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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
2. OBJETIVO..................................................................................................................................6
3. TEORIA......................................................................................................................................6
3. PARTE EXPERIMENTAL..............................................................................................................7
4. EXPERIMENTO 1.......................................................................................................................7
5. EXPERIMENTO 2.......................................................................................................................9
6. CONCLUSÃO...........................................................................................................................11
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................12

1. INTRODUÇÃO
4

Esse relatório é sobre conservação de momento linear sendo feito dois


experimentos um para verificar se há conservação de energia cinética e de momento
numa colisão elástica e outro é numa colisão inelástica.

O produto entre a massa de uma partícula e a velocidade da partícula é o


momento linear (ou simplesmente o momento) da partícula. O momento de um sistema
isolado é grandeza que se conserva, como energia.
A lei da conservação do momento é: Se a resultante das forças externas que
atuam sobre um sistema for nula o momento do sistema permanece constante. E esta é
uma das mais importantes leis da física. Tem aplicação mais geral do que a lei da
conservação de energia mecânica, pois muitas vezes as forças internas entre as
partículas não são conservativas. Isto é, essas forças internas podem modificar a energia
mecânica total do sistema embora não tenham efeito sobre o momento total do sistema.
O conceito de momento linear é particularmente importante quando ocorre a
interação entre dois ou mais corpos. A lei da conservação do momento linear que é
quando a soma vetorial das forças externas que atuam sobre um sistema é igual a zero, o
momento linear total do sistema permanece constante e esse princípio é uma
consequência direta da terceira lei de Newton. O ponto importante dessa lei é que sua
aplicação não depende da natureza detalhada das forças internas entre as partículas
constituintes do sistema. Isso significa que podemos aplicar a lei da conservação do
momento linear mesmo quando (como geralmente ocorre) sabemos muito pouco a
respeito das forças internas entre as partículas.
A taxa de variação do momento linear total P é igual a zero. Portanto, o
momento linear total do sistema é constante, embora os momentos de cada partícula do
sistema possam variar.
Quando as forças entre os corpos forem muito maiores do que as forças externas,
como em geral ocorre na maior parte das colisões, podemos desprezar completamente
as forças externas e considerar os corpos como um sistema isolado. Então existe
conservação do momento linear na colisão, e o momento linear total do sistema é o
mesmo antes e depois da colisão.
Colisão elástica é quando as forças entre os corpos também forem conservativas,
de modo que nenhuma energia mecânica é adquirida ou perdida durante a colisão, a
energia cinética total do sistema é a mesma antes e depois da colisão. Como no
experimento 1 quando os planadores colidem, as molas ficam momentaneamente
comprimidas, e parte da energia cinética inicial é momentaneamente convertida em
energia potencial elástica. A seguir a mola se expande, os corpos se separam e esta
energia potencial é reconvertida em energia cinética. E a energia cinética antes da
colisão é igual à energia cinética depois da colisão. Na colisão elástica as fórmulas
usadas foram:
∆s
Velocidade antes do Planador1V1i ¿
∆t
5

m1−m2
Velocidade depois da colisão do Planador 1 V1f = V1i
m1+m 2
Planador 2 está em repouso V2i = 0
m1
Planador 2 Velocidade depois V2f = 2 V1i
m 1+ m2
Momento Linear p=mv
Momento Linear Total m1 v 1 i=m1 v 1f +m 2 v 2f
1
Energia Cinética K = mv
2
1 1 1
Energia Cinética total m1v1i2 = m1v1f2 + m2V2f2
2 2 2

Colisão inelástica é uma colisão na qual a energia cinética total do sistema


depois da colisão é menor do que antes da colisão. Como no experimento 2 que não tem
a liga elástica para assim ocorrer que os corpos permaneçam unidos e se movem como
um único corpo depois da colisão. Fórmulas usadas na colisão inelástica:
∆s
Velocidade antes do Planador1V ¿
∆t
Planador 2 está em repouso V2i = 0
m1
Velocidade depois da colisão do Planador 1 V1f = V
m1+m 2 1i
Momento Linear p=mv
Momento Linear Total p=(m 1+ m 2)V
1
Energia Cinética antes K = mv
2
1
Energia Cinética depois da colisão K = (m1+m2) V2
2
Como mostra a figura representando onde foi realizado o experimento:
6

2. OBJETIVO
Usando o trilho de ar, verificar se há conservação de energia cinética e de
momento em colisões elástica e inelástica.

3. TEORIA
Define-se o momento linear p de uma partícula de massa m e velocidade v, pela
expressão:

p=mv
O momento linear total de um sistema isolado de partículas permanece
constante no decorrer de qualquer interação entre elas, desde que as velocidades sejam
medidas em um referencial inercial e que o movimento ocorra na ausência de forças
externas.
A forma clássica de exprimir a 2º lei de Newton é:

dp d (mv)
F= =
dt dt

ou

dm dv
F=v +m
dt dt
dm
O termo v representa a força criada pela perda ou ganho de massa do
dt
sistema. Umas das aplicações da lei da conservação do momento linear é a utilização na
análise de colisões. As colisões variam desde a totalmente elástica (ideal), na qual a
energia cinética se conserva, até a totalmente inelástica, que se dá com a dissipação de
energia. O choque entre duas bolas de bilhar se aproxima do primeiro tipo, enquanto o
segundo tipo pode ter como exemplo o caso de dois corpos que permanecem juntos após
o choque.
Ao contrário do que acontece com a energia cinética, durante o choque observa-
se a conservação do momento linear, em qualquer situação.
Seja por exemplo o caso de uma colisão elástica entre dois corpos “1” e “2”
Antes da colisão Depois da colisão
p1 + p2= p1 ' + p 2'
7

m1 v 1+ m2 v 2=m1 v 1 ' +m2 v 2'

No caso de uma colisão inelástica


Antes da colisão Depois da colisão
p1 + p2= p12

m1 v 1+ m2 v 2=(m1 +m2) v

Onde v é a velocidade dos corpos após a colisão.

3. PARTE EXPERIMENTAL
- Material Necessário

 1 Trilho de ar
 1 Cronômetro
 1 compressor de ar
 2 barreiras de luz
 2 planadores
 1 dispositivo de liberação
 2 anteparos de 100mm
 1 anteparo de 10mm
 1 anteparo com agulha (para lateral)
 1 anteparo com massa (para lateral)
 1 anteparo com liga elástica(para lateral)
 2 suporte com haste quadrada.
 10 massas de 10g
 6 massas de 50g
 6 cordas de conexão

4. EXPERIMENTO 1
Verificar se há conservação de energia cinética e de momento numa colisão
elástica.

4.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Fixou-se um anteparo de 100mm na parte de cima de cada planador.


 Usa-se um anteparo com liga elástica no planador 1. A massa deste planador
2
 Um anteparo de 10 mm deve-se ser fixado na extremidade do planador 2
 Em seguida, mede-se a massa de cada planador
 Posiciona-se o planador 1 junto ao dispositivo de liberação, que deve estar na
posição 2 de lançamento, e o planador 2 entre as duas barreiras de luz.
 Coloque 2 massas de 50g no planador 2
 Acionar o dispositivo de liberação e anotar os tempos indicados
 O procedimento é repetido
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4.2 TRATAMENTO DE DADOS

1. Calcule a velocidade de cada planador antes e depois da colisão, usando o


tempo medido pelo cronômetro.

2. Calcule os momentos de cada planador antes e depois da colisão.

3. Faça a soma dos momentos dos planadores antes e depois da colisão.

4. Calcule a energia cinética antes e depois da colisão

5. Faça a soma das energias cinéticas antes e depois da colisão

DADOS 1 DADOS 2 DADOS 3


Planador1 Planador2 Plandor1 Planador2 Plandor1 Planador2
Massas dos
0,212 kg 0,300 kg 0,212 kg 0,320kg 0,212 kg 0,340 kg
planadores (kg)
Tempo antes
0,140 s 0 0,140 s 0 0,140s 0
da colisão (s)
Tempo depois
0,124 s 0,223 s 0,704 s 0,256 s 0,700s 0,230
da colisão (s)
Velocidade
antes da colisão 0,71 m/s 0 0,71 m/s 0 0,71 m/s 0
(m/s)
Velocidade
depois da -0,12 m/s 0,58 m/s -0,14 m/s 0,56 m/s -0,16 m/s 0,54 m/s
colisão (m/s)
Momento antes
0,15 kg.m/
da colisão 0,15 kg.m/s 0 0 0,15 kg.m/s 0
s
(kg.m/s)
Momento
-0,046
depois da -0,02 kg.m/s 0,58 kg.m/s 0,18 kg.m/s - 0,03 kg.m/s 0,18 kg.m/s
kg.m/s
colisão (kg.m/s)
Energia
Cinética antes 0,07 J 0 0,05 J 0 0,04 J 0
da colisão (J)
Energia
Cinética depois 0,001 J 0,05 J 0,003 J 0,05 J 0,002 J 0,04 J
da colisão (J)
Soma dos
momentos 0,15 kg.m/
0,15 kg.m/s 0,15
antes da colisão s
(kg.m/s)
Soma dos
momentos 0,15 kg.m/
0,15 kg.m/s 0,15
depois da s
colisão (kg.m/s)
Soma das 0,05 J 0,05 J 0,05 J
9

energias
cinética antes
da colisão (J)
Soma das
energias
0,05 J 0,05 J 0,05 J
cinética antes
da colisão (J)

4.3 QUESTÕES

Foram realizadas colisões em três situações, com massas diferentes. Analisando


a soma dos momentos e das energias cinéticas:

1. Há conservação de momento no sistema elástico?


Sim, pois a taxa de variação do momento linear total P é igual a zero. Portanto, o
momento linear total do sistema é constante, embora os momentos lineares de
cada partícula variem. O experimento 1 em todos os seus três dados ocorreu, ou
seja, se manteve fiel a teoria.
2. Há conservação de energia cinética no sistema elástico?
Sim. Para ser um sistema elástico é necessário que se exista a conservação da
energia cinética da forma que se pode ser provado nos três dados do
experimento 1 nos quais todos eles ocorreram a conservação da energia cinética.

5. EXPERIMENTO 2
Verificar se há conservação de energia cinética e de momento numa colisão
inelástica.

5.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Fixa um anteparo de 100 mm na parte de cima do planador 1.


 Use um anteparo com agulha no planador 1, e um anteparo com massa no
planador 2. Devem ser fixados na extremidade lateral dos planadores que
ocorre a colisão.
 Mede-se a massa de cada planador.
 Posicione o planador 1 com junto ao dispositivo de liberação, e o planador 2
entre as duas barreiras de luz.
 Acione o dispositivo de liberação.
 O procedimento é repetido.

DADOS 1 DADOS 2 DADOS 3


Planador1 Planador2 Plandor1 Planador2 Plandor1 Planador2
Massas dos 0,212 kg 0,3 kg 0,212 kg 0,32 kg 0,212 kg 0,34 kg
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planadores (kg)
Tempo antes
0,161 s 0 0,157 s 0 0,155s 0
da colisão (s)
Tempo depois 0,412s
0,374 s 0, 384 s
da colisão (s)
Velocidade
antes da colisão 0,62 m/s 0 0,63m/s 0 0,64m/s 0
(m/s)
Velocidade
depois da 0,25 m/s 0,25 m/s 0,24 m/s
colisão (m/s)
Momento antes
0,13 kg.m/
da colisão 0,13 kg.m/s 0 0,13 kg.m/s 0 0
s
(kg.m/s)
Momento
0,13 kg.m/
depois da 0,13kg.m/s 0,13 kg.m/s
s
colisão (kg.m/s)
Energia
Cinética antes 0,04 J 0 0,04 J 0 0,04 J 0
da colisão (J)
Energia
Cinética depois 0,01 J 0,01 J 0,01
da colisão (J)
Soma dos
momentos 0,13 kg.m/
0,13 kg.m/s 0,13 kg.m/s
antes da colisão s
(kg.m/s)
Soma dos
momentos 0,13 kg.m/
0,13 kg.m/s 0,13 kg.m/s
depois da s
colisão (kg.m/s)
Soma das
energias
0,04 J 0,04 J 0,04 J
cinética antes
da colisão (J)
Soma das
energias
0,01 J 0,01 J 0,01 J
cinética antes
da colisão (J)

5.2 TRATAMENTO DE DADOS

1. Calcule a velocidade de cada planador antes e depois da colisão, usando o


tempo medido pelo cronômetro.

2. Calcule os momentos de cada planador antes e depois da colisão.


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3. Faça a soma dos momentos dos planadores antes e depois da colisão.

4. Calcule a energia cinética antes e depois da colisão.

5. Faça a soma das energias cinética antes da colisão

5.3 QUESTÕES

Foi realizada colisões em três situações, com massas diferentes. Analise a soma
dos momentos e das energias cinéticas em cada situação:

1. Há conservação de momento no sistema elástico?


Há conservação, pois as forças se mantêm constantes sobre o corpo. A taxa
de variação do momento linear total é igual a zero. Ou seja, existe a
conservação o experimento confirma a teoria.
2. Há conservação de energia cinética no sistema elástico?
Não há conservação, pois perde-se energia cinética no instante da colisão. A
energia cinética total do sistema depois da colisão é menor do que antes da
colisão. Sendo comprado nos três dados desse experimento já que para ser
uma colisão inelástica tal feito deve ocorrer.

6. CONCLUSÃO

Nota-se a importância deste experimento para entender a teoria sobre


conservação de momento linear. Conhecer sobre as colisões e que está dividida em
colisões elásticas e colisões inelástica.

É possível ter entendimento de que a colisão inelástica tem como característica o


fato do momento linear do sistema se conservar, mas a energia cinética do sistema não,
como foi demonstrado. Contudo, já com colisão elástica tem como propriedade o fato
de tanto o momento linear como a energia cinética do sistema se conservarem. No qual
foram demonstrados e comprovado em ambos experimentos.
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Desse modo o Movimento linear é um importante aspecto da física que é uma


grandeza vetorial, de mesma direção e mesmo sentido do vetor velocidade.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TIPLER.A Paul – FISICA PARA CIENCISTA E ENGENHEIROS. 4 edição

YOUNG, Hugh D – FISICA I 12 ed. São Paulo, 2008

http://pt.wikibooks.org/wiki/Mec%C3%A2nica_Newtoniana/Conserva
%C3%A7%C3%A3o_do_Momento_Linear

http://www.infopedia.pt/$lei-da-conservacao-do-momento-linear

http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/quantmov.php

http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Momento_linear
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Apostila do Laboratório de Física 1

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