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Séries Alternadas
1 a n a1 a 2 a 3 a 4 , a n 0
n
n 1
1
n 1
a n a1 a 2 a 3 a 4 , a n 0
n 1
No primeiro caso, os termos ímpares são negativos e, no segundo, os termos pares são
negativos. O próximo teorema dá condições para a convergência de uma série
alternada.
1
n
an
n 1
e
1
n 1
an
n 1
1
n 1
1n n
(a)
n 1 2
(b) n 100
n 1
8
Para uma série convergente alternada, a soma parcial SN pode ser uma boa
aproximação para a soma da série. O próximo teorema diz o quão boa é essa
aproximação.
Exemplo: Aproxime a soma da série abaixo pelos seus seis primeiros termos.
1 1 1 1 1 1 1
1
n 1
n 1 n! 1! 2! 3! 4! 5! 6!
Séries de Potências
c (x x )
n 0
n 0
n
c0 c1 ( x x0 ) c2 ( x x0 ) 2 ...
Exemplos:
a) x
n 0
n
1 x x 2 x 3 ...
( x 1) n 1 ( x 1) 2 1 ( x 1)3
1
b) 1 ( x 1) ...
n0 ( 2n 1) n! 3 5 2! 7 3!
( x 2) 2 n ( x 2) 2 ( x 2) 4 ( x 2) 6
c)
n 0
(1) n
(2n)!
1
2!
4!
6!
...
No caso do exemplo do item (a), x0 = 0; neste caso, dizemos que é uma série de
potências em x.
Quando a variável x da série de potências c (x x )
n0
n 0
n
for substituída por um
valor numérico, então a série resultante é uma série numérica que pode convergir ou
não.
Isso nos leva ao problema de determinar o conjunto de valores de x para os quais
uma dada série de potências converge; isso é chamado de intervalo de convergência.
9
Observe que toda série de potências em x converge em x = x0, uma vez que
substituindo este valor na série c (x x )
n0
n 0
n
produz
c0 0 0 ... 0 ...
cuja soma é c0 .
Assim, temos que o intervalo de convergência para uma série de potências será
sempre um intervalo centrado em x = x0. Procuramos então ver se existe um número
real positivo R de tal forma que se x pertencer ao intervalo aberto ( x0 R, x0 R) , a
série de potências converge, e se x < x0 – R ou x > x0 + R, a série diverge. O número
R é chamado de raio de convergência da série. Para x = x0 – R e x = x0 + R, a série
tanto pode convergir como divergir, sem que isto interfira no raio de convergência.
Porém, é preciso verificar efetivamente se, substituindo x por x0 – R e x por x0 + R, a
série converge ou não.
Teorema: O raio de convergência de uma série de potências da forma c (x x )
n0
n 0
n
|c |
é dado por R lim n .
n | c
n1 |
Queremos agora escrever uma dada função f(x) como uma série de potências em
torno de x = x0.
1
Tomemos como exemplo a função f ( x) . A forma de f é muito semelhante
1 x
à soma de uma série geométrica
a r
a
n
, | r | 1
n 0 1 r
1
Em outras palavras, tomando a = 1 e r = x, a expansão de potências de em
1 x
torno de x = 0 é
1
x n 1 x x 2 x 3 ... ,
1 x n 0
que converge quando a razão |x| < 1. Assim, o raio de convergência desta série é 1 e o
intervalo de convergência é (–1, 1).
A partir daí é possível obter novos desenvolvimentos em série, derivando termo a
termo, obtendo a série
1
n x n - 1 1 2 x 3x 2 4 x 3 ...
(1 x) 2
n 1
que possui o mesmo intervalo de convergência (–1, 1) que a série anterior.
Temos então o seguinte teorema:
cn ( x x0 ) n1 c ( x x0 ) 2 c2 ( x x0 )3
f ( x) dx C
n 0 n 1
C c0 ( x x0 ) 1
2
3
...
1
Exemplo 2: Ache a Série de Taylor de f ( x) em torno de x = 1.
x
Exemplo 3: Use uma série de potências para aproximar o valor da integral definida
1
e
x2
dx
0
com um erro menor do que 0,01.