Itens Para Testes de Avaliação | 2.

o Período
MATEMÁTICA A | 12.o ANO
Temas: Probabilidades, Continuidade, Assíntotas, Teorema de Bolzano, Derivadas, Funções
exponenciais, logarítmicas e trigonométricas

1. Oito amigos, entre os quais o casal Sofia e Carlos, decidiram ir a um concerto. Quando chegaram já só
havia quatro bilhetes. Decidiram, então, sortear os quatro bilhetes pelos oito amigos.

Qual é a probabilidade de, pelo menos, um dos elementos do casal ir ao concerto?

6
C3 + 6C2 C4 − 6C2
8
A 8
C 8
C4 C4

6
C3 + 6C2  2 6
C3 + 6C4
B 8
D 8
C4 C4

2. Na figura, estão representados, em referencial o.n. Oxy , parte do gráfico de uma função f , de
domínio , e a reta r , assíntota ao gráfico de f .

r
B f

O x

Os pontos A e B pertencem à reta r e as suas coordenadas são, respetivamente, ( 0,2) e ( 3,4 ) .

 3( f ( x )) 
2

Qual é o valor de lim 2 f ( x ) −

 ?
x →+   x 
 

A 4 B 2 C 0 D −4

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3. Considera que para cada k real, a seguinte expressão, definida por ramos, define uma função g , de
domínio .

 x2 − x − 2
 x +1 se x  −1
 e −1
g ( x) = 
 kx 2
e ( x − 4 x + 1) se x  −1

g ( x)
3.1 Determina o valor de lim , para o caso em que k  1 .
x →+ e2 x

3.2 Verifica se existe algum k de modo que a função g seja contínua em x = −1 .

3.3 Considera k = −1 .

Estuda, para x   − 1, +   , a função g quanto à monotonia e à existência de extremos relativos.

Na tua resposta deves deve indicar o(s) intervalo(s) de monotonia e, caso existam, os valores de x
para os quais a função g tem extremos relativos.

4. Sejam a e x dois números reais, com a  0 , tais que log 5 a = x .

 125 x 
A expressão log 5   é equivalente a:
 5a x 
 

3x 3x
A − x2 + −1 C x2 − +1
2 2

x x
B −1 D − +1
2 2

+
5. Sejam f e g duas funções, de domínio e , respetivamente, tais que:

▪ f é contínua em ;

▪ f ( 0) = f (1) = 3 e 0  f ( 3)  1 ;

▪ g ( x ) = log3 x .

Mostra que a equação ( g f )( x ) = ( f  g )( x ) é possível no intervalo 1,3  .

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6. Considera a função f , de domínio +
, definida por f ( x ) = x 2 ln x − 2 .

6.1 Verifica se o gráfico da função f tem alguma assíntota vertical. Se tiver, indica a(s) sua(s)
equação(ões).

6.2 Determina o conjunto-solução da equação f ( x ) + x2 = 2ln x .

6.3 Estuda a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e à existência de pontos
de inflexão.

Na tua resposta deves:

▪ indicar o(s) intervalo(s) em que o gráfico da função f tem a concavidade voltada para baixo;

▪ indicar o(s) intervalo(s) em que o gráfico da função f tem a concavidade voltada para cima;

▪ as coordenadas do(s) ponto(s) de inflexão.

7. Na figura, está representada uma esfera suspensa numa mola que oscila verticalmente.

Admite que a distância, em centímetros, a que a esfera se encontra do solo, t segundos após o início do
movimento oscilatório, é dada pela função d , definida por:

 8 t 
d ( t ) = 3 + 3,5e− 0,31t sen   , com t  0
 3 

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7.1 Admite que, no início do movimento, a distância do centro da esfera ao solo é de 3,5 cm.

Qual é, em centímetros cúbicos, a medida do volume da esfera?

   
A B C D
6 4 3 2

7.2 Durante o terceiro segundo de movimento, existem exatamente dois instantes tais que, passados
três segundos e meio após cada um, a distância da bola ao solo diminui 15% .

Recorrendo às capacidades gráficas da calculadora determina esse instante.

Na tua resposta deves:

▪ equacionar o problema;

▪ reproduzir o(s) gráfico(s) que considerares necessário(s) para a resolução do problema bem como
a(s) coordenada(s) de algum (ou alguns) ponto(s) relevante(s), com três casas decimais;

▪ apresentar os instantes pedidos, em segundos, arredondado às décimas.

8. Sejam f e g duas funções de domínio e \ 0 , respetivamente, tais que:

▪ f é diferenciável em ;

▪ a função f tem um extremo relativo igual a 2 no ponto de abcissa 1 ;


( )
 sen x 2
se x  0
1 − cos 2 ( 2 x )
▪ g ( x) =  ;
 2x + f ( x )
 se x  0
 x+2

▪existe lim g ( x ) .
x→0

8.1 Qual é o valor de f ( 0 ) ?

8.2. Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 1.

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9. Considera a função h , de domínio , definida por h ( x ) = cos2 ( 2 x ) − 2 e um número real a
  
pertencente ao intervalo  0, .
 4 

x−a
A que é igual lim ?
x→a h ( a ) − h ( x)

1 1
A C −
2sen ( 2a ) 2sen ( 4a )

1 1
B D −
2sen ( 4a ) 2sen ( 2a )

10. Na figura, está representado o triângulo  ABC  .

C
2x
x B

Sabe-se que:

▪ AC = 4 ;

 
▪ a amplitude, em radianos, do ângulo CBA é x e a do ângulo ACB é 2x , com x   0,  .
 6

Mostra que a altura do triângulo  ABC  em relação ao lado  AB  é dada por:

12sen x − 16sen 3 x

FIM

Sugestão de cotações

1. 2. 3.1 3.2 3.3 4. 5. 6.1 6.2 6.3 7.1 7.2 8.1 8.2 9. 10. Total

10 10 14 14 14 10 13 14 14 14 10 13 13 14 10 13 200

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 Propostas de resolução

1. O número de casos possíveis é 8C4 , que é o número de maneiras de escolher quatro amigos entre os
oito. Para o número de casos favoráveis, ao total de possibilidades de escolher quatro amigos, retiram-
se todos os grupos de quatro em que os dois membros do casal não estejam presentes. Para isso,
escolhem-se dois amigos entre os restantes seis (excluindo o casal), sendo o número de maneiras de o
fazer é 6C2 . Assim, o número de casos favoráveis é 8C4 − 6C2 , pelo que a probabilidade pedida é
8
C4 − 6C2
8
.
C4
Resposta: C

yB − y A 4 − 2 2
2. O declive da reta r é dado por = = . Como o ponto de coordenadas ( 0,2) pertence à
xB − x A 3 − 0 3
2
reta r , a sua ordenada na origem é 2 , pelo que a equação reduzida da reta r é y = x+2.
3

f ( x) 2  2 
Logo, lim = e lim  f ( x ) − x  = 2 , pelo que:
x →+  x 3 x →+ 
 3 

 2 
−3 f ( x) f ( x) − x 
 3( f ( x ))  2x f ( x ) − 3( f ( x ))
2 2

lim  2 f ( x ) −  = lim = lim  3 

=
x→+  x  x → +  x x → +  x
 

f ( x)  2  2
= − 3 lim  lim  f ( x ) − x  = − 3   2 = − 4
x →+  x x →+ 
 3  3

Resposta: D

 4x 1 
x 2 1 − 2 + 2 
g ( x) e ( x − 4 x + 1)
kx 2
x − 4x + 1 2
= lim 2 x − k x = lim x x − k x  =
x x
3.1 lim 2 x = lim
x→ +  e x→ +  e 2 x x→ +  e e x→ +  e e e

4 1 4 1 4 1
1− + 1− + 1− +
x2
x x2 = 1 x x2 1 + +
= lim  lim  lim x (1− k )
= 
x→ +  e x x→ +  e x − kx ex x→ +  e k  1 1 − k  0 + e+ 
lim
x→ +  x2
Limite notável

1− 0 + 0 1
= 0 = 0 = 00 = 0
+ +

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3.2 A função g é contínua em x = −1 se lim− g ( x ) = lim+ g ( x ) = g ( −1) .
x → −1 x → −1

(
▪ lim+ g ( x ) = lim+ ek x ( x 2 − 4 x + 1) = e − k
x →−1 x →−1
) (( −1) 2
)
− 4  ( −1) + 1 = e − k (1 + 4 + 1) = 6 e − k

▪ g ( −1) = e− k (( −1) 2
)
− 4  ( −1) + 1 = e− k (1 + 4 + 1) = 6 e− k

0

▪ lim− g ( x ) = lim−
x −x−2
2  
0
= lim−
( x + 1)( x − 2 ) = lim
x +1
 lim− ( x − 2 ) =
1 x +1

(e )
x +1 x →−1 −
x →−1 x →−1
e −1 i) x →−1
x +1 2
−1 e 2
−1
x →−1

2y y 1 1
= lim  ( −1 − 2 ) = 2 lim− y  ( − 3) = 2   ( − 3) = 2   ( − 3) = − 6
y=
x +1
 x +1= 2 y y → 0
−
e −1 y
y →0 e − 1 e −1
y
1
2 lim−
x →−1−  y → 0 − y →0 y
Limite notável

Assim, 6 e− k = − 6  e− k = −1 , que é uma equação impossível em , pelo que não existe k de modo que
a função g seja contínua em x = −1 .

1 ( −1) − 4  1 ( − 2)
2

i ) x2 − x − 2 = 0  x =  x = −1  x = 2 . Logo, x 2 − x − 2 = ( x + 1)( x − 2 ) .
2 1

3.3 Para k = −1 e x   − 1, +   , tem-se g ( x ) = e− x ( x2 − 4 x + 1) .

Tem-se:

▪ g  ( x ) = ( e− x ) ( x 2 − 4 x + 1) + e− x ( x 2 − 4 x + 1) = − e − x ( x 2 − 4 x + 1) + e − x ( 2 x − 4 ) =

= e− x ( − x2 + 4 x − 1) + e− x ( 2 x − 4) = e− x ( − x 2 + 4 x − 1 + 2x − 4) = e− x ( − x 2 + 6x − 5)

− 6  62 − 4  ( −1)  ( − 5)
▪ g( x) = 0  e −x
(− x 2
+ 6 x − 5) = 0  e −x
=0  − x + 6x − 5 = 0  x =
2

2  ( −1)

Impossível em

− 6  16 −6 − 4 −6 + 4
x= x=  x=  x = 5  x =1
−2 −2 −2

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Fazendo um quadro de sinal de g  e relacionando com a monotonia de g :

x −1 1 5 +

e −x n.d. + + + + +
− x2 + 6 x − 5 n.d. − 0 + 0 −

g( x) n.d. − 0 + 0 −
Monotonia e
n.d. mín. máx.
extremos de g

Portanto, para k = −1 e x   − 1, +   , a função g é decrescente em  − 1,1 e em 5,+  e é crescente

em 1,5 . Tem mínimo relativo em x = 1 e máximo relativo em x = 5 .

 125x 
4. Tem-se, log5  
 = log5 
 5a x 
  
(5 )3 x 
 − log5 ( 5a ) = log5

x
( ) ( )
53 x − log5 ( 5) + log5 ( a x ) =

( )
3x
= log5 5 2 − (1 + x log5 a ) =
log5 a = x
3x
− 1 − x  x = − x2 +
3x
−1
2 2

Resposta: A

5. Pretende-se mostrar que existe pelo menos um c   1,3 tal que ( g f )( c ) = ( f  g )( c ) , de uma forma
equivalente, que existe pelo menos um c   1,3 tal que ( g f )( c ) − ( f  g )( c ) = 0 .

Seja h , a função definida em 1,3 por h ( x ) = ( g f )( x ) − ( f  g )( x ) . Vamos mostrar que a função h tem
pelo menos um zero em  1,3 .

Tem-se:

▪ a função h é contínua em 1,3 por ser o produto, a composição e a diferença entre funções contínuas
no seu domínio;

▪ h (1) = ( g f )(1) − ( f  g )(1) = g ( f (1)) − f (1)  g (1) = g (3) − 3  log3 (1) = log3 (3) − 3  0 = 1 − 0 = 1

∴ h (1)  0 ;

▪ h ( 3) = ( g f )( 3) − ( f  g )( 3) = g ( f (3)) − f (3)  g (3) = log3 ( f (3) ) − f (3)  log3 (3) =

= log3 ( f ( 3) ) − f (3) 1 = log3 ( f (3)) − f (3)

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Como 0  f ( 3)  1 , então log3 ( f ( 3) )  0 , pelo que log 3 ( f ( 3) ) − f ( 3)  0 .
0 0

∴ h ( 3)  0 .

Logo, como h (1) e h ( 3) têm sinais contrários (  h (1)  h ( 3)  0 ), e como h é contínua em 1,3 , pelo
corolário do teorema de Bolzano-Cauchy, a função h tem pelo menos um zero em 1,3  , ou seja, existe
pelo menos um c  1,3 tal que h ( c ) = ( g f )( c ) − ( f  g )( c ) = 0 , pelo que a equação dada é possível em
1,3 .
+
6.1 A função f é contínua em , por ser o produto e a diferença entre funções contínuas no seu
domínio, pelo que, se o seu gráfico tiver assíntota vertical, só poderá ser em x = 0 .

( 0 )   1 2  1    1 
Assim, lim+ f ( x ) = lim+ ( x 2 ln x − 2 ) = lim    ln   − 2  = lim  2 ( − ln y ) − 2  =
y →+   y  ii ) y →+   y
   y   
x →0 x →0 1
y=  x=
1
x y
+
x →0  y →+ 

− ln y ln y −1 −1
= − 2 + lim = − 2 + lim  lim = − 2 + 0 = − 2 + 0 0 = − 2
y →+ y 2 y → +  y y → +  y +
Limite notável

Logo, como lim+ f ( x ) é finito, o gráfico de f não tem assíntota vertical em x = 0 , e, portanto, não tem
x→0

assíntotas verticais.

+
6.2 O domínio de validade da equação é .

Tem-se f ( x ) + x2 = 2ln x  x 2 ln x − 2 + x 2 = 2ln x  x2 ln x + x2 = 2ln x + 2 

 x2 ( ln x + 1) = 2 ( ln x + 1)  x2 ( ln x + 1) − 2 ( ln x + 1) = 0

 ( ln x + 1) ( x2 − 2) = 0  ln x + 1 = 0  x 2 − 2 = 0

1
 ln x = −1  x 2 = 2  x = e−1  x =  2  x =  x=− 2  x= 2
e

+ 1 1 
Como − 2   +
e 2 +
, o conjunto-solução da equação é  , 2  .
e e 

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6.3 Tem-se:

▪ f  ( x ) = x2 ln x − 2  = x 2  ln x + x2 ( ln x ) − 0 = 2 x ln x + x 2  = 2 x ln x + x
( ) ( ) 1
x

▪ f  ( x ) = ( 2 x ln x + x ) = ( 2 x ln x ) + x = ( 2 x ) ln x + 2 x ( ln x ) + 1 = 2ln x + 2 x  + 1 = 2ln x + 3
1
x

3
3 −
▪ f ( x ) = 0  2ln x + 3 = 0  2ln x = − 3  ln x = −  x = e 2

2

Fazendo um quadro de sinal de f  e relacionando com o sentido das concavidades do gráfico de f :

+
3
−
x 0 e 2

f  ( x ) n.d. − 0 +
Gráfico de f n.d.  p.i. 
 − 
3
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em  0,e 2  e tem a concavidade voltada para
 −3  −
3
cima em e 2 , +  . Tem ponto de inflexão em x = e 2 , cuja ordenada é:

f e ( ) = ( e ) ln e
−
3
2
−
3 2
2
−
3
2  3
− 2 = e− 3   −  − 2 = −
3e− 3
−2
 2 2

 − 3 3e− 3 
Portanto, as coordenadas do ponto de inflexão são  e 2 , − − 2 .
 2 

7.1 No início do movimento a distância da esfera ao chão é dada por:

 8  0 
d ( 0 ) = 3 + 3,5e− 0,310 sen   = 3 + 3,5e sen ( 0 ) = 3 + 3,5 1 0 = 3 + 0 = 3
0

 3 

Como a distância do centro da esfera ao chão no início do movimento é igual a 3,5 cm, a medida do
comprimento do raio da esfera é igual a 3,5 − d ( 0 ) = 3,5 − 3 = 0,5 cm.

Portanto, em centímetros cúbicos, a medida do volume da esfera é igual a:

1 4 
3
4 4 4 1 4
Vesfera =   raio3 =   ( 0,5 ) =     =   = =
3

3 3 3  
2 3 8 24 6
Resposta: A

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7.2 Sabemos que, durante o terceiro segundo de movimento, existem dois instantes, t1 e t 2 , tais que,
passados três segundos e meio após cada um, a distância da bola ao solo diminui 15%.

Tem-se que d ( t ) é a distância da bola ao solo num certo instante t e que d ( t + 3,5) é a distância da bola
ao solo três segundos e meio após o instante t .

Assim, pretende-se terminar os instantes t  3,4 tais que:

d ( t + 3,5) = d ( t ) − 0,15 d ( t )  d ( t + 3,5) = 0,85 d ( t )

Utilizando o editor de função da calculadora gráfica, definem-se as funções y1 = d ( t + 3,5) e

y2 = 0,85 d ( t ) :

Portanto, d ( t + 3,5) = 0,85 d ( t )  t = t1  t = t2 , em que t1  2, 2 e t2  2,6 .

 8 x 
Nota: foi usada a calculadora gráfica TI n-spire, em que f1 ( x ) = 3 + 3,5e− 0,31x sen  .
 3 

8.1 Como existe lim g ( x ) então lim− g ( x ) = lim+ g ( x ) ( 0  Dg ).

x→0 x→0 x→0

sen ( x 2 ) sen ( x 2 )
 sen ( x 2 )
0
( 2x) x2 
  2
0
▪ lim− g ( x ) = lim− = lim− = lim−    =
x → 0 1 − cos ( 2 x ) x → 0 sen ( 2 x ) x →0  sen ( 2 x ) ( 2 x )2 
2 2 2 2
x →0 x
 
= sen 2 ( 2 x )

sen ( x 2 )
2
 2x  x2 ( 0 ) sen y 1 1
= lim−  lim−    lim = lim  
 sen ( 2 x )  x → 0 4 x
2 − 2
y →0 +
x →0 x →0 y = x2 e z = 2 x
 sen z  4
2
x y
x → 0−  y → 0+ e z → 0 −
 zlim 
 →0 z 
−

1 1 1
= 1  = .
12 4 4
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 2x + f ( x ) lim ( 2 x ) + lim+ f ( x ) 2  0 + lim+ f ( x ) lim f ( x )
▪ lim+ g ( x ) = lim+ =
x →0 + x →0
=
x →0
=
x →0 +
.
x →0 x →0 x+2 lim+ ( x + 2 ) 0+2 2
x →0

Como f é diferenciável em , então é diferenciável em x = 0 , o que implica que f é contínua em

x = 0 , pelo que lim+ f ( x ) = f ( 0 ) .
x→0

lim f ( x ) f ( 0) f ( 0) 1 2 1
Logo, lim+ g ( x ) =  f ( 0) =  f ( 0) = .
x →0 +
= e, portanto, =
x →0 2 2 2 4 4 2

8.2 Como a função f é diferenciável em , o que implica que também o é em x = 1 , e como tem um
extremo relativo igual a 2 no ponto de abcissa 1 , então f  (1) = 0 e f (1) = 2 .

Seja t a reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 1 . Assim, o declive da reta t é dado por g  (1)
e o ponto de coordenadas (1, g (1) ) pertence ao gráfico de g .

 2 x + f ( x )  ( 2 x + f ( x ) ) ( x + 2 ) − ( 2 x + f ( x ) ) ( x + 2 )
Assim, g  ( x ) =   = =
 x+2  ( x + 2 )2

=
( 2 + f  ( x )) ( x + 2) − ( 2 x + f ( x )) 1 = ( 2 + f  ( x )) ( x + 2) − 2 x − f ( x ) .
( x + 2 )2 ( x + 2 )2

Logo, o declive da reta t é igual a g  (1) =

( 2 + f  (1)) (1 + 2) − 2 1 − f (1) = ( 2 + 0)  3 − 2 − 2 = 6 − 4 = 2 ,
(1 + 2)2 32 9 9
2
pelo que a equação reduzida da reta t é da forma y = x+b .
9

2 1 + f (1) 2+2 4
Como g (1) = = = , substituindo as coordenadas (1, g (1) ) na equação de t :
1+ 2 3 3

4 2 4 2 10
= 1 + b  b = −  b =
3 9 3 9 9

2 10
∴ t:y= x+
9 9

Carlos Andrade | José Carlos Pereira | Pedro Pimenta

Matemática A | 12.º ano
© Raiz Editora, 2024. Todos os direitos reservados.
 x−a 1 1
9. Tem-se que lim =− = − .
( ( ) ( ))
x →a − h x − h a
lim
h( x) − h(a) h é diferenciável em h ( a )
x→a x−a

Tem-se h ( x ) = ( cos 2 ( 2 x ) − 2 ) = 2cos ( 2 x )  ( cos ( 2 x ) ) − 0 = 2cos ( 2 x )  ( − 2 )  sen ( 2 x ) =

= − 2  2sen ( 2 x ) cos ( 2 x ) = − 2sen ( 4 x )

= sen ( 2  2 x )

x−a 1 1 1
Logo, lim =− =− = .
x→a − ( h ( x ) − h ( a )) h ( a ) − 2sen ( 4a ) 2sen ( 4a )
Resposta: B

10. Na figura seguinte, o segmento de reta CD  é a altura do triângulo  ABC  em relação ao lado
 AB  .

Pretende-se, então, mostrar que:

C
CD = 12sen x − 16sen 3 x 2x
x B

Tem-se que a amplitude do ângulo BAC é 4

π - 3x
 − 2x − x =  − 3x , pelo que a amplitude 3x
do ângulo CAD é: A
D

 − ( − 3x ) =  −  + 3x = 3x

CD
Logo sen ( 3x ) =  CD = 4sen ( 3x ) .
4

Portanto, CD = 4sen ( 3x ) = 4sen ( 2 x + x ) = 4 ( sen ( 2 x ) cos x + sen x cos ( 2 x ) ) =

3x = 2 x + x

    
= 4  2sen x cos x cos x + sen x  cos 2 x − sen 2 x   = 4  2sen x cos 2 x + sen x (1 − 2sen 2 x ) 
  =1− sen 2 x   
    =1 − sen 2 x 

( )
= 4 2sen x (1 − sen 2 x ) + sen x − 2sen 3 x = 4 ( 2sen x − 2sen 3 x + sen x − 2sen 3 x )

= 4 ( 3sen x − 4sen 3 x ) = 12sen x − 16sen 3 x

FIM

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