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Existem dois principais tipos de colisão: a 


 e a 
.

A colisão elástica se dá quando a energia cinética do sistema é a mesma antes e


depois do choque. Supondo que se trata de um sistema fechado e isolado, a quantidade
de movimento (ou momento linear) total do sistema também se conserva, pois não há
nenhuma força externa atuando sobre ele.

Portanto:

Qi = Qf (1)

Onde Qi é o momento inicial e Qf o momento final.

Sabendo que o momento linear de um sistema de partículas é a soma vetorial dos


momentos lineares de cada partícula que compõe o sistema, temos que:

Qi = Qi,1 + Qi,2 + ... + Qi,n (2)

e Qf = Qf,1 + Qf,2 + ... + Qf,n (3)

Sabendo que:

Q=m.V (4)
r
e V= (5)
r

Onde m é a massa da partícula, V avelocidade, å o deslocamento e t o intervalo


de tempo.

Nas colisões entre corpos comuns, geralmente há a perda de parte da energia


cinética, pois essa é transferida para outras formas de energia, como a térmica e a
sonora. Para esse tipo de colisão em que a energia cinética do sistema não se conserva
damos o nome de colisão inelástica.

Em alguns casos, a energia cinética dissipada é muito pequena e a colisão pode ser
considerada J JJ 
 J. Nesses casos, podemos considerar válidas as
mesmas propriedades das colisões elásticas:

Ec,i = Ec,f (6)

Onde Ec,i é a energia cinética inicial do sistema e Ec,f a final, isto é, após o choque.

c
A energia cinética total do sistema é dada pela soma das energias cinéticas de todas
as partículas. Ou seja:

Ec,i = Ec,i,1 + Ec,i,2 + ... + Ec,i,n (7)

e Ec,f = Ec,f,1 + Ec,f,2 + ... + Ec,f,n (8)

Sabendo que a energia cinética é dada por:


†  â
Ec = (9)


Onde m é a massa da partícula e V a sua velocidade.

Vale ressaltar que, nesse tipo de colisão, a energia cinética e o momento linear de
cada corpo pode variar, o que não varia é o momento e a energia cinética total do
sistema.

Quando dois corpos se chocam e permanecem juntos após o choque, ocorre a maior
perda de energia cinética, e a colisão é dita  J 
 J. Podemos imaginar
um corpo de massa m1 que se move em linha reta, com velocidade inicial Vi,1 , em
direção a um outro corpo de massa m2 inicialmente em repouso. Os corpos se chocam e,
após a colisão, permanecem unidos, se movimentando com velocidade V. Considerando
que estes dois corpos constituem um sistema fechado e isolado, pode-se afirmar que o
momento lineartotal antes do choque é igual ao momento total do sistema após a
colisão. Daí, é válida a expressão (1), onde:

Qi = m1 . Vi,1 + m2 . Vi,2 (10)

e Qf = (m1 + m2 ) . V (11)

Como Vi,2 = 0, temos:

Qi = m1 . Vi,1 (12)

Substituindo em (1), obtemos:

m1 . Vi,1 = (m1 + m2 ) . V (13)


†
ou U † †
U (14)

Dessa forma, podemos calcular a velocidade V dos corpos após a colisão. Pode-se
observar também que V será sempre menor do que Vi,1, isto é, nos casos de colisão
perfeitamente inelástica, a velocidade dos corpos após a colisão é sempre inferior à
velocidade inicial do projétil que se choca com o alvo estacionado.

ÿ
ÿ ‘  




R‘ Determinar a velocidade inicial e final do primeiro carrinho


R‘ Determinar a velocidade inicial e final do segundo carrinho
R‘ Verificar a conservação do momento linear do sistema;
R‘ Verificar a conservação da energia mecânica do sistema.




R‘ Determinar a velocidade inicial e final do primeiro carrinho;


R‘ Verificar a conservação do momento linear do sistema;
R‘ Determinar a velocidade inicial e final do segundo carrinho;
R‘ Verificar a conservação da energia mecânica do sistema.


 ‘ m 

! m 

 c
m"
#Experimentos I e II)

Para realizar este experimento, os materiais utilizados foram: Qt.

R‘ ¯rilho 120 cm; 1


R‘ Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V; 1
R‘ Sensores fotoelétricos com suporte fixador (S 1 e S2); 2
R‘ M de final de curso com roldana raiada; 1
R‘ Suporte para massas aferidas ± 9 g; 1
R‘ massa aferida 10 g com furo central de 2,5 mm; 1
R‘ massa aferida 20 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro; 2
R‘ massa aferida 10 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 2
R‘ massa aferida 20 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 4
R‘ massa aferida 50 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 2
R‘ Cabo de ligação conjugado; 1
R‘ nidade de fluxo de ar; 1
R‘ Cabo de força tripolar 1,5 m; 1
R‘ mangueira aspirador 1,5 m; 1
R‘ $arreira de choque; 2
R‘ wixador em para choque; 1
R‘ Carrinho para trilho preto; 1
R‘ Carrinho para trilho azul; 1
R‘ Porcas borboletas; 3
R‘ Arruelas lisas; 7
R‘ $alança. 1

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(



1.‘ montamos o equipamento conforme esquema da figura 1.

2. wixamos nos carrinhos a barreira de choque.

3. wixamos no primeiro carrinho o fixador em para choque.

4. Colocamos o segundo carrinho entre os sensores, fixamos os sensores no


trilho de tal modo que ficassem no centro do trilho e pelo menos 0,400 m um do
outro.

5. Selecionamos a função w3 do cronômetro.

6. Demos ao primeiro carrinho um impulso, movimentando-o para se chocar


com o segundo carrinho.

7. Quando o primeiro carrinho passou pelo S1 o cronômetro foi acionado e


mediu o intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m.

8. O primeiro carrinho deveria se chocar com o segundo carrinho que está em


repouso (V = 0).

9. Quando o segundo carinho passau pelo S2 o cronômetro foi acionado e


mediu o intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m.

10. O cronômetro indicava os dois intervalos de tempo.

11. Calculamos a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho antes do


choque.

12. Encontramos a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho depois do


choque.

13. Encontramos a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho antes do


choque.

14. Calculamos a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho depois do


choque.

15. medimos a massa dos carrinhos.

·
16. Calculamos a quantidade de movimento antes do choque.

17. Calculamos a quantidade de movimento depois do choque.

19. Calculamos a energia cinética antes do choque.

20. Calculamos a energia cinética depois do choque.

 
!"$%
&'"%
(



1. montamos o equipamento conforme esquema da figura 2.

2. wixamos nos carrinhos a barreira de choque.

3. wixamos nos carrinhos os acessórios para o choque inelástico. No choque


inelástico após o choque os dois carrinhos se deslocam juntos, ou seja, com
a mesma velocidade.
4. Colocamos o segundo carrinho entre os sensores, fixamos os sensores no
trilho de tal modo que ficaram no centro do trilho e pelo menos 0,400 m um
do outro.
5. Selecionamos a função w3 do cronômetro.
6. Damos ao primeiro carrinho um impulso, movimentando-o para se chocar
com o segundo carrinho.
7. Quando o primeiro carrinho passou pelo S1 o cronômetro foi acionado e
mediu o intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m.
8. O primeiro carrinho foi chocado com o segundo carrinho que estava em
repouso (V = 0).
9. Quando o segundo carrinho passar pelo S2 o cronômetro foi acionado e
mediu o intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m.
10. O cronômetro indicou os dois intervalos de tempos.
11. Calculamos a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho antes do
choque.


12. Calculamos a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho depois do
choque.
13. Calculamos a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho depois do
choque.
14. medimos a massa dos carrinhos.
15. Calculamos a quantidade de movimento antes do choque.
16. Calculamos a quantidade de movimento depois do choque.
17. Calcular a energia cinética antes do choque.
18. Calculamos a energia cinética depois do choque.

X
D ‘  )

  *

R‘ 


Primeiro, calculamos a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho antes do


choque, ou seja, sua velocidade inicial (Vi,1 ):

Para isto, utilizamos o primeiro tempo medido pelo cronômetro (t1), tempo este
correspondente a um deslocamento (ǻå1 ) de 0,100 m:

t1 = 0,225 s.

ǻå1 = 0,100 m.

Assim, sabendo que:


r
V= (5)
r

ǻ
Obtivemos: Vi,1= = 0,444 m/s.


Assim, considerando que o segundo carrinho se encontrava em repouso antes do


primeiro carrinho chocar-se com ele, temos que a velocidade inicial do segundo
carrinho é nula:

Vi,2 = 0.

Com isso, calculamos a velocidade desenvolvida pelo segundo carrinho depois do


choque, ou seja, sua velocidade final (V2 ¶):

Para isto, utilizamos o segundo tempo medido pelo cronômetro (t2), tempo este
correspondente a um deslocamento de 0,100 m:

t2 = 0,225 s.

ǻå2 = 0,100 m.

tilizando a equação (5), obtivemos: V2¶ = = 0,450 m/s.


Depois, calculamos a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho depois do


choque, ou seja, sua velocidade final (V1 ¶):

Para isto, utilizamos a equação da conservação da quantidade de movimento do


sistema, ou seja, considerando que a quantidades de movimento inicial (Qi) e final (Qf)
do sistema são iguais, temos:

Qi = Qf (1)

o
Assim, como:

Q=m.V (4)

As massas encontradas foram:

Carro preto massa = 0,222 Kg


Carro azul massa = 0,210 Kg

wizemos:

m1 . Vi,1 + m2 . Vi,2 = m1 . V1 ¶ + m2 . V2¶ (15)

0,222 . 0,444 + 0,210x 0 = 0,222 . V1¶ + 0,210. 0,450

Logo:

V1¶ = 0,018 m/s.

Após determinar as velocidades iniciais e finais dos carrinhos, verificamos a


conservação da quantidade de movimento do sistema, levando em consideração que
para haver esta conservação, devemos obter Qi(Quantidade de movimento Inicial) igual
a Qf (Quantidade de movimento winal):

Para isto, primeiro calculamos a quantidade de movimento do sistema antes do


choque, ou seja, a quantidade de movimento inicial do sistema (Qi):

tilizando a equação (4), fizemos:

Qi = m1 . Vi,1 + m2 . Vi,2

Qi = 0,222 . 0,444+ 0,210 . 0

Logo:

Qi = 0,098568 kg.m/s.

Depois, calculamos a quantidade de movimento do sistema depois do choque, ou


seja, a quantidade de movimento final do sistema (Qf ):

Qf = m1 . V1¶ + m2 . V2¶

Qf = 0,222 . 0,018+ 0,210 . 0,450

Logo:

Qf = 0,098496 kg.m/s.


Com Qi e Qf calculados, pudemos verificar se houve ou não conservação na
quantidade de movimento do sistema determinando o erro no cálculo desta:

!!
<Q>= (16)


OO  OO  


<Q>= = 0,097532



!!  
!! 
Como ǻQ = (17)



OO  OO   
OO  OO  
wizemos: ǻQ = = 5,1x10-4


E, em termos percentuais, nosso erro no cálculo da conservação da quantidade de


movimento do sistema foi de 0,002%.

Assim, considerando uma tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a


quantidade de movimento do sistema foi conservada.

Para finalizar as análises referentes ao nosso primeiro experimento, verificamos a


conservação da energia mecânica do sistema, mas, sabemos que a energia mecânica
considera a energia potencial e a energia cinética de um sistema, porém, no sistema que
adotamos, apenas foi considerada a energia cinética, assim, para obter a conservação da
energia, Ec,i (Energia Cinética Inicial) deve ser igual a Ec¶ (Energia Cinética winal):

Para isto, primeiro calculamos a energia cinética antes do choque, ou seja, a energia
cinética inicial do sistema (Ec,i):

tilizando a equação referente ao cálculo da energia cinética:


†  â
Ec = (9)


E sabendo que:

Ec,i = Ec,i,1 + Ec,i,2 (18)

Ou seja, a energia cinética inicial do sistema é a energia cinética inicial do primeiro


carrinho Ec,1 somada com a energia cinética inicial do segundo carrinho Ec,2.

¯emos:
†   â   U â   â   â
Ec,i = + = + = 0,02188 J.
   

c
Depois, calculamos a energia cinética do sistema após o choque, ou seja, a energia
cinética final do sistema (Ec,f):

Sabemos que:

Ec,f = Ec,f,1 + Ec,f,2 (19)

Ou seja, a energia cinética final do sistema é a energia cinética final do primeiro


carrinho Ec,1 somada com a energia cinética final do segundo carrinho Ec,2.

Logo, utilizando a equação (9), temos:


†   â   Uâ   â   â
Ec,f = + = + = 0,02129 J.
   

Com Ec,iEc,fe calculados, pudemos verificar se houve ou não conservação na energia


cinética do sistema determinando o erro no cálculo desta:
  
< Ec> = (20)



< Ec> = = 0,02159


       


Como ǻEc = (21)



OO     
OO   
wizemos: ǻEc = = 2,95.10-4


E, em termos percentuais, nosso erro no cálculo da conservação energia cinética do


sistema foi de 1,2%

Assim, considerando uma tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a energia
cinética e, portanto, a energia mecânica do sistema foi conservada.

cc
R‘ 


Primeiro, calculamos a velocidade desenvolvida pelo primeiro carrinho antes do


choque, ou seja, sua velocidade inicial (Vi,1 ):

Para isto, utilizamos o primeiro tempo medido pelo cronômetro (t1), tempo este
correspondente a um deslocamento (ǻå1 ) de 0,100 m:

t1 = 0,280 s.

ǻå1 = 0,100 m.

Assim, utilizando a equação (5), obtivemos:


ǻ
Vi,1 = = 0,357 m/s.


Assim, considerando que o segundo carrinho se encontrava em repouso antes do


primeiro carrinho chocar-se com ele, temos que a velocidade inicial do segundo
carrinho é nula:

Vi,2 = 0.

Com isso, calculamos a velocidade desenvolvida pelos carrinhos depois do


choque, ou seja, sua velocidade final (V1¶) = (V2¶), pois eles passaram a andar juntos
depois do choque:

Para isto, utilizamos o segundo tempo medido pelo cronômetro (t2), tempo este
correspondente a um deslocamento de 0,100 m:

t2 = 0,523 s.

ǻå2 = 0,100 m.

tilizando a equação (5), obtivemos: V1 ¶ = V2¶ = = 0,191m/s.


Após determinar as velocidades iniciais e finais dos carrinhos, verificamos a


conservação da quantidade de movimento do sistema, levando em consideração que
para haver esta conservação, devemos obter Qi (Quantidade de movimento Inicial)
igual a Qf (Quantidade de movimento winal):

Para isto, primeiro calculamos a quantidade de movimento do sistema antes do


choque, ou seja, a quantidade de movimento inicial do sistema (Qi):

Para calcular a quantidade de calor usamos as massas dos carrinhos evidentes na


tabela:

cÿ
Carro preto massa = 0,213 Kg
Carro azul massa = 0,217 Kg

tilizando a equação (4), fizemos:

Qi = m1 . Vi,1 + m2 . Vi,2

Qi = 0,213 . 0,357 + 0,217 . 0 ‘

Logo:

Qi = 0,0824 kg.m/s.

Depois, calculamos a quantidade de movimento do sistema depois do choque, ou


seja, a quantidade de movimento final do sistema (Qf):

Qf = m1 . V1¶ + m2 . V2¶

Qf = 0,213 . 0,191 + 0,217 . 0,191

Logo:

Qf = 0,0821 kg.m/s.

Com Qi e Qf calculados, pudemos verificar se houve ou não conservação na


quantidade de movimento do sistema determinando o erro no cálculo desta:
! !
<Q>= (16)



<Q>= = 0,0822



!!  
!! 
Como ǻQ = (17)


     
  
wizemos: ǻQ = = 1,5.10-4


E, em termos percentuais, nosso erro no cálculo da conservação da quantidade


de movimento do sistema foi de 3,65%.

Assim, considerando uma tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a


quantidade de movimento do sistema foi conservada.

Para finalizar as análises referentes ao nosso primeiro experimento, verificamos


a conservação da energia mecânica do sistema, mas, sabemos que a energia
mecânica considera a energia potencial e a energia cinética de um sistema, porém,
no sistema que adotamos, apenas foi considerada a energia cinética, assim, para
obter a conservação da energia, Ec,i (Energia Cinética Inicial) deve ser igual a Ec ¶
(Energia Cinética winal):

c
Para isto, primeiro calculamos a energia cinética antes do choque, ou seja, a
energia cinética inicial do sistema (Ec,i):

tilizando a equação (9) e (18), temos que a energia cinética inicial do sistema é
a energia cinética inicial do primeiro carrinho Ec,1 somada com a energia cinética
inicial do segundo carrinho Ec,2 .

Logo:
†    â   Uâ 
 
â   â
Ec,i = + = + = 0,01357 J.
   

Depois, calculamos a energia cinética do sistema após o choque, ou seja, a


energia cinética final do sistema (Ec,f):

tilizando as equações (9) e (19), temos que a energia cinética final do sistema é
a energia cinética final do primeiro carrinho Ec,1 somada com a energia cinética final
do segundo carrinho Ec,2.

Logo:
†   â   U â 
 â   â
Ec,f = + = + = 0,00784 J.
   

Com Ec,i Ec,f e calculados, pudemos verificar se houve ou não conservação na


energia cinética do sistema determinando o erro no cálculo desta:

tilizando a equação (20), temos:



 
< Ec> = = 0,01070 J.


       


Como ǻEc = (21)



OO OO  
 
OO OO   
wizemos: ǻEc = = 0,002861J.


E, em termos percentuais, nosso erro no cálculo da conservação da energia


cinética do sistema foi de 38,9%.

Assim, considerando uma tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a


energia cinética e, portanto, a energia mecânica do sistema não foi conservada.

cD
· ‘  ) 

Ao realizarmos o experimento 1, trabalhamos com o choque elástico, que


acontece quando dois ou mais corpos se chocam, numa colisão onde ambos não sofrem
deformações permanentes durante o impacto. Para que o choque seja considerado
elástico, é necessário que a energia cinética do sistema seja conservada, e foi o que
aconteceu no experimento realizado.A energia cinética inicial foi de 0,02188 J e a final
foi de 00,02129 J, formando < Ec> = 0,02159. Calculando o erro percentual da energia
cinética média em relação às energias cinéticas iniciais e finais, chegamos ao resultado
de 1,2%, o que é aceito em uma tolerância de erro de no maximo 5%, ou seja, a energia
cinética foi conservada.

Ao fazermos o experimento 2, reparamos que a energia cinética do movimento


não se conservou. Obtemos uma energia cinética inicial de 0,01357 J e a final foi de
0,00784 J, resultando em < Ec> = 0,01070. Ao calcularmos o erro percentual de <
Ec>em relação a Ec,i e a Ec,f, obtivemos um resultado de 38,9%, e considerando a
tolerância máxima de 5%, os limites foram totalmente ultrapassados. Isso nos revela
que não houve conservação da energia cinética. Esse movimento é caracterizado como
choque perfeitamente inelástico, que é quando dois corpos se chocam, sofrem
deformações e se unem após a colisão, não conservando sua energia cinética.


 + , 
)-.+ 

wundamentos de física, volume 1: mecânica / David Halliday, Robert Resnick, Jearl


Walker; tradução e revisão técnica Ronaldo Sérgio de $iasi. ± 8.ed. ± Rio de Janeiro :
L¯C, 2008.

http://www.fsc.ufsc.br/~canzian/simlab/colisoes/colisoes.html (Pesquisado em 08 de
maio de 2011 às 23h42min)

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