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Integral Indefinida

Integral Indefinida

Beto Rober Bautista Saavedra

UNIVASF

June 26, 2023


Integral Indefinida

Sumário

1 Introdução

2 Primitiva de uma Função

3 Método de Substituição
Integral Indefinida
Introdução

Introdução
Integral Indefinida
Introdução

Escopo Norteador

Mostrar o Cálculo como uma ferramenta básica para a Otimização e o Estudo


Analítico de Problemas do Mundo Físico.
Competência e Destreza no uso das Noções Básicas de Derivação e
Integração de Funções de uma variável real.
Integral Indefinida
Introdução

Epigrafe1

“ Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma
oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da
beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da
comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer ”

Albert Einstein.
Integral Indefinida
Introdução

Epigrafe2

“ ..... Não existe uma estrada real para a ciência, e somente aqueles que não
temem a fadiga de galgar suas trilhas escarpadas têm chance de atingir seus
cumes luminosos. ”

Tirado do Prefácio da Edição Francesa do O Cápital. Karl Marx Londres, 18 de


março de 1872.
Integral Indefinida
Introdução

Epigrafe3

“ Ex nihilo nihil fit ≈ Nada surge da nada 1 ”

Poeta e Filósofo Lecrecio.

1
Enuncio este princípio na sua obra De Rerum Natura.
Integral Indefinida
Introdução

Epigrafe4

“ ... Muitas das atuais teorias matemáticas surgiram da ciência aplicada, e só


depois adquiriram aquel aspecto axiomático e abstrato que tanto dificulta o seu
aprendizado. ”

V.I. Arnold.Eminente Matemático.


Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função


Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Esta aula gira em torno da seguinte Equação Diferencial :

Dada uma função, definida no intervalo aberto I ⊂ R,

f : I → R
,
x → f (x)

achar uma função

F : I → R
,
x → F (x)

tal que
F0 = f.
Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função-1

Definição 1: Uma função F : I → R, definida no intervalo aberto I, é chamada uma Primitiva


ou Antiderivada da função f : I → R se

F 0 (x) = f (x), ∀x ∈ I.

(Ξ) Quando nos referimos a uma primitiva F de f , entendemos que F e f estão


definidas sobre algum intervalo aberto I.
Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função-2

Exemplos:
x3
1. A função F (x) = é uma primitiva da função f (x) = x 2 ;
3
x3 x3
2. As funções G(x) = + 4 e H(x) = − 5 são primitivas da função f (x) = x 2 .
3 3
O que concluímos deste exemplo ?
1 −1
3. A função F (x) = é uma primitiva da função f (x) = 3 .
2x 2 x
Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função-3

Propriedades das Primitivas:


0 0
1. Se F (x) = f (x) e G (x) = g(x)
0
⇒ (F (x) + G(x)) = f (x) + g(x).
0
2. Se F (x) = f (x) e c ∈ R
0
⇒ (cF (x)) = cf (x).

3. Se F for uma antiderivada de f então qualquer outra antiderivada de f é


dada por
F (x) + C,
onde C é uma constante arbitrária.
Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função-4

Pela 3-propriedade, registrada acima, procede a seguinte definição .


Definição 2: Seja F uma primitiva qualquer de f (x), o conjunto de todas as primitivas é
chamada Integral Indefinida da função f (x) e é denotada por
Z
f (x)dx = F (x) + c.

(Ξ) A Integral Indefinida não muda com a primitiva F; pois, se tomamos outra primitiva
F1 teremos
Z Z
f (x)dx = F1 (x) + d = F (x) + c1 + d = f (x)dx
Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função-5

Por exemplo,

sec 2 (x) sec 2 (x) tg 2 (x)


Z
sen(x)dx 1 1
3
= +k = + +k − = + c.
cos (x) 2 2 2 2 2
Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função-6

Ao processo de determinar a Integral Indefinida de uma função, refere-se, comumente, como


Integrar a função f. Se pode dizer que Integrar uma função é um processo inverso de Derivar
uma função. Assim, já que conhecemos a Derivada de uma gama de funções, pode-se registrar a
Integral Indefinida de uma gama de funções:
Integral Indefinida
Primitiva de uma Função

Primitiva de uma Função(Tabela de Integração)-7

Sejam as funções u, v : I → R, definidas no intervalo aberto I, de variável independente x e as constantes c, α ∈ R.


Z Z Z
2
c.udx = c udx cosec (x)dx = −cotg(x) + c
Z Z Z Z
(u + v )dx = udx + vdx sec(x)tg(x)dx = sec(x) + c
Z
0
Z
u dx = u + c cososec(x)cotg(x)dx = cosec(x) + c
Z
dx 2
Z
= ln|x| + c cosec (x)dx = −cotg(x) + c
x Z
x α+1 sec(x)tg(x)dx = sec(x) + c
Z
α
x dx = + c (α 6= −1)
α+1 Z
Z
x x
cososec(x)cotg(x)dx = cosec(x) + c
e dx = e + c
dx
Z
dx = arcsen(x) + c
Z
p
sen(x)dx = −cos(x) + c 1 − x2
dx
Z Z
cos(x)dx = sen(x) + c dx = arctg(x) + c
1 + x2
dx
Z Z
2
sec (x)dx = tg(x) + c p dx = arcsec(x) + c
x2 − 1
Integral Indefinida
Método de Substituição

Método de Substituição
Integral Indefinida
Método de Substituição

Neste Método se combinam 3 noções: A Integração, A Regra da Cadeia e A


Diferencial de uma função. A Diferencial de uma função permite uma formulação
simples e fléxivel para o uso dele.
Integral Indefinida
Método de Substituição

Método de Substituição-1

0
1. Sejam f (x) e F (x) duas funções tais que F (x) = f (x).
2. Seja g uma função derivável tal que a imagem de g esteja contido no domínio de F . Assim, podemos considerar a função
composta F ◦ g .
3. Pela Regra da Cadeia, temos
0 0 0 0
[F (g(x))] = F (g(x)).g (x) = f (g(x)).g (x) (I)
0
Ou seja, F ◦ g é uma primitiva de f (g(x)).g (x).
4. Logo, podemos expressar (I) em termos de integral indefinida como segue

0
Z
f (g(x)).g (x)dx = F (g(x)) + c (II)

A fórmula (II) é o Método da Substituição. Se substituimos u = g(x), du = g 0 (x)dx em (II), obteremos

Z .Z
0
f (g(x)).g (x)dx = f (u)du = F (u) + c
.
Integral Indefinida
Método de Substituição

Método de Substituição-2

Calcular Z p
x3 x 4 + 1dx

Se denotamos u = x 4 + 1, segue-se que du = 4x 3 dx. Logo, a integral toma a forma

√ du 1 √ 1 1
Z Z Z Z
3
p
x x 4 + 1dx = u = udu = u 2 du
4 4 4

Agora, pela Tabela de Integração, tem-se

1 1
Z Z
3
p
x x 4 + 1dx = u 2 du
4
1 +1
1 u2
= .
4 12 + 1
1 1 3
= . u2
4 32
1 √ 3 1 p 3
= ( u) = ( x 4 + 1) + C 
6 6
Integral Indefinida
Método de Substituição

Método de Substituição-3

Calcular Z
tan(x)dx

Se denotamos u = cos(x), segue-se que du = −sen(x)dx. Logo, a integral toma a forma

sen(x)dx −du du
Z Z Z Z
tan(x)dx = = =−
cos(x) u u

Agora, pela Tabela de Integração, tem-se

du
Z Z
tan(x)dx = −
u
= −ln|u|
1
= −ln|cos(x)| = ln| | = ln|sec(x)| + C 
cos(x)
Integral Indefinida
Método de Substituição

Método de Substituição-4

Calcular Z √
x x + 1dx

Se denotamos u = x + 1, segue-se que du = dx e x = u − 1 Logo, a integral toma a forma

√ 1 3 1
Z p Z Z Z
x x + 1dx = (u − 1) udu = (u − 1)u 2 du = u 2 − u 2 du

Agora, pela Tabela de Integração, tem-se

3 1
Z p Z
x x + 1dx = u 2 − u 2 du

3 1
Z Z
= u 2 du − u 2 du

1 3 +1 1 1 +1 2 5 2 3
= u2 − u2 = u2 − u2
3 +1 1 +1 5 3
2 2
2 p 5 2 p 3
= ( x + 1) − ( x + 1) + C 
5 3
Integral Indefinida
Método de Substituição

Calcular as seguintes integrais:


Z
2x
dx
1 + x2
Z
sen2 (x).cos(x)dx
Z
sen(x + 7)dx.

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