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Fundamentos de Estatística Aplicados na Reconstrução de Acidentes


de Trânsito: Introdução ao Método de Monte Carlo

Presentation · October 2017


DOI: 10.13140/RG.2.2.10891.80162

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1 author:

Wilson Toresan Jr
Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul
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Fundamentos de Estatística Aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:

Introdução ao Método de Monte Carlo

Palestrante:
Dr. Eng. Wilson Toresan Jr
Perito Criminal – IGP/RS
wtoresan@gmail.com

1
Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

INTRODUÇÃO

1. Introdução
2. O Método de Monte Carlo
3. Aplicação do MMC/Planilha Excel (exemplos)
4. Análise da Sensibilidade: Propagação da Incerteza (exemplos)
5. Bibliografia Complementar Recomendada

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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

INTRODUÇÃO

Na realização de cálculos em reconstrução de acidentes de trânsito,


os parâmetros de entrada possuem um grau de incerteza em seus
valores, que propaga-se para os resultados.

Não há como saber os valores exatos do


comprimento de uma marca de frenagem, do valor
de um coeficiente de atrito entre um pneu e
pavimento, dos ângulos de saída dos movimentos do
centros de gravidade de dois automóvel pós-
colisão,...

Podem-se obter faixas de valores das variáveis através


da realização de medições diretas ou pesquisa
bibliográfica.
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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

INTRODUÇÃO

Métodos Utilizados para a Análise de Incertezas:

1. Valores mínimos/máximos;
2. Cálculo diferencial;
3. Método das Diferenças Finitas;
4. Método de Monte Carlo;
5. ...

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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

INTRODUÇÃO

O Método de Monte Carlo (MMC) utiliza-se de uma técnica


estatística/computacional que permite analisar como as incertezas
combinadas das variáveis de entrada propagam-se para os
resultados nos cálculos.

Permite uma análise de probabilidades dos resultados obtidos a partir


do conhecimento das Funções Densidade de Probabilidade das
variáveis estudadas.

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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Passo-a-Passo:

1. Utilização de um modelo matemático (equação) que represente o


fenômeno físico em questão;
y = f(d, , m, , ...)

2. Identificar os variáveis de entrada que são utilizadas na equação;

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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Passo-a-Passo:

3. Realização de um estudo sobre as incertezas das variáveis de


entrada na equação:
- Faixa de valores possíveis;
- Distribuição de Probabilidade.

* Ver referências bibliográficas.

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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Uniforme e Contínua

Função Densidade de Probabilidade


0.003 - Utilização quando não há informações sobre a distribuição de
probabilidade.
0.0025
Frequência relativa

0.002 - Consideração conservadora.

0.0015 - Qualquer valor da faixa de valores possui a mesma


probabilidade de ocorrer.
0.001
- Propagação da incerteza maior no resultado calculado.
0.0005

0 - Requer os valores mínimos e máximos possíveis da


900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 variável
massa (kg)

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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Uniforme e Contínua

Função Densidade de Probabilidade 1 1 axb


f (x)    0,0025
0.003 b  a (1400  1000) (função densidade de probabilidade)

0.0025
Frequência relativa

0.002

a  b  (1000  1400)  1200 (média)
0.0015 2 2
0.001

(b  a). 12 (1400  1000). 12


0.0005
   115.47 (desvio padrão)

0
12 12
900 1000 1100 1200 1300 1400 1500
massa (kg)
1085  P( x )  1315  (1315  1085).0,025  0.575 (probabilidade para 1)
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O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Normal ou Gaussiana

- Requer o valor médio () e o desvio padrão ().

- Valor mais provável é o valor médio ().

- Probabilidade conforme o número de desvios padrões ()


em torno do valor médio ().

- Utilização para variáveis cujo valor depende de fatores


aleatórios.

Função Densidade de Probabilidade


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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Normal ou Gaussiana

2
1  x  
1   
2  
f (x)  .e -  x  +
 2 (função densidade de probabilidade)

1 n
   xi (média)
n i1

1 n
  i x   2
(desvio padrão)
n i1
Função Densidade de Probabilidade 11

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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Normal ou Gaussiana

Regra dos 68%, 95% e 99,7%

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Função Densidade de Probabilidade
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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Normal ou Gaussiana

Cálculo da probabilidade P(a  x  b):


x b
P( x )   f ( x )dx
x a
Função Densidade de Probabilidade

A integral calcula a área sob a curva da função densidade de probabilidade f(x)


no intervalo indicado (a  x  b).

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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Normal Padronizada

- distribuição normal com  = 0 e  = 1.

- função densidade de probabilidade f(z):


z2
1 
f ( z)  e 2

2
x
- onde: z

Z b
- cálculo de probabilidade acumulada: P( z )   f (z)dz
Z  
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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade – Acidentes de Trânsito

Distribuição de Probabilidade Normal Padronizada

Calculando P(X) para distribuições de probabilidades normais não-padronizadas

Exemplo: Um grande número de testes de frenagem foi realizado para obter-se o


coeficiente de atrito entre os pneus de automóveis e de uma pista com pavimento
asfáltico (rodas travadas). O valor médio dos resultados foi de 0,750 e o desvio padrão
de 0,050.

Deseja-se saber qual a probabilidade de obter-se um coeficiente de atrito menor ou


igual a 0,7.

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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade

Distribuição de Probabilidade Normal Padronizada

... Exemplo

x   0,7  0,75
- cálculo de z: z   1
 0,05

- cálculo da probabilidade acumulada:

P(X  0,7) = P(Z  -1) = 0,158655 ou 15,86%

- Excel 2013: DIST.NORMP.N(z, verdadeiro) 16

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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Funções Densidade de Probabilidade

Distribuição de Probabilidade Normal Padronizada

... Exemplo

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Introdução ao Método de Monte Carlo

Como determinar as incertezas?

Exemplo/fontes de pesquisa de incertezas:

coeficiente de atrito (f) para automóvel com


freio convencional:
distribuição de probabilidade: Normal
 = 0,755 (valor médio)
 = 0,053 (desvio padrão)

 - 2  f   + 2 (95% de confiança)
onde comprar: www.store.iptm.org/products
quanto custa: US$36,00 + correio

0,649  f  0,861 18

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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

Como determinar as incertezas?


Desaceleração longitudinal: automóvel
as fases de uma frenagem
diagrama mostrando
gráfico obtido com o
uso de acelerômetro

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Introdução ao Método de Monte Carlo

Como determinar as incertezas?


Desaceleração longitudinal: automóvel
Equipamento Vericom 2000

Toyota Camry
Freio ABS (linha azul)

μ1 = 0, 932 * valor médio


t = 2,05 s
v = 67,45 km/h (18,73 m/s)
d = 20,96 m * distância de frenagem

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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

Como determinar as incertezas?

Exemplo/fontes de pesquisas de incertezas:

Dados relativos à fatores humanos:

onde comprar: www.lawyersandjudges.com


quanto custa: US$99,00 + correio
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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Passo-a-Passo:

4. Inicia-se o processo estocástico:


- geração de valores aleatórios para as variáveis de entrada na
equação, dentro da faixa de valores possíveis e considerando-se
a distribuição de probabilidade determinada;

- cálculo da variável de saída para cada geração de valores


aleatórios para as variáveis de entrada;
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Introdução ao Método de Monte Carlo

O MÉTODO DE MONTE CARLO

Passo-a-Passo:

5. Análise estatística dos resultados:


- Cálculo do valor médio e do desvio padrão para a variável de saída;
- Análise gráfica: Função Densidade de Probabilidade;
* Teorema do Limite Central

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Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento

- comprimento das marcas de frenagem: 75 m


- pavimento asfáltico.

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

Cálculo de velocidade: Método tradicional:

 = 0,7 (coeficiente de atrito)


d = 75 m (comprimento das marcas de frenagem)
vf = 0 km/h (velocidade ao final)
g = 9,81 m/s2

v i  v 2f  2gd  0  20,7 9,8175  32,09m / s  115,52km / h


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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

Cálculo de velocidade com faixa de valores mínimo e


máximo:

Variáveis:
0,65    0,85 (coeficiente de atrito)
75 m  d  76 m (comprimento das marcas de frenagem)
vf = 0 km/h (velocidade ao final)
g = 9,81 m/s2

v i min   v 2f  2gd  0  20,659,8175  30,92m / s  111,33km / h

v i max   v 2f  2gd  0  20,859,8176  35,60m / s  128,16km / h


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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

Cálculo de velocidade pelo MMC/Excel:

Variáveis:
 = 0,75;  = 0,05 (distribuição Normal)
75 m  d  76 m (distribuição uniforme)
vf = 0 km/h
g = 9,81 m/s2

Modelo matemático:

v i  v 2f  2gd
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Exemplo 1: Atropelamento ...

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

Por que 15.000 amostras (n)?

* Diaz-Emparanza, Ignacio. “Is Small Monte Carlo


Analysis a Good Analysis?” Statistical Papers, 43
(2002) print:

Indica que para o MMC, com 95% de confiança de


que o valor médio obtido possui uma precisão de
0,8 %.

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Exemplo 1: Atropelamento ...

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Exemplo 1: Atropelamento ...

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

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Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

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Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

Resultado pelo MMC

- Confiabilidade de 95% (2):

111,9 km/h  vi  127,9 km/h

- Confiabilidade de 99,7% (3):

107,9 km/h  vi  131,9 km/h

Comparando ...

Método tradicional: vi = 115,5 km/h


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Método Max/Min: 111,3 km/h  vi  128,1 km/h
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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ...

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

A análise de sensibilidade é uma ferramenta utilizada para


determinar como as incertezas das medições influenciam nos
resultados obtidos nas equações de reconstrução de acidentes
de trânsito.

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Introdução ao Método de Monte Carlo

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

1. Análise gráfica da variação dos parâmetros das equações

v  2gd

- A inclinação da reta no gráfico (md) indica


quanto (km/h/m) a equação é sensível à
variação da distância de frenagem.

- Quanto maior md, maior a sensibilidade da


equação à variável estudada;

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

1. Análise gráfica da variação dos parâmetros das equações

v  2gd

70 m  d  80 m

f = 0,75
∆y 123,5 −115,5 8 km
md = = = = 0,8 /m
∆x 80 −70 10 h

A equação de velocidade tem uma


sensibilidade de 0,8 km/h/m para cada
“metro” de incerteza da distância de
frenagem.

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

1. Análise gráfica da variação dos parâmetros das equações

Incerteza da equação de
velocidade (ur) com relação à
incerteza na medida da distância:

ur = md ud = 0,8 . (0.5) = 0,4 km/h

onde: ud é a incerteza na medida


da distância: 0.5 m

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

1. Análise gráfica da variação dos parâmetros das equações

v  2gd

0,65 m  f  0,85 m

d = 75 m
∆y 127,3 −111,3 16 km
mf = = = = 80
∆x 0,85 −0,65 0,20 h

ur = mf uf = 80 0.05 = 4 km/h

uF é a incerteza na medida do coeficiente


de atrito: 0.05 (adimensional)

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Introdução ao Método de Monte Carlo

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

1. Análise gráfica da variação dos parâmetros das equações

Combinando as Incertezas de Duas ou Mais Variáveis

A combinação destas duas incertezas na equação de velocidade é feita da


forma (soma das variâncias individuais):

∆yi 2
ur = ui = 0,4 2 + 4 2 = 4,02 km/h
∆xi

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

2. Derivadas parciais

Quando a equação não varia linearmente com as variáveis?

Para calcular a inclinação de uma função r (neste caso a equação) com mais
de uma variável dependente e não linear, utiliza-se derivadas parciais:

r = f (X1, X2, ..., Xi) é a equação


1/2 utilizada que contém as variáveis
2 2 2 usadas.
𝜕r 𝜕r 𝜕r
ur = u + u + …+ u
𝜕X1 X1 𝜕X2 X2 𝜕Xi Xi ur é a incerteza da equação
considerando-se as incertezas das
variáveis combinadas.

uXi é a incerteza da variável Xi em


torno da média.

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Introdução ao Método de Monte Carlo

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

3. Métodos numéricos (Diferenças Finitas)

Aproximação das derivadas parciais anteriores, usando diferenças finitas:

r r ( X i  u Xi )  r ( X i  u Xi )
  o( h 2 )
X i 2u Xi

Considerando-se

1. A equação r = f (X1, X2, ..., Xi) é linear próximo ao valor nominal;

2. Os número de desvios padrões são iguais para as variáveis;

3. As variáveis da equação são independentes entre si.

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

3. Métodos numéricos (Diferenças Finitas Centrais)

2
 r (X i  u Xi )  r (X i  u Xi ) 
n
ur  
2

i 1  2 
onde:

ur : incerteza da equação, considerando-se as incertezas das variáveis


n: número de variáveis da equação
X i : varáveis da equação
uXi : incerteza da variável X i
r Xi ± uXi : valor da equação considerando a variável Xi subtraída/somada à
incerteza desta variável e mantendo o valor nominal das demais variáveis.

Ver solução numérica proposta: (SAE 2003-01-0489, Bartlett and Fonda).


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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

3. Métodos numéricos (Diferenças Finitas)

Solução numérica proposta: (SAE 2003-01-0489, Bartlett and Fonda).

n 2 2 1/2
r − r X i − uXi + r − r X i + uXi
ur =
2
i=1
onde:

ur : incerteza da equação, considerando-se as incertezas das variáveis


n: número de variáveis da equação
r: valor nominal da equação
Xi : varáveis da equação
uXi : incerteza da variável X i
r X i ± uXi : valor da equação considerando a variável X i subtraída/somada à
incerteza desta variável e mantendo o valor nominal das demais variáveis. 45

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA


3. Métodos numéricos (Diferenças Finitas)

Exemplo 1: Atropelamento ...

v  2gd

u 2r
n
 
 i
  i

 r  r (X i  u X ) 2  r  r (X i  u X ) 2 


i 1  2 

INCERTEZA DA EQUAÇÃO
RELACIONADA A INCERTEZA DA
VARIÁVEL INDIVIDUALMENTE

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão

SOLUÇÃO (2 = 0)

V1  254,3(1 )d1
(veículos com as rodas travadas)

V2  254,3( 2 )d2

m1V1sen(1 )  m 2 V2 sen( 2 )
v1 
m1sen(1 )

m1V1 cos(1 )  m 2 V2 cos( 2 )  m1v1 cos(1 )


v2 
m2
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Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

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Fundamentos de Estatística aplicados em Reconstrução de Acidentes de Trânsito:
Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

52

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Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

53

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Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...


Variáveis de Entrada Resultados
m1 = 1.100 kg v1 = 57,9 km/h
m2 = 1.100 kg v2 = 19,5 km/h
d1 = 11,1 m
MÉTODO TRADICIONAL

m1V1 cos(1 )  m 2 V2 cos( 2 )  m1v1 cos(1 )


d2 = 2,4 m v2 
m2
 = 0,75
m1V1sen(1 )  m 2 V2 sen( 2 )
V1 = 46 km/h v1 
m1sen(1 )
V2 = 21,4 km/h
1 = 250 graus
2 = 0 graus
1 = 246 graus
2 = 326 graus 54

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...


Variáveis de Entrada Resultados
MÉTODO DOS VALORES MÍNIMO/MÁXIMO

m1 = (1.000 a 1200) kg v1 = (52,0 a 63,2) km/h


m2 = (1.000 a 1200) kg v2 = (16,3 a 22,7) km/h
d1 = (10,1 a 12,1) m
m1V1 cos(1 )  m 2 V2 cos( 2 )  m1v1 cos(1 )
d2 = (2,0 a 3,2) m v2 
m2
 = (0,65 a 0,85)
m1V1sen(1 )  m 2 V2 sen( 2 )
V1 = (40,8 a 51,1) km/h v1 
m1sen(1 )
V2 = (18,2 a 26,3) km/h
1 = (245 a 255) graus
2 = 0 graus
1 = (241 a 251) graus
2 = (321 a 331) graus 55

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...


Variáveis de Entrada Distribuição
m1 = (1.000 a 1200) kg Uniforme
m2 = (1.000 a 1200) kg Uniforme
MÉTODO DE MONTECARLO

d1 = (10,1 a 12,1) m Uniforme


m1V1 cos(1 )  m 2 V2 cos( 2 )  m1v1 cos(1 )
d2 = (2,0 a 3,2) m Uniforme v2 
m2
 = (0,75 ± 0,05) Normal
m1V1sen(1 )  m 2 V2 sen( 2 )
V1 = (45,97 ± 1,92) km/h Normal v1 
m1sen(1 )
V2 = (22.22 ± 1,66) km/h Normal
1 = (245 a 255) graus Uniforme
2 = 0 graus Uniforme
1 = (241 a 251) graus Uniforme
2 = (321 a 331) graus Uniforme 56

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...


MÉTODO DE MONTECARLO

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Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...


MÉTODO DE MONTECARLO

v1 (km/h) v2 (km/h)
valor médio 57,98 19,53 v2 
m1V1 cos(1 )  m 2 V2 cos( 2 )  m1v1 cos(1 )
m2
desvio padrão 3,17 4,36
- 2 51,6 10,80 m1V1sen(1 )  m 2 V2 sen( 2 )
v1 
m1sen(1 )
+ 2 64,3 28,25

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Introdução ao Método de Monte Carlo

APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

VEÍCULO 1
MÉTODO DE MONTECARLO

Função Densidade de Probabilidade (v1) Função Densidade de Probabilidade


0.0350000 Acumulada (v1)
0.0300000 1.2000000
Frequencia Relativa

0.0250000 1.0000000

Probabilidade
0.0200000 0.8000000

0.0150000 0.6000000 51 %

0.0100000 0.4000000

0.2000000 57,9 km/h


0.0050000
0.0000000
0.0000000

46.78
47.98
49.17
50.37
51.56
52.75
53.95
55.14
56.34
57.53
58.73
59.92
61.12
62.31
63.51
64.70
65.90
67.09
68.29
69.48
70.68
46.78
47.74
48.69
49.65
50.60
51.56
52.52
53.47
54.43
55.38
56.34
57.30
58.25
59.21
60.16
61.12
62.08
63.03
63.99
64.94
65.90
66.86
67.81
68.77
69.72
70.68 velocidade (km/h)
velocidade (km/h)

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

VEÍCULO 2
MÉTODO DE MONTECARLO

Função Densidade de Probabilidade (v2) Função Densidade de Probabilidade


0.025 Acumulada (v2)
1.2000000
0.02
1.0000000
Título do Eixo

Probabilidade
0.015 0.8000000

0.6000000 49 %
0.01
0.4000000
0.005
0.2000000

0 0.0000000
19,5 km/h

10.00
11.24
12.48
13.71
14.95
16.19
17.43
18.67
19.91
21.14
22.38
23.62
24.86
26.10
27.34
28.57
29.81
31.05
32.29
7.52
8.76
13.00
17.00
21.00
25.00
29.00
33.00
37.00
41.00
45.00
49.00
53.00
57.00
61.00
65.00
69.00
73.00
77.00
81.00
85.00
89.00
93.00
97.00
101.00
1.00
5.00
9.00

Título do Eixo velocidade (km/h)

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Introdução ao Método de Monte Carlo

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...


MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS

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ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...


MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS

INCERTEZA DA EQUAÇÃO
RELACIONADA A INCERTEZA DA
VARIÁVEL INDIVIDUALMENTE
INCERTEZA DA EQUAÇÃO
RELACIONADA A INCERTEZA DA
VARIÁVEL INDIVIDUALMENTE

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Introdução ao Método de Monte Carlo

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE: PROPAGAÇÃO DA INCERTEZA

Exemplo 2: Utilização da CQML em evento de colisão ...

... Comparando os resultados:

Método tradicional:
v1 = 57,9 km/h e v2 = 19,5 km/h

Método Max/Min:
v1 = (52,0 a 63,2) km/h
v2 = (16,3 a 22,7) km/h

Método de Monte Carlo (95% confiança):


v1 = (51,6 a 64,3) km/h
v2 = (10,80 a 28,25 km/h

Diferenças Finitas (2):


v1 = (52,3 a 63,3) km/h
63
v2 = (12,6 a 26,3) km/h
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Introdução ao Método de Monte Carlo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RECOMENDADA

Publicações da SAE TECHNICAL PAPERS SERIES:

SAE 940719, Garrison Kost et. al. Use of Monte Carlo Simulation Techniques in Accident
Reconstruction.
SAE 940720, Denis P. Wood et. al. Monte Carlo Simulation Methods Applied to Accident
Reconstruction and Avoidance Analysis.
SAE 940722, Raymond M. Brach. Uncertainty in Accident Reconstruction Calculations.
SAE 950135, Renard G. Tubergen. The technique of Uncertainty Analysis as Applied to the
Momentum Equation for Accident Reconstruction.
SAE 2001-01-3347, Nathan A. Rose et. al. Integrating Monte Carlo Simulation, Momentum
Based Impact Modeling, and Restitution Data to Analyze Crash Severity.
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Introdução ao Método de Monte Carlo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RECOMENDADA

Publicações da SAE TECHNICAL PAPERS SERIES:

SAE 2002-01-0546, Wade Bartlett et. al. Evaluating the Uncertainty in Various Measurement
Tasks Common to Accident Reconstruction.
SAE 2003-01-0487, Wade Bartlett. Conducting Monte Carlo Analysis with Spreadsheet
Programs.
SAE 2003-01-0489, Wade Bartlett et. al. Evaluating Uncertainty in Accident Reconstruction with
Finite Differences.
SAE 2006-01-0715, Wojciech Wach et al. Uncertainty Analysis of the Preimpact Phase of
Pedestrian Collision.

65

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Introdução ao Método de Monte Carlo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RECOMENDADA

Publicações da SAE TECHNICAL PAPERS SERIES:

SAE 2007-01-0741, Richard M. Ziernicki. Considerations for Applying and Interpreting Monte
Carlo Simulation Analyses in Accident Reconstruction.

Publicações da IPTM:
IPTM 2014, Fundamentals of Statistics for Traffic Crash Reconstruction, Andrew Rich et. al. 1st
edition.
IPTM 2013, Fundamentals of Traffic Crash Reconstruction, John Daily et. al. 5th edition.

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Introdução ao Método de Monte Carlo

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RECOMENDADA

Publicações disponíveis na internet:

2004, Multiple Vehicle Collisions. John Daily et. al. Disponivel em www.jhscientific.com.

2003, Development and Evaluation of Driver Perception-Response Equations Based Upon


Meta-Analysos. Jeff W. Muttart et. al. Disponivel em: www.crashsafetyresearch.com

2007, Monte Carlo Analysis for Accident reconstruction. Wade Bartlett et. al. Disponivel em:
www. mfes.com

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Introdução ao Método de Monte Carlo

OBRIGADO!

Dr. Eng. Wilson Toresan Jr


Perito Criminal – IGP/RS
wtoresan@gmail.com

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade

Cálculo : Método tradicional:

v1 = 115,5 km/h (32,1 m/s - velocidade de tráfego)


d1 = 75 m (distância de frenagem)
d2 = 7,9 m (distância frenagem-atropelamento)
t = 1,5 s (tempo de percepção-reação)
d3 = v1 . t = 48,1 m (distância de percepção-reação)
d4 = d2 + d3 = 7,9 + 48,1 = 56 m (distância do local da percerpção+reação até o atropelamento)

v2  v12  2g(d 2)  30.3 m/s = 109 km/h (velocidade do atropelamento)


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Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade

Cálculo : Método de Monte Carlo:

d1 = (75 ± 0,5) m; (Distribuição Uniforme) (distância de frenagem)


 = (0.75 ± 0,05) m; (Distribuição Normal) (coeficiente de atrito)

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade


Cálculo : Método de Monte Carlo:

Cálculo da velocidade de tráfego:

111,9 km/h  v  127,7 km/h

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Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade


Cálculo : Método de Monte Carlo:

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade

Cálculo : Método de Monte Carlo:

d1 = (75 ± 0,5) m; (Distribuição Uniforme) (distância de frenagem)


 = (0.75 ± 0,05) m; (Distribuição Normal) (coeficiente de atrito)
t = (1.849 ± 0,191) m; (tempo PR) (distância de frenagem)

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APLICAÇÃO D0 MÉTODO DE MONTE CARLO

Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade


Cálculo : Método de Monte Carlo:

Cálculo da velocidade de atropelamento:

105,9 km/h  v  121 km/h

Obs: Para uma velocidade de tráfego de:


111,9 km/h  v  127,7 km/h

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Introdução ao Método de Monte Carlo

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Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade

Cálculo : Método tradicional:

v3 = 80 km/h (22,2 m/s - velocidade de tráfego)


d5 = (v2)2/(2g) = 35,9 m (distância de frenagem)
t = 1,5 s (tempo de percepção-reação)
d6 = v1 . t = 33,3 m (distância de percepção-reação)
d7 = d5 + d6 = 35,9 + 33,3 = 69,2 m (distância de percerpção+reação + distância de frenagem)
d8 = (d4 – d6) = 22,7 m (distância de frenagem até o atropelamento)

v4  v32  2g(d8)  13,4 m/s = 48,2 km/h (velocidade do atropelamento)


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Exemplo 1: Atropelamento ... Estudo da Evitabilidade


Cálculo : Método de Monte Carlo:

Cálculo da velocidade de atropelamento:

11,2 km/h  v  53,7 km/h

Obs: para uma velocidade de tráfego de


80 km/h!

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