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NOTAS
DE
AULA
a
FENÔMENOS DE TRANSPORTE II Prof Sílvia Maria S. G. Velázquez
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2.1 CONDUÇÃO
T2 T1
................ ............... T1 T2
a
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2.2 CONVECÇÃO
EXEMPLOS:
a
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Quando V= 0 (na placa), o calor é trocado por condução. Nos outros pontos o
calor é trocado por convecção, porque a velocidade V provoca um gradiente de
temperatura.
Quando o movimento do fluido não é provocado (placa exposta ao ar ambiente) a
Transmissão de Calor é conhecida como CONVECÇÃO NATURAL ou LIVRE.
Quando o movimento é provocado (caso do ventilador) a Transmissão de Calor é
conhecida como CONVECÇÃO FORÇADA.
2.3 RADIAÇÃO
4 4 -8 2 4
Q= .A.(T1 - T 2 ) onde: = constante de Stefan-Boltzman = 5,669x10 W/m K
Fg = fator de forma
T1 = Tplaca e T2 = Tambiente
3. “CONDUÇÃO DE CALOR”
a
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dT Q
Q k . A. dx k .dT
dx A
e T2
Q Q
dx kdT
0
A T1
e T2
Q Q
dx k dT (e 0) k (T2 T1 )
A0 T1
A
T1 T2
kA kA
Q (T2 T1 ) ou Q (T1 T2 )
e e
“Resistência Térmica”
k. A T1 T2 e
Q (T1 T2 ) onde : Rk resistência térmica à condução
e e k. A
k
. A
Rk
Rk ( O C / W ) ( O C / kcal.h)
Lei de Ohm
Q I
T1 T2 U
Q I T1 T2 U
Rk Re
Rk Re
T1 T2
Q
RK
a
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T1 T2 e1 e2
Q onde : Rteq Rt1 Rt 2
Rteq k1 . A k 2 .A
Genericamente:
n n
ei
Rteq Rti
i 1 i 1 ki . A
0
onde n = n de paredes planas (em série)
Q Q1 Q 2
T1 T2 1 1 1
Q onde :
Rteq Rteq e1 e2
k1 . A1 k 2 . A2
Genericamente:
T1 T2
Q
Req
EXERCÍCIOS
a
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parede 1
etijolo
etijolo 15cm
k tijolo 15kcal / h.m.O C
parede 2
Q
ecortiça 2cm
k cortiça 0,08kcal / h.m.O C
T1 150O C T2 23O C
Q ?
T1 T2
Tx ?
Tx
kcortiça
ktijolo
a
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e1 e2 e3
Dados:Ti = 1500 ºC
Te = 50 ºC
e1 = 0,12 m
e2 = 0,14 m
e3 = 0,12 m
k1 = 1,6280 W/m ºC
k2 = 0,1745 W/m ºC
k3 = 0,6980 W/m ºC
Ti Tx T2 Ty Te
K1 k2 k3
0
4 ) A parede de uma sala é construída com um material de k = 5 kcal/h m C , com
12 cm de espessura, 30 m2 de área, descontadas três janelas de 2 cm de espessura, de
um material de k = 10 kcal/h m 0C e 2 m2 de área cada uma. Calcular o fluxo total de
calor que passa pela parede e janelas.
( Q = 63.750 kcal/h)
o
5 ) A parede externa de uma casa pode ser aproximada por uma camada de 4
polegadas de tijolo comum (k= 0,7 W/m oC) seguida de uma camada de 1,5 polegadas de
gesso (k= 0,48 W/m oC). Que espessura de isolamento de lã de rocha (k= 0,065 W/m oC)
deve ser adicionada para reduzir a transferência de calor através da parede em 80% ?
(e = 0,058m)
a
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kparede kgesso
klã
6º) Uma parede é construída com uma placa de lã de rocha (k = 0,05 W/mºC) de 2
polegadas de espessura, revestida por duas chapas de aço, com k = 50 W/mºC e ¼ de
polegada de espessura cada. Para a fixação são empregados 25 rebites de alumínio (k =
200 W/mºC) por metro quadrado, com diâmetro de ¼ de polegada. Calcular a resistência
térmica total de 1 m2 dessa parede. Dado: 1” = 2,54 cm
(RT = 0,2876 ºC/W)
b) considerando que nesta sala trabalhem 10 pessoas que utilizam 1 computador cada
(cada pessoa libera 200 W e cada computador 500 W), calcular a nova potência
requerida pelo compressor. ( Q =11,4 HP)
DADOS: 1 HP = 64O kcal/h
1 kW = 860 kcal/h
k
T2
3m
Q
T1
Q
6m
e
T1
T2
a
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9º) Uma empresa vem controlando o seu consumo de energia desde 2001, por
conta do racionamento imposto pelo governo à sociedade. Seu principal gasto é com
energia, inclusive aquela desperdiçada no forno, cuja parede é constituída de uma
camada de 0,20 m de tijolos refratários (k = 1,2 W/m oC) e outra de 0,10 m de tijolos
isolantes (k = 0,8 W/m oC).
Um grave problema é que, sendo a temperatura interna igual a 1700 oC, a parede
mais externa chega a 100 oC, prejudicando a saúde do operador. Foi proposto o
acréscimo de 2 cm à parede externa, de um determinado material isolante (k = 0,15 W/m
o
C) a fim de que a temperatura nessa face caia para 27 oC. Calcular:
a) a redução percentual de calor com a colocação do isolamento; (Redução = 28,24%)
b) o tempo de amortização do investimento, sabendo que:
Custo do isolante = 100 U$/m2
Custo de energia = 2 U$/GJ
(Tempo = 374 dias)
onde,
material a b c d e f g
k (Btu/h.ft.oF) 100 40 10 60 30 40 20
DADO:1 ft = 12”
a
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11º) Seja uma parede composta que inclui um painel lateral em madeira dura com
8mm de espessura; travessas de suporte em madeira dura com dimensões de 40 mm por
130 mm, afastadas com 0,65 m de distância (centro a centro) e com espaço livre
preenchido com isolamento térmico à base de fibra de vidro (revestida de papel, k=0,038
W/m.K); e uma camada de 12 mm de painéis em gesso (vermiculita).
Qual é a resistência térmica associada a uma parede, que possui 2,5m de altura e
6,5 m de largura (logo, possuindo 10 travessas de suporte, cada uma com 2,5 m de
altura)? (R = 0,18534 K/W)
km=0,094 W/m.K
2,5 m kt=0,16 W/m.K
kisol=0,038 W/m.K
Q kg=0,17 W/m.K
0,65 m
8 mm
Lateral de Madeira
Travessas de Suporte
130 mm
Isolamento Térmico
Painel de Gesso
40 mm 12 mm
dT
Q k. A. onde : A 2. .R.L
dR
a
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R2 T2
dT Q dR Q dR
log o Q k .2. .R.L. k .dT k dT
dR 2. .L R 2. .L R1
R T1
Q Q R
(ln R2 ln R1 ) k (T2 T1 ) ln 2 k (T1 T2 )
2. .L 2. .L R1
2. .k .L(T1 T2 )
Q
R
ln 2
R1
R2
ln
2. .k .L(T1 T2 ) R1
Q T1 T2 Q
R 2
..k
.L
ln 2 U I
R
R1
R2 T1 T2
ln
R1 Q
Rt Req
2. .k .L
a
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R1 R2
ln ln
T1 T2 R0 R1
Q onde : Rteq Rt 1 Rt 2
Rteq 2. .k1 .L 2. .k 2 .L
n
Genericamente: R
ln
i 1 R
Rteq
2. .k i .L
EXERCÍCIOS
T1
T2
Tx
K1
K2 L
a
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2º) Um tubo de parede grossa de aço inoxidável (1,8%Cr; 8%Ni, k = 19 W/m oC)
com 2 cm de diâmetro interno e 4 cm de diâmetro externo é coberto com uma camada de
3 cm de isolamento de amianto (k= 0,2 W/m oC). Se a temperatura da parede interna do
tubo é mantida a 600 oC e a superfície externa do isolamento a 100 oC, calcule a perda
de calor por metro de comprimento, e a temperatura na interface aço inox/amianto (T x).
( Q = 680 W/m; Tx = 595,8 ºC)
T1 T1
T2
T2
RK AÇO RK AMIANTO
Tx = ?
R1
R2
R3
K1
K2
T1
R1
T2
R2
de material com condutividade k = 50 W/m 0C. Esta tubulação deverá ser isolada com 50
mm de espessura de um material com k 1 = 0,2 W/m 0C e, também, com 80 mm de
espessura de material com k2 = 0,1 W/m 0C. Prever que a temperatura interna no tubo
será 327 ºC e a externa no isolamento será 47 ºC. Faça o desenho da figura. ( Q = 296,7
W; T X = 326,9 ºC; T Y = 238,5 ºC)
k1 22Btu / h. ft.0 F
e1 1 "
2
t2 10"
T1 10000 F
0
K2 0,051Btu / h. ft.0 F
T2 32 F
e2 1"
k3 0,032Btu / h. ft.0 F
L 1 ft
k a bT
dT Q
Q k . A. dx kdT
dx A
a
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e T2 T2
Q Q
dx kdT (e 0) (a bT ) dT
A0 T1
A T1
T2 T2
e
Q a dT bT dT
A T1 T1
e b 2 b 2
Q a (T2 T1 ) (T2 T12 ) a (T1 T2 ) (T1 T22 )
A 2 2
e b
Q a (T1 T2 ) (T1 T2 ) (T1 T2 )
A 2
e b
Q (T1 T2 ) a (T1 T2 )
A 2
km
EXERCÍCIOS
a
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o
425 C o
T 200 C
T2 = ?
D1 = 1300 mm R1 = 650 mm
D2 = 800 mm R2 = 400 mm
kc = 1,1 W/m oC
o
kR = 0,84 + 0,0006 T (W/m C)
e=?
= D3
= D2
= D1
2º) Um tubo (Di = 160 mm e De = 170 mm) é isolado com 100 mm de um material com k =
0,062 + 0,0002 T (W/m oC). Sabendo-se que as temperaturas na face externa do tubo e
na face externa do isolamento são, respectivamente, 300 oC e 50 oC, determine a
potência dissipada por metro de tubo. ( Q = 196 W)
a
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Q o
50 C
o
300 C
D1 = 160 mm R1 = 80 mm
R1 D2 = 170 mm R2 = 85 mm
R3 = 85 + 100 =185 mm
R2
R3
5. “CONVECÇÃO”
“RESISTÊNCIA TÉRMICA”
1
Q h. A. T T
Q
1
U h. A
I Rt
R h. A
Lei de Ohm U = R
a
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h1 h2 Q = T
R teq
T1 T2
R teq = 1 + e + 1
Tp2 T2 h1.A k.A h2.A
Tp1 T1
A = cte T2 T1
T1 T2
Q
1 e 1
h1. . A k . A h2 . A
1 = 1 + e + 1 É uma conveniência de
U h1 k h2 notação.
logo: Q = A ( T1 - T2 ) Q = A . U . ( T1 - T2 )
1
U
(T1 T2 )
Q
1 1 n ei 1
A.h1 A i 1 ki A.h2
onde : n é o n O de paredes em série
EXERCÍCIOS
A = 20 m2 k = 5 kcal/h m 0C
T1 = 150 0C T2 = 20 0C
Água Ar
Q
10 cm
Refratário Argamassa
T1 = 1000 0C
Amianto T2 = 30 0C
Q
er eam ear
3º) Idem ao exercício anterior, considerando que o calor seja de 5.000 kcal/h,
determinar a espessura da parede de amianto. (e = 45,3 cm)
Ti=? Te = ?
T1 T2
e1 = 0,2 m e2=0,13 m
h1 = 58 kcal/h m2 oC h2 = 10 kcal/h m2 oC
5º) Dois fluidos estão separados por uma placa de aço inoxidável, com 2
polegadas de espessura, área de 10 pé 2 e k = 45 Btu/h.pé.oF. As temperaturas dos
fluidos e o coeficiente médio de transferência de calor são T F1 = 50 oF; TF2 = 0 oF; h1 =
200 Btu/h.pé2.oF e h2 = 150 Btu/h.pé2.oF. Determinar as temperaturas das superfícies e o
fluxo de transferência de calor através da placa quando a radiação térmica nas
superfícies for desprezível. ( Q = 32.530 Btu/h; T1 = 33,7 ºF; T 2 = 21,87 ºF)
k
TF1 T1 T2
TF2
h1
TF1
h2 Rh1 Rk Rh2
TF2
2”
6º) No interior de uma estufa de alta temperatura os gases atingem 650 oC. A
parede da estufa é de aço, tem 6 mm de espessura e fica em um espaço fechado onde
há risco de incêndio, sendo necessário limitar uma temperatura da superfície em 38 oC.
Para minimizar os custos de isolação, dois materiais serão usados: primeiro, isolante de
alta temperatura (mais caro, com k = 0,0894 kcal/hm oC, aplicado sobre o aço de k =
a
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37,24 kcal/hm oC) e depois, magnésio (mais barato, com k = 0,0670 kcal/hm oC)
externamente. A temperatura máxima suportada pelo magnésio é 300 oC. Pede-se:
a) Especificar a espessura de cada material isolante (em cm); (em = 4,88 cm; ei = 8,67
cm)
b) Sabendo que o custo do isolante de alta temperatura, por cm de espessura colocado,
é 2 vezes o do magnésio, calcular a elevação percentual de custo se apenas o isolante
de alta temperatura fosse utilizado. (36,6%)
Dados:
Temperatura ambiente = 20 oC
h1 = 490 kcal/hm2 oC
h6 = 20 kcal/hm2 oC
6 mm ei em
h1 h6
o o o o
T1 = 650 C T2 T3 T4 = 300 C T5 = 38 C T6 = 20 C
K1 k2 k3
7º) O inverno rigoroso na floresta deixou o lobo mau acamado. Enquanto isto, os
três porquinhos se empenham em manter a temperatura do ar interior de suas
respectivas casas em 25 ºC, contra uma temperatura do ar externo de -10 ºC,
alimentando suas lareiras com carvão. Todas as três casas tinham a mesma área
construída, com paredes laterais de 2 m x 6 m, e frente/fundos de 2 m x 2 m, sem janelas
(por medida de segurança, obviamente). Sabe-se que cada quilograma de carvão
queimado libera uma energia de cerca de 23 MJ. Considerando que os coeficientes de
transferência de calor por convecção nos lados interno e externo das casas são iguais a
7 W/m2.K e 40 W/m2.K, respectivamente, e desprezando a transferência de calor pelo
piso e pelo teto que são bem isolados, pede-se:
i) Montar o circuito térmico equivalente para a transferência de calor que ocorre em
regime permanente (estacionário) na casa do porquinho P1;
ii) Calcular a taxa de perda de calor em Watts através das paredes dessa casa; ( Q =
702 W)
iii) Calcular a temperatura da superfície interna das paredes, relativa ao circuito do item
(i); (Ti = 21,96 ºC)
iv) Calcular a perda diária de energia em MJ (megajoules) correspondente ao circuito do
item (i); ( Q = 59 MJ/dia)
v) Fazer um balanço de energia na casa e calcular o consumo diário de carvão,
necessário para manter a temperatura interior no nível mencionado. Para tanto, considere que o
corpo de um porquinho ocioso em seu lar libera energia a uma taxa de 100 J/s; (C = 2,19 kg/dia)
a
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vi) Qual das casas irá consumir mais carvão? Por quê? Obs: não é necessário calcular,
apenas observe a tabela dada.
2 m
6m
2m
8º) Uma parede composta (2m X 2m) possui uma blindagem externa de aço (k A =
54 W/m ºC) e eA = 5 mm. Em certas horas do dia a parede externa de aço chega a 100
ºC. A alvenaria tem espessura de 0,3 m e é composta de dois materiais. O primeiro metro
de altura é formado pelo material B (kB = 0,52 W/m ºC) e o segundo metro de material C
(kc = 0,98 W/m ºC). Uma vez que a transferência máxima de calor para a parede é 350
W, deve-se aplicar isolamento interno. O material escolhido foi a cortiça D ((k D = 0,048
W/m ºC). Determinar a espessura de cortiça a ser aplicada para que as especificações
do projeto sejam atendidas. Dados para o ar ambiente: T ar = 20 ºC e har = 25 W/m2 ºC. (e
= 22,78 mm)
Isolamento Térmico
o
Te=100 C
C
Ar
A Tar = 20 oC
D har = 25 W/m2 oC
Q 350W
B
+*-/
Interface do sistema Interface do sistema
∆T
R R R RTC R
Q Q
onde: RTC = 1
hTC A
EXERCÍCIO
10 cm 10cm
Dados:
Comprimento da parede: L
T
Q onde : Rteq Rtf 1 Rtp Rtf 2
Rteq
R2
ln
1 R1 1
Rteq
h1.2 .R1.L 2 .k .L h2 .2 .R2 .L
T1 T2
Q
R
ln 2
1 R1 1
h1.2. .R1.L 2. .k .L h2 .2. .R2 .L
5.1.4 PAREDES CILÍNDRICAS
a
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(T1 T2 )
Q
1 1 n 1 R 1
ln
h1.2. .R1.L 2. .L i 1 ki R h2 .2. .Rn 1.L
EXERCÍCIOS
1º) Calcular a perda de calor, por metro linear, de um tubo com diâmetro nominal
de 80 mm (diâmetro externo = 88,9 mm; diâmetro interno = 77,9 mm; k = 37 kcal/h m oC),
coberto com isolação de amianto de 13 mm de espessura (k = 0,16 kcal/h m oC). O tubo
transporta um fluido a 150 oC com coeficiente de transmissão de calor interno de 195
kcal/h m2 oC, e está exposto a um meio ambiente a 27 oC, com coeficiente de
transmissão de calor médio, do lado externo, de 20 kcal/hm2 oC. ( Q = 296 kcal/h)
R2 Te = 27 oC
R1
Ti =150 oC Q
R3
Tx
Ty
Tz
2º) k2 T2= 20 oC
h2
Dados:
L= 300 m R1
e1= 1,8 cm R2
e2= 15 cm T1 = 200 oC Q
1= 20 cm h1 R3
k1 = 50 kcal/h m 0C
k2 = 0,15 kcal/h m 0C Tx k1
h1 = 10 kcal/h m2 0C Ty
h2 = 8 kcal/h m2 0C Tz
Calcular:
a- calcular o fluxo de calor; ( Q = 48.900 kcal/h)
a
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b- calcular a temperatura nas faces T x, Ty, Tz. (TX = 174 ºC; T Y = 173,9 ºC; T Z = 32 ºC)
t=? Q
=1”= 0,0254 m
-6
r = 3,28.10
L = 1m
4º) Por um fio de aço inoxidável de 3 mm de diâmetro passa uma corrente elétrica
de 20 A. A resistividade do aço pode ser tomada como 70 .m, e o comprimento do fio é
o
1m. O fio está imerso num fluido a 110 C e o coeficiente de transferência de calor por
convecção é 4 kW/m2 oC. Calcule a temperatura do fio. (T = 215 ºC)
a
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he Te
R1 T2
hi Ti
T1
R2
CONDUÇÃO
dT 1 1
Q kA Q ( ) 4.k . (T1 T2 )
dR R2 R1
dT
Q k (4. .R 2 ) 4.k . (T1 T2 )
dR Q
R2 T2
1 1
dR R1 R2
Q 2
k .4. dT
R1 R T1
R2
2 T1 T2
Q R dR k .4. (T2 T1 ) Q
R1 1 1 1
1 R2
4.k . R1 R2
Q R R1 k .4. (T1 T2 )
CONVECÇÃO
1
Rh
h. A
1
Rh
h.4. .R 2
a
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EXERCÍCIOS
1º) Um tambor metálico esférico de parede delgada é utilizado para armazenar
nitrogênio líquido a 77 K. O tambor tem um diâmetro de 0,5 m e é coberto com isolamento
refletivo composto de pó de sílica (k = 0,0017 W/m.K). A espessura do isolamento é de
25 mm e sua superfície externa encontra-se exposto ao ar ambiente a 300 K. O
coeficiente de convecção é dado por 20 W/m2.K. Qual é a transmissão de calor para o N2
líquido?
( Q = 13,06 W)
respiro har
R1 Tar
N2
R2
.
Q
Tar Rh RK TN2
R2
R1 K1
T1
T3 K2
T2
R3
Aço
Lã de Rocha Novo Isolante
k1 40kcal / h.m.0 C
k2 0,04kcal / h.m C e 1 1 "
0
R1 0,5m 2
1
e 1 "
e 5mm 0,005m 2 Q' 110% Q
r
1m
2m
a
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5º) O tanque da carreta mostrada na figura abaixo possui uma seção cilíndrica,
com comprimento e diâmetro interno de L = 8m e Di = 2m, respectivamente, e duas
seções esféricas nas extremidades. O tanque é usado para transportar oxigênio líquido e
mantém a sua superfície interna a uma temperatura de – 180 ºC. Procura-se um
isolamento térmico, cuja espessura não deve ultrapassar 15 cm, que reduza a taxa de
transferência de calor a não mais que 900 kcal/h. Observe que o tanque encontra-se
exposto ao ar ambiente a uma temperatura que varia entre 12 ºC (no inverno) e 40 ºC (no
verão). (k = 0,008976 kcal/h.m.ºC)
6. “RAIO CRÍTICO”
Tf
R1
T1 Q = T1 - Tf
ln R2/R1 + 1
R2 2 kL h 2 R2 L
a
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EXERCÍCIOS
T1=65 oC T 2 = 20 oC
RT
16
8,6
1mm
2mm
Rk + Rh
Rc 1mm R
2 mm
15 mm
3º) a) Calcule o raio crítico de isolamento para o amianto (k=0,17 W/m oC) que reveste
um tubo ficando exposto ao ar a 20 oC com h = 3 W/m2 oC. (Rc = 5,67 cm) b) Calcule a
perda de calor no tubo de 5 cm de diâmetro a 200 oC, quando coberto com o raio crítico
de isolamento e sem isolamento. ( Q com = 105,7 W; Q sem = 84,8 W)
T ar = 20 oC
har = 3W/m2 oC
= 5 cm
200 oC
Amianto
7. “RADIAÇÃO TÉRMICA”
7.1 – INTRODUÇÃO
Visível
Raios X
Inf .Vermelho
UV
Micro ondas
Raios Gama RAD. TÉRMICA
figura 7.1
A análise espectroscópica mostra que a intensidade das radiações térmicas varia
como mostrado na figura 7.2. O pico máximo de emissão ocorre para um comprimento de
onda ( máx), cuja posição é função da temperatura absoluta do emissor (radiador).
figura 7.2
a
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Figura 7.3
a
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Para calcular a troca por radiação entre duas superfícies quaisquer, utiliza-se o
conceito de fator de forma ou fator de configuração.
Inicia-se o cálculo da transferência de calor por radiação entre superfícies com a
determinação da fração da radiação total difusa que deixa uma superfície e é
interceptada por outra e vice-versa.
A fração da radiação distribuída difusamente que deixa a superfície A1 e alcança a
superfície A2 é denominada de fator de forma para radiação F1,2. O primeiro índice
indica a superfície que emite e o segundo a que recebe radiação.
Duas superfícies negras de áreas A1 e A2, separadas no espaço (figura 7.4) e em
diferentes temperaturas (T1 > T 2) são apresentadas:
a
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Figura 7.4
Q1 2 E n1 . A1 .F12
Q2 1 E n 2 . A2 .F21
Como tanto a área quanto o fator de forma não dependem da temperatura, esta
relação é válida para qualquer temperatura. Substituindo a equação (I) na equação (II),
obtém-se:
Q A1 .F12 . En1 En 2
4 4
En1 .T1 e En 2 .T2 , portanto :
4 4
Q A1 .F12 .T1 .T2
Esta é a expressão para o fluxo de calor transferido por radiação entre duas
superfícies a diferentes temperaturas.
Dois discos paralelos de diâmetros diferentes, distantes entre si por L, com os centros
na mesma normal aos seus planos; disco menor A1 com raio a, disco maior com raio b.
1 2
F1, 2 L a2 b2 L2 a2 b2 4a 2 b 2
2a 2
transfere calor por convecção para o ambiente e existe também uma parcela de
transferência de calor por radiação da superfície para as vizinhanças. Portanto, a
transferência de calor total é a soma das duas parcelas:
Figura 7.5
Q Q conv Q rad
EXERCÍCIOS
1º) Duas placas grandes de metal, separadas de 2" uma da outra, são aquecidas a 300
ºC e 100ºC, respectivamente. As emissividades são 0,95 e 0,3 respectivamente. Calcular
a taxa de transferência de calor por radiação através do par de placas. ( Q = 1.295
kcal/h)
a
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Tar; h
Tt
Q conv
Q rad
duto
2
3º) Em uma indústria, vapor d' água saturado a 44 kgf/cm e 255 ºC escoa por um
tubo de parede fina de diâmetro externo igual a 20 cm. A tubulação atravessa um amplo
recinto de 10m de comprimento, cujas paredes estão à mesma temperatura de 25 ºC do
ambiente (har = 5 kcal/h.m2 ºC). Deseja-se pintar a superfície externa do tubo de
maneira que ao sair do recinto, o vapor no interior do tubo se encontre com apenas 5%
de sua massa não condensada. No almoxarifado da indústria dispõe-se de 3 tintas cujas
emissividades são: tinta A: a=1; tinta B: b = 0,86 e tinta C: c = 0,65. Sabendo-se que o
calor latente de vaporização nestas condições é 404 kcal/kg, determinar:
a) a tinta com a qual devemos pintar o tubo, sabendo-se que a vazão de vapor é 55,2
kg/h; ( c = 0,65)
b) a energia radiante por unidade de comprimento após a pintura; ( Q = 1.392 kcal/h)
c) a vazão de vapor se utilizar a tinta A. (m = 74,6 kg/h)
Tar; h
Tt
Q conv
Q rad
duto
a
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5º) Duas superfícies planas negras e de grandes dimensões são mantidas a 200
ºC e 300 ºC. Determine:
a) Determine o fluxo líquido de calor entre as placas, por unidade de área; ( Q = 3.274
W/m2)
b) Repita para o caso em as temperaturas de ambas as placas são reduzidas em 100 ºC
2
e calcule a percentagem de redução da transferência de calor. ( Q = 1.741,5 W/m ;
46,84%)
A1
T1
1
A2
T2
2
a
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A1
T1
1
A2
T2
2
K=1kcal/h.m0C
= 0,8
Forno (1)
e=15 cm
8º) Um reator de uma indústria trabalha a temperatura de 600 oC. Foi construído
de aço inoxidável ( = 0,06) com 2,0 m de diâmetro e 3,0 m de comprimento. Tendo em
vista o alto fluxo de calor, deseja-se isolá-lo com uma camada de lã de rocha (k = 0,05
kcal/m.oC e = 0,75) para reduzir a transferência de calor a 10% da atual. Calcular:
a) o fluxo de calor (radiação e convecção) antes do isolamento; ( Q = 290.000 kcal/h)
b) a espessura de isolante a ser usada nas novas condições, sabendo que a temperatura
externa do isolamento deve ser igual a 62 oC. (e = 0,1753 m)
a
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T1
r
Re ator T1 600 o C
material aço inox 0,06
k,
L
d 2m
L 3m
Ar
T2, h2 Ar T2 250 C
q
h 17,2kcal/h.m. 0 C
Isolante Lã de Rocha
e=? k 0,05kcal/h.m. 0 C
0,75
a
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8. “ALETAS”
8.1 INTRODUÇÃO
Tendo como referência a extensão de uma parede plana o calor passa da parede
para a aleta mediante condução e sai da superfície da aleta por efeito convectivo.
Portanto, a diminuição da resistência superficial convectiva R h provocada por um
aumento na área superficial é acompanhada por um aumento da resistência condutiva R k.
Para que se eleve o fluxo de transferência de calor da parede, mediante a extensão da
superfície, a diminuição de Rh deve ser maior que o aumento em Rk. Na verdade, a
resistência superficial deve ser o fator controlador nas aplicações práticas de aletas
(Rk<Rh ou, preferivelmente, Rk<<<<Rh)
a
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A T
qx qx+dx
dx Z
BASE L
Tp
dT
Energia saindo pela face direita qx dx kA
dx x dx
Obtém-se a equação:
qx q qconv
x dx
dT dT d dT
k . At . k . At . k . At . dx h. P.dx T T
dx dx dx dx
onde P é o perímetro da aleta, At área da seção transversal da aleta e (P.dx) a área entre
as seções x e (x+dx) em contato com o fluido. Considerando h e k constantes a equação
pode ser simplificada:
d dT
h.P.dx. T T k . At . dx
dx dx
d 2T
h.P. T T k . At . 2
dx
a
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d 2T
m2 . T T
dx 2
h. P
onde ; m , é o coeficiente da aleta (m 1 )
k . At
T T C emx Ce mx
1º) que a temperatura da base da barra seja igual à temperatura da parede na qual ela
está afixada, ou seja:
em x 0 T T p
T T 0 C1em. C2e m.
C2 Ts T
m.
T T Tp T .e (I)
Como o calor transferido por condução através da base da aleta deve ser transferido por
convecção da superfície para o fluido, tem-se:
dT
qaleta k . A. (II)
dx x 0
Diferenciando a equação (I) e substituindo o resultado para x=0 na equação (II), obtem-
se:
m .0 h.P
q aleta k . A. m. T p T .e x 0
k . A. . Tp T
k.A
a
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qaleta h.P.k. A. Tp T
Caso (b) Barra de comprimento finito, com perda de calor pela extremidade
desprezível
Tp T Tp T
C1 e C2
1 e 2.m.L 1 e 2.m. L
Obtém-se :
e m.x e m.x
T T Tp T .
1 e 2.m.L 1 e 2.m.L
T T coshm L x
Tp T cosh(m.L)
A transferência de calor pode ser obtida por meio da equação (II), substituindo o
gradiente de temperatura na base:
dT 1 1 e m.L e m.L
Tp T .m. Tp T .m. m.L
dx x 0 1 e 2.m.L 1 e 2.m..L e e m.L
dT
TP T .m. tgh m.L
dx x 0
Caso (c) Barra de comprimento finito, com perda de calor por convecção pela
extremidade
Onde:
M h .P.k. A . (T p T )
TL Temperatura na ponta da aleta.
a
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3) Aletas Curvas
P 2. 2. .r 2.e 4. .r
At 2. .r.e
h. P
m
k . At
4) Aletas Pino
a
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P 2. .r
At .r 2
h. P
m
k . At
q P h. AP . TP T
q qP q AL , onde
q A L h. AAL . T? T
a
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Portanto,
q AL
h. AA L . TP T
q AL h. AAL . TP T .
O fluxo de calor em uma aleta cuja troca de calor pela extremidade é desprezível é
obtido por meio da equação:
h.Pk . At
. tgh m.L
h. AA L
A área de troca de calor da aleta pode ser aproximada para:
a
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AA L P.L
Substituindo, obtém-se:
1 1
h 2 .P 2 . k . At k . At tgh m.L
. tgh m.L . tgh m.L
h. P.L h.P .L h.P
.L
k . At
O coeficiente da aleta (m) pode ser introduzido na equação acima para dar a
expressão final da eficiência da aleta:
tgh m.L
m.L
h. P
onde, m ( coeficiente da aleta )
k . At
e m.L e m. L
e tgh m.L
e m.L e m. L
q q p q A L
q h.Ap . T p T h.AA L . T p T .
Colocando o ∆T e o coeficiente de película em evidência, obtemos:
q h. Ap . AA L . Tp T
A eficiência da aletas é obtida a partir da equação demonstrada e as áreas Ap (da
parede aletada) e AAL (das aletas) são obtidas por meio de relações geométricas.
a
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Q = Q P + Q AL
e
Q P = h . AP . ( TP - TAR)
Q
Q AL = h. .AAL. (TP - TAR)
z
L
Q = h. ( AP + .AAL).(TP - TAR)
= tgh ( m.L )
m.L
EXERCÍCIOS
k = 43W/m oC
L = 3 cm
e= 1 cm
e=1 cm Tp= 200 oC
Tar= 25 oC
L=3 cm h = 120 W/m2 oC
Q =?
a
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2º) Uma parede de 1,0 m x 1,0 m a 200 0C deve ser aletada para dissipar 15 kW
no ar ambiente a 30 0C com h = 10 W/m2 0C. Determinar a altura e o número de aletas
necessário sabendo que a espessura das aletas é 1,5 mm, o produto m.L = 1,419 e a
0
condutividade térmica do material da aleta é 35 W/m C. (N = 87 aletas)
Tp 200O C
T
Tp Tar 30O C
z 1m
e 1,5mm
L
L ?
Q
N AL ?
Q 15kW
e h 10W / m 2 O C
k 35W / m.O C
mL 1,419
Z
L = 25mm
e = 1mm
6mm
0
80 C
40mm
70mm
Z = 100 mm
NAL = 12
TP = 80 0C
TAR = 25 0C 1 mm
h = 0,03 kW/m2 K
k = 0,15 kW/m K
100mm
a
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25 mm
4º) Uma placa (150 mm x 100 mm) a 80 ºC deve dissipar 0,153 kW para o ar
ambiente a 30 ºC com h = 0,04 kW/ m2 K. Na placa devem ser colocadas 8 aletas
longitudinais (k = 0,15 kW/mK), com 1 mm de espessura e 150 mm de largura.
Determinar a altura “L” da aleta. (L = 30 mm)
DADO: arctg tgh-1 (mL) = ½ ln (1 + mL)
(1 – mL)
T
Tp 80 O C
Tp
Tar 30 O C
z 150mm
L
e 1mm
Q
L ?
5º) Em uma placa plana a 100 ºC com dimensões 1000 mm x 1000 mm são
colocadas 40 aletas (k = 202 W/m ºC). O sistema dissipa calor para o ar ambiente a 20
ºC com h = 7 W/m2 ºC.
a) Calcular o calor dissipado pela placa sem aleta; ( Q = 560 W)
b) Calcular o calor dissipado pela placa aletada; ( Q = 1.831,5 W)
e z 1m
L 30mm
e 3mm
k 202W / m o C
N AL 40
L
L
L 1m
6º) Têm-se duas aletas de seção circular e altura “L”. Uma de cobre, com =5mm
e a outra de aço, dissipando calor. Ambas têm o mesmo rendimento. Determinar o da
aleta de aço. (D = 52,87 mm)
a
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T
Tp
L
Q
8º) Um recipiente de cobre (k = 280 W/m ºC) está contendo uma partida de doce
de banana e deve dissipar 1000 W para manter a temperatura a 100 ºC em um ambiente
a 30 ºC e h = 15W/m2 ºC. A parede exposta tem uma superfície com altura de 500mm e
largura 600mm. O proprietário dispõe de um barramento de cobre com seção retangular
de espessura 3mm, largura 80mm e comprimento de 6m. Como a temperatura do doce
ficou acima dos 100 ºC necessários ele perguntou ao seu sobrinho (engenheiro) como
poderia resolver o problema, utilizando o material disponível. Este respondeu que para
reduzir a temperatura teria que dissipar mais calor colocando um ventilador ou
aumentando a superfície de troca de calor, solução mais econômica que seria obtida pela
soldagem de aletas na superfície exposta do recipiente. Indique quantas aletas devem
ser cortadas e quais as suas dimensões, sendo dispostas na parede na posição vertical
(desconsidere o fluxo através da solda). (N = 9 aletas)
a
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600 O
100 C
e = 3mm 6m
Q 80
mm
500
10º) Uma placa plana de alumínio (k = 175 kcal/h.m. ºC) de resistência térmica
desprezível tem aletas retangulares de 1,5 mm de espessura e 12 mm de altura,
espaçadas entre si de 12 mm, ocupando toda a largura da placa. O lado com aletas está
2
em contato com ar a 40 ºC e coeficiente de película 25 kcal/h.m .ºC. No lado sem aletas
2
escoa óleo a 150 ºC e coeficiente de película 225 kcal/h.m .ºC. Calcule, por unidade de
área da placa:
a) Fluxo de calor pela placa aletada desprezando a resistência da película de óleo; (Q =
7.292 kcal/h)
b) Idem ao item anterior, levando em conta a resistência à convecção na película de óleo.
(Q = 5.625 kcal/h)
a
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har
Tar
∆
T0
h0 Tp
L
l
Tar
har
L
l
Tp
a
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h0 Tp
sem aletas h 40 W m2 . K
L
com aletas h 30 W m2 . K
l
k aletas 200 W m. K
13º) Determinar o aumento do calor dissipado por unidade de tempo que poderia
ser obtido de uma placa plana usando-se por unidade de área 6400 aletas de alumínio (k
= 178 kcal/h.m ºC), tipo pino, de 5 mm de diâmetro e 30 mm de altura. Sabe-se que na
base da placa a temperatura é 300 ºC, enquanto que o ambiente está a 20 ºC com
2
coeficiente de película de 120 kcal/h.m ºC. (Q = 83.398 kcal/h; 248%)
a
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a
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Rint erna h .L
Bi
T Rexterna k
m
Bi 0,1 concentrados
T
V fluido Onde:
_
h é o coeficiente de transferência
q de calor médio (cte);
L é a dimensão de comprimento
significativo (volume do corpo / área
superficial do corpo);
k é a condutividade térmica do corpo.
Considere o resfriamento acima de um corpo retirado de um forno, em um banho,
onde:
To é a temperatura do corpo ao sair do forno;
T é a temperatura do banho (cte);
T é a temperatura média do corpo;
t = 0 é o tempo em que o resfriamento começa.
Fazendo um balanço de energia para o corpo em um intervalo de tempo dt,
considerando a hipótese de que T é uniforme em qualquer instante:
m
m .V dE .V .c.dT
V
_
dT
.V .c h . As .(T T )
dt
Onde:
= densidade do corpo (kg/m3);
3
V = volume do corpo (m );
c = calor específico do corpo (J/kg.K);
_
h é o coeficiente de transferência de calor médio (cte);
As = área da superfície (m2);
dT = variação da temperatura (K) durante o intervalo de tempo dt (s).
_
dT d (T T ) h . As
dt
T T (T T ) .V .c
a
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_ _
T t _
d (T T ) h . As T T h . As T T ( h . As / c. .V ) t
dt ln t e
T0
T T .V .c 0 T0 T .V .c T0 T
_
h .L .t k
Bi Fo
k L2 .c
_ _
h .L .t h .L k t
Bi Fo . . .
k L2 k .c L2
T T Bi Fo
e
To T
Exercícios
1o) No processo de produção de lâmpadas convencionais de bulbo, há necessidade
de resfriamento de 400 oC até 45 oC, em 11 segundos. O resfriamento é alcançado por
exposição direta ao ar cuja temperatura média pode ser estimada em 28 oC.
Admita que:
I) A lâmpada tenha formato esférico e parede fina.
II) O volume da quantidade de vidro componente da lâmpada possa ser estimado
como a área superficial da esfera multiplicada pela espessura da parede da
lâmpada.
III) O sistema tenha resistência interna desprezível.
IV) Calor específico do vidro = 780 J/kg.K; Condutividade térmica do vidro = 1,4
W/m.K; densidade do vidro = 2600 kg/m3
V) Raio externo da lâmpada = 5 cm; espessura do vidro = 0,2 mm.
Determine:
_
a) o coeficiente de transmissão de calor por convecção nesse processo; ( h =113,78 W/
m2.K)
b) qual deveria ser a espessura do vidro para que a hipótese de sistema com
resistência interna desprezível não fosse verdadeira. (e > 1,23 mm)
a
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a
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