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Curso de Ervas na Umbanda Sagrada

PROGRAMA DO CURSO:

Aula 1:

Apresentação do Curso
Linha do Conhecimento – Tronos Vegetais
Nossa ligação natural com o reino vegetal
Conceito sobre Fatores Divinos

Aula 2:

Classificação das Ervas


Formação fatoral: Principais ervas usadas nos rituais umbandistas
Ativação das Ervas

Aula 3:

Benzimentos
Banhos
Defumações
Amacis

Aula 4:

Trabalhos Mágicos Religiosos com Ervas


Manual de ervas dos Orixás
Considerações Finais

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Apresentação do Curso

Trabalhar com ervas sempre foi uma paixão, talvez uma ligação ancestral ou apenas um campo de afinidade
que me atrai. O fato é que usar as ervas e ativar suas propriedades magísticas está cristalizado no meu íntimo
como uma das melhores formas de me relacionar com a força viva e divina de Deus.

Este curso veio de uma real necessidade dos umbandistas que não possuem o conhecimento necessário para
o melhor uso das ervas. Muitos não sabem que as ervas são portais aos reinos e domínios vegetais da Criação
e só as utilizam para banhos (muitas vezes sem a correta ativação), defumações e bate folhas.

Vejo muitos amacis serem feitos como banhos, verdadeiras lavagens de cabeça! Isto me incomoda um
pouco, admito, pois um amaci bem feito e ativado pode fazer milagres na vida das pessoas. O amaci não é
só uma forma de iniciação ou fortalecimento do médium, não mesmo! Podemos fazer amacis curadores,
desobsessores, desmagiadores, prosperadores etc.

São tantas informações que recebemos da espiritualidade sobre as ervas que ficamos perplexos pelo uso tão
limitado que dão aos vegetais em geral. Com um ramo de mato do meio da rua pode-se ativar propriedades
cortadoras e protetoras de pessoas e casas. O uso é ilimitado, assim como todo mistério o é.

Este curso é bastante prático, mas devemos assimilar o conhecimento sobre os fatores divinos e a ritualística
de ativação dos mesmos nas ervas. Sabendo disso, todos, eu disse: Todos! Podem trabalhar com as ervas
para TODOS os casos que possam aparecer.

Neste curso darei um enfoque magístico, dentro da limitação imposta pelos Tronos da Lei que regem sobre
os juramentos e leis do silêncio. Tudo o que for aberto ao uso dos religiosos em geral será falado, e apenas
estas informações “abertas” serão suficientes para desmistificar certos procedimentos limitantes dos
tradicionalistas que cerceam os rituais religiosos.

Trabalhar com ervas e vegetais em geral é fortalecer a ligação que temos com muitos dos mistérios vegetais
(algumas dessas ligações desde a nossa origem) e navegarmos num mar repleto de informações a serem
reveladas. Ninfas vegetais do conhecimento, guardiãs destes mistérios, nos revelam que o uso das ervas na
Umbanda é tão limitado que muitos dos problemas que geramos em nossas vidas poderiam ser diluídos com
uma simples purificação vegetal e revitalização dos nossos canais ancestrais.

Eu me sinto honrado de poder falar sobre o mistério que mais tenho afinidade, e passar o conhecimento
sobre o campo magístico do mistério vegetal é uma chance de mudar o real cenário religioso: Religar os
umbandistas à natureza e consequentemente aos Tronos Naturais. Coisa difícil de ver ultimamente, já que
a maioria quer milagres em suas vidas e “ver” os resultados para ontem.

Uma das energias mais agradáveis e talvez a mais fácil de ser “internalizada” pelo corpo espiritual e físico do
ser humano é a energia vegetal. Por isso, após um banho de ervas, sentimos um alívio imediato. O reino
vegetal é pura vida e vida pura neste planeta, então devemos nos relacionar melhor com as ervas e demais
formas de vida vegetal.

Espero que se tornem fontes do conhecimento sobre as ervas, pois o que falaremos aqui, neste curso, é uma
das vontades dos Mestres do Grande Oriente Luminoso que amparam todas as religiões e hierarquias
humanas que as sustentam.

Bons estudos!
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Aula 01

Linha do Conhecimento – Tronos Vegetais

O Conhecimento é uma qualidade de Deus e Oxóssi é sua divindade unigênita, pois ele é, em si mesmo, o
Conhecimento Divino que ensina todos a conhecerem a si mesmos a partir do conhecimento sobre nosso
Divino Criador.

Olorum gerou em si o conhecimento sobre tudo o que criou, e porque tem conhecimento sobre toda a sua
criação, então o conhecimento assumiu a condição de uma qualidade sua, à qual ele imantou como um dos
mistérios da criação, já que gera em si o conhecimento e é em si onisciente ou conhecedor de tudo e de
todos.

Portanto, Oxóssi rege sobre o conhecimento e irradia o tempo todo a todos, porque é em si mesmo o
Conhecimento Divino ou a onisciência de Deus.

Oxóssi, por ser unigênito na Qualidade Divina do conhecimento, também gera em si conhecimentos divinos
e aqueles sobre a gênese das coisas de Deus.

Por ser a divindade manifestadora do Conhecimento Divino, Oxóssi está em todas as qualidades de Deus
manifestadas pelas suas outras divindades, assim como todas estão em Oxóssi, que é em si mesmo o
conhecimento.

Seu magnetismo expande as faculdades dos seres, aguça o raciocínio e os predispõem a buscar a gênese das
coisas (o conhecimento sobre elas). Logo, Oxóssi é o estimulador natural dessa busca incessante sobre nossa
própria origem divina. E quanto mais sabemos sobre ela, maior é o nosso respeito para com a Criação e mais
sólida é nossa fé em Deus, pois passamos a encontrá-lo em nós mesmos.

Então, Oxóssi está tanto na natureza como nos conhecimentos sobre a Criação, assim como está na Fé,
porque nos esclarece sobre nossa origem Divina e nos ensina a conhecermos Deus racionalmente.

Por sua natureza expansiva e seu grau de divindade guardiã dos mistérios da natureza, Oxóssi é descrito nas
lendas como um Orixá caçador e ligado às matas (aos vegetais). Como divindade, ele é o estimulador da
busca do conhecimento e guardião dos segredos medicinais das folhas.

Enfim, Oxóssi é a divindade doutrinadora que esclarece os seres e a partir do conhecimento vai religando-
os ao Pai Maior, o Divino Criador.

Por isso, e porque o Conhecimento está em tudo e em todos, assim como está nas outras qualidades Divinas,
Oxóssi é interpretado como a divindade que atua nos seres aguçando o raciocínio, esclarecendo-os e
expandindo as faculdades mentais ligadas ao aprendizado das coisas religiosas, estimulando-os a buscar
Deus sem fanatismo ou emotividade, mas com conhecimento e fé.

O magnetismo de Oxóssi expande a capacidade de raciocinar e fortalece o mental do ser, pois o satura com
a sua essência e energia vegetal, curadoras das doenças emocionais e dos desequilíbrios energéticos que
surgem a partir da vivenciação de conceitos errôneos paralisadores da evolução como um todo na vida das
pessoas.

Oxóssi polariza e se complementa com Obá, na Linha do Conhecimento Divino.


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Obá é uma divindade cósmica gerada em Deus na sua qualidade concentradora, que dá consistência e
firmeza a tudo o que cria. Ela é o elemento terra que dá sustentação e germina em seu ventre terroso todas
as sementes do conhecimento.

Ela é uma divindade unigênita que possui um magnetismo negativo, atrativo e concentrador, que polariza
com Oxóssi e atua como concentradora do raciocínio dos seres, expandido por ele.

É unigênita porque é, em si mesma, a qualidade concentradora do Divino Criador, qualidade esta associada
à verdade, já que só o que é verdadeiro tem em si mesmo uma densidade e uma resistência própria que o
eterniza no tempo e na mente dos seres.

Obá, nas lendas, é tida como a "Orixá da Verdade".

Este é um mistério de Deus corretamente interpretado, pois ela é a divindade que é, em si mesma, a
qualidade divina que esgota os seres cujo raciocínio se desvirtuou, gerando falsos conceitos religiosos
paralisadores da evolução e desequilibradores da fé.

Obá é circunspecta, de caráter firme e reto, de poucas palavras e de uma profundidade única nas suas
vibrações retificadoras do raciocínio dos seres.

Oxóssi é visto como o doutrinador pensante, é expansivo. Já Obá é vista e interpretada como a mestra
rigorosa, inflexível e irredutível nos seus pontos de vista (conceitos sobre a verdade). Ela não é envolvente,
mas sim absorvente. Ela não é amorosa, mas sim corretiva, e não se peja se tiver de esgotar toda a
capacidade de raciocínio de um ser que se emocionou e se desequilibrou mentalmente.

Por ser em si a qualidade concentradora do Criador Olorum. Obá também gera em si suas hierarquias,
racionalistas e circunspectas, e sua qualidade, que é passada aos seus filhos, que a absorvem e tornam-se
racionalistas, circunspectos, muito observadores e pouco falantes.

A atuação de Obá é discreta, pois ela é tão silenciosa quanto a terra, seu elemento, e quem está sendo
paralisado nem percebe que está passando por uma descarga emocional muito intensa. Mas algum tempo
depois já começa a mudar alguns de seus "conceitos" errôneos ou abandona a linha de raciocínio
desvirtuado e viciado que o estava direcionando.

O campo em que Obá mais atua é o religioso. Como divindade cósmica responsável por paralisar os excessos
cometidos pelas pessoas que dominam o conhecimento religioso, uma das suas funções é paralisar os
conhecimentos viciados e aquietar os seres antes que cometam erros irreparáveis.

O ser que está sendo atuado por Obá começa a desinteressar-se pelo assunto que tanto o atraía e torna-se
meio apático, alguns até perdendo sua desvirtuada capacidade de raciocinar. Então, quando o ser já foi
paralisado e teve seu emocional descarregado dos conceitos falsos, aí ela o conduz ao campo de ação de
Oxóssi, que começará a atuar no sentido de redirecioná-lo na linha reta do conhecimento.

Obá, com seu poderoso magnetismo, absorve as energias irradiadas pelos pensamentos dos seres que estão
dando mau uso aos seus conhecimentos e os envia ao seu pólo oposto negativo escuro, para descarregá-los
neles assim que desencarnarem, quando receberão terríveis choques mentais que chegam a levar alguns ao
estado de demência, tornando-os irreconhecíveis.

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Seu pólo magnético é tão atrativo quanto à gravidade do planeta Terra. E por isso ela não irradia cores e
mostra-se de cor magenta ou terrosa.

Vamos às comparações dos dois Tronos Regentes do Conhecimento:

Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra.


Oxóssi estimula e Obá fixa.
Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do
Conhecimento.
Oxóssi é vegetal.
Obá é telúrica.
Oxóssi é de magnetismo irradiante.
Obá é de magnetismo absorvente.
Oxóssi está nos vegetais e Obá está na raiz deles como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam.
Oxóssi é o raciocínio arguto e Obá é o racional concentrador.

Tudo isso o que foi dito anteriormente é para mostrar os principais sustentadores do reino vegetal, suas
forças e mistérios. Todo vegetal emana de si essências vegetais que atuam expandindo nossos sentidos e
nos auxiliando na busca pelo aprimoramento pessoal.

Como o elemento de mais fácil aceitação pelos vegetais é a água, e nosso corpo é formado
fundamentalmente por ela, a nossa estrutura física e espiritual é muito compatível com a essencial vegetal.
Mesmo que não façamos nada para isso, ao entrarmos num local arborizado, com diversos tipos de vegetais,
é natural nos sentirmos leves e energizados. Esse efeito é dessa energia balsâmica ao corpo humano, a
energia emanada por qualquer vegetal que facilmente é absorvida por nós.

Bom, já sabemos quais Orixás sustentam o reino vegetal, então vamos entender a nossa ligação com as
diversas formas de vida do reino vegetal.

Nossa ligação natural com o reino vegetal

Nesta parte serei objetivo, ok? Primeiro farei uma transcrição de um diálogo travado entre o Aprendiz Sete
e uma Ninfa do Conhecimento Vegetal descrito no livro: "Guardião do Amor - Aprendiz Sete no Reino das
Ninfas", editora Madras, escrito por Rubens Saraceni.

Esta transcrição será o melhor meio de mostrar nossa ligação real com os vegetais em geral e alguns em
específico. Verão que todos nós temos os "nossos" vegetais. Vamos lá!

... Eu já havia examinado uma dezena de plantas floríferas e outro tanto de frutíferas quando me dei por
satisfeito. Então me recompus e espreguicei-me todo, como a destravar e descontrair meu espírito, um pouco
arqueado pela posição de observação daquelas espécies vegetais até então desconhecidas por mim.

Quando me virei para retornar ao meu aposento, deparei-me com uma austera e professoral ninfa dos
vegetais que, logo descobri, estivera me observando e estudando-me enquanto eu estudava aquelas
estranhas plantas. Sem saber o que dizer, falei:

- Como vai, senhora ninfa dos vegetais?


- Meu jovem aprendiz dos mistérios dos vegetais, você está usando de um método de estudos errado, sabe?
- Não sei, não. Por quê?
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- Ora, você as estuda de fora para dentro, ou seja, do exterior para o interior, da aparência para a forma. A
forma correta é estudá-las de dentro para fora.
Você precisa conhecer o início das coisas para entender seus desdobramentos posteriores, senão nunca
entenderá realmente a forma e as funções das plantas, importantíssimas para o equilíbrio dos meios e dos
seres.
- É?
- Foi o que eu disse, não?
- É, foi sim, minha sábia ninfa dos vegetais.
- Você está adotando-me como sua instrutora nesse seu campo de ação e atuação?
- Esse não é meu campo de ação e atuação, minha senhora!
- É, sim! Tanto é que as plantas que você estudou se ligaram ao seu poderoso mistério gerador e já se
beneficiam do seu fator humano, que já começou a acelerar a maturação e o crescimento delas. Ou você não
notou isso?
- Não só não notei como desconheço como isso acontece, minha senhora. Explique-me esse processo, por
favor!
- Você está me adotando como sua instrutora, jovem espírito humano?
- Já a adotei. A senhora me aceita como aprendiz do seu imenso saber?
- Só vou aceitá-lo porque o vejo como um promissor aprendiz. Mas só se você aceitar certas condições,
deveres e obrigações para com as realidades vegetais que visitaremos enquanto se instrui.

Após observá-la por um instante e ver que ela era seriedade e austeridade da cabeça aos pés, achei que nada
perderia em aceitar suas condições.

- Condições aceitas, senhora ninfa dos vegetais.


- Ótimo! Você está correspondendo às minhas expectativas, jovem aprendiz humano! Venha, vamos observar
as plantas que você já estudou, que vou lhe mostrar como você interage facilmente com as plantas que
atraíram sua atenção.

Eu a segui, e logo paramos diante daquela que produzia frutos em forma de triângulos.

- Por que essa fruta atraiu sua atenção, jovem aprendiz?


- Como cresceram esses frutos! Até o pé que as produz tornou-se mais robusto!!!
- É, cresceu, sim.
- Como isso é possível?
- Ora, essa planta projetou finíssimos filamentos até você e começou a receber seu fator humano que
acelerou seu crescimento.
Você a tornou mais forte e mais fértil!
- Essa não! Uma planta vampira de energias alheias!!!
- Ela não é uma planta vampira, e sim, estabeleceu com você um sistema de finíssimos vasos comunicantes
que tanto recebem quanto lhe enviam as energias sutilíssimas geradas por ela, sabe?
- Já estou sabendo.
- Não há vampirismo, mas trocas equilibradas de energias, indispensáveis ao equilíbrio dos seres e dos meios.
Foi só isso que aconteceu nessa sua interação com algumas plantas.
- Entendo. Se as interações forem equilibradas não há prejuízo.
- Nós não usamos a palavra prejuízo. Preferimos dizer compensação para as ligações equilibradas e estáveis,
e descompensação para as ligações desequilibradas e instáveis.
- Compensação e descompensação!
- Por que a surpresa?
- Bom, agora entendo por que venho assumindo tantas ninfas como par ideal e, mesmo estando ligado a elas
também por fios finíssimos, não me sinto esgotado.

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- É porque lhe devolvem na mesma proporção as energias que recebem de você.
- Só pode ser isso, senão eu já teria sido exaurido energeticamente. Mas ao contrário, sinto-me muito bem e
até mais forte e disposto, sabe?

Ela, após olhar-me da cabeça aos pés, comentou:

- É, você está muito vigoroso mesmo. Com quantas ninfas você já formou par ideal?
- Com todas que quiseram formá-los.
- Entendo. Você deve trazer em seu íntimo algum mistério energético original que flui através das ligações,
pois observando o número de ligações, um espírito comum não conseguiria ter formado tantos pares ideais.
- Como é isso, senhora ninfa dos vegetais?
- Bem, cada ser possui um limite no estabelecimento de ligações energéticas. E quando alcança o seu, daí em
diante ele não consegue ligar-se a mais ninguém e estaciona até que algum fato novo venha a lhe possibilitar
novas ligações.
- Entendo. A qualquer momento posso alcançar meu limite, certo?
- Foi o que eu disse, jovem repetitivo.
- Bom, espero ficar sabendo quando isso acontecer comigo, senhora ninfa dos vegetais.
- Com certeza você saberá, pois vou ensiná-lo a conhecer-se a partir do seu amor pelos vegetais, sabe?
- Já estou sabendo que terei na senhora uma instrutora muito importante para o meu autoconhecimento.
Obrigado por ter me adotado como seu pupilo, minha senhora!
- Aprendiz encantador, se eu não soubesse que você é um espírito humano, eu diria que você é um mistério
fascinante. Por que os outros humanos não são como você?
- No que eu me diferencio dos meus irmãos humanos?
- Ainda não sei. Mas logo saberei. Vamos observar as outras plantas já estudadas por você?
- Estou sob sua orientação, minha mestra!

Após observar novamente aquelas plantas e comprovar com o auxílio dela que, de fato, algo acontecia, então
ela falou:

- Aprendiz Sete, agora vou conduzi-lo até o lado de dentro dos reinos regidos pelas ninfas vegetais. Dê-me
suas mãos!

Eu lhe dei as mãos e a senti estremecer. Mas, como ela nada comentou, volitamos a uma velocidade
vertiginosa. No instante seguinte me vi dentro de uma realidade toda vegetal.
Ali, tendo-a como professora dedicada, fui aprendendo sobre as plantas já por meio do seu método: “por
dentro”!
Ela me revelou coisas que por mim mesmo jamais sequer desconfiaria que existem ou são possíveis.
A cada nova planta estudada, um novo campo de atuação se abria. E chegou um momento em que ela me
revelou (e comprovou-me) que não há um só ser que não esteja ligado a várias espécies de plantas.

Seres naturais (da natureza); seres espiritualizados; seres encantados; seres divinos; seres elementais e seres
elementares, enfim, todos estão ligados às suas plantas afins.

Usando do meio aprendido com ela para deslocar-me por dentro da Criação, e que diferia do meio usado
pelo meu mestre-instrutor, eu voltei ao planeta Terra e comprovei que cada espírito, encarnado ou não, está
ligado às suas plantas afins.

Cada chacra existente em nosso corpo espiritual está ligado a uma planta principal e às suas auxiliares, que
tanto removem nossos excessos de energias como nos enviam os delas, mantendo-nos em equilíbrio.

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A partir da sua informação já confirmada, minha mente expandiu-se e comecei a ver as ligações existentes
com outros elementos formadores da natureza terrestre, ligações estas que não se rompem segundo nossa
vontade, pois são fundamentais para o nosso equilíbrio energético.

Observando “por dentro” da Criação, descobri o que cada erva, rocha ou minério faz em nosso benefício se
estamos em equilíbrio com elas, ou deixam de fazer se nos desequilibrarmos em nossas relações energéticas
com elas.

Descobri que cada um dos nossos chacras está ligado a um dos sete elementos formadores do nosso lado
material da vida.

E foi por “dentro da Criação” que estudei o corpo energético dos espíritos recolhidos às esferas negativas.

A desarmonia com os elementos formadores da natureza era tão visível à minha nova visão que me bastava
olhá-los e já identificava com qual ou quais haviam se desequilibrado... e haviam passado por alterações
comportamentais, emocionais, racionais, conscienciais, espirituais e mentais.

Mudanças sutis de comportamento; emocional, fragilizado ou exacerbado; disfunções no raciocínio;


alteração no estado da consciência; deformações ou transmutações no corpo plasmático, ou espiritual, ou
energético; mental em contínua oscilação eletromagnética, colocavam os espíritos estudados por mim em
contínuos choques energéticos, desequilibrando-os em um ou vários sentidos da vida.

Quanto mais eu me aprofundei naquele novo campo de estudos, mais minha nova visão se abriu e chegou
um momento que comecei a ver de uma só vez o todo de um ser.

Minerais, vegetais, águas, terras, cristais, gases e fogo formavam entre si uma cadeia energética
alimentadora da Criação. Na verdade, a Criação só existia por causa deles, porque tudo e todos são formados
a partir deles.

Avançando em meus estudos, estudei por dentro as “magias” e descobri que todos os tipos ou formas de ser
dependem da “rede Elemental”, e basta ativarmos determinados “mecanismos-mistérios” para desmanchar
as magias negativas ou ativar as magias positivas.

Nesse campo, demorei-me um pouco mais porque, com o auxílio daquela minha mestra, estudei “por dentro”
o mistério das espadas que eu carregava ocultas, mas que, em algum momento da minha existência, eu as
adquirira.

Cada uma daquelas espadas tinha muitas funções e, só de segurar o cabo de uma delas, eu já visualizava
seus campos de atuação, vendo se em algum deles havia algum tipo de desequilíbrio.

E, se havia, aprendi como ativá-la para que ela reordenasse e redirecionasse a tudo e a todos ao mesmo
tempo.

Em pouco tempo reordenei e reequilibrei todos os campos de ação daquelas “minhas” espadas e senti um
alívio no meu íntimo.

Aqui na Terra, ainda estudei muitas coisas antes de retornar a uma dimensão vegetal existente no lado
espiritual de uma longínqua estrela regida por uma mãe da vida.

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Já de volta, ela me olhou demoradamente, examinando-me com sua visão superior. E, quando se deu por
satisfeita, falou-me:

- Aprendiz Sete, não me enganei! Você é o mais promissor dos meus pupilos, agora sim você pode ser aceito
como meu discípulo, sabe?
- Já estou sabendo, minha senhora. Muito obrigado por ter sido tão paciente, didática, compreensiva e
tolerante com minha ignorância.
Ela ainda existe em meu íntimo, mas é só uma questão de tempo para eu diminuí-la em minha vida.
- Também penso assim, meu filho amado!
.
.
.
Quando dominei o conhecimento sobre minhas “ervas” pessoais, comecei a identificar e estudar cada uma
das ligadas a cada um dos meus sentidos e mistérios.

Cada uma daquelas plantas estava ligada a um domínio ou reino vegetal e, instruído pela minha mestra,
projetei-me só mentalmente para dentro deles e os estudei por dentro até obter todo um conhecimento geral
sobre as realidades vegetais ligadas umbilicalmente a mim.

Eram ligações eternas que nunca se desfariam, pois antes de o Divino Criador “exteriorizar-me”, eu já estava
ligado àquelas plantas e aos seus domínios; para onde quer que eu fosse, as ligações continuariam; e, se
aqueles domínios estivessem negativados, o negativismo deles refletiria em mim, desequilibrando-me em
algum aspecto. E o inverso se aplicava àqueles domínios.
É claro que não vou revelar as minhas “plantas de forças”, senão qualquer um, entendido neste campo
magístico, poderia “virá-las” contra mim, não é mesmo?

Quando identifiquei e estudei todos os domínios vegetais ligados a mim por meio das minhas “plantas de
forças”, instruído por aquela minha mãe ninfa dos vegetais, dei início à positivação deles e dos seres
agregados a eles. E quando tudo terminou, senti um imenso alívio em meu íntimo.

Era como que se um “peso” tivesse sido removido do meu ser imortal. E quando ela comprovou que eu estava
em equilíbrio dentro do meu campo de ação, falou-me:

- Meu amado filho humano, sua instrução comigo chegou ao fim. Agora você está liberado para voltar aos
domínios das senhoras ninfas dos sons. Tenha um bom aprendizado com elas, meu filho!
- Minha amada mãe ninfa dos vegetais, eu agradeço sua atenção comigo. Mas não retornarei satisfeito aos
domínios das senhoras ninfas dos sons se não lhe retribuir tudo o que fez por mim, por amor e com amor,
pelo conhecimento. Permita que eu atue como seu filho e seu servo dentro dos seus domínios, por favor!

Os olhos dela encheram-se de lágrimas e ela me abraçou comovida pela minha gratidão. Entre soluços, ela
voltou seus olhos para o alto e exclamou:
- Obrigada, minha mãe. Finalmente enviastes um filho teu digno do meu amor à vida e ao saber sobre os
mistérios da vida! ...

Aqui termino a transcrição do diálogo entre o Aprendiz Sete (um espírito humano) e uma senhora ninfa dos
vegetais (provavelmente uma senhora Obá natural de outra esfera planetária).

Esse diálogo é muito esclarecedor, pois descobrimos que estamos ligados umbilicalmente a alguns tipos de
vegetais que nos mantém equilibrados.

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Descobrimos também que todos os vegetais são meios de interação de reinos e domínios vegetais com o
nosso mundo, com nossa realidade humana.

Sabemos também que precisamos identificar nossas ligações com as “ervas” e começarmos a nos relacionar
melhor com elas. Elas retiram nossos excessos energéticos nocivos e nos “banham” com as energias que
precisamos. Tudo isso de forma natural, sem ao menos ter que ativar qualquer processo mágico.

O objetivo principal deste curso é este, religarmos todos aos seus vegetais sustentadores, equilibrando cada
um com os fluxos energéticos. Como faremos isso? Respondo:

O estudo das ervas levará cada um a identificar seus vegetais afins e a partir desta identificação gerar uma
reflexão: Eu me relaciono com as minhas ervas? O que eu sinto ao tocá-las, o que eu sinto ao entrar nos
espaços mágicos vegetais formados por elas, o que eu sinto quando tomo um banho com a “minha erva”?

Reflexão pelo conhecimento! Este é o caminho.

Conviver em equilíbrio com nossas ervas e com os vegetais em geral é estar em equilíbrio com a vida! Todos
sentirão um alívio imenso quando plantarem em seus jardins suas ervas, ou cuidarem com carinho delas em
vasos, mesmo que em espaços limitados.

Entender os fatores e o poder das ervas “por dentro” é a saída para ter uma qualidade de vida melhor e para
direcionar outras pessoas que estão em desequilíbrio energético com suas ervas de forças.

Conceito sobre Fatores Divinos

No dia 04 de Julho de 2012, a possível descoberta da “Partícula de Deus” foi o fato mais importante da Física
dos últimos 30 anos sendo mais “estrondosa” para o planeta do que a pirotecnia dos fogos de artifícios na
comemoração da Independência dos Estados Unidos nos poucos estados que não estavam proibidos em
virtude do tempo seco e da iminência de incêndios.

A possível concretização da previsão do cientista Peter Higgs em 1964 de que certamente existiria
um campo que permeia todas as partículas no Universo teve as atenções do mundo todo, voltadas para si.

De acordo com Higgs este campo seria mediado por bósons (partículas que transportam energia) e que cuja
interação com as demais partículas seria responsável pela atribuição de massa a tudo o que se conhece.
Exemplificando, este campo assemelha-se a um oceano que ao invés de moléculas de água seria constituído
por bósons. Tal interação teria iniciado-se instantes após o Big Bang, propiciando muito tempo depois
condições adequadas para a formação dos átomos, planetas, estrelas, galáxias e contribuindo,
indiretamente, para o surgimento da vida.

A comprovação da existência deste Bóson de Higgs era a peça chave que faltava ao Modelo Padrão
desenvolvido na década de 70 e que serve praticamente de base para quase todas as teorias da Física.

Não é de hoje, o desejo do homem em buscar as respostas para as perguntas: “De onde viemos?” ou “Para
onde iremos?”. Por mais que se procure, a cada nova descoberta percebe-se que menos ainda se sabe sobre
a Criação. Enquanto ele não aceitar a existência de uma Imanência Divina, esta caminhada será árdua e
solitária. Até mesmo para Einstein que foi um dos maiores cientistas de todos os tempos e que possuía toda
uma filosofia própria em se tratando de religião, ele partia do princípio que “Ciência sem religião é manca.
Religião sem ciência é cega”.
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Desde 1993, através do Pai Rubens Saraceni, o plano superior já havia aberto no plano material por meio
dos livros Gênese de Umbanda Sagrada e Orixás Ancestrais que a imanência divina está em tudo e em todos,
sendo proveniente dos Fatores de Deus, fatores estes emanados ininterruptamente por Ele e regidos pelos
nossos Sagrados Orixás. Tudo que existe foi criado de agregação em agregação.

Vocês já ouviram estas frases que estão inseridas na Bíblia Cristã?

“E no princípio havia o caos.”


“E Deus ordenou que do caos nascesse a luz, e a luz se fez.”
“E Deus ordenou tudo e tudo foi feito segundo suas determinações verbais e o “verbo divino”, realizados
por sua excelência sagrada”.

Pois é, todos já ouvimos! Nelas identificou-se nas determinações dadas por Deus a essência de suas funções
ordenadoras e criacionistas. Assim explicado, o “verbo divino” é uma função e cada função é uma ação
realizadora.

Mas, se assim é, tem que haver um meio através do qual o verbo realizador faça sua função criadora. E esse
meio não pode ser algo comum, mas sim extraordinário, divino mesmo, já que é através dele que Deus
realiza. E se cada verbo é uma função criadora em si mesmo, e muitos são os verbos, então esse meio usado
por Deus tem que ter em si o que cada verbo precisa para se realizar enquanto função divina criadora de
ações concretizadoras do seu significado excelso.

Nós sabemos que a alusão ao verbo divino na Bíblia Sagrada não teve até agora uma explicação satisfatória
pelos estudiosos dela e pelos seus mais renomados intérpretes, relegando-o apenas às falas ou
pronunciamentos de Deus. Mas isto também se deve ao fato de seus intérpretes não terem atinado com a
chave mestra que abre o mistério do “verbo divino”, mas que agora, de posse da Umbanda Sagrada, explica-
nos tudo, desde o caos bíblico ao big-bang dos astrônomos e desde o surgimento da matéria até o estado
primordial da criação tão buscado atualmente pela física quântica.

Sim, o verbo divino e seu meio de realizar suas ações tanto está na concretização da matéria quanto no
mundo rarefeito da física quântica. E está desde a reprodução celular quanto na geração dos corpos celestes.

O verbo divino é a ação!

E o meio que ele usa para realizar-se enquanto ação, denominamos de fatores de Deus.

Por fatores, entendam as menores coisas ou partículas criadas por Deus e elas são vivas; e são o meio do
verbo divino realizar-se enquanto ação, já que cada fator é uma ação realizadora em si mesmo e faz o que o
verbo que o identifica significa.

– Assim, se o verbo acelerar, significa agilizar o movimento de algo, o fator acelerador é o meio usado por
Deus para acelerar o movimento ou o deslocamento do que criou e deve evoluir. E o mesmo acontece, ainda
que em sentido contrário, com o verbo desacelerar e com o seu fator identificador que é o fator
desacelerador.

– Já o verbo movimentar, cujo significado é dar movimento a algo, tem como meio de realizar-se enquanto
ação o fator movimentador. O mesmo acontece com verbo paralisar, cuja função é oposta e que tem como
meio de se realizar como ação o fator paralisador.

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– E o verbo abrir tem como meio de se realizar como ação o fator abridor. Já o verbo fechar, cuja função é
oposta ao verbo abrir, tem como meio de se realizar como ação o fator fechador.

– E o verbo trancar, cujo significado é o de prender, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator
trancador. E o verbo abrir, cujo significado é o de liberar, tem como meio de se realizar enquanto ação o
fator abridor.

– E o verbo direcionar, cujo significado é dar rumo a algo, tem como meio de se realizar enquanto ação o
fator direcionador. Já o verbo desviar, cujo significado é o de desviar do alvo, tem como meio de se realizar
enquanto ação o fator desviador.

– E o verbo gerar, cujo significado é fazer nascer algo, tem como meio de se realizar enquanto ação
realizadora o fator gerador. E o verbo esterilizar, cuja função é oposta, tem como meio para se realizar
enquanto ação o fator esterilizador.

– E o verbo magnetizar, cujo significado e função é dar magnetismo a algo, tem como meio para se realizar
enquanto ação o fator magnetizador. Já o verbo desmagnetizar, cuja função e significado são opostos, tem
como meio para se realizar enquanto ação o fator desmagnetizador.

– E o verbo cortar, cujo significado e função é partir algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o
fator cortador. Já o verbo unir, cujo significado e função é juntar algo, tem como meio para se realizar
enquanto ação o fator unidor.

Muitos são os verbos e cada um é em si a ação que significa e muitos são os meios existentes no que
denominamos por fatores de Deus. Aqui, neste comentário, já citamos os verbos:

– Acelerar e Desacelerar; – Movimentar e Paralisar; – Abrir e Fechar; – Trancar e Abrir; – Direcionar e Desviar;
– Gerar e Esterilizar; – Magnetizar e Desmagnetizar; – Cortar e Unir.

São poucos verbos se comparados aos muitos que existem, mas são suficientes para os nossos propósitos.

Tomemos como exemplo o verbo trancar e o fator trancador e vamos transportá-los para uma linha de
trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus trancadores, onde temos estes nomes simbólicos:

Exu Tranca-Ruas, ligados a Ogum.


Exu Tranca-tudo, ligados a Oxalá.
Exu Tranca-giras, ligados a Logunan.
Exu Sete Trancas, ligados a Obaluayê.
Exu Tranca Fogo, ligados a Xangô.
Exu Tranca Rios, ligados a Oxum.
Exu Tranca Raios, ligados a Yansã.
Exu Tranca Matas, ligados a Oxossi.

Se o verbo trancar significa prender, e se o fator trancador é o meio pelo qual ele se realiza enquanto ação,
então todo Exu que tenha em seu nome simbólico a palavra tranca é um gerador desse fator e que, quando
o irradia tranca algo, certo? E se tomarmos o verbo abrir e o fator abridor, temos uma linha de trabalhos
espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus abridores, onde temos estes nomes simbólicos:

Exu Abre tudo – ligado a Oxalá.


Exu Abre caminhos – ligado a Ogum.

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Exu Abre portas – ligado a Obaluayê.
Exu Abre matas – ligado a Oxossi.
Exu Abre tempo – ligado a Logunan.

Aproveitando o verbo abrir e o meio pelo qual se realiza que é o fator abridor, vamos pegar como um
exemplo a erva chamada “Abre Caminho”.

Esta erva é formada no plano material por uma grande quantidade do fator abridor, outros mais participam
da sua formação, porém a preponderância é do fator abridor. Logo, caso queiramos trabalhar com o fator
abridor na sua forma vegetal, deveremos usar esta erva e ativar as suas propriedades fatorais. Entenderam
como funciona?

A erva “Pinhão Roxo” tem uma grande quantidade do fator paralisador, a erva “Calêndula” tem uma grande
quantidade do fator energizador, e assim vai... Isso serve para ervas, pedras e até para nós, pois também
somos formados por fatores. Na nossa origem divina, Deus enviou nossa consciência viva até uma de suas
matrizes geradoras para nos fatorar. Logo, temos a preponderância de algum fator divino e um dia seremos
irradiadores naturais dele.

O fato é que cada elemento contém vários fatores em si e desta forma, podemos associá-las aos seus Orixás
regentes e aos guias hierarquizados na direita e esquerda destes Orixás.

Muitos são os verbos e cada um tem um meio ou fator através do qual se realiza enquanto ação. Por isto,
afirmamos que a Umbanda é riquíssima em fundamentos e não precisa recorrer aos fundamentos de outras
religiões para explicar suas práticas ou os nomes simbólicos dados aos Orixás, que são as divindades
realizadoras do verbo divino ou as suas linhas de trabalhos espirituais e mágicos, que são manifestadores
espirituais dos mistérios do verbo divino.

Se atinarem bem para a riqueza contida no simbolismo da Umbanda Sagrada, poderão dispensar até as
interpretações antigas herdadas do culto ancestral aos Orixás praticado em solo africano, porque Deus, ao
criar uma religião, dota-a de seus próprios fundamentos divinos e espera que seus adeptos os descubram e
os apliquem à sua Doutrina e práticas, aperfeiçoando sua concepção do divino existente nos seus mistérios.

Bom, chegamos ao final da primeira aula. Espero que estejam animados e motivados para os próximos
encontros.

Não deixem de comprar o livro indicado para o curso: “Rituais com Ervas: Banhos, Defumações e
Benzimentos – Adriano Camargo – Editora Própria (O Erveiro).

Sugiro entrar em contato com ele pelo Facebook ou Instagram. Caso não consigam
existem algumas lojas que vendem, achei mais em conta na loja virtual
https://www.terramystica.com.br/rituaiscomervas

Direto com a editora do Adriano sai bem mais barato, mas as vezes o contato não é de
imediato e demora o retorno.

Nos vemos na próxima aula!

Que nosso Pai Oxóssi nos abençoe.

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