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FUNÇÕES

Funções

A função determina uma relação entre os elementos de dois conjuntos. Podemos defini-la utilizando
uma lei de formação, em que, para cada valor de x, temos um valor de f(x). Chamamos x de domínio
e f(x) ou y de imagem da função.

A formalização matemática para a definição de função é dada por: Seja X um conjunto com
elementos de x e Y um conjunto dos elementos de y, temos que:

f: x → y

Assim sendo, cada elemento do conjunto x é levado a um único elemento do conjunto y. Essa
ocorrência é determinada por uma lei de formação.

A partir dessa definição, é possível constatar que x é a variável independente e que y é a variável
dependente. Isso porque, em toda função, para encontrar o valor de y, devemos ter inicialmente o
valor de x.

Tipos de funções

As funções podem ser classificadas em três tipos, a saber:

• Função injetora ou injetiva

Nessa função, cada elemento do domínio (x) associa-se a um único elemento da imagem f(x).
Todavia, podem existir elementos do contradomínio que não são imagem. Quando isso acontece,
dizemos que o contradomínio e imagem são diferentes. Veja um exemplo:

• Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-1,5, +2, +8}

• Conjunto dos elementos da imagem da função: Im(f) = {A, C, D}

• Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD(f) = {A, B, C, D}

• Função Sobrejetora ou sobrejetiva

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Na função sobrejetiva, todos os elementos do domínio possue um elemento na imagem. Pode


acontecer de dois elementos do domínio possuírem a mesma imagem. Nesse caso, imagem e
contradomínio possuem a mesma quantidade de elementos.

• Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-10, 2, 8, 25}

• Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C}

• Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C}

• Função bijetora ou bijetiva

Essa função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora, pois, cada elemento de x relaciona-se a um
único elemento de f(x). Nessa função, não acontece de dois números distintos possuírem a mesma
imagem, e o contradomínio e a imagem possuem a mesma quantidade de elementos.

• Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-12, 0, 1, 5}


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• Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C, D}

• Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C, D}

As funções podem ser representadas graficamente. Para que isso seja feito, utilizamos duas
coordenadas, que são x e y. O plano desenhado é bidimensional. A coordenada x é chamada de
abscissa e a y, de ordenada. Juntas em funções, elas formam leis de formação. Veja a imagem do
gráfico do eixo x e y:

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Do último ano do Fundamental e ao longo do Ensino Médio, geralmente estudamos doze funções,
que são:

1 – Função constante;

2 – Função par;

3 – Função ímpar;

4 – Função afim ou polinomial do primeiro grau;

5 – Função Linear;

6 – Função crescente;

7 – Função decrescente;

8 – Função quadrática ou polinomial do segundo grau;

9 – Função modular;

10 – Função exponencial;

11 – Função logarítmica;

12 – Funções trigonométricas;

13 – Função raiz.

Mostraremos agora o gráfico e a fórmula geral de cada uma das funções listadas acima:

1 - Função constante

Na função constante, todo valor do domínio (x) tem a mesma imagem (y).

Fórmula geral da função constante:

f(x) = c

x = Domínio

f(x) = Imagem

c = constante, que pode ser qualquer número do conjunto dos reais.

Exemplo de gráfico da função constante: f(x) = 2

2 – Função Par

A função par é simétrica em relação ao eixo vertical, ou seja, à ordenada y. Entenda simetria como
sendo uma figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes coincidem-se
perfeitamente.

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Fórmula geral da função par:

f(x) = f(- x)

x = domínio

f(x) = imagem

- x = simétrico do domínio

Exemplo de gráfico da função par: f(x) = x2

3 – Função ímpar

A função ímpar é simétrica (figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes
coincidem-se perfeitamente) em relação ao eixo horizontal, ou seja, à abscissa x.

Fórmula geral da função ímpar

f(– x) = – f(x)

– x = domínio

f(– x) = imagem

- f(x) = simétrico da imagem

Exemplo de gráfico da função ímpar: f(x) = 3x

4 – Função afim ou polinomial do primeiro grau

Para saber se uma função é polinomial do primeiro grau, devemos observar o maior grau da variável
x (termo desconhecido), que sempre deve ser igual a 1. Nessa função, o gráfico é uma reta. Além
disso, ela possui: domínio x, imagem f(x) e coeficientes a e b.

Fórmula geral da função afim ou polinomial do primeiro grau

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f(x) = ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função polinomial do primeiro grau: f(x) = 4x + 1

5 – Função Linear

A função linear tem sua origem na função do primeiro grau (f(x) = ax + b). Trata-se de um caso
particular, pois b sempre será igual a zero.

Fórmula geral da função linear

f(x) = ax

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente

Exemplo de gráfico da função linear: f(x) = -x/3

6 – Função crescente

A função polinomial do primeiro grau será crescente quando o coeficiente a for diferente de zero e
maior que um (a > 1).

Fórmula geral da função crescente

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f(x) = + ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente sempre positivo

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função crescente: f(x) = 5x

7 – Função decrescente

Na função decrescente, o coeficiente a da função do primeiro grau (f(x) = ax + b) é sempre negativo.

Fórmula geral da função decrescente

f(x) = - ax + b

x= domínio/ incógnita

f(x) = imagem

- a = coeficiente sempre negativo

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função decrescente: f(x) = - 5x

8 – Função quadrática ou polinomial do segundo grau

Identificamos que uma função é do segundo grau quando o maior expoente que acompanha a
variável x (termo desconhecido) é 2. O gráfico da função polinomial do segundo grau sempre será
uma parábola. A sua concavidade muda de acordo com o valor do coeficiente a. Sendo assim, se a é
positivo, a concavidade é para cima e, se for negativo, é para baixo.

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Fórmula geral da função quadrática ou polinomial do segundo grau

f(x) = ax2 + bx + c

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente que determina a concavidade da parábola.

b = coeficiente.

c = coeficiente.

Exemplo de gráfico da função polinomial do segundo grau: f(x) = x2 – 6x + 5

9 – Função modular

A função modular apresenta o módulo, que é considerado o valor absoluto de um número e é


caracterizado por (| |). Como o módulo sempre é positivo, esse valor pode ser obtido tanto negativo
quanto positivo. Exemplo: |x| = + x ou |x| = - x.

Fórmula geral da função modular

f(x) = x, se x≥ 0

ou

f(x) = – x, se x < 0

x = domínio

f(x) = imagem

- x = simétrico do domínio

Exemplo de gráfico da função modular: f(x) =

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10 – Função exponencial

Uma função será considerada exponencial quando a variável x estiver no expoente em relação à
base de um termo numérico ou algébrico. Caso esse termo seja maior que 1, o gráfico da função
exponencial é crescente. Mas se o termo for um número entre 0 e 1, o gráfico da função exponencial
é decrescente.

Fórmula geral da função exponencial

f(x) = ax

a > 1 ou 0 < a < 1

x = domínio

f(x) = imagem

a = Termo numérico ou algébrico

Exemplo de gráfico da função exponencial crescente: f(x) = (2)x, para a = 2

Exemplo de gráfico da função exponencial decrescente: f(x) = (1/2)x para a = ½

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11 - Função logarítmica

Na função logarítmica, o domínio é o conjunto dos números reais maiores que zero e o contradomínio
é o conjunto dos elementos dependentes da função, sendo todos números reais.

Fórmula geral da função logarítmica

f(x) = loga x

a = base do logaritmo
f(x) = Imagem/ logaritmando
x = Domínio/ logaritmo

Exemplo de gráfico da função logarítmica: f(x) = log10 (5x - 6)

12 – Funções trigonométricas

As funções trigonométricas são consideradas funções angulares e são utilizadas para o estudo dos
triângulos e em fenômenos periódicos. Podem ser caracterizadas como razão de coordenadas dos
pontos de um círculo unitário. As funções consideradas elementares são:

- Seno: f(x) = sen x

- Cosseno: f(x) = cos x

- Tangente: f(x) = tg x

Exemplo de gráfico da função trigonométrica seno: f(x) = sen (x + 2)

Exemplo de gráfico da função trigonométrica cosseno: f(x) = cos (x + 2)

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Exemplo de gráfico da função tangente: f(x) = tg (x + 2)

13 – Função raiz

O que determina o domínio da função raiz é o termo n que faz parte do expoente. Se nfor ímpar, o
domínio (x) será o conjunto dos números reais; se n for par, o domínio (x) será somente os números
reais positivos. Isso porque, quando o índice é par, o radicando (termo que fica dentro da raiz) não
pode ser negativo.

Fórmula geral da função raiz

f(x) = x 1/n

f(x) = Imagem

x = domínio/ base

1/n = expoente

Exemplo de gráfico da função raiz: f(x) = (x)1/2

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Função Injetora

A função injetora, também chamada de injetiva, é um tipo de função que apresenta elementos
correspondentes em outra.

Assim, dada uma função f (f: A → B), todos os elementos da primeira têm como imagem elementos
distintos de B. No entanto, não há dois elementos distintos de A com a mesma imagem de B.

Além da função injetora, temos:

Função Sobrejetora: todo elemento do contradomínio de uma função é imagem de pelo menos um
elemento do domínio de outra.

Função Bijetora: é uma função injetora e sobrejetora, onde todos os elementos de uma função são
correspondentes de todos os elementos de outra.

Exemplo

Dada funções: f de A = {0, 1, 2, 3} em B = {1, 3, 5, 7, 9} definida pela lei f(x) = 2x + 1. No diagrama


temos:

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Observe que todos os elementos da função A possui correspondentes em B, no entanto, um deles


não está correspondido (9).

Gráfico

Na função injetora, o gráfico pode ser crescente ou decrescente. Ele é determinado por uma reta
horizontal que passa por um único ponto. Isso porque um elemento da primeira função possui um
correspondente na outra.

Função Sobrejetora

A função sobrejetora, também chamada de sobrejetiva é um tipo de função matemática que relaciona
elementos de duas funções.

Na função sobrejetora, todo elemento do contradomínio de uma é imagem de pelo menos um


elemento do domínio de outra.

Em outras palavras, numa função sobrejetora o contradomínio é sempre igual ao conjunto imagem.

f: A → B, ocorre a Im(f) = B

No diagrama acima temos que o domínio dessa função sobrejetora reúne os elementos {-2, -1, 1, 3}.
Já o contradomínio é o conjunto representado por {12, 3, 27} e o conjunto imagem é {12, 3, 27}.

Além da função sobrejetora, há mais dois tipos:

Função Injetora: trata-se de uma função onde todos os elementos da primeira possuem como
imagem elementos distintos da segunda.

Função Bijetora: corresponde a uma função que ao mesmo tempo é injetora e sobrejetora. Dessa
forma, todos os elementos de uma função são correspondentes de todos os elementos de outra.

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Gráfico da Função Sobrejetora

No gráfico de uma função sobrejetora notamos que a imagem da função é igual a B: Im(f) = B.

Função par e função ímpar

Função é a relação do conjunto de chegada com o conjunto de partida, a forma que assumir essa
relação poderá definir uma função como sendo par ou ímpar.

Função par

Será uma função par a relação onde o elemento simétrico do conjunto do domínio tiver a mesma
imagem no conjunto de chegada. Ou seja, uma função será par se f(x) = f(-x).

Por exemplo: a função A→B, com A = {-2,-1,0,1,2} e B = {1,2,5} definida pela fórmula f(x) = x2 + 1,
obedece o seguinte diagrama:

Veja nesse diagrama que os elementos simétricos do domínio, como o 2 e -2, possuem a mesma
imagem. Por isso, essa função é uma função par.

Outra forma de verificar se uma função é par é a seguinte: para que uma função seja par é preciso
que f(x) = f(-x), então, se for dada a seguinte função f(x) = x2 + 1, basta substituir.
Como f(x) = f(-x), então f(-x) = (-x)2 – 1 → f (-x) = x2 – 1. A função continuou a mesma depois da
substituição, portanto, ela é uma função par.

Função ímpar

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Será uma função ímpar a relação onde os elementos simétricos do conjunto do domínio terão
imagens simétricas no conjunto de chegada. Ou seja, uma função será ímpar se
f(-x) = -f(x).

Por exemplo: a função A→B, com A = {-2,-1,0,1,2} e B = {-10,-5,0,5,10} definida pela fórmula f(x) =
5x, obedece o seguinte diagrama:

Veja que os elementos simétricos do conjunto A como -2 e 2 possuem imagens simétricas. Por isso,
essa função é uma função ímpar.

Outra forma de verificar se uma função é ímpar é a seguinte: para que uma função seja ímpar é
preciso que f(-x) = -f(x), então se for dada a seguinte função f(x) = 5x, basta testar se ela seria par.

Como f(x) = f(-x), então f(-x) = 5 . (-x) → f (-x) = -5x. Como a função f(x) ≠ f(-x) e
f(-x) = -f(x), dizemos que essa função é uma função ímpar.

Funções, Inversa e Composta

1 - FUNÇÃO INVERSA

Dada uma função f : A ® B , se f é bijetora , então define-se a função inversa f -1 como sendo a função
de B em A , tal que f -1 (y) = x .

Veja a representação a seguir:

É óbvio então que:


a) para obter a função inversa , basta permutar as variáveis x e y .
b) o domínio de f -1 é igual ao conjunto imagem de f .
c) o conjunto imagem de f -1 é igual ao domínio de f .
d) os gráficos de f e de f -1 são curvas simétricas em relação à reta y = x ou seja , à bissetriz do
primeiro quadrante .

Exemplo:

Determine a INVERSA da função definida por y = 2x + 3.


Permutando as variáveis x e y, fica: x = 2y + 3
Explicitando y em função de x, vem:
2y = x - 3 \ y = (x - 3) / 2, que define a função inversa da função dada.

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O gráfico abaixo, representa uma função e a sua inversa.

Observe que as curvas representativas de f e de f-1, são simétricas em relação à reta


y = x, bissetriz do primeiro e terceiro quadrantes.

Exercício resolvido:
A função f: R ® R , definida por f(x) = x2 :
a) é inversível e sua inversa é f -1 (x) = Ö x
b) é inversível e sua inversa é f -1(x) = - Ö x
c) não é inversível
d) é injetora
e) é bijetora

SOLUÇÃO:
Já sabemos que somente as funções bijetoras são inversíveis, ou seja, admitem função inversa. Ora,
a função f(x) = x2, definida em R - conjunto dos números reais - não é injetora, pois elementos
distintos possuem a mesma imagem. Por exemplo,
f(3) = f(-3) = 9. Somente por este motivo, a função não é bijetora e, em consequência, não é
inversível.

Observe também que a função dada não é sobrejetora, pois o conjunto imagem da função f(x) = x2 é
o conjunto R + dos números reais não negativos, o qual não coincide com o contradomínio dado que
é
igual a R. A alternativa correta é a letra C.

2 - FUNÇÃO COMPOSTA

Chama-se função composta ( ou função de função ) à função obtida substituindo-se a variável


independente x , por uma função.

Simbologia : fog (x) = f(g(x)) ou gof (x) = g(f(x)) .

Veja o esquema a seguir:

Obs: atente para o fato de que fog ¹ gof , ou seja, a operação " composição de funções " não é
comutativa .

Exemplo:
Dadas as funções f(x) = 2x + 3 e g(x) = 5x, pede-se determinar gof(x) e fog(x).
Teremos:
gof(x) = g[f(x)] = g(2x + 3) = 5(2x + 3) = 10x + 15

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fog(x) = f[g(x)] = f(5x) = 2(5x) + 3 = 10x + 3


Observe que fog ¹ gof .

Exercícios resolvidos:

1 - Sendo f e g duas funções tais que: f(x) = ax + b e g(x) = cx + d . Podemos afirmar que a igualdade
gof(x) = fog(x) ocorrerá se e somente se:
a) b(1 - c) = d(1 - a)
b) a(1 - b) = d(1 - c)
c) ab = cd
d) ad = bc
e) a = bc

SOLUÇÃO:
Teremos:
fog(x) = f[g(x)] = f(cx + d) = a(cx + d) + b \ fog(x) = acx + ad + b
gof(x) = g[f(x)] = g(ax + b) = c(ax + b) + d \ gof(x) = cax + cb + d

Como o problema exige que gof = fog, fica:


acx + ad + b = cax + cb + d

Simplificando, vem:
ad + b = cb + d
ad - d = cb - b \ d(a - 1) = b(c - 1), que é equivalente a d(a - 1) = b(c - 1),

o que nos leva a concluir que a alternativa correta é a letra A.

2 - Sendo f e g duas funções tais que fog(x) = 2x + 1 e g(x) = 2 - x então f(x) é:


a) 2 - 2x
b) 3 - 3x
c) 2x - 5
d) 5 - 2x
e) uma função par.

SOLUÇÃO:
Sendo fog(x) = 2x + 1, temos: f[g(x)] = 2x + 1
Substituindo g(x) pelo seu valor, fica: f(2 - x) = 2x + 1
Fazendo uma mudança de variável, podemos escrever 2 - x = u, sendo u a nova variável. Portanto, x
= 2 - u.

Substituindo, fica:
f(u) = 2(2 - u) + 1 \ f(u) = 5 - 2u
Portanto, f(x) = 5 - 2x ,

o que nos leva à alternativa D.

Função Exponencial E Logarítmica

Definição

O logaritmo de "a" na base "b" é o expoente "c" que devemos dar a "b" para que este fique igual ao
número "a". Nestas condições dizemos:

logba = c bc = a

b>0

b 1

a >0

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Exemplo

pois 26 = 64

Obs.

I - Em as condições de existência devem ser:

9-x>0 x<9

x-3>0 x>3

x-3 1 x 4

II - Quando não se menciona a base, esta é o número 10.

Exemplo

Característica e Mantissa

Em logx = c + m, onde c Z e, é denominado característica, e m mantissa vem do latim,


significando excesso.

Exemplos

log2 = 0,301 onde c = 0 e m = 0,301

log20 = 1,301 onde c = 1 e m = 0,301.

log 200 = 2,301 onde c = 2 e m = 0,301.

Assim, se x 1, a característica é a quantidade de algarismos da parte inteira de x, menos 1.

log0,2 = -1 + 0,301 = onde c = -1 e m = 0,301.

log0,02 = -2 + 0,301 = onde c = - 2 e m = 0,301.

Assim, se 0 < x < 1, a característica é a quantidade de zeros que precedem o primeiro algarismo não
nulo, aferida de sinal negativo.

Equações e Inequações Logarítmicas

São casos onde nós temos que reduzir as equações que estão envolvendo logaritmos e exponenciais
a expressões do tipo:

a = b, loga b = x , dx < dy ou loga b < y

Assim vejamos:

32x = 81 . 3x + 2

32x = 34 . 3x + 2

32x = 34+x+2

32x = 3x+6 2x = x + 6

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x=6

Exemplos

x = 20 = 1 ou x = 22 = 4

Função Logarítmica

Função logarítmica é uma função definida em com imagem, , onde a R e 0 < a 1.

Se a > 1, a função será estritamente crescente, e portanto, uma desigualdade entre os dois
elementos do domínio, conservará o seu sentido entre os elementos correspondentes do conjunto
imagem. Caso contrário, ou seja, se 0 < a < 1, f será estritamente decrescente, e, portanto, inverterá
o sentido da desigualdade.

Mudança de base

Existem ocasiões em que nos deparamos com um logaritmo em certa base e temos de convertê-lo a
outra base. Por exemplo, se for pedido para calcular log7 2. As calculadoras só fazem o cálculo de
logaritmos na base 10 ou na base e. Nesses casos, há uma ferramenta matemática que nos permite
mudar a base do logaritmo para qualquer outra base desejada.

Método para mudança de base


Sejam a, b e c números reais positivos e diferentes de 1. A fórmula para mudança de base de um
logaritmo é dada por:

Exemplo 1. Calcule log3 7 utilizando logaritmos de base 10.


Solução: utilizando a fórmula de mudança de base, temos:

Com o auxílio da calculadora, encontramos:

Exemplo 2. Escreva em base e os seguintes logaritmos e, utilizando a calculadora, encontre seus


valores:

a) log4 10
Solução: usando a fórmula da mudança de base, teremos:

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Utilizando a calculadora, obtemos:

b) log3 5

Propriedade importante:

Característica, Mantissa e Tabela Logarítmica

Normalmente, toda calculadora científica possui a função que permite calcular o valor do logaritmo
decimal ou de base 10 de um número.

A figura abaixo exibe a calculadora do Windows XP no modo científico, com o resultado do logaritmo
decimal de 127.

Observe que estão assinalados a característica do logaritmo (a parte inteira), a mantissa (a parte
decimal) com 31 casas e a função log que efetua o cálculo.

O objetivo é obter esse resultado, com menos casas decimais, a partir dos conceitos de característica
e mantissa do logaritmo decimal.

A mantissa, como veremos, é obtida a partir da tábua de logaritmos (ou tabela logarítmica)
apresentada abaixo. A tabela contém a mantissa, com quatro casas decimais, dos logaritmos
decimais de 10 a 309.

Henry Briggs, matemático inglês (1561-1630), foi quem publicou a primeira tábua de logaritmos de 1
a 1000 em 1617.

Característica de um logaritmo decimal

Antes de estabelecer o conceito de característica de um logaritmo decimal, vamos “tentar” calcular o


logaritmo de 127. Pela definição de logaritmo temos que:

log 127 = x => 10x = 127

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Claramente se observa que não existe nenhum x inteiro que satisfaça essa igualdade. No entanto,
podemos inferir facilmente que:

102 < 10x (= 127) < 103

E daqui, que o valor de x está entre 2 e 3, ou seja:

2 < x < 3 => 2 < log 127 < 3

Desta forma, podemos estabelecer uma relação semelhante para qualquer logaritmo de um número
inteiro positivo maior que 1. E, no caso, por exemplo, de log 0,0127. Por raciocínio análogo, vemos
que:

log 0,0127 = x => 10x = 0,0127

Ou seja:

0,01 < 0,0127 < 0,1 => 10-2 < 10x < 10-1 => -2 < x (= log 0,0127) < -1

A partir dos exemplos, que é consequência do fato de que qualquer número real positivo está
necessariamente entre duas potências de 10 de expoentes inteiros consecutivos, pode-se concluir
que o log b (b um número maior do que 0) está situado entre dois números inteiros e consecutivos,
isto é, podemos sempre determinar um número inteiro c tal que:

c < = log b < c + 1

Ao número c damos o nome de característica de log b. Ou, alternativamente, podemos definir a


característica como o maior número inteiro que não supera o logaritmo decimal.

Dos exemplos, podemos, então, estabelecer as duas seguintes regras para determinar a
característica de log b:

Regra 1:

Se b > 1, a característica de log b é o número de algarismos que antecedem a vírgula subtraído de


uma unidade.

Exemplos:

1. log 127 => c = 3 – 1 = 2

2. log 12,756 => c = 2 – 1 = 1

3. log 3756,12 => c = 4 – 1 = 3

Regra 2:

Se 0 < b < 1, a característica de log b é o simétrico da quantidade de zeros que antecedem o primeiro
algarismo diferente de zero.

Exemplos:

1. log 0,0127 => c = -2

2. log 0,00056 => c = -4

3. log 0,83 => c = -1

Fica claro dos fatos anteriores que o logaritmo decimal de um número b > 0 pode ser escrito como:

log b = c + m

onde c é um número inteiro (a característica) e m (a mantissa) um número decimal maior ou igual a


zero e menor do que 1 (0 =< m < 1).

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Mantissa

A mantissa m, em geral um número irracional, é obtida da tabela logarítmica a seguir, que fornece,
apenas, os valores aproximados dos logaritmos de 10 a 309.

Voltando ao exemplo inicial vamos determinar a mantissa de log 127 com o uso da tabela: se
encontra na interseção da linha com o número 12 com a coluna com o número 7, cujo valor é 1038, o
que significa que m = 0,1038 e portanto:

log 127 = 2 + 0,1038 = 2,1038

Compare com o valor obtido com o uso da calculadora e veja que corresponde ao valor até a quarta
casa decimal.

Propriedade da Mantissa:

A mantissa do logaritmo decimal de b não se altera se multiplicarmos b por um potência de 10 com


expoente inteiro.

A propriedade é decorrência de:

log b.10x = log b + log 10x = log b + x.log 10 = log b + x

Note que, na expressão acima, o que muda no cálculo do logaritmo é o valor da característica que é
acrescida (ou decrescida) do valor x correspondente ao expoente da potência. Por exemplo:

log 12 = 1 + 0,0792 e log 120 = 2 + 0,0792 = 1 + 0,0792 + 1

Veja na tabela que a mantissa de log 12 e log 120 são iguais.

Uma consequência dessa propriedade é: Os logaritmos de números cujas representações decimais


diferem apenas pela posição da vírgula têm mantissas iguais.

Exemplo:

Os logaritmos decimais de 127, 1270, 0,127, 12,7 e 0,0127 têm mantissa igual a 0,1038 e
caracaterísticas 2, 3, -1, 1 e -2 respectivamente.

Tabela Logarítmica

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 0000 0414 0792 1139 1461 1761 2041 2304 2553 2788

2 3010 3222 3424 3617 3802 3979 4150 4314 4472 4624

3 4771 4914 5051 5185 5315 5441 5563 5682 5798 5911

4 6021 6128 6232 6335 6435 6532 6628 6721 6812 6902

5 6990 7076 7160 7243 7324 7404 7482 7559 7634 7709

6 7782 7853 7924 7993 8062 8129 8195 8261 8325 8388

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FUNÇÕES

7 8451 8513 8573 8633 8692 8751 8808 8865 8921 8976

8 9031 9085 9138 9191 9243 9294 9345 9395 9445 9494

9 9542 9590 9638 9685 9731 9777 9823 9868 9912 9956

10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374

11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755

12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106

13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430

14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732

15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014

16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279

17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529

18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765

19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989

20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201

21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404

22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598

23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784

24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962

25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133

26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298

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FUNÇÕES

27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456

28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609

29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757

30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900

Equações E Inequações Logarítmicas

O que é uma equação logarítmica?

Equação logarítmica é uma equação onde a incógnita aparece num logaritmo.


Exemplo:

log3(2x + 1) = 2

Como resolver uma equação logarítmica?

Estudaremos as equações logarítmicas que podem ser resolvidas reduzindo todos os termos a
logarítmicos de mesma base.
Sendo a positivo e diferente de zero, se:

logaA = logaB então A = B

Observação importante:

Ao resolver uma equação logarítmica é sempre preciso verificar se as soluções encontradas


satisfazem à condição de que todos os logaritmos sejam de números positivos, uma vez que não
existem logaritmos de números negativos. Esta é denominada de condição de existência.

Exemplos:

Quando existirem na equação logarítmica logaritmos de bases diferentes, inicialmente reduzimos os


logaritmos à mesma base.

O que é uma inequação logarítmica?

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FUNÇÕES

Inequação logarítmica é toda inequação onde a incógnita aparece num logaritmo.


Exemplo:
log3(2x + 1) < 2

Como resolver uma inequação logarítmica?

Estudaremos as inequações logarítmicas que podem ser resolvidas reduzindo todos os termos
a logarítmicos de mesma base.
Sendo a > 1, como a função é crescente

logaA > logaB então A > B

as desigualdades possuem o mesmo sentido

Exemplo

Sendo 0 < a < 1, como a função é decrescente

logaA > logaB então A < B

as desigualdades possuem o sentidos contrários

Equações exponenciais

Uma equação é chamada exponencial quando a incógnita a ser determinada comparece como
expoente.

Para resolver uma equação exponencial, você deve reduzir ambos os membros da igualdade a uma
mesma base. Então, basta igualar os expoentes para recair numa equação comum.

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FUNÇÕES

Há equações exponenciais em que não é possível reduzir de imediato os dois membros à mesma
base. Para resolvê-las, frequentemente é conveniente utilizar uma variável auxiliar.

Aplicações

01. Resolva a equação 5x = 125.

Solução:
5x = 125→ 5x = 5 3 →x = 3

02. Resolva a equação 32x + 4.3x + 3 = 0.

Solução:
A expressão dada pode ser escrita na forma:

(3x)2 – 4.3x + 3 = 0

Fazendo 3x = y, temos:

y2 – 4y + 3 = 0 y = 1 ou y = 3
Como 3x= y, então 3x= 1 x = 0 ou 3x = 3 x = 1

Portanto, S = {0,1}.

Inequações exponenciais

Dada uma desigualdade de potências, sendo an > am:

1.º caso – Se a > 1, então n > m (se as bases de duas potências são iguais e maiores que 1, é maior
a potência de maior expoente, ou seja, a desigualdade é conservada)

1.° caso: a > 1

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