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3.

DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA

3.1- Introdução;
3.2 -lei de Inércia;
3.3- Quantidade de movimento
3.4- Princípio de conservação de Isaac Newton (Físico e matemático inglês (1642-1727))
Foi um dos cientistas mais brilhantes da história. Formulou
3.5- 2ª e 3ª lei de Newton os conceitos básicos e as leis da mecânica, descobriu a lei
da gravitação universal e inventou os métodos matemáticos
do cálculo deste modo conseguindo explicar os movimentos
dos planetas, o fluxo e refluxo das marés e muitas
características especiais dos movimentos da Lua e da Terra.

Fernando Tacho
Introdução

Dinâmica investiga as razões pelas as quais as partículas se movem. Busca


responder seguintes perguntas:

• Porque os corpos próximos a superfície da Terra


caem com aceleração constante?

• Pergunta a Terra se move ao redor do sol


descrevendo uma órbita elíptica?

As respostas da perguntas acima ajudam a obter conhecimentos básico


da natureza como para aplicações práticas de engenharia.
Portanto:

A DINÂMICA É O ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE O MOVIMENTO DE


UM CORPO E AS CAUSAS DESSE MOVIMENTO

Com esta aula pretende-se que os estudantes possam

1. Conhecer e compreender as leis de Newton ou de movimento;


2. Descrever movimento dos corpos com base nas leis de newton
3. Aplicar das leis de newton em engenharias e na resolução de
problemas
O movimento de um corpo é resultado da sua interação com
outros corpos ao seu redor e as interacções são descritas pelo
conceito matemático chamado força.
Lei de inércia

Uma partícula que não está a interação é dita uma partícula livre ou isoladas.

A lei inércia afirma que:

Uma partícula livre sempre se move com velocidade


constante, Isto é, sem aceleração.

Assim uma partícula livre ou se move em linha recta com velocidade constante
ou está em repouso (Velocidade nula)
Quantidade de movimento

A quantidade de movimento é definida como produto de massa por


sua velocidade, representado por e expressa:

⃗ ⃗
𝑃=𝑚 𝑣 (1)

A quantidade de movimento é uma grandeza vectorial e tem a mesma direção


A quantidade de movimento combina os dois elementos que caracterizam o
estado dinâmico de uma partícula: sua massa e sua velocidade.

é uma grandeza mais informativa do que a velocidade


sozinha.

Considerando a lei de inércia pode ser enunciada de seguinte modo:

Uma partícula livre move-se sempre com quantidade de


Movimento constante.
Princípio de conservação de quantidade de movimento

Dada duas partículas de massas e (Fig.


1) sujeitas só as suas interações e
isoladas do resto do universo.

Devido as interacções, as velocidades


individuais das partículas variam com o
tempo e suas trajectórias são curvas

Fig. 1 - Troca de momento como resultado da


interação entre duas partículas.
Tendo num certo instante t, a partícula 1 que está em A, e a partícula 2 em B
com resulta que a quantidade de movimento total de sistema nesse instante
É


𝑃= ⃗
𝑃 1 +⃗
𝑃 2=𝑚 1 ⃗
𝑣 1 +𝑚2 ⃗
𝑣2 (2)

e de seguida num instante posterior t’ com e respectivamente, tem-se a


quantidade de movimento total do sistema:


𝑃 ′ =⃗
𝑃 ′1 + ⃗
𝑃 ′2=𝑚1 ⃗
𝑣 ′1+𝑚 2 𝑣
⃗ ′2 (3)

Independentemente de qualquer os instantes tempo de t e t’, sempre será observado


ou seja,

A quantidade de momento total de um sistema composto de duas


partículas sujeitas somente às suas interacções mútuas permanece
constante.


𝑃= ⃗
𝑃 1 +⃗
𝑃 2=𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (4)

O resultado da equação 4 constitui o princípio da conservação do momento,


um dos princípios mais fundamentais e universais da física.
O princípio da conservação de vale para qualquer qualquer de partículas
de um sistema isolado.

Assim de um modo geral, o princípio enuncia-se:

A quantidade de movimento total de um sistema isolado


de partículas é constante

⃗𝑃=∑ ⃗𝑃 = ⃗
𝑃 + ⃗𝑃 +⃗𝑃 +∙∙∙=𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 (5)
𝑖 1 2 3
𝑖
A segunda e a terceira lei de Newton; conceito de força

Em muitos casos observa-se somente o movimento de uma partícula, ma situação


difícil de utilizar o princípio de conservação .

Para contornar esta dificuldade é introduzido o


conceito de força.

Dividindo as variações de das partículas 1 e 2 durante o Intervalo de tempo por


tem-se

∆ 𝑃1 ∆ 𝑃2
=− (6)
∆𝑡 ∆𝑡
Equação 6 trata de médias das quantidades de movimento nos intervalos de
tempo .

Fazendo um muito pequeno, isto é, calculando o limite de 6 tem-se

𝑑 𝑃1 𝑑 𝑃2
=− (7)
𝑑𝑡 𝑑𝑡

As variações temporais da quantidade de movimento de uma partícula é


designado por força (Eq 7).

⃗ 𝑑⃗
𝑃 (8)
𝐹=
𝑑𝑡
Força é um conceito matemático, igual à variação temporal de uma partícula.
A variação é devida à interação entre as partículas.

Se a partícula é livre,

𝑑 ⃗
𝑃

𝑃=𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 . e ⃗
𝐹= =0 Daí pode-se dizer
𝑑𝑡
Numa partícula livre não atuam forças.

A equação 8 é a segunda lei de Newton, que é mais uma definição do que uma lei
Utilizando o conceito de força, a equação 7 pode ser escrita,


𝐹 1 =− ⃗
𝐹2 (9)

Onde é a força na partícula 1 devido a sua interação com a partícula 2, e é


A força na partícula 2, devido à sua interação com a partícula 1. Assim, surge a 3ª
Lei de Newton:

Quando duas partículas interagem, a força sobre uma partícula é igual


em módulo, e de sentido contrário, à força sobre a outra.
A equação 8 também pode ser escrita

⃗ 𝑑 (𝑚 ⃗𝑣 )
𝐹=
𝑑𝑡

E se m for constante tem-se


𝐹 =𝑚 ⃗𝑎 (10)

Assim

Se a massa é constante, a força é igual ao produto da massa


pela aceleração
Referências Bibliográfica Bibliografia

Tipler- Vol. 1, 6 Ed. Página 93


Alonso & Fin, Mecânica, Vol. 1, pag. 146
Resnick (versão Inglês), pag.
Resnick Halliday, 8 edição pag 96
110
FÍSICA 1- Randall knight pág.
Bibliografia

• Halliday e Resnick. (2009). Fundamentos de Física, Mecânica (8a ed., Vol. 1).
Rio de Janeiro, Brazil: LTC;

• Sears & Zemansky.(2009). Física I, Mecânica (12a ed.). São Paulo, Brazil:
Addison Wesley;

• Tipler, P., Mosca, G. (2006). Física para Cientistas e Engenheiros, Mecânica,


Oscilações e Ondas, Termodinâmica (6a ed., Vol. I). Rio de Janeiro, Brazil: LTC;

• Knight, Randall D.(2009). Mecânica Newtoniana, Gravitação e Oscilações e


Onda (2ª ed., Vol. 1). Porto Alegre, Brazil:Bookman

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