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Entre Pena e Pele

Livro 1

Série Gryphon Melds


Por Angela Castle
Staff

Envio: Área 51 Traduções

Tradução: Louvaen Duenda


Revisão Inicial: Sariah StÚnicawiser

Leitura Final e Formatação: Louvaen Duenda


É SEMPRE BOM LEMBRAR QUE...

Esta tradução foi realizada por fãs sem qualquer propósito lucrativo e apenas
com o intuito da leitura de livros que não têm qualquer previsão de lançamento
no Brasil.

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suas finanças. Faça sua parte e divirta-se!
Dedicatória
Quero agradecer a todos que me ajudaram na minha jornada pessoal, aqueles que

ficaram ao meu lado e me ajudaram a ficar forte, quando eu estava me sentindo fraca.

A violência doméstica e o abuso podem acontecer com qualquer pessoa, mas o problema

é muitas vezes ignorada, desculpada ou negada. Isso é especialmente verdadeiro quando o

abuso é psicológico, e não físico. Perceber e reconhecer os sinais de um relacionamento

abusivo é o primeiro passo para encerrá-lo. Ninguém deve viver com medo da pessoa que

ama.

Se você se reconhece ou conhece alguém nesse tipo de relacionamento, entre em contato.

Há ajuda disponível.

Toda mulher merece ser tratada com respeito.


Sinopse

Sofrendo anos de abuso mental nas mãos do namorado, Airal é assombrada por

uma sensação de inutilidade e depressão. Ela foge em uma tentativa desesperada de

começar uma nova vida e se arrisca respondendo a um anúncio em um jornal antigo

de um quarto para compartilhar. A última coisa que esperava porém era conhecer não

um, mas dois homens muito sexies.

Como parceiros de fusão, o metamorfo Águia Ben e o metamorfo Leão Steve estão

procurando pela Única deles. No momento em que conhecem Arial, sabem que ela é

deles e que será aquela que os ajudará a completar sua fusão em um Grifo.

Sob os cuidados de Ben e Steve, Arial é tirada de sua escuridão, conhecendo um

mundo de amor e magia. Quando o ex de Arial tenta roubá-la deles, penas e peles se

unem para reivindicar de volta o que pertence ao poderoso Grifo.


Nota da Revisão

O texto a seguir foi revisado de acordo conforme as novas Regras


Ortográficas, entretanto, com o intuito de deixar a leitura mais leve e fluida, a
revisão pode sofrer alterações e apresentar linguagem informal em vários
momentos, especialmente nos diálogos, para que estes se aproximem da nossa
comunicação comum no dia a dia.

Alguns termos, gírias, expressões podem ser encontrados bem como objetos
que não estão em conformidade com a Gramática Normativa.

Boa leitura!
Capítulo Um
A mão de Arial tremia; ela colocou a tesoura em cima do balcão, antes de olhar para trás

no espelho da estação de ônibus de Melbourne, sua massa de longos cabelos ruivos escuros

caindo sobre os ombros e passando pela cintura.

“Seu cabelo é sua coroa e glória, você é minha princesa.” Sua mãe sempre a encorajou a

mantê-lo longo. Nem uma vez seu cabelo viu uma tesoura.

Ela recuou, covarde. Olhando para longe do espelho, não querendo para ver a culpa e a

dor em seu próprio rosto - não querendo ver seu rosto.

— Você é uma vadia pálida e gorda. A única coisa que gosto em seu corpo são seus peitos

carnudos; Eu posso transar com eles sem ter que chegar perto da sua boceta gorda.

As palavras pungentes de Carl sacudiram em seu cérebro, e todo o seu corpo vibrou com

uma dor interna, fazendo-a se sentir baixa e sem valor.

Cinco anos de sua merda verbal deixaram sua marca, mais do que ela gostaria de admitir.

Tornou-se uma batalha diária viver, querendo acabar com a dor de uma forma nada

saudável, sentindo-se totalmente não amada e sem valor. Ela sabia que não estava certo.

Ela finalmente se cansou de viver com medo e pisar em ovos perto do homem que uma

vez afirmou amá-la.

— Eu não sou inútil. — Ela sussurrou para o espelho.


Arial pensou nos últimos dias e no pequeno fio de pensamento positivo, que a ajudou a

fazer as primeiras malas e planejar. Mas a covarde dentro de si a fez escondê-la no fundo do

armário e esperar até que ele adormecesse. Ela então pegou o cartão do caixa eletrônico e

retirou o valor máximo do banco na quarta-feira, sabendo que ele não verificaria a conta até

sexta. Ele estaria completamente chateado com ela agora.

Ela partiu no início da manhã, cinco horas de ônibus para fora da cidade, e aguentou três

dias viajando de uma cidade, e depois cruzando para a próxima, finalmente chegando a

Melbourne, cansada e assustada.

Como cortar o cabelo a ajudaria a começar uma nova vida? Como poderia ir contra o

último desejo de sua mãe?

Ela balançou a cabeça, pegou a tesoura do balcão, enfiou-a na bolsa e tirou o pincel, e a

cada pincelada pensava no que precisava fazer. Não havia dinheiro suficiente para conseguir

um apartamento sozinha, mas precisava de um lugar para morar. Um hotel consumiria seu

dinheiro e o hotel registraria seu nome. Ela não podia usar seu banco ou cartões de crédito.

Sem dúvida, Carl já os cancelaria de qualquer maneira.

Ela fez uma pausa, olhando para a lata de lixo no canto do banheiro, a ponta branca e

preta de um jornal aparecendo. Ela se aproximou e pescou; tinha alguns dias. Ainda assim,

folheou as páginas amassadas até encontrar os anúncios classificados.


'Quarto para dividir - Mulher solteira com mais de 21 anos que queira dividir o

apartamento com vista para o mar.' Claro! As utilidades estariam no nome de outra pessoa,

ninguém teria que saber que ela morava lá se pagasse pensão.

Mais dúvidas surgiram em sua mente. Eles aceitariam alguém sem emprego? Ela iria

encontrar um. Ela assentiu. Seja confiante e segura de si, ou pelo menos finja ser.

Rapidamente, arrumando sua bolsa, terminou de torcer o cabelo em um coque antes de

sair do banheiro e localizar um telefone público.

Com os dedos mentais cruzados, pescando algumas moedas do bolso, ela as colocou na

ranhura para moedas, ouvindo-as tilintar enquanto pressionava e discava o número.

****

Ben fechou a porta com um suspiro pesado, ouvindo o clique de saltos altos desaparecer

de sua audição. Equilibrar-se no precipício de ter que aceitar a derrota, misturado com um

toque de desespero, fez seus dentes cerrarem. Ele respirou devagar e calmamente antes de

erguer a cabeça para encontrar o olhar fixo e castanho de seu melhor amigo e vínculo fundido,

Steve.

Crescendo dentro da mesma comunidade, como acontecia com sua espécie, os meninos

seriam atraídos um pelo outro, formando um forte vínculo e amizade pelo resto de suas

vidas. Ben e Mark cresceram separados por duas casas, de Steve e Tom, cada um dos gêmeos
morando com seus pais fundidos. Assim que ficou claro que Ben e Steve, e Mark e Thomas

estavam destinados a ser pares fundidos, todos os seis pais decidiram dividir uma casa

grande, o que não era incomum para sua espécie. Era uma família grande, barulhenta e feliz.

O equilíbrio era a alma e a força motriz por trás de sua necessidade de serem mais

próximos, não de uma forma sexual, mas como uma amizade profunda e um contrapeso para

as naturezas opostas um do outro. Logo os meninos se tornaram homens e continuaram sua

amizade por todas as fases de suas vidas.

Steve ficou descalço na cozinha, encostado no mármore bancada. Eles se conheciam

muito bem - Ben sentiu o nervosismo de Steve.

— Lembre-me, de quem foi essa brilhante ideia? — Ben se afastou da porta e se juntou a

Steve, que lhe entregou o pano para limpar as bancadas enquanto Steve empilhava os copos

na máquina de lavar louça.

Os lábios de Steve se curvaram no canto, sabendo muito bem que foi ideia de Ben colocar

um anúncio de ‘Quarto para Dividir’ em três jornais diferentes, especificando que o terceiro

inquilino de seu grande apartamento seria uma mulher solteira com mais de vinte e um anos.

Dessa forma, as mulheres viriam até eles, em vez de sair para procurá-los.

Eles rejeitaram o octogésimo pedido da loira alta e de pernas longas que parecia querer

foder Ben ali mesmo, mas ignorou Steve.

— Isso significa que você quer voltar para a cena dos bares e clubes? Talvez pudéssemos

começar a visitar igrejas locais, lugares comunitários?


Ben gemeu; ele odiava bares e clubes. Com seu olfato e audição sensíveis, era como

colocar um megafônica em seus ouvidos e gritar enquanto enfiava cocô de cachorro bem na

frente de seus narizes.

Steve gostava da atmosfera mais sombria dos clubes, do cheiro de mulher, sexo e bebida.

As mulheres eram fáceis de encontrar; um sorriso e uma piscadela na direção de uma mulher

as faziam largar a calcinha e implorar para serem fodidas por qualquer um deles, ou pelos

dois.

Steve pegou uma cerveja na geladeira antes de ir para a grande sala de estar aberta. Ele

se deixou cair no sofá, colocando os pés sobre o pufe marrom escuro combinando. Ben seguiu

o exemplo com sua própria cerveja.

— Foram duas semanas de entrevistas, ou melhor, cheirar, coçar e tchau tchau, baby. —

Steve tomou um longo gole.

— Acho que as histórias dos meus pais me levam a uma falsa sensação de

Esperança de que seria fácil. — Ben olhou para a tela grande e vazia da televisão, sem vontade

de fazer muita coisa, mas afundando na auto piedade.

Steve bufou. — Quando alguma coisa na vida é fácil?

Ben ergueu sua garrafa de cerveja e brindou com a de Steve. — Pelo menos ainda temos

um ao outro.

— Eu te amo cara, mas não vou te foder.

Ben balançou a cabeça. — Idiota.


— Fodedor de pau.

— Idiota.

Os lábios de Steve se curvaram. — Cara de pau.

Ben deu um soco no ombro de Steve. — Porra, comporte-se.

— Quando você fizer isso, eu vou.

Ben conteve seu gemido e voltou sua mente para o problema em questão.

— Igrejas, sério?

Steve deu de ombros. — Boas mulheres doces, assim como você, cara.

Ben arqueou a sobrancelha para o amigo. — Você está me chamando de mulher?

Steve deu de ombros, tomando um gole de sua cerveja.

— Ei cara, se a calcinha ajustar.

— Como diabos nós nos tornamos fundidos novamente?

— Fodidos sortudos, é assim.

— Sim. — Ben deixou cair a cabeça para trás no sofá. — Fodidos filhos da puta sortudos

sem ninguém e nada para foder, apenas os nossos punhos.

— Pegue seu livrinho preto e vá transar. — Steve mexeu a bunda para tirar o Telefone

do bolso de trás. Ele apertou um botão e a tela se iluminou.

— Ao contrário de você, não guardo esses números. — Ben balançou a cabeça enquanto

Steve vasculhava os números de telefone das mulheres sortudas que foram levadas a

orgasmos gritantes por eles. Raramente eles repetiam, nunca querendo dar às mulheres
esperança de um relacionamento real, mas Steve mantinha seus números. 'Para trepadas de

emergência.' Ele disse a Ben.

Ben não queria nenhuma transa de emergência. Mais e mais, seu desejo era por 'sua

primeira e Única', mas com o passar dos dias e anos, tornou-se cada vez menos provável que

eles a encontrassem.

Um peso pesado pousou em seu peito; tão otimistas quanto tentaram ser, às vezes

parecia sem esperança. Quem sabia onde estava o seu verdadeiro 'Única”.

O telefone de Ben vibrou em seu bolso, fazendo-o gemer de frustração. Ele olhou para

Steve, que deu de ombros, ainda passando por sua lista de sexo.

Ben pescou seu telefone, sabendo que eles não podiam se dar ao luxo de ignorar

nenhuma oportunidade. — Ben McCallun.

— Hum, oi, desculpe ligar tão tarde; você colocou um anúncio para um colega de quarto

no jornal? — Havia muito barulho ao fundo, um anúncio abafado o fez perceber que quem

estava ligando o fazia de um local público.

Ben se sentou ao ouvir a voz infantil e feminina. Doce deusa, seu pênis inchou com súbito

interesse. Com apenas o som de uma voz? Ótimo, estou me transformando em um maldito

pervertido agora.

— Desculpe, querida, estamos procurando por alguém com mais de vinte e um anos.

— Tenho vinte e sete. — Porra, ele podia ouvir a tristeza em sua voz. — Desculpe, ter

incomodado...
— Venha hoje à noite! — A explosão de Ben fez Steve erguer os olhos do telefone.

— Perdão? — Sua voz suave parecia confusa.

— Não encontramos a pessoa certa, quero dizer, o quarto ainda está disponível. Você

poderia vir e ver hoje à noite, se você quisesse. Qual o seu nome?

— Ah, Anne.

— Anne, meu outro colega de quarto e eu estamos em casa esta noite, então se você

quiser...?

— Sim, eu vou, obrigada, o endereço? — Ele disse o endereço.

— Um, ok, então em uma hora, tudo bem? — Ela parecia, oh, tão doce.

— Perfeito, vejo você em uma hora, Anne.

O telefone tocou, a linha estava muda; ele largou o telefone e olhou para ele.

— Curioso, nunca vi você ficar tenso por causa de um telefonema antes. — Steve disse.

— Ela parecia uma criança, toda macia e rouca.

— Não julgue uma voz até ver a capa.

Ben revirou os olhos. — Filho da puta.

— Vamos lá, você já ouviu o ditado, uma voz para o rádio.

— Ela tinha a voz de uma trabalhadora do sexo por telefone. — Ben murmurou.

A sobrancelha de Steve se arqueou. — E você saberia por quê?


Ben mostrou o dedo do meio para ele e se levantou do sofá repentinamente cheio de

energia nervosa. Junte-se homem; de jeito nenhum depois de um telefonema você pode saber que ela é

a pessoa certa.

— Talvez você devesse lidar com isso, então. — Ben deu a Steve um 'me ajude' olhar.

Desta vez Steve revirou os olhos. — Juntos amigo, como sempre fazemos. Até lá, vou

correr.

— Certo, juntos. — Ben olhou para o relógio, perguntando-se por que diabos uma hora

de repente parecia uma vida inteira.

****

Ok, então ela disse a eles seu nome do meio, e se eles pedissem para ela mostrar a

identificação? Oh droga. Ela teria que confessar e dizer a verdade. Mentir ao telefone era uma

coisa, mentir na cara de alguém, sem chance. Eles iriam jogá-la tão rápido e longe, que a sua

bunda gorda iria bater na porta quando saísse por ela.

Navegar no escuro, em uma cidade estranha, não foi fácil. O motorista do ônibus teve a

gentileza de apontá-la na direção certa. Levou trinta minutos para o ônibus chegar ao

subúrbio à beira-mar de St. Kilda, situado em uma das áreas mais ricas de Melbourne, e

depois quinze minutos para caminhar e encontrar a rua certa.


Ela engoliu em seco enquanto sua mão abria as portas do complexo de apartamentos.

Tinha que ser o edifício mais alto da área. De jeito nenhum ela poderia viver em um lugar

como este, mesmo para compartilhar. Sem dúvida, os apartamentos com vista para o mar

custavam milhões.

Sua cabeça caiu de pura exaustão, mas ela manteve os pés em movimento, um na frente

do outro, enquanto chegava aos elevadores. Claro que seria no último andar. Era estúpido

pensar que eles a aceitariam como companheira de casa logo de cara. O jornal já tinha vários

dias, eles devem ter passado por mais do que vários candidatos até agora, e se nenhum deles

foi bem-sucedido...

Vire-se e saia, agora mesmo. Poupe-me da humilhação, eles não vão me querer como colega de casa

de qualquer maneira.

— Subindo? — Ela piscou, assustada com o homem parado na frente do elevador. O

nível dos olhos dela encontrou um peito largo, esticado em uma camiseta azul, com manchas

escuras sob os braços e no pescoço de suor; ele deve ter acabado de malhar. Ela forçou a

cabeça para cima, encontrando um par de adoráveis olhos cor de avelã, quase dourados.

Uau. A simetria perfeita de suas maçãs do rosto, longo nariz aristocrático e queixo

quadrado, a fez pensar em obras de arte. Seus lábios carnudos eram sensuais.

Arial não fazia ideia de que existiam homens de verdade que pareciam tão... tão...

perfeitos. Seu tufo de cabelo caía em um estilo casual, sexy e desgrenhado, também úmido

nas laterais de suor.


Seus lábios se curvaram em um sorriso divertido e seu olhar correu sobre ela. Ela sentiu

suas bochechas queimarem com um súbito constrangimento, sabendo que havia mais do que

o suficiente dela para avaliar.

— Você é Anne por acaso?

Seus olhos se arregalaram, gaguejando. — Uh, não, quero dizer sim, oh, Sr. McCallun?

— Não, Ben é meu amigo, eu compartilho com ele. Eu sou Steve Alzera. Então, se você

não é Anne, quem é você?

— Eu sou Arial Alexander. Eu disse que era Anne, mas não sou, desculpe. — Ela deu um

passo para trás para sair antes que fizesse papel de boba ainda maior. Ela balançou um pouco

- o mundo ao seu redor girou levemente, deixando seus pés instáveis. Dormir pouco no

ônibus e não comer tanto quanto deveria estava cobrando seu preço. Não querendo

desperdiçar o dinheiro que restava em sua bolsa, ela precisava encontrar um hotel barato

para pernoitar e comer.

— Ei, pequena sereia.

O calor inundou seu corpo quando um braço forte envolveu sua cintura, pressionando e

segurando-a contra seu lado, sua boca caiu em admiração pela força dele. — Você não parece

muito bem. Não importa se você é Anne ou Arial, você pode descansar no andar de cima e

explicar.

Sua boca se abriu para dizer não, mas ela não conseguia encontrar as palavras. Ela nunca

pensou que o suor pudesse cheirar sexy em um homem, mas o calor combinado e o perfume
masculino picante invadindo seus sentidos a fizeram repensar sua noção preconcebida. Seu

braço era tão bom, fazendo sua barriga vibrar e seu corpo a traiu ainda mais ao cair contra

ele, a sensação de sua força, era... um tanto reconfortante.

— Deus, eu sou uma idiota.

— Por que você diz isso? — Ela não percebeu que as portas do elevador se abriram e ele

a conduziu para dentro do espaço confinado. Mesmo que ele seja o estranho mais lindo que

ela já conheceu, ela sabia que até homens bonitos poderiam matar pessoas sem escrúpulos.

— Eu não queria dizer isso em voz alta.

Ele riu. Seu peito roncou quando ele a embalou contra seu lado. Sua mente girava em

confusão sobre por que ela achava seus joelhos mais fracos do que antes.

A falta de comida e sono está me fazendo deixar escapar meus pensamentos íntimos para estranhos.

— Porque eu gosto que você me abrace? — Ela deixou escapar.

Seus lábios se curvaram em um sorriso maior. Seu rosto se transformou em um clarão,

tão quente que a água evaporaria instantaneamente.

— Desculpe, meu filtro de cérebro para boca parou de funcionar.

Seu braço apertou ao redor dela. Ele se inclinou; ela sentiu seu hálito quente em seu

cabelo. Ela o ouviu inalar pelo nariz — cheirando-a. — Gosto de uma mulher honesta e, só

para constar, gosto de abraçar você. Seu cabelo é natural?

Ela assentiu, com medo de abrir a boca para deixar escapar mais declarações estúpidas.

— Você sempre foi assim?


Isso foi bizarro. Um homem que ela conheceu há menos de cinco minutos, segurando

ela, deixando escapar confissões e ele cheirando e perguntando sobre o cabelo dela.

Isso não ajudou sua cabeça girar; as coisas estavam saindo do controle.

— Eu preciso ir. — Ela lutou brevemente em seu aperto.

— Ir aonde? — A faixa apertada em seu braço em sua cintura não cedeu, ele não foi

afetado por sua luta lamentável.

— Em qualquer lugar; isso é, uh, estranho.

— Porque acabamos de nos conhecer? Ou porque gosto de abraçar uma estranha e você

gosta de ser abraçada?

— Eu não... nunca...

— Calma sereia, nem eu, mas às vezes você só tem que seguir o fluxo. Não vá a lugar

nenhum ainda, por favor? Você não consegue ver aonde esse fluxo vai nos levar?

Ela ergueu a cabeça, encontrando seu olhar firme, sem entender o que estava vendo nele.

— Nós?

— Seus novos companheiros de casa.

— Uh, hum, ok. — Seu olhar caiu.

— Boa menina. — Um sentimento quente e tonto deslizou por ela com o elogio fraco em

seus lábios, mas confundiu o inferno fora dela.

A porta se abriu e ele a guiou por um longo corredor, de pé do lado de fora, uma grande

porta branca com o brasão dourado de um leão e uma águia fundidos.


— Isso é um Grifo? — Ela queria estender a mão e tocar o metal e traçar as criaturas com

os dedos mas manteve as mãos ao lado do corpo.

— Grifo na verdade. É o brasão da nossa família. Você gosta de mitologia?

Ela encolheu os ombros timidamente. — Fã do canal de história.

— Você e Ben vão se dar muito bem. Ele me entedia até a morte me fazendo assistir

aqueles documentários até meus olhos sangrarem.

— Deixe-me adivinhar, você prefere filmes de tiro com uma enorme contagem de

corpos?

— Sua intuição é absolutamente assustadora.

Seu corpo relaxou e ela riu de suas sobrancelhas balançando. Ele estava flertando com

ela? Ela balançou a cabeça mentalmente. Impossível.

— Agora, isso é um sorriso. Vamos, Ben estará ansioso para conhecê-la, Anne ou Arial.

— É Arial, Anne é meu nome do meio.

— Eu gosto de Arial; você tem um cabelo bonito como o da pequena sereia, e estou

ansioso para descobrir quanto tempo ele tem. — A voz dele caiu um pouco com a rouquidão,

enviando um arrepio pelo corpo dela que ela sentiu nos dedos dos pés.

Se sentiu, fingiu não perceber, abrindo a porta e fazendo-a passar.

— Ei Ben, amigo, olha o que eu encontrei vadiando no saguão.

— Eu não estava vadiando. — Ela protestou. Ela ficou boquiaberta com o enorme

apartamento de espaço aberto. A sala de estar ficava dois degraus abaixo em uma espécie de
fosso com um sofá semicircular, alguns pufes e uma enorme tela de plasma. Ele a conduziu

a uma sala de jantar e, puxando uma cadeira, ajudou-a a se sentar.

— Não, você parecia um coelhinho vermelho assustado pronto para fugir ou desmaiar.

Ela fez uma careta e ele sorriu. Droga, ele tinha que ser tão bom de olhar? — Não desmaie

ainda, doce pequena sereia. Então, chá ou café?

— Hum, café. — Sim, ela precisava de café; ajudaria a mantê-la acordada, para que

pudesse sair daqui e encontrar um hotel antes de fazer papel de boba. Como era possível que

ela se mantivesse tão calma perto de um homem tão divino?

Não, sua barriga continuou a vibrar, ela estava pirando por dentro.

Steve piscou e caminhou em direção a uma enorme cozinha com armários brancos

elegantes e bancada de mármore cinza e preto salpicado. Eletrodomésticos de prata ficavam

em alguns lugares escolhidos.

— Bem, olá querida, você deve ser Anne. — Sua cabeça girou para ver outro homem

caminhando em sua direção. Vaca sagrada! Ele tinha cabelo castanho escuro, cortado em um

estilo curto e elegante, tão alto e largo quanto Steve. Ele possuía olhos cor de chocolate

quentes e um queixo bem definido. Seu nariz era um pouco mais longo, quase como um

falcão sobre seus lábios carnudos sensuais, ele parou e olhou para ela por um momento longo

e desconfortável. Ele olhou para onde Steve trabalhava em uma máquina de café e de volta

para ela; claramente ele não esperava que ela


Estivesse sentada ali. Ok, eles devem ser modelos masculinos ela decidiu, e este não a queria

aqui.

— Seu nome verdadeiro é Arial – nós temos nossa própria pequena sereia. — Steve disse,

em um tom divertido antes que ela pudesse abrir a boca para explicar.

— Olha, me desculpe por isso. — Ela olhou para a porta, imaginando o quão rápido ela

poderia voltar por onde eles vieram.

— Ben. — Steve rosnou de repente.

Ele piscou com seu olhar sério. — Desculpe, apenas pego de surpresa.

— Sim, eu também. Eu não esperava.

Os lábios carnudos de Ben de repente se curvaram em um largo sorriso. Uma dor aguda

cortou Arial, sentindo-se como o traseiro de alguma piada particular. Saia agora, eu não preciso

desse tipo de dor. Tarde demais, isso a atingiu, pior do que uma repreensão de Carl. Por que

importava se ela não tinha a aprovação deles? Ela não conseguia entender, mas sentiu a

necessidade de escapar.

— Isso é um erro, eu vou agora. — Ela se levantou, suas pernas vacilaram, a sala girou e

ela caiu, mas nunca atingiu o chão.

Os braços de Ben a envolveram, seu mundo virou quando ele a levantou do chão. Ela

fechou os olhos, tentando impedir que o mundo girasse. — Calma, baby, vá com calma, nós

pegamos você e você está segura, nós prometemos. — Foi a última coisa que ela ouviu antes

de desmaiar.
Capítulo Dois

— Desidratação, fadiga, o nível de açúcar no sangue dela está um pouco baixo; sem

dúvida ela não tem comido bem. — Steve observou seu pai guardar o estetoscópio.

Ben pairava no final da cama, seus olhos penetrantes de águia observando cada detalhe.

— Ela estava branca como um lençol desbotado quando a encontrei descendo as escadas.

— Claramente, ela não está cuidando de si mesma. — Gene acenou com a cabeça

— Vamos cuidar dela de agora em diante. — Steve disse com firmeza.

Ben concordou com a cabeça. — Ela é nossa.

Gene sorriu para o filho. — Aquela, hein?

— Oh, sim, e veio direto à nossa porta. Ideia do gênio do mal. — Steve acenou com a

cabeça para Ben.

— Eu ainda estou atordoado que funcionou. Nossa “Única” parece, uau, exatamente

como você e meu pai descreveram. No momento em que a peguei, senti minha besta

agarrando-se a ela, reclamando-a. É como ser atropelado por um caminhão de dez toneladas.

— Disse Ben.
— Melhor sensação do mundo quando coloquei meu braço em volta dela pela primeira

vez. — Steve lembrou-se do primeiro ponto de contato. Sua calça jeans e camiseta larga não

faziam nada para esconder suas curvas generosas, uma figura de ampulheta exagerada; ela

parecia tão fodidamente macia quando ele deslizou o braço ao redor dela para impedi-la de

cair, puxando-a contra seu lado. Seu pau empinou para a vida, excessivamente ansioso para

enterrar seu pau duro entre suas coxas, enquanto sua boca explorava cada centímetro de sua

pele.

Provar, provocar e observar sua pele corar quando a faziam gozar, repetidamente.

— Mas vê-la pálida e fraca, me dói meu pai. — Confessou Steve.

— É nosso instinto natural proteger o que é nosso. Tenha cuidado, só porque os deuses

a predestinaram para ser sua, não significa que ela vai concordar. Ela é humana, com

pensamento humano. Aceitar o que vocês dois são e ensiná-la não será fácil. Quando for a

hora certa, talvez suas mães possam vir e conversar com ela.

— Tenho a sensação de que há mais nela do que estamos vendo, mas vamos resolver

isso. — A segurança firme de Ben ajudou a dele. Eles se entreolharam; sentiram sua dor

repentina e medo antes que ela desmaiasse sobre eles.

Steve agora apreciava o fato de um dos pais de Steve ser o médico-chefe da Hospital

particular de St. Mary em Melbourne.

— Bom. — Gene se levantou da cama. — Se você tiver qualquer outro problema, ligue

para mim.
— Obrigado, pai. — Ele abraçou o pai.

Gene riu, dando tapinhas nas costas do filho. — Eu vou embora. Parabéns meninos, suas

mães vão querer tê-la por perto.

Ele saiu deixando Steve e Ben olhando para sua beleza pálida, seu nariz arrebitado com

um punhado de sardas e seu exuberante cabelo ruivo. — Seus seios são incríveis; Vou me

divertir colocando essas belezuras em muitas rendas transparentes antes de tirá-las. — Ben

moveu-se para um lado, puxando o cobertor para baixo, olhando para os seios dela contra a

camiseta. Ele não os tocou, em vez disso estendeu a mão para acariciar o lado de seu rosto.

Steve removeu os grampos de seu coque bagunçado, cuidadosamente desenrolando seus

fios macios. Seu espanto aumentou quando ele deslizou as mechas de cobre sobre sua mão e

para baixo sobre o travesseiro. Ele nunca tinha visto um cabelo natural tão comprido. As

mulheres estavam sempre arrumando, penteando e cortando o cabelo, ele seria amaldiçoado

se a deixasse fazer o mesmo.

— Sereia. — Ele se inclinou e aspirou seu perfume. Leve floral e sexo feminino.

Totalmente excitante, seu pau tão duro que latejava dolorosamente. Naquele momento, Steve

se apaixonou por ela. Não havia como voltar agora; ele faria tudo ao seu alcance para

convencê-la de que ela pertencia a ele... a eles. Eles lutariam para manter suas mãos longe

dela, até que ela estivesse pronta. Também havia muito a aprender sobre sua nova

companheira.
Por mais doloroso que fosse, eles se afastaram. — Temos que cuidar das necessidades

dela e, em seguida, descobrir como vamos fazê-la ficar.

Ben assentiu, sabendo da relutância de seu amigo em se afastar de sua “Única”.

— Deixe-a descansar e faremos um banquete, para quando ela acordar. Então, nós vamos

ver o quanto podemos conseguir que ela nos diga. Se ela não quiser, vamos cavar.

Ben sabia que cavar significava uma verificação completa de antecedentes. Não

importava quem ela era, o importante era que ela era deles, o resto eles poderiam lidar.

— Bom plano.

— Sim, você não é o único gênio do mal, criador de planos por aqui.

Seus olhos se encontraram, ambos sorrindo como idiotas. Inadvertidamente, seu olhar

deslizou de volta para ela. Ben levantou a mão e Steve deu um high-five nele. Eles a tinham,

agora só precisavam convencê-la a ficar, para sempre.

****

A combinação de luz filtrada pela janela e seu estômago roncando a trouxeram

lentamente de volta à consciência. Ela estendeu a mão, esfregando os olhos antes de abri-los.

Arial piscou para um teto branco, com pequenas luminárias modernas embutidas. Ela rolou

para o lado na cama macia, olhando ao redor, os móveis de verga, um sofá branco macio,
uma mesinha e mesinhas laterais. Grandes quadros de arte pendurados nas paredes, a

maioria eram impressões em preto e branco das ruas da cidade.

Onde diabos estou? Ela disparou com uma batida suave na porta à esquerda da sala. Um

pânico súbito cresceu em seu peito com a maçaneta girando e abrindo uma fração.

— Arial? — Cabelos loiros cor de areia apareceram, seguidos por olhos castanhos

dourados preocupados, inseridos em um rosto bonito, com uma linda mandíbula esculpida

e um sorriso que poderia derreter o gelo no ártico. Seu olhar encontrou o dela. — Ei, você

está acordada. — Ele sorriu e empurrou a porta, caminhando até a cama. — Você está bem?

— Eu, uh, sim. — Tudo voltou, ela desmaiou nesses homens ontem à noite. Suas

bochechas inundadas com calor. — Sinto muito por todos os problemas.

— Oh, não, não comece com isso. Problemas...— Ele se inclinou e tocou no seu nariz,

com a ponta do dedo. — ... nenhum. Então, você gostou?

Sua sobrancelha franziu em perplexidade. — Do que?

— Seu quarto. — Ele passou a mão ao redor. — É claro que você pode mudar qualquer

coisa que não goste.

— Meu quarto?

Ele balançou a cabeça de cabelos cor de areia. — Espaço para compartilhar. Lembra? Ben

e eu decidimos que gostamos de você e queremos que fique e compartilhe este grande e velho

lugar conosco. O trabalho nos mantém fora na maior parte do tempo, seria bom ter alguém

que gostasse mais do que nós.


— Você quer que eu fique, mesmo que eu, uh, tenha desmaiado na noite passada.

— Claro. — Seu sorriso nunca vacilou. — Você estava morta de cansaço, sem dúvida.

Ben está na cozinha cozinhando. Seu banheiro é ali. — Ele agarrou o cobertor e puxou-o para

trás, antes de pegar a mão dela e puxá-la para cima e para fora da cama, conduzindo-a

gentilmente para a segunda porta do quarto. — Apresse-se, ele está ansioso para

experimentar suas habilidades culinárias em alguém que não seja eu.

— Espere. Cadê a minha bolsa?

Ele se afastou para pegar a mochila e entregá-la. Ela a apertou contra o peito; eles se

encarando por um momento. Ele a olhou de cima a baixo, estudando-a, seu olhar vagando

para baixo.

A insegurança tomou conta dela, ainda incerta. — Você realmente quer que eu fique?

Steve assentiu. — Falaremos sobre o acordo assim que você sair do banho e tiver comido.

Ok, agora vá. — Sentindo que era mais uma ordem, ela correu para o banheiro.

Um pouco confusa, olhou e viu seu reflexo no espelho; seus olhos se arregalaram de

horror com o estado de seu cabelo e roupas amassadas, depois de dormir com eles na noite

passada.

Oh, Deus, ela parecia pior do que uma passageira. Carl estaria gritando com ela agora,

seu olhar desapontado fazendo-a revirar por dentro e se sentir pior do que a sujeira sob seus

pés.
Não, não vou pensar nisso agora, deixe isso para trás. Eu tenho valor; Eu vou fazer uma vida

melhor para mim. Ela era praticamente uma sem-teto, e a ideia a assustava, mas preferia ficar

sem-teto a voltar para Carl. Deus, ela esperava ter uma casa com dois lindos companheiros.

O banheiro era branco com toques de preto e prata. Ela rapidamente se despiu, entrou

no chuveiro, pensando na situação enquanto lavava cada parte do corpo, e tomou seu tempo

lavando o cabelo que precisava.

Oh, Deus, e se eu não puder viver aqui? Eu realmente quero morar aqui. Ela ainda não tinha

emprego. Dois caras morando juntos, eles tinham que ser gays.

Modelos gays, meio que fazia sentido. Ela perguntaria a eles onde procurar um emprego.

****

— Alguém fez um maldito número nela, eu posso sentir isso. — Steve andava do outro

lado da bancada da cozinha. — Ela é tão insegura de si mesma. Quero dizer, ela é linda pra

caralho! Minha pequena sereia sexy. Ela deveria estar exibindo essas curvas incríveis, não as

escondendo! — A raiva cresceu dentro dele, querendo separar alguém por causa da

desconfiança que viu em seu olhar. Doeu em seu peito, como um grande e fodido buraco

vazio.
— Eu senti o medo dela também, amigo. Ela olhou para mim com tanta dor ontem à

noite. Eu queria socar meu próprio rosto por ser tão estúpido a ponto de olhar. — Ben largou

a espátula e preparou três pratos.

— Já ligou para o trabalho? — Steve sentou sua bunda na cadeira.

— Sim, Mikes vai lidar com as coisas por alguns dias até termos certeza de que ela vai

ficar por aqui tempo suficiente para que possamos cortejá-la.

— Uau! — Ele ergueu a sobrancelha direita para Ben. — Droga, amigo, está assistindo

aqueles filmes de garotas de Jane Austin de novo?

Ben deu de ombros. — Viva e aprenda, aposto que entro nas calças dela antes de você

com toda essa porcaria machista.

— Elas gostam de mim, amigo grande e responsável.

Steve sabia que essa era uma das razões pelas quais eles se fundiram tão bem, suas

diferentes naturezas combinando, completando e equilibrando uma à outra. As mulheres

adoravam o lado mais suave e sensível de Ben, ele podia falar docemente com qualquer uma,

enquanto as mulheres eram atraídas pelo macho alfa de Steve, assumindo o comando da

confiança.

Ambos ouviram a porta se abrindo e passos suaves; eles se viraram para assistir

avidamente ela saindo do quarto. Seu lindo olhar azul baixou, ela olhou para cima, seus

quadris balançando em um vestido verde claro de verão com estampas brancas. Steve quase

engoliu a própria língua. Seu pênis se levantou para uma saudação completa, não que tivesse
caído muito sabendo que a sua Única estava dormindo um pouco além de seu alcance. Seu

cabelo úmido estava puxado para trás e penteado nas costas.

Ela levantou a cabeça e sorriu. — Hum, obrigada por cuidar de mim nessa última noite.

Tive alguns dias difíceis.

Ben se moveu, como um predador de olhos afiados e ficou diante dela, seu sorriso

amável e gentil. Steve mentalmente acenou com a aprovação, eles queriam tranquilizá-la, não

mandá-la correr. — Não se desculpe, querida; Eu fui estúpido em pedir para você vir ontem

à noite, você estava claramente exausta.

Steve observou-o pegar as mãos dela, e o excitante rubor subir pelo pescoço e pelas

bochechas de maçã. — Apresentações formais, sou Ben McCallun e você já conheceu Steve

Alzera. Bem-vinda à nossa casa, bem, sua casa agora.

O sorriso que ela deu a Ben tirou o fôlego de Steve; bonito pra caralho. — Obrigada.

— Então, sente, coma, nós dois estamos morrendo de curiosidade, mas a comida

primeiro.

— Você parece muito melhor. — Steve conseguiu e bateu mentalmente em si mesmo.

Ben ergueu a sobrancelha, Steve conhecia seu olhar de 'amigo coxo, coxo'.

— Recém-saída do banho, tem certeza de que não é realmente uma sereia? Seu cabelo é

incrível. — Ele acrescentou brincando.

— Oh, não, minha mãe costumava me chamar de sereia e me dizia para nunca cortar

meu cabelo.
— Já vi muitas extensões falsas, nada se compara à beleza natural do seu cabelo. — Ela

corou e parecia desconfortável com o elogio dele.

Ele forçou os pensamentos mais sombrios para baixo, aqueles em que exigia que ela

contasse a ele quem a abatia o tempo todo, e então os caçava e os rasgava com suas garras.

Ela deslizou para o banquinho ao lado dele, agraciando-o com um sorriso. Steve sorriu

de volta e agarrou o balcão ao invés de agarrá-la, jogando-a no balcão e transando com ela

até que ambos não pudessem andar.

Ben colocou panquecas, ovos mexidos e bacon crocante diante deles, incentivando Arial

a comer até se fartar. Steve encheu seu próprio prato e observou enquanto ela comia um

pouco de cada. Ben franziu a testa enquanto colocava café preto na frente dela e empurrou

leite e açúcar em sua direção para fazer o café como ela gostava. Ambos tomaram nota com

cuidado, para que pudessem consertar como ela gostasse da próxima vez.

Depois que ela preparou o café e mordiscou o bacon, Steve não se conteve, engoliu a

panqueca que estava mastigando para exigir. — Você tem que comer mais do que isso.

Ela olhou para ele, claramente assustada por sua exigência. Ben mergulhou para o

resgate com um tom calmo e reconfortante.

— Querida, por favor, não fique tímida perto de nós, sabemos que você está com fome,

então coma direito; homens de verdade amam uma mulher que não tem medo de comer. —

Steve conteve o sorriso com o desafio que Ben sutilmente lançou para Arial. Filho da puta

inteligente.
Ela piscou para Ben, parecendo surpresa, e então olhou para seu prato e pegou mais duas

panquecas.

— Adoro panquecas, minha mãe fazia para mim; Não como desde... bem, faz um tempo.

Sua voz, tão suave e rouca como uma gatinha sexy. Não é à toa que Ben a confundiu com

alguém mais jovem ao telefone.

Steve pegou a calda antes que Ben pudesse, segurando-a, esperando a aprovação dela

para despejá-la.

Ela sorriu e assentiu. — Obrigada. — Ele derramou generosamente por toda parte,

aliviado quando ela se aconchegou, cantarolando sua aprovação.

— Você é um ótimo cozinheiro, Ben.

— Obrigado, você pode cozinhar?

— Hum, eu tento. Eu costumava fazer toda a comida, uh, em Perth.

— Tenho certeza de que você é uma ótima cozinheira. — Steve acrescentou, antes de

terminar seu bacon.

— Todos nós nos revezamos para cozinhar. Tudo bem com isso?

— Claro, eu vou puxar meu peso por aqui. Em falar nisso, quanto?

Ben parecia confuso. — Para que?

— Quanto será meu quarto e alimentação?

Ben olhou para Steve em busca de ajuda. Foda-se, eles nunca discutiram sobre dinheiro,

devido à esperança de encontrar uma companheira de casa real.


— Você tem um emprego?

Suas bochechas coraram novamente. — Desculpe, acabei de me mudar para cá, esperava

encontrar um emprego em breve.

Steve se iluminou. Perfeita pra caralho! — Ei, não fique tão triste, eu tenho uma ideia

brilhante. Que tal você trabalhar para nós?

— Trabalhar para você? Você precisa de uma assistente para modelar?

Ben começou a rir. — Você acha que somos modelos?

Suas bochechas coraram novamente e ela olhou entre eles. — Vocês não são? É que vocês

são muito, uh, bonitos. Eu só pensei...

— Estamos lisonjeados, querida, realmente, mas não. Isso me faz pensar no que mais

você presumiu. Vamos, diga. Vamos esclarecer as coisas, não precisamos de suposições

flutuando por aí.

— Não, acho que não. Vocês são gays?

Steve quase engasgou com o café. Ben não piscou, simplesmente entregou-lhe um pano

de prato para cobrir as gotas de café que escorriam por seu rosto.

— Steve e eu somos melhores amigos, não somos gays e não somos modelos. Na

verdade, administramos uma cadeia bem-sucedida de empresas de reparos e pneus de

automóveis. Gryphon Cars & Wheels.

Seus olhos se arregalaram, poucos não tinham ouvido falar de seus negócios na

Austrália. — Vocês são muito ricos; por que iriam querer um companheiro de casa?
A suspeita nublava seu olhar.

Steve largou a toalha no balcão. — Espaço para compartilhar, sereia. Na verdade, não

estamos procurando um colega de casa, mas alguém com quem compartilhar nossa casa.

Você cuida de nós e nós cuidamos de você.

Ela largou o garfo. — Eu sei que sou estúpida, mas não entendo, você precisa de uma

governanta ou algo assim?

— Você não é estúpida. — Ele sabia que sua voz escureceu quando ela se rebaixou. É

algo que ele não toleraria. — Não apenas uma dona de casa, mas uma amiga de confiança.

Somos homens ocupados e não queremos ter que nos preocupar sempre com quem vai

cozinhar quando chegarmos em casa, se nossas camas estão arrumadas ou nossa roupa

lavada. Estamos procurando uma assistente administrativa.

— Somos melhores amigos, mas nem sempre quero assistir seus filmes de sede de

sangue. — Ben revirou os olhos para Steve. Seu coração se iluminou quando os lábios dela se

ergueram em um leve sorriso.

— Também não quero assistir a um de seus documentários sobre vida selvagem e

história, onde meu cérebro parece ter sido branqueado de dentro para fora.

— E as mulheres; se vocês são héteros, então não namoram?

Sim, responda a isso, espertinho. Ben sorriu para ele. — Não namoramos há algum

tempo, mas se chegar a isso, você terá bastante aviso prévio. Para ser honesto, estamos

procurando aquela mulher especial.


Seu olhar baixou. — Oh, tudo bem.

— Então o que você diz, Arial? Trabalhe para nós. Hospedagem e alimentação grátis, um

trabalho com uma renda estável. — Ben estava usando seu melhor sorriso encantador nela.

— Isso é tudo que você quer de mim?

— Há uma outra coisa. — Steve segurou a mão dela e a sentiu tremer. Foi uma batalha

não puxá-la em seus braços.

— O que é? — Ela encontrou seu olhar, antes de baixá-lo. Inferno, alguém havia mexido

com a autoestima dela, ele sentiu sua determinação aumentar para desfazer tudo, ajudá-la a

ver o quão bonita ela é, especialmente para eles.

— Seja honesta conosco, e seremos abertos e honestos com você. Sei que você não nos

conhece há muito tempo, mas pode confiar em nós.

— Com qualquer coisa. — Ben acrescentou.

— Primeira pergunta. Por que você se chamou de Anne?

Seu olhar baixou, mas Steve não iria tolerar isso, ele escorregou de seu banquinho e se

aproximou. Deslizando a mão sob o queixo dela, ele o ergueu, forçando-a a olhar para ele e

se viu olhando para o céu azul de seus lindos olhos.

Ele sentiu o corpo dela tremer, não apenas pela onda de luxúria que sentiu através de

seu corpo, mas pelo medo. Ele pegou o movimento de cabeça de Ben com sua visão periférica

junto com o aviso de 'não'. Ele escolheu ignorar Ben neste caso e seguir seus instintos.

— Honestidade, por favor Arial, é tudo o que peço.


Ela engoliu em seco, mas não desviou o olhar. A dor que enchia os olhos dela o fez querer

arrancar seu próprio coração e entregá-lo a ela. — Eu... eu fugi, f...de...—

— Alguém te machucou.

Seu 'sim' foi um sussurro, mas ambos ouviram alto e claro como um sino. Steve puxou a

mão e deu um passo para trás antes que fizesse algo realmente estúpido. Como puxá-la contra

ele e beijá-la, ele não seria capaz de parar com apenas um beijo.

— Não vou pedir detalhes; você pode compartilhar o que quiser quando estiver pronta,

mas se nada mais, confie em mim, você está segura aqui conosco, pequena sereia. — Ele

deixou seu sorriso mais caloroso enfeitar seu rosto, significando isso com toda a sua força

vital. Eles protegiam o que lhes pertencia.

— Nós nunca machucaríamos você, querida. Steve está certo, se é segurança e proteção

que você precisa, você tem.

Ela lambeu os lábios, deixando um rastro úmido e úmido, e o sangue que restava no

cérebro de Steve caiu em sua região inferior. Porra! Ela olhou entre eles, a incerteza

novamente voltando ao seu olhar, um que ele odiava e queria apagar.

— Obrigada, eu, eu não sei o que dizer.

— Nada agora. Relaxe e coma um pouco mais antes que o poço sem fundo aqui consuma

tudo. — Ben deslizou a pilha de panquecas para mais perto dela. — Eu odiaria que você

perdesse qualquer uma dessas curvas fantásticas, querida.

Ela sorriu para Ben pegando mais panquecas.


— Poço sem fundo? — Steve voltou a se sentar, pegando seu café agora frio. — Diz o

homem que bateu o recorde de 2,5 quilos do Burrito no Taco Bill's.

— Você estava ali do meu lado amigo. E comeu três quilos virando! Ele tem estômago

de leão, é uma armadilha!

— Fomos oficialmente banidos do Taco Bill's porque o dono teme ir à falência por causa

da comida grátis que ganhamos. — Ben piscou de brincadeira.

Arial riu quando eles começaram a brincar um com o outro sobre a comida e hábitos. Ele

quase amou a risada dela, mas não tanto quanto o som que ela logo faria enquanto se

contorcia de prazer entre eles.

Ben olhou para ele, ambos na mesma página. Um passo de cada vez, amigo, um passo

de cada vez.
Capítulo Três

Eles não eram gays. Envolvendo seu cérebro em torno da ideia dos dois homens muito

bonitos, solteiros e não gays que ela já conheceu - coloque uma oferta irresistível na mesa.

Sim, ela poderia dizer não e encontrar outro lugar. Ela temia que a bolha do “bom demais

para ser verdade” estourasse e a deixasse ainda pior. A depressão a envolveu, arrastando-a

para águas profundas e turvas.

O lado prático e machucado de seu cérebro tamborilava em sua cabeça questionando

“por quê?” “qual é o problema?”. Será que haveria esperança de uma nova vida aqui em

Melbourne? Deus, ela queria que fosse verdade.

Cheios do café da manhã, eles se recusaram a deixá-la ajudar na limpeza da cozinha,

dizendo-lhe para explorar o apartamento, apreciar a vista e se acomodar.

Ela não estava acostumada a não limpar depois de uma refeição. Carl nunca levantou

um dedo para ajudar, esperando que ela fizesse tudo. Ele distorcia as palavras, fazia com que

ela se sentisse culpada e inútil se alguma coisa estivesse fora do lugar, ou um prato esquecido

na pia. Ela engoliu em seco, lutando contra o tsunami de más lembranças.

Uma nova vida, Arial. Ela estava fraca sentindo como os sorrisos de Ben e Steve

derreteram sua força de vontade? Eles também faziam seu corpo sentir coisas que ela nunca
esperava, formigamentos quentes a inundavam, fazendo sua cabeça nadar com uma luxúria

vertiginosa.

É assim que se sente ao ser excitada? Seu peito parecia pesado com os mamilos tensos,

que pressionavam seu sutiã de algodão liso. A umidade se acumulou entre suas pernas,

fazendo-a se contorcer e os arrepios correram por sua espinha e enrolaram os dedos dos pés.

Uma mistura de vergonha e empolgação que ela realmente sentia por caras que não eram

nada além de gentis com ela.

Ela abriu as portas da varanda e saiu, o ar fresco do mar girando em torno dela, tão

refrescante, ela inalou e quase provou sua nova liberdade; estava tão perto, a um fio de cabelo

de distância, mas... mas...

Você realmente acha que merece essa liberdade? Você não passa de uma criatura fraca e patética;

você tem sorte de eu aguentar você, ninguém mais vai. A voz de Carl tocou em sua mente e ela

estremeceu, seus dedos curvados ao redor do corrimão.

Suas lágrimas brotaram caindo da sacada. As lágrimas para Carl eram um sinal de

fraqueza, algo que ele sempre explorou, para chutá-la enquanto ela estava caída.

Ben e Steve realmente não se importam, eles estão apenas sendo legais. Mas por que não lhe

mostraram a porta, se era esse o caso?

Eles têm pena de você, e quem quer uma mulher gorda e patética como você?

Uma dor entorpecente a percorreu, ela olhou para baixo - era um longo caminho. Apenas

um passo para cima da mesa e um passo para cima. Tanta dor por tanto tempo, ela não queria
nada mais do que acabar com tudo e não se sentir mais assim. Se ela desse esse passo, não

haveria mais dor destruidora da alma.

Não, não pense nisso. Eu tenho coisas melhores para alcançar agora, a vida vale a pena ser vivida.

Ela fechou os olhos tentando respirar através da dor em seu peito.

— Arial? — Uma grande mão quente pousou em seu ombro. — Querida. — Ela ouviu o

suave murmúrio de preocupação na voz de Ben.

Esta não era a voz e o tom de alguém que queria que ela fosse embora.

A dúvida varreu de sua mente. Ela precisava colocar sua confiança em alguém; mesmo

sabendo com que facilidade eles poderiam separá-la.

Oh, Deus, por que é tão difícil parar de ouvir a voz da dúvida constantemente batendo

em minha mente? Não, não era a sua voz; era a voz de Carl. Ela precisava empurrá-lo para

baixo e enterrá-lo profundamente.

Ben e Steve a levaram para sua casa e lhe ofereceram um emprego.

Ela não era uma Arial gorda e inútil com longos cabelos ruivos.

Carl a atormentava por demorar tanto, chamando-a de infantil e patética.

Um soluço ficou preso em sua garganta, percebendo, mesmo de tão longe, que as garras

dele se estendiam e mantinham sua mente cativa.

Ben gentilmente tirou as mãos dela do corrimão e as colocou nas suas mãos quentes,

puxando-a para longe da borda.

— O que há de errado, querida?


Por que ele tinha que ser tão gentil e doce?

— Eu não posso manter a voz dele. Eu quero que tudo acabe! — Ela deixou escapar em

puro desespero.

Seus braços fortes de repente a cercaram, puxando-a contra seu peito musculoso. Ela caiu

em soluços. De repente, ela se viu levantada, carregada para dentro do apartamento e

acomodada no colo de Ben no sofá.

— Oh, Arial; não, nunca, você não pode pensar assim. Ele é um filho da puta estúpido,

que não fez nada além de jogar jogos mentais abusivos com você. Idiotas assim precisam ser

alimentados com seu próprio remédio. Você é a mulher mais linda que já conheci.

Esforçar-se para acreditar nas palavras dele só a fez chorar ainda mais, o peito dolorido

por soluços desesperados e incontroláveis, umedecendo a camisa dele enquanto ele a

segurava. Ele não a repreendeu, chamou-a de patética; simplesmente a abraçou com força,

esfregando suas costas em círculos suaves, murmurando palavras de conforto.

A culpa a inundou quando ela percebeu que suas lágrimas estavam molhando a camisa

dele. — S. Sua camisa, eu... eu sinto muito, então, desculpe.

— Não, querida, eu não me importo com a porra de uma camisa. Só você importa, chore

o quanto quiser. Estamos aqui para você.

Ela sentiu mais mãos em suas costas. Ela se virou para olhar através das lágrimas que

turvavam a sua visão, Steve sentou-se com eles.


— Eu quero matar o filho da puta. — Steve rosnou. Ben deixou Steve levantá-la como se

ela não pesasse quase nada e acomodou-a em seu colo. — Minha linda sereia. Tão macia, com

cabelos tão longos. Já disse o quanto adoro mulheres curvilíneas? Você tem curvas perigosas

suficientes para deixar um homem louco de desejo. Quando te vi lá embaixo ontem à noite,

não pude acreditar na minha sorte. Queremos manter você, pequena sereia e tratá-la como

uma princesa.

As lágrimas rolaram ainda mais por toda a bondade que esses dois homens maravilhosos

concederam e por toda a dor de cada palavra maldosa que Carl já disse a ela.

Tudo se esvaiu através de suas lágrimas. Ela chorou até que seu corpo se acalmou e suas

lágrimas pararam de fluir. A exaustão emocional tomou conta dela mais uma vez e ela

adormeceu em seus braços, sentindo-se segura sob seus cuidados.

****

— Sim, Arial Anne Alexander. — Steve leu o endereço da carteira de motorista. Ben

procurou e encontrou na bolsa dela assim que a colocaram de volta na cama. Ben encostou-

se à porta, ouvindo a conversa unilateral com o chefe de segurança, Dean. Ambos

concordaram que o passado dela precisava ser investigado, eles precisavam saber de tudo.

Eles descobriram que bastardo a fazia se sentir tão inútil, que ela pensou em tirar a própria

vida. Jamais permitiriam que isso acontecesse.


Quanto mais eles soubessem, melhor posição estariam para ajudá-la. Ben esfregou o

peito, tentando desalojar o sentimento de impotência que residia lá no fundo, fazendo-o doer

por um deles.

Steve olhou para ele. Ben assentiu e se virou para voltar para o quarto dos fundos. Juntos,

eles cuidariam dela vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.

Ben voltou para a casa; deixando a porta do quarto dela aberta e entrou, parando

enquanto olhava para o deles. Seu cabelo ainda estava preso em uma trança sobre o

travesseiro. Eles tiraram seu vestido e examinaram seu corpo em busca de evidências de

abuso físico.

Nem todo abuso vinha de um punho. Sem dúvida, o abuso e a dor de Arial vieram de

espancamentos verbais. O abuso mental era a ferida mais difícil de curar.

Ela mostrou força ao deixar o filho da puta abusivo e falou com carinho da mãe, mas no

pretérito. Com a segurança deles, ele e Steve logo saberiam de toda a história.

Ele se sentou na cama tirando os sapatos e a camisa de seu torso, arrastando-se ao lado

dela antes de puxá-la gentilmente para seu colo.

Ela se mexeu, mas se acomodou com o corpo dobrado ao lado dele, a cabeça em seu

braço. Como era certo abraçá-la e ouvir sua respiração suave. Seu pau obstinado recusou-se

a se comportar; ele ignorou o melhor que pôde. Aninhando-se em seu cabelo, ele inalou seu

perfume suave, floral e feminino e suspirou. A presença de sua besta interior estava alerta e

irritada para reivindicar o que pertencia a eles. Animais feridos precisam de tempo para se
curar, assim como os deles. O raciocínio por trás de por que eles estavam sendo obrigados a

esperar fez sua besta se acalmar um pouco.

Em breve, amigo, ela será nossa, nossa fusão estará completa.

Não até que ela saiba e nos aceite. Ele suspirou; não, não ia ser fácil, nada na vida era,

mas ela valia a pena. Eles nunca desistiriam dela, nunca a decepcionariam; eles trabalhariam

para sempre protegê-la e dar-lhe a vida que ela merece.

Ben deve ter cochilado e acordou com Steve sacudindo seu ombro.

— E aí, cara.

Ben levantou a cabeça olhando para a mulher em seus braços. Arial deve ter virado a

cabeça em seu peito e se aconchegado contra seu corpo.

— Ela sabe que está segura conosco. — Steve manteve sua voz baixa e suave para não

acordá-la, acariciando-lhe suavemente a cabeça.

— Alguma coisa?

Steve balançou a cabeça. — Dean está trabalhando nisso, deve saber em breve.

— Você quer a sua vez? — Steve assentiu. Cautelosamente, eles trocaram até que ela

estava aninhada contra o peito de Steve.

— Acho que a bolsa dela contém tudo o que ela possui. — Ben acenou com a cabeça para

a mochila marrom no canto da sala.

— Vamos levá-la às compras quando estiver disposta. — Steve beijou o topo de sua

cabeça.
— Vou pedir à mamãe para pegar algumas coisas, ela é mais ou menos do tamanho dela.

— Boa ideia. E me avise se o reitor ligar. — Ben assentiu, seus lábios se curvando em um

sorriso egoísta enquanto saía da sala, pensando em algumas outras coisas que ele queria para

eles.

****

Steve dormia com os braços sobre a cintura de Arial, como se temesse que algo

acontecesse com ela. Era doce, fazendo-a se sentir segura e cuidada.

Por que ele estaria aqui? Nem Ben nem Steve a repreenderam por seu colapso.

Ela olhou para a pele bronzeada de seu peito, pressionando a mão contra sua carne

quente, sentindo a batida forte e constante de seu coração. Talvez se ela o tocasse por tempo

suficiente, pudesse absorver sua força.

A respiração dele mudou e ela sabia que ele estava acordando. Ela congelou, olhando

para cima observando seus olhos castanhos dourados abertos. Um sorriso sexy e sonolento

surgiu no canto de sua boca.

— Minha pequena sereia.

— Por que? — Ela sussurrou a Única palavra que ela poderia pensar em dizer.

— Você não tem ideia de como você é preciosa para nós.


Nós. Ela tem ouvido muito essa palavra desde que está aqui com eles. — Qual é o

problema com você e Ben, se não são gays?

— Somos melhores amigos, somos há muito tempo, quase mais próximos que irmãos;

nós compartilhamos tudo. Para nós é tão natural quanto respirar compartilhar tudo em

nossas vidas.

Ela revirou o pensamento em sua cabeça por um momento. — Tudo, até uh, namoradas?

Seu sorriso se tornou positivamente perverso. — Pode não parecer socialmente aceitável,

mas imagine como será ter mais de duas mãos para acariciar seu corpo, mais de um par de

lábios para beijá-lo em seus lindos lugares rosados e lhe dar prazer em dobro. — Sua mão

acariciou seu lado em cima do cobertor.

A imagem mental que suas palavras invocaram; o pensamento de Steve e Ben

acariciando-a de uma forma mais íntima fazendo sua barriga esquentar. Ela não percebeu

que fechou os olhos até que a ponta do dedo de Steve traçou o lado de seu rosto.

Ela abriu os olhos e ficou presa em seu olhar.

— Você o deixou, Arial; isso mostra o quão forte realmente é. Quero que nos deixe ajudá-

la e nem pense em discutir. Não aceitaremos um não como resposta.

— Não quero ser um fardo.

— Você não é um fardo. Queremos fazer isso, não apenas para você, mas para nós

também.

Ela lutou para compreender por que eles iriam querer, ela não era ninguém especial.
— Aqui. — Ele tocou a testa dela com o dedo. — É difícil deixar alguém entrar, deixá-los

ajudar você, mas aqui...— Ele pressionou a mão sobre o topo de seu seio esquerdo, onde seu

coração batia erraticamente com seu simples toque. — Você sabe que quer e precisa de ajuda.

As emoções giravam dentro de sua mente, mas nunca sentiu nada negativo de Steve.

Apenas a sensação de calma protetora a envolvia, e era algo que ela não queria perder. No

entanto, o medo era a emoção mais forte, ainda tentando arrastá-la para baixo.

Seja corajosa, seja forte. Confesse seus sentimentos, não os esconda mais, deixe-os sair.

— Estou com medo. — Sua confissão suave, mas ele ouviu.

— Posso falar por Ben quando juro por nossas vidas que nunca machucaríamos você,

física ou emocionalmente, ou deixaríamos alguém machucá-la. Eu sei que essas são apenas

palavras para você agora, mas por favor, baby, nos dê uma chance de provar isso.

Suas ações, por meio de sua gentil gentileza, já falavam muito sobre o tipo de homem

que eles eram.

No entanto, algo mais a incomodava. Aqui ele estava deitado na cama dela no quarto

dela, pensando no que eles disseram no café da manhã.

— O que vocês realmente querem de mim? Não é apenas uma faxineira, amiga, certo?

— Poucas mulheres estão dispostas a aceitar dois homens em suas vidas, e permitir que

eles a compartilhem em todos os sentidos.


— Estamos procurando há muito tempo o tipo certo de mulher com quem compartilhar

nossas vidas. — A voz de Ben a assustou; ele parou na porta, depois deu a volta e sentou-se

do outro lado da cama.

— Queremos que você seja nossa mulher, Arial. — Acrescentou Steve. — Não há pressão,

você pode dizer não ou ir embora a qualquer momento. Como eu disse, queremos que você

nos dê uma chance de mostrar o quanto nos importamos, o quão sérios somos.

Uau. — Vocês também não me disseram exatamente a verdade, mesmo me pedindo

honestidade.

— Ela pegou você, amigo. — Disse Ben, claramente divertido.

— Nós mantivemos alguns aspectos fora, mas me responda. Você teria surtado se eu

tivesse explicado tudo? Nosso quarto para dividir significava encontrar uma linda mulher

doce para compartilhar entre nós em um relacionamento sério.

Era verdade; ela teria surtado e disparado para a porta. Ela era uma bagunça emocional,

mais antes do que agora. Depois de chorar um pouco de sua dor e ter esses dois homens

maravilhosos cuidando dela, ela se sentiu menos confusa.

Ela poderia se afastar do que eles estavam oferecendo? Seria estúpida se fizesse.

— Ok, todo mundo merece uma segunda chance, não sei como funciona, mas eu... eu

estou disposta a confiar em vocês.

A cama quicou quando Ben de repente atacou, o olhar de alegria absoluta em seus rostos

a fez rir. Ela gritou de tanto rir quando seu rosto de repente foi coberto de beijos. Nem uma
vez eles chegaram perto de seus lábios, apenas pequenos beijos provocantes de borboleta que

a fizeram se sentir toda quente e pegajosa por dentro.

— Você tem dois dos namorados mais felizes do mundo, bebê. — Ben murmurou,

recuando. — Nós vamos estragar você.

Namorados? Eu realmente concordei em namorar dois homens? Uau, Arial, você com

certeza sabe como mergulhar no fundo do poço.

Mas ela confiava neles, não confiava?

— Saia do caminho, seu idiota. — Steve empurrou Ben, e ele caiu na cama do outro lado

dela.

— Idiota? Desde quando você usa palavras como idiota? Eu juro que ele é um grande eu

Tarzan-você-Jane, cabeçudo na maior parte do tempo.

— E você é a sensível e tímida Jane Austin que assiste merda de filmes. Ela gosta de mim

todo durão, não é, minha pequena sereia? — Steve sentou-se e flexionou seus bíceps nus.

— Eu acho que vocês dois são loucos. — Ela conseguiu controlar o riso, quase

desmaiando com a atenção deles.

— Se agora sou sua namorada, você não vai me beijar? — Aquecer escaldou suas

bochechas percebendo que seu filtro de cérebro para boca desapareceu novamente.

Ambos pararam, olhando para ela com calor cru em seus olhos. Ben se inclinou e deu

um leve beijo em seus lábios. — Queremos beijar você, fazer amor com você e comer sua doce
boceta até você se contorcer e gritar de prazer. — Sua voz era baixa e rouca. — Isso não é uma

rejeição, então não se sinta mal quando eu disser que não vamos fazer isso ainda.

Steve se moveu ao lado dela, mexendo em seu longo cabelo. — Eu quero enrolar este

cabelo em volta do meu pau, senti-lo fazendo cócegas no meu peito quando tiver você

montando em mim, pequena sereia, mas não vamos muito longe, até que você esteja pronta.

— Aqui... — Ele tocou a cabeça dela novamente, então o peito dela. — ...e aqui. Somos

homens pacientes, podemos esperar enquanto você nos conhecem e confia plenamente em

nós.

Seu coração inchou em seu peito. Como ela teve tanta sorte de encontrar não um, mas

dois caras incríveis? Ela afastou os pensamentos negativos. Talvez tudo isso fosse parte da

nova vida de que ela precisava.

Eles não a estavam pressionando para o sexo, mas dando-lhe espaço para conhecê-los;

ela tinha certeza de que havia muito a aprender sobre seus homens... Arial testou as palavras

novamente em sua mente. Seus homens. Segure esse pensamento, guarde-o e creia.

— Mas isso não significa que não vamos tocar em você de outras maneiras. Acostume-

se a isso, bebê. Somos caras táteis, gostamos de tocar, acariciar e acariciar, acariciar.

— E abraços, muitos e muitos abraços. — Steve puxou-a em seus braços, abraçando-a

contra seu peito. Ela amava a dureza de seu peito musculoso e seus braços fortes.

— E ele me chama de piegas, porra de boceta. — Resmungou Ben, revirando os olhos.


Steve estendeu a mão e deu um tapinha leve no braço de Ben, fazendo-a irromper em

risos.

Steve gemeu. — Deuses, cara, não a faça rir assim; dela. Os seios são todos macios e

balançam contra mim quando ela ri.

Sua cabeça girava, em um redemoinho feliz e vertiginoso com sua brincadeira, relaxando

sua mente e confirmando que ela fez a escolha certa pela primeira vez em sua vida.
Capítulo Quatro

Enquanto ajudava Arial na cozinha, o telefone de Steve tocou em seu bolso traseiro; ele

abriu para olhar o identificador de chamadas.

— Eu tenho que atender isso, baby. — Ela sorriu e ele mergulhou para beijar a pele

cremosa de seu pescoço antes de sair para seu escritório. Ele sentiu seus olhos azuis brilhantes

seguindo-o até ele sair.

Apontando o dedo para a tela, atendeu a chamada. — Já se passaram três dias, Dean. —

Normalmente, as escavações não demoravam tanto.

— Eu tive que cavar fundo neste. O filho da puta com quem ela vive nos últimos cinco

anos é um bastardo sorrateiro e presunçoso. Completamente limpo por fora. Sem ficha

criminal, nem mesmo a porra de uma multa de estacionamento. Usei alguns métodos não

convencionais para descobrir exatamente quem é esse bastardo.

— Espere, deixe-me conectar com Ben. — Steve ligou para Ben e conectou a ligação.

— Por que demorou tanto? — Ben rosnou. Ele estava na sede em Melbourne, resolvendo

algumas brigas de funcionários.

— Temos mais ouvidos? — Dean perguntou.

— Não, estou sozinha agora. Vá em frente.


— Carl Berga, pilar da comunidade, trabalha para o planejamento do conselho da cidade,

nos subúrbios de Perth. Entrei e consegui falar com ele sob o pretexto de conseguir uma

licença para construir. Quando conversei com as pessoas sobre ele e localizei ex-namoradas,

ficou claro que sua mulher estava vivendo a porra de um pesadelo; ele é o maior e mais fodido

narcisista que já conheci — controlador e manipulador. Embora ela morasse com ele, tudo

estava em seu nome. Não consigo encontrar uma Única conta em seu nome, apenas uma

carteira de motorista. Todos os vizinhos dizem que eles eram quietos, ela era calma,

silenciosa, nunca saía ou recebia amigos para visitá-la.

Steve sabia que era comum agressores como Carl isolarem suas vítimas, fazendo com

que sentissem uma sensação de dependência delas, prendendo-as em uma vida de pesadelo.

Steve respirou fundo várias vezes, o fogo líquido da raiva fervendo em suas veias o

empurrou a ponto de mudar e deixar sua besta assumir o controle, para que ele pudesse

rasgar o agressor de Arial em pedaços.

— Fodido. — Ben rosnou; ele ouviu seu amigo lutando com a mesma raiva. — Ela está

fora de lá agora, isso é tudo que importa. Não vamos deixar ele se aproximar dela de novo.

— Pelo que sei dos narcisistas, eles não se soltam tão facilmente, e ela fugiu dele. Havia

algum sinal de que ele tentaria vir atrás dela? — Steve perguntou.

— Forte possibilidade; Eu não posso dizer quando, mas sem dúvida ele vai, seu ego

danificado não vai deixar de lado o insulto de ela deixá-lo. Sua mulher foi esperta por sair.

Carl teve dois relacionamentos anteriores e ambas as mulheres estão mortas.


A tensão passou por ele com a notícia e Steve engoliu em seco antes de perguntar. —

Como?

— Ambos os registros de óbito indicam suicídio.

— Está claro que Arial está tendo pensamentos suicidas. — Acrescentou Ben. — Mas ela

está lutando contra isso. Odeio pensar no que teria acontecido se ela não tivesse escapado.

— Não vá por aí, amigo, vamos apoiá-la em tudo. Pelo menos saberemos nos preparar

se ele vier atrás dela. Dean, contrate alguém para ficar de olho nele. Se ele tentar sair da

cidade, queremos saber.

— Já estou nisso. Estarei de volta em alguns dias com o restante da informação.

— Obrigado, Dean. — Ben interveio.

Dean resmungou sua resposta e eles sabiam que ele havia terminado a ligação.

— Eu estarei em casa em breve, como está a nossa Única? — A preocupação envolvia a

voz de Ben.

— Feliz por estar ocupada preparando o jantar. — Steve sentiu um pouco de sua raiva

drenar, enquanto ele se sentava em sua cadeira, recostando-se, sentindo-se sortudo por ter

uma companheira em sua casa e em seus braços.

— Vamos falar com ela depois do jantar. Acho que também devemos informar a família

sobre isso; meus pais têm amigos no aconselhamento humano. Ela ainda está com muita dor.

Rasgava a ambos vê-la lutando tanto, desejando que eles pudessem tirar tudo dela; mas

ficar ao seu lado durante esse momento era tudo que eles podiam fazer por enquanto.
— Boa ideia, mas não queremos sobrecarregá-la com muito nossa família ainda.

Foi uma atitude corajosa da parte dele pedir-lhe em namoro tão cedo. Ela poderia ter

dito a eles para irem para o inferno, mas nem ela deixou de ser afetada pela atração entre eles.

Ela era o presente precioso deles, dado pelos deuses. Mesmo que ela não soubesse ou

percebesse, sempre seria atraída por eles, o que também a ajudava a aceitá-los.

— Devemos a ela nossa honestidade então vamos perguntar sobre ir à terapia. — Eles

não iriam esconder as coisas dela por muito tempo. Eles confessariam o que haviam feito ao

cavar e explicariam que era para o bem-estar e proteção dela.

Ela os perdoaria.

— Certo, até breve. — Ben desligou e Steve enfiou o telefone de volta no bolso.

Embora já tivessem passado três dias desde que ela entrou em suas vidas, sob sua

constante atenção, elogio e cuidado, ela foi se abrindo lentamente em pequenos passos. No

entanto, à noite, quando a deixaram sozinha no banheiro, ouviram-na chorar e correram para

encontrá-la em lágrimas, balançando o corpo no chão. Eles a pegaram e aconchegaram-na

entre eles na cama, acalmando-a o melhor que puderam.

Ben estava certo; ela precisava de mais ajuda do que eles poderiam lhe dar. Um aspecto

positivo é que ela estava tentando. Parecia que Arial estava determinada a agarrar esta nova

vida e seguir em frente e não olhar para trás.

Steve pegou o telefone do escritório e ligou para seus pais, informando-os sobre a

situação atual com o pai deles e dando o pontapé inicial na terapia dela. Tudo o que eles
precisariam era de sua aprovação. Deuses, estava muito longe ainda antes que eles pudessem

revelar a verdade sobre si mesmos.

No entanto, isso não significava que eles não pudessem começar a plantar as sementes,

preparando-a.

****

— Deixe-me ver se entendi, você ordenou que seu chefe de segurança fizesse uma

verificação de antecedentes sobre mim? — Arial largou o garfo, olhando para Ben e Steve,

que pareciam culpados como o inferno. Ela não tinha certeza de como processar a informação,

exceto que eles foram abertos e disseram a ela, em vez de manter segredo.

— Não em você, baby. Queremos protegê-la e garantir que o idiota seja mantido longe.

O medo a inundou ao pensar em Carl vindo atrás dela; sem dúvida ele o faria se

soubesse. — Será que o idiota sabe?

Steve a persuadiu a chamá-lo de 'o idiota', e ela gostou, ajudando a diminuir o poder que

o nome dele exercia sobre ela. Carl era um idiota. Fato.

— Não, nem uma pista, e vamos continuar assim, então relaxe, baby.

Confie neles. — Ok, eu confio em vocês. — Ela escondeu o sorriso com seus suspiros

aliviados. Ela os estudou mais e nutriu um sentimento mesquinho. — Há mais coisas sobre

as quais vocês queiram falar?


— É cedo, pequena sereia. — Steve sorriu, oh, tão sexy. — Então, se você concordar,

talvez queira ver alguém para ajudá-la com o que você. Estamos aqui para você, não importa

o que aconteça, mas não faria mal falar com um profissional.

— Um profissional! Você quer que eu vá para a terapia?

— Sua escolha, baby. — Disse Ben. — Você não precisa fazer nada que não queira ou que

não se sente confortável.

Ela adorava o jeito que eles não contavam ou exigiam, mas perguntavam, dando-lhe

liberdade de escolha. A atração forte, a atenção, seus sorrisos sensuais, corpos incríveis e

toques constantes para acariciar, ou beijar sua cabeça e bochecha; eram apenas algumas

razões pelas quais ela não se sentia muito estranha por aceitar a ajuda deles. Algo lá no fundo

pedia que ela ficasse com eles, aprendesse mais e se colocasse em suas mãos carinhosas.

Ela conhecia a pena e os olhares de lado das pessoas que tentava pedir ajuda quando as

coisas ficavam demais para ela com 'o idiota'. Ela não achava que esses dois estavam apenas

dizendo coisas para serem educados, como muitas vezes sentia com estranhos. Até agora, fiel

à sua palavra, eles estavam provando o quanto se importavam.

— Estou confortável com vocês dois, mas posso pensar sobre isso?

Eles sorriram, assentindo. — Quando você estiver pronta. — Ben estendeu a mão e

colocou sua grande sobre a dela, dando-lhe um aperto reconfortante.

Steve voltou a enfiar a colher na caçarola com carneiro colocando um pouco na boca.
— Isso é fantástico, você é uma cozinheira incrível! Não me lembro da última vez que

comemos pão caseiro.

Calor subiu em suas bochechas. O idiota nunca a elogiava. Não havia comparação, entre

giz e queijo.

Eles a baniram da cozinha, ordenando-a de brincadeira que fosse escolher um filme de

sua vasta coleção, para que pudessem comer vegetais com ela.

Carl nunca a deixava assistir televisão à noite, a culpa fazendo-a pensar que ela estava

sendo preguiçosa e precisava ser mais produtiva com seu tempo.

Ela engoliu em seco quando mais emoções negativas a inundaram e lutou para empurrá-

las para baixo, para tirá-las de sua mente.

— Pequena Sereia? — Steve desceu para a sala, de braços abertos e ela afundou contra

ele, tentando absorver sua força.

— Você pode nos dizer o que está pensando agora?

Ela levantou a cabeça e contou a ele sobre a atitude do 'idiota' em relação a ela assistindo

televisão.

Ela viu a raiva ardente nos olhos de Steve quando ela levantou a cabeça. — Eu quero

matá-lo, porra. Quem diabos chamaria alguém de preguiçoso por assistir televisão?

— Venha aqui, bebê. — Ben se juntou a eles, puxando-a para baixo em seu sofá de pelúcia

macio, aconchegando-a contra seu lado.

— Assista a todos os filmes e programas de televisão que quiser. Você. Não. É.


Preguiçosa. Steve, coloque alguma coisa, vamos assistir juntos porque não queremos nada

mais do que relaxar com nossa garota.

Ela fungou e sorriu em meio às lágrimas quando Steve amaldiçoou Ben pelo que ele

chamou de coleção de filmes de amores-perfeitos, e então começou a rir quase o tempo todo

durante sua escolha de O Diário de Bridget Jones.

Sua culpa desapareceu e ela se sentiu confortável e confortável entre seus rapazes.

Pensando em sua montanha-russa de emoções que realmente não conseguia controlar, não

era justo com Ben ou Steve e ela precisava fazer algo a respeito.

Ela precisava de ajuda.

Exatamente como quando ela finalmente se deu conta e escapou do 'idiota', ela entendeu

que precisava de ajuda com toda a merda que ele jogou sobre ela ao longo dos anos.

— Eu vou ver o terapeuta. — Ela sussurrou mais tarde naquela noite, uma vez que eles

se acomodaram na cama. Ela aninhou as costas contra o comprimento de Steve, e Ben colocou

o braço em volta da cintura dela.

A resposta foi um simples beijo de agradecimento em seus cabelos.


Capítulo Cinco

Os dias sombrios foram varridos assim como os pensamentos mais sombrios; esses dois

homens trouxeram luz, vida e risos ao mundo dela, junto com sua autodeterminação para se

sentir melhor e ficar mais forte. Ela sentiu que nada poderia detê-la agora, bem, exceto isso.

Os nervos fizeram o estômago de Arial revirar.

— Pequena sereia, relaxa, eles vão adorar você.

Ela agarrou os braços de Steve como um polvo mergulhado em nitrogênio líquido. Ben

gentilmente tirou uma das mãos dela e a segurou com firmeza enquanto caminhavam em

direção à grande casa. Apesar de contarem histórias de como seus pais eram amorosos e

gentis, isso não ajudou a acalmar seus nervos.

— Nossas mães estão ansiosas para conhecê-la. Recebo mensagens quase todos os dias.

— Steve deu um tapinha em sua mão fechada e não reclamou que ela poderia estar cortando

sua circulação.
— Lembre-se do que o terapeuta sempre nos diz.

— As emoções mentem; confiar no que é real e no que são fatos verdadeiros que é o certo.

— Ela repetiu. Parecia verdade - já estava na terceira semana de terapia, e comparecia duas

vezes por semana. Ben e Steve insistiram em sentar com ela, apoiando-a discretamente. A

Sra. Ashfield tinha o dobro do peso de Arial e usava roupas brilhantes, ousadas e

multicoloridas. A mulher estava claramente confortável em sua pele. Isso fez Arial se sentir

mais à vontade; e ela nunca nem piscou para os dois homens lindos e bonitões, ao seu lado

durante as sessões.

— Então, quais são seus sentimentos agora?

— Medo de rejeição. Sinto que não vou ser boa o suficiente e não vou me encaixar. —

Uma parte de sua terapia era ser aberta e admitir todos os seus pensamentos, especialmente

seus sentimentos.

— É um fato ou é um sentimento falso?

Ela respirou fundo, rejeitando as emoções negativas como a Sra. Sheffield a ensinou. —

Falso.

— Estamos aqui para apoiá-lo nisso, não importa o que aconteça. — Ben gentilmente

apertou a mão dela para chamar sua atenção.

— Fato.

Sua recompensa foram os seus sorrisos sensuais derretendo o cérebro. Deus, como ela

adorava quando eles sorriam para ela. A maneira como a tocavam com carícias suaves, a
abraçavam contra seus corpos musculosos, declarando que todas as suas curvas tão suaves

que eles não conseguiam resistir em segurá-la perto era fascinante. Ao mesmo tempo, toda a

atenção estava lentamente deixando-a louca com uma crescente fome sexual, diferente de

tudo que já conheceu. Estar com Ben e Steve sem a conexão íntima do sexo era como estar em

um bufê à vontade e morrer de fome.

Já estava decidida a dar o primeiro passo sobre eles, em breve... bem, desde que o

encontro dos pais corresse bem. Afinal, que tipo de namorada era, tendo dois homens

sensuais dedicados a ela? Já era hora de ela devolver mais do que uma casa arrumada,

sorrisos e ajuda com Steve no escritório, arquivando a papelada de um de seus negócios.

Os meninos mantinham seus dedos em alguns negócios, desde o negócio nacional de

pneus e automóveis até empreendimentos imobiliários sob a égide da Grifo Industries. Ela

ficou surpresa ao saber que eles não só eram donos do apartamento de cobertura em que

moravam, mas também de todo o prédio.

— Se alguém deveria estar tremendo nas botas, somos nós. Eu sei que minha mãe vai

abrir o álbum de fotos. — Steve a tirou de suas reflexões.

— Ahh… mas você era tão adorável, nu em seu tapete de coelho. — Ben incitou.

— Assim como você tomando seu primeiro banho, fazendo xixi na mãe. Sim,

fodidamente fantástico. — Steve revirou os olhos fazendo Arial rir.

— Prepare-se para as histórias, baby, mas não acredite em uma palavra que qualquer um

deles diz, nós fomos anjos perfeitos enquanto crescíamos.


— Nem eu acredito nisso. — Arial riu novamente, amando como conseguia se juntar à

provocação.

— Tenho certeza que posso processar alguém por calúnia, em algum lugar. — Steve

murmurou de bom humor, enquanto retomavam a caminhada até a porta da frente.

A porta se abriu antes que Steve levantasse a mão para bater.

Uma mulher alta e curvilínea, com olhos castanhos brilhantes estava diante deles, seu

rico cabelo ruivo caído sobre os ombros. Ela não parecia muito mais velha que Arial - trinta

e poucos anos, supunha - impecavelmente vestida com uma saia lápis e um azul claro, blusa

de cetim.

— Você sabe que não deve bater, jovem; esta ainda é a sua casa, mesmo que você tenha

decidido morar naquela sua torre elevada!

— Oi, mãe. — Ben se moveu para abraçar a mulher enquanto Arial lutava para não

deixar seu queixo cair. Sua mãe se afastou de abraçar seu filho.

— Mãe, esta é Arial, Arial, minha mãe, Payton McCallun.

— Oh, meus meninos, ela é absolutamente linda, como vocês disseram. Bem-vinda Arial,

bem-vindo à nossa família.

De repente, Arial foi puxada para os braços da mãe de Ben e espremida como se fosse o

prato principal de uma jiboia.

— Calma, mãe. — Ben riu. — Ela precisa respirar, você sabe.


— Oh, desculpe. — O ar correu de volta para as alças de Arial quando a mulher se

afastou, mas agarrou suas mãos e a puxou para dentro da enorme mansão.

— Eles estão aqui, eles estão aqui! — Ela cantou pelo enorme saguão e entrou em uma

grande sala de estar com pessoas circulando. Sorrisos largos a cumprimentaram, outra

mulher saltou em sua direção, meio pé mais baixa que Arial, seu cabelo castanho cor de areia

cortado em um corte elegante em volta do rosto e feições de duende com olhos castanhos

brilhantes.

— Oh Payton, ela é adorável! Finalmente temos uma filha! — Seus olhos brilharam em

clara excitação.

— Arial, esta é minha mãe, Serena Alzera. — Steve apresentou.

— Prazer em conhecê-la. — Arial sorriu para a mulher.

— Oh, nada dessas coisas formais, você faz parte da nossa família agora. — Serena a

puxou para um abraço apertado. — Bem-vinda, minha querida.

Calor infundiu suas bochechas. — Hum, obrigada.

Ben e Steve se moveram para afastá-la de suas mães. — Vamos apresentá-la aos

Nossos pais. — Ben se abaixou para sussurrar em seu ouvido. — As coisas vão fazer mais

sentido agora.

Ela olhou para ele confusa com suas palavras até que ficou cara a cara com não dois, mas

quatro homens notavelmente bonitos.

— Arial, esses são meus dois pais. Peter Macintyre e William Callun.
Dois? Macintyer e Callun, McCallun. Seus olhos se arregalaram quando a realidade

afundou, olhando entre os dois homens.

— Bem-vinda, amor. — Disse Peter primeiro.

— Acho que pela cara dela, os meninos não explicaram as coisas direito. — Guilherme

riu. — É uma honra recebê-la em nosso rebanho; espero que você se sinta feliz e segura

conosco, querida.

— Ela tem pensado muito; não queríamos que ela se preocupasse. — Ben encolheu os

ombros.

— Eu, uh, hum, obrigada. — Ela sacudiu o choque por tempo suficiente para oferecer

suas mãos, mas como as mães de Ben e Steve fizeram, ela foi puxada para abraços com os

pais.

Steve a puxou para longe para virá-la para conhecer seus pais. — Estes são meus dois

pais, Hans Allen e Gene Hazera.

— Alzera. — Arial olhou para Steve.

— Os nomes combinados fazem parte da história e da tradição da nossa família. — Gene

explicou. — Você está parecendo muito melhor desde a primeira vez que te vi, querida, você

está corada. Fico feliz que esses dois estejam cuidando bem de você.

Arial ficou confusa com suas palavras. — Desculpe, não me lembro de ter conhecido

você.
— Meu pai é médico. Quando você desmaiou naquela primeira noite, eu liguei para ele

te verificar.

— Oh, bem, obrigada. Eu me sinto muito bem. Seu, uh, filho é um maravilhoso homem.

— Fico feliz em ouvir isso, amor.

— Estamos todos felizes que eles finalmente encontraram a sua Única. — Allen sorriu,

desenhando ela em outro abraço.

— Também temos irmãos; eles estão viajando a negócios no momento.

— É muito para assimilar no começo. — Payton reivindicou o braço de Arial puxando-a

para longe dos homens. — Ter dois maridos em vez do tradicional, mas rapidamente se

acostuma a tê-los seguindo você como cachorrinhos perdidos.

Os gemidos masculinos soaram atrás dela. — Deuses, mulher, você nos faz parecer um

par de cães derrotados.

Arial assentiu, ela nunca havia conhecido pessoas tão calorosas e genuinamente

acolhedoras além de seus dois homens. Tudo ao seu redor começou a render muito mais

senso.

— Ignore-os querida, vamos deixar os homens alcançá-los; podemos conversar na

cozinha, sem dúvida você tem muitas perguntas.

— Oh sim. — Na verdade, sua mente girava com tantas perguntas; ela não sabia por

onde começar.
Passaram por um longo corredor, nas paredes penduradas fotos das duas famílias,

sempre dois homens com uma mulher. Ela espiou fotos de Ben e Steve e seus irmãos.

Ela viu fotos antigas em preto e branco, com um tema semelhante.

Payton fez uma pausa, seu sorriso gentil e carinhoso enquanto estava com Arial.

— É uma tradição da família Gryphon, mais como um chamado para os homens

compartilharem uma esposa. Para eles é tão natural quanto respirar. Embora demore um

pouco para desviar nossas mentes de como fomos criadas para aceitar um relacionamento

singular, eu não aceitaria de outra maneira. Somos mulheres sortudas por ter o amor e a

devoção de dois homens, não apenas de um.

— Você não é desaprovada, rejeitada por isso?

— Existem aqueles que sempre farão isso, mas por que deveríamos sacrificar nossa

felicidade por alguns narizes empinados? — Payton piscou. Arial sorriu.

Payton e Serena realmente brilhavam de felicidade.

— Não notei nenhuma filha, sempre são só meninos?

— Você é esperta. — Disse Serena, apontando para uma foto dela com seus homens e

seus filhos. — Eu não quero te preocupar querida, mas é outra coisa de DNA familiar. As

meninas nunca nascem nas famílias Gryphon. Quando vocês três se estabelecerem e

começarem com uma família, vocês terão meninos gêmeos. Mark e Thomas estão no exterior

a negócios. Sentimos muita falta deles, mas eles devem estar em casa em breve.
Claramente, a família de Steve e Ben presumiu que ela se casaria com seus filhos, se

estabeleceria e criaria uma família. Por mais bom que fosse pertencer a uma família, era muita

suposição.

As mulheres perceberam sua inquietação e deram tapinhas em sua mão, ao mesmo

tempo em que a puxaram para a cozinha. — Não vamos nos preocupar com isso; estamos

muito felizes por você estar aqui. Sente-se e relaxe, dê-nos outra pessoa para fofocar enquanto

preparamos as coisas.

— Eu ajudo...-

— Não, não, você é nossa convidada, e convidados não mexem um dedo, nós insistimos.

— Payton sorriu, enquanto se preocupava com as panelas borbulhantes no fogão.

Serena pegou alguns assados de carne e começou a cortar enquanto contava histórias de

como eram os meninos na escola. Juntas, elas prepararam um grande banquete na enorme

mesa da sala de jantar, logo depois da cozinha.

— O que eu disse, querida? — Steve entrou na cozinha, seguido por Ben; ele parou onde

ela estava sentada para dar um beijo no topo de sua cabeça.

— Tudo mentira. — Ben terminou, movendo-se do outro lado dela, inclinando-se ainda

mais para baixo, para beijar sua bochecha.

— Silêncio agora, rapazes, levem-na para a sala de jantar, estamos quase terminando

aqui. — Payton acenou com uma espátula para eles.


— Então, o que você está pensando? — Ben perguntou em voz baixa, uma vez que

ficaram sozinhos na sala de jantar, preocupação em seu olhar.

Ela sorriu para ele, olhando para Steve. — Gosto muito dos seus pais, de todos eles.

— Mas você tem perguntas? — Steve disse.

— Eu tenho vocês dois só pra mim, mas ainda parece estranho.

— Ainda há muito que não explicamos, e iremos, mas como tudo o que fizemos, é uma

introdução gradual.

— Oh. — Ela já foi apresentada a um mundo onde era comum dois homens

compartilharem uma esposa, ou no caso dela, uma namorada. Isso ela podia aceitar, mas o

que mais havia? A maneira como as mães de seus homens diziam que ela só teria meninos e

gêmeos.

— Eu não vou surtar. Estou mais forte agora, então por que você simplesmente não me

diz o que mais há para saber?

Ben e Steve compartilharam um de seus olhares, fazendo seu silêncio coisa de

comunicação.

— Existe uma razão por trás de tudo o que fizemos, querida. Eu sei que só se passaram

algumas semanas, mas você pode confiar em nós para sempre cuidar de você e saber o que é

melhor?
Ela franziu a testa. — O idiota foi legal no começo também, e depois as coisas começaram

a mudar. Não tenho motivos para não confiar em vocês, mas se ainda guardarem segredos

quando sabem tudo sobre mim…

Durante as últimas três semanas, ela contou a eles sobre sua mãe, que a criou sem pai.

Ele as abandonou enquanto a mãe de Arial estava grávida antes de ela nascer.

Ela cresceu em um lar amoroso, e sua mãe se sacrificou para vê-la terminar a escola, e

sempre trabalhou duro para ter comida na mesa e roupas nas costas.

Quando sua mãe ficou doente, Arial deixou a faculdade para se tornar sua cuidadora em

tempo integral. Foi no hospital onde ela conheceu Carl, cuja namorada morreu no mesmo dia

em que sua mãe faleceu. Aflito e venerável, ele a colocou sob sua proteção e, nas primeiras

semanas, foi gentil e atencioso. A essa altura, era tarde demais, Carl assumiu o controle,

pegando o que restava do dinheiro dela, repetidamente dizendo a ela que ninguém além dele

jamais cuidaria dela. Ela se encontrou presa com ele, acreditando em suas mentiras, não havia

saída.

— Adoramos saber que você está muito mais forte agora e pode nos chutar quando

quiser. Se formos idiotas, esperamos que você nos diga. — Steve riu.

— Hoje, amanhã ou daqui a cinquenta anos, nosso amor e respeito por você só ficará

mais forte. — As palavras de Ben fizeram seus olhos se arregalarem.

'Amor e respeito'. Novas emoções a assaltaram, girando como um furacão em sua cabeça.
— Você não pode me amar. — Seu sussurro era baixo e feroz. — Ela apertou suas mãos,

tentando impedi-las de tremer.

Porque não valho a pena ser amada. As palavras gritavam em sua cabeça.

Rejeite-os, esses sentimentos são falsos.

— Por que não podemos? Você queria que fôssemos abertos e honestos, compartilhando

segredos com você, querida. Mesmo que não seja um grande segredo, estamos perdidamente

apaixonados por você. — Ben colocou a mão sobre as mãos trêmulas dela.

— Pequena sereia, desde o primeiro momento em que te vi parada na frente do elevador,

com os olhos azuis arregalados e cabelos ruivos no alto da cabeça, peguei seu lindo rosto

pálido e me apaixonados por você. Eu sabia que você era a pessoa certa para nós.

— Fiquei tão chocado quando vi você sentada à mesa pela primeira vez que fiquei sem

palavras. Nós quisemos dizer cada palavra quando afirmamos que estamos procurando há

muito tempo pela nossa pessoa especial. — Disse Ben.

— Nós nunca deixaremos você ir. Você é inteligente, sexy e já mencionei o quanto amo

suas curvas matadoras. — Steve acariciou um dedo sobre o lado de seu rosto. — Mal posso

esperar para deslizar minhas mãos sobre sua pele macia.

Lágrimas quentes embaçaram sua visão enquanto escorriam por suas bochechas. O olhar

de adoração nos rostos de Ben e Steve fez seu coração transbordar com as mesmas emoções.
— O amor é um fato ou um sentimento? — O tremor em sua voz a fez estremecer. Arial

percebeu que nunca se apaixonou, então não sabia como se sentia em relação a seus homens,

além da miséria se perdesse algum deles.

Ben enxugou as lágrimas dela com a ponta do polegar. — Sem dúvida, um fato. Da nossa

cabeça para o nosso coração. Sabemos, sem dúvida, que você pertence a nós.

— Para sempre. — Steve acrescentou, pegando-a da cadeira e colocando-a em seu colo,

abraçando-a com força e balançando-a contra seu peito. — Tudo bem, você não precisa dizer

nada. Apenas saiba que nos envolveu em torno de seu pequeno dedo.

— Sim, totalmente ferrado e adorando isso. — Ben riu.

Ela enxugou as lágrimas com a mão e um sorriso surgiu no canto de seus lábios. —

Enrolados no meu dedo mindinho? — Ela ergueu a mão livre e balançou o mindinho.

— Deuses, criamos um monstro. — O sorriso largo e sexy de Ben afastou sua tristeza e

sentimentos negativos. Isso aqui, entre seus homens era um fato. Eles não a decepcionaram

ainda... fato. Ela se sentia segura e protegida... fato. Algo que o idiota nunca a fez sentir. Fato.

— Obrigada. — Ela puxou para frente jogando os braços em volta de Ben. Ele a abraçou

forte.

— Agora, pequena sereia, tanto quanto te amamos, também somos homens famintos, e

nossos pais estão esperando, sem dúvida ouvindo na porta. — O tom de Steve estava cheio

de diversão.
— Oh, Deus, eu não queria atrasar todo mundo. — Ela tentou sair do colo de Steve, mas

ele a segurou com força.

— Calma, está tudo bem e eles não se importam.

— Vocês podem entrar agora. — Ben disse.

Serena e Payton quase caíram na sala de jantar com sorrisos brilhantes em seus rostos,

seguidos por todos os quatro homens. O rosto de Arial ficou vermelho como lava — os

sorrisos orgulhosos dos pais de Ben e Steve aliviaram seu constrangimento. Sua nova família

se sentou e encheu seus pratos com comida. Camaradagem de uma família amorosa repleta

de piadas, histórias e provocações. Ninguém piscou quando ela permaneceu no colo de Steve,

e Ben a alimentou de seu prato durante a refeição.

Seu mundo parecia certo, aqui entre seus dois homens, e no fundo ela sabia que nada

poderia mudar isso.


Capítulo Seis

Ela ficava mais radiante a cada dia - inteligente, atrevida e, oh, tão sexy, mas viver em

constante estado de dureza ao seu redor estava matando ele e Ben.

Steve suspirou e olhou para o relógio. Então ele morreria de bolas azuis, mas se este fosse

o caminho que deveria seguir, então que assim fosse.

Outra olhada no relógio mostrou que apenas alguns segundos se passaram desde seu

último olhar.

Este era o primeiro passeio de Arial sem ele ou Ben ao seu lado.

Suas mães a levavam para fazer compras.

Ele estava emocionado por suas mães e Arial estarem se dando tão bem. Eles estavam

duros como pau desde o primeiro jantar juntos. Payton e Serena a pegaram antes do almoço

e prometeram devolvê-la sã e salva em algumas horas.

Ainda bem que ele confiava em sua mãe e na de Ben, ou estaria atrás delas.

Steve se recostou na cadeira com outro olhar para o relógio, olhando para ele não faria a

porra da coisa se mover mais rápido.

Ele fez uma anotação mental para passar mais dessa gestão mundana de seu império

para outra pessoa, para que eles pudessem ter mais tempo com sua Única. Ainda havia

algumas estradas para viajar com ela.


O mais importante ainda estava por vir e, com sua crescente confiança, seria em breve.

Então, realmente não haveria segredos entre eles, e a primeira união dos três poderia

finalmente acontecer.

Seu telefone tocou no bolso de trás. Ele se inclinou para frente chicoteando-o para fora,

franzindo a testa ao ver o número de Dean iluminando sua tela.

— Ei amigo. — Ele respondeu, esperando que houvesse boas notícias. A verdade era que

Dean raramente ligava, a menos que algo estivesse acontecendo.

— O idiota de Arial está tentando encontrá-la. Acabei de saber que ele registrou um

desaparecimento e então ontem, o investigador que enviei para rastreá-lo relatou que ele foi

trabalhar, mas não saiu. Sem dúvida ele escapuliu em algum momento durante o dia.

— Foda-se, você acha que ele tem alguma ideia de que ela esteja conosco?

— Eu aconselharia a ser cauteloso legalmente quanto a isso legal sobre isso. — A lei

humana ditava que nem ele nem Ben poderiam fazer nada, a menos que o idiota fizesse um

movimento, e com o abuso de Arial, não-físico, significava que nenhuma carga duradoura

grudaria no canalha.

Mas, como ele registrou uma queixa, Arial teria que se apresentar em uma delegacia de

polícia e prestar contas de seu paradeiro. Sem dúvida, o idiota estava tentando rastreá-la

fazendo essa façanha.

— Não tem como ele saber. Vou falar com alguns contatos; convencê-la a fazer uma

declaração oficial, em breve. Os tribunais podem colocar uma ordem de intervenção em


vigor. Ele não será legalmente capaz de chegar a duzentos metros dela sem ser preso. — Dean

disse.

— Tudo bem, eu não vou levá-la para nenhuma delegacia, eles podem vir aqui. Você

pode arranjar alguém para vir na segunda-feira?

— Não será um problema, até lá mantenha-a segura. Não gosto da aparência disso, meu

instinto me diz que pode ficar desagradável se ele chegar perto dela novamente.

— Nós a protegeremos. Obrigado, parceiro. — Steve encerrou a ligação.

O som de portas se abrindo e conversas femininas fizeram Steve sorrir e seu corpo latejar

dolorosamente.

— Vale a pena, amigo. — Ele olhou para seu pênis dolorido. — Ela vale a pena.

Ele se encostou no batente da porta observando Arial colocar as bolsas na ponta da mesa.

Seu sorriso irradiava enquanto ela ria de algo que sua mãe disse antes de suas bochechas

ficarem com um tom sedutor de rosa.

Isso animou seu interesse. Do que as mulheres estavam falando? Ele empurrou a porta

e entrou na sala.

— Você deixou alguma roupa sobrando nas lojas para o resto das mulheres de

Melbourne, mãe? — Ele brincou levemente.

— Oh, cale-se, garoto. — Sua mãe repreendeu. — O tempo livre das garotas é importante.

Arial se virou e encontrou seu olhar e seu rubor se aprofundou. Steve não resistiu, então

se aproximou, puxou Arial em seus braços e reivindicou seus lábios em um breve beijo.
— Senti sua falta, amor. Você se divertiu?

Ela sorriu para ele. — Sim, suas mães são maravilhosas e eu também senti sua falta.

— Você é uma delícia, querida, nos divertimos também, não esqueça da nossa

conversinha.

Seu rubor se aprofundou, ele não pôde evitar sua curiosidade.

— Que conversa foi essa?

— Algo que você descobrirá mais tarde. — Sua mãe repreendeu levemente. — Até então,

silêncio.

Devidamente castigado, ele ergueu as mãos em sinal de rendição, deixando-a sair de

seus braços.

— Eu sei quando estou em desvantagem.

— Menino sensato. — Sua mãe assentiu.

As mulheres riram juntas e Steve balançou a cabeça. — Estarei no escritório se precisar

de mim, amor. — Ele deixou as mulheres por conta própria, mas ainda ponderou o que a dele

estava fazendo, sentindo o olhar de Arial em suas costas enquanto se afastava.

****

Arial zumbia pela cozinha com excitação nervosa, seu estômago revirou de preocupação

enquanto preparava sua refeição especial, querendo que tudo fosse perfeito.
Ela sabia que era hora e depois de conversar com as mulheres, elas se abriram sobre

como era fazer amor com dois homens.

Arial sabia que estava mais do que pronta; ansiando por seu toque, mas tinha medo de

dar o próximo passo. Através de suas sessões de aconselhamento, ela sabia que o medo era

um sentimento falso.

Eles nunca a machucariam. Ela queria fazer isso, queria que eles fizessem amor com ela.

Isso a fez corar sabendo que eles também iriam querer levá-la pela bunda.

— Agora, eu me pergunto por que todo esse rubor? — Ben entrou fazendo-a pular de

surpresa. Seu sorriso derretido fez seu estômago vibrar.

— Você me assustou.

— Porque algo perverso está passando por sua mente, eu posso dizer.

Ele se moveu atrás dela, envolvendo-a em seus braços, afastando seu cabelo para beijar

seu pescoço, como sempre fazia quando voltava para casa.

— Eu... eu... não estava. — Porra, ela não podia mentir para eles.

Ele riu baixinho, seus lábios se movendo contra sua pele. — Não se preocupe, baby, você

mantém o seu segredo.

— Eu não quero. — Ela se contorceu em seus braços. — Eu só quero tornar esta noite

especial.
Ben encontrou seu olhar com sua sobrancelha escura levantada em curiosidade.

Pressionado tão firmemente contra seu corpo, que ela sentiu sua ereção empurrar em sua

barriga.

Ele sorriu, jogando para trás uma mecha de cabelo. — Linda, todas as noites com você

são especiais para nós.

Ela sorriu subindo na ponta dos pés, pressionando seus lábios nos dele, beijando-o com

a palpitação de amor em seu coração. Ele sempre sabia a coisa certa a dizer a ela, para fazer

seu coração disparar.

A compreensão a atingiu, ela não precisava hesitar, ou sempre se questionar sobre esses

homens.

Por que se preocupar se o jantar não foi perfeito? Sem dúvida, eles comeriam uma torta

de lama se ela assasse. Eles estavam tão cheios de amor por ela; que ela queria dar tudo de si

de volta.

Ben gemeu contra seus lábios enquanto ela se agarrava mais forte a ele. — Baby. — Ele

puxou para trás, seus olhos vidrados de desejo.

— Eu queria que o jantar fosse perfeito, mas então percebi que queria algo ainda mais

do que um jantar perfeito.

Ela riu quando as duas sobrancelhas dele se ergueram, com a pergunta em seus lindos

olhos castanhos escuros.


— E o que é isso, amor? — Suas palavras saíram meio engasgadas quando ela deslizou

seu corpo um pouco, envolvendo os braços ao redor de seu pescoço, alinhando seus corpos

ainda vestidos, seu pau duro roçando diretamente entre suas coxas.

Sentindo-se ousada, ela mordiscou seus lábios e ele estremeceu, seus dedos se curvando

em seus quadris, puxando-a para mais perto. Eu fiz isso; Eu afeto não um, mas dois homens! Ela

se virou, vendo Steven parado na porta observando-os, com os olhos dourados brilhando

com fome predatória.

— Eu quero meus homens perfeitos.

— Por favor, não provoque, querida, acho que não aguentaria. — Ben gemeu, enterrando

o rosto em seu pescoço. Seu hálito quente se espalhou por sua pele antes de sua língua seguir.

— Acho que entendi o que você e nossas mães estavam tão tagarelando hoje cedo. —

Steve atravessou a sala e se juntou a ela. Com o maior cuidado, ele puxou os grampos de seu

coque bagunçado e desenrolou seu cabelo. Ele caiu sobre seus ombros. Ele deslizou os dedos

pelos fios antes de levá-lo ao nariz e inalar. — Como você sempre cheira tão bem?

— Vocês dois me deram tanto, e eu quero dar a vocês a Única coisa real que tenho. Eu

estou tão...— Ela se interrompeu. — Não se desculpe. Esse era o meu antigo eu. Sou uma

mulher mais forte e confiante. — ... chega de espera, quero que vocês dois façam amor

comigo.

— Tem certeza? Não há pressão, não se sinta obrigada só porque estamos com tesão.

Somos homens e vamos superar isso. — Ben e seu coração terno.


— Não, eu quero isso, eu realmente quero. Sim, estou nervosa, nunca estive com dois

homens, mas quero. Eu realmente quero um relacionamento de três pessoas, assim como o

relacionamento de seus pais. É uma coisa linda.

— Como nossa senhora desejar. — Steve acenou com a cabeça em direção ao fogão. —

Tem alguma coisa aqui que vá queimar? — Levou um momento para seu cérebro mudar de

marcha.

— Ah, é só desligar o forno.

Steve obedeceu quando Ben se afastou apenas para levantá-la em seus braços fortes.

— De jeito nenhum vou protestar contra qualquer coisa, caso você mude de ideia. —

— Eu não vou, Ben. — Ele a carregou para o quarto.

Seu coração disparou em seu peito quando Ben a colocou no chão; Steve subiu na cama

e a puxou entre eles.

— Você confia em nós, Arial? — Steve sustentou o olhar dela; ela viu sua paixão

misturada com seu amor por ela.

— Você confia em nós com seu corpo? Confia em nós para lhe dar apenas prazer? — Ben

pressionou, serpenteando os braços ao redor dela, deslizando-os para cima para acariciar

seus seios através do tecido sedoso de sua camisola.

— Este é o lugar onde se pode confiar nos sentimentos. Você vai ouvir esses sentimentos

lindos?
Steve se ajoelhou ao lado de suas pernas deslizando pelo tecido de sua camisa de seda.

Ben puxou seus braços para cima, e então ajudou a tirar a roupa sobre sua cabeça antes de

jogá-la de lado. Dedos ágeis abriram o sutiã que também caiu no chão. Ela sentiu que se

despir rapidamente era outra maneira de impedir que seu cérebro pensasse demais e aprovou

a ideia.

— Você tem uma pele incrível, tão macia e rosa. Há muito tempo que ansiamos por isso.

Os seios de Arial incharam sob as mãos habilidosas de Ben, seus mamilos tensos como

se implorassem por seu toque.

Ben começou a beijar a parte superior do corpo dela, fazendo sua pele formigar; sua pele

esquentando sob cada pressão de seus lábios, ela se sentia chamuscada.

No momento em que Steve alcançou sua cintura, ela se viu se contorcendo, incapaz de

ficar parada, seu corpo respondendo à crescente necessidade dentro dela. Sim, eles estavam

certos, e ela colocou sua confiança em suas mãos e nos maravilhosos sentimentos de prazer

que eles criaram. Isso construía um fogo cada vez maior.

Mantendo seu ritmo lento e torturante, Arial lutou contra a vontade de gemer quando

em conjunto, eles começaram a chupar e mordiscar seu pescoço. Um estremecimento deslizou

por ela; seu ventre se contraiu, a antecipação palpitando em seu estômago.

O tambor de seu pulso soou em seus ouvidos, sua respiração acelerada enquanto seu

batimento cardíaco acelerava.


— Você confia em nós, não é, Arial? — Steve persistiu, sua voz baixa e rouca perto de

seu ouvido.

A boca dele retomou a posição anterior no pescoço dela, sem esperar por uma resposta.

O desejo crepitava sob a superfície, cada centímetro dela inflamado com a queimadura

que consumia seu corpo.

Ambos se afastaram de repente, fazendo-a gemer de decepção.

Ben beliscou seu mamilo endurecido, enviando prazer e dor, deixando-a oscilando em

um limite desconhecido.

— Responda, Arial. — Seu tom era de comando.

Ela olhou para cima, alternando entre eles e com uma lambida de seus lábios respondeu.

— Sim. — Surpresa com o som de sua voz, rouca e baixa, revelando sua necessidade.

Steve mergulhou em reivindicar seus lábios. Uma explosão, como um fogo de artifício

explodiu.

Ele tomou seu tempo, beliscando seus lábios, mergulhando em sua língua, acariciando-.

Sua boceta pulsava como se ela sentisse o golpe de sua língua em uma carícia fantasma

através de suas dobras lisas.

Steve continuou a devorar sua boca e ela deslizou mais fundo sob seu feitiço sensual

enquanto eles deslizavam para baixo de sua saia junto com sua calcinha deixando-a

completamente exposta.

Um pequeno estremecimento de medo a percorreu, eles não gostariam de seu corpo.


Eles a colocaram de costas e se afastaram; ela choramingou com a perda de contato

próximo, e abriu os olhos quando Steve soltou seus lábios. Seus olhares famintos e lascivos

enquanto percorriam seu corpo nu a deixaram sem nenhuma dúvida que tenham amado o

que viram.

Isso fez seu coração disparar e acabou com todas as inseguranças.

Steve segurou seu queixo, virando seu rosto para encontrar seu olhar. — Nós não vamos

te levar analmente esta noite amor, mas começaremos a te preparar para isso, tudo bem?

Ela já se decidiu, sabendo que eles queriam uma confirmação verbal e sussurrou

suavemente: — Sim.

— Lembre-se, você tem o controle aqui, linda. Qualquer coisa com a qual você se sinta

desconfortável ou não goste, diga-nos, vamos parar.

— Eu quero isso, eu realmente quero, eu confio em vocês dois para me mostrar o que é

o verdadeiro prazer.

— Nunca duvide disso, pequena sereia. — Os dedos de Steve deslizaram por seus longos

cabelos, deslizando-os sobre seu corpo, fazendo cócegas nas pontas de seus seios e mamilos.

— Por favor. — Ela arqueou o corpo. — Toquem-me.

Seu cabelo caiu quando Steve mergulhou novamente reivindicando sua boca, mais

faminto e desesperado. Os lábios de Ben encontraram seu mamilo direito. Sua outra mão

corria em círculos sobre a parte inferior de seu corpo. Suas mãos e bocas deslizavam em tantos

lugares que ela perdeu a noção de quem estava tocando o quê e onde.
Seus gemidos encheram o ar, seu corpo em um estado febril de sensação e necessidade.

Ela engasgou quando um de seus homens deslizou totalmente sobre seu corpo. Seus

olhos se arregalaram ao encontrar o intenso olhar predatório de Steve.

Um arrepio percorreu sua espinha com o olhar escuro e sexual em seus olhos.

— Baby, nós precisamos de você por tanto tempo, mas eu não quero te machucar. É por

isso que vou primeiro e Ben pode me parar se eu perder o controle e for muito bruto. — Suas

mãos fortes a agarraram firmemente em seus quadris.

O homem estava preocupado que ele pudesse machucá-la. Teria sido um doce gesto, se

não fosse pelo brilho sexual escuro em seus olhos.

— Eu confio em você, Steve, então talvez você devesse acreditar em mim. Eu não quero

que você me segure com medo. Eu vivi essa vida e não combina comigo, você ou Ben.

— Você é tão linda por dentro e por fora. Obrigado, querida, obrigado. — Os lábios de

Steve colidiram com os dela e sua língua empurrou em sua boca aberta. Arial retribuiu o beijo

com febre igual.

Ela adorava seus braços fortes ao seu redor e a sensação de seu peito largo e musculoso.

Ela suspirou quando um leve punhado de pelos do peito esfregou contra ela mamilos

endurecendo rapidamente. Ela correu a mão para cima e para baixo nas costas dele,

encorajando e deleitando-se com a sensação de seus músculos tensos sob sua palma.

O corpo de Steve era incrível e o de Ben era igualmente impressionante. Ela queria sentir

seus dois homens.


Nada poderia se comparar ao toque amoroso deles... nada. Aqui era onde novas

memórias maravilhosas estavam sendo criadas entre três pessoas amorosas.

As mãos de Steve percorriam sua carne, explorando cada centímetro de sua pele.

Ele segurou seu seio tomando o mamilo entre o polegar e o indicador, causando arrepios

na espinha dela.

Ele brincou, puxando e rolando sua protuberância endurecida. Um choque de

eletricidade disparou diretamente para seu sexo liso, ela quebrou o beijo para deixar escapar

um gemido baixo.

— É isso, querida. — Ela ouviu as suaves palavras encorajadoras de Ben do lado.

Steve aproveitou a oportunidade para levar a boca até o pescoço exposto dela. Seus

lábios se arrastaram sobre sua carne sensível e sua língua disparou para lamber.

Cada parte dela inundada com calor líquido; incapaz de suportar, ela emaranhou os

dedos em seu tufo de cabelo escuro, segurando-o perto enquanto ele a beijava.

Arial olhou para cima por um momento, seus olhos caindo em Ben; ele se deitou contra

a cabeceira da cama, observando, sua mão acariciando seu impressionante comprimento com

golpes lentos. Seus lábios se curvaram em um sorriso lento quando ela encontrou seu olhar.

Oh, Deus, isso a excitou. Ela nunca se sentiu tão quente ou com tesão. Sua boceta apertou

com força, doendo para ser preenchida por seus homens.

Encorajada pelo lampejo de desejo, ela serpenteou a mão para baixo para envolver os

dedos ao redor do pau duro de Steve.


Seu pulso acelerou, ele era grande, grande e longo. O pensamento de como seria dentro

dela a fez estremecer com uma mistura de medo e desejo. Ela nunca experimentou algo tão

grande.

Steve soltou um gemido baixo e flexionou os quadris para a frente. — Sereia, você é tão

sexy que me dá vontade de rugir. — Sua voz estava tensa de desejo. Ele roçou sua mandíbula

com os dentes.

— Eu quero você, por favor, Steve.

— Ei! — Ela sentiu Ben empurrar o ombro de Steve. — Não perca a cabeça, cara, lembre-

se do básico ou deixe-me provar primeiro.

Steve riu. — Os presentes precisam de recompensas; Eu consigo tê-la primeiro. O sorriso

apertado quando ele se afastou, movendo-se para o lado.

Arial piscou confusa. Sobre o que eles estavam falando, por que ele estava se afastando?

Um pânico súbito cresceu. Eles não me querem?

— Shhh, querida, acalme-se, estamos aqui. — Ben de repente estava ajoelhado entre as

pernas dela, abrindo-as. — Você já viu uma boceta rosa tão bonita? — Ben lambeu os lábios.

— Foda-se cara, já estou no limite, se apresse. — Steve gemeu.

Os dedos de Ben deslizaram entre suas pernas abertas e expostas e através de suas dobras

molhadas — um intenso prazer a percorreu. — Tão molhada. — Seu sorriso calculista se

alargou. — Você vai estar ainda mais molhada quando eu terminar.


Ela choramingou quando ele deslizou dois dedos dentro dela. Seu polegar encontrou seu

clitóris e massageou sua pequena protuberância em pequenos círculos até que ela estava

gritando e se contorcendo, e então ele se curvou e substituiu o polegar pela boca.

A sucção quente e úmida era diferente de tudo o que ela já havia sentido, e ela teria

disparado da cama se Steve não a segurasse pelos ombros. Suas mãos em seu cabelo o

agarraram com força para inclinar sua cabeça para trás, retomando sua boca aberta.

Steve enfiou sua língua profundamente ao mesmo tempo em que a língua de Ben

empurrou em seu buraco. Ela sentiu a vibração de seu gemido através dela, o súbito e

inesperado clímax atingiu mais forte do que ser atingido por um trem de carga em alta

velocidade.

A boca de Steve abafou seu grito, enquanto todo o seu corpo estremecia. Steve se afastou

permitindo o tão necessário oxigênio em seus pulmões, e Ben subiu novamente para seu

clitóris, sugando suavemente, trazendo-a para baixo dos céus.

— Nunca...eu...nunca...ninguém nunca...— A capacidade de formar uma frase completa

falhou com ela, eles a roubaram de seu cérebro.

Suas risadas gêmeas fizeram seus olhos se abrirem enquanto ela ofegava.

— Algo mais que planejamos fazer com você, de novo e de novo, baby. — Ben recuou,

lambendo os sucos de seus lábios como um gato guloso faria com creme. — Você tem um

gosto incrível.
Steve rastejou de volta entre as pernas dela. Flácida e relaxada, ela olhou em seus olhos

dourados. — Pronta para mim agora, sereia?

Mais do que pronta, seu corpo ansiava por senti-lo profundamente dentro dela. — Sim,

me leve, me faça sua.

A ponta inchada da ereção de Steve empurrou contra sua abertura apertada enquanto

ele a pressionava.

De repente, Arial foi dominada pela sensação de seu pênis grosso esticando-a. Ela

engasgou enquanto ele dirigia cada vez mais fundo, e estremeceu incontrolavelmente.

Ele parou por um momento, permitindo que o corpo dela se ajustasse à sua

circunferência, antes de se mover novamente. Centímetro por centímetro, ela tomou toda a

sua carne até que seus quadris pressionassem contra os dela.

Era incrível a sensação de estar tão esticada, tão cheia de um dos homens que amava. —

Oh, Deus, Steve. — Ela gemeu sem fôlego. — Eu te amo!

— Oh, querida Arial, eu te amo tanto, você é nossa, a nossa Única! — Ele reivindicou sua

boca. Chupando e mordiscando seus lábios macios, ele a beijou apaixonadamente, gemendo

baixinho, levantando os quadris até que ela quase perdeu o controle de seu pênis. Ele dirigiu

de volta, fazendo sua cabeça arquear para trás e roubando seu fôlego.

— Você é tão apertada, baby. — Ele sussurrou, entrelaçando os dedos em seu cabelo e

puxando sua boca para a dele novamente. — Nós nos encaixamos perfeitamente, você foi

feita para nós, sereia.


Ele empurrou seu pênis lenta e profundamente e ela quase gritou quando Steve

afundava ainda mais com cada impulso, amando a sensação da fricção que eles criaram

juntos.

A mão dele apertou seu seio, provocando seus mamilos com os dedos até que sua mão

escorregou para o quadril dela, segurando firme enquanto ele acelerava o passo.

— Desculpe, sereia, demorou um pouco, vai ficar um pouco difícil.

Deuses, ela não se importava quando se sentia tão bem. Seus gemidos ficaram mais altos

conforme a pressão crescia dentro dela. — Sim, sim, por favor, mais rápido!

Ela nunca havia falado durante o sexo, mas tudo o que ela fazia era aguentar. Steve

obedeceu, martelando nela. Deus, ela queria, ela precisava gozar novamente. Com cada

estocada forte, sua virilha pressionava contra seu clitóris.

Seu corpo estremeceu, enquanto cada terminação nervosa ganhou vida, a luz inundou

seus olhos e ela gritou em seu clímax. Mesmo atordoada, ela sentiu o pênis de Steve crescendo

dentro dela, ficando mais duro e com um último impulso, ele deslizou ao longo de seu clitóris

inchado e incendiou seu corpo. Ao mesmo tempo, ela o sentiu penetrar profundamente,

liberar e pulsar dentro dela. Ele estremeceu e ela moveu seus braços pesados para embalá-lo

quando ele caiu para frente respirando com dificuldade.

Lentamente, Steve se moveu, saindo de suas profundezas, enviando tremores

secundários rasgando através dela. Ele beijou seus lábios com ternura, antes de abrir caminho

para Ben.
Ben se moveu sobre ela exatamente onde Steve estava aninhado entre suas pernas. Ela

olhou para baixo, admirando as linhas elegantes de seu corpo lindamente esculpido; seus

olhos cor de chocolate brilhando de desejo. Com ternura, ele afastou o cabelo molhado de

suor do rosto dela.

— Não doeu, querida? — A preocupação dele com o bem-estar dela a comoveu.

Ela sorriu amorosamente para ele.

— Não. — Ela riu um pouco. — Estou me sentindo gananciosa, eu quero você também.

— Não há nada de errado com a ganância nos lugares certos. Somos tão abençoados por

termos encontrado você, você é nossa agora e para sempre, Arial, e sempre seremos seus.

— Você vai falar a noite toda? — Ela brincou.

— Você vê, ele é todo maneira amor-perfeito, minha palavras, pouca ação. — Steve

declarou do lado direito dela.

Ben rosnou. — Vou mostrar a ele maneiras de amor-perfeito. — Ele se inclinou e a beijou

profundamente, avidamente.

Ela o beijou de volta combinando com sua paixão, estes eram seus homens e ela queria

agradá-los. Ele mordiscou seu lábio inferior, fazendo-a gemer, sua mão deslizando de seu

cabelo para segurar seu seio. A outra desceu até sua boceta e inseriu um dedo nela, girando-

o lentamente.
Arial engasgou, perdendo o fôlego, seus quadris subindo para encontrar seus círculos

preguiçosos. — Espere querida; Estou levando você no passeio da sua vida. —Seu pênis

substituiu seus dedos e ele dirigiu seu pênis profundamente em suas dobras.

Ela gritou, arqueando as costas, movendo os quadris para encontrar instintivamente as

estocadas dele. Os braços dele agarraram o corpo dela com força por um momento, enquanto

de repente rolavam. Ela engasgou ao se encontrar por cima. Ben não lhe deu tempo para

pensar, mas empurrou para dentro dela, mantendo um aperto firme em seus quadris,

ajudando a guiá-la para cima e para baixo.

Devasso e excitado com a intensidade da posição, ele circulou seus quadris com cada

estocada, atingindo seu ponto G com clara precisão, fazendo-a gritar e arquear as costas. Suas

coxas tremeram quando ela sentiu o calor em suas costas.

Steve segurou um seio, a outra mão deslizou pela curva de suas costas, brincando

suavemente com sua entrada traseira.

Ela se contorceu e gemeu. — Eu vou levar essa bunda, sereia, mas não até que você esteja

pronta e aí então vou torcer cada gota de prazer de você. — Ele empurrou contra seu buraco

proibido enquanto Ben continuava fodendo nela, quando um dedo escorregadio passou por

sua entrada e entrou. A leve sensação de queimação tornou-se avassaladora. Ela caiu para

frente, seus dedos cavando nos ombros musculosos de Ben. Steve beijou a nuca dela e desceu

ao longo do ombro. Sua pele tão hipersensível, que a levou ao limite e a êxtase. Eletricidade

branca e quente a inundou, deixando cada partícula dela formigando e vibrando.


— Sim, querida, sinta-nos, sinta o que fazemos com você, vou fazer você gozar, dar-lhe

um prazer incalculável. — Steve continua a sussurrar.

— Porra! — Ben endureceu, seu pênis pulsando dentro dela, inundando-a com sua

semente. Steve se afastou e ela caiu sobre o peito arfante de Ben, sentindo-se como manteiga

derretida.

— Uau, seu amor é incrível. — Ben sussurrou sem fôlego depois de um longo momento.

— Não consigo me mover. — ela murmurou contra o peito de Ben, então gemeu quando

ele a rolou para o lado e puxou de sua boceta.

Steve riu. — Bom, baby, isso significa que fizemos certo. — Eles a aconchegaram entre

eles, levou apenas alguns segundos para cair em um sono satisfeito.


Capítulo Sete

O estrondo da música Abba encheu sua casa. — Veja o que aconteceu com a nossa garota.

— Ben encostou-se à porta do escritório observando enquanto Arial cuidava de suas tarefas

de limpeza. Ela os baniu enquanto esfregava a vapor o piso de mármore branco na área

principal de jantar e cozinha.

Steve rolou sua cadeira pela sala para espiar. Ela dançava pelo chão com o esfregão,

cantando até o fim do aparelho.

— Essa não é a mesma mulher que chegou à nossa porta pela primeira vez há quatro

semanas.

Na verdade, Ben estava certo, ela estava feliz, vibrante, cheia de vida e, oh, tão linda. O

pau de Steve inchou, observando seus seios balançando com cada movimento.

Memórias da noite passada inundaram sua mente; ele lambeu os lábios querendo uma

repetição.

— Eu sei, eu a quero de novo também. — Eles a trataram com café da manhã na cama

esta manhã, já que ninguém havia comido na noite anterior além de Ben.

Sabendo que ela ficaria dolorida depois da surra que eles a colocaram, por mais que seus

amadores matinais quisessem voltar para dentro dela, ela precisava de tempo para se ajustar

e se recuperar.
— É assim que uma mulher deve parecer, satisfeita e apaixonada. — Orgulho encheu o

tom de Ben e Steve concordou totalmente.

— É hora de dizer a ela o que somos; ela nos ama e está transbordando de uma nova

autoconfiança que eu adoro pra caralho.

Ben assentiu.

— Não tem pressa, olha como ela está feliz. Vamos aproveitar, você quer estragar isso?

— Steve riu quando ela deu um pequeno giro e, em seguida, jogou a mão no ar ao ritmo da

rainha da dança.

Ben suspirou. Contar a ela não ia estragar nada, ela vai superar o choque. Lembre-se do

que nossos pais nos disseram; nossas escolhidas sempre vêm para termos com o que

realmente somos no final.

— Minha mãe sugeriu que começássemos com o livro de histórias.

— Nossa mãe tem sido boa para Arial. Lembre-me de enviar a elas um grande buquê de

flores e uma nota de agradecimento. Tenho certeza de que elas tiveram uma boa participação

no que aconteceu ontem à noite, explicando as nuances dos relacionamentos a três.

Ben torceu o nariz. — Eca, não quero pensar nos meus pais e sexo, obrigado.

— Como você acha que eles deram à luz você e seu gênio gêmeo? — Ben bufou. — Só

porque você é o Sr. Insensível, nossos filhos não vão querer saber como fodemos a mãe deles

daqui a trinta anos.

— Seu pai nunca teve aquela conversa de pássaros e as abelhas e a esposa feliz?
Ben deu a Steve um olhar seco. — Quem estava lembrando você sobre o básico ontem à

noite?

Steve deu de ombros. — Eu tinha bolas azuis, porra. Ambas as minhas cabeças foram

perdidas quando presenteado com toda a generosidade exuberante de Arial.

Ben revirou os olhos. — Sofremos o mesmo tempo de ausência. Você simplesmente não

consegue manter seu Grifo sob controle; sempre soube que nós, Águias, tínhamos mais

resistência.

Steve zombou. — Idiota.

— Pau sem cérebro.

A música mudou para um tom mais suave, e ela voltou a esfregar com seriedade. Ainda

assim, nenhum dos dois conseguia tirar os olhos dela. Arial olhou para cima e os pegou

olhando-a, sorriu e balançou a cabeça. Ambos voltaram para o escritório como meninos de

escola travessos, com as mãos presas no pote de pirulito.

— Somos patéticos. — Steve balançou a cabeça. — É sábado e ainda não a levamos para

passear na cidade. Vamos mostrar nosso prêmio.

— E fazer outros homens babarem por ela. — Ben cruzou os braços. — Eu preferiria

Que não.

— Eles podem olhar, mas nunca tocar, nós cuidaremos disso. Vamos mostrar a ela que

também é possível se divertir fora de casa. Ela não teve vida sendo oprimida sob aquele filho

da puta. Precisamos compensar todos os momentos divertidos que ela perdeu.


— Sim, mas não de uma vez.

O som agudo do telefone residencial fez os dois pularem. Steve, que estava mais perto,

agarrou-o antes que Ben pudesse alcançar o outro lado da mesa.

— Steven. — Ele gritou ao telefone.

— Você parece tenso, não está conseguindo nenhum alívio, irmãozinho? — Uma voz

familiar o fez sorrir.

Ben voltou a se apoiar no batente da porta, o mesmo jeito sentimental expressão em seu

rosto.

— Ei, irmão mais velho, quando vocês dois voltaram? — Ben olhou para ele.

— Ontem à noite, ouvi dizer que os parabéns estão em ordem, vocês encontraram a

Única.

— É melhor acreditar. E por falar nisso, nossos pais estavam errados quando disseram

que era a melhor sensação do mundo. Mano, é ainda melhor do que isso. Nossa mulher é

incrível, curvas que não desistem.

— Mostre. — Ben novamente riu com o seu sim.

Steve simplesmente sorriu, sentindo-se mais do que presunçoso.

— Ouça, mano. Acabamos de comprar uma rede de boates, por que você não vem hoje

à noite e traz sua dama e confere a de Melbourne? Podemos ter uma boa conversa fraternal.

— Soa como um plano. Também torna as coisas mais fáceis; Ben estava reclamando sobre

querer manter a nossa Única trancada em nossa torre elevada.


Ben mostrou o dedo do meio para ele e desapareceu da sala, não antes de Steve perceber

o olhar predatório faminto em seus olhos. Merda, ele deve ter visto algo que Arial estava

fazendo para fazê-lo mudar para o modo de perseguição. Não que fosse demorar muito,

considerando o quão fodidamente sexy ela é.

— Olhe, Tom, Ben está atrás dela sem mim. Me mande uma mensagem com o endereço

e a hora, e estaremos lá.

Ele cortou a risada de Thomas, batendo o telefone e se afastando da cadeira do escritório.

Seu pênis já estava muito duro. Ele ouviu o grito de Arial, e então seu gemido suave. Porra.

Entrando no grande espaço aberto, ele parou bruscamente, engasgando quando quase

engoliu a língua com a visão sexy. Ben tinha Arial deitada de costas no balcão da cozinha.

Suas pernas sobre seus ombros largos, e seu rosto enterrado entre suas coxas e suas mãos em

seus quadris, prendendo-a enquanto ele lambia e chupava sua boceta.

Seus gemidos de prazer subiram no ar junto com a doce flutuação do cheiro de sua

excitação.

Steve estava fodidamente faminto. Seu pau doía dolorosamente. Ele queria um gosto de

sua doce boceta. Afinal, ele era um gato; e os gatos adoravam creme mais do que a porra dos

pássaros.

Ele se moveu e cutucou Ben, que rosnou em resposta, não querendo desistir de seu

prêmio. — Belo homem, você provou ela ontem à noite, eu quero um pouco de creme.

Ben recuou. — Eu cheguei aqui primeiro, espere sua vez.


Arial gemeu. — Vocês têm que discutir agora? — Ela engasgou e arqueou as costas

quando Ben inseriu um dedo profundamente na junta, torcendo- o e encontrando seu ponto

ideal.

Ele adorava ouvir seus miados.

— Existem muitas outras coisas para brincar enquanto você espera, e ela está se

contorcendo demais. Faça algo a respeito, parceiro.

Porra sim!

Tal visão, rosto corado, lábios entreabertos e ofegantes. Steve contornou o balcão de

mármore e aproveitou os lábios abertos dela, cobrindo-os com os dele. Ela gemeu em sua

boca enquanto seus dedos faziam um trabalho rápido em sua blusa abotoada. Ele empurrou

o sutiã no caminho de seus dedos para cima para fechar a mão em torno de seu seio

abundante, amando a sensação de sua carne quente.

Seu mamilo duro cutucou em sua palma, então ele o pegou entre os dedos e apertou,

provocando um suspiro dela. Ele mergulhou sua língua profundamente, sugando a dela de

volta na sua antes de quebrar o beijo, deixando os dois ofegantes.

Seus olhos abertos estavam vidrados de luxúria; por todos os deuses, ele adorava vê-la

assim.

— Você é linda pra caralho, sereia.

— Oh, Steve. — Ela gemeu, seus dedos deslizando em seu cabelo.


Ele provou sua pele, descendo até onde seus dedos continuaram a puxar seu mamilo,

levando avidamente a ponta tensa em sua boca, chupando a fruta doce, antes de mudar para

o outro.

Fodidamente delicioso. Como a pele dela ficava tão doce?

Sua respiração tornou-se mais difícil. Steve olhou para baixo, para onde Bem estava

trabalhando, com dois dedos deslizando dentro e fora, sua boca sobre seu clitóris.

Steve lambeu os lábios na expectativa de prová-la ele mesmo. O corpo dela ficou tenso,

e seus olhos caíram para o rubor crescente movendo-se sobre sua pele.

— É isso, sereia, você sabe o que está por vir, é tão bom. — Ele se moveu de volta para

seus lábios, espetando seus dedos em seu lindo cabelo sedoso, inclinando sua cabeça para

trás e capturando seu grito enquanto seu corpo tremia com a força de seu orgasmo.

Ben se afastou, um sorriso satisfeito nos lábios enquanto lambia os sucos dela.

Suas mãos alisaram para cima e para baixo suas coxas trêmulas, trazendo-a lentamente para

baixo.

— Este balcão é muito difícil de foder com ela. — Ben acenou com a cabeça para ele.

Com um olhar ao redor da sala, Steve se mexeu, pegando o corpo agora flácido em seus

braços. Ele imobilizou Ben com um olhar. — Vá pegar uma toalha, lubrificante e o menor

plugue.

— Mandão. — Ainda assim, Ben fez uma saudação e caminhou desajeitadamente para

buscar os itens.
— O que você está fazendo? — Arial olhou para ele com olhos sonolentos; ele gostou

desse olhar aberto e relaxado sobre ela, mas não tão bem quanto o olhar apenas fodido que

ela logo teria.

— Ben teve sua diversão, sereia; ele sabe que é minha vez de brincar com você.

Ela o observou por um longo momento enquanto ele a carregava para o recesso do salão.

Ele afundou com ela em seu colo, embalando-a em seus braços. Sua mão deslizou para cima

e entre suas coxas.

— Você faz parecer que eu sou um brinquedo novo para uma criança de cinco anos.

— Oh, querida, crianças de cinco anos não fazem isso com seus brinquedos. — Ele passou

a mão em sua fenda fazendo-a ofegar. Ela ainda estava sensível depois dos cuidados de Ben.

— Você é nossa linda mulher sexy. Somos mais como exploradores, e seu corpo

exuberante é nosso mapa. Vamos aprender cada centímetro de você, o que te faz gemer e

gritar, e quando terminarmos...

— Vamos começar tudo de novo, e de novo, agora que você nos deixou entrar em seu

corpo lindo, não há como nos impedir. — Ben acrescentou enquanto se aproximava com os

itens, e então os colocou no chão e tirou suas roupas.

Ele sorriu para Arial enquanto ela lambia os lábios, deixando seu olhar vagar pelo corpo

esculpido de Ben.
Sua atenção voltou para Steve quando ele passou o dedo pelas dobras de seu sexo,

fazendo-a ofegar e se contorcer. Ele a sentiu inundar novamente com seus sucos, provando

que ela gostava de um pouco de conversa obscena.

Seus olhos se arregalaram quando Ben estendeu a toalha sobre o sofá e colocou o plugue

fino e preto e o lubrificante ao lado. A respiração dela acelerou, e seus dedos se enroscaram

na camisa dele, uma pitada de medo em seus olhos.

— Você confia em nós, Arial? Alguma vez lhe fizemos mal? — Ele virou a cabeça dela,

forçando-a a olhar para ele e manter seu olhar.

— Não, eu confio em vocês dois.

Um calor Enviou calor se espalhando por seu coração com a falta de hesitação em as

palavras dela. — Vocês são meus fatos para confiar. — Ele afastou o cabelo dela.

— Isso mesmo; sempre cuidaremos de você. Vou brincar com essa sua bunda linda,

sereia. Não vou enfiar meu pau nele ainda, não até que você esteja pronta, mas vamos usar

isso, é o menor dos plugues.

Ele a virou em seu colo de frente para Ben, que abriu suas coxas e se ajoelhou entre elas.

Steve ajudou a se livrar de suas roupas tortas, jogando-as no chão. Ben pegou o plugue

e colocou a ponta na abertura dela.

Ela tremeu em seu aperto quando Ben empurrou o plugue de borracha lentamente em

sua boceta escorregadia. — Veja, não é tão grande. Você sabe que nossos paus são muito

maiores do que isso.


Foder com o plug a fez gemer; ela fechou os olhos e afundou contra ele. Steve a empurrou

mais para a frente, segurando a parte inferior de suas coxas e afastando-as ainda mais,

expondo sua bunda.

Steve encontrou o olhar de Ben e assentiu. Ben puxou o plugue dela antes de esguichar

uma quantidade generosa de lubrificante nele e empurrou-o para baixo em sua roseta rosa.

Ela engasgou, abrindo os olhos. — Respire fundo e solte o ar devagar.

Ela obedeceu. Ben deslizou a ponta além de sua abertura, enquanto ao mesmo tempo

esfregando seu clitóris enquanto gentilmente trabalhava dentro dela até que estivesse

totalmente encaixado.

— Ah, isso é lindo. — Ben se inclinou para frente e tomou o seio dela em sua boca.

— Uma garota tão boa. — Steve elogiou, seu pênis pressionando contra a parte inferior

das costas dela. — Certo. Agora, amigo, é a minha vez de fazê-la gozar. Arial, guarde isso até

que digamos para tirá-lo, certo?

Ben ergueu a cabeça, fazendo beicinho por deixar seu prêmio, mas depois deu de ombros

com bom humor. Steve a ergueu, jogando-a de costas.

— Oh meu Deus! — Ela engasgou quando ambos mergulharam nela como os predadores

famintos que eram. Ben a beijou profundamente, roubando seu fôlego, com a mão em seu

peito.

Steve sorriu; por mais que seu eixo latejasse, ele estava morrendo de vontade de prová-

la. Ele inalou seu doce perfume almiscarado e deslizou sua língua entre suas dobras,
encontrando o pequeno clitóris ainda sensível e inchado pela brincadeira de Ben. Ele a

sondou delicadamente e as coxas dela apertaram brevemente, e então relaxaram.

Steve instantaneamente reconheceu sua rendição e se divertiu com isso. O gosto dela

fluiu; picante e cremoso, e ele queria mais, muito mais.

Arrastando sua língua de volta para a entrada de seu corpo, ele mergulhou um pouco

dentro e foi recompensado por ela arquear sob ele.

Seus gemidos cresceram enquanto eles trabalhavam em conjunto, brincando com seu

corpo, usando toda A habilidade para empurrá-la mais alto.

Ela gemeu e se contorceu. — Oh, oh, muito eu... eu não posso eu... não pare! — Ela tentou

se esquivar do toque deles.

Steve sorriu perversamente. Oh não, nosso preciosa, nós nunca vamos deixar você

escapar.

Enquanto trabalhava no plugue, ele mergulhou sua língua em seu centro tão

profundamente quanto pôde alcançar. Ela gritou, seu corpo novamente convulsionando

enquanto eles a faziam atingir o pico pela segunda vez. Droga, ele amava o quão sensível e

receptiva ela era aos toques.

Steve não perdeu tempo, libertou seu pênis e sentou-se sobre as pernas. Com um aperto

firme em seus quadris, ele a puxou para perto e afundou nela ainda saboreando a sensação

de suas profundidades trêmulas apertando-se ao redor dele. O pequeno plugue profundo em

sua passagem traseira apertou seu canal ainda mais.


— Deuses, baby, você é incrível!

Steve, agradecido por ela já ter gozado duas vezes, não conseguiu parar de empurrar

seus quadris antes mesmo de dar o comando. De jeito nenhum ele iria durar muito, sendo

espremido com tanta força.

Ele gemeu, caindo para frente, deslocando o aperto de Ben em seu seio. Sua mente

começou a se misturar com sua besta; seu único foco era extrair o intenso prazer enquanto

ele empurrava mais rápido, mais forte. O desejo de se ligar a ela era completamente

esmagadoramente poderoso.

Ben deve ter percebido; sua mão pousou em seu ombro, o contato com seu parceiro de

fusão o trouxe de volta aos seus sentidos. — Controle-se, amigo, ainda não.

Steve puxou seu leão para trás e, em vez disso, deixou o homem suavizar seus golpes.

Pense nela, seu idiota. Faça amor com ela, não apenas transe com ela.

Ele gemeu deixando cair a cabeça e lambendo o sal em sua pele úmida e suada. Lambeu

o ponto de pulsação em sua garganta.

Ela gemeu: — Oh, Steven, sim, oh, por favor; sim!

A sensação o percorreu como um maremoto, e ele não conseguiu mais se conter.

Prazer explodiu através dele enquanto seu pênis pulsava, e ele gemeu quando se

esvaziou dentro dela.

Ele moveu seu pênis mais devagar dentro dela, prolongando o prazer o máximo que

pôde, até que estivesse completamente esgotado.


A almofada macia de seu corpo era um conforto enquanto ele se deitava pesadamente

sobre ela ofegante. É por isso que ele amava tanto a sua Única, ela foi feita para ele. Nem uma

vez em todos os seus flertes, ele sentiu esse tipo de conexão com uma mulher.

— Pare de esmagar a mulher, imbecil. Você está acabando com ela.

A risada de Arial era ofegante; ele se recompôs e descolou dela. — Desculpa linda.

— Se eu tiver que ser esmagado por alguém, fico feliz que seja você. — Ela levantou a

cabeça para beijá-lo, e ele se apaixonou ainda mais por ela, beijando-a de volta antes de se

mover para Ben.

Ele observou Ben levantá-la e virá-la sobre suas mãos e joelhos, envolvendo seu corpo

menor com seu corpo, e então empurrar seu pênis em suas dobras.

— Tão apertada, tão sexy. — Gemeu Ben.

Arial gemeu em resposta.

Seu parceiro de fusão teve um toque maravilhoso com ela, as mãos segurando seus seios,

puxando-a ligeiramente para cima e sustentando seu peso enquanto ele a balançava,

sussurrando ternas palavras de amor em seu ouvido, provocando-a até que ela clamasse por

ele com paixão.

Foi bom rolar as essas palavras em sua cabeça, sua família, seu peito cheio de orgulho e

amor. Juntos, ele e Ben iriam amar e proteger a sua Única, até o fim de seus dias.
Capítulo Oito

O cérebro de Arial era um zumbido de pura felicidade, tanto que ela se beliscou várias

vezes enquanto caminhavam pela rua. Ambos os homens vestidos com calças elegantes,

camisas de gola aberta e jaquetas - super gostosos! Cada um deles colocou uma mão em volta

da cintura dela enquanto passavam pela fila para entrar no clube de seus irmãos.

Ela ignorou os olhares invejosos das mulheres por quem passavam, principalmente

porque os olhares sedutores eram de mulheres altas, magras e extremamente atraentes mas

que nunca chamaram a atenção de seus homens. Não, eles continuaram olhando para ela com

amor, com sorrisos sensuais e secretos em seus rostos.

Todos meus, todos meus. Ela cantava em sua cabeça. Ela olhou para o vestido justo preto

e verde esmeralda, que se encaixava perfeitamente em seu corpo, fazendo-a se sentir ainda

mais sexy.

Agora, ela estava excepcionalmente agradecida por suas novas mães a terem convencido

a comprá-lo. — Você tem que ser ousada com seu corpo. Vista-se para agradar a si mesma, a

opinião de ninguém mais importa, exceto você e seus homens.

Ben não queria deixá-la sair de casa, e Steve só queria descascá-la e transar com ela de

novo. Isso era tudo o que ela precisava saber e sentir.

Sou forte, confiante e sexy.


Eles pararam na frente do segurança alto e musculoso. Arial olhou entre Steve e Ben,

enquanto o homem de cabelos escuros e olhos azuis inclinava a cabeça, antes de se inclinar

ligeiramente para a frente, com as narinas ligeiramente dilatadas.

Ela piscou surpresa. Eles estavam cheirando um ao outro?

— Leão. — Steve disse primeiro.

— Águia. — Ben o seguiu.

— E a nossa Única, Arial; Mark e Tom são nossos irmãos. — Acrescentou Steve.

O segurança assentiu, seu olhar deslizou sobre ela e ele sorriu. — Sorte, ela é uma beleza.

— O segurança retumbou, desenganchando o elo de ouro no grosso da corda vermelha.

— Nossa. — Rosnou Steve, enquanto o braço de Ben a apertava protetoramente em volta

da cintura.

— Eu sei cara, divirta-se. — Ele os deixou entrar no clube; muito para os resmungos e

reclamações vindos da fila atrás deles.

Seus homens a guiaram para a sala de entrada do clube.

— Casaco, sereia. — Steve a ajudou a tirar a jaqueta.

— Sobre o que era tudo isso? Vocês três estavam realmente cheirando um ao outro?

— Aaah, bem, o segurança é um de nós.

Ela ergueu uma sobrancelha curiosa para Ben. — O que você quer dizer com um dos

nós?
— De uma família de três, como nós; chame isso de instintos animais, se quiser. — O

olhar de Ben novamente percorreu seu corpo. — Fique perto da gente, linda; não quero ter

que matar ninguém esta noite por tentar roubá-la de nós.

— Apoiado. — Steve ofereceu seu outro braço. Ela suspirou e a ligou braços nus com os

deles.

Ela teve a sensação de que eles estavam tentando afastá-la do assunto, e conseguiram

quando Steve sorriu. — Você está incrível, baby.

Seu olhar se fixou no topo de seu decote e ele lambeu os lábios.

— Acho melhor vocês dois se comportarem. — Ela repreendeu suavemente.

— Sempre me comporto perfeitamente. — Steve sorriu como um lobo.

— Para quê, uma criança de dois anos?

Ben soltou uma longa risada. — Não é de admirar que eu te ame tanto, querida, você o

pegou perfeitamente.

— Bem, se eu for o bebê, quero ir para casa e chupar esses seios exuberantes a noite toda

e beber creme da boceta da minha garota.

— Steven! — Seu rosto esquentou com suas palavras audaciosas.

— Nessa deixa. — Ben abriu a segunda porta e a conduziu ao clube.

A iluminação fraca com estroboscópios movendo-se na pista de dança a fez piscar, o

baque alto e baixo da música de dança moderna batia no ritmo de seu coração batendo.
Ela ficou maravilhada com a massa de homens e mulheres se contorcendo na pista de

dança. Ela nunca tinha ido a uma boate, então, além do que via nos filmes, não tinha certeza

do que esperar de uma boate em Melbourne.

O espaço foi dividido em diferentes níveis. Mesas e cadeiras foram colocadas de frente

para a pista de dança e viram os casais ou grupos se contorcendo - várias mulheres dançavam

juntas em um grupo. Ela gostou da iluminação azul, os postes grossos colocados em várias

partes com bolhas subindo dentro deles, dando um ar moderno e descontraído ao local.

Ben e Steve sabiam para onde estavam indo enquanto a guiavam pelo lado de fora da

pista de dança. Quando chegaram ao pé da escada, uma voz gritou.

— Steve, oh Steve! — Eles pararam quando uma loira em um vestido vermelho se

aproximou deles.

— Oh, Deus, são vocês, Steve e Ben! Que delícia ver vocês dois novamente. Já faz muito

tempo. — Ronronou a voz de uma loira engarrafada, seu vestido vermelho apertado agarrado

a sua figura esbelta como se fosse pintado. Ela fez beicinho com os lábios vermelhos e úmidos

sedutoramente para eles, e ignorou Arial como se ela não estivesse ali.

Ela passou a mão sobre o braço de Ben e ele enrijeceu, recuando e colocando Arial

ligeiramente na frente dele. — Claramente, não o suficiente. — Arial ouviu Ben murmurar.

O olhar da barracuda moveu-se para Steve, cortando Arial, claramente parada entre eles,

completamente fora. Steve cruzou os braços defensivamente. – Becky, não é?


— Belinda. Como você pode esquecer depois da nossa incrível noite juntos? Nem todo

mundo tem seus gostos únicos e você nunca retornou minhas ligações, mas eu sou uma

garota misericordiosa, e vocês dois estão aqui agora e estou sempre pronta para me divertir

um pouco mais.

Arial mordeu a língua. Por mais que doesse pensar em seus homens com outra pessoa,

ela também colocava seu chapéu sensato. Claro, eles eram obrigados a ter, uh, encontros, com

outras mulheres antes que ela entrasse em suas vidas antes de se apaixonarem por ela.

Eles eram homens de sangue vermelho e não é como se fossem monges comprometidos.

— Foi há muito tempo; Agora estou em um relacionamento sério com minha namorada

Arial. Vá encontrar outra pessoa para cravar suas garras, Belinda.

Arial sorriu com a sensação vertiginosa de Steve reivindicando-a em público.

— Oh, que bom. — O sorriso de Belinda tornou-se açucarado, mas seus frios olhos

poderiam cortar Arial em tiras.

— Desculpe-nos. — Ambos os homens agarraram as mãos de Arial e quase a arrastaram

escada acima.

— Desculpe, querida. — Ben entrou primeiro, com a testa franzida preocupada.

— Não sabíamos que iríamos nos deparar com um...— O embaraço de Steve era bem

fofo.

— Erro. — Acrescentou Ben. — Um grande erro do caralho.


Ela deu um tapinha em seus braços. — Tudo bem. Estou mais surpresa que vocês não

tenham um toda uma fila de mulheres atrás de vocês. Entendo que vocês já foram solteiros.

Ben deslizou o braço em volta da cintura dela apertando-a contra o seu lado, inclinando-

se para beijar o topo de sua cabeça. — Você é a melhor coisa que já aconteceu conosco e não

estamos solteiros agora, linda. Nós pertencemos a você tanto quanto você a nós.

Seu coração deu um pequeno salto vertiginoso.

— E não se esqueça disso. — Steve a virou ligeiramente, inclinando-se para beijar a ponta

do nariz dela. — Vamos lá, vi Mark e Tom sorrindo como idiotas ali no canto.

Dois homens em trajes casuais elegantes se levantaram quando eles se aproximaram.

Sorrisos brilhantes e bonitos de dois homens que poderiam facilmente rivalizar com seus

homens em uma sensualidade devastadora. Mesmo na iluminação mais baixa do clube, as

feições de corte limpo, cabelos e olhos escuros mostravam a semelhança da família com seus

homens. Estes eram seus gêmeos.

Era tão estranho que amigos pudessem se tornar mais próximos do que irmãos, e gêmeos

ainda por cima. Uma coisa era certa, eles não eram gêmeos idênticos.

Os irmãos e amigos se cumprimentaram antes que ela fosse puxada para a frente e

abraçada também acompanhada por uma enxurrada de elogios sobre como ela era linda.

Eles pediram bebidas e Arial relaxou, sentindo-se à vontade perto dos irmãos de Ben e

Steve; eles eram fáceis de conversar e pediam sua opinião sobre as coisas do clube.
— Precisamos do toque de uma mulher por aqui. — Disse Mark. Ela disse a ele o que

gostava e não gostava em sua boate recém-adquirida.

— Compramos toda a rede, um clube em todas as grandes cidades australianas depois

que o proprietário anterior foi pego em alguns negócios duvidosos. O governo fez uma

liquidação de todos os seus bens. Resolvemos pegar os clubes e melhorarmos... tudo. Mark

recostou-se no sofá de vinil preto cravejado, esfregando o queixo pensativo. Seu olhar

percorreu o clube e as pessoas dançando. — Acho que vou começar com móveis melhores.

— Demitimos uma tonelada de pessoas em conluio com o antigo proprietário e

colocamos nossos próprios homens nas portas, bem como contratamos novos funcionários

do bar. — Tom assumiu. — É um pouco arriscado, mas acho que vai compensar. Também

vamos renomear todos eles, é claro.

— Para quê?

— Qual seria o nome do clube, Arial? — Ela piscou surpresa com a pergunta de Tom.

— Eu?

— Sim, sua boba, não há nenhuma outra mulher por aqui que eu estou pedindo. — Tom

riu.

— Eu... uh... o Blue Gryphon. — As palavras surgiram em sua cabeça.

Mark e Tom se entreolharam.

— Eu sei; é chato. Eu...-


— Você está brincando comigo? Arial, é perfeito! Ben e Steve melhor tomarem cuidado,

ou vamos roubá-la de sua mente fantástica e criativa.

— Amigo, eu te amo cara, mas tire a mão da nossa mulher. Você precisa seriamente

pensar um pouco para encontrar a sua Única.

Mark e Tom deram de ombros.

— Sim, está chegando perto do nosso tempo. — Tom disse.

A estranha conversa a desconcertou; ela olhou entre seus homens. Eles me chamam de

sua Única.

— Eu sei; não é como se não estivéssemos tentando, mas viajando sempre e com os

negócios…

— Nosso método funcionou. — Ben sorriu. — Encontramos a nossa Única, e mano, é

incrível. — Ele sorriu para ela, levantando a mão para beijar as costas dela.

— Eu ainda não entendo o que você quer dizer com isso, você está em algum tipo de

corrida para encontrar uma namorada ou esposa?

— Arial, ainda há algumas coisas que você ainda precisa aprender sobre nós. Não somos

como homens normais. É quase como um instinto animal ao sentir quem será a Única para

nós. Quando te conheci, eu sabia que você deveria ser nossa. É difícil de explicar. — Steve

acariciou sua mão e baixou seu braço.


Ela engoliu em seco com a pontada de dor causada por eles ainda manterem segredos

dela. Ela se afastou, ficando de pé, tentando empurrar para trás as emoções negativas

tentando levantar suas cabeças feias.

Ela precisava de um pouco de tempo para clarear a cabeça. — Com licença; preciso usar

o banheiro feminino.

Steve ficou de pé, agarrando a mão dela. — Arial, me desculpe, eu te amo, baby. Eu não

quis dizer...

Ela balançou a cabeça. — Não, tudo bem, aprendi a diferenciar os fatos com minha ficção,

lembra? Eu sei que você me ama e tem sido maravilhoso. Sim, estou um pouco magoada

agora, mas também sei que é um sentimento falso. Eu realmente preciso usar o banheiro.

— Eu te levo. — Ben também se levantou. Ela riu.

— Não, fique e me atualize. Eu sou uma garota crescida; Eu posso lidar com uma ida ao

banheiro sozinha. — Ela se virou deixando seus quadris balançarem e sentiu seus olhares.

Ela passou pela multidão de mulheres bonitas e magras, que usavam seus minivestidos

e roupas de clube com facilidade, e se perguntou se ela parecia um peixe fora d'água.

Certamente sentia-se assim.

Sentimento falso, Arial.

Foi um pequeno consolo quando ela viu algumas outras senhoras com corpos cheios,

mas havia mulheres muito mais magras, que pareciam mais atraentes com seus corpos mais

elegantes.
Tenho dois homens maravilhosos que me amam do jeito que sou. Eles ou seus irmãos não se

envergonham de mim. Se eles estão bem comigo, eu estou bem comigo também.

Ela correu para o banheiro. Ao sair, uma mulher se interpôs em seu caminho. — Oh,

desculpe. — Ela tentou se mover ao redor dela, mas descobriu que a mulher continuava a

bloqueá-la.

— Já vai embora tão cedo? — Arial percebeu que era a mesma mulher de antes, Becky?

Não, Belinda.

Arial balançou a cabeça. — Não, acabei de sair do banheiro.

— Você sabe que não vai durar.

— Com licença?

— Você e eles. Homens ricos e bonitos e uma ruivinha pobre e gorda. — A mulher

zombou. — Você realmente acha que alguém como eles poderia cuidar de alguém como

você? — O olhar frio de Belinda varreu Arial de cima a baixo.

— Você poderia pular algumas refeições. Ouvi dizer que havia escassez de alimentos em

alguns países, agora entendo o porquê.

Chocada, a boca de Arial caiu aberta.

— Não fique tão surpresa querida. — Com um movimento de sua falsa cabeça loira

descolorida, ela continuou. — Mulheres gordas tentando impressionar homens como Ben e

Steve, homens que claramente estão muito acima de você. Não se engane, tenho certeza de
que eles vão superar a foda de pena da garota gorda em breve e seguir em frente para coisas

melhores. Oh, aqueles meninos sempre foram muito gentis para o seu próprio bem.

O coração de Arial bateu mais rápido com o ataque da mulher, mas ela resistiu à medida

que velhas emoções de inutilidade surgiram.

Fatos, não sentimentos, Arial, a mulher está com ciúmes e tentando me fazer sentir menos do que

você realmente é.

Uma raiva possessiva correu por suas veias. A cadela estava atrás seus homens; de jeito

nenhum ela iria deixá-la ter o que pertencia a ela.

— Quão difícil foi entrar nesse vestido de qualquer maneira? Você parece um pedaço de

alcatra gordo enfiado na manga. Você é uma desculpa patética para um ser humano.

Claramente você é indisciplinado com seu peso. Você não consegue ver como as pessoas

nojentas ao seu redor com sua bunda gorda.

As palavras foram profundas e Arial lutou para manter a respiração, mesmo enquanto

girava sobre os calcanhares para se afastar das palavras venenosas da loira, apenas para parar

bruscamente com a risada cruel de Belinda.

— É isso, gordinha, vá em frente e corra, deixe os homens de verdade para as mulheres

de verdade aqui. Duvido que eles saibam que você se foi! Com certeza não vou perder a

oportunidade.

Nunca mais ela deixaria alguém fazê-la se sentir inútil, mesmo que não gostasse de

confrontos e tremesse. Arial não recuou. Ela não era a mesma mulher tímida que deixava os
outros pisarem e abusarem dela. Ela pegou uma bebida da mão de um homem que passava

e jogou no rosto de Belinda.

Belinda gritou de indignação enquanto a bebida de cor azul escorria o rosto dela. —

Você-você-...—

— Não, você escuta. — Arial estalou. — Já estou farta de pessoas como você pensarem

que não valho nada por causa do meu peso ou que não estou à altura dos padrões de outra

pessoa. É de você que eu sinto pena. Deve ser difícil segurar qualquer homem. — Arial

acenou com a mão em direção aos seios inflados da mulher. — Tenho certeza que seus seios

falsos, bronzeado falso, cabelo falso e corpo esquelético podem atrair os homens, mas duvido

que tenha tido um relacionamento amoroso, ou um que durou mais do que o tamanho de sua

cintura emaciada. Eu tenho dois homens incríveis que me amam por quem eu sou. Sim, ouça

claramente, vadia. Ben e Steve são meus, meus! Eu vou mantê-los e nenhuma diva artificial e

enfeitada vai tirá-los de mim! Pelo amor de Deus, vá comer alguns malditos carboidratos.

Você parece uma refugiada do terceiro mundo. Ah, e só para você saber, homens de verdade

gostam de carne com osso e sabem lidar com as curvas, sua idiota estúpida!

Ela recuou e esbarrou em algo sólido. Braços fortes e familiares a envolveram. Foi só

então que ela percebeu que o clube estava em silêncio. Ela olhou para cima para ver o rosto

furioso de Steve, mas ele olhou diretamente para Belinda.


O medo a cortou e ela tremeu. Ela envergonhou a si mesma e a seus homens na frente

de todos esses estranhos. Para sua surpresa, ele a puxou para mais perto e se lançou para

beijá-la. Duro. Profundo. Longo.

Seus joelhos fraquejaram e ela se agarrou a ele, mas Ben então a puxou de Steve para

seus braços, beijando-a com a mesma paixão. Através da batida de seu coração, ela ouviu os

sons de palmas e mais se juntaram antes de quase todo o chão aplaudir, junto com alguns

gritos e assobios.

Ben soltou sua boca e Arial sentiu o calor subir até as pontas do cabelo dela. Ela se virou

e enterrou o rosto no peito de Ben.

— Estamos tão orgulhosos de você, baby.

— Uma mulher incrível você encontrou aí, irmão. — Ela olhou para cima para ver Mark

e Tom parados por perto, com sorrisos largos em seus rostos bonitos.

— Você não sabe nem a metade, mano. — Ben riu.

— Ela me agrediu. Chame a polícia, vou apresentar uma queixa! — Uma voz furiosa

gritou à sua esquerda.

— Cala a boca, Becky! — Steve disparou. — Que tal contra-acusações por abuso verbal;

todos aqui ouviram você. — Steve olhou para Mark. — Irmão, por favor, leve o lixo para fora.

— Com prazer, também vou proibir que ela volte ao clube. — Mais aplausos irromperam

quando Belinda, com o rosto vermelho e engasgado, foi arrastada por dois seguranças

corpulentos.
— Vamos, sereia, acho que precisamos nos sentar e você precisa de outra bebida.

Ela felizmente deixou seus homens guiá-la através da multidão de pessoas, e tinha

certeza de que suas bochechas agora estavam vermelhas com os sorrisos de admiração e

comentários de 'muito bom, garota'.

Alívio a inundou quando ela finalmente afundou em uma cadeira, cercada pelo conforto

de seus homens. O lugar agora sabia sem dúvida a quem ela pertencia, coração, mente e alma.

****

Carl esfregou os olhos cansados, e recostou-se no banco de seu carro alugado,

observando a entrada da boate até onde seguiu o caro Mercedes.

Cinco malditas semanas! Seus dedos apertaram o volante.

Quando ele colocasse as mãos nela novamente, ela pagaria por cada dia, e também cada

centavo que ele pagou ao investigador particular para rastreá-la.

Quão estúpido eles achavam que ele era, por não saber que alguém o estava observando?

Ele alertou seu investigador, que por sua vez rastreou o outro investigador através dos canais

pelos quais o observador de Carl foi contratado.

Com muita facilidade, ele escapuliu sem que ninguém soubesse em um carro alugado e

percorreu a distância de Perth a Melbourne - três malditos dias.

Sim, ela pagaria por isso também.


Ele suspirou, olhando para os papéis espalhados no banco do passageiro, com a foto

obscura dela com duas mulheres mais velhas fazendo compras em uma loja sofisticada de

Melbourne com um sorriso no rosto gordinho. A segunda foto mostrava um pau rico com o

braço em volta dela. Então, a putinha encontrou uma nova foda e uma carteira para apertar.

Isso exigia alguma reflexão sobre como atraí-la para longe de sua vida agora rica. Ele

precisava trazê-la de volta para casa, e então a quebra séria poderia começar. Claramente,

seus esforços mais suaves foram desperdiçados; todo o esforço que ele colocou nesta,

moldando-a na criatura perfeita e tímida. Ele balançou sua cabeça. Ela era preguiçosa e gorda.

Além de enfiá-la em uma gaiola e deixá-la viver de cenouras e água... Carl, você é brilhante,

se fosse preciso, era o que faria.

Sim, ela podia ser gorda, pálida e com cabelos ruivos feios, mas o fato é que pertencia a

ele. E ele não abria mão de nada que lhe pertencia.

Desta vez ele iria marcá-la em sua pele.

Dois caras? Ambos tinham um braço em volta da cintura dela. A pequena vagabunda

estava enfiada em um sexy vestido preto e verde, um sorriso em seus lábios pintados de

prostituta. Claramente ela se prostituiu para ganhar dinheiro para homens com fetiches por

gordura – se esses dois estivessem fodendo com ela, e eles tinham que estar.

Os dois filhos da puta que a levaram para a boate não ficariam em seu caminho.

A questão ainda permanecia de como.


A porta do clube se abriu e uma loira sexy e magra foi empurrada para fora por dois

seguranças corpulentos com o rosto tão vermelho quanto o vestido. Ele não conseguiu ouvir

o que foi dito, mas claramente ela estava furiosa com aqueles que a expulsaram.

Curioso, Carl sentou-se, observando-a pegar a bolsa e a jaqueta minúscula, jogar uma

careta para os seguranças antes de se virar e sair pisando duro com saltos altos vermelhos.

O instinto lhe disse que a oportunidade pode ter batido à porta. Agarrando a foto de

Arial, Carl saiu do carro e correu atrás da loira.

— Ah, senhorita! — Ele estava um pouco sem fôlego de sua corrida para alcançar a

mulher. — Senhorita, por favor, posso falar com você um momento?

Ela parou e ficou com raiva, piscando os olhos castanhos nele. — O que?!

— Desculpe, eu vi o quão mal você foi tratada lá atrás; por que alguém expulsaria uma

mulher tão bonita de um clube?

Carl manteve distância, para não parecer ameaçador, dando seu melhor sorriso

encantador. Ela não mordeu a isca. Cadela estúpida. Mas disparou: — O que você quer?

— Sou Carl Pratt. Eu tenho procurado desesperadamente pela minha namorada perdida

e só queria saber se você a viu. — Ele empurrou a foto de Arial em sua linha de visão.

O rosto da mulher ficou ainda mais vermelho. — Você está procurando aquela cadela

gorda.

Bingo!

— Sim, a mulher roubou meu coração e meu dinheiro; você conhece ela?
A loira deu um passo à frente, arrancando a imagem da mão dele, com um brilho de ódio

nos olhos. — Ela roubou meus homens! A cadela gorda jogou uma bebida na minha cara e

eles ficaram do lado dela e ainda me expulsaram do clube.

— Tão injusto. — Carl murmurou. — Parece, se me permite, que podemos ter algo

Em comum.

Ela jogou a foto de volta e estreitou os olhos fortemente maquiados para ele. — O que

você quer dizer?

Ela realmente era estúpida; isso seria um passeio no parque. — Você quer seus, uh,

homens; Quero minha garota de volta e, se não me engano, um pouco de vingança também?

— Sim, eu quero estrangular o pescoço gordinho dessa mulher.

— Vamos tomar um café. Tenho certeza que temos muito o que conversar e planejar

nossa vingança.

A excitação brilhou em seus olhos, e suas expectativas aumentaram.

Sendo o cavalheiro exterior, ele ofereceu o braço para a loira. — Sim, eu sou totalmente

a favor de planejar vingança. Eu sou Belinda. — Ela pegou o braço dele e ele a guiou de volta

para o carro alugado.

Sim, com a perspicácia e assistência de Belinda, ele logo teria Arial de volta, e então ela

aprenderia o que realmente significava pertencer a Carl Pratt.

****
Ben não conseguia tirar o sorriso do rosto, nem conseguia evitar tocá-la.

— Sinto muito, eu... eu nunca me comportei assim antes... eu. — Arial se inclinou contra

ele; que colocou a cabeça dela sob seu queixo, embalando-a em seus braços.

Ele sentiu o peito dela subir enquanto ela inalava profundamente e fechava os olhos, sem

dúvida a injeção de adrenalina de seu golpe verbal só agora começando a desaparecer.

— Ben viu a barracuda esperando do lado de fora do banheiro e pensou que algo estava

acontecendo. — Explicou Steve.

— Nós nos apressamos pela multidão, mas não alcançamos você a tempo de impedir o

ataque verbal. Nossos irmãos idiotas nos seguraram. Deus, Arial, quando vi seu rosto, a dor

em seus olhos... — Ben a abraçou com força, enterrando o rosto em seu pescoço.

— Estou bem. — Ela o abraçou de volta. — Realmente.

— Eu estou... nós estamos tão orgulhosos de você. Você enfrentou aquela cadela e

mostrou sua coragem, baby. — Steve passou a mão pelo braço dela.

Sua risadinha era trêmula. — Não posso prometer ser corajosa o tempo todo.

— Você não tem ideia de como é corajoso e forte, mas sempre estaremos aqui para você

também. Ficaremos fortes juntos.

Ela assentiu com um sorriso. — Sim, juntos.

— Então...— Steve começou, controlando seu rosto em uma expressão de passividade.

Ela inclinou a cabeça, olhando para Steve. — Você vai nos manter, hmm?
Ela congelou em seus braços, seus olhos se arregalando. Ben enviou a seu amigo um

brilho de advertência. Não estrague nada agora, amigo.

— É bom saber. — O sorriso de Steve foi lento enquanto ele sustentava o olhar dela. —

Nós íamos esperar para fazer isso, mas acho que seu anúncio público foi muito

Melhor.

Ela balançou a cabeça, — Eu... eu não entendo. — Ben sabia onde isso estava indo, eles

conversaram sobre isso, discutindo sobre, sentindo que ela não estava pronta, mas depois da

força e do caráter que ela mostrou descendo as escadas, ambos sabiam que estava pronta para

tudo que contassem e mostrassem a ela.

— Você sabe que amamos cada pedacinho gostoso de você, Arial.

— Sim. — Ben adorava como não havia hesitação em sua voz.

Steve se aproximou, pegando as duas mãos dela. — Sabemos que faz pouco tempo e

você ainda está se recuperando, mas você vai dizer aquela palavrinha incrível mais uma vez

e concordar em se casar conosco?

Sua respiração engatou. — Casar com vocês?

— Nós. — Ben pressionou. — A lei australiana afirma que você não pode ter mais de um

marido no papel. Pelo bem da lei, você vai se casar com Steve, mas vai se relacionar com nós

dois.

— Eu... eu... não...


— Por favor, case-se conosco, sereia. — Ben aprovou que Steve caísse de joelhos e a

súplica patética em sua voz. Sim, ele o chamaria de seu lado suave mais tarde, mas agora

estava mais interessado na resposta de sua mulher, tanto quanto em sua fusão.

— Oh, Steve, Ben, vocês realmente me querem para sempre.

— Até que o sol queime o planeta, até que o inferno congele, até que não haja mais

estrelas...

A gargalhada dela aqueceu o coração de Ben. Steve se aproximou e beijou-a

profundamente antes de recuar e deixar Ben ter seus lábios também. Ele derramou todo o

amor em seu coração em seu beijo, amando o jeito que ela tremia agora de desejo, seu gemido

suave fazendo seu pênis empurrar mais forte contra sua coxa.

— Você é nossa agora, agora e para sempre. — Ben sussurrou contra seus lábios, olhando

profundamente nas belas piscinas de seus olhos.

— Ei, eu não me lembro de concordar em me casar com você, ainda.

— Muito ruim. — Steve passou o braço em volta da cintura dela, puxando-a do colo de

Ben para ele. Ben suspirou, instantaneamente sentindo falta do conforto do calor e do peso

dela em seu colo. — Porque você vai. — Sim, este era o Leão mandão com quem ele se fundiu.

Eles só tinham uma coisa para revelar a ela.

Arial riu. — Está bem então.


Capítulo Nove
— O que é isso? — Ela se aninhou ao lado de Ben no sofá. Em seu colo, ele segurava um

velho livro encadernado em couro, com algumas rachaduras visíveis onde foi aberto ao longo

de sua vida útil. Empoleirado em seu colo, ocupava todo o espaço. Uma lombada de bronze,

com Grifo s elaboradamente gravados no metal, combinava com o fecho que mantinha o livro

fechado. Era lindo com um charme do velho mundo. Na capa havia um magnífico desenho

em forma de vida de um Grifo.

— É uma herança passada por nossas famílias. Cada um de nossa espécie tem alguma

versão disso para ajudar na transição.

— Transição?

Lá estava novamente, referindo-se a si mesmos como algo diferente do que ou quem eles

realmente são. O sorriso secreto de Ben não a tranquilizou; o grande e profundo segredo que

eles escondiam dela estava começando a lhe dar nos nervos.

Algo mudou desde ontem à noite no clube; ela sentiu isso no ar.

Seu novo noivo parecia mais relaxado e confiante. Eles a trouxeram para casa e fizeram

amor com ela repetidamente até que ela desmaiou de prazer exaustivo.

Eles a mimaram durante todo o sábado com longos banhos relaxantes, uma caminhada

ao longo do píer de St. Kilda e alguns passeios nos menos assustadores do Lunar Park,

terminando com ela tomando outro plug anal ligeiramente maior. Ela suportou a hora

necessária; depois fizeram-lhe uma massagem relaxante.

Amanhã, eles estavam planejando algo 'especial'. Amanhã, contariam a ela seu segredo.
Sua mente disparou com o que poderia ser para terem segurado por tanto tempo. Eles

não teriam dito que a amavam, apresentando-a a seus pais e pedido que ela se casasse com

eles se fosse algo tão... ruim, certo?

Ben soltou o fecho e abriu na primeira página. Os delicados e antigos desenhos à tinta

eram incríveis.

— Isso deve valer uma fortuna.

— Não tanto quanto o seu valor para nós, linda. É uma introdução, ajuda as mulheres

na vida de nossa espécie a entender.

— Você continua dizendo como se não fosse... bem, humano. Vocês dois são realmente

alienígenas, certo?

Ben riu e balançou a cabeça. — Não exatamente.

— Onde está Steve?

— Não tenho certeza, acho que está cuidando de alguns negócios.

— Em um sábado à noite?

Ben deu de ombros, sua resposta não foi muito reconfortante.

— É por isso que você tem dois maridos; um de nós sempre estará com você quando o

outro não puder. Não se preocupe, ele estará aqui em breve. Agora, hora da história, veja

aqui. — Ele apontou para a primeira página. — A história do Grifo. Uma vez, há muitos anos,

os deuses governavam os céus e as terras dos homens. — Ele virou outra página, mostrando

o desenho de um orgulhoso e majestoso leão em pé sobre uma grande pedra, com o rosto
voltado para uma figura brilhante. — Os deuses nomearam guardiões para protegê-los de

seus inimigos. Primeiro a besta Leão, com seu rugido para alertar, força poderosa e garras

mortais para defender e destruir o inimigo.

Ele virou outra página. Contra um fundo preto-azulado e nuvens fofinhas voava uma

grande e majestosa águia emplumada marrom e branca. — Mas não foi o suficiente, então

eles criaram a águia gigante, com visão aguçada, grande força e velocidade, e garras para

dilacerar o inimigo.

Se ela não estava enganada, havia orgulho na voz de Ben. Ele virou para a próxima

página; mostrando o Leão e a Águia juntos.

— Um inimigo dos deuses e dos homens, o Dragão Vermelho, ameaçou destruir todos

os deuses e governar sua Terra. Eles temiam o poder do Dragão Vermelho e a magia negra,

então enviaram seus guardiões Leão e Águia para procurar e destruir a serpente.

— Ataque preventivo, faz sentido. — Arial sorriu agora fascinada pela história de Ben,

pois não havia nenhuma escrita que ela pudesse ver.

Ele virou a página, mostrando uma cobra parecida com um dragão com cristas

levantadas e uma cauda achatada, era preta e vermelha pontiaguda, e isso a fez estremecer.

Seus olhos vermelhos brilharam para ela da página, como se realmente quisessem matá-la ou

fazer coisas ruins.

— Uma batalha eclodiu entre o Leão, a Águia e o Dragão Vermelho. A batalha foi feroz,

a magia e a força se intensificaram. De alguma forma na confusão, um raio mágico atingiu o


Leão e a Águia, fundindo seus corações e corpos em uma fusão de penas e garras, bicos e

rugidos. O nascimento do primeiro Grifo.

— Eu amo mitologia, mas nunca ouvi falar disso antes. — Ela olhou para Ben; ele sorriu

e beijou sua têmpora.

— Preste atenção agora pois haverá um teste mais tarde. — Ele brincou.

— Sim, senhor. — Ela cumprimentou, olhando de volta para a página.

— Juntos, o Leão e a Águia eram ainda mais fortes, rápidos e mortais. O Leão e a Águia

fundidos derrotaram a serpente dragão. A criatura foi enterrada nas profundezas da Terra

em um lugar escondido para sempre. O Grifo voltou para os deuses, esperando que eles

pudessem desfazer a magia do Dragão Vermelho, pois ela vinha de uma fonte maligna, e eles

sentiram a atração por uma loucura sombria.

A próxima página era o Grifo parado diante de um grupo de pessoas de aparência

piedosa, que pareciam estar em uma discussão. — Os deuses conseguiram separá-los, não

fundiram as duas criaturas que desejavam estar uma com a outra. Mas no final, eles se

misturavam e se fundiam à vontade. Muito cedo, eles perceberam, se passassem muito tempo

separados, perderiam a cabeça, se tornariam selvagens e incontroláveis. Então, os deuses

tiraram seus corações de animais e os substituíram por humanos. Foi como eles fizeram a

primeira transição de animal para humano. Eles agora podiam mudar de animal para

humano à vontade e, no entanto, não era o suficiente.


Ben virou a página. — A deusa da vida e da fertilidade em sua sabedoria sabia que um

terceiro coração era necessário para impedi-los de se transformar em feras selvagens. O

coração de uma mulher para amar e unir três.

Na virada de outra página, havia três pessoas nuas, uma linda mulher de cabelos

compridos entre dois homens polidos.

— A deusa os abençoou e prometeu aos fundidos que sempre haveria uma para eles

encontrarem e então se unir para se tornar um Grifo. Dessa primeira tríade, nasceram três

pares de filhos gêmeos — sempre do sexo masculino e sempre um Leão e uma Águia. Cada

Leão e Águia são atraídos um pelo outro para se fundirem e se tornarem o poderoso Grifo,

mas sem o coração e o amor de sua Única mulher, o par fundido cairia na loucura e se

transformaria em bestas para sempre.

Mais uma página foi virada. Mostrava uma vila medieval e trios parados ao redor de

vários Grifo s. — Enquanto os deuses desapareciam, as combinações de Grifo s permaneciam

fortes por causa de seus fortes corações humanos e o amor por sua mulher especial, aquela

que os mantém felizes e sãos. Como parte da ligação, é concedido ao seu um o mesmo tempo

de vida do Grifo fundido, que é cem anos mais longo que um ser humano médio.

— Os anos se passaram e conforme eles se mudaram para o mundo humano, integrados

em comunidades, novos pares fundidos começaram a procurar por sua companheira especial

antes que seu tempo acabasse e eles caíssem na escuridão.


Ben fechou o livro e o colocou de lado. O silêncio encheu a sala enquanto ela absorvia

tudo. Grande parte da história de Ben fazia um sentido estranho e assustador. Ela lambeu os

lábios e olhou para Ben; precisando saber um pouco mais.

— Então, o que acontece com os dois... uh, mestiços que não encontram sua mulher?

— O Leão e a Águia tinham trinta e oito anos humanos quando se transformaram pela

primeira vez em um Grifo. Então, se o par não encontrar sua Única antes desse tempo... —

Uma tristeza encheu seus olhos. — A comunidade tem que isolá-los e isso não é agradável. É

por isso que todos se esforçam tanto para procurar o planeta se necessário por eles.

— É uma história adorável, mas não entendo por que você fala sobre isso como se fosse

real. Vamos, é impossível; não há mágica real, ou pessoas que se transformam em leões ou

águias, ou um Grifo.

Ben segurou a mão dela entre as suas, mexendo em seus dedos. — Eu odeio estourar sua

bolha, querida, mas isso não é verdade. Você sabe que estamos mantendo um segredo de

você. A verdade é; Steve e eu somos descendentes do primeiro Gryphon. Eu sou uma Águia

e Steven é um Leão, e você, querida, é a nosso Única, nosso amor.

Arial riu, eles estavam brincando com ela, provocando-a. Ele beijou a mão dela e se

levantou do sofá. Imediatamente, ela sentiu falta de seu calor, mas a preocupação se espalhou

como uma videira rastejante, lentamente envolvendo seu corpo. Ela estudou seu rosto e não

conseguiu encontrar uma pitada de risada ou brincadeira. Ele suspirou, inclinou-se e beijou-
a brevemente. — Você não precisa aceitar agora, pense um pouco. Existe magia neste mundo,

mas não tanto quanto havia séculos atrás.

Um pequeno sorriso iluminou brevemente seu rosto bonito, amor em seus olhos quando

ele olhou para ela. Sem outra palavra, ele se virou e saiu da sala de estar. Ela o observou

desaparecer no escritório. Sua boca se abriu como muitas emoções confusas e conflitantes

passaram por ela até que decidiu se centrar.

Sim, seus homens eram extremamente sexy. Eles foram atenciosos e gentis. Ela nunca

conheceu um par de homens tão maravilhosos. Sem dúvida, ela os amava. Eles a tratavam

com tanta ternura amorosa e transformaram seu mundo sombrio em algo brilhante e belo.

Seu futuro com eles também era algo que ela ansiava, mas, claramente, eles também estavam

malucos, se acreditassem que um livro de histórias era verdadeiro. Todo mundo tinha suas

peculiaridades; não era como se eles estivessem empurrando essa crença estranha para ela.

Ela saiu do sofá, movendo-se pelo apartamento até a porta da varanda e abriu-a. O ar

mais frio fez sua pele formigar e ela estremeceu, esfregando os braços ao sair, meio que

esperando que o ar da noite ajudasse a desordenar sua mente. Realmente se passaram seis

semanas desde a última vez que ela ficou aqui e pensou em acabar com tudo? Ela não era a

mesma mulher de antes, não havia tais pensamentos agora, apenas confusão sobre a história

de Ben e declarações estranhas. Steve acreditava nisso também? Acreditava que eram animais

que se transformaram em algo mítico? E ela poderia sair? Não, o pensamento dela se
separando de Ben e Steven a rasgou até mesmo pior do que qualquer coisa que ela já sofreu.

Ela os amava muito.

Por que isso, por que agora? Ela poderia jogar junto com sua ilusão? Nenhuma vez, eles

a machucaram mentalmente ou fisicamente. Ela confiava neles, mas até que ponto?

****

— Ela está na varanda.

Steve agarrou o ombro de Ben para impedi-lo de sair correndo do escritório.

— Calma, amigo, ela não pensaria nas mesmas coisas que pensava um mês atrás. Tenha

um pouco de fé.

— Ela não aceitou muito bem que eu lhe contasse a verdade.

— Lembra-se da história de sua mãe quando seus pais contaram a ela? Ela surtou por

dias, pensou que eles eram loucos. — Steve sorriu — Seus pais ainda sorriem quando se

lembravam de como basicamente tiveram que sequestrá-la para mostrar a verdade. Eu diria

que você foi muito melhor do que eles. Eu sabia que você seria bom em contar a história,

melhor do que eu poderia ter feito. Indo devagar, ajuda a dar tempo à mente dela para se

ajustar. Ela pode não acreditar em nós agora...

— E pensar que somos loucos.


Steve deu de ombros; seus olhos ainda nela enquanto estavam parados na entrada do

escritório, fora de sua linha de visão.

— Amanhã, amigo, mostre e conte o dia na casa de campo.

O peito de Ben arfou com um suspiro. — Então, o que tem de tão importante que você

não pode estar conosco? Deveríamos estar fazendo isso juntos.

— Eu sei, mas andei atrás de algumas coisas com o babaca do ex dela; parece que ele

ainda está desaparecido. Não gosto de não saber onde ele está.

Ainda era um peso pesado em seus ombros, sabendo que ele poderia aparecer a qualquer

momento. Eles trabalharam tanto para trazer de volta a bela mulher autoconfiante que Arial

é agora. Teriam que ser mais vigilantes.

— Se ele está lá fora procurando por ela, então o bastardo está procurando por palhas.

Não importa o que aconteça, ela está segura conosco.

Os olhos de Ben se voltaram para a sacada. Steve compartilhava o sentimento de Ben por

sua segurança. — Ela vai ficar com frio lá fora; hora de colocá-la antes que pegue um

resfriado. É a última coisa de que precisamos antes de amanhã.

Steve lambeu os lábios, imaginando o quão longe eles poderiam ir com este aquecimento.

Será que poderiam brincar ou a história de Ben a desencorajou?

A porta se abriu e ela voltou a entrar, com um sorriso no rosto. Foda-se, seu pau assumiu

seu cérebro. Ele se moveu com determinação e ela o viu perseguindo sua presa. Seus lindos
olhos azuis se arregalaram quando ele a puxou em seus braços e se afogou contra ele,

fazendo-a ofegar.

— Steve, o que...— Ele não queria conversar esta noite; ele tomou seus lábios em um

beijo profundo e apaixonado e ficou aliviado quando ela gemeu e se derreteu nele, seus

braços se movendo ao redor de seu pescoço. Ele teve prazer na maneira como seus dedos se

enroscaram em sua pele como um gatinho. O amor de uma mulher, mesmo que ela os

considere loucos, ainda era uma coisa linda.

Capítulo Dez

A luz do sol da manhã e as sombras brincavam na janela do carro enquanto Steve guiava

facilmente seu BMW Grand Coupé pelas ruas de Melbourne até a rodovia saindo da cidade.

— Nossas famílias usaram a velha casa de campo em Lake Eildon como casa de férias

por muitos anos. — Steve explicou, Ben na parte de trás ainda estava um pouco amuado.
Ele queria que ela sentasse no banco de trás com ele, para que pudesse fazer coisas

perversas enquanto Steve dirigia.

Eles fizeram coisas safadas com ela ontem à noite, usando laços macios para manter seus

pulsos amarrados, competindo entre si para ver quem conseguia fazê-la gozar mais rápido

que o outro usando apenas os dedos e a língua.

Eles competiam para saber se poderiam fazê-la gozar em seus pênis sem tocar em seu

clitóris. Quatro orgasmos depois, ambos a levaram para fora de sua mente e corpo.

Esta manhã, ela não tinha certeza se poderia lidar com mais dedos impertinentes, bocas

e línguas em seus lugares sensíveis... bem, ainda. A manhã ainda era jovem, e seu corpo a

traiu com um estremecimento ao lembrar do intenso prazer.

Steve sorriu perversamente e Ben fez beicinho, e então deu de ombros. Sempre um

cavalheiro, ele abriu a porta do passageiro para ela, antes de deslizar para o banco de trás.

— Dirija, James. — Ben ordenou em um tom arrogante, acenando com a mão como se

estivesse dando ordens a um motorista.

Arial riu.

— Cale a boca, cérebro de pássaro, ou você vai andar. — Steve resmungou deslizando o

poderoso e caro carro para fora do estacionamento subterrâneo, onde o carro de Ben também

estava. Ele tinha um Alpha Romero GVT2, mas levaram o de Steve carro, com um carro de

quatro portas havia mais espaço.


— Ele está mal-humorado porque realmente teria que andar onde eu posso voar. — Ela

piscou com as palavras de Ben. A coisa da águia de novo?

— Há anos temos incorporadoras em nossas costas, tentando colocar as mãos na casa de

campo e no terreno. — Acrescentou Steve. — Você verá por que quando chegarmos. Muitas

memórias divertidas de férias em família vieram daqui; esperamos continuar a tradição

quando tivermos nossa família.

Steve estendeu a mão, pegando a mão livre dela. Ela sorriu para ele, uma sensação leve

e tonta de ter uma família com Steve e Ben. Ela se lembrou da casa dos pais e de todas as fotos

dos meninos gêmeos.

— Quando nos casarmos, realmente teremos meninos gêmeos? — Ela pensou sobre isso

por um momento. — E se eu sempre quis uma filha?

A mão de Steve apertou o volante e ele não comentou.

Ela olhou de volta para Ben, que parecia um tanto assombrado.

— Ainda está longe. — Ben sorriu para ela. — Não se preocupe com essas coisas agora,

hoje o sol está...— Ele olhou para fora da janela, — …um tanto brilhante. Eh, clima de

Melbourne. Onde mais você poderia obter quatro estações em um dia? Hoje vai ser especial;

você vai adorar a velha casa de campo.

Ele estava certo; ela enfrentaria aquelas pontes preocupantes quando chegassem.

****
— Esta é a sua velha casa de campo? — A admiração ecoou em sua voz junto com seu

queixo caído enquanto olhava para o prédio que ficava maior quanto mais perto eles

chegavam.

Ben tentou ver do ponto de vista dela, as altas colunas de estilo grego misturadas com a

arquitetura vitoriana dos dois andares; casa de férias. Os jardins bem cuidados contribuíram

para o glamour do local.

Steve riu. — Acho que não dissemos que 'The Old Cottage' é o nome da casa, mas não é

uma casa de campo de verdade.

— Na parte de trás é melhor, mais rústico e privado; há um bom caminho que leva até a

casa do barco. Por aqui, podemos deixar nossas feras correrem livremente. — Steve disse a

ela.

Ela sorriu para ele. — Isso, eu não duvido. Aposto que você era um pequeno criador de

inferno e levou seus pais à loucura. — Claro que ela interpretaria mal suas palavras.

Ben percebeu o olhar de Steve no espelho, sem dúvida pensando mesma coisa. Quanto

mais cedo acabassem com isso, melhor.

Ben deu de ombros. — De certa forma.

Steve parou o carro na frente, Ben deslizou para fora para abrir a porta de Arial antes

que ele pudesse. Ele se juntou a eles, pegando a outra mão dela, levando-a aos lábios para

beijar sua pele.


— Bem-vindo ao The Old Cottage. — Eles a levaram para dentro, sorrindo enquanto sua

cabeça virava em todas as direções para absorver tudo.

— Vamos levá-la para um passeio mais tarde, mas há algo mais importante para mostrar

a você agora, sereia.

O lugar já estava aberto e a limonada estava na mesa do pátio dos fundos, as sebes

privadas eram verdes e espessas, garantindo-lhes a privacidade habitual.

— Isso é um labirinto?

— Sim, o cabeçudo aqui sempre o usa para se perder.

— Ha, você trapaceou porque usou suas asas. Leões não trapaceiam.

— Eu não trapaceei! As águias têm melhor memória do que os Leões. Eu voei primeiro

e memorizei o layout.

Arial olhou entre eles, e eles soltaram sua mão para remover suas jaquetas, jogando-as

nas cadeiras do pátio.

— Leões e águias de novo? Vocês dois realmente acreditam nessa coisa de Grifo, ou é

mais como simbolismo? —

— Não, é literal. Nossos corpos físicos se transformam em animais.

— Quem você está chamando de animal? Eu sou da família dos pássaros, obrigado. —

Ben sorriu.

— O que vocês dois são é são loucos; isso tudo é um absurdo louco.
Steve suspirou e acenou com a cabeça para Ben, sabendo que ele seria o primeiro a fazer

a transição, para provar que não estavam delirando. Ben pegou a mão de Arial, levando-a até

o assento acolchoado. Ele se sentou e puxou o deles para o colo.

Steve estava diante deles. — Nós a trouxemos aqui para mostrar a verdade, Arial, pois

sabíamos que você não acreditaria em nossa história. Nossos pais chamam isso de nosso

show. Nossas mães também foram trazidas para cá, e assim por diante.

Ela engoliu em seco e ele a viu se mexer nervosamente. — Confie em nós, querida, você

sabe que nunca machucaríamos você... certo? — Ben alisou as mãos pelos braços dela. — O

mesmo acontece com nossos lados animais. Eles sabem tão bem quanto nós que você é nossa

Única, nosso terceiro coração.

Steve tirou a roupa, jogando-a no assento ao lado deles.

— V.. você precisa, uh, tirar tudo?— Steve sorriu, lembrando de todas as coisas carnais

perversas que fizeram com ela, até agora. A maneira como o rubor subiu em sua pele ao vê-

lo ficar nu a deixou ainda mais sexy. Ela era de uma beleza inebriante e de uma inocência

tímida, fazendo-o apaixonar-se cada vez mais a cada subida e descida do peito dela.

— Querida, eu vou segurar você ainda agora, ok. — Ben passou os braços ao redor dela,

pronto em caso de pânico, ou o súbito desejo de fugir. Eles precisavam mantê-la segura,

mesmo dela mesma, se necessário.

— Eu sou um grande leão. Tente não entrar em pânico, ok? — Ele fechou os olhos,

respirando fundo, as primeiras rachaduras sempre doíam quando seus ossos começavam a
mudar. A magia dos deuses rasgando cada átomo, permitindo a mudança de carne para pele,

mãos para garras, cabelo para crina. Ele sacudiu o rabo formado e então abriu os olhos para

olhar para baixo, para a que estava segura nos braços de Ben, a boca aberta e os olhos

arregalados.

****

— Respire, Arial. — Ao comando afiado de Ben, ela respirou fundo e mal podia ouvir

qualquer coisa além do bater de seu coração.

Um leão... não apenas qualquer leão, mas o tamanho de um maldito cavalo Clydesdale

estava diante dela.

Tinha que ser uma ilusão. Eles batizaram sua água e depois vestiram um cavalo de cor

bege e prenderam uma crina falsa na cabeça da pobre criatura.

Ela gritou e lutou nas mãos de Ben quando o enorme cavalo leão sentou sua bunda no

chão do pátio, seu rabo balançando para frente e para trás, como um gato normal faria. Ela

não tinha ideia de que os cavalos podiam fazer isso. Ela pulou ainda mais quando ele aninhou

sua grande cabeça em seu colo.

— Calma Arial, Steve não vai te machucar. Ele é o mesmo mandão e teimoso que sempre

foi.

O leão rosnou para Ben. — Não a assuste, amigo.


— É.. é o Steve? — Ela conseguiu chorar e passou de não respirar para hiperventilar.

— Calma, querida, respirações lentas. É o mesmo Steve que te ama tanto quanto eu.

Lembre-se da história, o leão e a águia. Assista novamente, ele vai mudar de volta. —

Aconteceu de novo, desta vez como se alguém tivesse pressionado o botão de rebobinar em

um DVD player. O enorme leão se transformou no homem que ela conheceu nas últimas

semanas.

Ele piscou. — Surpresa?

Ela piscou quando ele se moveu para baixo e na frente dela.

— Sim, muito suave, amigo. — Ben disse.

— Eu não tenho sua sutileza; lembre-se de que sou um leão responsável. — Seu sorriso

era pecaminoso enquanto ele permanecia focado nela. Ben a soltou quando Steve esfregou a

palma da mão ao longo de sua bochecha. — Leão ou homem, minha linda Arial, ainda sou a

mesma pessoa que te ama.

— Eu... eu não... eu não sei...— Sua mente ficou em branco.

— Tudo bem. Você não precisa dizer nada ainda, deixe-o absorver. Respire, inspire e

expire, inspire e expire...— Ela seguiu a direção de Steve enquanto ele se levantava, levando-

a com ele, trocando de lugar com Ben. Steve a puxou para seus braços.

— Agora, você se diverte sendo cegada pela bunda branca de Ben.


— Não há nada de errado com minha bunda, obrigado. Eu sei que Arial gosta de olhar.

Eu sou o garanhão dela. — Ele piscou sedutoramente para ela e, apesar de tudo, ela sentiu

um calor carmesim se espalhar em suas bochechas.

Eles estavam brincando como sempre faziam, como se Steve não tivesse se tornado um

Leão. Ben revirou os olhos e puxou a camiseta sobre a cabeça, ela riu um pouco

histericamente. Tudo parecia surreal, até mesmo o pau duro de Steve cutucando sua coxa

macia.

Ambos possuíam abdominais deliciosos e uma pele incrível. Ela adorava tocar, explorar

cada mergulho e cavidade de seus corpos seriamente polidos.

— Ben é uma águia. — A voz de Steve a trouxe de volta ao presente, mantendo o braço

casualmente em volta da cintura dela. — Faça o que quiser, amigo. — Steve acenou com a

cabeça para Ben. Arial sabia que ele estava pronto para abraçá-la com força se de repente ela

entrasse em pânico e começasse a gritar com o que testemunhou.

Águia... Ben é uma... Com uma piscadela, ele deu vários passos para trás, abrindo os

braços enquanto ela observava a mágica acontecer - em vez de pelo, penas marrons douradas

brotavam e seu rosto se alongava, como um estranho programa de televisão de efeitos

especiais. Ela pulou quando o grito de águia estridente de Ben perfurou a atmosfera silenciosa

do pátio dos fundos.

Não que ela tenha visto muitas águias além de documentários, mas ele era tão grande

quanto o cavalo de um leão que Steve era.


Leão... Águia, isso martelava em seu cérebro. Como isso pode ser possível? O grande

pássaro abaixou a cabeça claramente tentando parecer menos intimidador e mortal. Seu bico

e garras pareciam afiados, e sua plumagem marrom dourada brilhava ao sol do final da

manhã. Um brilho mostrado em seus olhos de águia quando ele olhou para ela.

Arial engoliu em seco, seu corpo tremeu quando sua mente de repente voltou à história

que Ben contou a ela.

— Vocês foram criados pelos deuses? — Ela gritou, encontrando sua voz.

— Ah, é isso querida, nossos ancestrais costumavam guardar os deuses, agora somos só

nós. Somos animais com corações humanos e com o passar dos anos, devido às nossas mães

humanas, nos tornamos mais humanos e, a mudança entre Leão ou Águia se tornou mais

fácil. Ainda somos de carne e osso, ainda amamos, mas com mais intensidade e com mais

fidelidade. A magia da deusa ainda permanece, mesmo que esteja escondida sob a ciência e

a descrença humanas. Mágicos ou não, somos como qualquer outra criatura neste planeta,

criando uma vida para nós mesmos dentro dos perímetros que nos foram dados.

Ben grasnou baixinho e Steve a empurrou para ficar de pé. — Vá em frente, toque nele.

Ele gosta de ser esfregado entre os olhos.

Hesitante, ela se aproximou e ele deu pequenos trinados de aprovação. Ela engoliu em

seco, tentando manter a respiração regular. — Ben?


Ele trinou novamente, movendo a cabeça sob a mão trêmula estendida dela. Suas penas

eram macias e sedosas, ela passou a mão como Steve instruiu, ao longo de sua cabeça entre

os olhos.

— V... você é uma Águia Dourada? — Ela se virou para pedir a Steve apenas para pular

novamente para ver que ele mudou novamente. Merda, seu coração batia tão forte que ela

pensou que suas costelas iriam quebrar.

Steve era um majestoso leão dourado e Ben uma águia dourada igualmente magnífica.

Eu não deveria ter medo, eles não vão me machucar.

Steve rastejou para mais perto de sua esquerda enquanto Ben se encaixava. Ela estendeu

a mão, uma tocando o bico de águia de Ben. A outra mão dela tocou a testa de leão de Steve.

Uma sensação de formigamento percorreu seu corpo; ela de repente sentiu as batidas

poderosas de ambos os corações e a magia passando entre todos eles. Infiltrou-se em seu

cérebro, sacudindo sua realidade. Eles são reais, a magia é real.

Parada entre a pena e a pelo, as coisas começaram a fazer sentido; pequenas coisas sobre

seus homens se encaixaram, suas ações em relação a ela, preparando-a lentamente para este

dia, preparando-a para aceitá-los como realmente são.

Olhando para trás, ela viu os flashes de medo em seus olhos e entendeu.

O medo era de que ela fosse rejeitá-los, ou não fosse capaz de lidar com a perda de seu

controle sobre o mundo como ela o conhecia. Ela pensou em seus pais. Ela lembrou-se do
amor e da felicidade no rosto das mães de Ben e Steve quando eles falavam sobre seus

próprios relacionamentos.

As emoções a inundaram. E pensar que todo esse tempo ela estava preocupada com o

que eles não estavam dizendo a ela. Lágrimas de alívio arderam em seus olhos e ela fungou

uma vez antes de começar a chorar.

Ela sentiu a ondulação no ar e dois corpos masculinos quentes e familiares reunidos ao

seu redor. — Oh, querida, eu sei que é muito para assimilar. Por favor, não fique triste. É

como um chute no estômago toda vez que vejo você chorar. — Ben acalmou, afastando o

cabelo do rosto dela, enquanto sua outra mão fazia círculos reconfortantes na parte superior

de suas costas.

— Ainda somos os mesmos homens, pequena sereia. — Steve acariciou sua mandíbula

com a mão, gentilmente virando sua cabeça, então ela foi forçada a encontrar seu olhar

preocupado. — Nunca tenha medo de nós, por favor, baby.

— Eu não tenho medo. — Ela encostou a cabeça no peito nu de Steve e soltou o ar,

ouvindo as fortes batidas de seu coração. Tão reconfortante, que fez seu coração se acalmar.

— Estou meio aliviada. Todo esse tempo sabendo que vocês estavam se escondendo algo...

Quando afinal, não... Não é tão ruim quanto eu imaginava.

Tudo foi substituído por uma sensação de admiração. Como eu poderia sequer pensar

em rejeitá-los? Nem agora, nem nunca ela seria a mesma mulher que era semanas atrás.

Dentro dela estava o coração e a força destinada a unir os três.


A aceitação se estabeleceu dentro dela. Eu sou deles. E esses homens gostosos e mágicos

são todos meus.

Ainda assim, havia uma coisa que ela ainda não tinha visto.

— Ok, rapazes, vocês podem ser humanos mágicos que se transformam em animais, mas

disseram que se tornam um Grifo. Como?

Sua mente brilhou para a imagem do livro de fotos de uma mulher parada entre os dois

homens fortes e bonitos.

— Ah, agora, é aqui que fica complicado. — Ben pegou a mão dela, puxando-a contra

seu corpo.

— Ao mesmo tempo agradável. — Steve se empurrou atrás dela.

— Podemos nos fundir agora, mas é instável.

— O desejo de nos fundirmos é forte, e é por isso que precisamos de você, sereia. — Steve

lambeu a parte externa de sua orelha, fazendo-a estremecer e ficar molhada em sua calcinha

sexy.

— Você deve se juntar a nós dois juntos.

Calor queimou suas bochechas de maçã, agora entendendo por que eles estavam

lentamente preparando-a para tomar seus homens analmente. Ela estremeceu ao pensar nos

dois a preenchendo ao mesmo tempo.

— Você gosta disso, não é querida? — Ben facilmente a pegou humor.


— Se você quer, então diga. — Steve disse, levantando novamente o queixo dela para

olhar em seus olhos. — Se ainda precisar de um tempo, entenderemos. — A mão dele

deslizou para segurar seu seio e ela se derreteu sob a carícia acalorada. Seu corpo queimava

por sua conexão íntima. Ainda assim, enquanto sua mente girava, ela sabia com seu coração

e alma que era certo.

— Sim. — Ela sibilou quando a mão de Ben deslizou sobre sua barriga para segurar seu

monte através de sua saia.

— Sim, o que, querida? — Os lábios de Steve murmuraram contra seu pescoço, sugando

sua carne, tornando difícil se concentrar no que ela precisava dizer. Ela sabia que eles queriam

ouvir as palavras de seus lábios, saber que ela era dona de sua própria mente e não

simplesmente influenciada pela maneira como eles a faziam sentir.

— Eu quero ser uma com vocês dois.

— Oh, querida, você nunca vai se arrepender disso. — Os dedos ágeis e as mãos hábeis

de Ben rapidamente a livraram da saia, puxando-a para baixo sobre os quadris.

Com um olhar para baixo, ela o viu de joelhos, com a mão em sua panturrilha, incitando-

a a sair da roupa. Obedientemente, ela obedeceu apenas para que as mãos dele subissem por

suas coxas.

Steve virou a cabeça dela, recuperando sua atenção e reivindicou seus lábios, profunda

e apaixonadamente enquanto suas mãos impacientes a despojavam de sua blusa e sutiã.


Ela estremeceu quando a leve brisa de outono acalmou apenas parcialmente sua pele

escaldante. Ela gemeu na boca de Steve e ele a virou ligeiramente.

Arial deu um pulo quando o hálito quente de Ben passou por suas coxas nuas, salpicando

beijos de borboleta, afastando ainda mais as pernas dela, o nariz dele se movendo mais fundo

entre as coxas dela.

— Mmmm. — Ben gemeu baixinho. — Eu amo o jeito que você cheira quando está

excitada, me faz querer mantê-la assim, sempre.

Steve a agarrou com força, enquanto seus joelhos se transformavam em geleia e suas

entranhas se contraíam quando a língua de Ben percorria seus lábios inferiores raspados. Um

choque de eletricidade a percorreu e Steve a pegou chorando. — E o seu gosto. — Os lábios

e a respiração de Ben faziam cócegas; ele separou suas dobras com os dedos, e empurrou sua

língua contra suas dobras internas molhadas. Steve quebrou o beijo, deixando-a engolir o tão

necessário oxigênio. Ela notou seus olhos brilhando enquanto encontrava seu olhar, seu

sorriso positivamente carnal.

— Você é nossa agora, sereia, para sempre. — Suas mãos se moveram para segurar e

apertar seus seios antes de abaixar a cabeça para tomar um mamilo em sua boca.

A língua perversa de Ben esfregou contra seu clitóris antes de deslizar para baixo e

empurrá-la para dentro de sua boceta dolorida. Instintivamente, ela se apertou ao redor dele

enquanto ele sondava profundamente. Arial engasgou, sentindo sua língua... mais?
Steve riu contra seu peito, levantando a cabeça para sorrir. — Podemos mudar

parcialmente e deixar alguns de nossos lados mais animais aparecerem, agora que você nos

aceitou pelo que somos, assim como quem somos.

— Oh Deus!

— Ele conseguiu que sua língua entrasse profundamente dentro de você, não foi? —

Steve sussurrou contra seu ouvido, beliscando seu mamilo entre os dedos. A pontada de dor

fez seu corpo arquear e seu cérebro entrar em curto-circuito. Combinado com a sensação da

língua de águia de Ben girando contra suas paredes internas, era diferente de tudo que ela já

havia sentido antes e também intensamente excitante.

— Também tenho meu próprio tipo de língua.

Steve baixou a cabeça novamente, girando sua língua repentinamente mais áspera em

um círculo lento tentador ao redor de seu mamilo antes de se concentrar em sua

protuberância dolorida, esfregando a língua contra ela, a fricção de sua língua de gato

fazendo-a gemer e ofegar ruidosamente.

Ela não podia fazer nada, mas se render totalmente, perdida em um mar de sensações.

Seu corpo tremia e ela se contorcia entre seus dois incríveis homens mágicos. Seu coração

batia forte e sua respiração rasa sentindo o fogo enchendo suas veias. Ben puxou para fora

apenas para empurrar de volta em suas profundidades de novo e de novo, sua língua

dançando sobre pontos quentes dentro dela com perfeita precisão todas as vezes.
Seu couro cabeludo formigou e seus músculos se contraíram. Eles a estavam

empurrando para mais perto de um clímax intenso.

Ben gemeu sentindo os quadris dela se movendo por sua própria vontade, resistindo

contra sua boca talentosa. Suas costas arquearam ainda mais e os dedos dos pés enrolaram.

Ambos agarraram-se firmemente aos quadris e costas dela não a deixando cair, quando ela

explodiu. Cada terminação nervosa em seu corpo voltou à vida e ela tremeu contra o intenso

prazer que colidiu com ela.

Ben se afastou e, enquanto ela voltava lentamente para a terra, e Steve se moveu,

levantando-a e movendo-a entre eles. Ben agora empurrava contra sua frente, tomando sua

boca enquanto a pele quente e nua de Steve aquecia suas costas. Os olhos de Ben brilharam

também, enquanto ele sorria para ela. — Você fica tão linda quando goza, querida. — Ele a

beijou, profundamente, avidamente. Ela o beijou de volta com um fervor quase igual,

provando sua própria essência em seus lábios, aumentando sua excitação novamente.

Seus dedos se moveram sobre seu corpo, acariciando e tateando; Steve beijando seu

pescoço e ombros enquanto suas mãos acariciavam sua bunda. Seu corpo formigava com os

efeitos prolongados de seu clímax e reacendendo o fogo dentro dela. Ela sentiu seus quadris

se moverem em círculos lentos e sua boceta apertada.

Desesperados e ansiosos para ser preenchida, mas eles não se apressariam, tomando seu

tempo com cada movimento, cada toque e beijo levando-a quase à loucura.
A mão de Steve se arrastou para dentro e ele passou um dedo forte entre as nádegas dela.

Quando o dedo dele encontrou a porta dos fundos apertada, ela gemeu na boca de Ben

enquanto um arrepio a percorria. Eles a prepararam cuidadosamente para este momento, e

ela estava mais do que pronta para sentir os dois dentro dela.

— Calma, querida. — Steve beliscou seu ombro, massageando sua entrada traseira,

movendo-se em um círculo e, em seguida, empurrando um único dedo para dentro. Ela

gemeu com a invasão e Ben quebrou o beijo para correr os lábios por sua garganta enquanto

sua mão deslizava entre as dobras de seu sexo liso para pressionar suavemente seu clitóris

inchado. Isso a fez resistir contra o dedo de Steve empurrando-o mais fundo em sua bunda.

Ela ouviu o barulho de uma tampa e não sabia como e quando eles adquiriram o

lubrificante. O dedo de Steve puxou por um momento antes de então empurrar seus de volta,

esticando-a ainda mais.

Dardos de prazer sacudiram através dela e seu pulso acelerou. Ela sentiu um zumbido

de algo mais ao seu redor, parecia uma espécie de eletricidade estática no ar. Seus quadris se

moviam em um movimento que imitava os dedos de Steve empurrando para dentro e para

fora de sua bunda.

Ben pressionou seus quadris para frente, sua ereção substituindo seu dedo em seu clitóris

deslizando para cima e para baixo em suas dobras molhadas, fazendo-a gemer e então ofegar

quando a cabeça de seu pênis se enganchou com a boca de seu sexo e ele mergulhou nela.

Ben pegou sua boca quando ela gritou; ele a preencheu oh, tão profundamente.
— Deusa, linda, você está sempre tão quente, molhada e apertada ao meu redor.

Se eu pudesse, nunca deixaria sua boceta confortável.

Arial teria rido da visão dele andando por aí com ela grudada em seu pênis o dia todo,

mas Steve removeu os dedos e colocou a ponta do pênis na entrada dos fundos dela.

— Respire fundo, baby, então solte lentamente. Isso vai queimar um pouco, mas você é

incrível e sei que aguenta. — Steve beijou seu pescoço e ela obedeceu sugando uma respiração

profunda. — Essa é a nossa boa menina.

A cabeça de seu pênis pressionou contra seu traseiro, exigindo entrada.

Soltando a respiração lentamente, a ponta do pênis de Steve, que era muito maior do que

qualquer um dos brinquedos que eles usaram para esticá-la nas últimas semanas, deslizou

pelo anel de músculos. Ben saiu de sua boceta e ela gritou. Queimou levemente, irradiando-

se por sua espinha, sentindo Steve se acalmar mais profundamente.

— Foda-se, ela é apertada. — Steve rosnou entre os dentes cerrados.

— Calma, amigo. — A voz de Ben era tensa e baixa.

A queimação também misturada com prazer caiu sobre ela, fazendo-a ofegar.

Ela agarrou os ombros de Ben enquanto ele brincava novamente com seu clitóris, ainda

segurando seu pênis apenas dentro das paredes de sua boceta, com Steve trabalhava mais

fundo em sua bunda, até que ele estivesse totalmente sentado.

— Oh, oh, não pare! — Ela ofegou.


— Droga, linda, eu não vou durar. Ela está me apertando mais forte do que uma maldita

jiboia! — Steve sibilou.

Ben a beijou e empurrou seu pênis de volta para dentro de seu corpo. Seus olhos se

arregalaram ao sentir os dois profundamente enterrados e confortáveis; ela nunca se sentiu

tão cheia.

Ben agarrou os braços dela e os envolveu em volta do pescoço. — Espere querida,

precisamos nos mover ou nos envergonhar.

Arial soltou uma risada estrangulada, fazendo os dois homens gemerem quando as

paredes vaginais e anais apertaram mais em torno deles.

Eles começaram a se mover, cada um puxando para trás e então deslizando de volta para

ela em uníssono. A fricção fez sua cabeça girar, ela se sentiu tonta, cada célula nervosa

bombardeada com prazer sobrecarregado.

Começando devagar, eles começaram a se mover cada vez mais rápido até seguirem em

um ritmo tão rápido que a deixou sem fôlego.

Suas mãos percorriam seu corpo, tateando enquanto a fodiam. Era primitivo, animalesco

e selvagem. Arial adorou cada maldito segundo disso. Ela gritou e se contorceu

arbitrariamente entre seus homens, perdendo-se em seu ritmo punitivo.

A mesma eletricidade que ela sentia antes ficou mais forte. O corpo dela estava

queimando e um abrasador inundava as suas veias. A pressão dentro dela cresceu a uma
velocidade vertiginosa. Arial sabia que não aguentaria por muito tempo. Ela explodiria e se

quebraria em bilhões de pedaços...

…e seria glorioso, ela queria, ansiava por isso.

— Você nos aceita, Arial? — As palavras de Steve penetraram diretamente em sua mente.

Eles estavam em sua mente e em seu corpo, eles estavam se tornando um.

— Seja nosso vínculo, seja nossa Única? — A voz de Ben juntou-se à de Steve.

— Sim Sim Sim!

Um calor formigante subiu por seu pescoço e em seu rosto. — Eu sou sua, seu vínculo,

sua única!

Seus homens a fodiam com força implacável, dirigindo-se mais e mais profundamente

do que nunca. Steve estendeu a mão e fechou os dedos fortes em torno de seu mamilo,

beliscando e puxando com força, e Ben serpenteou a mão entre as pernas dela, esfregando

seu clitóris inchado. A atenção extra era mais do que ela podia aguentar; o prazer intenso

demais para suportar.

Seu orgasmo caiu sobre ela, e foi furioso e consumiu tudo.

Sua cabeça se debateu e um grito irregular rasgou através dela. Seus quadris balançavam

desesperadamente para frente e para trás. Uma poderosa vibração elétrica percorreu seu

corpo, deixando cada fibra de seu ser zumbindo em seu rastro.

Ela estava vagamente consciente primeiro de Steve, e então Ben empurrando nela uma

última vez, soltando gritos rosnados enquanto enrijeciam, seus pênis pulsando e suas
sementes depositando profundamente dentro dela. Era tudo o que ela podia aguentar, o

mundo girando rápido demais para ela lidar. Arial ficou mole entre eles desmaiando.
Capítulo Onze

Ben não podia culpar Steve pelo olhar estúpido e sentimental no rosto de seu amigo. E

então olhou de volta para a Única dele. Foda-se, ele sentiu que seu peito poderia explodir

com o amor e a alegria que ela lhe trazia. Steve carinhosamente acariciou seu cabelo. Eles

foram avisados do poder da ligação, e a bênção da deusa derrubaria Arial por um tempo.

Como nenhum dos dois queria se separar, nem mesmo meia polegada dela neste

momento importante de suas vidas, eles a carregaram escada acima para o quarto principal,

colocando-a entre eles. Tocando e acariciando-a com ternura, seu toque constante ajudou a

tranquilizá-la de que ela estava bem, respirando e trazendo um senso de realidade ao fato de

que ela era realmente a Única deles. Ele quase sentiu vontade de sair em uma maldita dança

de amor-perfeito.

Embora nada pudesse impedi-los de se preocupar, seus pais asseguraram-lhes que ela

acordaria quando estivesse pronta.

— Quer ver se o almoço está pronto? Ela vai estar com fome quando ela acordar. — Steve

o tirou de seus pensamentos excessivamente emocionais.

Sim, como se isso fosse acontecer. Ben lançou a Steve um olhar mortal. — Você vai ver

se o almoço está pronto, eu não vou deixá-la.


— Amigo, eu também não vou deixá-la. Eu te ligo quando ela acordar... ok, ok? — Steve

bufou quando Ben soltou um rosnado baixo. — Covarde. — Steve murmurou de bom humor,

deixando seu olhar voltar para Arial, sua mão deslizando por sua coxa nua.

O pênis de Ben já estava duro novamente, mas era muito cedo para que eles pudessem

tomá-la novamente. Sem dúvida ela ficaria dolorida. Foi uma memória fantástica; uma que

ele sempre lembraria de como sua bunda apertada e quente espremeu a vida de seu pau.

Steve riu. — Eu diria para você mantê-lo em suas calças, mas como não estamos usando

nenhuma...

Ben revirou os olhos.

— Acho que vou ter que ser homem e cuidar das necessidades de nossa mulher. Você

tem sorte de eu estar me sentindo generoso.

Ben mostrou o dedo do meio para ele quando Steve suspirou pesadamente, claramente

relutante em ir embora.

Arial respirou fundo e se mexeu. Ambos congelaram, observando enquanto seus olhos

tremulavam e ela fez um pequeno alongamento de gatinho fazendo Ben querer atacar

novamente quando saudado com duas piscinas de beleza quando seus olhos se abriram.

Steve caiu neles e também um pouco mais apaixonado por ela.

— Olá, belezura. — Sim, ele tinha a porra de um grande sorriso bobo no rosto

combinando com o de Steve. Ele não se importava.

Seus lábios se curvaram em um sorriso.


— Você está bem, querida? Como está se sentindo? — Steve pairava como uma babá,

com uma expressão preocupada no rosto. Ela se espreguiçou novamente e estremeceu um

pouco, e então lambeu os lábios antes de responder.

— Apenas um pouco dolorida. Fora isso, maravilhosa.

— Você sabe, não há como fugir de nós agora, minha querida.

Ben passou os dedos pelos cabelos ruivos dela, que brilhavam à luz do sol do meio-dia

que entrava pela janela. Ele enrolou as longas madeixas em torno de seu punho.

— E por que eu iria querer ficar longe de vocês? — Sua sobrancelha arqueou ao olhar

entre eles.

— Resposta inteligente. — Steve se inclinou, seus lábios encontrando os dela no que Ben

viu como um beijo terno e amoroso. Steve se afastou. — Vamos almoçar, e então que tal uma

caminhada até o lago, onde podemos nos perder no labirinto por um tempo.

— Soa perfeito. — Seu sorriso radiante tocou o coração de Steve.

— Você. — Steve apontou para Ben. — Cuide da nossa mulher. — Ele caminhou pelado

para fora do quarto.

Arial lambeu os lábios, observando a bunda de Steve. — Aquele homem vai me deixar

cega um dia. — Ben resmungou.

— Eu ouvi isso! — Steve chamou do corredor. Arial riu, virando-se para Ben. Ele piscou

maliciosamente para ela. Incapaz de resistir, se inclinou e tomou os lábios dela em um beijo
mais duro e apaixonado do que Steve. Ela ofegou; seus olhos azuis brilhantes de desejo

quando ele se afastou.

— Querida, você não pode me olhar assim. Eu sei que você está dolorida e Steve poria

minha cabeça em uma bandeja se eu fizesse amor com você tão cedo.

Ela passou os braços ao redor dele, aconchegando-se em seu peito. — Eu nunca estou

muito dolorida para meus homens. É um bom tipo de ferida.

— Você é incrível, sabia disso? Mas, vai me fazer bem praticar algum autocontrole.

— E se eu não tiver nenhum? — Ela mudou; seu sorriso absolutamente perverso, sua

mão deslizando sobre seu peito, indo para o norte. Ele respirou fundo, sentindo a mão dela

se movendo mais abaixo sobre seu estômago e sob o lençol. — Autocontrole.

Sua pequena mão quente se enrolou em torno de sua ereção, ele sibilou com o contato.

— Você vai deixar?

— Deusa, Arial. — Ele cerrou os dentes quando a mão hesitante dela deslizou por seu

eixo antes de retornar. — Por que eu iria parar você? Faça o que quiser baby, nada está fora

dos limites, somos tanto seus tanto quanto você é nossa.

Seu sorriso foi cheio de luxúria e orgulho; ela mexeu suas curvas suaves para descer, os

lençóis escorregando de seus corpos. Sua bunda em forma de coração empurrou para o ar

enquanto ela se ajoelhava entre as pernas abertas de Ben, acariciando seu comprimento e

fazendo-o agarrar os lençóis. Seu toque era pura magia. Ele jogou a cabeça para trás e gemeu

quando ela abriu a boca e a deslizou sobre sua cabeça bulbosa, sugando suavemente.
Deusa, ela seria a minha morte... morrer de puro prazer não era uma má maneira de morrer.

Arial passou a mão ao longo de seu comprimento, seus dedos como se estivessem

aprendendo cada saliência e veia que lhe trazia tanto prazer quanto ela estava dando a ele.

Seus olhos se moveram para ele, claramente querendo sua aprovação. — Baby, você é

incrível, não pare agora.

Ela deixou sua língua correr sobre sua cabeça, e então para baixo ao longo de seu eixo.

Ele gemeu novamente mais alto. — Vamos, querida, você está me matando aqui. Quero sentir

sua boca quente no meu pau.

Ela riu baixinho, que vibrou em seu pau; ele agarrou os lençóis com mais força, o tecido

correndo o risco de se rasgar em pedaços.

Sua boca deslizou sobre a borda da cabeça e para baixo em seu pênis, sugando-o

profundamente e ao mesmo tempo envolvendo sua pequena mão ao redor da base,

bombeando o que não cabia em sua boca.

Ela foi para frente e para trás, chupando com puxões fortes, fazendo-o gemer e perder a

cabeça sobre como a sua o fazia sentir. Ele iria passar muito cedo como um adolescente

púbere.

— Droga, baby, você é muito boa nisso... eu não... acho... eu — Ele gemeu quando a mão

macia dela deslizou para baixo, rolando e apertando suas bolas, seu corpo apertando, e o

prazer formigando por seu corpo, centrando-se em seu pênis. — Estou gozando, querida,

Deusa!
Os lençóis se rasgaram sob seus punhos enquanto seu esperma disparava

incontrolavelmente de seu corpo para a boca quente e disposta dela. Ficou ainda mais quente

quando ela engoliu tudo, fazendo pequenos ruídos de zumbido. Ela suavizou sua sucção

antes de lamber ao redor de seu eixo pulsante até que seus tremores diminuíssem.

Arial ergueu a cabeça com um brilho de autossatisfação em seus olhos.

Ben, ainda respirando com dificuldade, olhou para ela e percebeu: Droga, ela sabe que

me pegou com anzol, linha e chumbada. Não havia nada que ele não faria por sua mulher e

ele não queria que fosse de nenhuma outra maneira.

****

O carro alugado de Carl parou enquanto ele inspecionava a área; o crepúsculo logo

cairia. Ainda assim, aqueles bastardos sem noção não tinham ideia de que estavam sendo

seguidos.

— Isso parece bom, estreito, muitos arbustos e árvores.

Ele queria tirar a expressão azeda do rosto de Belinda, a vadia.

Embora magra, ela bebia e reclamava mais da metade do tempo.

Embora ele a fodesse, ele preferia suas mulheres complacentes e com um olhar

emocionante de medo e desamparo em seus olhos. Suas mãos apertaram o volante. Uma vez
que Arial estivesse de volta ao seu alcance, ele ensinaria a ela a consequência de deixá-lo. A

antecipação de seu rosto cheio de terror o deixou quase tonto de excitação e também duro.

— Como você planeja atraí-los para fora? Não temos ideia de quando eles vão deixar a

porra do lugar.

— Relaxe. — Ele parou na beira da estrada. — Tenho tudo sob controle. Com uma

ligação, eles estarão passando por aqui dentro de uma hora, mas é melhor esperar até

escurecer.

— Para quem você vai ligar para fazer isso?

Ele olhou para ela com um suspiro exasperado. Eu suponho que ela não poderia ajudar

sendo uma cadela estúpida, como todas as mulheres.

— Não se preocupe, eu tenho contatos, tudo o que precisamos fazer é definir o cenário e

esperar. Você terá o que deseja e eu também. — Carl sorriu facilmente através de sua mentira.

Ela cruzou os braços aparentemente não convencida. — É melhor assim.

— Saia. Não quero que você se machuque quando eu bater o carro.

— Como vamos voltar se o carro estiver danificado?

Carl lutou contra a vontade de esbofetear a mulher. — Não vou bater muito forte; ainda

seremos capazes de dirigi-lo. Agora saia.

Ela finalmente obedeceu, abrindo a porta e saindo, cambaleando em seus saltos

insanamente altos no chão irregular.


Ele a observou sair do caminho e então deu ré, alinhando o carro com uma árvore do

outro lado da estrada. Deixando o motor ligado, ele saiu. Com um rápido olhar ao redor,

avistou uma grande rocha sob uma árvore.

Agarrando o peso, ele colocou no pedal do acelerador e o motor acelerou ruidosamente.

Carl se inclinou e engatou a marcha antes de pular, desviando do carro quando este disparou

para a frente. O movimento rápido o fez tombar para trás, caindo de bunda. Sem tirar os

olhos do carro, ele viu a lateral bater na árvore com um baque forte. Ele balbuciou antes de

cortar.

— Não parece convincente. — Belinda estava parada no meio da estrada com as mãos

nos quadris ossudos, olhando o acidente com ar crítico.

Os lábios de Carl se curvaram em aborrecimento; ele se levantou e se limpou, antes de

caminhar até a mulher.

— Você está certa, o que precisamos para fazer isso parecer mais autêntico é uma vítima

de acidente. — Carl deixou seus lábios se curvarem em um sorriso, seu olhar percorrendo o

corpo de Belinda.

— Fiz aulas de atuação. Vai ser moleza se ao menos tivéssemos um pouco de sangue

falso.

A vadia não conseguiria escapar de um saco de papel molhado. — Você poderia abrir a

porta do lado do passageiro, e eu vou quebrar as janelas para tornar mais real.
Ela cambaleou até o carro, obedecendo, usando as duas mãos para abrir a porta. Carl

ficou atrás dela. — Sabe, não precisamos de sangue falso para parecer convincente.

O rosto de Belinda era completamente feio quando ela franzia a testa. Vou calá-la em

breve.

— Por que? Para eu agir como se tivesse sido ferida, acho que preciso de um pouco de

sangue falso e, novamente, não quero estragar meu novo top.

Carl bufou — Por que ter uma cadela falsa, quando podemos ter a coisa real? — Ele se

moveu antes que ela pudesse reagir, agarrando sua nuca e empurrando-a com força, seu rosto

batendo na lateral do carro amassado. Ele fez isso de novo e novamente, curtindo o som de

sucção molhada quando seu nariz e algumas outras coisas quebraram. O sangue escorria por

seu rosto machucado. Este era o visual que ele procurava. Ele jogou o corpo dela na terra

perto da porta aberta do carro e duvidou seriamente que alguém; mesmo aqueles malditos

idiotas que têm sua mulher, a reconheceria.

Bem, talvez com registros dentários. Ele assobiou enquanto tirava um lenço do bolso

para limpar as mãos do sangue dela, caminhando casualmente para trás de um grande grupo

de arbustos e árvores. Ele tirou o celular do bolso, sentou-se em um tronco caído e fez uma

ligação. A armadilha foi armada; era hora de jogar a isca e ver o peixe rolar. Não demoraria

muito.
Capítulo Doze

Arial lutou contra as tentativas de seus homens, tentando atraí-la para a água fria do

pitoresco lago. Era cercado por uma mistura de árvores nativas e pinheiros como uma cortina

blindada.

De jeito nenhum estava quente o suficiente para ir nadar, mas se eles quisessem, ela não

tinha objeções. Para seu deleite e diversão, eles discutiram sobre quem era o nadador mais

rápido.

Para encerrar o debate, eles se despiram e correram até o lago.

Arial riu, curtindo o show de seus dois homens e seus corpos poderosos, nus e correndo

antes de mergulhar no pequeno cais, e depois nadar para o outro lado do lago e voltar.

Ela arrumou suas roupas jogadas e sentou-se em uma das espreguiçadeiras para assistir

ao entretenimento da tarde. Um sorriso brincou em seus lábios. Ela nunca se sentiu tão à

vontade, tão confortável e feliz, tudo em um. Era um sentimento que nunca queria perder.

Ben estava meia cabeça na frente de Steve, o que sem dúvida levaria ele a se esforçar

mais para vencer seu amigo.

Ela pulou com o zumbido repentino de algo em que estava sentada e desviou os olhos

de seus homens para procurar o objeto vibrante. Ela se sentou nas calças de Steve. Ela
levantou a bunda do assento para pegar a calça dele, pegando o telefone que tocava

insistentemente.

Estava no silencioso. Ela colocou de lado e deixou tocar; sabia que o correio de voz

receberia a mensagem, então não se preocupou e voltou a assistir à corrida.

Steve assumiu a liderança, mas não muito; ele empurrou para alcançar a margem,

finalmente gritando em triunfo quando bateu com a mão molhada no poste de madeira do

pequeno cais.

— Ah! Sempre soube que eu era mais rápido. — A voz de vitória de Steve estava

ofegante.

Ben zombou, seu olhar procurando o dela e piscando. — Sim, amigo, em mais de uma

maneira. Tenho certeza de que Arial pode testemunhar isso. — Arial deu uma risadinha e

então colocou a mão sobre a boca enquanto o olhar de Steve se voltava de Ben para ela. Ela

não pôde deixar de cair na gargalhada.

Um estrondo veio do peito de Steve quando ele puxou seu corpo poderoso para fora da

água. A risada de Arial parou quando ele avançou, como um leão caçando sua presa. Ela

engoliu em seco, mas não conseguia tirar os olhos da forma como as gotas de água corriam

sobre seus músculos esculpidos.

Ele atacou e ela gritou quando ele caiu sobre ela, tremendo como um cachorro,

encharcando-a pela água do lago antes de se aninhar em sua garganta, lambendo e

mordiscando eroticamente, enquanto ela ria sob ele.


— Você é tão ruim quanto Ben é. — Ele respirou contra sua garganta. Ela jurou que o

calor de seu corpo misturado com a umidade causou uma onda de vapor entre eles.

— Não, eu... não... disse... nenhum mufffmm...— O protesto dela foi interrompido pela

boca de Steve cobrindo a dela, beijando-a profunda e fortemente, todas as risadas se foram

quando os braços dela o envolveram, gemendo em sua boca.

Ele se afastou e ela abriu os olhos para ver o brilho perverso em seus olhos. — Acho que

vou ter que provar que não sou o mais rápido afinal, vou…

O telefone vibrou em sua mão novamente, fazendo Steve recuar e olhar para baixo com

uma careta.

— Desculpe, eu sentei nele. — Irritado que o toque atrapalhasse a diversão deles, Steve

recostou-se e ela suspirou quando ele pegou o aparelho, olhando para a tela. — Sereia,

desculpe, tenho que atender, mas há uma coisa boa em ter dois homens em sua vida.

— Eu posso ser o herói e vir para o resgate. — Steve saiu de cima dela, mas Ben foi rápido

para tomar seu lugar.

— Idiota. — Murmurou Steve, saindo com uma piscadela. Ele cutucou a tela sensível ao

toque, levando-o ao ouvido.

Ben mostrou o dedo do meio para ele, antes de puxar Arial para seus braços. — Humm,

viu que lindo, ele pode ser mais rápido em algumas coisas, mas eu faço longo, forte e lento a

noite toda. — Ele respirou em seu cabelo, suas mãos procurando outros lugares, acariciando

a lateral de seus seios antes de tomá-los através do tecido de seu leve vestido floral.
— Eu já te disse o quanto eu amo seus seios? — Ben se aninhou em seu pescoço,

colocando um beijo sobre seu ponto de pulsação antes de deslizar para baixo. A mente de

Arial ficou nebulosa com todos os toques e beijos, e ela só conseguiu dizer, — Uh, huh…

— Ben.

Sua cabeça se ergueu com o latido de Steve em seu nome. Também fez Arial piscar e

olhar para Steve. A preocupação instantânea fluiu através dela, matando o clima romântico

em uma fração de segundo. Os lábios de Steve estavam pressionados em uma linha fina,

apertados com raiva. — Temos um problema.

Ben a puxou e Arial balançou as pernas no longo deck. — O que está errado? — Arial

perguntou primeiro.

Steve suspirou e sentou-se na cadeira oposta, juntando as mãos No dele.

— Arial, precisamos te contar uma coisa, mas não se preocupe, nada entre nós mudou.

Lembre-se de que você é nossa para proteger. Não vamos deixar ninguém te machucar de

novo, nunca, está claro?

Ela engoliu em seco e acenou com a cabeça, mas ainda se sentia um pouco tonta com

pensamentos e a mudança repentina de ritmo.

— O que aconteceu? — Ben perguntou.

— Não queria que nada estragasse este dia, mas algumas coisas precisam ser resolvidas.

Quando você veio até nós, pedi a um amigo de confiança, que também é especialista em
segurança, para rastrear seu ex babaca e ficar de olho nele. Ordenei ao meu amigo que se

certificasse de que ele não fizesse nada estúpido, como tentar encontrar você.

Ela não percebeu que estava tremendo até que Ben a envolveu com seus braços fortes,

puxando-a para seu colo enquanto sua mente processava o que Steve lhe disse.

— Você sabe onde ele está, ok, mas o que isso tem a ver com agora? — Isso a atingiu;

gelo deslizou por suas veias com o pensamento. — Ele está tentando me encontrar, não é?

Steve olhou para Ben e o braço de Ben que estava em volta da cintura dela apertou

levemente.

— O homem ao telefone era o agente de segurança. Seu ex idiota escapou da vigilância

e foi flagrado em Melbourne, fazendo perguntas tentando encontrar você.

— Não se preocupe querida, ele não vai. — Ben acrescentou com firme segurança.

— Não há como permitirmos que isso aconteça. Lembre-se, você está segura conosco.

Ela suspirou. Sim, Carl era um grande idiota, e embora aqueles sentimentos de

inutilidade em suas mãos mantivessem memórias alojadas em sua mente, ela não era mais a

mesma pessoa.

Tudo o que ela amava e confiava estava bem aqui, perto dela.

— Não sei por que vocês estão franzindo tanto a testa, as linhas do sorriso ficam muito

melhores em seus rostos. Eu confio em vocês. E daí se ele está tentando me encontrar? Não

há nada que ele possa fazer sobre isso.


Seu coração se iluminou de prazer quando a carranca de Steve virou de cabeça para

baixo, mostrando exatamente o quão lindo ele realmente é. — Você é uma mulher incrível, e

eu te amo.

— Eu sei. — Ela sorriu descaradamente. O peito de Ben roncou com sua risada.

— Desculpe, mas precisamos interromper nosso pequeno feriado e voltar para casa.

Quanto mais cedo Ben e eu deixarmos seu ex babaca saber que você não está disponível, ele

não virá procurá-la novamente.

— Contanto que possamos voltar para uma visita mais longa na próxima vez.

O sorriso de Steve era contagiante. — Fechado negócio, baby. Nós vamos lidar com o

lixo e então podemos ficar aqui o tempo que você quiser. O riso borbulhou quando Steve a

puxou dos braços de Ben para os dele, beijando-a sem fôlego.

Ben se amontoou atrás dela, assumindo o controle de sua boca arrebatadora quando

Steve se separou.

Não, ela não ia deixar ninguém tirar o que ela sentia agora, porque os fatos nunca

mentiam. O fato era que ela amava e estava ligada aos homens mais incríveis do mundo.

****
Com menos de dez minutos de viagem de volta para casa, ela adormeceu aconchegada

ao lado de Steve. — Temos que parar de esgotá-la tanto. — Ben disse suavemente, olhando-

a pelo espelho retrovisor.

— Você se abstém de sexo por uma semana e vê o que isso faz por você. Tenho certeza

ela ficará muito mais descansada se houver apenas um de nós fazendo amor com ela.

— Como se isso fosse acontecer, pare de inventar ideias estúpidas.

— Então, como você sugere que paremos de cansá-la?

Ben quebrou seu cérebro. — Vitaminas extras, treinamento de resistência?

Steve bufou. — Isso é ainda mais estúpido. Eu gosto dela toda macia e redonda e foda-

se se eu for trocá-la, mas as vitaminas parecem uma boa ideia e meio caminho andado.

Sim, ele adorava todas as suas curvas suaves também. Ele suspirou enquanto ligava os

faróis. Ele podia fazer um deslocamento parcial ocular e ver facilmente no escuro, mas

sempre era importante manter a aparência de normalidade em torno dos humanos, e isso

poderia chamar a atenção indesejada dos policiais.

Uma luz à frente chamou sua atenção. Ben diminuiu a velocidade do carro, mas viu

facilmente além do alcance dos faróis conforme eles se aproximavam. Alguém bateu o carro

em um eucalipto alto.

— Merda, olhe, há um corpo na porta do lado do passageiro. — Steve e sua visão de leão

devem ter avistado o corpo de uma mulher deitada ao lado do carro ao mesmo tempo. Ben
parou o carro e puxou o freio de mão. Steve já havia se desembaraçado de sua Arial ainda

adormecida. Ele deixou o motor ligado com o aquecedor ligado, estava frio lá fora.

Steve saiu primeiro, com o celular na mão ligando para os serviços de emergência

enquanto Ben corria para a mulher, esperando que ela ainda estivesse viva. Ele caiu de joelhos

e tateou cuidadosamente as costas da mulher, verificando se havia ossos quebrados.

Ele sentiu a subida e descida do peito dela e soltou um suspiro aliviado enquanto a

girava cuidadosamente.

— Porra. — O choque o abalou profundamente. Ela foi espancada e machucada, um

grande corte ao longo do lado de sua cabeça, onde o sangue escorria e emaranhado em seus

cabelos loiros. Havia algo familiar nessa mulher, mesmo com o cabelo loiro tingido de

vermelho e preso ao lado do rosto; era difícil distinguir suas feições com todo aquele inchaço.

— Eu não gosto disso. — Suspeita envolvia o tom de voz de Steve enquanto ele se

inclinava sobre o ombro de Ben. — Isso não faz sentido. Para mim, ela se parece muito com

a bulímica Belinda, mas esses ferimentos não são os que você tem em um acidente de carro.

Ela foi espancada.

Ben concordou com a cabeça. O pequeno amassado no carro não era nada, mesmo que

ela não estivesse usando cinto de segurança. Um arrepio percorreu a espinha de Ben, ambos

sentiram, algo perigoso.

Uma porta batendo fez suas cabeças virarem bruscamente e o motor do BMW acelerou

e eles viram a figura de um homem atrás do volante. — Foda-se, é uma armadilha! — Steve
expressou isso antes que Ben pudesse. Os pneus cantaram e o carro acelerou em uma nuvem

de borracha queimada.

— Arial! — A frequência cardíaca de Ben disparou em um segundo; ele se moveu para

correr atrás do carro sequestrado, mas Steve agarrou seu braço, fazendo-o parar. Um véu de

raiva caiu sobre sua visão. — O idiota do ex está com a nossa, deixe-me ir! — Ele lutou contra

o aperto de Steve.

— Acalme-se e pense com clareza por um segundo. Primeiro, a ambulância está a

caminho para ajudar Belinda. Claramente, fomos enganados pelo idiota. Não há mais merda

por aí. Ele pegou a nossa e, desta vez, faremos do nosso jeito. É hora de se fundir e acabar

com esse filho da puta de uma vez por todas.

Seus lábios se torceram em um sorriso que ele sabia que iria coalhar o leite. Foda-se. Não

importava se estava escuro e o carro estava em alta velocidade. As bestas deles continham o

cheiro deles embutido em suas almas, não havia lugar onde o idiota pudesse escondê-la. Era

hora de combinar. Não havia necessidade de palavras enquanto caminhavam para as árvores,

tirando casualmente suas roupas. Steve assumiu a liderança estendendo as mãos para seu

parceiro de fusão. Ben colocou o seu sobre o de Steve, fechando os olhos, sentindo a energia

começar a crescer e fluir entre eles. Corações, mentes e corpos fundidos em um. Pernas, pés

e asas fluíram livremente enquanto seu Grifo fundido que subia no céu noturno. Por mais

incrível que fosse sentir o vento através de penas e garras, seus olhos aguçados vasculhavam
a distância, captando facilmente o cheiro. Seus pensamentos centrados em uma coisa,

encontrar o seu e destruir a pessoa que a tirou deles.


Capítulo Treze

Arial acordou sobressaltada ao ser repentina e violentamente jogada no banco de trás

do carro de Steve.

— Bem, a vadia adormecida finalmente acordou. — Um tom familiar e sarcástico disse

do banco do motorista. O medo tomou conta dela, fazendo seu estômago revirar ao som da

voz de Carl. Que diabos ele estava fazendo dirigindo o carro de Steve? O que estava

acontecendo? Sua cabeça girava e ela se sentia um pouco tonta. Não podia ser verdade, era

um grande e maldito pesadelo. Ela esfregou os olhos e piscou de novo, mas ainda conhecia o

contorno do rosto dele pela fraca iluminação do painel do carro. Olhou pela janela para a

escuridão enquanto o carro acelerava pela estrada.

Arial engoliu em seco, tentando umedecer a garganta seca antes de falar, — Carl?

— Quem mais, sua cadela estúpida; Eu finalmente peguei você. Baby, desta vez não

estou jogando bem.

— Onde estão Ben e Steve? Como você conseguiu o carro; O que diabos está

acontecendo?

— Cale a boca, vadia! — Carl cuspiu com tanto veneno que ela se encolheu no interior

macio. — Eu faço as perguntas aqui e você responde, entendeu. Você não passa de uma
prostituta gorda, transando com dois homens. Claramente, eu não te ensinei seu lugar na

primeira vez. Oh, mas eu vou, pequena vadia, eu vou.

O ar ao seu redor parecia restritivo enquanto ela lutava para sugar respirações mais

lentas e calmantes. Onde estavam Ben e Steve, Carl fez algo com eles? Oh, Deus, pense em

Arial. Não posso deixá-lo chegar até mim. Paus e pedras podem machucar. Não suas palavras. Elas só

podem prejudicá-lo se você permitir.

Ela se agarrou a tudo o que aprendeu e passou a acreditar. Ele nunca iria arrastá-la de

volta para o poço do desespero novamente. Olhando para ele, ela percebeu que ele não tinha

mais poder sobre ela. Seus homens a amavam. Seus homens…A raiva borbulhou

sobrepondo-se ao medo. — Onde estão meus homens, seu imbecil? Se você os prejudicou de

alguma forma....

— Eu disse cala a boca! Eu não te dei permissão para falar, vadia!

Oh infernos não! Ela não ia ser calada assim por ninguém. Ela não tinha medo do ex

babaca.

— Eu não preciso da sua permissão, babaca, e isso é exatamente o que você é, uma sujeira

de primeira classe debaixo do meu sapato, babaca! Tenho uma vida melhor e homens que me

amam, então cale a boca. Pare este carro agora mesmo!

Carl pisou fundo no freio, arremessando Arial para a frente sobre o console central. Carl

agarrou o cabelo dela. Ela gritou quando a dor rasgou seu couro cabeludo, Carl puxando com

força, puxando-a para o banco da frente. O alívio foi passageiro quando ele soltou os fios, e
então a dor explodiu em seu rosto onde ele a esbofeteou com força, jogando sua cabeça para

trás e empurrando-a contra a janela do lado do passageiro.

Atordoada, ela tentou se concentrar através da névoa de choque e dor. — Você ficou

fodidamente libidinosa desde que esteve fora. Realmente achou que seria tão fácil me deixar?

Você realmente é muito mais burra do que eu pensava. Você é minha, vadia, e eu não largo

o que é meu. — Ele sibilou, agarrando o volante e acelerando novamente. — Coloque a porra

do cinto de segurança, não quero ser parado por policiais intrometidos.

Um grito alto de uma águia de repente explodiu sobre o carro, fazendo ela e Carl

pularem de susto. Águia! Seu coração disparou com uma esperança repentina; isso

significava que pelo menos Ben estava bem.

— Que porra é essa? — Carl tentou espiar pela janela e para cima, na direção do barulho.

Ignorando a dor, Arial agarrou o cinto de segurança e puxou-o ao redor do corpo,

encaixando-o no lugar enquanto notava que o de Carl não estava arrumado.

Ela deu uma risada seca. — Você realmente não tem ideia com quem está fodendo idiota,

meus homens não são comuns. Eles estão vindo atrás de mim e vão fazer você em pedaços.

Carl bufou. — Aqueles dois malditos amores-perfeitos, eu...— Um som truncado e

sufocado veio da garganta de Carl quando duas enormes garras afiadas se enrolaram ao redor

do carro, perfurando o metal e quebrando as janelas laterais da frente.

Fragmentos de vidro choveram sobre os dois e um som enorme. Whoosh, whoosh corria

pelas janelas agora abertas com o vento rodopiante. Mais duas garras fizeram o mesmo com
a traseira do carro; o motor acelerou alto e Carl gritou quando o carro inteiro foi levantado

do chão.

Arial agarrou-se firmemente ao descanso de braço da porta enquanto subiam cada vez

mais alto no ar. Quatro garras - isso só poderia significar uma coisa - seus homens finalmente

se fundiram! Excitação e adrenalina bombeavam em suas veias, deixando-a tonta. Ela se

inclinou para olhar pela janela da frente e ver o corpo do leão se mover para a cabeça da águia

de Ben; dois olhos olharam para ela e então soltaram outro guincho. Arial ficou chocada ao

ver os dois se transformarem em leão e águia, mas isso era ainda mais magnífico. Isso é o que

eles estavam construindo, e ela estava muito orgulhosa deles. Ela teria expressado isso, se

não fosse pela situação atual, e é por isso que eles se fundiram em um Grifo em primeiro

lugar.

Medo e pânico apareceram nos olhos arregalados de Carl e em sua voz estridente.

— Que porra é aquela coisa!

— Essa 'coisa' é o meu Grifo. Me sequestrar colocou você no topo da lista de merda deles.

Eu sou a única deles, a alma e o coração que bate por eles. Eu avisei que meus homens não

eram comuns. — Ela olhou ameaçadoramente para Carl. — Você está tão fodido agora, idiota.

Eu disse a você que meus homens iriam despedaçá-lo. Espere até que eles ponham essas

garras em volta do seu pescoço estúpido.

— Não não não! Isso não está acontecendo. Faça parar. Diga a eles, diga isso ... essa coisa

para me derrubar!
Seu senso de poder e valor surgiu através dela. — Oh, não, idiota. Eu dou as ordens aqui

e você as cumpre.

Ela ficou feliz por ter colocado o cinto quando o carro balançou de lado quando seu Grifo

mudou de direção. O carro se inclinou para a frente e seu estômago revirou quando eles

caíram de repente. Pela janela da frente e sob a luz da lua crescente, ela viu que eles estavam

indo para um piquete aberto cercado por árvores nativas do Parque Nacional. A poucos

metros do solo, o carro tombou. Ela se agarrou forte sentindo a suspensão do BMW fazendo

o carro quicar contra a terra.

À luz dos faróis do carro, seu Grifo fez uma curva espetacular e mergulhou, saltando

sobre o capô. Os olhos de águia de Ben se fixaram em sua presa, o imbecil. Ela olhou com

admiração para seus homens; seu Grifo era tão grande, senão maior que um elefante. Suas

grandes garras agarraram o teto, rasgando o metal como se fosse feito de papel de seda. Em

seguida, removeu facilmente metade do motor, fazendo-o engasgar em protesto antes de

morrer, deixando apenas os faróis brilhando na poderosa carroceria do leão. Ele levantou do

chão novamente em outro poderoso bater de suas asas.

Acho que eles não queriam que Carl fugisse de carro de novo.

Arial sacudiu o choque, soltou o cinto e saltou do lado do passageiro.

— Oh, não, você não, vadia. — Carl novamente agarrou seu longo cabelo, puxando-a

para trás. Ela estremeceu com a fatia quente de dor em seu couro cabeludo. — Você é minha

única proteção contra aquela... coisa. Um movimento errado e você está morta, entendeu?
Seu coração parou em seu peito quando ela pegou o brilho prateado de uma faca um

momento antes de sentir a borda fria e afiada contra sua garganta. Ela tremeu, sentindo a

lâmina chegar perto de cortá-la enquanto Carl se atrapalhava com a porta do carro, quase

caindo do lado do motorista, mas o idiota manteve seu aperto firme em puro desespero,

procurando descontroladamente no céu por seu Grifo.

Ele tropeçou em seus pés, arrastando-a junto com ele, puxando-a com força contra ele

enquanto o barulho ficava mais alto. Seu Grifo pousou imediatamente na frente do carro

arruinado de seus homens. Lentamente, a enorme besta avançou, sua cabeça de águia

abaixada, parecendo pronta para atacar.

— Porra, não chegue perto de mim ou eu vou matá-la! — Ela estremeceu com o grito de

Carl, ao lado de sua orelha esquerda.

Movendo-se para trás, Carl tropeçou com ela. Ela o sentiu tremer, mas manteve os olhos

à frente, tentando manter a calma e o foco, nunca perdendo a fé de que eles a salvariam.

Em uma bolha de energia branca e dourada brilhante, ela observou as penas e os pelos

recuarem, os corpos torcidos e separados, um se tornando os dois, antes que braços, pernas e

cabeças surgissem. Os corpos e rostos familiares de seus homens estavam diante dela.

Emoções confusas rolaram por ela, medo de ser assassinada por Carl, enquanto ao mesmo

tempo, maravilhada com a magia de seus homens.

— Deixe-a ir agora, idiota, ou não sobrará o suficiente de você para identificar. — Steve

rosnou, parando na frente de Ben.


Arial engasgou sentindo uma leve picada e uma umidade quente escorrer seu pescoço

quando Carl pressionou a lâmina com mais força contra sua garganta.

— Fácil, amigo. — Ben pôs a mão no ombro de Steve. — Carl, seja sensato; você viu que

não somos completamente humanos. Deixe-a ir, e nós vamos deixar você ir embora. — O tom

de Ben permaneceu calmo e controlado.

— Você tem fodido essas aberrações, vadia. Eu não vou deixá-la ir, ela é minha! Eu não

dou a mínima para o que vocês são. Só há uma maneira de deixar você tê-la de volta... para

trás agora. — Ele a puxou cada vez mais longe. Isto estava claro, a única maneira de Carl

deixá-la ir, é se ela estivesse morta. Arial não sabia o que fazer, mas uma coisa era certa; ela

não podia deixar Carl arrastá-la como uma ovelha para o matadouro. Ela encontrou os

olhares firmes de seus homens queimando com raiva controlada, dirigidos a Carl.

Carl não passava de um maldito idiota. Uma ideia de repente saltou em seu cérebro. Sua

mão rastejou para cima; Ben balançou a cabeça negativamente. Era hora de agir, apesar dos

olhares desesperados de seus homens, temendo que ela fizesse algo tolo. Ela respirou fundo

e cravou os calcanhares, para que Carl não pudesse arrastá-la mais. Em um movimento

conjunto, ela enfiou uma mão entre as mãos de Carl segurando a faca em sua garganta e a

afastou o máximo que pôde. Com a outra mão, ela bateu em sua virilha, agarrou e torceu seu

sexo o mais forte que conseguiu.

Os gritos de dor de Carl e a maldição singular encheram seus ouvidos quando ela

apertou o braço e empurrou com o outro com toda a força, desesperada para tirar a faca de
sua garganta. Em um borrão de movimento e um rosnado alto, ambos foram lançados para

trás por um enorme corpo peludo. O calor do corpo dele e o corte na lateral do pescoço dela

foram registrados ao mesmo tempo.

Os gritos de Carl foram abafados e ela foi subitamente arremessada para cima e para trás

pelo corpo de Carl levantando-se do chão. Dois braços fortes a pegaram, embalando-a contra

um corpo musculoso, que ela imediatamente soube ser Ben. — Peguei, querida, acabou; não

olhe querida, não olhe...

Ela piscou, tendo apenas um vislumbre do corpo de Carl, pendurado como uma boneca

quebrada na enorme boca de leão de Steve. Tanto o predador quanto a presa correram para

a densa escuridão da floresta próxima. Ela estava quente e, no entanto, uma umidade fria e

pegajosa encharcou sua roupa, ela começou a tremer.

— Foda-se, você está sangrando muito. — A grande mão de Ben pressionou com força

contra o lado de seu pescoço. — O filho da puta cortou você profundamente.

Arial piscou para ele, tentando dizer que estava bem, mas não conseguiu, apenas uma

tosse. Seu tremor piorou e ela se sentiu sonolenta.

— Steve, ajuda! Steve venha aqui agora! — Ela ouviu o pânico em seu berro.

Seus olhos caíram. Ela lutou para mantê-los abertos, havia muito que ela queria e

precisava contar aos homens que os amava... bem, talvez depois de uma soneca.

— Não se atreva Arial, fique comigo. Isso é uma ordem, não feche os olhos; fique

acordada!
Se ao menos ela pudesse. No entanto, ela não pôde evitar quando o escuro arrastou-a

para baixo.
Capítulo Quatorze

A família era tudo para Thomas ou Tom Alzera. Ele acenou para seu parceiro de fusão

Mark McCallum enquanto se encostava na parede branca e limpa do hospital.

Quando seu irmão e o de sua fusão foram trazidos para a emergência com perda severa

de sangue nas primeiras horas da manhã, não demorou muito para que toda a família fosse

alertada e eles chegassem correndo ao hospital para apoiar Ben, Steve e Arial... Todos se

oferecendo para doar sangue. Não era necessário, porque agora que Arial se uniu a Ben e

Steve, ela iria se curar. Ainda assim, isso não impediu que a ansiedade tomasse conta da

família imediata, especialmente quando Steve explicou como ela tinha sido machucada.

Tom suspirou, olhando para o rosto pálido e cansado de Steve que ficou parado

observando Ben andar do lado de fora da sala onde eles trabalhavam em Arial. Até suas mães

sabiam que não deviam se aproximar; eles eram como um fio bem esticado pronto para

quebrar. Tom sentiu pena de sua mãe e de Mark, quando claramente elas queriam confortar

seus filhos.

Imediatamente, Tom e Mark começaram a fazer ligações para o agente de segurança de

seu irmão, tentando descobrir como o e de Arial conseguiu localizá-los em primeiro lugar e

preparar o cenário para seu sequestro.

Dean, o agente de segurança de Ben e Steve, xingou violentamente ao telefone


E disse que iria investigar e também verificar como Belinda estava depois que ela foi

claramente usada como parte da armadilha. Tom podia não ter gostado da loira magra, mas

não desejava esse tipo de violência para ninguém, muito menos uma mulher.

A vingança foi lançada sobre o filho da puta que cortou Arial. O leão de Steve rasgou o

macho humano e Tom sabia que ninguém jamais encontraria os restos mortais.

Dean limparia qualquer bagunça e garantiria que todas as evidências de como Carl

morreu fossem apagadas.

Tom e Mark trocaram outro olhar, um que ele viu mais do que deveria, eles ‘estamos

ficando sem tempo para encontrar a deles. O que eles poderiam fazer? Eles viajaram

extensivamente, procurando por ela. Havia milhões de mulheres por aí, mas encontrar a sua

Única era tão sordidamente difícil.

É por isso que voltaram para casa, cansados e um pouco desesperados, mergulhando no

trabalho, meio esperançosos de que teriam a sorte de Ben e Steve.

Cansado de esperar, Tom se levantou de seu assento, sua mãe olhando para ele.

— Preciso de café, há uma máquina na sala de espera de emergência. Alguém quer

alguma coisa?

— Você poderia nos trazer algumas garrafas de água, por favor, querido. — Sua mãe

Serena colocou em seu pedido.

Todos os outros balançaram a cabeça e Mark deu de ombros. Com um suspiro, ele

caminhou pelo corredor e fez algumas curvas antes de emergir na área de espera de
emergência do hospital. Pessoas de idades e sexos variados sentavam-se discretamente,

considerando que eram quase cinco da manhã, esperando sua vez de serem atendidas. Seu

olhar foi atraído para onde uma morena curvilínea de cabelos escuros estava sentada. De seu

cabelo ondulado e desgrenhado, ele percebeu um leve hematoma ao redor do olho esquerdo.

Ela também segurava cuidadosamente o braço direito, suas feições bonitas e arredondadas

comprimidas em clara dor.

Tom piscou com a sensação repentina de ‘desligado’ em seu peito. Antes que ele

percebesse que estava fazendo, parou na frente da mulher, inalando seu oh, tão doce envio

feminino e observando seus lábios carnudos rosados franzidos. Caramba, não pode ser!

A mulher olhou para ele, assustada; e ele olhou para baixo em seus brilhantes olhos azuis

escuros. Seu coração explodiu com uma velocidade repentina e sua cabeça girou com uma

sensação vertiginosa. Minha, nossa... Ela é a nossa ‘Única'. Pela Deusa, ele a encontrou! E ela

estava ferida. Ele jogou um balde de água gelada sobre sua euforia repentina, transformando-

a em uma raiva lenta e ardente. Alguém fez isso com ela, eles a machucaram.

— Tem... Tem algo errado? — Sua voz, gutural e suave lavada sobre ele,

instantaneamente endurecendo seu pênis. Merda, nada bom.

— Quem bateu em você? — Ele estremeceu, percebendo que ele latiu sua demanda para

ela.

Foda-se, eu tenho merda no lugar do cérebro; não é isso que eu deveria estar perguntando,

pergunte o nome dela, gênio.


Sua sobrancelha baixou, alarme em seu olhar. — Por que? Você é um médico?

Merda, estou fodendo isso. Mark vai me matar.

— Eu uh, não, meu pai é um médico chefe aqui. — Boa recuperação... — Eu vou... Eu

vou pegá-lo e nós vamos cuidar de você, eu prometo. Qual o seu nome? — Tom mal se

absteve de adicionar o carinhoso ‘bonita'. Besteira. Por um lado, ele não queria deixá-la para

não perdê-la de vista. Por outro, ele precisava que seu pai descobrisse quem ela era. Ele teria

ligado para Mark, mas os dois desligaram os celulares enquanto estavam no hospital.

— Não vá a lugar nenhum; Vou chamar o médico agora, ok?

Ele esperou até que ela assentiu, antes de se virar e rastrear o caminho que ele veio. No

final do corredor, Ben e Steve estavam conversando com Gene na porta.

O olhar curioso de Mark enquanto ele se movia em sua direção. — Sem bebidas, amigo?

— Eu a encontrei! — Tom deixou escapar em um tom urgente e abafado.

— Encontrou quem?

— A nossa, gênio. —

As sobrancelhas de Mark subiram até a testa. — Realmente? Onde?

— Lá embaixo, sentada na sala de emergência esperando para ver um médico. Parece

que ela foi espancada.

— Merda, e você a deixou lá sozinha?

— Eu pareço um maldito perseguidor para você?

— Sim, mas esse não é o ponto; e se ela fugir?


— Eu disse que pediria ao meu pai para examinar os ferimentos dela. — Tanto Tom

quanto Mark se viraram para onde Steve e Ben desapareceram da sala. Todos os seus pais

agora estavam olhando para eles.

— Uh, Arial está bem, pai? — Tom perguntou, mas realmente queria agarrar seu pai e

arrastá-lo escada abaixo.

— Ela vai ficar bem, mas você não parece muito bem. — Gene, vestindo seu jaleco branco

moveu-se na direção deles.

— Tom encontrou a nossa Única. — Mark explicou.

— Realmente? — Todos os quatro pais perguntaram ao mesmo tempo.

Uma sensação de urgência tomou conta de Tom enquanto Mark revirava os olhos.

— Pai, venha comigo, por favor, ela está ferida. — Tom lutou contra a vontade de agarrar

o pai e arrastá-lo pelo corredor.

— E, precisamos saber de onde ela está, para não perdê-la. — Acrescentou Mark.

Gene balançou a cabeça com um sorriso. — Ok, vamos, rapazes. Nós não podemos

permitir que a Única de vocês fuja agora, podemos?

Tanto Tom quanto Mark seguiram Gene, para descobrir quem era a deles. Tom mal

podia esperar para conhecê-la; era um peso enorme dos ombros dele e de Mark.

****
Havia tanta tensão no ar na última hora que você poderia cortá-la com uma faca. Mais

uma vez, eles se fundiram para levar Arial para o hospital onde o pai de Steve, Gene,

trabalhava, pousando no telhado antes de descer correndo as escadas, com sua companheira

flácida e pálida. Felizmente, eles encontraram outro de sua espécie, que os ajudou a levar

Arial para a ala de emergência e chamou o pai de Steve. Gene não apenas se apressou, mas

toda a família entrou no hospital querendo ajudar e apoiar Ben, Steve e Arial.

Incapazes de lidar com qualquer coisa além de focar em Arial, eles deixaram Tom e Mark

lidar com as consequências da armação de Carl e sua vingança contra ele.

Finalmente, Gene saiu da sala onde eles levaram Arial depois que Gene assumiu seu

tratamento.

— Vocês dois são verdadeiramente abençoados pela Deusa. Se ainda não tivessem se

unido a ela, apenas a perda de sangue a teria matado. — A calma silenciosa de Gene era

apenas para Ben e Steve. — A ferida de Arial está cicatrizando bem e seu corpo está

respondendo à fusão do coração. Ela ficará cansada e fraca por alguns dias, então, enquanto

seu corpo se recupera, peguem leve com ela, vocês dois.

Ben assentiu, olhando para seu vínculo, que também deu um aceno agudo de

compreensão. — Entrem então, ela ainda está dormindo, mas vocês devem estar lá para ela

quando acordar. Sem dúvida, ela vai querer respostas.

Gene deu um tapinha no ombro de seu filho e no de Ben antes de sair do caminho para

deixar Steve entrar primeiro. Ben se aproximou logo atrás.


Mesmo vestida com uma bata de hospital, a beleza de seu rosto pálido e longos cabelos

ruivos espalhados sobre o travesseiro era de tirar o fôlego para Ben.

Steve já estava puxando uma cadeira para o lado direito dela, cuidadosamente juntando

sua mão, cuidadosa com o fluido, agulha gotejante nas costas da mão.

Ben sentiu a angústia e a culpa saindo de seu parceiro de fusão. Desde a primeira

Fusão, eles ficaram ainda mais sintonizados com o humor um do outro e, mais ainda, com o

humor “dela”. Agora, Ben não sentia nada, mas a paz de um sono curador vindo de sua

amada.

Ben esfregou o peito, tentando dissipar a dor que ecoava com Steve. Steve passou as

mãos suavemente por seus cabelos ruivos, levantando-os para esfregá-los contra sua

bochecha.

— Sinto muito, pequena sereia, sinto muito por deixá-la te machucar.

Ben suspirou, localizando uma cadeira no canto e puxando-a para o lado esquerdo dela.

Ben conhecia Arial bem o suficiente para saber que ela não iria gostar disso. — Steve, você

sabe que não é isso que ela quer.

A sobrancelha de Steve mergulhou em uma carranca, olhando para Ben. — O que?

— Culpando-nos pelo que aconteceu. Ela já teve bastante merda emocional para lidar

em sua vida. Ela também não precisa da sua culpa equivocada. Nem você nem eu poderíamos

saber o que o idiota morto planejava. Você se vingou de todos nós; vamos tentar deixar isso
para trás e seguir para um futuro melhor. — Ele gesticulou para Arial. — Veja que futuro

maravilhoso temos com nossa mulher.

Ainda assim, Steve não parecia convencido. — Assim que eu ouvir que estou perdoado

por ela lábios, eu vou deixá-lo ir. OK. Ainda há muitas perguntas sem resposta.

— Tom e Mark estão cuidando disso e nos contarão os detalhes mais tarde. Você pode

tentar se concentrar no aqui e agora, pelo menos?

Steve assentiu, assim como Arial respirou fundo e se mexeu. Dois olhos azuis sonolentos

se abriram. Ela piscou várias vezes como se quisesse clarear a visão, encarando Steve. Sua

cabeça se virou para olhar para Ben. Ele prendeu a respiração quando ela sorriu para ele.

Ela lambeu os lábios secos e Steve foi mais rápido para buscar a água do que Ben. —

Aqui, baby, goles lentos, ok?

Ela assentiu e Ben ajudou a levantá-la enquanto Steve levava a xícara aos lábios dela.

Uma vez acomodada, ela olhou ao seu redor. — Eu estou supondo, ou estou no hospital?

— Sim, querida, você perdeu muito sangue. Foi uma coisa extremamente corajosa e tola

o que fez. Eu sei que temos uma vida útil mais longa, mas você quase acabou com isso para

nós, por favor, nunca mais faça isso. — Ben disse gentilmente.

Ela deu uma bufada. — Não é provável, e quanto ao idiota?

— Morto, eu o rasguei, ninguém nunca vai encontrá-lo, baby, eu juro. — Steve soltou.

Seus ombros relaxaram e ela agarrou a mão de Steve. — Você não vai se meter em

encrenca?
Ben viu os lábios de Steve se contorcerem nos cantos. — Nunca em um milhão de anos,

linda.

Ela assentiu. — Bom. Então acabou.

— Sim, querida, está tudo acabado. — Ben apertou a mão dela em segurança.

— V.. você não tem nenhuma pergunta?— Steve perguntou, surpreso.

— Eu vou ficar bem?

— Claro. Meu pai ordenou muito descanso para os próximos dias. Você vai ficar boa

como a chuva em breve. Sinto muito pelo que aconteceu. — Steve deixou escapar.

— Puxa, Steve, como se eu fosse culpar você por algo que o idiota fez. Ninguém tinha

como saber. Eu vou ficar bem, você não vai se meter em encrenca, e o babaca está morto, e

nós ainda nos amamos. Isso cobre tudo?

Ben riu, orgulho substituindo a dor; sentiu-se mais leve e feliz. — Bastante.

— Então, não tenho mais perguntas. Eu amo vocês dois, mas agora, estou muito cansada.

Preciso descansar para me concentrar nos planos do casamento mais tarde.

Steve gemeu. — Você vai nos fazer usar smokings, não é?

— É melhor você acreditar, menino leão; agora me beije antes que eu adormeça

novamente.

Ben queria bater em Steve quando ele mergulhou primeiro em um beijo reverente e

amoroso. Na vez de Ben, ele também derramou todo o seu amor terno em seu único beijo.

Ela suspirou feliz e seus olhos se fecharam novamente.


— Veja, o que eu te disse? — Ben balançou as sobrancelhas para Steve. Toda a tensão no

ar evaporou completamente com a atitude despreocupada e amorosa de Arial.

— Filho da puta. — Steve rosnou de forma mais brincalhona.

— Idiota. — Ben riu. Tudo ia ficar bem.

Fim

Para quem chegou até aqui, o nosso muiiiito obrigado. Esperamos

que tenha gostado pois foi feito especialmente para você!

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