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p
02 Invertendo uma função real Considere a função f (x) = 2 + x 2.
a Esboce o grá…co da função f , identi…cando seu domínio e sua imagem.
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b Determine a expressão e esboce o grá…co da função inversa f :
Solução
a. Em primeiro lugar, observamos que a função f está de…nida para x 2 , isto é, o domínio
p p
de f é o intervalo [2; +1). Por outro lado, como x 2 0, resulta que y = 2 + x 2 2 e,
portanto, a imagem da função f é o intervalo Im (f ) = [2; +1):
p
b. A expressão da função inversa é determinada ao resolvermos a equação y = 2 + x 2, para
explicitar x como uma função de y. Temos:
p p
y =2+ x 2,y 2= x 2 , x = 2 + (y 2)2 :
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04 Testando a continuidade Considere a função g : R ! R, de…nida por:
2 jx 2j ; se x 1
g (x) =
x2 + 1; se x < 1:
g (1) = 2 j1 2j = 1:
Figura 1.2
Observando o grá…co da Figura 1.2, vemos que a função g (x) não é injetora, porque há no domínio
de g pontos distintos com a mesma imagem. Por exemplo, g (0) = g (1) = 1 (os pontos x = 0 e
x = 1 tem imagem comum y = 1). Não sendo injetora, a função g não pode ser bijetora.
b. Os limites laterais de g no ponto x = 1 são distintos. De fato,
e, portanto, a função g não tem limite no ponto x = 1 sendo, consequentemente, descontínua nesse
ponto. No ponto x = 0; contudo, a função g é contínua, porque
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05 Construindo uma função contínua Se possível, determine o valor de L, de modo que
a função f : R ! R, de…nida por:
x3 + 8
; se x > 2
x+2
f (x) = 5x + 2; se x < 2
L; se x = 2:
seja contínua em x = 2:
Solução Para que a função f seja contínua no ponto x = 2, basta considerar L = lim f (x),
x! 2
caso o limite exista. Calculando os limites laterais de f; no ponto x = 2, encontramos:
x3 + 8 (x + 2) (x2 2x + 4)
lim + f (x) = lim + = lim + lim (x2 2x + 4) = 12:
x! 2 x! 2 x+2 x! 2 x+2 x! 2+