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Sorocaba, 2018
SUMÁRIO
Visando uma melhor compreensão da ideia por tráz do Método dos Elementos Finitos e apresentação do
software Mathcad, será desenvolvido um exemplo aplicado a engenharia de estruturas através do uso desse
programa. O problema proposto consiste em uma viga engastada em um extremo e livre no outro, com vão de 3
metros submetida a uma carga pontual na sua extremidade, conforme Figura 1.
5
EI := 10
Para simplificação dos cálculos foi adotada uma discretização da barra em três elementos de um metro
cada apresentados na Figura 2. Cada nó apresenta dois graus de liberadade referentes ao esforço cortante e
momento fletor e foram enumerados conforme Figura 3.
A Matriz de Rigidez Global deste exemplo é quadrada do tipo 8x8, devido ao total de grau de liberdade
presente na discretização. Para encontrá-la, incialmente é necessário definir a matriz de rigidez de cada elemento
(matriz 4x4) e aplicar uma transformação linear para que cada elemento contribua para a matriz de rigidez global.
Vale destacar que a matriz de rigidez dos elementos de viga será sempre igual e sua origem é brevemente
explicada na sequencia.
Pela lei de Hooke temos que [F] = [K]*[u] e considerando para o elemento de viga apresentado na Figura 4
chega-se em:
2
Fi k11 k12 k13 k14 vi
Mi k21 k22 k23 k24 θi
=
Fj k31 k32 k33 k34
vj
M k k42 k43 k44 θ
j 41 j
Para encontrar os valores da matriz de K uitliza-se a teoria do Slop Deflection Method. O resultado em
forma de equação é apresentado abaixo na Figura 5:
Ou seja, considerando o deslocamento e o giro iguais a 1 encontra-se momento igual a 6EI/L2 e reação
vertical de 12EI/L3 para cima do lado esquerdo e 12EI/L3 para baixo do lado direito, ambos para o primeiro caso.
Para o segundo caso, encontramos momento fletor de 4EI/L do lado esquerdo com reação vertical de
6EI/L2 e momento de 2EI/L com reação vertical de 6EI/L2 para baixo do lado direito.
Como temos 4 elementos por coluna da matriz de rigidez iremos aplicar o giro e deslocamento dos
dois lados da barra, ocasionando na manutenção dos valores dos esforços encontrados acima, mas com
inversão de sentidos.
Fi vi
12EI/L3 6EI/L2
-12EI/L3 6EI/L2
Mi 6EI/L2 4EI/L -6EI/L2 2EI/L θi
=
-6EI/L2 12EI/L3 -6EI/L2
Fj -12EI/L3 vj
M 6EI/L2 2EI/L -6EI/L2 4EI/L θ
j j
Portanto, para o exercício será aplicada a matriz acima 3 vezes, sendo uma para cada elemento.
3
A.1 Matriz de Rigidez do Elemento 1
comprimento do elemento................................. L := 1
12 6 -12 6
L3 L2 L
3 2
L
6 4 6 2
- 12 6 -12 6
L2 L L
2 L
6 4 -6 2
k1 := =
- 12 - 6 12 6
-12 -6 12 -6
- 6
L3 L2 L
3
L
2 2 -6 4
6 2
-
6 4
L2 L 2 L
L
Usando um recurso para encontrar a contribuição do elemento 1 (matriz 4x4) na matriz Global (matriz 8x8):
matriz de transformação:
1 0 0 0 matriz transposta:
0 1 0 0
0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0
Trans1 =
T
Trans1 :=
0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0
0
0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0
Para a encontrar a matriz do elemento 1 que será utilizada para compor a matriz global deve-se multiplicar
a matriz k1 (elemento 1) pela matriz de transoformação e posteriormente pela sua transposta, conforme
procedimento abaixo:
12 6 -12 6 0 0 0 0
6 4 -6 2 0 0 0 0
-12 -6 12 -6 0 0 0 0
T
6 2 -6 4 0 0 0 0
G1 := Trans1 k1 Trans1 =
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
Portanto, a matriz G1 será a matriz de rigidez do elemento 1 a ser usada para encontrar a Matriz Global.
4
A.2 Matriz de Rigidez do Elemento 2
12 6 -12 6
L3 L2 L
3 2
L
6 4 6 2
- 12 6 -12 6
L2 L L
2 L
6 4 -6 2
k2 := =
- 12 - 6 12 6
-12 -6 12 -6
- 6
L3 L2 L
3
L
2 2 -6 4
6 2
-
6 4
L2 L 2 L
L
Usando um recurso para encontrar a contribuição do elemento 1 (matriz 4x4) na matriz Global (matriz 8x8):
matriz de transformação:
0 0 0 0
0 0 0 0
matriz transposta:
1 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 0
Trans2 := 0 0 0 1 0 0 0 0
Trans2 =
T
0 0 1 0
0 0 0 0 1 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0
0 0 0 0
Para a encontrar a matriz do elemento 2 que será utilizada para compor a matriz global deve-se multiplicar
a matriz k2 (elemento 2) pela matriz de transoformação e posteriormente pela sua transposta, conforme
procedimento abaixo:
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 12 6 -12 6 0 0
T 0 0 6 4 -6 2 0 0
G2 := Trans2 k2 Trans2 =
0 -12 -6 12 -6 0
0 0
0 0 6 2 -6 4 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
Portanto, a matriz G2 será a matriz de rigidez do elemento 1 a ser usada para encontrar a Matriz Global.
5
A.3 Matriz de Rigidez do Elemento 2
12 6 -12 6
L3 L2 L
3
L
2
6 4 6 2
- 12 6 -12 6
L2 L L
2 L
6 4 -6 2
k3 := =
- 12 - 6 12 6
-12 -6 12 -6
- 6
L3 L2 L
3
L
2 2 -6 4
6 2
-
6 4
L 2 L 2 L
L
Usando um recurso para encontrar a contribuição do elemento 1 (matriz 4x4) na matriz Global (matriz 8x8):
matriz de transformação:
0 0 0 0
0 0 0 0
matriz transposta:
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
Trans3 =
T
Trans3 :=
1 0 0 0
0 0 0 0 0 0 1 0
0 0
0
1 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 0 1
Para a encontrar a matriz do elemento 3 que será utilizada para compor a matriz global deve-se multiplicar
a matriz k3 (elemento 3) pela matriz de transoformação e posteriormente pela sua transposta, conforme
procedimento abaixo:
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
T 0 0 0 0 0 0 0 0
G3 := Trans3 k3 Trans3 =
-12
0 0 0 0 12 6 6
0 0 0 0 6 4 -6 2
0 0 0 0 -12 -6 12 -6
0 0 0 0 6 2 -6 4
Portanto, a matriz G3 será a matriz de rigidez do elemento 1 a ser usada para encontrar a Matriz Global.
6
B- Matriz de Rigidez Global
A matriz de rigidez global (S1) é o resultado da soma das matrizes de rigidez de cada elemento na sua
forma 8x8, ou seja, G1 + G2 + G3.
12 6 -12 6 0 0 0 0
6 4 -6 2 0 0 0 0
-12 -6 24 0 -12 6 0 0
6 2 0 8 -6 2 0 0 Matriz de Rigidez Global
S1 := G1 + G2 + G3 =
-12 -6 24 -12
0 0 0 6
0 0 6 2 0 8 -6 2
0 0 0 0 -12 -6 12 -6
0 0 0 0 6 2 -6 4
C- Deslocamentos
Para encontrar os deslocamentos deve-se multiplicar a inversa da matriz de rigidez considerando que,
devido as condições impostas para restrição do deslocamento no elemento 1 (apoio = engaste), é possível reduzir
a matriz de rigidez global para uma matriz 6x6 (graus de liberdade 1 e 2 sem deslocamento) eliminando as linhas
e colunas referentes aos graus de liberdade 1 e 2. Com isso, chega-se na Matriz de Rigidez St na respectiva
Matriz Inversa.
S1 2 , 2 S1
2, 3
S1
2, 4
S1
2, 5
S1
2, 6
S1
2, 7
S -12 6
13 , 2
S1
3, 3
S1
3, 4
S1
3, 5
S1
3, 6
S1
3, 7
24 0 0 0
S 0 8 -6 2 0 0
14 , 2 S1 S S S S
4 , 3 14 , 4 1 4 , 5 1 4 , 6 1 4 , 7 -12 -6 24 0 -12 6
St := =
S1 5 , 2 S1 S S S S1 6 2 0 8 -6 2
5 , 3 15 , 4 1 5 , 5 1 5 , 6 5, 7 0
0 -12 -6 12 -6
S1 6 , 2 S1
6, 3
S1
6, 4
S1
6, 5
S1
6, 6
S1
6, 7 0 0 6 2 -6 4
S1 7 , 2 S1
7, 3
S1
7, 4
S1
7, 5
S1
7, 6
S1
7, 7
D- Solicitação Externa
O vetor que representa as forças externas é apresentado abaixo (carga de 100 no grau de liberdade 7, com
sinal negativo por estar com sentido contrário ao adotado incialmente).
0
0
0 T
Fext := Fext = ( 0 0 0 0 -100 0 )
0
-100
0 7
Nota-se que, para realizar a multiplicação deve-se usar a matriz transposta do vetor Fext. Com isso,
encontram-se os deslocamentos referentes a cada grau de liberdade.
T
u s := Fext St
-1 1
EI
( -3
= -1.333 10
-3
-2.5 10 -4.667 10
-3
-4 10
-3
-9 10
-3 -3
-4.5 10 )
E- Reações de Apoio
Para calcular as reações nos apoios deve-se usar o vetor de deslocamentos completo (incluindo os
deslocamento iguais a zero dos graus 1 e 2).
0
0 0
0
u s0 , 0
-1.333 10- 3
u s0 , 1
-2.5 10- 3
u t := u s =
0, 2 -4.667 10- 3
us -3
0, 3 -4 10
us -3
0, 4 -9 10
us -3
-4.5 10
0, 5
T (
Reações := u t S1 EI = 100 300 0 0 2.082 10
- 12 - 13
8.674 10 -100 1.041 10
- 12 )
Percebe-se que no grau de liberdade 1 a reação é vertical com sentido igual ao adotado inicialmente (+100)
e no 2 o valor é de 300, referente ao momento fletor de 100x3.
Para calcular as esforços nos elementos, deve-se multiplicar a matriz de rigidez de cada elemento pelo
respectivo deslocamento.
F.1 Elemento 1:
u t0 , 0
0
ut 0
1, 0
u elem1 := = - 3 deslocamentos
ut -1.333 10
2, 0 -2.5 10- 3
ut
3, 0
100
300
Felem1 := k1 uelem1 EI =
-100
-200
Os valores são referentes a cortante em 1, momento em 2, cortante em 3 e momento em 4.
8
F.2 Elemento 2:
u t2 , 0 -1.333 10- 3
ut -3
3, 0 -2.5 10
u elem2 := = deslocamentos
ut - 3
4, 0 -4.667 10
ut -4 10- 3
5, 0
100
200
Felem2 := k2 uelem2 EI =
-100
-100
Os valores são referentes a cortante em 3, momento em 4, cortante em 5 e momento em 6.
F.3 Elemento 3:
u t4 , 0 -4.667 10- 3
ut -3
5, 0 -4 10
u elem3 := deslocamentos
=
ut -3
6, 0 -9 10
ut -4.5 10- 3
7, 0
100
100
Felem3 := k3 uelem3 EI =
-100
- 12
1.041 10
carga......................................... P := 100
vão da viga................................. Lv := 3
3
P Lv -3
Deslocamento Máximo: vmaximo := = 9 10 igual ao valor do grau de liberdade 7 no elemento 3.
3EI
2
P Lv -3
Rotação Máxima: θs := = 4.5 10 igual ao grau 8 do elemento 3.
2EI
2
P x
Equação da Linha Elástica: vs( x) := -1
6EI
(
3 Lv - x )
9
Plotando um gráfico da Linha Elástica comparando os resultados obtidos e as formulações da estática:
0 0
ut2 , 0 -3
0
-1.333 10 1
t := u = z :=
- 3
resultados MEF
t4 , 0 -4.667 10 2
3
ut6 , 0 -3
-9 10
-3
- 2 10
vs ( x) - 4 10- 3
t -3
- 6 10
-3
- 8 10
- 0.01
0 1 2 3
x, z
eq. estática
MEF
Figura 6: Comparação entre MEF e eq. da RM.
Analisando a Figura 6 observa-se que existe uma pequena diferença entre as curvas referentes aos
deslocamentos, podendo ser explicada pela discretização da barra em somente 3 elementos.
10
2- Apresentação do Problema Exemplo 2
O exemplo 2 consiste na mesma viga do problema 1 com aplicação de um Momento Fletor de 150 no nó 3
em conjunto com a carga de 100 do nó 4. Portanto, os passos apresentados são os mesmos do exemplo 1 com
alteração somente do vetor que representa as forças externas (item D do exemplo 1), que é apresentado abaixo
(carga de 100 no grau de liberdade 7, com sinal negativo por estar com sentido contrário ao adotado incialmente e
momento de 150 (sentido anti-horario) no grau 6).
0
0
0 T
Fext := Fext = ( 0 0 0 150 -100 0 )
150
-100
0
Nota-se que, para realizar a multiplicação deve-se usar a matriz transposta do vetor Fext. Com isso,
encontram-se os deslocamentos referentes a cada grau de liberdade.
T
u s := Fext St
-1 1
( -4
= -5.833 10
-4
-10 10 -1.667 10
-3 -4
-10 10 -3 10
-3
-1.5 10
-3 )
EI
E- Reações de Apoio
Para calcular as reações nos apoios deve-se usar o vetor de deslocamentos completo (incluindo os
deslocamento iguais a zero dos graus 1 e 2).
0
0 0
0
u s0 , 0
-5.833 10- 4
u s0 , 1
-10 10- 4
u t := u s =
0, 2 -1.667 10- 3
us -4
0, 3 -10 10
us -3
0, 4 -3 10
us -3
-1.5 10
0, 5
T (
Reações := u t S1 EI = 100 150 0 4.337 10
- 14
1.735 10
- 12
150 -100 7.806 10
- 13 )
Percebe-se que no grau de liberdade 1 a reação é vertical com sentido igual ao adotado inicialmente (+100)
e no 2 o valor é de 300, referente ao momento fletor de 100x3.
Para calcular as esforços nos elementos, deve-se multiplicar a matriz de rigidez de cada elemento pelo
respectivo deslocamento.
11
F.1 Elemento 1:
u t0 , 0
0
ut 0
1, 0
u elem1 := = - 4 deslocamentos
ut -5.833 10
2, 0 -10 10- 4
ut
3, 0
100
150
Felem1 := k1 uelem1 EI =
-100
-50
Os valores são referentes a cortante em 1, momento em 2, cortante em 3 e momento em 4.
F.2 Elemento 2:
u t2 , 0 -5.833 10- 4
ut -4
3, 0 -10 10
u elem2 := = deslocamentos
ut - 3
4, 0 -1.667 10
ut -10 10- 4
5, 0
100
50
Felem2 := k2 uelem2 EI =
-100
50
Os valores são referentes a cortante em 3, momento em 4, cortante em 5 e momento em 6.
F.3 Elemento 3:
u t4 , 0 -1.667 10- 3
ut -4
5, 0 -10 10
u elem3 := deslocamentos
=
ut -3
6, 0 -3 10
ut -1.5 10- 3
7, 0
100
100
Felem3 := k3 uelem3 EI = Os valores são referentes a cortante em 5, momento em 6,
-100 cortante em 7 e momento em 8.
- 13
7.806 10
12
3- Apresentação do Problema Exemplo 3
O problema 3 proposto consiste em uma viga engastada nos dois extremos, com vão de 3 metros e
submetida a duas cargas pontuais, conforme Figura 7.
5
EI := 10
Para simplificação dos cálculos foi adotada uma discretização da barra em três elementos de um metro
cada apresentados na Figura 8. Cada nó apresenta dois graus de liberadade referentes ao esforço cortante e
momento fletor e foram enumerados conform Figura 9.
elem 1
elem 2 elem 3
A Matriz de Rigidez de cada Elemento (4x4) e a Matriz de Rigidez Global (8x8) são as mesmas dos
exercícios 1 e 2, pois o número de elementos e a rigidez foram mantidas. Apenas a condição de apoio foi alterada.
Com isso, a Matriz de Rgididez Global é:
12 6 -12 6 0 0 0 0
6 4 -6 2 0 0 0 0
-12 -6 24 0 -12 6 0 0
6 2 0 8 -6 2 0 0
S1 := G1 + G2 + G3 =
-12 -6 24 -12
0 0 0 6
0 0 6 2 0 8 -6 2
0 0 0 0 -12 -6 12 -6
0 0 0 0 6 2 -6 4
13
B- Deslocamentos
Para encontrar os deslocamentos deve-se multiplicar a inversa da matriz de rigidez considerando que,
devido as condições impostas para restrição do deslocamento nos elementos 1 e 3 (apoio = engaste, restrição de
deslocamento nos graus de liberdade 1, 2, 7 e 8), é possível reduzir a matriz de rigidez global para uma matriz
4x4 eliminando as linhas e colunas referentes aos graus de liberdade 1, 2, 7 e 8. Com isso, chega-se na Matriz
de Rigidez St na respectiva Matriz Inversa.
S1 2 , 2 S1 S S
2 , 3 12 , 4 1 2 , 5
24 0 -12 6
S1 S1 S S
3, 2 3 , 3 13 , 4 1 3 , 5 0 8 -6 2
St := =
S1 S1 S1 S1 -12 -6 24 0
4, 2 4, 3 4, 4 4, 5
6 2 0 8
S1 S1 S1 S1
5, 2 5, 3 5, 4 5, 5
-10
0
Fext :=
T
Fext = ( -10 0 -10 0 )
-10
0
Nota-se que, para realizar a multiplicação deve-se usar a matriz transposta do vetor Fext. Com isso,
encontram-se os deslocamentos referentes a cada grau de liberdade.
T
u s := Fext St
-1 1
EI
(
= -1.667 10
-5
-1.667 10
-5
-1.667 10
-5 -5
1.667 10 )
C- Reações de Apoio
Para calcular as reações nos apoios deve-se usar o vetor de deslocamentos completo (incluindo os
deslocamento iguais a zero dos graus 1 e 2).
0 0
0
0
us -1.667 10- 5
0, 0
us -1.667 10- 5
0, 1
u t := =
us -1.667 10- 5
0, 2
us -5
1.667 10
0, 3
0
0
0
0
T
Reações := u t S1 EI = ( 10 6.667 -10 0 -10 0 10 -6.667 )
14
D- Esforços em cada Elemento
Para calcular as esforços nos elementos, deve-se multiplicar a matriz de rigidez de cada elemento pelo
respectivo deslocamento.
D.1 Elemento 1:
u t0 , 0
0
ut 0
1, 0
u elem1 := = - 5 deslocamentos
ut -1.667 10
2, 0 -1.667 10- 5
ut
3, 0
10
6.667
Felem1 := k1 uelem1 EI =
-10
3.333
D.2 Elemento 2:
u t2 , 0 -1.667 10- 5
ut - 5
3, 0 -1.667 10
u elem2 := = deslocamentos
ut - 5
4, 0 -1.667 10
ut 1.667 10- 5
5, 0
-1.355 10- 15
-3.333
Felem2 := k2 uelem2 EI =
1.355 10- 15
3.333
15
D.3 Elemento 3:
u t4 , 0
-1.667 10- 5
ut
5, 0 - 5 deslocamentos
u elem3 := = 1.667 10
ut
0
6, 0
ut 0
7, 0
-10
-3.333
Felem3 := k3 uelem3 EI =
10
-6.667
4.1 Roteiro para verificação de flecha (ELS) em viga de seção retangular de concreto armado
α fct Ic
M r := = 928.376 kN cm
yt
kN kN
carga permanente............. gk := 14 carga variável.................... q k := 5
m m
kN
combinação rara.............. p d := gk + q k = 19
m
"VAI FISSURAR - ESTADIO II" if M sd1 > M r = "VAI FISSURAR - ESTADIO II"
α fct1 Ic 3
momento de fissuração....................... M r1 := = 1.326 10 kN cm
yt
kN
combinação quase permanente............ p d1 := gk + ψ2 qk = 16
m
2
p d1 Lv 3
momento solicitante para def excessiva.... M sd := = 4.608 10 kN cm
8
Es 2
coeficiente αe αe := = 9.865 área de armadura As := 6.03cm altura útil da seção d := 36.7cm
Ecs
bw As d
b w1 := = 15 As1 := = 6.03 d 1 := = 36.7
cm 2 cm
cm
xc -21.481775985182081603
b w1 xc
2
( )
- αe As1 d 1 - xc solve , xc
13.550311335579886775
17
3 2
b w x
+ b w x + αe As ( d - x) = 4.432 10 cm
x 2 4 4
momento de inercia referente ao estadio II...... III :=
12 2
Mr1
3 M 3
r1 4 4
momento de inércia equivalente..................... Ieq := Ic + 1 - III = 4.517 10 cm
Msd Msd
4
5 p d1 Lv
flecha imediata............................................. δi := = 1.15 cm
384 Ecs Ieq
t 0.32
ξ f := 0.68 ( 0.996) t if t 70 =2
2 otherwise
coefiientes função do tempo ξ........................................................ t0i 0.32
ξ i := 0.68 ( 0.996) t 0i = 0.663
Δξ := ξ f - ξ i = 1.337
Δξ
fator αf........................................................................................ αf := = 1.337
1 + 50 ρ´
flecha total.................................................................................. ( )
δt := δi 1 + αf = 2.688 cm
Lv
δlim := = 1.92 cm
250
"ERRO" otherwise
Lv
δlim1 := = 1.371 cm
350
4
5 q k Lv
δq := = 0.359 cm
384 Ecs Ieq
"ERRO" otherwise 18
E.3 Evitar efeitos em elementos não estruturais
Lv
δlim2 := min , 1cm = 0.96 cm
500
4
5 gk Lv
δp := δt - = 1.682 cm
384 Ecs Ieq
"ERRO" otherwise
4.2 Exemplo de Dimensionamento de perfil U a ser usado como Banzo em uma treliça com solicitação axial
de compressão de cálculo igual a 75 kN. As características geométricas são apresentadas no decorrer do
exercício.
Para o dimensionamento dos grupos de barras da treliça, foi adotado o aço MR 250 (ASTM A36) que
apresenta as seguintes propriedades físicas:
kN
Tensão de escoamento........................................... fy := 25
2
cm
kN
Tensão de ruptura.................................................. fu := 40
2
cm
kN
Módulo de elasticidade longitudinal......................... E := 20000
2
cm
kN
Módulo de elasticidade transversal.......................... Gs := 7700
2
cm
Propriedades da Seção:
2
Altura da Alma............................. b w := 150mm Área bruta........................ Ag := 7.20cm
Kx := 1 Ky := 1 Kz := 1
Coeficiente de Flambagem............. (barras biapoiadas)
Verificação da Esbeltez
Kx Lx
Esbeltez em torno de x.................................................. λx := = 53.534
rx
Ky Ly
Esbeltez em torno de y.................................................. λy := = 102.027
ry
Verificação: Valor máximo estabelecido por Norma.......... "OK" if λmax < 200 = "OK"
"ERRO" otherwise
2
π E Ix
Nex := = 496.141 kN (Força axial de flambagem global elástica
( Kx Lx)
2 com relação ao eixo x)
2
π E Iy
Ney := = 137.389 kN (Força axial de flambagem global elástica
( Ky Ly)
2 com relação ao eixo x)
π2 C E
Nez :=
1 w
+ Gs It = 171.313 kN (Força axial de flambagem global elástica
2
( Kz Lz)
2 com relação ao eixo x)
r0
x 2
0
4 Nex Nez 1 -
Nex + Nez
Nexz := 1 - 1 -
r0 = 159.027 kN(Força axial de flambagem
x 2
(Nex + Nez)
2 global elástica por flexo-torção)
0
2 1 -
r0
( )
Ne := min Nex , Ney , Nez , Nexz = 137.389 kN (Força axial de flambagem
global elástica)
20
Cálculo da Força Axial Local Crítica - NL
Para o caso A:
bf
η := = 0.333 → 0.1 η 1 , 0 ok!
bw
2 3 4 5 6
kL := 4 + 3.4η + 21.8η - 174.3η + 319.9η - 237.6η + 63.6η = 4.159 (Coeficiente de Flambagem
Local)
2
π E
NL := kL Ag = 216.507 kN (Carga de Flambagem Local)
2
(
12 1 - ν
2
) btw
De acordo com o item 9.3 da NBR 14762:2010, os perfis U simples (sem enrijecedores de borda) não
são passíveis de flambagem distorcional, dispensando-se portanto tal verificação.
0.5
Ag fy
Índice de esbeltez reduzido (flambagem global)............. λ0 := = 1.145
Ne
2
λ0
Fator de redução χ...................................................... χ := 0.658 if 0 λ0 1.5 = 0.578
0.877
otherwise
2
λ0
0.5
χ Ag fy
Índice de esbeltez reduzido do elemento....................... λp := = 0.693
NL
21
2
Área efetiva da seção tranversal..................... Aef := Ag if λp 0.776 = 7.2 cm
χ fy Aef
Esforço resistente de cálculo....................................... Nc.rd := = 86.684 kN
γ
Não se aplica
Verificação Final: (
if Nrd > Nsd , "ok" , "verificar" = "ok" )
Nsd
= 0.86
Nrd
22