- Fórmulas, Linguagem Lógica e Tabelas-Verdade
12 12
- Lógica nas Linguagens de Programação
- Tautologia e Contradição
- Implicação e Equivalência
- Quantificadores

5.  Álgebra de Boole
- Noções de Lógica e Circuitos de Chaveamento
- Relação entre Lógica e Álgebra de Conjuntos
9 10
- Álgebra de Conjuntos nas Linguagens de
Programação
- Álgebra de Conjuntos e Teoria da Computação

SubTotal 48 52

Total 100

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, debates, devendo no entanto, privilegiar-se a actividade independente dos estudantes.
205

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 2 minitestes e
pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos,individuais ou coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Língua de ensino – Português

7. Bibliografia Básica

HARIKI, Seiji; ABDOUNUR, Oscar João. Matemática aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.

HOFFMANN, Laurence D.; BRANDLEY, Gerald. Cálculo: um curso moderno e suas


aplicações.9. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2002.

LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc. Matemática discreta. 2.ed. Porto Alegre:


Bookman,2004. (Coleção Schaum).

ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2008.

DAGHLIAN. J. Lógica e álgebra de Boole. 4. Ed. São Paulo: Atlas, c1995

DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, G. Álgebra moderna. 4ª. ed. São Paulo: Atual, 2006.

HAZZAN, Samuel; IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar: Volume 4. 7


ed. São Paulo: Atual, 2004

IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar: Volume 1.


8 ed. São Paulo: Atual, 2004
206

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Etnomatemática
Código – UniSave-FCNE-DM-M-432-B-4 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar e desenvolver técnicas de resolução de problemas da vida diária, através dos


saberes da cultura, no contexto da Matemática;
 Desenvolver actividades de natureza investigativa (quer no seio da própria Matemática
quer em articulação com outras áreas científicas e com situações problemáticas da
sociedade e do dia-a-dia através da modelação e das aplicações) no ensino da
Matemática.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta, os conhecimentos de Antropologia cultural.


207

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo

01 Matemática e Cultura
 Reconstrução de elementos culturais
12 13
 Revisão das Teorias de aprendizagem da
Matemática

02 Introdução à Etnomatemática
 Origem, evolução e conceito;
12 13
 Etnomatemática e o seu lugar na história da
Matemática.

03 Etnomatemática e Processo de ensino e


aprendizagem da Matemática
 Exploração matemática de elementos culturais;
 Porquê a consideração de aspectos sócio- 12 13
culturais na Matemática?
 Estudos etnomatemáticos e a sua essência, seus
resultados

04 Investigação Etnomatemática
 Abordagens sobre: o que foi feito? o que se faz?
12 13
o que será? o que esperamos da Etnomatemática?
 Projectos de investigação

Sub-Total 48 52

Total 100

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

Cabe ao docente, enquanto mediador do processo de ensino-aprendizagem, esclarecer aos


estudantes a importância da Matemática como instrumento para melhor compreensão do
mundo que está a sua volta e também, como um conhecimento que procura estimular o
interesse, a curiosidade, a criatividade, o espírito crítico, a investigação e a resolução de
problemas.

Para que estas habilidades sejam adequadamente desenvolvidas no educando, há que se


explorar os conteúdos matemáticos de uma maneira inovadora, instrumentando-os para a vida
e também em sua forma de pensar.

Dar – se – á privilegio à actividade independente dos estudantes.


208

5. Avaliação

A avaliação nesta disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo; será feita em
forma de trabalhos práticos e trabalhos escritos.

Pretende-se que os estudantes desenvolvam, no final do semestre, um projecto de pesquisa


etnomatemática concreta ligado a exploração Matemática.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia Básica

D’AMBRÁSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: ática, 1990.

_________________. Etnomatemática. Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer, 2a edição [1a


ed. 1990]. São Paulo, Ed. Atual, 1993.

________________, Educação Matemática: Da Teoria à Prática, 4a edição [1a ed. 1996],


Campinas, Ed. Papirus, 1998.

_______________, Etnomatemática – Elo entre as Tradições e a Modernidade, Belo


Horizonte, Ed. Autêntica, 2001.

GERDES, P.,Sobre o conceito de Etnomatemática, Estudos em Etnomatemática, ISP/KMU,


1989.

___________. Etnomatemática. Cultura, Matemática, Educação, Instituto Superior


Pedagógico. Maputo, 1991.

KNIJNIK, G. Exclusão e Resistência: Educação Matemática e Legitimidade Cultural, Porto


Alegre, Ed. Artes Médicas, 1996.
209

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Técnicas de Amostragem


Código - UniSave-FCNE-DM-M-333-A-7 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 1º Créditos – 7 = 175 horas (64 de contacto e 111 de estudo)

1. Competências

Pretende-se que alunos adquiram as seguintes competências:

 Conheçam as várias técnicas de amostragem;


 Utilize as técnicas de amostragem para o delineamento de pesquisas;
 Aplique as técnicas de amostragem em planos amostrais modelo assistidos.
 Identifique problemas no planeamento e análise de planos amostrais complexos

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos sobre cálculo de probabilidades em


variáveis aleatórias discretas e contínuas, funções de probabilidade e distribuições de
probabilidade.

3. Precedência

Itrodução à Teoria de Probabilidade.


210

4. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo
1. AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA
Introdução, aspectos históricos, censo versus
amostragem e vantagens do método de amostragem
probabilística, tipo de erros. O planeamento e a execução
de um programa amostral. Amostragem probabilística.
Amostragem Aleatória Simples e com Reposição.
10 18
Estimadores da média, total, razão e
proporção.Propriedades. Intervalos de Confiança. Uso da
distribuição normal na aproximação da distribuição de
estimadores. Estimação em sub populações ou Domínios
de estudo. Determinação do tamanho da amostra. Planos
amostrais modelo assistidos.
2. AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA:
 Definição, usos e vantagens do método de
amostragem aleatória estratificada.
 Estimadores da média, total e proporção.
 Determinação do tamanho e da alocação da 12 19
amostra: proporcional, de Neyman e Ótima.
 Construção de estratos.
 Aplicação em planos amostrais modelo
assistidos.
3. VARIÁVEIS AUXILIARES: Estimadores de Razão e
Regressão. Aplicação em Amostragem Estratificada. 12 18
Aplicação em planos amostrais modelo assistidos.
4. AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA: Conveniência dos
métodos de amostragem sistemática. Coeficiente de
correlação intra-classe. Populações em ordem aleatória,
10 19
com tendência linear, auto correlacionadas e periódica.
Amostragem sistemática repetida. Estimativas da
variância em amostragem sistemática.
5. AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS:
Amostragem por conglomerados em um e dois estágios.
Estimador de razão. Amostragem por conglomerados em
10 18
um e dois estágios com probabilidades iguais e
desiguais. Aplicação em planos amostrais modelo
assistidos.
6. TÓPICOS ESPECIAIS: Problemas no planejamento e
análise de planos amostrais complexos. Efeitos da não-
resposta. Métodos de ponderação para não-resposta.
10 18
Técnicas de bootstrap e jacknife na estimativa da
variância e redução de viés em planos amostrais
complexos.
SubTotal 64 111
Total 175
211

5. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, apresentações de trabalhos pelos estudantes.

6. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 3 trabalhos
individuais e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um
normal e outro de recorrência.

7. Língua de ensino – Português

8. Bibliografia Básica

BOLFARINE, H., BUSSAB, W. Elementos de Amostragem. BLÜCHER, 1ª. Edição, Brasil,


2005
LOHR, S.L. Sampling: Design and Analysis. Duxbury, 2nd. Edition, EUA, 2010.
THOMPSON, S.K.. Sampling. John Wiley, 2nd Edition, EUA, 2002.
COCHRAN, W. Sampling Techniques. Wiley India Private Limited, 3rd Edition, EUA, 1977.
SCHEAFFER, R.L., MENDENHALL, W. & OTT. Elementary Survey Sampling. Duxbury,
1986.
212

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Teoria de Probabilidades


Código – UniSave-FCNE-DM-M-334-B-6 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 2º Créditos – 6= 150 horas (64 de contacto e 86 de estudo)

1. Competências
 Usar probabilidades na interpretação de fenómenos aleatórios;
 Resolver e interpretar situações que envolvam fenómenos aleatórios usando
modelos de distribuição de probabilidade.
 Aplicar o conceito de probabilidade e suas propriedades na resolução de
problemas.

2. Pré Requisitos

Introdução à Teoria de Probabilidade


213

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo

1. Introdução ao conceito de probabilidade. Métodos de


8 10
contagem

2. Soma e produto de probabilidades 8 10

3. Acontecimentos independentes 8 12

4. Probabilidade Total e Teorema de Bayes 8 10

5. Variável aleatória discreta e contínua 8 10

6. Valor esperado e variância - Teoria de decisão 8 12

7. Distribuições bidimensionais 8 10

8. Distribuições teóricas discretas 8 12

Sub-Total 64 86

Total 150

4. Estratégias e métodos de Ensino-Aprendizagem

Os conteúdos devem ser abordados a partir de situações concretas. Um aspecto de crucial


importância durante as aulas é a modelação de situações concretas utilizando as distribuições
de probabilidades.

Para cada tema deve-se resolver como parte prática, os exercícios do manual base. O uso do
pacotes estatísticos como Excel, SPSS, etc, na análise e processamento de dados é uma das
vertentes do programa. Devem ser utilizados como material didáctico as diferentes
informações estatísticas relacionadas com a situação social e económica de Moçambique. Os
métodos de mediação predominantes serão os centrados no aluno, que deve apresentar seus
resultados a partir do livro base em seminários e palestras.
214

5. Avaliação

A avaliação será regida pelas normas de avaliação em vigor na Universidade pedagógica. Ela
terá duas vertentes: a formativa e a normativa. Os instrumentos a usar na avaliação serão, a
frequência e participação nas aulas, apresentação de seminários e trabalhos de grupos e
realização de testes.

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia

MURTEIRA, B. et all. Introdução à Estatística. 2ª edição, Lisboa, Mc Graw-Hill, 2008.

ANDERSON, S. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo, Thomson


Leaning, 2003
215

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Inferência Estatística


Código - UniSave-FCNE-DM-M-335-B-6 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 2º Créditos – 6 = 150 horas (48 de contacto e 102 de estudo)

1. Competências
 Construir uma base de dados;
 Explicar a racionalidade e a teoria envolvida em cada teste estatístico;
 Aplicar métodos de inferência estatística na sistematização e análise de dados;
 Elaborar e implementar um plano de análise de dados utilizando estatísticas
univariadas e bivariadas.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos de Introdução à Teoria de


Probabilidade.
216

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Distribuições Amostrais das estatísticas mais


8 17
importantes;

2. Método de estimação Pontual. Método de máxima


8 17
verossimilhança;

3. Estimação por intervalos. Aplicações; 8 17

4. Testes de hipótese. Aplicações práticas 8 17

5. Testes não paramétricos. Aplicações práticas; 8 17

6. Análise de Variância (ANOVA) 8 17

48 102

Total 150

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

O ensino dos conteúdos temáticos da cadeira assenta na problematização e na análise de


situações- problema e /ou casos, através do método indutivo e ensino centrado no estudante.

Com esta metodologia pretende-se promover:

a) Debates
b) Seminários
c) Estudo de casos

Para cada tema deve se apresentar a racionalidade teórica no contexto de aplicação pratica,
com exercícios de aplicação usando softwares informáticos (SPSS/Programa R/Excel/Stata...).
Deve-se incluir nos exercícios situações concretas em que os estudantes identificam os vários
procedimentos necessários para a sua resolução como seja definição da amostra, métodos de
selecção da amostra técnicas necessárias de estatística para análise de dados com a devida
justificação. Para cada tema deve-se desenvolver uma ficha de trabalho para as aulas praticas.
Os exercícios da ficha devem ser elaborados a partir de situações concretas utilizando sempre
que possível dados que condizem com a realidade. Devem ser utilizados como material
217

didáctico as diferentes informações estatísticas relacionadas com a situação social e


económica de Moçambique

5. Avaliação

A avaliação será regida pelas normas de avaliação em vigor na Universidade Save. Ela terá
duas vertentes: a formativa e a normativa. Os instrumentos a usar na avaliação serão, a
frequência e participação nas aulas, apresentação de seminários, trabalhos de pesquisa (no
mínimo 3) e realização de pelo menos 2 testes.

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia Básica
 Elizabeth Reis, P.Melo, R.Andrade, T.Calapez, Estatistica Aplicada 2 2016, 5a
Edição, Edições Sílabo.
 MURTEIRA, B., SILVA RIBEIRO, C., ANDRADE e SILVA, J., PIMENTA, C.
Intonação à Estatística. McGraw Hill, 2002.
 HOGG, R. V., TANIS, E. A. Probability and Statistical Inference. Macmillan, New
York, 4th Edition, 1993.
 HOGG, R. V., CRAIG, A. T. Introduction to Mathematical Statistics, Prentice Hall,
New York, 5th Edition.
218

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Estatística Multivariada


Código - UniSave-FCNE-DM-M-336-B-7 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 2º Créditos – 7 = 175 horas (64 de contacto e 111 de estudo)

1. Competências

Pretende-se que alunos adquiram as seguintes competências:

 conheçam as várias técnicas utilizadas na análise exploratória de dados multivariados,


de acordo com o objectivo da investigação e o tipo de variáveis envolvidas;
 criem e interpretem mapas perceptuais de posicionamento de objectos;
 possam agrupar e caracterizar conjuntos de variáveis ou de casos;
 estabeleçam e testem relações funcionais entre variáveis.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos de Inferência Estatística, análise


vetorial como sejam transformações de matrizes incluindo a determinação dos auto-valores e
auto-vectores.
219

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1 Introdução à Estatística Multivariada 8 18

2 Distribuição normal multivariada; 12 18

3 Análise de Variância Multivariada (MANOVA); 12 19

4 Análise de Componentes Principais (ACP) e Análise


12 19
Fatorial (AF);

5 Análise Discriminante; 12 19

6 Análise de Cluster 8 18

SubTotal 64 111

Total 175

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, apresentações de trabalhos pelos estudantes.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 3 trabalhos
individuais e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.
220

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia Básica

REIS, E. (2001) Estatística Multivariada Aplicada, 2ª Edição, Edições Sílabo, Lisboa.


MARÔCO, J. (2011) Análise Estatística com o SPSS Statistics, Edições Sílabo, Lisboa.
JONHSON, R. A., Wichern D. W. (2007) Applied Multivariate Statistical Analysis, Pearson
Prentice Hall

HAIR, J.F., et al. (2014) Multivariate Data Analysis,  7th Edition, Pearson Education Limited

REIS, E., Calapez T. Estatística Aplicada, Volumes I e II


PEREIRA, A. (2013) SPSS, Guia Prático de Utilização, Edições Sílabo, Lisboa

MANLY, B.F.J. (2005) Multivariate Statistical Methods, Chapman & Hall /CRC


221

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Estudos Contemporâneos de Estatística


Código - UniSave-FCNE-DM-M-416-A-4 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências
 Utilizar os recursos disponíveis para compreender a evolução da estatística desde os
primórdios até à atualidade;
 Explicar as razões das diferenças de eficiência dos métodos estatísticos entre a
antiguidade e a era moderna;
 Reconhecer a importância da estatística para a vida de uma nação.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos sobre cálculo de probabilidades em


variáveis aleatórias discretas e contínuas, funções de probabilidade, distribuições de
probabilidade e inferência.
222

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Introduçao 3 4

2. Primórdios 3 4

3. A Escola Biométrica 6 4

4. A Fase da Experimentação 9 10

5. Desenvolvimento dos Levantamentos por Amostragem . 9 10

6. Estatística na era atual. Estatística e Tecnologia e


9 10
tendências

7. O Instituto Nacional de Estatística. Suas atribuiçoes e


9 10
objetivos. Estatística nos diferentes sectores de País

SubTotal 48 52

Total 100

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, apresentações de trabalhos pelos estudantes.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos e pelo menos 3 trabalhos. A
disciplina de Estudos Contemporâneos de Estatística não tem exame.

6. Língua de ensino
Português
223

7. Bibliografia Básica
 Stigler, S. M. (2000). The history of statistics: The measurement of uncertainty before
1900. Cambridge, Mass: Belknap Press of Harvard Univ. Press.
 Memória, José Maria Pompeu. (2004). Breve história da estatística .Brasília,
DF :Embrapa Informação Tecnológica. ISSN 1677-5473
224

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Econometria Aplicada


Código - UniSave-FCNE-DM-M-437-A-6 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 6 = 150 horas (48 de contacto e 102 de estudo)

1. Competências

Pretende-se que os alunos adquiram as seguintes competências:

 Descrever o comportamento da série (analisando a existência de tendências, ciclos e


variações sazonais,etc)
 Ajustar um modelo ao conjunto de dados, usando a metodologia de Box-Jenkins
 Fazer previsões de valores futuros da série.
 Estabelecer a relação entre as teorias económicas e os modelos de séries temporais;
 Modelar dados com base nos vários métodos de modelação de séries temporais e
avaliar a validade da modelação;
 Elaborar relatório analítico sobre modelação de séries temporais.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentosda teoria de probabilidade e


conhecimentos gerais de processos estocásticos.
225

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Processos Estocástico 6 10

2. Raizes unitárias 6 10

3. Modelos VAR 6 10

4. Análise de cointegração 6 20

5. Exogeneidade 6 10

6. Modelos univariados de séries de tempo – enfoque de


6 20
BOX-JENKINS

7. Modelos estruturais para séries de tempo 6 12

8. Modelos de volatilidade 6 10

SubTotal 48 102

Total 150

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

O ensino dos conteúdos temáticos da cadeira assenta na problematização e na análise de


situações- problema e /ou casos, através do método indutivo e ensino centrado no estudante.
Com esta metodologia pretende-se promover: - Debates - Seminários - Estudo de casos Para
cada tema deve se apresentar a racionalidade teórica o contexto de aplicação pratica, com
exercícios de aplicação usando software informáticos (Cenvar/wesvar e R program) deve-se
incluir nos exercícios, situações concretas em que os estudantes identificam os vários
procedimentos necessários para a sua resolução como seja definição da amostra, métodos de
selecção da amostra técnicas necessárias de estatística para análise de dados com a devida
justificação.

Para cada tema deve-se desenvolver uma ficha de trabalho para as aulas práticas. Os
exercícios da ficha devem ser elaborados a partir de situações concretas utilizando sempre que
possível dados que condizem com a realidade.
226

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 3 trabalhos
individuais e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um
normal e outro de recorrência.

6. Língua de ensino -Português

7. Bibliografia Básica

Brockell, P.J. e Davis, R.A. (1996) Introduction to Time Series and Forecasting. Springer-


Verlag, New-York.
Chan, N.H.(2010)  Time Series: Applications to Finance with R and S-Plus. 2nd Edition. Wiley
Series in Probability and Statistics. John Wiley and Sons.
Montgomery, D.C., Jennings, C.L. e Kulahci, M. (2008). Introduction to Time Series Analysis
and Forecasting. John Wiley and Sons.
Muteira, B., Muller, D.A. e Turkman, K.F., (1993)  Análise de Sucessões
Cronológica. McGraw-Hill, Lisboa.
Pena, D., Tiao,G.C. e Tsay, R.S. (2001). A Course in Time Series Analysis. Wiley Series in
Probability and Statistics. John Wiley and Sons.
Tsay, R.S. (2010) . Analysis of Financial Time Series. Third Edition. John Wiley and Sons. 
BOLLLERSLEV, T., ENGLE, R.F. & NELSON, D.B. ARCH Models. The Handbook of
Econometrics, vol. 4. (1993)
BOX, G.E. & JENKINS, G. M. Time series analysis: forecasting and control. San Francisco,
Holden Day (1970)
MALLIARIS, A.G. & BROCK, W.A. Stochastic methods in economics and finance. North
Holland Publishing Company (1982)
SIMSC.A. Macroeconomics and reality Econometrica 48 (1): 1-47 (1980)
227

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Microeconomia
Código - UniSave-FCNE-DM-M-438-A-3 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)

1. Competências

 Domínio dos conceitos e definições da Micro-economia;


 Interpretação dos fenómenos de procura-oferta e seus efeitos na estabilidade
economica de uma entidade;
 Capacidade de analisar os ambientes de concorrência;

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos de elementos da Matemática


elementar.

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Introdução à Microeconomia. Oferta e procura e sua


6 4
aplicação
228

2. Procura e comportamento do consumidor 6 4

3. Produção e organização empresarial 6 4

4. Análise de custos 9 4

5. Concorrência perfeita 9 4

6. Concorrência imperfeita 6 4

7. Factores de Mercado 6 3

SubTotal 48 27

Total 75

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

Aulas teóricas para a exposição da matéria, requerendo, sempre que possível, a participação
dos estudantes no que se refere a conhecimentos já adquiridos previamente. Durante as aulas
práticas serão resolvidos exemplos e exercícios práticos, a participação dos estudantes é
indispensável. As aulas práticas são de frequência obrigatória, pois serão de maior
envolvimento dos estudantes, como forma de consolidação dos conhecimentos adquiridos.

5. Avaliação

A avaliação obedece ao Regulamento de Avaliação em vigor na UniSave e serão realizados


ao longo do semestre dois testes escritos obrigatórios, com a duração de 90 minutos,
intercalares que vão incorporar os conteúdos abordados. E um teste prático na sala de
informática. A nota semestral consistirá na média aritmética das avaliações realizadas.

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia Básica
 PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. (2004). Microeconomia, 5 ed., Prentice Hall São
Paulo
 SAMUELSON, P. (1999). Economia, 16ª edição, McGraw-Hill, Lisboa
229

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Análise de Regressão


Código - UniSave-FCNE-DM-M-439-B-5 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências

 Dominar as técnicas de análise de medidas observadas simultaneamente, procurando


entender o relacionamento entre as mesmas.
 Desenvolver o modelo de regressão linear simples como um meio de utilizar uma
variável para prever uma outra variável e para estudar a correlação, como uma medida
da força da associação entre duas variáveis.
 Considerar eticamente as variáveis envolvidas no estudo, principalmente quando o
interesse é de previsão, avaliação das pressuposições pela análise de regressão.

2. Pré-requisitos:

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos de Estatística Multivariada.


230

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Introdução: Histórico, importância e Aplicação dos


8 12
Modelos de Regressão.

2. Modelo de Regressão Linear Simples: Introdução, 13


Forma Matricial; Ajuste por Mínimos Quadrados; 8
Propriedades e Pontos Influentes.

3. Análise de Correlacção: Cálculo e interpretação do


coeficiente de correlação paramétrico e não-paramétrico.
A distribuição normal bivariada e suas aplicações em 8 13
análise de correlação. Inferências sobre o coeficiente de
correlação. Análise de correlação parcial.

4. Análise de resíduos e Comparação entre Modelos:


Análise de Resíduos; Transformações Usuais; Testes de 8 13
Comparação entre modelos.

5. Regressão Linear Múltipla: Modelo na forma


matricial; Estimadores; Testes para os parâmetros;
8 13
Qualidade do ajuste; Variáveis Qualitativas; Análise de
Covariância.

6.
Outros Modelos de Regressão: Regressão Polinomial; 8 13
Outros modelos não Lineares

SubTotal 48 77

Total 125

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, apresentações de trabalhos pelos estudantes.
231

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 3 trabalhos
individuais e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Língua de ensino - Português

7. Bibliografia Básica

CHARNET, R., FREIRE, C.A.L., CHARNET, E.M.R., BONVINO, H., Análise de Modelos
de Regressão Linear – com aplicações.Ed. UNICAMP, 2008

MONTGOMERY, D.C., PECK, E.A. e VINING, G.G., Introduction to linear regression


analysis, 3a.ed. Wiley, 2001

DRAPER, N. R., SMITH, H., Applied regression analysis, 3a ed., Wiley, 1998

WERKEMA, M.C.C., AGUIAR, S., Análise de Regressão : Como Entender o


Relacionamento entre as Variáveis de um Processo. Ed. WERKEMA, 2006

NETER, J.; KUTNER, M.; WASSERMAN, W., NACHTSHEIM, C., Applied linear
regression models, 4a ed. MacGraw-Hill/Irwin, 1996.

HOFFMANN, R.,VIEIRA, S., Análise de regressão: uma introdução à econometria. São


Paulo: HUCITEC., 4a ed., 2006

SEBER, G.A. F, LEE, Alan, J., Linear Regression Analysis, 2a ed. Wiley, 2003

SANTOS, R.J., Introdução à Álgebra Linear, UFMG, 2010.

GUJARATI, D. N., Econometria básica, 4a ed. Editora Campus, 2006


232

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina –Modelação Estatística


Código - UniSave-FCNE-DM-M-440-B-5 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências
 Construir, desenvolver e interpretar modelos estatísticos, em que existem
dependências suscetíveis de serem modeladas por uma expressão matemática
envolvendo noções probabilísticas;
 Modelar adequadamente fenómenos , utilizando dados reais, e aplicar testes
estatísticos adequados que lhe permitam validar o modelo criado.
2. Pré-requisitos
 São pré-requisitos para esta cadeira conhecimentos profundos de inferência
estatística
233

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1. Objetivos e conceitos de modelação estatística 6 7

2. Modelo clássico de regressão linear. Diagnóstico dos


9 15
pressupostos de Modelo clássico de regressão linear

3. Regressão múltipla e inferência. Multicolinearidade-


Natureza, Consequências, formas de identificação e 9 15
remediação.

4. Modelos Lineares Generalizados. Exemplos e aplicações 12 20

5. Moledo de probabilidade linear probit e logística 12 20

SubTotal 48 77

Total 125

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, apresentações de trabalhos pelos estudantes.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 3 trabalhos
individuais e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.
234

6. Língua de ensino– Português

7. Bibliografia Básica

Fox, J (2008). Applied Regression Analysis and Generalized Linear Models. Sage
Publications
Hosmer, D.W, Lemeshow, S. (2000). Applied Logistic Regression, 2nd Ed., Wiley.
Turkman, M.A.A. & Silva, G.L. (2000). Modelos Lineares Generalizados. Edições SPE
(Sociedade Portuguesa de Estatística).
CHARNET, R., FREIRE, C.A.L., CHARNET, E.M.R., BONVINO, H., Análise de Modelos
de Regressão Linear – com aplicações.Ed. UNICAMP, 2008
MONTGOMERY, D.C., PECK, E.A. e VINING, G.G., Introduction to linear regression
analysis, 3a.ed. Wiley, 2001
DRAPER, N. R., SMITH, H., Applied regression analysis, 3a ed., Wiley, 1998
WERKEMA, M.C.C., AGUIAR, S., Análise de Regressão : Como Entender o
Relacionamento entre as Variáveis de um Processo. Ed. WERKEMA, 2006
NETER, J.; KUTNER, M.; WASSERMAN, W., NACHTSHEIM, C., Applied linear
regression models, 4a ed. MacGraw-Hill/Irwin, 1996.
235

27. PLANOS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS PRÁTICAS


236

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Pratica Técnico-Profissional I: Familiarização com Máquina Calculadora


Científica e Computador
Código– UniSave-106-B-3 Tipo–Prática

Nível – 1 Ano – 1º

Semestre – 1º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Familiarizar-se com as diferentes máquinas calculadoras e computadores;


 Conhecer a função de cada tecla de diferentes tipos de máquinas calculadoras e de
computadores;
 Manusear as máquinas calculadoras e computadores.

2. Pré-requisitos

Nenhum
237

3. Plano Temático

Horas de Horas de
Temas Conteúdos
contacto estudo
Introdução aos Materiais Manipuláveis
calculadoras
1 16 3
 Conceitos básicos;
 Exemplos
Calculadoras
 Origem e evolução da calculadora;
 Diferentes tipos de calculadoras;
2  Objectivos e importância de calculadoras. 16 12
 Função das teclas da calculadora;
 Uso da calculadora na Matemática;
 Manuseo de diferentes tipos de calculadoras.
Computadores
 Origem e evolução do computador;
 Diferentes tipos de computadores;
 Objecto, objectivos e importância de
3 16 12
computadores.
 Constituição e funcionamento do computador
 Alguns exemplo de funcionalidade para o estudo
da Matemática.
Sub-total 48 27
Total 75

4. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

As aulas terão uma parte introdutória, seguida de trabalhos práticos com ênfase no
desenvolvimento de actividades de formulação e demonstração de utilidade de calculadoras e
computadores. Os trabalhos em grupos e a resolução de exercícios e problemas serão
fundamentais na metodologia de trabalho, para cada tópico. Privilegiar-se-á a actividade
independente dos estudantes, nos quais estes deverão revelar capacidades de manusear
correctamente os instrumentos clássicos de máquinas.

5. Meios de ensino específicos

Calculadoras e computadores com softwares básicos de Matemática.


238

6. Avaliação

A avaliaçãoserácontínuaesistemática. Serão feitos no mínimo dois testes escritos e um exame


final. Outra avaliação poderá consistir em trabalhos práticos. A disciplina não tem testes
escritos, sendo que a nota de final será a média aritmética ou ponderada dos resultados
obtidos nas avaliações parciais (trabalhos práticos), em conformidade com o Regulamento de
Avaliação em vigor.

7. Bibliografia Básica

CAREY, S. Conceptual change in childhood. Cambridge. Ed. New York University.


MA: MIT Pres, 1985.

FERREIRA, S. M. M. Os Recursos Didácticos no Processo de Ensino-


Aprendizagem. Cidade da Praia, 2007.

FOLOQUE. Maria. Educação infantil, tecnologia e cultura. Revista pátio educação infantil:
Ed penso, ano lx julho/setembro 2011.

LEVY, P. As tecnologias da inteligência:o futuro do pensamento na era da


informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

MIRANDA, D. F. Informatização no Ensino da Matemática: investindo no ambiente


de aprendizagem. In Revista Zetetiké. V. 15, n. 27, 1969.

NACARATO, Adair Mendes. Eu trabalho primeiro no concreto. Revista da


EducaçãoMatemática. São Paulo: SBEM, v. 9, n. 9, 2005.

OLÉ, Scovsmose. Matemática em acção. In BICUDO, M. A. V; BORBA M de C.


(org.). Educação Matemática: Pesquisa em Movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

VALENTE, J. A. Diferentes Usos do Computador na Educação. Em Aberto.


Ministério da Educação e Desportos, 1994.
239

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina - Prática Técnico-Profissional II : Pacotes Estatísticos Excel, Winplot, Wingeom e


Grapes
Código - UniSave- 209-A-3 Tipo - Prática
Nível – 1 Ano – 3º
Semestre – 2º Créditos – 3 = 75 horas (48 de contacto e 27 de estudo)

1. Competências
 Utilizar os aplicativos do MS Office para resolver broblemas básicos no contexto da
informática fornecendo conhecimentos necessários para a sua eficiente utilização
como instrumento de trabalho da Matemática Pura e Estatística;
 Usar os pacotes pacotes estatísticos excel, winplot, wingeom e grapes como
feramentas para resolver problemas da matematica.

2. Pré-Requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina os conhecimentos da disciplina de Introdução à


Informática
240

3. Plano temático
Horas de Horas de
Temas
contacto estudo

Revisao sobre a constituição e funcionamento do 8 7


1.
computador

Uso de Pacotes informáticos na Matemática


 Excel,
2.  Winplot, 40 20
 Wingeom
 Grapes

SubTotal 48 27

Total 75

4. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

Privilegiar-se-á uma metodologia de elaboração conjunta e actividade independente dos


estudantes, tendo sempre o cuidado de se atribuir mais autonomia aos estudantes. Havendo
entretanto em alguns casos aulas teóricas e práticas.

A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teórico-práticas e práticas. No fim de
cada aula teórico, os estudantes receberão uma lista de exercícios para serem resolvidos em
casa e trazer dúvidas para as aulas práticas.

Aulas teóricas para a exposição da matéria, requerendo, sempre que possível, a participação
dos estudantes no que se refere a conhecimentos já adquiridos previamente.

Durante as aulas práticas serão resolvidos exemplos e exercícios práticos, a participação dos
alunos é indispensável. As aulas práticas são de frequência obrigatória, pois serão de maior
envolvimento dos estudantes, como forma de consolidação dos conhecimentos adquiridos.

Conta-se como meio primário e indispensável para a aprendizagem desta cadeira os


manuscritos elaborados para as aulas teóricas e as fichas de exercícios pelo docente. Durante a
resolução dos exercícios existirão avaliações contínuas que irão se fazer aos estudantes.
Paralelamente a esta bibliografia será aconselhada o uso de uma literatura básica. Não se
esquecendo dos meios usuais, tais como a régua, a caneta para o quadro branco, o quadro
branco, o compasso, o apagador, etc.
241

5. Avaliação

A avaliação obedece ao Regulamento de Avaliação e Pedagógico em vigor e serão realizados


ao longo do semestre dois ou três testes escritos obrigatórios, com a duração de 90 minutos,
intercalares que vão incorporar os conteúdos abordados.

A nota semestral consistirá na média aritmética das avaliações realizadas.

Durante a resolução dos exercícios existirão avaliações contínuas e sistemática que irão se
fazer aos estudantes e registrado pelo docente que poderá ser usada para a ponderação da
média.

Por fim será elaborado um exame final que poderá ser oral ou escrito.

6. Bibliografia

AZUL, A. A.: Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto Editora, Porto. 1998

COELHO, P.: Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edição. Lisboa, FCA. 1998

COELHO, P.: XML - Nova Línguagem da Web. 2a edição. 1998

SOUSA, S.: Computadores para Nós Todos, FCA. Editora de Informática. 2000

VALENTE, P. Introdução à Informática e Computadores. Porto Editora, Porto. 1989

SOUSA, S.: Tecnologias de Informação O que são e para que servem? 4a Edição Actualizada

NEVES, J.: Utilizar o Computador. Depressa e Bem.FCA.

VAZ, I.: Utilizar a Internet. Depressa e Bem.FCA

MATOS, J. A.: Dicionário de Informática e Novas Tecnologias. 2a Edição Aumentada. FCA


242

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina - Prática Técnico-Profissional III: Programação


Código - UniSave-315-B-4 Tipo - Prática

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 2º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Aplicar os conhecimentos e metodologias existentes nas áreas do uso das linguagens


de programação;
 Saber conceber programas de informatizados com acesso a um sistema de gestão de
base de dados;
 Possuir uma forte capacidade de compreensão dos algoritmos e aplicação destes na
resolução de problemas.

2. Pré-requisitos

São pré-requisitos para esta disciplina, as disciplinas de Álgebra Linear I, II e Introdução à


Informática.
243

3. Plano Temático

Temas Conteúdos Horas de Horas de


contacto estudo

1.  Introdução à programação
- Elementos de uma Linguagem de Programação
- Classificação das Linguagens de Programação
- Descrição Formal 15 18
- Estrutura de Dados e Algoritmos
- Principais Paradigmas de Programação
- Algoritmos e Fluxogramas

2.  Programação em Visual Basic


- O ambiente de Trabalho do VB
- Desenho de formulários
- Manipulação dos eventos e propriedades
18 20
dosobjectos
- Estruturas de controle
- Funções e procedimentos
- Integração de operações estatísticas no VB

3.  Integração de aplicativos VB em Base de Dados


- Conexão do VB ao MS Access
15 14
- Inserção e Pesquisa de dados
- Geração de relatórios usando o Data Report

SubTotal 48 52

Total 75

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

A disciplina deve ser dada num único semestre, ela deverá ser repartida entre exposições do
professor sob forma de conferências e seminários e aulas práticas deprogramação. Esta
disciplina recebe grande apoio da Álgebra. Para a componente prática de programação,
privilegiar-se-á duas linguagens de programação; uma imperativa e uma visual.
244

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos. A avaliação obedece ao Regulamento de Avaliação (Regulamento Académico) em
vigor na UniSave.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos ou práticos, pelo menos 2
minitestes e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos, individuais ou coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.

6. Língua de ensino–Português

7. Bibliografia Básica

CORMEN, Thomas H. & LEISERSON, Charles E. & RIVEST, Ronald L. Introduction to


Algorithms. New York. McGraw-Hill, 1990.

FARRER, Harry etall. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan
S.A, 1989. 252p.

MANZANO, José Augusto N. G. & OLIVEIRA, Jayr Figueiredo. Algoritmos: Lógica Para
Desenvolvimento de Programação. São Paulo. Érica, 1996. 270p.

SALIBA, Walter Luís Caram. Técnicas de Programação: Uma Abordagem Estrutura. São
Paulo. Makron, McGraw-Hill, 1992. 141p.

DEITEL, H. M.; Deitel, P. J.; Nieto, T. R. Visual basic 6 how to program, New Jersey:
Prentice Hall, cop. 1999.
245

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Prática da Componente de Especialização em Estatística: Software R e SPSS


Código - UniSave-419-B-5 Tipo - Especialização

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências
 Aplicar técnicas de computação em linguagem R para resolver problemas envolvendo
variáveis aleatórias, distribuições estatísticas, estimação e testes de hipóteses, geração
de números e de variáveis aleatória;
2. Pré-requisitos
 São pré-requisitos para esta cadeira conhecimentos profundos de teoria de
probabilidade e de inferência estatística.
246

3. Plano Temático

Temas Horas de Horas de


contacto estudo
Conteúdos

1. Introdução ao ambiente R:
6 7
 Instalação do software
 Ambientação no R
2. Variáveis aleatórias 9 15

3. Distribuição de probabilidades 9 15

4.  Introdução à simulação
12 20
 Testes de hipóteses

5. SPSS 12 20

SubTotal 48 77

Total 125

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As sessões serão dadas fundamentalmente em forma de conferências, seminários, aulas


práticas, apresentações de trabalhos pelos estudantes.

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a


participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos.

Ao longo do semestre realizar-se-ão pelo menos 2 testes escritos, pelo menos 3 trabalhos
individuais e pelo menos 2 trabalhos teóricos ou práticos coletivos.

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no Regulamento


Académico da UniSave.

No final do Semestre serão realizados no máximo dois exames: um normal e outro de


recorrência.
247

6. Língua de ensino– Português

7. Bibliografia Básica

AFONSO, A. & NUNES, C. Estatística e Probabilidades-Aplicações e Soluções em SPSS.


Escolar Editora, Lisboa, 2011.

Dalgaard, Peter (2008): Introductory Statistics with R, 2nd edition, Springer, ISBN: 978-0-
387-79053-4.

Verzani, J. (2005): Using R for Introductory Statistics, Chapman&Hall/CRC.

Ross, Sheldon M. (2009): Introduction to Probability and Statistics for Engineers and
Scientists, fourth edition, Elsevier/Academic Press, Burlington, MA.

J.E. Gentle (2005): Random Number Generation and Monte Carlo Methods 2nd Edition,
Springer. ISBN 0-387-0017-6 e-ISBN 0-387-21610.
248

UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

Plano Temático

Disciplina – Prática da componente de Especialização em Matemática Aplicada: Uso de


Materiaáis Manimpuláveis e Aplicação de softwares Matemáticos
Código – UniSave-419-B-5 Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 5= 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências

Ao terminar esta disciplina o estudante deve ter as seguintes competências:

 Propulsar recursos adequados ao estudo da Matemática promovendo aulas de acordo


com as novas tendências educacionais;
 Contribuir para a formação de um ambiente onde se desenvolvam atividades
interativas com materiais manipuláveis, promovendo a realização de atividades de
investigação e trabalhos de projetos;
 Desenvolver capacidades de aplicação, compreensão, análise e síntese de softwares
adequados à Matemática através da utilização de ferramentas computacionais
WolframAlpha, LaTeX ou Python.

2. Pré-requisitos

Nenhum
249

3. Plano Temático

Temas Horas de Horas de


Conteúdos
contacto estudo

Desenvolvimento de atividades interativas com


materiais manipuláveis
4.  Atividades de investigação com recurso à materiais 16 25
manipuláveis
 Trabalhos de projetos com materiais manipuláveis;

Representações de conceitos matemáticos através


de computador
5.  Cálculos 16 25
 Álgebra;
 Geometrias.

6. Aplicação, compreensão, análise e síntese de


softwares Matemáticos
 Sistemas Operativos e seus aplicativos 16 27
 Estruturas de Dados e Algoritmos
 WolframAlpha, LaTeX ou Python

Sub-Total 48 77

Total 125

4. Estratégias e métodos de ensino-aprendizagem

As aulas serão meramente práticas. Caberá ao Docente fazer uma pequena contextualização de
cada Unidade e depois dividir as tarefas a serem desenvolvidas por cada estudante ou grupos
deles.

O Docente vai fazer o acompanhamento dos trabalhos e ajudar na melhoria de estratégias para o
bom termo do planificado.

5. Avaliação

A avaliação nesta disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo.

Não serão realizados testes escritos, bastará a avaliação da participação em trabalhos


individuais e em grupos. Será avaliado o desenvolvimento de atividades interativas com
250

materiais manipuláveis produzidos no Laboratório I, promovendo a realização de atividades


de investigação e trabalhos de projetos;

Será avaliada, ainda, a capacidades de aplicação, compreensão, análise e síntese de softwares


adequados à Matemática.O Exame final será oral e prático, consistirá da apresentação e defesa
de um projecto de utilizacao de materiais manipuláveis e/oude aplicação, compreensão,
análise e síntese de softwares adequados à Matemática. No caso de avalição negativa o
estudante repete-o numa segunda chance (Exame de Recorrência).

6. Língua de ensino -Português

7. Bibliografia Básica

BIEMBENGUT Maria Salett, Modelagem matemática no ensino, 127 Páginas, 1ª edição,


2000.

BORBA Marcelo de Carvalho e PENTEADO Miriam Godoy, Informática e Educação


Matemática,102 Páginas, 4ª Edição, 2010.

D'AMBROSIO Ubiratan, Educação Matemática: da Teoria à Prática, 120 Páginas, 10ª


Edição, 2003.

LORENZATO Sérgio, O laboratório de ensino de matemática na formação de professores,


186 Páginas, 1ª edição, 2006.

PAIS,Luiz Carlos, Didática da Matemática: uma análise da influência francesa, 128 Páginas,
1ª Edição, 2002.

RIBEIRO Flávia Dias, Jogos e Modelagem na Educação Matemática, 1ª Edição, 2008.

SKOVSMOSE Ole e ALRO Helle, Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática - Col.


Tendências em Educação Matemática, 160 Páginas, 1ª Edição, 2006.
251

UNIVERSIDADE SAVE

DEPARTAMENTO DE MONITORIA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Actividade curricular: Trabalho de Culminação de Curso

Código – UniSave- 420-B-6 Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 4º ano

Semestre – 8º Créditos – 6 = 100 horas (48 de contacto + 102 de estudo)

1. Competências
 Aplica os saberes adquiridos para a elaboração de uma pesquisa científica;
 Trabalha com autonomia e responsabilidade na elaboração de monografia científica e
outros trabalhos de natureza científica.

2. Pré – requisitos

Sem pré-requisito

3. Plano temático

Horas de Horas de
Nº Tema
contacto estudo

Introdução 4 5
Objectivo e importância da disciplina
Formas de culminação do curso 5 5
- Conceito de culminação do curso
252

- Caracterização (Monografia e Exame de


Conclusão)
Possibilidades oferecidas pela monografia e pelo 5 6
exame de conclusão
Recapitulação sobre as etapas de elaboração de um 6 6
projecto de pesquisa científica

Apresentação dos projectos 6 6

Procedimento para preparação do exame de 4 5


conclusão

Procedimentos de elaboração de uma monografia


Acompanhamento da elaboração dos projectos de 18 19
pesquisa

Sub-Total 4 5
8 2

Total 100

4.Estratégias metodológicas de ensino-aprendizagem

A disciplina de Trabalho de Culminação do Curso é essencialmente prática, visando dar


subsídios que permitam os estudantes finalistas elaborarem suas pesquisas com vista à
conclusão do seu curso. Por esta razão, a explanação teórica deve ser reduzida e circunscrita
ao essencial, privilegiando-se a apresentação, discussão e acompanhamento dos projectos de
pesquisa.
É importante que o docente use e socialize documentos básicos relacionados com a pesquisa
como: O Regulamento Académico, Normas Para Produção e Publicação de Trabalhos
Científicos na UniSave, Guião para a elaboração e avaliação de monografias e Ficha de
avaliação dos exames de conclusão.

5. Avaliação
253

A avaliação deverá ser necessariamente contínua e sistemática. Deve-se valorizar mais a


participação e a capacidade de inovação contínua dos projectos apresentados pelos estudantes
finalistas. Não se deve usar testes nem outras formas que permitam classificar.

6. Língua de Ensino – Português

7. Docentes

A orientação da disciplina de Trabalho de Culminação do Curso deverá ser assegurada pelos


docentes do Métodos de Estudos.

8. Bibliografia

ALMEIDA, João Ferreira de e PINTO, José Madureira. A Investigação nas Ciências Sociais.
5ª ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.

CARVALHO, Alex Moreira e tal. Aprendendo Metodologia Científica: UmaOrientação para


os Alunos de Graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000, pgs. 11 -19.

CHIZZOTTI, António. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4ª ed. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.

DARTOIS, Claude. Como Tirar Apontamentos. Lisboa, Editorial Pórtico, s/d.

ECO, Umberto . Como se Faz uma Tese. 15ª ed. São Paulo, Editora Perspectiva S.A., 1999.

KOCHE, José Carlos, Fundamentos de Metodologia Científica. Teoria daCiência e Prática


da Pesquisa. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1997, pgs. 23 – 39.

LAKATOS, Eva M. & MARCONI; MARINA de A. Metodologia do TrabalhoCientífico. 6ª


edição, São Paulo, Atlas, 1991, pgs. 13 -18.

SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. 2ª.ed., Lisboa, Editorial Presença, 1996.

SEVERINO, António Joaquim. Metodologia de Trabalho Científico, 20ªed., São Paulo,


Cortez Editora, 1999.
254

28. TEMAS TRANSVERSAIS


255

UNIVERSIDADE SAVE

PROPOSTA DE TEMAS TRANSVERSAISQUE PODEM SER OFERECIDOS

1. Introdução
Os temas transversais não constituem disciplinas. Tendo como finalidade chamar a
consciência dos estudantes sobre problemas candentes da sociedade, devem ser utilizadas
várias estratégias para a sua implementação: palestras, trabalhos de campo, visitas,
actividades de assistência, jornadas de trabalho e outros recursos. O tema transversal não deve
ser dado como aula magistral, dado que o professor deve assumir papel orientador, deixando
que sejam os estudantes a reproduzirem o saber da consciência que vão ganhando.

2. Duração
O tema transversal deve durar um máximo de 15 dias.

3. Avaliação
Os temas transversais não são sujeitos a testes. A única condição para oferecer 1 crédito por
cada tema é de os estudantes terem participado em todas as actividades planificadas para o
tema. Pelo que na pauta devera apenas constar: participou ou não participou.

4. Proposta de temas que podem ser oferecidos:


1. Educação Ambiental;
2. Educação patriótica e para a moçambicanidade;
3. Educação para a paz, democracia e direitos humanos;
4. Educação Financeira e Fiscal;
5. Educação para a Saúde;
6. Ética, Diversidade e Inclusão;
7. Educação Rodoviária: condução segura e responsável;
8. Empreendedorismo e visão de negócio: Liderança;
256

9. Género e sexualidade: género e desporto em Moçambique;


10. Prevenção e mitigação da violência doméstica;
11. Segurança social: protecção ao idoso e a criança.

Nota: cada curso poderá eleger outros temas candentes que julgue pertinentes. Para tal
é necessário comunicar previamente o chefe de departamento e a direcção académica.
257

UNIVERSIDADE SAVE

Planos temáticos

Actividades Curriculares: Temas transversais

Código - UniSave- 104-B-1/ UniSave-211-B-1/313-A-1/ UniSave-417-A-1


Tipo – Nuclear

Nível – I Ano – 1°, 2°, 3°, 4º

Semestre – 1º Créditos – 1 = 25 horas (15 horas de contacto + 10 de estudo)

1. Competências

- Reconhece os problemas candentes da sociedade em que vive;

- Participa activamente na resolução dos problemas sociais candentes da sociedade e da


comunidade onde vive.

2. Pré-requisitos

Nenhuma disciplina
258

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental (EA) constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe
atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico, participativo e permanente que
procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental.
Actualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a
devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats
faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.

Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em


relação à natureza, no sentido de promover e assegurar uma gestão responsável dos recursos
do planeta, de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo,
atender as necessidades das gerações actuais. Um programa de Educação Ambiental para ser
efectivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, atitude e
habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. A aprendizagem
será mais efectiva se for considerada a situação real do meio em que o indivíduo vive.

Nesta perspectiva, a EA deve ser considerada como parte integrante da Educação para o
Desenvolvimento Sustentável, tal como a Educação para a cidadania, a Educação Inter-
cultural e Educação para a Paz, (CARTEA & CARIDE, 2006). Apesar de se reconhecer a
necessidade da implementação de medidas políticas e tecnológicas que promovam mudanças
de comportamentos e atitudes em prol da sustentabilidade, sabemos que a educação
desempenha igualmente um forte contributo na mudança que se deseja. Assim, a EDS tem de
ser vista, essencialmente, como um processo de “aprender para mudar”, uma aprendizagem
sobre como tomar decisões que considerem os futuros da economia, da ecologia e da
igualdade de todas as comunidades a longo prazo (TILBURY & PODGER, 2004).

Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidadãos das gerações futuras
sejam capazes de estabelecer interligações entre diferentes assuntos, de compreender
interacções que lhes permitam entender como se organiza e evolui a sociedade, bem como
descodificar os desafios dos nossos tempos que não são lineares, nem simples, nem
unidimensionais.
259

TÓPICOS:

1. Água

- Água no Glóbulo terrestre

- Água em Moçambique e na Região Austral de África

- Importância da preservação da água

- Escassez de água de boa qualidade para o consumo: Poluição, desperdício da água

- Medidas de uso sustentável da água

- Formas de tratamento de água para o consumo humano

2. Ar e Clima

- Actividade humana e poluição do ar

- Efeito estufa

- Aquecimento global

- Mudanças climáticas, causas, evidências, consequências

3. Energia

- Fontes de energia renovável, água, sol, vento e biomassa

- Consumo de energia pelo uso de electrodomésticos

- Medidas para reduzir os desperdícios de energia eléctrica nas residências

- Impacto ambiental de construção de grandes barragens hidroeléctricas

4. Alimentos

- Uso de agroquímicos na produção de alimentos

- Agricultura e seu impacto ambiental

- Problemas de distribuição assimétrica de alimentos: subnutrição e obesidade

- Formas sustentáveis de conservação de alimentos


260

5. Flora e Fauna

- Importância Económica da Biodiversidade – fonte de rendimento das comunidades


(desflorestamento, tráfego de plantas e animais selvagens)

- Consequências da redução da Biodiversidade

- Medidas de conservação da Biodiversidade

6. Gestão de Resíduos Sólidos

- Colecta de resíduos sólidos urbanos

- Deposição de resíduos sólidos

- Tratamento de resíduos sólidos

- Reciclagem de resíduos sólidos

- Impacto sócio – ambiental da reciclagem


261

EDUCAÇÃO PATRIÓTICA E PARA A MOÇAMBICANIDADE

Apresentação

A moçambicanidade surge em virtude da epopeia nacionalista do Povo Moçambicano com a


que se lançaram os alicerces para a fundação da nação moçambicana e da identidade do povo
moçambicano. Moçambique é hoje um Estado de Direito, independente, soberano,
democrático e de justiça social baseado no pluralismo de expressão, na organização política
democrática, no respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais do Homem
(Moçambique, 2004)1.

A Educação Patriótica e para Moçambicanidade, como tema transversal pretende promover o


espírito patriótico, o sentimento de pertença e comprometimento com as causas e interesses
supremos do país, a valorização da moçambicanidade e dos valores que a orientam. Com a
abordagem do tema os estudantes devem aprendam a valorizar e defender os orgãos e
simbolos da soberania, num estado de direito democratico, valorizando as manifestações da
cultura e da identidade moçambicana. Pretende-se tambemformar cidadãos capazes de
contribuir para a promoção da paz e da unidade nacional, e o aprofundamento da democracia
e respeito pelos direitos humanos.

Objectivos:

 Desenvolver o espírito de pertença, da Independência e da importância da Luta de


Libertação Nacional;

 Enunciar o significado da Constituição da República de Moçambique;

 Distinguir os diferentes órgãos de soberania;

 Identificar os titulares dos diferentes órgãos de soberania;

 Caracterizar a organização do Estado moçambicano;

 Enumerar alguns órgãos que compõem a Administração Pública;

 Exemplificar tipos de responsabilidades inerentes quer a eleitos, quer a eleitores;

1Moçambique, República de. Constituição da República. Maputo, 2004.


262

 Reconhecer, respeitar os direitos e deveres constitucionais.

Sub-Temas:

 O papel dos Heróis Nacionais;

 A génese do estado moçambicano (origem do nome Moçambique);

 O Estado de Direito: Constituição como a Lei Fundamental do Estado de Direito


moçambicano;

 Orgãos e simbolos de soberania nacional (Presidência da República, Conselho de


Ministros, Assembleia da República, Assembleias Provinciais, Assembleia Municipal,
Tribunais);

 Unidade nacional e a paz como princípios de coesão social do povo moçambicano;

 Divisao administrativa de moçambique;

 Nobresa do serviço militar na defesa da soberania e integridade territorial;

 Direitos e deveres dos cidadãos: Eleger e ser eleito;

 Pluralidade de ideias e papel dos Partidos Políticos em Moçambique;

 Princípios, direitos, dever, garantias e organização política;

 A Administração Pública: Algumas competências;

 Datas histórias feriados nacionais- importância/significado;

 Conceito de Geração na construção da Identidade Moçambicana.


263

EDUCAÇÃO PARA PAZ DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS

Apresentação

Moçambique é um país jovem, construido a mercê de sacrificio do seu povo que durante
longos anos foi colonizado e escravizado. Com os movimentos nacionalistas iniciou-se a luta
de libertação nacional, a qual cumlinou com a proclamação da independencia a 25 de Junho
de 19752. Neste contexto, o tema Educação para Paz Democracia e Direitos Humanos, está
intimamente ligada à educação para manutenção da cidadania democrática, dos direitos
humanos e das liberdades fundamentais dos Moçambicanos. A par com a educação para a
cidadania democrática pretende-se, essencialmente, discutir-se as questões dos direitos e das
responsabilidades democráticas e a participação activa nas esferas cívica, política, social,
económica, jurídica e cultural da sociedade.

Com o tema pretende-se fazer pereceber que todos os cidadãos são iguais perante a lei,
gozando de direitos, deveres e obrigações para com o estado e o repeito das regras de
convivencia harmoniosa e pacífica entre os cidadãos. Com este tema pretende-se formar
cidadãos participativos, reflexivos e defensores dos mais nobres valores de cidadania e
direitos humanos, tendo a paz, o diálogo e o respeito pelos outros como pressupostos básicos
de uma convivência social democrática.

Objectivos:

 Distinguir responsabilidade pessoal, civil, criminal, ambiental e moral;

 Reconhecer a paz e liberdade como conquistas do povo moçambicano;

 Identificar as instituições sociais a que se pode recorrer para denunciar o


incumprimento de responsabilidades por parte dos agentes sociais;

 Enunciar em que medida a irresponsabilidade afecta o bem comum;

 Indicar datas de momentos significativos da construção da paz;

 Conhecer factos e figuras relacionados com a implementação da paz e democracia;

2INDE/UNESCO. Educação Para os Direitos Humanos e Democracia em Moçambique. Guia do Professor 3º Ciclo. INLD:
Maputo –Moçambique, 2001.
264

 Relacionar a independência nacional com a implementação de um regime social e


político democrático;

 Sensibilizar para a importância dos valores da democracia Moçambicana;

 Reconhecer a diferença entre conflito armado e conflito não armado;

 Sensibilizar para a importância da paz entre os homens e seu reflexo para o


desenvolvimento de Moçambique.

Sub-Temas:

 História da evolução e aplicação dos direitos humanos (Civis e políticos, sociais e


económicos, culturais e ambientais);

 Declaração Universal dos Direitos Humanos;

 Carta africana dos Direitos do Homem (Génese e conteúdo, estatuto legal e


aplicabilidade);

 Constituição da República de Moçambique e os Direitos humanos;

 Democracia e justiça social;

 O papel e a contribuição dos diferentes grupos sociais (religiões, associações),


órgãos de comunicação social na sociedade democrática e na promoção da paz e
da unidade nacional;

 Respeito e proteção dapropriedade alheia;

 Defesa da paz, o diálogo e unidade nacional do povo moçambicano;

 Unidade territorial como elemento importante da manutenção da paz e


democracia;

 Formas de violação dos direitos humanos: (tráfico de seres humanos, trabalho


infantil, abuso sexual e violação de menores); violação dos direitos de propriedade
(artística, intelectual, bens, e outros);

 Protecção da criança (Prostituição infantil), do Idoso e do desempregado;

 Estratégias de resolução pacífica de conflitos;


265
266

EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL

Apresentação

Educação Financeira e Fiscal (EFF) deve ser compreendida como uma abordagem didático-
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos,
estimulando o estudamte a compreender o seu dever de contribuir positivamente para a
promoção do valor do dinheiro, por outro lado, e por outro estar consciente da importância da
sua participação no acompanhamento da aplicação, com justiça, transparência, honestidade e
eficiência, dos recursos arrecadados pelo estado.

A EFF deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens, seus propósitos e da
importância do controle da sociedade sobre os gastos públicos, devendo transmitir o valor e a
importância dos impostos para a construção e desenvolvimento do país e mostrando,
sobretudo, os problemas de evasão fiscal para a economia do país.

Neste contexto a EFF alinha-se num projecto educativo, com o objectivo de proporcionar ao
estudante o bem-estar social, consequência da consciência cidadã e da construção crítica de
conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão com relação as finanças e
aos impostos. Desse modo, a EFF deve ser entendida como um instrumento de disseminação
de uma nova forma de estar, fundada nos pressupostos de conscientização da função
socioeconómica dos impostos; da gestão e controle democráticos dos recursos públicos; da
vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais e do exercício efectivo da
cidadania3.Esses pressupostos devem alicerçar uma educação capaz de contribuir para a
construção da cidadania, pautada pela solidariedade, ética, transparência, responsabilidade
fiscal e social.

Objectivos:

 Promover a educação fiscal na formação dos estudantes na UP;

 Institucionalizar a Educação Fiscal para o efectivo exercício da cidadania;

 Disseminar informações e conceitos sobre a gestão fiscal;

3Brasil.Ministério da Fazenda, Ministério da Educação. Programa Nacional de Educação Fiscal: Educação Fiscal no
Contexto.2ª edição actualizada. Série Educação Fiscal, caderno 1.Brasília, 2005.
267

 Ter consciência da existência de aspectos que um consumidor esclarecido deve


observar;

 Ampliar a participação popular na gestão democrática do Estado;

 Aumentar a responsabilidade fiscal;


 Combater a corrupção;

 Planear e gerir adequadamente as finanças familiar;

 Identificar direitos e responsabilidades dos consumidores;

 Enunciar a diferença entre consumo esclarecido e consumismo;

 Indicar organizações de defesa do consumidor;

 Relacionar consumo com degradação ambiental;

 Identificar riscos sociais do consumo;

 Reconhecer a influência da publicidade nas decisões dos consumidores;

 Reconhecer a influência das estratégias de venda nas decisões dos consumidores;

 Identificar novas formas e tipos de consumo.

Sub-Temas:

• Educação Financeira e Fiscal;

• Pagamento de impostos;

• Valor do dinheiro;

• Caracterização da sociedade de consumo;

• Direitos fundamentais dos consumidores;

• Papel das organizações de defesa dos consumidores;

• Organismos públicos e legislação de protecção aos direitos do consumidor;

• Importância do marketing e da publicidade nas decisões dos consumidores;

• Consequências ambientais e riscos sociais do consumo;


268

• Orçamento familiar: consumismo e poupança;

• Fontes de rendimento familiar;

• Economia doméstica (distribuição de rendimento familiar);

• Crédito ao consumo e endividamento das famílias;

• Novas formas e tipos de consumo e poupança.

• Sociedade de consumo.

• Consumo dos jovens.


269

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Apresentação
O tema Educação para a Saúde(ES)pretende dotar os estudantes de conhecimentos, atitudes e
valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-
estar físico, social e mental. A discussão do tema deve providenciar informações relacionadas
com a proteção da saúde e a prevenção do risco, do comportamento alimentar, do consumo de
substâncias, do sedentarismo e dos acidentes em contexto escolar e doméstico.
A promoção da saúde requerer uma acção sinergética entre todos os intervenientes no
processo educativo. Segundo o MISAU/MEC (2009, p.8) 4 a promoção da saúde e higiene
escolar não implica apenas a aprendizagem de conteúdos na sala de aulas se a própria
infraestrtuta escolar disso não for exemplo. A esse respeito, o mesmo documento assevera que
´´a criação e manutenção de ambientes físicos e psicossociais saudáveispromovem a escola
como um espaço de trabalho saudável e não apenas de aprendizagem´´. Para isso, é
pertinente promover (i) um ambiente de formação seguro, limpo, com estrutura física
adequada; (ii) um ambiente psicossocial que promova relações interpessoais positivas, sem
agressão, violência, álcool e outras drogas; (iii) um ambiente estimulante para todos os seus
membros e que favoreça a aprendizagem; (iv) a prática regular do exercício físico e do
desporto (v) a boa nutrição (alimentação equilibrada). Portanto, é preciso educar para a saúde
levando em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que
acontecem no dia-a-dia da universidade. Por esta razão, a ES será tratada como tema
transversal, permeando todas as áreas que compõem o currículo escolar. Na abordagem do
tema relacionado com ES tende-se tomar em atenção as questões relacionadas com a
prevenção de riscos, o uso de substâncias como drogas, álcool e tabaco. As substâncias
psicoactivas incluem, além de produtos ilegais como suruma, cocaína, heroína, extasi, os
medicamentos para emagrecer que contêm anfetaminas, a nicotina (no tabaco), o álcool e a
cafeína5. O desenvolvimento do tema sobre a Educação para a Saúde deve ser relacionada,
também, com aspectos de alimentação e nutrição.

4MISAU. Manual de Educação para a Saúde-um Guia de Utilização.Direcção Nacional de Saúde Pública, Departamento da
Promoção para a Saúde. Maputo, 2009.

5Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais. Maputo,
2013
270

A abordagem do assunto sobre alimentação e nutrição tende levar o estudantes a perceber que
nos dias actuais, não só, a desnutrição causa preocupaçao no meio educacional, mas também a
obesidade. Apesar de nos centros urbanos a desnutrição mostrar sinais evidentes de
diminuição, há uma tendencia crescente da obesidade, incluindo a infantil. Essa transição
nutricional reflecte os padrões de mudança nas dietas dos individuos, com elevado consumo
de alimentos de origem animal (carnes e seus derivados), de açúcares e farinhas refinadas,
diminuição do consumo de alimentos tradicionais de produção local, baixo consumo de
cereais e fibras, associados a diminuição da actividade física e da prática do exercício físico,
favorecendo o aumento da prevalencia da obesidade em crianças e adultos. Se por um lado o
objectivo da educação nutricional é o de promover hábitos e práticas alimentares saudáveis no
seio dos estudantes é relevante exibir e estimular o consumo de alimentos saudáveis.

Objectivo:

 Conhecer os problemas do consumo de substâncias psicotrópicas;

 Descrever a importância da alimentação no crescimento, desenvolvimento e


assimilação da aprendizagem

 Conhecer os componentes duma dieta equilibrada;

 Ter noções gerais sobre higiene dos alimentos desde produção, preparo e consumo.

 Reconhecer as doenças associadas à falta de higiene no tratamento dos alimentos e


consumo de água não tratada, tais como: diarreias e desidratação, Intoxicações,
parasitoses;

 Identificar os principais alimentos disponíveis na sua comunidade e seu valor


nutritivo,

 Discutir os tabus relacionados com a alimentação.

 Incentivar a prática regular e orientada do Exercício Físico e do Desporto;

Sub-Temas:

 Problemas do consumo de droga;


 Comportamentos agressivos como resultado do consumo de drogas;
271

 Conceitos básicos sobre alimentação e alimentos, nutrição e nutrientes;


 Pirâmide alimentar;
 Alimentação equilibrada;
 Regras básicas param uma boa alimentação;
 Erros na alimentação;
 Regras de higiene e manipulação e tratamento dos alimentos;
 Métodos de conservação e armazenamento de alimentos;
 Transtornos alimentares (anorexia, bulimia, má nutrição, obesidade);
 Actividades que reduzam o acesso e aceitação do consumo de substâncias
psicotrópicas, ou nocivas;
 Actividades educativas de sensibilização dos estudantes e comunidade para prevenção
do e álcool e tabaco e comemoração do Dia Mundial sem Tabaco (31 de Maio).
272

ÉTICA, DIVERSIDADE E INCLUSÃO

Apresentação

Moçambique é um país rico do ponto de vista de sua diversidade cultural e racial, no qual
seus povos, independentemente de suas particularidades (etnia, lingua, cor da pele, status
económico, etc) ou necessidades convivem de forma harmoniosa guiados pelo espírito da
unidade nacional – factor decisivo da nossa autodeterminação como povo soberano6.

Já por volta 1962, Eduardo Mondlane, pai da unidade nacional e herói moçambicano revelou
seu pensamento político sobre a autodeterminação do povo moçambicano, ao defender que
não existiria liberdade dos povos sem liberdade dos indivíduos, ele sublinhava a primazia do
princípio da unidade na diversidade, nas relações entre os moçambicanos7.

Nesta perspectiva o tema Ética, Diversidade e Inclusão na Universidade Pedagógica aponta


para a necessidade de uma educação intercultural virada para a diversidade, promovendo o
reconhecimento e a valorização das diferenças como uma oportunidade e fonte de
aprendizagem para todos, no respeito pela multiculturalidade da sociedade moçambicana.

Por isso, pretende-se com este tema contribuir para moralização da sociedade moçambicana,
dos nossos estudantes na Universidade projectando a contrução de relações sociais mais
harmóniosas e inclusivas, que atendem a diversidade dos sujeitos.

A UNESCO tem chamado atenção para a importância dos sistemas educacionais valorizarem
o pluralismo cultural; combinar as vantagens da integração e o respeito pelos direitos
individuais; contribuir para a promoção e integração dos grupos minoritários, etc. De facto, o
INDE/MINED (2007) assevera que muitas vezes acusa-se os sistemas educativos formais de
impor aos educandos os mesmos modelos culturais e intelectuais, sem prestar atenção
suficiente à diversidade8.

6DIAS, Hildizina Norberto. Currículo, cultura e diferença: rumo à criação de uma didáctica da diversidade . Centro de
Estudos de Politicas Educativas da Universidade Pedagógica. In Revista UDZIWI, Número 1, Janeiro – 2010, pp.37- 49.

7Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais. Maputo,
2013

8 INDE/MINED. Temas Transversais- documento de Apoio ao Professor. Maputo, 2007


273

Neste sentido, a proposta de trabalho com este tema surge como uma forma de contribuir para
a valorização desta diversidade existente na sociedade moçambicana orientando-se por
princípios éticos, morais, democráticos e de cidadania.
Objectivos:

 Participar activamente na contrução do país e defesa dos mais nobres valores da pátria
moçambiana.

 Demonstrar como a participação activa em associações cívicas contribui para o


desenvolvimento pessoal e social

 Adoptar os valores etico, morais, de democracia e cidadania na sua conduta e práticas


individuais;

 Reconhecer formas de participação dos cidadãos na resolução de problemas locais e


globais

 Defender o respeito pela diversidade numa sociedade democrática

 Denunciar situações de desrespeito pelos direitos fundamentais

 Demonstrar empatia e solidariedade com colegas/pessoas portadoras de necessidades


educativas especiais

 Defender o grupos sociais marginalizados (eg, idosos, albinos, deficientes, etc).


 Valorizar a compreensão e aceitação dos outros;

 Identificar as responsabilidades inerentes à condição de cidadão de uma sociedade


democrática.

 Lutar contra atitudes preconceituosas e discriminatórias


 Demonstrar empatia e solidariedade para com as pessoas vitimas de exclusão social

 Compreender a importância do voluntariado e do espírito filantrópico na sociedade


moçambicana.

Sub-Temas
 Direitos e responsabilidade social
 Principios de igualdade e equidade. Solidariedade e ajuda aos necessitados.
274

 A educação e luta contra as exclusões. A educação da rapariga como instrumento de


emancipação e luta contra as exclusões;
 A diversidade como factor de enriquecimento pessoal e social;
 A diversidade de raça,sexo, língua, opiniões, religiões, povos, mentalidades, ,
comportamentos, orientação sexual, etc.
 A diversidade social e cultural dos moçambianos. As culturas moçambicanas. A
unidade nacional como forma de inclusão na diversidade;
 Valores e princípios que orientam a conduta dos indivíduos e grupos nassociedades;
 Tipos de violencia (física, verbal e psíquica).
 A pessoa portadora de necessidades especiais (visual, auditiva, motora) e seus direitos
no espaço escolar;
 A exclusão social como acto atentário aos direitos e dignidade humana. Formas de
exclusão: Discriminação, estigma, racismo, xenofobia e tribalismo;
 Preconceito, estigma e descriminação pelas diferenças sociais, econômicas, políticas,
psíquicas, físicas, culturais/étnicas, religiosas, sexuais, raciais, ideológicas e de
gênero. Pessoas com necessidade especiais;
 A corrupção, causas e efeitos sociais;
275

EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA

Apresentação

O tema sobre a Educação Rodoviária (ER) assume-se como um projecto de formação ao


longo da vida que envolve toda a sociedade com a finalidade de promover comportamentos
cívicos e mudar hábitos sociais, de forma a reduzir a sinistralidade rodoviária e assim
contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações. A segurança rodoviária tem
estado, nos últimos anos, a tomar contornos de um problema nacional. Com efeito, são
reportados índices elevados de perdas em vidas humanas, danos materiais avultados entre
outros.

Dados estatísticos revelam que no mundo, anualmente morram 1.200.000 de pessoas como
consequências dos acidentes de viação. Isto significa que cerca de 3242 de pessoas foram
mortas por dia nas estradas do mundo. O número de feridos em acidentes de viação ronda os
50 milhões. Este número equivale ao total dos habitantes de 5 maiores cidades do mundo.
“Cerca de 90% das mortes resultantes dos acidentes de viação ocorrem nos países com poucos
ou médios rendimentos, onde 5098 milhões de pessoas ou 81% da população mundial vive, e
tem cerca de 20% dos veículos do mundo”. No caso particular de Moçambique, somente em
10 anos, no período de 1996-2006, foram registados 59.739 acidentes de viação, que
provocaram 79.726 vítimas humanas, sendo: 11.512 mortes, 33.348 feridos graves e 34.866
ligeiros9. Imaginemos, agora, quantos moçambicanos terão perdido a vida após esse período
por acidentes de viação?

Em Moçambique os acidentes de viação são das principais causas de solicitação dos serviços
médicos nas unidades sanitárias. Neste contexto as mensagem sobre educação rodoviária
devem orientar os cidadãos para a prevenção dos acidentes. Este debate deve ser associado ao
combate aos factores de risco tais como o desconhecimento das regras de circulação nas vias
públicas, o consumo de álcool, as transgressões ao código da estrada, entre outras.

9Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais. Maputo,
2013
276

A mudança do cenário actual passa, também, por uma educação rodoviária integrada e
interdisciplinar capaz de desenvolver competências que levem o estudante a caminhar com
segurança e a comportar-se de forma responsável na via pública, na qualidade de peão ou
condutor. A educação rodoviária na Universidade Pedagógica deve permitir: (i)
consciencializar os estudantesque a segurança rodoviária depende, fundamentalmente, das
atitudes e comportamentos que se assumem diariamente no trânsito e da convivência com os
outros utentes da estrada; (ii) reflectir as atitudes e comportamentos necessários para uma
segura e adequada inserção no trânsito, como peões, condutores, passageiros; e (iii)
proporcionar aos estudantes a aquisição de conhecimentos e a adopção de comportamentos
seguros, no e com o trânsito.

Objectivos da educação rodoviária

 Desenvolver no estudante as capacidades de reflexão sobre segurança dos utentes na


circulação rodoviária
 Educar para os desafios de prevenção, segurança e educação rodoviária;
 Fomentar atitudes de segurança e comportamentos preventivos na estrada;
 Ensinar o significado dos principais sinais de trânsito e das regras essenciais para os
utentes da estrada;
 Explicar a interacção existente entre o Homem, o veículo e o ambiente rodoviário;
 Conhecer a informação sobre Segurança e Educação Rodoviária;
 Promover o interesse pelo conhecimento de problemas relacionados com a
insegurança rodoviária local;
 Motivar os estudantes para a participação activa na resolução de situações de
insegurança rodoviária;
 Promover enquanto professores treinos sobre a circulação na via pública.

Sub-Temas

 Legislação básica sobre código de estrada (liberdade de trânsito),


 Via pública e tipos (caminho, rua, estrada e auto-estrada);

 Regras do Código de Estrada na travessia das vias públicas;

 Escola e na comunidade as causas mais frequentes e dos acidentes de viação;

 Consequência dos acidentes de viação para a economia nacional;


277

 Condução preventiva

 Sinais de trânsito (sinais luminosos, fixos e no pavimento)

 Regras básicas de circulação nas vias públicas.

 Normas de segurança.

 Consequências da violação das normas de segurança: responsabilidades,


infractor/vítima, importância do seguro de vida.

 Direitos e deveres: Uso de leis

 Primeiros socorros;

 Causas dos acidentes rodoviários;

 Atravessar a rua e a maneira como devem deslocar-se nos passeios.

 Cuidados a ter na utilização de transportes publicos (chapas, machibombos, comboio)

 Criança e idoso como utentes vulneráveis na via pública (factores intrínsecos e


extrínsecos). As limitações psicomotoras da criança e do idoso.

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