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Compêndio de 

leituras
Tiragem da gravidez

Cartas 1-3 Primeiro Trimestre

1. Mãe (problemas de saúde, estado emocional, estado espiritual, o processo de ligação com o bebê)

2. Bebê (problemas de saúde, estado emocional, estado espiritual, o processo de ligação com o bebê)

3. Principais temas / mudanças na relação entre mãe e pai

Cartas 4-6 Segundo Trimestre

4. mãe

5. bebê

6. Principais temas de relacionamento / mudanças

Cartas 7-9 – Terceiro Trimestre

7. mãe

8. bebê

9. Principais temas de relacionamento / mudanças

Cartas de 10-11 CONCEPÇÃO

Estas duas cartas são lidas em conjunto e vai lhe dar pistas sobre as circunstâncias/tempo em torno da
concepção e implantação. Olhe aqui em busca de pistas sobre gêmeos. Estas duas cartas poderiam ser
resposta às preocupações de saúde ou problemas de relacionamento também. Ou poderia haver um tema
emergente sobre o porquê desta alma escolheu para encarnar aqui e agora (algo que você pode muito bem
querer fazer uma leitura em separado).

Cartas de 12-13 NASCIMENTO

12. Mostra o tipo de parto que terá. (gêmeos pode aparecer aqui também.)

13. Sexo do bebê.


Tiragem da Mulher com crise da meia-idade

1. O que eu preciso encarar em relação a ficar mais velha?

2. Qual é meu diálogo interno neste momento?

3. O que eu posso apreciar sobre mim mesma agora?

4. Quais são as ações que posso tomar para aceitar a mim mesma agora?
Tiragem “Aniversário”

1. Influências passadas que estão saindo de sua vida.

2. Realizaçõe do ano anterior que ainda se refletem neste ano.

3. Questões, objetivos ou metas que são conduzidas do ano anterior para o próximo ano.

4. Aonde você está agora.

5. Novas influências que chegarão em sua vida no futuro próximo.

6. Os desafios que você pode encarar no próximo ano.

7. Planos e metas que você pode realizar no próximo ano.

8. A perspectiva ou o foco para o próximo ano.

9. Seu presente de aniversário – uma benção que você receberá durante todo o ano.
Tiragem por três

Nesse modelo de leitura, retiramos três lâminas do maço e as colocamos em linha ou na


forma de um triângulo com o vértice para cima, como está indicado no esquema ao
lado.

A leitura poderá se desenvolver como numa frase com:

1) sujeito, 2) verbo e 3) complemento.

Exemplos de variações que podem ser experimentadas para cada posição:

• 1. o positivo; 2. negativo; 3. a síntese.

• 1. a causa; 2. o desenvolvimento; 3. os efeitos ou as conseqüências.

• 1. uma alternativa; 2. a outra; 3. a avaliação final.

• 1. a meta, a intenção; 2. os meios para alcançá-la; 3. as conseqüências.

• 1. eu, 2. o outro, 3. as perspectivas.

• o que o consulente poderá esperar se: 1. for em frente, 2. recuar. A terceira carta
poderá indicar um conselho ou um terceiro caminho.

Lembre-se que, do ponto de vista da técnica, o mais importante para quem dirige a
jogada é definir ele próprio qual ângulo, qual aspecto do assunto, que espera ser
elucidado pela carta. Desse modo, com a questão mais claramente definida, ficará muito
mais compreensível o recado de cada carta.
Tiragem em Cruz

Na Tiragem em Cruz contamos com um maior número de ângulos para examinar uma
questão. Retiramos do maço cinco lâminas, que são colocadas de face para baixo, na
seqüência de posições indicadas no quadro ao lado.

Há também quem costuma, para conhecer a quinta carta, adicionar os números das
quatro já sorteadas. Neste caso:

(a) se o resultado for menor que 22, tiramos do maço a lâmina que tem esse número e a
colocamos no centro da cruz;

(b) se o resultado for igual a 22, colocamos o Louco. (Ele, porém, quando se encontra
entre as quatro primeiras cartas já sorteadas, é contado com valor zero na adição para se
achar a quinta lâmina; é o “Arcano Sem Número”);

(c) se o resultado for maior que 22, somamos os dois algarismos e esse novo resultado,
denominado redução, será o número da quinta lâmina (por exemplo, se o valor total das
quatro cartas sorteadas for 37, somamos 3 + 7 = 10, isto é, a quinta carta será a Roda da
Fortuna);

(d) se a quinta lâmina já tiver saído na tiragem, imaginamos que ela se encontra
duplicada no centro.

Variações, entre muitas outras, que podemos atribuir para a função de cada carta:

• 1. a pessoa, 2. o momento, 3. os prognósticos, 4. os desafios a superar, 5. o conselho


para lidar com a situação;

• 1. o fato, 2. o que ele causa, 3. onde e quando ocorre, 4. como ocorre, 5. porque
ocorre;

• 1. o consulente, 2. o outro, 3. o que os aproxima, 4. o que os separa, 5. a tendência


para o futuro ou a estratégia a seguir;

• 1. o aspecto interno da questão, 2. o aspecto externo, 3. o que é superior ou favorável,


4. o que é inferior ou desfavorável, 5. a síntese ou resposta.
Tiragem Péladan

Joséphin Péladan (1858-1918), escritor e ocultista francês, divulgou uma técnica de


tiragem bastante utilizada. Trata-se de um esquema simples e útil, idêntico à tiragem em
cruz. A quinta carta é obtida pela soma do valor das quatro primeiras retiradas do maço.
Se o resultado ultrapassar 22, será feita a redução numerológica (teosófica). Veja os
detalhes dessa operação na “Tiragem em cruz”, logo acima.

São atribuídas as seguintes funções às cartas:

1. O que é favorável, vantajoso. O aspecto afirmativo. Os prós.

2. O que é desfavorável, contrário. Obstáculos e dificuldades. O aspecto negativo. Os


contras.

3. Ação, influência. Próximos acontecimentos. O caminho.

4. Resultado. Conseqüências. Solução.

5. Síntese. O sentido de conjunto das cartas.

Oswald Wirth, em seu Tarot des imagiers du Moyen Age, assim descreve o método
indicado por Joséphin Péladan, que ele recebeu por intermédio de Stanilas de Guaita:

1. O primeiro arcano tirado é visto como afirmativo, que fala a favor de uma causa e
indica de uma maneira geral o que está a favor.

2. Em oposição, o segundo arcano é negativo e representa o que está contra.

3. O terceiro arcano retirado representa o juiz que discute a causa e determina a


sentença.

4. A sentença é enunciada no arcano retirado em último lugar

5. O quinto arcano esclarece o oráculo que ele sintetisa, pois depende dos quatro
arcanos retirados. Cada um destes traz o número que marca sua posição na série do
Tarot. (O Louco, não numerado, é contado como 22). Basta adicionar esses números
inscritos para obter, seja diretamente, seja por redução teosófica, o número do quinto
arcano (22 designa o Louco, 4 o Imperador, 12 o Pendurado, etc.)
Tiragem Kairallah

Apresentação de Constantino K. Riemma

É o modelo que costumo utilizar em minhas consultas, na complementação da análise do mapa natal e dos trânsitos
astrológicos.

Na primeira tiragem de uma seção, para dar uma visão de conjunto do momento vivido pelo consulente, as cartas
podem ter as seguintes funções:

1. o consulente; como ele se encontra;

2. o seu momento de vida; suas condições atuais;

3. prognósticos, o rumo que sua vida tende a tomar ou o que esperar nos próximos meses;

4. qual a melhor conduta diante da situação definida pelas cartas anteriores. Conforme a tiragem, a carta pode ser
definida como o conselho estratégico para lidar com o assunto em exame.

5. o cenário geral que envolve a questão e dá o tom às demais cartas. Usualmente, neste modelo, é a carta de corte e
que pode ser a primeira desvirada após o sorteio, junto com o maço de cartas que restou.

O mesmo modelo pode ser aplicado às sucessivas questões que o cliente colocar. As funções atribuídas as cartas 1, 2
e 3 são então adaptadas a cada assunto. As duas outras cartas mantêm o padrão: 4 – indica o conselho, o caminho
oportuno para ser seguido pelo consulente; 5 – (a carta de corte ou uma carta que for retirada especificamente com
esse propósito), delineia o cenário geral, o pano de fundo, as forças que circunscrevem o assunto.

É o praticante, aquele que conduz a tiragem, quem deve definir previamente a função que a carta terá na jogada. Veja
alguns exemplos de variações para as cartas de 1 a 3, conforme o assunto e o interesse do consulente:

• 1. o consulente; 2. o outro (parceiro ou sócio); 3. o desenrolar da relação.

• 1. os pontos fortes ou positivos do tema (trabalho, saúde, projetos, estudos, etc.); 2. seus pontos fracos ou negativos;
3. tendências ou caminho a percorrer.

• 1. pessoa; 2. a situação específica (relacionamento, trabalho, projeto, etc.); 3. o que esperar.

• 1. o que favorece o projeto (ou a intenção); 2. o que ainda precisa ser trabalhado, melhorado; 3. quais são as
perspectivas.

É sempre importante refletir sobre a harmonização entre os prognósticos ou tendências (carta 3) e os conselhos (carta
4). Por vezes a perspectiva é otimista e o conselho é o de cuidados e reservas. Em outras situações, o prognóstico
pode ser modesto e o conselho indicar a aplicação de energia e empenho. Como acontece com as demais correlações
importa aqui, mais do que conhecer os significados das cartas, a experiência de vida e a maturidade do consultor, o
quanto ele trabalhou a delicada questão de dar aconselhamento.
O templo de Afrodite

Uma tiragem bem interessante para fotografar a relação de um casal, nos seus planos racional, emocional e físico (ou
melhor, “químico”). Sete cartas são escolhidas e colocadas em duas colunas, como mostrado abaixo, sendo a última
carta – síntese ou prognóstico da relação – colocada na posição central.

                                                              Ele                 Ela

1 e 4 – Plano mental ou os pensamentos

2 e 5 – Plano afetivo ou as emoções

3 e 6 – Plano sexual ou a atração física

7 – O resultado ou o futuro

A leitura segue a seguinte lógica:

(1) e (4) – o que ele e ela pensam da relação, qual sua intenção racional

(2) e (5) – o sentimento de um pelo outro, como vai o coração

(3) e (6) – a atração física de um pelo outro, como vai o tesão

(7) – o resultado ou produto dessas interações: o prognóstico para esse casal

Também é significativo avaliar o conjunto das três cartas que representam a figura masculina (1, 2 e 3) e as outras
três que falam do feminino (4, 5 e 6)
Lição da Torre – por Teca Mendonça

Trata-se uma tiragem para examinar e trabalhar situações de rupturas e quebras de


expectativas.

As funções que a taróloga Teca Mendonça atribui às cartas, deixa claro o propósito
desse modelo. São assinalados diferentes passos para entender compreender o fato em
si, seus sentido espiritual e superior, o motivo da crise e, finalmente, o trabalho a ser
feito.

Funções

1. a porta de acesso;

2. a luz da consciência;

3. a luz da razão; as cartas 2 e 3 constituem a Morada do Espírito;

4. o plano superior;

5. o que foi destruído, o que era excessivo;

6. o que precisa ser reconstruído na ação;

7. o que precisa ser rescontruído na personalidade.


A Ferradura

Designada “horse” na língua inglesa, a tecnica da Ferradura ajuda a avaliar a sequência,


o desenvolvimento de uma situação ou relacionamento. As cartas são dispostas numa
curva que lembra uma ferradura de cavalo.

1. O Passado. Os eventos passados que afetam a questão ou situação do consulente.

2. O presente. Sentimentos, pensamentos ou acontecimentos reais que influem


decididamente sobre o assunto em questão.

3. O futuro imediato. Eventos próximos que irão afetar essa situação e que até mesmo
poderão surpreender o consulente.

4. Obstáculos. O que preocupa o consulente. Dificuldades a superar, que podem ser


atitudes mentais ou dificuldades de ordem prática.

5. As atitudes dos outros. O ambiente, atitudes e pensamentos que as pessoas ao redor


do consulente têm sobre a situação.

6. O caminho de superação. O que deve ser feito para o melhor encaminhamento da


situação. Trata-se de uma sugestão prática par o consulente.

7. O resultado final. O resultado mais provável. O que se pode esperar se o consulente


seguir o conselho dado pela sexta carta.
O jogo das escolhas e decisões

Apresentação e comentários de Constantino K. Riemma

Hajo Banzhaf em seu “Manual do Tarô” (Ed. Pensamento) apresenta um modelo de tiragem com 7 cartas, que foi
traduzido ao português por “O Jogo Decisivo”. Nele são retiradas as cartas que irão indicar os dois lados da questão:

7 = o problema;

1, 3 e 5 = influências positivas, “Isso é favorável”

2, 4, 6 = influências negativas, “Isso é desfavorável”

Mais importante que os esquemas prontos, como este registrado por Hajo Banzhaf, é o cuidado para definir as
funções das cartas do modo mais coerente possível com a situação a ser examinada.

Além do esquema acima, existem muitos outros que nos


ajudam a escolher entre as alternativas que a vida e os
nossos desejos colocam.

Utilizo para isso as referências básicas da tiragem


Kairallah, em que são retiradas cartas para revelar quatro
ângulos de cada alternativa ou caminho que se
apresenta:

1. o que favorece o projeto, a intenção ou o caminho; 2. o


que ainda precisa ser trabalhado, melhorado ou criado; 3. quais são as perspectivas, prognósticos ou tendências; 4. e
qual é o conselho estratégico, a conduta ou a atitude oportuna.

Tira-se uma carta com a mesma função para os caminhos ou alternativas colocadas. Isso permite uma comparação
entre as facilidades e dificuldades que seriam percorridas em cada caso, bem como as previsões e as medidas mais
eficazes.

Como sempre acontece quando se trata de opção consciente, e não de determinação cega, a própria pessoa está
convidada a exercer a livre escolha e a assumir as consequências do caminho que escolheu.

Leitura do Coração – Teca Mendonça


A professora de Mitologia e taróloga, Teca Mendonça, entre outras alternativas utiliza
uma tiragem que serve para compreender como uma pessoa é, qual a sua personalidade,
ou como ela se encontra no momento.

O propósito é responder às perguntas que ajudam a situar a pessoa. Como ela é? Como
está? Como ela me vê?

A peculiaridade técnica desse modelo de tiragem é a utilização de arcanos maiores e


menores em maços separados.

As posições de 1 a 5 (com números em branco no esquema acima) são preenchidas com


Arcanos Maiores e indicam:

1. como vê com a razão; lado consciente;

2. como vê com o coração; é a carta mais importante, mostra como é realmente, sem
manipulação.

3. como age;

4. como era anteriormente;

5. como será no futuro.

Para detalhar e complementar essas informações, são retiradas mais 10 cartas dos
Arcanos Menores:

– as cartas 6, 8, 10, 12 e 14 (números em azul), à direita dos arcanos maiores, significam


o que é mais positivo;

– as cartas 7, 9, 11, 13, e 15 (números em vermelho), à esquerda, indicam o que é mais


negativo.

O Mundo Pessoal – Anamaria Traldi


O sistema de tiragem do Tarô, desenvolvido por Anamaria Traldi, utiliza o conjunto completo dos 78 arcanos. Sua
preferência é pelo The Rider Tarot Deck, também conhecido por Tarô de Waite. Sete cartas são retiradas do maço,
pelo tarólogo, e colocadas na mesa de acordo com o esquema ao lado. Elas são lidas, inicialmente, na seqüência
numérica. A seguir, são interpretadas em suas múltiplas combinações, como é o caso das diagonais 3-1-2, 6-1-4, 7-1-
5 e vice-versa, bem como das linhas 6-5, 7-4 e vice-versa.

Com essas primeiras cartas obtém-se uma visão do cliente e de seu mundo pessoal.

Mais 7 cartas podem ser retiradas pelo próprio consulente, sempre com a mão esquerda, para indicar como ele vê a si
mesmo no seu mundo particular. Essas cartas são colocadas ao lado das anteriores.

Mais uma terceira rodada de sete cartas, retiradas pelo consulente, darão as previsões (possibilidades e
probabilidades) referentes aos assuntos específicos de cada posição. A essa altura, 90% das questões estarão
atendidas. No caso de perguntas adicionais, uma nova série de 7 lâminas poderá ser virada. Para encerrar, o
consulente retirará uma carta para ser colocada na posição central, como mensagem ou conselho do Senhor do Tarô
para o momento. A leitura interativa é possível em todas as direções e amplia os dados para leitura. Por exemplo, na
seqüência 6-7 a carta na posição 6 indica a bagagem da infância e, na posição 7, como essa estrutura foi trabalhada
até o momento presente.

São as seguintes as principais atribuições de cada posição:

1 – o consulente, seu momento atual e aquilo que está buscando elucidar na leitura do Tarô (embora nem sempre
tenha plena consciência do que seja).

2 – o passado recente, acontecimentos ou pessoas que vêm afetando o consulente e influenciando o momento
presente.

3 – o futuro próximo, as possibilidades e probabilidades de ocorrências no futuro imediato, planejadas ou não pelo
consulente.

4 – as relações íntimas, o casamento, cônjuge, filhos, parentes e amigos próximos.

5 – o plano material, o trabalho, negócios, dinheiro, propriedades, sociedades profissionais, finanças.

6 – a infância, a figura parental forte, os irmãos, o ambiente de criação, as influências que marcaram o processo de
amadurecimento. É a carta que faz o verdadeiro contato com o cliente. Fala das fundações da sua personalidade e do
seu mundo secreto.

7 – o psiquismo, as emoções e sentimentos presentes, as condições atuais do inconsciente, o grau de espiritualidade.


Também indica a saúde do consulente.

Cruz celta
A tiragem com dez arcanos do Tarô, chamada Cruz Celta (ou Cruz Céltica), é útil quando se quer examinar uma
questão mais a fundo. Ela permite considerar dez diferentes ângulos de um assunto e, com isso, ampliar a nossa
compreensão do tema.

As lâminas, poderão ser colocadas como no esquema ao lado, com a segunda carta cruzando a primeira.

Com a prática, aprendemos a variar e a fazer adaptações nesse esquema. No entanto, tal como ocorre nas demais
formas de tiragem, é muito importante definir com clareza a função que cada arcano vai desempenhar na leitura.

Algumas sugestões de diferentes aspectos que podem ser exploradas com cada carta são dadas a seguir.

1 – A situação. A questão essencial. A atmosfera que o consulente está vivendo.

2 – Os obstáculos. As influências imediatas. As dificuldades da situação.

3 – As metas. As aspirações e ideais do consulente. O seu destino ou o que ele poderá realizar de melhor dentro das
circunstâncias.

4 – As raízes. As bases do passado distante. As causas remotas que determinaram a condição presente.

5 – O passado recente. Acontecimentos que acabaram de ocorrer ou estão ainda ocorrendo.

6 – O futuro. As influências que tendem a se manifestar no futuro imediato.

7 – O consulente. A condição atual do consulente. O retrato fiel do consulente.

8 – A influência do ambiente. A influência do consulente sobre os outros, ou como ele está reagindo à atuação dos
outros. A imagem que o consulente está passando.

9 – O conselho. O melhor caminho a ser adotado pelo consulente. O que lhe corresponde realizar ou tentar.

10 – O resultado final. A síntese. O desfecho. O que se pode esperar se o consulente fizer o que foi aconselhado.

A montagem do Tabuleiro
O propósito das minhas leituras é sempre perceber a energia do momento. Não é um exercício de futurologia. O
Tabuleiro mapeia as forças e fraquezas do consulente por ocasião da consulta e as possíveis conseqüências disso.
Uma nova percepção de si mesmo potencializa as oportunidades e ajuda a minimizar ou reverter as oposições. São
usadas os 22 Arcanos Maiores.

As 22 posições ou casas que armam o Tabuleiro completo com os Arcanos Maiores

Ilustrações do Alchemical Tarot de Robert Place

São estas, de forma sucinta, as atribuições de cada casa que compõe o Tabuleiro:

Casa 0 – Louco: O que traz o consulente ao jogo. O que é mais importante ser tratado ou a raiz de todas as demais
questões – o que pode não ser necessariamente o que ele tinha em mente quando veio.

Casa 1 – Mago: Projetos e iniciativas. As oportunidades que surgem diante de nós e a disposição com a qual nos
aproveitamos dela.

Casa 2 – Papisa: O que domina a nossa atenção. Geralmente indica a natureza daquilo que tira o nosso equilíbrio
interno, uma preocupação.

Casa 3 – Imperatriz: A percepção da realidade ao redor. Criatividade e agilidade mental. Questões que devem ser
encaradas de frente. Representa também a própria consulente em um jogo para mulher ou, em um jogo para homem,
a pessoa com quem o consulente se relaciona.

Casa 4 – Imperador: Vida material: trabalho, recursos, estabilidade e segurança. Capacidade de realização, de trazer
para o concreto o que paira no mundo das idéias. Representa também o próprio consulente em um jogo para homem
ou, em um jogo para mulher, a pessoa com quem a consulente se relaciona.

Casa 5 – Papa: O religare, a espiritualidade. A vida espiritual do consulente ou o que seus mentores lhe oferecem
como conselho neste momento.

Casa 6 – Enamorado: A atitude adequada para tomar decisões importantes. A nossa capacidade de fazer escolhas
diante das circunstâncias.

Casa 7 – Carro: O que está no caminho. Para onde ou de que forma estamos guiando nosso carro. Para que tipo de
situação nossas ações estão nos levando.
Casa 8 – Justiça: O que precisa ser colocado em ordem. A nossa capacidade de dar o peso certo para cada coisa.
Diferenciação e discernimento. Em questões que envolvem legalidade, como a Justiça está atuando no caso.

Casa 9 – Eremita: O consulente em sua essência; a sua verdadeira natureza – soma de suas experiências e
expectativas.

Casa 10 – Roda da Fortuna: Casa do futuro imediato. O que a vida está trazendo para o consulente como
oportunidade ou desafio. Os acontecimentos que se precipitam em sua vida para trazer um novo aprendizado. A
qualidade do giro desta roda.

Casa 11 – A Força: Vitalidade. Base. Qual a atitude do consulente com relação a tudo o que acontece ao seu redor.
Sua resistência e resiliência. Quando a carta desta Casa indica alguma deficiência ou fragilidade, todo o jogo está de
alguma forma comprometido.

Casa 12 – Pendurado: Questões pendentes e sobre as quais devemos abrir mão do controle – é aceitar o ritmo da
natureza e fluir com ele ao invés de tentar impor o seu. Assuntos que merecem introspecção (“quem sou eu – ou o
que tenho feito da minha vida – para estar nesta situação?”).

Casa 13 – Morte: O que necessita ser cortado ou transformado. Aquilo que não pode seguir adiante, podendo
identificar fatos ou comportamentos.

Casa 14 – Temperança: O que se acerta com o tempo (ou no tempo certo) não porque está parado, mas porque está
amadurecendo aos poucos. Questões que necessitam de moderação. Casa importante nas questões que falam de
saúde, representando o caminho da cura.

Casa 15 – Diabo: O que nos tira do sério, provoca ansiedade. Apegos e idolatrias. O que nos escraviza, cerceando o
livre-arbítrio.

Casa 16 – Torre: O que está ruindo e é bom que desmorone de vez. Hábitos e/ou situações que não se sustentam mais.

Casa 17 – Estrela: Casa do futuro distante. Em que podemos apostar as nossas fichas. A leveza que devemos procurar
em nossa alma. A qualidade de comunicação com as esferas sutis.

Casa 18 – Lua: Com o que o consulente está se iludindo. Tristezas, sonhos e decepções. Aquilo que drena a nossa
energia.

Casa 19 – Sol: As relações humanas, no geral, ou uma relação afetiva, em especial. A capacidade de perceber as
coisas com clareza, de ser generoso sem escolher quem ajuda. A transparência e a alegria de viver. Filhos.

Casa 20 – Julgamento: O chamado, no sentido espiritual, ou um convite/convocação nas questões de ordem prática. O
despertar de uma nova consciência como percepção ampliada de tudo o que está acontecendo e como as peças se
encaixam. Família.

Casa 21 – Mundo: O que se pode contar como certo. A resposta ou conclusão provável para a questão levantada na
Casa 0. Aquilo que coloca o consulente em evidência.

Jogo do Bobo
Esse sistema de leitura – O Jogo do Louco – é apresentado por Hajo Banzhaf em seu
livro As Chaves do Tarô (editado pela Ed. Pensamento; 1993, título original
Schlüsselworte Zun Tarot) e seu procedimento é bem fácil de ser executado, embora
não tão simples de ser interpretado.

O objetivo dessa leitura é ver o desenvolvimento cronológico de uma situação


específica ou do plano geral da vida de uma pessoa.

O procedimento inicial é o de retirar arcano O Louco do maço das setenta e oito cartas.
Em seguida as setenta e sete cartas restantes devem ser embaralhadas, desse conjunto
selecionam-se doze, que podem ser escolhidas pelo consulente. A elas acrescenta-se O
Louco embaralhando as treze cartas resultantes dessa adição.

O próprio cliente então poderá ser convidado a decidir se irá tirar as cartas da parte de
cima ou da parte de baixo do monte.

Coloque as cartas sobre a mesa para formar um arranjo similar ao do exemplo abaixo:

As cartas que se encontram antes do Louco representam o passado, as que vêm a seguir
simbolizam o futuro, e o próprio Louco é um ponto que representa o presente. Se o
Louco for a primeira carta isso indica que o consulente está no estágio inicial de um
desenvolvimento e, segundo minha experiência, está rompendo com o passado. Caso ele
seja o último arcano isso denota que está terminando uma fase de importantes
experiências em sua vida.

A maior dificuldade dessa leitura é que as posições individuais não possuem significado
específico, assim sendo cada carta deve ser interpretada em conjunto com a anterior.
Esse sistema de disposição é um belo exercício imaginativo intuitivo, principalmente
para aqueles que têm uma visão enrijecida do significado dos arcanos.

Gosto de fazer o Jogo do Bobo para avaliar os estágios do desenvolvimento pessoal,


interpretando assim tudo o que está antes do Bobo/Louco como sendo os aprendizados
já ocorridos, processos de amadurecimento da consciência que atingiram o seu ápice.
Encaro as cartas que vem depois do Louco como os símbolos do que ainda não foi
integrado ou amadurecido e que virá na forma de experiências palpáveis para que assim
possam ser vividas e apreendidas por quem se consulta.

Tiragem astrológica
Compilado por Constantino K. Riemma

O esquema dos doze Setores ou Casas Terrestres da astrologia é excelente quando se quer obter, com as lâminas do
Tarô, uma visão global de um assunto. Essa tiragem, também conhecida por Mandala Astrológica, permite investigar
todos os ângulos de uma questão, pessoa ou momento particular.

Representação das casas astrológicas no horóscopo

www.hocuspocus.com.br

As 12 casas num mapa astral individual indicam os 12 principais assuntos ou “departamentos” na vida da pessoa. É
um sistema que dá conta de qualquer questão que for colocada.

São retiradas 12 cartas do maço e dispostas em roda, como no diagrama ao lado. Pode-se também colocar mais uma
carta no centro, como síntese ou conselho. Cada arcano irá elucidar os assuntos específicos que a tradição astrológica
atribui às casas.

Na prática, são inúmeras as variações adotadas pelos tarólogos. Alguns fazem uma segunda rodada de cartas, com
arcanos menores, caso a primeira tenha sido montada exclusivamente com os arcanos maiores.

Outros preferem três cartas para cada casa, enquanto que o famoso Etteilla propunha, já em 1785, virar todas as 78
cartas na roda.

Os atributos de cada casa

Casa 1: a personalidade e o temperamento; a aparência, a vitalidade e a constituição física. Avó (mãe do pai), irmãos
dos amigos. Cabeça e rosto, olhos, ouvido esquerdo, cérebro, músculos, movimento e sangue, aparelho genital
masculino. Corresponde ao signo de Áries.

Casa 2: o dinheiro e os bens adquiridos pelo trabalho; os ganhos e perdas financeiras, a administração. Os pais dos
amigos e os amigos da mãe. Pescoço e garganta, língua, laringe e sistema linfático. Touro.

Casa 3: a comunicação, escritos, documentos, estudos, criação intelectual, as pequenas viagens, as trocas e o
comércio, os vizinhos. Os irmãos e irmãs, colegas e professores da escola primária, secretários. Ombros, braços e
mãos, sistema nervoso e respiratório. Gêmeos.

Casa 4: o lar, o passado, a infância, os bens imobiliários, o domicílio; a hereditariedade, as raízes, a história. A mãe,
os bens dos irmãos, primos por parte de pai e sogro. Peito, seios, estômago, órgãos femininos (ovários e útero),
cérebro. Câncer.

Casa 5: os amores, a criatividade; as diversões, jogos, ganhos pela sorte, especulações, o vestuário; a educação. Os
filhos, os bens da mãe, noiva (o), amantes e os amigos do cônjuge. Coração, costas e ombros, artérias, diafragma e o
lado direito do corpo. Leão.

Casa 6: o serviço diário, os colegas, assistentes e subordinados; a saúde, a higiene, a alimentação e as doenças
agudas; animais domésticos. Tios e tias maternos, os conselheiros e instrutores. Intestino delgado e plexo solar,
músculos e nervos. Virgem.
Casa 7: o casamento, as relações íntimas, sócios e companheiros; os contratos e processos, os conflitos, os
concorrentes e os inimigos declarados. O cônjuge, os avós maternos e sobrinhos. Rins, quadris e nádegas, o genital
feminino e o baixo ventre. Libra.

Casa 8: sexo, transmutação e morte; as heranças e presentes; psiquismo. Os negócios e finanças do cônjuge ou sócios,
os amigos do pai. Sistema reprodutor, sistema urinário e excretor. Escorpião.

Casa 9: os ideais, os estudos superiores, as grandes viagens e o estrangeiro, comércio internacional ou por atacado; a
religião, a lei e a filosofia. Cunhados, os netos, professores e colegas de curso superior. Músculos e coxas, fígado,
quadris e artérias. Sagitário.

Casa 10: a carreira, a vocação, o prestígio social e profissional, os empreendimentos, as relações com as autoridades.
O pai, sogra, primos por parte de mãe; patrão, superiores e patrocinadores. Joelhos e pernas, ossos e pele, dentes e
ouvido direito. Capricórnio.

Casa 11: as amizades, as simpatias e proteções, as esperanças, projetos e planos, os lucros dos empreendimentos, os
clubes e associações. Genros, noras e os bens do pai. Tornozelos e barriga da perna, cérebro, circulação sangüínea e a
energia nervosa. Aquário.

Casa 12: o servir altruísta, a vida religiosa ou mística, os sacrifícios e as provas, as limitações, as práticas veladas, os
vícios. Tias e tios paternos, protetores secretos e inimigos ocultos. Pés, sistema linfático e tecido adiposo. Peixes.

Agrupamentos

As casas podem ser correlacionadas entre si, ampliando a avaliação dos diferentes aspectos da vida do consulente. Do
mesmo modo que os signos, podem ser agrupadas quanto aos elementos:

Fogo (vigor, entusiasmo, iniciativa; otimismo, gosto pelas novidades; intuição): 1, 5, 9;

Terra (forma, provisão; tenacidade, capacidade para sustentação; sensação): 2, 6, 10;

Ar (trocas e invenções; comunicação, leveza, consideração; pensamento): 3,7,11;

Água (emoções e proteção; sentimento): 4, 8, 12.

As casas podem ser ainda consideradas quanto às qualidades ou forças:

angulares, cardinais (ação, empreendimento; força positiva): 1, 4, 7, 10;

fixas (conservação e sustentação; força receptiva): 2, 5, 8, 11;

mutáveis (renovação e aprendizagem; força neutralizadora): 3, 6, 9, 12.

O método direto das “oitavas superiores”

Após definir a pergunta deve-se retirar as cartas, uma a uma ou as cinco primeiras que formarão uma linha horizontal:
Cada carta tem um significado pré-estabelecido:

1 – a pessoa ou consulente: como ela se encontra no momento presente, emocional, psicológica, física e
espiritualmente.

2 – o momento, a situação presente.

3 – o que atrapalha, as interferências presente.

4 – o que auxilia, a ajuda imediata.

5 – A definição, o que acontecerá ou o conselho final.

Esta 1ª tiragem será interpretada de forma bastante precisa. Somente após a leitura destas cinco primeiras cartas, será
sorteada uma segunda parte. Serão retiradas mais quatro cartas, uma a uma ou todas de uma vez. Estas devem ficar
sempre entre duas cartas obtidas na primeira tiragem. Assim, a primeira carta retirada na segunda seqüência deve
ficar entre a 1ª e a 2ª carta retiradas na primeira seqüência.

As cartas desta segunda seqüência definirão os conselhos, as atitudes e as razões do que a pessoa está passando neste
momento. É esse o diferencial que eu havia comentado antes: esta leitura define as razões do que está se passando
atualmente, de forma conselheira e direta.

As quatro últimas cartas são um complemento da 5ª, elas darão esclarecimento sobre a definição:

6 – A raiz, o que levou o consulente a situação, ao momento presente.

7 – A ligação entre o momento ao que atrapalha.

8 – A quem recorrer ou ao que recorrer, mostra a ligação entre as interferências e o auxílio, ou seja, o que está entre
as duas situações, aquele que pode ajudar ou atrapalhar, esta carta é mais uma questão relacionada a um conselho do
que propriamente dito um objeto, pode indicar a quem recorrer ou afastar, para que a situação da 4ª carta seja
realizada.

9 – liga o auxílio a definição; mostra os caminhos, onde devemos mudar, expressa de forma clara as esperanças e os
temores. Eu diria mais, esta carta não terá conotação negativa ou positiva, porque ela é um caminho e o caminho sim,
pode ser negativo ou positivo e como ela representa a ligação para a definição o contexto “conselho” novamente
aparece, indicando o caminho que devemos ou não tomar, para que a definição seja alcançada.

Vamos imaginar que a 5ª carta não seja uma definição boa para a situação, a pessoa deve escolher o seu próprio
destino, por isso a 9ª carta mostra os caminhos, indicando claramente qual deve ou não seguir, para que a definição
seja alcançada ou afastada.

O Jogo da Ferradura
Não conheço a origem desse jogo. Em meados da década de 80 recebi de minha cunhada quatro páginas de uma
revista que descrevia a arrumação e a interpretação do “Jogo da Ferradura”. No rodapé das páginas ainda dá para se
ler “Mística Especial”.

Sei, porém, que nas mãos de uma pessoa sensata esse método pode servir de medicação para a alma daqueles que
procuram um lenitivo nos momentos difíceis. Tenho 23 anos de pratica com este método e espero, agora, ter a
oportunidade de trocar informações com pessoas que o adotaram.

Faz um ano que uso de forma complementar as cartas do Feng Shui em paralelo ao Jogo da Ferradura para
aprofundar alguma questão específica.

O esquema de distribuição das cartas

Ordem de distribuição das cartas no Jogo da Ferradura. As cores foram adicionadas por Margareth Procópio
para facilitar a visualização.

Utilizo o Tarô completo. Depois de embaralhado e cortado faço a tiragem deitando as 56 cartas no formato de
ferradura, conforme o gráfico. Esta arrumação tem vários níveis de leitura, em que as cartas podem ser combinadas
entre si de diversas maneiras.

Como ler as cartas dispostas em ferraduras

A primeira ferradura maior

É composta de 25 cartas nas quais se encontram as informações do passado. As treze primeiras cartas referem-se ao
passado distante: fatos e pessoas que marcaram a vida do consulente.
As doze cartas seguintes (14 a 25) indicam o passado recente: os acontecimentos, situações, pessoas e sentimentos
que determinaram o atual momento do consulente.

A carta para representar o consulente (26) é tirada antes de montar a segunda ferradura.

A segunda ferradura do meio

As nove primeiras cartas (27 a 35) mostram as influências do presente: circunstâncias e pessoas que atualmente
participam da vida do consulente e que se relacionam com sua situação no momento da consulta.

As nove cartas restantes (36 a 45) indicam os acontecimento do presente: os fatos concretos com os quais o
consulente está envolvido.

Após a leitura das duas ferraduras devem ser relacionadas com a carta do consulente (26).

A terceira ferradura menor

Com essas cartas começa a leitura adivinhatória, pois são elas que revelam o futuro.

As seis primeiras cartas da terceira ferradura (45 a 50) indicam o futuro imediato: acontecimentos que afetarão a vida
do consulente no futuro próximo.

As seis cartas restantes (51 a 56) apontam para a conclusão: revelam o quais serão as forças que predominarão na
vida do consulente, qual será o desfecho de sua atual situação, a realização ou não de seus projetos, a confirmação ou
frustração de seus sentimentos.

Leitura complementar

As cartas podem ser combinadas ou alinhadas para indicarem a principais áreas de vida:

ambiente: 1, 27, 45, 56, 44, 25

família: 2, 28, 46, 55, 43, 24

vida material: 3, 29, 47, 54, 42, 23

trabalho: 6, 31, 38

sexualidade: 7, 32, 49

dinheiro: 8, 33, 50

inimigo: 11, 34, 50

amigos: 15, 37, 51

saúde: 17, 38, 51

amor: 18, 39, 52

justiça: 19, 40, 53

destino: 12, 13, 14, 36, 35

Observe que a carta do consulente é de cor branca, e na leitura original, as outras cartas brancas na leitura
complementar não estão relacionadas nenhum fato ou acontecimento.
O Referencial de Nascimento

O Referencial de Nascimento é um método de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal tendo como suporte o


Tarô de Marselha. Este método foi criado por Georges Colleuil, nos anos oitenta do Século XX. Ele faz uma
abordagem filosófica, terapêutica e humanista do Tarô. Desenvolve uma pesquisa original sobre o conteúdo
simbólico do Tarô de Marselha, tentando desfazer o preconceito que o Tarô prediz o futuro. Para ele, “o Tarô não
serve para ler o futuro, mas para construí-lo”. Seguindo este pensamento, ele diz que trabalhar com o Tarô em um
processo de autotransformação, terapia, desenvolvimento pessoal, nos permite entrar em contato com o centro
invisível que se confunde com o mais profundo de nosso ser, o mais autêntico, o mais criativo. Seguindo esta idéia, o
Referencial de Nascimento parte de uma Tarologia humanista, viva, em vez de Taromancia passiva.

O Referencial de Nascimento, como o nome indica, é uma representação das qualidades pessoais às quais é sempre
possível se referir. É um instrumento de autoconhecimento e conhecimento dos outros, um meio dinâmico de
evolução e de desenvolvimento pessoal, um método “de aprendizagem do ser”. Graças à decodificação rigorosa das
lâminas que o compõem, ele vai permitir o retorno sobre si mesmo, a coerência consigo mesmo e, então, a autonomia
que, por sua vez, favorece uma melhor harmonização no relacionamento com o outro.

O Referencial de Nascimento propõe uma reinterpretação dos Arcanos sob uma perspectiva humanista, evolutiva e
terapêutica, que permite atualizar seus símbolos na experiência individual. Poderíamos dizer, pois, que o Tarô é uma
linguagem universal que se individualiza no Referencial de Nascimento.

Um Referencial não é uma radiografia da personalidade, mas um espelho simbólico de uma estrutura interior.
Trabalhar com um Referencial de Nascimento ajuda, pois, a se estruturar, sob a condição de poder se reconhecer nas
experiências de vida que nos refletem as imagens simbólicas do antigo Tarô de Marselha. O Referencial de
Nascimento nos apresenta uma adição de cartas que nos são confiadas no momento do nosso nascimento. Ele nos
convida não só a uma observação desligada e distanciada de si-mesmo para melhor discernirmos um estado de
conflito suscetível de gerar sofrimentos, mas, sobretudo, para identificar recursos, reservas energéticas estocadas e
utilizáveis em prol de nossa transformação interior.

Os cálculos

O Referencial de Nascimento se apresenta sob uma forma de cruz composta de treze Arcanos maiores e de um
Arcano menor, cada um contendo uma proposição de desenvolvimento pessoal. Esta maneira de organizar as cartas
no espaço constitui a gramática sintática; a leitura do tema é a retórica; e a arte de formular as proposições constitui a
dialética. O Referencial de Nascimento é, pois, uma estrutura gramatical cuja leitura e comentário devem nos ajudar a
nos tornar mais presentes, ou seja, mais conscientes. Num Referencial de Nascimento, somos quase sempre levados a
verificar a adequação ou não adequação entre o que propõe um dado Arcano de um ponto de vista absoluto (uma
simbologia comumente aceita) e a vivência deste Arcano da nossa experiência pessoal. Por exemplo, o Eremita, um
buscador incansável, aquele que encontra a luz e a sabedoria no interior de si mesmo, ou uma predisposição para a
solidão; a Força, integração harmoniosa das forças vitais, centragem e autonomia. Perguntar-se-ia a um consulente
que tenha estes dois Arcanos no seu Referencial “onde ele se encontra nesta questão?” Partindo da sua vivência, ele
vai se conectar com a simbologia do Arcano… Se não há uma adequação, o Referencial pode oferecer caminhos para
uma adequação através de vários tipos de terapia.
As lâminas são dispostas em quatro eixos que formam uma cruz de Santo André. O eixo vertical é denominado de a
escada de Jacó; o eixo horizontal, a cintura ou o horizonte; a diagonal que desce da esquerda do observador, a Banda;
a outra diagonal, a Barra; o espaço situado acima do horizonte, o hemisfério norte; o espaço situado abaixo, o
hemisfério sul. Esta cruz gira da direita para esquerda e determina os 12 espaços chamados Casas e mais um espaço:
o coração do brasão ou Casa 13, como no desenho ao lado.

As lâminas que ocupam estas casas formam juntas os aspectos (espelho, nó, dialética…)

Casa 1: A Personalidade

Esta Casa diz respeito, sobretudo, às manifestações de extravasão do indivíduo: sua personalidade, seu modo de
comunicação com os outros, com seu ambiente, assim como a maneira

pela qual ele é percebido pelo mundo exterior.

Cálculo: corresponde ao dia do nascimento.

a. Se a data de nascimento cai entre os dias 1° e o 22° do mês, encontra-se imediatamente o Arcano maior
correspondente.

Exemplo: para um nascimento no dia 18 novembro o Arcano correspondente será o 18, ou seja, a Lua. Já para um
nascimento no dia 22 de maio, o Arcano correspondente será o Louco. (Trata-se aqui de uma convenção, pois o
Louco não possui o valor 22, porém é o vigésimo segundo Arcano maior).

b. Para as pessoas nascidas entre 23 e 31, adicionam-se os valores que compõem este número (redução teosófica ) e
substitui-se o resultado obtido pelo Arcano correspondente.

Exemplos: 23 = 2+3 = 5 = O Papa; 29 = 2+9 = 11 = A Força

Casa 2: A Busca

Eis a Casa do Ideal. A lâmina que ocupa esta Casa ilustra a nossa busca absoluta, a busca daquilo que nos falta, nossa
busca interior. Esta Casa é, pois, a Casa da interiorização, assim como a Casa 1 era a da exteriorização.

Cálculo: a Casa 2 corresponde ao mês de nascimento.

Ela está situada, claro, entre I e XII, ou seja, ente o Mago e o Pendurado. Aqui, conserva-se a tradição numerológica,
a do calendário gregoriano: a I corresponde janeiro; a II, fevereiro, etc.

Casa 3: O Pensamento. Sede dos desejos e medos

Aqui, encontramo-nos no domínio de verbo Pensar. É a Casa das limitações. A Casa 3 evoca as preocupações
constantes do pensamento, as agitações do mental, a sombra que o intelecto lança sobre a consciência e o ser: as
exigências da análise e da dualidade. A carta que aí se encontra indica sob qual ângulo nós percebemos a realidade.

Cálculo: A Casa 3 corresponde ao ano do nascimento.É pela redução teosófica que obtemos o valor da carta.

Exemplos: 1960 = 1 + 9 + 6 + 0 = 16 = A Torre; 2000 = 2 + 0 + 0 + 0 = 2 = A Papisa

Casa 4: A Ação. Sede da missão existencial

A Casa 4 é a Casa do verbo Fazer. O Arcano que se encontra nesta posição dá indicações sobre a escolha que a vida,
nossa existência nos propõem. Ele nos sugere orientações, mesmo compromissos nas áreas as mais concretas. Ela
indica também nossas possibilidades de realização pessoal.

Cálculo: a Casa 4 é o resultado da adição do ano, do mês e do dia

Por exemplo, uma pessoa nascida no dia 27 de outubro de 1945:


1° número: 27 = 2+7=9 = O Eremita

2° número: outubro = 10 = A Roda da Fortuna

3° número: 1945 = 1 + 9 + 4 + 5 = 19 = O Sol

4° número: 1945 + 10 + 9 = 1964 = 1 + 9 + 6 + 4 = 20 = O Julgamento

Atenção: A redução só é feita no final da operação. Não há redução intermediária.

Casa 5: A Passagem Obrigatória

A Casa 5 revela aquilo com que estamos sempre confrontados durante nossa existência, aquilo que deve ser
resolvido. É a passagem obrigatória para que o tema funcione e para que a Casa 4 se encarne em todas as suas
potencialidades.

Cálculo: A Casa 5 é o resultado da adição dos quatro Arcanos precedentes.

Atenção: Não se adiciona o dia, o mês, o ano e Casa 4, adicionam-se apenas as quatro lâminas.

Retomando o exemplo dado:

Casa 1: 9

Casa 2: 10

Casa 3: 19

Casa 4: 20

Casa 5: 9 + 10 + 19 + 20 = 58 = 5 + 8 = 13

A Casa 5 é a quintessência dos quatro primeiros Arcanos. Denomina-se carta de síntese ou passagem obrigatória.

Casas 6 e 7

As Casas 6 e 7 são estudadas juntas. Elas constituem um casal de opostos.

Toda exploração profunda dos Arcanos da Casa 6 e, sobretudo, da Casa 7 nos permite compreender melhor os
significados dos combates que travamos.

Casa 6: Os Recursos

A Casa 6 ou dos recursos é a das qualidades inatas,dos dons, dos recursos, de tudo aquilo que podemos realizar sem
nem mesmo estarmos sempre conscientes.

Cálculo da casa 6:

A adição da Casa 1 e Casa 2.

Atenção: Não se trata de adicionar o dia e o mês de nascimento, mas de somar os valores numéricos das cartas
obtidas na Casa 1 e na Casa 2.

Tomando nosso exemplo:

A data 27/10/1945.

Casa 1 = 2+7 = 9 = O Eremita


Casa 2 = 10 = A Roda da Fortuna

Fórmula: {Casa 6 = Casa 1 + Casa 2}

Casa 6: Casa 1 + Casa 2 = 9 (O Eremita) + 10 (Roda da Fortuna) = 19 (O Sol)

Casa 7: Os Desafios

A Casa 7 ou Casa dos desafios contém a lâmina que simboliza nossas faltas, nossas carências fundamentais, nossos
bloqueios energéticos, nossas dificuldades psicológicas, os obstáculos a transpor…

Cálculo: já que a Casa 7, dos desafios simbólicos, representa uma falta, uma carência, a operação consistirá numa
subtração.

Subtrai-se o valor da Casa 2 pelo valor da Casa 3 (ou o inverso, segundo o valor da grandeza). Diz-se que esta
subtração se faz em valor absoluto.

A mesma observação que a precedente se impõe ao cálculo da Casa 7.

{Casa 7 = Casa 2 – Casa 3} ou {Casa 7 = Casa 3 – Casa 2}

Continuando com nosso exemplo:

Casa 2: 10 = A Roda da Fortuna

Casa 3: 1945 = 1+9+4+5 = 19 (O Sol)

Casa 7: Casa 2 – Casa 3 = 10 – 19 (ou 19 – 10) = 9 (O Eremita)

Se o resultado da subtração da Casa 2 pela Casa 3 é zero, a lâmina do Tarô utilizada para significar o desafio da Casa
7 será o Louco.

Casa 8: Transformação: O Meteoro

O Arcano presente na Casa 8 indica as enérgias disponíveis durante um ano para ajudar na realização de seu
Referencial. Não se trata de um destino, no sentido de previsão de acontecimento, porém de uma proposição precisa,
um convite para trabalhar sobre um tema dado durante um período específico.

A Casa 8 muda entre outubro e dezembro e dá a coloração (o toque) do ano que segue.

Cálculo: começa-se por definir o valor daquilo que se chama o Ano Universal. Trata-se do número obtido depois da
redução do ano para o qual se quer conhecer a Casa 8.

Exemplo: 2009 = 2 + 0 + 0 + 9 = 11

A redução se faz na base de 9, contrariamente aos outros cálculos do Referencial onde se utiliza a base 22. Porém, se
o resultado da redução é 11 ou 22, não se procede a uma nova redução, conserva-se este número, chamado na
nemerologia clássica: Número Mestre.

Acrescenta-se ao valor do Ano Universal o valor da Casa 6 do indivíduo.

Casa 8 = Casa 6 + Ano Universal

Tomando nosso exemplo:

Casa 6: 19 ( O Sol)

Ano Universal: 2010 = 2 + 0 + 1 + 0 = 3


Casa 8: 19 (Casa 6) + 3 Ano Universal) = 22

Casa 9: Si mesmo (o Eu), Êxito

A Casa 9 é a Casa de Si mesmo (do Eu – Eu Sou). O Arcano que ela contém representa a parte mais essencial do
indivíduo, aquela parte que só se exprime raramente, seja nos sonhos ou nas suas cirações inconscientes. Este Arcano
vibrará no seu mais alto nível naqueles que conseguiram realizar seu destino,sua missão, conscientemente.

Cálculo: obtém-se a Casa 9, adicionando a Casa 6 (recursos) com a Casa 7 (desafios). A Casa 9 só se exprime quando
há uma supremacia da Casa 6 sobre a Casa 7, ou seja, o indivíduo faz triunfar seus recursos sobre seus desafios.

Retomando nosso exemplo:

Casa 6: 19 (O Sol)

Casa 7: 9 (O Eremita)

Casa 9: 19 + 9 = 28 = 10 (A Roda da Fortuna)

Casa 10: Fracassos e Experiências

Esta é uma das Casas da sombra.

O Arcano que ela contém fornece indicações sobre os domínios nos quais o indivíduo conhece habitualmente o
fracasso (O Imperador, fracasso na matéria, A Lua, no emocional, A Imperatriz, na expressão, O Pendurado, na
confiaça…). Mas esta noção de fracasso não deve ser abordada como fatalismo, mas sim como uma experiência ainda
não realizada.

Cálculo: a Casa 10 se obtém fazendo uma subtração entre o número da Casa 9 e o valor 22, qualquer que seja a
ordem desta subtração:

Exemplo: 10 – 22 = 12; 22 – 10 = 12

Caso particular: se a Casa 9 for igual a 22, admite-se que a Casa 10 é também igual a 22. São, então, os dois aspectos
muito contraditório do Louco que estarão em conflito:

Sabedoria / Loucura

Caminhada / Caminhar a esmo

Originalidade / Marginalidade

Casas 11 e 12

Estas duas casas também devem ser estudadas juntas, pois contêm os Arcanos memórias do indivíduo. Memórias
antigas para a Casa 11, memórias do futuro para a Casa 12

Casa 11: Captador, registrador das memórias do indivíduo

A lâmina que ocupa esta casa simboliza as aquisiçoões do indivíduo: qualidades, dons inatos, herança cármica,
genética ou genealógica com as quais ele veio ao mundo e sobre as quais ele pode se apoiar para evoluir. Porém,
paradoxalmente, elas podem também constituir um freio.

Cálculo: adiciona-se as três lâminas do hemisfério Sul, ou seja, as Casas 7, 3 e 10. Estas três casas reúnem as maiores
dificuldades do indivíduo, seu desafio, os conteúdos de seu inconsciente e suas experiências de fracasso. Sua síntese
na Casa 11 faz desta última a fonte dos conflitos originais do indivíduo.

Tomando nosso exemplo: 27/10/1945


Casa 11 = 9 (Casa 7) + 19 (Casa 3) + 12 (Casa 10) = 40 = 4

Casa 12: Valor pessoal de transmissão

O Arcano presente nesta casa representa o ideal, força magnética considerável. Ele dá a energia que permitirá ao
sujeito de se projetar para o futuro, é indicativo do destino do sujeito ou, pelo menos, da imagem que ele deixará dele
mesmo à posteridade. Ele representa o patrimônio espiritual e os valores que o sujeito transmitirá a seus descendente,
chama-se, então, valor pessoal de transmissão.

Cálculo: obtem-se pela adição dos três Arcanos do hemisfério norte, ou seja, as Casas 6, 2 e 4.

Tomando nosso exemplo: 27/10/1945

Casa 12 = 19 (Casa 6) + 10 (Casa 2) + 20 (Casa 4) = 49 = 13

Casa 13: A problemática, “O Coração do Brasão”

A décima-terceira casa do Referencial, chamada Coração do Brasão, sintetiza o conjunto de um tema. Ele representa
o paradoxo fundamental da pessoa, constitui a problemática fundamental do indivíduo, ou seja, a fonte de suas
dificuldades, mas também sua capacidade de resolvê-las. Com este Arcano, nós nos encontramos no centro, no
coração do problema, nós nos aproximamos da natureza profunda, essencial e paradoxal do indivíduo.

Cálculo: obtém-se o arcano do Coração do Brasão adicionando as lâminas dos eixos vertical e horizontal:

Eixo horizontal, cintura: { Casa 9 + Casa 2 + Casa 5 + Casa 4 = A}

Eixo vertical, escada de Jacó: { Casa 11 + Casa 3 + Casa 5 + Casa 1 + Casa 12 = B}

Coração = A + B

Tomando nosso exemplo: 27/10/1945

Escada de Jacó: 4 + 19 + 13 + 9 + 13 = 58

Cintura: 10 + 10 + 13 + 20 = 53

Coração: 58 + 53 = 111 = 1 + 1 + 1 = 3.
O Semáforo – Arcanos Menores

Sua estrutura é bem simples e direta, o que a torna ideal para consultas rápidas. Mesmo
assim, como todas as jogadas de três, o valor de suas posições pode ser expandido se
quisermos investigar mais a fundo a jogada. As denominações das posições são
descritas abaixo –

Posição I – Sinal Vermelho – Não faça isso – atitudes, ações ou pessoas que devem ser
evitadas; coisas que podem prejudicar ou atrapalhar; perigos e ameaças;

Posição II – Sinal Verde – Vá em frente e faça isso – o caminho a seguir, a coisa mais
adequada a fazer, as portas que estão abertas para você;

Posição III – Sinal amarelo – Atenção, cuidado, ou esteja consciente disso – coisas das
quais você precisa estar consciente ou tomar cuidado, prestar a atenção; coisas que você
não tem muito conhecimento, ou não tem considerado o suficiente.

Embora seja possível analisar qualquer tipo de questão com essa disposição, ela
funciona melhor com perguntas abertas. A terceira posição dessa tiragem recebe
destaque extra por ser mais neutra. A informação que ela oferece pode ser usada como
referência para as outras duas posições. Isso quer dizer que você pode confrontar as
cartas das posições 1 e 2 com a da posição três, exatamente para saber o que manter em
mente enquanto não fazer isso e fazer aquilo.
Método de Tarô – 5 Casas/Cartas

Usam-se 1 ou 2 cartas por casa. (Um Arcano Maior e um Arcano Menor). Depende do sistema de jogo de cada um.

1) Passado – da questão/pergunta

2) Presente – da questão/pergunta

3) Futuro – da questão/pergunta

4) Consciente – o que o consulente sabe, esta consciente em relação a questão/pergunta

5) Inconsciente – o que o consulente não sabe/desconhece em relação a questão/pergunta

Método de Tarô – 7 Casas/Cartas

Usam-se 1 ou 2 cartas por casa. (Um Arcano Maior e um Arcano Menor). Depende do sistema de jogo de cada um.

1) Passado – da questão/pergunta

2) Presente – da questão/pergunta

3) Futuro – da questão/pergunta

4) Consciente – o que o consulente sabe, esta consciente em relação a questão/pergunta

5) Inconsciente – o que o consulente não sabe/desconhece em relação a questão/pergunta

6) Visão do consulente sobre si mesmo frente a questão/pergunta.

7) Visão que as outras pessoas tem do consulente, frente a questão/pergunta.

Deve-se estabelecer um tempo neste método, assim como para outros métodos, o mais usual é um tempo de 3 meses
para a casa do futuro.
Método de Tarô – Desaparecido

Este método tem a finalidade de encontrar pessoas e também seres vivos (animais) desaparecidos.

Disposição das cartas

Casa Central: ? . DESAPARECIDO

Coloque uma carta no centro, representando a pessoa.

(saindo a corte pode ser a própria)

Casa1: ESCORPIÃO (Águia)

Como o desaparecido está emocionalmente, psicologicamente?

(Zangado? Triste? Feliz?…).

Casa 2: LEÃO

Quem está com o desaparecido?

(Amigos? Inimigos? Estranhos? Família?).

Casa 3: TOURO

Qual sua localização física?

(Parados? Em movimento?)

Casa 4: AQUÁRIO (Anjo)

Onde planejam ir?

( Ou não?)

Casa Central: 0 . CONSELHO

Coloque uma carta cortando a carta central. (Deve continuar procurando? Relaxar? Não se preocupar?…)

Nesta posição pode vir a resposta – Desistir de procurar – ou – Sinto muito, não encontrará (viva ou até o corpo
poderá não ser achado).
Método de Tarô: Um Caso de Amor

Quando, numa leitura, ocorrer a promessa ou a iminência de um caso de amor e o consulente desejar saber mais
detalhes do assunto, este método poderá ser de grande valia.

Disposição das Cartas

Casa 1 – Carta-chave ou Situação

Escolher uma carta da corte que identifique a pessoa com a qual o consulente tem possibilidades de viver um caso de
amor ou escolher uma carta ao acaso para representar a situação entre ambos.

Casa 2 – Obstáculos ( carta que cruza a 1ª)

Esta carta mostra os obstáculos, as forças que surgirão para impedir ou interferir nesse romance.

Obs.: Nesta casa, as cartas da corte representam obstáculos provocados por outras pessoas. As com números revelam
outros tipos de dificuldade.

Casa 3 – Passado do Parceiro

Esta carta revelará o passado oculto do parceiro em vista.

Casa 4 – Compatibilidade

Esta carta mostrará o grau de compatibilidade que existe entre o consulente e a pessoa em questão. Indicará a
complexidade ou a facilidade da relação. A sintonia entre ambos.

Casa 5 – Destino

Esta carta revelará as circustâncias que estão fora de controle do consulente, sobre as quais ele não poderá atuar e que
influirão a favor ou contra a provável relação amorosa.

Casa 6 – Resultado

Esta carta mostrará qual será o resultado desse romance. Indicará onde se chegará com esse amor.

Deve ser interpretada em relação com as cartas anteriores.


Método dos Relacionamentos

Finalidade: Analisar qualquer tipo de relacionamento. Relações afetivas de qualquer natureza, amizades, inimizades,
sociedades, familiares, vizinhos e etc. Sendo as Casas 12 e 13 opcionais.

Casas 1 e 2: Mental

Mostra como cada um vê a relação, como cada um vê o outro, o que tencionam e planejam, o que percebem.

Casas 3 e 4: Sentimentos

Mostra o que cada um sente pelo outro, a capacidade de entrega, o prazer e como o outro preenche.

- Para relacionamentos formais/sociais está casa mostra, se há satisfação, entrosamento, motivação…

Casas 5 e 6: Atitude

Mostra como um lida com o outro. Como o trata. Como se expressa. Como se coloca na relação.

* As atitudes de um para com o outro.

Casas 7 e 8: Fatores Externos

Mostra como a vida de cada individuo e tudo que ela contém afeta a relação.

* Se pessoas ou outras situações influem na relação, de forma a desestrutura-la ou estrutura-la.

Casa 9 : Passado

A síntese da relação num passado próximo ou a sua origem. De onde eles vêm.

Casa 10: Presente

A síntese da relação hoje. Como ela está?

Casa 11: Futuro

Quais as perspectivas da relação para os próximos meses (ou o tempo que foi convencionado). Para onde vão.

Casas 12 e 13: Sexo

O tesão pelo parceiro, a atitude no sexo, a satisfação física. - Esta casa só deve ser adiciona ao método, se a relação
que esta sendo analisada, conter o contexto sexual.
Método de Tarô – Carater

Este método revela o carater de uma pessoa em relação a outra. Se esta sendo falsa ou
verdadeira. Se tem boa índole ou não. Por que age de tal maneira.Quais as reais
intenções.

Composto de 4 Casas reveladoras. Autoria: Giancarlo.

Casa 1: A Persona

O quê a pessoa demonstra ser, o que todo mundo sabe.O que é visível.

Casa 2: A Personalidade

Como essa pessoa é na sua essência. O que as pessoas não sabem. Seu carater. O que
esconde. O que não é visivel.

Casa 3: A Motivação

O que leva essa pessoa a agir da maneira que esta agindo com você. O quê motiva a
atitude que esta pessoa está tendo com você.

Casa 4: A Intenção

Qual a intenção dessa pessoa para com você. O que ela realmente quer de você.
Método – Mandala do Amor

A Mandala do Amor irá esclarecer determinadas situações desconhecidas dando-lhe a bênção de conhecer os
sentimentos da pessoa amada, e suas verdadeiras intenções, muitas vezes ocultas por trás de visíveis aparências.

Pense na pessoa com quem deseja se relacionar, já se relacione ou de quem queira se afastar.

A 7ª carta, a síntese, é a somatória das cartas anteriores.

Casa 1 – Karma - Revela o aspecto positivo e negativo prestes a manifestar-se, relacionado com os sentimentos
dolorosos e reprimidos, dos quais fazem parte nosso passado, e sobre os quais estão registrados todos os
acontecimentos Kármicos amorosos da nossa vida. Por não sabermos encerrar as nossas dívidas com os nossos entes
queridos voltamos a encontrá-los nas várias encarnações futuras.

Casa 2 – Pessoa Amada - Mostra o verdadeiro perfil amoroso e os múltiplos sentimentos vividos pela pessoa que está
ligada afetivamente ao consulente. Revela seu grau de amor, emoções íntimas, temores, e suas ocultas intenções.

Casa 3 – Segredo - Esta carta revela os segredos do amor: ciúmes, intrigas, união escondida, paixões proibidas,
aproximação das alegrias e das tristezas. Esta carta também pode pressagiar uma separação prestes a acontecer por
causa de traições desveladas ou pela disputa de um amor que pode ser novo ou antigo. A manifestação de certas
circunstâncias inesperadas irá mostrar ao consulente os próximos passos da pessoa amada, fazendo com que ele
aprenda muito com ela.

Casa 4 – União - Mostra a sintonia amorosa e os interesses que ligam os seres que se encontram por Karma ou são
atraídos por afinidades semelhantes. Esta carta revela a realidade que existe por trás de certas pessoas que, levadas
por interesses secretos, colocam obstáculos na vida a dois.

Casa 5 – Sentimento - Esta carta mostra o verdadeiro sentimento e as intenções ocultas que habitam no coração da
pessoa que o consulente ama ou deseja esquecer.

Casa 6 – Conselho - Mostra qual postura deve ser assumida no relacionamento. Esta carta tem grande ligação com os
acontecimentos do passado e mostra com clareza como devemos curar nossas feridas e nos libertar de pessoas ou
situações que provocam sentimentos dolorosos e cargas emocionais negativas.

Casa 7 – Síntese. Conclusão do Relacionamento - Esta carta revela acontecimentos inesperados, que determinam por
exigência do Karma a sentença final para o romance, revelando, assim, o desejo que o homem tem de adaptar-se ao
destino.

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