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Prova-Modelo de Matemática

PROVA 4 5 Páginas Ensino Secundário

DURAÇÃO DA PROVA: 120 minutos | TOLERÂNCIA: 30 minutos

Cotações

GRUPO I

1 O quarto número de uma certa linha do triângulo de Pascal é 4060. 5

A soma dos quatro primeiros números dessa linha é 4526.

Qual é o maior termo dessa linha?

(A) 31C15 (B) 30C15 (C) 30C16 (D) 31C16

n
£ ¥
2 Os três primeiros coeficientes do desenvolvimento de ² x 2 + 1 ´ estão em progressão aritmé- 5
¤ 2x ¦
tica. O valor de n é:

(A) 12 (B) 10 (C) 8 (D) 4

£1¥
3 Na figura estão representadas graficamente duas funções, f e g, definidas por f ( x )  = log3 ² ´ 5
¤ 9¦
e g(x) = log2 x.
y

0 x

f
P
g

Os gráficos de f e de g intersetam-se no ponto P. Qual é a abcissa do ponto P?


1 2
(A) (B) (C) ln 3 (D) ln 2
4 9

4 Considere a função f definida por f(x) = sen(x2) — cos3(x). 5

Indique qual das expressões seguintes define f’, função derivada de f.

(A) 2xcos(x2) + 3x2sen3x (B) 2xcos(x2) + 3 cos2x senx

(C) cos(x2) + sen3x (D) 2cos(x2) — 3 cos2x

21
Cotações

5
5 Na figura estão representadas partes dos gráficos de duas funções f e g, ambas de domínio ,

que têm apenas um zero cada, respetivamente 2 e 5.

A função f está definida pela expressão f(x) = |h(x)| onde h é, tal como g, uma função afim.

y
f 4

-4 -2 0 2 4 6 x
-2

-4

-6
g

Qual dos seguintes intervalos é um subconjunto de Df + g, tal que a função f + g é uma função
injetiva?

(A) ]—3, 1[ (B) ]—3, 3[ (C) ]0, 4[ (D) ]—4, 4[

6 Seja a um número real superior a 1. Na figura está parte do gráfico de uma função f, de domínio 5

, definida por f(x) = ax.

Tal como a figura sugere, os pontos A e B pertencem ao gráfico de f.

y
d B

c A

f
0 a b x

Qual é a ordenada do ponto P, pertencente ao gráfico de f, cuja abcissa é o ponto médio das
abcissas de A e B?

(A) c + d (B) (cd)2 (C) cd (D) cd

7 Seja n um número natural. 5

O valor de i12n+3, sendo i a unidade imaginária, é:

(A) i (B) —1 (C) —i (D) Depende do valor de n

22
Cotações

5
8 Considere a imagem geométrica, no plano complexo, do conjunto {z : 1 ≤ |z| ≤ 3}.

Qual é a representação geométrica do conjunto {w : w = zi + 2 — i} ?

(A) (B)

Im z Im z

Re z

Re z

(C) (D)

Im z Im z

Re z Re z

GRUPO II

1 Considere o número complexo: 30

3 (1 < 2i )
z  = i 32 +
2+ i
1.1 Represente z na forma algébrica e na forma trigonométrica. (15)

1.2 Sabendo que z é uma das raízes de índice quatro de um número complexo w, determine, (15)

sem calcular w, as restantes raízes de w e represente-as graficamente.

23
Cotações

2 Seja S o espaço de resultados associado a uma experiência aleatória. Sejam A, B dois aconteci- 35

mentos possíveis (A 傺 S, B 傺 S).

2.1 Prove que se P(B) ≠ 0, então P(∫A | B) = 1 — P(A | B). (15)

2.2 O João contraiu uma infeção e o médico prescreveu-lhe um fármaco que tinha 60% de proba- (20)

bilidades de o curar em menos de uma semana, caso o João o tomasse durante cinco dias.

No entanto, o João é muito esquecido e tem 20% de probabilidades de não tomar o fármaco
em todos os dias recomendados. Se o João não tomar o fármaco nos cinco dias recomen-
dados, a probabilidade de recuperar em menos de uma semana é 10%.

Ao fim de uma semana o João ainda não recuperou. Qual é a probabilidade de o João se ter
esquecido de tomar o fármaco em todos os dias recomendados pelo médico?

Nota: Se desejar, utilize a igualdade referida na alínea anterior.

3 A carga de um condensador (dispositivo que possui a capacidade de armazenar cargas elétricas) 28

é dada em função do tempo, t, medido em segundos, pela expressão

£ t
— ¥
Q (t )  = Q0 ²1 < e o ´
¤ ¦
onde ␶ é uma constante positiva (constante de tempo) e Q0 é a capacidade máxima da carga.

3.1 Determine o valor de lim Q (t ) e interprete o seu significado no contexto do problema. (7)
t A+'

o
£ Q0 ¥
3.2 Mostre que t  =  ln² ´ . (7)
¤ Q0  < Q (t ) ¦
3.3 Considere a constante de tempo igual a 2 e determine quanto tempo leva o condensador (7)

a carregar 50% da sua capacidade máxima.

Apresente o resultado arredondado às décimas.

3.4 Explique a razão pela qual, em termos práticos, se considera que um condensador está car- (7)

regado quando o tempo de carregamento é igual a cinco vezes a constante de tempo.

4 Seja f a função definida em  por: 30

¨ £ /¥
««cos ² x + ´ se x * 0
¤ 3¦
f ( x )  =  ©
« 2x
«ª e 4 x < 1 se x < 0

Sem usar a calculadora, resolva as três alíneas seguintes.

4.1 Estude a função f quanto à sua continuidade. (10)

• /—
4.2 Justifique que a função f tem pelo menos um zero no intervalo ³0,  µ . (10)
– 4˜
4.3 Calcule o zero cuja existência garantiu na alínea anterior e determine a equação da reta (10)

tangente ao gráfico de f nesse ponto.

24
Cotações

5 Um corredor com dois metros de largura interseta-se A 20


2m
perpendicularmente com outro, de quatro metros de lar- θ B
C
gura, tal como a figura sugere. Pretende-se transportar D
horizontalmente uma escada, representada na figura 4m

pelo segmento de reta AD, pelos dois corredores.

Qual é o comprimento máximo da escada que se pode transportar?

Apresente o resultado arredondado às centésimas.

Sugestão: comece por mostrar que o comprimento da escada é dado, em função de θ, pela
2 4
expressão + , sendo θ a amplitude do ângulo ABC.
sene cose

6 Nas figuras que se seguem estão representadas partes dos gráficos de f, f’ e f’’ de domínio . 17

y
5
4
3
2
1

-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 x
-1
-2

Figura 1

y
3
2
1

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 x
-1
-2
-3

Figura 2

y
1

-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 x
-1
-2

Figura 3

Numa pequena composição, explique em qual das figuras está representado o gráfico de f, de
f’ (primeira derivada de f) e de f’’ (segunda derivada de f). Para além de justificar a sua escolha,
explique porque é que o gráfico de f não pode ser nenhum dos outros dois, apresentando, para
cada um deles, uma razão para o rejeitar.

25
PROVA 4 (págs. 21-25) £1¥
3. Seja y = log3 ² ´ . Usando a relação loga x = y ⇔ ay = x,
¤ 9¦
GRUPO I para todo a ∈ +\{1}, x ∈ + e y ∈ , tem-se que:
1. A soma dos quatro primeiros números da linha n do 1
3y =
triângulo de Pascal é dada por nC0 + nC1 + nC2 + nC3 = 9
= 4526, mas dado que o quarto número dessa linha é y 1
‹3 = 2
4060, podemos afirmar que: 3
n! ‹ 3y = 3<2
1+n + + 4060 = 4526
2! (n < 2) ! ‹ y = <2
(a função exponencia
al é uma função injetiva)
n (n < 1) (n < 2) !
‹ 1+n + + 4060 = 4526
2 (n < 2) ! Logo, a abcissa de P é a solução da equação log2 x = —2.
‹ n + n < 930 = 0
2
log2 x = <2
‹ n = <31  n = 30 ‹ x = 2<2
Como n ∈ 0, n = 30. ‹x= 2
1
2
A linha em causa será 30C0 30C1 … 30C29 30C30, com-
1
posta por 31 números. Logo, o maior valor desta linha ‹x=
4
será o que ocupa a posição central, ou seja, 30C15.
Opção correta: (A)
Opção correta: (B)
v v v
2. Vamos começar por desenvolver a potência do binó- 4. f v ( x ) = sen x 2 < cos3 x = sen x 2 < cos3 x =
( ) ( ) ( )
mio dado, explicitando os três primeiros termos, usan- v £ v¥
do o binómio de Newton. ( ) ( )
= x 2 cos x 2 < ²3cos2 x (cos x ) ´ =
¤ ¦
n 0 1 = 2x cos ( x ) < 3ccos x (< sen x ) =
2 2
£ 2 1¥ n 2 n£ 1 ¥ n n <1 £1¥
² x + ´ = C0 x ² ´ + C1 x ( ) ( )
2
² ´ + = 2x cos ( x ) + 3cos x sen x
2 2
¤ 2x ¦ ¤ 2x ¦ ¤ 2x ¦
2
£1¥n <2 Opção correta: (B)
+ nC 2 x 2
( ) ² ´  +   =
¤ 2x ¦
5. Seja h(x) = m1 x + b1 e g(x) = m2 x + b2.
2n 2(n <1) 1 2 n <2 1
= x +n x + nC 2 x ( ) 2  +   =
2x 4x Temos que:
n x
2(n <1) n
C2 x
2(n <2) ¨m x + b1 se x * 2
= x 2n + u + u 2  +   f ( x ) = m1 x + b1 = © 1
2 x 4 x ª<m1 x < b1 se x < 2
Assim os coeficientes dos três primeiros termos do ¨m x + b1 + m2 x + b2 se x * 2
desenvolvimento do binómio dado são: Assim,  ( f + g ) ( x ) = © 1 =
ª<m1 x < b1 + m2 x + b2 se x < 2
n n
C2 n! n (n < 1) ¨«(m1 + m2 ) x + b1 + b2 se x * 2
1; e = = . =©
2 4 2! (n < 2) ! u 4 8
ª«(m2 < m1 ) x + b2 < b1 se x < 2
Como estes coeficientes estão em progressão aritmé- Tendo em conta que Df+g = Df ∩ Dg =  e que f + g está
tica e neste tipo de progressões a diferença entre um definida por duas semirretas, qualquer intervalo con-
termo e o termo anterior é constante, podemos escre- tido em ]—∞, 2] ou em [2, +∞[, satisfaz as condições
ver que: exigidas.
n (n < 1) n n Das hipóteses apresentadas, o intervalo ]—3, 1[ é o
< = <1
8 2 2 único que está contido num dos intervalos acima refe-
‹ n 2 < n < 4n = 4n < 8 ridos, designadamente em ]—∞, 2[.
‹ n 2 < 9n + 8 = 0 Opção correta: (A)
‹n = 8  n = 1
6. Note-se que f(a) = aa = c e f(b) = ab = d.
£
n £a + b ¥
1¥ 1 A ordenada de P é igual a f ² ´.
Se n = 1, então ² x 2 + ´ = x 2 + , ou seja, o desen- ¤ 2 ¦
¤ 2x ¦ 2x
volvimento do binómio teria apenas dois termos e não £ a + b ¥ a2+b a +b
1
f² ´=a = a ( ) 2 = a a +b = a a u a b =
três, como é suposto. ¤ 2 ¦
Assim, n = 8. = f (a ) u f (b ) = cd

Opção correta: (C) Opção correta: (C)

59
# Propostas de resolução

7. i 12n+3 = i 12n ×  i 3 = Logo as restantes raízes serão:


4n 3
= i
( ) ×  i ×  i =
2 £ / /¥ £/ ¥
z1 = 2cis ²< + ´ = 2cis ² ´
¤ 3 2¦ ¤6¦
= 13 ×  (<1) ×  i =
£/ / ¥ £ 2/ ¥
= <i z2 = 2cis ² + ´ = 2cis ² ´
¤6 2¦ ¤3 ¦
Outro processo: £ 2/ / ¥ £ 7/ ¥
z3 = 2cis ² + ´ = 2cis ² ´
i 12n+3 = i 12n ×  i 3 = ¤ 3 2¦ ¤ 6 ¦
n
= i 12 ×  (<i ) =
( ) A, B, C e D, são, respetivamente, os afixos de z1, z2,
n
= 1 × (<i ) = z3 e z.
= <i Im z

Opção correta: (C)


2
B

8. A imagem geométrica do conjunto original é uma A

coroa circular centrada na origem do plano complexo. π


O produto de um conjunto por i (unidade imaginária) 6
-2 2 Re z
é uma rotação do conjunto sobre si mesmo (o que nes- 0
te caso não altera a sua representação geométrica).
C
A soma com 2 — i resulta numa translação, no plano
complexo, associada ao vetor (2, —1). D
-2
Opção correta: (B)

2.
GRUPO II (
P A EB )=
(
2.1 P A | B = ) P (B )
1.
3 (1 < 2i ) P (B \ (A E B ))
1.1 z = i 32 + = = =
2+i P (B ) Nota:
8 3 (1 < 2i ) (2 < i ) P (B ) < P (A EB
B) X EY = Y \ (X EY )
= i4 ( ) + = = =
(2 + i ) (2 < i ) P (B ) P (X \ Y ) = P (X ) < P (X EY )
3 2 < i < 4i + 2i 2
( )= P (B ) P (A E B )
= 18 + = < =
4 <i2 P (B ) P (B )
<5 3i = 1 < P (A | B )
= 1+ =
5
2.2 Designemos por R o acontecimento “o João recupera
= 1 < 3i
da infeção em menos de uma semana” e por L o
2
z = 12 + < 3 ( ) =2 acontecimento “o João lembra-se de tomar o fárma-
co em todos os dias recomendados pelo médico”.
¨ 1 O enunciado fornece a seguinte informação:
cose =
«¨1 = 2cose «« 2
© ‹©   
ª«< 3 = 2 sene « 3 ()
P L = 0, 2 P (R | L ) = 0, 6 P R | L = 0, 1 ( )
ǻsene = <
2 A probabilidade pedida é:
/
‰ e = < porque θ ∈ 4.º quadrante.
3 £ /¥ (
P L ER ) = P (R F L) = 1 — P (L F R )
Assim, na forma trigonométrica, z = 2cis ²< ´ . ( )
P L |R =
1 — P (R ) 1 — P (R )
¤ 3¦ P R ()
1.2 As raízes de índice quatro de um número complexo Como P(R|L) = 0,6, então
têm todas o mesmo módulo e o argumento pode ser
P (R E L)
obtido do argumento de outra raiz consecutiva, adi- = 0, 6
P (L)
cionando ou subtraindo 2/ = / . A imagem geomé- P (R E L)
4 2 ‹ = 0, 6
£ /¥ 0, 8
trica de z = 2cis ²< ´ pertence ao 4.º quadrante. ‹ P (R E L) = 0, 48
¤ 3¦

60
P (R E L) 3.4 Se t = 5␶, então
Por outro lado, P(R|∫L) = 0,1, ou seja, = 0, 1
£ 5o ¥
P (L) <
Q (5o ) = Q0 ²1 < e o ´ = Q0 1 < e <5 5 0, 993Q0 , ou seja,
( )
P (R ) — P (R E L) ¤ ¦
‹  =  0, 1
0, 2 quando o tempo é igual a cinco vezes a constante
‹ P (R ) — 0, 48 =  0, 02 de tempo a carga do condensador é igual a aproxi-
‹ P (R ) =  0, 5 madamente 99,3% da sua carga máxima. Note-se
P (L F R ) =  P (L) +  P (R ) — P (L E R ) que, em termos teóricos, a carga máxima nunca é
P (L F R) =  0, 8 + 0, 5 — 0, 48 = 0, 82 atingida já que a função Q aproxima-se de Q0 sem
nunca atingir esse valor.
1 — P (L F R ) 1 — 0, 82 0, 18
Assim, P (L | R ) = = = = 0, 36
1 — P (R ) 1 — 0, 5 0, 5
4.
Outro processo:
4.1 A função f é contínua no intervalo ]0, +∞[ porque
A probabilidade pedida é
está definida por uma composição de duas funções
(
P L ER )= ( )
P R EL contínuas (a função cosseno e uma função afim) e
( )
P L |R = = também é contínua no intervalo ]—∞, 0[ porque está
P R () ( ) (
P R EL + P R EL ) definida pelo quociente entre duas funções contí-
0, 18 nuas (uma função linear e uma diferença entre fun-
= = 0, 36, onde:
0, 32 + 0, 18 ções contínuas).
( ) ( ) ()
• P R E L = P R | L u P L = 0, 9 × 0, 2 = 0, 18, porque Falta-nos analisar a continuidade de f em x = 0.

P (R | L ) = 1 < P (R | L ) = 1 < 0, 1 = 0, 9 (utilizando a alí- £ /¥ 1


lim f ( x ) = lim+  cos ² x + ´ =
nea a) ).
x A0+ x A0 ¤ 3¦ 2
2x £0¥
( ) ( )
• P R E L = P R | L u P (L ) = 0, 4 × 0, 8 = 0, 32 porque lim f ( x ) = lim< 4 x
x A0< x A0 e
² ´
< 1 ¤0¦
P (R | L ) = 1 < P (R | L ) = 1 < 0, 6 = 0, 4 (utilizando a alí- 2x 1 4x
lim = u lim< 4 x
x A0< e 4 x < 1 2 x A0 e < 1
nea a) ) e P (L ) = 1 < P (L ) = 1 < 0, 2 = 0, 8.

3. Efetuando a substituição y = 4x no limite anterior,


£ – ¥
' obtemos:
3.1 lim Q (t ) = Q0 ²1 < e o ´ = Q0 1 < e <' = Q0 (1 < 0) =Q0
( )
t A+'
¤ ¦ 1 y 1 1 1
u lim = u =
O que significa que com o decorrer do tempo a carga 2 yA0< e y < 1 2 ey <1 2
lim
y A0< y
do condensador aproxima-se da carga máxima. 
limite notáv
vel
£ t
< ¥
3.2 Q (t ) = Q0 ²1 < e o ´
¤ ¦ Como f (0) = cos / = 1 , concluímos f é contínua em
<
t
Q (t ) 3 2
‹ 1<e o
=
Q0 x = 0 porque lim f ( x ) = f (0) = 1 .
x A0 2
<
t
Q (t )
‹e o
= 1< Logo, f é contínua em .
Q0
t £ Q (t ) ¥
‹ < = ln²²1 < ´
o ¤ Q0 ´¦ 4.2 A função f é contínua em , por isso é também con-
£ Q < Q (t ) ¥ • /—
‹ t = <o ln²² 0 ´´ tínua no intervalo ³0,   µ.
¤ Q0 ¦ – 4˜
<o
£ Q < Q (t ) ¥ 1
‹ t = ln²² 0 ´´ f (0) =
2
¤ Q0 ¦
£/ ¥ £/ / ¥
£ Q ¥
o f ² ´ = cos ² + ´ =
‹ t = ln²² 0 ´´ ¤4¦ ¤4 3¦
¤ Q0 < Q (t ) ¦ / / / /
= cos u cos < sen u sen =
4 3 4 3
3.3 Vamos substituir, na expressão obtida na alínea
anterior, Q(t) por 0,5Q0 e ␶ por 2. 2 1 2 3 2< 6
= u < u =
2 2 2 2 2 2 4
£ Q0 ¥ £ Q ¥
t = ln² ´ = ln² 0 ´ = ou 
¤ Q0 < 0, 5Q0 ¦ ¤ 0, 5Q0 ¦ £/ ¥ £/ / ¥ 7/
f ² ´ =  cos ² + ´ = cos 5 —0, 26
= ln22 5 1, 4  segundos . ¤4¦ ¤4 3¦ 12

61
# Propostas de resolução

£/ ¥ Para localizar um possível minimizante desta função,


Como f (0) × f ² ´ < 0 então, pelo Corolário do Teo- vamos determinar os zeros da sua derivada.
¤4¦
— /•
rema de Bolzano, garantimos que existe c D µ0,  ³ f v (e ) = 0
˜ 4–
— /• • /— <2cose <4 sene
tal que f(c) = 0, mas µ0,  ³ „ ³0,  µ . Logo, existe ‹ =
˜ 4– – 4˜ sen2 e cos2 e
• /— ‹  2cos e = 4 sen3 e
3

pelo menos um zero de f em ³0,  µ . — • /


e   D   µ0 , ³
– 4˜ ˜ 2–

1
• /— ‹ tg3e =
4.3 Seja x D ³0,  µ e k D
. 2
– 4˜
‹ tge = 3 0, 5
f (x) = 0 ‹ tge 5 0, 79
£ /¥ ‰ e 5 0, 67 rad
‹ cos ² x + ´ = 0
¤ 3¦
/
/ / θ 0 0,67
‹ x + = + k/ , k D
2
3 2
/ f’ ND — 0 + ND
‹ x = + k/ , k D

6 f ND Min. ND
• /— /
Dado que x D ³0,  µ , conclui-se que x = .
– 4˜ 6 O comprimento máximo que a escada pode ter é, apro-
v 2 4
• £ / ¥— £ /¥ ximadamente, f (0, 67) = + 5 8, 32 me-
f v ( x ) = ³cos ² x + ´µ = < sen² x + ´ sen0, 67 cos 0, 67
– ¤ 3 ¦˜ ¤ 3¦ tros.
£/ ¥ £/ / ¥
f v ² ´ = < sen² + ´ = 6. O gráfico da figura 1 corresponde ao gráfico de f. Sen-
¤6¦ ¤6 3¦
do esta uma função decrescente no intervalo ]—∞, 0]
3/ /
= —sen   =  — sen  = <1 e crescente no intervalo ]0, +∞], a função f’ é negativa
6 2 no intervalo ]—∞, 0[ e positiva no intervalo ]0, +∞[, o
A equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto que acontece no gráfico da figura 3.
£/ ¥ /
de coordenadas ² , 0´ é y = < x + . Por exclusão de partes, na figura 2 está o gráfico de f’’,
¤6 ¦ 6
que é uma função negativa no intervalo ]—∞, —1[
∪ ]1, +∞[ , que corresponde ao intervalo onde f tem a
concavidade voltada para baixo, e é uma função posi-
5. O comprimento da escada é igual a AD = AB + BD .
tiva no intervalo ]—1, 1[, que corresponde ao intervalo
2 2
sene = ‹ AB = onde f tem a concavidade voltada para cima.
AB sene
4 4 Se o gráfico de f fosse o da figura 2, nenhuma das
cose = ‹ BD =
BD cose outras figuras representaria o gráfico de f’, já que o
gráfico da figura 2 tem três extremos relativos e
2 4 /
Logo,  AD =  +   , com 0 < e < . nenhuma das outras funções tem três zeros.
sene cose 2
Se o gráfico de f fosse o da figura 3, nenhuma das
Vamos designar por f o comprimento da escada em
2 4 outras figuras representaria o gráfico de f’’, já que o
função de θ, isto é, f (e ) = + e derivar esta gráfico da figura 3 tem três pontos de inflexão e
sene cose
função, com o objetivo de determinar o seu mínimo, nenhuma das outras funções tem três zeros.
— /•
no intervalo µ0, ³ .
˜ 2–
π PROVA 5 (págs. 26-30)
De facto, quando θ tende para 0 ou para , f tende
2
para infinito. Por isso, o comprimento máximo da esca- GRUPO I
da corresponde ao mínimo de f. 1. Falta sombrear um canto e temos duas maneiras de o
v v fazer (sombrear o canto superior direito ou o canto
£ 2 ¥ £ 4 ¥
f v (e ) = ² ´  +  ² ´ = inferior esquerdo). Para cada uma destas possibilida-
¤ sene ¦ ¤ cose ¦ des, temos de sombrear ainda mais três quadrículas
<2cose 4 sene num total de 10 disponíveis, ou seja, temos 10C3 manei-
= +
senn2 e cos2 e ras diferentes de sombrear as restantes quadrículas.

62

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