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UNIVASF
Sumário
1 Introdução
2 Regra da Cadeia
4 Tabela de Derivação
5 Exercicios Resolvidos
Derivada da Função Composta
Introdução
Introdução
Derivada da Função Composta
Introdução
Escopo Norteador
Epigrafe1
“ Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma
oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da
beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da
comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer ”
Albert Einstein.
Derivada da Função Composta
Introdução
Epigrafe2
“ ..... Não existe uma estrada real para a ciência, e somente aqueles que não
temem a fadiga de galgar suas trilhas escarpadas têm chance de atingir seus
cumes luminosos. ”
Epigrafe3
1
Enuncio este princípio na sua obra De Rerum Natura.
Derivada da Função Composta
Introdução
Epigrafe4
Regra da Cadeia
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia
Nesta seção, estudaremos outra ferramenta muito útil para calcular derivadas.
Trata-se da Regra da Cadeia que consiste em derivar Composição de
Funções.Por exemplo, nos permite derivar com certa facilidade as funções
3
y = (x 2 + 1)100 , y = arcsen(x 2 − 1), x 5 , ....
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia
Regra da Cadeia-1
Suponhamos que o custo total de produção de uma certa fábrica seja função do número de unidades produzidas que, por sua vez, é função do
número de horas de funcionamiento da fábrica. Sejam C, q e t o custo, o número de unidades e o números de horas, respectivamente. Então,
dC
= taxa de variação do custo (reais por unidade) em relação à produção
dq
e
dq
= taxa de variação das unidades produzidas (unidades por hora) em relação ao tempo.
dt
O produto destas duas taxas é a taxa de variação do custo em relação ao tempo:
dC dq
= taxa de variação do custo ( reais por hora ) em relação ao tempo.
dq dt
Como a taxa de variação do custo em relação ao tempo também é dada pela derivada dC , segue-se que
dt
dC dC dq
= .
dt dq dt
Regra da Cadeia-2
Regra da Cadeia-3
Regra da Cadeia-4
Regra da Cadeia-5
Regra da Cadeia-6
√
Calcule a derivada de h(x) = x 2 + 1.
. √ √
Como h(x) = x 2 + 1 = (f ◦ g)(x), em que f (x) = x e g(x) = x 2 + 1, então
1 x
h0 (x) = f 0 (g(x)).g 0 (x) = p .(2x) = p
2 g(x) g(x)
x
=√
x2 + 1
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia
Regra da Cadeia-7
0 0 0 2 2
h (x) = f (g(x)).g (x) f (x) = x , g(x) = sen(cos(x + 1))
2 0 0 2
= 2sen(cos(x + 1))f (g(x))g (x) f (x) = sen(x), g(x) = cos(x + 1)
2 2 0 0 2
= 2sen(cos(x + 1))cos(cos(x + 1))f (g(x))g (x) f (x) = cos(x), g(x) = x + 1
2 2 2
= −2sen(cos(x + 1))cos(cos(x + 1))sen(x + 1).2x
2 2 2
= −4xsen(cos(x + 1))cos(cos(x + 1))sen(x + 1)
Derivada da Função Composta
Regra da Cadeia
Regra da Cadeia-8
Sejam a função f : I → R e a função g : J → R tais que g(J) ⊂ I. Supor que limx→a g(x) = b
e limx→b f (x)−f
x−b
(b)
= L. Além disso, tem-se g(x) 6= b se x 6= a. Provar que
f (g(x)) − f (b)
lim =L
x→a g(x) − b
A função
f (x)−f (b)
x−b
x 6= b;
F (x) =
L x =b
f (x)−f (b)
é continua em x = b; pois, limx→b F (x) = limx→b x−b
= L = F (b). Logo,
f (g(x)) − f (b)
lim = lim F (g(x)) = F ( lim g(x)) = F (b) = L
x→a g(x) − b x→a x→a
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa
0
f (x) 6= 0, ∀x ∈ I
Então
1 f é continua e monotona sobre I.
2 Existe a Função Inversa f −1 : f (I) → I, continua e monotona, definida sobre o intervalo f (I).
3 A Função Inversa f −1 : f (I) → I, é derivável em f (I).
4 (f −1 )0 (y ) = 0 −1 1 .
f (f (y ))
.
As afirmações (1) e (2) já foram estudadas anteriormente; salvo a condição de f ser monotona que será provada posteriormente. Para provar (3),
tomamos qualquer f (a) = b ∈ f (I) que não é ponto extremo.Observamos o seguinte:
f −1 (y ) − a
(i) f −1 (y ) 6= f −1 (b) = a, ∀y 6= b. = lim
−1 −1 0 f (x)−f (a)
y →b f (f −1 (y )) − f (a)
(ii) limy →b f (y ) = f (b) = a. (iii) 0 6= f (a) = limx→a x−a
1
= lim
y →b f (f −1 (y ))−f (a)
f −1 (y ) − f −1 (b)
[f
−1 0
] (b) = lim f −1 (y )−a
y →b y −b
1 1
= =
f 0 (a) f 0 (f −1 (b))
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa
é função inversa de
f : (0, +∞) → (0, ∞)
x y = xn
Se n é impar, a Função Raiz
g: R → R
√
y x= ny
é função inversa de
f : R → R
x y = xn
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa
Portanto,
√ 1 1 n1 −1 1
g(x) = n
x =xn → g 0 (x) = x = 1
n n.x 1− n
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa
Seja f : (0, +∞) → R definida por f (x) = x r , em que r é um número racional. Provar que f é
derivável e f 0 (x) = rx r −1 .
.
1
(arcsen)0 (x) = √ .
1 − x2
.
Pelo Teorema da Função Inversa, f −1 é derivável em (-1,1) e
−1 0 1 1
(f ) (y ) = =
f 0 (f −1 (y )) f 0 (x)
1 1
= = q
cos(x) 1 − sen2 (x)
1
= q
1 − y2
A função f (x) = sen : [ −π2
, π2
] → [−1, 1] é crescente com derivada
não nula no intervalo ( −π
2
, π
2
). Portanto,
0 1
arcsen (x) = p
−1 1 − x2
y = f (x) = sen(x) ⇔ x = f (y ) = arcsen(y )
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa
−1
(arccos)0 (x) = √ .
1 − x2
.
Pelo Teorema da Função Inversa, f −1 é derivável em (-1,1) e
−1 0 1 1
(f ) (y ) = =
f 0 (f −1 (y )) f 0 (x)
−1 −1
= = q
sen(x) 1 − cos2 (x)
−1
= q
A função f (x) = cos : [0, π] → [−1, 1] é decrescente com derivada 1 − y2
não nula no intervalo (0, π).
Portanto,
−1 −1
y = f (x) = cos(x) ⇔ x = f (y ) = arccos(y ) 0
arccos (x) = p
1 − x2
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa
1
(arctan)0 (x) = .
1 + x2
.
−1 0 1 1
(f ) (y ) = =
f 0 (f −1 (y )) f 0 (x)
1 1
= =
sec 2 (x) 1 + tan2 (x)
1
=
1 + y2
Portanto,
A função f (x) = tan : ( π2
, −π2
) → R é crescente com derivada não 1
0
−π arctan (x) =
nula no intervalo ( π
2
, 2
). 1 + x2
−1
y = f (x) = tg(x) ⇔ x = f (y ) = arctan(y )
Derivada da Função Composta
Derivada da Função Inversa
Desafio aos discentes a determinar a derivada das funções arco secante, arco cossecante e arco
cotangente.
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação
Tabela de Derivação
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação
Fórmulas Gerais
Supor que u e v são funções deriváveis em x.
• Função Constante y = c ⇒ y 0 = 0.
0 0
• Multiplicação por uma Constante y = c.u ⇒ y = c.u .
0 0 0
• Soma y =u+v ⇒y =u +v .
0 0 0
• Produto y = u.v ⇒ y = u .v + u.v .
0 0
u u .v − u.v
• Quociente y= ⇒ y0 = , v 6= 0.
v v2
• Potência y = u α ⇒ y 0 = αu α−1 , 0 6= α ∈ R.
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação
• y = sen(u) ⇒ y 0 = cos(u).u 0 .
• y = cos(u) ⇒ y 0 = −sen(u).u 0 .
• y = sec(u) ⇒ y 0 = sec(u).tg(u).u 0 .
• y = cosec(u) ⇒ y 0 = −cosec(u).cotg(u).u 0 .
Derivada da Função Composta
Tabela de Derivação
• y = au (1 6= a > 0) ⇒ y 0 = au .ln(a).u 0 .
0
• y = u v , u > 0 ⇒ y 0 = v .u v −1 u 0 + u v .ln(u).v .
u0
• y = loga (u) ⇒ y 0 = . loga e.
u
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos
Exercicios Resolvidos
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos
Exercicio Resolvido-1
Além disso,
√ √ 2
x ∈ [−2 2, 2 2] ⇔ g(x) = 1 − x4 ∈ [−1, 1].
√ √
Logo, Dom(f ) = [−2 2, 2 2]. Como f é a composição de duas
funções
√ diferenciáveis,
√ pela Regra da Cadeia, f é derivável em
(−2 2, 2 2) e
−1 x
0 0 0
f (x) = arccos (g(x)).g (x) = q . −
1− g(x)2 2
Como Dom(arccos) = [−1, 1], A imagem da função
x x
g(x) = 1 − x2 deve estar contido em [−1, 1]. A partir do gráfico de g = q = q
4 x 2 )2 x 2 4
, dado acima, observamos que 2 1 − (1 − 4
2 2
− x16
0 2x
x2 √ ∴ f (x) = p .
g(x) = 1 − = −1 ⇔ x = ±2 2 |x| 8 − x 2
4
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos
Exercicio Resolvido-2
x+1
Encontre a derivada de f(x) = arctan x−1
para x ∈ R − {1}.
.
Como o dominio de h(x) = arctan(x) é R, não temos que nos preocupar com a imagem de
x+1
g(x) = x−1 . Então, para x 6= 1, temos
Exercicio Resolvido-3
Usar o logaritmo natural, para achar a derivada da função
√ 2
y= xex (x 2 + 1)10 .
.
√ x2 2 10
ln(y ) = ln( x) + ln(e ) + ln((x + 1) )
1 2 2
= ln(x) + x + 10ln(x + 1)
2
y0 1 20x
⇒ = + 2x +
y 2x x2 + 1
y0 1 + x 2 + 4x 2 (1 + x 2 ) + 40x 2
⇒ =
y 2x(x 2 + 1)
y0 4x 4 + 45x 2 + 1
⇒ =
y 2x(x 2 + 1)
√ 2
0 ( xex (x 2 + 1)10 )(4x 4 + 45x 2 + 1)
∴ y =
2x(x 2 + 1)
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos
Exercicio Resolvido-4
f 0 (1) = 1
ln(1 + x) − ln(1)
⇒ lim =1
x→0 x
=
ln(1 + x)
⇒ lim =1
x→0 x
Derivada da Função Composta
Exercicios Resolvidos
Exercicio Resolvido-5
Mostre
x n
lim (1 + ) = ex , x > 0.
n→+∞ n
A Função Exponencial f (x) = ex é a função inversa da Função Logaritmo g(x) = ln(x) e vice-versa. Além disso, ambas são continuas.Essas
condições„ sendo x > 0, garantem as seguintes equivalências:
x n x x n x
lim (1 + ) =e ⇔ ln( lim ) ) = ln(e ) = x
(1 +
n→+∞ n n→+∞ n
x n
⇔ limn→+∞ ln((1 + ) ) = x
n
x
⇔ limn→+∞ nln((1 + ) = x
n
ln((1 + xn )
⇔ limn→+∞ x
=1 (1)
n
Exercicio Resolvido-6