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Anabela Pereira
Departamento de Matemática
Domínio e contradomínio
Zeros e sinal
Monotonia e extremos
Funções limitadas
De…nições
Seja A subconjunto de R e a 2 R.
Diz-se que a é um ponto interior de A se existir pelo menos um
valor ε > 0, no intervalo ]a ε, a + ε[ (vizinhança de a com raio ε)
contido ou igual a A. Ao conjunto de todos os pontos interiores de A
dá-se o nome de interior de A, e representa-se por intA.
Diz-se que a é um ponto de acumulação de A se, qualquer que
seja o valor ε > 0, no intervalo ]a ε, a + ε[ (vizinhança de a com
raio ε), existe pelo menos um elemento de A diferente de a. O
conjunto de todos os pontos de acumulaçao representa-se por A0 .
Observações:
- O ponto de acumulação a pode pertencer ao conjunto A ou não.
- Se a 2 A e a é um ponto isolado, então não é ponto de acumulação A.
- Seja A R. Então, intA A0 .
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Ponto de acumulação ponto interior
Problema
Considere os conjuntos
A1 = (x, y ) 2 R2 : x 0 ^ y 1
q 2
lim f (x ) = b sse
x !a
8 δ > 0 9 ε > 0 8 x 2 Df n f a g : j x a j < ε ) j f ( x ) b j < δ
ou
8δ > 09ε > 08x 2 Df n fag : a ε < x < a + ε ) b δ < f (x ) < b + δ
Lê-se:
qualquer que seja o número real δ > 0,
existe um número real ε > 0
tal que, para qualquer x 2 Df n fag ,
se x se aproxima de a numa vizinhança de raio ε, jx aj < ε ,
então f aproxima-se de b numa vizinhança de raio δ, jf (x ) b j < δ.
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Limites Laterais
Observações:
lim kf (x ) = k lim f (x );
x !a x !a
lim jf (x )j = lim f (x ) .
x !a x !a
(nota: j f j pode ter limite no ponto a e a função f não ter)
se lim g (x ) 6= 0, então
x !a
h i lim f (x )
f x !a
lim g (x ) = lim g (x )
.
x !a x !a
f (x ) g (x ) h (x ), 8x 2 I e
3. sendo b 2 R,
5. sendo b 2 R ,
se lim f (x ) = +∞ e lim g (x ) = b, lim [(f g ) (x )] = ∞;
x !a x !a x !a
se lim f (x ) = ∞ e lim g (x ) = b, lim [(f g ) (x )] = +∞;
x !a x !a x !a
6.
se lim f (x ) = +∞ e lim g (x ) = +∞, então lim [(f g ) (x )] = +∞;
x !a x !a x !a
se lim f (x ) = ∞ e lim g (x ) = +∞, então lim [(f g ) (x )] = ∞;
x !a x !a x !a
se lim f (x ) = ∞ e lim g (x ) = ∞, então lim [(f g ) (x )] = +∞.
x !a x !a x !a
f (x )
9. se lim g (x ) = ∞ e lim f (x ) é …nito, então lim g (x ) = 0;
x !a x !a x !a
lim f (x ) = 0.
x !a
x
lim e x
1
=1 lim lnkx =0 (k > 0)
x !0 x !+∞ x
ln (x +1 ) k x
lim x =1 lim 1+ x = ek (k 2 R)
x !0 x !+∞
Df & Dg e 8 x 2 Df , f (x ) = g (x ).
g : Df [ f a g ! R
de…nida por (
f (x ) , se x 2 Df
g (x ) = lim f (x ) , se x = a
x !a
Corolário (1)
Se f é contínua no intervalo [a, b ] e não se anula em algum ponto de
[a, b ], então em todos os pontos de [a, b ] a função f tem o mesmo sinal.
Corolário (2)
Se f é contínua no intervalo [a, b ] e f (a) f (b ) < 0 então f tem pelo
menos um zero em ]a, b [, isto é, 9c 2]a, b [: f (c ) = 0
f : R ! [ 1, 1]
x ! sen x
1
/1 2
−2π 2π
−3π −π 0 π 3π
/−
12
−1
y = senx
1 1
−π/2 −1 0 −1 0
x x
1 π/2 1
−1 −1
−π/2
f : π π
! [ 1, 1] 1 [ 1, 1] ! π π
2, 2 f : 2, 2
x ! sen x x ! arcsen x
é contínua é contínua
é estritamente crescente é estritamente crescente
é impar é impar
tem zero em x = 0 tem zero em x = 0
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Funções Trigonométricas Inversas
Função Coseno e sua inversa Arco Coseno
Considere-se a função coseno, de…nida por:
f : R ! [ 1, 1]
x ! cos x
y
1
/1 2
−1
π
y = arccos x
1
y = cos x
π/2 π π/2
−1
−1 1
! [ 1, 1] 1 [ 1, 1] !
f : [0, π ] f : [0, π ]
x ! cos x x ! arccos x
é contínua é contínua
é estrit. decrescente é estrit. decrescente
tem zero em x = π2 tem zero em x = 1
10
−5
−10
10
5
π/2
− π/2 0 π/2 0
−π/2
−5
− 10
f : π π
2, 2 ! R f 1 : R ! π π
2, 2
x ! tg x x ! arctg x
é contínua é contínua
é estrit. crescente é estrit. crescente
tem zero em x = 0 tem zero em x = 0
sen2 α + cos2 α = 1
1
sen2 α = 2 (1 cos (2α))
1
cos2 α = 2 (1 + cos (2α))
1
tg2 α = 1 sec2 α (com sec α = cos α )