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FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 01
Potenciação, radiciação
e fatoração

lli
POTÊNCIA DE EXPOENTE RAIZ ENÉSIMA ARITMÉTICA
NATURAL Definição

ou
Dados um número real não negativo a e um número
Definição natural n, n ≥ 1, chama-se raiz enésima aritmética de a ao
número real e não negativo b, tal que bn = a.
Dados um número real a e um número natural n,
com n > 1, chama-se potência de base a e expoente n o O símbolo n
a , chamado radical, indica a raiz enésima
número an, que é o produto de n fatores iguais a a. aritmética de a. Nele, a é chamado radicando, e n, índice.

a = a.a,
2
rn
Dessa definição, decorre que:

a = a.a.a,
3


a = a.a.a.a,
4

an = a.a.a. ... .a
n fatores
etc.
OBSERVAÇÕES

i)
n
a = b ⇔ bn = a e b ≥ 0

Da definição, decorre n
an = a, para todo a ≥ 0.

ii) Observemos na definição dada que:


Be
Dados um número real a, não nulo, e um número natural n,
Correto Incorreto
chama-se potência de base a e expoente –n o número a–n,
que é o inverso de a .
n ¹36 = 6 ¹16 = ±4

9 3 25 5
= =±
1 4 2 81 9
a−n =
an ³–8 = –2 ¹0,09 = ±0,3

36 ±6
Por definição, temos ainda que a0 = 1 (sendo a ≠ 0) e ±¹49 = ±7 =
64 ±8
a1 = a.
eu

iii) Devemos estar atentos ao cálculo da raiz quadrada


Propriedades de um quadrado perfeito:
Se a ∈ , b ∈ , m ∈  e n ∈ , então valem as seguintes
propriedades: a2 = |a|

Exemplos
am.an = am + n
M

1º) (−5)2 = |–5| = 5, e não (−5)2 = –5


am = am – n, a ≠ 0
2º) x2 = |x|, e não x2 = x
an
No conjunto dos números reais, temos situações distintas,
(a.b)n = an.bn
conforme n seja par ou ímpar.

a
n
an 1) Para n par
  = n, b ≠ 0 Se a < 0, não existe raiz enésima de a.
b  b
Exemplo
(am)n = am.n
−5 não existe no conjunto dos números reais.

Bernoulli Sistema de Ensino 3


Frente A Módulo 01

Se a = 0, a única raiz enésima é zero. Propriedades


Exemplo: ¹0 = 0
As propriedades a seguir se verificam para as potências
Se a > 0, a única raiz enésima de a é n
a.
de expoente racional.
Exemplo: ¹4 = 2
Assim, se a ∈ *+, p ∈ , r ∈ , então valem as seguintes
q s
2) Para n ímpar propriedades:
Qualquer que seja o número real a, existe uma única
1

lli
raiz enésima, que é indicada por n
a (ou an, como

veremos adiante). p r p
+
r

a q . as = a q s

Exemplos p
p r
aq −

ou
1º) 3
−8 = –2 r
= aq s

as
2º) 1 = 1 = 1
3

p p p

(a. b )q = aq .bq
Propriedades
p p
Se a ∈ +, b ∈ +, m ∈ , n ∈ * e p ∈ *, temos:  a q aq
  = p
b
n
am =
n⋅p
am⋅p bq

n
n

a
b
=
a .b =

( a)n
n

n
rn n
a.n b

a (b ≠ 0)
b
m
= n am
(a )
r
p s
q
= aq
p r
.
s
Be
p n n⋅p
a = a
RACIONALIZAÇÃO DE
Se b ∈ + e n ∈ *, temos b .n a = n a.bn .
Exemplos DENOMINADORES
1º) 2 3 5 = 3 5 . 23 = 3 40
Para facilitar cálculos, é comum eliminar raízes dos
2º) − 3 2 = − 2 . 32 = − 18
denominadores das frações, através de um processo
Assim, o coeficiente do radical pode ser colocado no
chamado racionalização.
radicando com expoente igual ao índice do radical.
eu

1
Por exemplo, ao realizarmos a divisão , como ¹2
POTÊNCIA DE EXPOENTE RACIONAL 2
1
é, aproximadamente, 1,41, teremos de efetuar .
Definição 1, 41
Porém, se racionalizarmos a fração dada (multiplicando
Dados um número real a (positivo), um número inteiro p
numerador e denominador por ¹2), teremos:
e um número natural q (q ≥ 1), chama-se potência de base a
p
e expoente a raiz com índice q de ap. 1 1 2 2
M

q = . =
2 2 2 2
p
q
a > 0 ⇒ aq = ap > 0
E, usando a mesma aproximação anterior, ficamos com a

p
p 1, 41
Sendo > 0, define-se 0 = 0. q divisão , que é mais simples que a primeira.
q 2

Exemplos De modo geral, para racionalizarmos uma fração


3
1º) 2 = 2 = 2 .2 = 2 2
2 3 2
com denominador n
ap , multiplicamos o numerador e o
1
2º) 3 = 5 3
5
denominador por n
an − p , pois n
ap . n an − p = n
ap + n − p = a.

4 Coleção Estudo 4V
Potenciação, radiciação e fatoração

Exemplos
PRODUTOS NOTÁVEIS
3 3 5 3 5 3 5 Os produtos notáveis são identidades que podem ser
1º) = . = =
5 5 5 52 5 obtidas de maneira prática. Como são muito frequentes no
cálculo algébrico, vamos listar os principais.
1 1 5
33 5
33 5
27
2º) = . = =
i) Quadrado da soma de dois termos:
5
32 5
32 5
33 5
35 3

(a + b)2 = a2 + 2.a.b + b2
Caso apareça no denominador de uma fração uma soma

lli
de radicais, devemos utilizar os produtos notáveis. ii) Quadrado da diferença de dois termos:

Vejamos alguns exemplos de racionalizações: (a – b)2 = a2 – 2.a.b + b2

MATEMÁTICA
ou
iii) Produto da soma pela diferença de dois termos:
Exemplo 1
(a + b)(a – b) = a2 – b2
Quando o denominador é do tipo a + b ou a – b, e a e / ou b
iv) Cubo da soma de dois termos:
são raízes quadradas, lembrando que
(a + b)3 = a3 + 3.a2.b + 3.a.b2 + b3
a – b = (a + b)(a – b),
2 2

v) Cubo da diferença de dois termos:

por a + b, respectivamente. Assim:

1º)
2
=
2
rn
devemos multiplicar numerador e denominador por a – b ou

.
5 −1
=
2
( 5)
( 5 −1 )
=
5 −1
(a – b)3 = a3 – 3.a2.b + 3.a.b2 – b3

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Be
2
5 +1 5 +1 5 −1 2
− 12
01. Desenvolver os seguintes produtos notáveis:
2
a 
1 1 7+ 2 7+ 2 A)  − b 
2º) = . = 3 
7− 2 7− 2 7+ 2 5
Resolução:
a  2  a 2 a a2 2ab
    2
 – b =   – 2. .b + (b) = – + b2
Exemplo 2 3



 3
  3 9 3

Quando o denominador é do tipo a – b ou a + b e um dos B) (x + 3y)(x – 3y)

dois é uma raiz cúbica, lembrando que Resolução:


eu

(x + 3y)(x – 3y) = (x)2 – (3y)2 = x2 – 9y2

a3 – b3 = (a – b)(a2 + ab + b2)
02. (UNIMEP-SP) A diferença entre o quadrado da soma de
a3 + b3 = (a + b)(a2 – ab + b2), dois números inteiros e a soma de seus quadrados não
pode ser:
devemos multiplicar o numerador e o denominador por A) 12
a2 + ab + b2 ou por a2 – ab + b2, respectivamente. Assim: B) 6
M

C) 4
1  1 ( 3
22 + 2 + 12 
3
)
.
D) 2
= ⇒
3
2 −1
3
2 − 1  ( 2 + 2 + 12 
3 2 3
) E) 9

Resolução:
1 ( 3
22 + 2 + 1
3
) Sejam x e y dois números inteiros. Temos:
= ⇒
3 3
2 −1 23 − 13 (x + y)2 – (x2 + y2) = x2 + 2xy + y2 – x2 – y2 = 2xy
Como o número obtido é par, temos que o único valor
1 3 3
que não corresponde à expressão é 9, o que representa
= 4 + 2 +1
3
2 −1 portanto, à alternativa E.

Bernoulli Sistema de Ensino 5


Frente A Módulo 01

FATORAÇÃO Soma e diferença de dois cubos


São identidades muito úteis em cálculo algébrico.
Seja uma expressão algébrica escrita como uma soma de
São elas:
termos. Fatorar essa expressão significa escrevê-la na forma
de um produto. Para tanto, existem determinadas técnicas, i) Soma de dois cubos

descritas a seguir: a3 + b3 = (a + b)(a2 – ab + b2)

ii) Diferença de dois cubos

lli
Fator Comum a3 – b3 = (a – b)(a2 + ab + b2)

Exemplo
Inicialmente, identificamos um termo comum a todas as
Fatorar a expressão x3 – 27.
parcelas da expressão. Em seguida, colocamos esse termo

ou
em evidência. x3 – 27 = x3 – 33 = (x – 3)(x2 + 3x + 9)

Exemplos
Identificação de um produto notável
1º) ab + ac = a(b + c)
Exemplos

2º) 24x3y2 – 6x4y + 12x2y5 = 6x2y(4xy – x2 + 2y4) 1º) x2 + 10x + 25 = (x + 5)2 → Quadrado da soma de

Agrupamento rn
Às vezes, não é possível identificar, de início, um fator
dois termos.

2º) a4b2 – c6 = (a2b)2 – (c3)2 = (a2b + c3)(a2b – c3)


→ Produto da soma pela diferença de dois termos.

3º) a3 – 3a2 + 3a – 1 = (a – 1)3 → Cubo da diferença de


Be
comum a todas as parcelas da expressão. Nesse caso,
dois termos.
formamos dois ou mais grupos com um termo comum.
Em seguida, colocamos em evidência o fator comum a
Fatoração do trinômio da forma
todos os grupos.
ax2 + bx + c
Exemplos
Sejam x1 e x2 as raízes reais do trinômio ax2 + bx + c,
1º) ax + ay + bx + by = a(x + y) + b(x + y)
com a ≠ 0. Esse trinômio pode ser escrito na forma:

= (x + y)(a + b)
eu

a(x – x1)(x – x2)

2º) 8x2 – 4xz – 6xy + 3yz = 4x(2x – z) – 3y(2x – z)


OBSERVAÇÃO
= (2x – z)(4x – 3y)
As raízes podem ser obtidas pela Fórmula de Bhaskara:

−b ± ∆
x= , em que D = b2 – 4ac
EXERCÍCIO RESOLVIDO 2a
M

Exemplo

03. Fatorar a expressão a2 – 4ba + 3b2. Fatorar a expressão x2 – 5x + 6.

Resolução: Cálculo das raízes:

D = (–5)2 – 4 . 1 . 6 = 25 – 24 = 1
a2 – 4ba + 3b2 = a2 – ba – 3ba + 3b2
5± 1
= a(a – b) – 3b(a – b) x= ⇒ x1 = 2 e x2 = 3
2

= (a – b)(a – 3b) Substituindo na forma fatorada, temos 1(x – 2)(x – 3).

6 Coleção Estudo 4V
Potenciação, radiciação e fatoração

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (UFRGS-RS–2015) Por qual potência de 10 deve ser

01. (IFSC-SC) O valor CORRETO da expressão numérica E multiplicado o número 10–3 . 10–3 . 10–3 . 10–3 para que
esse produto seja igual a 10?
= (10–2).(103):(10–4) + (8 . 8–1) + 10–4 é:
A) 109
A) 58,0001
B) 1010

lli
B) 8,000001
C) 1011

C) 100 001,0001 D) 1012

E) 1013

MATEMÁTICA
D) 8

ou
E) 80
02. (ESPM-SP) Considerando-se que x = 9 7312, y = 3 9072
DZMN
1 1 1 e z = 2¹xy, o valor da expressão ¹x + y – z é:
02. (UEL-PR) O valor da expressão – – é:
2 1+ 2 2+ 2
A) 6 792
A) – 2
B) 5 824

B) –

C) 0

D)
1
2

2
rn C) 7 321

D) 4 938

E) 7 721
Be
2 03. (UFRGS-RS–2015) A expressão (0,125)15 é equivalente a:

E) 2 A) 545

B) 5–45

x x − y −1 C) 245
03. (Insper-SP) O valor de + é igual a
x −1 y(x − 1) D) 2–45

E) (–2)45
y +1 x
A) D)
y x +1 1
04. (UNITAU-SP–2014) A expressão é igual a:
eu

2+ 3
A) –¹2 – ¹3
y x2
B) E)
y +1 x −1 B) ¹2 – ¹3

C) ¹2 + ¹3
x +1
C) 1 1
x D) +
2 3
M

410 . 8–3 . 16–2 E) ¹3 – ¹2


04. (CEFET-MG–2015) Sendo y= , a metade do
32
valor de y vale: 2 –1 2 +1
05. (ESPM-SP) O valor da expressão – é igual a:
HRKS 2 +1 2 –1
A) 2–3 A) 2¹2

B) –2¹2
B) 2–4
C) 0
C) 2–5
D) 4¹2

D) 2 –6
E) –4¹2

Bernoulli Sistema de Ensino 7


Frente A Módulo 01

06. (UFRGS-RS–2016) Se x + y = 13 e x.y = 1, então x2 + y2 é: 10. (EPCAR-MG–2017) Simplificando as expressões


O8IØ
   2 

 1 −  y   ⋅ x2
A) 166   x  
    x2 − xy
A=  e B= , nas quais y > x > 0,
( )
2
B) 167 x − y + 2 xy 2x

C) 168 é CORRETO afirmar que:


A
A) = 2− 1
D) 169 B

lli
E) 170 B
B) ∈
A
C) A . B > 0
07. (UFRGS-RS) Considere que o corpo de uma

determinada pessoa contém 5,5 litros de sangue e D) A + B > 0

ou
5 milhões de glóbulos vermelhos por milímetro cúbico
( 5 – 1) 20
2
11. (Unimontes-MG–2015) A expressão +
de sangue. 9OXØ 5– 5
é igual a:
Com base nesses dados, é CORRETO afirmar que o
A) 9 + ¹5
número de glóbulos vermelhos no corpo dessa pessoa é:
B) –11 + ¹5
A) 2,75 . 109
C) 11 – ¹5
B) 5,5 . 1010

C) 5 . 1011

D) 5,5 . 1012

E) 2,75 . 1013
rn 12.
FAPZ
D) 9 – ¹5

(UEPB) Seja n > 1 um número natural. O valor da expressão

n
72
quando simplificada é:
Be
92 − n − 32 − 2n
08. (CEFET-MG–2015) O valor da expressão numérica A) 9
TWKC
(1,25)
–2
+ 4.5 –1
B) 92n
é igual a:
(9 . 9 ) ( )
2 –1
–1
– 2 –10 C) 9n
n
D) 9
1
A) E) 1
5

3
B) 13. (CEFET-MG–2016) Sejam x = 1,333..., y = 0,25,
5 28F9
(x –1
)
– y2 z–1
eu

4 z = 0,1, t = –0,1 e h = . O valor de h é:


C) t3
5 A) –11 . 5 4

6 B) –3 . 25
D)
5 C) 2 . 32

D) 12 . 33
09. (PUC Rio–2016) Considere x, y e z reais positivos tais
WCVG 1
M

que ¹x = 2 1052, ¹y = 2 1054 e z3 = 2 1056. A expressão 14. (UECE–2016) Se x é um número real tal que x + = 3,
1PNU x
1 1
vale: então, o valor de x3 + é:
x.y.z x3
Sugestão: Você pode usar o desenvolvimento do cubo
A) 2 015–7
de uma soma de dois números reais.
B) 2 015–13
A) 9
C) 2 015–17 B) 18
D) 2 015 5
C) 27

E) 2 015 7 D) 36

8 Coleção Estudo 4V
Potenciação, radiciação e fatoração

SEÇÃO ENEM 03. Em Matemática, verifica-se em várias situações uma


correspondência entre um modelo algébrico e um modelo

01. (Enem–2010) Um dos grandes problemas da poluição dos geométrico. Como exemplo, observe a figura a seguir:

mananciais (rios, córregos e outros) ocorre pelo hábito de b


jogar óleo utilizado em frituras nos encanamentos que estão
interligados com o sistema de esgoto. Se isso ocorrer, b
cada 10 litros de óleo poderão contaminar 10 milhões
(107) de litros de água potável.

lli
Manual de etiqueta. Parte integrante das revistas Veja
a
(ed. 2055), Claudia (ed. 555), National Geographic (ed. 93)
e Nova Escola (ed. 208) (Adaptação).

MATEMÁTICA
Suponha que todas as famílias de uma cidade descartem

ou
os óleos de frituras através dos encanamentos e a
consomem 1 000 litros de óleo em frituras por semana.
A área da figura anterior corresponde ao produto notável
Qual seria, em litros, a quantidade de água potável
contaminada por semana nessa cidade? A) (a – b)2
A) 10
2
D) 10 5
B) (a + b)2
B) 103 E) 109
C) (a + b)(a – b)
C) 104

02.
rn
(Enem–1999) O diagrama seguinte representa a energia
solar que atinge a Terra e sua utilização na geração
de eletricidade. A energia solar é responsável pela
manutenção do ciclo da água, pela movimentação do ar,
e pelo ciclo do carbono que ocorre através da fotossíntese
04.
D) (a + b)3

E) (a – b)3

(Enem–2012) Dentre outros objetos de pesquisa, a


Alometria estuda a relação entre medidas de diferentes
partes do corpo humano. Por exemplo, segundo a
Be
dos vegetais, da decomposição e da respiração dos seres
Alometria, a área A da superfície corporal de uma pessoa
vivos, além da formação de combustíveis fósseis.
2

relaciona-se com a sua massa m pela fórmula A = k.m3,


Proveniente do Sol
em que k é uma constante positiva.
200 bilhões de MW
Se, no período que vai da infância até a maioridade de
um indivíduo, sua massa é multiplicada por 8, por quanto
será multiplicada a área da superfície corporal?
Aquecimento Evaporação Aquecimento Absorção
3
do solo da água do ar pelas plantas A) 16

B) 4
eu

C) 24
Energia potencial Petróleo, gás
(chuvas) e carvão D) 8

E) 64

Usinas hidroelétricas Usinas termoelétricas


100 000 MW 400 000 MW 05. (Enem–2009) No depósito de uma biblioteca há caixas
contendo folhas de papel de 0,1 mm de espessura,
M

e em cada uma delas estão anotados 10 títulos de livros


Eletricidade diferentes. Essas folhas foram empilhadas formando uma
500 000 MW
torre vertical de 1 m de altura. Qual a representação,
De acordo com o diagrama, a humanidade aproveita, na em potência de 10, correspondente à quantidade de
forma de energia elétrica, uma fração da energia recebida títulos de livros registrados nesse empilhamento?
como radiação solar correspondente a
A) 102 D) 106
A) 4 . 10–9 D) 2,5 . 10–3
B) 104 E) 107
B) 2,5 . 10–6 E) 4 . 10–2
C) 4 . 10–4 C) 105

Bernoulli Sistema de Ensino 9


Frente A Módulo 01

06. (Enem–2003) Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Se tomarmos uma estrela que tenha temperatura 5 vezes
Pesquisas Espaciais mostraram o processo de devastação maior que a temperatura do Sol, qual será a ordem de
sofrido pela Região Amazônica entre agosto de 1999 grandeza de sua luminosidade?
e agosto de 2000. Analisando fotos de satélites, os A) 20 000 vezes a luminosidade do Sol.
especialistas concluíram que, nesse período, sumiu do
B) 28 000 vezes a luminosidade do Sol.
mapa um total de 20 000 quilômetros quadrados de
floresta. Um órgão de imprensa noticiou o fato com o C) 28 850 vezes a luminosidade do Sol.
seguinte texto: D) 30 000 vezes a luminosidade do Sol.

“O assustador ritmo de destruição é de um campo de E) 50 000 vezes a luminosidade do Sol.

lli
futebol a cada oito segundos.”
Considerando que um ano tem aproximadamente 32 x 106 s
(trinta e dois milhões de segundos) e que a medida da
área oficial de um campo de futebol é aproximadamente
GABARITO
10 –2
km (um centésimo de quilômetro quadrado),
2

Fixação

ou
as informações apresentadas nessa notícia permitem
concluir que tal ritmo de desmatamento, em um ano,
01. C
implica a destruição de uma área de
02. C
A) 10 000 km2, e a comparação dá a ideia de que a
devastação não é tão grave quanto o dado numérico 03. A
nos indica.
04. A
B) 10 000 km2, e a comparação dá a ideia de que a

nos indica.

ritmo da destruição.
rn
devastação é mais grave do que o dado numérico

C) 20 000 km2, e a comparação retrata exatamente o

D) 40 000 km 2, e o autor da notícia exagerou na


comparação, dando a falsa impressão de gravidade
Propostos
01. E

02. B

03. D
Be
a um fenômeno natural.
04. E
E) 40 000 km2 e, ao chamar atenção para um fato
realmente grave, o autor da notícia exagerou na 05. E

comparação. 06. B

07. E
07. (Enem–2011) A cor de uma estrela tem relação com
a temperatura em sua superfície. Estrelas não muito 08. D
quentes (cerca de 3 000 K) nos parecem avermelhadas.
09. A
Já as estrelas amarelas, como o Sol, possuem temperatura
em torno dos 6 000 K; as mais quentes são brancas ou 10. C
eu

azuis porque sua temperatura fica acima dos 10 000 K.


11. C
A tabela apresenta uma classificação espectral e outros
dados para as estrelas dessas classes. 12. A

Estrelas da sequência principal 13. A

14. B
Classe Tempera-
Luminosidade Massa Raio
espectral tura

O5 40 000 5 x 105 40 18 Seção Enem


M

B0 28 000 2 x 10 4
18 7
01. E
A0 9 900 80 3 2,5
02. B
G2 5 770 1 1 1
03. B
M0 3 480 0,06 0,5 0,6
04. B
(Temperatura em Kelvin. Luminosidade, massa e raio,
05. C
tomando o Sol como unidade.)
06. E
Disponível em: <http://www.zenite.nu>.
Acesso em: 01 maio 2010 (Adaptação). 07. A

10 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 02
Teoria dos conjuntos
Entendemos a ideia de conjuntos como qualquer coleção Sendo A e B conjuntos, temos que A ⊂ B e B ⊂ A se,

lli
ou grupo de objetos ou símbolos (os quais chamamos de e somente se, A = B.
elementos).
OBSERVAÇÕES
Para indicar que x é um elemento de A, escrevemos x ∈ A i) Qualquer que seja o conjunto A, temos que A
(lê-se: x pertence a A). Se x não pertencer a A, indicamos é subconjunto de A, pois todo elemento de A é

ou
x ∉ A. elemento de A.
As principais maneiras de representarmos um conjunto são: ii) Qualquer que seja o conjunto A, o conjunto vazio é
subconjunto de A, pois, se não o fosse, deveria existir
i) Por meio da enumeração de seus elementos
pelo menos um elemento do conjunto vazio que não
Exemplo pertencesse a A (o que é absurdo).
O conjunto dos dias da semana é: Exemplo
S = {domingo, segunda, terça, quarta, quinta, sexta,



sábado}

Exemplo
rn
ii) Por meio de uma propriedade comum a seus
elementos

A = {x ∈  | x < 7}, que corresponde ao conjunto


Dado o conjunto A = {1, 2, 3, {3, 4}}, classificar
em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes
proposições:
A) (
B) (
C) (
) A possui 4 elementos.
) 1 ∈A e 2 ∈A
) {1, 2} ⊂ A
Be
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. D) ( ) {3, 4} ⊂ A
iii) Por meio do Diagrama de Venn (John Venn, lógico E) ( ) {{3, 4}} ⊂ A
inglês, 1834-1923)
O conjunto A possui 4 elementos, a saber, os números
Exemplo 1, 2 e 3 e o conjunto binário {3, 4}; portanto, tem-se que
1 ∈ A, 2 ∈ A, 3 ∈ A e {3, 4} ∈ A.
2 4 A
6 {1, 2} ⊂ A, pois 1 e 2 são elementos de A.
0
{3, 4} ⊄ A, pois 4 não é elemento de A.
1 3 5
{{3, 4}} ⊂ A, pois {3, 4} é elemento de A.
Assim, a única afirmação falsa é a D.
eu

Admite-se a existência de conjuntos com um só elemento


(conjuntos unitários) e de conjuntos sem elementos, CONJUNTO DAS PARTES
denominados conjuntos vazios e representados por ∅ ou { }.
Sendo A um conjunto finito, com n elementos, o número
de subconjuntos de A é 2n.
SUBCONJUNTOS O conjunto de todos os subconjuntos de A é chamado o
Dados os conjuntos A e B, dizemos que B é subconjunto de conjunto das partes de A e será indicado por P(A).
M

A se, e somente se, todo elemento de B for elemento de A. Exemplo


Dado o conjunto A = {x, y, z}, obter o conjunto das
Notação: B ⊂ A (lê-se: B está contido em A). partes de A.
Como o número de elementos de A é 3, conclui-se que
o número de seus subconjuntos é 23 = 8. Os subconjuntos
A
de A são:
B
∅; {x}; {y}; {z}; {x, y}; {x, z}; {y, z}; A
Assim, o conjunto das partes de A é:
Diagrama de Venn P(A) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x, y}, {x, z}, {y, z}, A}

Bernoulli Sistema de Ensino 11


Frente A Módulo 02

UNIÃO DIFERENÇA
Dados os conjuntos A e B em um universo U, chamamos Dados os conjuntos A e B em um universo U, chamamos
união (ou reunião) de A com B ao conjunto dos elementos diferença entre A e B, nessa ordem, ao conjunto dos
que pertencem a, pelo menos, um dos conjuntos A ou B. elementos de A que não são elementos de B.
A ∪ B = {x ∈ U | x ∈ A ou x ∈ B} A - B = {x ∈ U | x ∈ A e x ∉ B}
U U
A B A B

lli
Exemplos Exemplos

ou
1º) {1, 2, 3, 4} ∪ {4, 5} = {1, 2, 3, 4, 5} 1º) {1, 2, 3, 4, 5} – {4, 5} = {1, 2, 3}

2º) {1, 2, 3, 4} ∪ ∅ = {1, 2, 3, 4} 2º) {1, 2} – ∅ = {1, 2}


3º) ∅ – {1, 2} = ∅
Propriedades
Propriedades
A ∪B = B ∪A
(A – B) ⊂ A

rn
B ⊂A ⇒A ∪B = A

A ∪∅ = A

(A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) = A ∪ B ∪ C
Exemplo
A–∅=A

∅–A=∅
A – (A ∩ B) = A – B

Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6, 7},


Be
INTERSEÇÃO obter os conjuntos A ∩ B, A ∪ B, A – B e B – A.

Dados os conjuntos A e B em um universo U, chamamos A ∩ B = {3, 4}


interseção de A com B ao conjunto dos elementos comuns A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
a A e B. A – B = {1, 2}
A ∩ B = {x ∈ U | x ∈ A e x ∈ B} B – A = {5, 6, 7}

U
A B
EXERCÍCIO RESOLVIDO
eu

01. Em uma pesquisa escolar a respeito da leitura dos jornais


A e B, constatou-se que
i) 280 alunos leem somente um dos jornais.
Exemplos
ii) 230 leem o jornal B.
1º) {1, 2, 3, 4} ∩ {4, 5} = {4}
iii) 100 leem os dois.
2º) {1, 2, 3, 4} ∩ ∅ = ∅
iv) 200 não leem o jornal A.
M

Propriedades Quantos alunos foram entrevistados?

Resolução:
A∩B=B∩A w U
B ⊂A ⇔ A ∩ B = B A B
A∩∅=∅
x y z
(A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) = A ∩ B ∩ C

(A ∩ B) ⊂ (A ∪ B)

12 Coleção Estudo 4V
Teoria dos conjuntos

Sendo x, y, z e w o número de elementos de cada região


indicada no diagrama anterior, temos que:
LEIS DE DE MORGAN
Podemos verificar, por meio do Diagrama de Venn,
x + z = 280 (1)
 as seguintes igualdades:
y + z = 230 (2)

y = 100 (3) i) (A ∪ B)C = AC ∩ BC
z + w = 200 (4)
U
A B
Das equações (3) e (2), temos que z = 130.

lli
Substituindo z por 130 nas equações (1) e (4), obtêm-se,
respectivamente, os valores de x e w: x = 150 e w = 70.
O número total de alunos que foram entrevistados é

MATEMÁTICA
x + y + z + w = 450.
ii) (A ∩ B)C = AC ∪ BC

ou
U
COMPLEMENTAR A B
Chamemos de universo U o conjunto que contém todos
os elementos do contexto no qual estamos trabalhando.
No Diagrama de Venn a seguir, representamos o complementar
de A em relação ao universo (indicado por C AU, AC ou por A).

rn A
A
U
CONJUNTO DOS NÚMEROS
NATURAIS
Chamamos conjunto dos números naturais – símbolo  –
Be
ao conjunto formado pelos números 0, 1, 2, 3 ... .

Assim,  = {0, 1, 2, 3, ...}.


Dados os conjuntos A e B, com B ⊂ A, chamamos de
Destacamos o conjunto * =  – {0} = {1, 2, 3, ...}
complementar de B em relação a A ao conjunto:
(conjunto dos números naturais não nulos).
C BA = {x ∈ A e x ∉ B} = A – B
No conjunto dos números naturais, é sempre possível
efetuar a soma ou a multiplicação de dois números (essas
A operações estão definidas em ). Dizemos que o conjunto
B
dos números naturais é fechado em relação à sua soma e
à sua multiplicação, que sempre resultam em um número
eu

natural. Porém, nem sempre sua subtração é possível. Por


exemplo, 3 – 5 ∉ , daí a necessidade de um conjunto mais
amplo.

Exemplo

Dados A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 4}, o complementar de CONJUNTO DOS NÚMEROS


B em relação a A é C BA = {1, 3}.
INTEIROS
M

Propriedades Chamamos conjunto dos números inteiros – símbolo  –


∅ =U
C ao conjunto formado por todos os números naturais e pelos
seus opostos.
UC = ∅
Assim,  = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}.
A ∪ AC = U
No conjunto , distinguimos cinco subconjuntos notáveis:
A ∩ AC = ∅
i) + = {0, 1, 2, 3, ...} =  (conjunto dos inteiros não
(AC)C = A
negativos)

Bernoulli Sistema de Ensino 13


Frente A Módulo 02

ii) – = {0, –1, –2, –3, ...} (conjunto dos inteiros não
positivos)
CONJUNTO DOS NÚMEROS
iii) * = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...} (conjunto dos inteiros
RACIONAIS
não nulos) Chamamos conjunto dos números racionais – símbolo  –
a
ao conjunto das frações , em que b ≠ 0.
iv) *
+
= {1, 2, 3, ...} = * (conjunto dos inteiros positivos) b
v) * = {..., –3, –2, –1} (conjunto dos inteiros negativos) No conjunto , destacamos 5 subconjuntos:

i) + (conjunto dos racionais não negativos)
A soma, subtração ou multiplicação de números inteiros

lli
ii) – (conjunto dos racionais não positivos)
sempre resulta em um número inteiro. O conjunto dos
iii) * (conjunto dos racionais não nulos)
números inteiros () é, portanto, fechado em relação a
essas operações. iv) *
+
(conjunto dos racionais positivos)
v) *– (conjunto dos racionais negativos)

ou
a
Na fração , em que b ≠ 0, a é o numerador e b,
Divisibilidade b
o denominador. Se a e b são primos entre si, isto é, se
Dizemos que o inteiro a, em que a ≠ 0, é divisor do a
MDC (a, b) = 1, então dizemos queé uma fração irredutível.
b
inteiro  b, ou que a divide b, se a divisão de b por a for
2 3 7 6
Assim, as frações , e são irredutíveis, mas não é.
exata, ou seja, resto zero. 3 7 15 10
O conjunto dos números inteiros está contido no conjunto
Exemplos

rn
1º) 2 é divisor de 6, pois 6 : 2 = 3.

2º) 7 divide –21, pois –21 : 7 = –3.


dos números racionais ( ⊂ ), pois todo inteiro é uma fração
com denominador 1.

Assim, 2 ∈ , pois 2 =

Números decimais
2
1
.
Be
a
Quando a é divisor de b, com a ≠ 0, dizemos que Notemos que todo número racional , com b ≠ 0,
b
“b é divisível por a” ou “b é múltiplo de a”.
pode ser representado por um número decimal. Passamos
a
um número racional para a forma de número decimal
b
Para um inteiro a qualquer, indicamos com D(a) o conjunto dividindo o inteiro a pelo inteiro b. Na passagem de uma
de seus divisores e com M(a) o conjunto de seus múltiplos. notação para outra, podem ocorrer dois casos:

1) O número decimal tem uma quantidade finita


Exemplos
de algarismos, diferentes de zero, isto é, uma
1º) D(2) = {±2, ±1} M(2) = {0, ±2, ±4, ±6, ...} decimal exata.
eu

Exemplos
2º) D(–3) = {±3, ±1} M(–3) = {0, ±3, ±6, ±9, ...}
2 1
1º) = 2 3º) = 0, 02
3º) D(0) = * M(0) = {0} 1 50

1 1037
2º) = 0, 25 4º) = 0,1037
Dizemos que um número inteiro p é primo se p ∉ {–1, 0, 1} 4 10 000
e D(p) = {–p, p, –1, 1}.
2) O número decimal tem uma quantidade infinita de
M

algarismos, que se repetem periodicamente, isto é,


Exemplo
uma dízima periódica.
–2, 2, –3, 3, –5, 5, –7 e 7 são primos. Exemplos

Dado um número q ∉ {–1, 1}, o inverso de q não 1º) 2 = 0,666... = 0,6 (período 6)
3
1
existe em : ∉ . Por isso, não podemos definir em  a 2º) 2 = 0,285714285714... = 0,285714 (período 285714)
q
7
operação de divisão. Introduziremos, então, o conjunto dos
3º) 11 = 1,8333... = 1,83 (período 3)
números racionais. 6

14 Coleção Estudo 4V
Teoria dos conjuntos

Podemos notar, também, que todo número na forma


de decimal exata ou de dízima periódica pode ser
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS
a
convertido à forma de fração e, portanto, representa um
b Números irracionais
número racional.

Quando a decimal é exata, podemos transformá-la em uma Existem números cuja representação decimal com
fração, cujo numerador é o numeral decimal sem a vírgula, infinitas casas decimais não é periódica. Por exemplo,
e cujo denominador é o algarismo 1 seguido de tantos zeros o numeral decimal 0,1010010001... (em que o número
quantas forem as casas decimais do numeral dado. de algarismos 0 intercalados entre os algarismos 1 vai

lli
Exemplos crescendo) é não periódico. Ele representa um número não
3 4 236 racional (irracional).
1º) 0,3 = 3º) 4,236 =
10 1 000
Outros exemplos de números irracionais:

MATEMÁTICA
17 634 598
2º) 0,17 = 4º) 63,4598 =
1,234567891011... 4º)

ou
100 10 000 1º) 2

Quando a decimal é uma dízima periódica, devemos 2º) 6,02002000... 5º) 3


5
procurar sua geratriz. A seguir, são dados exemplos de como
obter a geratriz de uma dízima periódica. 3º) 34,56789101112... 6º) 1+ 3

Exemplo 1
OBSERVAÇÕES
Obter a fração geratriz de 0,444... .
i) Dados a irracional e r racional não nulo, então:
x = 0,444... 

Regra Prática I

10x = 4,444...

Portanto, 0,444... =
rn
 ⇒ 10x − x = 4,444... – 0,444... = 4 ⇒ x =

4
9
.
4
9 α + r

r 
r 
α 

α .r 
α  ⇒ são


São todos
todosnúmeros
númerosirracion
irracionais.
ais.
Be
No numerador da fração, colocamos aquilo que se repete
Exemplos
(período); no denominador, tantos noves quantos forem os
algarismos que se repetem. No exemplo anterior, só um 1º) ¹2 + 1 3º) 3¹2
algarismo (o 4) se repete, por isso colocamos um só 9 no 3
denominador da fração. 2º) 3 4º)
2 5
Exemplo 2 São números irracionais.
23
0,2323232... = ii) A soma, a subtração, a multiplicação ou a divisão de
99
dois irracionais podem resultar em um racional ou
Exemplo 3
em um irracional.
eu

Obter a fração geratriz de 2,4333... .


Exemplos
x = 2,4333...
1º) ¹2 + ¹3 3º) ¹2 – ¹3
100x = 243,333... 219 73
 ⇒ 100x − 10x = 219 ⇒ x = = 2 6
10x = 24,333...  90 30 2º) ¹2.¹3 = ¹6 4º) =
3 3
São números irracionais.
Regra Prática II
M

Exemplos
Para formar o numerador, juntamos a parte que não se
repete com o período (243) e subtraímos da parte que não 1º) ¹2 + (1 – ¹2) = 1
se repete (24). No denominador, colocamos um 9 para cada 2º) ¹2.¹8 = 4
algarismo do período e um 0 para cada algarismo que não
se repete, após a vírgula. 3º) ¹3 – ¹3 = 0

Exemplo 4 4º) 8 = 2
2
417 − 41 376 94
0,41777... = = =
900 900 225 São números racionais.

Bernoulli Sistema de Ensino 15


Frente A Módulo 02

Números reais Os números reais a e b são denominados, respectivamente,


extremo inferior e extremo superior do intervalo.
Chamamos conjunto dos números reais – símbolo  – Também são intervalos reais os “intervalos infinitos”
aquele formado por todos os números com representação assim definidos:
decimal, isto é, as decimais exatas ou periódicas (que são
I. ]–∞, a[ = {x ∈  | x < a}
números racionais) e as decimais não exatas e não periódicas
a
(que são números irracionais).

Dessa forma, o conjunto dos números reais () é a união II. ]–∞, a] = {x ∈  | x ≤ a}

lli
do conjunto dos números racionais () com o conjunto dos a
números irracionais.
III. ]a, +∞[ = {x ∈  | x > a}
No conjunto , destacamos cinco subconjuntos:
a

ou
i) + (conjunto dos reais não negativos)
IV. [a, +∞[ = {x ∈  | x ≥ a}
ii) – (conjunto dos reais não positivos)
a
iii) * (conjunto dos reais não nulos)

iv) *
+
(conjunto dos reais positivos)
CONJUNTO DOS NÚMEROS
v) *– (conjunto dos reais negativos)
COMPLEXOS
Intervalos reais rn
Dados dois números reais a e b, com a < b, definimos:
Vimos que n a ∈  qualquer que seja o real a não negativo.
Assim, por exemplo, ¹5 e 3
7 são números reais.

Se o índice da raiz for ímpar, os radicais da forma


em que a ∈ +, também representam números reais. É o caso,
n − a,
Be
I. Intervalo aberto de extremos a e b é o conjunto por exemplo, de 5
−3 .

]a, b[ = {x ∈  | a < x < b} Por outro lado, se o radicando é negativo, e o índice da


raiz é par, o radical n − a não representa elemento de .
a b Por exemplo, ¹–1 não é real, pois ¹–1 = x ⇒ –1 = x2, o que
é impossível, pois se x ∈ , então x2 ≥ 0.

II. Intervalo fechado de extremos a e b é o conjunto Para resolver esse problema com n
a, introduzimos
o conjunto  dos números complexos, do qual  é
[a, b] = {x ∈  | a ≤ x ≤ b} um subconjunto.
eu

a b
RESUMO
Os conjuntos numéricos podem ser representados
III. Intervalo fechado à esquerda (ou aberto à direita) esquematicamente pela figura a seguir:
de extremos a e b é o conjunto

[a, b[ = {x ∈  | a ≤ x < b}
M

    
a b

IV. Intervalo fechado à direita (ou aberto à esquerda) Observemos que  ⊂  ⊂  ⊂  ⊂ .


de extremos a e b é o conjunto Notemos também que:

]a, b] = {x ∈  | a < x ≤ b} i)  –  = conjunto dos números inteiros negativos.


ii)  –  = conjunto dos números racionais não inteiros.
a b
iii)  –  = conjunto dos números reais irracionais.

16 Coleção Estudo 4V
Teoria dos conjuntos

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (UECE–2015) Em um grupo de 300 alunos de línguas 01. (PUC RS–2015) Numa escola de idiomas, 250 alunos estão
QØ6M
estrangeiras, 174 alunos estudam inglês e 186 alunos matriculados no curso de inglês, 130 no de francês e 180
estudam chinês. Se, neste grupo, ninguém estuda outro no de espanhol. Sabe-se que alguns desses alunos estão
idioma além do inglês e do chinês, o número de alunos matriculados em 2, ou até mesmo em 3 desses cursos.
deste grupo que se dedicam ao estudo de apenas um Com essas informações, pode-se afirmar que o número de
idioma é: alunos que estão matriculados nos três cursos é, no máximo,
A) 130 C) 250 E) 560
A) 236 C) 244

lli
B) 180 D) 310
B) 240 D) 246

02. (CEFET-MG–2016) Na figura a seguir, os conjuntos A, B, C e D


02. (PUC RS–2015) Em nossos trabalhos com matemática, estão representados por 4 quadrados que se interceptam.

MATEMÁTICA
mantemos um contato permanente com o conjunto 
D

ou
dos números reais, que possui, como subconjuntos,
o conjunto  dos números naturais, o conjunto  dos C
números inteiros, o  dos números racionais e o dos
números irracionais I. O conjunto dos números reais B
também pode ser identificado por: A

A)  ∪  D)  ∪ I
B)  ∪  E)  ∪ I
C)  ∪ 

rn
03. (UFES) As marcas de cerveja mais consumidas em um bar,
num certo dia, foram A, B e S. Os garçons constataram
que o consumo se deu de acordo com a tabela a seguir:

Marcas consumidas N. de consumidores


Dessa forma, a região hachurada pode ser representada por
A) (B ∪ C) ∩ (A ∪ D).
B) (A − B) ∪ (C − D).

03. (IMED-SP–2015)
C) (B ∩ C) − (A ∪ D).
D) (B ∪ C) − (A ∪ D).

Dos 500 alunos matriculados em uma


escola, constatou-se que:
Be
A 150 • 40% do total frequenta oficinas de xadrez;
B 120 • 35% do total frequenta oficinas de robótica;

S 80 • 75 alunos cursam, simultaneamente, xadrez e robótica;


• x alunos cursam outras oficinas.
AeB 60
Com base nessas informações, o número de alunos que
BeS 40
frequentam outras oficinas é:
AeS 20 A) 75 C) 125 E) 300
A, B e S 15 B) 100 D) 200
Outras 70
04. (FGV-SP) Simplificando a expressão (X ∩ Y ) ∪ (X ∩ Y ),
eu

E67F
A) Quantos beberam cerveja no bar, nesse dia? teremos

B) Dentre os consumidores de A, B e S, quantos beberam A)


universo. C)
X ∩ Y. E)
X ∩ Y.
apenas duas dessas marcas? B)
vazio. D)
X ∩ Y.

C) Quantos não consumiram a cerveja S?


05. (UFSJ-MG–2013) O diagrama que representa o conjunto
D) Quantos não consumiram a marca B nem a marca S? ØN8W
[(A ∩ B – C]∪[(C ∩ B) – A] é
A) A A
04. (UERN–2015) Uma empresa de software aloca seus C)
M

funcionários em duas equipes de trabalho: manutenção


B B
e atendimento. Sabe-se que 80% de seus funcionários
trabalham na equipe de manutenção e 35% na equipe
de atendimento. Sabendo-se que essa empresa possui C C
500 funcionários e que um funcionário não precisa
necessariamente trabalhar em uma única equipe, então B) A D) A
o número de funcionários que trabalham nas equipes de
atendimento e de manutenção é: B B

A) 50 C) 65
B) 60 D) 75 C C

Bernoulli Sistema de Ensino 17


Frente A Módulo 02

06. (UECE–2015) No colégio municipal, em uma turma com 10. (IFBA–2016) O Departamento de Ensino de uma
85AN
40 alunos, 14 gostam de Matemática, 16 gostam de Física, determinada Instituição fez um levantamento sobre
12 gostam de Química, 7 gostam de Matemática e Física, os 50 professores alocados nos cursos oferecidos, e
8 gostam de Física e Química, 5 gostam de Matemática verificou que 30 professores lecionavam no Ensino Médio,
e Química e 4 gostam das três matérias. Nessa turma, 26 professores lecionavam no Ensino Fundamental,
o número de alunos que não gostam de nenhuma das 10 em outras modalidades e alguns no Ensino Médio e
três disciplinas é: Fundamental. Com base nestas informações, conclui-se
A) 6 B) 9 C) 12 D) 14 que o número de professores que não lecionavam no
Ensino Médio é igual a:

lli
07. (UEPA–2015) De acordo com a reportagem da Revista A) 10 D) 34
VEJA (edição 2341), é possível fazer gratuitamente curso
B) 16 E) 44
de graduação pela Internet. Dentre os ofertados temos
C) 20
os cursos de Administração (bacharelado), Sistemas de

ou
Computação (Tecnólogo) e Pedagogia (licenciatura). Uma
11. (EPCAR-MG–2013) Considere os seguintes conjuntos
pesquisa realizada com 1 800 jovens brasileiros sobre quais
numéricos , , , , I =  –  e considere também os
dos cursos ofertados gostariam de fazer, constatou que 800
optaram pelo curso de Administração; 600 optaram pelo seguintes conjuntos:

curso de Sistemas de Computação; 500 optaram pelo curso A = ( ∪ I) – ( ∩ )


de Pedagogia; 300 afirmaram que fariam Administração B =  – ( – )
e Sistemas de Computação; 250 fariam Administração
D = ( ∪ I) ∪ ( – )

rn
e Pedagogia; 150 fariam Sistemas de Computação e
Pedagogia e 100 dos jovens entrevistados afirmaram que
fariam os três cursos. Considerando os resultados dessa
pesquisa, o número de jovens que não fariam nenhum dos
cursos elencados é:

A) 150 C) 350 E) 500


Das alternativas abaixo, a que apresenta elementos que
pertencem aos conjuntos A, B e D, nesta ordem, é:

A) –3; 0,5 e
5
2
B) ¹20; ¹10 e ¹5
Be
B) 250 D) 400 C) –¹10; –5 e 2

3
D) ; 3 e 2,31
08. (UFG-GO) Sejam os conjuntos 2
A = {2n: n ∈ } e B = {2n – 1: n ∈ }
12. (UFRGS-RS) Sendo a, b e c números reais, considere as
Sobre esses conjuntos, pode-se afirmar: 9J6Q
seguintes afirmações.
I. A ∩ B = ∅.
1 1
I. Se a ≠ 0, b ≠ 0 e a < b, então < .
II. A é o conjunto dos números pares. a b
a+ b a b
III. B ∪ A = . II. Se c ≠ 0, então = + .
c c c
eu

Está CORRETO o que se afirma em


III. Se b ≠ 0 e c ≠ 0, então (a ÷ b) ÷ c = a ÷ (b ÷ c).
A) I e II, apenas. D) III, apenas.
Quais estão CORRETAS?
B) II, apenas. E) I, II e III.
A) Apenas I. D) Apenas II e III.
C) II e III, apenas.
B) Apenas II. E) I, II e III.
09. (UFC-CE) Sejam x e y números reais, tais que C) Apenas I e II.
VK3H
M

1 1 2 3
<x< ; <y< e A = 3x – 2y.
4 3 3 4
13. (Mackenzie-SP–2015) Se A = {x ∈ | x é divisor de 60} e
JRIH
Então, é CORRETO afirmar que B = {x ∈ | 1 ≤ x ≤ 5} então o número de elementos do
conjunto das partes de A ∩ B é um número
4 5 3 1
A) <A< −
D) <A< − A) múltiplo de 4, menor que 48.
3 2 4 3
B) primo, entre 27 e 33.
3 1
B) < A < 1 E) − <A<0
4 3 C) divisor de 16.

4 3 D) par, múltiplo de 6.
C) − <A< −
3 4 E) pertencente ao conjunto {x ∈ | 32 < x ≤ 40}.

18 Coleção Estudo 4V
Teoria dos conjuntos

14. A charge a seguir, intitulada “Discussão Matemática”, 03. (Enem–2002) Um estudo realizado com 100 indivíduos
ilustra números pertencentes a dois conjuntos numéricos – que abastecem seu carro uma vez por semana em um
o conjunto dos números reais () e o conjunto dos números dos postos X, Y ou Z mostrou que
complexos ().
• 45 preferem X a Y, e Y a Z;
• 25 preferem Y a Z, e Z a X;
• 30 preferem Z a Y, e Y a X.
Se um dos postos encerrar suas atividades, e os
100 consumidores continuarem se orientando pelas

lli
preferências descritas, é possível afirmar que a liderança
de preferência nunca pertencerá a
Com relação a esses dois números, é CORRETO afirmar que
A) X. C)
Z. E)
Y ou Z.
A) π ∉  e i ∈ . C) π ∈  e i ∉ .
2

B) Y. D)
X ou Y.

MATEMÁTICA
B) π ∈  e i ∉ . D) π ∉  e πi ∈ .

ou
04. (Enem–2004) Antes de uma eleição para prefeito, certo
SEÇÃO ENEM instituto realizou uma pesquisa em que foi consultado
um número significativo de eleitores, dos quais 36%
01. (Enem–2009) Uma pesquisa foi realizada para tentar responderam que iriam votar no candidato X; 33%, no
descobrir, do ponto de vista das mulheres, qual é o perfil candidato Y e 31%, no candidato Z. A margem de erro
da parceira ideal procurada pelo homem do séc. XXI. estimada para cada um desses valores é de 3% para mais
Alguns resultados estão apresentados no quadro a seguir. ou para menos. Os técnicos do instituto concluíram que,
se confirmado o resultado da pesquisa,

72%
das mulheres têm certeza
de que os homens odeiam
ir ao shopping

No entanto, apenas
39%
rn
O QUE AS MULHERES PENSAM QUE OS HOMENS PREFEREM

65%
pensam que os homens
preferem mulheres que façam
todas as tarefas da casa
No entanto,
84%
A) apenas o candidato X poderia vencer e, nesse caso,
teria 39% do total de votos.
B) apenas os candidatos X e Y teriam chances de vencer.
C) o candidato Y poderia vencer com uma diferença de
até 5% sobre X.
D) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de,
Be
deles disseram acreditar
dos homens disseram achar no máximo, 1% sobre X.
que as tarefas devem ser dividi-
a atividade insuportável
das entre o casal E) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de
até 5% sobre o candidato Y.
CORREIO BRAZILIENSE, 29 jun. 2008 (Adaptação).
Se a pesquisa foi realizada com 300 mulheres, então a Instrução: Texto para a questão 05.
quantidade delas que acredita que os homens odeiam ir
A vida na rua como ela é
ao shopping e pensa que eles preferem que elas façam
todas as tarefas da casa é O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
A) inferior a 80. (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pesquisa nacional
sobre a população que vive na rua, tendo sido ouvidas 31 922
B) superior a 80 e inferior a 100.
pessoas em 71 cidades brasileiras. Nesse levantamento,
eu

C) superior a 100 e inferior a 120.


constatou-se que a maioria dessa população sabe ler e escrever
D) superior a 120 e inferior a 140.
(74%), que apenas 15,1% vivem de esmolas e que, entre os
E) superior a 140.
moradores de rua que ingressaram no Ensino Superior, 0,7%
se diplomou. Outros dados da pesquisa são apresentados nos
02. (Enem–1998) Uma escola de Ensino Médio tem 250 alunos
quadros a seguir:
que estão matriculados na 1ª, 2ª ou 3ª séries. 32% dos
Por que vive na rua?
alunos são homens e 40% dos homens estão na 1ª série.
20% dos alunos matriculados estão na 3ª série, sendo Alcoolismo / drogas 36%
M

Desemprego 30%
10 alunos homens. Dentre os alunos da 2ª série, o número
Problemas familiares 30%
de mulheres é igual ao número de homens. A tabela a Perda de moradia 20%
seguir pode ser preenchida com as informações dadas. Decepção amorosa 16%

1ª 2ª 3ª Total
Mulher a b c a+b+c Escolaridade
Homem d e f d+e+f Superior completo ou incompleto 1,4%
Médio completo ou incompleto 7,0%
Total a+d b+e c+f 250
Fundamental completo ou incompleto 58,7%
O valor de a é Nunca estudaram 15,1%
A) 10 B) 48 C) 92 D) 102 E) 120 ISTOÉ, 07 maio 2008. p. 21 (Adaptação).

Bernoulli Sistema de Ensino 19


Frente A Módulo 02

05. (Enem–2008) As informações apresentadas no texto são C) Calendário


suficientes para se concluir que 3 a.C. 2 a.C. 1 a.C. 1 d.C. 2 d.C.
atual
A) as pessoas que vivem na rua e sobrevivem de esmolas Cômputo dos
são aquelas que nunca estudaram. –2 –1 1 2 3
astrônomos
B) as pessoas que vivem na rua e cursaram o Ensino
Fundamental, completo ou incompleto, são aquelas D) Calendário
que sabem ler e escrever. 3 a.C. 2 a.C. 1 a.C. 1 d.C. 2 d.C.
atual
C) existem pessoas que declararam mais de um motivo Cômputo dos
para estarem vivendo na rua. –3 –2 –1 1 2
astrônomos

lli
D) mais da metade das pessoas que vivem na rua e que
ingressaram no Ensino Superior se diplomou. E) Calendário
3 a.C. 2 a.C. 1 a.C. 1 d.C. 2 d.C.
E) as pessoas que declararam o desemprego como atual
motivo para viver na rua também declararam a Cômputo dos
–3 –2 –1 0 1

ou
decepção amorosa. astrônomos

06. (Enem–2015) Deseja-se comprar lentes para óculos.


As lentes devem ter espessuras mais próximas possíveis
da medida 3 mm. No estoque de uma loja, há lentes GABARITO
de espessuras: 3,10 mm; 3,021; 2,96 mm; 2,099 mm
e 3,07 mm. Fixação
Se as lentes forem adquiridas nessa loja, a espessura

07.
A) 2,099
B) 2,96
rn
escolhida será, em milímetros, de:
C) 3,021
D) 3,07
E) 3,10

(Enem–2009) No calendário utilizado atualmente, os anos


01. B

02. E


B) 75

C) 235

D) 155
Be
são numerados em uma escala sem o zero, isto é, não existe 03. A) 315 04. D
o ano zero. A Era Cristã se inicia no ano 1 depois de
Cristo (d.C.) e designa-se o ano anterior a esse como ano
1 antes de Cristo (a.C.). Por essa razão, o primeiro século Propostos
ou intervalo de 100 anos da Era Cristã terminou no dia
31 de dezembro do ano 100 d.C., quando haviam decorrido os 01. A 08. E
primeiros 100 anos após o início da Era. O século II começou
no dia 1 de janeiro do ano 101 d.C., e assim sucessivamente. 02. C 09. D
Como não existe o ano zero, o intervalo entre os anos 50 a.C.
e 50 d.C., por exemplo, é de 100 anos. Outra forma de 03. D 10. C
representar anos é utilizando-se números inteiros, como
eu

fazem os astrônomos. Para eles, o ano 1 a.C. corresponde 04. C 11. D


ao ano 0, o ano 2 a.C. ao ano −1, e assim sucessivamente.
Os anos depois de Cristo são representados pelos números 05. B 12. B
inteiros positivos, fazendo corresponder o número 1 ao
ano 1 d.C. Considerando o intervalo de 3 a.C. a 2 d.C., 06. D 13. A
o quadro que relaciona as duas contagens descritas
no texto é: 07. E 14. B
M

A) Calendário
atual
3 a.C. 2 a.C. 1 a.C. 1 d.C. 2 d.C. Seção Enem
Cômputo dos
–1 0 1 2 3 01. C 05. C
astrônomos

B) 02. C 06. C
Calendário
3 a.C. 2 a.C. 1 a.C. 1 d.C. 2 d.C.
atual
03. A 07. B
Cômputo dos
–2 –1 0 1 2
astrônomos
04. D

20 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 03
Função
CONCEITOS BÁSICOS Esquematicamente, temos:

lli
f: A → B
A B
Produto cartesiano
O produto cartesiano A x B de dois conjuntos A e B

ou
não vazios é definido como o conjunto de todos os pares
ordenados (x, y), nos quais x pertence a A, e y pertence a B.

A x B = {(x, y) | x ∈ A e y ∈ B} Em outras palavras, cada um dos elementos do conjunto A


está relacionado a um único elemento do conjunto B.
Exemplo No diagrama anterior, definimos o seguinte:


rn
Sejam os conjuntos A = {2, 3, 4} e B = {1, 5}. Obter os
produtos cartesianos A x B, A2 e B x A.

A x B = {(2, 1), (2, 5), (3, 1), (3, 5), (4, 1), (4, 5)}

A2 = { (2, 2), (2, 3), (2, 4), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (4, 2),
(4, 3), (4, 4)}
i) O conjunto A é o domínio da função.
ii) O conjunto B é o contradomínio da função.
iii) Os elementos do contradomínio que estão relacionados,
por setas, com os elementos de A formam o conjunto
imagem da função.

FUNÇÕES DEFINIDAS
Be
B x A = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (5, 2), (5, 3), (5, 4)}
POR FÓRMULAS
Algumas funções têm a sua lei de correspondência
Relação definida por fórmulas. Por exemplo, sejam dois conjuntos,
M  =  {–1,  0,  1, 2} e N = {–2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Dados dois conjuntos, A e B, não vazios, definimos uma
Seja  f uma função que associa a cada elemento de M o
relação R de A em B como um subconjunto de A x B.
seu dobro, acrescido de uma unidade. Denotando por x um
Considere A = {–1, 0, 1, 2} e B = {1, 2}. elemento genérico do domínio M e denotando por y a sua
correspondente imagem no conjunto N, temos a fórmula:
A x B = { (–1, 1), (–1, 2), (0, 1), (0, 2), (1, 1), (1, 2),
y = 2x + 1, x ∈ M
eu

(2, 1), (2, 2)}


• Para x = –1 ⇒ y = 2(–1) + 1 ⇒ y = –1.
Assim, duas relações de A em B poderiam ser:
• Para x = 0 ⇒ y = 2(0) + 1 ⇒ y = 1.
R1 = {(x, y) ∈ A x B | y = x} = {(1, 1), (2, 2)} • Para x = 1 ⇒ y = 2(1) + 1 ⇒ y = 3.

R2 = {(x, y) ∈ A x B | y = x + 1} = {(0, 1), (1, 2)} • Para x = 2 ⇒ y = 2(2) + 1 ⇒ y = 5.

M f N
–1
DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO
M

–1 0
–2
0 2
1
Dados dois conjuntos, A e B, não vazios, uma relação f
1 4
de A em B é função de A em B se, e somente se, para todo 3
x ∈ A se associa a um único y ∈ B, tal que (x, y) ∈ f. 2 6
5

Sistema de notação Dizemos que x é a variável independente, e y, a variável


A função f de A em B pode ser indicada por f: A → B. dependente. Assim, a variável y é dita função de x,
e escrevemos y = f(x).

Bernoulli Sistema de Ensino 21


Frente A Módulo 03

DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO Marcando esses pares (x, y) no plano cartesiano, obtemos
o gráfico da função.
Determinar o domínio de uma função significa saber y
para quais valores de x a expressão matemática y está 8
definida, ou seja, quais valores podem ser atribuídos à 7
6
variável x de modo a não violar as condições de existência
5
da expressão matemática. 4
Exemplos 3
2
1º) Na função y = 3x + 7, para qualquer valor real 1

lli
de x existe uma imagem y correspondente. Logo, –2 –1 O 1 2 3 4 5 6 x
o domínio dessa função é D = . –1
–2
1 –3
2º) Na função y = , devemos observar que x – 4 é –4
x−4
denominador de uma fração e, portanto, deve ser

ou
diferente de zero, ou seja, x – 4 ≠ 0 ⇒ x ≠ 4. Então,
o domínio dessa função é D = {x ∈  | x ≠ 4}.
RECONHECIMENTO DO GRÁFICO
3º) Na função y = x − 5 , devemos observar que
DE UMA FUNÇÃO
x – 5 é o radicando de uma raiz quadrada. Esse Observe os seguintes gráficos.
radicando deve ser maior ou igual a zero, ou seja, Gráfico I
x – 5 ≥ 0 ⇒ x ≥ 5. Então, o domínio dessa função y
deve ser D = {x ∈  | x ≥ 5}.

GRÁFICOS DE FUNÇÕES rn
O gráfico de uma função f:  →  é dado pelo conjunto de
todos os pontos (x, y) do plano cartesiano, tais que y = f(x).
Seguem alguns exemplos de gráficos de funções:
B
Be
y y O x
A

Gráfico II
y
O x O x
Gráfico (I) Gráfico (III)
y y
B
eu

O x O x
Gráfico (II) Gráfico (IV) O x
A
Exemplo
Sejam A e B os intervalos numéricos destacados em cada
Dada a função f: A → , na qual f(x) = 2x – 4 e
gráfico.
A = [0, 6], representar o seu gráfico no plano cartesiano.
No gráfico I, existem elementos do conjunto A que estão
Vamos escolher alguns valores para x dentro do domínio A
relacionados com mais de um elemento do conjunto B.
M

fornecido e substituí-los na expressão matemática dada.


Portanto, tal gráfico não representa uma função de A em B.
Com os resultados, temos a seguinte tabela:
No gráfico II, cada elemento de A está relacionado com
x y
um único elemento de B. Portanto, tal gráfico representa
0 –4
uma função de A em B.
1 –2
2 0 De modo geral, para verificarmos se um gráfico representa
3 2 uma função de A em B, basta traçarmos retas paralelas
4 4 ao eixo Oy a partir dos elementos de A. Assim, se cada
5 6 reta interceptar o gráfico em um único ponto, trata-se do
6 8 gráfico de uma função.

22 Coleção Estudo 4V
Função

DOMÍNIO E IMAGEM DE FUNÇÃO CRESCENTE,


UMA FUNÇÃO A PARTIR DECRESCENTE E CONSTANTE
DO SEU GRÁFICO i) Função crescente: Uma função é dita crescente
quando, para quaisquer valores x1 e x2 do seu domínio,
Considere o gráfico da função a seguir:
y tais que x1 < x2, temos f(x1) < f(x2). Em outras
palavras, quando os valores de x aumentam, os valores
8
correspondentes de y também aumentam.

lli
Imagem
(projeção no eixo Exemplo
das ordenadas) 3 y
1

MATEMÁTICA
ou
O 1 2 5 6 x
f(x2)
Domínio
(projeção no eixo
das abscissas)
Observe que a função está definida para um intervalo f(x1)
limitado de valores de x, a saber, o intervalo [1, 6]. Esse
intervalo, que é a projeção ortogonal do gráfico sobre o eixo O x1 x2 x

rn
das abscissas, é o domínio da função. Os correspondentes
valores de y são dados pelo intervalo [1, 8]. Esse intervalo,
que é a projeção ortogonal do gráfico sobre o eixo das
ordenadas, é a imagem da função.
Portanto, temos domínio: D = [1, 6] e imagem: Im = [1, 8].

ESTUDO DO SINAL
ii) Função decrescente: Uma função é dita decrescente
quando, para quaisquer valores x1 e x2 do seu domínio,
tais que x1 < x2, temos f(x1) > f(x2). Em  outras
palavras, quando os valores de x aumentam,
os valores correspondentes de y diminuem.
Be
Exemplo
DE UMA FUNÇÃO f(x)
Estudar o sinal de uma função significa determinar para
quais valores de x os correspondentes valores de y são
negativos, nulos ou positivos. f(x1)

Exemplo
Considere o gráfico da função f:  →  a seguir:
f(x2)
y
x1 O x2 x
eu

iii) Função constante: Uma função é dita constante


–4 O 3 7 x
(raiz) (raiz) (raiz) quando, para quaisquer valores x1 e x2 do seu domínio,
temos f(x1) = f(x2). Em outras palavras, quando os
valores de x aumentam, os valores correspondentes
M

Analisando o gráfico anterior, temos: de y permanecem iguais.


i) Para –4 < x < 3 ou x > 7, os valores correspondentes
de y são negativos. Apresentamos esse fato com os Exemplo
sinais de menos indicados no gráfico. f(x)
f(x1) = f(x2)
ii) Para x = –4, x = 3 ou x = 7, a ordenada correspondente
é nula. Esses pontos são chamados raízes ou zeros
da função.
iii) Para x < –4 ou 3 < x < 7, os valores correspondentes
de y são positivos. Apresentamos esse fato com os x1 O x2 x
sinais de mais indicados no gráfico.

Bernoulli Sistema de Ensino 23


Frente A Módulo 03

GRÁFICOS: TRANSLAÇÕES Observe que o gráfico da função f(x + 1) equivale ao


gráfico da função f(x) deslocado uma unidade para
E REFLEXÕES a esquerda. Portanto, o gráfico de f(x + 1) é obtido
pela translação de uma unidade para a esquerda do
Em várias situações, é possível efetuar a construção de gráfico de f(x).
gráficos mais complexos a partir de translações ou reflexões y
de gráficos de funções mais simples. f(x + 1)
5 f(x)
1) Tomemos como exemplo o gráfico da função 4
f(x) = x + 2, com domínio . 3

lli
2
x f(x)= x + 2
1
–3 –1
–3 –2 –1 O 1 2 3 4 x
–1
–2 0
–2

ou
–1 1 –3

0 2 De maneira geral, seja o gráfico de uma função f(x)


com domínio  e k um número real positivo. Assim,
1 3
temos:
2 4
i) O gráfico da função f(x + k) é obtido pelo
deslocamento do gráfico de f(x) de k unidades
y f(x) para a esquerda.

–3 –2
–1 O
4
3
2

1
rn
1 2 x
ii) O gráfico da função f(x – k) é obtido pelo

Exemplo
deslocamento do gráfico de f(x) de k unidades
para a direita.

y
f(x + k) f(x) f(x – k)
Be
–1
–2
–3 –k O k x

Como seria o gráfico da função f(x + 1) para todo x


real? Para responder a essa pergunta, tomemos os
seguintes valores tabelados: 2) Considere, agora, o gráfico da função f(x) = x + 2
para todo x real. Seja uma função g:  →  dada
x f(x +1) = (x + 1) + 2 = x + 3 por g(x) = 2 + f(x). Assim, temos:

–3 0 x f(x) = x + 2 g(x) = 2 + f(x)


eu

–2 1 –3 –1 1

–1 2 –2 0 2
–1 1 3
0 3
0 2 4
1 4
1 3 5
2 5 2 4 6

O gráfico correspondente é: Na figura a seguir, encontram-se representados


M

os gráficos das funções f(x) e g(x) em um mesmo


y
f(x + 1) sistema cartesiano.
5
y g(x) f(x)
4
4
3
3
2 2
1 1

–4 –3 –2 –1 O 1 2 x
–3 –2 –1 O 1 2 3 4 x –1

24 Coleção Estudo 4V
Função

Observe que o gráfico de g(x) é obtido pela translação


x f(–x) = 3(–x) = –3x
do gráfico de f(x) duas unidades para cima.
–2 6

Generalizando, seja o gráfico de uma função f(x) com –1 3


domínio  e k um número real positivo. Assim, temos:
0 0

i) O gráfico da função g(x) = f(x) + k é obtido pelo 1 –3

deslocamento do gráfico de f(x) de k unidades 2 –6

lli
para cima.
f(–x) y
6
ii) O gráfico da função g(x) = f(x) – k é obtido pelo 5

MATEMÁTICA
deslocamento do gráfico de f(x) de k unidades 4

ou
para baixo. 3
2
1
Exemplo 1 2
y –2 –1 O x
–1
f(x) + k
–2
k
–3
f(x) –4

–k
rn
O x

f(x) – k

3) Considere, a seguir, o gráfico da função f(x) = 3x



–5
–6

Observe que o gráfico da função f(–x) é obtido por


uma reflexão, em relação ao eixo y, do gráfico da
função f(x).
Be
com domínio .
4) Novamente, vamos utilizar o exemplo da função
f(x) = x + 2, cujo gráfico foi representado no item 1.
x f(x) = 3x A partir desse exemplo, vamos construir o gráfico da
–2 –6 função g(x) = –f(x).

–1 –3 x f(x) = x + 2 g(x) = –f(x)

0 0 –2 0 0

–1 1 –1
1 3
0 2 –2
2 6
eu

1 3 –3

2 4 –4
y f(x)
6
y
5
4 g(x) 3
3 2
2 1
–1 1 2
M

1
–2 –1 –2 O x
O1 2 x –1
–1
–2
–2
–3
–3
–4 –4
–5
–6
Observe que o gráfico da função –f(x) é obtido por
Agora, vamos construir o gráfico da função f(–x) para uma reflexão, em relação ao eixo x, do gráfico da
todo x real. função f(x).

Bernoulli Sistema de Ensino 25


Frente A Módulo 03

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 04. (CEFET-MG–2016) Na figura abaixo, estão representados


os gráficos de duas funções reais, f e g, com domínios
reais. Para cada x ∈  a função h é definida por h(x) =
01. (EsPCEx–2016) Considerando a função real definida por
f(x).g(x)
 2 – | x – 3 |, se x > 2
 , o valor de f(0) + f(4) é: y
 2
 –x + 2x + 1, se x ≤ 2

f
A) –8 D) 2 g

B) 0 E) 4
2
C) 1

lli
02. (UFMG) Dos gráficos, o ÚNICO que representa uma 0 1 4 5 x
função de imagem {y ∈ : 1 ≤ y ≤ 4} e domínio
{x ∈ : 0 ≤ x < 3} é:
Nessas condições, o valor de h(5) é igual a:

ou
D) y A) 0 C) 10
A) y
B) 4 D) 25
4
4
3
2
1
1
O 3 x
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
O 2 3 x
01. (Insper-SP–2013) O gráfico a seguir mostra o nível de
B) y E) y

C) y
4

1
O 3 x
rn 4

1
O 3 x
água no reservatório de uma cidade, em centímetros.

600
500
400
300
Nível
Be
200
4
100
0 Dia do mês
1 0 5 10 15 20 25 30

O 3 x O período do mês em que as variações diárias do nível


do reservatório, independentemente se para enchê-lo ou
03. (CEFET-MG–2016) O gráfico abaixo mostra a Intenção de esvaziá-lo, foram as maiores foi
Consumo das Famílias (ICF) de janeiro a maio de 2015.
A) nos dez primeiros dias.
y (ICF)

120
B) entre o dia 10 e o dia 15.
118
118
eu

116 C) entre o dia 15 e o dia 20.


117,6
114
112 D) entre o dia 20 e o dia 25.
110 109,4
108 E) nos últimos cinco dias.
109,3
106
104 107,1
102 02. (Mackenzie-SP) Considere a função f tal que para todo
100 1
jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15
t (meses) x real tem-se f(x + 2) = 3f(x) + 2x . Se f(–3) = e
4
f(–1) = a, então o valor de a é:
2
Disponível em: <http://www.dm.com.br/economia/2015/05/
M

comercio-esperafaturar-mais-no-mes-dos-namorados-revela- 25
A)
presidente-da-fecomercio.html> 36
Acesso em: 28 ago. 2015 (Adaptação).
36
B)
Se este gráfico representa uma função f que mostra o 49
valor da ICF em função do tempo, de janeiro a maio,
64
então seu conjunto imagem é: C)
100
A) Im{f} = [107,1; 118]
16
D)
B) Im{f} = [jan/15; mai/15] 81
C) Im{f} = 107,1; 109,3; 117,6; 118] 49
E)
D) Im{f} = [jan/15; fev/15; mar/15; abr/15; mai/15} 64

26 Coleção Estudo 4V
Função

03. (CEFET-RJ–2016) A seguir temos o gráfico de temperatura, 06. (UFSJ-MG) Na figura a seguir, estão representados os
em graus Celsius (eixo vertical), no Rio de Janeiro para esboços dos gráficos das funções f(x) e g(x).
os dias 1, 2, 3 e 4 de setembro de 2015 (onde no eixo
y
horizontal temos a marcação do início de cada dia).
4 f(x)
Considerando esse gráfico, qual dia foi registrada a menor
temperatura máxima no Rio de Janeiro
34
32
30
27 x
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4

lli
25
23
21
18
16 g(x)
01/09 02/09 03/09 04/09

MATEMÁTICA
ou
Disponível em: <http://www.tititudorancea.com.br/z/tempo_
previsão_temperatura_rio_de_janeiro_brazil.html>. –4

A) Dia 1 Sobre essas funções, é CORRETO afirmar que


B) Dia 2 A) quando x assume valores cada vez maiores, g(x)
C) Dia 3 assume valores cada vez maiores.
D) Dia 4 B) à medida que x assume valores cada vez maiores,
g(x) assume valores cada vez menores.
04.
XØTU

rn
(UFSJ-MG–2013) Na figura a seguir, são dados os gráficos
de y = f(x) e de outras quatro funções.

2
y

f(x)
III
IV
C) à medida que x assume valores cada vez menores,
f(x) se aproxima de zero.
D) quando x assume valores cada vez menores, f(x)
assume valores próximos de zero.

07. (ESPM-SP–2015) Na função real f(x) = ax + b, com a e b


Be
CHUZ
x reais e a ≠ 0 sabe-se que f(x2 – 1) = 3x2 – 2 para qualquer
–8 –6 –4 –2 2 4 6 8 x real. Então, podemos afirmar que:

–2 A) a + b = 5 D) a – 2b = 0

I B) 2a – b = 5 E) a + 2b = 7
–4 II
C) a – b = 1

Com base no gráfico, é CORRETO afirmar que 08. (FGV–2015) O gráfico representa a função f.
A) (IV) representa a função f(–x). f(x)
4
B) (II) representa a função f(x) + 4.
eu

3
C) (III) representa a função f(x + 3).
2
D) (I) representa a função f(x + 4).
1
1 0
05. (CEFET-MG–2014) Seja a função real f(x) = ,
–2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 x
2
2+ –1
3
3+
4+x –2
M

x ≠ –4. O valor de f(5) é uma fração racional equivalente a: –3


2
A)
5 Considerando –2 ≤ x ≤ 3, o conjunto solução da equação
f(x + 3) = f(x) + 1 possui
5
B)
13 A) um único elemento.
B) apenas dois elementos.
5
C)
2 C) apenas três elementos.
D) apenas quatro elementos.
13
D)
5 E) infinitos elementos.

Bernoulli Sistema de Ensino 27


Frente A Módulo 03

1 f(x) − f(a) Considerando apenas as informações contidas no gráfico,


09. (UFMG) Seja f(x) =
x
. O valor da expressão ,
é CORRETO afirmar que:
3PI7 x−a
para x ≠ a, é:
A) após o período de aceleração no crescimento, tanto
1
A) 0 D) − os meninos quanto as meninas param de crescer.
x−a
B) –1 E) a – x B) as meninas atingem sua maior estatura por volta dos
1 12 anos de idade e os meninos, por volta dos 14 anos
C) −
ax de idade.

10. (EPCAR-MG–2017) A função real f definida por f(x) = a.3x + b, C) se um menino e uma menina nascem com a mesma

lli
sendo a e b constantes reais, está graficamente estatura, ao final do período de crescimento eles
representada abaixo. também terão a mesma estatura.
y D) desde o início dos respectivos estirões do crescimento
8 na adolescência, até o final do crescimento, os

ou
meninos crescem menos do que as meninas.

E) entre 4 e 8 anos de idade, os meninos e as meninas


sofrem variações iguais em suas estaturas.

0 2 x
–1 13. (FGV–2015) Um dispositivo fará com que uma lâmpada
acesa se desloque verticalmente em relação ao solo

Pode-se afirmar que o produto a.b pertence ao intervalo real:


A) [–4, –1[
B) [–1, 2[

11. (EEAR–2017) Se
T2RH
f(x) =
rn
x −1
x +1
+
C) [2, 5[
D) [5, 8[

3x
x+4
é uma função, seu
em x centímetros. Quando a lâmpada se desloca,
o comprimento y, em cm, da sombra de um lápis,
projetada no solo, também deverá variar.
Be
domínio é D = {x ∈  | __________}.
x
A) x > 4 e x ≠ 1 C) x < –4 e x ≠ –1
B) x < 4 e x ≠ ±1 D) x > –4 e x ≠ –1

12. (UNESP–2016) No gráfico estão representadas as curvas


típicas de velocidade de crescimento, em cm/ano, em
função da idade, em anos, para meninos e meninas de y
0 a 20 anos de idade. Estão indicados, também, para
os dois gêneros, trechos de aceleração e desaceleração Admitindo a lâmpada como uma fonte pontual, dos
do crescimento e os pontos de início do estirão da gráficos indicados, aquele que melhor representa y em
eu

adolescência e de término de crescimento. função de x é:


24
23
22 Desaceleração A) D) y
21 y
Ganho de altura (cm/ano)

20
19
18
17 Meninos
x x
16 Meninas 0 0
15
14
M

13
12
11 Aceleração B) y E) y
10
9
8 Desaceleração
7
6 x x
5 0 0
4 Término do crescimento
3
2 Início do estirão
1 da adolescência
C)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
y
Idade (anos)

Malina, Robert M.; Bouchard, Claude. Ativista física do atleta


x
jovem: do crescimento à maturação, 2002 (Adaptação). 0

28 Coleção Estudo 4V
Função

14. (EN-RJ–2013) Considere f uma função real de variável Casos de câncer pulmonar dado o número de
RØC5 cigarros consumidos diariamente
real tal que:

Casos de câncer
60
1. f(x + y) = f(x)f(y) 50

pulmonar
40
2. f(1) = 3 30
20
10
3. f(¹2) = 2 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112 131415 16 17 181920 2122 23 24 25
Número de cigarros consumidos diariamente
Então f(2 + 3¹2) é igual a:
Centers of Disease Control and Prevention CDC-EIS.
A) 108
Summer Course, 1992 (Adaptação).

lli
B) 72 De acordo com as informações do gráfico,
C) 54 A) o consumo diário de cigarros e o número de casos
D) 36 de câncer de pulmão são grandezas inversamente

MATEMÁTICA
proporcionais.

ou
E) 12
B) o consumo diário de cigarros e o número de casos
de câncer de pulmão são grandezas que não se
15. (UNESP) Uma pessoa parte de carro de uma cidade  X
ZLUR relacionam.
com destino a uma cidade Y. Em cada instante t
C) o consumo diário de cigarros e o número de casos
(em horas), a distância que falta percorrer até o destino
de câncer de pulmão são grandezas diretamente
é dada, em dezenas de quilômetros, pela função D,
proporcionais.
definida por
D) uma pessoa não fumante certamente nunca será

rn  t +7
D(t) = 4.  2
 t + 1

− 1 

Considerando o percurso da cidade X até a cidade Y,


a distância, em média, por hora, que o carro percorreu foi

A) 40 km. 02.
diagnosticada com câncer de pulmão.
E) o consumo diário de cigarros e o número de casos
de câncer de pulmão são grandezas que estão
relacionadas, mas sem proporcionalidade.

(Enem–2015) Um investidor inicia um dia com x ações de


Be
uma empresa. No decorrer desse dia, ele efetua apenas
B) 60 km.
dois tipos de operações, comprar ou vender ações. Para
C) 80 km. realizar essas operações, ele segue estes critérios:
D) 100 km. I. vende metade das ações que possui, assim que seu
valor fica acima do valor ideal (Vi);
E) 120 km.
II. compra a mesma quantidade de ações que possui,
assim que seu valor fica abaixo do valor mínimo (Vm);
16. (CEFET-MG–2013) Sejam a função f(x) = x2 – 9 e n
ØR24
um número natural ímpar, então afirma-se que f(n) é III. vende todas as ações que possui, quando seu valor
divisível por fica acima do valor ótimo (Vo)

A) 3 O gráfico apresenta o período de operações e a variação


eu

do valor de cada ação, em reais, no decorrer daquele dia


B) 4
e a indicação dos valores ideal, mínimo e ótimo.
C) 5

D) 6 Valor da ação (R$)

Vo

SEÇÃO ENEM Vi
M

01. (Enem–2009) A suspeita de que haveria uma relação Vm


causal entre tabagismo e câncer de pulmão foi levantada
pela primeira vez a partir de observações clínicas. Para Tempo (hora)
10 11 12 13 14 15 16 17
testar essa possível associação, foram conduzidos
Quantas operações o investidor fez naquele dia?
inúmeros estudos epidemiológicos. Entre esses, houve
o estudo do número de casos de câncer em relação ao A) 3 D) 6

número de cigarros consumidos por dia, cujos resultados B) 4 E) 7


são mostrados no gráfico a seguir: C) 5

Bernoulli Sistema de Ensino 29


Frente A Módulo 03

03. (Enem–2011) A figura apresenta informações biométricas


GABARITO
de um homem (Duílio) e de uma mulher (Sandra) que
estão buscando alcançar seu peso ideal a partir das Fixação
atividades físicas (corrida). (Para se verificar a escala
de obesidade, foi desenvolvida a fórmula que permite 01. D

verificar o Índice de Massa Corporal (IMC). Esta fórmula


m 02. C
é apresentada como IMC = 2 , onde m é a massa em
h

lli
quilogramas e h é altura em metros. 03. A

O perfil dos novos corredores 04. B

ou
DUÍLIO SABA SANDRA TESCARI Propostos
Idade 50 anos Idade 42 anos
Altura 1,88 metro Altura 1,70 metro 01. B
Peso 96,4 quilos Peso 84 quilos
Peso ideal 94,5 quilos Peso ideal 77 quilos 02. E

VEJA. Ed. 2 055 (Adaptação).


03. B

rn
No quadro é apresentada a Escala de Índice de Massa
Corporal com as respectivas categorias relacionadas
aos pesos.

Escala de Índice de Massa Corporal


Categorias IMC (kg/m2)
04. D

05. B

06. B
Be
Desnutrição Abaixo de 14,5
07. B
Peso abaixo do normal 14,5 a 20
08. B
Peso normal 20 a 24,9

Sobrepeso 25 a 29,9 09. C

Obesidade 30 a 39,9
10. A
Obesidade mórbida Igual ou acima de 40
11. D
NOVA ESCOLA. nº 172, maio 2004.
eu

12. E
A partir dos dados biométricos de Duílio e Sandra e da
Escala de IMC, o valor IMC e a categoria em que cada
13. C
uma das pessoas se posiciona na Escala são

A) Duílio tem o IMC 26,7 e Sandra tem o IMC 26,6, 14. B


estando ambos na categoria de sobrepeso.
15. C
B) Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC 29,1,
M

estando ambos na categoria de sobrepeso.


16. B
C) Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC 26,6,
estando ambos na categoria de sobrepeso.
Seção Enem
D) Duílio tem o IMC 25,6, estando na categoria de
sobrepeso, e Sandra tem o IMC 24,7, estando na
01. E
categoria de peso normal.

E) Duílio tem o IMC 25,1, estando na categoria de 02. B


sobrepeso, e Sandra tem o IMC 22,6, estando na
categoria de peso normal. 03. B

30 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 04
Função afim
INTRODUÇÃO 2º)

lli
y

Chamamos de função polinomial do primeiro grau, ou r

função afim, toda função f:  → , em que f(x) = ax + b,


sendo a e b números reais e a ≠ 0. O gráfico de uma função
135°

ou
afim é uma reta.
O x
Na função f(x) = ax + b, temos:

O coeficiente angular é dado por a = tg 135° = –1.


i) O número a é chamado coeficiente angular,
inclinação ou declividade.
OBSERVAÇÃO
ii) O número b é chamado coeficiente linear. Quando o ângulo de inclinação é obtuso, sua tangente

Exemplos

1º) y = 3x + 5

2º) f(x) = –4x + 17


rn 3º) y = –8x

4º) f(x) = x – 5
é negativa.

Assim, para a < 0, a função é decrescente.

3º) r contém os pontos P = (4, 5) e Q = (7, 7).


Be
y
r
CÁLCULO DO COEFICIENTE 7 Q


2
ANGULAR 5 P α

3
O coeficiente angular a é definido como a tangente do
ângulo formado pela reta e pelo eixo x, tomado no sentido
anti-horário. Esse ângulo é chamado de ângulo de inclinação.

Exemplo α
O 4 7 x
eu

Calcular o coeficiente angular da reta r em cada caso.


1º) y O ângulo de inclinação é indicado na figura por α.
r Assim, temos a = tg α.

Logo, a tangente do ângulo α pode ser calculada no


triângulo retângulo indicado.
2 2
Daí, tg α = , ou seja, a = .
3 3
30°
M

O x
OBSERVAÇÃO

3 Sejam A = (xA, yA) e B = (xB, yB) dois pontos que pertencem


O coeficiente angular é dado por a = tg 30° = .
3
ao gráfico de uma função afim. O coeficiente angular a é
OBSERVAÇÃO dado por:
Quando o ângulo de inclinação é agudo, sua tangente
é positiva. yB − y A Dy → variação em y
∆y
a= ou, então, a = , em que .
xB − x A ∆x Dx → variação em x
Assim, para a > 0, a função é crescente.

Bernoulli Sistema de Ensino 31


Frente A Módulo 04

ESBOÇO DO GRÁFICO O número −


b
indica a abscissa do ponto de interseção
a
Para esboçarmos o gráfico de uma função f:  →  da b 8
da reta com o eixo Ox. Temos: − = − = −2 . Logo, esse
a 4
forma y = ax + b, é conveniente conhecermos os pontos de ponto é igual a (–2, 0).
interseção desse gráfico com os eixos coordenados.
Marcando esses pontos em um sistema de coordenadas

i) Interseção da reta com o eixo Oy cartesianas, basta uni-los para obter o esboço da reta.
y
Fazendo x = 0, temos y = a.0 + b = b. Logo, o ponto

lli
de interseção da reta com o eixo Oy é dado pelo (0, 8)
ponto (0, b).

(–2, 0)
ii) Interseção da reta com o eixo Ox

ou
O x
b
Fazendo y = 0, temos 0 = ax + b, ou seja, x = − .
a
Esse valor é chamado raiz ou zero da função.
OBSERVAÇÃO
Portanto, o ponto de interseção da reta com o eixo
Considere uma função afim f:  →  definida por
 b 
Ox é dado por  − , 0  . f(x) = ax + b. Se b = 0, a função é chamada função linear,
 a 
e seu gráfico é uma reta passando pela origem do sistema

cartesianas, temos:

a>0
rn
Marcando esses pontos no sistema de coordenadas

(função crescente)
de coordenadas.

Exemplo

Esboçar o gráfico da função linear y = 3x.


y
3
Be
y
O 1
x
b

b O x

a

ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO


a<0
DO 1º GRAU
eu

(função decrescente)
Estudar o sinal de uma função f(x) significa descobrir os

y valores de x para os quais f(x) < 0 ou f(x) = 0 ou f(x) > 0.

Como exemplo, tomemos o gráfico da função f:  → ,


b em que y = ax + b, com a > 0.
y
O b x

M

a b

Exemplo b O x
a
Construir o gráfico da função f:  → , em que f(x) = 4x + 8.

Temos a = 4 e b = 8. b
Observe que − é o ponto no qual a função é nula,
a
O número b indica a ordenada do ponto de interseção da ou seja, é uma raiz. Para valores de x menores do que
reta com o eixo Oy. Logo, esse ponto é igual a (0, 8). a raiz, os  valores correspondentes de y são negativos.

32 Coleção Estudo 4V
Função afim

Já para valores de x maiores do que a raiz, os valores


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
correspondentes de y são positivos. Indicamos esses
resultados no esquema a seguir: 01. Encontrar a expressão matemática e fazer um esboço do
gráfico da função afim que contém os pontos A = (1, 7)
+ e B = (–3, –1).

b x Resolução:
– −
a
A expressão geral da função afim é dada por y = ax + b.

lli
Substituindo as coordenadas dos pontos A e B, temos o
Os sinais – e + representam os sinais de y para o intervalo 
sistema linear: a + b = 7
de x considerado. −3a + b = −1

MATEMÁTICA
Analogamente, com a < 0, observamos que, para valores Resolvendo o sistema, obtemos a = 2 e b = 5. Portanto,

ou
de x menores do que a raiz, os valores correspondentes a expressão da função é y = 2x + 5. Para esboçarmos o seu

de y são positivos. Já para valores de x maiores do que a raiz, gráfico, é necessário encontrar as suas interseções com

os valores correspondentes de y são negativos. Indicamos os eixos coordenados. Fazendo x = 0, temos que y = 5.
5
esses resultados no esquema a seguir: Fazendo y = 0, temos que x = − (raiz). Portanto, os
2
 5 
y pontos (0, 5) e  − , 0  indicam as interseções com os
 2 
eixos Oy e Ox, respectivamente.
b

O

b
a
x
rn +


b
a

x
Esboço do gráfico:
y

5
Be
5 O x
RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES

2

DO 1º GRAU
02. O custo C de produção de x litros de certa substância é
Exemplo dado por uma função afim, com x ≥ 0, cujo gráfico está

Resolver cada inequação a seguir: representado a seguir:


C(x)

1º) 3x – 7 > 0 520


eu

400
7
3x > 7 ⇒ x >
3
O 8 x (litros)
 7
Conjunto solução (S): S = x ∈  | x >  Nessas condições, quantos litros devem ser produzidos de
 3
modo que o custo de produção seja igual a R$ 580,00?

x−4 Resolução:
2º) ≤ 2x – 5
3
M

Uma função afim é da forma C(x) = ax + b. Do gráfico,

x – 4 ≤ 6x – 15 ⇒ –5x ≤ –11 temos que C(0) = 400. Mas C(0) = b. Logo, b = 400.

Sabemos que C(8) = a.8 + b = 520. Substituindo o valor


Multiplicando os dois membros por –1, temos: de b, temos 8a + 400 = 520 ⇒ 8a = 120 ⇒ a = 15.

11 Portanto, o custo de produção é dado por C(x) = 15x + 400.


5x ≥ 11 ⇒ x ≥
5 Fazendo C(x) = 580, temos:

 11  15x + 400 = 580 ⇒ 15x = 180 ⇒ x = 12


S = x ∈  | x ≥ 
 5 Portanto, devem ser produzidos 12 litros.

Bernoulli Sistema de Ensino 33


Frente A Módulo 04

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 03. (CEFET-MG–2013) Os preços dos ingressos de um teatro


nos setores 1, 2 e 3 seguem uma função polinomial do
primeiro grau crescente com a numeração dos setores.
01. (IFSP–2016) O gráfico abaixo apresenta informações
Se o preço do ingresso no setor 1 é de R$ 120,00 e no
sobre a relação entre a quantidade comprada x e o
setor 3 é de R$ 400,00, então o ingresso no setor 2,
valor total pago y para um determinado produto que é em reais, custa:
comercializado para revendedores.
A) 140 B) 180 C) 220 D) 260
y (em reais)
4

lli
04. (EPCAR-MG–2017) João, ao perceber que seu carro
apresentara um defeito, optou por alugar um veículo
3
para cumprir seus compromissos de trabalho. A locadora,
então, lhe apresentou duas propostas:
2

ou
- plano A, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 50,00

1 e mais R$ 1,60 por quilômetro rodado.

- plano B, no qual é cobrado um valor fixo de R$ 64,00


0
mais R$ 1,20 por quilômetro rodado.
0 1 2 3 4 5 6
x (em unidades) João observou que, para certo deslocamento que
–1
totalizava k quilômetros, era indiferente optar pelo plano A

o valor total de

A) R$ 4 700,00.
rn
Um comerciante que pretende comprar 2 350 unidades
desse produto para revender pagará, nessa compra,
ou pelo plano B, pois o valor final a ser pago seria o
mesmo.

É CORRETO afirmar que k é um número racional entre

A) 14,5 e 20.

B) 20 e 25,5.
Be
B) R$ 2 700,00. C) 25,5 e 31.

C) R$ 3 175,00. D) 31 e 36,5.

D) R$ 8 000,00.

E) R$ 1 175,00. EXERCÍCIOS PROPOSTOS


02. (IFPE) As escalas de temperatura mais conhecidas são 01. (PUC PR–2015) Seja a uma função afim f(x) cuja forma
é f(x) = ax + b com a e b números reais. Se f(–3) = 3 e
Célsius (°C) e Fahrenheit (°F). Nessas escalas, o ponto
f(3) = –1 os valores de a e b, são respectivamente:
de congelamento da água corresponde a 0 °C e 32 °F,
eu

A) 2 e 9
e o ponto de ebulição corresponde a 100 °C e 212 °F.
B) 1 e –4
A equivalência entre as escalas é obtida por uma função
1
C) e 3
polinomial do 1º grau, ou seja, uma função da forma 3 5
f(x) = ax + b, em que f(x) é a temperatura em grau D) 2 e –7
2
Fahrenheit (°F) e x a temperatura em grau Célsius (°C). E) – e1
3
Se em um determinado dia a temperatura no centro do
M

02. (PUC Minas–2015) A função linear R(t) = at + b expressa


Recife era de 29 °C, a temperatura equivalente em grau
o rendimento R, em milhares de reais, de certa aplicação.
Fahrenheit (°F) era de O tempo t é contado em meses, R(1) = –1 e R(2) = 1,
A) 84 °F. Nessas condições, o rendimento obtido nessa aplicação,
em quatro meses, é
B) 84,02 °F.
A) R$ 3 500,00.
C) 84,1 °F.
B) R$ 4 000,00.
D) 84,12 °F. C) R$ 5 000,00.
E) 84,2 °F. D) R$ 5 500,00.

34 Coleção Estudo 4V
Função afim

03. (UFV-MG) Uma função f é dada por f(x) = ax + b, em k


E8CW  , se 0 ≤ x ≤ 2
que a e b são números reais. Se f(–1) = 3 e f(1) = –1, C) f(x) =  2
kx, se 2 < x ≤ 5
então f(3) é o número:
A) 1
kx, se 0 ≤ x ≤ 2
B) 3 D) f(x) = 
k, se 2 < x ≤ 5
C) –3
D) 5 k
 x, se 0 ≤ x ≤ 2
E) f(x) =  2
E) –5 k, se 2 < x ≤ 5

lli
04. (IFSP–2013) Andando de bicicleta a 10,8 km/h,
WKJB 07. (UCS-RS–2016) O custo total C, em reais, de produção de x
Aldo desloca-se da livraria até a padaria, enquanto Beto
kg de certo produto é dado pela expressão C(x) = 900x + 50.

MATEMÁTICA
faz esse mesmo trajeto, a pé, a 3,6 km/h. Se ambos
O gráfico abaixo é o da receita R, em reais, obtida pelo

ou
partiram no mesmo instante, andando em velocidades
fabricante, com a venda de x kg desse produto.
constantes, e Beto chegou 10 minutos mais tarde que
Aldo, a distância, em metros, do percurso é: R (R$)

A) 720 20000
B) 780

C) 840

05.
D) 900

E) 960
rn
(UCS-RS–2014) O salário mensal de um vendedor é de
R$ 750,00 fixos mais 2,5% sobre o valor total, em reais,
das vendas que ele efetuar durante o mês. 20 x (kg)
Be
Em um mês em que suas vendas totalizarem x reais,
Qual porcentagem da receita obtida com a venda de
o salário do vendedor será dado pela expressão:
1 kg do produto é lucro?
A) 750 + 2,5x
A) 5%.
B) 750 + 0,25x
B) 10%.
C) 750,25x
C) 12,5%.
D) 750(0,25x)
D) 25%.
E) 750 + 0,025x
E) 50%.
eu

06. (UEG-GO–2016) A função f(x) que representa o gráfico


08. (PUC-Campinas-SP) Durante um percurso de x km,
DGDH
a seguir, onde k é uma constante não nula, é dada por:
um veículo faz 5 paradas de 10 minutos cada uma. Se

y a velocidade média desse veículo em movimento é de


60 km/h, a expressão que permite calcular o tempo, em
k horas, que ele leva para percorrer os x km é:

6x + 5
A)
6
M

x
x + 50
1 2 3 4 5 B)
60

6x + 5
C)
 k x, se 0 ≤ x ≤ 2 120
A) f(x) =  2
x, se 2 < x ≤ 5 x
D) + 50
60
k, se 0 ≤ x ≤ 2
B) f(x) =  50
3k, se 2 < x ≤ 5 E) x +
6

Bernoulli Sistema de Ensino 35


Frente A Módulo 04

09. (UPF-RS–2014) João resolveu fazer um grande passeio 11. (FGV–2014) Uma fábrica de panelas opera com um custo
OTMX
de bicicleta. Saiu de casa e andou calmamente, a uma fixo mensal de R$ 9 800,00 e um custo variável por

velocidade (constante) de 20 quilômetros por hora. panela de R$ 45,00. Cada panela é vendida por R$ 65,00.

Meia hora depois de ele partir, a mãe percebeu que ele Seja x a quantidade que deve ser produzida e vendida

havia esquecido o lanche. Como sabia por qual estrada mensalmente para que o lucro mensal seja igual a 20%
da receita.
o filho tinha ido, pegou o carro e foi à procura dele a
A soma dos algarismos de x é:
uma velocidade (constante) de 60 quilômetros por hora.
A) 2 D) 5

lli
A distância que a mãe percorreu até encontrar João e o
tempo que ela levou para encontrá-lo foram de B) 3 E) 6

C) 4
A) 10 km e 30 min.

12.

ou
B) 15 km e 15 min. (UFSM-RS–2014) De acordo com dados da UNEP –
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente,
C) 20 km e 15 min.
a emissão de gases do efeito estufa foi de 45 bilhões de

D) 20 km e 30 min. toneladas de CO2 em 2005 e de 49 bilhões de toneladas


em 2010. Se as emissões continuarem crescendo no
E) 20 km e 1 h.
mesmo ritmo atual, a emissão projetada para 2020 é
de 58 bilhões de toneladas. Porém, para garantir que
10.

rn
(UFSM-RS–2015) Uma pesquisa do Ministério da Saúde
revelou um aumento significativo no número de obesos
no Brasil. Esse aumento está relacionado principalmente
com o sedentarismo e a mudança de hábitos alimentares
dos brasileiros. A pesquisa divulgada em 2013 aponta que
a temperatura do planeta não suba mais que 2 °C até
2020, a meta é reduzir as emissões para 44 bilhões
de toneladas.

Suponha que a meta estabelecida para 2020 seja atingida


e considere que Q e t representam, respectivamente,
Be
17% da população está obesa. Esse número era de 11%
a quantidade de gases do efeito estufa (em bilhões
em 2006, quando os dados começaram a ser coletados
de toneladas) e o tempo (em anos), com t = 0
pelo Ministério da Saúde.
correspondendo a 2010, com t = 1 correspondendo a

Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2013/08/ 2011 e assim por diante, sendo Q uma função afim de t.

obesidade-atinge-mais-da-metade-dapopulacao- brasileira- A expressão algébrica que relaciona essas quantidades é:

aponta-estudo> Acesso em: 10 set. 2014. 9


A) Q = – t + 45
10
Suponha que o percentual de obesos no Brasil pode ser 1
B) Q = – t + 49
2
expresso por uma função afim do tempo t em anos,
eu

C) Q = –5t + 49
com t = 0 correspondente a 2006, t = 1 correspondente
a 2007 e assim por diante. D) Q = 1 t + 45
2
A expressão que relaciona o percentual de obesos Y e o 9
E) Q = t + 49
tempo t, no período de 2006 a 2013, é: 10

4 44
A) Y = t– t
13. (ESPM-SP–2014) A função f(x) = ax + b é estritamente
M

3 3
decrescente. Sabe-se que f(a) = 2b e f(b) = 2a. O valor
7 77
B) Y = t– de f(3) é:
6 6
A) 2
C) Y = t + 11
B) 4

D) Y = 6 t + 11 C) –2
7
D) 0
E) Y = 3 t + 11
4 E) –1

36 Coleção Estudo 4V
Função afim

14. (UEPA–2014) O caos no trânsito começa alastrar-se por todo país. Um estudo do Observatório das Metrópoles, órgão ligado
PL96
ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, aponta que, em dez anos (de 2001 a 2011), a frota das 12 principais regiões
metropolitanas do país cresceu, em média, 77,8%. São Paulo, por exemplo, que tem hoje cerca de 11,4 milhões de habitantes
e uma frota de 4,8 milhões de automóveis, acrescenta, mensalmente, 22 000 veículos em sua frota ativa nas ruas.

National Geographic Scientific – Brasil, “Cidades Inteligentes”. Edição Especial (Adaptação).

Considerando que a população de São Paulo permaneça constante, assim como a quantidade de automóveis acrescentada
mensalmente, o número de veículos da frota paulista atingirá 50% do número de habitantes, aproximadamente, em

lli
A) 2,0 anos.

B) 2,5 anos.

C) 3,0 anos.

MATEMÁTICA
D) 3,5 anos.

ou
E) 4,0 anos.

15. (EsPCEx-SP) Considere a função real f(x), cujo gráfico está representado na figura, e a função real g(x), definida por g(x) = f(x – 1) + 1.
2V55
y

rn –3
2

0 x
Be
 1
O valor de g  –  é:
 2
 
A) –3

B) –2

C) 0

D) 2

E) 3
eu

16. (CEFET-MG–2015) Um motorista de táxi cobra, para cada corrida, uma taxa fixa de R$ 5,00 e mais R$ 2,00 por quilômetro
rodado. O valor total arrecadado (R) num dia é função da quantidade total (x) de quilômetros percorridos e calculado por
meio da função R(x) = ax + b, em que a é o preço cobrado por quilômetro e b a soma de todas as taxas fixas recebidas no
dia. Se, em um dia, o taxista realizou 10 corridas e arrecadou R$ 410,00 então a média de quilômetros rodados por corrida,
foi de:

A) 14 B) 16 C) 18 D) 20
M

17. (UPE–2013) Um dos reservatórios d’água de um condomínio empresarial apresentou um vazamento a uma taxa constante,
9RVR
às 12 h do dia 1º de outubro. Às 12 h dos dias 11 e 19 do mesmo mês, os volumes d’água no reservatório eram, respectivamente,
315 mil litros e 279 mil litros. Dentre as alternativas seguintes, qual delas indica o dia em que o reservatório esvaziou totalmente?

A) 16 de dezembro.

B) 17 de dezembro.

C) 18 de dezembro.

D) 19 de dezembro.

E) 20 de dezembro.

Bernoulli Sistema de Ensino 37


Frente A Módulo 04

SEÇÃO ENEM
01. (Enem–2009) Um experimento consiste em colocar certa quantidade de bolas de vidro idênticas em um copo com água até
certo nível e medir o nível da água, conforme ilustrado na figura a seguir. Como resultado do experimento, concluiu-se que o
nível da água é em função do número de bolas de vidro que são colocadas dentro do copo.

lli
ou
y

O quadro a seguir mostra alguns resultados do experimento realizado.

Número de bolas (x) Nível da água (y)

rn 5

10

15
6,35 cm

6,70 cm

7,05 cm

Disponível em: <www.penta.ufrgs.br>.


Acesso em: 13 jan. 2009 (Adaptação).
Be
Qual a expressão algébrica que permite calcular o nível da água y em função do número de bolas x?
A) y = 30x D) y = 0,7x
B) y = 25x + 20,2 E) y = 0,07x + 6
C) y = 1,27x

02. (Enem–2010) As sacolas plásticas sujam florestas, rios e oceanos e quase sempre acabam matando por asfixia peixes, baleias e
outros animais aquáticos. No Brasil, em 2007, foram consumidas 18 bilhões de sacolas plásticas. Os supermercados brasileiros
se preparam para acabar com as sacolas plásticas até 2016. Observe o gráfico a seguir, em que se considera a origem como
o ano de 2007.
eu

Nº de sacolas (em bilhões)


18
M

O 9 Nº de anos (após 2007)

LUCENA, M. Guerra às sacolinhas. Galileu. n. 225, 2010.

De acordo com as informações, quantos bilhões de sacolas plásticas serão consumidos em 2011?
A) 4,0 D) 8,0
B) 6,5 E) 10,0
C) 7,0

38 Coleção Estudo 4V
Função afim

03. (Enem–2010) O gráfico mostra o número de favelas no município do Rio de Janeiro entre 1980 e 2004, considerando que a
variação nesse número entre os anos considerados é linear.
750
573

372

lli
1980 1992 2004

ÉPOCA. Favela tem memória. nº 621, 12 abr. 2010 (Adaptação).

MATEMÁTICA
Se o padrão na variação do período 2004 / 2010 se mantiver nos próximos 6 anos, e sabendo que o número de favelas em

ou
2010 é 968, então o número de favelas em 2016 será

A) menor que 1 150.

B) 218 unidades maior que em 2004.

C) maior que 1 150 e menor que 1 200.

D) 177 unidades maior que em 2010.

E) maior que 1 200.

04.
rn
(Enem–2010) Certo município brasileiro cobra a conta de água de seus habitantes de acordo com o gráfico.
O valor a ser pago depende do consumo mensal em m3.
R$

25
Conta de água
Be
15
10

O 10 15 20 m3

Se um morador pagar uma conta de R$ 19,00, isso significa que ele consumiu

A) 16 m3 de água.

B) 17 m3 de água.

C) 18 m3 de água.
eu

D) 19 m3 de água.

E) 20 m3 de água.

05. (Enem–2010) Uma professora realizou uma atividade com seus alunos utilizando canudos de refrigerante para montar figuras,
onde cada lado foi representado por um canudo. A quantidade de canudos (C) de cada figura depende da quantidade de
quadrados (Q) que formam cada figura. A estrutura de formação das figuras está representada a seguir.
M

Figura I Figura II Figura III


Que expressão fornece a quantidade de canudos em função da quantidade de quadrados de cada figura?
A) C = 4Q
B) C = 3Q + 1
C) C = 4Q – 1
D) C = Q + 3
E) C = 4Q – 2

Bernoulli Sistema de Ensino 39


Frente A Módulo 04

06. (Enem–2014) No Brasil há várias operadoras e planos de telefonia celular.

Uma pessoa recebeu 5 propostas (A, B, C, D e E) de planos telefônicos. O valor mensal de cada plano está em função do
tempo mensal das chamadas, conforme o gráfico.

Valor mensal (em reais)


E
70
D
60
C
B

lli
50
A
40

30

20

ou
10

0
0 10 20 30 40 50 60
Tempo mensal (em minutos)

Essa pessoa pretende gastar exatamente R$ 30,00 por mês com telefone.

Dos planos telefônicos apresentados, qual é o mais vantajoso, em tempo de chamada, para o gasto previsto para essa pessoa?

A) A

B) B

C) C

GABARITO
rn D) D

E) E
Be
Fixação
01. E 03. D

02. E 04. D

Propostos
01. E 10. D
eu

02. C 11. D

03. E 12. B

04. D 13. C

05. E 14. D

06. E 15. D
M

07. A 16. C

08. B 17. E

09. B

Seção Enem
01. E 04. B

02. E 05. B

03. C 06. C

40 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 02
Divisibilidade, MDC e MMC
DIVISÃO EUCLIDIANA MÚLTIPLOS E DIVISORES

lli
O algoritmo da divisão de dois números inteiros D e d, DE UM NÚMERO NATURAL
com d ≠ 0, é representado da seguinte forma:
Sejam dois números inteiros a e b, em que b ≠ 0. O número

ou
D d a será múltiplo de b se existir um número inteiro m tal que:
r q
a = m.b

i) 0 ≤ r < |d|
Daí, dizemos que:
ii) D = qd + r
i) a é múltiplo de b, ou
Portanto, q é o quociente, r é o resto da divisão de D por d,

OBSERVAÇÃO rn
e denotamos D por dividendo e d por divisor.

Quando temos o caso em que r = 0, então D = qd e, assim,


dizemos que D é um múltiplo de d ou que d é um divisor de D.
ii) a é divisível por b, ou

iii) b é divisor de a, ou

iv) b divide a.

Número par
Be
É todo número inteiro divisível por 2, ou seja, que pode
EXERCÍCIO RESOLVIDO ser escrito na forma 2n, em que n ∈ .

01. Considerar todas as divisões entre números naturais Número ímpar


tais que o divisor é 13, e o resto é o triplo do quociente.
Determinar a soma dos possíveis quocientes dessas É todo número inteiro que não é divisível por 2, ou seja,
divisões. que pode ser escrito na forma 2n + 1, em que n ∈ .
Resolução:
Sejam D o dividendo e q o quociente na situação descrita.
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
eu

Como o resto é o triplo do quociente, escrevemos:


D 13

3q q Divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 quando


seu último algarismo é par.
Sabemos que o resto deve ser menor do que o divisor.
Portanto, devemos encontrar todos os valores de q para
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando
a soma de seus algarismos é divisível por 3.
os quais 3q < 13. Assim, temos:
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4
M

Para q = 0 ⇒ 3q = 0 < 13
quando o número formado pelos dois últimos algarismos
Para q = 1 ⇒ 3q = 3 < 13 é divisível por 4.

Para q = 2 ⇒ 3q = 6 < 13 Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando


o último algarismo é 0 ou 5.
Para q = 3 ⇒ 3q = 9 < 13
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando
Para q = 4 ⇒ 3q = 12 < 13
é divisível por 2 e por 3 simultaneamente.
Para q = 5 ⇒ 3q = 15 > 13 (não convém)
Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8
Portanto, os possíveis valores de q são 0, 1, 2, 3 e 4. quando o número formado pelos 3 últimos algarismos é
A sua soma é igual a 10. divisível por 8.

Bernoulli Sistema de Ensino 47


Frente B Módulo 02

Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando


a soma de seus algarismos é divisível por 9.
Reconhecimento de um
Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10
número primo
quando o seu último algarismo é 0. Seja n um número inteiro positivo. Para verificar se n é
Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11 primo, podemos proceder da seguinte forma:
quando a soma dos algarismos de ordem ímpar menos a
i) Calculamos o valor de ¹n.
soma dos algarismos de ordem par é um número divisível
por 11. ii) Verificamos se n é divisível por cada um dos números
primos menores do que ¹n.
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12

lli
quando é divisível por 3 e por 4 simultaneamente. iii) Se n não é divisível por nenhum desses números
primos, então n é primo. Caso contrário, n é composto.

EXERCÍCIO RESOLVIDO Exemplo

ou
02. (EPCAR-MG) Considere o número m = 488 a9b, em que Verificar se 97 é primo.
b é o algarismo das unidades, e a é o algarismo das
¹97 = 9,85 (aproximadamente)
centenas. Sabendo-se que m é divisível por 45, o valor
da soma a + b é Os primos menores do que ¹97 são 2, 3, 5 e 7.
A) 7 B) 9 C) 16 D) 18 Observe que 97 não é divisível por nenhum desses
números, ou seja, 97 é primo.
Resolução:

rn
Um número é divisível por 45 se esse número é divisível
por 9 e por 5. Para que m seja divisível por 5, temos de
considerar duas possibilidades: b = 0 ou b = 5.

i) Para b = 0, temos m = 488 a90. Mas m é divisível


também por 9, ou seja, a soma
DECOMPOSIÇÃO
EM FATORES PRIMOS
Todo número natural maior do que 1 ou é primo ou pode
Be
4 + 8 + 8 + a + 9 + 0 = 29 + a
ser escrito como um produto de fatores primos. Esse produto
é obtido pela chamada decomposição em fatores primos, ou,
deve ser divisível por 9. O múltiplo de 9 mais próximo
simplesmente, pela fatoração do número.
de 29 é o número 36. Para que a soma seja igual a
esse número, temos a = 7. Exemplo

ii) Para b = 5, temos m = 488 a95. Mas m é divisível Decompor em fatores primos o número 840.
também por 9, ou seja, a soma 840 2
4 + 8 + 8 + a + 9 + 5 = 34 + a 420 2
deve ser divisível por 9. Como no caso anterior, 210 2
a soma deve ser igual a 36. Portanto, a = 2. 105 3
eu

Em ambos os casos, temos a + b = 7. 35 5


7 7

NÚMEROS PRIMOS 1 840 = 23 . 3 . 5 . 7

Um número inteiro positivo é dito primo quando admite


exatamente dois divisores positivos: o número 1 e
ele mesmo.
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE
M

Sendo P o conjunto dos números primos positivos, temos: DIVISORES DE UM NÚMERO


P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, ...} NATURAL
i) Decompõe-se o número em fatores primos.
OBSERVAÇÕES
ii) Tomam-se os expoentes de cada fator primo e soma-se
i) Se um número natural não nulo possui mais de dois 1 a cada um deles.
divisores positivos, ele é chamado de composto.
iii) Multiplicam-se os resultados anteriores. O produto é
ii) O número 1 não é primo nem composto. a quantidade de divisores positivos do número.

48 Coleção Estudo 4V
Divisibilidade, MDC e MMC

Exemplo Exemplo

Determinar a quantidade de divisores de 360. Calcular o mínimo múltiplo comum dos números 90, 96
e 54.
360 2
180 2 90 = 2 . 32 . 5 96 = 25 . 3 54 = 2 . 33
90 2 Daí, temos que o MMC(90, 96, 54) = 25 . 33 . 5 = 4 320.
45 3
OBSERVAÇÃO
15 3
Podemos também calcular o MMC de dois ou mais números
5 5

lli
por meio da chamada decomposição simultânea.
1 23 . 32 . 51
Refazendo o exemplo anterior, temos:
Assim, a quantidade de divisores é: 90, 96, 54 2

MATEMÁTICA
(3 + 1)(2 + 1)(1 + 1) = 4 . 3 . 2 = 24 45, 48, 27 2

ou
45, 24, 27 2
45, 12, 27 2
MÁXIMO DIVISOR COMUM 45, 6, 27 2
(MDC) 45, 3, 27 3
15, 1, 9 3
O máximo divisor comum de dois ou mais números
naturais é o maior número que é divisor de todos esses 5, 1, 3 3

deve-se:

i)
rn
números. Para se obter o MDC entre dois ou mais números,

Decompô-los em fatores primos.


ii) Tomar os fatores primos comuns com seus menores
expoentes.
iii) Efetuar o produto desses fatores.


5, 1, 1
1, 1, 1

RELAÇÃO ENTRE O MMC


E O MDC
5
MMC(90, 96, 54) = 25.33.5 = 4 320
Be
Exemplo Sendo a e b dois números naturais, temos:
Calcular o máximo divisor comum dos números 90, 96
[MMC(a, b)].[MDC(a, b)] = a.b
e 54.

90 = 2 . 32 . 5 96 = 25 . 3 54 = 2 . 33

Daí, temos que MDC(90, 96, 54) = 2 . 3 = 6. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


OBSERVAÇÃO 03. Determinar a soma dos algarismos do menor número
natural que, quando dividido por 2, 3, 5 ou 9, deixa
eu

Dois números são ditos primos entre si quando o MDC sempre resto 1.
entre eles é igual a 1. Resolução:
Seja x o número procurado. Logo, temos

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM x 2 x 3 x 5 x 9


,
1 q1 1 q2 1 q3 1 q4
(MMC) em que q1, q2, q3 e q4 são os quocientes de cada uma dessas
divisões. Podemos escrevê-las da seguinte forma:
M

O mínimo múltiplo comum de dois ou mais números


x = 2.q1 + 1 ⇒ x – 1 = 2.q1 ⇒ x – 1 é múltiplo de 2
naturais é o menor número natural, excluindo o zero, que
é múltiplo desses números. x = 3.q2 + 1 ⇒ x – 1 = 3.q2 ⇒ x – 1 é múltiplo de 3
x = 5.q3 + 1 ⇒ x – 1 = 5.q3 ⇒ x – 1 é múltiplo de 5
Assim, para se obter o MMC entre dois ou mais números
naturais, deve-se: x = 9.q4 + 1 ⇒ x – 1 = 9.q4 ⇒ x – 1 é múltiplo de 9

i) Decompô-los em fatores primos. Portanto, x – 1 é um múltiplo comum de 2, 3, 5 e 9.


Como queremos o menor número x que satisfaz essas
ii) Tomar todos os fatores primos comuns e não comuns condições, temos:
com seus maiores expoentes. x – 1 = MMC(2, 3, 5, 9) = 90 ⇒ x = 91
iii) Efetuar o produto desses fatores. A soma dos algarismos de x é 10.

Bernoulli Sistema de Ensino 49


Frente B Módulo 02

04. Determinar o menor número natural que deixa restos


3, 5 e 6 quando dividido por 5, 7 e 8, respectivamente.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Resolução:
Seja x o número procurado. Daí, temos
01. (Fatec-SP) O número inteiro N = 1615 + 256 é divisível por:

x 5 x 7 x 8 A) 5 D) 13
,
3 q1 5 q2 6 q3 B) 7 E) 17
em que q1, q2, q3 são os quocientes de cada uma dessas C) 11
divisões. Logo:
x = 5.q1 + 3 ⇒ x + 2 = 5.q1 + 3 + 2 ⇒ 02. (UERJ–2016) O ano bissexto possui 366 dias e sempre é

lli
x + 2 = 5.q1 + 5 ⇒ x + 2 = 5(q1 + 1) múltiplo de 4. O ano de 2012 foi o último bissexto. Porém,
x + 2 é múltiplo de 5. há casos especiais de anos que, apesar de múltiplos de 4,
não são bissextos: são aqueles que também são múltiplos
x = 7.q2 + 5 ⇒ x + 2 = 7.q2 + 5 + 2 ⇒
de 100 e não são múltiplos de 400. O ano de 1900 foi o

ou
x + 2 = 7.q2 + 7 ⇒ x + 2 = 7(q2 + 1)
último caso especial.
x + 2 é múltiplo de 7.
A soma dos algarismos do próximo ano que será um
x = 8.q3 + 6 ⇒ x + 2 = 8.q3 + 6 + 2 ⇒ caso especial é:
x + 2 = 8.q3 + 8 ⇒ x + 2 = 8(q3 + 1) A) 3 C) 5
x + 2 é múltiplo de 8.
B) 4 D) 6
Como queremos o menor número x que satisfaz essas
condições, temos: 03. (CEFET-RJ–2016) João faz caminhada a cada 4 dias.

05. rn
x + 2 = MMC(5, 7, 8) = 280 ⇒ x = 278

Em um terminal rodoviário, sabe-se que


• a cada 50 minutos parte um ônibus da linha Amarela;
• a cada 30 minutos parte um ônibus da linha Verde;
• a cada 40 minutos parte um ônibus da linha Branca.
Pedro, vizinho de João, faz caminhada no mesmo
local, a cada 6 dias. Considerando que Pedro e João se
encontraram hoje fazendo caminhada, eles se encontrarão
novamente daqui a n dias. Qual das alternativas abaixo
indica um valor possível para n?
Be
A) 30 C) 36
Considerando-se que, às 8h, houve uma partida
simultânea de um ônibus de cada uma das três linhas B) 32 D) 42
e que o quadro de horários não sofrerá alterações,
determinar a hora exata em que a próxima partida 04. (ESPM-SP–2014) As moedas de 10 e 25 centavos de real
simultânea ocorrerá. tem, praticamente, a mesma espessura. 162 moedas
Resolução: de 10 centavos e 90 moedas de 25 centavos serão
O tempo da próxima partida simultânea deve ser empilhadas de modo que, em cada pilha, as moedas
igual ao mínimo múltiplo comum dos tempos de sejam do mesmo tipo e todas as pilhas tenham a mesma
partida de cada uma das linhas. Assim, temos que altura. O MENOR número possível de pilhas é:
MMC(50, 30, 40) = 600 minutos = 10  horas. A) 12 D) 15
eu

Portanto, a próxima partida simultânea ocorrerá às


B) 13 E) 16
8h + 10h = 18 horas.
C) 14
06. Uma sala retangular de dimensões 36 m e 40 m deverá
ter o seu piso preenchido com placas idênticas, de formato
quadrado e de dimensões inteiras. Qual é o menor número
de placas quadradas necessário para revestir esse piso EXERCÍCIOS PROPOSTOS
nas condições dadas, de maneira que não haja cortes ou
sobras de material? 01. (UECE–2016) Se o resto da divisão do número natural n
M

Q7PG
por 20 é igual a 8 e o número natural r é o resto da divisão
Resolução:
do mesmo número por 5, então, o valor de r –3
é igual a:
Seja x a medida do lado de cada placa quadrada. Observe
que, para que não haja sobra de material, a medida x A) 1
deve ser um divisor de 36 e de 40. Para que tenhamos o 1
B)
menor número de placas, é necessário que a medida x 8
seja a maior possível. Portanto, x = MDC(36, 40) = 4 m.
1
O número de placas é obtido dividindo-se a área total da C)
27
sala pela área de uma das placas quadradas.
36 . 40 1
Logo: = 90 placas D)
4.4 64

50 Coleção Estudo 4V
Divisibilidade, MDC e MMC

02. (UECE–2016) O número de degraus de uma escada é um 08. (UFMG) Considerem-se todas as divisões de números
múltiplo de sete, compreendido entre 40 e 100. Se ao inteiros positivos por 17, cujo resto é igual ao quadrado
subirmos essa escada, de dois em dois degraus, falta um do quociente. A soma dos quocientes dessas divisões é:
degrau para atingir o topo da escada e ao subirmos de três A) 10 D) 1 + 2 + ... + 17
em três degraus faltam dois degraus, podemos afirmar
B) 17 E) 12 + 22 + ... + 172
CORRETAMENTE que o número de degraus da escada é:
C) 172
A) 49 C) 77
B) 63 D) 91 09. (UECE) Os números x, y e z são inteiros positivos e

lli
consecutivos e quando divididos respectivamente por 2,
03. (UFF-RJ)
5 e 8 deixam resto zero e geram quocientes cuja soma
A) ESCREVA o número 306 como produto de números é igual a 12. A média aritmética entre estes números é:
primos. A) 13 C) 17

MATEMÁTICA
B) Considere os números naturais a = 217.328.710 e B) 19 D) 15

ou
b = 29.52.716. ESCREVA o maior divisor comum e o
menor múltiplo comum de a e b como produto de 10. (UEPB–2014) Com relação ao movimento dos cometas
potências de números primos. no universo, sabemos que muitos deles passam pelo
C) Quantos divisores inteiros positivos o número planeta Terra em períodos de anos definidos. Os cometas
b = 29.52.716 possui? A e B passam de 20 em 20 anos e 35 em 35 anos
respectivamente, e suas últimas aparições na Terra
04. (PUC Minas) O MAIOR número que divide 200 e 250, ocorreram em 1930. A próxima passagem dos dois pela
1T3Q

A) 37
B) 47 rn
deixando como restos 15 e 28, respectivamente, é:
C) 57
D) 67

05. (UTFPR–2015) Uma médica, ao prescrever uma receita,


determina que três medicamentos sejam ingeridos pelo 11.
Terra ocorrerá no ano de:
A) 2072
B) 2060
C) 2075
D) 2070
E) 2065

(CMMG) Seja x um número inteiro positivo.


Be
paciente, de acordo com a seguinte escala de horários: ZU67
Sabe-se que x satisfaz às seguintes condições:
remédio A, de 3 em 3 horas remédio B, de 4 em 4 horas
é múltiplo de 3; deixa resto 1 se dividido por 2, por 5
e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os
ou por 7. O MENOR valor de x, que satisfaz a essas
três remédios às 6 horas da manhã, o próximo horário
condições, pertence ao intervalo:
coincidente de ingestão deles será
A) [100, 180] C) [280, 360]
A) 12h. D) 18h.
B) [190, 270] D) [370, 450]
B) 14h. E) 20h.
C) 16h. 12. (CEFET-MG–2014) Em um campeonato esportivo, todos
KJ4Ø
os jogos iniciarão em 15 de março de 2014. Os jogos de
06. (ACAFE-SC–2015) Um grupo de 216 mulheres e 180 futebol acontecerão a cada 30 dias, os de basquete a
eu

JO7Q
homens inscreveram-se como voluntários para visitar cada 45 dias e os de vôlei, a cada 60 dias. Após o início
pessoas doentes em hospitais de uma cidade. Todas as
das competições, o primeiro mês em que os jogos das
pessoas inscritas serão divididas em grupos segundo o
três modalidades voltarão a coincidir é
seguinte critério: todos os grupos deverão ter a mesma
A) agosto. C) novembro.
quantidade de pessoas, e em cada grupo só haverá
pessoas do mesmo sexo. B) setembro. D) dezembro.

Nessas condições, se grupos distintos deverão visitar


hospitais distintos, o MENOR número de hospitais a
13. (IFSC-SC–2015) Em uma loja existem três relógios cucos
M

1JZ2
desregulados. O primeiro toca o cuco a cada 12 min, o
serem visitados é um número
segundo a cada 22 min e o terceiro a cada 39 min. Se
A) par.
os três cucos tocaram juntos às quinze horas da tarde, é
B) divisível por 6. CORRETO afirmar que eles tocarão juntos novamente:
C) quadrado perfeito. A) Às 19 horas e 32 minutos do mesmo dia.
D) primo. B) Somente às 4 horas e 28 minutos do dia seguinte.
C) Às 16 horas e 32 minutos do mesmo dia.
07. (UNESP) O número de quatro algarismos 7 7XY,
3MJF D) Somente às 2 horas e 44 minutos do dia seguinte.
no qual X é o dígito das dezenas e Y o das unidades, é
divisível por 91. DETERMINE os valores dos dígitos X e Y. E) Somente às 19h e 36 minutos do dia seguinte.

Bernoulli Sistema de Ensino 51


Frente B Módulo 02

14. (UFU-MG) O número de três algarismos 2m3 é somado ao 02. (Enem–2009) Para cada indivíduo, a sua inscrição no
LU8C
número 326, resultando o número de três algarismos 5n9. Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é composto por um
Sabendo-se que 5n9 é divisível por 9, m + n é igual a número de 9 algarismos e outro número de 2 algarismos,
na forma d1d2, em que os dígitos d1 e d2 são denominados
A) 2 C) 4
dígitos verificadores. Os dígitos verificadores são
B) 6 D) 8 calculados, a partir da esquerda, da seguinte maneira:
os 9 primeiros algarismos são multiplicados pela
15. (PUC-SP) Dois ciclistas partem simultaneamente de dois sequência 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro
pontos distintos de uma estrada, distantes 24 km um do por 10, o  segundo por 9, e assim sucessivamente);

lli
outro, e viajam em velocidades constantes; se seguirem Wem seguida, calcula-se o resto r da divisão da soma dos
no mesmo sentido, o mais rápido alcançará o outro após resultados das multiplicações por 11, e se esse resto r for 0 ou 1,
2 horas; se seguirem um em direção ao outro, o encontro d1 é zero, caso contrário, d1 = (11 – r). O dígito d2 é
ocorrerá após 45 minutos. Assim sendo, a velocidade do calculado pela mesma regra, na qual os números a serem
multiplicados pela sequência dada são contados a partir
ciclista mais rápido, em quilômetros por hora, é

ou
do segundo algarismo, sendo d1 o último algarismo, isto é,
A) 16 D) 24 d2 é zero se o resto s da divisão por 11 das somas das
B) 20 E) 28 multiplicações for 0 ou 1, caso contrário, d2 = (11 – s).
Suponha que João tenha perdido seus documentos,
C) 22
inclusive o cartão de CPF e, ao dar queixa da perda
na delegacia, não conseguisse lembrar quais eram os
16. (ESPM-SP–2015) O número natural N = 474747.....47X
24AW dígitos verificadores, recordando-se apenas que os
possui 47 algarismos e é múltiplo de 9. O valor do
nove primeiros algarismos eram 123 456 789. Neste
algarismo X é:

A) 4

B) 7

C) 3
rn D) 8

E) 5
caso, os dígitos verificadores d1 e d2 esquecidos são,
respectivamente,
A) 0 e 9.
B) 1 e 4.
C) 1 e 7.
D) 9 e 1.
E) 0 e 1.
Be
SEÇÃO ENEM GABARITO
01. (Enem–2005) Os números de identificação utilizados Fixação
no cotidiano (de contas bancárias, de CPF, de Carteira
01. E 02. A 03. C 04. C
de Identidade, etc.) usualmente possuem um dígito de
verificação, normalmente representado após o hífen, como
em 17 326-9. Esse dígito adicional tem a finalidade de
Propostos
evitar erros no preenchimento ou digitação de documentos. 01. C

Um dos métodos usados para gerar esse dígito utiliza os 02. C


eu

seguintes passos: 03. A) 306 = 2 . 3 . 3 . 17


• Multiplica-se o último algarismo do número por 1, B)
MDC(a, b) = 29 . 710 e
o penúltimo por 2, o antepenúltimo por 1, e assim
MMC(a, b) = 217 . 328 . 52 . 716
por diante, sempre alternando multiplicações por
C) 510
1 e por 2.

• Soma-se 1 a cada um dos resultados dessas 04. A 11. A

multiplicações que for maior do que ou igual a 10. 05. D 12. B


M

• Somam-se os resultados obtidos. 06. D 13. E

• Calcula-se o resto da divisão dessa soma por 10, 07. X = 3 e Y = 5 14. B


obtendo-se assim o dígito verificador. 08. A 15. C
O dígito de verificação fornecido pelo processo anterior 09. D 16. D
para o número 24 685 é:
10. D
A) 1 D) 6

B) 2 E) 8 Seção Enem
C) 4 01. E 02. A

52 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 01
Equações e problemas
Estudaremos neste módulo alguns métodos de resolução (3x + 4)(x − 1)

lli
2º) =0
de equações e de sistemas de equações. Resolver uma x2 − 1
4
equação significa determinar suas raízes, ou seja, os 3x + 4 = 0 ou x – 1 = 0 ⇔ x = − ou x = 1 e
3
valores que tornam a sentença verdadeira. O conjunto x2 – 1 ≠ 0 ⇔ x ≠ ±1

ou
formado por todas as raízes da equação é denominado
 4
conjunto verdade ou conjunto solução. Portanto, S = − .
 3

Por exemplo, 7 é raiz da equação 2x + 1 = 15, pois


2 . 7 + 1 = 15 é uma sentença verdadeira.
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Chamamos de equação do 2º grau a toda sentença que
pode ser reduzida a ax2 + bx + c = 0, em que a, b e c são

EQUAÇÃO DO 1º GRAU
rn
Chamamos de equação do 1º grau a toda sentença da
forma ax + b = 0, em que a e b são os coeficientes e
a ≠ 0.
coeficientes e a ≠ 0.

A resolução desse tipo de equação é dada pela Fórmula


de Bhaskara:

ax2 + bx + c = 0 ⇔ x =
−b ± Δ
2a
, em que D = b2 – 4ac
Be
Dessa forma, temos que:
Demonstração:
b ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = –c
ax + b = 0 ⇔ ax = –b ⇔ x = −
a
Multiplicando os dois membros dessa última igualdade
 b
O conjunto solução é, então S = −  . por 4a, tem-se:
 a
ax2 + bx = –c ⇔ 4a2x2 + 4abx = –4ac

EQUAÇÃO TIPO PRODUTO OU Somando, agora, b2 aos dois membros da igualdade,


obtém-se:
eu

QUOCIENTE NULO 4a2x2 + 4abx + b2 = b2 – 4ac ⇔ (2ax + b)2 = b2 – 4ac

Para D = b2 – 4ac ≥ 0, tem-se:


Para resolvermos uma equação do tipo a.b = 0, lembremos
que, se a.b = 0, então a = 0 ou b = 0. (2ax + b)2 = D ⇔ 2ax + b = ± ∆ ⇔ 2ax = –b ± ∆ ⇔

−b ± Δ
Exemplos x=
2a
M

1º) (2x + 1)(x – 3) = 0 ⇔ 2x + 1 = 0 ou x – 3 = 0 ⇔


Discussão do número de raízes
1 A quantidade de raízes reais de uma equação do 2º grau
x=− ou x = 3
2 depende do valor obtido para o radicando D = b2 – 4ac,
 1  chamado discriminante, a saber:
Portanto, S = − , 3.
 2 
Se D < 0, a equação não admite raízes reais.
a Se D = 0, a equação admite duas raízes reais e iguais.
Para resolvermos uma equação do tipo = 0, lembremos
b
Se D > 0, a equação admite duas raízes reais e distintas.
que, para o quociente ser nulo, devemos ter a = 0 e b ≠ 0.

Bernoulli Sistema de Ensino 41


Frente B Módulo 01

EQUAÇÕES INCOMPLETAS Exemplo

Vamos determinar k, a fim de que uma das raízes da


1ª) c = 0 e b ≠ 0 equação x2 – 5x + (k + 3) = 0 seja igual ao quádruplo
da outra. Logo:
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = 0 ⇔ x(ax + b) = 0 ⇔ b
x1 + x2 = − ⇒ x1+ x2= 5 (I)
b a
x = 0 ou x = − c
a x1x2 = ⇒ x1x2 = k + 3 (II)
a
 b
Portanto, S = 0, −  . Por hipótese, x1 = 4x2. (III)

lli
 a Substituindo (III) em (I):
Exemplo 4x2 + x2 = 5 ⇒ x2 = 1 e x1 = 4
3 Daí, de (II) temos:
2x2 + 3x = 0 ⇒ x(2x + 3) = 0 ⇒ x = 0 ou x = −
2 4.1 = k + 3 ⇒ k = 1
 3
Portanto, S = 0, −  .

ou
 2
SISTEMA DE EQUAÇÕES
2ª) b = 0 e c ≠ 0 A solução de um sistema de duas equações e de duas
c c incógnitas, x e y, é qualquer par ordenado de valores (x, y)
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + c = 0 ⇔ x2 = − ⇔x=± −
a a que satisfaz a ambas as equações.
 c c  c
Portanto, S = − − , −  , se − > 0. Observe que o par ordenado (8, 1) é solução do sistema:
 a a  a
x + y = 9
c  , pois 8 + 1 = 9 e 8 – 1 = 7
Se − < 0, então não existe raiz real e S = ∅. x − y = 7
a
Exemplos

Portanto, S = {–2, 2}.


rn
1º) 2x2 – 8 = 0 ⇒ 2x2 = 8 ⇒ x2 = 4 ⇒ x = ±2

2º) 2x2 + 8 = 0 ⇒ 2x2 = –8 ⇒ x2 = –4 ⇒ x = −4 ⇒


Métodos de resolução de sistemas
Substituição
Esse método consiste em isolar uma das incógnitas
em uma das equações e em substituir a expressão
encontrada na outra equação.
Be
x∉
Exemplo
Portanto, S = ∅. x + y = 7
Resolver o sistema  pelo método da substituição.
x − y = 3
Escolhemos, por exemplo, a equação x + y = 7, e vamos
3ª) b = 0 e c = 0 isolar a incógnita x.
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 = 0 ⇔ x = 0 x+y=7⇔x=7–y
Agora, substituímos x por 7 – y na equação x – y = 3.
Portanto, S = {0}. x – y = 3 ⇔ 7 – y – y = 3 ⇔ –2y = –4 ⇔ y = 2
E substituímos y por 2 na equação x + y = 7.
x+y=7⇔x+2=7⇔x=5
eu

SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES Portanto, S = {(5, 2)}.

Sendo x1 e x2 as raízes da equação ax2 + bx + c = 0, Adição


vamos calcular x1 + x2 e x1x2.
Para resolver um sistema pelo método da adição,
−b − ∆ −b + ∆ 2b b adicionamos membro a membro as equações de modo a
x1 + x2 = + =− =− ⇒
2a 2a 2a a anular uma das incógnitas.
M

b Exemplo
x1 + x2 = −
a x + y = 8
Resolver o sistema  pelo método da adição.
x − y = 6
− b − ∆ − b + ∆ (− b)2 − ( ∆)2 Adicionamos membro a membro as duas equações.
x1x2 = . = ⇒
2a 2a (2a)2 x + y = 8
 ↓ soma
b2 − (b2 − 4ac) 4ac c x − y = 6
x1x2 = 2
= 2
= ⇒
4a 4a a 2x + 0y = 14 ⇔ x = 7
Substituímos 7 na equação x + y = 8.
c
x1x2 = 7+y=8⇔y=1
a
Portanto, S = {(7, 1)}.

42 Coleção Estudo 4V
Equações e problemas

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 02. (Mackenzie-SP) Em uma urna há bolas verdes e bolas


amarelas. Se retirarmos uma bola verde da urna,
01. (UFF-RJ) Colocando-se 24 litros de combustível no tanque então um quinto das bolas restantes é de bolas verdes.

de uma caminhonete, o ponteiro do marcador, que Se retirarmos nove bolas amarelas, em vez de retirar
1 5 uma bola verde, então um quarto das bolas restantes
indicava do tanque, passou a indicar . DETERMINE
4 8 é de bolas verdes. O número total de bolas que há
a capacidade total do tanque de combustível da
inicialmente na urna é:
caminhonete. JUSTIFIQUE sua resposta.
A) 21 D) 56

lli
B) 36 E) 61
02. (IFSC-SC–2016) Considere que a equação do segundo grau
DØKC
3x2 + ax + d = 0 tem como raízes os números 4 e –3. C) 41

Assim sendo, é CORRETO afirmar que os valores de


03.

MATEMÁTICA
(UTFPR–2015) A soma de três números consecutivos é
(a + d) e (a . d) são, respectivamente,

ou
igual a 36. O dobro do menor número somado com o
A) –1 e –12. D) –3 e –36. quadrado do maior número é:
B) –39 e 108. E) 1 e 12. A) 181 D) 321
C) 33 e –108. B) 191 E) 421

C) 221
03. (UTFPR–2016) A equação 3x2 – 5x + c = 0 admite o número 2
como raiz, então o valor de c é igual a: 04. (Unicamp-SP) Quarenta pessoas em excursão pernoitam
A) 26

B) –22

C) –2

04. (IFSP–2016)
rn D) 6

E) 1

Em uma sala de aula com 40 alunos,


52ER
em um hotel. Somados, os homens despendem
R$ 2 400,00. O grupo de mulheres gasta a mesma
quantia, embora cada uma tenha pago R$ 64,00 a menos
que cada homem.

Denotando por x o número de homens do grupo, uma


Be
OPJS expressão que modela esse problema e permite encontrar
o dobro do número de meninas excede o triplo do número
tal valor é
de meninos em 5 unidades. Sendo assim, nessa sala,
o número de meninas supera o número de meninos em A) 2 400x = (2 400 + 64x)(40 − x).

A) 11 unidades. B) 2 400(40 − x) = (2 400 – 64x)x.

B) 12 unidades. C) 2 400x = (2 400 − 64x)(40 − x).

D) 2 400(40 − x) = (2 400 + 64x)x.


C) 10 unidades.

D) 13 unidades.
05. (IFRS–2015) Um comerciante vende potes grandes a
E) 14 unidades. R$ 3,00 a unidade e potes menores a R$ 2,50 cada um.
eu

Hoje ele vendeu 62 potes, recebendo o valor total de

EXERCÍCIOS PROPOSTOS R$ 171,00 pela venda. Quantos potes menores foram


vendidos?

01. (UFTM-MG) Em uma balança de dois pratos de uma A) 28 D) 34


FOJ4
farmácia de manipulação, 10 comprimidos A estão B) 30 E) 36
perfeitamente equilibrados com 15 comprimidos B. C) 32
Se um dos 10 comprimidos A for colocado no prato dos
M

comprimidos B e um dos 15 comprimidos B for colocado 06. (UEG-GO) O dono de uma lanchonete comprou uma
QBU4
no prato que anteriormente tinha somente comprimidos A, certa quantidade de sanduíches naturais por R$ 180,00
este ficará com 40 mg a menos que o outro. A relação e vendeu todos, exceto seis, com um lucro de R$ 2,00
entre as massas dos comprimidos A e B, em mg, é dada por sanduíche. Com o total recebido, ele comprou
CORRETAMENTE por 30 sanduíches a mais que na compra anterior, pagando o
mesmo preço por sanduíche. Nessas condições, o preço
A) B = A – 30. D) A = B + 20.
de custo de cada sanduíche foi de
B) B = A – 10. E) A = B + 40. A) R$ 6,00. C) R$ 3,00.

C) A = B + 5. B) R$ 5,00. D) R$ 2,00.

Bernoulli Sistema de Ensino 43


Frente B Módulo 01

07. (IFPE–2015) Num laboratório de pesquisa de biologia do 12. (FUVEST-SP) Em uma festa com n pessoas, em um
IFPE, há baratas e aranhas que serão estudadas. Foram dado instante, 31 mulheres se retiraram e restaram
contadas por um estudante, ao todo, 10 cabeças e 76 convidados na razão de 2 homens para cada mulher.
patas. Sabendo que cada aranha tem oito patas, cada Um pouco mais tarde, 55 homens se retiraram e restaram,
barata tem seis e que cada um dos animais tem apenas a seguir, convidados na razão de 3 mulheres para cada
uma cabeça, quantas aranhas há nesse laboratório? homem. O número n de pessoas presentes inicialmente
A) 8 D) 4 na festa era igual a
B) 2 E) 10 A) 100
C) 6 B) 105

lli
C) 115
08. (UFC-CE) Os reais não nulos p e q são tais que a equação
8Q3E D) 130
x2 + px + q = 0 tem raízes D e 1 – D, sendo que D denota
o discriminante dessa equação. Assinale a alternativa que E) 135
corresponde ao valor de q.

ou
3 13. (UECE–2015) No final do mês de outubro, os estudantes
A) –1 D) JCPW
16
Carlos e Artur haviam gastado respectivamente dois
1 7
B) – E) terços e três quintos de suas mesadas. Embora a mesada
2 8
de Carlos seja menor, ele gastou R$ 8,00 a mais do
1
C) que Artur. Se a soma dos valores das duas mesadas é
4
R$ 810,00, o valor monetário da diferença entre os valores
09. (FUVEST-SP) Os estudantes de uma classe organizaram das duas mesadas é
MIFB

rn
sua festa de final de ano, devendo cada um contribuir
com R$ 135,00 para as despesas. Como 7 alunos
deixaram a escola antes da arrecadação e as
despesas permaneceram as mesmas, cada um dos
estudantes restantes teria de pagar R$ 27,00 a mais.
No entanto, o diretor, para ajudar, colaborou com R$ 630,00.
Quanto pagou cada aluno participante da festa? 14.
A) R$ 25,00.
B) R$ 30,00.
C) R$ 35,00.
D) R$ 40,00.
Be
(IFCE) Os números reais p, q, r e s são tais que 2 e 3 são
NYKJ
A) R$ 136,00. D) R$ 142,00. raízes da equação x2 + px + q = 0, e –2 e 3 são raízes
da equação x2 + rx + s = 0. Nessas condições, as raízes
B) R$ 138,00. E) R$ 144,00.
da equação x2 + px + s = 0 são
C) R$ 140,00.
A) –1 e 6.
10. (UECE–2016) Num certo instante, uma caixa-d’água está B) –2 e 2.
QWTJ
com um volume de líquido correspondente a um terço
C) –3 e 6.
de sua capacidade total. Ao retirarmos 80 litros de água,
o volume de água restante na caixa corresponde a um D) 2 e 6.
quarto de sua capacidade total. Nesse instante, o volume E) –1 e 1.
de água, em litros, necessário para encher totalmente a
eu

caixa-d’água é:
A) 720 C) 700
SEÇÃO ENEM
B) 740 D) 760

11. (Albert Einstein–2016) Em virtude do aumento dos casos 01. (Enem–2000) Uma companhia de seguros levantou
ZIJB dados sobre os carros de determinada cidade e
de diferentes tipos de gripe que têm assolado a cidade
de São Paulo, preventivamente, alguns prontos-socorros constatou que são roubados, em média, 150 carros
têm distribuído máscaras cirúrgicas àqueles que buscam por ano. O número de carros roubados da marca X é
M

atendimento. Todas as máscaras de um lote foram o dobro do número de carros roubados da marca Y,
distribuídas em quatro dias sucessivos de uma Campanha e as marcas X e Y juntas respondem por cerca de 60%
1 dos carros roubados. O número esperado de carros
de Vacinação: no primeiro dia foi distribuído do total; no
1 8 roubados da marca Y é
segundo, do total; no terceiro, o dobro da quantidade
6 A) 20
distribuída nos dois primeiros dias. Se no último dia tiverem
sido distribuídas as 105 máscaras restantes, o total de B) 30
máscaras de tal lote é um número compreendido entre C) 40
A) 700 e 900. C) 300 e 500. D) 50
B) 500 e 700. D) 100 e 300. E) 60

44 Coleção Estudo 4V
Equações e problemas

02. (Enem–2009) O mapa a seguir representa um bairro 05. (Enem–2009) Joana frequenta uma academia de ginástica onde
de determinada cidade, no qual as flechas indicam o faz exercícios de musculação. O programa de Joana requer
sentido das mãos do tráfego. Sabe-se que esse bairro que ela faça 3 séries de exercícios em 6 aparelhos diferentes,
gastando 30 segundos em cada série. No aquecimento,
foi planejado e que cada quadra representada na figura
ela caminha durante 10 minutos na esteira e descansa durante
é um terreno quadrado, de lado igual a 200 metros.
60 segundos para começar o primeiro exercício no primeiro
aparelho. Entre uma série e outra, assim como ao mudar de
aparelho, Joana descansa por 60 segundos.
Y
Suponha que, em determinado dia, Joana tenha iniciado

lli
seus exercícios às 10h30min e finalizado às 11h7min.
X Nesse dia e nesse tempo, Joana
A) não poderia fazer sequer a metade dos exercícios e dispor
dos períodos de descanso especificados em seu programa.

MATEMÁTICA
B) poderia ter feito todos os exercícios e cumprido

ou
rigorosamente os períodos de descanso especificados
em seu programa.
Desconsiderando-se a largura das ruas, qual seria o tempo, C) poderia ter feito todos os exercícios, mas teria de ter
em minutos, que um ônibus, em velocidade constante e deixado de cumprir um dos períodos de descanso
igual a 40 km/h, partindo do ponto X, demoraria para especificados em seu programa.
chegar até o ponto Y? D) conseguiria fazer todos os exercícios e cumpriria
todos os períodos de descanso especificados em seu
A) 25 min D) 1,5 min
programa, e ainda se permitiria uma pausa de 7 min.

03.
B) 15 min
C) 2,5 min
rn E) 0,15 min

(Enem–2009) Um grupo de 50 pessoas fez um orçamento


inicial para organizar uma festa, que seria dividido entre
elas em cotas iguais. Verificou-se ao final que, para arcar 06.
E) não poderia fazer todas as 3 séries dos exercícios
especificados em seu programa; em alguma dessas
séries deveria ter feito uma série a menos e não deveria
ter cumprido um dos períodos de descanso.

(Enem–2010) Desde 2005, o Banco Central não fabrica


Be
com todas as despesas, faltavam R$ 510,00, e que 5 novas mais a nota de R$ 1,00 e, desde então, só produz dinheiro
nesse valor em moedas. Apesar de ser mais caro produzir
pessoas haviam ingressado no grupo. No acerto foi decidido
uma moeda, a durabilidade do metal é 30 vezes maior que
que a despesa total seria dividida em partes iguais pelas
a do papel. Fabricar uma moeda de R$ 1,00 custa R$ 0,26,
55 pessoas. Quem não havia ainda contribuído pagaria
enquanto uma nota custa R$ 0,17; entretanto, a cédula
a sua parte, e cada uma das 50 pessoas do grupo inicial dura de oito a onze meses.
deveria contribuir com mais R$ 7,00. De acordo com essas Disponível em: <http://noticias.r7.com>.
informações, qual foi o valor da cota calculada no acerto Acesso em: 26 abr. 2010.
final para cada uma das 55 pessoas?
Com R$ 1 000,00 destinados a fabricar moedas, o Banco
A) R$ 14,00. D) R$ 32,00. Central conseguiria fabricar, aproximadamente, quantas
B) R$ 17,00. E) R$ 57,00. cédulas a mais?
eu

A) 1 667 D) 4 300
C) R$ 22,00.
B) 2 036 E) 5 882
C) 3 846
04. (Enem–2009) Na cidade de João e Maria, haverá shows em
uma boate. Pensando em todos, a boate propôs pacotes 07. (Enem–2010) Uma escola recebeu do governo uma verba
para que os fregueses escolhessem o que seria melhor de R$ 1 000,00 para enviar dois tipos de folhetos pelo correio.
para si. O diretor da escola pesquisou que tipos de selos deveriam

Pacote 1: taxa de 40 reais por show. ser utilizados. Concluiu que, para o primeiro tipo de folheto,
M

bastava um selo de R$ 0,65 enquanto para folhetos do


Pacote 2: taxa de 80 reais mais 10 reais por show.
segundo tipo seriam necessários três selos, um de R$ 0,65,
Pacote 3: taxa de 60 reais para 4 shows, e 15 reais por um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor solicitou que se
cada show a mais. comprassem selos de modo que fossem postados exatamente
500 folhetos do segundo tipo e uma quantidade restante de
João assistirá a 7 shows e Maria, a 4. As melhores opções
selos que permitisse o envio do máximo possível de folhetos
para João e Maria são, respectivamente, os pacotes
do primeiro tipo. Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados?
A) 1 e 2. D) 2 e 1. A) 476 D) 965
B) 2 e 2. E) 3 e 3. B) 675 E) 1 538
C) 3 e 1. C) 923

Bernoulli Sistema de Ensino 45


Frente B Módulo 01

08. (Enem–2010) O salto triplo é uma modalidade do atletismo


em que o atleta dá um salto em um só pé, uma passada e
GABARITO
um salto, nessa ordem. Sendo que o salto com impulsão
em um só pé será feito de modo que o atleta caia primeiro
Fixação
sobre o mesmo pé que deu a impulsão; na passada ele
01. 64 L
cairá com o outro pé, do qual o salto é realizado.
Disponível em: <www.cbat.org.br> (Adaptação). 02. B

Um atleta da modalidade salto triplo, depois de estudar 03. C


seus movimentos, percebeu que, do segundo para o

lli
04. C
primeiro salto, o alcance diminuía em 1,2 m, e, do terceiro
para o segundo salto, o alcance diminuía 1,5 m. Querendo
atingir a meta de 17,4 m nessa prova e considerando os
seus estudos, a distância alcançada no primeiro salto Propostos
teria de estar entre

ou
A) 4,0 m e 5,0 m. 01. D
B) 5,0 m e 6,0 m.
02. E
C) 6,0 m e 7,0 m.
03. B
D) 7,0 m e 8,0 m.
E) 8,0 m e 9,0 m. 04. C

09. 05. B

rn
(Enem-2013) Uma fábrica de fórmicas produz placas
quadradas de lados de medida igual a y centímetros.
Essas placas são vendidas em caixas com N unidades e,
na caixa, é especificada a área máxima S que pode ser
coberta pelas N placas.
Devido a uma demanda do mercado por placas maiores,
a fábrica triplicou a medida dos lados de suas placas e
06. C

07. A

08. D
Be
09. E
conseguiu reuni-las em uma nova caixa, de tal forma que
a área coberta S não fosse alterada. 10. A

A quantidade X, de placas do novo modelo, em cada nova 11. A


caixa será igual a:
12. D
A) N D) 3N
9 13. B

B) N E) 9N 14. A
6
eu

C) N
3 Seção Enem
10. (Enem-2013) Na aferição de um novo semáforo, os
tempos são ajustados de modo que, em cada ciclo 01. B

completo (verde-amarelo-vermelho), a luz amarela


02. D
permaneça acesa por 5 segundos, e o tempo em que a
2 03. D
luz verde permaneça acesa seja igual a do tempo em
3
M

que a luz vermelha fica acesa. A luz verde fica acesa, 04. E

em cada ciclo, durante X segundos e cada ciclo dura


05. B
Y segundos.
06. B
Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?
A) 5X – 3Y + 15 = 0 07. C
B) 5X – 2Y + 10 = 0
08. D
C) 3X – 3Y + 15 = 0
09. A
D) 3X – 2Y + 15 = 0
E) 3X – 2Y + 10 = 0 10. B

46 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 03
Ângulos e triângulos
INTRODUÇÃO ÂNGULOS

lli
Na geometria plana, ponto, reta e plano são conceitos Definição
primitivos. Neste texto, vamos designar pontos por letras
Chama-se ângulo a reunião de duas semirretas de mesma

ou
maiúsculas (A, B, C, ...), retas por letras minúsculas
(r, s, t, ...) e planos por letras gregas (α, β, γ, ...). origem.

Em nosso estudo, faremos uso de alguns postulados


B
(ou axiomas), que são verdades aceitas sem demonstração,
e de teoremas (ou proposições), afirmações que podem ser
demonstradas. O
A

São exemplos de postulados:

pontos.
rn
P1) Em uma reta, bem como em um plano, há infinitos

P2) Dois pontos distintos determinam uma única reta que


os contém.
Indica-se: ∠ AOB, ∠ BOA, AOB, BOA ou O.

Nomenclatura: vértice O e lados OA e OB.

Ângulos consecutivos
Be
P3) Três pontos distintos não colineares determinam um Dois ângulos são consecutivos se eles possuem um lado
único plano que os contém. em comum.

São exemplos de teoremas, que serão demonstrados


posteriormente: A P
T1) Em qualquer triângulo, a soma dos ângulos internos
é igual a 180°. B R

T2) Em qualquer quadrilátero, a soma dos ângulos


internos é igual a 360°. O O
eu

C Q

Segmento de reta Nas figuras, os ângulos AOB e BOC (assim como os POQ e ROQ)
são consecutivos.
Dados dois pontos distintos, A e B, na reta r, a reunião
desses dois pontos com o conjunto dos pontos que estão
entre eles, em r, é o segmento de reta AB. Ângulos adjacentes
A B
M

Dois ângulos consecutivos, que não possuem ponto interior


r
comum, são chamados de ângulos adjacentes.

Semirreta B

Dados dois pontos distintos, A e B, na reta r, define-se


C
semirreta AB como a reunião dos pontos com origem em A
e sentido para B.
O A
A B
r Na figura, AOC e COB são ângulos adjacentes.

Bernoulli Sistema de Ensino 53


Frente B Módulo 03

Ângulos complementares RETAS PARALELAS CORTADAS


Dois ângulos são complementares se, e somente se, a soma POR UMA TRANSVERSAL
π 
de suas medidas for 90°  radianos  . Dizemos, nesse caso,
2  Duas retas, r e s, paralelas distintas, e uma transversal, t,
que um dos ângulos é o complemento do outro. determinam oito ângulos geométricos, conforme figura.
Dois quaisquer desses ângulos ou são suplementares ou
Dois ângulos são congruentes.
α ⇒ complementares
t

lli
α + β = 90°
β
d
a
r
Ângulos suplementares c
b

ou
r // s
Dois ângulos são suplementares se, e somente se, a soma
h
de suas medidas for 180° (p radianos). Dizemos, nesse caso, e
s
que um dos ângulos é o suplemento do outro. g
f
Dois ângulos
⇒ suplementares
α α + β = 180°
β a=e
Ângulos b =f
Exemplo

rn
O suplemento do dobro de um ângulo excede em 30° o
triplo do complemento desse ângulo. Determinar o ângulo.

Ângulo: x
Complemento do ângulo: 90° – x
Correspondentes

Ângulos
d =h
c =g

b = h
internos 
c = e
Be
Suplemento do dobro do ângulo: 180° – 2x
Alternos a = g
Equacionando, teremos: externos 
d = f
180° – 2x = 30° + 3(90° – x) ⇒ x = 120°

Classificação b + e = 180°
internos 
i) Ângulo reto é todo ângulo cuja medida é 90°. Ângulos c + h = 180°
ii) Ângulo agudo é um ângulo cuja medida é menor Colaterais a + f = 180°
externos 
que 90°. d + g = 180°
iii) Ângulo obtuso é um ângulo cuja medida é maior
que 90°.
eu

OBSERVAÇÃO

Se uma reta transversal t determina, com duas retas


α α coplanares, r e s, ângulos alternos congruentes, então r // s.

Ângulo reto Ângulo agudo Ângulo obtuso Exemplo


(α = 90°) (α < 90°) (α > 90°)
Na figura a seguir, as retas r e s são paralelas.
M

Ângulos opostos pelo vértice (o.p.v.) Determinar a.

Dois ângulos são opostos pelo vértice se os lados de um


são as respectivas semirretas opostas aos lados do outro. 30° r

Ângulos opostos
α β ⇒ pelo vértice α
(α = β)
140°
Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes
(possuem a mesma medida). s

54 Coleção Estudo 4V
Ângulos e triângulos

Sejam os pontos A, B e C e o ângulo b. Classificação


Os ângulos 140° e b são suplementares, ou seja, b = 40°.
Quanto à medida dos seus ângulos internos, podemos
Trace a reta tracejada t paralela às retas r e s, passando classificar os triângulos em:
por B. Seja D um ponto da reta t.

A
30° r

Triângulo obtusângulo Triângulo acutângulo

lli
D B
α (um ângulo interno obtuso) (três ângulos internos agudos)
t

140° Hipotenusa
β = 40°

MATEMÁTICA
C s Cateto (a)

ou
(c)

Os ângulos de medidas 30° e ABD são alternos internos, Cateto (b)


ou seja, ABD = 30°. Triângulo retângulo
(um ângulo interno reto)
Os ângulos de medidas 40° e CBD são alternos internos,
ou seja, CBD = 40°. Sabemos que, pelo Teorema de Pitágoras, a2 = b2 + c2,

Assim, a = ABD + CBD ⇒ a = 70°. ou seja, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma

TRIÂNGULOS rn
Considere três pontos não colineares, A, B e C.
A união dos três segmentos de reta (AB, AC e BC) com
dos quadrados das medidas dos catetos.

Quanto à medida dos seus lados, podemos classificar os


triângulos em:

i) Triângulo equilátero: Os três lados são congruentes


entre si, e os três ângulos medem 60°.
Be
extremidades nesses três pontos é denominada triângulo
ABC (indicação: D ABC).
60°

Elementos  

i) Vértices: São os pontos A, B e C.


60° 60°
ii) Lados: São os segmentos BC, AC e AB, de medidas
a, b e c indicadas na figura. 
eu

Triângulo equilátero
iii) Ângulos internos: BAC, ABC e ACB.

A ii) Triângulo isósceles: Possui pelo menos dois lados


congruentes. O lado de medida diferente, caso exista,
c é chamado base, e o ângulo oposto à base é chamado
b
ângulo do vértice. Os ângulos da base (opostos a
lados de medidas iguais) são congruentes. Observe
B
M

que todo triângulo equilátero é isósceles.


a
C

O perímetro de um triângulo é a soma das medidas dos


lados. Representamos o perímetro por 2p e o semiperímetro x x
por p. Assim, no triângulo ABC anterior, tem-se:

α α
a+b+c
2p = a + b + c e p =
2
Triângulo isósceles

Bernoulli Sistema de Ensino 55


Frente B Módulo 03

iii) Triângulo escaleno: Os três lados e os três ângulos Propriedades


são diferentes entre si.
i) As três bissetrizes internas de um triângulo
interceptam-se em um mesmo ponto, chamado
incentro.

ii) O incentro é equidistante dos lados; portanto, é o


centro da circunferência inscrita no triângulo ABC.
Triângulo escaleno
A

lli
PONTOS NOTÁVEIS Z
Y

Baricentro O

ou
Mediana de um triângulo é um segmento de reta que une
B C
um vértice ao ponto médio do lado oposto. X

Na figura, AM é mediana do triângulo ABC, relativa ao


lado BC. Circuncentro
A
Mediatriz de um lado de um triângulo é a reta perpendicular

Propriedades
B

rn M 
C
a esse lado pelo seu ponto médio.

Na figura, ma é mediatriz do triângulo ABC, relativa ao


lado BC.

A
ma
Be
i) As três medianas de um triângulo interceptam-se
em um mesmo ponto, chamado baricentro.

ii) O baricentro divide cada uma das medianas na


B C
proporção de 2 para 1 (do vértice ao ponto médio).  D 

AG = 2.GM1
Propriedades
M3 M2
G BG = 2.GM2 i) As três mediatrizes dos lados de um triângulo
eu

CG = 2.GM3 interceptam-se em um mesmo ponto, chamado


B C circuncentro.
M1
ii) O circuncentro é equidistante dos vértices;
Incentro portanto, é o centro da circunferência circunscrita
ao triângulo ABC.
Bissetriz interna de um triângulo é um segmento de reta
que une um vértice ao lado oposto e divide o ângulo do A
mb
M

vértice ao meio.
mc
Na figura, AD é a bissetriz interna do triângulo ABC,
relativa ao vértice A, e BAD = DAC.
O
A
B C
α α

B D C ma

56 Coleção Estudo 4V
Ângulos e triângulos

Posição do circuncentro em relação a Propriedade


um triângulo As três retas suportes das alturas de um triângulo
interceptam-se em um mesmo ponto, denominado ortocentro.
A) É interno, se o triângulo é acutângulo.
A

A E
F

lli
O
B C
D
B C

MATEMÁTICA
ou
Posição do ortocentro em relação a um
triângulo
B) É o ponto médio da hipotenusa, se o
triângulo é retângulo.
A) É interno, se o triângulo é acutângulo.
A
A

B
rn O
C

B
H

C
Be
C) É externo, se o triângulo é obtusângulo.

A B) É o vértice do ângulo reto, se o triângulo


é retângulo.
A
B C
O
eu

C
H=B

Ortocentro
A altura de um triângulo é o segmento de reta traçado de C) É externo, se o triângulo é obtusângulo.
um vértice à reta suporte do lado oposto, perpendicularmente
M

a esta. A

Na figura, AD é a altura do triângulo ABC, relativa ao


lado BC.
C
A B

H
B D C

Bernoulli Sistema de Ensino 57


Frente B Módulo 03

OBSERVAÇÕES Ângulo externo de um triângulo


i) Em um triângulo isósceles, o baricentro, o incentro,
B
o circuncentro e o ortocentro são colineares.
A Ângulo externo
relativo ao vértice A

C A D
O
G O ângulo B^ AD é adjacente e suplementar de um ângulo

lli
I
interno do triângulo ABC; por isso, B^
AD é chamado de ângulo
H
externo desse triângulo.
B   C
Sendo α e β as medidas dos ângulos internos C e B,
respectivamente, e indicando por ae a medida do ângulo

ou
ii) Em um triângulo equilátero, os quatro pontos notáveis externo relativo ao vértice A,
são coincidentes.
B
A
β
30° 30° 

α ae
180° – ae
H=O C A D

TEOREMAS
B
30°
30°
 rnG=I


D
temos α + β + 180° – ae = 180° ⇒ ae = α + β, isto é:

A medida de um ângulo externo de um triângulo é


igual à soma das medidas dos ângulos internos não
adjacentes a ele.
Be
Soma dos ângulos internos de Desigualdades nos triângulos
um triângulo A) Dados dois lados de um triângulo, de medidas
diferentes, ao maior lado opõe-se o maior
Considere um triângulo qualquer, ABC, cujos ângulos A,
ângulo.
B e C têm medidas α, β e θ, respectivamente.
C
A

α a C b
eu

B A
B c A

β θ b<a<c⇔B<A<C
B C

Traçando por A a reta DE paralela a BC, determinamos


ângulos alternos internos congruentes. B) Em todo triângulo, cada lado é menor que a
soma dos outros dois.
D A E
C
M

β θ
α
a b

β θ B c A
B C
a < b + c b < a + c c<a+b
Como o ângulo DAE mede 180°, concluímos que:
As três desigualdades citadas são equivalentes a:

α + β + θ = 180° |b – c| < a < b + c

58 Coleção Estudo 4V
Ângulos e triângulos

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (Fatec-SP) O dobro da medida do complemento de 01. (ESPM-SP–2015) A medida de um ângulo cujo suplemento
DNY6
um ângulo aumentado de 40° é igual à medida do seu tem 100° a mais que a metade do seu complemento
complemento. Qual a medida do ângulo? é igual a

A) 40°. C) 60°. E) 80°.


02. (PUC-SP) Na figura r//s então o valor do ângulo x é:
EHKS B) 50°. D) 70°.
r

lli
10°
02. (UTFPR–2014) A medida de y na figura, em graus, é

x
s

MATEMÁTICA
y

ou
6x + 4° 2x + 100°
03. (ESPM-SP) Na figura a seguir, as retas r e s são paralelas
1Y1Z
e AB = AC.

O valor de x é igual a

D
r

A) 42°. D) 148°.

α
rn 5α
A

x
03.
AXQJ
B) 32°.

C) 142°.

(UFMG) Observe esta figura:

F
E) 24°.
Be
A
105°
s
C B

A) 120°. D) 150°.
B) 135°. E) 165°. 57°
E D
28°
C) 140°.
C B

04. (CEFET-MG) Uma folha retangular de papel ofício de


medidas 287 x 210 mm foi dobrada conforme a figura. Nessa figura, os pontos F, A e B estão em uma reta, e as

F E D retas CB e ED são paralelas. Assim, o ângulo ABC mede


eu

A) 39°. C) 47°.

B) 44°. D) 48°.

04. (UTFPR–2015) Calcule o valor de x, em graus, na figura:


A B C
E
D
M

x
3x + 10°
X
C x
A
Os ângulos x e y resultantes da dobradura medem,
respectivamente, em graus, A) 16 D) 58

A) 40 e 90. C) 45 e 45 . B) 10 E) 32

B) 40 e 140. D) 45 e 135. C) 20

Bernoulli Sistema de Ensino 59


Frente B Módulo 03

05. (UEPB) As retas paralelas r e s são cortadas pela reta t como Sobre as sentenças
KØLA
mostra a figura abaixo. A medida do ângulo é: I. O triângulo CDE é isósceles.

t II. O triângulo ABE é equilátero.


III. AE é bissetriz do ângulo BAD.
r
3x é VERDADE que:
2x A) somente a I é falsa.
B) somente a II é falsa.
β 100°
C) somente a III é falsa.
s

lli
D) são todas falsas.
E) são todas verdadeiras.
A) 120°. D) 130°.
10. (UFPE–2014) Seja um triângulo ABC, um ponto D sobre
B) 100°. E) 110°. 16C4
AB e um ponto E sobre AC, tais que:

ou
C) 140°. • medida do ângulo BAC é de 30°.

2 • DB = DC e ED = EC.
06. (IFCE) Dois ângulos são suplementares. Os do maior
FRMX 3 • DE e BC são paralelas.
3
excedem os do menor em 69°. DETERMINE os
4 Qual é a medida, em graus, do ângulo ABC?
ângulos.
A
07. (UEPB) Duas retas cortadas por uma transversal, formam

A) 4

B) 5
rn
ângulos alternos externos expressos em graus pelas
equações 3x + 18 e 5x + 10. O valor de x de modo que
estas retas sejam paralelas é:

D) 10

E) 12
D E
Be
C) 8 B C

08. (CEFET-SC) Na figura a seguir, OP é bissetriz do ângulo 11. (FUVEST-SP) Um triângulo ABC têm ângulos A= 40° e
AÔB. Determine o valor de x e y. B = 50°. Qual é o ângulo formado pelas alturas relativas
aos vértices A e B desse triângulo?
B
A) 30°. D) 90°.
P B) 45°. E) 120°.

y – 10° C) 60°.
eu

2y 12. (UNIFEI-MG) Considere um ponto Q, interior ao triângulo


x + 30° QKTO
MNP, de modo que MQ e NQ sejam bissetrizes dos ângulos
O A M e N, respectivamente. Se o ângulo P mede 70°, qual a
medida do ângulo MQN?

A) x = 13 e y = 49 D) x = 17 e y = 42 A)
90°. B)
100°. C)
115°. D)
125°.
B) x = 15 e y = 35 E) x = 10 e y = 50
13. (FGV) Na figura a seguir, o triângulo AHC é retângulo em
C) x = 12 e y = 48
M

BDSM
H e s é a reta suporte da bissetriz do ângulo CAH.

09. (Fatec-SP) Dada a figura: H


B
A D S
b
60° 45°

60° c
B E C C A

60 Coleção Estudo 4V
Ângulos e triângulos

Se c = 30° e b = 110°, então:


SEÇÃO ENEM
A) x = 15° C) x = 20° E) x = 5°
B) x = 30° D) x = 10° 01. (Enem–2005) Quatro estações distribuidoras de energia
A, B, C e D estão dispostas como vértices de um quadrado
14. (IFCE) A altura e a mediana traçadas do vértice do ângulo de 40 km de lado. Deseja-se construir uma estação central
MMPZ
reto de um triângulo retângulo formam um ângulo de 24°.
que seja ao mesmo tempo equidistante das estações
Sendo assim, os ângulos agudos do triângulo são
A e B e da estrada (reta) que liga as estações C e D.
A) 33° e 57°. C) 35° e 55° . E) 37° e 53°.
A nova estação deve ser localizada
B) 34° e 56°. D) 36° e 54°.

lli
A) no centro do quadrado.

B) na perpendicular à estrada que liga C e D passando


15. (Ibmec-SP) Considere um triângulo isósceles ABC,
LYS5
com AB = AC, em que o ângulo interno A é obtuso. Seja H por seu ponto médio, a 15 km dessa estrada.

MATEMÁTICA
o ortocentro desse triângulo, ou seja, o ponto de encontro C) na perpendicular à estrada que liga C e D passando

ou
das retas suporte de suas alturas. Se os triângulos ABC por seu ponto médio, a 25 km dessa estrada.
e ABH são congruentes, então o ângulo interno C, em
D) no vértice de um triângulo equilátero de base AB,
graus, mede:
oposto a essa base.
A) 10 B) 15 C) 20 D) 25 E) 30
E) no ponto médio da estrada que liga as estações A e B.

16. (UECE–2015) Seja AEC um triângulo isósceles (as


BZXW
medidas dos lados AE e AC são iguais) e O um ponto do 02. (Enem–2009) Rotas aéreas são como pontes que ligam

em graus, é igual a:
A) 9
rn
lado AC tal que a medida do ângulo EOC é 120 graus.
Se existe um ponto B, do lado AE, tal que o segmento
OB é perpendicular ao lado AE e a medida do ângulo EOB
seja igual a 40 graus, então a medida do ângulo OEC,

B) 7 C) 5 D) 3
cidades, estados ou países. O mapa a seguir mostra os
estados brasileiros e a localização de algumas capitais
identificadas pelos números. Considere que a direção
seguida por um avião AI que partiu de Brasília-DF, sem
escalas, para Belém, no Pará, seja um segmento de reta
com extremidades em DF e em 4.
Be
17. Na figura, ABCD é retângulo, M é o ponto médio de CD e o Mapa do Brasil e algumas capitais
triângulo ABM é equilátero. Sendo AB = 15, CALCULE AP.
N
D M C 2
3

1 5
4 7
P
6
8

18
17
eu

15
A B 9
DF
18. (UFPI) No triângulo ABC (figura a seguir), os lados AB, AC 14
UØLT 13
e BC medem respectivamente 5 cm, 7 cm e 9 cm. Se P é
16
o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos B e C e
PQ // MB, PR // NC e MN // BC, a razão entre os perímetros 1. Manaus 10. Rio de Janeiro 11 10
dos triângulos AMN e PQR é: 12
2. Boa Vista 11. São Paulo
A 3. Macapá 12. Curitiba
M

4. Belém 13. Belo Horizonte 0 300 km

5. São Luís 14. Goiânia


P 6. Teresina 15. Cuiabá
M N
7. Fortaleza 16. Campo Verde
8. Natal 17. Porto Velho
B C 9. Salvador 18. Rio Branco
Q R
SIQUEIRA. S. Brasil Regiões.
10 9 7 4 Disponível em:<www.santiagosiqueira.pro.br>
A) B) C) D) E) 7
9 8 6 3 5 Acesso em: 28 jul. 2009 (Adaptação).

Bernoulli Sistema de Ensino 61


Frente B Módulo 03

Suponha que um passageiro de nome Carlos pegou um avião AII, que seguiu a direção que forma um ângulo de 135
Figura A Ao  desembarcar, Carlos
graus no sentido horário com a rota Brasília-Belém e pousou em alguma das capitais brasileiras.
fez uma conexão e embarcou em um avião AIII, que seguiu a direção que forma um ângulo reto, no sentido anti-horário,
com a direção seguida pelo avião AII ao partir de Brasília-DF. Considerando que a direção seguida por um avião é sempre
dada pela semirreta com origem na cidade de partida e que passa pela cidade-destino do avião, pela descrição dada,
o passageiro Carlos fez uma conexão em
A) Belo Horizonte e em seguida embarcou para Curitiba. D) Goiânia e em seguida embarcou para o Rio de Janeiro.
B) Belo Horizonte e em seguida embarcou para Salvador. E) Goiânia e em seguida embarcou para Manaus.
C) Boa Vista e em seguida embarcou para Porto Velho.

lli
03. (Enem–2009) As figuras a seguir exibem um trecho de um quebra-cabeças que está sendo montado. Observe que as peças
são quadradas e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8 peças no tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do tabuleiro
da figura B e colocadas no tabuleiro da figura A na posição correta, isto é, de modo a completar os desenhos.

ou
Figura A
Figura B

rn Peça 1 Peça 2
Be
Figura B
Disponível em: <http://pt.eternityii.com>.
Acesso em: 14 jul. 2009.

É possível preencher corretamente o espaço indicado pela seta no tabuleiro da figura A colocando a peça
A) 1 após girá-la 90° no sentido horário. D) 2 após girá-la 180° no sentido horário.
B) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário. E) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário.
C) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
eu

GABARITO
Peça 1 Peça 2

Fixação
01. 130° 02. 100° 03. C 04. D

Propostos
M

01. D 06. 36° e 144° 11. D 16. C

02. B 07. A 12. D 17. 10

03. D 08. E 13. D 18. D

04. A 09. E 14. A

05. A 10. 50° 15. E

Seção Enem
01. C 02. B 03. C

62 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 04
Semelhança de triângulos e
Teorema de Tales

lli
SEMELHANÇA DE FIGURAS OBSERVAÇÕES

PLANAS i) Indicamos a semelhança pelo símbolo ~.

ou
ii) Lados opostos a ângulos congruentes são chamados
A ideia de semelhança de figuras planas é uma das mais
de lados homólogos.
importantes da geometria. Dizemos que duas figuras planas
são semelhantes quando possuem a mesma forma.
iii) A razão entre dois lados homólogos k é a razão de
Exemplos semelhança.

1º) Dois quadrados quaisquer sempre são semelhantes.

D rn
C
H G
CASOS DE SEMELHANÇA
DE TRIÂNGULOS
Vimos que dois triângulos são semelhantes se, e somente
Be
A B E F
se, possuírem os três ângulos congruentes e os três lados
proporcionais. Porém, para verificarmos se dois triângulos
2º) Dois triângulos são semelhantes quando seus lados são semelhantes, não é necessário conferir todas essas
têm medidas proporcionais. condições.
F
A seguir, enunciamos os casos de semelhança, que
C
8 cm são alguns grupos de condições capazes de garantir a
4 cm
2 cm 4 cm semelhança dos triângulos.

A 3 cm B D 6 cm E
eu

Caso AA (ângulo, ângulo)

Definição
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, tiverem
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se,
dois ângulos respectivamente congruentes.
i) os ângulos forem congruentes.
ii) os lados opostos a ângulos congruentes forem
proporcionais. A
M

D
A
D

B C E F

B C E F
B ≡ E 
A ≡ D  ⇔ ∆ ABC ~ ∆ DEF
 C ≡ F 
AB BC AC
∆ ABC ∼ ∆ DEF ⇔ B ≡ E e = =
 DE EF DF
C ≡ F

Bernoulli Sistema de Ensino 63


Frente B Módulo 04

Consideremos que ∆ ABC ∼ ∆ DEF.


Caso LAL (lado, ângulo, lado)
A
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, tiverem D
dois lados, respectivamente, proporcionais e se os ângulos H
formados por esses lados forem congruentes. h

A B C E F
D
BC .H EF .h
S∆ ABC = (I) S∆ DEF = (II)
2 2

lli
B C E F BC H
Mas = = k. (III)
EF h
AB BC 
= 
DE EF  ⇔ ∆ ABC ~ ∆ DEF Portanto, de (I), (II) e (III), temos que:

B≡E 
BC .H

ou
S∆ ABC
= 2 = BC . H = k .k ⇒
Caso LLL (lado, lado, lado) S∆ DEF EF .h EF h
2
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, tiverem
os três lados, respectivamente, proporcionais. S∆ ABC
= k2
A S∆ DEF
D

CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
B
AB
DE
=
BC
EF
=
AC
DF
C
rn E

⇔ ∆ ABC ~ ∆ DEF
F
Se a razão de semelhança entre dois triângulos é k = 1,
os triângulos são chamados congruentes e possuem

i) os ângulos congruentes.

ii) os lados homólogos congruentes.


Be
A razão de semelhança A D

A razão de semelhança de dois triângulos é a razão entre


as medidas de dois segmentos correspondentes (lados,
alturas, medianas...).

Considere os triângulos semelhantes ABC e ADE. B C E F


A

 A ≡ D AB ≡ DE
∆ ABC ≡ ∆ DEF ⇔  B ≡ E e AC ≡ DF
AQ e AP são alturas.

eu

AM e AN são medianas.  C ≡ F BC ≡ EF

D E
N P
BASE MÉDIA
Sejam o triângulo ABC e os pontos médios M e N dos
B M Q C
lados AB e AC, respectivamente.
A
M

A razão de semelhança do triângulo ABC para o triângulo


ADE é o número k, tal que:

AB AC BC AQ AM M N
k= = = = =
AD AE DE AP AN

A razão entre áreas B C

A razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes Os triângulos AMN e ABC são semelhantes pelo caso LAL,
é dada pelo quadrado da razão de semelhança entre eles, AM 1
e a razão de semelhança é k = = .
conforme demonstrado a seguir: AB 2

64 Coleção Estudo 4V
Semelhança de triângulos e Teorema de Tales

Logo, MN =
1
BC, B ≡ M, C ≡ N e, consequentemente, MN // BC. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2
O segmento MN é chamado base média do triângulo ABC e, 01. (UFRN) Numa projeção de filme, o projetor foi colocado
esquematicamente, temos: a 12 m de distância da tela. Isto fez com que aparecesse
a imagem de um homem com 3 m de altura. Numa sala
menor, a projeção resultou na imagem de um homem
 1 com apenas 2 m de altura. Nessa nova sala, a distância
 MN = BC
MN é base média do triângulo ABC ⇔  2 do projetor em relação à tela era de
 MN // BC
 A) 18 m.

lli
B) 8 m.
C) 36 m.
D) 9 m.
TEOREMA DE TALES

MATEMÁTICA
ou
02. (PUC Rio–2013) O retângulo DEFG está inscrito no
Considere três retas paralelas – a, b, c – “cortadas” por triângulo isósceles ABC, como na figura a seguir:
duas transversais, r e s. C

r s
D G
A D
a

C
B

rn E

F
b

c
A E

Assumindo DE = GF = 12, EF = DG = 8 e AB = 15,


a altura do triângulo ABC é:

A)
35
C)
90
F B

E)
28
Be
4 7 5
150 180
Pelo Teorema de Tales, temos que a razão entre segmentos B) D)
7 7
correspondentes nas duas transversais é constante,
isto é: 03. (ETECs-SP) Para melhorar a qualidade do solo,
aumentando a produtividade do milho e da soja, em uma
fazenda é feito o rodízio entre essas culturas e a área
AB BC AC destinada ao pasto. Com essa finalidade, a área produtiva
= =
DE EF DF da fazenda foi dividida em três partes conforme a figura.

B C D
A
eu

milho soja pasto


TEOREMA DA BISSETRIZ H
G
Em qualquer triângulo, uma bissetriz interna divide F
E
o lado oposto em segmentos proporcionais aos lados
Considere que
adjacentes.
• os pontos A, B, C e D estão alinhados;
A • os pontos H, G, F e E estão alinhados;
M

• os segmentos AH, BG, CF e DE são, dois a dois,


c paralelos entre si;
b • AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e HE = 1 980 m.
Nessas condições, a medida do segmento GF é,
em metros,
x y
B C A) 665
S
a B) 660
C) 655
x y
= D) 650
c b
E) 645

Bernoulli Sistema de Ensino 65


Frente B Módulo 04

04. (CEFET-MG–2014) A figura a seguir tem as seguintes 03. (IFCE–2014)


características:
• o ângulo E é reto;
• o segmento de reta AE é paralelo ao segmento BD;
• os segmentos AE, BD e DE, medem, respectivamente,
5, 4 e 3.

C 8 2

lli
O valor do lado de um quadrado inscrito em um triângulo
B D
retângulo, conforme o esboço mostrado na figura, é:
A) 10 D) 4
A E
B) 8 E) 2

ou
C) 6
O segmento AC, em unidades de comprimento, mede:
A) 8 C) 13 E) 5¹10
04. (PUC-RS–2014) Considere a imagem a seguir, que
B) 12 D) ¹61 representa o fundo de uma piscina em forma de triângulo
com a parte mais profunda destacada.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2m

01.
rn
(CEFET-MG–2014) A figura a seguir apresenta um
quadrado DEFG e um triângulo ABC cujo lado BC mede
40 cm e a altura AH, 24 cm.

A
θ
x
θ
8m

θ
Be
E F
12 m

O valor em metros da medida x é:


D G A) 2 C) 3 E) 6
B H C
B) 2,5 D) 4
A medida do lado desse quadrado é um número
A) par. C) divisível por 4. 05. (FUVEST-SP) Na figura, o triângulo ABC é retângulo com
B) primo. D) múltiplo de 5. catetos BC = 3 e AB = 4. Além disso, o ponto D pertence
ao cateto AB, o ponto E pertence ao cateto BC e o ponto F
eu

02. (EPCAR-MG–2013) Seja ABCD um paralelogramo cujos


pertence à hipotenusa AC, de tal forma que DECF seja um
lados AB e BC medem, respectivamente, 5 e ¹10.
3
Prolongando o lado AB até o ponto P, obtém-se o triângulo paralelogramo. Se DE = , então a área do paralelogramo
2
APD, cujo ângulo APD é congruente ao ângulo ACB,
DECF vale:
conforme a figura.
A
D C
M

D F

P A B B C
E

Então, a medida AP é:
63 58 11
2 10 A) C) E)
A) 0,2 C) 25 25 5
5
12 56
10 B) D)
B) 2 D) 5 25
5

66 Coleção Estudo 4V
Semelhança de triângulos e Teorema de Tales

06. (FGV-SP) Bem no topo de uma árvore de 10,2 metros


HFNM
de altura, um gavião casaca-de-couro, no ponto A da
figura, observa atentamente um pequeno roedor que
6m
subiu na mesma árvore e parou preocupado no ponto B, 4m
bem abaixo do gavião, na mesma reta vertical em relação 12 m 8m
ao chão. Junto à árvore, um garoto fixa verticalmente no A B C
chão uma vareta de 14,4 centímetros de comprimento
A altura do suporte em B é, então, de
e, usando uma régua, descobre que a sombra da vareta
A) 4,2 metros.

lli
mede 36 centímetros de comprimento.
B) 4,5 metros.
Exatamente nesse instante ele vê, no chão, a sombra do
C) 5 metros.
gavião percorrer 16 metros em linha reta e ficar sobre
D) 5,2 metros.

MATEMÁTICA
a sombra do roedor, que não se havia movido de susto.

ou
A E) 5,5 metros.

10. (IFCE) Sobre os lados AB e AC do triângulo ABC, são


B ØAVI
marcados os pontos D e E, respectivamente, de tal forma,
que DE // BC, AE = 6 cm, DB = 2 cm, EC = 3 cm e
DE = 8 cm. Nessas condições, a soma das medidas dos

CALCULE e RESPONDA: Quantos metros o gavião teve segmentos AD e BC, em centímetros, vale:
A) 12 C) 18 E) 30

07.
rn
de voar para capturar o roedor, se ele voa verticalmente
de A para B?

(CEFET-MG–2014) Numa festa junina, além da tradicional


brincadeira de roubar bandeira no alto do pau de sebo,
quem descobrisse a sua altura ganharia um prêmio.
11.
B) 16 D) 24

(UTFPR) O jardineiro do Sr. Artur fez um canteiro


triangular composto por folhagens e flores onde as
divisões são todas paralelas à base AB do triângulo ABC,
Be
O ganhador do desafio fincou, paralelamente a esse conforme figura.
mastro, um bastão de 1 m. Medindo-se as sombras
y 35 cm
projetadas no chão pelo bastão e pelo pau, ele encontrou, x
B
respectivamente, 25 dm e 125 dm. Portanto, a altura do
C
“pau de sebo”, em metros, é:

A) 5,0 C) 6,0

B) 5,5 D) 6,5
20 cm
08. (CEFET-MG) A figura representa um perfil de um 25 cm
eu

reservatório d’água com lado AB paralelo a CD. 40 cm


A
D C
x–2 x
Sendo assim, as medidas x e y dos canteiros de flores
a
b são, respectivamente
A B
A) 30 cm e 50 cm. D) 56 cm e 28 cm.
Se a é o menor primo e b é 50% maior que a, então,
B) 28 cm e 56 cm. E) 40 cm e 20 cm.
M

o valor de x é:
C) 50 cm e 30 cm.
A) 4 C) 8
B) 6 D) 10 12. (PUC Rio) Considere um triângulo ABC retângulo em A,
RNVD
onde AB = 21, e AC = 20. BD é a bissetriz do ângulo
09. (UFPR) Um telhado inclinado reto foi construído sobre ABC. Quanto mede AD?
TK2M
três suportes verticais de aço, colocados nos pontos A, 42 20
A) C) E) 8
B e C, como mostra a figura ao lado. Os suportes nas 5 21
21
extremidades A e C medem, respectivamente, 4 metros B) D) 9
20
e 6 metros de altura.

Bernoulli Sistema de Ensino 67


Frente B Módulo 04

13. (CEFET-MG–2014) Considere a figura em que r // s // t. 16. (UEA-AM–2014) Suponha que dois navios tenham partido
MECØ
ao mesmo tempo de um mesmo porto A, em direções
r s t
perpendiculares e a velocidades constantes. Sabe-se
x x+2 a
que a velocidade do navio B é de 18 km/h e que, com
b
30 minutos de viagem, a distância que o separa do navio
C é de 15 km, conforme mostra a figura:
2x + 7
x+6 navio C

A x C

lli
O valor de x é:
y
A) 3 15
navio B
B) 4

ou
C) 5
B
D) 6
Desse modo, pode-se afirmar que, com uma hora de
14. (CEFET-MG–2015) O perímetro do triângulo ABC vale viagem, a distância, em km, entre os dois navios e a
Y96N
120 cm e a bissetriz do ângulo  divide o lado oposto velocidade desenvolvida pelo navio C, em km/h, serão,
em dois segmentos de 18 e 22 cm, conforme a figura. respectivamente,

A A) 30 e 25.

c
rn b
B) 25 e 22.

C) 30 e 24.

D) 25 e 20.

E) 25 e 24.
Be
18 22
B C
17. (CEFET-MG–2016) Na figura a seguir, o segmento AC
IPYG
A medida do MAIOR lado desse triângulo, em cm é: representa uma parede cuja altura é 2,9 m. A medida

A) 22 do segmento AB é 1,3 m o segmento CD representa o


beiral da casa. Os raios de sol r1 e r2 passam ao mesmo
B) 36
tempo pela casa e pelo prédio, respectivamente.
C) 44
r1 r2
D) 52

15. (CEFET-MG–2016) No triângulo ABC da figura a seguir,


eu

C D 8
MN // BC e a medida de AC é igual a 30 cm. Sabe-se
2
que o ponto M dista 8 cm do vértice B, que AB mede
3 B
da medida de AC e que a medida de BC vale a metade A
da medida de AC. 3

C
Se r1 é paralelo com r2, então, o comprimento do beiral,
N em metros, é:
M

A) 0,60
A B) 0,65
M B

O perímetro do triângulo AMN da figura, mede, em cm, C) 0,70

A) 15 D) 0,75

B) 21
18. (Unicamp-SP–2013) Em um aparelho experimental, um
C) 27 9LDJ
feixe lêiser emitido no ponto P reflete internamente três
D) 39 vezes e chega ao ponto Q, percorrendo o trajeto PFGHQ.

68 Coleção Estudo 4V
Semelhança de triângulos e Teorema de Tales

Na figura a seguir, considere que o comprimento do 03. (Enem–2000) Um marceneiro deseja construir uma
segmento PB é de 6 cm, o do lado AB é de 3 cm, escada trapezoidal com 5 degraus, de forma que o mais
o polígono ABPQ é um retângulo e os ângulos de incidência baixo e o mais alto tenham larguras, respectivamente,
e reflexão são congruentes, como se indica em cada ponto iguais a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura.
da reflexão interna. Qual é a distância total percorrida 30
pelo feixe luminoso no trajeto PFGHQ?
B H P

lli
G
60

MATEMÁTICA
Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear

ou
A F Q de madeira cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser:

A) 144
A) 12 cm.
B) 180
B) 15 cm.
C) 210
C) 16 cm. D) 225

D) 18 cm. E) 240

SEÇÃO ENEM
01.
rn
(Enem–2009) A rampa de um hospital tem, na
04. (Enem–2009) A fotografia mostra uma turista
aparentemente beijando a esfinge de Gizé, no Egito.
A figura a seguir mostra como, na verdade, foram
posicionadas a câmera fotográfica, a turista e a esfinge.
Be
sua parte mais elevada, uma altura de 2,2 metros.
Um paciente, ao caminhar sobre a rampa, percebe
que se deslocou 3,2  metros e alcançou uma altura de
0,8 metro. A distância, em metros, que o paciente ainda
deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa é

A) 1,16 metros.

B) 3,0 metros.
eu

C) 5,4 metros.
Fotografia obtida da Internet.
D) 5,6 metros.
Posição
E) 7,04 metros.
da esfinge

02. (Enem–1998) A sombra de uma pessoa que tem


1,80 m de altura mede 60 cm. No mesmo momento,
M

Posição
a seu lado, a sombra projetada de um poste mede 2,00 m. da turista
Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, d’
Posição
a sombra da pessoa passou a medir da câmera d
A) 30 cm.

B) 45 cm. c

C) 50 cm. a

b
D) 80 cm.

Bernoulli Sistema de Ensino 69


Frente B Módulo 04

Medindo-se com uma régua diretamente na fotografia,


GABARITO
verifica-se que a medida do queixo até o alto da cabeça

2
da turista é igual a da medida do queixo da esfinge
3 Fixação
até o alto da sua cabeça. Considere que essas medidas na
01. B
realidade são representadas por d e d’, respectivamente,
02. D
que a distância da esfinge à lente da câmera fotográfica,
localizada no plano horizontal do queixo da turista e da 03. B

lli
esfinge, é representada por b, e que a distância da turista 04. E

à mesma lente, por a. A razão entre b e a será dada por

A)
b
=
d'
Propostos

ou
a c
01. D
b 2d
B) = 02. B
a 3c
03. D
b 3d '
C) = 04. C
a 2c

05. A
D)

E)
b
a

b
a
=

=
2d '
3c

2d '
c
rn 06. 6,4 m

07. A

08. B
Be
05. (Enem-2013) O dono de um sítio pretende colocar uma 09. D

haste de sustentação para melhor firmar dois postes de 10. B

comprimentos iguais a 6 m e 4 m. A figura representa


11. B
a situação real na qual os postes são descritos pelos
12. A
segmentos AC e BD e a haste é representada pelo
13. B
segmento EF, todos perpendiculares ao solo, que é

indicado pelo segmento de reta AB. Os segmentos AD e 14. C

BC representam cabos de aço que serão instalados.


eu

15. D

D 16. C
C
17. A
E 6
4 18. B

A F B
M

Qual deve ser o valor do comprimento da haste EF?


Seção Enem
A) 1 m. 01. D

B) 2 m. 02. B

C) 2,4 m. 03. D

D) 3 m. 04. D

E) 2 6 m . 05. C

70 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 01
Razões, proporções e
Regra de Três

lli
RAZÃO Medida no desenho: 6 cm

a Medida real: 690 km = 69 000 000 cm


Para a, b ∈  (b ≠ 0), o quociente é chamado de razão

ou
b
entre a e b (nessa ordem, a é denominado antecedente e b, medida no desenho
Escala =
consequente). medida real
6 1
Escala 69 000 000
=
11 500 000
ou 1 : 11 500 000

Duas figuras são chamadas de semelhantes quando


possuem uma correspondência entre seus elementos e a A expressão 1 : 11 500 000 significa que cada 1 cm

2 cm
rn
razão entre os valores lineares correspondentes é constante.
Observe a ilustração do projeto de uma caixa.

Projeto
20 cm

40 cm
Figura real
da medida no desenho corresponde a 11 500 000 cm no
tamanho real.

2º) No mapa a seguir, a distância entre A e B corresponde


a 7 cm. Dada a escala gráfica, qual é a distância real
entre A e B?
Be
P
B Ir raia
cm

ac de
100 cm em
4

10 cm a

7 cm

O projeto criado ilustra uma figura semelhante à original


e a constante de proporcionalidade poderá ser encontrada Praça da N
Bandeira
a seguir.
eu

A 0 200 400 m

1 cm
Relação entre o projeto e a figura real:
10 cm 4 cm 2 cm 1 De acordo com a escala gráfica dada no mapa, cada 1 cm no
= = =
100 cm 40 cm 20 cm 10 desenho corresponde a 200 m (20 000 cm) de distância real.
1 Assim, a escala é 1 : 20 000 e a distância real pode ser
Observa-se que a constante de proporcionalidade é ,
10 encontrada da seguinte forma:
ou seja, a cada 1 cm no projeto encontram-se 10 cm na
1 7
M

figura real. = ⇒ x = 140 000 cm = 1 400 m = 1,4 km


20 000 x
A relação entre as dimensões da figura e o valor
correspondente real é denominada escala, ou seja, a escala
pode ser entendida como a razão entre as medidas do PROPORÇÃO
desenho e a medida real correspondente.
Para a, b, c, d ∈  (b ≠ 0, d ≠ 0), a igualdade de razões é
Exemplos chamada de proporção.

1º) Em um mapa, a distância entre duas cidades é de 6 cm.


a c
Sabendo que a distância real entre as cidades é de a:b = c:d, que também pode ser escrito na forma =
b d
690 km, qual é a escala desse mapa?

Bernoulli Sistema de Ensino 71


Frente C Módulo 01

Algumas propriedades das Exemplo

proporções Para um corpo de massa 2 kg, vejamos a aceleração


gerada por diversas forças resultantes:
Das propriedades dos números reais, podemos concluir

algumas equivalências entre proporções.


FR (N) 2 4 6 8 10
Para a, b, c, d ∈ *, temos:
a (m/s2) 1 2 3 4 5

lli
⇔ ad = bc
Duas grandezas tais que o produto entre elas é sempre
constante são chamadas de grandezas inversamente
a +b c +d
⇔ = proporcionais. A função por elas determinada é uma função

ou
b d
recíproca, e o gráfico é uma hipérbole equilátera.
a +b c +d
⇔ =
a c a c
= Exemplo
b d
a −b c −d
⇔ =
b d xy = 8

a −b c −d
⇔ = x y y
a c
–4 –2

NÚMEROS PROPORCIONAIS

rna+c
b +d
=
a−c
b −d
=
a
b
=
c
d
–2
–1
1
2
4
–4
–8
8
4
2
y1
y2
O x1 x2 x
Be
Considere um corpo de massa m. Sabemos que a razão
x1y1 = x2y2
entre a força resultante que age sobre esse corpo e sua

aceleração é constante e igual a m.

a FR
a =m REGRA DE TRÊS SIMPLES
FR
Essa regra é aplicada quando temos apenas duas grandezas
eu

envolvidas (direta ou inversamente proporcionais),


Quando duas grandezas possuem razão constante, são e queremos relacionar dois valores correspondentes de
chamadas de grandezas diretamente proporcionais. cada grandeza. São conhecidos três dos quatro valores e
A função por elas determinada é denominada função linear o outro valor é, então, determinado através dessa regra.

e o gráfico, se contínuo, é uma reta que passa pela origem. Temos, assim, duas possibilidades:

FR i) Se a1 e a2 são diretamente proporcionais a b1 e b2,


M

então:
F2

Grandeza a Grandeza b
F1

α a1 b1
O a1 a2 a a2 b2

F1 F2
= a1 b1
a1 a2 =
a2 b2

72 Coleção Estudo 4V
Razões, proporções e Regra de Três

Exemplo
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Considerando que em um festival cada 5 pessoas
Essa regra é aplicada quando são envolvidas mais de
ocupavam uma área de 2 m2, quantas pessoas estavam
duas grandezas. Podemos analisar como se relacionam duas
presentes em toda a área de 800 m2 do festival?
dessas grandezas fixando as demais.
Quanto maior o número de pessoas no festival, maior o
espaço ocupado por todas elas. Logo, o número de pessoas Exemplo

e a área ocupada são grandezas diretamente proporcionais: Se 4 operários constroem um muro de 30 m de

lli
comprimento em 10 dias, trabalhando 8 horas por dia,
Número de
Área ocupada quantas horas por dia deverão trabalhar 6 operários para
pessoas
construir 45 m do mesmo muro em 8 dias?

MATEMÁTICA
5 2

ou
x 800 Sendo x o número de horas, por dia, trabalhadas pelos
6 operários, temos:
5 2
= ⇔ x = 2 000 pessoas
x 800 A B C D
Número de Comprimento Número de Número de
Assim, estavam presentes no festival 2 000 pessoas.
operários do muro dias horas por dia
ii) Se a1 e a2 são inversamente proporcionais a b1 e b2,
4 30 10 8
então:

Grandeza a

a1
a2
rn Grandeza b

b1
b2
6 45 8

Vamos determinar o valor faltante da grandeza D,


que depende dos valores das grandezas A, B e C.

Fixando A e C, D é diretamente proporcional a B,


x
Be
pois quanto maior o número de horas trabalhadas por dia,
a1 b2
= maior será o comprimento do muro construído (na mesma
a2 b1
razão, por exemplo, se dobrarmos uma grandeza, a outra
também dobrará).
Exemplo
Fixando B e C, D é inversamente proporcional a A, pois
Abrindo completamente 6 torneiras, enche-se um tanque
quanto maior o número de horas trabalhadas por dia,
com água em 22 minutos. Se abrirmos apenas 4 torneiras,
menor será o número de operários necessários à construção
em quanto tempo o tanque ficará cheio?
(em uma razão inversa, por exemplo, se dobrarmos uma
eu

Quanto menor o número de torneiras abertas,


grandeza, a outra cairá pela metade).
menor será a vazão de água e, consequentemente,
mais tempo será gasto para encher o tanque. Logo, Fixando A e B, D é inversamente proporcional a C, pois
o número de torneiras abertas e o tempo são grandezas quanto maior o número de horas trabalhadas por dia, menor
inversamente proporcionais: será o número de dias necessários à construção (em uma
razão inversa).
M

Número de B
Tempo Então, D é proporcional a , e podemos montar a
torneiras
AC
seguinte proporção a partir do produto das razões dos
6 22
4
valores conhecidos, observando o mesmo sentido das setas
x
mostradas anteriormente:

6 x x 10 4 45 h
= ⇔ x = 33 minutos = . . ⇔ x = 10
4 22 8 8 6 30 dia
Portanto, com 4 torneiras, o tanque ficará cheio após Portanto, cada um dos operários deverá trabalhar
33 minutos. 10 horas por dia.

Bernoulli Sistema de Ensino 73


Frente C Módulo 01

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (IFSP–2016) Um mapa tem como escala a indicação
01. (IFSP–2016) Anderson pagou R$ 30,90 por 0,750 JVVD
1 : 1 500 000 Nesse mapa, uma distância, em linha reta,
quilograma de um produto. Se ele tivesse comprado 1,250
de exatos 180 quilômetros reais entre duas cidades A
quilogramas desse produto, ele teria pago o valor de
e B é representado por um segmento de reta que, em
A) R$ 52,40. centímetros, mede:
B) R$ 50,60. A) 12

lli
C) R$ 51,50. B) 2,7
D) R$ 53,70. C) 27,0
E) R$ 49,80. D) 0,12

ou
E) 1,2
02. (UECE–2015) Se um pacote de biscoito contém 10
biscoitos e pesa 95 gramas, e se 15 gramas de biscoito
correspondem a 90 calorias, quantas calorias tem
02. (EPCAR-MG) Para a reforma do Ginásio de Esportes da
EVYG
EPCAR, foram contratados 24 operários. Eles iniciaram a
cada biscoito?
reforma no dia 19 de abril de 2010 (2ª feira) e executaram
A) 53 calorias.
40% do trabalho em 10 dias, trabalhando 7 horas por
B) 55 calorias.
dia. No final do 10º dia, 4 operários foram dispensados.

03.
C) 57 calorias.
D) 59 calorias.
rn
(IFPE–2016) Um aluno do curso de Mecânica, do IFPE,
recebeu o desenho de uma peça, fez as devidas medições
e, a partir de sua escala, fabricou a peça. Se a largura
No dia seguinte, os operários restantes retomaram
o trabalho, trabalhando 6 horas por dia e concluíram
a reforma.

Sabendo-se que o trabalho foi executado nos dois


momentos sem folga em nenhum dia, o dia da semana
Be
da peça no desenho tinha 1,5 mm e a largura da peça já correspondente ao último dia do término de todo o

fabricada tinha 45 cm, qual a escala do desenho? trabalho é

A) 1 : 3 A) domingo.

B) 1 : 30 B) segunda-feira.

C) 1 : 300 C) terça-feira.

D) 1 : 3 000 D) quarta-feira.

E) 1 : 30 000
03. (UNESP–2015) Para divulgar a venda de um galpão
retangular de 5 000 m2 uma imobiliária elaborou um
eu

04. (Unicamp-SP) O corpo humano é composto


anúncio em que constava a planta simplificada do galpão,
majoritariamente por água, cuja porcentagem,
em escala, conforme mostra a figura.
em massa, pode variar entre 80%, quando se nasce, e
50%, quando se morre, ou seja, perde-se água enquanto
se envelhece. Considere que, aos 3 anos de idade, 75%
do corpo humano é água, e que todo o oxigênio do corpo 5 cm

humano seja o da água aí presente. Nesse caso, pode-se


M

afirmar que a proporção em massa de oxigênio no corpo


10 cm
é de aproximadamente:
O MAIOR lado do galpão mede, em metros,
3
A)
4 A) 200
2
B) B) 25
3
1 C) 50
C)
2 D) 80
3
D) E) 100
5

74 Coleção Estudo 4V
Razões, proporções e Regra de Três

04. (ESPM-SP–2015) Sabe-se que uma grandeza A é 08. (PUC Rio–2015) Os sócios de uma empresa decidem
KQZ6
inversamente proporcional ao quadrado de uma grandeza dividir o lucro de um determinado período, pelos seus
B e que, quando A vale 1, B vale 6. Pode-se afirmar que, três gerentes, de modo que cada um receba uma parte
quando A vale 4, a grandeza B vale: diretamente proporcional ao seu tempo de serviço.
A) 1
Sabendo que o lucro que será dividido é de R$ 18 500,00
B) 1,5 e que o tempo de serviço de cada um deles é,
C) 3 respectivamente 5, 7 e 8 anos, podemos afirmar que o

D) 4 mais antigo na empresa receberá

lli
E) 4,5 A) R$ 4 625,00.

B) R$ 5 125,00.
05. (UFTM-MG) Como combustível, o etanol de cana-de-açúcar

MATEMÁTICA
AMNN
e o etanol de milho têm qualidades iguais. O grande C) R$ 6 475,00.

ou
diferencial entre eles é a produtividade. Sabe-se que D) R$ 7 400,00.
1 hectare de cana-de-açúcar produz 7 500 litros de
E) R$ 9 250,00.
etanol, enquanto 1 hectare de milho produz apenas
3 000 litros. Uma região específica da usina tem
09. (CEFET-MG–2016) Numa fábrica de peças de automóvel,
x hectares plantados, divididos entre cana e milho, de forma
200 funcionários trabalhando 8 horas por dia produzem,
diretamente proporcional à produtividade de cada cultura.
juntos, 5 000 peças por dia. Devido à crise, essa fábrica
Considerando que 1 ha = 10 000 m2 e que ao plantio do

A) 1,2 . 106

B) 1,3 . 106

C) 1,4 . 107
rn
milho couberam 400 hectares, a área total, em m², dessa
região específica pode ser CORRETAMENTE expressa por
demitiu 80 desses funcionários e a jornada de trabalho
dos restantes passou a ser de 6 horas diárias.

Nessas condições, o número de peças produzidas por dia


passou a ser de:

A) 1 666
Be
B) 2 250
D) 1,4 . 108
C) 3 000
E) 1,6 . 108
D) 3 750
06. (Insper-SP–2015) Em uma noite, a razão entre o número
W26E
de pessoas que estavam jantando em um restaurante e 10. (UERJ–2013) Em um laboratório, duas torneiras enchem
o número de garçons que as atendiam era de 30 para 1.
dois recipientes, de mesmo volume V, com diferentes
Em seguida, chegaram mais 50 clientes, mais 5 garçons
soluções aquosas. Observe os dados da tabela:
iniciaram o atendimento e a razão entre o número de
clientes e o número de garçons ficou em 25 para 1. Tempo de
Recipiente Solução
enchimento (s)
eu

O número inicial de clientes no restaurante era:

A) 250 D) 400 R1 Ácido clorídrico 40


B) 300 E) 450
R2 Hidróxido de sódio 60
C) 350

07. (IFBA–2016) Marta chegou em casa após 30 dias de O gráfico a seguir mostra a variação do volume do

viagem, e notou que uma torneira estava um pouco conteúdo em cada recipiente em função do tempo.
M

aberta, gotejando água em intervalos de tempo


Volume (L)

constantes. Em tempos de economia de água, ela,


V
preocupada, resolveu medir o desperdício, e, para isso,
usou um copo de 200 mL, que a torneira encheu em 20
minutos. Deste modo, o total desperdiçado, em litros, 0 40 60 Tempo (s)
foi, no mínimo, igual a:
Considere que as duas torneiras foram abertas no mesmo
A) 43,2 D) 720
instante, a fim de encher um outro recipiente de volume V.
B) 432 E) 4 320 O gráfico que ilustra a variação do volume do conteúdo
C) 600 desse recipiente está apresentado em:

Bernoulli Sistema de Ensino 75


Frente C Módulo 01

Volume (L)
A)
V

0 50 Tempo (s)
l ll lll lV V
1 : 100 2 : 100 2 : 300 1 : 300 2 : 300
Volume (L)

B)
Qual é a árvore que apresenta a maior altura real?
V
A) I D) IV

lli
B) II E) V
0 50 Tempo (s)
C) III
Volume (L)

03.

ou
C) (Enem–2015) A expressão “Fórmula de Young” é utilizada
para calcular a dose infantil de um medicamento, dada a
V
dose do adulto:
 
dose de =  idade da criança (em anos)  . dose de
0 24 Tempo (s) criança  idade da criança (em anos) + 12  adulto
 

Uma enfermeira deve administrar um medicamento X a


uma criança inconsciente, cuja dosagem de adulto é de
Volume (L)

D) 60 mg. A enfermeira não consegue descobrir onde está


V

0 24
rn
Tempo (s)
registrada a idade da criança no prontuário, mas identifica
que, algumas horas antes, foi administrada a ela uma
dose de 14 mg de um medicamento Y, cuja dosagem de
adulto é de 42 mg. Sabe-se que a dose da medicação Y
administrada à criança estava correta.
Be
Então, a enfermeira deverá ministrar uma dosagem do
SEÇÃO ENEM medicamento X, em miligramas, igual a:
A) 15 D) 36
01. (Enem–2009) Uma escola lançou uma campanha para B) 20 E) 40
seus alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos
C) 30
não perecíveis para doar a uma comunidade carente da
região. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros
04. (Enem–2012) José, Carlos e Paulo devem transportar em
10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg suas bicicletas uma certa quantidade de laranjas. Decidiram
de alimentos por dia. Animados com os resultados, dividir o trajeto a ser percorrido em duas partes, sendo que
eu

30 novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram ao final da primeira parte eles redistribuiriam a quantidade de
a trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes até o laranjas que cada um carregava dependendo do cansaço de
término da campanha. Admitindo-se que o ritmo de coleta cada um. Na primeira parte do trajeto, José, Carlos e Paulo
tenha se mantido constante, a quantidade de alimentos dividiram as laranjas na proporção 6 : 5 : 4, respectivamente.
arrecadados ao final do prazo estipulado seria de Na segunda parte do trajeto, José, Carlos e Paulo dividiram
A)
920 kg. as laranjas na proporção 4 : 4 : 2, respectivamente.

B)
800 kg. Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a mais no
M

C) 720 kg. segundo trajeto, qual a quantidade de laranjas que José,


Carlos e Paulo, nessa ordem, transportaram na segunda
D) 600 kg.
parte do trajeto?
E) 570 kg.
A) 600, 550, 350

02. (Enem–2012) Um biólogo mediu a altura de cinco B) 300, 300, 150

árvores distintas e representou-as em uma mesma malha C) 300, 250, 200

quadriculada, utilizando escalas diferentes, conforme D) 200, 200, 100

indicações na figura a seguir. E) 100, 100, 50

76 Coleção Estudo 4V
Razões, proporções e Regra de Três

05. (Enem–2004) Em quase todo o Brasil existem restaurantes Suponha que um piloto de uma equipe específica,

em que o cliente, após se servir, pesa o prato de comida que utiliza um tipo de gasolina com densidade de 750 g/L,

e paga o valor correspondente, registrado na nota pela esteja no circuito de Spa-Francorchamps, parado no box

balança. Em um restaurante desse tipo, o preço do quilo para reabastecimento. Caso ele pretenda dar mais 16
voltas, ao ser liberado para retornar à pista, seu carro
era R$ 12,80. Certa vez a funcionária digitou por engano
deverá pesar, no mínimo,
na balança eletrônica o valor R$ 18,20 e só percebeu
A)
617 kg.
o erro algum tempo depois, quando vários clientes já
B) 668 kg.
estavam almoçando. Ela fez alguns cálculos e verificou

lli
que o erro seria corrigido se o valor incorreto indicado C) 680 kg.

na nota dos clientes fosse multiplicado por: D) 689 kg.


E) 717 kg.
A) 0,54

MATEMÁTICA
ou
B) 0,65 08. (Enem–2011) Muitas medidas podem ser tomadas em
C) 0,70 nossas casas visando à utilização racional de energia
elétrica. Isso deve ser uma atitude diária de cidadania. Uma
D) 1,28
delas pode ser a redução do tempo no banho. Um chuveiro
E) 1,42
com potência de 4 800 W consome 4,8 kW por hora. Uma
pessoa que toma dois banhos diariamente, de 10 minutos
06. (Enem–2012) O esporte de alta competição da atualidade
cada, consumirá, em sete dias, quantos kW?

rn
produziu uma questão ainda sem resposta: qual é o limite
do corpo humano? O maratonista original, o grego da lenda,
morreu de fadiga por ter corrido 42 quilômetros. O americano
Dean Karnazes, cruzando sozinho as planícies da Califórnia,
conseguiu correr dez vezes mais em 75 horas.

Um professor de Educação Física, ao discutir com


A) 0,8
B) 1,6
C) 5,6
D) 11,2
E) 33,6
Be
a turma o texto sobre a capacidade do maratonista 09. (Enem–2011) A resistência das vigas de dado
americano, desenhou na lousa uma pista reta de 60 comprimento é diretamente proporcional à largura b e
centímetros, que representaria o percurso referido. ao quadrado da altura d, conforme a figura. A constante
de proporcionalidade k varia de acordo com o material
Disponível em: <http://veja.abril.com.br>.
utilizado na sua construção.
Acesso em: 25 jun. 2011 (Adaptação).

Se o percurso de Dean Karnazes fosse também em uma


pista reta, qual seria a escala entre a pista feita pelo
professor e a percorrida pelo atleta?
eu

A) 1 : 700 d

B) 1 : 7 000

C) 1 : 70 000
b
D) 1 : 700 000

E) 1 : 7 000 000 Considerando-se S como a resistência, a representação


M

algébrica que exprime essa relação é

07. (Enem–2009) Segundo as regras da Fórmula 1, A) S = k.b.d


o peso mínimo do carro, de tanque vazio, com o piloto,
B) S = b.d2
é de 605  kg, e a gasolina deve ter densidade entre
C) S = k.b.d2
725 e 780  gramas por litro. Entre os circuitos nos
quais ocorrem competições dessa categoria, o mais k .b
D) S =
longo é Spa-Francorchamps, na Bélgica, cujo traçado d2

tem 7 km de extensão. O consumo médio de um k . d2


E) S =
carro da Fórmula  1 é de 75 litros para cada 100 km. b

Bernoulli Sistema de Ensino 77


Frente C Módulo 01

10. (Enem-2013) Em um certo teatro, as poltronas são


GABARITO
divididas em setores. A figura apresenta a vista do setor 3
desse teatro, no qual as cadeiras escuras estão reservadas
Fixação
e as claras não foram vendidas.

01. C

02. C

lli
03. C
SETOR 3

04. B

Propostos

ou
01. A

02. D

03. E
A razão que representa a quantidade de cadeiras
reservadas do setor 3 em relação ao total de cadeiras 04. C

desse mesmo setor é

A) 17
70

B) 17
rn 05. C

06. E

07. B
Be
53
08. D
C) 53
70
09. B
D) 53
17 10. C

E) 70
17 Seção Enem
11. (Enem-2013) Uma indústria tem um reservatório de água 01. A
eu

com capacidade para 900 m . Quando há necessidade de


3

02. D
limpeza do reservatório, toda a água precisa ser escoada.
O escoamento da água é feito por seis ralos, e dura 6 horas 03. B

quando o reservatório está cheio. Esta indústria construirá


04. B
um novo reservatório, com capacidade de 500 m3, cujo
escoamento da água deverá ser realizado em 4 horas, 05. C
quando o reservatório estiver cheio. Os ralos utilizados no
M

06. D
novo reservatório deverão ser idênticos aos do já existente.

A quantidade de ralos do novo reservatório deverá ser igual a 07. B

A) 2. 08. D
B) 4.
09. C
C) 5.
10. A
D) 8.

E) 9. 11. C

78 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 02
Porcentagem
Porcentagem, ou percentagem, é uma fração cujo
EXERCÍCIO RESOLVIDO

lli
denominador é igual a 100. Por exemplo, “sete por cento”
7 01. (PUC Minas) Certa cidade tem 18 500 eleitores. Na eleição
é representado como 7%, e equivale à fração .
100
para prefeito, houve 6% de abstenção entre os homens e

ou
O conceito de porcentagem é um dos mais utilizados
9% entre as mulheres; com isso, o número de votantes
em nosso dia a dia, para, por exemplo, efetuar
do sexo masculino ficou exatamente igual ao número de
comparações com valores dados. Vamos supor que
votantes do sexo feminino. Pode-se afirmar que o número
uma prestação de R$ 500,00 vai sofrer um reajuste
de eleitores do sexo feminino, nessa cidade, é:
de 30%. Em termos matemáticos, escrevemos:
A) 7 200
30
30% de 500 = .500 = 150

rn 100
Assim, a nova prestação será igual a R$ 650,00.

Podemos dizer também que, ao calcularmos a porcentagem


em relação a um valor dado, estamos representando uma
B) 8 500

C) 9 250

D) 9 400
Be
proporção, na qual um dos denominadores é igual a 100.
Resolução:
Desse modo, no exemplo dado, dizemos que o valor de 150
representa em 500 o mesmo que o valor 30 representa Sejam:
em 100.
H: total de eleitores do sexo masculino.
150 30
=
500 100 M: total de eleitores do sexo feminino.

OBSERVAÇÃO Temos H + M = 18 500.


eu

Há três modos de representar uma porcentagem:


Além disso, temos 0,94H votantes do sexo masculino e
na forma percentual, na forma fracionária ou na forma
0,91M votantes do sexo feminino.
decimal. Vejamos alguns exemplos:
Temos 0,94H = 0,91M.

Forma Forma Forma Portanto, devemos resolver o seguinte sistema:


percentual fracionária decimal
M

 
 H + M = 18 500  H + M = 18 500
20  
20% 0,2  
100  0,94H = 0,91M ⇒ 
  94H – 91M = 0
 

5
5% 0,05
100 Substituindo H = 18 500 – M na segunda equação, temos:

94(18 500 – M) – 91M = 0 ⇒ 1 739 000 – 94M – 91M = 0 ⇒


1, 3
1,3% 0,013
100
185M = 1 739 000 ⇒ M = 9 400

Bernoulli Sistema de Ensino 79


Frente C Módulo 02

AUMENTOS E DESCONTOS Seja P o preço original dessa mercadoria. Temos:

SUCESSIVOS 0,85.P

 
Preço após a redução de 15%

Aumentos sucessivos 0,9.(0,85.P) = 0,765.P



A título de exemplo, vamos imaginar que o preço de uma Preço após a redução de 10%

mercadoria seja igual a P reais. Qual será o novo preço após


um aumento de R$ 10%? Observe que P – 0,765.P = 0,235.P, o que significa que

lli
houve um desconto total de 23,5%.
Nesse caso, temos que 10% de P = 0,1.P.
Portanto, o novo preço será igual a P + 0,1P = 1,1P.
Lucro
Observe que o preço após o aumento também pode ser
Considere um determinado produto vendido por um

ou
obtido simplesmente multiplicando-se o preço anterior P
por 1,1. Esse artifício é muito útil para solucionarmos comerciante por um preço de venda V. Suponhamos que
problemas envolvendo aumentos sucessivos. esse comerciante tenha adquirido tal produto no atacado
a um preço de custo C. Definimos como lucro o valor
Exemplo efetivamente recebido pelo comerciante, descontado o custo
Um vendedor resolveu promover dois reajustes sucessivos de aquisição. Em termos algébricos, temos:
de 5% no preço de uma mercadoria. Isso equivale a um só
L=V–C
aumento de:
A) 10%.
B) 10,25%.
C) 11%.
D) 12%.
rn
Seja P o preço da mercadoria. A cada aumento de 5%,
L: lucro por unidade vendida;

V: valor arrecadado com a venda;

C: custo de aquisição do produto.

Em muitos problemas, deseja-se saber a porcentagem


Be
multiplicamos P por 1,05. Temos: correspondente a esse lucro, normalmente em função do
custo. Porém, em algumas situações, tal porcentagem pode
1,05.P

  ser calculada em função do preço de venda.
Preço após o primeiro aumento

1,05.(1,05.P) = 1,1025.P Exemplo



Preço após o segundo aumento
Um comerciante obteve um lucro de 30% sobre o preço de
1,1025.P – P = 0,1025.P, o que equivale a um só aumento custo de um determinado produto. Qual foi a porcentagem
de 10,25%. do lucro sobre o preço de venda desse mesmo produto?

Sejam:
Descontos sucessivos
eu

L: lucro por unidade vendida;


De maneira análoga à utilizada no caso dos aumentos
V: preço de venda do produto;
sucessivos, vamos imaginar que o preço P da mercadoria
sofreu um desconto de 30%. Qual será o novo preço após C: preço de custo do produto.
esse desconto?
Temos L = V – C. (I)
Temos 30% de P = 0,3.P.
Mas L = 0,3.C.
O novo preço é dado por P – 0,3.P= 0,7.P.
M

Portanto, C = L = 10 L .
Observe que o preço, após o desconto, é dado pela 0, 3 3
multiplicação do preço P por 0,7.
Substituindo em (I), temos:
Exemplo 10 10 13L
L = V− .L ⇒ L + .L = V ⇒ =V⇒
Um eletrodoméstico teve seu preço reduzido em 15%. 3 3 3
Tendo atraído poucos compradores, o comerciante resolveu 3
dar um novo desconto, dessa vez de 10%. Em relação L= .V ≅ 0,23.V
13
ao preço original, qual foi o desconto total dado pelo
comerciante? Portanto, o lucro é de cerca de 23% sobre o preço de venda.

80 Coleção Estudo 4V
Porcentagem

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (Unicamp-SP–2013) Um automóvel foi anunciado 01. (UEG-GO–2016) Com a alta da inflação e para não
com um financiamento “taxa zero” por R$ 24 000,00 repassar aos clientes o aumento dos gastos na produção
(vinte e quatro mil reais), que poderiam ser pagos em de suco de laranja, um empresário decidiu que no
doze parcelas iguais e sem entrada. Para efetivar a próximo mês 10% do volume desse suco será composto
compra parcelada, no entanto, o consumidor precisaria por água, volume que atualmente é de apenas 4%. Se
pagar R$ 720,00 (setecentos e vinte reais) para cobrir hoje são consumidos 10 000 litros de água no volume

lli
despesas do cadastro. Dessa forma, em relação ao
de suco de laranja produzido, mantendo-se a mesma
valor anunciado, o comprador pagará um acréscimo
quantidade produzida, no próximo mês a quantidade de
A) inferior a 2,5%. C) entre 3,5% e 4,5%. água consumida no volume desse suco será de

MATEMÁTICA
B) entre 2,5% e 3,5%. D) superior a 4,5%.

ou
A) 10 000 litros.

B) 12 500 litros.
02. (UFLA-MG) Um motorista escolhe um trajeto que sabe
ser 20% maior que o trajeto que usualmente toma, C) 16 000 litros.

pois nesse novo trajeto poderá desenvolver uma D) 25 000 litros.


velocidade média 100% maior que a do trajeto usual.
O tempo de viagem diminuirá 02. (UFG-GO) O jovem Israel trabalha em uma sapataria.
A)
40%.

B)
50%.

C) 100%.

D) 9%.
rn Ele gasta do seu salário: 25% no pagamento do

aluguel da pequena casa onde mora;


1
10
na compra de

vale-transporte; 15% na prestação do aparelho de TV


que adquiriu; e ainda lhe sobram R$ 84,00. Qual é o
Be
E) 20%. salário de Israel?

03. (PUC Rio–2013) Um imóvel em São Paulo foi comprado por


03. (FUVEST-SP) Que número deve ser somado ao
x reais, valorizou 10% e foi vendido por R$ 495 000,00. ZPER
2
Um imóvel em Porto Alegre foi comprado por y reais, numerador e ao denominador da fração para que ela
3
desvalorizou 10% e também foi vendido por R$ 495 000,00. tenha um aumento de 20%?
Os valores de x e y são
A) 1
A) x = 445 500 e y = 544 500.
B) 2
B) x = 450 000 e y = 550 000.
eu

C) 3
C) x = 450 000 e y = 540 000.

D) x = 445 500 e y = 550 000. D) 4

E) x = 450 000 e y = 544 500. E) 5

04. (UFOP-MG) O preço de um automóvel sofreu três 04. (UECE–2016) Em uma empresa multinacional, 60% dos
aumentos mensais consecutivos: 5% no mês de abril, seus 2 400 funcionários são do sexo feminino. Se 672
M

dos funcionários do sexo masculino são de nacionalidade


10% no mês de maio e 10% no mês de junho. Sabendo
brasileira e 25% das mulheres não são brasileiras, então,
que o preço do automóvel após o terceiro aumento
a porcentagem do total de funcionários que não são
é R$ 27 951,00, podemos afirmar que, logo após o
brasileiros é
primeiro aumento, o preço estava entre

A) R$ 22 355,00 e R$ 22 365,00. A) 23%.

B) R$ 22 635,00 e R$ 22 645,00. B) 25%.

C) R$ 23 095,00 e R$ 23 105,00. C) 27%.

D) R$ 23 455,00 e R$ 23 465,00. D) 29%.

Bernoulli Sistema de Ensino 81


Frente C Módulo 02

05. (UFF-RJ) Em uma certa cidade, a tributação que incide 08. (FUVEST-SP) Sobre o preço de um carro importado incide
TEØZ 1NTJ
sobre o consumo de energia elétrica residencial é de 33% um imposto de importação de 30%. Em função disso, seu
sobre o valor do consumo, se a faixa de consumo estiver preço para o importador é de R$ 19 500,00. Supondo
entre 51 kWh e 300 kWh mensais. Se, no mês de junho, em que tal imposto passe de 30% para 60%, qual será,
uma residência dessa cidade, foram consumidos 281 kWh
em reais, o novo preço do carro para o importador?
e o valor total (valor cobrado pelo consumo acrescido do
valor correspondente aos tributos) foi de R$ 150,29, é A) R$ 22 500,00.
CORRETO afirmar que B) R$ 24 000,00.
A) a quantia de R$ 37,29 é referente aos tributos.

lli
C) R$ 25 350,00.
B) a quantia de R$ 49,59 é referente aos tributos.
D) R$ 31 200,00.
C) o valor cobrado pelo consumo é 67% do valor total.
E) R$ 39 000,00.
D) o valor cobrado pelo consumo é de R$ 146,67.

ou
E) o valor cobrado pelo consumo é de R$ 117,29. 09. (IFSul–2015) Para comprar um terreno, Adamastor pagou
25% do total do valor na entrada. Sabendo-se que, do
06. (UFG-GO) A tabela a seguir apresenta as Reservas
MMØ9 restante a ser pago, 34% correspondem a R$ 10 200,00,
Internacionais no Banco Central do Brasil (US$ milhões),
o valor do terreno é
na qual cada período corresponde ao governo de um
presidente brasileiro. A) R$ 38 000,00.

B) R$ 30 000,00.
Reservas Internacionais no Banco Central do Brasil

Período em anos

1956-1960

1964-1967
rn
(US$ milhões)

Variação da reserva
internacional

De 608 para 345

De 244 para 198


OGRJ
C) R$ 55 000,00.

D) R$ 40 000,00.

10. (UECE–2015) Em um empreendimento imobiliário,


o centro comercial e o parque de estacionamento ocupam,
respectivamente, 42% e 53% da área do terreno. A área
Be
restante, que corresponde a 3 000 m2, é destinada a
1974-1978 De 5 269 para 11 895
jardins e vias de circulação. Nestas condições, a medida
1979-1984 De 9 689 para 11 995 da área do terreno ocupada pelo centro comercial,
em m2, é:
1985-1989 De 11 608 para 9 679
A) 24 800
IBGE. Disponível em: <www.ibge.gov.br>.
B) 25 000
Analisando esses dados, o período que apresentou a C) 25 200
MAIOR variação percentual das Reservas Internacionais
D) 25 400
eu

no Banco Central do Brasil foi durante o governo de


A) Castelo Branco. 11. (ACAFE-SC–2016) O gerente de uma academia de
KDKB
B) Ernesto Geise.l dança faz uma promoção para aumentar o número de
C) João Figueiredo. frequentadores, tanto do sexo masculino quanto do

D) José Sarney. feminino. Com a promoção, o número de frequentadores


do sexo masculino aumentou de 80 para 126 e, apesar
E) Juscelino Kubitschek.
disso, o percentual da participação de homens caiu de
M

07. (UFRGS-RS–2014) Na compra de três unidades idênticas 40% para 28%.


8725
de uma mesma mercadoria, o vendedor oferece um Com essas informações, o número de mulheres que
desconto de 10% no preço da segunda unidade e um
frequentam essa academia, após a promoção, teve um
desconto de 20% no preço da terceira unidade. A primeira
aumento de
unidade não tem desconto. Comprando três unidades
dessa mercadoria, o desconto total é A) 170%.

A) 8%. D) 30%. B) 70%.

B) 10%. E) 32%. C) 60%.

C) 22%. D) 270%.

82 Coleção Estudo 4V
Porcentagem

12. (UERJ–2016) No ano letivo de 2014, em uma turma de Nas condições apresentadas, o valor do depósito caução
40 alunos, 60% eram meninas. Nessa turma, ao final é igual a

do ano, todas as meninas foram aprovadas e alguns A) R$ 1 400,00.


meninos foram reprovados. Em 2015, nenhum aluno B) R$ 1 200,00.
novo foi matriculado, e todos os aprovados confirmaram C) R$ 900,00.
suas matrículas. Com essa nova composição, em 2015,
D) R$ 1 800,00.
a turma passou a ter 20% de meninos. O número de
meninos aprovados em 2014 foi igual a:
SEÇÃO ENEM

lli
A) 4 C) 6

B) 5 D) 8
01. (Enem–2014) Uma organização não governamental
divulgou um levantamento de dados realizado em

MATEMÁTICA
13. (Mackenzie-SP) Numa loja, para um determinado produto,

ou
9RØF algumas cidades brasileiras sobre saneamento básico.
a diferença entre o preço de venda solicitado e o preço
Os resultados indicam que somente 36% do esgoto
de custo é 3 000. Se esse produto for vendido com 20% gerado nessas cidades é tratado, o que mostra que 8
de desconto, ainda assim dará um lucro de 30% à loja. bilhões de litros de esgoto sem nenhum tratamento são
Então, a soma dos preços de venda e de custo é: lançados todos os dias nas águas.
A)
13 200 Uma campanha para melhorar o saneamento básico
B)
14 600 nessas cidades tem como meta a redução da quantidade

14.
C) 13 600

D) 12 600

E) 16 400
rn
(UFPR–2013) Em uma pesquisa com 500 pessoas,
de esgoto lançado nas águas diariamente, sem
tratamento, para 4 bilhões de litros nos próximos meses.

Se o volume de esgoto gerado permanecer o mesmo e


a meta dessa campanha se concretizar, o percentual de
esgoto tratado passará a ser

A) 72%. D) 54%.
Be
50% dos homens entrevistados responderam “sim”
B) 68%. E) 18%.
a uma determinada pergunta, enquanto 60% das
mulheres responderam “sim” à mesma pergunta. C) 64%.

Sabendo que, na entrevista, houve 280 respostas “sim”


02. (Enem–2009) Uma resolução do Conselho Nacional de
a essa pergunta, quantas mulheres a mais que homens
Política Energética (CNPE) estabeleceu a obrigatoriedade
foram entrevistadas?
de adição de biodísel ao óleo dísel comercializado nos
A) 40
postos. A exigência é que, a partir de 1º de julho de
B) 70 2009, 4% do volume da mistura final seja formada por

C) 100 biodísel. Até julho de 2009, esse percentual era de 3%.


eu

Essa medida estimula a demanda de biodísel, bem como


D) 120
possibilita a redução da importação de dísel de petróleo.
E) 160
Disponível em: <http://www.1folha.uol.com.br>.
Acesso em: 12 jul. 2009 (Adaptação).
15. (UFU-MG–2016) Um estudante recorre a uma imobiliária
QCVØ Estimativas indicam que, com a adição de 4% de biodísel
na expectativa de alugar um apartamento. A imobiliária
ao dísel, serão consumidos 925 milhões de litros de
exige de seus locatários o pagamento de um depósito
M

biodísel no segundo semestre de 2009. Considerando-se


caução, dividido em três parcelas fixas e de iguais valores,
essa estimativa, para o mesmo volume da mistura final
a serem pagas junto com as mensalidades do aluguel nos
dísel / biodísel consumida no segundo semestre de 2009,
três primeiros meses.
qual seria o consumo de biodísel com a adição de 3%?
Essas mensalidades são fixas e de iguais valores. A) 27,75 milhões de litros.
O estudante desembolsará, em um ano de contrato, um
B) 37,00 milhões de litros.
total de R$ 8 400,00, de maneira que o desembolso total,
C) 231,25 milhões de litros.
após o término do pagamento do depósito caução, será
80% superior àquele correspondente ao desembolso D) 693,75 milhões de litros.

referente aos três primeiros meses. E) 888,00 milhões de litros.

Bernoulli Sistema de Ensino 83


Frente C Módulo 02

03. (Enem–2011) Uma pessoa aplicou certa quantia em ações.


GABARITO
No primeiro mês, ela perdeu 30% do total do investimento
e, no segundo mês, recuperou 20% do que havia perdido.
Fixação
Depois desses dois meses, resolveu tirar o montante de
R$ 3 800,00 gerado pela aplicação. A quantia inicial que
01. B
essa pessoa aplicou em ações corresponde ao valor de

A) R$ 4 222,22. 02. A

B) R$ 4 523,80.

lli
03. B

C) R$ 5 000,00.
04. C
D) R$ 13 300,00.

E) R$ 17 100,00. Propostos

ou
04. (Enem–2013) O contribuinte que vende mais de R$ 20 mil
01. D
de ações em Bolsa de Valores em um mês deverá pagar
Imposto de Renda. O pagamento para a Receita Federal 02. R$ 168,00
consistirá em 15% do lucro obtido com a venda das ações.
03. B
Disponível em: <www1.folha. uol.com.br>.
Acesso em: 26 abr. 2010 (Adaptação).

rn
Um contribuinte que vende por R$ 34 mil um lote de
ações que custou R$ 26 mil terá de pagar de Imposto de
Renda à Receita Federal o valor de

A) R$  900,00.
04. C

05. A

06. B
Be
07. B
B) R$ 1 200,00.

C) R$ 2 100,00. 08. B

D) R$ 3 900,00.
09. D
E) R$ 5 100,00.
10. C
05. (Enem–2013) Para aumentar as vendas no início do ano,
uma loja de departamentos remarcou os preços de seus 11. A

produtos 20% abaixo do preço original. Quando chegam


12. C
eu

ao caixa, os clientes que possuem o cartão fidelidade da


loja têm direito a um desconto adicional de 10% sobre o 13. D
valor total de suas compras.
14. C
Um cliente deseja comprar um produto que custava
R$ 50,00 antes da remarcação de preços. Ele não possui
15. B
o cartão fidelidade da loja.
Seção Enem
M

Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja,


a economia adicional que obteria ao efetuar a compra,
01. B
em reais, seria de:

A) 15,00 02. D

B) 14,00
03. C
C) 10,00
04. B
D) 5,00

E) 4,00 05. E

84 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 03
Juros simples e compostos
JUROS OBSERVAÇÕES

lli
• A taxa de juros i é dada na forma decimal. Por  exemplo,
Chamamos de juros a remuneração pelo uso de um
se a taxa de juros é 3%, então i = 0,03.
certo capital aplicado por um determinado período.
• É fundamental que a taxa de juros i e o período t

ou
Por exemplo, suponhamos que uma pessoa adquira um estejam em unidades compatíveis. Por exemplo,

empréstimo no valor de R$ 1 000,00, a ser pago em 30 dias. se temos uma taxa de 10% ao mês, é conveniente

que o tempo na expressão seja representado em


O credor, a título de compensação pelo tempo em que ficará
meses.
sem o seu dinheiro, resolveu cobrar uma taxa de 5% do valor
O montante M dessa aplicação é dado pela soma do capital

rn
total. Esse percentual é chamado de juro dessa operação.

Há dois regimes básicos de juros: juros simples e juros

compostos.
inicial com os juros obtidos.

Juros compostos
M=C+J
Be
Juros simples
Em um regime de juros compostos, a taxa de juros é
Em um regime de juros simples, a taxa de juros é calculada
calculada sobre o valor atualizado do capital, incidindo
apenas em relação à quantidade inicial. Por exemplo, vamos sobre a quantia do período imediatamente anterior.

imaginar que uma pessoa aplique um capital C a uma taxa Essa é a modalidade de juros mais utilizada nas transações

comerciais.
de juros simples de 4% ao mês. Qual valor total essa pessoa
Vamos supor que uma pessoa tome emprestada uma
possuirá ao final de cinco meses?
eu

quantia C, a uma taxa de juros compostos de 2% ao mês,


Temos que 4% de C = 0,04.C. A cada mês, a pessoa durante três meses. Ao final desse período, qual será o valor

ganhará esse valor. Ao final de 5 meses, essa pessoa terá total (montante) pago por essa pessoa?

ganhado, de juros, 5 . 0,04.C = 0,2C. A quantia total Nesse caso, a taxa de juros incide sobre o valor atualizado.

Portanto, trata-se de três aumentos sucessivos de 2%.


que essa pessoa possui, denominada montante, é dada
Logo, o montante é igual a 1,023.C = 1,061.C.
M

por C + 0,2C = 1,2C.


De modo geral, o montante M da aplicação de um capital C,
De maneira geral, os juros simples J, obtidos em uma a uma taxa de juros compostos i, por um período t, é dado

aplicação de um capital C, durante um determinado período t, pela expressão:

a uma taxa de juros i, são dados por:


M = C.(1 + i)t

J = C.i.t
Nessa equação, a taxa de juros i é dada na forma decimal.

Bernoulli Sistema de Ensino 85


Frente C Módulo 03

Amortização (valor presente Valor futuro Valor presente


e valor futuro) Período
para cada valor para cada valor
presente no futuro no
No comércio moderno, é frequente a prática do pagamento período t V
f ( )t
período t

de valores posteriores à compra com a inserção de juros. Vf


 Vp =
i 
1 1

Essa conduta moderna gerou duas nomenclaturas para as   i 


1
1 Vf = Vp  1 +  
 100  1+
  
1

quantidades, valor presente e valor futuro, que representam,  100 

lli
respectivamente, a quantia no momento inicial da análise e a Vf
 Vp =
i 
2 2

  i 
2
quantia a ser paga posteriormente. O valor futuro apresenta, 2 Vf = Vp  1 +  
 100   1 + 

2

 100 
em sua composição, o valor presente e os juros que foram
Vf

ou
embutidos na transação.  Vp =
i 
3 3

  i 
3
3 Vf = Vp  1 +  
 100   1 + 

3
Sabe-se que os juros cobrados dependem da taxa  100 

pactuada, do prazo da transação e do valor presente. Vf


 Vp =
i 
4 4

No exemplo a seguir, esses valores são representados,   i 


4
4 Vf = Vp  1 +  
 
100   1 + 

4

respectivamente, por i, t e Vp.  100 

. . .

transação será calculado a seguir.

Dados: Vp = 500, i = 5% a.m. e t = 1.


rn
Considere uma compra com pagamento para 1 mês com

taxa de juros de 5% ao mês. O valor futuro a ser pago na


.
.

t


.
.

Vf = Vp  1 +
t 

i 

100 
t
Vp =


.
.

 1 +

Vf
t

i 

100 
t
Be
Valor futuro (Vf): Vp + 5% de Vp

Vf = Vp +
5
100


Vp = Vp  1 +

5 
 = 1,05 Vp
100 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Um produto é vendido em uma loja a R$ 200,00 à vista


Vf = 1,05 . 500 = 525
ou em duas parcelas de R$ 110,00, sendo uma parcela no
O valor futuro será de 535 reais. ato da compra e outra após 30 dias. Se um consumidor
optar pela compra a prazo, qual será a taxa de juros
Observe que o valor futuro foi obtido multiplicando o valor
mensal cobrada pela loja?
eu

 i   5 
 
presente por  1 +  = 1 +  = 1,05 (o coeficiente de
100    100 
  Resolução:
aumento para o período e a taxa proposta).
O preço à vista é igual a 200 reais. Se subtrairmos desse

Quando o pagamento de uma determinada transação valor a entrada de 110 reais, o saldo devedor fica igual
a 90 reais. Porém, após 30 dias, o consumidor vai pagar
é antecipado, deve-se garantir a retirada dos juros que
110  reais (segunda parcela). Observe que ele está
foram embutidos previamente. Esse processo é chamado de
M

pagando 110 – 90 = 20 reais acima do valor devido. Esse


amortização. Para essa retirada de juros, opera-se de forma
valor se refere aos juros, que devem ser calculados em
inversa, ou seja, se para encontrar o valor futuro multiplicou-se relação ao valor financiado, ou seja, 90 reais.
o valor presente pelo coeficiente de aumento, para obter 90 _______________ 100%
o valor presente, dado o valor futuro, divide-se este 20 _______________ x
último pelo coeficiente de aumento. Observe a seguir essa
20 . 100%
x= ⇒
relação para a taxa de i% por período, valor presente (Vp) 90
e valor futuro para o período t Vf : ( )
t
x ≅ 22,22%

86 Coleção Estudo 4V
Juros simples e compostos

02. (UFMT) Uma financiadora oferece empréstimo por um


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
período de 4 meses, sob as seguintes condições:
I. Taxa de 11,4% ao mês, a juros simples.
01. (FGV-SP) No início do ano 2000, Alberto aplicou certa
II. Taxa de 10% ao mês, a juros compostos. quantia a juros compostos, ganhando 20% ao ano.
Uma pessoa fez um empréstimo de R$ 10 000,00 optando No início de 2009, seu montante era de R$ 5 160,00.
pela condição I. Em quantos reais os juros cobrados Se ele deixar o dinheiro aplicado, nas mesmas condições,
na condição I serão menores do que os cobrados na o juro recebido entre o início de 2010 e o início de 2011

condição II? será, aproximadamente, de

lli
A)
R$ 1 032,00.
Resolução:
B)
R$ 1 341,00.
Juros cobrados na condição I:
C) R$ 1 238,00.

MATEMÁTICA
J = 10 000 . 0,114 . 4 = 4 560 reais
D) R$ 1 135,00.

ou
Juros cobrados na condição II:
E) R$ 929,99.
M = 10 000.(1 + 0,1)4 = 10 000 . 1,14 =
10 000 . 1,4641 = 14 641 02. (Unimontes-MG) Um certo capital foi aplicado por
J = 14 641 – 10 000 = 4 641 reais 5 meses. Ao fim desse prazo, só de juros simples,

A diferença é dada por 4 641 – 4 560 = 81. o aplicador recebeu o triplo do dinheiro. Qual é a taxa
mensal dessa aplicação?
Portanto, os juros da condição I serão menores em
A) 0,72%.

03.
R$ 81,00.

rn
Uma pessoa compra um produto para sua residência de
forma financiada, sendo as prestações dadas pelos valores
da tabela e a taxa de juros cobrada de 3% ao mês.

03.
B) 72%.
C) 0,6%.
D) 60%.

(CEFET-MG–2016) O pagamento de uma televisão


Be
1ª prestação
R$ 103,00 foi feito, sem entrada, em 5 parcelas mensais iguais,
30 dias
2ª prestação corrigidas a juros simples pela taxa de 0,7% ao mês.
R$ 212,18
60 dias Dessa forma, no final do período, o valor total pago, em
percentual, será maior do que o inicial em:
Qual é o valor à vista (valor presente) do bem adquirido? A) 2,1

Resolução: B) 3,5
Observe a linha do tempo a seguir. C) 4,2
(1 mês) (2 meses)
Hoje 30 dias 60 dias D) 7,3
eu

Valor
Vf = 103 Vf = 212,18
04. (CEFET-RJ–2016) Marcelo comprou um móvel de
presente 1 2
R$ 1 000,00, de forma parcelada, com juros de 5% ao
Para encontrar o valor presente, deve-se efetuar a mês. Sabendo que Marcelo pagou R$ 400,00 no ato da
amortização das quantias, ou seja, retirar dos valores compra e o restante um mês depois, qual foi o valor dessa
futuros os juros embutidos em cada prestação e, assim, segunda parcela, 30 dias após a compra?

obter as partes correspondentes da prestação que


M

compõem o valor presente.


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Vf 103
V1 = 1
= = 100
3 1,03 01. (UFJF-MG) O preço à vista de uma mercadoria é de
1+
100 R$ 130,00. O comprador pode pagar 20% de entrada
Valor presente
VP no ato da compra e o restante em uma única parcela de
Vf 212,18 R$ 128,96, vencível em 3 meses. Admitindo-se o regime
V2 = 2
= = 200
(1,03) de juros simples comerciais, a taxa de juros anual cobrada
2 2
 3 

 1 +  na venda a prazo é de
 100 
A) 94%. C) 98%.
Logo, o valor do bem à vista será de 300 reais. B) 96%. D) 100%.

Bernoulli Sistema de Ensino 87


Frente C Módulo 03

02. (FGV–2015) Salomão aplicou R$ 15 000,00 durante um 06. (CEFET-RJ–2016) O preço do novo celular CefeX sofreu
ELAW BQOT
ano, à taxa de 8% ao ano. três reajustes durante o ano de 2015: um aumento de
20% em fevereiro; outro de mais 25% em junho; e,
Em seguida, aplicou o montante obtido por mais um ano,
em outubro, um desconto de 40%. Com base nessas
à taxa de 9% ao ano, obtendo, no final, um montante
informações, qual é a porcentagem final de variação do
de x reais.
preço sofrido pelo produto, em relação ao preço inicial,
A soma dos algarismos de x é: durante o ano de 2015?

A) 27
07. (Unimontes-MG) Dois irmãos fizeram juntos uma

lli
B) 25 N6OM
aplicação, a uma taxa de 2% ao mês (juros simples).
C) 23 O mais velho aplicou R$ 1 000,00 a mais que o mais
novo. Ao final de um ano, resgataram R$ 7 200,00.
D) 26
A quantia que o irmão mais novo aplicou foi de

ou
E) 24
A) R$ 2 403,23.

03. (CEFET-MG–2014) Uma concessionária anunciou um B) R$ 3 100,00.


7E5M
veículo no valor de R$ 30 000,00 à vista. Após negociação, C) R$ 2 500,13.
um cliente adquiriu o veículo pagando R$ 20 000,00 de D) R$ 2 413,23.
entrada e R$ 11 200,00 após 30 dias. A taxa mensal de
juros cobrada nessa venda foi de 08. (FGV-SP) César aplicou R$ 10 000,00 num fundo de

A) 4%.

B) 6,6%.

C) 11,2%.

D) 12%.
rn investimentos que rende juros compostos a uma certa
taxa de juro anual positiva i. Após um ano, ele saca
desse fundo R$ 7 000,00 e deixa o restante aplicado por
mais um ano, quando verifica que o saldo é R$ 6 000,00.
O valor de (4i – 1)2 é:
Be
A) 0,01

B) 0,02
04. (Unimontes-MG) Dois amigos, A e B, aplicaram suas
QØ86 C) 0,03
economias, de valores diferentes, perfazendo um total
de R$ 4 600,00. A quantia de A rendeu, em 4 meses, D) 0,04

a 2%, o mesmo juro que a quantia de B rendeu, a 3%, E) 0,05


em 5 meses. Considerando o sistema de juros simples,
os capitais de A e B eram, respectivamente,
09. (Unimontes-MG) A que taxa devem ser empregados
3YOL
R$ 5 000,00 para que, durante um ano, um mês e dez
A) R$ 2 000,00 e R$ 2 600,00. dias, rendam R$ 400,00 de juros?
eu

B) R$ 3 000,00 e R$ 1 600,00. A) 7,2% ao ano.

B) 0,02% ao ano.
C) R$ 2 600,00 e R$ 2 000,00.
C) 0,2% ao ano.
D) R$ 3 600,00 e R$ 1 000,00.
D) 72% ao ano.

05. (UECE–2015) As ações da Empresa BRASTEC, nos anos de


10. (Unimontes-MG–2015) Por não ter todo o dinheiro
2011 e 2012, valorizaram 12% e 7%, respectivamente,
M

disponível, um estudante pagou mensalmente, pelo


e nos anos de 2013 e 2014 desvalorizaram 2%
prazo de um ano, por um curso que, à vista, custaria
e 8%, respectivamente. A valorização das ações
R$  2  000,00. Esse curso foi financiado a uma taxa de
correspondente ao período considerado (2011 – 2014)
juros simples de 0,8% ao mês. O valor total pago pelo
foi aproximadamente de
curso foi de
A) 9%.
A) R$ 2 129,00.
B) 8,5%.
B) R$ 2 192,00.
C) 8%. C) R$ 2 291,00.

D) 7,5%. D) R$ 2 219,00.

88 Coleção Estudo 4V
Juros simples e compostos

11. (FGV–2016) Ronaldo aplicou seu patrimônio em dois 15. (EFOA-MG) Fiz um empréstimo de R$ 5 000,00, à taxa
GMBR THWG
fundos de investimentos, A e B. No período de um ano ele de juros compostos de 2% ao mês. Três meses depois,
teve um rendimento de R$ 26 250,00 aplicando 75% de paguei R$ 2 306,04 e, dois meses após esse pagamento,
seu patrimônio em A e 25% em B. Sabendo que o fundo liquidei meu débito. O montante pago por mim foi
B rendeu uma taxa de juro anual 20% superior à de A, A) R$ 5 410,24. D) R$ 5 520,24.
então, se tivesse aplicado 100% do patrimônio em A, B) R$ 5 400,24. E) R$ 5 427,24.
teria recebido
C) R$ 5 500,24.
A) R$ 25 200,00.

lli
B) R$ 25 000,00. 16. (CEFET-MG–2015) Um homem solicitou a um Banco um
61L3
empréstimo de R$ 600,00 para ser pago em dois meses,
C) R$ 25 600,00.
do seguinte modo: ao final do primeiro mês, usando a

MATEMÁTICA
D) R$ 24 800,00.
taxa de 5% a.m., calculou o saldo devedor e pagou uma

ou
E) R$ 25 400,00. parcela de R$ 330,00. O valor restante foi pago ao final
do mês seguinte a uma taxa de 2% a.m. O valor total
12. (Unimontes-MG) Ao vender uma geladeira por
de juros pagos representa, em relação ao empréstimo
R$ 1 950,00, um comerciante lucrou 30%. Se ele passar inicial, um percentual de
para 60% seu lucro, a geladeira passará a custar
A) 6%. C) 8%.
A) R$ 2 600,00.
B) 7%. D) 9%.

13.
MWQA
B) R$ 3 120,00.

C) R$ 2 400,00.

D) R$ 2 870,00.
rn
(CEFET-MG–2014) Uma pessoa investiu R$ 20 000,00
17.
SZHQ
(FGV–2016) Ao aplicar hoje 100 mil reais a juros
compostos a uma taxa de juros anual positiva, Jaime
receberá 60 mil reais daqui a um ano e 55 mil reais daqui
a dois anos. Se a mesma aplicação fosse feita por dois
Be
anos a juros compostos e à mesma taxa anterior, Jaime
durante 3 meses em uma aplicação que lhe rendeu
receberia
2% no primeiro mês e 5% no segundo mês. No final
do terceiro mês, o montante obtido foi suficiente para A) 127 mil reais. D) 115 mil reais.

pagar uma dívida de R$ 22 000,00. Assim sendo, B) 118 mil reais. E) 124 mil reais.
a taxa MÍNIMA de juros, no terceiro mês, para C) 121 mil reais.
esse pagamento, em %, foi, aproximadamente, de:

A) 1

B) 2
SEÇÃO ENEM
eu

C) 3 01. (Enem–2000) João deseja comprar um carro cujo


D) 4 preço à vista, com todos os descontos possíveis, é de

E) 5 R$  21  000,00, e esse valor não será reajustado nos


próximos meses. Ele tem R$ 20 000,00, que podem

14. (FGV–2015) Carlos depositou R$ 300,00, no primeiro dia ser aplicados a uma taxa de juros compostos de 2% ao

útil de cada um dos 12 meses do ano passado, em um mês, e escolhe deixar todo o seu dinheiro aplicado até

fundo de investimento que rendeu 1% ao mês, todos que o montante atinja o valor do carro. Para ter o carro,
M

João deverá esperar


os meses. Considerando 1,01 12
= 1,127, o valor que
Carlos tinha imediatamente após o 12º depósito era de A) dois meses, e terá a quantia exata.

A) R$ 3 636,00. B) três meses, e terá a quantia exata.

C) três meses, e ainda sobrarão, aproximadamente,


B) R$ 4 165,00.
R$ 225,00.
C) R$ 3 810,00.
D) quatro meses, e terá a quantia exata.
D) R$ 3 333,00.
E) quatro meses, e ainda sobrarão, aproximadamente,
E) R$ 4 057,20. R$ 430,00.

Bernoulli Sistema de Ensino 89


Frente C Módulo 03

02. (Enem–2011) Considere que uma pessoa decida investir


uma determinada quantia e que lhe sejam apresentadas
GABARITO
três possibilidades de investimento, com rentabilidades
líquidas garantidas pelo período de um ano, conforme Fixação
descritas:
• Investimento A: 3% ao mês 01. C
• Investimento B: 36% ao ano
• Investimento C: 18% ao semestre 02. D

As rentabilidades, para esses investimentos, incidem

lli
03. B
sobre o valor do período anterior. O quadro fornece
algumas aproximações para a análise das rentabilidades:
04. R$ 630,00
n 1,03n

3 1,093
Propostos

ou
6 1,194
01. B
9 1,305

12 1,426 02. A

03. D
Para escolher o investimento com a maior rentabilidade
anual, essa pessoa deverá

rn
A) escolher qualquer um dos investimentos A, B ou C,
pois as suas rentabilidades anuais são iguais a 36%.
B) escolher os investimentos A ou C, pois suas
rentabilidades anuais são iguais a 39%.
C) escolher o investimento A, pois a sua rentabilidade
anual é maior que as rentabilidades anuais dos
04. B

05. C

06. 10%

07. A
Be
investimentos B e C.
D) escolher o investimento B, pois sua rentabilidade 08. D

de 36% é maior que as rentabilidades de 3% do


investimento A e de 18% do investimento C. 09. A

E) escolher o investimento C, pois sua rentabilidade de


10. B
39% ao ano é maior que a rentabilidade de 36% ao
ano dos investimentos A e B.
11. B

03. (Enem–2011) Um jovem investidor precisa escolher qual


12. C
investimento lhe trará maior retorno financeiro em uma
eu

aplicação de R$ 500,00. Para isso, pesquisa o rendimento


13. C
e o imposto a ser pago em dois investimentos: poupança
e CDB (certificado de depósito bancário). As informações
obtidas estão resumidas no quadro: 14. C

Rendimento IR (Imposto de 15. E


mensal (%) Renda)
16. A
Poupança 0,560 Isento
M

CDB 0,876 4% (sobre o ganho) 17. C

Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação


mais vantajosa é Seção Enem
A) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.
B) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56. 01. C

C) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.


02. C
D) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
E) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87. 03. D

90 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 04
Estatística
INTRODUÇÃO Gráficos:

lli
Gráfico de colunas
A Estatística, objeto de estudo deste módulo, é a área 10
da Matemática que tem por objetivo coletar, organizar,

ou
analisar e interpretar dados experimentais. Os conceitos 8
estatísticos têm influenciado largamente a maioria dos ramos
do conhecimento humano, seja para determinar índices de 6

inflação ou desemprego, comumente divulgados, seja para


4
fornecer informações à Medicina que possibilitem combater
uma determinada doença. 2

DISTRIBUIÇÃO DE
FREQUÊNCIAS
rn 0
1 2 3 4

Frequências

Gráfico de setor
5 6
Be
Após um levantamento estatístico, os dados coletados
7 1
podem ser organizados em uma tabela ou em um gráfico de
8 9
distribuição de frequências. São mais utilizados os gráficos 2
de barras, de colunas e de setores. 3

Exemplo 4
9 10
5
Um dado foi lançado 50 vezes. A tabela e os gráficos
7 6
a seguir mostram os seis resultados possíveis e as suas
respectivas frequências de ocorrências.
eu

Tabela:
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
Resultado 1 2 3 4 5 6

Média Aritmética
Frequência
7 9 8 7 9 10 A média aritmética A dos números reais x1, x2, x3, ..., xn
absoluta
é definida por:
M

Frequência 7 9 8 7 9 10
relativa x1 + x2 + x3 +  + xn
50 50 50 50 50 50 A=
n

Como mostrado na tabela anterior, a frequência relativa


Exemplo
é obtida dividindo-se a frequência absoluta pelo total de
5 2 4
observações. Por exemplo, o resultado 6 apareceu em Calcular a média aritmética dos números , e .
7 9 63
10 das 50 repetições, portanto sua frequência relativa é 5 2 4
+ +
10 1 9.5+7.2+4 63 1
= ou 0,2 ou 20%. A = 7 9 63 = = =
50 5 3 3.7.9 189 3

Bernoulli Sistema de Ensino 91


Frente C Módulo 04

Mediana Variância
Mediana é o valor que ocupa a posição central em É a média aritmética dos quadrados dos desvios.
um conjunto ordenado. Se o número de elementos do
conjunto for par, a mediana será a média aritmética dos d 12 + d 22 + ... + d 2n
V=
dois valores centrais. n

Moda Desvio padrão

lli
É o valor que apresenta maior frequência em um conjunto É a raiz quadrada da variância.
(aparece um maior número de vezes).
σ = ¹V
Exemplo

Calcular a média aritmética, a mediana e a moda da

ou
Exemplo
seguinte distribuição de notas de uma turma.
Sobre a distribuição dos lucros de uma empresa nos quatro
Aluno 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 primeiros meses, representada na tabela a seguir, calcular:

Nota 4,0 7,0 5,0 8,0 7,5 10 6,5 8,0 6,5 5,5 A) a amplitude.

B) os desvios de cada mês.


Pela definição, a média aritmética A das notas é dada por:
C) a variância.

A=

A = 6,8
10
rn
4 + 7 + 5 + 8 + 7, 5 + 10 + 6, 5 + 8 + 6, 5 + 5, 5

O conjunto ordenado C das notas dos alunos é:


Termos
⇒ D) o desvio padrão.

Mês

Lucro (R$)
Janeiro

10 000
Fevereiro

30 000
Março

90 000
Abril

30 000
Be
centrais
  
C = {4,0; 5,0; 5,5; 6,5; 6,5; 7,0 ; 7,5; 8,0; 8,0; 10} Pelas definições:

Como o número de elementos é par, então a mediana m A) A amplitude a é dada por:


das notas é:
a = 90 000 – 10 000 = 80 000 reais
6, 5 + 7, 0
m= ⇒ m = 6,75 B) Para calcular o desvio, precisamos antes calcular a
2
média aritmética A dos lucros.
As modas das notas são 6,5 e 8,0, pois esses valores
aparecem com maior frequência que os demais. 10 000 + 30 000 + 90 000 + 30 000
A= ⇒
4
eu

A = 40 000
MEDIDAS DE DISPERSÃO Assim, os desvios dJ, dF, dM e dA são dados por:

Fornecem informações a respeito da concentração dos dJ = 10 000 – 40 000 = –30 000 reais
valores estudados em torno das medidas de tendência central.
dF = 30 000 – 40 000 = –10 000 reais

Amplitude dM = 90 000 – 40 000 = 50 000 reais


M

dA = 30 000 – 40 000 = –10 000 reais


É a diferença entre o maior e o menor valor de um dado
conjunto. C) A variância V é dada por:

Desvio V=
(−30 000)2 + (−10 000)2 + (50 000)2 + (−10 000)2
4

É a diferença entre um valor qualquer xi e a média V = 900 000 000 reais ao quadrado
aritmética (A) do conjunto.
D) O desvio padrão s é dado por:
di = xi – A
s = ¹900 000 000 = 30 000 reais

92 Coleção Estudo 4V
Estatística

EXERCÍCIO RESOLVIDO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


01. (UFJF-MG) Um professor de Física aplicou uma prova
01. (UFG-GO–2014) O gráfico a seguir indica a preferência
dos alunos de uma escola por apenas uma das revistas
valendo 100 pontos a seus 22 alunos e obteve, como
A, B, C ou D.
resultado, a distribuição das notas vista no quadro
seguinte: 30
25
40 20 10 20 70 60
20

lli
90 80 30 50 50 70 15
10
50 20 50 50 10 40 5

MATEMÁTICA
0

ou
30 20 60 60 A B C D

De acordo com as informações apresentadas nesse


Faça os tratamentos de dados solicitados a seguir. gráfico, o número de alunos que preferem a revista D é
A) Determinar a frequência relativa da moda. A) menor que a metade dos que preferem as revistas B
ou C.
B) Esboçar um gráfico com as frequências absolutas de
B) maior que a metade do total de alunos da escola.
todas as notas.
C) igual à soma dos que preferem as revistas A ou B.
C) Determinar a mediana dos valores da segunda linha D) igual à média aritmética dos que preferem as revistas

Resolução:

A)
Resultado
rn
do quadro apresentado.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 02.
EØ54
A ou C.
E) dez vezes maior do que aqueles que preferem a
revista B.

(FGV–2013) Ao conjunto {5, 6, 10, 11} inclui-se um


número natural n, diferente dos quatro números que
Be
Frequência
2 4 2 2 5 3 2 1 1 compõem esse conjunto. Se a média aritmética dos cinco
absoluta
elementos do novo conjunto é igual a sua mediana, então,
A moda das notas é 50, e a frequência absoluta a soma de todos os POSSÍVEIS valores de n é igual a:
destas é 5. A) 20 C) 23 E) 26
5 B) 22 D) 24
Logo, a frequência relativa da moda é ≅ 22,7 %.
22
03. (UPE–2016) Preocupada com o hábito de leitura na escola
B) O gráfico de colunas com as frequências absolutas de
onde trabalha, uma bibliotecária aplicou uma pesquisa,
todas as notas é:
num grupo de 200 estudantes escolhidos de forma
aleatória, sobre a quantidade de livros que cada aluno
eu Número de alunos

5 havia solicitado por empréstimo no primeiro semestre de


4 2015. Os dados coletados na pesquisa estão apresentados
3 na tabela a seguir:
2 Livros Emprestados por Aluno
1
Número de Livros Número de Alunos
O 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Notas 3 90
M

2 55
C) Na segunda linha, temos, em ordem crescente, 1 30
a seguinte sequência de notas:
0 25
30, 50, 50, 70, 80, 90 Total 200

Como temos um número par de termos, a mediana Para esses dados, a média, a moda e a mediana são
m será a média aritmética dos dois valores centrais.
respectivamente:
Assim:
A) 1,50; 2,00; 3,00 D) 2,05; 3,00; 2,00

50 + 70 B) 1,50; 3,50; 2,00 E) 2,05; 3,00; 3,00


m= ⇒ m = 60
2 C) 1,50; 3,00; 3,00

Bernoulli Sistema de Ensino 93


Frente C Módulo 04

04. (UPE–2013) Os dois conjuntos P e L, de 12 valores cada, Em cada partida, o saldo de gols da equipe é dado pela
representam, respectivamente, as idades das atletas das diferença entre os gols marcados e os gols sofridos. A média

equipes de vôlei feminino da Seleção Brasileira nos Jogos dos saldos de gols da equipe nesses dez jogos é igual a:

Olímpicos de Pequim, em 2008 e nos Jogos Olímpicos de A) –0,3 D) 0,1


Londres, em 2012, respectivamente. B) –0,1 E) 0,3

P: 21, 23, 24, 25, 25, 25, 26, 28, 28, 31, 32, 38 C) 0

L: 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 27, 27, 30, 30, 32
03. (UFJF–2016) O gráfico a seguir apresenta a variação da
TOIK

lli
Com base nessas informações, analise as seguintes cotação do dólar dos EUA em 12 dias úteis seguidos do
mês de setembro de 2015.
afirmativas:
3,9
I. A moda do conjunto P tem duas unidades a menos 3,89
3,88
que a moda do conjunto L. 3,87

ou
3,86
3,85
II. A mediana do conjunto L é igual a 25,5 anos. 3,84
3,83
3,82
III. Como é de 27 anos a idade média no conjunto P, 3,81
3,8
então o desvio médio desse conjunto é de 3,5 anos. 3,79
3,78
3,77
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em: 3,76
3,75
3,74
A) I D) I e II 3,73
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
B) II E) I e III
C) III

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
rn Disponível em: <http://www4.bcb.gov.br/pec/taxas/port/
ptaxnpesq.asp?id=txcotacao>.
Acesso em: 1 out. 2015 (Adaptação).

Calculando a média, a moda e a mediana da amostra de


cotações do dólar nesse período, podemos afirmar que:
Be
A) Média < Mediana < Moda
01. (UEG-GO–2015) A Universidade Estadual de Goiás
mudou seu sistema de avaliação e uma das mudanças B) Média < Moda = Mediana

é o cálculo da média final, que passou a ser dado por: C) Mediana < Média < Moda

2 ⋅ N1 + 3 ⋅ N2 D) Mediana < Moda < Média


média final = , onde N1 e N2 são a primeira
5 E) Moda = Mediana < Média
e segunda nota do aluno, respectivamente. Se um
aluno tiver 5,0 e 7,0 na primeira e na segunda nota, 04. (UFPR–2014) O gráfico a seguir representa a quantidade
respectivamente, a média final desse aluno será: aproximada de animais adotados ao longo de cinco anos
em uma determinada cidade.
A) 6,3 C) 6,1
Quantidade
eu

B) 6,2 D) 6,0 de animais

02. (Insper-SP–2015) O gráfico a seguir representa o número 500


450
de gols marcados (barras em cinza) e o número de gols
400
sofridos (barras em preto) por uma equipe de futebol de 350
salão nos 10 jogos de um campeonato. 300
M

5 Ano
4 2008 2009 2010 2011 2012

3 Qual foi a média anual de animais adotados, ao longo dos


2 cinco anos nessa cidade?

1 A) 350 D) 410

0 B) 380 E) 440
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C) 390

94 Coleção Estudo 4V
Estatística

05. (UFU-MG) Uma empresa seleciona 16 funcionários 08. (UPE–2014) Numa competição esportiva, cinco atletas
XQ8B
fumantes e promove um ciclo de palestras com os estão disputando as três primeiras colocações da prova
mesmos para esclarecimentos sobre os efeitos prejudiciais de salto em distância. A classificação será pela ordem
do cigarro à saúde. Após essas palestras, são coletados decrescente da média aritmética de pontos obtidos por
dados sobre a quantidade de cigarros que cada um desses eles, após três saltos consecutivos na prova. Em caso
fumantes está consumindo diariamente. Tais dados são de empate, o critério adotado será a ordem crescente
expressos da seguinte maneira: do valor da variância. A pontuação de cada atleta está
10, 1, 10, 11, 13, 10, 34, 13, 13, 12, 12, 11, 13, 11, 12, 12 apresentada na tabela a seguir:

Os dados 1 e 34 são chamados discrepantes, pois são Pontuação - Pontuação - Pontuação -


Atleta
1º salto 2º salto 3º salto

lli
dados muito menores ou muito maiores que a maioria
dos dados obtidos. Segundo essa coleta de dados, A 6 6 6
pode-se afirmar que B 7 3 8
C 5 7 6
A) os cálculos da média, da mediana e da moda não

MATEMÁTICA
D 4 6 8
sofrem influência dos dados discrepantes.

ou
E 5 8 5
B) o cálculo da mediana sofre influência dos dados
discrepantes que surgiram. Com base nas informações apresentadas, o primeiro,
C) o cálculo da moda sofre influência dos dados o segundo e o terceiro lugares dessa prova foram
discrepantes que surgiram. ocupados, respectivamente, pelos atletas
D) o cálculo da média sofre influência dos dados A) A; C; E C) E; D; B E) A; B; D
discrepantes que surgiram. B) B; D; E D) B; D; C

06. (Insper-SP–2015) Uma empresa tem 15 funcionários e a 09. (UFPR) Os dados a seguir representam o tempo

rn
média dos salários deles é igual a R$ 4 000,00. A empresa
é dividida em três departamentos, sendo que:
- A média dos salários dos 6 funcionários administrativos
é igual a R$ 3 750,00.
- A média dos salários dos 4 funcionários de
desenvolvimento de produto é igual a R$ 4 125,00.
V6GW
(em segundos) para carga de um determinado aplicativo,
num sistema compartilhado.
Tempo (s)
4,5
5,5
5,5
6,5
Frequência
03
06
Be
6,5 7,5 13
A média dos salários dos outros funcionários, do 7,5 8,5 05
departamento comercial, é igual a
8,5 9,5 02
A) R$ 3 800,00. D) R$ 4 100,00.
9,5 10,5 01
B) R$ 3 900,00. E) R$ 4 200,00. Total 30
C) R$ 4 000,00.
Com base nesses dados, considere as afirmativas a seguir:
1. O tempo médio para carga do aplicativo é de
07. (UFSM-RS–2014) O uso de biodiesel gera uma série de 7,0 segundos.
6RXD
efeitos ambientais, tais como a redução da emissão de gases 2. A variância da distribuição é aproximadamente
do efeito estufa e a diminuição da poluição atmosférica. 1,33 segundo ao quadrado.
eu

O gráfico mostra a produção de biodiesel (em milhões 3. O desvio padrão é a raiz quadrada da variância.
de litros) em uma usina, durante o período de um ano. 4. Cinquenta por cento dos dados observados estão
abaixo de 6,5 segundos.
12 12
Produção (milhões de litros)

10 10 10 10 Assinale a alternativa CORRETA.


8 8 A) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
6 6
5 5 C) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
M

D) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.


E) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez (Mês)
10. (FGV-SP) Um conjunto de dados numéricos tem variância
igual a zero. Podemos concluir que
De acordo com os dados, a média, a mediana e a moda
A) a média também vale zero.
(em milhões de litros) são, respectivamente, iguais a
B) a mediana também vale zero.
A) 8,5; 10 e 9. D) 8,5; 9 e 10. C) a moda também vale zero.
B) 8; 9 e 10. E) 8,5; 9,5 e 10. D) o desvio padrão também vale zero.
C) 8; 9,5 e 8. E) todos os valores desse conjunto são iguais a zero.

Bernoulli Sistema de Ensino 95


Frente C Módulo 04

11. (UFSCar-SP) Num curso de iniciação à informática, Essa turma do cursinho de inglês tem
a  distribuição das idades dos alunos, segundo o sexo, A) mais de 23 alunos.
é dada pelo gráfico seguinte:
B) menos de 20 alunos.
Meninas C) 21 alunos.
Número de alunos

4 Meninos
D) 22 alunos.
3
14. (FUVEST-SP–2016) Em uma classe com 14 alunos,
2 74WM
8 são mulheres e 6 são homens. A média das notas das

lli
1 mulheres no final do semestre ficou 1 ponto acima da
média da classe. A soma das notas dos homens foi metade

0 14 15 16 17 18 da soma das notas das mulheres. Então, a média das

Idade dos alunos em anos notas dos homens ficou mais próxima de:
A) 4,3 D) 4,9

ou
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que
A) o número de meninas com, no máximo, 16 anos B) 4,5 E) 5,1
é maior que o número de meninos nesse mesmo C) 4,7
intervalo de idades.
B) o número total de alunos é 19. 15. (UFU-MG) As 10 medidas colhidas por um cientista num
HUS0
determinado experimento, todas na mesma unidade,
C) a média de idade das meninas é 15 anos.
foram as seguintes:
D) o número de meninos é igual ao número de meninas.

12. (EPCAR-MG–2017)
rn
E) o número de meninos com idade maior que 15 anos
é maior que o número de meninas nesse mesmo
intervalo de idades.

As notas de oito alunos numa prova


de matemática foram escritas pelo professor numa tabela
1,2; 1,2; 1,4; 1,5; 1,5; 2,0; 2,0; 2,0; 2,0; 2,2

Ao trabalhar na análise estatística dos dados, o cientista


esqueceu-se, por descuido, de considerar uma dessas
medidas. Dessa forma, comparando os resultados obtidos
pelo cientista em sua análise estatística com os resultados
corretos para essa amostra, podemos afirmar que
Be
como a que segue:
A) a moda e a média foram afetadas.
Aluno A B C D E F G H
B) a moda não foi afetada, mas a média foi.
Nota 6,5 10 8 9,4 8 6,4 x 7,4
C) a moda foi afetada, mas a média não foi.
Sabe-se que a média aritmética dessas notas é 8,2.
D) a moda e a média não foram afetadas.
Considerando as notas dos oito alunos, é CORRETO
afirmar que a nota do aluno G é
A) igual à moda.
B) inferior a 9,8
SEÇÃO ENEM
C) superior à mediana. 01. (Enem–2009) Na tabela, são apresentados dados da
eu

D) inferior à média aritmética das outras sete notas. cotação mensal do ovo extra branco vendido no atacado,
em Brasília, em reais, por caixa de 30 dúzias de ovos, em
13. (EPCAR-MG–2016) Um cursinho de inglês avaliou uma alguns meses dos anos 2007 e 2008.
UMLX
turma completa sendo que parte dos alunos fez a avaliação
Mês Cotação Ano
A, cujo resultado está indicado no gráfico a seguir.
Outubro R$ 83,00 2007
Números de alunos Novembro R$ 73,10 2007
3 Dezembro R$ 81,60 2007
M

Janeiro R$ 82,00 2008


2 Fevereiro R$ 85,30 2008
Março R$ 84,00 2008
1
Abril R$ 84,60 2008

De acordo com esses dados, o valor da mediana das


1 2 3 4 5 6 Números de acertos
cotações mensais do ovo extra branco nesse período
Os demais alunos fizeram a avaliação B e todos tiveram era igual a
4 acertos. Assim, o desvio padrão obtido a partir do A) R$ 73,10. D) R$ 83,00.
gráfico acima ficou reduzido à metade ao ser apurado o B) R$ 81,50. E) R$ 85,30.
resultado da turma inteira. C) R$ 82,00.

96 Coleção Estudo 4V
Estatística

02. (Enem–2015) Uma pesquisa de mercado foi realizada 04. (Enem–2010) O gráfico apresenta a quantidade de gols
entre os consumidores das classes sociais A, B, C e D marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo desde a
que costumam participar de promoções tipo sorteio ou Copa de 1930 até a de 2006.
concurso. Os dados comparativos, expressos no gráfico,
Quantidades de gols dos artilheiros
revelam a participação desses consumidores em cinco
das Copas do Mundo
categorias: via Correios (juntando embalagens ou Gols 14
recortando códigos de barra), via Internet (cadastrando-se
12
no site da empresa / marca promotora), via mídias sociais
10
(redes sociais), via SMS (mensagem por celular) ou via

lli
rádio / TV. 8

6
Participação em promoçoes do tipo sorteio ou
concurso em uma região. 4

MATEMÁTICA
Percentual 2

ou
45
40 40 37
34 0
35 35 33
28 30 28 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
30 Correios Ano
24
25 Internet
20 20 Disponível em: <http://www.suapesquisa.com>.
Mídias Sociais
15 Acesso em: 23 abr. 2010 (Adaptação).
SMS
10
5 Rádio / TV
0 A partir dos dados apresentados, qual a mediana das

A/B C/D
quantidades de gols marcados pelos artilheiros das Copas

rn
Uma empresa vai lançar uma promoção utilizando apenas
uma categoria nas classes A e B (A / B) e uma categoria
nas classes C e D (C / D).

De acordo com o resultado da pesquisa, para atingir o


maior número de consumidores das classes A / B e C / D
do Mundo?

A) 6 gols.

B) 6,5 gols.

C) 7 gols.

D) 7,3 gols.
Be
a empresa deve realizar a promoção, respectivamente, via E) 8,5 gols.
A) Correios e SMS.

B) Internet e Correios.
05. (Enem–2010) Marco e Paulo foram classificados
em um concurso. Para a classificação no concurso,
C) Internet e Internet.
o candidato deveria obter média aritmética na pontuação
D) Internet e mídias sociais. igual ou superior a 14. Em caso de empate na média,
E) rádio / TV e rádio / TV. o desempate seria em favor da pontuação mais regular.
No quadro a seguir são apresentados os pontos obtidos
03. (Enem–2009) Depois de jogar um dado em forma de cubo nas provas de Matemática, Português e Conhecimentos
e de faces numeradas de 1 a 6, por 10 vezes consecutivas, Gerais, a média, a mediana e o desvio padrão dos
eu

e anotar o número obtido em cada jogada, construiu-se dois candidatos.


a seguinte tabela de distribuição de frequências.
Dados dos candidatos no concurso
Número obtido Frequência
Conhecimentos Desvio
1 4 Matemática Português Média Mediana
gerais padrão
2 1
Marco 14 15 16 15 15 0,32
4 2
Paulo 8 19 18 15 18 4,97
5 2
M

6 1
O candidato com pontuação mais regular, portanto mais
A média, mediana e moda dessa distribuição de bem classificado no concurso, é
frequências são, respectivamente, A) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
A) 3, 2 e 1. B) Marco, pois obteve menor desvio padrão.
B) 3, 3 e 1. C) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela,
C) 3, 4 e 2. 19 em Português.

D) 5, 4 e 2. D) Paulo, pois obteve maior mediana.

E) 6, 2 e 4. E) Paulo, pois obteve maior desvio padrão.

Bernoulli Sistema de Ensino 97


Frente C Módulo 04

06. (Enem–2010) Em uma corrida de regularidade, a equipe 08. (Enem–2010) O quadro seguinte mostra o desempenho
campeã é aquela em que o tempo dos participantes mais de um time de futebol no último campeonato. A coluna da
se aproxima do tempo fornecido pelos organizadores em esquerda mostra o número de gols marcados e a coluna
cada etapa. Um campeonato foi organizado em 5 etapas, da direita informa em quantos jogos o time marcou aquele
número de gols.
e o tempo médio de prova indicado pelos organizadores foi
de 45 minutos por prova. No quadro, estão representados Gols marcados Quantidade de partidas
os dados estatísticos das cinco equipes mais bem 0 5
classificadas. 1 3
2 4
Dados estatísticos das equipes mais bem

lli
classificadas (em minutos) 3 3
4 2
Equipes Média Moda Desvio padrão 5 2

Equipe I 45 40 5 7 1

ou
Equipe II 45 41 4 Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e
a moda desta distribuição, então:
Equipe III 45 44 1 A) X = Y < Z D) Z < X < Y
Equipe IV 45 44 3 B) Z < X = Y E) Z < Y < X
C) Y < Z < X
Equipe V 45 47 2

Utilizando os dados estatísticos do quadro, a campeã


GABARITO
foi a equipe:
A) I
B) II
C) III
D) IV
rn Fixação
01. D

Propostos
02. E 03. D 04. E
Be
E) V

01. B
07. (Enem–2009) Cinco equipes A, B, C, D e E disputaram
uma prova de gincana na qual as pontuações recebidas 02. E
podiam ser 0, 1, 2 ou 3. A média das cinco equipes foi
03. A
de 2 pontos. As notas das equipes foram colocadas no
gráfico a seguir; entretanto, esqueceram de representar 04. D
as notas da equipe D e da equipe E. 05. D
Pontuação da gincana
06. E
3
eu

07. D

2 08. A

? ?
09. D
1
10. D

11. D
0
12. C
M

A B C D E
13. A
Mesmo sem aparecer as notas das equipes D e E,
pode-se concluir que os valores da moda e da mediana 14. C
são, respectivamente,
15. B
A) 1,5 e 2,0.
B) 2,0 e 1,5.
Seção Enem
C) 2,0 e 2,0.
D) 2,0 e 3,0. 01. D 03. B 05. B 07. C

E) 3,0 e 2,0. 02. B 04. B 06. C 08. E

98 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 05
Função quadrática

lli
A função f:  → , definida por f(x) = ax2 + bx + c, em que Exemplo
a, b e c são constantes reais e a ≠ 0, é dita função quadrática Calcular as raízes da função y = x2 + x – 12.
ou função polinomial do segundo grau. Seu gráfico é uma
Igualando a expressão a zero, temos x2 + x – 12 = 0.
curva chamada parábola.

ou
Ora, a = 1, b = 1 e c = –12. Daí, D = b2 – 4ac ⇒

RAÍZES DA FUNÇÃO D = 12 – 4.1.(–12) ⇒ D = 1 + 48 ⇒ D = 49

QUADRÁTICA Assim, x =
−b ± D
⇒x=
−1 ± 49
⇒x=
−1 ± 7
.
2a 2.1 2
Fórmula de Bhaskara Denotando por x1 e x2 as raízes procuradas, temos:
Para encontrar as raízes da função f(x) = ax  + bx + c, com
2
−1 − 7 8
a ≠ 0, devemos fazer f(x) = 0. Assim, obtemos a equação
ax2 + bx + c = 0 e, daí, temos:

ax2 + bx = –c

Multiplicando os dois membros por 4a, obtemos:


rn x1 =

x2 =
2

−1 + 7
2
⇒ x1 = − ⇒ x1 = –4 e

⇒ x2 =
6
2

Portanto, S = {–4, 3}.


2

⇒ x2 = 3
Be
4a2x2 + 4abx = –4ac

Somando b2 aos dois membros da equação, a fim de


Soma e produto das raízes
completar o quadrado do lado esquerdo, temos:
Sejam x1 e x2 as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c,
4a x + 4abx + b = b – 4ac
2 2 2 2 em que a ≠ 0. Sabemos que:

O lado esquerdo da equação é um trinômio quadrado • Soma das raízes da função


perfeito. Logo, podemos escrever:
b
x1 + x2 = −
(2ax + b)2 = b2 − 4ac ⇒ 2ax + b = ± b2 − 4ac ⇒ a
eu

− b ± b2 − 4ac
2ax = − b ± b2 − 4ac ⇒ x = • Produto das raízes da função
2a
c
Denominamos pela letra grega D (delta) o termo b2 – 4ac. x1x2 =
a
Assim, obtemos:
Exemplo
D = b2 – 4ac
Calcular, utilizando as relações de soma e produto,
M

−b ± D
x= as raízes da equação x2 – 5x + 6 = 0.
2a
(−5)
x1 + x2 = − b ⇒ x1 + x2 = – ⇒ x1 + x2 = 5
Esse resultado é conhecido como Fórmula de Bhaskara. a 1

6
OBSERVAÇÕES x1x2 = c ⇒ x1x2 = ⇒ x1x2 = 6
a 1
i) Se D < 0, a função não possui raízes reais.
Assim, os números que satisfazem essas condições
ii) Se D = 0, a função tem duas raízes reais iguais. são 2 e 3.

iii) Se D > 0, a função tem duas raízes reais distintas. Portanto, S = {2, 3}.

Bernoulli Sistema de Ensino 3


Frente A Módulo 05

FORMA FATORADA DA FUNÇÃO ii) Determinar a interseção da parábola com o eixo Oy.

f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0 A parábola intercepta o eixo Oy no ponto (0, c).

iii) Determinar as interseções da parábola com o eixo


Uma função quadrática f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0,
Ox (raízes).
que possua raízes reais, pode ser escrita como um produto
de duas funções do primeiro grau. A forma fatorada é Conforme visto anteriormente, a existência ou não
dada por: de raízes reais depende do valor de D, na Fórmula
de Bhaskara.

lli
f(x) = a(x – x1)(x – x2)
Se D < 0, a função não tem raízes reais, ou seja,
a parábola não intercepta o eixo das abscissas.
Exemplo
Se D = 0, a função tem duas raízes reais iguais,

ou
Escrever a função quadrática f(x) = 2x2 – 6x + 4 na forma ou seja, a parábola intercepta o eixo das abscissas
fatorada. em um único ponto.
Cálculo das raízes: Se D > 0, a função tem duas raízes reais distintas,
D = (–6)2 – 4.2.4 ⇒ D = 36 – 32 ⇒ D = 4 ou seja, a parábola intercepta o eixo das abscissas
em dois pontos.
x = − (−6) ± 4 ⇒ x = 6 ± 2 ⇒ x1 = 1 e x2 = 2
2.2 4 iv) Determinar as coordenadas do vértice da parábola.
Assim, a função f(x) = 2x2 – 6x + 4 na forma fatorada é

f(x) = 2(x – 1)(x – 2).

GRÁFICOS DE FUNÇÕES
rn
Vértice da parábola

É o ponto de interseção da parábola com o eixo


de simetria. Como xv pertence ao eixo de simetria,
as abscissas dispostas de maneira simétrica em
Be
relação a xv possuem a mesma imagem.

QUADRÁTICAS Logo, xv é a média aritmética das raízes.

Já sabemos que o gráfico de uma função quadrática é xv = x1 + x 2 ou xv = − b


2 2a
uma parábola. Tal curva é definida geometricamente como a
interseção entre um cone de revolução e um plano paralelo Substituindo na parábola y = ax2 + bx + c, com a ≠ 0,
à geratriz do cone, conforme figura a seguir: temos:

yv = axv2 + b.xv + c ⇒ yv = − ∆
no

4a
eu Pla

Geratriz  b D 
O ponto V =  − ,−  é o vértice da parábola.
 2a 4a 

Determinados esses valores, basta esboçar a parábola.

Exemplo
M

Fazer o esboço do gráfico da função y = 2x2 – 3x + 1.


Para esboçar o gráfico de uma função quadrática, devemos
i) Concavidade
seguir a sequência adiante.
Temos a = 2 > 0, ou seja, a concavidade está voltada
i) Determinar a concavidade da parábola.
para cima.
Quando a (coeficiente de x2) é positivo, a parábola
tem concavidade para cima. ii) Interseção com o eixo Oy

Quando a é negativo, a parábola tem concavidade Temos c = 1, ou seja, a parábola intercepta o eixo
para baixo. das ordenadas no ponto (0, 1).

4 Coleção Estudo 4V
Função quadrática

iii) Raízes y
∆ V
D = (–3)2 – 4.2.1 ⇒ D = 9 – 8 ⇒ D = 1
4a
− (−3) ± 1 3±1 1 a<0
x= ⇒x= ⇒ x1 = e x2 = 1
2.2 4 2
O x
1
Logo, as raízes são e 1.
2
i) yv = − ∆ é o valor máximo da função.
iv) Vértice V = (xv, yv) 4a
ii) A imagem (Im) da função é dada por:

lli
b (−3) 3 
xv = − ⇒ xv = − ⇒ xv =

yv = −
2a
D
⇒ yv = −
2.2
1
⇒ yv = −
4 
1
3 1
 ⇒ V = 4, − 8
 
{
Im = y ∈  | y ≤ −

4a }
8 

MATEMÁTICA
4a 4.2

ou
Esboço do gráfico: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
y
01. (UFU-MG) Sendo x e y números reais, tais que 0 < x < 3
e y = x2 – 2x, os valores mínimos e máximos de y são,
1 nessa ordem, iguais a:

1 3 A) 0 e 6. D) –1 e 3.

VALOR MÁXIMO E VALOR


O
1
8
2 4

V
1
x
rn B) –1 e 9.

C) –1 e 6.

Resolução:

Raízes da função:
x2 – 2x = 0
E) 3 e 9.
Be
MÍNIMO DA FUNÇÃO D = (–2)2 – 4.1.0 ⇒ D = 4

− (−2) ± 4 2±2
x= ⇒x= =0
Se a > 0, a função y = ax2 + bx + c possui concavidade 2.1 2
voltada para cima. Nesse caso, é fácil constatar que existe Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = 2.
um valor mínimo assumido por y, que coincide com a
Vértice:
ordenada do vértice yv. Essa ordenada é o valor mínimo
da função. (−2) 
xv = − ⇒ xv = 1 
y 2.1  ⇒ V = (1, –1)

4
⇒ y v = −1 
eu

yv = −
4.1 
a>0
A função está definida no intervalo 0 < x < 3. Portanto,
∆ para x = 3, temos y = 3.
4a V
y
O x
3

i) yv = − ∆ é o valor mínimo da função.


M

4a

ii) A imagem (Im) da função é dada por:

{
Im = y ∈  | y ≥ −

}
4a
O
1
2 3 x

Se a < 0, a função y = ax2 + bx + c possui concavidade


–1
voltada para baixo. Nesse caso, verificamos que existe um
valor máximo assumido por y e, analogamente, dizemos Pelo gráfico, verificamos que os valores mínimo e máximo
que a ordenada do vértice yv é o valor máximo da função. de y, nessa ordem, são –1 e 3 (alternativa D).

Bernoulli Sistema de Ensino 5


Frente A Módulo 05

02. (UFV-MG) Na figura a seguir, a reta r: y = ax + b tem 03. (Fafeid-MG) No instante t = 0, uma bola é atirada
verticalmente para cima, de uma altura de 5 cm acima
coeficiente angular positivo, e a reta s: y = cx + d tem
do solo. Após t segundos, a sua altura s, em cm, acima
coeficiente angular negativo. do solo, é dada por s = 5 + 40t – 16t2. Assim, é correto
afirmar que a altura máxima da bola, acima do solo,
y em cm, é igual a:
s
A) 30 B) 25 C) 55 D) 20
r

lli
Resolução:

O movimento descrito é parabólico, com concavidade


O x
. voltada para baixo, pois a < 0. A altura máxima

ou
corresponde à ordenada do vértice.
A figura que melhor representa o gráfico do trinômio
D = 402 – 4(–16)5 = 1 600 + 320 = 1 920
y = (ax + b)(cx + d) é:
D 1 920 1 920
yv = − ⇒ yv = − ⇒ yv = − ⇒ yv = 30
4a 4(− 16) − 64
A) y D) y
A altura máxima alcançada é de 30 m (alternativa A).

B)
O

y
x

E) y
O x
rn 04. (PUC Minas) Uma empresa fabrica x peças por dia, e seu
lucro em reais é dado pela função L(x) = 100(9 – x)(x – 1).
O lucro máximo obtido pela empresa, por dia, em reais, é:

A) 1 200
Be
B) 1 300
O
O x x C) 1 400

D) 1 500
C) y
E) 1 600

Resolução:
O x
Efetuando os produtos indicados, obtemos:
eu

L(x) = –100x2 + 1 000x – 900


Resolução: A função que relaciona o lucro (em reais) com o número
de peças x é quadrática. Como a concavidade está voltada
Efetuando a multiplicação dos termos, obtemos
para baixo (a < 0), o lucro máximo corresponde à ordenada
y = (ac)x2 + (ad + bc)x + bd. Trata-se de uma função
do vértice.

quadrática. Analisando as retas dadas, temos que D = 1 0002 – 4(–100)(–900) = 1 000 000 – 360 000 = 640 000
M

a é positivo, b é positivo, c é negativo e d é positivo. D 640 000 640 000


yv = − ⇒ yv = − ⇒ yv = − ⇒ yv = 1 600
4a 4(− 100) − 400
Portanto, ac é negativo (concavidade voltada para baixo).

O lucro máximo é igual a R$ 1 600,00 (alternativa E).


Além disso, bd é positivo, ou seja, a parábola intercepta
Explorando um pouco mais o exercício, temos que o número
o eixo Oy em um ponto de ordenada positiva. Entre
de peças que proporciona o lucro máximo é dado por:
os gráficos, o único com essas características é o da
b −1 000
xv = − ⇒ xv = ⇒ xv = 5
alternativa A. 2a 2(−100)

6 Coleção Estudo 4V
Função quadrática

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 02. (UEMG–2016) O lucro de uma empresa é dado pela


expressão matemática L = R – C, onde L é o lucro, C o

01. (PUC Rio–2013) Sejam f e g funções reais dadas por custo da produção e R a receita do produto.

f(x) = 2 + x e g(x) = 2 + x.
2 Uma fábrica de tratores produziu n unidades e verificou
que o custo de produção era dado pela função C(n) =
Os valores de x tais que f(x) = g(x) são
n2 – 1 000n e a receita representada por R(n) = 5 000n – 2n2.
A) x = 0 ou x = –1.
Com base nas informações acima, a quantidade n de
B) x = 0 ou x = 2.
peças a serem produzidas para que o lucro seja máximo
C) x = 0 ou x = 1.

lli
corresponde a um número do intervalo:
D) x = 2 ou x = –1.
1 A) 580 < n < 720
E) x = 0 ou x = .
2 B) 860 < n < 940

MATEMÁTICA
02. C) 980 < n < 1 300

ou
(UEG-GO–2016) Um processo de produção é modelado
pela seguinte função f(t) = –αt2 + 160αt, em que t é a D) 1 350 < n < 1 800
temperatura do processo em graus Celsius e α é uma
constante positiva. Para que se atinja o máximo da 03. (PUC-Campinas-SP) Sejam x1 e x2 as raízes reais da

produção, a temperatura deve ser equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0. Se c > 0 , − b < 0


a a
A) –40 °C. D) 40 °C. e x1 < x2, deve-se ter:
B) –80 °C. E) 80 °C.

03.
C) 0 °C.
rn
(UECE–2016) Sejam f, g:  →  funções quadráticas dadas
por f(x) = –x2 + 8x – 12 e g(x) = x2 + 8x + 17. Se M
é o valor máximo de f e m o valor mínimo de g, então,
04.
A) 0 < x1 < 1 < x2

B) x1 < –1 < 0 < x2

C) 0 < x1 < x2
D) x1 < 0 < x2

E) x1 < x2 < 0

(CEFET-MG) A função L(x) = –x(x – k) representa o lucro


de uma empresa em função da quantidade de capital
Be
o produto M.m é igual a:
empregado x, sendo k um valor real fixo. Se o lucro
A) 8 C) 4
máximo atingido pela empresa foi o valor positivo  y,
B) 6 D) 10 então é CORRETO afirmar que k é igual a:

A) 3¹y
04. (UFJF-MG) Um ônibus de 54 lugares foi fretado para
uma excursão. A empresa cobrou de cada passageiro B) 2¹y
a quantia de R$ 55,00 e mais R$ 2,50 por lugar vago.
y
O número de passageiros que dá à empresa rentabilidade C)
3
máxima é:
eu

D) ¹y – 1
A) 16 D) 49
E) ¹y – 2
B) 24 E) 54

C) 38
05. (Albert Einstein–2016) Suponha que, em janeiro de
2016, um economista tenha afirmado que o valor da

EXERCÍCIOS PROPOSTOS dívida externa do Brasil era de 30 bilhões de reais.


Nessa ocasião, ele também previu que, a partir de
M

então, o valor da dívida poderia ser estimado pela lei


01. (UFMG) Um certo reservatório, contendo 72 m de água,
3

9 2
deve ser drenado para limpeza. Decorridas t horas D(x) = − . x + 18x + 30 em que x é o número de anos
2
após o início da drenagem, o volume de água que saiu contados a partir de janeiro de 2016 (x = 0). Se sua
do reservatório, em m3, é dado por V(t) = 24t – 2t2. previsão for correta, o maior valor que a dívida atingirá,
Sabendo-se que a drenagem teve início às 10 horas, em bilhões de reais, e o ano em que isso ocorrerá, são,
o reservatório estará completamente vazio às respectivamente,
A) 14 horas. B) 16 horas. A) 52 e 2020. C) 48 e 2020.
C) 19 horas. D) 22 horas. B) 52 e 2018. D) 48 e 2018.

Bernoulli Sistema de Ensino 7


Frente A Módulo 05

06. (UECE–2016) No plano, com o sistema de coordenadas 09. (ACAFE-SC–2016) A função f:  →  definida para todo
HZSW
cartesianas usual, o gráfico da função f:  →  definida x real, pode ser representada através da equação dada

por f(x) = x + 2mx + 9 é uma parábola que tangencia


2 por f(x – 1) – f(x) = 3 + 4x. Sabendo que o gráfico da

o eixo das abcissas, e um de seus pontos com ordenada função f(x) é uma parábola e que o valor máximo dessa
função é dado por uma constante real acrescida do valor
igual a 9 tem abcissa negativa. Nessas condições, o valor
do coeficiente independente da função, pode-se concluir
do parâmetro m está entre
que o valor dessa constante é:
A) 1,5 e 2,5.
25
A)

lli
B) 2,5 e 3,5. 8

C) 3,5 e 4,5. B) 25
4
D) 4,5 e 5,5.
1

ou
C)
07. (UFMG) Observe esta figura. 8
RHXC
7
D)
8
y
10. (UFMG) Observe a figura.
EB1I
y

A B

O x

Nessa figura, os pontos A e B estão sobre o gráfico da


rn –5
O
5

v
x
Be
função de segundo grau y = ax2 + bx + c. O ponto A situa-se Nessa figura, está representada a parábola de vértice V,
no eixo das ordenadas, e o segmento AB é paralelo ao gráfico da função de segundo grau cuja expressão é
eixo das abscissas. Assim, é CORRETO afirmar que
x2
A) y = – 2x
o comprimento do segmento AB é 5

A) c B) y = x2 – 10x

c C) y = x2 + 10x
B) −
a x2
D) y = – 10x
b 5
C)
eu

a x2
E) y = + 10x
b 5
D) –
a
11. (PUC-SP–2016) Para abastecer seu estoque, um
NVCQ
comerciante comprou um lote de camisetas ao custo de
08. (UFTM) As funções f(x) e g(x) são funções quadráticas
5N51 16 reais a unidade. Sabe-se que em um mês, no qual
reais, tais que: f(x) = x2 + 2x + 2 e g(x) = –x2 – 2x – 2.
vendeu (40 – x) unidades dessas camisetas ao preço
Considerando que os gráficos de f(x) e de g(x) são
M

unitário de x reais, o seu lucro foi máximo. Assim sendo,


simétricos em relação ao eixo das abscissas, pode-se
pela venda de tais camisetas nesse mês, o percentual de
afirmar que a distância entre seus vértices é
aumento repassado aos clientes, calculado sobre o preço
A) 1.
unitário que o comerciante pagou na compra do lote, foi de

B) 2. A) 80%.
C) 2. B) 75%.
D) 3. C) 60%.

E) 2 3 . D) 45%.

8 Coleção Estudo 4V
Função quadrática

12. (UFSM-RS) Um jogador de basquete lança uma bola em


direção à cesta e ela descreve um arco de parábola. A lei
SEÇÃO ENEM
1 5
que descreve essa parábola é h(t) = − t2 + t + 2, em que 01. (Enem–2016) Um túnel deve ser lacrado com uma tampa
3 3 de concreto. A seção transversal do túnel e a tampa
t é o tempo decorrido em segundos após o lançamento, de concreto têm contornos de um arco de parábola e
e h é a altura em metros. Assim, é CORRETO afirmar: mesmas dimensões. Para determinar o custo da obra,
A) A bola atinge o solo em 5 s. um engenheiro deve calcular a área sob o arco parabólico
 em questão. Usando o eixo horizontal no nível do chão e
49 
B) A imagem de h(t) é dada pelo conjunto y ∈  | y ≥ . o eixo de simetria da parábola como eixo vertical, obteve
 9 
a seguinte equação para a parábola:

lli
 
C) O vértice da parábola é o ponto  5 , 49  . y = 9 = x2, sendo x e y medidos em metros.
 2 12 
  Sabe-se que a área sob uma parábola como esta é
D) Para todo t ∈ −6, 1 , h(t) ≥ 0 . 2

MATEMÁTICA
 igual a da área do retângulo cujas dimensões são,
3

ou
7 respectivamente, iguais à base e à altura da entrada do
E) A altura máxima atingida pela bola é igual a m.
3 túnel. Qual é a área da parte frontal da tampa de concreto,
em metro quadrado?
13. (PUC-Campinas-SP) Seja R um retângulo que tem 24 cm
R83S A) 18
de perímetro. Unindo-se sucessivamente os pontos
B) 20
médios dos lados de R, obtém-se um losango. Qual deve
C) 36
ser a medida do lado desse losango para que sua área
D) 45
seja máxima?

A) 3 cm.

B) 3¹2 cm.

C) 6 cm.
rn 02.
E) 54

(Enem–2013) A parte interior de uma taça foi gerada


pela rotação de uma parábola em torno de um eixo z,
conforme mostra a figura.

Eixo de rotação (z)


Be
D) 6¹2 cm.
y (cm)
E) 9 cm.

14. (UFJF-MG) Num sistema de coordenadas cartesianas,


3UF5
o ponto R se desloca sobre o eixo das ordenadas a
C
partir do ponto (0, 30), em direção à origem  O, com
velocidade de 1 cm/s, e o ponto S se desloca sobre o x (cm)
V
eixo das abscissas, partindo do ponto (2, 0), com o dobro
dessa velocidade. Eles partem no mesmo instante. Veja
eu

a figura a seguir:

y
30
R
A função real que expressa a parábola, no plano
3 2
cartesiano da figura, é dada pela lei f(x) =  x – 6x + C,
2
onde C é a medida da altura do líquido contido na taça, em
M

O 2 S x
centímetros. Sabe-se que o ponto V, na figura, representa
o vértice da parábola, localizado sobre o eixo x.
Em quanto tempo o triângulo ROS atingirá área máxima?
Nessas condições, a altura do líquido contido na taça,
A) 13 s. em centímetros, é:
A) 1
B) 14 s.
B) 2
C) 14,5 s.
C) 4
D) 15 s. D) 5
E) 15,5 s. E) 6

Bernoulli Sistema de Ensino 9


Frente A Módulo 05

03. (Enem–2013) A temperatura T de um forno (em graus D) R


centígrados) é reduzida por um sistema a partir do
instante de seu desligamento (t=0) e varia de acordo
t2
com a expressão T(t) = – + 400 , com t em minutos.
4 O x
Por motivos de segurança, a trava do forno só é liberada para
abertura quando o forno atinge a temperatura de 39 °C.

Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se E) R


desligar o forno, para que a porta possa ser aberta?

lli
A) 19,0

B) 19,8

C) 20,0
O x

ou
D) 38,0

E) 39,0
05. (Enem–2000) Considerando o modelo anteriormente
descrito, se o público-alvo é de 44 000 pessoas, então a
Instrução: Texto para as questões 04 e 05.
máxima rapidez de propagação ocorrerá quando o boato
Um boato tem um público-alvo e alastra-se com
for conhecido por um número de pessoas igual a:
determinada rapidez. Em geral, essa rapidez é diretamente
A) 11 000
proporcional ao número de pessoas desse público que
conhecem o boato e diretamente proporcional também
ao número de pessoas que não o conhecem. Em outras
palavras, sendo R a rapidez de propagação, P o público-
-alvo e x o número de pessoas que conhecem o boato,
tem-se:
rn B) 22 000

C) 33 000

D) 38 000

E) 44 000
Be
R(x) = k.x.(P – x), onde k é uma constante positiva
característica do boato. GABARITO
04. (Enem–2000) O gráfico cartesiano que melhor representa Fixação
a função R(x), para x real, é:
01. C 02. E 03. C 04. C
R
A)

Propostos
01. B 08. C
eu

02. C 09. A
O x
03. E 10. A

04. B 11. B
B) R
05. D 12. C

06. B 13. B

07. D 14. C
M

O x
Seção Enem
C) R 01. C

02. E

03. D

04. E
O x
05. B

10 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 05
Quadriláteros notáveis e
polígonos

lli
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS Base média do trapézio
Sejam o trapézio ABCD e os pontos médios M e N dos

ou
Trapézios lados não paralelos AD e BC, respectivamente.
Os trapézios são os quadriláteros que possuem dois lados
D C
paralelos, chamados bases.

B C M N

AD // BC A B

A D

O quadrilátero ABCD é um trapézio de bases AD e BC.

Classificação
rn O segmento MN é chamado base média do trapézio ABCD e

i) MN é paralelo às bases AB e CD.

ii) MN é igual à semissoma das bases.


Be
AB + CD
Trapézio isósceles MN =
2
Os lados não paralelos são congruentes (AB ≡ CD), e os
ângulos das bases são congruentes (^
A=^ De^B=^ C).
Paralelogramos
B C
Os paralelogramos são os quadriláteros que possuem os
lados opostos paralelos.
AD // BC
B C
A D
M
eu

Trapézio retângulo
Um de seus lados é perpendicular às bases (^
A=^
B = 90°).
A D
B C
AB // CD

AD // BC AD // BC

M

A D
Propriedades
Trapézio escaleno
i) Os lados opostos são paralelos e congruentes.
Os lados não paralelos não são congruentes, e nenhum
ângulo interno é reto. ii) Os ângulos opostos são congruentes.

B C
AD // BC
iii) Os ângulos consecutivos ( como A e D ) são
suplementares, ou seja, somam 180°.
AB ≠ CD
iv) As diagonais se cortam ao meio, ou seja, M é o ponto
A ≠ B ≠C≠D
A D médio dos segmentos AC e BD.

Bernoulli Sistema de Ensino 31


Frente B Módulo 05

Classificação POLÍGONO
Retângulos Um polígono é uma figura geométrica plana formada por
segmentos de reta (não colineares dois a dois), tais que
Os retângulos são os paralelogramos que possuem todos os
cada extremidade de qualquer um deles é comum a apenas
ângulos retos. um outro.
B C
A seguir, temos um polígono com seis lados (hexágono)
e seus principais elementos:
M C Vértice
Lado

lli
B

Ângulo interno D
A D A
Diagonal
Além das propriedades válidas para os paralelogramos,

ou
Ângulo externo
os retângulos também possuem as diagonais congruentes.
F E
Losangos A tabela a seguir mostra os nomes que recebem os polígonos,
Os losangos são os paralelogramos que possuem todos conforme o seu número n de lados (ou de vértices).
os lados congruentes.
Nº de lados Nome do
B (Nº de vértices) polígono
3 Triângulo

D
C
rn 4
5
6
7
8
Quadrilátero
Pentágono
Hexágono
Heptágono
Octógono
Be
Além das propriedades dos paralelogramos, suas diagonais
são perpendiculares e bissetrizes dos ângulos internos do 9 Eneágono
paralelogramo. 10 Decágono
11 Undecágono
Quadrados 12 Dodecágono
Os quadrados são os paralelogramos que possuem todos 15 Pentadecágono
os lados e ângulos congruentes. 20 Icoságono
B C
Aos demais polígonos, não daremos nomes especiais,
M referindo-nos a eles explicitando o seu número de lados.
eu

Perímetro de um polígono
A D Perímetro de um polígono é a soma das medidas dos seus
Todo quadrado é um paralelogramo, um retângulo e lados e é representado, normalmente, por 2p. Por exemplo,
um losango; portanto, para ele, são válidas todas as em um retângulo de base b e altura h, como mostrado na
propriedades vistas para esses quadriláteros. figura a seguir, temos:
b
Podemos representar os conjuntos dos quadriláteros
M

notáveis pelo seguinte esquema.


h h
P R L

Q b
Perímetro:

2p = 2b + 2h
P: conjunto dos paralelogramos
R: conjunto dos retângulos Semiperímetro (metade do perímetro):
L: conjunto dos losangos
p=b+h
Q: conjunto dos quadrados

32 Coleção Estudo 4V
Quadriláteros notáveis e polígonos

Polígono convexo DIAGONAIS E SOMA DOS


Observe que a reta r, que contém o lado AB do hexágono ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS
a seguir, isola, em um mesmo semiplano, todos os demais
lados do hexágono.
Se um polígono tem n lados, n ≥ 3,
n (n − 3) n (n − 3)
E então ele possui diagonais. d=
D 2
2

C F

lli
A soma das medidas dos ângulos internos
de um polígono convexo de n lados é Si = (n – 2)180°
(n – 2)180°.
B A r

MATEMÁTICA
A soma das medidas dos ângulos externos
O mesmo acontece com a reta que contém qualquer um dos Se = 360°
de um polígono convexo é 360°.

ou
outros lados. Por isso, dizemos que esse hexágono é convexo.

Um polígono é convexo se, e somente se, as retas que


contêm qualquer um de seus lados deixam todos os demais CIRCUNFERÊNCIAS
lados contidos em um mesmo semiplano.
CIRCUNSCRITA E INSCRITA EM
Observando o polígono ABCDEFG, a seguir, constatamos
que ele não é convexo, pois a reta r, que contém o POLÍGONOS REGULARES
lado AB, não deixa os demais lados contidos em um mesmo
semiplano. O polígono que não é convexo é denominado
polígono côncavo.

r
C D
rn Todo polígono regular admite a circunferência circunscrita
(aquela que passa por todos os vértices do polígono) e a
circunferência inscrita (aquela que tangencia todos os lados
do polígono). Essas duas circunferências têm o mesmo
centro O, chamado também de centro do polígono regular.
Be
A
Vamos estudar o cálculo das medidas dos raios das
G B
circunferências circunscrita e inscrita em alguns polígonos
regulares. Ao raio da circunferência inscrita em um polígono
regular, damos o nome de apótema.
F E

Quadrado
Polígono regular A medida da diagonal de um quadrado de lado  é ¹2.
Portanto, temos:
Um polígono convexo que possui todos os lados congruentes
eu

entre si (equilátero) e todos os ângulos internos congruentes


entre si (equiângulo) é chamado de polígono regular.
O R

R
Triângulo regular 
(triângulo equilátero)

Raio R da circunferência circunscrita:  2


M

R=
2

Quadrilátero regular
(quadrado) r

O 

Hexágono regular

Raio r da circunferência inscrita (apótema): r=
2

Bernoulli Sistema de Ensino 33


Frente B Módulo 05

Triângulo equilátero Como AO = OB e AOB = 60°, temos que OAB = OBA = 60° e,


portanto, o triângulo AOB é equilátero. Sendo  a medida
A medida da altura h de um triângulo equilátero do lado desse hexágono, concluímos que o raio R da
 3 circunferência circunscrita é:
de lado  é . Como, no triângulo equilátero, as
2
alturas estão contidas nas mediatrizes e coincidem com R= 

as bissetrizes e com as medianas, temos que o ponto Vamos analisar o caso em que a circunferência está inscrita
comum às alturas é circuncentro (centro da circunferência em um hexágono regular.

lli
circunscrita), incentro (centro da circunferência inscrita),
e também baricentro (divide cada mediana na razão A  B
2 para 1).
r
 
2 .h

ou
R 3 F C
 h O

E D

Se r é a medida da altura de um triângulo equilátero de


Raio R da circunferência circunscrita: lado l, então o raio r da circunferência inscrita (apótema) é:

R=
2
3
.h ⇒ R =
2  3
.
3 2
⇒ R=
 3
3
rn
ÂNGULOS EM POLÍGONOS
r=
 3
2
Be
REGULARES

h

O
r
1 .h Ângulo cêntrico
3
Todos os ângulos cêntricos de um polígono regular de
n lados são congruentes. Então, a medida de cada ângulo
Raio r da circunferência inscrita:
cêntrico é dada por:
1 1  3  3
r= .h ⇒ r = . ⇒ r= 360o
3 3 2 6 ac =
eu

Hexágono regular Ângulo interno


Os vértices de um hexágono regular dividem a circunferência Como o polígono regular possui os n ângulos congruentes,
circunscrita em seis arcos congruentes; logo, cada um desses a medida de cada um deles é dada por:
arcos mede 60°. Assim, o ângulo central correspondente
a cada um desses arcos também mede 60°. Si (n − 2)180o
M

ai = =
C n n

B D
R Ângulo externo
 60° O
Como todos os ângulos externos são congruentes,
a medida de cada um dos n ângulos externos é dada por:
R
A E
Se 360o
ae = =
n n
F

34 Coleção Estudo 4V
Quadriláteros notáveis e polígonos

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (Unicamp-SP–2015) A figura a seguir exibe um retângulo 01. (IFCE–2016) Um hexágono convexo possui três ângulos
ABCD decomposto em quatro quadrados. internos retos e outros três que medem y graus cada.
O valor de y é:
D C
A) 135 C) 120 E) 30
B) 150 D) 60

02. (UFRGS-RS) Considere as seguintes afirmações sobre um


SX28 quadrilátero convexo.

lli
A B I. Se as diagonais se interceptam em seus respectivos
pontos médios, então o quadrilátero é um retângulo.
AB
O valor da razão é igual a II. Se as diagonais se interceptam perpendicularmente
BC em seus respectivos pontos médios, então o

MATEMÁTICA
5 5 4 3 quadrilátero é um losango.

ou
A) . B) . C) . D) .
3 2 3 2 III. Se as diagonais se interceptam perpendicularmente e
são congruentes, então o quadrilátero é um quadrado.
02. (UTF-PR–2016) O valor de x no pentágono a seguir é
Quais estão CORRETAS?
igual a:
A) Apenas II. D) Apenas I e III.

2x + 50° B) Apenas III. E) I, II e III.


4x + 40° C) Apenas I e II.

03. (UTF-PR–2015) Os ângulos externos de um polígono

A) 25°.
2x + 30°

x

C) 250°.
2x
rn
E) 1 000°.
04.
regular medem 15°. O número de diagonais desse
polígono é:
A) 56
B) 24
C) 252
D) 128
E) 168.

(CEFET-MG–2015) A figura a seguir é plana e composta


por dois trapézios isósceles e um losango.
Be
B) 40°. D) 540°.
B C

03. (FUVEST-SP) Dois ângulos internos de um polígono


A F G
D
convexo medem 130° cada um, e os demais ângulos
internos medem 128° cada um. O número de lados do E H
polígono é:
O comprimento da base maior do trapézio ABCD é igual
A)
6 B)
7 C)
13 D)
16 E)
1 ao da base menor do trapézio EFGH, que vale 2x e,
a base maior de cada trapézio é o dobro da base menor,
04. (INSPER-SP–2013) O quadrado ABCD está inscrito na e o lado EF do losango vale y. O perímetro da figura dada,
circunferência de centro O e raio de medida 2 2 cm expresso em função de x e y, é:
como mostra a figura. A) 6x + 4y C) 12x + 2y
eu

B) 9x + 4y D) 15x + 2y
H G

D C 05. (IFCE–2014) Um robô, caminhando em linha reta, parte


QN19 de um ponto A em direção a um ponto B, que distam entre
E F
si cinco metros. Ao chegar ao ponto B, gira novamente
60° à esquerda e caminha mais cinco metros, repetindo
o movimento e o giro até retornar ao ponto de origem.
O percurso do robô formará um polígono regular de
O A) 10 lados. C) 8 lados. E) 6 lados.
M

B) 9 lados. D) 7 lados.

06. (FUVEST-SP) Na figura a seguir, ABCDE é um pentágono


A B regular. A medida, em graus, do ângulo α é:
A A) 32
Os vértices E e F do quadrado EFGH pertencem ao lado α B) 34
CD e os vértices G e H pertencem à circunferência. Assim, B E
a medida do lado do quadrado EFGH, em cm, é igual a: C) 36

A) 0,8 C) 1,0 E) 1,2 D) 38

B) 0,9 D) 1,1 C D E) 40

Bernoulli Sistema de Ensino 35


Frente B Módulo 05

07. (Unifor-CE) Os lados de um octógono regular são 02. (Enem–2010) Para confeccionar, em madeira, um cesto
8IFV prolongados até que se obtenha uma estrela. A soma das de lixo que comporá o ambiente decorativo de uma sala
medidas dos ângulos internos dos vértices dessa estrela é de aula, um marceneiro utilizará, para as faces laterais,
A) 180°. C) 540°. E) 900°. retângulos e trapézios isósceles e, para o fundo, um
quadrilátero, com os lados de mesma medida e ângulos
B) 360°. D) 720°. retos. Qual das figuras representa o formato de um cesto
que possui as características estabelecidas?
08. (UFRN–2013) Uma indústria compra placas de alumínio
KY3F em formato retangular e as corta em quatro partes, das A) D)
quais duas têm a forma de triângulos retângulos isósceles
(Fig. 1). Depois, reordena as quatro partes para construir
novas placas no formato apresentado na Fig. 2.

lli
B) E)

C)

ou
Fig. 1: Placa
retangular Fig. 2: Nova placa

Se a medida do lado menor da placa retangular é 30 cm,


a medida do lado maior é 03. (Enem–2010) O jornal de certa cidade publicou em uma
A) 70 cm. B) 40 cm. C) 50 cm. D) 60 cm. página inteira a seguinte divulgação de seu caderno
de classificados.
09. (FUVEST-SP) No retângulo a seguir, o valor, em graus,
26 mm
ØNDØ de α + β é:

10. (UDESC)
40°

α
β
A) 50
B) 90
C) 120
D) 130
E) 220

No paralelogramo ABCD, conforme mostra a


rn x mm
4%
outros
jornais
Be
LRDM figura, o segmento CE é a bissetriz do ângulo DCB. 96%
A E B Pessoas que consultam 400 mm
nossos classificados

D C

Sabendo que AE = 2 e AD = 5, então o valor do perímetro


do paralelogramo ABCD é:
A) 26 C) 20 E) 24
B) 16 D) 22 260 mm
eu

Para que a propaganda seja fidedigna à porcentagem da área


SEÇÃO ENEM que aparece na divulgação, a medida do lado do retângulo
que representa os 4% deve ser de aproximadamente
01. (Enem–2010) A loja Telas & Molduras cobra 20 reais A) 1 mm. D) 160 mm.
por metro quadrado de tela, 15 reais por metro linear B) 10 mm. E) 167 mm.
de moldura, mais uma taxa fixa de entrega de 10 reais.
C) 17 mm.
Uma artista plástica precisa encomendar telas e molduras
a essa loja, suficientes para 8 quadros retangulares
(25 cm x 50 cm). Em seguida, fez uma segunda
encomenda, mas agora para 8 quadros retangulares GABARITO
M

(50 cm x 100 cm). O valor da segunda encomenda será


A) o dobro do valor da primeira encomenda, porque a Fixação
altura e a largura dos quadros dobraram.
01. A 02. B 03. B 04. A
B) maior do que o valor da primeira encomenda, mas
não o dobro. Propostos
C) a metade do valor da primeira encomenda, porque a
01. B 03. C 05. E 07. D 09. D
altura e a largura dos quadros dobraram.
02. A 04. B 06. C 08. D 10. E
D) menor do que o valor da primeira encomenda, mas
não a metade.
E) igual ao valor da primeira encomenda, porque o custo Seção Enem
de entrega será o mesmo. 01. B 02. C 03. D

36 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 05
Médias
MÉDIA ARITMÉTICA 2º) José investiu um capital C na bolsa há 3 anos.

lli
No primeiro ano, ele obteve um rendimento de 27%,
A média aritmética dos números reais x1, x2, x3, ..., xn é no segundo ano, o rendimento caiu para 12% e,
definida por: no terceiro ano, ocorreu um prejuízo de 8%. Qual foi
o rendimento médio anual?

ou
x1 + x2 + x3 +  + xn
A=
n O montante obtido por José ao final dos três anos é dado
por M = 1,27.1,12.0,92.C. Desejamos encontrar uma
Exemplos taxa média i tal que M = (1 + i)3C. Logo, temos:
5 2 4 (1 + i)3C = 1,27.1,12.0,92.C ⇒
1º) Calcular a média aritmética dos números , e .
7 9 63 (1 + i)3 = 1,27.1,12.0,92 ⇒
5 2 4
+ + (1 + i) = ³1,27.1,12.0,92
7 9 63 = 9.5 + 7.2 + 4 = 63 = 1
A=
3 3.7.9 189 3

2º) (FUVEST-SP) O número de gols marcados nos 6 jogos


da primeira rodada de um campeonato de futebol foi
5, 3, 1, 4, 0 e 2. Na segunda rodada, serão realizados
mais 5 jogos. Qual deve ser o número total de gols
rn Observe que (1 + i) é a média geométrica dos números
1,27, 1,12 e 0,92. Essa média é dada por ³1,308608,
que é, aproximadamente, 1,0938. Logo, o rendimento
médio anual é, aproximadamente, 9,38%.

MÉDIA HARMÔNICA
Be
marcados nessa rodada para que a média de gols,
nas duas rodadas, seja 20% superior à média obtida
Dados os números reais não nulos x1, x2, x3, ..., xn, a média
na primeira rodada?
harmônica desses números é definida por:
A média aritmética da primeira rodada foi de
n
5 + 3 +1 + 4 + 0 + 2 15 5 H=
= = gols por jogo. A média 1 1 1 1
6 6 2 + + + +
x1 x 2 x 3 xn
da primeira e segunda rodadas é 20% superior,
5 5 6 Exemplos
ou seja, é de .1, 2 = . = 3 gols por jogo. Como serão
2 2 5
eu

realizadas 11 partidas, teremos um total de 33 gols. 1º) Calcular a média harmônica dos números 15 e 5.
Porém, na primeira rodada, já foram feitos 15 gols. 2 2 15 15
H= = = 2. =
Portanto, na segunda rodada, o número de gols a 1 1 4 4 2
+
serem marcados é 18. 15 5 15
2º) João está fazendo uma viagem. Na primeira metade
da viagem, sua velocidade média é 80 km/h.
MÉDIA GEOMÉTRICA Na segunda metade da viagem, sua velocidade média
M

aumentou para 120 km/h. Qual a velocidade média


A média geométrica dos números reais positivos x1, x2,
no total do percurso?
x3, ..., xn é definida por:
A velocidade média v é dada pela média harmônica
G= n x1. x2. x3. ... . xn das velocidades nas duas metades da viagem. Assim:
2 2 240
v= = = 2. = 96
1 1 5 5
Exemplos +
80 120 240
1º) Calcular a média geométrica dos números 90, 75 e 4.
Portanto, a velocidade média ao longo de toda a
G = ³90.75.4 = ³27 000 = 30 viagem foi de 96 km/h.

Bernoulli Sistema de Ensino 61


Frente C Módulo 05

PROPRIEDADE DAS MÉDIAS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


Dados a, b ∈  *+, com a ≥ b, valem as seguintes
01. (UEG-GO–2015) A Universidade Estadual de Goiás mudou
desigualdades:
seu sistema de avaliação e uma das mudanças é o cálculo
2 a+b da média final, que passou a ser dado por: média final =
b≤ ≤ ab ≤ ≤a
1 1 2 2.N1 + 3.N2
+ , onde N1 e N2 são a primeira e segunda nota
a b 5
do aluno, respectivamente. Se um aluno tiver 5,0 e

lli
Essa propriedade também é verificada para três ou mais 7,0 na primeira e na segunda nota, respectivamente,

números reais positivos. As médias estão no intervalo que a média final desse aluno será:
vai do menor até o maior número tomado. Quando elas são A) 6,3
diferentes, a maior entre elas é a aritmética, e a menor,
B) 6,2
a harmônica.

ou
C) 6,1

MÉDIA PONDERADA D) 6,0

A média ponderada dos números reais positivos 02. (UEG-GO–2016) A tabela a seguir apresenta o número de
F5S8
x1, x2, x3, ..., xn, com pesos m1, m2, m3, ..., mn (também ônibus utilizados no transporte público de um município
números reais positivos), respectivamente, é definida por: e o número de passageiros transportados num período
de cinco dias.

Exemplos
P=
x1m1 + x2m2 + x3m3 +  + xnmn
m1 + m2 + m3 +  + mn

1º) Calcular a média ponderada dos números 15, 20 e 40,


rn Número de ônibus

47

50
Número de passageiros

1.410

1.400
Be
com pesos 6, 3 e 1, respectivamente. 48 1.536
15.6 + 20.3 + 40 90 + 60 + 40 190
M= = = = 19 52 1.352
6 + 3 +1 10 10

2º) N o p r o c e s s o s e l e t i vo d e u m a e m p r e s a , o s 59 1.666
candidatos são submetidos a testes de Português
e Matemática, além de uma entrevista. A cada Os dados da tabela indicam que o número médio de
um desses é atribuída uma nota que varia de zero
passageiros transportados por ônibus nesse município
a dez. Porém, a entrevista tem peso três vezes
durante esse período é
maior que os testes de Matemática e Português.
eu

A nota final do candidato é a média das notas de cada A) superior a 30 e inferior a 40.
etapa, considerando-se o peso de cada uma delas. B) inferior a 30.
Essa empresa só seleciona candidatos que obtiverem
C) superior a 40 e inferior a 50.
uma nota final igual ou superior a oito. Maria obteve
nota 6 no teste de Português e 7 em Matemática. D) superior a 50.
Qual é a nota mínima que ela deve obter na entrevista
para ser selecionada? 03. (FDSBC-SP–2016) Um escritório de advocacia tem
22 funcionários cuja média salarial é igual a R$ 3 500,00.
M

Considere que as notas no teste de Português, no de


Se nenhum funcionário for dispensado e forem contratados
Matemática e na entrevista sejam, respectivamente,
três novos funcionários, com salários de R$ 900,00,
np, nm e ne. Dessa forma, a nota final N de um
R$ 1 200,00 e R$ 1 800,00, a média salarial passará a
candidato é dada por:
ser igual a
np + nm + 3ne
N= A) R$ 3 236,00.
1+1+ 3
B) R$ 3 248,00.
Assim, para Maria obter nota 8, devemos ter:
C) R$ 3 350,00.
6 + 7 + 3ne
= 8 ⇒ 13 + 3ne = 40 ⇒ 3ne = 27 ⇒ ne = 9
5 D) R$ 3 384,00.

62 Coleção Estudo 4V
Médias

04. (ESPM-SP–2015) O gráfico a seguir mostra a distribuição 03. (UCB-DF–2016) A média salarial dos 100 funcionários
2Q39 26CL
das notas obtidas por uma turma de 40 alunos numa de uma empresa é R$ 3 200,00. Se forem dispensados
prova de Matemática: 20 funcionários com média salarial de R$ 4 000,00,
Número de a média salarial, em reais, dos que ficarem na empresa
alunos será igual a:
A) 2 800
B) 3 000
C) 3 200

lli
D) 3 600
E) 4 000
2 3 4 5 6 7 8 9
Notas
04.

MATEMÁTICA
(CPII–2015) Vivian estuda no Colégio Pedro II e, para
Pode-se concluir que a média aritmética das notas dessa

ou
que seja aprovada sem prova final, é necessário que a
turma foi: média das três certificações que compõem o sistema de
A) 6,35 D) 7,25 avaliação seja maior ou igual a sete. A tabela mostra as
B) 7,05 E) 6,15 notas obtidas por Vivian em Matemática e o peso atribuído
C) 6,85 a cada uma das certificações.

Certificações Notas Peso

EXERCÍCIOS PROPOSTOS Primeira 6,2 3

01.
CWO9
(FGV–2016) Um professor de Matemática aplica três
provas em seu curso (P1, P2, P3), cada uma valendo de
0 a 10 pontos. A nota final do aluno é a média aritmética
ponderada das três provas, sendo que o peso da prova Pn
rn Segunda
Terceira
7,4
???
3
4

A nota mínima que Vivian precisa tirar precisa tirar na


terceira certificação, para ser aprovada sem prova final, é:
Be
é igual a n2. Para ser aprovado na matéria, o aluno tem A) 7,0
que ter nota final maior ou igual a 5,4. De acordo com B) 7,3
esse critério, um aluno será aprovado nessa disciplina, C) 7,4
independentemente das notas tiradas nas duas primeiras D) 7,6
provas, se tirar na P3, no mínimo, nota
A) 7,6. D) 8,4. 05. (UFJF-MG) Uma empresa com 20 funcionários torna
S1RO
público os salários de seus funcionários, ocultando o
B) 7,9. E) 8,6.
salário de seu diretor, conforme a tabela a seguir:
C) 8,2.

Nº de
02. (Uncisal–2016) Num certo dia do mês de novembro de Função Salário
eu

funcionários
2015, seis barracas da Feirinha de Artesanato da Pajuçara
Auxiliar R$ 1 000,00 10
vendiam castanhas de caju em embalagens com pesos
variados de acordo com a tabela. Secretária R$ 1 500,00 5
Barraca Embalagem (g) Preço (R$)
Consultor R$ 2 000,00 4
A 1 000 48,00
Diretor * 1
B 800 44,00
M

C 1 000 45,00
A empresa promoveu um aumento salarial de 10% sobre
D 1 000 48,00
os valores da tabela para todas as funções. Foi divulgado
E 800 40,00
que a nova média salarial da empresa passou a ser de
F 800 40,00 R$ 1 952,50. Qual é o novo salário de diretor?

Nesse dia, o preço médio de venda do quilo da castanha, A) R$ 2 500,00.


desprezando-se os centavos, era B) R$ 4 500,00.
A) R$ 44,00. D) R$ 59,00. C) R$ 10 000,00.
B) R$ 47,00. E) R$ 900,00. D) R$ 11 000,00.
C) R$ 49,00. E) R$ 25 500,00.

Bernoulli Sistema de Ensino 63


Frente C Módulo 05

06. (Uncisal–2016) Um professor prometeu um churrasco 11. (FUVEST-SP–2016) Em uma classe com 14 alunos,
para sua turma de 20 alunos se a média aritmética das 8 são mulheres e 6 são homens. A média das notas das
notas finais da turma fosse superior ou igual a 7,50. mulheres no final do semestre ficou 1 ponto acima da
O planejamento da disciplina previa a realização de três média da classe. A soma das notas dos homens foi metade
da soma das notas das mulheres. Então, a média das
avaliações (um trabalho individual, um trabalho em grupo
notas dos homens ficou mais próxima de:
e uma prova, realizadas nesta ordem) e a nota final de
A) 4,3 C) 4,7 E) 5,1
cada aluno seria a média ponderada dessas avaliações,
com pesos 2, 3 e 5, respectivamente. Mesmo levando em B) 4,5 D) 4,9
conta que Joana (7,00 no trabalho individual e 5,00 no
12. (UECE–2015) Se x é a média aritmética dos números
trabalho em grupo) não compareceu à prova por motivo

lli
9A4Y reais a, b e c, y é a média aritmética de seus quadrados,
de doença, o professor verificou que a média dos outros então a média aritmética de seus produtos dois a dois
dezenove alunos foi igual a 7,60. Que nota mínima Joana ab, ac, bc, em função de x e y é:
precisa obter na segunda chamada para a turma ganhar Sugestão: considere o quadrado da soma dos três números.
o churrasco? 2
A) 3x − y
2
C) 3x + y

ou
A) 9,18 C) 6,60 E) 4,80 2 2
B) 9,00 D) 5,40 B) 3x + y D) 3x − y
2 2
07. (Unicamp-SP) A média aritmética das idades de um grupo
3B3S
de 120 pessoas é de 40 anos. Se a média aritmética SEÇÃO ENEM
das idades das mulheres é de 35 anos e a dos homens
01. (Enem–2016) Preocupada com seus resultados, uma
é de 50 anos, qual o número de pessoas de cada sexo,
empresa fez um balanço dos lucros obtidos nos últimos

08.
CE1V
no grupo?

(ESPM-SP–2013) A nota final de um concurso é dada pela rn


mé­dia aritmética das notas de todas as provas realizadas.
Se um candidato conseguiu x no­tas 8, x + 1 notas 6 e
x – 1 notas 5 e sua nota final foi 6,5, o número de provas
sete meses, conforme dados do quadro.

Mês
Lucro (em
milhões de reais)
I

37 33
II III

35
IV

22
V

30
VI

35

Avaliando os resultados, o conselho diretor da empresa


decidiu comprar, nos dois meses subsequentes, a mesma
VII

25
Be
que ele rea­lizou foi:
quantidade de matéria-prima comprada no mês em que
A) 6 C) 7 E) 12
o lucro mais se aproximou da média dos lucros mensais
B) 9 D) 5 dessa empresa nesse período de sete meses. Nos
próximos dois meses, essa empresa deverá comprar a
mesma quantidade de matéria-prima comprada no mês
09. (ESPM-SP–2016) Seja A = {2x, x + 10, x, 3x + 10, 4x}
um conjunto de 5 números positivos. Se o menor deles A) I. C) IV. E) VII.
for retirado, a média aritmética desses valores aumenta B) II. D) V.
em 7 unidades. Podemos afirmar que a diferença entre o
02. (Enem–2014) Ao final de uma competição de ciências em
maior valor e o menor valor dos elementos desse conjunto
uma escola, restaram apenas três candidatos. De acordo
é igual a:
com as regras, o vencedor será o candidato que obtiver
eu

A) 50 C) 60 E) 70 a maior média ponderada entre as notas das provas


finais nas disciplinas Química e Física, considerando,
B) 55 D) 65
respectivamente, os pesos 4 e 6 para elas. As notas
são sempre números inteiros. Por questões médicas,
10. (Unifor-CE–2016) Um professor de uma faculdade o candidato II ainda não fez a prova final de Química.
84CZ
particular de Fortaleza implantou, em sua disciplina, No dia em que sua avaliação for aplicada, as notas dos
o seguinte critério para avaliar seus alunos: o aluno fará outros dois candidatos, em ambas as disciplinas, já terão
duas avaliações durante o semestre, a primeira com peso 2 sido divulgadas.
e a segunda com peso 3. Se o aluno não obter média 7 O quadro apresenta as notas obtidas pelos finalistas nas
M

nessas avaliações, ele terá que fazer uma avaliação provas finais.
final. Sua média final será então a média entre a nota Candidato Química Física
da avaliação final, com peso 2 e a média das avaliações I 20 23
do semestre, com peso 3. Um aluno obteve nota 4
II X 25
na primeira avaliação e nota 6 na segunda avaliação.
III 21 18
Se a média final para aprovação é 5, qual a MENOR nota
que esse aluno precisa obter na avaliação final para ser A menor nota que o candidato II deverá obter na prova
aprovado? final de Química para vencer a competição é:
A) 4,5 C) 5,2 E) 5,7 A) 18 C) 22 E) 26
B) 4,7 D) 5,5 B) 19 D) 25

64 Coleção Estudo 4V
Médias

03. (Enem-2013) Cinco empresas de gêneros alimentícios encontram-se à venda. Um empresário, almejando ampliar os seus
investimentos, deseja comprar uma dessas empresas. Para escolher qual delas irá comprar, analisa o lucro (em milhões de reais)
de cada uma delas, em função de seus tempos (em anos) de existência, decidindo comprar a empresa que apresente o maior
lucro médio anual.

O quadro apresenta o lucro (em milhões de reais) acumulado ao logo do tempo (em anos) de existência de cada empresa.

Lucro Tempo
Empresa
(em milhões de reais) (em anos)

lli
F 24 3,0

G 24 2,0

MATEMÁTICA
H 25 2,5

ou
M 15 1,5

P 9 1,5

O empresário decidiu comprar a empresa

A) F. D) M.

04.
B) G.

C) H. rn E) P.

(Enem-2013) As notas de um professor que participou de um processo seletivo, em que a banca avaliadora era composta
por cinco membros, são apresentadas no gráfico. Sabe-se que cada membro da banca atribuiu duas notas ao professor,
Be
uma relativa aos conhecimentos específicos da área de atuação e outra, aos conhecimentos pedagógicos, e que a média final
do professor foi dada pela média aritmética de todas as notas atribuídas pela banca avaliadora.

Notas (em pontos)


20
19
18 18
17
16 16 16

14 14 14
13
eu

12 12

10 Conhecimentos
específicos
8
Conhecimentos
6 pedagógicos

4
M

2
1

0
Avaliador A Avaliador B Avaliador C Avaliador D Avaliador E

Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor.

A nova média, em relação à média anterior, é


A) 0,25 ponto maior. D) 1,25 ponto maior.
B) 1,00 ponto maior. E) 2,00 pontos menor.
C) 1,00 ponto menor.

Bernoulli Sistema de Ensino 65


Frente C Módulo 05

05. (Enem–2010) Em sete de abril de 2004, um jornal 45


40
40
publicou o ranking de desmatamento, conforme gráfico,

Veículos (%)
35
30
da chamada Amazônia Legal, integrada por nove estados. 30
25
20
Ranking do desmatamento em Km2 15
15
10 6
9º Amapá 4 5 3
5 1
8º Tocantins 136 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
7º Roraima 326
6º Acre 549 Velocidade (km/h)
5º Maranhão 766

lli
A velocidade média dos veículos que trafegam nessa
4º Amazonas 797
avenida é de
3º Rondônia 3 463
2º Pará 7 293 A) 35 km/h.
1º Mato Grosso 10 416
B) 44 km/h.

ou
Disponível em: <http://www.folhaonline.com.br>. C) 55 km/h.
Acesso em: 30 abr. 2010 (Adaptação).
D) 76 km/h.
Considerando-se que até 2009 o desmatamento cresceu E) 85 km/h.
10,5% em relação aos dados de 2004, o desmatamento
médio por estado em 2009 está entre
A) 100 km2 e 900 km2. GABARITO
B) 1 000 km2 e 2 700 km2.
Fixação

06.
C) 2 800 km2 e 3 200 km2.
D) 3 300 km2 e 4 000 km2.
E) 4 100 km2 e 5 800 km2.

(Enem–2005) Um pátio de grandes dimensões será


rn 01. B
02. B
03. A
04. E
Be
revestido por pastilhas quadradas brancas e pretas,
segundo o padrão representado a seguir, que será Propostos
repetido em toda a extensão do pátio.
01. D

02. C

03. B

04. B

05. D

06. D

07. 80 mulheres e 40 homens


eu

As pastilhas de cor branca custam R$ 8,00 por metro


quadrado e as de cor preta, R$ 10,00. O custo por metro 08. A

quadrado do revestimento será de 09. C

A) R$ 8,20. 10. B

B) R$ 8,40. 11. C

C) R$ 8,60. 12. A

D) R$ 8,80.
M

E) R$ 9,00. Seção Enem


01. D
07. (Enem–1999) Um sistema de radar é programado para
02. A
registrar automaticamente a velocidade de todos os veículos
03. B
trafegando por uma avenida, onde passam em média
04. B
300 veículos por hora, sendo 55 km/h a máxima velocidade
05. C
permitida. Um levantamento estatístico dos registros do
radar permitiu a elaboração da distribuição percentual de 06. B

veículos de acordo com sua velocidade aproximada. 07. B

66 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 06
Funções composta, inversa e
modular

lli
FUNÇÃO BIJETORA Verificando a condição i, temos:

Domínio: D = [3, 10]


Uma função f: A → B é bijetora se, e somente se, atende

ou
às seguintes condições: Contradomínio: CD = [5, 18]
i) A sua imagem (Im) é igual ao seu contradomínio (CD). Imagem (projeção do gráfico no eixo das ordenadas):
Observe que, ao representarmos simbolicamente uma Im = [5, 18]
função f na forma f: A → B, o conjunto A é o domínio
da função, e o conjunto B é o contradomínio da função. Logo, CD = Im.

Portanto, a condição é satisfeita se, e somente se,


Verificando a condição ii, temos:
Im = B.

Em outras palavras, cada elemento da imagem deve


rn
ii) Para quaisquer elementos x1 e x2 do domínio A, com
x1 ≠ x2, temos f(x1) ≠ f(x2).

estar relacionado com um único elemento do domínio.


Exemplos
Podemos observar que cada elemento da imagem
está relacionado com um único elemento do domínio.
Para tal verificação, basta traçarmos linhas paralelas
ao eixo das abscissas, a partir da imagem. Cada uma
dessas linhas deve interceptar a curva em um único
Be
ponto, para que a condição seja satisfeita.
1º) Exemplo em forma de diagrama:
f: A → B
A B
9 3 FUNÇÃO INVERSA
16 4
Considere o diagrama a seguir:
25 5
36 6 f: A → B

A B
Verificando a condição i, temos:
Domínio: D = A = {9, 16, 25, 36}
eu

Contradomínio: CD = B = {3, 4, 5, 6}
Imagem: Im = {3, 4, 5, 6}
Logo, CD = Im.
Verificando a condição ii, temos: f –1: B → A
Podemos observar que cada elemento da imagem
No diagrama, está indicada uma função f, que associa a
está relacionado com um único elemento do domínio.
cada elemento de A a sua imagem em B. A função inversa de f,
M

2º) Exemplo em forma de gráfico: indicada por f –1, é a função que associa a cada elemento de B
f: [3, 10] → [5, 18] a sua imagem em A.
y
Observe que f deve ser uma função bijetora.
18

Uma função bijetora f: A → B é inversível, e sua inversa


5 é a função f –1
: B → A se, e somente se, para todo
(x, y) ∈ f → (y, x) ∈ f –1.
O 3 10 x

Bernoulli Sistema de Ensino 11


Frente A Módulo 06

Cálculo da função inversa – regra prática FUNÇÃO COMPOSTA


i) Trocar x por y e y por x. Sejam as funções f e g, tais que f: A → B e g: B → C,
ii) Isolar o novo y. conforme a figura a seguir:
A B
Exemplos
f: A → B
Determinar a função inversa das seguintes funções:

1º) f(x) = 3x

lli
Trocar x por y e y por x: x = 3y
x
Isolar o novo y: y = h: A → C g: B → C
3
Assim, indicamos a função inversa na forma

ou
x
f –1 (x) =  .
3

x −1 C
2º) f(x) = , para x ≠ –2
x +2
Considere uma função h: A → C, que produz os mesmos
Trocar x por y e y por x:
resultados que as funções f e g aplicadas em sequência,
y −1 ou seja, que relaciona cada elemento de A com o
x= ⇒ y – 1 = xy + 2x ⇒ y – xy = 2x + 1


y +2

Isolar o novo y:

y(1 – x) = 2x + 1 ⇒ y =
2x + 1
1− x
Assim, indicamos a função inversa na forma
2x + 1
, para x ≠ 1
rn correspondente elemento de C sem passar pelo conjunto B.
Tal função h é denominada função composta de f e g.

Denotamos a função composta h(x) por g(f(x)) ou g o f(x).

Como exemplo, considere os conjuntos A, B e C


Be
f –1 (x) = . representados a seguir e sejam as funções f: A → B e
1− x
g: B → C, tais que f(x) = x + 3 e g(x) = x2 – 1. Vamos
OBSERVAÇÃO descobrir a expressão matemática da função g(f(x)),
que relaciona os elementos de A com os elementos de C.
Os gráficos da função f e de sua inversa f –1 são simétricos
A f: A → B B
em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares.
1 4
2 5
Exemplo
3 6
x
Esboçando os gráficos das funções f(x) = 3x e f (x) = –1
em 4 7
3
eu

um mesmo sistema de eixos e considerando f:  → , temos:


y
g º f: A → C g: B → C

f 15
6
Bissetriz dos 24
5
quadrantes 35
4 ímpares
48
M

3 C

2 f –1
Para calcular a expressão da função g(f(x)), devemos
1 substituir o x na expressão de g(x) por f(x).

Assim, como g(x) = x2 – 1, temos:


O 1 2 3 4 5 6 x
g(f(x)) = f(x)2 – 1
Mas f(x) = x + 3. Portanto, temos:
g(f(x)) = g(x + 3) = (x + 3)2 – 1 = x2 + 6x + 9 – 1
Assim, g(f(x)) = x2 + 6x + 8.

12 Coleção Estudo 4V
Funções composta, inversa e modular

Observe que essa expressão realmente relaciona os


elementos de A com os elementos de C.
MÓDULO OU VALOR ABSOLUTO
• Para x = 1, temos g(f(1)) = 12 + 6.1 + 8 = 15.
DE UM NÚMERO REAL
• Para x = 2, temos g(f(2)) = 22 + 6.2 + 8 = 24. O módulo de um número real a é representado por |a|,
• Para x = 3, temos g(f(3)) = 3 + 6.3 + 8 = 35.
2  a, se a ≥ 0
em que |a| =  .
• Para x = 4, temos g(f(4)) = 4 + 6.4 + 8 = 48.
2 −a, se a < 0

Exemplos

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

lli
1º) |3| = 3

01. Sejam as funções f:  →  e g:  →  tais que 2º) |–4| = –(–4) = 4

MATEMÁTICA
f(x) = 2x + 3 e g(x) = x – 2. Calcular:
Geometricamente, o módulo de um número real

ou
A) f(g(2)) representa a distância do ponto a até a origem
Resolução: da reta real.
f(g(2)) = f(0) = 3

B) f o g o g(1) Propriedades do módulo


Resolução:
f o g o g(1) = f(g(g(1))) = f(g(–1)) = f(–3) = –3 i) |x| ≥ 0, ∀ x ∈ 

C) f(g(x))


Resolução:
f(g(x)) = 2g(x) + 3 = 2(x – 2) + 3 = 2x – 1

D) g o f(x)
rn ii) |x| = 0 ⇔ x = 0

iii) |x|.|y| = |x.y|, ∀ x, y ∈ 

iv) |x|2 = x2, ∀ x ∈ 


Be
Resolução: v) |x| = x2 , ∀ x ∈ 
g o f(x) = g(f(x)) = f(x) – 2 = 2x + 3 – 2 = 2x + 1
x x
vi) = , ∀y ≠ 0
y y
02. Considere as funções f(x) = 4x + 11 e f(g(x)) = 6x – 10.
Determinar a expressão de g(x).

EQUAÇÃO MODULAR
Resolução:
Pela definição de função composta, temos que
f(g(x)) = 4g(x) + 11. Igualando esse resultado com a
É toda equação na qual a incógnita se encontra na forma
expressão fornecida, temos:
de módulo.
eu

6x − 21
4g(x) + 11 = 6x – 10 ⇒ 4g(x) = 6x – 21 ⇒ g(x) =
4 Exemplos

03. Sejam as funções h(x) = 5x – 3 e t(h(x)) = 15x + 32. 1º) Resolver a equação |x| = 8.
Determinar a expressão de t(x).
Há dois valores que satisfazem a equação:
Resolução:
x = –8 ou x = 8
t(h(x)) = 15x + 32 ⇒ t(5x – 3) = 15x + 32 (I)
Portanto, S = {–8 , 8}.
Vamos denotar 5x – 3 por k. Assim, temos:
M

k +3
5x – 3 = k ⇒ x = 2º) Resolver a equação |x – 4| = 10.
5
Se um número possui módulo 10, esse número pode
Substituindo na expressão (I), temos:
ser igual a –10 ou 10. Portanto, temos:
k + 3 
t(k) = 15.   + 32 ⇒ t(k) = 3k + 9 + 32 ⇒
 5  x − 4 = 10 x = 14
 
 ou ⇔  ou
t(k) = 3k + 41
x − 4 = −10 x = −6
 
Daí, se a expressão vale para k, ela também vale para x,
ou seja, t(x) = 3x + 41. Portanto, S = {–6, 14}.

Bernoulli Sistema de Ensino 13


Frente A Módulo 06

3º) Resolver a equação |2x + |x – 1|| = 5.


INEQUAÇÃO MODULAR
Resolvendo a equação anterior, temos:
Uma inequação é dita modular quando a incógnita
2x + |x – 1| = 5 |x – 1| = −2x + 5
  encontra-se na forma de módulo.
 ou ⇔  ou ⇔
  Exemplos
2x + |x – 1| = −5 |x – 1| = −2x − 5
1º) Resolver a inequação |x| > 7.
x − 1 = −2x + 5 x = 2
  Observe que há dois intervalos reais que satisfazem
|x – 1| = −2x + 5 ⇔  ou ⇔  ou essa condição: x < –7 ou x > 7.
 

lli
x − 1 = 2x − 5 x = 4 Portanto, S = {x ∈  | x < –7 ou x > 7}.
ou
 4
x − 1 = −2x − 5 x = − 2º) Resolver a inequação |x| < 7.
  3
|x – 1| = −2x − 5 ⇔  ou ⇔  Observe que há apenas um intervalo que satisfaz
 ou

ou

x − 1 = 2x + 5 x = −6 essa condição: –7 < x < 7.

Portanto, S = {x ∈  | –7 < x < 7}.
Substituindo cada um dos resultados na equação
Generalizando:
original, verificamos que x = –6 ou x = 2 são soluções
Seja a um número real positivo. Há dois casos possíveis:
da equação.

Portanto, S = {–6, 2}. i) |x| > a ⇔ x < –a ou x > a


ii) |x| < a ⇔ –a < x < a
4º) Resolver a equação |x – 1| + |x + 3| = 14.

Inicialmente, vamos calcular as raízes das expressões


dentro dos módulos.

x–1=0⇒x=1 e x + 3 = 0 ⇒ x = –3
rn 3º) Resolver a inequação |3x – 2| ≤ 7.
–7 ≤ 3x – 2 ≤ 7 ⇒ –7 + 2 ≤ 3x – 2 + 2 ≤ 7 + 2 ⇒

–5 ≤ 3x ≤ 9 ⇒ −
5
3
≤x≤3
Be
Observe que:  5 
Portanto, S = x ∈  | − ≤ x ≤ 3 .
 3 
i) para valores de x menores do que –3, os termos x – 1
e x + 3 são negativos.

ii) para valores de x entre –3 e 1, o termo x – 1 é negativo, FUNÇÃO MODULAR


e o termo x + 3 é positivo.
É uma função f:  →  definida por f(x) = |x|.
iii) para valores de x maiores do que 1, os termos x – 1 Essa função, de acordo com a definição de módulo, pode
e x + 3 são positivos. ser escrita da seguinte forma:
eu

Assim, podemos representar esse fato no esquema a seguir:  x, se x ≥ 0


f(x) = |x| ⇔ f(x) = 
−x, se x < 0
x < –3 –3 –3 < x < 1 1 x>1

–(x – 1) – (x + 3) = 14 –(x – 1) + (x + 3) = 14 x – 1 + x + 3 = 14 O gráfico da função modular é a reunião de duas


semirretas de mesma origem.
–x + 1 – x – 3 = 14 –x + 1 + x + 3 = 14 2x = 12
y
–2x = 16 4 = 14 x=6
x = –8
M

(convém) (absurdo) (convém)

Devemos verificar também se as raízes –3 e 1 são soluções


da equação. O x
Observe que:
• Para x = –3, temos 4 = 14 (absurdo).
• para x ≥ 0, temos o gráfico da reta y = x.
• Para x = 1, temos 4 = 14 (absurdo).
• para x < 0, temos o gráfico da função y = –x.
Assim, as soluções são x = –8 ou x = 6.
A imagem da função modular é o conjunto
Portanto, S = {–8 , 6}. Im = {y ∈  | y ≥ 0}.

14 Coleção Estudo 4V
Funções composta, inversa e modular

GRÁFICOS DE FUNÇÕES Efetuando a reflexão em torno do eixo x, temos o seguinte


gráfico:
MODULARES y

Gráficos de funções da forma


y = |f(x)|
3

Esse tipo de gráfico é obtido pela “reflexão” ou

lli
“rebatimento”, em relação ao eixo x, das partes do gráfico 1
nas quais f(x) < 0.
O 1 2 3 x

MATEMÁTICA
Exemplos

ou
1º) Esboçar o gráfico da função y = |x – 2|.
Inicialmente, vamos desconsiderar o módulo e
Outros gráficos
esboçar o gráfico da função y = x – 2.
Exemplos
y
1º) Esboçar o gráfico da função y = |x| + 3.

O 2 x Basta esboçar o gráfico da função y = |x| e,

–2
rn
Agora, basta efetuar uma reflexão, em torno do eixo
x, da parte do gráfico que possui ordenada negativa.
em seguida, deslocar esse gráfico 3 unidades para
cima.

y
y = |x| + 3

y = |x|
Be
y

2 3

O x
O 2 x

–2
2º) Esboçar o gráfico da função y = |x – 1| – 2.

Basta esboçar o gráfico da função y = |x – 1| e,


OBSERVAÇÃO
eu

em seguida, deslocar esse gráfico 2 unidades para


O gráfico da função básica y = |x| também pode ser baixo.
obtido por esse processo.
1º passo: Esboço do gráfico da função y = |x – 1|.
2º) Esboçar o gráfico da função y = |x2 – 4x + 3|.
Nesse caso, podemos utilizar o “rebatimento” em
Inicialmente, vamos desconsiderar o módulo e relação ao eixo x, descrito anteriormente.
esboçar o gráfico da função y = x2 – 4x + 3.
Inicialmente, desconsideramos o módulo e esboçamos
M

y
o gráfico de y = x – 1.

O 1 x
2 –1
O 1 3 x
–1

Bernoulli Sistema de Ensino 15


Frente A Módulo 06

Agora, basta efetuar uma reflexão em torno do


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
eixo x, da parte do gráfico que possui ordenada
01. (UPF-RS–2015) Considere a função real g, cuja
negativa. representação gráfica está parcialmente ilustrada na
figura a seguir. Sendo g  g a função composta de g com g,
então, o valor de (g  g)(–2) é:
y
y = |x – 1|
y

lli
1

O 1 x
–1
–5 –4 –2 0 2 3 x

ou
2º passo: Transladamos o gráfico da função
A) 0 D) –2
y = |x – 1| construído anteriormente duas unidades
B) 4 E) –5
para baixo. Para isso, é necessário encontrar os C) 2

pontos de interseção de y = |x – 1| – 2 com os eixos

ordenados.

– Interseção com o eixo Oy


rn
02. (UFU-MG) Considere a função f(x) = 2x2 + 1 para x ≥ 0.
Sendo g a função inversa de f, então pode-se afirmar que
o número real g(f(6)) + f(g(6)) pertence ao intervalo:
A) [0, 4]
B) [4, 13]
Be
C) [20, 36]
Fazendo x = 0 ⇒ y = |0 – 1| – 2 ⇒ D) [36, 73]

y = 1 – 2 ⇒ y = –1 03. (UEG-GO–2016) Na figura a seguir, é apresentado o


gráfico de uma função f, de  em .

y
4
– Interseção com o eixo Ox

3
Fazendo y = 0 ⇒ 0 = |x – 1| – 2 ⇒
2
eu

|x – 1| = 2 ⇒
1

x − 1 = 2 x = 3 x
 
 ou ⇔  ou –3 –2 –1 1 2 3 4 5
 
x − 1 = −2 x = −1
A função f é dada por:

 2x + 2 , se x < 0
M


A) f ( x ) = 
 x − 2 , se x ≥ 0

y y = |x – 1|

B) f ( x ) =  − x + 2, se − 1 ≤ x ≤ 2
y = |x – 1| – 2  2x − 3 , se x < − 1 e x ≥ 2

1
 x − 1 , se x < 0
C) 
f (x) = 
–1 O 1 2 3 x  x + 2 , se x ≥ 0

–1
 − x + 2 , se − 1 ≤ x ≤ 2

–2 D) f ( x ) = 
 2x + 1, se x < − 1 e x ≥ 2

16 Coleção Estudo 4V
Funções composta, inversa e modular

04. (UFMG) Seja f:  →  uma função tal que 04. (IFCE–2016) Se ¡ é o conjunto dos números reais,
x3 + 1
f(x) = y = |2x2 – 8|. O gráfico de y = f(x) é a função f: ¡ → ¡ dada por f ( x ) = possui inversa
y 2
A) y D) 3
−1 ( )
8 –2 2 A) f x = 3 .
O x 2x + 1
2
B) f ( x ) = 3
−1
.
x +1
–2 O 2 x –8
B) y E) y C) f −1 ( x ) = 3 2x + 1.
8 –2 2

lli
O x D) f −1 ( x ) = 3 2x − 1.

3x + 1
E) f ( x ) =
−1
.
–2 O 2 x –8 2

MATEMÁTICA
C) y

ou
8 05. (CEFET-MG–2016) Dadas as funções f(x) = 2x – 1 e
g(x) = x2 + 3x + c, o MAIOR valor inteiro de c tal que
a equação g(f(x)) = 0 apresente raízes reais é:
–2 O 2 x A) 1 B) 2 C) 3 D) 4

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 06. (UFES) A função cujo gráfico está representado na figura 
a seguir tem inversa.
01.
TKXJ
(ACAFE-SC–2016) O gráfico a seguir representa a função
real f(x), definida no intervalo [–1, 6].

y
4
rn y

O x
Be
2 O gráfico de sua inversa é:
1 A) y C) y E) y

–1 0 1 4 6 x
O
O x O x x
–2

Considerando a função h(x) = f(x – 2), então, o valor da B) y D) y


expressão dada por f(h(3)) + h(f(4)) é igual a:
A) 7 C) 5 O x O x
eu

B) –2 D) –1

02. (UFC–CE) O coeficiente b da função quadrática f:  → ,


f(x) = x2 + bx + 1, que satisfaz a condição f(f(–1)) = 3, 07. (UERN–2015) Considerando as funções f(x) = 3x – 2
DXEL
é igual a: e g(x) = –2x + 1, o valor de k, com k ∈ ¡ tal que
A) –3 C) 0 E) 3 f(g(k))–1 = 1 é:

B) –1 D) 1 A) 3 C) –1
B) 2 D) –5
M

03. (UFU-MG) Sejam f:  →  e g:  →  funções tais que


SLRS
(f o g)(x) = 10x – 1 e g(x) = –5x + 2. Sabendo-se que
o gráfico de f é uma reta, assinale a única alternativa 08. (UECE–2016) A função real de variável real definida por
x+2
INCORRETA. f (x) = é invertível. Se f–1 é sua inversa, então,
x−2
3
A) f   = 0 o valor de [f(0) + f–1(0) + f–1(–1)]2 é:
2
A) 1
B) f é decrescente.
1  B) 4
C) f   = 4
2 C) 9
D) O coeficiente angular do gráfico de f é –2. D) 16

Bernoulli Sistema de Ensino 17


Frente A Módulo 06

09. (UFJF-MG) Sobre os elementos do conjunto solução da 13. (Mackenzie–2016) Os gráficos de f(x) = 2|x2 – 4| e
8KU6 C3EN
equação |x | – 4|x| – 5 = 0, podemos dizer que
2 g(x) = (x – 2)2 se interceptam em

A) são um número natural e um número inteiro. A) apenas um ponto. D) quatro pontos.


B) dois pontos. E) nenhum ponto.
B) são números naturais.
C) três pontos.
C) o único elemento é um número natural.

D) um deles é um número racional, o outro é um número


irracional.
SEÇÃO ENEM
01. Em uma gincana escolar, uma das etapas consistia
E) não existem, isto é, o conjunto solução é vazio.

lli
na resolução de um desafio matemático. O professor
forneceu uma série de informações acerca de um
10. (UFF-RJ) Com relação aos conjuntos P = {x ∈  | |x| ≤ ¹7} número Y. A primeira equipe que conseguisse determinar
e Q = {x ∈  | x2 ≤ 0,333...}, afirma-se: esse número venceria a prova.
I. P ∪ Q = P III. P ⊂ Q As informações eram as seguintes:

ou
• O número Y é natural.
II. Q – P = {0} IV. P ∩ Q = Q
• O número |Y – 2| + 4 encontra-se a 10 unidades da
Somente são VERDADEIRAS as afirmativas origem da reta real.

A) I e III. D) II e IV. Acerca do número Y, podemos concluir que

B) I e IV. E) III e IV. A) é um número primo. D) é um número ímpar.


B) possui 6 divisores naturais. E) é múltiplo de 3.
C) II e III.
C) é divisor de 56.

11. (PUC
ØG21

A)
Rio–2016) Qual dos gráficos abaixo representa a
função real f(x) = |3x – 1|?

1

D)

1
y
rn
02. Uma das etapas da implementação de uma rotina de
programação de computadores consiste na determinação
de um parâmetro ϕ. Esse parâmetro é obtido da
seguinte forma:
• Um dado de entrada x é inserido no programa.
• Multiplica-se x por 8.
Be
x x
1 • Adiciona-se 11 ao resultado anterior.
1
–1 3 3 Em uma etapa subsequente, o programador calcula
um parâmetro σ, utilizando o valor de ϕ calculado
anteriormente, do seguinte modo:
• Adiciona-se 13 ao valor de ϕ.
B) y E) y
• Eleva-se o valor obtido ao quadrado.
Um programador decidiu determinar o parâmetro σ
1 em uma única etapa, a partir do dado de entrada x.
3 x x A expressão matemática correspondente a essa operação é:
1
–1 A) σ = 64(x2 + 6x + 9) D) σ = 64(x2 – 3x + 12)
eu

3
B) σ = 64(x + 11x + 13)
2
E) σ = 64(4x2 + 6x + 9)
C) σ = 64(x2 + 9)

C) y
GABARITO
1
x
Fixação
M

–1 01. B 02. B 03. A 04. C


3

Propostos
01. D 05. B 09. A 13. C
02. D 06. D 10. B
12. (UFTM-MG) Dada a desigualdade 1 < |x + 3| < 4,
RWOJ 03. C 07. D 11. D
então, a quantidade de valores inteiros não nulos de x
04. D 08. C 12. E
que a satisfaz é:

A) 7 C) 5 E) 3 Seção Enem
B) 6 D) 4 01. C 02. A

18 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 06
Circunferência
Sendo C um ponto de um plano α e r uma medida positiva,

lli
C
A constante é simbolizada pela letra grega π (pi),
chamamos circunferência de centro C e raio r o conjunto dos 2r
pontos do plano α que distam de C a medida r. e sabemos, hoje, que essa constante é um número irracional,

Ponto exterior isto é, tem infinitas casas decimais e não é periódica:

ou
à circunferência
C Ponto pertencente π = 3,14159265...
à circunferência C
r
Ponto interior Da sentença = π, podemos concluir que:
2r
à circunferência

A união de uma circunferência com o conjunto de seus C = 2πr


pontos interiores é chamada de círculo.

r
C
Círculo
rn Portanto, o perímetro de uma circunferência é igual ao
produto da medida do diâmetro por π.

POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE


RETA E CIRCUNFERÊNCIA
Be
Arcos e cordas
Uma reta r e uma circunferência λ, contidas em um mesmo
Dois pontos A e B de uma circunferência dividem-na plano, admitem as seguintes posições relativas:
em duas partes chamadas arcos. O segmento de reta AB
é chamado de corda. Uma corda que passa pelo centro C Exterior
da circunferência é chamada de diâmetro.
r é exterior a λ quando não há ponto comum entre elas.
A
A
A r
eu

C C C
C
B
B B λ

Secante
PERÍMETRO DA CIRCUNFERÊNCIA
M

Uma secante a uma circunferência é uma reta que


intercepta a circunferência em dois pontos distintos.
Todas as circunferências são semelhantes entre si.
Por isso, a razão entre a medida C do comprimento A
r
(perímetro) de uma circunferência e a medida 2r de seu
B
diâmetro é constante, isto é:
C

C
= constante
2r
Dizemos que a reta e a circunferência são secantes.

Bernoulli Sistema de Ensino 37


Frente B Módulo 06

Propriedades da secante Uma interna à outra: quando todos os pontos de uma


delas são internos à outra.
A M B
s
r r d
C1 C2
C
λ1 λ2

λ
d < |r1 – r2|
i) Se uma reta s, secante a uma circunferência λ (C, r),

lli
Secantes: quando têm exatamente dois pontos distintos
intercepta λ em dois pontos distintos A e B e se
M é o ponto médio da corda AB, então a reta CM em comum.
é perpendicular à secante s (ou perpendicular
P
à corda AB).
d

ou
ii) Se uma reta s, secante a uma circunferência λ (C, r), C2
intercepta λ em dois pontos distintos A e B, então C1
a reta perpendicular a s, conduzida pelo centro C, λ1 Q λ2
passa pelo ponto médio da corda AB. |r1 – r2| < d < r1 + r2

Tangente Tangentes: quando têm um único ponto em comum.

Uma tangente a uma circunferência é uma reta que


intercepta a circunferência num único ponto, denominado T
ponto de tangência.

T
t

C
rn C1
λ1
d
C2

λ2
d = r1 + r2 d = |r1 – r2|
Em duas circunferências tangentes, os centros C1 e C2
λ1
d
C2 C1

λ2
T
Be
e o ponto de tangência T são colineares.
λ
Coincidentes: quando possuem todos os seus pontos

Propriedade da tangente em comum.

Toda reta é perpendicular a um raio na extremidade da


d = 0
circunferência se, e somente se, for tangente à circunferência. 
T C1 ≡ C2  r1 = r2
t λ1 ≡ λ2
r

C
QUADRILÁTEROS
eu

CIRCUNSCRITÍVEIS E
λ

POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE INSCRITÍVEIS


DUAS CIRCUNFERÊNCIAS Segmentos tangentes
Duas circunferências l1 e l2, de centros C1 e C2 e de raios
Se de um ponto P conduzimos os segmentos PA e PB,
M

r1 e r2, contidas em um mesmo plano, admitem as posições


relativas a seguir: ambos tangentes a uma circunferência, com A e B na

Externas: quando todos os pontos de qualquer uma delas circunferência, então PA ≡ PB.
são externos à outra.
A
d
r2
r1
C2 C P
C1
λ1 λ2
B
d > r1 + r2

38 Coleção Estudo 4V
Circunferência

Quadrilátero circunscrito Exemplo


A

Um quadrilátero convexo é circunscrito a uma circunferência


se, e somente se, seus quatro lados são tangentes à C 60° m(ACB) = m(A¹B) = 60°

circunferência.

D B
A

Ângulo inscrito em uma

lli
O circunferência
C
Todo ângulo cujo vértice pertence a uma circunferência
B

MATEMÁTICA
e os lados são secantes a ela é chamado de ângulo inscrito

ou
dessa circunferência.
A soma de dois lados opostos é igual à soma A
dos outros dois.
V
α = Ângulo inscrito
α
A¹B = Arco determinado
pelo ângulo inscrito
Quadrilátero inscrito
B
Um quadrilátero convexo é inscritível se, e somente se,
tem os vértices numa circunferência.

A
D
rn A medida do ângulo inscrito é metade da medida
do ângulo central correspondente.

Demonstração:
Be
O
C Traçando o ângulo central b e o diâmetro VD passando
B por C, temos:

A A

Os ângulos opostos são suplementares. V α V α


C β e C β
D

ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA B B

Observe que os triângulos CVA e CVB são isósceles,


eu

Ângulo central de uma circunferência portanto CVA = CAV e CVB = CBV.

ACD é ângulo externo ao triângulo CVA, assim:


Todo ângulo cujo vértice é o centro de uma circunferência
é chamado de ângulo central dessa circunferência. ACD
ACD = CVA + CAV = 2.CVA ⇒ CVA =
2
A BCD é ângulo externo ao triângulo CVB, assim:
M

α = Ângulo central BCD


BCD = CVB + CBV = 2.CVB ⇒ CVB =
C α A¹B = Arco determinado 2
pelo ângulo central ACD BCD
a = CVA + CVB = + ⇒
B 2 2
1
a= .(ACD + BCD) ⇒
2
a = A¹B

β
Define-se a medida, em graus, de um arco de circunferência a=
2
como a medida do ângulo central que o determina.

Bernoulli Sistema de Ensino 39


Frente B Módulo 06

Ângulo de segmento Exterior


Todo ângulo cujo vértice pertence a uma circunferência, Se o vértice de um ângulo é exterior à circunferência e seus
com um lado tangente e o outro secante à circunferência,
lados são secantes a ela, esse ângulo é chamado ângulo
é chamado de ângulo de segmento.
excêntrico exterior.

C
A medida de um ângulo excêntrico exterior é igual
β à semidiferença das medidas dos arcos que ele

lli
V α A intercepta.

B
A
Um ângulo de segmento e um ângulo central que
D
determinam o mesmo arco são chamados de ângulos

ou
correspondentes dessa circunferência. P α O

A medida do ângulo de segmento é metade da medida C


do ângulo central correspondente. B

Demonstração:
 
AB − CD
a=
2

V
C

B
β
A
rn RELAÇÕES MÉTRICAS NA
CIRCUNFERÊNCIA
Be
O ângulo CVA é complementar de AVB.
Logo, m(CVA) = 90° – α.
Se o triângulo CVA é isósceles, pois CV ≡ CA, então Ponto interior à circunferência
CVA = CAV = 90° – α. Assim, pela soma dos ângulos
internos do ∆ CVA: Se, em uma circunferência, duas cordas AB e CD
β + 90° – α + 90° – α = 180° ⇒ 2α = β ⇒ concorrem em um ponto P, então:
β
α=
2
PA.PB = PC.PD
eu

Ângulo excêntrico
A A
Interior
C C
Se o vértice de um ângulo é interior à circunferência e não
P P
coincide com o seu centro, esse ângulo é chamado ângulo
D D
excêntrico interior.

A medida de um ângulo excêntrico interior é igual à B B


M

semissoma das medidas dos arcos interceptados por


ele e por seu oposto pelo vértice. Demonstração:

Observe que os triângulos APC e DPB são semelhantes,


A
pelo caso AA (PAC e PDB são ângulos inscritos que
D
determinam o mesmo arco, e APC e DPB são opostos
 
α AB + CD pelo vértice). Assim, temos a proporção:
P O a=
2
C
PA PC
B = ⇒ PA.PB = PC.PD
PD PB

40 Coleção Estudo 4V
Circunferência

Ponto exterior à circunferência EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


01. (FGV-SP) Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro,
i) Se duas retas secantes AB e CD, concorrentes em P, B pertence a AC, que é uma corda do círculo, BO = 5 e
m(ABO) = C²D = 60°.
interceptam uma circunferência em A, B, C e D,
conforme a figura a seguir, então:
B A
C
60°

PA.PB = PC.PD

lli
60° O

B B D

MATEMÁTICA
A A

ou
O O
P P Nas condições dadas, BC é igual a

C C 10 − 3
D D A) C) 3 + ¹3 E) 12 − 3
2 2
B) 3 D) 5
Demonstração:

Observe que os triângulos PAD e PCB são semelhantes, 02. (IFAL–2016) Pedro, passeando de bicicleta pela bela
orla de Maceió percorreu 900π m. Se o diâmetro da roda

^C e PD
e PB
^C é ângulo comum aos dois triângulos,
pelo caso AA (AP
^A são ângulos inscritos que determinam o mesmo

arco). Assim, temos a proporção:

PA
=
PD
⇒ PA.PB = PC.PD
rn de sua bicicleta tem 60 cm, então o número de voltas
realizadas pela roda é:
A) 15
B) 500
C) 1 500
D) 5 000
E) 50
Be
PC PB
03. (IFCE–2016) Em uma engrenagem, uma roda tem 90 cm
ii) Se uma reta secante AB e uma tangente PT , de comprimento e dá 600 voltas, enquanto outra, menor,
dá 1 800 voltas. O raio da roda MENOR, em centímetros, é:
concorrentes em P, interceptam uma circunferência
12 5
em A, B e T, conforme a figura a seguir, então: A) C) E) π
π 2π

15 3π
B) D)
(PT)2 = PA.PB π 2

04. (CEFET-RJ) Na figura a seguir, O é o centro de uma


eu

circunferência que tangencia a semirreta BA no ponto A


B B
e tangencia o segmento BE no ponto C. Sabendo ainda
A A
que BA é paralela à reta OF, que o segmento EF é
P C P C perpendicular à OF e que o menor arco da circunferência
com extremidades em A e C mede 60°, podemos afirmar
que o ângulo DÊF mede
T T
E
Demonstração:
M

Observe que os triângulos PAT e PTB são triângulos


^T é um ângulo comum aos
semelhantes, pelo caso AA (AP
O
^T, inscrito na circunferência, e PT
^A, ângulo
dois triângulos; PB D F
de segmento, determinam o mesmo arco). Assim, temos a C

proporção:
A B

PT PB A) 20°. C) 50°.
= ⇒ (PT)2 = PA.PB
PA PT B) 30°. D) 60°.

Bernoulli Sistema de Ensino 41


Frente B Módulo 06

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 05.


M7YB
(FGV–2013) Na figura, AB e AE são tangentes à circunferência
nos pontos B e E, respectivamente, e BAE = 60°

01. (UTF-PR–2016) Duas cordas cortam-se no interior de um P


B
círculo. Os segmentos da primeira são expressos por 6x e C
2x + 2 e os da segunda por 2x e 8x – 2. Com isso podemos
determinar que o comprimento da MAIOR corda vale: Q
A) 24 C) 32 E) 38 60° A

B) 30 D) 34 α
D

lli
R E
02. (UFPE) Na figura a seguir, o círculo tem raio 1, os arcos
π π   
A²B e C²D medem e , respectivamente (ambos Se os arcos BPC, CQD e DRE têm medidas iguais,
6 9
orientados no sentido anti-horário). Se α é medido em a medida do ângulo BEC, indicada na figura por α, é igual a

ou
144 A) 20°. D) 60°.
radianos, CALCULE .α.
π B) 40°. E) 80°.
C) 45°.

B
06. (UFRGS–2016) Considere o setor circular de raio 6 e
C NT95 ângulo central 60° da figura a seguir.
α
S
D

03.
IHDG
A

(IFSP) Na figura, a reta t é tangente, no ponto P, ao


círculo de centro O. A medida do arco A²B é 100° e a do

rn P

60° Q
R
Be
arco BCP é 194°. O valor de x, em graus, é: O

P t
Se P e Q são pontos médios, respectivamente, de OS e
x
OR, então o perímetro da região sombreada é:
A
A) π + 6 D) π + 12
C
O B) 2π + 6 E) 3π + 12
C) 3π + 6
B
07. (IFSC–2016) Considere a seguinte situação: Durante a
Oktoberfest, em Blumenau-SC, um conjunto de bicicletas
A) 53 C) 61 E) 66 com rodas de diâmetro 26 polegadas percorreu 855,6 m
eu

B) 57 D) 64 em linha reta, durante o desfile na Rua XV de Novembro.


Sabendo-se que 1 polegada equivale a 2,5 cm e que
04. (CEFET-MG–2016) Na figura a seguir, o pentágono π = 3,1, é CORRETO afirmar que, durante o desfile,
6624
regular está inscrito numa circunferência de centro O e a roda realizou

as semirretas PA e PB são tangentes à circunferência nos A) 600 voltas.


pontos A e B, respectivamente. B) 800 voltas.
D C) menos de 400 voltas.
M

D) mais de 1 200 voltas.


E C E) entre 400 e 500 voltas.
O

08. (CEFET-RJ–2016) Na figura a seguir temos uma


circunferência com centro em O. Os pontos P, Q e R são
A B pontos sobre a circunferência, sendo PQ um lado de um
hexágono regular inscrito nessa circunferência. Uma formiga
P
estava sobre o ponto P e se deslocou sobre a circunferência
no sentido horário, até o ponto Q, passando pelo ponto R
A medida do ângulo APB, em graus, é igual a:
uma única vez. CALCULE a distância percorrida pela
A) 36 B) 72 C) 108 D) 154 formiga, sabendo que PQ = 3 cm.

42 Coleção Estudo 4V
Circunferência

Observação: A relação entre o comprimento da 12. (CN-RJ–2015) Observe a figura a seguir.


circunferência “C” com seu raio “r” é dado por: C = 2πr.

O R centro

A) 6π cm. C) 3π cm.
A figura representa o trajeto de sete pessoas num

lli
B) 5π cm. D) 2π cm.
treinamento de busca em terreno plano, segundo o
método “radar”. Nesse método, reúne-se um grupo
09. (UERJ–2014) Uma máquina possui duas engrenagens
de pessoas num ponto chamado de “centro” para, em
circulares, sendo a distância entre seus centros A e B
seguida, fazê-las andar em linha reta, afastando-se

MATEMÁTICA
igual a 11 cm, como mostra o esquema: do “centro”. Considere que o raio de visão eficiente de

ou
uma pessoa é de 100 m e que π = 3. Dentre as opções
a seguir, marque a que apresenta a quantidade mais
A B próxima do mínimo de pessoas necessárias para uma
busca eficiente num raio de 900 m a partir do “centro” e
pelo método “radar”.
A) 34 C) 25 E) 19
11 cm B) 29 D) 20

Sabe-se que a engrenagem menor dá 1 000 voltas no


mesmo tempo em que a maior dá 375 voltas, e que
os comprimentos dos dentes de ambas têm valores
desprezíveis.
A medida, em centímetros, do raio da engrenagem
MENOR equivale a:
A) 2,5 B) 3,0 C) 3,5
rn
D) 4,0
13. (UERJ) A figura a seguir representa um círculo de centro O
e uma régua retangular, graduada em milímetros. Os
pontos A, E e O pertencem à régua e os pontos B, C e D
pertencem, simultaneamente, à régua e à circunferência.

0 1
D

2 3 4
C

5
Be
10. (FUVEST-SP) Os pontos A, B e C pertencem a uma A B
D2V5 circunferência γ e AC é lado de um polígono regular inscrito O

em γ. Sabendo-se que o ângulo ABC mede 18°, podemos


concluir que o número de lados do polígono é igual a:
A
Considere os seguintes dados
Segmentos Medida (cm)

C AB 1,6
ED 2,0
B
γ EC 4,5
eu

A) 5 C) 7 E) 12 O diâmetro do círculo é, em centímetros, igual a:


B) 6 D) 10 A) 3,1 B) 3,3 C) 3,5 D) 3,6

11. (EPCAR-MG–2017) Na figura, E e F são, respectivamente, 14. (CEFET-MG–2014) Maria Campos, a mocinha do Mercado
3LLF pontos de tangência das retas r e s com a circunferência BRPH Central, caminha pela Praça Raul Soares sobre o arco
de centro O e raio R. D é ponto de tangência de BC com ABC e, depois, segue em linha reta até o ponto D. Um
a mesma circunferência e AE = 20 cm. esquema simplificado da praça está desenhado a seguir,
r onde se apresentam duas circunferências de centro O,
M

E de raios 5 m e 42 m. Sabe-se que os pontos A, R, S e T


B são vértices de um quadrado. Considere π = 3.
R
O percurso realizado
O S T por Maria, em metros,
D A
encontra-se no intervalo
R
A) [55, 60[.
C O
s F B) [60, 65[.
D
O perímetro do triângulo ABC (hachurado), em C) [65, 70[.
centímetros, é igual a: R A D) [70, 75[.
B
A) 20 B) 10 C) 40 D) 15 C

Bernoulli Sistema de Ensino 43


Frente B Módulo 06

SEÇÃO ENEM Tal peça deve ser vazada de tal maneira que a perfuração
na forma de um cilindro circular reto seja tangente às

01. (Enem–2013) Em um sistema de dutos, três canos suas faces laterais, conforme mostra a figura.

iguais, de raio externo 30 cm, são soldados entre si e


colocados dentro de um cano de raio maior, de medida R. 6 cm 8 cm
Para posteriormente ter fácil manutenção, é necessário
haver uma distância de 10 cm entre os canos soldados e
o cano de raio maior. Essa distância é garantida por um
espaçador de metal, conforme a figura:

lli
10 cm

10 cm

ou
30 cm R O raio da perfuração da peça é igual a
A) 1 cm. D) 4 cm.
B) 2 cm. E) 5 cm.
C) 3 cm.

04. (Enem–2010) A ideia de usar rolos circulares para deslocar


objetos pesados provavelmente surgiu com os antigos

Utilize 1,7 como aproximação para ¹3.


O valor de R, em centímetros, é igual a:
A) 64,0
B) 65,5
C) 74,0
D) 81,0
E) 91,0
rn egípcios ao construírem as pirâmides.

R
Be
02. (Enem–2011) O atletismo é um dos esportes que mais BOLT, Brian. Atividades matemáticas. Ed. Gradiva.
se identificam com o espírito olímpico. A figura ilustra Representando por R o raio da base dos rolos cilíndricos,
uma pista de atletismo. A pista é composta por oito raias em metros, a expressão do deslocamento horizontal y
e tem largura de 9,76 m. As raias são numeradas do
do bloco de pedra em função de R, após o rolo ter dado
centro da pista para a extremidade e são construídas de
uma volta completa sem deslizar, é:
segmentos de retas paralelas e arcos de circunferência.
A) y = R
Os dois semicírculos da pista são iguais.
B) y = 2R
C) y = πR
eu

D) y = 2πR
m
36

E) y = 4πR
,5
,
5m

36

84,39m

GABARITO
Fixação
Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma 01. D 02. C 03. B 04. B
M

volta completa, em qual das raias o corredor estaria


sendo beneficiado?
Propostos
01. E 04. C 07. E 10. D 13. B
A) 1 C) 5 E) 8
02. 20 05. B 08. B 11. C 14. C
B) 4 D) 7
03. D 06. C 09. B 12. B

03. (Enem–2010) Uma metalúrgica recebeu uma encomenda


para fabricar, em grande quantidade, uma peça com o formato
Seção Enem
de um prisma reto com base triangular, cujas dimensões 01. C 03. B

da base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. 02. A 04. E

44 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 06
Trigonometria no triângulo
retângulo

lli
TRIÂNGULO RETÂNGULO A demonstração formal do Teorema de Pitágoras pode ser
feita a partir das relações métricas no triângulo retângulo.
Oferecemos, aqui, apenas uma ideia de como obter tal

ou
Triângulo retângulo é todo triângulo que tem um
resultado, utilizando um quadrado (de lado b + c), subdividido
ângulo reto.
em quatro triângulos retângulos (de lados a,  b e c),
Na figura, BAC é reto. Costumamos dizer que o triângulo e um quadrado menor (de lado a).

ABC é retângulo em A. c b

B c
a
b
a

A C
rn
Em todo triângulo retângulo, os lados que formam o ângulo
c

b
a
a

c
b

Somando as áreas dos quatro triângulos retângulos e do


Be
quadrado menor, obtemos a área do quadrado maior. Logo:
reto são denominados catetos, o lado oposto ao ângulo bc
4. + a2 = (b + c)2 ⇒ 2bc + a2 = b2 + 2bc + c2 ⇒
reto é chamado de hipotenusa, e os ângulos agudos são 2
denominados complementares.
a2 = b2 + c2

TEOREMA DE PITÁGORAS Aplicações


Vamos deduzir, num quadrado, a relação entre as medidas
d de uma diagonal e  de um lado e, num triângulo equilátero,
Em todo triângulo retângulo, a soma dos a relação entre as medidas h de uma altura e  de um lado.
eu

quadrados das medidas dos catetos é igual


ao quadrado da medida da hipotenusa. Diagonal do quadrado

D C
Na figura, b e c são as medidas dos catetos; e a, a medida
da hipotenusa. Assim, temos:
 
d
M

a
c A  B

No triângulo BCD, pelo Teorema de Pitágoras, temos:


A C
b d2 =  2 +  2 ⇒
d2 = 22 ⇒

c2 + b2 = a2 d = l¹2

Bernoulli Sistema de Ensino 67


Frente C Módulo 06

Altura do triângulo equilátero Utilizando o quadrado e o triângulo equilátero, é possível


construir uma tabela com os valores do seno, do cosseno e
C
da tangente dos ângulos 30°, 45° e 60°.
a 30° 45° 60°

  1 2 3
sen a
h 2 2 2

3 2 1
cos a
2 2 2
A  H  B

lli
2 2 3
tg a 1 3
3
No triângulo HBC, pelo Teorema de Pitágoras, temos:

RELAÇÕES ENTRE SENO,


2

h2 +   = 2 ⇒
2

ou
h2 = 2 −
2

COSSENO E TANGENTE
4 C
2
3
h2 = ⇒
4
C

 3
h= a
2 b

RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
EM UM TRIÂNGULO RETÂNGULO
i) Seno: Em todo triângulo retângulo, o seno de um
rnNa figura, temos:
B
B

c A
Be
ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto c b c
sen C = , cos C = , tg C =
oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa. a a b
Dividindo sen B por cos B, obtemos:
ii) Cosseno: Em todo triângulo retângulo, o cosseno de
b
um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto
sen B a b
adjacente a esse ângulo e a medida da hipotenusa. = = = tg B
cos B c c
iii) Tangente: Em todo triângulo retângulo, a tangente a
de um ângulo agudo é a razão entre a medida do
tg a = sen α
cateto oposto a esse ângulo e a medida do cateto cos α
adjacente a esse ângulo.
Portanto, a tangente de um ângulo é o quociente entre o
eu

Num triângulo ABC, retângulo em A, vamos indicar por seno e o cosseno desse ângulo.
B e C as medidas dos ângulos internos, respectivamente, Dividindo os membros de b2 + c2 = a2 por a2, temos:
de vértices B e C. b 
2
c
2
b2 + c2 a2
B = ⇒  +   =1
a2 a2 a a
B b c
a Substituindo por sen B, e por cos B, obtemos:
c a a

sen2 B + cos2 B = 1
M

C
C A
b Portanto, a soma dos quadrados do seno e do cosseno
de um ângulo é igual a 1.
B C
Observamos ainda que sen B = cos C e sen C = cos B.
b c
Seno (sen) Portanto, o seno de um ângulo agudo é igual ao
a a
cosseno do complemento desse ângulo e vice-versa.
c b
Cosseno (cos) sen2 a + cos2 a = 1
a a
b c cos a = sen (90° – a)
Tangente (tg)
c b sen a = cos (90° – a)

68 Coleção Estudo 4V
Trigonometria no triângulo retângulo

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Na figura anterior, os pontos B e C pertencem à reta r e


os segmentos AB e CD são paralelos. Sabe-se ainda que
a distância entre os pontos B e C é igual a metade da
01. (UFJF-MG) Um topógrafo foi chamado para obter a altura
distância entre A e D, e a medida do ângulo ACD é 45°.
de um edifício. Para fazer isto, ele colocou um teodolito
O ângulo CAD mede
(instrumento ótico para medir ângulos) a 200 metros do
A) 115°.
edifício e mediu um ângulo de 30°, como indicado na
figura a seguir. Sabendo que a luneta do teodolito está a B) 105°.

1,5 metro, do solo, pode-se concluir que, entre os valores C) 100°.

lli
a seguir, o que MELHOR aproxima a altura do edifício, D) 90°.
em metros, é:
E) 75°.

MATEMÁTICA
Use os valores:
04.

ou
(UERJ) Observe a bicicleta e a tabela trigonométrica.
sen 30° = 0,5

cos 30° = 0,866 Ângulo Seno Cosseno Tangente


10° 0,174 0,985 0,176
tg 30° = 0,577
11° 0,191 0,982 0,194
12° 0,208 0,978 0,213
13° 0,225 0,974 0,231
14° 0,242 0,970 0,249

30°
rn O
P

A B
Q

Os centros das rodas estão a uma distância PQ igual a


Be
120  cm e os raios PA e QB medem, respectivamente,
25 cm e 52 cm.
A) 112 C) 117 E) 124
De acordo com a tabela, o ângulo AOP tem o seguinte
B) 115 D) 20
valor
A) 10°.
02. (UFMG) Na figura a seguir, E é o ponto médio do lado BC
B) 12°.
do quadrado ABCD. A tangente do ângulo α é:
C) 13°.
D C
D) 14°.

2α E
eu

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
A B
01. (UFMG) Observe a figura.
1 D C
A) C) 2
2
3
B) 1 D)
2
M

03. (Cesgranrio)

D 60°
A B

Na figura anterior, o trapézio ABCD tem altura 2¹3 e bases


A AB = 4 e DC = 1. A medida do lado BC é:
A) ¹14
B) ¹13
C) 4
B C r D) ¹15

Bernoulli Sistema de Ensino 69


Frente C Módulo 06

02. (PUC-Campinas-SP / Adaptado) Sejam O a origem de um 06. (UNESP-SP–2016) Uma mesa de passar roupa possui
AFRR
sistema de eixos cartesianos ortogonais e R e S pontos pernas articuladas AB e CD, conforme indica a figura.
pertencentes à reta r, como é mostrado a seguir: Sabe-se que AB = CD = 1 m, e que M é ponto médio
y
dos segmentos coplanares AB e CD. Quando a mesa
r R está armada, o tampo fica paralelo ao plano do chão e a
medida do ângulo AM̂C é 60°.
S
60°
O 1 4 6 x A C

lli
Na unidade do sistema, a medida RS é igual a:
A) 2¹3 C) 3¹3 E) 6¹3
60°
B) 3 D) 6

03. M

ou
(CEFET-MG–2016) O triângulo ABC é retângulo em AB̂C
AC4O
e os segmentos BD e AC são perpendiculares.

D B
5¹3 plano do chão

60° Considerando-se desprezíveis as medidas dos pés e da

A) 10 3

B) 6 3
A

Assim, a medida do segmento DC vale:


C)

D)
15
2
13
2
D C

rn espessura do tampo e adotando

A) 96 e 99.

B) 84 e 87.
3 = 1,7 , a altura do
tampo dessa mesa armada em relação ao plano do chão,
em centímetros, está entre
Be
04. (VUNESP) Em um triângulo retângulo, a medida de um C) 80 e 83.
H1EB
cateto é a metade da medida da hipotenusa. O quociente
D) 92 e 95.
da medida do outro cateto pela medida da hipotenusa é:
1 1

1 E) 88 e 91.
A) 3.32 C) 2.32 E) 2.3 2

B) 32 (
D) 3 2.32 )
1 –1 07. (PUC RS) De um ponto A, no solo, visam-se a base B e
o topo C de um bastão colocado verticalmente no alto de
uma colina, sob ângulos de 30° e 45°, respectivamente.
05. (FGV–2016) Na figura seguinte, as retas r e s são Se o bastão mede 4 m de comprimento, a altura da colina,
paralelas entre si, e perpendiculares à reta t. Sabe-se, em metros, é igual a:
eu

ainda, que AB = 6 cm, CD = 3 cm, AC é perpendicular


a CD, e a medida do ângulo entre CD e a reta s é 30°. C

D
B

30°
M

C
Fora de escala
B
A
t
A E
r s A) ¹3
Nas condições descritas, a medida de DE, em cm, B) 2
é igual a:
C) 2¹3
A) 12 + 3 3 D) 6 + 2 3
B) 12 + 2 3 E) 3 + 2 3 D) 2(¹3 + 1)

C) 6 + 4 3 E) 2(¹3 + 3)

70 Coleção Estudo 4V
Trigonometria no triângulo retângulo

08. (PUC-Campinas-SP–2016) “...tudo teria começado com a 12. (UEFS-BA–2016)


haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano
4 cm
horizontal demarcado.” Com um ângulo de inclinação de 30°,
em relação ao solo plano, os raios solares incidindo sobre
uma haste vertical de 2,5 m de comprimento geram uma
sombra de x m. Um pouco mais tarde, quando o ângulo
de inclinação dos raios solares é de 45° graus, a mesma 60° 30°
sombra gerada agora é de y m. A diferença ente x e y 12 cm
é de, aproximadamente,
O trapézio representado, na figura, tem bases medindo

lli
sen 30° = 0,5 cos 30° = 0,866 tg 30° = 0,577
12 cm e 4 cm, e os ângulos internos da base maior medem
sen 45° = 0,707 cos 45° = 0,707 tg 45° = 1
60° e 30°. Seu perímetro, em cm, é igual a:
A) 1 m. C) 2,45 m. E) 2,27 m.
A) 16 + 4 2 D) 20 + 4 2

MATEMÁTICA
B) 1,83 m. D) 0,88 m.

ou
B) 16 + 4 3 E) 20 + 4 3
09. (Insper-SP–2016) O quadrilátero ABCD indicado na figura C) 20 + 3 2
possui ângulo reto em A, um ângulo externo de 60° em B
e três lados de medidas conhecidas, que são AB = 7 cm,
13. (UECE–2016) No triângulo XYZ, retângulo em X, a medida
BC = 6 cm e CD = 12 cm. CWQ8
do ângulo interno em Y é 30°. Se M é a interseção da
A 7 cm B bissetriz do ângulo interno em Z com o lado XY, e a
60° medida do segmento ZM é 6 3 m, então, pode-se afirmar
6 cm CORRETAMENTE que o perímetro deste triângulo é uma

D
12 cm
C

rn 14.
RC11
medida, em metros, situada entre
A) 40 e 45.
B) 45 e 50.
C) 50 e 55.
D) 55 e 60.

(UNESP) Dois edíficios, X e Y, estão um em frente ao


Be
outro, num terreno plano. Um observador, no pé do
Nesse quadrilátero, a medida de AD, em centímetros, edifício X (ponto P), mede um ângulo α em relação ao
é igual a: topo do edifício Y (ponto Q). Depois disso, no topo do
edifício X, num ponto R, de forma que RPTS formem um
(
A) 3 2 + 3 ) D) 9 3
retângulo e QT seja perpendicular a PT, esse observador
B) 2 11 + 3 3 E) 12 3 mede um ângulo β em relação ao ponto Q no edifício Y.

C) 2 ( 11 + 3 ) Q

10. (UECE–2016) Uma pessoa, com 1,7 m de altura, está em


1FY1
um plano horizontal e caminha na direção perpendicular
a um prédio cuja base está situada neste mesmo plano.
eu

Em certo instante, essa pessoa visualiza o ponto mais


alto do prédio sob um ângulo de 30 graus. Ao caminhar
Y h
mais 3 m, visualiza o ponto mais alto do prédio, agora R β S
sob um ângulo de 45 graus. Nestas condições, a medida
da altura do prédio, em metros, é aproximadamente
10 m X
A) 5,6. C) 7,6.
B) 6,6. D) 8,6. α
M

P T
11. (Mackenzie-SP) Num retângulo de lados 1 cm e 3  cm, (Figura fora de escala)
Y7MS
o seno do MENOR ângulo formado pelas diagonais é:
Sabendo que a altura do edifício X é 10 m e que
4 1 3.tg α = 4.tg β, a altura h do edifício Y, em metros, é:
A) D)
5 3 40
A) D) 40
3 2 3
B) E)
5 3 50
B) E) 50
1 4
C)
5 C) 30

Bernoulli Sistema de Ensino 71


Frente C Módulo 06

15. (UERJ–2016) O raio de uma roda gigante de centro C mede 02. (Enem–2010) Um balão atmosférico, lançado em Bauru
F1VN
CA = CB = 10 m. Do centro C ao plano horizontal do chão, (343 quilômetros a noroeste de São Paulo), na noite
há uma distância de 11 m. Os pontos A e B, situados no do último domingo, caiu nesta segunda-feira em
mesmo plano vertical, ACB, pertencem à circunferência Cuiabá Paulista, na região de Presidente Prudente,
dessa roda e distam, respectivamente, 16 m e 3,95 m do assustando agricultores da região. O artefato faz parte
plano do chão. Observe o esquema e a tabela: do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil,
França, Argentina, Inglaterra e Itália, para a medição do
comportamento da camada de ozônio, e sua descida se
deu após o cumprimento do tempo previsto de medição.
A

lli
Disponível em: <http://www.correiodobrasil.com.br>.
Acesso em: 02 maio 2010.
C
Balão

16 m

ou
B
3,95 m

60° 30°
plano horizontal 1,8 Km A 3,7 Km B

Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão.


θ (graus) sen θ Uma estava a 1,8 km da posição vertical do balão e o
15° 0,259 avistou sob um ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km
30°
45°
60°
0,500
0,707
0,866

A medida, em graus, mais PRÓXIMA do menor ângulo


rn da posição vertical do balão, alinhada com a primeira,
e no mesmo sentido, conforme se vê na figura, e o avistou
sob um ângulo de 30°. Qual a altura aproximada em que
se encontrava o balão?
A) 1,8 km.
B) 1,9 km.
Be
ACB corresponde a:
C) 3,1 km.
A) 45 B) 60 C) 75 D) 105
D) 3,7 km.

SEÇÃO ENEM E) 5,5 km.

01. (Enem–2011) Para determinar a distância de um barco até


a praia, um navegante utilizou o seguinte procedimento:
GABARITO
a partir de um ponto A, mediu o ângulo visual a fazendo
mira em um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco no Fixação
mesmo sentido, ele seguiu até um ponto B de modo que 01. C
eu

fosse possível ver o mesmo ponto P da praia, no entanto


02. A
sob um ângulo visual 2a. A figura ilustra essa situação:
03. B
P
04. C

α 2α
Trajetória do barco
Propostos
A B
01. B 06. B 11. B
M

Suponha que o navegante tenha medido o ângulo a = 30º e,


02. D 07. D 12. E
ao chegar ao ponto B, verificou que o barco havia
percorrido a distância AB = 2 000 m. Com base nesses 03. C 08. B 13. A
dados e mantendo a mesma trajetória, a menor distância
04. D 09. B 14. D
do barco até o ponto fixo P será
A) 1 000 m. D) 2 000 m. 05. E 10. A 15. C

B) 1 000 3 m. E) 2 000 3 m.
Seção Enem
3
C) 2 000 m.
3 01. B 02. C

72 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 07
Função exponencial
INTRODUÇÃO GRÁFICOS

lli
Conta uma lenda que um rei havia prometido realizar Considere a função y = 3x. Vamos atribuir alguns valores
qualquer desejo a quem executasse uma difícil tarefa. à variável, calcular a imagem correspondente e construir o
gráfico. Logo, temos:
Quando um dos seus súditos assim o fez, o rei viu-se y

ou
obrigado a cumprir a sua promessa. O súdito pediu então x y = 3x 9
que as 64 casas de um tabuleiro de xadrez, jogo muito
1
apreciado no reino, fossem preenchidas com grãos de –2
9
trigo, do seguinte modo: na primeira casa, seria colocado
um grão de trigo e, em cada casa seguinte, seria colocado 1
–1
o dobro de grãos que havia na casa anterior. O rei suspirou 3

aliviado, considerando o pedido fácil de ser atendido e 0 1


ordenou que providenciassem o pagamento. Teve uma

depois, anunciaram que o reino encontrava-se totalmente


sem provisões de trigo, uma vez que apenas na última
casa o total de grãos era de 2 , o que corresponde
63
rn
grande surpresa quando os seus conselheiros, alguns dias

1
2
3
3
9
27

–2 –1 O
Do mesmo modo, vamos obter o gráfico da função
3

1
1
3
1 2 x
Be
x
a aproximadamente 9 223 300 000 000 000 000 = 1 
f(x) =   .
9,2233.1018. Essa quantidade, somada às quantidades 2
colocadas nas outras casas, superava em muito não só x
1 
a capacidade do reino, mas a de todos os outros de que x f(x) =  
2 y
se tinha notícia.
8
–3 8
Essa lenda nos dá um exemplo de uma função –2 4
exponencial, a função y = 2x. As funções exponenciais –1 2
crescem ou decrescem muito rapidamente, sendo 0 1
extremamente importantes para descrever diversos 1 4
eu

1
fenômenos, tais como crescimento populacional, 2
reprodução de bactérias, decaimento radioativo, juros 1 2
2 1
compostos, entre outros. Seu estudo desenvolveu-se 4 1
2
notadamente por volta do século XVI, com o trabalho 1
3 –3 –2 –1 O 1 2 3 x
de dois matemáticos: John Napier (1550-1617) e Henry 8
Briggs (1561-1630).
De modo geral, há dois tipos de gráfico para a função
f(x) = ax.
M

Considere uma função f:  → , definida por f(x) = ax,


c o m a > 0 e a ≠ 1 . Ta l f u n ç ã o é d e n o m i n a d a 1) Quando a > 1, a função f(x) = ax é crescente.
função exponencial. Exemplo: f(x) = 2x

y
Exemplos

1º) f(x) = 3x 3º) f(x) = 0,78x

x
1
1 
2º) f(x) =   4º) f(x) = 10x
4 O x

Bernoulli Sistema de Ensino 19


Frente A Módulo 07

2) Quando 0 < a < 1, a função f(x) = ax é decrescente. D = (–82)2 – 4.9.9 = 6 400


x
1  82 ± 80 1
Exemplo: f(x) =   y= ⇒y= ou y = 9
5 18 9

y 1 1
Para y = , temos 3x = ⇒ 3x = 3–2 ⇒ x = –2 ou,
9 9
para y = 9, temos 3x = 9 ⇒ 3x = 32 ⇒ x = 2.
Portanto, S = {–2, 2}.
1

lli
03. Resolver, em , a equação 4x – 2x – 12 = 0.
O x
Resolução:
Com relação aos gráficos, podemos dizer:
22x – 2x – 12 = 0 ⇒ (2x)2 – 2x – 12 = 0
i) Trata-se de uma função injetora, pois a cada valor
Substituindo 2x por y, temos:

ou
da imagem corresponde um único valor do domínio.
y2 – y – 12 = 0
ii) O domínio de uma função exponencial é igual ao
conjunto dos números reais (D = ). D = (–1)2 – 4.1.(–12) = 49

iii) A curva está toda acima do eixo das abscissas, 1±7


y= ⇒ y = –3 ou y = 4
pois y = ax é sempre maior que zero, para todo x real. 2
Portanto, a sua imagem Im é dada por Im = +* . Para y = –3, temos 2x = –3 (absurdo) ou,

iv) A curva corta o eixo das ordenadas no ponto (0, 1). para y = 4, temos 2x = 4 ⇒ 2x = 22 ⇒ x = 2.
Isso ocorre porque, para x = 0, temos y = a0 = 1.

EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Uma equação é dita exponencial quando a variável se
rn Portanto, S = {2}.

INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
Toda desigualdade em que a variável aparece no expoente
Be
apresenta no expoente. Seja a um número real tal que é uma inequação exponencial.
0 < a ≠ 1. Nesse caso, temos:
Exemplos
3 x − 21
Se a = a , então x = y.
x y 1 
1º) 7x > 343 3º)   ≥ 25–1
5
1
1
2º) 3x–4 ≤ 81 4º) 3 x <
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 27

De modo geral, uma inequação deve ser resolvida


01. Resolver, em , a equação 32x = 128.
colocando-se a mesma base a nos dois membros da
eu

Resolução: inequação e considerando-se os casos a seguir.


32x = 128 ⇒ (25)x = 27 ⇒ 25x = 27 ⇒
1º caso) a > 1
7
5x = 7 ⇒ x = Nesse caso, como a função f(x) = ax é crescente,
5
observamos que, se ax2 > ax1, então x2 > x1.
 7 
Portanto, S =  .
 5  y f(x) = ax
(a > 1)
M

82 ax
02.
2
Resolver, em , a equação 3x + 3–x = .
9
ax1
Resolução:
1
1 82
Podemos escrever 3x + = . Substituindo 3x por y, O
3x 9 x1 x2 x
temos:
Resumindo:
2
1 82 9y + 9 82y
y+ = ⇒ = ⇒ Se a > 1, devemos conservar o sinal da
y 9 9y 9y
desigualdade ao comparar os expoentes.
9y2 – 82y + 9 = 0

20 Coleção Estudo 4V
Função exponencial

2º caso) 0 < a < 1


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Nesse caso, como a função f(x) = ax é decrescente,
observamos que, se ax2 > ax1, então x2 < x1.
01. (UFLA-MG) A figura é um esboço do gráfico da função
f(x) = ax y y = 2x. A ordenada do ponto P de abscissa a + b é:
(0 < a < 1) 2
ax 2

lli
a x1
d
x2 O x1 x P
c

MATEMÁTICA
Resumindo:

ou
O a b x
Se 0 < a < 1, devemos inverter o sinal da
desigualdade ao comparar os expoentes.
A) ¹cd

B) ¹c + d
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
C) cd
04. Resolver, em , a inequação 7 > 343.
Resolução:
7x > 343 ⇒ 7x > 73
Como 7 > 1, devemos conservar a desigualdade.
Logo, x > 3.
x

rn
02.
D) (cd)2

(ACAFE-SC) Um dos perigos da alimentação humana


são os microrganismos, que podem causar diversas
doenças e até levar a óbito. Entre eles, podemos destacar
Be
Portanto, S = {x ∈  | x > 3}.
a Salmonella. Atitudes simples como lavar as mãos,
3 x − 21
1 
05. Resolver, em , a inequação   ≥ 25 . –1 armazenar os alimentos em locais apropriados, ajudam
5
Resolução: a prevenir a contaminação pelos mesmos. Sabendo que

3 x − 21 2 3 x − 21 3 x − 21 2 certo microrganismo se prolifera rapidamente, dobrando


1  
 1 –1 1  1 1  1 
  ≥ 25
  ⇒   ≥ ⇒  ≥  sua população a cada 20 minutos, pode-se concluir que o
5 5 5 25 5 5
tempo que a população de 100 microrganismos passará
1
Como 0 < < 1, devemos inverter a desigualdade. a ser composta de 3 200 indivíduos é
5
23 A) 1 h e 35 min.
Assim, 3x – 21 ≤ 2 ⇒ 3x ≤ 23 ⇒ x ≤ .
eu

3 B) 1 h e 40 min.
 23  C) 1 h e 50 min.
Portanto, S = x ∈  | x ≤ .
 3
D) 1 h e 55 min.
06. Resolver, em , a inequação 2x + 2 – 2x – 1 + 2x ≤ 18.
Resolução:
03. (UNIRIO-RJ) Assinale o conjunto solução da inequação
Nesse caso, devemos utilizar as propriedades das x−3
M

1  1
potências.   ≤ .
2 4
x x
2 2
2x.22 – + 2x ≤ 18 ⇒ 4.2x – + 2x ≤ 18
2 2 A) ]–∞, 5]
Substituindo 2x por y, temos:
B) [4, +∞[
y 8y − y + 2y 36
4y – + y ≤ 18 ⇒ ≤ ⇒ 9y ≤ 36 ⇒ y ≤ 4
2 2 2 C) [5, +∞[
Substituindo y por 2x, obtemos:
D) {x ∈  | x ≤ –5}
2x ≤ 4 ⇒ 2x ≤ 22 ⇒ x ≤ 2
Portanto, S = {x ∈  | x ≤ 2}. E) {x ∈  | x ≥ –5}

Bernoulli Sistema de Ensino 21


Frente A Módulo 07

04. (IMED-SP–2015) Em um experimento no laboratório de 03. (UFPR–2016) A análise de uma aplicação financeira ao longo
pesquisa, observou-se que o número de bactérias de do tempo mostrou que a expressão V(t) = 1 000 . 20,0625.t
uma determinada cultura, sob certas condições, evolui fornece uma boa aproximação do valor V (em reais) em
conforme a função B(t) = 10 . 3t – 1, em que B(t) expressa função do tempo t (em anos), desde o início da aplicação.
Depois de quantos anos o valor inicialmente investido
a quantidade de bactérias e t representa o tempo em
dobrará?
horas. Para atingir uma cultura de 810 bactérias, após
o início do experimento, o tempo decorrido, em horas, A) 8

corresponde a: B) 12

A) 1 C) 3 E) 5 C) 16

lli
B) 2 D) 4 D) 24
E) 32

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 04. (UFSCar-SP) O par ordenado (x, y), solução do sistema

ou
7USY
 4x + y = 32
01. (EsPCEx-SP) Na pesquisa e desenvolvimento de uma nova  y−x ,é
E9ØK  3 = 3
linha de defensivos agrícolas, constatou-se que a ação do
produto sobre a população de insetos em uma lavoura  3  3
A)  5,  D)
1, 
pode ser descrita pela expressão N(t) = N0.2kt, sendo N0  2  2
a população no início do tratamento, N(t) a população
após t dias de tratamento e k uma constante que descreve  3  1
B)  5, −  E) 1, 
a eficácia do produto. Dados de campo mostraram que,
após dez dias de aplicação, a população havia sido
reduzida à quarta parte da população inicial. Com estes
dados, podemos afirmar que o valor da constante de
eficácia desse produto é igual a:

A) 5–1
rn 05.

 2
C)  3, 
 3
2  2

(PUC Minas) Os pontos A(1, 6) e B(2, 18) pertencem


Be
BYH2
ao gráfico da função y = nax. Então, o valor de an é
B) –5–1
A) 6 B) 9 C) 12 D) 16
C) 10

D) 10–1 06. (ULBRA-RS–2016) Em um experimento de laboratório,


400 indivíduos de uma espécie animal foram submetidos a
E) –10 –1
testes de radiação, para verificar o tempo de sobrevivência
da espécie. Verificou-se que o modelo matemático que
02. (UNESP–2016) A figura descreve o gráfico de uma função determinava o número de indivíduos sobreviventes, em
exponencial do tipo y = ax, de ¡ em ¡. função do tempo era N(t) = C.At, com o tempo t dado
em dias e A e C dependiam do tipo de radiação. Três dias
y
após o início do experimento, havia 50 indivíduos.
eu

Quantos indivíduos vivos existiam no quarto dia após o


1 início do experimento?
A) 40
B) 30
C) 25
0,2 D) 20
M

E) 10
0,5 0 1 x

07. (UNIRIO-RJ) Em uma população de bactérias, há


Nessa função, o valor de y para x = –0,5 é igual a: UKBV
P(t) = 10ª.43t bactérias no instante t medido em horas
A) log 5 (ou fração da hora). Sabendo-se que inicialmente existem
10ª bactérias, quantos minutos são necessários para que
B) log52
se tenha o dobro da população inicial?
C) 5 A)
20 D)
15
D) log25 B)
12 E)
10
E) 2,5 C) 30

22 Coleção Estudo 4V
Função exponencial

08. (UEPA–2014) Os dados estatísticos sobre violência no 10. (UFPR–2014) Uma pizza a 185 °C foi retirada de um
TXD8 7DOU
trânsito nos mostram que é a segunda maior causa de forno quente. Entretanto, somente quando a temperatura
mortes no Brasil, sendo que 98% dos acidentes de trânsito atingir 65 °C será possível segurar um de seus pedaços
são causados por erro ou negligência humana e a principal com as mãos nuas, sem se queimar. Suponha que a
falha cometida pelos brasileiros nas ruas e estradas é temperatura T da pizza, em graus Celsius, possa ser
usar o celular ao volante. Considere que em 2012 foram descrita em função do tempo t, em minutos, pela
registradas 60 000 mortes decorrentes de acidentes de expressão T = 160 . 2–0,8.t + 25. Qual o tempo necessário
trânsito e destes, 40% das vítimas estavam em motos. para que se possa segurar um pedaço dessa pizza com
VEJA, 19 ago. 2013 (Adaptação). as mãos nuas, sem se queimar?

lli
A) 0,25 minutos.
A função N(t) = N0.(1,2)t fornece o número de vítimas
que estavam de moto a partir de 2012, sendo t o número B) 0,68 minutos.
de anos e N0 o número de vítimas que estavam em moto C) 2,5 minutos.

MATEMÁTICA
em 2012. Nessas condições, o número previsto de vítimas

ou
D) 6,63 minutos.
em moto para 2015 será de: E) 10,0 minutos.
A) 41 472
B) 51 840
11. (EsPCEx-SP) O conjunto solução do sistema
C) 62 208
 x y
D) 82 944  3 .27 = 9


E) 103 680  y3 + 2 xy2 = 0

09. (UFRN–2013)
de um laboratório de biologia construiu o gráfico a
rn
A pedido do seu orientador, um bolsista

seguir a partir dos dados obtidos no monitoramento do


crescimento de uma cultura de micro-organismos.
cartesiano é
 3
é formado por dois pontos, cuja localização no plano

A) ambos no primeiro quadrante.


B) um no quarto quadrante e o outro no eixo x.
C) um no segundo quadrante e o outro no terceiro
Be
N quadrante.
D) um no terceiro quadrante e o outro no eixo y.
E) um no segundo quadrante e o outro no eixo x.

20 12. (Cesgranrio) Se o quociente de 64x – 1 por 4x – 1 é 2562x,


então x é:
10
2 1
A) − D)
3 4
O 2 t 1 3
B) − E)
eu

3 8

C) 0
Analisando o gráfico, o bolsista informou ao orientador
que a cultura crescia segundo o modelo matemático, 13. (UEL-PR–2015) A mitose é uma divisão celular, na qual
N = k.2at, com t em horas e N em milhares de micro- uma célula duplica o seu conteúdo, dividindo-se em duas,
-organismos. ditas células-filhas. Cada uma destas células-filhas se
Para constatar que o modelo matemático apresentado divide, dando origem a outras duas, totalizando quatro
M

pelo bolsista estava correto, o orientador coletou novos células-filhas e, assim, o processo continua se repetindo
dados com t = 4 horas e t = 8 horas. sucessivamente.

Para que o modelo construído pelo bolsista esteja correto, Assinale a alternativa que corresponde, CORRETAMENTE,
nesse período, o orientador deve ter obtido um aumento à função que representa o processo da mitose.
na quantidade de micro-organismos de: A) f: ¢ → ¥, dada por f(x) = x2
A) 80 000 B) f: ¢ → ¥, dada por f(x) = 2x
B) 160 000 C) f: ¥* → ¥, dada por f(x) = 2x
C) 40 000 D) f: ¡+ → ¡+, dada por f(x) = 2x
D) 120 000 E) f: ¡+ → ¡+, dada por f(x) = 2x

Bernoulli Sistema de Ensino 23


Frente A Módulo 07

14. (UFC-CE) Meia-vida de uma substância radioativa é


SEÇÃO ENEM
o tempo necessário para que sua massa se reduza à
metade. Tomemos, hoje, 16 gramas de uma substância 01. A madeira foi um dos primeiros materiais usados pelo
radioativa cuja meia-vida é de 5 anos. Se daqui a n anos
homem, na construção de sua habitação e de seus
sua massa for 2–111 gramas, o valor de n é igual a:
primeiros meios de transporte. Com a alta utilização
A)
525 D)
575 desse material, intensificaram-se o desmatamento e a
B)
550 E)
595 significativa diminuição das florestas no mundo. A fim

C) 565 de solucionar esse problema, tende-se à produção de

lli
madeira a partir de florestas plantadas ou regeneradas.
15. (UFMG) Observe a figura. Para calcular o rendimento V de uma dessas florestas,
6XLO
y podemos usar a fórmula:
12
− 48,1

ou
V = 6, 7e t

em que V nos dá o valor em metros cúbicos de madeira

3 por are, em função da idade da floresta, t. Considerando


2 e–0,481 = 0,62, a quantidade de m3 de madeira que renderá
uma floresta de 80 hectares com 100 anos de idade

–3 O x está entre

A) 10 000 e 20 000. D) 40 000 e 50 000.


Nessa figura, está representado o gráfico de f(x) = kax,
sendo k e a constantes positivas. O valor de f(2) é:

A)

B)
3
8

1
C)

D)
3
4

1
rn B) 20 000 e 30 000.

C) 30 000 e 40 000.

GABARITO
E) 50 000 e 60 000.
Be
2

16.
UGYX
(UFV-MG) Seja a função real f(x) = ax, a > 1. O conjunto
dos valores de x para os quais f(x2 – 3) > f(6) é:
Fixação
01. A
A) {x ∈  | –3 ≤ x ≤ 3}
02. B
B) {x ∈  | x ≥ 3}
03. C
C) {x ∈  | x ≤ 3}
04. E
D) {x ∈  | x < –3 ou x > 3}
Propostos
eu

E) {x ∈  | x ≤ –3 ou x ≥ 3}
01. B 11. E

17. (Unifor-CE–2014) Em um dia num campus 02. C 12. B


ZZMO
universitário, quando há A alunos presentes, 20%
03. C 13. C
desses alunos souberam de uma notícia sobre um
04. D 14. D
escândalo político local. Após t horas f(t) alunos
A
j á s a b i a m d o e s c â n d a l o , o n d e f (t) = , 05. B 15. A
1 + Be− Akt
M

k e B são constantes positivas. Se 50% dos alunos sabiam 06. C 16. D

do escândalo após 1 hora, quanto tempo levou para que 07. E 17. A
80% dos alunos soubessem desse escândalo?
08. A
A) 2 horas.
09. D
B) 3 horas.
10. C
C) 4 horas.

D) 5 horas. Seção Enem


E) 6 horas. 01. C

24 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 07
Relações métricas nos
triângulos

lli
RELAÇÕES MÉTRICAS NO Pela semelhança entre esses triângulos, temos:

TRIÂNGULO RETÂNGULO

ou
ah = bc
a b c
∆ ABC ~ ∆ HBA ⇔ = = ⇔ c2 = am
c h m 
Considere o triângulo retângulo ABC a seguir: ch = bm

A
b2 = an
b 
a b c
c ∆ ABC ~ ∆ HAC ⇔ = = ⇔ ah = bc
h b n h 
bh = cn

Nesse triângulo:
B
m
H

• b e c são as medidas dos catetos.


a
n
C

rn ∆ HBA ~ ∆ HAC ⇔
c
b
=
h
n
=
m
h
bh = cn

⇔ ch = bm
 2
h = mn
Be
Para demonstrar o Teorema de Pitágoras, basta
• a é a medida da hipotenusa. adicionar, membro a membro, as relações b 2 = an e
• h é a medida da altura relativa à hipotenusa. c2 = am, obtendo:

• m é a medida da projeção ortogonal do cateto AB sobre b2 + c2 = an + am ⇒ b2 + c2 = a(n + m)

a hipotenusa. Como n + m = a, concluímos que:

• n é a medida da projeção ortogonal do cateto AC sobre


b2 + c2 = a2
a hipotenusa.

Pela altura relativa à hipotenusa, separamos o triângulo


eu

retângulo em dois outros triângulos semelhantes a ele, OBSERVAÇÃO

como mostrado a seguir: O recíproco do Teorema de Pitágoras também é válido,


ou seja, se, em um triângulo, o quadrado de um lado for igual
A
à soma dos quadrados dos outros dois, então o triângulo
b será retângulo.
c
M

Resumindo as relações encontradas e excluindo as


B C repetidas, vale a pena memorizar as seguintes:
a

i) b2 = an
A A
ii) c2 = am

b iii) h2 = mn
c
h h
iv) ah = bc

B H H C
v) a2 = b2 + c2
m n

Bernoulli Sistema de Ensino 45


Frente B Módulo 07

MEDIDA DA MEDIANA RELATIVA A

À HIPOTENUSA λ A
b D
c A
R
Em todo triângulo retângulo, a mediana relativa à
hipotenusa mede metade da hipotenusa. R O
B C
B
B a C

lli
M (Ponto médio)
BC Do triângulo BCD, temos:
AM =
2 a a
sen A = ⇒ = 2R
A C 2R sen A

ou
Para provar essa propriedade, vamos construir o retângulo
Analogamente, concluímos que:
ABDC e suas diagonais. As diagonais de um retângulo são b c
= 2R e = 2R
congruentes, e o ponto comum às duas é ponto médio de sen B sen C
cada uma. Logo, esse é o ponto médio, M, da hipotenusa
A Lei dos Senos pode, então, ser enunciada da seguinte
do triângulo ABC.
maneira:
B D
Em todo triângulo, os lados são proporcionais aos senos dos
M ângulos opostos a eles, e a constante de proporcionalidade

Como AD = BC e AM =
AD
2
C

, concluímos que AM =
2
.

Outra maneira de verificar tal propriedade é através da


BC
rn
é o dobro do raio da circunferência circunscrita a esse
triângulo, ou seja:

sen A
a
=
b
sen B
=
c
sen C
= 2R
Be
circunferência circunscrita ao triângulo retângulo.
OBSERVAÇÃO
B
Os valores dos senos de dois ângulos suplementares são
iguais, isto é:

M sen (180° – x) = sen x

Por exemplo, sendo x = 60°, temos:


3
sen x = sen 60° = e
A C 2
eu

3
sen (180° – x) = sen 120° = sen 60° =
2
Como o ângulo inscrito na circunferência é reto, o arco B¹C
que ele “enxerga” mede 180°. Portanto, o segmento BC é o LEI DOS COSSENOS
diâmetro, e o ponto médio M é o centro da circunferência.
A medida AM é igual ao raio da circunferência, logo, Considere um triângulo ABC qualquer e sua altura AD.
A
BC
concluímos que AM = .
2
M

c b
h

LEI DOS SENOS B


B
C
D
m a–m
Considere um triângulo ABC qualquer, inscrito em uma
circunferência l de raio R. Traçando o diâmetro BD, temos Aplicando o Teorema de Pitágoras nos triângulos
que o triângulo BCD é retângulo em C, pois o ângulo BCD
retângulos formados, temos:
“enxerga” um arco de 180°.
O ângulo D é congruente ao ângulo A, pois ambos são c2 = h2 + m2 h2 = c2 − m2 (I)
 2 ⇒ 2
inscritos na circunferência e “enxergam” o mesmo arco B²C. 2
b = h + (a − m)
2 2 2
b = h + (a − m) (II)

46 Coleção Estudo 4V
Relações métricas nos triângulos

Substituindo (I) em (II), temos:


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b2 = c2 – m2 + (a – m)2 ⇒ b2 = c2 + a2 – 2am (III)
01. (ESPM-SP) A figura mostra um quadrado, dois círculos
Mas, no triângulo ABD: claros de raios R e dois círculos escuros de raios r,
m tangentes entre si e aos lados do quadrado.
cos B = ⇒ m = c.cos B (IV)
c
R
Substituindo (IV) em (III), temos:

b2 = a2 + c2 – 2ac.cos B
r

lli
a2 = b2 + c2 − 2bc.cos A
Analogamente, concluímos que  .
c = a + b − 2ab.cos C
2 2 2

A Lei dos Cossenos pode, então, ser enunciada da seguinte

MATEMÁTICA
maneira: A razão entre R e r é igual a:

ou
3
Em todo triângulo, o quadrado de qualquer um dos lados A) 2 B) 3 C) 2 E) 5
D)
2 2
é igual à soma dos quadrados dos outros dois, diminuída do
dobro do produto desses lados pelo cosseno do ângulo por 02. (CEFET-MG–2016) Uma pipa, cuja figura é mostrada a
eles formado, ou seja: seguir, foi construída no formato do quadrilátero ABCD
sendo AB ≡ BC e AD ≡ CD. A vareta BD da pipa intercepta
a2 = b2 + c2 – 2bc.cos A
a vareta AC em seu ponto médio E, formando um ângulo
b2 = a2 + c2 – 2ac.cos B reto. Na construção dessa pipa, as medidas de BC e BE

OBSERVAÇÃO
c2 = a2 + b2 – 2ab.cos C

Os valores dos cossenos de dois ângulos suplementares


rn usadas são, respectivamente, 25 cm e 20 com e a medida
de AC equivale a
2
5
da medida de BD.

B
Be
diferem apenas no sinal, ou seja:
A E C
cos (180° – x) = –cos x

Por exemplo, sendo x = 45°, temos:

2
cos x = cos 45° = e
2
2 D
cos (180° – x) = cos 135° = –cos 45° = –
2

Nessas condições, a medida de DE ,em cm, é igual a:


NATUREZA DE UM TRIÂNGULO
eu

A) 25 B) 40 C) 55 D) 70

Um triângulo, quanto aos seus ângulos, é classificado em 03. (IFSul–2015) Em certa cidade, a igreja está localiza no
acutângulo, retângulo ou obtusângulo. ponto A, a prefeitura no ponto B, e a livraria no ponto C,
como mostra os pontos a seguir. Sabendo-se que a
Sabe-se que, em um triângulo, ao maior lado opõe-se o
distância da igreja à prefeitura é de 10 metros, a distância
maior ângulo, e vice-versa. Assim, conhecendo as medidas dos
da prefeitura à livraria corresponde a 15 metros, e que o
três lados, podemos determinar as medidas dos três ângulos
M

ângulo formado por essas duas direções é 60°, a distância


pela Lei dos Cossenos e, portanto, classificar o triângulo.
da livraria à igreja é
Seja o triângulo ABC, com lados medindo a, b e c, B
A
em que a ≥ b ≥ c.

Temos três possibilidades quanto à natureza do C


triângulo ABC:
i) ∆ ABC é acutângulo se, e somente se, a2 < b2 + c2.
A) 17 5 m. C) 25 7 m.
ii) ∆ ABC é retângulo se, e somente se, a2 = b2 + c2.
iii) ∆ ABC é obtusângulo se, e somente se, a2 > b2 + c2. B) 5 7 m . D) 7 5 m .

Bernoulli Sistema de Ensino 47


Frente B Módulo 07

04. (UECE–2015) Sejam x, y e z as medidas dos lados do 03. (CEFET-MG–2015) Na figura, os triângulos ABC e BDE
triângulo XYZ e R a medida do raio da circunferência são triângulos retângulos, onde AC = 2, AB = 2 3 e
circunscrita ao triângulo. Se o produto dos senos dos ângulos AD = 2DE.
k.x.y.z
internos do triângulo é , então o valor de k é:
R3 C
A) 0,500 C) 0,125
B) 0,250 D) 1,000
E

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

lli
A D B
01. (CEFET-MG–2015) Na figura a seguir, os quadrados
ABCD e DEFG possuem áreas iguais a 9 e 16 m 2 Desenhando o triângulo ACD a medida do segmento CD
respectivamente. O triângulo ADG é retângulo em D e λ é igual a:

ou
é a circunferência cujo centro está no ponto O. A) 2 C) 5

E B) 3 D) 7

C F 04. (UESPI–2012) Uma circunferência de raio R é tangente


Ø379
externamente a duas circunferências de raio r, com r < R.
D
As três circunferências são tangentes a uma mesma reta,
B como ilustrado a seguir. Qual a distância entre os centros

A O
λ
G

Sabendo-se que a área de um círculo de raio r é πr2,


então o valor da área delimitada por λ, em m2, é igual a:
rn das circunferências de raio r?
Be
A) 4,5 π C) 7,24 π
B) 5,76 π D) 9,30 π

02. (Insper-SP) Duas cidades X e Y são interligadas pela


A) 4 Rr D) Rr
rodovia R101, que é retilínea e apresenta 300 km de
extensão. A 160 km de X, à beira da R101, fica a cidade Z, Rr
B) 3 Rr E)
por onde passa a rodovia R102, também retilínea e 2
perpendicular à R101. Está sendo construída uma nova C) 2 Rr
rodovia retilínea, a R103, que ligará X à capital do estado.
A nova rodovia interceptará a R102 no ponto P, distante 05. (Mackenzie-SP–2016)
120 km da cidade Z. ZLN2
eu

B
R103
Y

R102 A M
Z P

R101
M

C
X
No triângulo ABC da figura, AM é mediana relativa ao lado
O governo está planejando, após a conclusão da obra,
BC e é perpendicular ao lado AB. Se as medidas de BC e
construir uma estrada ligando a cidade Y até a R103.
AM são, respectivamente, 4 cm e 1 cm, então a medida
A MENOR extensão, em quilômetros, que esta ligação
do lado AC, em cm, é:
poderá ter é:
A) 2 D) 6
A) 250 D) 200
B) 240 E) 180 B) 3 E) 7

C) 225 C) 5

48 Coleção Estudo 4V
Relações métricas nos triângulos

06. (IFSC–2015) Para acessar o topo de uma plataforma 09. (CEFET-MG–2014) Nessa figura, ABCD é um retângulo
9DH1 cujos lados medem b e 2b. O ponto R pertence aos
de saltos a 400 cm de altura, um atleta deve subir uma
escadaria que possui 8 degraus no primeiro lance e segmentos AC e BD e, ARDS é um quadrilátero em que
M é ponto médio do segmento RS.
6 degraus no segundo lance de escada, conforme mostra
a figura a seguir. b
A B
30 cm
A

lli
S R 2b
400 cm
P

MATEMÁTICA
D C

ou
O segmento MP, expresso em função de b, é:

b 5 b 5 2b 5 3b 5
A) B) C) D)
5 3 3 5

B
10. (CEFET-MG–2014) Nesta figura, ABCD é um retângulo e
9Y7M DH é um arco de circunferência cujo centro é o ponto M.
Sabendo que cada degrau possui 30 cm de profundidade,

07.
é CORRETO afirmar que o comprimento, em cm, da haste

B) 400
C) 500
D) 200
E) 100
rn
metálica AB utilizada para dar sustentação à plataforma é:
A) 300

(UFPR–2014) Dois navios deixam um porto ao mesmo tempo.


1
B
1

M
1
C
Be
E
O primeiro viaja a uma velocidade de 16 km/h em um curso A D
de 45° em relação ao norte, no sentido horário. O segundo
viaja a uma velocidade 6 km/h em um curso de 105° em
relação ao norte, também no sentido horário. Após uma H
hora de viagem, a que distância se encontrarão separados
O segmento EH em unidades de comprimento, mede:
os navios, supondo que eles tenham mantido o mesmo curso
e velocidade desde que deixaram o porto? A) − 1 + 5 C) 1 E) 5
2 3 2
A) 10 km. C) 15 km. E) 22 km.
B) 14 km. D) 17 km. 1
B) 2 + 5 D) 2
2
eu

08. (UFTM-MG) Na figura estão posicionadas as cidades


vizinhas A, B e C, que são ligadas por estradas em linha 11. (UFG-GO) No triângulo a seguir, os valores de x e y,
reta. Sabe-se que, seguindo por essas estradas, a distância Z1G7
nessa ordem, são:
entre A e C é de 24 km, e entre A e B é de 36 km.

C
x
y
M

135°
120° 15°
A B
¹2
Nesse caso, pode-se concluir que a distância, em km,
entre B e C é igual a: 6− 2 2 3
A) 2 e ¹3 D) e
3 3
A) 8 17 D) 20 15
B) ¹3 – 1 e 2 E) 2 e ¹3 – 1
B) 12 19 E) 20 13
2 3 6− 2
C) e
C) 12 23 3 3

Bernoulli Sistema de Ensino 49


Frente B Módulo 07

12. (ITA-SP) O triângulo ABC, inscrito numa circunferência, tem 03. Em escolas infantis, é comum encontrar um brinquedo,
N9TQ
20 chamado escorregador, constituído de uma superfície
um lado medindo cm, cujo ângulo oposto é de 15°.
π plana inclinada e lisa (rampa), por onde as crianças
O comprimento da circunferência, em cm, é:
deslizam, e de uma escada. No pátio da escolinha
A) 20¹2(1 + ¹3) Casa Feliz, apoiado em um piso plano e horizontal,
B) 40(2 + ¹3) há um escorregador, cuja escada tem 8 degraus
espaçados de 25 cm e forma um ângulo de 60° com o piso.
C) 80(1 + ¹3)
D) 10(2¹3 + 5)

lli
E) 20(1 + ¹3)

SEÇÃO ENEM
60° 45°

ou
01. (Enem–2006)
30 cm O comprimento da rampa, sabendo-se que ela forma com
o chão um ângulo de 45°, é de
A) ¹3 m. C)
2¹2 m. E)
2¹6 m.
B) ¹6 m. D)
2¹3 m.
Corrimão
90 cm
30 cm 04. Antônio adora soltar pipas. Para confeccionar uma pipa

24 cm
24 cm
24 cm
24 cm
24 cm
90 cm
rn nova, ele faz uma armação com dois quadrados iguais
ABCD e EFGH, ambos com lado a e centro O, conforme a
figura. Se EP = 2 cm, então podemos afirmar que o lado
a dos quadrados é, em cm,

A
F
B
Be
2
E G
Na figura anterior, que representa o projeto de uma P O
escada de 5 degraus de mesma altura, o comprimento
total do corrimão é igual a D C
A) 1,8 m. H

B) 1,9 m.
A) 4(¹3 + 1). D) 2¹2.
C) 2,0 m.
B) 4 + ¹2. E) 4(¹2 + 1).
D) 2,1 m.
C) ¹3 + 2.
eu

E) 2,2 m.

02. (Enem–2005) Quatro estações distribuidoras de energia GABARITO


A, B, C e D estão dispostas como vértices de um quadrado
de 40 km de lado. Deseja-se construir uma estação central
Fixação
que seja ao mesmo tempo equidistante das estações
A e B e da estrada (reta) que liga as estações C e D. 01. C 02. C 03. B 04. C
M

A nova estação deve ser localizada


A) no centro do quadrado. Propostos
B) na perpendicular à estrada que liga C e D passando 01. B 04. A 07. B 10. A
por seu ponto médio, a 15 km dessa estrada.
02. E 05. E 08. B 11. E
C) na perpendicular à estrada que liga C e D passando
03. D 06. C 09. A 12. A
por seu ponto médio, a 25 km dessa estrada.
D) no vértice de um triângulo equilátero de base AB,
oposto a essa base.
Seção Enem
E) no ponto médio da estrada que liga as estações A e B. 01. D 02. C 03. B 04. E

50 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 07
Ciclo trigonométrico, seno e
cosseno

lli
ÂNGULO CENTRAL Radiano

ou
Arco de 1 radiano (rad) é o arco cujo comprimento é igual
Todo ângulo coplanar com uma circunferência C, cujo vértice
à medida do raio da circunferência que o contém.
é o centro de C, é denominado ângulo central relativo a C.

r
B α r Arco de
C O
r 1 radiano (1 rad)
O

A¹B: arco correspondente ao ângulo central

O arco de circunferência contido num ângulo central é


rn
chamado de arco correspondente a esse ângulo, e a medida
Indicando por α a medida, em radianos, de um arco
de comprimento  contido numa circunferência de raio r,
temos:

r
Be
O α 
de um ângulo central, relativo a uma circunferência, e a
medida do arco correspondente, em uma mesma unidade, r
são iguais. Isto é:


α=
r
m(AOB) = m(A¹B)

É importante observar que a medida de um ângulo,


em radianos, só é igual ao comprimento de seu arco se
eu

r = 1.
MEDIDAS DE ÂNGULOS
As medidas de arcos de circunferências em graus e em
E ARCOS radianos são diretamente proporcionais:

360° 180°
Medida em graus 2π
=
π

Dividindo-se uma circunferência em 360 arcos congruentes Esse fato nos possibilita obter uma forma de conversão
M

entre si, cada um desses arcos medirá um grau (1°). de unidades por meio de uma Regra de Três simples:
Dividindo-se um arco de 1° em 60 arcos congruentes
Medida em graus Medida em radianos
entre si, cada um desses arcos mede um minuto (1').
a ________________ α
Dividindo-se um arco de 1' em 60 arcos congruentes entre si,
cada um desses arcos medirá um segundo (1''). ________________ π
180

Portanto, 1° = 60' e 1' = 60''.


a α
Para um arco de circunferência com medida a graus, =
180 π
b minutos e c segundos, escrevemos a°b'c".

Bernoulli Sistema de Ensino 73


Frente C Módulo 07

Arco orientado Convenções


Em Trigonometria, adotamos o sentido anti-horário de i) O sistema de coordenadas xOy divide a circunferência
percurso como positivo e o sentido horário de percurso
trigonométrica em quatro quadrantes:
como negativo.
Todo arco de circunferência não nulo no qual adotamos y
um sentido de percurso é chamado de arco orientado.
B
Exemplos
1º) B 2º) B

lli
2º Q 1º Q

A' O A x
A A
3º Q 4º Q
O O

ou
B'

1º) O: centro do círculo


π ii) Será omitido o símbolo rad nos arcos trigonométricos
Arco orientado A¹B tem medida rad ou 90°.
2
em radianos.
2º) O: centro do círculo
iii) Como cada arco trigonométrico tem, como
π
Arco orientado B¹A tem medida – rad ou –90°. extremidade, um mesmo ponto, denotaremos o
2

Ciclo trigonométrico
1
rn arco apenas pelo outro ponto.

Exemplos

1º) Partindo de A e percorrendo, no sentido anti-horário,


π
um arco de comprimento , obtemos o arco de .
5
π
5
Be
O A x
π
5
P

Toda circunferência orientada, de centro O e raio unitário, A


na qual escolhemos um ponto de origem dos arcos,
é denominada circunferência trigonométrica ou
ciclo trigonométrico. Adotaremos como origem dos arcos
o ponto A de interseção do ciclo com o semieixo positivo 2º) Partindo de A e percorrendo, no sentido horário, um
das abscissas Ox.
arco de comprimento 2, obtemos o arco –2.
No ciclo trigonométrico, a medida absoluta α, em radianos,
de um arco e o comprimento  desse arco são iguais,
eu


pois α = e r = 1.
r A
Logo, podemos associar cada número real a um único
P
ponto P do ciclo trigonométrico com o seguinte procedimento: –2

Se α = 0, tomamos P ≡ A.
Obtemos, assim, o ciclo trigonométrico em radianos
Se α > 0, percorremos o ciclo no sentido anti-horário.
e em graus.
Se α < 0, percorremos o ciclo no sentido horário.
M

π
2π 2 π 90°
P 3π 3 2 31 π 120° 60°
5π 4 4π 135° 45°
6 6 150° 30°
A≡P A A 3
π 0 ≡ 2π 180° 0° ≡ 360°
O O
P 7π 6
11π 210° 330°
6
5π 6 225° 315°

m(A¹P) = 0 m(A¹P) = α > 0 m(A¹P) = α < 0 4 4 4π 5π 4 240° 300°
3π 5 270°
3 3
O ponto P é a imagem de α no ciclo trigonométrico. 2

74 Coleção Estudo 4V
Ciclo trigonométrico, seno e cosseno

ARCOS CÔNGRUOS 3º) Os arcos de medidas 1 110° e 390° são côngruos


entre si, pois 1 110° – 390° = 720° = 2.360°.
Consideremos P a imagem de um arco de 30° no ciclo
4º) Os arcos de medidas –30° e 320° não são côngruos entre
trigonométrico.
si, pois –30° – 320° = –350° (não é múltiplo de 360°).
90°

P
30°
SIMETRIAS
30°
180° 0° ≡ 360°

lli
O
Consideremos o ponto P1 associado à medida 30°, no ciclo
trigonométrico.

270° Pelo ponto P1, traçando três retas, uma delas perpendicular

MATEMÁTICA
ao eixo das ordenadas, outra que passa pela origem do

ou
No sentido anti-horário, dando 1, 2, 3, ... voltas
completas, obtemos os arcos de 30° + 1 . 360° = 390°, sistema, e a terceira perpendicular ao eixo das abscissas,
30° + 2 . 360° = 750°, 30° + 3 . 360° = 1 110°, ..., todos obtemos os pontos P2, P3 e P4, respectivamente.
associados a P. y

Também no sentido horário, dando 1, 2, 3, ... voltas


completas, obtemos os arcos de 30° – 1 . 360° = –330°, P2 P1 (30°)
30° – 2 . 360° = –690°, 30° – 3 . 360° = –1 050°, ..., todos
associados a P.

Logo, podemos associar ao ponto P infinitos arcos de


medida positiva, bem como infinitos arcos de medida
negativa. Tais arcos podem ser representados por:
π
30° + k.360°; k ∈  ou, em radianos,
+ k.2π; k ∈ 
rn P3
O

P4
A x
Be
6 Os pontos P 2, P 3 e P 4 são chamados de simétricos
Como os arcos têm a mesma origem, A, e a mesma (ou correspondentes) do ponto P1 nos diversos quadrantes.
imagem, P, dizemos que eles são côngruos entre si ou, E suas medidas x (0° ≤ x ≤ 360°) são:
simplesmente, côngruos.
P2: 180° – 30° = 150°
As medidas dos arcos côngruos a um arco de medida α
y
são dadas por:

α + k.2π; k ∈  ou, em graus, π + k.360°; k ∈ 


(180° – 30°) P2 P1 (30°)
Se 0 ≤ α < 2π (ou 0° ≤ α < 360°), o arco de medida α
30° 30°
é a determinação principal ou a 1ª determinação
eu

O A x
não negativa desses arcos côngruos entre si.

Notemos que a diferença entre as medidas de dois arcos


côngruos entre si é igual ao produto de número inteiro por 2π
(ou é múltiplo de 360°), isto é, sempre equivale a um número
inteiro de voltas completas. Analogamente, temos:

Exemplos P3: 180° + 30° = 210°


M

27π 13π
1º) Os arcos de medidas e − são côngruos entre y
5 5
27π  13π  27π 13π
si, pois − − = + = 8π = 4.2π.
5  5  5 5 P1 (30°)

27π 6π 30°
2º) Os arcos de medidas e não são côngruos 30° O A x
7 7
27π 6π (180° + 30°) P3
entre si, pois − = 3π (não é um produto de
7 7
um inteiro por 2π).

Bernoulli Sistema de Ensino 75


Frente C Módulo 07

P4: 360° – 30° = 330°


FUNÇÃO SENO
y
No ciclo trigonométrico a seguir, α é a medida do ângulo AOP,
e o triângulo OP1P é retângulo.
P1 (30°)
y
30°
O 30° A x B
P
P4 (360° – 30°) 1 α

lli
α
C O P1 A x

Temos, então:

y D

ou
Utilizando a definição de seno para ângulos agudos num
(180° – 30°) P2 P1 (30°) triângulo retângulo, podemos escrever:
PP
sen α = 1 , em que OP = 1, e P1P é a ordenada de P, ou seja:
O A x OP

(180° + 30°) P3 P4 (360° – 30°) sen α = ordenada de P

Generalizando:

i) Sendo α uma medida em graus:

y
rn A função seno é a função de  em  que associa a ordenada
do ponto P (imagem de α no ciclo trigonométrico) a todo
número α.
sen:  → : α → sen α = OP2
y
B(0, 1)
Be
P
P2
1 α
(180° – α) P2 P1 (α)
α A(1, 0)
C(–1, 0) O x
O A x

(180° + α) P3 P4 (360° – α)
D(0, –1)

Dizemos, também, que OP2 é o seno de AOP ou de A¹P:


ii) Sendo α uma medida em radianos:
sen AOP = sen A¹P = OP2
eu

y
O eixo Oy passa a ser denominado, então, eixo dos senos.

(π – α) P2 P1 (α) Gráfico da função seno (senoide)


O A x ¹3 y
2
1
(π + α) P3 P4 (2π – α) ¹2
M

2 1 3π
2 2
O πππ π π 2π x
6 43 2

FUNÇÃO PERIÓDICA –1

A imagem da função seno é o intervalo [–1, 1], isto é,


Uma função y = f(x) é periódica, de período p, se existe –1 ≤ sen x ≤ 1, para todo x real.
p ∈ , p > 0, tal que f(x + p) = f(x), para todo x pertencente
A função seno é periódica, e seu período é 2π.
ao domínio da função.

76 Coleção Estudo 4V
Ciclo trigonométrico, seno e cosseno

Sinal FUNÇÃO COSSENO


Vamos analisar o sinal de sen α quando P (imagem de α
No ciclo trigonométrico a seguir, α é a medida do ângulo
no ciclo trigonométrico) pertence a cada um dos quadrantes.
Eixo dos senos: agudo AOP, e o triângulo OP1P é retângulo.
sen

y
α B(0, 1)
α P
+

lli
+ α
O C(–1, 0) α A(1, 0)

– O P1 x
α

MATEMÁTICA
α

ou
D(0, –1)

Valores notáveis
Utilizando a definição de cosseno para ângulos agudos
sen sen
num triângulo retângulo, podemos escrever:
3π π
5π π
4 4 OP1
6 6 cos α = , em que OP = 1, e OP1 é a abscissa de P, ou seja:
π
6
π
6

6
1
2
1 O
2
6

6
π

11π
6
π
4
π
4

4
¹2
2
¹2 O
2
rn

4
π
4
π
4
OP

cos α = abscissa de P
Be
sen
A função cosseno é a função de  em  que associa a
2π π
3 3 abscissa do ponto P (imagem de α no ciclo trigonométrico)
π π a todo número α.
3 ¹3 3
2

¹3
O cos:  → : α → cos α = OP1
π π
3 2 3
4π 5π
y
3 3 B(0, 1)
P
eu

Senos de arcos côngruos α


α
C(–1, 0) A(1, 0)
Qualquer que seja o número real α, os arcos de medida α O P1 x
e α + 2kπ, k ∈ , têm a mesma origem A e a mesma
extremidade P. Logo:
D(0, –1)
M

sen (a + 2kp) = sen a, k ∈ 


Dizemos, também, que OP1 é o cosseno de AOP ou de A¹P,
e indicamos da seguinte forma:
Exemplos

25π 13π π 1
1º) sen = sen = sen =
6 6 6 2 cos AOP = cos A¹P = OP1
29π
2º) A determinação principal do arco de medida rad
3
5π 29π 5π 3 O eixo Ox passa a ser denominado, então, eixo dos
mede rad. Então, sen = sen = − .
3 3 3 2 cossenos.

Bernoulli Sistema de Ensino 77


Frente C Módulo 07

Gráfico da função cosseno Cossenos de arcos côngruos


(cossenoide) Qualquer que seja o número real α, os arcos de medidas α
e α + 2kπ, k ∈ , têm a mesma origem A e a mesma
¹3 y extremidade P. Logo:
2
1
¹2
2 1 π 3π cos (α + 2kπ) = cos α, k ∈ 
2 2 π 2
O π ππ 2π x

lli
643 Exemplos

1º) cos 8π = cos 6π = cos 4π = cos 2π = cos 0 = 1


–1
20π
A imagem da função cosseno é o intervalo [–1, 1], isto é, 2º) A determinação principal do arco de medida rad
3

ou
–1 ≤ cos x ≤ 1, para todo x real. 2π 20π 2π 1
mede rad. Então, cos = cos = − .
3 3 3 2
A função cosseno é periódica, e seu período é 2π.

PERÍODO DE FUNÇÕES
Sinal ENVOLVENDO SENO E COSSENO
Vamos analisar o sinal de cos α quando P (imagem de α
no ciclo trigonométrico) pertence a cada um dos quadrantes.

α
– +
α
rn Sabendo-se que as funções seno e cosseno são periódicas,
e seu período é 2π, podemos calcular o período p das
seguintes funções:

i) f(x) = sen (mx + n) ⇒ p =



m
,m≠0
Be

O cos ii) f(x) = cos (mx + n) ⇒ p = ,m≠0
m
– +
α
α
Exemplos

1º) f(x) = sen 2x

Valores notáveis m=2⇒p=



⇒p=π
2
y
3π π 1
eu

5π π 4 4
6 6 π π
π π 4 4
6 6 O π π 3π 2π x
O O
2 2
cos
π ¹3 ¹3 π cos π ¹2 ¹2 π –1
6 2 2 6 4 2 2 4
7π 11π 5π 7π x
6 6 4 4 2º) f(x) = cos
2
M

1 2π
m= ⇒p= ⇒ p = 4π
2π π 2 1
3 3 2
π π y
3 3
1
O
1 1 cos
π 2 2 π O π 2π 3π 4π x
3 3
4π 5π
–1
3 3

78 Coleção Estudo 4V
Ciclo trigonométrico, seno e cosseno

RELAÇÃO FUNDAMENTAL EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


ENTRE SENO E COSSENO
01. (Unimontes-MG) Quando os ponteiros de um relógio
Utilizando as razões trigonométricas num triângulo
marcam 1h50min, qual a medida do ângulo central
retângulo, já havíamos deduzido que:
formado por eles?
sen α + cos α = 1
2 2
A) 120°.

Tal relação é conhecida como Relação Fundamental da B)


115°.

lli
Trigonometria, e pode ser demonstrada facilmente no ciclo
trigonométrico. C) 110°.

π D) 95°.
Tomemos um ângulo α tal que 0 < α < (os demais casos

MATEMÁTICA
2

ou
são demonstrados de maneira análoga). 02. (Fatec-SP) Considerando as funções trigonométricas definidas

y por f(x) = 2sen x, g(x) = sen 2x e h(x) = 2 + sen x, tem-se

P A) f(x) > h(x), para todo x ∈ .


P1
B) g(x) ≤ h(x), para todo x ∈ .
α
O P2 x C) f(x) e g(x) têm períodos iguais.

Temos OP1 = sen α, OP2 = cos α e OP = 1.


Pelo Teorema de Pitágoras, temos:

(OP1)2 + (OP2)2 = (OP)2 ⇒ sen2 α + cos2 α = 1


rn 03.
D) f(x) e h(x) têm períodos diferentes.

E) g(x) ≤ sen x ≤ f(x), para todo x ∈ .

(UFES) Os valores x ∈ , para os quais a expressão

é o seno de um ângulo, são:


2− x
3+x
Be
A) x < –3 ou x >3
B) x < –3 ou x ≥ − 1
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS C) x > –3
2

D) x ≤ − 1 e x ≠ –3
01. Dar o domínio, o conjunto imagem e esboçar o gráfico de 2
y = 1 + sen x. 1
E) x ≥ −
2
Resolução:
Domínio: D = 
04. (VUNESP) Observe o gráfico.
Conjunto imagem:
eu

–1 ≤ sen x ≤ 1 ⇒ 0 ≤ 1 + sen x ≤ 2 ⇒ Im = [0, 2] y


Gráfico:
2
y
2
y = 1 + sen x O π π π 2π x
1 6 3 2 3
y = sen x –2
O
M

π π 3π 2π x
2 2
–1 Sabendo-se que ele representa uma função trigonométrica,
a função y(x) é:
m+3 A) –2.cos 3x
02. Determinar m de modo que se tenha cos x = .
2
B) –2.sen 3x
Resolução:
C) 2.cos 3x
Como –1 ≤ cos x ≤ 1, temos:
D) 3.sen 2x
m+3
–1 ≤ ≤ 1 ⇔ –2 ≤ m + 3 ≤ 2 ⇔ –5 ≤ m ≤ –1
2 E) 3.cos 2x

Bernoulli Sistema de Ensino 79


Frente C Módulo 07

EXERCÍCIOS PROPOSTOS Se t for medido a partir de 2015, ou seja, atribua a


2015 o valor t = 0. Determine em toneladas, qual será a
quantidade de algas na baía no início de 2045.
01. (FUVEST-SP) Considere um arco A¹ B de 110° numa
A) 1 050
circunferência de raio 10 cm. Considere, a seguir, um arco
A’³B’ de 60° numa circunferência de raio 5 cm. Dividindo-se B) 850

o comprimento do arco A¹B pelo do arco A’³B’ (ambos C) 750


medidos em cm), obtém-se
D) 950

lli
11
A) E) 650
6
B) 2 GABARITO: E

11 05. (FGV-SP) Um supermercado, que fica aberto 24 horas


C) 31WK
por dia, faz contagem do número de clientes na loja

ou
3
22 a cada 3 horas. Com base nos dados observados,
D)
3 estima-se que o número de clientes possa ser calculado
 
E) 11 pela função trigonométrica f(x) = 900 – 800.sen  x.π  ,
 12 
 
02. (UEG-GO–2016) Na competição de skate a rampa em em que f(x) é o número de clientes e x, a hora da
forma de U tem o nome de vert, onde os atletas fazem observação (x é um inteiro, tal que 0 ≤ x ≤ 24).
diversas manobras radicais. Cada uma dessas manobras
recebe um nome distinto de acordo com o total de giros
realizados pelo skatista e pelo skate, uma delas é a rn
“180 allie frontside”, que consiste num giro de meia volta.
Sabendo-se que 540° e 900° são côngruos a 180°, um
atleta que faz as manobras 540 Mc Tuist e 900 realizou
Utilizando-se essa função, a estimativa da diferença
entre o número máximo e o número mínimo de
clientes dentro do supermercado, em um dia completo,
é igual a:

A) 600
Be
giros completos de B) 800

A) 1,5 e 2,5 voltas respectivamente. C) 900


B) 0,5 e 2,5 voltas respectivamente. D) 1 500
C) 1,5 e 3,0 voltas respectivamente. E) 1 600
D) 3,0 e 5,0 voltas respectivamente.

E) 1,5 e 4,0 voltas respectivamente. 06. (Insper-SP–2015) A figura a seguir representa o gráfico
da função f(x) = a.cos(x) + b.
03. (IFSP–2013) Considere uma circunferência de centro O
ANJ4 y
e raio 6 cm. Sendo A e B pontos distintos dessa
eu

circunferência, sabe-se que o comprimento de um arco AB 3


é 5 cm. A medida do ângulo central AÔB, correspondente 2
ao arco AB considerado, é 1
A) 120°.
–1 π 2π 3π 4π 5π x
B) 150°.
–2
C) 180°.
M

D) 210°.
A soma a + b e a diferença b – a são, respectivamente,
E) 240°.
iguais a

04. (IFPE–2016) A quantidade de algas A, em toneladas, em A) 3 e 1.

certa baía, varia periodicamente em função do tempo t, B) 1 e –3.


em anos e é representada pela função:
C) π e 1.

 πt  D) –1 e π.
 
A(t) = 850 + 200.cos  
 30  E) 3 e –1.

80 Coleção Estudo 4V
Ciclo trigonométrico, seno e cosseno

07. (Mackenzie-SP) Se k e p são números naturais não nulos, tais que o conjunto imagem da função f(x) = 2k + p.cos (px + k)
SHB1
é [–1, 9], então o período de f(x) é:
π 2π 2π
A) C) E)
7 3 5

2π π
B) D)
7 5

08. (IFCE–2014) Considere um relógio analógico de doze horas. O ângulo obtuso formado entre os ponteiros que indicam a hora
OPZ5

lli
e o minuto, quando o relógio marca exatamente 5 horas e 20 minutos, é

A) 330°. C) 310°. E) 290°.

B) 320°. D) 300°.

MATEMÁTICA
ou
21π
09. (UFAM) O MENOR valor não negativo côngruo ao arco de
5
rad é igual:

π
A) rad C) π rad E) 2π rad
5
7π 9π
B) rad D) rad
5 5

10. (UFES) Considere que V(t), o volume de ar nos pulmões de um ser humano adulto, em litros, varia de, no mínimo, 2 litros,
8GBW

π 
A) 2 + 2.sen  t 
3 

π 
B) 4 + 2.sen  t 
3 
rn
a, no máximo, 4 litros, sendo t a variável tempo, em segundos. Entre as funções a seguir, a que MELHOR descreve V(t) é:
π 
D) 1 + 3.sen  t 
3 

π 
E) 3 + sen  t 
3 
Be
π 
C) 5 + 3.sen  t 
3 

11. (UCS-RS–2016) O gráfico a seguir representa uma função real de variável real.

f(x)

1
eu

–π –π π π x
2 2
–1

–2
M

Assinale a alternativa em que consta a função representada pelo gráfico.


A) f(x) = –2cos x
x
B) f(x) = 2 cos
2

C) f(x) = 2sen x

D) f(x) = 2sen 2x
x
E) f(x) = sen
2

Bernoulli Sistema de Ensino 81


Frente C Módulo 07

12. (UFPR–2015) Num laboratório, sensores são colocados A partir de uma série histórica, observou-se que o preço P,
KOGD
no topo de dois pistões para analisar o desempenho de em reais, do quilograma de um certo produto sazonal pode
um motor. A profundidade do primeiro pistão no bloco  
ser descrito pela função P(x) = 8 + 5cos  π x – π  ,
do motor pode ser descrita, de maneira aproximada,  
 6 
 2π t 
  onde x representa o mês do ano, sendo x = 1
pela expressão H1 = 12.cos   , e a profundidade do
 60  associado ao mês de janeiro, x = 2 ao mês de fevereiro,
 2π t 
segundo, pela expressão H2 = 12.sen   sendo t o
 , e assim sucessivamente, até x = 12 associado ao mês
 60  de dezembro.
tempo medido em milissegundos a partir do acionamento
Disponível em: <www.ibge.gov.br>.

lli
do motor. Quanto tempo levará para que os pistões Acesso em: 02 ago. 2012 (Adaptação).
estejam na mesma profundidade, pela primeira vez, após
Na safra, o mês de produção MÁXIMA desse produto é:
o acionamento do motor?
A) janeiro C) junho E) outubro
A) 5 milissegundos.
B) abril D) julho

ou
B) 7,5 milissegundos.
C) 10 milissegundos.
02. (Enem–2004) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004,
D) 22,5 milissegundos. o skatista brasileiro Sandro Dias, apelidado “Mineirinho”,
E) 45 milissegundos. conseguiu realizar a manobra denominada “900”, na
modalidade skate vertical, tornando-se o segundo atleta
13. (FGV–2013) O relógio indicado na figura marca 6 horas e
no mundo a conseguir esse feito. A denominação “900”
refere-se ao número de graus que o atleta gira no ar em

9
10
11
12

α
1
2

3
rn torno de seu próprio corpo, que, no caso, corresponde a
A) uma volta completa.
B) uma volta e meia.
C) duas voltas completas.
D) duas voltas e meia.
Be
α
8 4 E) cinco voltas completas.
7 5
6

GABARITO
7
A) 55
13
minutos.
Fixação
5 01. B
B) 55 minutos.
11 02. B
5 03. E
C) 55 minutos.
eu

13
04. B
5
D) 54 minutos.
11
Propostos
2
E) 54 minutos. 01. C 08. B
11
02. A 09. A

SEÇÃO ENEM 03. B 10. E


M

04. E 11. D
01. (Enem–2015) Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia
05. E 12. B
e Estatística (IBGE), produtos sazonais são aqueles que
06. E 13. C
apresentam ciclos bem definidos de produção, consumo
07. E
e preço. Resumidamente, existem épocas do ano em
que a sua disponibilidade nos mercados varejistas ora
é escassa, com preços elevados, ora é abundante,
Seção Enem
com preços mais baixos, o que ocorre no mês de produção 01. D

máxima da safra. 02. D

82 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 08
Logaritmos
INTRODUÇÃO Na expressão anterior:

lli
No ano de 1614, foi lançada a obra Mirifici logarithmorum i) b é o logaritmando.
canonis descriptio, que significa “Uma descrição da maravilhosa ii) a é a base.
regra dos logaritmos”. Tal obra, escrita pelo nobre escocês

ou
iii) x é o logaritmo.
John Napier (1550-1617), provocou uma verdadeira revolução
na Matemática da época, bem como nas áreas relacionadas
Exemplo
à astronomia e à navegação, ao apresentar um método
que diminuiu enormemente o tempo gasto na realização Calcular o valor de cada logaritmo a seguir:
dos cálculos que os estudiosos dessas áreas efetuavam
frequentemente. Coube ao inglês Henry Briggs (1561-1630) 1º) log2 32
o aperfeiçoamento desse método, através da elaboração da log2 32 = x ⇒ 2x = 32 ⇒ 2x = 25 ⇒ x = 5
chamada Tábua de logaritmos decimais, que permitia escrever
qualquer número positivo como uma potência de dez.

logarítmicas perderam a sua utilidade. Porém, o conceito


de logaritmo continua sendo um dos mais importantes da
Matemática, e o seu uso é fundamental na abordagem de
rn
Com o surgimento das calculadoras científicas, as tábuas

diversos problemas das mais variadas áreas do conhecimento.


2º) log0,2 625

1 
x

log0,2 625 = x ⇒ 0,2x = 625 ⇒   = 625 ⇒

5–x = 54 ⇒ x = –4
5
Be
OBSERVAÇÕES

DEFINIÇÃO DE LOGARITMO i) As condições de existência do logaritmo loga b são:

Imaginemos o seguinte problema:


A qual expoente devemos elevar o número 3 de modo a b>0e0<a≠1

obtermos 243?
Observe que o problema anterior pode ser descrito através ii) Quando a base de um logaritmo é igual a 10
da seguinte equação exponencial: (logaritmo decimal), esta pode ser omitida.
3x = 243 ⇒ 3x = 35 ⇒ x = 5 Exemplo: log10 5 pode ser escrito como log 5.
eu

A partir de agora, diremos que 5 é o logaritmo de 243 na


iii) Quando a base do logaritmo é o número e
base 3. Com isso, promovemos uma mudança na notação
utilizada. Assim, escrevemos: (e = 2,71828...), esse logaritmo é chamado
logaritmo neperiano ou logaritmo natural e é
log3 243 = 5
representado pela notação ln.
Portanto, observamos que as expressões descritas
anteriormente são equivalentes, ou seja: Exemplo: loge 18 pode ser escrito como ln 18.

log3 243 = 5 ⇔ 35 = 243


M

Podemos generalizar essa ideia do seguinte modo: CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO


Considerando a definição de logaritmo e suas condições
Sendo a e b números reais e positivos, com a ≠ 1,
chama-se logaritmo de b na base a o expoente real de existência, temos:
x que se deve dar à base a de modo que a potência
i) loga a = 1, pois a = a1
obtida seja igual a b.
ii) loga 1 = 0, pois 1 = a0

iii) loga ak = k, pois ak = ak


loga b = x ⇔ b = ax
iv) aloga b = b

Bernoulli Sistema de Ensino 25


Frente A Módulo 08

Justificativa de iv: Resolução:

Seja a loga b
= x. (I)  E 
Sabemos que I = 2 log10   . Seja k o número pelo
3  E 
Queremos mostrar que x = b.  0
qual o valor de E fica multiplicado a cada aumento de
Fazendo loga b = y, temos ay = b. (II)
uma unidade no valor de I. Assim, temos:
Substituindo (II) na expressão (I), obtemos ay = x (III).

Igualando os valores de ay nas expressões (II) e (III),  E  2  E  2


obtemos x = b. I + 1 = 2 log10  .k  ⇒ I + 1 = log10   + .log10 k ⇒
3  E  3  E  3
 0   0

lli
3
2 3
I+1=I+ .log10 k ⇒ log10 k = ⇒ k = 102
PROPRIEDADES DOS 3 2

LOGARITMOS

ou
Sendo a, b e c números reais e positivos, e a ≠ 1, temos: MUDANÇA DE BASE
i) loga (b.c) = loga b + loga c
Considere o logaritmo loga b, em que b > 0 e 0 < a ≠ 1.
b 
ii) loga   = loga b – loga c Se desejarmos escrever esse logaritmo em uma base c,
c
em que 0 < c ≠ 1, utilizaremos a seguinte propriedade:
iii) loga bα = αloga b, com α ∈ 

iv) logaα b =

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1
α
loga b, com α ∈ * rn loga b =

Exemplos
logc b
logc a
, sendo logc a ≠ 0, ou seja, a ≠ 1.
Be
1º) Escrever log7 5 na base 2.
01. Sendo log2 x = 3, log2 y = 5 e log2 z = 7, calcular o valor
5
x3 , considerando satisfeitas as condições de log2 5
de log2 log7 5 =
y2 z log2 7
existência.
Resolução: 2º) Escrever log3 4 na base 4.
5 3
x3 = log x 5 – (log y2 + log z) ⇒ log4 4 1
log2 2 2 2 log3 4 = =
y2 z log4 3 log4 3
eu

x3 = 3 log x – 2log y – log z ⇒


5
log2 2 2 2 Nesse último exemplo, podemos observar que log3 4 é
y2 z 5
1
igual ao inverso de log4 3. E, é claro que, se log3 4 = ,
5
x3 3 76 log4 3
log2 = .3 – 2.5 – 7 = –
y2 z 5 5 então (log3 4).(log4 3) = 1.

Generalizando:
02. (UFMG) A intensidade de um terremoto na escala Richter
M

2  E 
é definida por I = log10   , em que E é a energia Se forem satisfeitas todas as condições de existência dos
3  E 
 0 logaritmos, podemos escrever que:
liberada pelo terremoto, em quilowatt-hora (kWh),
e E0  =  10–3  kWh. A cada aumento de uma unidade 1
loga b =
no valor de I, o valor de E fica multiplicado por: logb a
1 3

A) 102 C) 102 Uma outra forma de escrever essa propriedade é:

20
B) 10 D) (loga b).(logb a) = 1
3

26 Coleção Estudo 4V
Logaritmos

COLOGARITMO 05. Determinar o conjunto solução da equação

log5 (x2 – 4x) = log5 21, em .


É definido como o valor oposto ao do logaritmo. Assim,
escrevemos:
Resolução:
cologa b = –loga b
1  Inicialmente, verificamos a condição de existência:
Observe também que –loga b = loga b–1 = loga  
b 
x2 – 4x > 0
Portanto, podemos escrever que:
Observação: Nesse caso, não julgamos necessário resolver

lli
1 
cologa b = –loga b = loga   a inequação de segundo grau, mas apenas indicá-la.
b 
Em seguida, resolvemos a equação e verificamos se cada

MATEMÁTICA
uma das soluções satisfaz a condição de existência.

ou
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS Como as bases são iguais, temos:
São equações que envolvem logaritmos, em que as
variáveis podem aparecer no logaritmando ou na base. x2 − 4x = 21 ⇒ x2 − 4x − 21 = 0

Assim, para resolvê-las, aplicamos a definição, ∆ = (−4)2 − 4.1.(−21) = 16 + 84 = 100


as condições de existência e as propriedades dos logaritmos. −(−4) ± 100 4 ± 10
x= = ⇒ x1 = −3 ou x2 = 7
2.1 2

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
03. Resolver, em , a seguinte equação logarítmica:

log5 (3x – 18) = log5 6


rn Verificando as condições de existência, temos:

Para x1 = –3 ⇒ (–3)2 – 4.(–3) = 9 + 12 = 21 > 0 (convém)

Para x2 = 7 ⇒ 72 – 4.7 = 49 – 28 = 21 > 0 (convém)


Be
Resolução:
Portanto, a solução da equação é S = {–3, 7}.
Inicialmente, devemos verificar as condições de existência
(C.E.) de cada logaritmo. Assim, temos:

3x – 18 > 0 ⇒ x > 6 06. Resolver, em , a equação log2 (x + 7) – log2 (x – 11) = 2.

Em seguida, como as bases são iguais, devemos igualar


Resolução:
também os logaritmandos.

Logo, 3x – 18 = 6 ⇒ 3x = 24 ⇒ x = 8. Inicialmente, devemos verificar as condições de existência

Como esse valor satisfaz a condição de existência de cada logaritmo. Assim, temos:
(x > 6), a solução da equação é S = {8}.
eu

x + 7 > 0 ⇒ x > –7 (condição I) e

04. Resolver, em , a equação log2 (1 – 5x) = –3.


x – 11 > 0 ⇒ x > 11 (condição II)
Resolução:
Como x deve atender simultaneamente às duas condições,
Aplicando a condição de existência, temos:
1 temos que a interseção entre elas é dada por x > 11.
1 – 5x > 0 ⇒ –5x > –1 ⇒ 5x < 1 ⇒ x <
5
Manipulando a equação, obtemos:
M

Aplicando a definição de logaritmo, temos:


 x +7 
1 1 log2 (x + 7) – log2 (x – 11) = 2 ⇒ log2   =2 ⇒
1 – 5x = 2–3 ⇒ 1 – 5x = ⇒1– = 5x ⇒  x − 11 
8 8
x +7 x +7
7 7 = 22 ⇒ = 4 ⇒ 4x – 44 = x + 7 ⇒
= 5x ⇒ x = x − 11 x − 11
8 40

7 1 3x = 51 ⇒ x = 17
Então, como < , satisfazendo a condição de
40 5
Como 17 satisfaz a condição de existência (x > 11),
7 
existência, a solução da equação é S =  .
 40  a solução da equação é S = {17}.

Bernoulli Sistema de Ensino 27


Frente A Módulo 08

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (UERJ–2017) Uma calculadora tem duas teclas especiais, 01. (Univali-SC) Se log5 2 = a e log5 3 = b, então log2 6 é:

A e B. Quando a tecla A é digitada, o número que está a+b


A) b D)
no visor é substituído pelo logaritmo decimal desse b
número. Quando a tecla B é digitada, o número do visor a+b
B) ab E)
é multiplicado por 5. a

Considere que uma pessoa digitou as teclas BAB, nesta


C) a + b

lli
ordem, e obteve no visor o número 10. Nesse caso, o visor
da calculadora mostrava inicialmente o seguinte número:
02. (UFMG) Para todo x > 0 e todo y > 0, a afirmativa
A) 20
CORRETA é:
B) 30

ou
A) log (x + y) = log x + log y
C) 40
log xy
B) = log x
D) 50 y
C) x.log x = log x2
02. (UFRGS-RS–2014) Atribuindo para log 2 o valor 0,3, então
1
D) log = –log x
os valores de log 0,2 e log 20 são, respectivamente, x
A) –0,7 e 3. E) (log x2)3 = log x6

B) –0,7 e 1,3.

C) 0,3 e 1,3.

D) 0,7 e 2,3.

E) 0,7 e 3.
rn 03.
7QRC
(PUC-SP) Se x + y = 20 e x – y = 5, então
log10 (x2 – y2) é igual a:

A) 100

B) 2
D) 12,5

E) 15
Be
C) 25
03. (UFSM-RS) Suponha que um campo de futebol seja
colocado em um sistema cartesiano ortogonal, conforme
04. (Insper-SP–2014) Uma pessoa irá escolher dois números
mostra a figura. DDEØ
reais positivos A e B. Para a maioria das possíveis
y
escolhas, o logaritmo decimal da soma dos dois números
A escolhidos não será igual à soma de seus logaritmos
decimais. Porém, se forem escolhidos os valores A = 4 e
B = r, tal igualdade se verificará. Com essas informações,
pode-se concluir que o número r pertence ao intervalo

A) [1,0 ; 1,1]. D) ]1,3 ; 1,4].


eu

O x B) ]1,1 ; 1,2]. E) ]1,4 ; 1,5].

C) ]1,2 ; 1,3].
Para que o ponto A (log10 (x + 1) + 1, log10 (x2 + 35)) tenha
abscissa e ordenada iguais, é necessário e suficiente que:
05. (PUC Rio–2015) Seja x = log2 3 + log2 9 + log2 27. Então,
A) x > –1 D) x = –5
é CORRETO afirmar que:
B) x = 5 E) x > 5
A) 6 ≤ x ≤ 7
M

C) x < –1
B) 7 ≤ x ≤ 8

04. (Unimontes-MG) Acrescentando-se 16 unidades a um C) 8 ≤ x ≤ 9


número, seu logaritmo na base 3 aumenta 2 unidades. D) 9 ≤ x ≤ 10
Esse número é:
E) x ≥ 10
A) 2

B) 3 06. (UFMG) Seja n = 8


2.log2 15 − log2 45
. Então, o valor de n é:
33ZR
C) 8 A) 5 2
C) 25

D) 4 B) 83 D) 53

28 Coleção Estudo 4V
Logaritmos

07. (Albert Einstein–2016) Uma pesquisa foi desenvolvida a Com base nas informações da tabela, pode-se concluir
partir de 250 bactérias de uma cultura. Estimou-se então, de que o valor aproximado para
8
35 é:
maneira aproximada, que, durante certo tempo, o aumento
A) 1,50
percentual do número de bactérias na cultura poderia ser
obtido pela expressão B(t) = –30.log3 (t + 21) + 150, em B) 1,56
que t é o tempo decorrido, em minutos, após o início da
C) 1,52
pesquisa, Nessas condições, ao fim da primeira hora da
pesquisa, quantas bactérias havia em tal cultura? D) 1,54
A) 325 C) 450

lli
E) 1,58
B) 400 D) 525

08. (UNESP–2016) Um torneio de futebol será disputado por


10. (UFU-MG) O ácido valproico é um medicamento utilizado
9Z3V

MATEMÁTICA
61R6 para controlar a epilepsia. Para um paciente que ingeriu
16 equipes que, ao final, serão classificadas do 1º ao

ou
16º lugar. Para efeitos da classificação final, as regras 100 mg do ácido, sabe-se que, sem tomar nova dose,
do torneio impedem qualquer tipo de empate. passadas t horas após a administração do medicamento,
Considerando para os cálculos log 15! = 12 e log 2 = 0,3, ainda restarão 100.e−0,05t mg do ácido no organismo do
a ordem de grandeza do total de classificações possíveis paciente. DETERMINE o número de horas que, após a
das equipes nesse torneio é de
administração do medicamento, sem tomar nova dose,
A) bilhões. ainda restarão exatamente 50 mg de ácido valproico no
B) quatrilhões.

09.
C) quintilhões.
D) milhões.
E) trilhões.

(UDESC–2016) No século XVII, os logaritmos foram


rn 11.
S5Ø9
organismo do paciente.

Observação: Utilize ln 2 = 0,7, em que ln x designa o


logaritmo natural de x, e ey designa a exponencial de y.

(UPF-RS–2015) Sendo loga x = 2, logb x = 3 e logc x = 5,


o valor de logabc x é:
Be
desenvolvidos com o objetivo de facilitar alguns cálculos
matemáticos. Com o uso dos logaritmos e com tabelas A) 30

previamente elaboradas era possível, por exemplo,


B) 31
transformar multiplicações em somas e divisões em
31
subtrações. Com o auxílio dos logaritmos era possível C)
30
também realizar, de forma muito mais rápida, as
operações de radiciação. 30
D)
A tabela a seguir é um pequeno exemplo do que era uma 31
tabela de logaritmos. 1
E)
eu

3
Tabela de logaritmos

log 1,50 0,176 12. (UFMG) Em uma calculadora científica, ao se digitar um

log 1,52 0,181 número positivo qualquer e, em seguida, se apertar

log 1,54 0,187 a tecla log, aparece, no visor, o logaritmo decimal

log 1,56 0,193 do número inicialmente digitado. Digita-se o número

log 1,58 0,198 10  000 nessa calculadora e, logo após, aperta-se,
M

log 2 0,301 N vezes, a tecla log, até aparecer um número negativo

log 3 0,477 no visor. Então, é CORRETO afirmar que o número N

log 4 0,602
é igual a:

log 5 0,699 A) 2
log 6 0,778
B) 3
log 7 0,845

log 8 0,903 C) 4

log 9 0,954
D) 5

Bernoulli Sistema de Ensino 29


Frente A Módulo 08

SEÇÃO ENEM Segundo as projeções, o país apresentará um potencial de


crescimento populacional até 2039, quando se espera que
01. (Enem–2016) Uma liga metálica sai do forno a uma a população atinja o chamado “crescimento zero”. A partir
temperatura de 3 000 °C e diminui 1% de sua temperatura desse ano serão registradas taxas de crescimento negativas,
a cada 30 min. que correspondem à queda no número da população.
Use 0,477 como aproximação para log10(3) e 1,041 como Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/
aproximação para log10(11). noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=1272>.
O tempo decorrido, em hora, até que a liga atinja 30 °C
C o n s i d e ra n d o q u e a p o p u l a ç ã o b ra s i l e i ra e ra
é mais próximo de

lli
aproximadamente igual a 150 milhões de habitantes
A) 22. C) 100. E) 400.
em 1990, e que o ritmo de crescimento populacional se
B) 50. D) 200. mantivesse no mesmo nível observado na década de 1950
(aproximadamente 3% ao ano), a população brasileira
02. (Enem–2011) A Escala de Magnitude de Momento
chegaria a 300 milhões de habitantes por volta do ano

ou
(abreviada como MMS e denotada como MW), introduzida
Dados: log 2 = 0,301 e log 1,03 = 0,013
em 1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substitui a
Escala de Richter para medir a magnitude dos terremotos A) 2013. D) 2034.
em termos de energia liberada. Menos conhecida pelo B) 2018. E) 2040.
público, a MMS é, no entanto, a escala usada para
C) 2020.
estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos
da atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é uma
escala logarítmica. MW e M0 se relacionam pela fórmula:
GABARITO
MW = –10,7 +
2
3
.log10 (M0)

em que M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a


partir dos registros de movimento da superfície, através
dos sismogramas), cuja unidade é o dina.cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de
rn
Fixação
01. A

Propostos
02. B 03. B 04. A
Be
1995, foi um dos terremotos que causaram maior impacto
no Japão e na comunidade científica internacional. Teve
01. E
magnitude MW = 7,3.
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Historic Earthquakes.
02. D
Disponível em: <http://earthquake.usgs.gov>.
Acesso em: 01 maio 2010 (Adaptação).
03. B
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake Magnitude
Policy. Disponível em: <http://earthquake.usgs.gov>.
Acesso em: 01 maio 2010 (Adaptação). 04. D

Mostrando que é possível determinar a medida por meio 05. D


eu

de conhecimentos matemáticos, qual foi o momento


sísmico M0 do terremoto de Kobe (em dina.cm)? 06. D
A) 10–5,10 C) 1012,00 E) 1027,00
07. A
B) 10–0,73 D) 1021,65

08. E
03. Observe o texto a seguir:

Projeção da População do Brasil 09. B


M

IBGE: população brasileira envelhece


em ritmo acelerado 10. 14 horas

Desde os anos 1960 que a taxa de crescimento da


11. D
população brasileira vem experimentando paulatinos
declínios, intensificando-se juntamente com as quedas
12. B
mais pronunciadas da fecundidade. No período
1950-1960, a taxa de crescimento da população recuou
de 3,04% ao ano para 1,05% em 2008. Mas, em Seção Enem
2050, a taxa de crescimento cairá para –0,291%, que
representa uma população de 215,3 milhões de habitantes. 01. D 02. E 03. A

30 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 08
Cálculo de áreas
ÁREA DE ALGUMAS FIGURAS Como o triângulo DCB é congruente ao triângulo ABC

lli
e como a área A do triângulo ABC é metade da área do
PLANAS paralelogramo, temos:

b.h
Retângulo A=
2

ou
A área A de um retângulo é o produto da medida da base
pela medida da altura. Ou seja, a área do triângulo é metade do produto da
medida da base pela medida da altura.

h A = b.h
Triângulo equilátero
b
Pelo Teorema de Pitágoras, calculamos facilmente a medida h

Quadrado
O quadrado é um retângulo de lados iguais; logo, sua
área A é produto da medida da base pela medida da altura.
rn da altura de um triângulo equilátero de lado , obtendo:


h

Be
a A = a2
 3
h=
2
a  
2 2
Paralelogramo Logo, a área A desse triângulo é:
A área de um paralelogramo de base b e altura h é igual
à área de um retângulo de base b e altura h. Observe: . 3
2 3 1 2 3
A= 2 ⇒A= . ⇒ A=
2 2 2 4
eu

h A = b.h
h

b b Hexágono regular
As diagonais que passam pelo centro de um hexágono
Triângulo regular dividem-no em seis triângulos equiláteros. Assim,
a área A de um hexágono regular de lado  é igual a
Consideremos um triângulo ABC, cuja base AB mede b, seis vezes a área de um triângulo equilátero de lado .
M

e a altura relativa a essa base mede h. Traçando por C


 
a reta r paralela à base e por B a reta s paralela ao lado AC,
obtemos o paralelogramo ABDC a seguir:
 
s
C
D r
 
h

2 3 3 32
A B A= 6. ⇒ A=
b 4 2

Bernoulli Sistema de Ensino 51


Frente B Módulo 08

Trapézio OBSERVAÇÃO

O losango é um paralelogramo; logo, sua área pode ser


Traçando uma diagonal de um trapézio de altura h e bases
calculada da mesma forma que a área de um paralelogramo.
b e B, dividimo-lo em dois triângulos de altura h e bases de
medidas b e B. Observe a figura:

b EXPRESSÕES DA ÁREA DE
UM TRIÂNGULO

lli
h

Em função das medidas dos lados -


B Teorema de Herão
Dado um triângulo ABC, com lados de medidas a, b e c,

ou
A área A do trapézio é a soma das áreas desses dois
triângulos. Assim, temos: a+b+c
sendo o semiperímetro p = ,
2
B .h b .h B .h + b .h
A= + ⇒A= ⇒
2 2 2 A

(B + b). h c b
A=
2

Portanto, a área A do trapézio é igual à metade do produto


da altura pela soma das bases.

Losango
rn B

temos que a área do triângulo ABC é:

A=
a

p.(p − a).(p − b).(p − c)


C
Be
Consideremos um losango cujas diagonais medem D e d.
Vimos, anteriormente, que as diagonais de um losango
são perpendiculares entre si e que o ponto em que elas
concorrem é o ponto médio de cada uma.
Em função do semiperímetro e do
raio da circunferência inscrita
Observe, portanto, que a área A do losango é o dobro da
D Dado um triângulo ABC, com lados de medidas a, b e c,
área do triângulo de base d e altura :
2 a+b+c
M semiperímetro p = , e a circunferência inscrita de
2
raio r e centro em O, então a área desse triângulo é A = p.r.
eu

Demonstração:
Q N D
A

r b
c r
O
P r

B C
a
M

D A∆ ABC = A∆ BCO + A∆ ACO + A∆ ABO ⇒


d.
2
A = 2. ⇒ a. r b .r c .r
2 A∆ ABC = + + ⇒
2 2 2

d .D a+b +c
A= A∆ ABC =   .r ⇒
2  2 

Portanto, a área A do losango é metade do produto das


A = p.r
medidas das diagonais.

52 Coleção Estudo 4V
Cálculo de áreas

Em função das medidas dos lados e O polígono pode ser dividido em n triângulos congruentes
de lados R, R e .
do raio da circunferência circunscrita
A2 A3
Seja um triângulo ABC, com lados de medidas a, b e c,

inscrito em uma circunferência de raio R. R
 R 
C A1 R A4
R
 O 
R
R
b a R

lli
An  A5
O

A A6
A c B
Traça-se, em um dos triângulos, o apótema a do polígono.

MATEMÁTICA
R

ou
O
A área do triângulo ABC inscrito na circunferência é:

a.b . c
A= R R
4R
a

Em função da medida de dois A2 A1

lados e do ângulo compreendido


entre eles
Dado um triângulo ABC, com lados de medidas a, b e c
e ângulo de medida ^A compreendido pelos lados b e c,
rn 

A área A T desse triângulo é dada por A T =

Como o polígono possui n triângulos, sua área AP é


dada por:
.a
2
.
Be
temos que a área desse triângulo é: .a n.
A P = n.A T ⇒ A p = n. ⇒ AP = .a ⇒
2 2
1
A= .b.c.sen A
2 A P = p.a

Demonstração:
C
ÁREA DE UM CÍRCULO
b a
h Considere uma sequência de polígonos regulares inscritos
em uma circunferência λ, como mostrado a seguir:
eu

A
A B
c
a
R R
c .h  R
A ∆ ABC =  O
2  b . c .sen A O
 ⇒ A ∆ ABC =
h  2
sen A = ⇒ h = b.sen A  λ λ
b 
M

R a R
ÁREAS DE POLÍGONOS R
REGULARES O O

λ λ
Considere um polígono regular de n lados de medida 
n
e semiperímetro p = , inscrito numa circunferência de Vimos que a área de um polígono regular A P é o produto
2
centro O e raio R. do seu semiperímetro p pelo apótema a: A P = p.a

Bernoulli Sistema de Ensino 53


Frente B Módulo 08

Quanto maior o número de lados do polígono regular 3° caso: Caso tenhamos a medida l no arco A²B, podemos
inscrito em λ, mais seu perímetro se aproxima do perímetro também determinar a área do setor circular por
(comprimento) da circunferência e mais seu apótema se
uma simples regra de três.
aproxima do raio. A área do polígono torna-se, portanto,
cada vez mais próxima da área do círculo de raio R.
A área A de um círculo pode ser calculada, então, pelo R B
produto de seu semiperímetro pelo raio. Assim, para o círculo

de raio R, temos: O
R
A
A = πR.R ⇒ A = pR2

lli
Área Arco
SETOR CIRCULAR πR2 _________________ 2πR

Setor circular é uma parte do círculo limitada por um arco A _________________ l

ou
de circunferência e por dois raios com extremidades nas
extremidades do arco.
πR 2 2πR R
Logo: = ⇒ A=
A  2
R B
O
R
A SEGMENTO CIRCULAR

Área de um setor circular


A área de um setor circular de raio R é proporcional à
medida do arco correspondente.

1° caso: A²B medido em graus.


rn Segmento circular é uma parte do círculo limitada por um
arco de circunferência e por uma corda com extremidades
nas extremidades do arco.

B A
Be
O
R B
O α°
R
A
Área de um segmento circular
Área Arco
Vamos determinar a área do segmento circular a seguir,
πR2 ___________________ 360°
com medida do arco A²B igual a a radianos.
A ___________________ α°
eu

B A B A B A
πR 2 360° απ R 2 α α α
Logo: = ⇒ A=
A α 360° R R = R R R R

O O O

2° caso: A²B medido em radianos.

B
A área do segmento circular é igual à diferença entre
R
a área do setor correspondente e a área do triângulo OAB.
β rad
M

O
R
A
A = Asetor – Atriângulo ⇒

Área Arco
πR2 _________________ 2π rad αR 2 1
A= − R2.sen a ⇒
2 2
A _________________ β rad

πR 2 2π β R2 R2
Logo: = ⇒ A= A= (a – sen a)
A β 2 2

54 Coleção Estudo 4V
Cálculo de áreas

COROA CIRCULAR EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


Dadas duas circunferências concêntricas de raios r e R, 01. (CEFET-RJ–2016) O quintal da casa de Manoel é
com r < R, chamamos coroa circular o conjunto dos pontos formado por cinco quadrados ABKL, BCDE, BEHK, HIJK
pertencentes ao círculo de raio R e exteriores ao círculo de raio r. e EFGH, de igual área e tem a forma da figura a seguir.
Se BG = 20 m, então a área do quintal é

r R A L
O

lli
Para calcular a área de uma coroa circular, obtemos a C B K J

MATEMÁTICA
diferença entre as áreas dos dois círculos.

ou
A = πR2 – πr2 ⇒

A = π(R2 – r2)

D E H I
RAZÃO ENTRE ÁREAS DE
FIGURAS SEMELHANTES
Consideremos os triângulos semelhantes ABC e DEF,
tal que a razão de semelhança do primeiro para o segundo
seja k.
A
D
rn A) 20 m2.
B) 30 m2.
F G
Be
p C) 40 m2.
q
D) 50 m2.
B a C E d F

02. (UEG-GO) A figura a seguir representa uma circunferência


a p de raio r = 2 cm, em que AC é o diâmetro e AB é uma
= =k
d q
corda. Sabendo-se que o ângulo BOC = 60°, CALCULE

Calculando a razão entre a área do primeiro e a área do a área da região hachurada.


segundo triângulo, temos: B

ap
eu

A ∆ ABC ap a p
= 2 = = . = k.k = k2 ⇒ A
60° C
A ∆ DEF dq dq d q O
2

A ∆ ABC
= k2
A ∆ DEF
03. (IFCE–2016) Sobre os lados AB e BC do retângulo ABCD
M

Dessa maneira, deduzimos uma importante propriedade: são tomados os pontos M e N respectivamente, de tal
forma que AM, MB e BN tenham medida 1, e NC tenha
A razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes
medida 3.
é igual ao quadrado da razão de semelhança entre eles.
Nessas condições, a área do triângulo MND é:
Essa propriedade pode ser generalizada para quaisquer
A) 4
figuras semelhantes, isto é:
B) 2
A razão entre áreas de duas figuras semelhantes C) 3
é igual ao quadrado da razão de semelhança entre D) 3,5
essas figuras.
E) 2,5

Bernoulli Sistema de Ensino 55


Frente B Módulo 08

04. (UNESP–2016) Renata pretende decorar parte de uma Sabendo-se que B é o ponto médio do segmento AE e
parede quadrada ABCD com dois tipos de papel de parede, C é o ponto médio do segmento EF, a área hachurada,
um com linhas diagonais e outro com riscos horizontais. em m2 mede
O projeto prevê que a parede seja dividida em um
quadrado central, de lado X e quatro retângulos laterais, A) 625,0
conforme mostra a figura. B) 925,5
A B C) 1 562,5

2m D) 2 500,0

03.

lli
(UNESP–2016) Em um terreno retangular ABCD, de
2m 20 m2 serão construídos um deque e um lago, ambos
2m de superfícies retangulares de mesma largura, com as
medidas indicadas na figura. O projeto de construção
x
ainda prevê o plantio de grama na área restante, que

ou
corresponde a 48% do terreno.
2m B C
D C 1m
Se o total da área decorada com cada um dos dois tipos
de papel é a mesma, então X, em metros, é igual a: gramado
deque lago
A) 1 + 2 3 C) 2 + 3 E) 4 + 3

W6U4
01.
B) 2 + 2 3

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
D) 1 + 3

(UPE–2013) Dois retângulos foram superpostos, e a


intersecção formou um paralelogramo, como mostra a
rn A
largura

5m
largura

D
0,5 m

No projeto descrito, a área da superfície do lago, em m2,


Be
figura seguinte. será igual a:
A) 4,1 D) 4,0
4 cm B) 4,2 E) 3,8
C) 3,9

8 cm
04. (CEFET-MG–2016) Um engenheiro está projetando uma
peça cujo formato é de um setor circular de raio r2, com
ângulo α. A área A1 dessa peça é delimitada pelos arcos de
Sabendo-se que um dos lados do paralelogramo mede raios r1 e r2, como mostra a figura 1. Ele precisa fazer uma
4,5 cm, quanto mede a área desse paralelogramo?
ampliação dessa peça, representada pela área A2, delimitada
eu

A) 12 cm2 C) 24 cm2 E) 36 cm2 pelos arcos de raios r2 e r, mostrada na figura 2.


B) 16 cm2 D) 32 cm2

02. (CEFET-MG–2016) A área quadrada de um sítio deve ser


dividida em quatro partes iguais, também quadradas, A2
A1 A1
e, em uma delas, deverá ser mantida uma reserva de
mata nativa (área hachurada), conforme mostra a figura r
α r1 r2 r2
a seguir. α r1
M

50 metros
Figura 1 Figura 2
E C F
50 metros

B Para que o valor da área A2 seja 200% do valor da área A1,


o valor de r calculado pelo engenheiro, em função de
A D r1 e r2, deverá ser de:

A) r22 − r12 C) 5r22 + 3r12

B) 4r22 + 2r12 D) 3r22 − 2r12

56 Coleção Estudo 4V
Cálculo de áreas

05. (Fatec-SP–2016) Na figura, os pontos A, B, C e D são 07. (EPCAR-MG–2017) Na figura a seguir, tem-se que D²F é
HJHX um arco de circunferência de centro E e raio DE.
pontos médios dos lados do quadrado MNPQ de lado de
medida l. Os pontos E e F pertencem ao segmento BD D

de modo que BE = FD = .
4 B
A área do quadrado MNPQ é igual a k vezes a área da
superfície destacada em cinza.
F E C A

M B N
Sabe-se que:

lli
• ADE é um triângulo • BC = 6 cm
E
• DE é paralelo a BC
• AĈB = 120°

MATEMÁTICA
A C • BD = 7 cm

ou
1
• AC = 10 cm • cos 120° = −
F 2
A área do setor circular hachurado na figura, em cm2,
é igual a:
Q D P
A) 27p C) 9π s
2
Assim sendo, o valor de k é:
B) 27π D) 3p
A) 2

B) 4

C) 6

D) 8

E) 10
rn 08.
BXVL
2

(AFA-SP) Na figura a seguir, o lado do quadrado é 1 cm.


Então, a área da região sombreada, em cm2, é:
Be
06. (UEFS-BA–2016)

π 1 π 1
A) − C) −
4 2 4 4
π 1 π 1
B) − D) −
2 2 2 4

09. (Albert Einstein–2016) Na figura a seguir, ABCD é um


retângulo tal que BC = 6 cm e M é ponto médio do lado AB.
Se os semicírculos no interior do retângulo são dois a dois
eu

tangentes entre si, nos pontos M, P e R, então a área de


ABCD, em centímetros quadrados, é:

B C
Na figura, tem-se uma circunferência inscrita em um
quadrado, que, por sua vez, está inscrito em outra
circunferência. P

Considerando-se π ≅ 3,14, a área escura compreendida M


M

entre o quadrado e a circunferência menor representa, R


em relação à área interna à circunferência maior, um
percentual de, aproximadamente,
A D
A) 11,8 %.

B) 13,7 %. A) 36 3

C) 16,4 %. B) 36 2

D) 18,3 %. C) 18 3

E) 21,5 %. D) 18 2

Bernoulli Sistema de Ensino 57


Frente B Módulo 08

10. (UFRGS–2016) Na figura a seguir, encontram-se 12. (UFRGS–2016) Na figura a seguir, três discos P, Q e R, de
Y9B5 3HI9
representados o hexágono regular ABCDEF, seis mesmo raio, são construídos de maneira que P e R são
quadrados com um de seus lados coincidindo com um tangentes entre si e o centro de Q é ponto de tangência
lado do hexágono e um círculo que passa por vértices entre P e R. O quadrilátero sombreado ABCD têm vértices
dos quadrados. nos centros dos discos P e R em dois pontos de interseção
de Q com P e R.

C
E D

lli
F C
D B

ou
A B

P
R
A Q

Se o lado do hexágono é 1, então a área do círculo é: Se o raio do disco P é 5, a área do quadrilátero ABCD é:

A) π + 3 A) 5 3

B) π 3

C) π(2 + 3)

D) 2π 3
rn B) 25

C) 50

D) 25 3

E) 75
Be
13. (UFG-GO) No trapézio ABCD a seguir, o segmento
E) π(1 + 3) AB mede a, o segmento DC mede b, M é o ponto médio
de AD e N é o ponto médio de BC.

11. (EPCAR-MG–2013) Na figura a seguir, ABCDE é um


b
E1II D C
pentágono regular de lado a e AB = BC = CD = DE = EA
são arcos de circunferência cujo raio mede a.
A
M N

E B
eu

A a B

Nessas condições, a razão entre as áreas dos trapézios


D C
MNCD e ABNM é igual a:
Assim, a área hachurada nessa figura, em função de a, a + 2b
A)
é igual a: 3a + b
M

 
5a2  π 3 a + 3b
 −
A)  B)
2 3 2  2a + b

  a + 3b
π 3 C)
B) 5a2  − 
3a + b
3 2 

a + 2b
C)
a2 (4π – 5 3 ) D)
2a + b
4
3a + 2b
E)
2 (
D) a 4π – 5 3 ) 2a + 3b

58 Coleção Estudo 4V
Cálculo de áreas

14. (Unicamp-SP–2016) A figura abaixo exibe um quadrilátero O fabricante indica que o aquecedor deve ser instalado
8Ø6Ø
ABCD onde AB = AD e BC = CD = 2 cm. em um ambiente com área menor do que a da sua
B cobertura. Jorge vai instalar uma unidade por ambiente
e quer gastar o mínimo possível com gás. A área do

A C salão que deve ser climatizada encontra-se na planta


45°
seguinte (ambientes representados por três retângulos
e um trapézio).
D
9m

lli
A área do quadrilátero ABCD é igual a

A) ¹2 cm2. C) 2¹2 cm2.

B) 2 cm2. D) 3 cm2. II III IV

MATEMÁTICA
4m

ou
SEÇÃO ENEM
14 m
7m
01. (Enem–2016) Um senhor, pai de dois filhos, deseja I
comprar dois terrenos, com áreas de mesma medida,
8m
um para cada filho. Um dos terrenos visitados já está
demarcado e, embora não tenha um formato convencional
(como se observa na Figura B), agradou ao filho mais

(como mostrado na Figura A) cujo comprimento seja


7 m maior do que a largura.
rn
velho e, por isso, foi comprado. O filho mais novo possui
um projeto arquitetônico de uma casa que quer construir,
mas, para isso, precisa de um terreno na forma retangular
5m

Avaliando-se todas as informações, serão necessários

A) quatro unidades do tipo A e nenhuma unidade do tipo B.

B) três unidades do tipo A e uma unidade do tipo B.


Be
C) duas unidades do tipo A e duas unidades do tipo B.
21 m
D) uma unidade do tipo A e três unidades do tipo B.
15 m
x E) nenhuma unidade do tipo A e quatro unidades do
tipo B.
3m
x+7 15 m
03. (Enem–2010) João tem uma loja onde fabrica e
Figura A Figura B
vende moedas de chocolate com diâmetro de 4 cm
e preço de R$ 1,50 a unidade. Pedro vai a essa loja
Para satisfazer o filho mais novo, esse senhor precisa
eu

e, após comer várias moedas de chocolate, sugere


encontrar um terreno retangular cujas medidas, em
ao João que ele faça moedas com 8 cm de diâmetro
metro, do comprimento e da largura sejam iguais,
respectivamente, a e mesma espessura e cobre R$ 3,00 a unidade.
Considerando que o preço da moeda depende apenas da
A) 7,5 e 14,5.
quantidade de chocolate, João
B) 9,0 e 16,0.
C) 9,3 e 16,3. A) aceita a proposta de Pedro, pois, se dobra o diâmetro,
o preço também deve dobrar.
M

D) 10,0 e 17,0.

E) 13,5 e 20,5. B) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria


R$ 12,00.
02. (Enem–2012) Jorge quer instalar aquecedores no C) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria
seu salão de beleza para melhorar o conforto dos R$ 7,50.
seus clientes no inverno. Ele estuda a compra de
D) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria
unidades de dois tipos de aquecedores: modelo A, que
R$ 6,00.
consome 600 g/h (gramas por hora) de gás propano
e cobre 35 m de área, ou modelo B, que consome
2 E) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria
750 g/h de gás propano e cobre 45 m 2 de área. R$ 4,50.

Bernoulli Sistema de Ensino 59


Frente B Módulo 08

04. (Enem–2008) O tangram é um jogo oriental antigo, uma 06. (Enem–2002) Um terreno com o formato mostrado na
espécie de quebra-cabeça, constituído de sete peças: figura foi herdado por quatro irmãos e deverá ser dividido
5 triângulos retângulos e isósceles, 1 paralelogramo em quatro lotes de mesma área.
e 1 quadrado. Essas peças são obtidas recortando-se
um quadrado de acordo com o esquema da figura  1. Rua A
Utilizando-se todas as sete peças, é possível representar
uma grande diversidade de formas, como as exemplificadas Rua C
Terreno
nas figuras 2 e 3.
Rua D

lli
B
Rua B

A
As ruas A e B são paralelas.
As ruas C e D são paralelas.

ou
Um dos irmãos fez algumas propostas de divisão para que
Figura 3
Figura 1
fossem analisadas pelos demais herdeiros. Dos esquemas
Figura 2
a seguir, em que lados de mesma medida têm símbolos
Se o lado AB do hexágono mostrado na figura 2 mede iguais, o único em que os quatro lotes não possuem,
2 cm, então a área da figura 3, que representa uma necessariamente, a mesma área é
“casinha”, é igual a A) D)

A) 4 cm2.
B) 8 cm2.
C) 12 cm2.
D) 14 cm .
2

E) 16 cm2.
rn B) E)
Be
05. (Enem–2004) Uma empresa produz tampas circulares C)
de alumínio para tanques cilíndricos a partir de chapas
quadradas de 2 metros de lado, conforme a figura. Para
1 tampa grande, a empresa produz 4 tampas médias e
16 tampas pequenas.

GRANDE MÉDIA PEQUENA


GABARITO
Área do
2m

círculo = πr2 Fixação


eu

01. A
2m 4π
02. A = − 3 cm2
3
As sobras de material da produção diária das tampas
03. E
grandes, médias e pequenas dessa empresa são
04. B
doadas, respectivamente, a três entidades: I, II e III,
para efetuarem reciclagem do material. A partir dessas
informações, pode-se concluir que
Propostos
M

A) a entidade I recebe mais material do que a entidade II. 01. E 05. B 09. B 13. C
02. C 06. B 10. C 14. B
B) a entidade I recebe metade de material do que a
entidade III. 03. D 07. B 11. A
04. D 08. A 12. D
C) a entidade II recebe o dobro de material do que a
entidade III.
D) as entidades I e II recebem, juntas, menos material
Seção Enem
do que a entidade III. 01. B 04. B

E) as três entidades recebem iguais quantidades 02. C 05. E

de material. 03. D 06. E

60 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 08
Outras funções trigonométricas
FUNÇÃO TANGENTE Gráfico

lli
Pela origem A dos arcos, consideremos o eixo AT paralelo
a Oy, passando por A. π π π π 3π
x 0 π 2π
6 4 3 2 2

ou
Temos que α é a medida do ângulo agudo AOP, e o triângulo
OAT é retângulo. 3
y
tg x 0 1 ¹3 ∃ 0 ∃ 0
3
B(0, 1)

T
P
α tg x
C(–1, 0) α A(1, 0)
O x

D(0, –1)

Portanto, utilizando a definição de tangente para ângulos


agudos num triângulo retângulo, podemos escrever
rn π
2
¹3 ¹3
3 1

O π π π
6 4 3
π
2
π 3π
2
2π x
Be
AT
tg α = , em que OA = 1, e AT é a ordenada de T, ou seja:
OA
tg α = ordenada de T A imagem da função tangente é .

π 
A função tangente é a função de  –  + kπ, k ∈   em , A função tangente é periódica, e seu período é π.
2 
que a todo número α associa a ordenada do ponto T,
interseção de AT com OP (em que P é a imagem de α no OBSERVAÇÃO
ciclo trigonométrico).
π
π  f(x) = tg (mx + n) ⇒ p = ,m≠0
eu

tg:  –  + kπ, k ∈   →  m
2 
α → tg α = AT
y
B(0, 1)
Sinal
T
P
α
Vamos estudar o sinal de tg α, quando P (imagem de α no
C(–1, 0) α A(1, 0)
ciclo trigonométrico) pertence a cada um dos quadrantes.
M

O x
tg

α α
D(0, –1) – +
Dizemos, também, que AT é a tangente de AOP ou de A¹P.

^P = tg A¹P = AT
tg AO
+ –
α α
O eixo AT passa a ser denominado, então, eixo das
tangentes.

Bernoulli Sistema de Ensino 83


Frente C Módulo 08

Valores notáveis RELAÇÃO ENTRE TANGENTE,


tg SENO E COSSENO

π Qualquer que seja α ∈ D(tg), se α ≠ Kπ , k ∈ , existem
6 ¹3 2
6 3
π os triângulos retângulos OAT e OP1P semelhantes; logo:
6 tg
π T
B T
6
¹3 P P

lli
3 |tg α|
6 11π α |sen α|
6
C O A O P O A
P1 |cos α| 1 1

tg

ou
3π π D
1
4 4
π AT OA tg α 1 sen α
4 = ⇒ = ⇒ tg α =
P1P OP1 sen α cos α cos α

π A análise dos sinais de tg α, sen α e cos α e o estudo dos


4 casos particulares nos permite concluir que:
5π 7π
4 –1 sen α π
4 tg α = ,α≠ + kπ, k ∈ 


3
π
3
tg
¹3
rn OUTRAS FUNÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS
cos α 2
Be
π
3
Função cotangente
Definiremos a função cotangente utilizando as funções
π seno e cosseno da seguinte forma:
3
4π cos α
5π cotg α = , α ≠ kπ, k ∈ 
3 3 sen α
–¹3 Como consequência imediata, temos:

1 kπ
cotg α = ,α≠ ,k∈
eu

tg α 2

TANGENTES DE ARCOS
Gráfico
CÔNGRUOS cotg x

Qualquer que seja o número real α, os arcos de medidas α


e α + 2kπ, k ∈ , têm a mesma origem A e a mesma
extremidade P, logo: –π O π 2π x
M

tg (α + 2kπ), = tg α, α ∈ D(tg), k ∈ 
A imagem da função cotangente é .

Exemplos A função cotangente é periódica, e seu período é π.


1º) tg 1 080° = tg 720° = tg 360° = tg 0° = 0
OBSERVAÇÃO
38π
2º) A determinação principal do arco de medida rad
3 π
2π 38π 2π f(x) = cotg (mx + n) ⇒ p = , m ≠0
vale rad. Então, tg = tg = –¹3. m
3 3 3

84 Coleção Estudo 4V
Outras funções trigonométricas

Função secante RELAÇÃO ENTRE


Definiremos a função secante utilizando a função cosseno
da seguinte forma:
SECANTE E TANGENTE
sec α =
1
,α≠
π
+ kπ, k ∈ 
E ENTRE COSSECANTE
cos α 2
E COTANGENTE
Gráfico
sec x Dividindo os membros de cos2 α + sen2 α = 1 por cos2 α,
sendo cos α ≠ 0, temos:

lli
cos2 α + sen2 α 1
= ⇒ 1 + tg2 α = sec2 α
cos2 α cos2 α
1

MATEMÁTICA
π
1 + tg2 α = sec2 α, α ≠ + kπ, k ∈ 

ou
π O π 3π 5π x 2
2 2 2 2
–1 Analogamente, dividindo-se por sen2 α, sendo sen α ≠ 0,
temos:

1 + cotg2 α = cossec2 α, α ≠ kπ, k ∈ 


A imagem da função secante é  – (–1, 1).

A função secante é periódica, e seu período é 2π.


REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
OBSERVAÇÃO

f(x) = sec (mx + n) ⇒ p =



m
, m ≠0
rn Consideremos os pontos P1, P2, P3 e P4 simétricos no ciclo
trigonométrico.

P2(cos (π – x),
π–x B(0, 1)
Be
sen (π – x)) P1(cos x, sen x)
Função cossecante
sen (π – x)
sen x
Definiremos a função cossecante utilizando a função seno x
da seguinte forma:
C(–1, 0) cos (π – x) cos x A(1, 0)
1 cos (π + x) cos (π – x) x
cossec α = , α ≠ kπ, k ∈ 
sen (2π – x)
sen (π + x)

sen α
π+x
Gráfico
cossec x P3(cos (π + x), P4(cos (2π – x),
sen (π + x)) sen (2π – x))
eu

2π – x
D(0, –1)
π
1 Se P1 determina um arco de medida x, 0 < x < , então
2
P2, P3 e P4 determinam, respectivamente, arcos de medidas
–π O π 2π x π – x, π + x e 2π – x.
–1
Pelas definições de seno e de cosseno, temos:
M

i) P1(cos x, sen x) e P2(cos (π – x), sen (π – x))


ii) P3(cos (π + x), sen (π + x)) e
A imagem da função cossecante é  – (–1, 1). P4(cos (2π – x), sen (2π – x))
Aplicando as simetrias das coordenadas, obtemos:
A função cossecante é periódica, e seu período é 2p.
Ponto Abscissas Ordenadas
OBSERVAÇÃO P1 e P2 cos (π – x) = –cos x sen (π – x) = sen x

2π P1 e P3 cos (π + x) = –cos x sen (π + x) = –sen x


f(x) = cossec (mx + n) ⇒ p = ,m≠0
m P1 e P4 cos (2π – x) = cos x sen (2π – x) = –sen x

Bernoulli Sistema de Ensino 85


Frente C Módulo 08

Tais relações são válidas para todo número real x.


RELAÇÕES ENTRE ARCOS
Exemplos

1º) Reduzindo

ao 1º quadrante, temos: COMPLEMENTARES
5
B B
π
4π 4π Considerando um arco de medida x, 0 < x < , sabemos
5 2
5
π π
4π π π que seu arco complementar tem medida – x.
5 sen sen
5 5 5 2

C A C 4π π A No ciclo trigonométrico, temos:

lli
cos cos
5 5 π
π– x
2
2
D D P2

4π π 4π π P1 x
sen = sen
; cos = − cos ;

ou
x
5 5 5 5
4π π π x 0 ≡ 2π
sen sen
4π 5 = 5 ⇒ tg 4π = −tg π
tg = ;
5 4π π 5 5
cos − cos
5 5
4π 1 1 4π π
cotg = = ⇒ cotg = −cotg ;
5 4π π 5 5 3π
tg −tg 2
5 5

sec

cossec


5
5
cos

=
=

5

sen
1
=


5
1

− cos

=
π
5
1

sen
⇒ sec

π
5

5
1
= − sec

⇒ cossec

5
π
5
;

= cossec
π
5
rn
Pelas definições de seno e de cosseno, temos:
 π  π 
P1(cos x, sen x) e P2  cos  − x  , sen  − x  
 2  2 

Da congruência dos dois triângulos retângulos anteriores,


Be
obtemos:
2º) Reduzindo 220° ao 1° quadrante, temos:
π  π 
B B sen  − x  = cos x e cos  − x  = sen x
2  2 
40°
sen 40° Tais relações são válidas para todo número real x.
cos 220° cos 40°

C A C sen 220° A

220° 220°
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D D
eu

01. Provar que (1 + cotg2 x)(1 – cos2 x) = 1 para todo x real,


sen 220° = –sen 40°; cos 220° = –cos 40°;
x ≠ kπ, k ∈ .
tg 220° = tg 40°; cotg 220° = cotg 40°;
Resolução:
sec 220° = –sec 40°; cossec 220° = –cossec 40°
(1 + cotg2 x)(1 – cos2 x) = cossec2 (x).sen2 (x) =
3º) Reduzindo 310° ao 1º quadrante, temos:
1
.sen2 x =1
B B sen2 x
50°
M
sen 310° sen 50°

02. Provar que tg x + cotg x = sec (x).cossec (x) para todo


cos 50° kπ
⇒ x real, x ≠ , k ∈ .
C A C cos 310° A 2
Resolução:

D 310° D 310° sen x cos x sen2 x + cos2 x


tg x + cotg x = + = =
sen 310° = –sen 50°; cos 310° = cos 50°; cos x sen x cos x . sen x

tg 310° = –tg 50°; cotg 310° = –cotg 50°; 1 1 1


= . = sec (x).cossec (x)
sec 310° = sec 50°; cossec 310° = –cossec 50° cos x. sen x cos x sen x

86 Coleção Estudo 4V
Outras funções trigonométricas

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 02. (UEG-GO–2016) Sabendo-se que sen(x) = e que X


1
2
01. (UFF-RJ) Para θ = 89°, conclui-se que: é um ângulo do 1º quadrante, o valor da expressão
sen(4x) − cos(4 x) é:
A) tg θ < sen θ < cos θ

B) cos θ < sen θ < tg θ 3 −1


A)
2
C) sen θ < cos θ < tg θ
1
B)
D) cos θ < tg θ < sen θ 2

lli
E) sen θ < tg θ < cos θ
3 +1
C)
2 2
02. (UFSJ-MG) Se existe um ângulo x tal que sen x =
m−2
m −1 D) 2
e tg x = m − 2 , então a soma de todos os valores

MATEMÁTICA
POSSÍVEIS de m é igual a: 03. (UERJ–2017) No esquema a seguir, estão representados

ou
FAH8
A) 4 B) 6 C) 5 D) 7 E) 3 um quadrado ABCD e um círculo de centro P e raio r,
tangente às retas AB e BC. O lado do quadrado mede 3r.
03. (UFRGS-RS) Na figura, o círculo é unitário e BC é tangente
ao círculo no ponto P. D C

0
α
A
P
B
x
rn A
θ

B
P
Be
A medida θ do ângulo CAP pode ser determinada a partir
da seguinte identidade trigonométrica:
Se o arco AP mede α, BC vale
tg(α) − tg(β)
A) tg α + cotg α. D)
tg α + sen α. tg(α − β) =
1 + tg(α) ×tg(β)
B) sen α + cos α. E)
cotg α + cos α.
O valor da tangente de θ é igual a:
C) sec α + cossec α.
A) 0,65 C) 0,55
B) 0,60 D) 0,50
04. (Unifor-CE) O número real m que satisfaz a sentença
m +1 1 + sen 300°
= cos 3 015° é: 04. (UFAL) A expressão é igual a:
m−2 EY5L tg 540° + cos (− 120°)
eu

A) 3√2 + 4 3
A) − D) 2 + ¹3
3
B) 4 – 3√2
3
C) 3√2 – 4 B) E) –2 + ¹3
4
D) 3 – 4√2
2− 3
C)
E) 4√2 + 3 4
M

05. (UPE–2015) Num triângulo retângulo, temos que tgx = 3.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS Se X é um dos ângulos agudos desse triângulo, qual o


valor de cos x?
1
01. (Cesgranrio) Se sen a = , então o valor de A)
1
D)
1
3 2 4
sen (25p + a) – sen (88p – a) é:
B) 5 E) 10
1 2
A) 0 C) E) 10 10
3 3
1 3 2
B) – D) – C)
3 2 2

Bernoulli Sistema de Ensino 87


Frente C Módulo 08

06.
Z1PG
(IFCE–2016) Se sen x =
1
3
e
π
2
≤ x ≤ π então o valor de SEÇÃO ENEM
sec2 x − tg2 x
é:
1 − cos sec x 01. O lucro mensal de uma empresa, em reais, é dado por:
1 1 000
A) − D) 1
L(t) = 10 000 +
2  πt 
B) –1 E) 0 sec  
6
1
C) Em que t representa os meses do ano. O lucro dessa
2
empresa, em reais, no mês de fevereiro, é de
 π π
07.

lli
(UFRGS-RS) Para todo x ∈  − ,  , o valor de A) R$ 9 000,00.
DØ6Ø  3 2 
(tg2 x + 1)(sen2 x – 1) é: B) R$ 9 500,00.

A) –1 D) cos2 x C) R$ 10 000,00.

B) 0 E) –sec x 2 D) R$ 10 500,00.

ou
C) 1 E) R$ 11 000,00.

08. (UEL-PR) A função dada por f(x) = (tg x)(cotg x) está 02. Carlos, administrador de empresas, está realizando um
definida se, e somente se, trabalho de pesquisa sobre duas empresas concorrentes
A) x é um número real qualquer. A e B. Nesse trabalho, ele está usando várias informações
sobre cada uma delas, como lucro mensal, quantidade
B) x ≠ k2p, sendo k ∈ .
de funcionários e de clientes.
C) x ≠ kp, sendo k ∈ .

09.
D) x ≠

E) x ≠

2

4
, sendo k ∈ .

, sendo k ∈ .

(UFPB) Na figura a seguir, α e β são medidas dos ângulos


rn O lucro ao longo de um ano de cada empresa, em milhares
de reais, é fornecido pela seguinte função do tempo t, em
meses, sendo t = 1 correspondente ao mês de janeiro:
 πt 
LA(t) = 200 + 50.cos  12 
 

 πt 
Be
AOB e AOC, respectivamente, e r é a reta tangente à LB(t) = 300 – 50.cossec  
circunferência de centro O e raio unitário, no ponto A.  24 

y O orientador do trabalho de pesquisa de Carlos pediu


para ele fazer uma análise mensal sobre os lucros de
cada uma das empresas. Portanto, Carlos poderá afirmar
que, no mês de abril,
C D
β A) a empresa A lucrou R$ 20 000,00 a mais que a
B
α x empresa B.
O A B) a empresa B lucrou R$ 20 000,00 a mais que a
empresa A.
eu

C) a empresa A lucrou R$ 25 000,00 a mais que a


empresa B.
r
D) a empresa B lucrou R$ 25 000,00 a mais que a
Se CD é paralelo a OA e 0 < α < π , então sen β é igual a: empresa A.
4
E) as duas empresas tiveram lucros iguais.
A) sen α D) cos α
B) tg β E) tg α GABARITO
M

C) cos β
Fixação
2
10. (UEA-AM) Sabendo que sen x = e que x está no 01. B 02. D 03. A 04. C
3
1º quadrante, o valor de cotg x é: Propostos
5 01. A 03. B 05. E 07. A 09. E
A) 5 5
2 C) E) 02. C 04. E 06. A 08. D 10. E
3 2

B)
1 5 Seção Enem
3 D)
3 01. D 02. C

88 Coleção Estudo 4V
FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA B 09
Geometria de posição e poliedros

lli
GEOMETRIA DE POSIÇÃO v) Se uma reta tem dois pontos distintos num plano,
então ela está contida no plano.

ou
As noções (conceitos, termos, entes) geométricas, em
geral, são estabelecidas através de definições. Em particular, B r
as primeiras noções e os conceitos primitivos da Geometria A r = AB
são adotados sem definição. Do ponto, da reta e do plano, α
temos um conhecimento intuitivo, decorrente da experiência
e da observação.

Assim, adotaremos, sem definir, os conceitos de: Determinação de planos

Ponto A Reta r
r
α

Plano α
rn Existem quatro modos de se determinar planos:

1º modo: Por três pontos não colineares.

2º modo: Por uma reta e um ponto fora dela.

3º modo: Por duas retas concorrentes.


Be
O espaço é o conjunto de todos os pontos. Nesse conjunto,
4º modo: Por duas retas paralelas distintas.
desenvolveremos a Geometria Espacial.

Postulados Posições relativas entre duas retas


As proposições (propriedades) geométricas, em geral, são
aceitas mediante demonstrações. Em particular, as primeiras
Paralelas
proposições, as proposições primitivas ou os postulados são Duas retas são paralelas se, e somente se, ou são
aceitos sem demonstração. coincidentes ou são coplanares e não têm ponto comum.
Assim, iniciamos a Geometria com alguns postulados,
eu

a
relacionando o ponto, a reta e o plano. b
a=b
i) Existe reta e, em uma reta, bem como fora dela, ou
a = b ⇒ a // b
há infinitos pontos.
α
ii) Existe plano e, em um plano, bem como fora dele,
(a ≠ b, a ⊂ α, b ⊂ α, a ∩ b = Ø) ⇒ a // b
há infinitos pontos.

iii) Dois pontos distintos determinam uma única reta que Concorrentes
M

passa por eles.


A B Duas retas são concorrentes se, e somente se, elas têm

r um único ponto comum.


r = AB
r
iv) Três pontos não colineares determinam um único r ∩ s = {P}
P
plano que passa por eles. α s

C Caso particular:
A B α = (A, B, C)
Duas retas são perpendiculares se, e somente se, são
α concorrentes e formam ângulo reto.

Bernoulli Sistema de Ensino 27

M4V03B09.indd 27 27/04/17 09:46


Frente B Módulo 09

Reversas Uma condição necessária e suficiente para que uma


Duas retas são chamadas retas reversas se, e somente se, reta a seja paralela a um plano a é que ela seja
não existe um único plano que as contenha. paralela a uma reta b, contida nesse plano.
r

s r reversa com s Posições relativas entre planos


Dois planos podem ocupar as seguintes posições relativas:
α

lli
{ ∃ plano β | r ∈ β e s ∈ β} Coincidentes (ou iguais)
Duas retas são ortogonais se, e somente se, formam β
ângulo reto. assim, duas retas perpendiculares são

ou
ortogonais, mas duas retas ortogonais não necessariamente α
são perpendiculares.
a∩β=a=β
Finalmente, dadas duas retas quaisquer, podemos
classificá-las da seguinte maneira:
Paralelos distintos
 Coincidentes

 Paralelas  se um plano contém duas retas concorrentes, ambas
  Distintas
Retas coplanares 


 Concorrentes

Retas não coplanares  Reversas

Posições relativas entre uma reta




rn
paralelas a um outro plano, então os planos são paralelos.

α
β
O

b
a
Be
e um plano a ⊂ a, b ⊂ a; a ∩ b = {O}

(a // β, b // β) ⇒ a // β
Uma reta e um plano podem apresentar em comum:

Infinitos pontos Secantes


a reta está contida no plano.

B
β r
r
ρ ⊂ a⇒ ρ ∩ a = ρ
A
α
eu

Um único ponto
a reta e o plano são concorrentes ou secantes.
r a∩β=r

r ∩ a = {P}
P Perpendicularismo entre retas
M

α e planos
Uma reta e um plano são perpendiculares se, e somente se,
Nenhum ponto comum eles têm um ponto comum e a reta é perpendicular a todas
a reta e o plano são paralelos.
as retas do plano que passam por esse ponto comum.
r
se uma reta r é perpendicular a um plano a (ou o plano
r∩a=Ø
a é perpendicular à reta r), o traço de r em a é chamado
α pé da perpendicular.

28 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 28 30/03/17 10:31


Geometria de posição e poliedros

r Exemplo

s
α
t α

r ⊥ α ou α ⊥ r A reta r é perpendicular às retas concorrentes s e tt..

lli
Uma reta e um plano são oblíquos se, e somente se, são Então, r é perpendicular ao plano α
α..

concorrentes e não são perpendiculares. Consequências:

i) Num plano α,, há duas retas b e c concorrentes em P.

MATEMÁTICA
Consequência:

ou
Se uma reta a é perpendicular a uma delas e ortogonal
à outra, então essa reta a é perpendicular ao plano α.
Se uma reta é perpendicular a um plano, então ela
ii) Se uma reta é ortogonal a duas retas concorrentes de
forma um ângulo reto com qualquer reta do plano.
um plano, então ela é perpendicular ao plano.

De fato, sendo r perpendicular a α em O e s uma reta Planos perpendiculares


qualquer de α, temos dois casos a considerar:

1º caso: s passa por O.

Nesse caso, pela definição, r ⊥ s. (I)

r
rn Um plano α é perpendicular a um plano β se, e somente se,
α contém uma reta perpendicular a β.
α
r
Be
O s
β
α
Na figura, α ⊥ β, pois a reta r pertencente a α é
perpendicular a β.

2º caso: s não passa por O


O.. Teorema
Nesse caso, tomamos por O uma reta s'
s', paralela a s. Pela
Se dois planos são perpendiculares entre si e uma
definição, r ⊥ s' e, então, r é ortogonal a s
s.. (II)
reta de um deles é perpendicular à interseção dos
eu

planos, então essa reta é perpendicular ao outro


r plano.
s'
O
s Exemplo
α Na figura a seguir, os planos α e β são perpendiculares, e a
reta r pertencente a α é perpendicular à interseção dos planos.
Logo, a reta r é perpendicular ao plano β.
M

De (I) e (II), concluímos que r ⊥ α e s ⊂ α.

Logo, r é ortogonal a s. α s
r
Teorema
β

Se uma reta é perpendicular a duas retas concorrentes


de um plano, então ela é perpendicular ao plano.

Bernoulli Sistema de Ensino 29

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Frente B Módulo 09

ObsErvaçõEs V
π
i) Pela definição, se uma reta é perpendicular a um plano, F E
qualquer outro plano que a contenha é perpendicular
A O D
ao primeiro.
F E M
r⊥β e r⊂a⇒a⊥β
O B C
A D π
M
B C Deslocamento
α r π visto de cima

lli
Observe que, se visualizarmos a figura anterior (vista
β superior), teremos a projeção aOMD da trajetória desse
ponto localizada no plano π,, que contém a base da pirâmide.

ou
Classificação das projeções
ii) reunindo os resultados anteriores, podemos formular
As projeções construídas segundo o método descrito
o seguinte enunciado.
anteriormente são classificadas de acordo com o ângulo

Uma condição necessária e suficiente para que dois formado entre os raios projetantes e a superfície de projeção
planos secantes sejam perpendiculares é que toda e de acordo com a posição relativa entre os raios projetantes.
reta de um deles, perpendicular à interseção, seja
perpendicular ao outro.

PROJEÇÕES
Trabalharemos aqui com projeções de um objeto sobre
rn Quanto aos ângulos dos raios
projetantes com a superfície de projeção
Projeção ortogonal e projeção oblíqua

Uma projeção é dita ortogonal quando os raios projetantes


Be
uma superfície plana, denominada superfície de projeção.
projeção.
são perpendiculares à superfície de projeção. Por outro lado
a projeção é construída através de linhas imaginárias que é dita oblíqua quando os raios de projeção são oblíquos à
tangenciam os vértices do objeto. As interseções dessas superfície de projeção.
linhas imaginárias com o plano geram uma imagem
correspondente à projeção desse objeto no plano. Tais linhas A A
imaginárias são chamadas de raios de projeção ou raios
B C B C
projetantes.

A' α α
eu

Superfície de A'
Projeção
B' C' B' C'

π
Objeto
Raios projetantes
Projeção ortogonal Projeção oblíqua
M

Sombras obtidas utilizando-se as propriedades das projeções

Outro exemplo de utilização do conceito de projeção é


descrito a seguir: Quanto à posição relativa entre os raios
Considere uma pirâmide hexagonal regular de base
projetantes
abCDEF e vértice V, indicados na figura. O ponto O é o
Projeção cilíndrica
centro do hexágono regular da base e o ponto M é o ponto
médio da aresta CD. Considere que um ponto se desloque Uma projeção é dita cilíndrica quando os raios projetantes
pela pirâmide seguindo a trajetória avMD. são paralelos entre si. Toda projeção ortogonal é cilíndrica.

30 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 30 30/03/17 10:31


Geometria de posição e poliedros

A
A B B

B A
α α α
A' B'
A'=B'
A' B'

α α
Projeção cilíndrica ortogonal Projeção cilíndrica oblíqua
(i) (ii) (iii)

lli
Projeção cônica Projeção de uma região
Uma projeção é dita cônica quando os raios projetantes a projeção de uma região ocorre a partir da projeção de
se intersectam em um ponto V, denominado ponto de todos os pontos da região.

MATEMÁTICA
convergência. Em outros termos, os raios projetantes são

ou
concorrentes entre si em um único ponto. Nesse caso,
as dimensões do objeto projetado não são conservadas na
projeção. Toda projeção cônica é oblíqua.
V
Projeção Projeção Projeção
cônica cilíndrica oblíqua cilíndrica ortogonal
A

B'
B

A'
C

C'
α rn Na Geometria Espacial, é comum o uso das projeções como
artifícios na solução de problemas estabelecidos.

POLIEDROS
Poliedro convexo
Be
Consideremos um número finito n (n ≥ 4) de polígonos
planos convexos (ou regiões poligonais convexas), tais que
Exemplos de projeções
i) dois polígonos não estão num mesmo plano;
Projeção ortogonal de ponto
ii) cada lado de um polígono é comum a dois, e somente
a dois, polígonos;
Ponto P
iii) o plano de cada polígono deixa os demais polígonos
num mesmo semiespaço.
eu

P' (P' é a projeção ortogonal


α do ponto P no plano α) Nessas condições, ficam determinados n semiespaços.
Cada um deles tem origem no plano de um polígono e contém
os restantes. a interseção desses semiespaços é chamada
Raio projetante
poliedro convexo.
Um poliedro convexo possui faces, que são os polígonos
Projeção ortogonal de um segmento convexos; arestas, que são os lados dos polígonos;
M

Para um segmento ab: e vértices, que são os vértices dos polígonos.

i) Paralelo ao plano de projeção: a projeção ortogonal a reunião das faces é a superfície do poliedro.
é formada pelo segmento a'b' horizontal, que tem a
mesma medida do segmento original.
ii) Perpendicular ao plano de projeção: a projeção
ortogonal é formada por um único ponto.
iii) Oblíquo ao plano de projeção: a projeção ortogonal
é formada pelo segmento a'b' de medida menor que
o segmento original.

Bernoulli Sistema de Ensino 31

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 31 30/03/17 10:31


Frente B Módulo 09

Propriedade Poliedros regulares


A soma dos ângulos de todas as faces de um poliedro Um poliedro convexo é regular quando
convexo é:
i) suas faces são polígonos regulares e congruentes;
S = (V – 2).4r,
ii) seus ângulos poliédricos são congruentes.
em que V é o número de vértices, e r é um ângulo reto.

Propriedade
Poliedros Eulerianos

lli
Existem cinco, e somente cinco, tipos de poliedros
Todo poliedro convexo é Euleriano, mas nem todo poliedro
regulares.
Euleriano é convexo.

Relação de Euler

ou
Para todo poliedro Euleriano, vale a relação:
V – A + F = 2,
Tetraedro
em que V é o número de vértices, a é o número de Hexaedro Octaedro
arestas, e F é o número de faces.

Exemplos

1º) 2º)
rn OBSERVAÇÃO

Todo
T
Dodecaedro Icosaedro

odo poliedro regular é poliedro de Platão, mas nem todo


Be
poliedro de Platão é poliedro regular.
V–A+F=2 V–A+F=2
14 – 21 + 9 = 2 9 – 19 + 12 = 2

EXERCÍCIO RESOLVIDO
Poliedros de Platão
01. (PUCPR) O tetraexaedro é um sólido convexo limitado
Um poliedro é chamado poliedro de Platão se, e somente se, por 4 faces triangulares e 6 hexagonais, todas regulares.
satisfaz as três seguintes condições: O número de arestas e vértices desse sólido é:
i) Todas as faces têm o mesmo número (n
((n)
n de arestas. A) A = 21; V = 13
ii) De todos os vértices parte o mesmo número ((m) de B) A = 24; V = 16
eu

arestas. C) A = 48; V = 40
iii) Vale a Relação de Euler (V – A + F = 2).
D) A = 32; V = 24
E) A = 34; V = 24
Propriedade Resolução:
Existem cinco, e somente cinco, classes de poliedros de Como são quatro faces triangulares, temos
Platão. 4 . 3 = 12 arestas. Como são 6 faces hexagonais, temos
M

6 . 6 = 36 arestas.
Nomes dos poliedros de Platão Como cada aresta é comum às duas faces, todas as
arestas foram contadas duas vezes.
Nome m n a V F
Assim, 2A = 12 + 36 ⇒ 2A = 48 ⇒ A = 24, ou seja,
Tetraedro 3 3 6 4 4
temos 24 arestas.
Hexaedro 3 4 12 8 6
Como são 10 faces e 24 arestas, da Relação de Euler,
Octaedro 4 3 12 6 8 temos que o número de vértices é:
Dodecaedro 3 5 30 20 12 V – 24 + 10 = 2 ⇒ V = 2 + 14 ⇒ V = 16
Icosaedro 5 3 30 12 20
Portanto, A = 24 e V = 16.

32 Coleção Estudo 4V

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Geometria de posição e poliedros

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


01. (CEFET-MG–2014) A figura a seguir representa uma 01. (EsPCEx-SP–2013) O sólido geométrico a seguir é formado
cadeira onde o assento é um paralelogramo perpendicular
pela justaposição de um bloco retangular e um prisma
ao encosto.
reto, com uma face em comum. Na figura estão indicados
A B os vértices, tanto do bloco quanto do prisma.

K
J

lli
L H I
C D D
G
E C

MATEMÁTICA
B
F

ou
E
F
A
G H

Considere os seguintes pares de retas definidas por

I J pontos dessa figura: as retas LB e GE, as retas AG e HI,


e as retas AD e GK.
GK. As posições relativas desses pares
A partir dos pontos dados, é CORRETO afirmar que os de retas são, respectivamente,
segmentos de retas

02.
A) CD e EF são paralelos.
B) BD e FJ são concorrentes.
C) AC e CD são coincidentes.
D) AB e EI são perpendiculares.

(UEl-PR) Sobre os conhecimentos de geometria


rn A) concorrentes; reversas;
rev

B) reversas; reversas;

D) reversas; concorrentes;
con
reversas.

reversas; paralelas.

C) concorrentes, reversas;
rev paralelas.

reversas.

E) concorrentes; concorrentes; reversas.


re
Be
tridimensional, considere as afirmativas:
02. (UPE) Um poliedro convexo possui 8 (oito) faces, todas
I. Se duas retas distintas não são paralelas, então elas
triangulares. Nestas condições, assumindo que tal
são concorrentes.
poliedro exista, o número esperado de vértices para este
II. Três pontos distintos entre si determinam um único
será:
plano.
III. Duas retas paralelas distintas determinam um plano. A) 10 C) 8 E) 6

IV. Se duas retas r e s são reversas, então existe um B) 9 D) 7


único plano α que contém r e é paralelo a s.
A alternativa que contém todas as afirmativas CORRETas é: 03. (CEFET-MG–2014) No contexto da Geometria Espacial,
TR5N
A) I e II D) I, II e III afirma-se:
eu

B) I e IV E) II, III e IV I. Se uma reta é paralela a um plano, então ela está


C) III e IV contida nesse plano.

II. Duas retas sem ponto comum são paralelas ou


03. (UECE–2016) Um poliedro convexo com 32 vértices possui
reversas.
apenas faces triangulares. O número de arestas deste
poliedro é: III. Se dois planos são paralelos, então toda reta de um
A) 100 deles é paralela ao outro.
M

B) 120 IV. Duas retas distintas paralelas a um plano são paralelas


C) 90 entre si.
D) 80
São CORRETas apenas as afirmativas

04. (P
(PUC
(P RS) Um poliedro convexo possui duas faces A) I e II.
pentagonais e cinco quadrangulares. O número de B) I e III.
vértices deste poliedro é:
C) II e III.
A) 4 D) 9
B) 6 E) 10 D) II e IV.

C) 8 E) III e IV.

Bernoulli Sistema de Ensino 33

M4V03B09.indd 33 31/03/17 14:36


Frente B Módulo 09

04. (UEMA–2015) A bola de futebol evoluiu ao longo do tempo


GPX5
e, atualmente, é um icosaedro truncado, formado por
32 peças, denominadas de gomos e, geometricamente,
de faces. Nessa bola, 12 faces são pentágonos regulares,
e as outras, hexágonos, também regulares. Os lados dos
pentágonos e dos hexágonos são iguais e costurados.
Ao unirem-se os dois lados costurados das faces,
formam-se as arestas. O encontro das arestas forma os
vértices. Quando cheio, o poliedro é similar a uma esfera.
Disponível em: <www.europeana.eu/portal/record/02301/09A14

lli
8E006A2F3B5A6E202BB5B4F79735A2D2B6C.html>.
Acesso em: 15 out. 2012 (Adaptação).

Em 1758, o matemático leonard


leonard Euler (1707-1783)
descobriu o teorema conhecido por relação de Euler:
em todo poliedro convexo com V vértices, a arestas

ou
e F faces, vale a relação V – A + F = 2. Ao se aplicar
a relação de Euler no poliedro da figura, o número de
arestas não visíveis é:
O número de arestas e o número de vértices existentes A) 10 C) 15 E) 18
nessa bola de futebol são, respectivamente,
B) 12 D) 16
(Pode ser utilizado o Teorema de Descartes-Euler,
A + 2 = V + F) 09. (Insper-SP) De cada vértice de um prisma hexagonal
ØKD4 regular foi retirado um tetraedro, como exemplificado
A) 80 e 60. C) 70 e 40. E) 90 e 50.

05.
HXDR
B) 80 e 50. D) 90 e 60.

(UECE–2014) Um poliedro convexo tem 32 faces, sendo


20 hexágonos e 12 pentágonos. O número de vértices
deste polígono é:
A) 90 B) 72 C) 60 D) 56
rn para um dos vértices do prisma desenhado a seguir.
Be
O plano que definiu cada corte feito para retirar os
06. (PUCPR) Um poliedro convexo é formado por faces tetraedros passa pelos pontos médios das três arestas
quadrangulares e 4 faces triangulares. A soma dos que concorrem num mesmo vértice do prisma. O número
ângulos de todas as faces é igual a 12 retos. de faces do poliedro obtido depois de terem sido retirados
Qual o número de arestas desse poliedro? todos os tetraedros é:
A) 24 C) 18 E) 12
A) 8 C) 4 E) 1
B) 20 D) 16
B) 6 D) 2

10. (UFJF-MG) O plano p1 é perpendicular ao plano p2,


07. (UNIFESP) Considere o poliedro cujos vértices são os o plano p2 é perpendicular ao plano p3, e os planos p1
NYGZ
pontos médios das arestas de um cubo. e p3 se interceptam segundo uma reta l. É CORRETO
eu

afirmar que
A) os planos p1 e p3 são perpendiculares.
B) os planos p1 e p3 são paralelos.
C) o plano p2 também contém a reta l.
D) a reta l é perpendicular a p2.
E) a reta l é paralela a p2.

O número de faces triangulares e o número de faces 11. (EsPCEx-SP) Considere um plano α e os pontos a, B, C e D
M

quadradas desse poliedro são, respectivamente, tais que


A) 8 e 8. C) 6 e 8. E) 6 e 6. • O segmento AB tem 6 cm de comprimento e está
contido em α.
B) 8 e 6. D) 8 e 4.
• O segmento BC tem 24 cm de comprimento, está
contido em α e é perpendicular a AB.
08. (IFSP–2013) A figura mostra uma peça feita em 1587 por
HXAP • O segmento AD tem 8 cm de comprimento e é
Stefano Buonsignori, e está exposta no Museu Galileo,
perpendicular a α.
em Florença, na Itália. Esse instrumento tem a forma
de um dodecaedro regular e, em cada uma de suas Nessas condições, a medida do segmento CD é
faces pentagonais, há a gravação de um tipo diferente A) 26 cm. C) 30 cm. E) 34 cm.
de relógio. B) 28 cm. D) 32 cm.

34 Coleção Estudo 4V

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Geometria de posição e poliedros

12. (UFRGS) As figuras a seguir representam um octaedro 02. (Enem–2012) João propôs um desafio a Bruno, seu
7AEM colega de classe: ele iria descrever um deslocamento pela
regular e uma de suas planificações.
r pirâmide a seguir e Bruno deveria desenhar a projeção
E desse deslocamento no plano da base da pirâmide.
E
s a e q
C B
D A
m f b p
D

lli
F A C
n
M
Aos vértices a, B, E, F do octaedro correspondem, B
respectivamente, os pontos a, b, e, f da planificação.
O deslocamento descrito por João foi: mova-se pela

MATEMÁTICA
Ao vértice D do octaedro correspondem, na planificação,
pirâmide, sempre em linha reta, do ponto a ao ponto E,

ou
os pontos a seguir do ponto E ao ponto M M,, e depois de M a C.
A) m, n, p. C) p, q, r. E) r, s, m. O desenho que Bruno deve fazer é:
B) n, p, q. D) q, r, s. A) D C

13. (EN-RJ–2013) Um quadrado ABCD, de lado 4 cm, tem os


vértices num plano a. Pelos vértices a e C são traçados
dois segmentos, AP e CQ, perpendiculares a a, medindo
respectivamente, 3 cm e 7 cm. A distância PQ tem
medida, em cm, igual a:

A) 2 2

B) 2 3

SEÇÃO ENEM
C) 3 2

D) 3 3
E) 4 3 rn A

B) D
B

C
Be
01. (Enem–2016) Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras
iguais às da figura para uma aula ao ar livre. A professora,
A B
ao final da aula, solicitou que os alunos fechassem as
cadeiras para guardá-las. Depois de guardadas, os alunos C) D C
fizeram um esboço da vista lateral da cadeira fechada.
eu

A B

D) D C

Qual é o esboço obtido pelos alunos?


A) C) E)
M

A B

E) D C

B) D)

A B

Bernoulli Sistema de Ensino 35

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Frente B Módulo 09

03. (Enem–2010) A figura seguinte ilustra um salão de 04. (Enem–2007) Representar objetos tridimensionais em
um clube onde estão destacados os pontos a e B. uma folha de papel nem sempre é tarefa fácil. O artista
holandês Escher (1898-1972) explorou essa dificuldade
B criando várias figuras planas impossíveis de serem
construídas como objetos tridimensionais, a exemplo da
litografia Belvedere, reproduzida a seguir:

lli
Nesse salão, o ponto em que chega o sinal da TV a
cabo fica situado em a. A fim de instalar um telão para

ou
a transmissão dos jogos de futebol da Copa do Mundo,
esse sinal deverá ser levado até o ponto B por meio de
um cabeamento que seguirá na parte interna da parede
Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas
e do teto.
figuras supostamente desenhadas por Escher e deseje
O menor comprimento que esse cabo deverá ter para ligar construir uma delas com ripas rígidas de madeira que
os pontos a e B poderá ser obtido por meio da seguinte tenham o mesmo tamanho. Qual dos desenhos a seguir
representação no plano: ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional real?
A) D)

A)
B

A
rn
Be
B B) E)
B)

B C)
C)
eu

B
D)

GABARITO
M

A
Fixação
01. A 02. C 03. C 04. E

B Propostos
E) 01. E 05. C 09. B 13. E
02. E 06. A 10. D
03. B 07. B 11. A
A 04. D 08. A 12. D

Seção Enem
01. C 02. C 03. E 04. E

36 Coleção Estudo 4V

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FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA C 09
Funções soma e fatoração
SEN (a ± b) E COS (a ± b) Da mesma forma, para todo x
x,, tem-se:

lli
Observe que: cos 2x = cos2 x – sen2 x
1 3
sen (30° + 60°) ≠ sen 30° + sen 60°, pois 1 ≠ +
2 2 De fato:

ou
assim, sen (a + b) ≠ sen a + sen b.
cos 2x = cos (x + x) = cos x.cos x – sen x.sen x ⇒
cos 2x = cos2 x – sen2 x
Fórmulas
Exemplos
Quaisquer que sejam os valores de a e b, valem as
seguintes identidades: 1º) cos 4x = cos
cos2 2x – sen2 2x

I sen (a + b) = sen a.cos b + sen b.cos a 2º) cos 20° = cos2 10° – sen2 10°
cos

II

III

IV

Exemplo
sen (a – b) = sen a.cos b – sen b.cos a

cos (a + b) = cos a.cos b – sen a.sen b

cos (a – b) = cos a.cos b + sen a.sen b


rn 3º) cos
π
4
= cos2

4º) cos x = cos2


π
8
x
2
– sen2

– sen2
x
2
π
8

Observemos que, utilizando a relação fundamental


Be
sen2 x + cos2 x = 1, podemos obter duas outras fórmulas
Calcular sen 75°. para cos 2x, que são:

Como 75° = 45° + 30°, tem-se:


cos 2x = 2.cos2 x – 1
sen 75° = sen (45° + 30°) ⇒
sen 75° = sen 45°.cos 30° + sen 30°.cos 45° ⇒
cos 2x = 1 – 2.sen2 x
2 3 1 2 6+ 2
sen 75° = ⋅ + ⋅ =
2 2 2 2 4

TG (a ± b)
SEN
N 2x E COS 2x
eu

Observe que:
Para todo x
x,, tem-se: 3 3
tg (30° + 120°) ≠ tg 30° + tg 120°, pois − ≠ − 3
3 3
sen 2x = 2.sen x.cos x
assim, tg (a + b) ≠ tg a + tg b.
De fato:
sen 2x = sen (x + x) = (sen x)(cos x) + (sen x)(cos x) ⇒
Fórmulas
M

sen 2x = 2.(sen x)(cos x)


π
Exemplos I) sendo a, b e a + b ≠ + kp, k ∈ , tem-se:
2
1º) sen 4x = 2.sen 2x.cos 2x
tg a + tg b
tg (a + b) =
2º) sen 20° = 2.sen 10°.cos 10° 1 − tg a.tg b

π π π
3º) sen = 2.sen .cos
4 8 8 Demonstração:
x x sen (a + b) sen a.cos b + sen b .cos a
4º) sen x = 2.sen .cos tg (a + b) = =
2 2 cos (a + b) cos a.cos b − sen a.sen b

Bernoulli Sistema de Ensino 67

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 67 30/03/17 10:32


Frente C Módulo 09

Dividindo-se o numerador e o denominador por cos a.cos b, a partir delas, é possível concluir que:
temos:
sen a.cos b sen b .cos a I) sen (a + b) + sen (a – b) = 2.sen a.cos b
+
cos a.cos b cos a.cos b
tg (a + b) = ⇒
cos a.cos b sen a.sen b II) sen (a + b) – sen (a – b) = 2.sen b.cos a

cos a.cos b cos a.cos b
III) cos (a + b) + cos (a – b) = 2.cos a.cos b
tg a + tg b
tg (a + b) =
1 − tg a.tg b IV) cos (a + b) – cos (a – b) = –2.sen a.sen b
π

lli
II) sendo a, b e a – b ≠ + kp, k ∈ , tem-se:
2 Essas fórmulas transformam somas e diferenças em
produtos. Para facilitar o seu uso, convém escolher novas
tg a − tg b
tg (a – b) = variáveis p e q,, tal que a + b = p e a – b = q.
1 + tg a.tg b

ou
resolvendo
endo o sistema:
a demonstração é análoga à anterior.
a + b = p p+q p−q
 ⇒ a= e b=
a − b = q 2 2

TG 2x Assim, as fórmulas ficam:


π
sendo x e 2x ≠ + kp, k ∈ , tem-se:
2
p+q p−q

Demonstração:

tg 2x = tg (x + x) =
tg 2x =
2.tg x

tg x + tg x
1 − tg x .tg x
2
1 − tg x

=
2.tg x
1 − tg2 x
rn I

II
sen p + sen q = 2.sen

sen p – sen q = 2.sen


2

p−q
2

p+q
.cos

.cos
2
2

p+q

p−q
Be
III cos p + cos q = 2.cos .cos
Exemplos 2 2
π
2.t
.tg
g
2.tg 2x π 8 p+q p−q
1º) tg 4x = 3º) tg = IV cos p – cos q = –2.sen .sen
1 − tg2 2x 4 π 2 2
1 − tg2
8
x
2.tg
2.tg 10° 2
2º) tg 20° = 4º) tg x =
1 − tg2 10°
1 − tg2
x FATORAÇÃO DA SOMA E DA
2
DIFERENÇA DE TANGENTES
eu

FATORAÇÃO
ÇÃO DA
DA SO
SOMA
MA E D
DA
A
sen p sen q sen p .cos q + sen q.cos p
DIFERENÇA
RE
R ENÇ
NÇAA DE
DE S
SENOS
SEENOS
NOS E tg p + tg q =
cos p
+
cos q
=
cos p .cos q

DE COSS
COSSENOS
COSSEENOS
NOS tg p + tg q =
sen (p + q)
cos p .cos q
a fatoração de uma expressão é um recurso muito
importante para a simplificação de frações, bem como para π
M

assim, sendo p e q ≠ + kp, k ∈ , tem-se:


a resolução de equações e de inequações. 2

Dedução
edução de fórmulas tg p + tg q =
sen (p + q)
cos p .cos q
sejam
ejam as fórmulas:

• sen (a + b) = sen a.cos b + sen b.cos a analogamente, demonstra-se que:


• sen (a – b) = sen a.cos b – sen b.cos a
sen (p − q)
• cos (a + b) = cos a.cos b – sen a.sen b tg p – tg q =
cos p .cos q
• cos (a – b) = cos a.cos b + sen a.sen b

68 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 68 30/03/17 10:32


Funções soma e fatoração

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS PROPOSTOS


1
01. (UEL-PR) Se sen x = e x é um arco do 2° quadrante, 01. (EEAR–2016) O valor de cos 735° é:
2
então cos 2x é: 1 2+ 6
A) C)
4 4
A) 1
3 2+ 6
B) D)
B) 3 4 8
4

lli
2
C) 1 02. (UDG-GO–2015) Considerando-se que sen 5° =
sen ,
2 25
tem-se que cos 50° é:
1

MATEMÁTICA
D) − 2
( ) 2
(1 − )

ou
2 A) 621 + 2 C) 621
50 50
3
E) −
4
B)
2
( 621 − 2 ) D)
2
( 621 − 1 )
50 50

02. (FUVEST-SP) O valor de (sen 22°30’ + cos 22°30’)2 é:


03. (UFSM–2014) Para melhorar as condições de acessibilidade
3 4412
A) a uma clínica médica, foi construída uma rampa conforme
2

B)

C)
2+ 3

2+ 2
2

2
rn indicado na figura.

15°
16 m

c
Be
O comprimento horizontal c da rampa, em metros, pode
D) 1
ser expresso por:

E) 2 (
A) 4 2 − 3 ) (
D) 4 2 + 3 )
B) 8 2 − 3 E) 8 2+ 3
03. (UFJF-MG) Sendo x + y = 60°, o valor de
(cos x + cos y) + (sen x – sen y) – 2 é:
2 2
C) 8 3
A) –2

1 04. (FUVEST-SP) O valor de (tg 10° + cotg 10°).sen 20° é:


B) −
eu

Y6EY
2 1
A) C) 2 E) 4
2
C) 0 5
B) 1 D)
2
D) 1

E) 2 π
05. (UFJF–2016) Seja 0 ≤ x ≤ uma medida de ângulo em
2
radianos tal que
04.
M

(Mackenzie-SP) Se y = 4.cos 15°.cos 75°, então y2 vale: 5


cos x + sen x =
2
A) 1
3
1 cos x – sen x =
B) 2
2
O valor de tg 2x é:
1
C)
4 15
A) 4 − 15 C) E) 4 15
4
D) 3
4 15
B) D) 15
E) 2 15

Bernoulli Sistema de Ensino 69

M4V03C09.indd 69 27/04/17 10:22


Frente C Módulo 09

2 11. (Mackenzie-SP) A expressão sen x – cos x é idêntica a


06. (IFCE–2014) se sen x = − , cos 2x.sen(–x) é:
4M56
I5DF 3
2 2 
a) D) −  π 
9 27 a) 2.sen  x − 
 4 
 
2 9
b) E) −
27 27 
1  π 
2 b) .sen  x − 
C) −  2 
2  
9

07. (Cesgranrio) Todos os valores de x ∈ [p, 2p] que satisfazem 


 π 

lli
C) 2.sen  x + 
sem x.cosx > 0 são:  4 

a) π<x< 
4  π 
D) 2.sen  x + 
 2 
5π  
b) <x<π

ou
4
 π 
C) 3π 
π<x< E) 3.sen  x − 
 3 
2  
D) 3π < x < 2π
2
E)

2
<x<

4
GABARITO
08. (UERJ–2013) Um esqueitista treina em três rampas
LSO7
planas de mesmo comprimento a, mas com inclinações
diferentes. As figuras a seguir representam as trajetórias
retilíneas ab = CD = EF, contidas nas retas de maior
declive de cada rampa.

E
rn
Fixação
01. C

02. C
Be
C
03. D

A 04. a
a h2 a h3
a
h1 75°
15° 45°
B D F Propostos
sabendo que as alturas, em metros, dos pontos de partida 01. C
a, C e E são, respectivamente, h1, h2 e h3, conclui-se que
h1 + h2 é igual a: 02. b
eu

a) h3 3 C) 2h3
03. E
b) h3 2 D) h3

04. C
09. (PUC rs) a expressão cos4 a – sen4 a + cos2 a – sen2 a
692Y 05. b
é idêntica a
a) 2.cos 2a
2a D) sen 2a
06. b
M

b) 2.sen 2a
2a E) cos 2a – sen 2a
C) cos 2a
2a 07. C

sen 40° cos 40°


10. (UECE) se P = − , então P2 – 1 é igual a 08. D
D9QD sen 20° cos 20°

a) sen2 20° 09. a

b) cos2 20°
10. C
C) tg2 20°

D) cotg2 20° 11. a

70 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 70 30/03/17 10:32


FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 10
Progressão aritmética
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS

lli
Uma sequência numérica é um grupo de números Nesse caso,, observe que os dois termos iniciais são
dispostos em uma ordem definida. Por exemplo, podemos dados. Os seguintes são obtidos através de uma
considerar a sequência dos números naturais ímpares, dada regra, chamada fórmula de recorrência, que utiliza

ou
por (1, 3, 5, 7, 9, 11, ...). Observe que o exemplo refere-se os valores anteriores.
a uma sequência infinita. Já o conjunto dos números primos Assim, temos:
naturais menores do que 10 é dado por (2, 3, 5, 7), ou seja,
a3 = a2 + a1 = 1 + 1 = 2
é um exemplo de uma sequência finita.
a4 = a3 + a2 = 2 + 1 = 3
Assim, uma sequência infinita pode ser representada da a5 = a4 + a3 = 3 + 2 = 5
seguinte forma: a6 = a5 + a4 = 5 + 3 = 8

Nessa sequência,


(a1, a2, a3, ..., an – 1, an, ...)

a1 indica o elemento da posição 1;

a2 indica o elemento da posição 2;


rn 
A sequência é dada por (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, ...)
e é conhecida como Sequência de Fibonacci.

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)


PROGRE
Be
• a3 indica o elemento da posição 3; Chamamos de progressão aritmética (P.A.) a toda
sequência na qual cada termo, a partir do segundo, é obtido

pela soma do termo anterior com uma constante dada,
• an indica o elemento da posição n. denominada razão da P.A. e indicada por r.
Exemplos

Lei de formação 1º) (2, 5, 8, 11, 14, 17, ...) é uma P.A. crescente,
em que r = 3.
Uma sequência numérica pode ser definida por uma fórmula
2º) (10, 8, 6, 4, 2, 0, ...) é uma P.A. decrescente,
ou lei de formação. Considere os seguintes exemplos:
eu

em que r = –2.
1º) Escrever os 4 primeiros termos da sequência definida 3º) (5, 5, 5, 5, ...) é uma P.A. constante, em que
por an = 4n + 1, n ∈ *. r = 0.

Para n = 1 ⇒ a1 = 4 . 1 + 1 = 5
Termo geral da P.A.
Para n = 2 ⇒ a2 = 4 . 2 + 1 = 9
Considere a P.A. de razão r representada a seguir:
Para n = 3 ⇒ a3 = 4 . 3 + 1 = 13
M

(a1, a2, a3, ..., an – 1, an, ...)


Para n = 4 ⇒ a4 = 4 . 4 + 1 = 17 Sabemos que:
Os qua
quatro primeiros termos da sequência são a1 = a1
representados pelo conjunto ordenado (5, 9, 13, 17). a2 = a1 + r

2º) Escrever a sequência numérica definida por: a3 = a2 + r


a = 1 a4 = a3 + r
 1
a2 = 1 

an = an − 1 + an − 2 , para n > 2 an = an – 1 + r

Bernoulli Sistema de Ensino 9

M4V03A10.indd 9 31/03/17 14:30


Frente A Módulo 10

somando essas igualdades membro a membro, obtemos: Exemplo

a1 + a2 + a3 + ... + an – 1 + an = a1 + a1 + a2 + a3 + ... + an – 1 + r + r + r + ... + r A soma dos três primeiros termos de uma P.A. crescente é
  
(n – 1) vezes igual a 30. sabendo que o produto desses termos é igual
a 990, determinar a razão da P.a.
Após efetuar as simplificações, obtemos a expressão:
vamos representar a P.a. do seguinte modo:
an = a1 + (n – 1)r
(a – r, a, a + r, ...)

Essa expressão é chamada fórmula do termo geral da P.a. sabemos que:

lli
Exemplo a – r + a + a + r = 30 ⇒ 3a = 30 ⇒ a = 10

Calcular o trigésimo segundo termo da P.a. (1, 4, 7, 10, ...). Logo, a P.a.. é dada por (10 – r, 10, 10 + r).

Temos que a1 = 1 e r = 3. Logo: assim, temos:

ou
an = a1 + (n – 1)r ⇒ a32 = 1 + (32 – 1)3 ⇒ (10 – r).10.(10 + r) = 990 ⇒ 102 – r2 = 99 ⇒
a32 = 1 + 31.3 ⇒ a32 = 94 r2 = 100 – 99 ⇒ r2 = 1 ⇒ r = ±1
±1

Como a P.a.. é crescente, r = 1.

Propriedades da P.A.
i) Cada termo, a partir do segundo, é a média aritmética
Soma
oma dos n termos de uma P.A.
dos termos antecessor e sucessor. Em outras palavras,
sendo uma P.a. (a, b, c, ...), temos:

b=
a +c
2

Por exemplo, na P.a.. (7, 12, 17, 22, ...), podemos


rnConsidere a P.a

s
P.a.
P.

assim, temos:
assim,
a.. (a1, a2, a3, ..., an – 1, an, ...).

eja sn o valor da soma dos seus n primeiros termos.


seja

sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an

Escrevendo sn em ordem inversa, temos:


Be
7 + 17 12 + 22 sn = an + an – 1 + an – 2 + ... + a3 + a2 + a1
observar que 12 = , 17 = , etc.
2 2
Somando membro a membro as duas expressões,
obtemos:
ii) a soma de dois termos equidistantes dos extremos
de uma P.A. finita é igual à soma dos extremos. 2sn = (a1 + an) + (a2 + an – 1) + (a3 + an – 2) + ... + (an + a1)

ObsErvaçõEs sabemos que a soma dos termos equidistantes dos


extremos é igual à soma dos extremos, ou seja, podemos
• Dois
s termos são chamados equidistantes dos substituir (a2 + an – 1), (a3 + an – 2), ... por (a1 + an).
extremos se o número de termos que precede um
Logo:
eu

deles for igual ao número de termos que sucede


o outro. 2sn = (a1 + an ) + (a1 + an ) + ... + (a1 + an ) (*)
 
(n) vezes
(a1, a2, a3, ..., an – 2, an – 1, an)

(a1 + an) n
sn =
a1 + an = a2 + an – 1 = a3 + an – 2 = ... 2

Por
Por exemplo, considere a P.a.
. (5, 10, 15, 20, 25, 30).
M

Essa expressão é a fórmula da soma dos n termos de


uma P.a.
Temos
Temos que 5 + 30
 = 10
+ 25

 = 15
+ 20
 = 35

Soma dos
extremos
Equidistantes dos
extremos
Equidistantes dos
extremos
(*) se o número de termos de uma P.a. for ímpar, observe
que teremos o seguinte:
• Em vários problemas nos qua
quais procuramos obter 2sn = (a1 + an) + (a1 + an) + ... + (a1 + an) + 2.an + 1 ⇒

uma P.a. com 3 termos, é extremamente prática a (n − 1) vezes  2

seguinte notação: Termo


central

(a – r, a, a + r) 2sn = (n − 1)(a1 + an ) + 2 . an + 1 (I)


2

10 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 10 30/03/17 10:31


Progressão aritmética

Porém, o termo an + 1 é igual à média aritmética dos termos EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


2

antecessor e sucessor. Como a soma dos termos equidistantes 01. (PUC Minas) a soma dos números pares compreendidos
dos extremos é igual à soma dos extremos, então: entre 0 e 61 é igual a:
Equidistantes
 dos extremos
  Soma dos a) 810
extremos
an − 1 + an + 3 
  
b) 870
a1 + an
an + 1 = 2 2
= C) 930
2
2 2
D) 990

lli
Portanto, de (I), temos:

2sn = (n − 1)(a1 + an ) + 2.
a1 + an

02. (UFU-MG) sabe-se
abe-se que a soma dos dez primeiros termos
2 de uma progressão aritmética é igual a 500. a soma do

MATEMÁTICA
2sn = (n – 1)(a1 + an) + (a1 + an) ⇒ terceiro e do oitavo termos dessa progressão é igual a:

ou
a) 50
2sn = (a1 + an)(n – 1 + 1) ⇒
b) 100
2sn = (a1 + an)n ⇒ C) 25
(a1 + an )n D) 125
sn =
2 E) 87

03. (UFJF-MG) Os números log10 x, log10 10x e 2 formam,


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Calcular a soma dos 10 primeiros termos da P.a
(1, 5, 9, 13, ...).

Resolução:
P.a.
P. a..
rn nessa ordem, uma progressão aritmética, em que x é um
número real positivo. sobre os termos dessa progressão,
é CORRETO afirmar que
a)) são 3 número
a números reais positivos.
b) o menor deles é um número real negativo.
b)
Be
Inicialmente, vamos calcular a10. C) a soma deles é igual a 2.
an = a1 + (n – 1)r ⇒ a10 = 1 + (10 – 1)4 ⇒ D) são 3 números inteiros.
a10 = 1 + 36 ⇒ a10 = 37 E) o produto entre eles é igual a 2.
(a1 + an )n (1 + 37)10
sabemos que sn = ⇒ s10 = ⇒
2 2 04. (EEar–2017) Considere esses quatro valores x, y, 3x, 2y
s10 = 38.5 ⇒ s10 = 190 em Pa crescente. se a soma dos extremos é 20, então o
terceiro termo é:

02. (vUNEsP)
P) Uma P.a
P.a.
P. a.. de 51 termos tem o vigésimo sexto a) 9
termo igual a –38. Então, a soma dos termos dessa b) 12
eu

progressão é: C) 15
a)) –900 D) 18
b)) –1 938
b
C) 969
D) 0 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E) –969
01. (PUC Minas) Uma empresa deve instalar telefones de
Resolução:
M

PPPQ
emergência a cada 42 quilômetros, ao longo da rodovia de
sabemos
sabemos que o vigésimo sexto termo é o termo central
2 184 km, que liga Maceió ao rio de Janeiro. Considere que
dessa P.a
P.a.
P. a Portanto, temos:
o primeiro desses telefones é instalado no quilômetro 42
a1 + a51 a1 + a51
a26 = ⇒ –38 = ⇒ a1 + a51 = –76 e o último, no quilômetro 2 142. assim, a quantidade de
2 2
telefones instalados é igual a:
a soma dos termos dessa progressão é dada por:
a) 50
(a1 + an ) n (a1 + a51 ) 51
sn = ⇒ s51 = ⇒
2 2 b) 51

(−76) 51 C) 52
s51 = ⇒ s51 = –1 938
2 D) 53

Bernoulli Sistema de Ensino 11

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 11 30/03/17 10:31


Frente A Módulo 10

02. (PUC-Campinas-SP–2016) Um jogo de boliche é jogado 05. (CEFEt-RJ) Os lados de um triângulo retângulo estão em
com 10 pinos dispostos em quatro linhas, como mostra progressão aritmética. Sabendo-se que o perímetro mede
a figura a seguir. 57 cm, podemos afirmar que o maior cateto mede
A) 17 cm. D) 23 cm.
B) 19 cm. E) 27 cm.
C) 20 cm.

06. (UFRN) Em uma progressão aritmética de termo geral an,


Ø83R
tem-se:

lli
a3 – a1 = –8
a4 + a2 = –12
O 1º termo dessa progressão é:

ou
A) 6 D) 3
Se fosse inventado um outro jogo, semelhante ao boliche, B) 5 E) 2
no qual houvesse um número maior de pinos, dispostos
C) 4
da mesma forma, e ao todo com 50 linhas, o número de
pinos necessários seria igual a:
A) 1 125
07. (UFU-MG) Seja f uma função real de variável real tal que
YL4J
f(x + y) = f(x) + f(y) para todos x e y reais. Se a, b, c,
B) 2 525
d e e formam, nessa ordem, uma P.A. de razão r, então
C) 2 550 f(a), f(b), f(c), f(d), f(e) formam, nessa ordem,

03.
D) 1 625
E) 1 275

(UEG-GO–2016) No primeiro semestre de 2015,


a empresa “Aço Firme” fabricou 28 000 chapas metálicas
em janeiro; em fevereiro sua produção começou a cair
rn A) uma P.G. de razão
razão f(r).
razão r.
B) uma P.G. de razão
C) uma P.A. de razão
razão f(a).
D) uma P.G. de rrazão f(a).
E) uma P.A. de rrazão f(r).
Be
como uma progressão aritmética decrescente, de forma
que em julho a sua produção foi de 8 800 chapas. Nessas 08. (UERJ–2017) Um fisioterapeuta elaborou o seguinte
condições, a produção da empresa nos meses de maio plano de treinos diários para o condicionamento de um
e junho totalizou maratonista que se recupera de uma contusão:
A) 33 600 chapas. • primeiro dia – corrida de 6 km;
B) 32 400 chapas. • dias subsequentes – acréscimo de 2 km à corrida de
C) 27 200 chapas. cada dia imediatamente anterior.

D) 24 400 chapas. O último dia de treino será aquele em que o atleta correr
E) 22 600 chapas. 42 km.
O total percorrido pelo atleta nesse treinamento, do
eu

04. (UECE–2016) Atente à seguinte disposição de números primeiro ao último dia, em quilômetros, corresponde a:
MDNV
inteiros positivos: A) 414 C) 456

1 2 3 4 5 B) 438 D) 484
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 09. (UFU-MG) No quadro a seguir, em cada linha e em
16 17 18 19 20 8KAE
cada coluna, os elementos formam uma progressão
21 . . . .
aritmética.
. . . . .
M

a1 2 a3
Ao dispormos os números inteiros positivos nessa forma,
chamaremos de linha os números dispostos na horizontal. b1 b2 6
Por exemplo, a terceira linha é formada pelos números 3 c2 c3
11, 12, 13, 14 e 15. Nessa condição, a soma dos números
que estão na linha que contém o número 374 é:
Sabendo-se que as razões das progressões da segunda
A) 1 840 linha e da segunda coluna são iguais, então a1 + c3
B) 1 865 é igual a:
C) 1 885 A) 12 C) 10
D) 1 890 B) 11 D) 13

12 Coleção Estudo 4V

M4V03A10.indd 12 31/03/17 14:31


Progressão aritmética

10. (UFG-GO) A figura a seguir representa uma sequência 14. (EEAR–2016) A progressão aritmética, cuja fórmula do
de cinco retângulos e um quadrado, todos de termo geral é dada por an = 5n – 18, tem razão igual a
mesmo perímetro, sendo que a base e a altura do A) –5 B) –8 C) 5 D) 2
primeiro retângulo da esquerda medem 1 cm e 9 cm,
respectivamente. Da esquerda para a direita, as medidas 15. (UEMA–2016) As equipes A e B de uma gincana escolar
das bases desses quadriláteros crescem, e as das alturas devem recolher livros na vizinhança para montar uma
diminuem, formando progressões aritméticas de razões biblioteca comunitária. O juiz da competição começou
a e b, respectivamente. CALCULE as razões dessas a fazer anotações das quantidades de livros trazidos a

lli
progressões aritméticas. cada rodada pelas duas equipes e verificou um padrão de
crescimento, conforme a tabela 1. A cada rodada, o juiz
também avalia o total de livros colocados nas estantes

9 de cada equipe, como mostrado na tabela 2, a seguir.

MATEMÁTICA
ou
Tabela 1 Tabela 2
Arrecadação Total na estante
1
Equipe Equipe
Rodada Equipe A Equipe B
A B
11. (UERJ–2016) Admita a seguinte sequência numérica para
SEK5 1 06 16 06 16
o número natural n:
1 2 10 18 16 34
a1 = e an = an – 1 + 3
3 3 14 20 30 54

em que a1 =
1
3
e a10 =

 1 10 19 28 37
 , , ,
3 3 3 3 3
,
82
3
, são:

, a6 , a7 , a8 , a9 ,
82 
3 


A média aritmética dos quatro últimos elementos da


rn
Sendo 2 ≤ n ≤ 10, os dez elementos dessa sequência, 4
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

O número de rodadas necessárias para que as duas


equipes disponham da mesma quantidade total de livros
.
.
.
Be
nas estantes é:
sequência é igual a:
A) 05 C) 09 E) 11
238 219
A) C) B) 06 D) 10
12 4

137 657
B) D) 16. (Unesp–2017) A figura indica o empilhamento de três
6 9 X211
cadeiras idênticas e perfeitamente encaixadas umas nas
outras, sendo h a altura da pilha em relação ao chão.
12. (Albert Einstein–2016) Suponha que, em certo país,
observou-se que o número de exames por imagem,
em milhões por ano, havia crescido segundo os termos
eu

de uma progressão aritmética de razão 6, chegando a 44 cm


94 milhões / ano ao final de 10 anos. Nessas condições,
o aumento percentual do número de tais exames, desde 3 cm
o ano da observação até ao final do período considerado, h

foi de
A) 130%. C) 136%.
48 cm
B) 135%. D) 138%.
M

13. (UFRGS-RS–2016) Considere a sequência de


TM4T
números binários 101, 1010101, 10101010101,
101010101010101... Disponível em: <http://www.habto.com> (Adaptação).

A soma de todos os algarismos dos 20 primeiros termos


A altura, em relação ao chão, de uma pilha de n cadeiras
dessa sequência é:
perfeitamente encaixadas umas nas outras, será igual a
A) 52 D) 420 1,4 m se n for igual a:
B) 105 E) 840 A) 14 C) 13 E) 18
C) 21 B) 17 D) 15

Bernoulli Sistema de Ensino 13

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Frente A Módulo 10

SEÇÃO ENEM 04. (Enem–2010) ronaldo é um garoto que adora brincar


com números. Numa dessas brincadeiras, empilhou
01. (Enem–2016) sob a orientação de um mestre de obras,
caixas numeradas de acordo com a sequência, conforme
João e Pedro trabalharam na reforma de um edifício.
mostrada no esquema a seguir:
João efetuou reparos na parte hidráulica nos andares
1, 3, 5, 7, e assim sucessivamente, de dois em dois 1
andares. Pedro trabalhou na parte elétrica nos andares 1 2 1
1, 4, 7, 10, e assim sucessivamente, de três em três
1 2 3 2 1
andares. Coincidentemente, terminaram seus trabalhos
1 2 3 4 3 2 1

lli
no último andar. Na conclusão da reforma, o mestre de

obras informou, em seu relatório, o número de andares
do edifício. sabe-se que, ao longo da execução da obra, Ele percebeu que a soma dos números em cada linha
em exatamente 20 andares, foram realizados reparos nas tinha uma propriedade e que, por meio dessa propriedade,
partes hidráulica e elétrica por João e Pedro.

ou
era possível prever a soma de qualquer linha posterior
Qual é o número de andares desse edifício? às já construídas. a partir dessa propriedade, qual será
a) 40 C) 100 E) 120 a soma da 9ª linha da sequência de caixas empilhadas
b) 60 D) 115 por ronaldo?

a) 9
02. (Enem–2011) O número mensal de passagens de uma
b) 45
determinada empresa aérea aumentou no ano passado
nas seguintes condições: em janeiro foram vendidas
33 000 passagens; em fevereiro, 34 500; em março,
36 000. Esse padrão de crescimento se mantém para os
meses subsequentes.
Quantas passagens foram vendidas por essa empresa em
julho do ano passado?
rn C) 64

D) 81

E) 285

GABARITO
Be
a) 38 000 D) 42 000
b) 40 500 E) 48 000
Fixação
C) 41 000
01. C

03. (Enem–2010) O trabalho em empresas de festas exige 02. b

dos profissionais conhecimentos de diferentes áreas. 03. D


Na semana passada, todos os funcionários de uma dessas 04. b
empresas estavam envolvidos na tarefa de determinar a
quantidade de estrelas que seriam utilizadas na confecção
de um painel de Natal. Um dos funcionários apresentou Propostos
eu

um esboço das primeiras cinco linhas do painel, que terá, 01. b 09. C
no total, 150 linhas. 02. E 10. a = 0,8 e b = –0,8
... 03. C 11. b
1a 2a 3a 4a 5a 150a 04. b 12. b

após avaliar o esboço, cada um dos funcionários esboçou 05. b 13. D


sua resposta: 06. E 14. C
M

Funcionário I: aproximadamente 200 estrelas.


07. E 15. E
Funcionário II: aproximadamente 6 000 estrelas.
08. C 16. b
Funcionário III: aproximadamente 12 000 estrelas.
Funcionário Iv: aproximadamente 22 500 estrelas.
Funcionário v: aproximadamente 22 800 estrelas.
Seção Enem
01. D
Qual funcionário apresentou um resultado mais próximo
da quantidade de estrelas necessária? 02. D

a) I C) III E) v 03. C
b) II D) Iv 04. D

14 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 14 30/03/17 10:31


FRENTE MÓDULO

MATEMÁTICA A 11
Progressão geométrica
INTRODUÇÃO Exemplo

lli
Determinar o sétimo termo da P.G. (1, 3, 9, ...).
Chamamos de progressão geométrica (P.G.) toda
sabemos que a1 = 1 e q = 3. a
assim,
ssim, temos:
sequência na qual cada termo, a partir do segundo, é igual
ao produto do termo anterior por uma constante dada, an = a1 . qn – 1 ⇒ a7 = 1 . 37 – 1 ⇒ a7 = 36 ⇒ a7 = 729

ou
denominada razão da P.G., e indicada por q.

Exemplos PROPRIEDADES
ROPRIE
ROPRIEDDA
ADDE
ESS
1º) (3, 6, 12, 24, ...) é uma P.G. crescente, i) Cada
Cada termo de uma P.G., a partir do segundo, é a média
em que q = 2.
geométrica entre os termos antecessor e sucessor.

2º) (5, 5, 5, 5, ...) é uma P.G. constante, em que q = 1. Logo,, dada uma P.G. (a, b, c, ...), temos:
Logo

3º) (20, 10, 5,

em que q =
1
2
5
2

.
, …) é uma P.G. decrescente,
decrescente ,

oscilante, em que
4º) (3, –6, 12, –24, …) é uma P.G. oscilante,
rn Por
P
b2 = ac

or exemplo, observe a P.G. (2, 6, 18, 54, 162, ...).

Temos
Temos que 62 = 2 . 18, 182 = 6 . 54, etc.
Be
q = –2.
ii) O produto dos termos equidistantes dos extremos é
igual ao produto dos extremos.
TERMO GERAL DA P.G.
.G. Por exemplo, na P.G. (1, 2, 4, 8, 16, 32), temos que:
seja a P.G. (a1, a2, a3, ..., an, ...).
1
. 32 = 2 . 16 = 4
 .8 = 32

Produto dos Equidistantes Equidistantes
assim, temos: extremos dos extremos dos extremos

a2 = a1.q ObsErvaçãO

a3 = a2.q Representações convenientes de uma P.G.:


eu

a4 = a3.q x 
i) P.G. com 3 termos:  ; x; xq de razão = q
q 

 x x 3

an = an – 1.q ii) P.G. com 4 termos:  3 ; ; xq; xq  de razão = q2
 q q 

va
v
vamos
amos
mos multiplicar membro a membro essas (n – 1)  x x 
iii) P.G. com 5 termos:  2 ; ; x; xq; xq2  de razão = q
M

igualdades:  q q 

a1, a2, a3, ..., an – 1, an, ... = a1, a2, a3, ..., an – 1, an, ... q. q. q ... . q
 
(n − 1) vezes
SOMA DOS n TERMOS DE UMA P.G.
Simplificando os termos da expressão, obtemos:
Considere a P.G. (a1, a2, a3, ..., an – 1, an, ...).

an = a1.qn – 1 seja sn a soma dos seus n termos. assim:


sn = a1 + a2 + a3 + ... + an ⇒

Essa expressão é chamada fórmula do termo geral da P.G. sn = a1 + a1q + a1q2 + ... + a1qn – 1 (I)

Bernoulli Sistema de Ensino 15

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 15 30/03/17 10:31


Frente A Módulo 11

vamos multiplicar os dois membros da expressão (I) pela Observe que o quadrado pode ser subdividido em infinitas
razão q: figuras menores. A soma das áreas dessas figuras é dada
1 1 1 1 1 1
qsn = a1q + a1q2 + a1q3 + ... + a1qn (II) por + + + + + + ... .
2 4 8 16 32 64

Fazendo (II) – (I), obtemos:


Logo, dizemos que o limite dessa soma, quando o número

qsn = a1q + a1q + a1q + ... + a1q


2 3 n de parcelas tende ao infinito, é igual a 1, ou seja, a área do
quadrado original.
– sn = a1 + a1q + a1q2 + ... + a1qn – 1

lli
qsn – sn = a1qn – a1 ⇒ sn(q – 1) = a1(qn – 1) ⇒ De maneira geral, a condição para que a soma
dos infinitos termos de uma P.G. acabe convergindo
para um valor finito é que a razão q seja um número
a1 (qn – 1) entre –1 e 1.

ou
sn =
q –1
Logo, aplicando a fórmula da soma, temos:

Essa expressão é a fórmula da soma dos n termos de


uma P.G. qn – 1)
a 1((q
Sn = , par
para
a –1 < q < 1
para
q–1
Exemplo

Calcular a soma dos 5 primeiros termos da P.G. (3, 9, 27, ...).

Temos a1 = 3 e q = 3.

Logo, sn =
a1 (qn − 1)
q –1
⇒ s5 =
3(35 − 1)
3 –1
=
3 . 242
2
= 363.
rnComo q é um número entre –1 e 1, à medida que n se
aproxima do infinito, o valor de qn tende a zero.

Portanto, à medida que n tende ao infinito, temos:


Be
a1 (0 − 1) − a1
s∞ = = ⇒
q –1 q –1

SOMA DOS INFINITOS TE


TERMOS
TER
RMMOS
OS
DE UMA P.G. s∞ =
a1
, para –1 < q < 1
1−q
Em determinadas situações, podemos observar que a
soma dos infinitos termos de uma P.G. pode convergir para
Essa expressão é a fórmula da soma dos infinitos termos
um valor finito. Como exemplo, considere um quadrado de
eu

de uma P.G.
área igual a 1. v
vamos
amos dividi-lo em retângulos e qua
quadrados
menores, indicando a área de cada parte, conforme a Exemplo
figura a seguir:
1 1 1
Calcular o valor de x = 1 + + + + ... .
Quadrado de área 1 3 9 27

O valor anterior corresponde à soma dos infinitos termos


M

 1 1 1 
1 da P.G. 1, , , , ... .
2  3 9 27 

1
Temos a1 = 1 e q = .
1 3
8
1
4 1 a1 1 1 3
1 32 assim, s∞ = = = = .
16 1 ... 1−q 1 2 2
1−
64 ...... 3 3

16 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 16 30/03/17 10:31


Progressão geométrica

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 04. (UEFS-Ba–2016)

01. (EEar–2016) Quatro números estão dispostos de forma


tal que constituem uma P.G. finita. O terceiro termo é
igual a 50 e a razão é igual a 5. Desta maneira, o produto q3
de a1.a4 vale:
q2
a) 10
B) 250

lli
C) 500 q

D) 1 250

MATEMÁTICA
02. (UFU-MG) Cubos são colocados uns sobre os outros,

ou
do maior para o menor, para formar uma coluna, como 1
mostra a figura a seguir:

Se infinitos quadrados, cujas áreas formam uma


progressão geométrica decrescente de razão q, pudessem

rn ser empilhados, como na figura, e o quadrado da base


tivesse uma área de 1 m2, a altura da pilha, em m, seria:

a))
a

B)
1– q

1– q
1
Be
1– q
O volume do cubo maior é 1 m3, e o volume de cada um
1 1– q
dos cubos seguintes é igual a do volume do cubo
27 C)
1– q
sobre o qual está apoiado. Se fosse possível colocar uma
infinidade de cubos, a altura da coluna seria igual a 1+ q
D)
27 1– q
a) m.
26
E) infinita
B) 2 m.
eu

C) 1,5 m.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
D) 4,5 m.
01. (UFU-MG) Sejam a1, a2, a3 números reais cuja soma é
F9GH
03. (Unimontes-MG) Considerando uma infinidade de igual a 88. Sabendo-se que a1 – 2, a2, a3 estão, nessa

1 1 1 1 ordem, em progressão geométrica de razão 6, determine


quadrados
quadrados de lados medindo 1, , , , , ...,
2 2 2
2 3
2 4 o maior desses números.
M

a) 6 C) 72 E) 32
em cm, é correto afirmar que a soma das áreas de
B) 12 D) 24
todos esses quadrados é, em cm2, igual a:
1
a)
a) 02. (PUC-RS–2015) O resultado da adição indicada 0,001 +
4
0,000001 + 0,000000001 + ... é:
1
B)
2 1 1 1
a) C) E)
9 99 999
C) 4
1 1
B) D)
D) 2 10 100

Bernoulli Sistema de Ensino 17

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Frente A Módulo 11

03. (UFJF-MG) Uma progressão aritmética e uma geométrica 07. (UECE–2016) Se a medida dos comprimentos dos lados de
G9UD
têm o número 2 como primeiro termo. Seus quintos um triângulo retângulo forma uma progressão geométrica
termos também coincidem, e a razão da P.G. é 2. Sendo
crescente, então, a razão dessa progressão é igual a:
assim, a razão da P.A. é:

a) 8 1+ 3
a)
2
B) 6

32 1+ 5
C) B)
2

lli
5

D) 4
3 –1
C)
15 2
E)
2

ou
5 –1
D)
04. (Mackenzie-SP–2016) Sejam l1, l2, ..., l100 os lados dos 2
quadrados Q1, Q2, ..., Q100, respectivamente.
08. (UFRGS-RS–2016) Considere o padrão de construção
Se l1 = 1 e lk = 2lk – 1, para k = 2, 3, ..., 100, a soma das
representado pelos triângulos equiláteros a seguir.
áreas desses quadrados é igual a:

3
a) .499
4

B)

C)
1
4

1
3
.499

(
. 4100 – 1 )
rn Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3

O perímetro do triângulo da etapa 1 é 3 e sua altura é h;


Be
D) 1 .4100 a altura do triângulo da etapa 2 é metade da altura do
3
triângulo da etapa 1; a altura do triângulo da etapa 3
1 é metade da altura do triângulo da etapa 2 e, assim,
E) .4100 – 1
3
sucessivamente.

05. (UFU-MG) Considere an o termo geral de uma progressão Assim, a soma dos perímetros da sequência infinita de
B167
1 triângulos é:
geométrica de razão e primeiro termo 1. Podemos
2
a) 2
afirmar que a representação gráfica dos pontos (n, an)
B) 3
no plano
o cartesiano, em que n ∈ 
,, está contida no gráfico
eu

C) 4
de uma função
D) 5
a) quadrática. C) linear
linear.
E) 6
B) exponencial. D) logarítmica.

09. (UECE–2016) Considere uma progressão aritmética, não


06. (PUC-SP–2016) Seja o triângulo equilátero T1 cujo lado 5L46
constante, com sete termos, cuja razão é o número r.
mede x cm. Unindo-se os pontos médios dos lados de T1,
M

Se o primeiro, o terceiro e o sétimo termo desta


obtém-se um novo triângulo equilátero T2; unindo-se os
pontos médios dos lados do triângulo T2, obtém-se um progressão formam, nesta ordem, os três primeiros

novo triângulo equilátero T3; e, assim, sucessivamente. termos de uma progressão geométrica, então, a soma

Nessas condições, se a área do triângulo T9 é igual a dos termos da progressão aritmética é igual a:
25 3 a) 27r
cm2 então x é igual a:
64 B) 30r
a) 640 C) 440 C) 33r

B) 520 D) 320 D) 35r

18 Coleção Estudo 4V

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Progressão geométrica

10. (UFU-MG) A soma de todos os divisores positivos de 32 004 1. Comece com um triângulo equilátero (figura 1).
A4JB
é igual a
2. Construa um triângulo em que cada lado tenha a
32 004 − 1 metade do tamanho do lado do triângulo anterior e
A)
2
faça três cópias.

B) 32 004 3. Posicione
e essas cópias de maneira que cada triângulo
tenha um vértice comum com um dos vértices de
2 005
C) 3 −1
cada um dos outros dois triângulos, conforme ilustra

lli
2
a figura 2.
D) 32 005
4. Repita sucessivamente
ivamente os passos 2 e 3 para cada

MATEMÁTICA
cópia dos triângulos obtidos no passo 3 (figura 3).
triângulos obtidos no passo 3 (figur
11. (EFoMM-RJ–2016) Numa progressão geométrica

ou
crescente, o 3º termo é igual à soma do triplo do 1º termo
com o dobro do 2º termo. Sabendo que a soma desses
três termos é igual a 26, determine o valor do 2º termo.

A) 6
Figura 1 Figura 2 Figura 3
B) 2
De acordo
De acordo com
com o
o procedimento
procedimento descrito, a figura 4 da
C) 3

D) 1

E) 26
7
rn sequência apresentada anteriormente é:

A)
Be
12. (UFTM-MG) A soma dos infinitos termos de uma
BFTB
progressão geométrica crescente é igual a 13,5 e a
soma dos dois primeiros termos é igual a 12. Nessas B)

condições, o termo numericamente igual à razão da


sequência é o

A) quarto.

B) quinto.
C)
C) sexto
sexto..
eu

D) sétimo.

E) oita
oitavo.
vo.

SEÇÃO E
ENEM
NEM D)
M

01. (Enem–2008) Fr
Fractal (do latim fractus, fração,
quebrado) – objeto que pode ser dividido em partes que
possuem semelhança com o objeto inicial. A geometria
fractal, criada no século XX, estuda as propriedades e
o comportamento dos fractais – objetos geométricos
formados por repetições de padrões similares. E)

o Triângulo de Sierpinski, uma das formas elementares


da geometria fractal, pode ser obtido por meio dos
seguintes passos:

Bernoulli Sistema de Ensino 19

M4V03A11.indd 19 27/04/17 09:35


Frente A Módulo 11

02. Nascido em 1845, o matemático russo Georg Cantor teve um papel extremamente importante no desenvolvimento da

Matemática Moderna, particularmente na elaboração da Teoria dos Conjuntos. Um outro trabalho de Cantor é o chamado

Conjunto de Cantor, que é representado a seguir:

lli
a montagem desse conjunto é feita do seguinte modo:

ou
• Toma-se um segmento de reta (1ª linha);

• Divide-se esse segmento em três partes iguais, suprimindo-se a parte central (2ª linha);

• Repete-se o processo em cada segmento de reta remanescente (3ª linha), e assim por diante.

Repetindo-se esse processo indefinidamente, o número de segmentos de reta presentes na 10ª linha é igual a:

a) 64

b) 128

C) 256

D) 512

E) 1 024

GABARITO
rn
Be
Fixação
01. C
02. C
03. D
04. D

Propostos
eu

01. C
02. E
03. E
04. C
05. b
06. D
07. b
M

08. E
09. D
10. C
11. a
12. a

Seção Enem
01. C

02. D

20 Coleção Estudo 4V

4VPRV3_MAT_BOOK.indb 20 30/03/17 10:31

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