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Rui F. Vigelis
rfvigelis@gmail.com
Versão:
2022-05-12 14:44:19
Objetivos:
Continuação da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I.
Capacitar o aluno a identificar e enfrentar os problemas de
Engenharia que possam ser resolvidos com técnicas de Cálculo
Diferencial e Integral de uma variável.
Frequência:
≥ 75%, que equivale a um máximo de 16 horas em faltas.
Avaliação:
3 avaliações progressivas distribuídas durante o semestre.
Critério de aprovação:
Se 7 ≤ MAPs, o aluno é aprovado por média.
Se 4 ≤ MAPs < 7, o aluno faz a prova de avaliação final.
MAPs + NAF
Se 4 ≤ NAF e 5 ≤ MAF = , o aluno é aprovado.
2
Caso contrário, o aluno é reprovado.
Bibliografia básica:
Leithold, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1,
3a. ed. São Paulo: Harbra, 2002.
Bibliografia complementar:
Stewart, James.Cálculo. Vol. 1, 8a. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2017.
Guidorizzi, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Vol. 1, 6a. ed.
Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2018.
Conteúdo:
Seções 7.1 a 7.6, 8.1 a 8.4, 9.1 e 2.4 (AP1)
Seções 11.1–11.3, e capítulo 9 (AP2)
Capítulo 6 (AP3)
Definição
Dizemos que uma função f é injetiva se cada número em sua imagem
corresponder exatamente a um número em seu domínio; ou seja, para
todos x1 , e x2 no domínio de f ,
ou, equivalentemente,
Exemplo
(a) Prove que f (x) = 4x − 3 é injetiva.
(b) Prove que g (x) = 4 − x 2 não é injetiva.
Teorema
Uma função que seja crescente ou decrescente em um intervalo é injetiva
no intervalo.
Exemplo
Mostre que a função
2x + 3
f (x) =
x −1
é injetiva em cada um dos intervalos (−∞, 1) e (1, ∞).
Definição
Se f for uma função injetiva, então existirá uma função f −1 , chamada de
inversa de f , tal que
x = f −1 (y ) se e somente se y = f (x).
Teorema
Se f for uma função injetiva tendo f −1 como sua inversa, então f −1 será
uma função injetiva tendo f como sua inversa. Além disso,
e
f (f −1 (y )) = y , para y no domínio de f −1 .
Exemplo
Encontre a inversa da função
2x + 3
f (x) =
x −1
Teorema
Suponha que o domínio da função f seja o intervalo fechado [a, b].
Então
(i) se f for contínua e crescente em [a, b], f terá uma inversa f −1 que
estará definida em [f (a), f (b)];
(ii) se f for contínua e decrescente em [a, b], f terá uma inversa f −1
que estará definida em [f (b), f (a)].
Teorema
Suponha que a função f seja monótona e contínua no intervalo fechado
[a, b], e seja x = f −1 (y ). Se f for derivável em [a, b], e se f ′ (x) ̸= 0 para
todo x ∈ [a, b], então a derivada da função inversa f −1 , definida por
x = f −1 (y ), será dada por
1
(f −1 )′ (y ) = ′ (f −1 (y ))
.
f
Exemplo
√
Verifique o teorema anterior para a função f (x) = x.
R.: (f −1 )′ (y ) = 2y .
Exemplo
Encontre a derivada da inversa da função
2x + 3
f (x) = ,
x −1
usando o teorema anterior.
R.: (f −1 )′ (y ) = − (y −2)
5
2.
Exemplo
Determine se a função
f (x) = x 3 + x
tem uma inversa. Se tiver, ache a derivada da função inversa em y = 2.
R.: (f −1 )′ (2) = 41 .
Exemplo
Determine se a função
f (x) = x 5 + 5x 3 + 2x − 4
R.: (f −1 )′ (4) = 1
22 .
Definição
A função logarítmica natural é a função definida por
Z x
1
ln(x) = dt, para x > 0.
1 t
Teorema
A função ln(x) tem derivada
d 1
ln(x) = , para x > 0.
dx x
Exemplo
Calcule a derivada f ′ (x) para:
(a) f (x) = ln(3x 2 − 6x + 8);
(b) f (x) = ln[(4x 2 + 3)(2x − 1)];
x
(c) f (x) = ln .
x +1
24x 2 −8x+6
R.: (a) f ′ (x) = 6x−6
3x 2 −6x+8 ; (b) f ′ (x) = (4x 2 +3)(2x−1) ; (c) f ′ (x) = 1
x(x+1) .
Teorema
Sejam a e b números reais positivos quaisquer, e r um número racional
qualquer. Então
(i) ln(1) = 0;
(ii) ln(a · b) = ln(a) + ln(b);
(iii) ln(a/b) = ln(a) − ln(b);
(iv) ln(ar ) = r ln(a).
Exemplo
Use as propriedades da função ln(·) para calcular a derivada f ′ (x) se
(a) f (x) = ln[(4x 2 + 3)(2x − 1)];
x
(b) f (x) = ln ;
x +1
(c) f (x) = ln[(2x − 1)3 ].
24x 2 −8x+6
R.: (a) f ′ (x) = (4x 2 +3)(2x−1) ; (b) f ′ (x) = 1
x(x+1) ; (c) f ′ (x) = 6
2x−1 .
Teorema
A função ln |x| tem derivada
d 1
ln |x| = , para x ̸= 0.
dx x
Teorema
A função 1/x tem primitiva
Z
1
dx = ln |x| + C .
x
Exemplo
Ache f ′ (x) se
(a) f (x) = ln |x 4 + x 3 |;
√3
x +1
(b) f (x) = √ .
(x + 2) x + 3
−7x 2 −23x−12
R.: (a) f ′ (x) = 4x+3
x 2 +x ; (b) f ′ (x) = 6(x+1)2/3 (x+2)2 (x+3)3/2
.
Exemplo
Calcule as integrais indefinidas:
x2
Z
(a) dx;
x3 + 1
Z 2
x +2
(b) dx;
x +1
Z
ln x
(c) dx.
x
1
R.: (a) 3 ln |x 3 + 1| + C ; (b) 12 x 2 − x + 3 ln |x + 1| + C ; (c) 12 (ln x)2 + C .
Teorema
Z
(i) tg xdx = ln | sec x| + C ;
Z
(ii) cotg xdx = − ln | cosec x| + C ;
Z
(iii) sec xdx = ln | sec x + tg x| + C ;
Z
(iv) cosec xdx = ln | cosec x − cotg x| + C .
Exemplo
Calcule Z π/6
(cosec 4x − cotg 4x)dx.
π/8
1
R.: 4 ln(2).
Definição
A função exponencial natural é a inversa da função logarítmica
natural; assim sendo, ela é definida por
exp(x) = y se e somente se x = ln y .
Definição
Se a for um número positivo qualquer e x for um número real qualquer,
definimos
ax = exp(x ln a).
Teorema
Se a for um número positivo qualquer e x um número real qualquer,
então
ln ax = x ln a.
Definição
O número e é definido pela fórmula
e = exp 1.
Teorema
ln e = 1.
Teorema
Para todos os valores de x,
exp(x) = e x .
Teorema
Se a e b forem números reais quaisquer, então
(i) e 0 = 1;
(ii) e a · e b = e a+b ;
(iii) e a /e b = e a−b ;
(iv) (e a )b = e ab .
Teorema
A função e x tem derivada
d x
e = e x , para x ∈ R.
dx
Teorema
A função e x tem primitiva
Z
e x dx = e x + C .
Exemplo
2
Ache dy /dx se y = e 1/x .
1/x 2
R.: −2 e x 3 .
Exemplo
Ache dy /dx se y = e 2x+ln x .
R.: e 2x + 2xe 2x .
Exemplo
Ache √
e x
Z
√ dx.
x
√
x
R.: 2e + C.
Definição
Se a for um número real positivo qualquer e x for qualquer número real,
então a função f definida por
f (x) = ax
Teorema
Se a for um número real positivo qualquer,
d x
a = ax ln a, para x ∈ R.
dx
Teorema
Se a for qualquer número real positivo diferente de 1,
ax
Z
ax dx = + C.
ln a
Exemplo
2
Se y = 3x , calcule dy /dx.
2
R.: 2(ln 3)x3x .
Exemplo
Calcule Z √
103x dx.
2
√
R.: 3 ln 10 103x + C .
Definição
Se a for um número positivo qualquer diferente de 1, a função
logarítmica de base a será a inversa da função exponencial de base a;
escrevemos
y = loga x se e somente se ay = x.
Teorema
Se a for um número real positivo qualquer,
d 1
loga x = , para x > 0.
dx (ln a)x
Teorema
Se n for um número real qualquer e a função f for definida por
f (x) = x n , para todo x > 0, então
f ′ (x) = nx n−1 .
Exemplo
x +1
Ache dy /dx se y = log10
x2 + 1
1 1−2x−x 2
R.: ln(10) (x+1)(x 2 +1) .
Exemplo
Ache dy /dx se y = x x , em que x > 0.
R.: (1 + ln x)x x .
Definição
A função inversa do seno, denotada por sen−1 (·) ou arcsen(·), é assim
definida:
π π
y = sen−1 (x) se e somente se x = sen(y ) e − ≤y ≤ .
2 2
Definição
A função inversa do cosseno, denotada por cos−1 (·) ou arccos(·), é
assim definida:
Definição
A função inversa da tangente, denotada por tg−1 (·) ou arctg(·), é
definida da seguinte forma:
π π
y = tg−1 (x) se e somente se x = tg(y ) e − <y < .
2 2
Definição
A função inversa da cotangente, denotada por cotg−1 (·) ou arccotg(·),
é definida por
Definição
A função inversa da secante, denotada por sec−1 (·) ou arcsec(·), é
definida da seguinte forma:
0 ≤ y < 21 π, se x ≥ 1,
−1
y = sec (x) se e somente se x = sec(y ) e
π ≤ y < 32 π, se x ≤ −1.
Definição
A função inversa da cossecante, denotada por cosec−1 (·) ou
arccosec(·), é definida por
0 < y ≤ 12 π,
se x ≥ 1,
y = cosec−1 (x) ⇔ x = cosec(y ) e
−π < y ≤ − 21 π, se x ≤ −1.
Teorema
d 1
(i) sen−1 (x) = √ ;
dx 1 − x2
d 1
(ii) cos−1 (x) = − √ ;
dx 1 − x2
d −1 1
(iii) tg (x) = ;
dx 1 + x2
d 1
(iv) cotg−1 (x) = − ;
dx 1 + x2
d 1
(v) sec−1 (x) = √ ;
dx x x2 − 1
d 1
(vi) cosec−1 (x) = − √ .
dx x x2 − 1
Exemplo
Ache dy /dx se
(a) y = sen−1 (x 2 );
1
(b) y = tg−1 ;
x +1
(c) y = x 3 cotg−1 ( 31 x);
(d) y = sec−1 (3e x );
1
(e) y = x cosec−1 .
x
−1 3x 3
R.: (a) √ 2x ;
1−x 4
(b) x 2 +2x+2 ; (c) 3x 2 cotg−1 ( 13 x) − 9+x 2 ; (d) √ 1
9e 2x −1
;
−1 1 |x|
(e) cosec ( x ) + √
1−x 2
.
Teorema
Z
1
(i) √ dx = sen−1 (x) + C ;
1 − x2
Z
1
(ii) dx = tg−1 (x) + C ;
1 + x2
Z
1
(iii) √ dx = sec−1 (x) + C .
x x2 − 1
Teorema
Z
1 x
(i) √ dx = sen−1 + C , em que a > 0;
a2 − x 2 a
Z
1 1 −1 x
(ii) dx = tg + C , em que a ̸= 0;
a2 + x 2 a a
Z
1 1 x
(iii) √ dx = sec−1 + C , em que a > 0.
x x 2 − a2 a a
Exemplo
Calcule:
Z
1
(a) √ dx;
4 − 9x 2
Z
1
(b) 2
dx;
3x − 2x + 5
Z
2x + 7
(c) dx;
x 2 + 2x + 5
Z
3
(d) √ dx.
(x + 2) x 2 + 4x + 3
Definição
A função seno hiperbólico é definida por
e x − e −x
senh(x) = .
2
Definição
A função cosseno hiperbólico é definida por
e x + e −x
cosh(x) = .
2
Teorema
d
(i) senh(x) = cosh(x);
dx
d
(ii) cosh(x) = senh(x).
dx
Definição
As funções tangente, cotangente, secante e cossecante
hiperbólicas são definidas da seguinte forma:
senh(x)
tgh(x) = ;
cosh(x)
cosh(x)
cotgh(x) = ;
senh(x)
1
sech(x) = ;
cosh(x)
1
cosech(x) = .
senh(x)
1
tgh(x) = ,
cotgh(x)
cosh2 (x) − senh2 (x) = 1,
1 − tgh2 (x) = sech2 (x),
1 − cotgh2 (x) = − cosech2 (x),
e
senh(x + y ) = senh(x) cosh(y ) + cosh(x) senh(y ),
cosh(x + y ) = cosh(x) cosh(y ) + senh(x) senh(y ).
Teorema
d
(i) tgh(x) = sech2 (x);
dx
d
(ii) cotgh(x) = − cosech2 (x);
dx
d
(iii) sech(x) = − sech(x) tgh(x);
dx
d
(iv) cosech(x) = − cosech(x) cotgh(x).
dx
Exemplo
Ache dy /dx para:
(a) y = tgh(1 − x 2 );
(b) y = ln(senh x).
Teorema
Z
(i) senh(x)dx = cosh(x) + C ;
Z
(ii) cosh(x)dx = senh(x) + C ;
Z
(iii) sech2 (x)dx = tgh(x) + C ;
Z
(iv) cosech2 (x)dx = − cotgh(x) + C ;
Z
(v) sech(x) tgh(x)dx = − sech(x) + C ;
Z
(vi) cosech(x) cotgh(x)dx = − cosech(x) + C .
Exemplo
Calcule:
Z
(a) senh(x) cosh2 (x)dx;
Z
(b) tgh2 (x)dx.
R.: (a); 1
3 cosh3 x + C ; (b) x − tgh x + C .
Exemplo
Calcule:
Z
(a) x ln(x)dx;
Z
2
(b) x 3 e x dx;
Z
(c) x cos(x)dx.
2 2
R.: (a) 12 x 2 ln(x) − 41 x 2 + C ; (b) 12 x 2 e x − 12 e x + C ;
(c) x sen(x) + cos(x) + C .
Exemplo
Calcule:
Z
(a) x 2 e x dx;
Z
(b) tg−1 (x)dx;
Z
(c) e x sen(x)dx.
Definição
Seja f uma função definida num intervalo aberto I contendo a, exceto
possivelmente no próprio a. A função f (x) cresce indefinidamente, com x
tendendo a a, o que denotamos por
lim f (x) = ∞,
x→a
Definição
Seja f uma função definida num intervalo aberto I contendo a, exceto
possivelmente no próprio a. A função f (x) decresce indefinidamente, com
x tendendo a a, o que denotamos por
Definição
Seja f uma função definida num intervalo (a, c). A função f (x) cresce
indefinidamente, com x tendendo a a pela direita, o que denotamos por
lim f (x) = ∞,
x→a+
Exemplo
Usando a definição de limite, mostre:
2x
(a) lim+ = ∞;
x→1 x − 1
2x
(b) lim− = −∞.
x→1 x − 1
Teorema
Se r for um inteiro positivo qualquer, então
1
(i) lim+ r = ∞;
x→0 x
(
1 ∞, se r for par,
(ii) lim r =
x→0− x −∞, se r for ímpar.
Teorema
Se limx→a f (x) = c e limx→a g (x) = ±∞, onde c é uma constante
qualquer, então
lim [f (x) + g (x)] = ±∞.
x→a
Teorema
Se limx→a f (x) = c e limx→a g (x) = ±∞, onde c é uma constante
qualquer, então
(i) se c > 0,
lim [f (x) · g (x)] = ±∞;
x→a
(ii) se c < 0,
lim [f (x) · g (x)] = ∓∞.
x→a
Teorema
Se a for um número real qualquer e se limx→a f (x) = c e
limx→a g (x) = 0, onde c é uma constante não nula, então
(i) se c > 0 e se g (x) → 0 por valores positivos de g (x),
f (x)
lim = ∞;
x→a g (x)
f (x)
lim = −∞;
x→a g (x)
Teorema
(iii) se c < 0 e se g (x) → 0 por valores positivos de g (x),
f (x)
lim = −∞;
x→a g (x)
f (x)
lim = ∞;
x→a g (x)
Exemplo
Mostre:
2x
(a) lim+ = ∞;
x→1 x −1
2x
(b) lim− = −∞.
x→1 x − 1
Exemplo
Encontre os seguintes limites:
x2 + x + 2
(a) lim+ 2 ;
x→3 x − 2x − 3
x2 + x + 2
(b) lim− 2 .
x→3 x − 2x − 3
Exemplo
Calcule os seguintes limites:
√
x2 − 4
(a) lim+ ;
x→2 x −2
√
4 − x2
(b) lim− .
x→2 x −2
Z Z
n
Caso 1: sen (x)dx ou cosn (x)dx, em que n é um número inteiro
ímpar.
Exemplo
Calcule:
Z
(a) cos3 (x)dx;
Z
(b) sen5 (x)dx.
R.: (a) sen(x) − 31 sen3 (x) + C ; (b) − cos(x) + 23 cos3 (x) − 51 cos5 (x) + C .
Z
Caso 2: senn (x) cosm (x)dx, em que pelo menos um dos expoentes é
ímpar.
Exemplo
Calcule:
Z
(a) sen3 (x) cos3 (x)dx;
Z
(b) sen3 (x) cos4 (x)dx.
1 1
R.: (a) 6 cos6 (x) − 4 cos4 (x) + C ; (b) − 15 cos5 (x) + 1
7 cos7 (x) + C .
Z Z
Caso 3: senn (x)dx ou cosn (x)dx, em que n é um número inteiro
par.
Usaremos as seguintes relações trigonométricas:
1 − cos(2x) 1 + cos(2x)
sen2 (x) = , cos2 (x) = .
2 2
Exemplo
Calcule:
Z
(a) sen2 (x)dx;
Z
(b) sen4 (x)dx.
R.: (a) 12 x − 1
4 sen(2x) + C ; (b) 38 x − 1
4 sen(2x) + 1
32 sen(4x) + C .
Z
Caso 4: senn (x) cosm (x)dx, em que ambos m e n são pares.
A solução deste caso é semelhante à do Caso 3.
Exemplo
Calcule:
Z
(a) sen2 (x) cos4 (x)dx;
Z
(b) sen4 (x) cos4 (x)dx.
1 1 1
R.: (a) 16 x + 48 sen3 (2x) − 64 sen(4x) + C ;
1 1 1
(b) 128 3x − 128 sen(4x) + 1024 sen(8x) + C .
Z Z
Caso 1: tgn (x)dx ou cotgn (x)dx, em que n é um número inteiro
positivo.
Usaremos:
Exemplo
Calcule:
Z
(a) tg3 (x)dx;
Z
(b) cotg4 (3x)dx.
Z Z
Caso 2: secn (x)dx ou cosecn (x)dx, em que n é um número inteiro
par positivo.
Usaremos:
Exemplo
Calcule: Z
cosec6 (x)dx.
Z Z
Caso 3: secn (x)dx ou cosecn (x)dx, em que n é um número inteiro
ímpar positivo.
Usaremos integração por partes com
u = secn−2 (x),
dv = sec2 (x)dx,
ou
u = cosecn−2 (x),
dv = cosec2 (x)dx.
Exemplo
Calcule: Z
sec3 (x)dx.
1 1
R.: 2 sec(x) tg(x) + 2 ln | sec(x) + tg(x)| + C .
Z Z
Caso 4: tgm (x) secn (x)dx ou cotgm (x) cosecn (x)dx, em que n é
um número inteiro par positivo.
Usaremos:
tgm (x) secn (x) = tgm (x) secn−2 (x) sec2 (x)
= tgm (x)(tg2 (x) + 1)(n−2)/2 sec2 (x),
cotgm (x) cosecn (x) = cotgm (x) cosecn−2 (x) cosec2 (x)
= cotgm (x)(cotg2 (x) + 1)(n−2)/2 cosec2 (x).
Exemplo
Calcule: Z
tg5 (x) sec4 (x)dx.
1 1
R.: 8 tg8 (x) + 6 tg6 (x) + C .
Z Z
Caso 5: tgm (x) secn (x)dx ou cotgm (x) cosecn (x)dx, em que m é
um número inteiro impar positivo.
Usaremos:
tgm (x) secn (x) = tgm−1 (x) secn−1 (x) sec(x) tg(x)
= (sec2 (x) − 1)(m−1)/2 secn−1 (x) sec(x) tg(x)
cotgm (x) cosecn (x) = cotgm−1 (x) cosecn−1 (x) cosec(x) cotg(x)
= (cosec2 (x) − 1)(m−1)/2 cosecn−1 (x) cosec(x) cotg(x).
Exemplo
Calcule: Z
tg5 (x) sec7 (x)dx.
1 2 1
R.: 11 sec11 (x) − 9 sec9 (x) + 7 sec7 (x) + C .
Z Z
m n
Caso 6: tg (x) sec (x)dx ou cotgm (x) cosecn (x)dx, em que m é
um número inteiro par positivo, e n é um número inteiro ímpar positivo.
Expressamos o integrando em termos de potências ímpares de
secante ou cossecante
Exemplo
Calcule: Z
tg2 (x) sec3 (x)dx.
1 1 1
R.: 4 sec3 (x) tg(x) − 8 sec(x) tg(x) − 8 ln | sec(x) + tg(x)| + C .
√
Caso 1: O integrando contém uma expressão da forma a2 − x 2 , em
que a > 0.
Usaremos a mudança de variáveis x = a sen(θ), com θ ∈ (− π2 , π2 ).
Como cos(θ) > 0 para θ ∈ (− π2 , π2 ), podemos escrever
p p
a2 − x 2 = a2 − (a sen(θ))2
p
= a2 (1 − sen2 (θ))
p
= a2 cos2 (θ)
= a cos(θ).
Exemplo
Calcule:√
9 − x2
Z
(a) dx;
x2
Z p
(b) 1 − x 2 dx.
√
9−x 2
√
R.: (a) − sen−1 ( x3 ) − x + C ; (b) 1
2 sen−1 (x) + 21 x 1 − x 2 + C .
√
Caso 2: O integrando contém uma expressão da forma a2 + x 2 , em
que a > 0.
Usaremos a mudança de variáveis x = a tg(θ), com θ ∈ (− π2 , π2 ).
Como sec(θ) > 0 para θ ∈ (− π2 , π2 ), podemos escrever
p p
a2 + x 2 = a2 + (a tg(θ))2
q
= a2 (1 + tg2 (θ))
p
= a2 sec2 (θ)
= a sec(θ).
Exemplo
Calcule:
Z p
(a) x 2 + 5dx;
Z
2
(b) √ dx.
4
x x + 25
√ √ √ 4
R.: (a) 12 x x 2 + 5 + 25 ln |x + x 2 + 5| + C ; (b) 1
5 ln x +25−5
x2
+ C.
√
Caso 3: O integrando contém uma expressão da forma x 2 − a2 , em
que a > 0.
Usaremos a mudança de variáveis x = a sec(θ), com
θ ∈ (0, π2 ) ∪ (π, 3π
2 ).
Como tg(θ) > 0 para θ ∈ (0, π2 ) ∪ (π, 3π
2 ), podemos escrever
p p
x 2 − a2 = (a sec(θ))2 − a2
p
= a2 (sec2 (θ) − 1)
q
= a2 tg2 (θ)
= a tg(θ).
Exemplo
Calcule:
Z
1
(a) √ dx;
x x2 − 9
3
Z
1
(b) √ dx;
2
x − 25
Z
1
(c) dx.
(6 − x 2 )3/2
√
x 2 −9
√
1
R.: (a) 54 sec−1 ( x3 ) + 1
18 x2 + C ; (b) ln |x + x 2 − 25| + C ;
1√ x
(c) 6 6−x 2 + C .
Exemplo
Realize a divisão de P(x) por Q(x) para
(a) P(x) = x 4 − 10x 2 + 3x + 1, Q(x) = x 2 − 4;
(b) P(x) = x 5 − x 2 + 10x + 1, Q(x) = x 3 − 3x + 1;
(c) P(x) = x 6 − 3x, Q(x) = x 3 + 1;
(d) P(x) = x 7 , Q(x) = x 2 − 1;
Consideremos a fatoração
em que
a ∈ R;
(x − ri )li corresponde à raiz real ri ∈ R de multiplicidade li ∈ N;
(x 2 + bi x + ci )pi é um termo quadrático irredutível (bi2 − 4ci < 0) de
multiplicidade pi ∈ N.
Acima assumimos que as raízes reais são distintas assim como os
termos quadráticos, i.e.,
ri ̸= rj para i ̸= j, e
(bi , ci ) ̸= (bj , cj ) para i ̸= j.
1 l n l
P(x) X A1,i X An,i
= + · · · +
Q(x) (x − r1 )i (x − rn )i
i=1 i=1
p1 pm
X B1,i x + C1,i X Bm,i x + Cm,i
+ 2
+ ··· + ,
(x + b1 x + c1 )i (x 2 + bm x + cm )i
i=1 i=1
P(x) A1 A2 An
= + + ··· + .
Q(x) (x − r1 ) (x − r2 ) (x − rn )
Exemplo
Calcule
x2
Z
dx.
x2 + x − 6
4 9
R.: x + 5 ln |x − 2| − 5 ln |x + 3| + C .
Exemplo
Calcule Z
1
dx, para a > 0.
x 2 − a2
1
R.: 2a ln | x−a
x+a | + C .
Exemplo
Calcule
4x − 11
Z
dx.
2x 2 + 7x − 4
R.: 3 ln |x + 4| − ln |x − 21 | + C .
Exemplo
Calcule
x −1
Z
dx.
x 3 − x 2 − 2x
1 1 2
R.: 2 ln |x| + 6 ln |x − 2| − 3 ln |x + 1| + C .
d lk −i
1 lk P(x)
Ak,i = lim (x − rk ) .
x→rk (lk − i)! dx lk −i Q(x)
Exemplo
Calcule:
Z
1
(a) dx;
x + 3x 2
3
3x 2 − x + 1
Z
(b) dx;
x3 − x2
x 2 − 3x − 7
Z
(c) dx;
(2x + 3)(x + 1)2
Z
1
(d) dx.
x 2 (x + 1)2
1 l n l
P(x) X A1,i X An,i
= + · · · +
Q(x) (x − r1 )i (x − rn )i
i=1 i=1
B1 x + C1 Bm x + Cm
+ 2 + ··· + 2 ,
x + b1 x + c1 x + bm x + c m
As constantes Ak,i são encontradas como no caso 2.
Determinamos as contantes Bk e Ck desenvolvendo a expansão em
frações parciais e comparando os coeficientes dos polinômios
envolvidos.
Exemplo
Calcule:
x2 + x
Z
(a) dx;
x 2 − 2x − 3
Z
x3 − x2 + x − 1
(d) dx;
(x − 1)(x 2 + 2x + 2)
Z
1
(b) dx;
2x 3 + x
Z
1
Z (e) dx.
1 x3 + x2 + x
(c) 4
dx;
16x − 1
1 l n l
P(x) X A1,i X An,i
= + · · · +
Q(x) (x − r1 )i (x − rn )i
i=1 i=1
p1 pm
X B1,i x + C1,i X Bm,i x + Cm,i
+ 2
+ ··· +
(x + b1 x + c1 )i (x 2 + bm x + cm )i
i=1 i=1
Exemplo
Calcule
x −2
Z
dx.
x(x 2 − 4x + 5)2
2
−4x+5
R.: 1
25 ln | x x2 | − 3
50 tg−1 (x − 2) + x−4
10(x 2 −4x+5) + C.
x = z n,
Exemplo
Calcule: √
Z
x
(a) √ dx;
1+ 3x
Z p
(b) x 5 x 2 + 4dx.
z = tg( 21 x).
Teorema
Se z = tg( 12 x), então
2z 1 − z2 2
sen(x) = , cos(x) = , dx = dz.
1 + z2 1 + z2 1 + z2
Exemplo
Calcule:
Z
1
(a) dx;
1 − sen(x) + cos(x)
Z
(b) sec(x)dx.
1+tg( 1 x)
R.: (a) − ln |1 − tg( 12 x)| + C ; (b) ln 1−tg( 21 x) + C .
2
Definição
Seja f uma função definida num intervalo (a, ∞). O limite de f (x), com
x crescendo indefinidamente, é L, o que denotamos por
lim f (x) = L,
x→∞
Definição
Seja f uma função definida num intervalo (−∞, a). O limite de f (x),
com x decrescendo indefinidamente, é L, o que denotamos por
lim f (x) = L,
x→−∞
Definição
Seja f uma função definida num intervalo (a, ∞). A função f (x) cresce
indefinidamente, com x crescendo indefinidamente, o que denotamos por
lim f (x) = ∞,
x→∞
Exemplo
Usando a definição de limite, encontre:
x
(a) lim ;
x→∞ x + 1
2x
(b) lim .
x→−∞ 1 − x
Teorema
Se r for um inteiro positivo qualquer, então
1
lim = 0.
x→±∞ xr
Teorema
Se n for um inteiro positivo e limx→±∞ f (x) = L, então
p √
n
lim n f (x) = L,
x→±∞
Exemplo
Calcule os limites:
4x − 3
(a) lim ;
x→∞ 2x + 5
2x 2 − x + 5
(b) lim ;
x→−∞ 4x 3 − 1
3x + 4
(c) lim √ ;
x→∞ 2x 2 + 5
3x + 4
(d) lim √ .
x→−∞ 2x 2 + 5
√ √
R.: (a) 2; (b) 0; (c) 3/ 2; (d) −3/ 2.
x = r cos θ,
y = r sen θ.
Exemplo
Encontre as coordenadas cartesianas retangulares do ponto cujas
coordenadas polares são (−6, 74 π).
√ √
R.: (−3 2, 3 2).
Exemplo
Ache (r , θ) se r √> 0 e 0 ≤ θ < 2π para o ponto cuja representacão
cartesiana é (− 3, −1).
Exemplo
Dado que a equação polar de um gráfico é r 2 = 4 sen(2θ) ache a equação
cartesiana.
R.: (x 2 + y 2 )2 = 8xy .
Exemplo
Ache a equação polar do gráfico cuja equação cartesiana é
x 2 + y 2 − 4x = 0.
R.: r = 4 cos θ.
A equação
θ = C,
onde C é uma constante, está satisfeita por todos os pontos tendo
coordenadas polares (r , C ), qualquer que seja o valor de r . Logo, o
gráfico dessa equação é uma reta que passa pela origem e faz com o
eixo polar um ângulo de medida C .
r sen θ = b
r cos θ = a
O gráfico da equação
r = C,
onde C é uma constante qualquer, é uma circunferência cujo centro
está na origem e cujo raio é |C |.
r = 2a cos θ
é uma circunferência, de raio |a|, com seu centro sobre o eixo polar
ou em sua extensão, e tangente ao semi-eixo π2 .
Se a > 0, a circunferência está à direita da origem, e se a < 0, a
circunferência está à esquerda da origem.
r = 2b sen θ
r = a ± b cos θ ou r = a ± b sen θ
é chamada de limaçon.
Existem quatro tipos de limaçon e cada tipo depende da razão a/b,
onde a e b são positivos.
Vamos mostrar os quatro tipos obtidos da equação
a
Limaçon com um laço: 0 < <1
b
a
Cardioide: =1
b
a
Limaçon com um dente: 1 < <2
b
a
Limaçon convexa: 2 ≤
b
3π
apontará na direção de 2 .
r = a cos(nθ) ou r = a sen(nθ)
Exemplo
Ache os pontos de intersecção das duas curvas
r = 2 − 2 cos θ e r = 2 cos θ.
A área do setor circular de raio f (ξi ) e ângulo (θi − θi−1 ) é dado por
1 2
f (ξi )(θi − θi−1 ).
2
Há um desses setores circulares para cada um dos n subintervalos.
A soma das medidas das áreas desses n setores circulares é
n
X 1
f 2 (ξi )(θi − θi−1 ).
2
i=1
Definição
Seja R a região limitada pelas retas θ = α e θ = β, e a curva cuja
equação é r = f (θ), onde f é contínua e não negativa no intervalo
fechado [α, β]. A área A da região R é definida como
n
X 1
A = lim f 2 (ξi )(θi − θi−1 )
||P||→0 2
i=1
Z β
1
= f 2 (θ)dθ.
2 α
Exemplo
Ache a área da região limitada pelo gráfico de
r = 2 + 2 cos θ.
R.: 6π.
Exemplo
Ache a área da região interior à circunferência r = 3 sen θ e exterior à
limaçon r = 2 − sen θ.
√
R.: 3 3.
Se cos θ = 0, obtemos
dy 1 dr
=− .
dx r dθ
Exemplo
Ache a inclinação da reta tangente à curva r = 2 − sen θ no ponto em
que (a) θ = 0 e (b) θ = 5π
6 .
√
3
R.: (a) −2, (b) 3 .
Definição
Seja S um sólido tal que S esteja entre planos perpendiculares ao eixo x
em a e b. Seja a área da secção plana de S no plano perpendicular ao
eixo x em x dada por A(x), em que A(x) é contínua em [a, b]. Então o
volume V do sólido S será dado por
n
X
V = lim A(ξi )(xi − xi−1 )
||P||→0
i=1
Z b
= A(x)dx.
a
Exemplo
Ache o volume de uma pirâmide reta cuja altura é h e cuja base é um
quadrado com lado igual a s.
1 2
R.: 3 s h.
Teorema
Seja f uma função contínua em [a, b] e suponha que f (x) ≥ 0 para todo
x em [a, b]. Se S for o sólido de revolução obtido pela rotação efetuada,
em torno do eixo x, da região limitada pela curva y = f (x), pelo eixo x e
pelas retas x = a e x = b, então o volume V de S será
n
X
V = lim πf 2 (ξi )(xi − xi−1 )
||P||→0
i=1
Z b
=π f 2 (x)dx.
a
Exemplo
Encontre o volume do sólido de revolução gerado quando a região
limitada pela curva y = x 2 , pelo eixo x e pelas retas x = 1 e x = 2 for
rotacionada em torno do eixo x.
31
R.: 5 π.
Exemplo
Ache o volume do sólido gerado pela rotação em torno da reta x = 1, da
região limitada pela curva
(x − 1)2 = 20 − 4y ,
R.: 24π.
Teorema
Sejam f e g funções contínuas no intervalo fechado [a, b] e suponha que
f (x) ≥ g (x) ≥ 0 para todo x em [a, b]. Então, se V for o volume do
sólido de revolução gerado com a rotação, em torno do eixo x, da região
limitada pelas curvas y = f (x) e y = g (x) e pelas retas x = a e x = b,
n
X
V = lim π[f 2 (ξi ) − g 2 (ξi )](xi − xi−1 )
||P||→0
i=1
Z b
=π [f 2 (x) − g 2 (x)]dx.
a
Exemplo
Ache o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, da
região limitada pela parábola y = x 2 + 1 e pela reta y = x + 3.
117
R.: 5 π.
Exemplo
Ache o volume do sólido gerado pela rotação, em torno da reta x = −4,
da região limitada pelas parábolas x = y − y 2 e x = y 2 − 3.
875
R.: 32 π.
Teorema
Seja f uma função contínua no intervalo fechado [a, b], onde a ≥ 0.
Suponha que f (x) ≥ 0 para todo x em [a, b]. Se R for a região limitada
pela curva y = f (x), pelo eixo x e pelas retas x = a e x = b, se S for o
sólido de revolução obtido pela rotação da região R em torno do eixo y ,
então o volume V de S será
n
X
V = lim 2πmi f (mi )(xi − xi−1 )
||P||→0
i=1
Z b
= 2π xf (x)dx.
a
Exemplo
A região limitada pela curva y = x 2 , pelo eixo x e pela reta x = 2 gira
em torno do eixo y . Ache o volume do sólido gerado. Tome os elementos
de área paralelos ao eixo de revolução.
R.: 8π.
Exemplo
Ache o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo y , da
região limitada pelo gráfico de y = 3x − x 3 , pelo eixo y e pela reta y = 2.
2
R.: 5 π.
Exemplo
A região limitada pela curva y = x 2 e pelas retas y = 1, x = 2 gira em
torno da reta y = −3. Ache o volume do sólido gerado, tomando
elementos de área retangulares, paralelos ao eixo de revolução.
66
R.: 5 π.
Definição
Suponhamos que a função f seja contínua no intervalo fechado [a, b].
Além disso, suponhamos que exista um número L tendo as seguintes
propriedades: Para todo ε > 0, existe um δ > 0 tal que para toda
partição P do intervalo [a, b] seja verdade que se ||P|| < δ então
n
X
|P P
i−1 i | − L < ε.
i=1
Assim, escrevemos
n
X
L = lim |Pi−1 Pi |
||P||→0
i=1
f (xi ) − f (xi−1 )
f ′ (zi ) = .
xi − xi−1
Teorema
Se a função f e sua derivada f ′ forem contínuas no intervalo fechado
[a, b], então o comprimento do arco da curva y = f (x) do ponto (a, f (a))
ao ponto (b, f (b)) será dado por
Z b p
L= 1 + [f ′ (x)]2 dx.
a
Exemplo
Ache o comprimento de arco da curva y = x 2/3 do ponto (1, 1) ao ponto
(8, 4).
1 3/2
R.: 27 (40 − 133/2 ).
Exemplo
Ache√o comprimento do arco da curva 9y 2 = 4x 3 da origem ao ponto
(3, 2 3).
14
R.: 3 .
Exemplo
1√
Ache o comprimento de arco da curva y = 3 x(3x − 1) do ponto onde
x = 1 ao ponto onde x = 4.
22
R.: 3 .
Definição
Se f e g forem duas funções tais que limx→a f (x) = 0 e limx→a g (x) = 0,
então a função f /g tem a forma indeterminada 0/0 em a.
f ′ (x)
lim = L,
x→a g ′ (x)
então
f (x)
lim = L.
x→a g (x)
O teorema é válido se ambos os limites forem laterais à direita ou à
esquerda.
Exemplo
Calcule os limites:
x
(a) lim ;
x→0 1 − e x
1 − x + ln x
(b) lim 3
x→1 x − 3x + 2
f ′ (x)
lim = L,
x→∞ g ′ (x)
então
f (x)
lim = L.
x→∞ g (x)
Exemplo
Calcule o limite 1
sen
lim x
x→∞
1,
tg−1
x
se existir.
R.: 1.
Exemplo
Considere a função
x
e − 1
, se x ̸= 0,
f (x) = x
1, se x = 0.
f ′ (x)
lim = L,
x→a g ′ (x)
então
f (x)
lim = L.
x→a g (x)
O teorema é válido se ambos os limites forem laterais à direita ou à
esquerda.
Exemplo
Calcule o limite
ln x
lim ,
x→0+ 1
x
se existir.
R.: 0.
f ′ (x)
lim = L,
x→∞ g ′ (x)
então
f (x)
lim = L.
x→∞ g (x)
Exemplo
Calcule o limite
ln(2 + e x )
lim ,
x→∞ 3x
se existir.
1
R.: 3.
Exemplo
Calcule os limites, caso existam:
sec2 (x)
(a) lim − ;
x→(π/2) sec2 (3x)
Definição
Se f for contínua para todo x ≥ a, então
Z ∞ Z b
f (x)dx = lim f (x)dx,
a b→∞ a
Definição
Se f for contínua para todo x ≤ b, então
Z b Z b
f (x)dx = lim f (x)dx,
−∞ a→−∞ a
Exemplo
Calcule a integral, se ela convergir:
Z 2
1
dx.
−∞ (4 − x)2
1
R.: 2.
Exemplo
Calcule a integral, se ela convergir:
Z ∞
xe −x dx.
0
R.: 1.
Definição
Se f for contínua para todo x ∈ R, e c for um número real qualquer,
então Z ∞ Z c Z b
f (x)dx = lim f (x)dx + lim f (x)dx,
−∞ a→−∞ a b→∞ c
Exemplo
Calcule, se existirem:
Z ∞
(a) xdx;
−∞
Z r
(b) lim xdx.
r →∞ −r
Exemplo
Calcule a integral, se ela convergir:
Z ∞
1
dx.
−∞ x2 + 6x + 12
π
R.: √
3
.