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Resoluções de exercícios
Exercício 3
(a) Suponha-se que a série da condição I converge. Seja (Sn )n∈Z+ a sucessão das somas parciais da
série da condição I e seja (Tn )n∈Z+ a sucessão das somas parciais da série da condição II. Então:
— T0 = a0 + a1 = S1 ;
— T1 = a0 + a1 + a2 + a3 = S3 ;
— T2 = a0 + a1 + a2 + a3 + a4 + a5 = S5
1 1 1 1
= = − , (1)
n 2 + 3n + 2 (n + 1)(n + 2) n + 1 n + 2
1
e como a sucessão n+1 converge, a série dada converge e
n∈N
∞
X 1 1 1
= − lim = 1.
n=0 n 2 + 3n + 2 0+1 n→∞ n +1
1 A B
= + ,
(n + 1)(n + 2) n + 1 n + 2
então
1 (A + B)n + 2A + B
=
(n + 1)(n + 2) (n + 1)(n + 2)
ANÁLISE REAL II — 2021/2022 2
A+ B = 0
2A + B = 1.
Exercício 7
(a) Visto que cada an (n ∈ Z+ ) é maior ou igual a 0, a sucessão das somas parciais da série é cres-
cente. Logo, a sucessão das somas parciais converge (ou seja, a série converge) se e só se for
limitada.
(b) Não. A sucessão das somas parciais da série ∞ n=0 (−1) é limitada (é a sucessão 1, 0, 1, 0, . . .),
n
P
mas a série diverge.
= lim x + log(x + 1)
x→∞
= ∞.
n
Também se pode deduzir que a série diverge do facto de se ter limn→∞ n+1 = 1 ̸= 0.
Exercício 9
(a) Se n ∈ Z+ ,
Z n n
X n Z
X k
sn − f (t ) dt = f (k) − f (t ) dt
0 k=0 k=1 k−1
n k
Z
X
= f (0) + f (k) − f (t ) dt
k=1 k−1
n
Z k
X
= f (0) + f (k) − f (t ) dt .
k=1 k−1
Rn
Então sn − 0
f (t ) dt ⩾ 0, pois:
— f (0) ⩾ 0;
Rk
— como f é decrescente, tem-se k−1
f (k) − f (t ) dt ⩾ 0 para cada k ∈ {1, 2, . . . , n}.
mais uma vez porque f é decrescente. Isto mostra que a sucessão dada é decrescente.
(c) Suponha-se que a série harmónica converge, o que é o mesmo que afirmar que a sucessão
1 1 1
1 + + + ··· +
2 3 n n∈N
converge. Visto que a sucessão (log n)n∈N diverge, resultaria daqui que a sucessão da alínea
anterior seria divergente. Mas foi provado que converge.
Exercício 11
(a) Pode-se mostrar que a série diverge pelo critério da comparação, observando que se tem sempre
1/4n ⩽ 1/2n (n ∈ N) e que, portanto,
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
+ + + + + + ··· ⩽ + + + + + + ···
4 2 42 2 2 43 23 2 2 2 2 2 2 23 23
1 1
= 1 + + + ···
2 22
(todos os termos têm o mesmo sinal) e que a série 1 + 1/2 + 1/22 + · · · converge, pois é a série
geométrica de razão 1/2. Quanto ao critério da raiz, tem-se, para cada n ∈ N,
s s s s s s
2n 1 1 2n−1 1 2n−1 1 1 2n−1 1 1 1
= e = = < < .
2n/2 2 4n 22n 2 2 2 2
Como a raiz de ordem n do n mo da sucessão é menor ou igual a 1/2 < 1, a série converge.
p
(b) Se n ∈ N,
1/2n 1/4n+1
= 2n > 1 e = 2−n−2 < 1,
1/4n 1/2n
Exercício 13
(a) Como a sucessão dada é decrescente, tem-se
N
1X
a1 + 2n a2n = a1 + a2 + 2a4 + 4a8 + · · · + 2N −1 a2N
2 n=1
⩽ a1 + a2 + a3 + a4 + · · · + a2N
2N
X
= an .
n=1
P∞ n
(b) Se a série n=0 2 a2n convergir então, como se tem
N
X N
X
(∀N ∈ N) : an ⩽ 2n a2n ,
n=1 n=0
P∞
resulta do critério da comparação que a série n=1 an converge.
E se a série ∞
P
n=1 an convergir então, como se tem
N 2 N
1X X
(∀N ∈ N) : a1 + 2n a2n ⩽ an ,
2 n=1 n=1
1 P∞ n
resulta do critério da comparação que a série 2 n=1 2 a2n converge e que, portanto, a série
P∞ n
n=1 2 a2n converge.
P∞ 2n 2n
(c) i. A série dada converge se e só se a série n=1 log(2n ) converge. Mas limn→∞ log(2n ) =
2n
limn→∞ n log 2 = ∞, pelo que a nova série diverge e, portanto, a série dada diverge.
2n
ii. A convergência da série harmónica é equivalente à convergência da série ∞ n=0 2n =
P
P∞
n=0 1, que diverge.
2n 2n
iii. A série dada converge se e só se a série ∞
P∞
n=1 2n log(2n ) =
P
n=1 2n log(2n ) converge. Mas
1 P∞ 1
log 2 n=1 n , que diverge.
2n 2n
iv. A série dada converge se e só se a série ∞
P∞
n=1 (2n )2 log(2n ) =
P
n=1 (2n )2 log(2n ) converge. Mas
1 P∞ 1
log 2 n=1 n2n , que converge (pelo critério do quociente, por exemplo).
Exercício 14
(a) A igualdade
1 × 3 × · · · × (2n − 1) π
(∀n ∈ Z+ ) : In =
2 × 4 × · · · × (2n) 2
R π/2
vai ser demonstrada por indução. É claro que I0 = 0
1 dx = π/2.
Seja agora n ∈ N e suponha-se que
1 × 3 × · · · × (2n − 3) π
In−1 = .
2 × 4 × · · · × (2n − 2) 2
Então
Z π/2
In = cos2n x dx
0
Zπ/2
= cos2n−1 x cos x dx
0
=0
z
2n−1
}| {
x=π/2
Z π/2
= cos x sen x x=0 +(2n − 1) cos2n−2 x sen2 x dx
0
Z π/2
= (2n − 1) cos2n−2 x(1 − cos2 x) dx
0
= (2n − 1)In−1 − (2n − 1)In
e, portanto,
2n − 1
In = I (2)
2n n−1
2n − 1 1 × 3 × · · · × (2n − 3) π
= ×
2n 2 × 4 × · · · × (2n − 2) 2
1 × 3 × · · · × (2n − 1) π
= .
2 × 4 × · · · × (2n) 2
(2n)!
= .
4n n!2
Z π/2
= −n x 2 cos2n x − (2n − 1)(1 − cos2 x) cos2n−2 x dx
0
Z π/2 Z π/2
2 2n−2 2
= n(2n − 1) x cos x dx − 2n − n(2n − 1) x 2 cos2n x dx
0 0
= n(2n − 1)Jn−1 − 2n 2 Jn .
π2 π/2 2N
Z
= cos x − cos2N +2 x dx
4 0
π2
=
IN − IN +1
4
π2 2N + 1
= I 1− por (2)
4 N 2N + 2
π2
= I .
8(N + 1) N
Então
4N N !2 π2 4N N !2
JN < × I
(2N )! 8(N + 1) (2N )! N
π3
= ,
16(N + 1)
4N N !2
pela alínea (a). Então limN →∞ (2N )! N
J = 0 e, portanto, pela alínea (c)
∞
πX 1 π3
= J0 = ,
4 n=1 n 2 24
Exercício 17
Sim. Isto resulta do critério de Cauchy. Se ϵ > 0, existe algum p ∈ Z+ tal que
m
X m
X
(∀m, n ∈ Z+ ) : m ⩾ n ⩾ p =⇒ ak , bk < ϵ,
k=n k=n
< ϵ.
Pm
e, portanto, c
k=n n
Exercício 22
Não. Considere-se a série
1 1 1 1
1−1+ − + − + ···
2 2 3 3
Esta série converge, mas:
— a soma do primeiro termo com o terceiro, o quinto, o sétimo e assim por diante é a série
harmónica, que diverge;
1 1
1+0+ + 0 + + 0 + ··· ,
2 3
que diverge.
Exercício 26
Seja ϵ > 0; quer-se mostrar que existe algum p ∈ N tal que
∞
X n
X
(∀n ∈ N) : n ⩾ p =⇒ ak − a b (k) < ϵ. (3)
k=0 k=0
dos quais é igual ±ak , para algum k ∈ {n − M + 1, n − M + 2, . . . , n + M − 1}. Logo, por (4), o valor
ϵ
absoluto de cada um destes números é menor ou igual a 2(2M −1) , e, portanto
∞
X n
X ∞
X n
X n
X n
X
ak − a b (k) ⩽ ak − ak + ak − a b (k)
k=0 k=0 k=0 k=0 k=0 k=0
ϵ ϵ
< + (2M − 1)
2 2(2M − 1)
= ϵ.
Exercício 29
(a) Se x ∈ R e n ∈ N, então fn (x) ⩽ 2. Logo, f (x) = limn→∞ fn (x) ⩽ 2 e, pelo mesmo argumento,
f (x) ⩾ −2.
(b) Se x ∈ R e n ∈ N, então f 2 (x) − fn2 (x) = ( f (x) − fn (x))( f (x) + fn (x)), pelo que
Exercício 30
(a) Se n ∈ N e x ∈]0, ∞[,
p x 1/n − 1
n
x − 1 = lim
lim n .
n→∞ n→∞ 1/n
Se, para cada y > 0, g (y) = x y = e y log(x) , então g ′ (y) = log(x)x y , pelo que g ′ (0) = log(x). Mas
então
x 1/n − 1 g (1/n ) − g (0)
lim = lim = g ′ (0) = log(x).
n→∞ 1/n n→∞ 1/n
Mas limn→∞ n (1 − log(2)) = ∞. Logo, fn − log não é uma função limitada (seja qual for n),
pelo que a convergência não é uniforme.
(c) Para cada x ∈]0, ∞[, seja gn (x) = fn (x) − log(x). Então gn é derivável e
1 1 p
(∀x ∈]0, ∞[) : gn′ (x) = x 1/n−1 − = n
x −1 ,
x x
pelo que gn′ (x) > 0 se x > 1 e gn′ (x) < 0 se x ∈]0, 1[. Resulta daqui que a função gn atinge o
seu valor mínimo quando x = 1 (e, como este mínimo é 0, tem-se sempre g (x) ⩾ 0) e que o
máximo de gn |[a,b ] é atingido num dos extremos do intervalo [a, b ], ou seja,
p
n
x − 1 − log(x) = max gn (x) = max{ gn (a), gn (b )}.
sup n
x∈[a,b ] x∈[a,b ]
Logo, como ambas as sucessões gn (a) n∈N e gn (b ) n∈N convergem para 0, a convergência é
uniforme.
Exercício 32
(a) Se x ⩾ a, então
1
1 1 2 n sen
3n x
2n sen = 1
3n x x 3
3n x
n sen n1
1 2 3 x
⩽ 1
.
a 3
3n x
Considere-se a função
π
0, 2 −→ R
sen x
x 7→ x .
1 π
Esta função é decrescente e o seu limite em 0 é igual a 1. Seja N ∈ N tal que 3N a
< 2 . Então,
1 1
para qualquer x ∈ [a, ∞[ e para qualquer n ⩾ N , tem-se 3n x ⩽ 3N a
e, portanto
1 1
1 2 n sen 1 2 n sen
3n x 3n a
1
⩽ 1
.
a 3 a 3
3n x 3n a
n sen n1
1 2 2 2 n
3 x
1
⩽ .
a 3 n
a 3
3 x
2 2 n
Como a série ∞
P
n=M a 3 converge, resulta do teste M de Weierstrass que a série dada con-
verge uniformemente em [a, ∞[.
2
1
(b) Seja N ∈ N. Se x0 = π3N , então os primeiros termos da série ∞ n
P
n=N 2 sen 3n x são
0
=2 N >0 >0
}| { z }| { z }| {
π π π
z
N N +1 N +2
2 sen +2 sen +2 sen +··· ;
2 2×3 2 × 32
1
resulta daqui que ∞ n
3n x > 2 . Logo, não é verdade que a soma
N
P
n=N 2 sen
0
∞
1
X
2n sen
n=N 3n x
seja arbitrariamente pequena para N suficientemente grande, pelo que a convergência não é
uniforme.
Exercício 34
nx n−n 5 x 2
(a) Para cada x ∈ R e cada n ∈ Z+ , seja fn (x) = 1+n 4 x 2 . Então fn′ (x) = (1+n 4 x 2 )2 e, portanto, fn é
estritamente decrescente em [1/n 2 , ∞[. Logo, se N ∈ N for tal que 1/N 2 ⩽ a, então, para cada
n ⩾ N , a função fn é estritamente decrescente e o seu máximo é atingido em a. Sendo assim,
na na 1
(∀x ∈ [a, ∞[)(∀n ⩾ N ) : 0 ⩽ fn (x) ⩽ ⩽ = .
1+n a
4 2 4
n a 2 n3
P∞
Como a série 1/n 3 converge, a série dada converge absolutamente, pelo teste M de Wei-
n=N
erstrass.
(b) Se N ∈ N, tem-se
∞ n n
1
X
N N
X
f = ⩾ .
N n4 n4
n=0 1 + N 2 n⩾ N 1 + N 2
p
p
Além disso, se n ⩾ N , tem-se n 4/N 2 ⩾ 1 e, portanto,
n4 n4
1+ ⩽2 ,
N2 N2
pelo que
1
X Nn N X 1
f ⩾ = .
N p n4 2 p n3
n⩾ N 2 N 2 n⩾ N
(c) Tem-se Z∞
X 1 1 1
⩾ p dx = p £2
3 3
n⩾N n ⌈ N⌉ x 2 N
1 N
f ⩾ p £2 .
N 4 N
p £ p
Como N < N + 1,
N N
p £2 > p
4 N 4 N +2 N +1
N N 1
e, uma vez que limn→∞ p = 1, tem-se p ⩾ 2 se N for suficientemente grande,
N +2 N +1 N +2 N +1
pelo que f (1/N ) ⩾ 1/8 se N for suficientemente grande.
Resulta daqui que a convergência não é uniforme. Se fosse, então f seria contínua. Mas f (0) =
0, pelo que se teria limn→∞ f (1/n ) = 0. Mas f (1/n ) ⩾ 1/8 se n for suficientemente grande.
Exercício 36
(a) Se |x| > 1, então limn∈N x n − x 2n = limn∈N |x n |.|1 − x n | = ∞. Logo, não se tem
lim x n − x 2n = 0, (6)
n∈N
∞
X ∞
X ∞
X
(x n − x 2n ) = xn − x 2n
n=0 n=0 n=0
1 1
= −
1 − x 1 − x2
x
= .
1 − x2
(b) Se x ∈ [0, 1], seja fn (x) = x n − x 2n . Então fn′ (x) =n x n−1 −
2n x
2n−1
= n x n−1 (1 − 2x n ).
Logo, fn é crescente em 0, n 1/2 e é decrescente em n 1/2, 1 . Em particular, uma vez que
p p
limn∈N n 1/2 = 1 > a, fn é crescente em [0, a], caso n seja suficentemente grande, pelo que,
p
para um tal n e para cada x ∈ [0, a], se tem fn (x) = fn (x) ⩽ fn (a) = a n − a 2n . Como a série
P∞ n
n=0 (a − a ) converge, a série dada converge uniformemente, pelo teste M de Weierstrass.
2n
(c) Como cada fn é contínua, se a convergência fosse uniforme em [0, 1], a soma s da série seria
uma função contínua. Mas
0 = s(1)
̸= lim s(x)
x→1−
x
= lim
x→1− 1 − x2
= +∞.
Exercício 37
(a) Se x ∈ R,
x |x|
⩽ .
n2 + x 2 n2
Logo, como a série ∞n=1 /n converge, a série dada converge absolutamente e, em particular,
P
|x| 2
converge.
(b) De facto, a série dada converge uniformemente em qualquer intervalo ] − a, a[ (a > 0), pelo
x
teste M de Weierstrass, pois, para cada x ∈]−a, a[, n 2 +x 2 ⩽ |a|/n 2 e a série ∞n=1 /n converge.
P
|a| 2
x
Como cada função x 7→ n 2 +x 2 é contínua, resulta daqui que f |]−a,a[ é contínua. Como isto
acontece para cada a ∈ R, f é contínua.
Exercício 38
cos(n x) 1
(a) Se x ∈ R e n ∈ N, n 4 ⩽ n 4 . Logo, resulta do critério da comparação que a série converge
(pois converge absolutamente) seja qual for x.
cos(n x) sin(n x)
(b) Para cada n ∈ N, a derivada da função x 7→ n 4 é a função x 7→ − n 3 . Como a série
P∞ sin(n x)
n=1 − n 3 converge uniformemente, pelo teste M de Weierstrass (pois, para cada x ∈ R e
sen(n x) 1
cada n ∈ N, − n3
⩽ n3
),
e a soma é uma função contínua (pois a convergência é uniforme
sin(n x)
e cada parcela é contínua) f é derivável e, para cada x ∈ R, f ′ (x) = − ∞
P
n=1 n 3 .
Exercício 41
Sim. O conjunto dos pontos onde uma série de potências centrada em 0 converge é de uma das
seguintes formas: {0}, R ou, para algum r > 0, algum dos intervalos ] − r, r [, [−r, r [, ] − r, r ] ou
[−r, r ]. De todos estes tipos de conjuntos, o único que contém todos os números reais maiores do
que 0 é R.
Exercício 48
(a) Se x ̸= 0,
x n+1
(−1)n+1 (2(n+1))! |x|
lim = lim
n→∞ xn
(−1)n (2n)! n→∞ (2n + 2)(2n + 1)
=0
(c) Tem-se
∞
X π2n
f π2 = (−1)n = cos(π) = −1.
n=0 (2n)!
Exercício 49
P∞ P∞
(a) Se x ∈ [−1, 1], | x n /n 2 | ⩽ 1/n 2 . Como a série n=1
1/n 2 converge, a série n=1
x n /n 2 converge
absolutamente, pelo critério da comparação.
x n−1
é derivável e, para cada x ∈ R, a sua derivada em x é n . Se r ∈]0, 1[, a série ∞ x n−1/n
P
n=1
converge uniformemente em [−r, r ] (pelo teste M de Weierstrass; basta observar que
x n−1 r n−1
(∀x ∈ [−r, r ]) : ⩽ ⩽ r n−1
n n
P∞
e que a série n=1 r n−1 converge). Logo, para cada x ∈] − r, r [\{0}, a função d é derivável no
ponto x e
∞
X x n−1
d ′ (x) =
n=1 n
∞ n
1 X x
=
x n=1 n
log(1 − x)
=− ,
x
visto que
∞ ∞
X (−1)n+1 X (1 − x)n
(∀x ∈]0, 2[) : log(x) = (x − 1)n = − .
n=1 n n=1 n
P∞
(c) Visto que a série 1/n 2 converge, tem-se, pelo teorema de Abel,
n=1
∞
X 1
= lim d (y).
2
n=1 n
y→1
Exercício 54
Se o conjunto A for limitado, então A ⊂ B r ( p), para algum p ∈ Rn e algum r > 0. Então, para
cada x ∈ A,
∥x∥ = ∥(x − p) + p∥ ⩽ ∥x − p∥ + ∥ p∥ < r + ∥ p∥.
Por outro lado, se, para algum M > 0, se tem (∀x ∈ A) : ∥x∥ ⩽ M , então A ⊂ BM (0) e, portanto,
A é limitado.
Exercício 60
(a) Se x ∈ R, limy→0 f (x, y) = 0 e, portanto, lim x→0 limy→0 f (x, y) = 0. Pelo mesmo argu-
mento, o outro limite também é 0.
(b) Se este limite existisse e fosse l ∈ R, então l = limy→0 f (0, y) = 0. Mas lim x→0 f (x, x) = 1 ̸= 0.
Exercício 65
(a) A função f é descontínua na origem, pois
x4
lim f (x 2 , x) = lim
x→0 x→0 x 4 + x 4
1
= lim
x→0 2
1
=
2
̸= f (0, 0).
(b) Se m ∈ R,
m2 x 3
lim f (x, m x) = lim
x→0 x→0 x 2 + m 4 x 4
x
= m 2 lim
x→0 1 + m 4 x 2
= 0.
Isto resolve o problema para todas as retas que passam pela origem, exceto o eixo dos y. No
caso dessa reta, tem-se
lim f (0, y) = lim 0 = 0.
y→0 y→0
b
= ,
a
caso a ̸= 0. Se a = 0, visto que, nesse caso, f (ha, h b ) = 0 para qualquer h ∈ R, tem-se então
f ′ ((0, 0); (a, b )) = 0.
Exercício 70
(a) A função f é contínua em cada ponto de R2 \ {(0, 0)} porque, neste aberto, f é o quociente de
duas funções contínuas.
E f é contínua em (0, 0) porque
x2
(∀(x, y) ∈ R2 \ {(0, 0)}) : 0 ⩽ | f (x)| ⩽ |x| ⩽ |x|
x2 + y2
e então, uma vez que lim(x,y)→(0,0) 0 = lim(x,y)→(0,0) |x| = 0, lim(x,y)→(0,0) f (x, y) = 0 = f (0, 0).
(b) Se Y = (a, b ) ∈ R2 ,
(ha)3
(ha)2 +(h b )2
f ′ ((0, 0); Y ) = lim
h→0 h
a3
= lim
h→0 a 2 + b 2
= f (Y ).
(c) Se ambas as derivadas parciais de f fossem contínuas, f seria derivável em (0, 0) e, portanto,
ter-se-ia
(∀(a, b ) ∈ R2 ) : f ′ (0, 0)(a, b ) = f ′ ((0, 0); (a, b )) = f (a, b ).
Mas f ′ (0, 0) é uma aplicação linear, o que não é o caso da função f .
Exercício 74
Uma tal função não pode existir pois se u ∈ Rn for tal que f ′ (x)(u) > 0, então, como f ′ (x) é
linear, f ′ (x)(−u) = − f ′ (x)(u) < 0.
Exercício 76 (função g )
(a) Tem-se
∂g g (h, 0) − g (0, 0) 0
(0, 0) = lim = lim = 0
∂x h→0 h h→0 h
∂g
e, analogamente, ∂y
(0, 0) = 0. Logo, J (g )(0,0) = [ 0 0 ], pelo que se f for derivável em (0, 0),
então g (0, 0) é a função nula. Isto não pode ser verdade, pois afirmar que g ′ (0, 0) é a função
′
Logo, se a = 0 ou b = 0, g ′ ((0, 0); (a, b )) = 0. Nos restantes casos, a derivada direccional não
existe, pois o limite (7) não existe (os limites laterais são diferentes).
∂g y3 ∂g x3
(x, y) = e (x, y) = .
∂x (x 2 + y 2 )3/2 ∂y (x 2 + y 2 )3/2
Como cada uma destas funções é o que se obtém da outra trocando x com y, se uma destas fun-
ções for contínua em (0, 0), então a outra também é. Mas não podem ser ambas contínuas em
(0, 0), pois, se assim fosse, f seria derivável em (0, 0). Logo, são ambas descontínuas em (0, 0).
(d) A função g é contínua em (0, 0). Se, (x, y) ∈ R2 \ {(0, 0)}, então
p p
|x| = x 2 ⩽ x 2 + y 2
x2 + y2 x2 + y2 p
p p
|x y|
0⩽ p ⩽ = x 2 + y 2.
x2 + y2 x2 + y2
p
|x y|
lim = 0,
x2 + y2
p
(x,y)→(0,0)
Exercício 77
Tem-se f (0) = f (0.0) = 0 × f (0) = 0. Então,
| f (x) − D0 f (x)|
lim = 0.
x→0 ∥x∥
| f (t x) − D0 f (t x)|
lim = 0.
t →0 ∥t x∥
Mas
| f (t x) − D0 f (t x)| |t f (x) − t D0 f (x)|
lim = lim
t →0 ∥t x∥ t →0 ∥t x∥
|t || f (x) − D0 f (x)|
= lim
t →0 |t |∥x∥
| f (x) − D0 f (x)|
= ,
∥x∥
pelo que | f (x) − D0 f (x)| = 0 e, portanto, f (x) = D0 f (x). Logo, f = D f0 , que é linear.
Exercício 78
Visto que
∂f
(∀x, y ∈ R) : (x, y) = x e x y sen x,
∂y
tem-se
(∀x, y ∈ R) : f (x, y) = e x y sen(x) + C (x),
para alguma função C de classe C 1 . Logo,
∂f
(∀x, y ∈ R) : (x, y) = ye x y sen(x) + e x y cos(x) + C ′ (x).
∂x
Logo, (∀x ∈ R) : C ′ (x) = 0; por outras palavras, C é constante. Assim sendo, as funções que
satisfazem a condição do enunciado são as da forma f (x, y) = e x y sen(x) + K, para algum K ∈ R.
Exercício 89
Visto que t ̸= 0,
2π
sen(t x) x=2π
Z
cos(t x) dx =
0 t x=0
sen(2πt )
= ,
t
pelo que
2π
2πt cos(2πt ) − sen(2πt )
Z
d
cos(t x) dx = .
dt 0 t2
Logo, pela regra de Leibniz,
pelo que
2π
sen(2πt ) − 2πt cos(2πt )
Z
x sen(t x) dx = .
0 t2
Exercício 93
R1
(a) Tem-se (∀y ∈ [−1, 1]) : f (0, y) = 0, pelo que −1
f (0, y) dy = 0. Seja agora x ∈]0, 1]. Então
1 x
y2
Z Z
f (x, y) dy = 1− dy
−1 −x x2
y=x
y3
= y−
3x 2 y=−x
4
= x.
3
Finalmente, se x ∈ [−1, 0[,
1 −x
y2
Z Z
f (x, y) dy = − 1 dy
−1 x x2
3 y=−x
y
= −y
3x 2 y=x
4
= x.
3
4
Logo, (∀x ∈ [−1, 1]) : f (x) = 3 x, pelo que
Z 1
d d 4 4
f (x, y) dy = x = .
dx −1 x=0
dx 3 x=0 3
∂f
(b) Se y = 0, então (∀x ∈ [−1, 1]) : f (x, 0) = 0, pelo que ∂x
(0, 0) = 0. E, se y ̸= 0, f (x, y) = 0 se
∂f
x ∈ [−|y|, |y|]. Logo, ∂x
(0, y) = 0. Consequentemente,
1 1
∂f
Z Z
(0, y) dy = 0 dy = 0.
−1 ∂ x −1
(c) Se y ̸= 0, a derivada parcial ∂ f /∂ x não existe nos pontos (±y, y) (os limites laterais são distintos).
Logo, não estão satisfeitas todas as condições da regra de Leibniz.
Exercício 96
O gradiente da função f no ponto (1, 2) é ( − 3/2, 3/4) e, portanto, o vector ( − 3/2, 3/4, −1) é normal
ao plano tangente em questão no ponto (1, 2, f (1, 2)). Visto que f (1, 2) = 5/2, o plano em questão é
3 3 5
§ ª
(x, y, z) ∈ R3 − (x − 1) + (y − 2) − z − =0 ,
2 4 2
ou seja, é o plano
3 3 5
§ ª
(x, y, z) ∈ R3 − x + y − z = − .
2 4 2
Exercícios 108
Para cada (x, y) ∈ R2 , ∇ f (x, y) = (12x 3 − 8x y, −4x 2 + 2y). Logo, os pontos críticos de f são as
soluções do sistema
12x 3 − 8x y = 0
(8)
−4x 2 + 2y = 0
Se, x = 0, o único y ∈ R tal que (x, y) é solução do sistema (8) é y = 0. Caso x ̸= 0 e y ∈ R, então
(x, y) é solução do sistema (8) se e só se
3x 2 − 2y = 0
−2x 2 + y = 0.
— se x = 0 e y ̸= 0, f (x, y) > 0;
— se y = 2x e x ̸= 0, f (x, y) < 0.
Exercício 112
Não existe um tal ϵ, pois, se ϵ > 0, então (ϵ/2, 0, 0) ∈ B (0, 0, 0), ϵ e f (ϵ/2, 0, 0) = (ϵ/2)2 > 0.
Exercício 118
Vai ser usado o método dos multiplicadores de Lagrange. Quer-se então resolver o sistema
y = 2λx
x = 4λy
0 = 8λz
x + 2y 2 + 4z 2 = 24.
2
x = 4λy
x + 2y 2 = 24.
2
Se, na segunda equação, se substituir y por 2λx, esta fica x = 8λ2 x. Não se pode ter x = 0, pois então
y = 2λx = 0, mas (0, 0) não é solução da equação x 2 + 2y 2 = 24. Logo, resulta da igualdade x = 8λ2 x
p p
que 8λ2 = 1, ou seja, que λ = ±1/ 8p . Logo, y = 2λx = ± x/ 2. Sendo assim, a última equação do
sistema fica 2x 2 = 24, ou seja, x = ± 12. Assim, os pontos (x, y, 0) que são solução do sistema são
p p p p p p p p
12, 6, 0 , − 12, 6, 0 , 12, − 6, 0 e − 12, − 6, 0 .
Foram obtidas 6 soluções do sistema.p Op valor depf nestes
p seis pontos é, pela mesma ordem que
ospontos foram mencionados, 0, 0, 6 2, −6 2, −6 2 e 6 2. Logo, f atinge o máximo nos pontos
p p p p
± 12, 6, 0 e atinge o mínimo nos pontos ± 12, − 6, 0 .
Exercício 119
Aplicando o método dos multiplicadores de Lagrange, obtém-se o sistema
2x + 3y = 2λx
3x − 6y = 2λy
x + y 2 = 10,
2
que é equivalente a
2(1 − λ)x + 3y = 0
As duas primeiras equações do sistema (9) formam um sistema homogéneo de equações lineares
dependentes de um parâmetro λ. Se λ for tal que a matriz dos coeficientes do sistema tenha determi-
nante 0, então a única solução do sistema é (x, y) = (0, 0), que não é solução da terceira equação. O
determinante em questão é
2(1 − λ)
3 21
det = 4λ2 + 8λ − 21 = 4 λ2 + 2λ − ,
3 −2(3 + λ) 4
que é igual a 0 quando e só quando λ = 3/2 ou λ = − 7/2. Em ambos os casos, a segunda equação do
sistema (9) é múltipla da primeira.
Se λ = 3/2, o sistema (9) é equivalente a
−x + 3y = 0
x 2 + y 2 = 10,
cujas únicas soluções são ±(3, 1). E, se λ = − 7/2, o sistema (9) é equivalente a
3x + y = 0
x 2 + y 2 = 10,
cujas únicas soluções são ±(1, −3). Como f toma o valor 15 nos primeiros dois pontos e o valor −35
nos restantes dois, o máximo e o mínimo de f naquela curva de nível são 15 e −35 respetivamente.
Exercício 122
Visto que ∇ f (x, y) = (4x, −2y + 6), f tem um único ponto crítico, que é (0, 3), o qual fica no
interior do disco D. No entanto, visto que f (x, y) = 2x 2 − (y − 3)2 + 9, (3,0) é ponto sela de f .
Pode-se chegar à mesma conclusão recorrendo ao facto de se ter hess( f )(3,0) = 0 −2 .
4 0
4x = 2λx
−2y + 6 = 2λy
x + y 2 = 16.
2
p
equação que y = 1 e resulta pdepois da
terceiraequação que x = ± 15. Se se calcular o valor de f
p
nos pontos (0, 4), (0, −4), 15, 1 e − 15, 1 , os valores obtidos são, respectivamente, 8, −40, 35
p
e 35. Logo, f atinge o valor máximo (respectivamente mínimo) em ± 15, 1 (resp. (0, −4)).
Não é essencial ver que (0, 3) é um ponto sela. Quem não vir isso, pode verificar que f (0, 3) = 9.
Como −40 < 9 < 35, f não atinge o valor máximo nem o valor mínimo em (0, 3).
Também se pode estudar o comportamento de f na circunferência de centro (0, 0) e raio 4 obser-
vando que, para cada ponto (x, y) dessa circunferência, f (x, y) = −3y 2 + 6y + 32. Logo, o problema
reduz-se a encontrar o máximo e o mínimo da função
[−4, 4] −→ R
y 7→ −3y 2 + 6y + 32.
Exercício 124
p
Como ∇ f (x, y) = (y − 1, x − 1), o único ponto crítico de f fica no disco aberto B (0, 0), 5 .
Mas hess( f )(1,1) = 10 10 , cujos valores próprios são ±1. Logo, (1, 1) é ponto sela (o que também
resulta de se ter (∀(x, y) ∈ R2 ) : f (x, y) = (x − 1)(y − 1) − 1 e de, portanto, f (x, y) > f (1, 1) quando
x, y > 1 e f (x, y) < f (1, 1) quando x > 1 > y). Então os pontos
p onde f atinge o valor máximo e o
valor mínimo estão na circunferência de centro (0, 0) e raio 5. Esses ponto podem ser determinados
pelo método dos multiplicadores de Lagrange, ou seja, resolvendo o sistema
y − 1 = 2λx
x − 1 = 2λy
x + y 2 = 5.
2
Então y − x = (y − 1) − (x − 1) =
p2λx − 2λy= 2λ(xp− y),ppeloque x = y ou λ = /2. Caso x = y, as
−1
5/2, 5/2 e − 5/2, 5/2 , nos quais a função f toma os valores
p
únicas soluções do sistema são
p p
5/2 − 10 e 5/2 + 10 respetivamente. Caso λ = − 1/2, as duas primeiras equações são equivalentes a
x + y = 1 e as únicas soluções do sistema com x + y = 1 são (−1, 2) e (2, −1), nos quais a função f
toma o valor −3. Como
5 p 5 p 5 3
+ 10 > − 10 > − 4 = − > −3,
2 2 2 2
p
o máximo e o mínimo de f na região dada são 5/2 + 10 e −3 respetivamente.
Exercício 126
O conjunto S consiste no quadrado (a cheio) cujos vértices são (1, 1), (1, −1), (−1, 1) e (−1, −1).
Vão-se procurar os pontos críticos de f na região S1 = { (x, y) ∈ R2 | max{|x|, |y|} < 1 }. Como
se tem
∀(x, y) ∈ R2 : ∇ f (x, y) = 6x(x + 2y − 1), 6(x 2 − y 2 ) ,
x(x + 2y − 1) = 0
(10)
x 2 = y 2.
Resulta da segunda equação que, se (x, y) for solução do sistema, então x = ±y. Usando isto e a
primeira equação, vê-se facilmente que as soluções do sistema (10) são (0, 0), (−1, 1) e (1/3, 1/3), das
quais apenas (−1, 1) não está em S1 .
Se (x, y) ∈ R2 ,
12x + 12y − 6 12x
hess( f )|(x,y) = .
12x −12y
Em particular, hess( f )|(0,0) = −6 0 0 . Como há dois valores próprios de hess( f )|(0,0) , dos quais um
0
é 0 e o outro é menor do que 0, a partir do hesseano só se conclui que f não tem um mínimo local
em (0, 0). Mas vê-se facilmente que (0, 0) é um ponto sela de f , pois (∀y ∈ R) : f (0, y) = −2y 3 .
Por outro lado, hess( f )(1/3,1/3) = 42 −44 , cujo determinante é menor do que 0. Logo, um dos valores
próprios é maior do que 0 e o outro é menor do que 0, pelo que (1/3, 1/3) também é ponto sela de f .
Resulta destes cálculos que o máximo e o mínimo de f têm que ser alcançados em pontos do
conjunto S2 = { (x, y) ∈ R2 | max{|x|, |y|} = 1 }. Este conjunto é formado por quatro segmentos de
reta, que são os quatro lados do quadrado acima mencionado. E tem-se
— se x ∈ [−1, 1], f (x, −1) = 2x 3 − 9x 2 + 2, cujos valores máximo e mínimo são 2 e −9 respeti-
vamente;
— se y ∈ [−1, 1], f (1, y) = −2y 3 + 6y − 1, cujos valores máximo e mínimo são 3 e −5 respetiva-
mente;
— se y ∈ [−1, 1], f (−1, y) = −2y 3 + 6y − 5, cujos valores máximo e mínimo são −1 e −9 respe-
tivamente.
Exercício 130
Se (x, y, z) ∈ R3 , sejam f (x, y, z) = x 2 + y 2 + z 2 (ou seja, f (x, y, z) é o quadrado da distância
de (x, y, z) à origem), g1 (x, y, z) = x 2 + y 2 e g2 (x, y, z) = x + z. Os pontos pretendidos podem ser
obtidos pelo método dos multiplicadores de Lagrange, ou seja, resolvendo o sistema
2x = 2λx + µ
2y = 2λy
2z = µ
x2 + y2 = 4
x + z = 1.
Resulta de terceira equação que µ = 2z e resulta da quinta que z = 1 − x. Aplicando estas igualdades
às restantes equações, fica-se com o sistema
x = λx + 1 − x
y = λy
x + y 2 = 4.
2
p
3
Figura 1: Triângulo A
Logo, tem-se
π/3 Z 1/ cos(θ)
y r sen(θ)
ZZ Z
dx dy = p r dr dθ
x2 + y2
p
A 0 0 r2
π/3 r =1/ cos(θ)
r2
Z
= sen(θ) dθ
0 2 r =0
π/3
sen(θ)
Z
1
= dθ
2 0 cos2 (θ)
θ=π/3
1 1
=
2 cos(θ) θ=0
1
= .
2
Exercício 143
Tem-se
ZZZ Z aZ a−x Z a−x−y
2 2 2
x + y + z dx dy dz = x 2 + y 2 + z 2 dz dy dx
R 0 0 0
Z aZ a−x
1
= (a − x − y)(x 2 + y 2 ) + (a − x − y)3 dy dx
0 0 3
Za 2 2 3 4 3
3a x 2a x a 5a x 2x 4
= − + − + dx
0 2 3 6 3 3
a5
= .
20
Exercício 144
A região D consiste nos pontos do disco fechado de centro (0, a) e raio a que não estão no disco
aberto de centro (0, b ) e raio b ; veja-se a figura 2.
(0, a)
(0, b )
Figura 2: Região D
x 2 + (y − b )2 ⩾ b 2 ⇐⇒ x 2 + y 2 ⩾ 2b y e x 2 + (y − a)2 ⩽ a 2 ⇐⇒ x 2 + y 2 ⩽ 2ay.
2
= (a 3 − b 3 ),
3
pelo que ZZ
4
|x| dx dy = (a 3 − b 3 ).
D 3
Exercício 147
Considerem-se as funções
f: R2 −→ R e g: R2 −→ R2
(x, y) 7→ 6x − 3y (u, v) 7→
v−u 4v−u
3 , 3 .
A função g é uma aplicação linear cujo determinante é − 1/3. Como é uma aplicação linear de R2
em R2 com determinante diferente de 0, tem inversa. A função g −1 também é uma aplicação linear
de R2 em R2 com determinante diferente de 0, pelo que envia paralelogramos em paralelogramos;
em particular, g −1 (R) é um paralelogramo.
As solução das equações g (u, v) = (2, 0), g (u, v) = (5, 3), g (u, v) = (6, 7) e g (u, v) = (3, 4) são
(−8, −2), (−17, −2), (−17, 1) e (−8, 1) respetivamente. Logo, g −1 (R) é o paralelogramo R⋆ que tem
por vértices estes quatro pontos, ou seja, é o retângulo
R⋆ = (u, v) ∈ R2 −17 ⩽ u ⩽ −8 ∧ −2 ⩽ v ⩽ 1 .
Sendo assim
ZZ ZZ
6x − 3y dx dy = f (x, y) dx dy
R R
ZZ
= f g (u, v) det J (g )(u,v) du dv
⋆
ZZR
= (−u − 2v)|det g | du dv
R⋆
Z −8 Z 1
−u − 2v
= dv du
−17 −2 3
Z −8
= 1 − u du
−17
1
= 121 + .
2
Em alternativa, pode-se considerar a figura 3. O paralelogramo R é a região do plano limitada
pelas retas y = x − 2, y = x + 1, y = 4x − 17 e y = 4x − 8. Ou seja
R = (x, y) ∈ R2 x − 2 ⩽ y ⩽ x + 1 ∧ 4x − 17 ⩽ y ⩽ 4x − 8 .
Mas
v−u v−u v−u
3 −2⩽ v + 3 ⩽ 3 +1
(11) ⇐⇒ v−u v−u v−u
4 3 − 17 ⩽ 4 3 + u ⩽ 4 3 −8
−2 ⩽ v ⩽ 1
⇐⇒
−17 ⩽ u ⩽ −8.
(6, 7)
7
6
y = x +1
5 y = 4x − 17
(3, 4)
4
3 (5, 3)
2 y = 4x − 8
y = x −2
1
1 2 3 4 5 6
Figura 3: Paralelogramo R
Isto mostra que se g e R⋆ forem como na resolução anterior, então R = g (R⋆ ). Como g é uma
bijeção (pois é uma aplicação linear de R2 em R2 com determinante diferente de 0), a restrição de g
a R⋆ é uma bijeção de classe C 1 de R⋆ em R. Pode-se então aplicar a mudança de variável da outra
resolução.
Exercício 148
Seja t : R2 −→ R2 a função definida por t (x, y) = (x + 1, y + 1). Então t B ′ (0, 0), 1 =
B ′ (1, 1), 1 e |J (t )| é constante e toma sempre o valor 1. Logo, o integral em questão é igual a
ZZ
(x + 1)2 + (y + 1)2 dx dy,
B ′ ((0,0),1)
ou seja, é igual a ZZ
x 2 + y 2 + 2x + 2y + 2 dx dy.
B ′ ((0,0),1)
E tem-se
Z 2π Z 1 Z 2π
2 1 2
r + 2r cos(θ) + 2r sen(θ) + 2 r dr dθ = + cos(θ) + sen(θ) + 1 dθ
0 0 0 4 3
5π
= .
2
Exercício 152
Pode-se resolver este exercício empregando coordenadas esféricas. Ao fazer-se isto, θ pode tomar
qualquer valor de 0 até 2π, ϕ pode tomar qualquer valor de 0 até π e, como, por um lado, se está na
esfera de centro (0, 0, 0) e raio 2 e, por outro lado, −1 ⩽ z ⩽ 1 ⇐⇒ −1 ⩽ ρ cos(ϕ) ⩽ 1, os valores
que ρ pode tomar vão de 0 até
1 1 π
cos(ϕ)
se cos(ϕ) ⩾ 2 ⇐⇒ ϕ 0, 3
1 1
2π
− cos(ϕ) se cos(ϕ) ⩽ −2 ⇐⇒ ϕ 3 , π
2 nos restantes casos.
O problema fica um pouco mais simples se se calcular somente o volume da metade superior da
região em questão, o que corresponde a calcular somente
Z 2π Z π/3 Z 1/ cos ϕ Z 2π Z π/2 Z 2
ρ2 sen(ϕ) dρ dϕ dθ + ρ2 sen(ϕ) dρ dϕ dθ.
0 0 0 0 π/3 0
Tem-se
2π Z π/3 Z 1/ cos ϕ π/3 3 ρ=1/ cos(ϕ)
ρ
Z Z
2
ρ sen(ϕ) dρ dϕ dθ = 2π sen(ϕ) dϕ
0 0 0 0 3 ρ=0
π/3
sen(ϕ)
Z
2π
= dϕ
3 0 cos3 (ϕ)
=π
e
2π Z π/2 Z 2 π/2 3 ρ=2
ρ
Z Z
2
ρ sen(ϕ) dρ dϕ dθ = 2π sen(ϕ) dϕ
0 π/3 0 π/3 3 ρ=0
Z π/2
16π
= sen(ϕ) dϕ
3 π/3
8π
= .
3
Assim sendo, o volume da metade superior da região em questão é igual a 11π/3 e, portanto, o volume
de toda a região é igual a 22π/3.
É mais fácil chegar à mesma conclusão empregando coordenadas cilíndricas. Neste caso, como
x 2 + y 2 + z 2 ⩽ 4 ⇐⇒ r 2 + z 2 ⩽ 4, o integral fica
p
Z 2π Z 1 Z 4−z 2
r dr dz dθ.
0 −1 0
Mas
p p
Z 2π Z 1 Z 4−z 2 Z 1 Z 4−z 2
r dr dz dθ = 2π r dr dz
0 −1 0 −1 0
Z2
z2
= 2π 2− dz
−1 2
3 z=1
z
= 2π 2z −
6 z=−1
22π
= .
3
É ainda mais fácil resolver o problema pelo método dos discos: visto que a região em questão é
aquilo que se obtém rodando em torno do p eixo dos z z a região do plano y = 0 limitada pelo eixo
dos z z, pelas retas z = ±1 e pela curva x = 4 − z 2 , o volume em questão é
1 z=1
z3
Z
2 22π
π 4 − z dz = π 4z − = .
−1 3 z=−1 3
Exercício 155
Em coordenadas cilíndricas, as condições x 2 + y 2 + z 2 ⩽ 4 e x 2 + y 2 ⩾ 1 exprimem-se por ρ ⩽ 2
e por ρ sen(ϕ) ⩾ 1 respetivamente. Estas duas condições só se podem verificar simultaneamente
quando 1/sen(ϕ) ⩾ 2 e, como ϕ ∈ [0, π], tem-se
1 1 h π 5π i
⩾ 2 ⇐⇒ sen(ϕ) ⩽ ⇐⇒ ϕ ∈ , .
sen(ϕ) 2 6 6
2π 5π/6
Z
1
= 8 sen(ϕ) − dϕ
3 π/6 sen2 (ϕ)
2π ϕ=5π/6
= [−8 cos(ϕ) + cot(ϕ)]ϕ=π/6
3p
= 4 3π.
Exercício 156
(a) Tem-se
|x − y| ⩽ 1 ⇐⇒ −1 ⩽ x − y ⩽ 1
⇐⇒ x − 1 ⩽ y ⩽ x + 1
e
|x + y| ⩽ |x − y| ⇐⇒ |x + y|2 ⩽ |x − y|2
⇐⇒ x 2 + 2x y + S
yS2 ⩽ x 2 − 2x y + S
yS2
⇐⇒ x y ⩽ 0.
−1 1
−1
Figura 4: Região U
|x − y| ⩽ 1 ⇐⇒ |2Y | ⩽ 1
1 1
⇐⇒ − ⩽ Y ⩽
2 2
e
|x + y| ⩽ |x − y| ⇐⇒ |2X | ⩽ |2Y |
⇐⇒ −|Y | ⩽ X ⩽ |Y |.
R2 −→ R2
(X , Y ) 7→ (X + Y, X − Y )
32 1/2 3
Z
= Y dY
3 0
1
= .
6
Exercício 160
As curvas em questão intersetam-se em dois e somente em dois pontos: (0, 0) e (1, 1) (veja-se a
p p
figura 5). Quando x ∈ [0, 1], x 2 ⩽ x. Logo, R = { (x, y) ∈ [0, 1] × R | x 2 ⩽ y ⩽ x } e então
Z 1Z p
ZZ x
2
x y dx dy = x y 2 dy dx
R 0 x2
Z 1 y=p x
x y3
= dx
0 3 y=x 2
1 1 5/2
Z
= x − x 7 dx
3 0
3
= .
56
1
p
y= x
y = x2
Figura 5
Exercício 163
Comece-se por ver que, se x, y ∈ R, x 2 + y 2 = 2ay ⇐⇒ x 2 + (y − a)2 = a 2 . Logo, o cilindro em
questão está centrado na recta { (0, a, z) | z ∈ R }. A interseção da esfera e do cilindro dados com o
plano z = 0 pode ser vista na figura 6. Como se está aqui a trabalhar com a região dentro do cilindro,
para cada ponto do sólido em questão tem-se x 2 + (y − a)2 ⩽ a 2 , pelo que (y − a)2 ⩽ a 2 , ou seja,
|y − a| ⩽ a, o que é o mesmo que afirmar que 0 ⩽ y ⩽ 2a, o que é compatível com a figura.
−a a
−a
Figura 6
O volume em questão vai ser calculado usando coordenadas cilíndricas. Uma vez que y = r sen θ
e que se tem sempre y ⩾ 0, tem-se 0 ⩽ θ ⩽ π. Por outro lado como x = r cos θ,
x 2 + y 2 ⩽ 2ay ⇐⇒ r 2 ⩽ 2a r sen θ
⇐⇒ r = 0 ou r ⩽ 2a sen θ.
Finalmente, tem-se
x 2 + y 2 + z 2 ⩽ 4a 2 ⇐⇒ z 2 ⩽ 4a 2 − r 2
p p
⇐⇒ − 4a 2 − r 2 ⩽ z ⩽ 4a 2 − r 2 .
Exercício 165
Em coordenadas cilíndricas, as condições x 2 + y 2 ⩽ z ⩽ 3 − 2y exprimem-se por r 2 ⩽ z ⩽
3 − 2r sen(θ). Por outro lado, θ vai poder tomar qualquer valor de [0, 2π] (por exemplo, basta ver
que, para cada θ naquele intervalo, o ponto (cos θ, sen θ, 1) estão na região em questão). Para cada
θ ∈ [0, 2π],
r 2 ⩽ 3 − 2r sen(θ) ⇐⇒ r 2 + 2r sen(θ) − 3 ⩽ 0
h Æ Æ i
⇐⇒ r ∈ − sen (θ) + 3 − sen(θ), sen (θ) + 3 − sen(θ)
2 2
h Æ i
⇐⇒ r ∈ 0, sen2 (θ) + 3 − sen(θ) ,
p
Z 2π Z sen2 (θ)+3−sen(θ) Z 3−2r sen(θ)
r dz dr dθ =
0 0 r2
p
Z 2π Z sen2 (θ)+3−sen(θ)
= 3r − 2r 2 sen(θ) − r 3 dr dθ
0 0
Z 2π
9 2 Æ 2 Æ
= + 3 sen2 (θ) + sen4 (θ) − 2 sen(θ) sen2 (θ) + 3 − sen3 (θ) sen2 (θ) + 3 dθ
4 3 3
Z0π
9 2 Æ 2 Æ
= + 3 sen2 (θ) + sen4 (θ) − 2 sen(θ) sen2 (θ) + 3 − sen3 (θ) sen2 (θ) + 3 dθ
4 3 3
Z−π
π
9 2
= + 3 sen2 (θ) + sen4 (θ) dθ, (12)
−π 4 3
pois a função
[−π, π] −→ R
2
θ 7→ −2 sen(θ) sen (θ) + 3 − 3 sen3 (θ) sen2 (θ) + 3
p p
2
é ímpar e, portanto, o seu integral ao longo do intervalo [−π, π] é igual a 0. Não é difícil verificar
que (12) é igual a 8π.
Exercício 167
Este exercício tem muitos pontos em comum com o exercício 163. A única diferença é que agora
os valores que z pode tomar variam entre 0 e 2a − r . Logo, o volume do sólido em questão é igual a
Z π Z 2a sen θ Z 2a−r Z π Z 2a sen θ
r dz dr dθ = (2a − r )r dr dθ
0 0 0
Z0π 0
4 3
= a (3 − 2 sen θ) sen2 θ dθ
3
0
32 3
= 2π − a .
9
Exercício 170
A região de integração R é a da figura 7.
x+y =1
Figura 7: Região R
Se se tentar abordar este integral em coordenadas cartesianas, será preciso lidar com
Z 1Z 1−x x−y
e x+y dy dx,
0 0
mas isto não pode ser calculado diretamente usando somente funções elementares.
No entanto, pode-se aplicar a mesma mudança de variável do exercício 156: x = X + Y e y =
X − Y . Então:
— x ⩾ 0 ⇐⇒ X + Y ⩾ 0 ⇐⇒ Y ⩾ −X ;
— y ⩾ 0 ⇐⇒ X − Y ⩾ 0 ⇐⇒ Y ⩽ X ;
1
— x + y ⩽ 1 ⇐⇒ 2X ⩽ 1 ⇐⇒ X ⩽ 2 .
e−e −1
e um cálculo simples mostra que este integral é igual a 4 .
X −Y =0
X = 1/2
X +Y =0
Figura 8
Exercício 171
A área da região é o dobro da área da sua metade direita, isto é, dos pontos (x, y) daquela região
para os quais x ⩾ 0. Dado (x, y) ∈ [0, ∞[×R, ele está na região limitada pela lemniscata se e só se
(x 2 + y 2 )2 ⩽ x 2 − y 2 . (13)
π π
Se se escreverem x e y sob as formas r cos θ e r sen θ respectivamente, com r ⩾ 0 e θ ∈ − 2 ,
2 (este
intervalo está escolhido para se ter x ⩾ 0), então
⇐⇒ r = 0 ou r 2 ⩽ cos(2θ).
π π
Logo, θ só pode tomar valores em − 4 , 4 (para se ter cos(2θ) ⩾ 0) e a área em questão é
Z Zp π/4 cos(2θ)
2 r dr dθ.
−π/4 0
Tem-se
π/4 Z pcos(2θ) π/4 r =pcos(2θ)
r2
Z Z
2 r dr dθ = 2 dθ
−π/4 0 −π/4 2 r =0
Z π/4
= cos(2θ) dθ
−π/4
π/4
sen(2θ)
=
2 −π/4
= 1.
Exercício 172
Em coordenadas polares, a condição (x 2 + y 2 − 2a x)2 = 4a 2 (x 2 + y 2 ) exprime-se por
2
r 2 − 2a r cos(θ) = 4a 2 r 2 .
⇐⇒ r = 2a 1 + cos(θ) ,
pois r > 0.
interessado na região limitada pela cardioide, r pode tomar qualquer valor de 0 até
Como se está
2a 1 + cos(θ) e θ pode tomar qualquer valor de 0 até 2π. Quer-se então calcular o integral
Z 2π Z 2a(1+cos(θ))
r dr dθ,
0 0
e tem-se
Z 2π Z 2a(1+cos(θ)) Z 2π
r dr dθ = 2a 2 (cos(θ) + 1)2 dθ
0 0 0
Z 2π
2
= 2a cos2 (θ) + 2 cos(θ) + 1 dθ
0
Z 2π
2
=a 3 + cos(2θ) + 4 cos(θ)
0
θ=2π
2 sen(2θ)
=a 3θ + + 4 sen(θ)
2 θ=0
= 6πa 2 .
Exercício 176
a região do plano y = 0 limitada pelos gráficos
p torno do eixo dos z zp
(a) O toro é obtido rodado em
das funções f (z) = R + r − z e g (z) = R − r 2 − z 2 (z ∈ [−r, r ]); veja-se a figura 9.
2 2
z
r p p
x = R− r 2 − z2 x = R+ r 2 − z2
x
R
−r
Figura 9
O integral de (14) pode ser calculado fazendo a substituição z = r sen(θ) e dz = r cos(θ) dθ.
Tem-se:
Zr p Z π/2
r − z dz =
2 2 r 2 cos2 (θ) dθ
−r −π/2
π/2
r2
Z
= 1 + cos(2θ) dθ
2 −π/2
πr 2
= ,
2
pelo que o volume do toro é igual a 2πRr 2 .
figura 10.
z
r
z= r 2 − (x − R)2
p
x
R
z =− r 2 − (x − R)2
p
−r
Figura 10
[−r, r ] −→ p R
x 7→ x r 2 − x 2
é ímpar, pelo que o seu integral em [−r, r ] (que surge na parcela da esquerda de (15)) é igual
a 0. Então (15) é igual a (14), ou seja, é igual a 2π2 Rr 2 .
Exercício 179
A superfície em questão pode ser obtida
p rodando em torno do eixo dos z z o gráfico da função
f : [a, b ] −→ R definida por f (z) = R − z 2 . Então a sua área pode ser calculada do seguinte
2
modo:
v
b Z bp
R2
Z Æ u
2π f (z) 1 + ( f ′ (z))2 dz = 2π R2−z 2 dz
t
2
2
a a R −z
Z b
= 2π R dz
a
= 2π(b − a)R.