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Gabarito das Listas de Exercícios

(Questão 1) Uma parede plana de espessura 0,1 m e condutividade térmica 25 W/mK com
geração volumétrica de calor uniforme de 0,3 MW/m3 é isolada de um lado enquanto o
outro lado é exposto a um fluído a 92 °C. O coeficiente de transferência de calor por
convecção entre a parede e o fluído é 500 W/m2K. Determine a temperatura máxima da
parede ?

5
L  0.1 k  25 q ger  3 10 Tfluido  92 h  500

Fazendo um balanço de energia na parede:

Eentra 0 pareda isolada

Esai 
h  Ts1  Tfluido  transporte convectivo na outra extremidade

Egerada q ger L

Podemos encontrar Ts1 com as equações acima.

q ger L
Ts1  Tfluido 
h

Ts1  152

Para encontar a T0 (na parte isolada da parede), podemos utilizar a equação no plano médio, ou seja:

2
q ger L
T0 Ts1 
2 k

2
q ger L
T0  Ts1 
2 k

T0  212 temperatura máxima

Só para complementar, a distribuição de temperatura fica da seguinte forma:

2
T( x)   
x250
   T  T   T0
 L  s1 0

T ( x) 200

150
0 0.05
x
(Questão 2) Em uma parede plana de espessura 2L e condutividade térmica k ocorre
geração volumétrica uniforme a uma taxa q. Conforme mostrado no esboço do caso 1, a
superfície em x = -L é perfeitamente isolada, enquanto a outra superfície é mantida a uma
temperatura uniforme constante T0. Para o caso 2, uma fita dielétrica fina é inserida no
meio da parede (x = 0), com a finalidade de isolar eletricamente as duas seções, A e B. A
resistência térmica da fita é Rt´´ = 0,0005 m2 K/W. Os parâmetros associados à parede
são k = 50 W/mK, L = 20 mm, qger = 5 x 106 W/m3 e Ts = 50°C.

6
L  0.02 q ger  5 10 Rfita  0.0005 k  50 Ts1  50

Ponto importantes - Parede simétrica

2
q ger ( 2L)
T0 Ts1 
2 k

2
q ger ( 2L)
T0  Ts1 
2 k

T0  130

A distribuição de temperatura fica da seguinte forma:

2
T( x)      Ts1  T0  T0
x
 L

150

Lembrar que neste caso, o gráfico é de


0 a 2L.
T ( x) 100

50
0 0.01
x
Para a item (b), vamos analisar em termos de resistências. Assim, podemos identificar tres
resistencias: Ra, Rfita e Rb

La  L Lb  L ka  k kb  k

La Lb
Ra  Rb 
ka kb

Fazendo um balanço de energia na Região da Fita.

Eentra_fita Esai_fita
onde:
Eentra_fita q ger La

Esai_fita q fita

Sendo qfinta obtido por:

T
q fita
Rfita

T  qger La Rfita T  50

A nova distribuição de temperatura deve levar o acrescimo de T.

2
Tnovo ( x)     Ts1  T0  T0  T
x
L  
 

200

T ( x)
100
T novo( x)

0
0 0.01
x
(Questão 3) Na figura a seguir, é mostarda a seção transversal de um elemento
combustível cilíndrico de um reator nuclear. A geração de energia ocorre uniformemente
no bastão combustível de tório, cujo diâmetro é D = 25 mm e que se encontra envolto por
um fino revestimento de alumínio.
(a) É proposto que, em condições de regime estacionário, o sistema opera com uma
taxa de geração de energia qger = 7 x 108 W/m3 e as características do sistema de
resfriamento são T = 95 °C e h = 7000 W/m2K. Essa proposta é satisfatória ?
(b) Explore o efeito de variações em qger e h, representando graficamente as
distribuições de temperatura, T(r), para uma faixa de valores de parâmetros. Sugira uma
região com condições operacionais aceitáveis.
8
D  0.025 q ger  7 10 Tfluido  95 h  7000

D
r0 
2
ralum  r0

Temos que:

q ger ralum
 
Ts h  q ger  Tfluido 
2 h


Ts h  q ger  720  ou  
Ts h  q ger  273.15 993.15

Da tabela A1 do Incropera, obtemos:

Ponto de Fusão do Aluminio

Pf_alum  933 A fina camada de aluminio derretue


A melhor estratégia é diminuir o Ts

Ponto de Fusão do Tório

Pf_torio  2023

ktorio  60

2
q ger r0  r
2 
 
T r  h  q ger 
4 ktorio
 1 

  Ts  h  q ger
2
r0
 

1500


T r  h  qger  1000 Aumentando o h, o Ts diminui a menos de
500
T  r  h 1.9  qger

T  r  h 1.5  qger
500

0
0 0.005 0.01
r
2500

2000

T r  h  qger 
1500
T  r  h  qger 1.9 Aumentando o qger, o Ts diminui a
menos de 500
T  r  h  qger .5 1000

500

0
0 0.005 0.01
r

Devemos analisar qual a melhor estratégia para o par, qger - h

(Questão 4) Uma aleta plana fabricada de liga de alumínio (k = 185 W/mK) possui uma
espessura na base de t = 3 mm e comprimento L = 15 mm. A temperatura de sua base é Tb
= 100°C, e está exposta a um fluído a T = 20°C e h = 50W/m2K. Para as condições
citadas e uma aleta de largura unitária, compare a taxa de calor, eficiência para aletas de
perfis retangular, triangular e parabólico.

3
k  185 t  3 10 L  0.015 w  1
1
2
m  
Tb  100 Tfluido  20 h  50 2 h 

 k t 

tanh ( m Lc)
 a( Lc) 
m Lc

 N A a 
  
q t h  N  A a  A p  Lc Tb  Tfluido  h N A a  A p  1  
N A a  A p

 1   a( Lc)   Tb  Tfluido   
 

V( w Ap)  w Ap

Aleta Retangular Aleta Triangular Aleta Parabolica

t 1 1
Lcret  L   2
  2 2
A atrig  2 1 L   t  c1  1   t 
2
 2    2 
A aret  2 1 Lcret      L 
t
A ptrig   L
Ap ret  t L 2
  L2   t 
A apar  1 c1 L     ln  c1
  t  L 

t
Appar   L
3

Aleta Retangular


 a Lcret  0.984 

 
q t h  1  A aret  Ap ret  Lcret  Tb  Tfluido  130.063


V w Ap ret  4.5  10 5

Aleta Triangular

 a( L)  0.987

 
q t h  1  A atrig  A ptrig  Lcret  Tb  Tfluido  327.027


V w Aptrig  2.25  10  5

Aleta Parabolica

 a( L)  0.987

 
q t h  1  A apar  A ppar  Lcret  Tb  Tfluido  631.753


V w Appar  1.5  10  5
(Questão 5) Uma barrade latão de 100 mm de comprimento e 5 mm de diâmetro se estende
horizontalmente de um molde de fundição a 200°C. A barra está no ar ambiente com
T=20°C e h = 30W/m2K. Qual é a temperatura da barra a 25, 50 e 100 mm a partir do
molde ?

3
L  0.1 D  5  10 h  30

Tfluido  20 k  133

Tb  200

1
2
m   
4 h
 m  13.433
 k D 

 h   sinh [ m ( L  x) ]
cosh [ m ( L  x) ]   m k 
T( x) 
    Tb  Tfluido  Tfluido
cosh ( m L)  
h 
  sinh ( m L)
 m k 

200

180
T ( x)
160
T ( 0.025)

T ( 0.05) 140

120

100
0 0.05
x

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