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Derivada da Função Composta

Derivada da Função Composta

Beto Rober Bautista Saavedra

UNIVASF

May 26, 2023


Derivada da Função Composta

Sumário

1 Introdução

2 Regra da Cadeia

3 Derivada da Função Inversa

4 Tabela de Derivação

5 Exercicios Resolvidos
Derivada da Função Composta
Introdução

Introdução
Derivada da Função Composta
Introdução

Escopo Norteador

Mostrar o Cálculo como uma ferramenta básica para a Otimização e o Estudo


Analítico de Problemas do Mundo Físico.
Competência e Destreza no uso das Noções Básicas de Derivação e
Integração de Funções de uma variável real.
Derivada da Função Composta
Introdução

Epigrafe1

“ Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma
oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da
beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da
comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer ”

Albert Einstein.
Derivada da Função Composta
Introdução

Epigrafe2

“ ..... Não existe uma estrada real para a ciência, e somente aqueles que não
temem a fadiga de galgar suas trilhas escarpadas têm chance de atingir seus
cumes luminosos. ”

Tirado do Prefácio da Edição Francesa do O Cápital. Karl Marx Londres, 18 de


março de 1872.
Derivada da Função Composta
Introdução

Epigrafe3

“ Ex nihilo nihil fit ≈ Nada surge da nada 1 ”

Poeta e Filósofo Lecrecio.

1
Enuncio este princípio na sua obra De Rerum Natura.
Derivada da Função Composta
Introdução

Epigrafe4

“ ... Muitas das atuais teorias matemáticas surgiram da ciência aplicada, e só


depois adquiriram aquel aspecto axiomático e abstrato que tanto dificulta o seu
aprendizado. ”

V.I. Arnold.Eminente Matemático.


Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Nesta seção, estudaremos outra ferramenta muito útil para calcular derivadas.
Trata-se da Regra da Cadeia que consiste em derivar Composição de
Funções.Por exemplo, nos permite derivar com certa facilidade as funções
3
y = (x 2 + 1)100 , y = arcsen(x 2 − 1), x 5 , ....
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-1
Suponhamos que o custo total de produção de uma certa fábrica seja função do número de unidades produzidas que, por sua vez, é função do
número de horas de funcionamiento da fábrica. Sejam C, q e t o custo, o número de unidades e o números de horas, respectivamente. Então,

dC
= taxa de variação do custo (reais por unidade) em relação à produção
dq

e
dq
= taxa de variação das unidades produzidas (unidades por hora) em relação ao tempo.
dt
O produto destas duas taxas é a taxa de variação do custo em relação ao tempo:

dC dq
= taxa de variação do custo ( reais por hora ) em relação ao tempo.
dq dt

Como a taxa de variação do custo em relação ao tempo também é dada pela derivada dC , segue-se que
dt

dC dC dq
= .
dt dq dt

Esta fórmula constitui um caso da Regra da Cadeia.


Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-2

Sejam f : I → R e g : J → R funções reais, definidas nos intervalos abertos


I, J ⊂ R, tal que Im(g) = g(J) ⊂ I. Se g é derivável em x0 e f é derivável em
g(x0 ) então f ◦ g é derivável em x0 . e

(f ◦ g)0 (x0 ) = f 0 (g(x0 )).g 0 (x0 ).


Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-3

Calcule a derivada de h(x) = sen(x 2 + 1).


.
Como h(x) = sen(x 2 + 1) = (f ◦ g)(x), em que f (x) = sen(x) e
g(x) = x 2 + 1, então

h0 (x) = f 0 (g(x)).g 0 (x) = cos(g(x)).(2x) = 2xcos(x 2 + 1) 


Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-4

Calcule a derivada de h(x) = tan(x 2 + 1).


.
Como h(x) = tan(x 2 + 1) = (f ◦ g)(x), em que f (x) = tan(x) e g(x) = x 2 + 1,
então
h0 (x) = f 0 (g(x)).g 0 (x) = sec 2 (g(x)).(2x) = 2xsec 2 (x 2 + 1) 
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-5

Calcule a derivada de h(x) = (x 2 + 1)100 .


.
Como h(x) = (x 2 + 1)100 = (f ◦ g)(x), em que f (x) = x 100 e g(x) = x 2 + 1,
então
h0 (x) = f 0 (g(x)).g 0 (x) = 100(g(x))99 (2x) = 200x(x 2 + 1)99 
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-6


Calcule a derivada de h(x) = x 2 + 1.
. √ √
Como h(x) = x 2 + 1 = (f ◦ g)(x), em que f (x) = x e g(x) = x 2 + 1, então

1 x
h0 (x) = f 0 (g(x)).g 0 (x) = p .(2x) = p
2 g(x) g(x)
x
=√ 
x2 + 1
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-7

Encontre a derivada de h(x) = sen2 (cos(x 2 + 1)).


.
A função h é a composição de mais de dois funções. Logo, teremos que aplicar a regra da cadeia várias vezes.

0 0 0 2 2
h (x) = f (g(x)).g (x) f (x) = x , g(x) = sen(cos(x + 1))
2 0 0 2
= 2sen(cos(x + 1))f (g(x))g (x) f (x) = sen(x), g(x) = cos(x + 1)
2 2 0 0 2
= 2sen(cos(x + 1))cos(cos(x + 1))f (g(x))g (x) f (x) = cos(x), g(x) = x + 1
2 2 2
= −2sen(cos(x + 1))cos(cos(x + 1))sen(x + 1).2x
2 2 2
= −4xsen(cos(x + 1))cos(cos(x + 1))sen(x + 1) 
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia

Regra da Cadeia-8

Sejam y = f ◦ g e u = g(x), usando a notação de Leibniz, a regra da cadeia assume a seguinte


forma
dy dy du
y 0 (x) = f 0 (g(x)).g 0 (x) ≡ = .
dx du dx
dy
A notação dx nos faz lembrar que a definicão da Derivada é o limite de um quociente.Aqui essa
equivalência aparenta uma operação simples de frações.Mas, cuidado !!! Essa combinação
notacional é um bom recurso para lembrar da Regra da Cadeia, nada mais que isso.
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Inversa


Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Inversa-1

Sejam a função f : I → R e a função g : J → R tais que g(J) ⊂ I. Supor que limx→a g(x) = b
e limx→b f (x)−f
x−b
(b)
= L. Além disso, tem-se g(x) 6= b se x 6= a. Provar que

f (g(x)) − f (b)
lim =L
x→a g(x) − b

A função 
f (x)−f (b)

 x−b
x 6= b;
F (x) =

 L x =b
f (x)−f (b)
é continua em x = b; pois, limx→b F (x) = limx→b x−b
= L = F (b). Logo,

f (g(x)) − f (b)
lim = lim F (g(x)) = F ( lim g(x)) = F (b) = L 
x→a g(x) − b x→a x→a
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Inversa-2


Seja f : I → R uma função derivável em um intervalo aberto I não trivial tal que

0
f (x) 6= 0, ∀x ∈ I

Então
1 f é continua e monotona sobre I.
2 Existe a Função Inversa f −1 : f (I) → I, continua e monotona, definida sobre o intervalo f (I).
3 A Função Inversa f −1 : f (I) → I, é derivável em f (I).
4 (f −1 )0 (y ) = 0 −1 1 .
f (f (y ))
.
As afirmações (1) e (2) já foram estudadas anteriormente; salvo a condição de f ser monotona que será provada posteriormente. Para provar (3),
tomamos qualquer f (a) = b ∈ f (I) que não é ponto extremo.Observamos o seguinte:

f −1 (y ) − a
(i) f −1 (y ) 6= f −1 (b) = a, ∀y 6= b. = lim
−1 −1 0 f (x)−f (a)
y →b f (f −1 (y )) − f (a)
(ii) limy →b f (y ) = f (b) = a. (iii) 0 6= f (a) = limx→a x−a
1
= lim
y →b f (f −1 (y ))−f (a)
f −1 (y ) − f −1 (b)
[f
−1 0
] (b) = lim f −1 (y )−a
y →b y −b
1 1
= = 
f 0 (a) f 0 (f −1 (b))
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Raiz-1

Seja n um número natural, n ≥ 2. Se n é par, a Função Raiz

g: (0, +∞) → (0, ∞)



y x= ny

é função inversa de
f : (0, +∞) → (0, ∞)
x y = xn
Se n é impar, a Função Raiz
g: R → R

y x= ny
é função inversa de
f : R → R
x y = xn
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Raiz-2

Em ambos casos, a função f é crescente em seu dominio e derivável com f 0 (x) 6= 0, se x 6= 0.


Logo, para x ∈ Dom(f ) − {0}, tem-se
1 1 1 1 1−n 1 1
g 0 (y ) = = = √ = y n = y n −1
f 0 (g(y )) n(g(y )) n−1 n( y )
n n−1 n n

Portanto,
√ 1 1 n1 −1 1
g(x) = n
x =xn → g 0 (x) = x = 1

n n.x 1− n
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Potência com Expoente Racional

Seja f : (0, +∞) → R definida por f (x) = x r , em que r é um número racional. Provar que f é
derivável e f 0 (x) = rx r −1 .
.

Seja r = qp com p e q números naturais.Logo, a função f é a composição de uma função potência e


uma função raiz, ambas diferenciáveis . Pela Regra da Cadeia, f é diferenciável e
 p 0  1 0 1 1
f 0 (x) = x q = (x q )p = p(x q )p−1 .(x q )0
p−1 1 1 −1 p p−1 + 1 −1 p p −1
= px q . xq = x q q = xq
q q q

Deixamos como exercício provar o enunciado quando r < 0 


Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Arco seno

A Função Arco seno é derivável em (-1,1) e sua derivada é

1
(arcsen)0 (x) = √ .
1 − x2
.
Pelo Teorema da Função Inversa, f −1 é derivável em (-1,1) e

−1 0 1 1
(f ) (y ) = =
f 0 (f −1 (y )) f 0 (x)
1 1
= = q
cos(x) 1 − sen2 (x)
1
= q
1 − y2
A função f (x) = sen : [ −π2
, π2
] → [−1, 1] é crescente com derivada
não nula no intervalo ( −π
2
, π
2
). Portanto,
0 1
arcsen (x) = p 
−1 1 − x2
y = f (x) = sen(x) ⇔ x = f (y ) = arcsen(y )
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Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Arco cosseno

A Função Arco cosseno é derivável em (-1,1) e sua derivada é

−1
(arccos)0 (x) = √ .
1 − x2
.
Pelo Teorema da Função Inversa, f −1 é derivável em (-1,1) e

−1 0 1 1
(f ) (y ) = =
f 0 (f −1 (y )) f 0 (x)
−1 −1
= = q
sen(x) 1 − cos2 (x)
−1
= q
A função f (x) = cos : [0, π] → [−1, 1] é decrescente com derivada 1 − y2
não nula no intervalo (0, π).
Portanto,
−1 −1
y = f (x) = cos(x) ⇔ x = f (y ) = arccos(y ) 0
arccos (x) = p 
1 − x2
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Derivada da Função Arco Tangente


A Função Arco Tangente é derivável em R e sua derivada é

1
(arctan)0 (x) = .
1 + x2
.

Pelo Teorema da Função Inversa, f −1 é derivável em R e

−1 0 1 1
(f ) (y ) = =
f 0 (f −1 (y )) f 0 (x)
1 1
= =
sec 2 (x) 1 + tan2 (x)
1
=
1 + y2

Portanto,
A função f (x) = tan : ( π2
, −π2
) → R é crescente com derivada não 1
0
−π arctan (x) = 
nula no intervalo ( π
2
, 2
). 1 + x2

−1
y = f (x) = tg(x) ⇔ x = f (y ) = arctan(y )
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa

Desafio aos discentes a determinar a derivada das funções arco secante, arco cossecante e arco
cotangente.
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação

Tabela de Derivação
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação

A seguir registraremos um resumo do exposto acima. Também daremos algumas


fórmulas básicas de derivação da função exponencial e da função logarítmica .
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação

Fórmulas Gerais
Supor que u e v são funções deriváveis em x.

• Função Constante y = c ⇒ y 0 = 0.
0 0
• Multiplicação por uma Constante y = c.u ⇒ y = c.u .
0 0 0
• Soma y =u+v ⇒y =u +v .
0 0 0
• Produto y = u.v ⇒ y = u .v + u.v .
0 0
u u .v − u.v
• Quociente y= ⇒ y0 = , v 6= 0.
v v2

• Regra da Cadeia y = u ◦ v ⇒ y 0 = [u 0 ◦ v ].v 0 .

• Potência y = u α ⇒ y 0 = αu α−1 , 0 6= α ∈ R.
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação

Derivação das Funções Trigonométricas

Supor que u e v são funções deriváveis em x.

• y = sen(u) ⇒ y 0 = cos(u).u 0 .

• y = cos(u) ⇒ y 0 = −sen(u).u 0 .

• y = tg(u) ⇒ y 0 = sec 2 (u).u 0 .

• y = cotg(u) ⇒ y 0 = −cosec 2 (u)u 0 .

• y = sec(u) ⇒ y 0 = sec(u).tg(u).u 0 .

• y = cosec(u) ⇒ y 0 = −cosec(u).cotg(u).u 0 .
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação

Derivação das Funções Trigonométricas Inversas


Supor que u e v são funções deriváveis em x.
0
0 u
• y = arcsen(u) ⇒ y = √ , |u| < 1.
1 − u2
0
0 −u
• y = arccos(u) ⇒ y = √ , |u| < 1.
1 − u2
0
0 u
• y = arctg(u) ⇒ y = .
1 + u2
0
0 −u
• y = arccotg(u) ⇒ y = .
1 + u2
0
0 u
• y = arcsec(u), |u| ≥ 1 ⇒ y = √ , |u| > 1.
|u| u 2 − 1
0
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação

Derivação da Função Exponencial e Logaritmica

Supor que u e v são funções deriváveis em x.


0
• y = ln(u) ⇒ y 0 = u
u
.
0
• y = eu ⇒ y 0 = eu .u .

• y = au (1 6= a > 0) ⇒ y 0 = au .ln(a).u 0 .
0
• y = u v , u > 0 ⇒ y 0 = v .u v −1 u 0 + u v .ln(u).v .

u0
• y = loga (u) ⇒ y 0 = . loga e.
u
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos

Exercicios Resolvidos
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos

Exercicio Resolvido-1

Estude a derivabilidade da função


x2
 
f (x) = arccos 1 − .
4

Além disso,
√ √ 2
x ∈ [−2 2, 2 2] ⇔ g(x) = 1 − x4 ∈ [−1, 1].
√ √
Logo, Dom(f ) = [−2 2, 2 2]. Como f é a composição de duas
funções
√ diferenciáveis,
√ pela Regra da Cadeia, f é derivável em
(−2 2, 2 2) e

−1 x
 
0 0 0
f (x) = arccos (g(x)).g (x) = q . −
1− g(x)2 2
Como Dom(arccos) = [−1, 1], A imagem da função
x x
g(x) = 1 − x2 deve estar contido em [−1, 1]. A partir do gráfico de g = q = q
4 x 2 )2 x 2 4
, dado acima, observamos que 2 1 − (1 − 4
2 2
− x16

0 2x
x2 √ ∴ f (x) = p .
g(x) = 1 − = −1 ⇔ x = ±2 2 |x| 8 − x 2
4
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos

Exercicio Resolvido-2

 
x+1
Encontre a derivada de f(x) = arctan x−1
para x ∈ R − {1}.
.

Como o dominio de h(x) = arctan(x) é R, não temos que nos preocupar com a imagem de
x+1
g(x) = x−1 . Então, para x 6= 1, temos

f 0 (x) = h0 (g(x))g 0 (x)


! 0
1 x +1
= x+1 2
1 + ( x−1 ) x −1
(x − 1)2 −2 2 1
= . = = 
(x − 1)2 + (x + 1)2 (x − 1)2 2x 2 + 2 1 + x2
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos

Exercicio Resolvido-3
Usar o logaritmo natural, para achar a derivada da função
√ 2
y= xex (x 2 + 1)10 .

.
√ x2 2 10
ln(y ) = ln( x) + ln(e ) + ln((x + 1) )
1 2 2
= ln(x) + x + 10ln(x + 1)
2
y0 1 20x
⇒ = + 2x +
y 2x x2 + 1
y0 1 + x 2 + 4x 2 (1 + x 2 ) + 40x 2
⇒ =
y 2x(x 2 + 1)
y0 4x 4 + 45x 2 + 1
⇒ =
y 2x(x 2 + 1)

√ 2
0 ( xex (x 2 + 1)10 )(4x 4 + 45x 2 + 1)
∴ y =
2x(x 2 + 1)
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos

Exercicio Resolvido-4

Use a definição da derivada para provar que


ln(1 + x)
lim = 1.
x→0 x

Seja f (x) = ln(x). Então f 0 (x) = x1 .

f 0 (1) = 1
ln(1 + x) − ln(1)
⇒ lim =1
x→0 x
=
ln(1 + x)
⇒ lim =1
x→0 x
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos

Exercicio Resolvido-5

Mostre
x n
lim (1 + ) = ex , x > 0.
n→+∞ n
A Função Exponencial f (x) = ex é a função inversa da Função Logaritmo g(x) = ln(x) e vice-versa. Além disso, ambas são continuas.Essas
condições„ sendo x > 0, garantem as seguintes equivalências:

x n x x n x
lim (1 + ) =e ⇔ ln( lim ) ) = ln(e ) = x
(1 +
n→+∞ n n→+∞ n
x n
⇔ limn→+∞ ln((1 + ) ) = x
n
x
⇔ limn→+∞ nln((1 + ) = x
n
ln((1 + xn )
⇔ limn→+∞ x
=1 (1)
n

o limite em (1) vale pelo exercicio anterior 


Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos

Exercicio Resolvido-6

Encontre a derivada da função


p
y = cos(x 3 + 1) + |x| 2 − x 2.

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