Você está na página 1de 1

Ainda com o fôlego por ter ouvido de Henry o tão aguardado por ela

SIM, August estava animada com a leve ansiedade de saber como seria
sua noite de núpcias com ele, que era agora oficialmente seu marido.

Resolveu então telefonar para sua melhor amiga Alice para lhe contar das novidades, de seus
anseios e desejos. Ao pegar o telefone, suas mãos estavam trêmulas e ela suava, um
sentimento de ansiedade lhe cobria a garganta e ofuscava-lhe o pensamento, pois não sabia
como escolher as palavras certas para contar à amiga

Alice era sua melhor amiga desde quando eram crianças a estudarem juntas no colégio da
cidade e passou a ser sua confidente desde o momento em que August dera seu primeiro beijo
aos dezessete anos com Mark, o que infelizmente não se sucedeu depois disso.

Ela era o tipo de garota aventureira e sem pudor, alenta às descobertas conjugais e adepta dos
prazeres carnais, do sexo sem pudores ou ressentimento, o que tal comportamento a
diferenciava muito da amiga, casta, inocente e virginal.

- Alice, minha querida, como vão as coisas?

- August! Deus do céu! Por que está falando com essa voz trêmula e arfante? Aconteceu
alguma coisa? Você me ligou a esta hora, diga-me, o que foi?

- Olha, eu sei que não deveria ter ligado assim sem avisar-lhe, me perdoe, mas sabe que somos
melhores amigas desde a infância, você sempre compartilhou comigo todos os seus

Você também pode gostar