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𝐸𝑀 = 𝐸𝑝 + 𝐸𝐶 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
Por exemplo,quando é lançado vertical para cima no vácuo,á medida que ele soube sua
energia potencial aumenta e sua energia cinética diminui em virtude da diminuição da sua
velocidade.Ao descrever a energia cinética aumenta e diminui a energia potencial
gravitacional.Durante a subida e descida o corpo fica apenas sujeita à acção da força peso
docorpo que é uma força conservativa.
𝑬 𝑴𝑨 = 𝑬 𝑴𝑩
Portanto,a energia mecânica do corpo em A é igual à energia mecanica do corpo em B,isto é,a
energia mecânica é a mesma nos dois instantes de queda.
Num sistema conservativo,a energia mecânica total permanece constante para qualquer
ponto da trajectória, isto é, a energia mecânica do corpo se conserva, ou seja não há variação
de energia mecânica
∆𝑬𝑴 = 𝟎 ↔ 𝑬 𝑴𝒊 = 𝑬 𝑴𝒇
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Elaborado pelo Professor: Orlando António Cavilula ‘’MarKell’’
𝑝⃗ = 𝑚𝑣⃗
∆𝑝 = 𝑚∆𝑣
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No chute de uma bola,o empurrão (impulso) que ele recebe depende da intensidade da
força do chute e o tempo em que o pé e a bola ficam em contacto.
Uma arma de cano longo é mais potente porque a pólvora em explosão actua por mais
tempo sobre a abala do que uma arma de cano curto,e assim o impulso é maior. Em cada
caso,temos a acção da força e o tempo de aplicação.
Para estudar os efeitos de uma força levando em consideração o tempo de aplicação foi
criada a grandeza impulso.Assimimpulso éfazer umempurrão (força) sobre corpo num
intervalo de tempo.
O impulso de uma força ( 𝑰⃗) é uma grandeza física que relaciona a força resultante e o
intervalo de tempo de actuação.É proporcional ao produto da força resultante pelo intervalo de
tempo △ 𝒕 de actuação.
𝐼⃗ = 𝐹⃗𝑅 △ 𝑡
O impulso de uma força é uma grandeza vectorial que tem a direcção e sentido da força
resultante módulo dado pelo produto da intensidade da força pelo intervalo de tempo.
𝐼 = 𝐹. ∆𝑡
⃗⃗𝟎 após se
Consideremos uma esfera, de massa 𝒎, que se desloca com velocidade inicial 𝒗
⃗⃗e consequentemente muda de sentido
chocar com a parede, ela adquire uma outra velocidade 𝒗
(ver a figura abaixo).
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𝐹⃗𝑅 = 𝑚𝑎⃗
Com
⃗⃗
△𝒗
⃗⃗ =
𝒂
△𝒕
△ 𝑣⃗
𝐹⃗𝑅 = 𝑚
△𝑡
Onde △ 𝑡 é duração da interacção (colisão com a parede)
𝐹⃗𝑅 △ 𝑡 = 𝑚∆𝑣⃗
Sabe-se que:
𝐼⃗ = 𝐹⃗𝑅 △ 𝑡
△ 𝑝⃗ = 𝑚∆𝑣⃗
𝑰⃗ =△ 𝒑
⃗⃗ ⇔ 𝑰⃗ = 𝒑
⃗⃗ − 𝒑
⃗⃗𝟎
△ 𝑝⃗ △ 𝑣⃗
𝐹⃗𝑅 = 𝑜𝑢 𝐹⃗𝑅 = 𝑚
△𝑡 △𝑡
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𝐹⃗𝑅 = 𝑚𝑎⃗
O físicoinglês Isaac Newton nas suas experienciam concluiu que quando ocorre uma
interacção, uma força não actua sozinha. Nas interacções, as forças surgem sempre aos pares,
com igual intensidade mas sentido oposto, em corpos diferentes. Para qualquer acção há sempre
simultaneamente uma relação oposta e de igual intensidade.
⃗𝑭⃗𝑨𝑩 = −𝑭
⃗⃗𝑩𝑨
✓ ⃗⃗𝑨𝑩 ‖ = ‖𝑭
Mesma intensidade (módulo ou valor numérico):‖𝑭 ⃗⃗𝑩𝑨 ‖
As forças que actuam sobre um sistema de partículas podem ser: interiores ou exteriores.
Forças interiores: são aquelas que resultam da interacção entre as partículas do mesmo
sistema;
Forças exteriores: são aquelas aplicadas ao sistema por agentes que não pertencem a este
sistema.
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m 1 m 2
m m1 2
m 1 m 2
Durante o choque não há forças externas a actuar no sistema apenas forças interna
(exercida entre as duas partículas), há variação da quantidade de movimento de cada uma das
partículas,pois, estas exercem entre si forças simétricas num mesmo intervalo de tempo. Sendo:
∆𝑝⃗1
∆𝑝⃗1 = 𝐹⃗1 ∆𝑡 ⇒ 𝐹⃗1 = (1)
∆𝑡
∆𝑝⃗1
∆𝑝⃗2 = 𝐹⃗2 ∆𝑡 ⇒ 𝐹⃗2 = (2)
∆𝑡
Substituindo as expressões 1 e 2 em 𝐹⃗1 = −𝐹⃗2 ,vem:
∆𝑝⃗1 ∆𝑝⃗2
=− ⇒ ∆𝑝⃗1 = −∆𝑝⃗2 ⇒ ∆𝑝⃗1 + ∆𝑝⃗2 = 0
∆𝑡 ∆𝑡
Sendo
∆𝑝⃗𝑠𝑖𝑡 = ∆𝑝⃗1 + ∆𝑝⃗2
⃗⃗𝒔𝒊𝒔𝒕 = 𝒎𝟏 𝒗
𝒑 ⃗⃗𝟏 + 𝒎𝟐 𝒗
⃗⃗
Após o choque:
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Esta expressão nos diz: se a resultante das forças exteriores que actuam sobre o sistema
de partícula for nula, a quantidade de movimento não se altera.
Uma colisão entre as partículas é uma interacção, breve e forte, durante a qual, se a
resultante das forças exteriores ao sistema for nula, há conversação da sua quantidade de
movimento:
𝑝⃗𝑠𝑖𝑠𝑡 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
Numa colisão, a quantidade de movimento total do sistema permanece constante. Por não
se verificar o mesmo em relação à sua energia cinética, torna-se indispensável classificar as
colisões em: elásticas, inelásticas e completamente inelásticas.
⃗⃗𝟎 = 𝒑
𝒑 ⃗⃗ 𝒆 𝑬 𝒄𝟎 = 𝑬 𝒄
Para se calcular os módulos das velocidades 𝑣´𝐴 e 𝑣´𝐵 após a colisão,será necessário
resolver um sistema de duas equações a duas icógnitas.
𝑝0 = 𝑝 ↔ 𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣´𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣´𝐵
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𝑚𝐴 𝑣 2𝐴 𝑚𝐵 𝑣 2 𝐵 𝑚𝐴 𝑣´𝐴 2 𝑚𝐴 𝑣´𝐵 2
𝐸𝑐0 = 𝐸𝑐 ↔ + = + /× 2
2 2 2 2
𝑚𝐴 𝑣 2𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣 2 𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣´𝐴 2 + 𝑚𝐵 𝑣´𝐵 2
𝑎2 − 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏)
Onde
𝑝⃗0 = 𝑝⃗ 𝑒 𝐸𝑐0 ≠ 𝐸𝑐
𝑝⃗0 = 𝑝⃗
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B.1- Termologia
A Física térmica trata dos fenómenos que envolvem a sensação de quente e frio. Para
tratar essa classe de fenómenos,criaram-se grandezas como temperatura e calor
Em todos esses fenómenos sempre aparece uma grandeza física que caracteriza o estado
térmico de um corpo denominado temperatura.
Ao tocar alguns objectos com a mão, é possível dizer, de modo geral, quais estão mais
quentes ou quais são mais frios. Ao estudar Física, expressamos essas sensações dizendo que
os corpos mais quentes possuem temperaturas mais altas e que os corpos mais frios possuem
temperaturas mais baixas.
Por exemplo, se considerar três recipientes contendo um deles água fria, o outro água
morna, e o terceiro, água quente, basta mergulhar uma de suas mãos na água fria, e a outra na
água quente. Após algum tempo, retire suas mãos desses recipientes e mergulhe-as na água
morna. A água morna comunicará uma sensação de estar mais quente à mão que estava
mergulhada na água fria, e de estar mais fria à mão que estava mergulhada na água quente.
Evidentemente, essas sensações estãolhe fornecendo informações errôneas, pois a água morna
se encontra em uma temperatura uniforme.
Para medir a temperatura, esse critério sensorial é impreciso, pois depende da pessoa que
sente e das condições nas quais se encontrava anteriormente. No entanto não podemos confiar
na sensação térmica.Assim sendo,precisamos criar um medidor de temperatura.
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Portanto, a temperatura é uma grandeza física usada para indicar se um corpo está mais
quente ou mais frio do que outros tomado como referência.
B.3.1-Função termométrica
A expressão que relaciona os valores das grandezas termométricas com os respectivos valores
da temperatura é denominadafunção termométrica, sendo geralmente,que geralmente é do
primeiro grau.
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𝑡 − 𝑡𝑜 ℎ − ℎ𝑜
=
𝑡𝑓 − 𝑡𝑜 ℎ𝑓 − ℎ𝑜
Para graduação das escalas foram escolhidos dois pontos fixos para dois fenómenos que
se produzem sempre nas mesmas condições: a fusão do gelo e a ebulição da água, ambos sob
pressão normal:
Uma escala é dita absoluta quando os seus zero coincidem com o zero absoluto de
temperatura que corresponde a um estado térmico no qual a velocidade de agitação das
moléculas de um gás perfeito tenderia a zero,ou seja, cessaria o movimento molecular.Para
Kelvin a mínima temperatura que um corpo pode atingir é 𝟎𝑲 o que corresponde −𝟐𝟕𝟑℃.
Das escalas citadas anteriormente, a mais usada é a escala Celsius.Nos pais de língua
inglesa usa-se a escala Fahrenheit.Nos trabalhos científicos usamos a escala Kelvin.
𝑇𝑐 − 0 𝑇𝑘 − 273 𝑇𝐹 − 32
= =
100 − 0 373 − 273 212 − 32
𝑇𝑐 𝑇𝑘 − 273 𝑇𝐹 − 32
= = /× 20
100 100 180
𝑻𝒄 𝑻𝒌 − 𝟐𝟕𝟑 𝑻𝑭 − 𝟑𝟐
= =
𝟓 𝟓 𝟗
𝑇𝑐 = 𝑇𝑘 − 273 ↔ 𝑇𝑘 = 𝑇𝑐 + 273
Quanto mais intensa a agitação térmica,maior será a energia cinética de cada moléculae,
emconsequência, maior a temperatura.
A energia cinética média por moléculas não deve ser confundida com a energia térmica
total do corpo. Assim, o facto de haver maior ou menor número de moléculas altera a energia
térmica do corpo, mas, se cada molécula continua com a mesma energia cinética que possuía,
o grau de agitação térmica é o mesmo consequentemente, a temperatura é mesma.
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Dois corpos podem apresentar temperaturas iguais (mesmo nível energético),mas possuir
energias térmicas totais diferentes.
Para o estudo dos gases, foi criado um modelo teórico denominado gás perfeito ou ideal.
Os gases designam-se por ideais ou perfeito se as forças intermoleculares são nulas.
Menor pressão significa menor número de moléculas que se chocam por unidade de
volume, enquanto o aumento de temperatura eleva a velocidade média das moléculas
Por exemplo, os gases monoatómicos ou gases raros como o hélio, o néon, o árgon, etc.
ainda os gases diatómicos como o oxigénio, azoto, hidrogénio, etc., todos aproximam-se muito
no modelo de gás perfeito.
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Definição: 𝟏𝒎𝒐𝒍 é uma quantidade de materia que contém um número fixa e invariavel
de particulas (atomos,moleculas,electrões ions).Esse número é invariável de partículas
representado pelo número de Avogadro 𝑵𝑨
𝑵𝑨 = 𝟔, 𝟎𝟐𝟑. 𝟏𝟎𝟐𝟑
O mol de hidrogénio (𝐻2 ) é constituído por 6,02 3. 1023 moléculas de hidrogénio, assim
sucessivamente.
O número de moles (plural de mol) 𝑛 contido em uma certa massa m (em grama) do gás
é obtida por regra de três simples:
𝑛 𝑚𝑜𝑙𝑠 → 𝑚
𝑚
𝑛=
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑚𝑜𝑙
O estado de uma massa de gás é caracterizado pelos valores da pressão (p),volume (V) e
temperatura absoluta (T),que constituem as variáveis de estado
As variáveis de estado de um gás ideal (p,V eT) estão relacionadas com a quantidade de
gás 𝑛.
𝒑𝑽
Físicofrancês PaulEmile Clapeyron (1799-1864) estabeleceu que que o quociente 𝑻 é
Quando o gás esta sob pressão de 1 𝑎𝑡𝑚 e a temperatura de 0℃,dizemos que ele está em
condições normais de temperatura e pressão (CNTP).Assim:
𝑇 = 0℃ = 273𝐾
𝑛 = 1 𝑚𝑜𝑙 𝑒 𝑉 = 22,4𝑙
𝒑𝑽
Para indicar que é directamente proporcional a 𝒏,escreve-se:
𝑻
𝑝𝑉
= 𝑅𝑛
𝑇
Pressão em atmosfera:
𝒂𝒕𝒎 ∙ 𝒍
𝑹 = 𝟎, 𝟎𝟖𝟐
𝑲 ∙ 𝒎𝒐𝒍
𝑹 = 𝟖, 𝟑𝟏 𝑱⁄𝑲 ∙ 𝒎𝒐𝒍
𝑝𝑉
= 𝑅𝑛 ↔ 𝒑𝑽 = 𝒏. 𝑹𝑻
𝑇
Essa fórmula é conhecida como equação de Clapeyron,sendo valida para gases ideais ou
perfeitos
𝒎
Como o número de mols 𝒏 = 𝑴,onde m é a massa do gás e M sua molécula-grama (massa
𝒎
𝒑𝑽 = 𝑹𝑻
𝑴
Qualquer alteração que façamos em uma dasvariáveis de estado, dizemos que o gás sofreu
uma transformação gasosa.
𝑝1 𝑉1 𝑝2 𝑉2
= 𝑛𝑅 = 𝑛𝑅
𝑇1 𝑇2
Os membros direitos das duas equações são iguais, logo os seus membros esquerdos
também, o são:
𝑝1 𝑉1 𝑝2 𝑉2
= (𝐿𝑒𝑖𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙𝑑𝑜𝑠𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠𝑖𝑑𝑒𝑎𝑖𝑠)
𝑇1 𝑇2
Certa quantidade de gás sofre transformação de estado quando se modifica pelo menos
duas das variáveis de estado.
𝑝𝑉
É impossível a variação de apenas uma variável,pois pela relação = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑇
quando variar uma das grandezas,necessariamente deve-se alterar pelo menos outa variável.
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𝑝1 𝑉1 𝑝2 𝑉2
=
𝑇1 𝑇2
Como
𝑉1 = 𝑉2
𝑝1 𝑝2
=
𝑇1 𝑇2
Sob o volume constante,a pressão exercida pelo gás é directamente proporcional à sua
temperatura absoluta.
Essa relação foi descoberta por dois físicos:o francês Jacks Charls (1746-1823) e o inglês
Joseph Louis Gay-Lusssac (1778-1850) e é conhecida como Lei de Charles e Gay-Lussac para
transformação isocórica
Gráfico.
B.4.1.4.2-Transformação isobárica
Como a pressão do gás é resultado dos choques das moléculas contra as paredes do
recipiente, àmedida que a temperatura aumenta, o volume deve aumentar para que a pressão
permaneça constante. Se o gás é resfriado isobaricamente, à medida que a temperatura diminui,
o volume deve diminuir na mesma proporção pera que a pressão permaneçaconstante. Na lei
geral dos gases perfeito: o volume e a temperatura absoluta variam:
𝑝1 𝑉1 𝑝2 𝑉2
=
𝑇1 𝑇2
Como 𝑝1 = 𝑝2
𝑉1 𝑉2
=
𝑇1 𝑇2
Sob pressão constante, o volume ocupado pelo gás é directamente proporcional à sua
temperatura absoluta.
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B.4.1.4.3-Transformação isotérmica
𝑝1 𝑉1 𝑝2 𝑉2
=
𝑇1 𝑇2
Como 𝑇1 = 𝑇2
𝑝1 𝑉1 = 𝑝2 𝑉2
𝑃𝑉 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
Para este processo o gráfico é uma hipérbole. Esta curva chama-se isotérmica
A teoria cinética dos gases, aceita o facto de as leis da Mecânica sem aplicáveis ao
movimento molecular supõe as seguintes hipótese fundamentais de aplicação:
3ª: As moléculas não exercem forças umas das outras,excepto quando colidem entre si e
contra as paredes do recipiente que os contém. Dessemodo, entre as colisões, asmoléculas
realizam MRU
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4ª: As colisões das moléculas entre si e contra as paredes do recipiente são perfeitamente
elásticas e de duração desprezível.
∆𝑝 = −𝑚𝑜 𝑣𝑥 − 𝑚𝑜 𝑣𝑥 ⇒ ∆𝑝 = −2𝑚𝑜 𝑣𝑥
𝐼´ = ∆𝑝 = −2𝑚𝑜 𝑣𝑥
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Porém,o que nos interessa não é a reacção da parede sobre a molécula mas sim a acção
da molécula sobre a parede que é igual e oposta da parede sobre a molécula de acordo com a
3ª leide Newton (açõa e reação).
𝐼 = ∆𝑝 = 2𝑚𝑜 𝑣𝑥 (2)
𝐼 = 𝐹. ∆𝑡 ↔ 𝐹. ∆𝑡 = 2𝑚𝑜 𝑣𝑥 (3)
A partícula tem um movimento de vaivém, logo ela percorre dois deslocamentos com a
mesma velocidade (movimento uniforme) num intervalo de tempo∆𝑡 entre dois choques
consecutivos:𝑑 = 2𝑥
𝑑 = 𝑣∆𝑡
2𝑥
2𝑥 = 𝑣𝑥 ∙ ∆𝑡 ⇒ ∆𝑡 = (4)
𝑣𝑥
2𝑥 𝑚𝑜 𝑣𝑥2
𝐹∙ = 2𝑚𝑜 ∙ 𝑣𝑥 ⇒ 𝐹 = (5)
𝑣𝑥 𝑥
A força F exercida pela molecula por unidade de superfície do recipiente corresponde a pressão
exercida pelo gás,é dado por:
𝐹
𝑝= (6)
𝑠
𝑚𝑜 𝑣𝑥2
𝑥 𝑚𝑜 𝑣𝑥2
𝑝= ⇒𝑝=
𝑠 𝑠. 𝑥
𝑠. 𝑥 = 𝑉
𝑚𝑜 𝑣𝑥2
𝑝= (7)
𝑉
A velocidade média,𝑣̅ ,de todas as moléculasé igual a soma dos quadrados das velocidades da
molécula em cada uma das direcções:
⃗⃗
𝑣⃗ = 𝑣𝑥 𝑖⃗ + 𝑣𝑦 𝑗⃗ + 𝑣𝑧 𝑘
1
𝑣̅ 2 = 𝑣𝑥2 + 𝑣𝑥2 + 𝑣𝑥2 ⇒ 𝑣̅ 2 = 3𝑣𝑥2 ⇒ 𝑣𝑥2 = 𝑣̅ 2 (8)
3
Subtituindo (8) em (7)
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1
𝑚𝑜 3 𝑣̅ 2 𝟏 𝒎𝒐 𝟐
𝑝= ⇒𝒑= ∙ ̅
∙𝒗
𝑉 𝟑 𝑽
Esta é a equação fundamental da teoria cinética dos gases para uma molécula.
𝟏 𝑵𝒎𝒐 𝟐
𝒑= ∙ ̅
∙𝒗
𝟑 𝑽
A densidade do gás
𝑁𝑚 1
𝜌= 𝑝 = . 𝜌. 𝑣̅ 2
𝑉 3
A energia cinética do gás é a soma das energias cinética de suas moléculas e é dado por:
1 2𝐸𝑐
𝐸𝑐 = 𝑚𝑣̅ 2 → 𝑣̅ 2 = (1)
2 𝑚
Sendo
1 𝑚𝑜 2 3𝑝𝑉
𝑝= ∙ ∙ 𝑣̅ → 𝑣̅ 2 = (2)
3 𝑉 𝑚
2𝐸𝑐 3𝑝𝑉 3𝑝𝑉
= 𝐸𝑐 = 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑃𝑉𝑛𝑅𝑇
𝑚 𝑚 2
𝟑
𝑬𝒄 = 𝒏𝑹𝑻
𝟐
36
37