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série de potências
P∞ n
Questão 1 Se o raio de convergência da série n=0 cn x é 10, o que podemos dizer sobre
o raio de convergência da série ∞ n−1
P
n=0 nc nx ?
Sabemos que toda série de potência de raio de convergência positivo R pode ser derivada
ou integrada termo a termo, e a nova série de potência tem mesmo raio de convergência R.
Como a segunda série é a derivada da primeira, então seu raio de convergência é 10.
P∞ n
Questão 2 Suponha que a série n=0 bn x converge para |x| < 2 o que pode ser dito da
série ∞ bn xn+1
P
n=0 n+1 , por quê ?
Como a primeira série converge para |x| < 2, então seu raio de convergência R satisfaz
R ≥ 2. De acordo com a Questão 2, a segunda série tem também raio de convergência R.
Assim, a segunda série converge para |x| < 2
A série converge para |x| < 1, onde seu intervalo de convergência é dado por I = (−1, 1)
2
(b) f (x) =
3−x
Seguindo a linha de raciocı́nio do exercı́cio a, temos:
∞ ∞
2/3 2 X x n X xn
= ( ) = 2 n+1
1 − x3 3 n=0 3 n=0
3
1
Lembre-se que é sempre importante verificar as extremidades, porém, como essa série é
um caso mais simples, a verificação é quase imediata, seu intervalo de convergência é dado
por I = (−3, 3).
1+x
(c) f (x) =
1−x
Temos que:
∞ ∞ ∞
1 X X X
f (x) = (1 + x) = (1 + x) xn = xn + xn+1
1−x n=0 n=0 n=0
Substituiremos o intervalo da primeira série para começar em 1, isso implica que devemos
somar o primeiro termo anterior (1), além disso, perceba que na segunda série, n pode
começar em 1 da seguinte forma:
∞
X ∞
X ∞
X ∞
X
n n n
1+ x + x =1+2 x =1+ 2xn+1
n=1 n=1 n=1 n=0
Que no caso o segundo termo é apenas duas vezes uma série geométrica qualquer, logo,
|x| < 1 ⇔ I = (−1, 1)
x2
(d) f (x) =
a3 − x 3
Temos que:
∞ n X ∞
x2 /a3 x2 X x3 x3n+2
f (x) = 3 = =
1 − xa3 a3 n=0 a3 n=0
a3n+3
Utilizando o teste da razão, teremos:
3n+5 3n+3 3 3
(x )(a ) x x
lim 3n+6 3n+2 = lim 3 ⇒ 3 < 1
n→∞ (a )(x ) n→∞ a a
Como (a) admite valores negativos, temos que I = (−|a|, |a|)
Questão 4
(a) Use derivação para encontrar a representação em série das potências centradas em 0,
além disso,qual é seu raio de convergência?
1
f (x) =
(1 + x)2
Temos que dada g(x):
1 0
g(x) = − ⇒ g (x) = f (x)
1+x
∞
X ∞
X
n
g(x) = − (−x) = − (−1)n xn
n=0 n=0
2
Derivando termo a termo de g(x), temos:
∞
X ∞
X
n+1 n−1
− n(−1) x =− (n + 1)(−1)n xn
n=1 n=0
Logo, pelo teste da razão ( Ou analisando g(x)) vemos que |x| < 1 Logo, R = 1.
Perceba também que (−1)n+2 = (−1)n . Se houver dificuldade, é recomendado abrir a
série para enxergar melhor a corência das afirmações e dos passos.
(b) Use o item (a) para para encontrar uma série de potências para
1
f (x) =
(1 + x)3
Escreveremos g(x) como uma série para a derivação termo a termo, logo pelo item (a)
temos:
∞ ∞
1X 0 1X
g(x) = (n + 1)(−1)n xn ⇒ g (x) = (n + 1)(n)(−1)n+1 xn−1
2 n=0 2 n=1
∞
0 1X
g (x) = f (x) = (n + 2)(n + 1)(−1)n xn
2 n=0
(c) Use o item (b) para encontrar uma série de potências para
x2
f (x) =
(1 + x)3
(a)
f (x) = ln(5 − x)
Temos que dado g(x):
Z
1
g(x) = − ⇒ g(x) = f (x) + C
5−x
3
Representaremos g(x) e integremos termo a termo, veja:
∞ ∞ ∞
1/5 1X x n 1 X xn X xn
g(x) = − = − ( ) = − = −
1 − x5 5 n=0 5 5 n=0 5n n=0
5n+1
Perceba que quando zeramos o eixo x para encontrar a interseção em y (x = 0), temos
que C = ln(5). Para determinar o raio de convergência, usaremos o teste da razão:
n+2
(x )(n + 1)(5)n+1
(x)(n + 1) n(x + x/n) x
= ⇒ x < 1
lim
= lim = lim
n→∞ (n + 2)(5)n+2 (x)n+1 n→∞ (n + 2)(5) n→∞ n(5 + 10/n) 5 5
(b)
f (x) = x2 arctg(x3 )
Colocaremos:
h(x) = arctg(x3 )
Temos que dado g(x):
3x2
Z
g(x) = ⇒ g(x) = h(x) + C
1 + x6
h(x)x2 = f (x)
∞
X (−1)n x6n+5
f (x) =
n=0
2n + 1
Pelo teste da razão:
6n+11 6
2n(x6 + x6 /n)
(x )(2n + 1) x (2n + 1)
lim = lim = lim = |x6 | ⇒ |x6 | < 1
n→∞ (2n + 3)(x)6n+5 n→∞ (2n + 3) n→∞ 2n(1 + 3/n)
Concluindo que R = 1
(c)
x3
f (x) =
(2 − x)3
4
Tomando g(x) como:
1 1 0
g(x) = ⇒ g (x)x3 = f (x)
2 (2 − x)2
Escreveremos g(x) como uma série para a derivação termo a termo,para isso, usaremos
h(x), tal que:
1 1 0
h(x) = ⇒ h (x) = g(x)
2 (2 − x)
Perceba que podemos atribuir a constante que quisermos para essas primitivas, pois na
derivação a constante sumirá.
∞ ∞ ∞
1 X x n X xn xn−1
0
X
h(x) = = ⇒ h (x) = n n+2 = g(x)
4 n=0 2 n=0
2n+2 n=1
2
∞ ∞ ∞
xn xn−1 xn
X
0
X X
g(x) = (n + 1) n+3 ⇒ g (x) = (n + 1)(n) n+3 = (n + 2)(n + 1) n+4
n=0
2 n=1
2 n=0
2
∞
xn+3
0
X
3
g (x)x = f (x) = (n + 2)(n + 1) n+4
n=0
2
Utilizando o teste da razão para encontrar o raio de convergência,temos:
n+4
(x )(n + 2)(n + 3)(2)n+4
n+4
(x )(n + 2)(n + 3)(2)n+4
lim = lim
n→∞ (2)n+5 (n + 2)(n + 1)xn+3 n→∞ (2)n+5 (n + 2)(n + 1)xn+3
Simplificando os termos:
(x)(n + 3) (n)(x + 3/n) x
= ⇒ x < 1
= lim = lim
n→∞ (2)(n + 1) n→∞ (n)(2 + 1/n) 2 2
Questão 6
5
Fazendo a mudança de intervalos de integração, teremos x = 0 ⇒ u = − √13 . Para
x = 21 ⇒ u = 0. Portanto, a nossa nova integral fica:
√ Z √ 0 √
2 3 0
du 2 3 2 3 −π π
= arctg(u) = − = √
3 − √1 u2 + 1 3 3 6
3
− √1
3 3
3
(b) Use a fatoração de (x3 + 1) e reescreva a integral do item (a), após isso, expresse
1
x3 +1
como uma série de soma de potências e ache uma fórmula para π.
Dividindo (x3 + 1) por x2 − x + 1 , temos que a divisão nos dá (x + 1) como resultado
e resto 0 (Use o método de chaves, ou o produto notável de (x3 + 1), logo:
Z 1 Z 1
3 2
2 dx π 2 (x + 1)dx
(x + 1) = (x − x + 1)(x + 1) ⇒ 2
= √ =
0 x −x+1 3 3 0 (x3 + 1)
Temos que:
∞ ∞ ∞
1 X
n 3n (x + 1) X
n 3n+1
X
= (−1) x ⇒ 3 = (−1) x + (−1)n x3n
(x3 + 1) n=0 (x + 1) n=0 n=0
∞ ∞
(x + 1)dx X (−1)n x3n+2 X (−1)n x3n+1
Z Z
dx
2
= = + +C
x −x+1 (x3 + 1) n=0
3n + 2 n=0
3n + 1
Temos que nossa integral definida nos intervalos de 1/2 e 0 ficará:
Z 1 ∞
X (−1)n (1/2)3n+2 X (−1)n (1/2)3n+1 ∞
2 dx
= + =
0 x2 − x + 1 n=0 3n + 2 n=0
3n + 1
∞ ∞
X (−1)n X (−1)n π
= + = √
n=0
(3n + 2)22 · (23 )n n=0 (3n + 1)2 · (23 )n 3 3
Finalmente temos a fórmula para π dada por:
√ "∞ ∞
#
3 3 X (−1)n X 2(−1)n
π= +
4 n=0
(3n + 2) · (23 )n n=0 (3n + 1) · (23 )n
P∞ xn
Questão 7 Considere a série: n=0 n!
6
(c) Mostre que e−x f (x) é constante.
Para isso, derivaremos usando a regra do produto, veja:
d(e−x f (x)) 0
= −e−x f (x) + e−x f (x)
dx
Sabemos que a derivada de f (x) é igual a f (x), logo, sabemos que:
d(e−x f (x))
= 0 ⇒ e−x f (x) = C
dx
0
(d) Sabemos que f (x) = f (x)ou seja, a sua derivada deve ser igual a própria função,
as funções que definem essa propriedade são o conjunto Cex ( C são as
P∞ Constantes do item
n
(c)) , porém sabemos que f (0) = 1, logo, C deve ser 1, ou seja e = n=0 xn!
x