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Disciplina: Laboratório de Física 1

Prof. Dr. Marcello Antônio F. M. da Silva


marcello.silva@uftm.edu.br

Orientações para realização do experimento 05


COLISÃO INELÁSTICA

1. Objetivos: Familiarização com o trilho de ar e com todos os seus acessórios


periféricos, utilizados no Laboratório de Física I. Introdução ao estudo das colisões.
Compreensão mais profunda do significado das medidas físicas e as respectivas
incertezas estatísticas inerentes aos processos científicos.

2. Introdução

Colisão inelástica é um tipo de colisão na qual a energia cinética do sistema não é


conservada. No tempo de impacto (contato), a energia cinética se transforma
parcialmente em energia potencial, que é armazenada, e parcialmente se dissipa na
forma de calor, efeito joule e energia sonora e é utilizada nas deformações
permanentes (Figura 1).

Fig. 1: Exemplo de colisão inelástica.


3. Material Necessário

Trilho de ar, cronômetro digital de interface com disparador eletrônico, carrinho,


sensores fotoelétricos com suporte fixador, eletroímã e unidade de fluxo de ar.

4. Procedimentos Experimentais

 Ao montar o trilho de ar o mesmo deve possuir uma certa inclinação, com a


finalidade de compensar o atrito.

 Fixar nos cavaleiros as barreiras de colisão com 10 cm (cuidar para que a


barreira fique paralela ao perfil do cavaleiro). Introduzir no primeiro cavaleiro
o fixador em U para colisão.

 Fixar nos cavaleiros os acessórios para colisão inelástica (01 pino para cavaleiro
com agulha e 01 pino para cavaleiro com massa aderente).

 Fixar os sensores da seguinte forma (Figura 2):


a) O primeiro sensor na posição 40 cm (na régua do trilho).
b) Segundo sensor a 40 cm do primeiro.
c) Conectar os sensores ao cronômetro, observando cuidadosamente a
ordem de seus posicionamentos no trilho. Os dados experimentais de
medida de tempo são tomados com no mínimo 3 decimais o que implica
que a precisão da medida dos deslocamentos esteja na casa do
milímetro.

Fig. 2: Experimento de colisões inelástica com trilho de ar.


 Dar um impulso ao primeiro cavaleiro para se chocar com o segundo cavaleiro.
Quando o primeiro cavaleiro passar pelo S1 o cronômetro é acionado e vai
medir um intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,100 m.

 O primeiro cavaleiro deve se chocar como segundo cavaleiro que está em


repouso (V = 0). Quando o segundo cavaleiro passar pelo S2 o cronômetro é
acionado e vai medir um intervalo de tempo correspondente ao deslocamento
de 0,100 m.

 O cronômetro vai indicar os dois intervalos de tempo.

5. Analise dos Resultados

a) Calcular a velocidade v1 desenvolvida pelo primeiro cavaleiro antes da colisão.

b) Determinar a velocidade v2 desenvolvida pelo segundo cavaleiro antes da


colisão.

c) O que ocorre com os dois cavaleiros após a colisão?

d) Medir a massa dos cavaleiros.

e) Calcular a quantidade de movimento antes da colisão.

f) Calcular a quantidade de movimento depois da colisão.

g) Considerar o erro de 5 %, e verificar se a quantidade de movimento foi


conservada.

h) Calcular a energia cinética antes da colisão.

i) Calcular a energia cinética depois da colisão.

j) A energia cinética do sistema foi conservada?

k) Qual tipo de colisão que ocorre entre dois corpos? Justificar.

l) O que aconteceu com a energia perdida durante a colisão?


6. Referências Bibliográficas

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1, 8ºed. Livros


Técnicos e Científicos Editora S/A, 2008.

SEARS, F.W., ZEMANSKY, M.W. e YOUNG, H.D. Física – Vol. I. 12ª Edição.
Addison Wesley, 2008.

TIPPLER, P. A., MOSCA, G., Física para Cientistas e Engenheiros – Vol. 1. 6ª


Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora S/A. 2009.

NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de Física Básica. Volume 1. Segunda Edição. São


Paulo: Edgard Blucker Ltda, 1994.

Observação
Não esqueça de seguir as notas de aula na hora de redigir o relatório.

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