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TABOÃO DA SERRA - SP
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4
2 NOÇÕES DE CONJUNTOS .......................................................................................... 5
Igualdade de conjuntos ....................................................................................................... 5
Subconjuntos - relação de inclusão..................................................................................... 6
Propriedades da relação de inclusão ................................................................................... 6
Exemplo .............................................................................................................................. 6
Parte Prática ........................................................................................................................ 7
Respostas ............................................................................................................................ 8
3 CONJUNTO DAS PARTES ........................................................................................... 9
Interseção e Reunião ........................................................................................................... 9
Casos Particulares ............................................................................................................... 9
União................................................................................................................................. 10
Casos Particulares ............................................................................................................. 11
Situação Problema ............................................................................................................ 11
Parte Prática ...................................................................................................................... 12
Respostas .......................................................................................................................... 13
4 CONJUNTOS NUMÉRICOS ....................................................................................... 14
O conjunto ℕ..................................................................................................................... 14
O conjunto ℤ ..................................................................................................................... 15
Números inteiros opostos ................................................................................................. 15
Módulo de um número inteiro .......................................................................................... 16
Interpretação geométrica .................................................................................................. 16
Parte prática ...................................................................................................................... 17
Respostas .......................................................................................................................... 18
O conjunto ℚ..................................................................................................................... 18
Números racionais ............................................................................................................ 19
Subconjunto de ............................................................................................................ 19
Representação decimal das frações .................................................................................. 19
Oposto, módulo e inverso de um número racional ........................................................... 22
Parte Prática ...................................................................................................................... 22
5 TORRE DE HANÓI ...................................................................................................... 24
História da Torre de Hanói ............................................................................................... 25
Aplicações da Torre de Hanói .......................................................................................... 26
Fórmula Matemática ......................................................................................................... 26
Conclusão ......................................................................................................................... 28
6 INTERVALOS REAIS ................................................................................................. 29
Operações com Intervalos: ............................................................................................... 30
Parte Prática ...................................................................................................................... 31
7 FUNÇÕES ..................................................................................................................... 34
Domínios, contradomínios e imagens............................................................................... 34
Exemplos .......................................................................................................................... 34
Parte Prática ...................................................................................................................... 35
Respostas .......................................................................................................................... 37
1 INTRODUÇÃO
• Conjunto: designado, em geral, por uma letra latina maiúscula (A, B, C, ..., X, Y, Z);
• Elemento: designado, em geral, por uma letra latina minúscula (a, b, c, ..., x, y, z);
Pertinência: a relação entre elemento e conjunto, denotada pelo símbolo ∈, que se lê "pertencia".
Assim, por exemplo, se A é o conjunto das cores da bandeira do Brasil, designadas por v
(verde), a(amarelo), z(azul) e b(branco), podemos falar que v, a, z, b são elementos de A, o qual
pode ser representado colocando-se os elementos entre chaves, como segue:
A={v, a, z, b}
Igualdade de conjuntos
A = {5}
B = {x | x é capital da França} = {Paris}
• Ø A
• Reflexiva: A A
• Transitiva: Se A B e B C, então A C.
• Antissimétrica: Se A B e B A, então A = B.
Exemplo
- C ⊄ A pois 5 ∈ C e 5 ∉ A;
- B ⊃ C, pois todo elemento de C pertence a B;
- B ⊄ A, pois 4 ∈ B e 4 ∉ A, e também 5 ∈ B e 5 ∉ A.
Parte Prática
1- Indique se cada um dos elementos -4; 1/3; 3 e o 0,25 pertence ou não a cada um destes
conjuntos:
A= {x | x é um número inteiro}
B= {x | x < 1}
C= {x | 15x -5 = 0}
D= {x | -2 ≤ x ≤ 1/4}
A= {x | x H e x 1}
B= {x | x H e 2x - 1/3= 1}
C= {x | x H e é um quadrado perfeito}
D= {x | x H e 0}
E= {x | x H e 3x + 1= 10}
5- Classifique em verdadeiro (v) ou falso (f) cada uma das seguintes sentenças:
a) O d) a {a, {a}}
b) {x | x 2x + 9 = 13} = {2} e) {x | x 0ex 0} =
c) {a, b} {a, b, c} f) { , {a}}
Respostas
1- A= -4 A, 1/3 A, 3 A e 0,25 A
B= -4 A, 1/3 A, 3 A e 0,25 A
C= -4 A, 1/3 A, 3 A e 0,25 A
D= -4 A, 1/3 A, 3 A e 0,25 A
3- A= {b, e, t, r, a}
B = {Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí}
C = {2; 3}
4- A = {-1; 0} B = {2}
C = {0, 4, 9}
D = {-1}
E=∅
5- a) F
b) F
c) V
d) V
e) V
f) F
Interseção e Reunião
A partir de dois conjuntos A e B, podemos construir conjuntos cujos elementos devem obedecer
a condições preestabelecidas.
Por exemplo, dados os conjuntos A e B, podemos determinar um conjunto cujos
elementos pertencem simultaneamente a A e a B. Esse conjunto é chamado interseção de A e
B e indicado por A B, que se lê “A interseção
B” ou, simplesmente “A interseção B”. Assim, define-se:
Casos Particulares
-A -
Exemplo
Dados os conjuntos A= {-2, -1, 0, 1, 2}, B= {0, 2, 4, 6, 8, 10} e C= {1, 3, 5, 7}, temos:
-A B = {0, 2}
-A C = {1}
-B C= (Note que B e C são conjuntos disjuntos) Os diagramas de Venn que representam
os conjuntos A B, A C e B C são:
União
A partir de dois conjuntos, A e B, também se pode obter um novo conjunto cujos elementos
pertencem a pelo menos um dos conjuntos dados, ou seja, ou pertencem somente a A, ou
somente a B, ou ambos (A ). O conjunto assim obtido é chamado reunião (ou união) de A
e B e indicado por A B, que se lê “A reunião B” ou “A união B”. Assim, define-se.
Casos Particulares
-A -
Situação Problema
Em uma pesquisa realizada com alunos de uma escola, foram feitas as seguintes
perguntas para que respondesse “sim” ou “não”:
Primeira Solução
- Sendo A o conjunto dos alunos que gostam de praticar esportes, temos que n (A) = 120.
- Sendo B o conjunto dos alunos que gostam de assistir a filmes, temos n (B) = 85.
n (A ∩ B) = 36; alunos que gostam de praticar esportes e assistir a filmes; n [A – (A
∩ B) ] = 120-36 = 84: alunos que só postam de praticar esportes; n [B – (A ∩ B) ] = 85 – 36=
49: alunos que só gostam de assistir a filmes.
36 + 84 + 49 + 52 = 221
Segunda solução
Além disso, também é possível utilizar o diagrama de Venn para resolver a questão.
Inicie colocando a quantidade de elementos, conforme a seguir, na região correspondente A ∩
B:
Parte Prática
a) (A B) C b) A B C c) (A C) (B C) d) (A C) (B C)
a) A B C b) A B C c) C (B A) d) (B A ) C
4- Dos 36 alunos do primeiro do ensino médio de certa escola, sabe- se que 16 jogam
futebol, 12 jogam voleibol e 5 jogam futebol e voleibol. Quantos alunos dessa classe não jogam
futebol ou voleibol?
Respostas
4) 5 + 11 + 7 + x =36
23 + x = 36
x = - 23 + 36
x = 13
4 CONJUNTOS NUMÉRICOS
Estudaremos os conjuntos dos números naturais, dois inteiros, dos racionais e dos
irracionais. Por fim, apresentaremos o conjunto dos números reais, presente em grande parte
do estudo abordado nesta coleção.
O surgimento do conjunto dos números naturais deveu-se à necessidade de o ser humano
fazer contagens. Os outros conjuntos numéricos, em geral, surgiram como ampliações daqueles
até então conhecidos, por necessidade de serem efetuadas novas operações.
O conjunto ℕ
O conjunto dos números naturais é:
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, …, n, …}, em que n representa o elemento genérico do conjunto.
Os conjuntos ℕ possui infinitos elementos e pode ser representado na reta numerada.
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, …}
O conjunto ℤ
Os conjuntos dos números inteiros é:
ℤ = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, …}
Observe que todo número natural é também um número inteiro, isto é, ℕ é subconjunto
de ℤ (ou ℕ ⊂ ℤ ou ℤ ⊃ ℕ)
• |7| = 7
• |-3| = -(-3) = 3
• |-12| = -(-12) = 12
• |0| = 0
• |63| = 63
Interpretação geométrica
Na reta numerada dos números inteiros, o módulo de x é igual à distância entre x e a origem.
• |7| = 7
• a + b = -3 + (+2) = -3 + 2 = -1 • -b = - (+2) = -2
a ⋅ b = -3 ⋅ (+2) = -3 ⋅ 2 = -6 • | a | = | -3 | = 3
• a - b = -3 - (+2) = -3 - 2 = -5
• | b | = | +2 | = | 2 | = 2
• b - a = +2 - (-3) = 2 + 3 = 5
• | a - b | = | -3 - 2 | = | -5 | = 5
• -a = -(-3) = 3
• | b - a | = | 2 -(-3) | = | 5 | = 5
• |-12| = 12
É fácil notar que dois números inteiros opostos têm o mesmo módulo.
Exemplo
De olho na resolução
Sejam os conjuntos A = {x ∈ ℤ | -3 < x ≤ 2} e B = {x ∈ ℕ | x ≤ 4}. Determine A 𝖴 B e A ∩ B.
Solução:
A 𝖴 B = {-2, -1, 0, 1, 2, 3, 4} = {x ∈ ℤ | -2 ≤ X ≤ 4}
A ∩ B = {0, 1, 2} = {x ∈ ℕ | x ≤ 2} = {x ∈ ℤ | 0 ≤ x ≤ 2} observe que podemos também
escrever:
1. Determine A ∩ B e A 𝖴 B, sendo:
a. A = {x ∈ ℕ c x ≥ 5} e B = {x ∈ ℕ | x < 7}
b. A = {x ∈ ℤ | x > 1} e B = {x ∈ ℤ | x ≥ 3}
c. A = {x ∈ ℤ | x < 10} e B = {x ∈ ℕ* | x < 6}
d. A = {x ∈ ℕ | 2 < x ≤ 5} e B = {x ∈ ℤ | 1 ≤ x < 4}
2. Calcule:
a. -5 -3 ⋅ (-2)
b. |-11|
c. |7 - 4| + |4 - 7|
d. 2 + 5 ⋅ (-3) - (-4)
e. -11 - 2 ⋅ (-3) + 3
f. -8 + 3 ⋅ [2 - (-1)]
g. |2 + 3 ⋅ (-2)| - |3 + 2 (-3)|
h. |5 - 10| - |10 - (-5)| - |-5 - (-5)|
Respostas
1)
a) A𝖴B= {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6} c) A𝖴B= {-3, -2, -1, 1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
A∩B= {-3, -2, -1, 0} A∩B= {1, 2, 3, 4, 5}
2)
a) 1 b) 11 c) 6 d) -9 e) -2 f)1 g) 1 h) -10
O conjunto ℚ
O conjunto ℤ é fechado em relação às operações de adição, multiplicação e subtração, mas o
mesmo não acontece em relação à divisão. Note que, embora (-12) : (+4) = -3 ∈ ℤ, não existe
número inteiro x para o qual se tenha x = (+4) : (-12). Por esse motivo, fez-se necessária uma
ampliação do conjunto ℤ, da qual surgiu o conjunto dos números racionais.
ℚ = {⍁{𝑝}{𝑞}| 𝑝 ∈ ℤ 𝑒 𝑞 ∈ ℤ *}
Números racionais
Dessa forma, podemos definir o conjunto ℚ como o conjunto das frações 𝑝; assim, um
𝑞
número é racional quando pode ser escrito como uma fração 𝑝, com p e q inteiros e q ≠
𝑞
0.
Subconjunto de
No conjunto destacamos os seguintes subconjuntos:
1) O quociente obtido tem, após a virgula, uma quantidade finita de algarismos e o resto
da divisão é zero. Exemplos:
Quando isso ocorrer, os decimais obtidos são chamados decimais exatos.
Observe que acrescentar uma quantidade finita ou infinita de algarismos iguais a zero, à direita
do último algarismo diferente de zero, não altera o quociente obtido. Veja, no exemplo, algumas
representações possíveis para o número racional :
Inversamente, a partir do decimal exato 0,4, podemos identificá-lo com a fração 4 , que,
.
2) O quociente obtido tem, após a virgula, uma infinidade de algarismos, nem todos iguais
a zero, e não é possível obter resto igual a zero na divisão. Exemplos:
Observe que, nesses casos, ocorre uma repetição de alguns algarismos. Os números decimais
obtidos são chamados decimais periódicos ou dízimas periódicas, em cada um deles, os
algarismos que se repetem formam a parte periódica, ou período da dizima. Para não escrever
repetidamente os algarismos de uma dizima, colocamos um traço horizontal sobre seu primeiro
período. Se uma fração é equivalente a uma dizima periódica, ela é chamada geratriz dessa
dízima. Nos exemplos anteriores, é a fração geratriz da dízima
3
Podemos notar que entre dois números inteiros consecutivos existem infinitos números
racionais e, também, que entre dois números racionais quaisquer
há infinitos números racionais. Por exemplo, entre os racionais podemos
encontrar os
2
Os conceitos de oposto e módulo, já estudados para os números inteiros, também são válidos
para um número racional qualquer. Assim, por exemplo:
O oposto de - . | O oposto de . |-
Dois números racionais são ditos inversos um do outro se o produto deles é igual a 1. Por
exemplo, 5 e 6 são inversos um do outro; 2 é o inverso de 1; e - 5 é o inverso de - 3.
6 5 2 3 5
Parte Prática
H) -5,16666… Z
R: falso
I) ℚ+ ∩ ℚ- = { } R: falso
I) Todo número racional é inteiro.
R: falso
Suas aplicações podem ser usadas em escolas, para que os professores desenvolvam o
cognitivo de seus alunos e os mesmos aprendam a trabalhar em grupo. A torre pode ser
trabalhada em vários níveis, até na pré-escola com a separação das peças por tamanho, além de
ajudar na coordenação motora, identificando tamanhos, ordem, etc.
Além disso, o aluno aprende a compreender a como agir, refletir, criar hipóteses e
construir seu conhecimento, já que o jogo gera diversas dificuldades, para que o aluno analise
a torre e teste suas hipóteses, e assim entender seus erros e aprender com eles.
Fórmula Matemática
2º movimento 3º movimento
4º movimento 5º movimento
6º movimento 7º movimento
Conclusão
A partir da análise dos dados pode-se concluir que o jogo torre de Hanói contribui para
o ensino e aprendizagem da matemática, e também para a formação geral dos sujeitos no
desenvolvimento de habilidades relacionadas ao raciocínio, resolução de problemas e
criatividade. Com isso, traz muitos benefícios para o cérebro humano, auxiliando o mesmo a
exercitar seus conhecimentos e memória, e motiva a obter interesse em raciocínios lógicos,
assim ajudando a gostar mais da matéria.
6 INTERVALOS REAIS
O conjunto dos números reais possui também subconjuntos denominados intervalos, nos quais
os elementos são determinados por meio de desigualdades. Sejam os números reais a e b, com
a <b.
Dado os intervalos:
A = {x ∈ℛ |−1≤x >3}, B = {x ∈ℛ | x >1} e
C =] -∞, 2], podemos representá-los como se vê acima
•A∩B
•B ∩C
•A∪B
•A ∪B ∪C
Parte Prática
b) ]-∞, 23[
Resposta:
c) [7/5, +∞[
Resposta:
d) ]0, 2[
Resposta:
e) [-1, 1[
Resposta:
f) ]2, 5[
Resposta:
27. Descreva, por meio de uma propriedade característica, cada um dos conjuntos
representados a seguir:
Respostas:
a) [-2, + [
b) ]-, 32]
c) ]-¼, 1]
d) ]-¾ , 0]
a) A𝖴B
b) A∩B
c) A-B
d) B-A
30. Represente, por meio de uma operação entre conjuntos, os intervalos abaixo
representados:
Resposta:
A = [-1, 3/2[ B = [2, +[
A = {x R | x > -1 e < 3/2}
B = {x R | x > 2}
7 FUNÇÕES
Uma função matemática é uma relação entre um conjunto de valores de entrada (chamados de
domínio) e um conjunto correspondente de valores de saída (chamados de contradomínio ou
imagem). Em termos mais simples, uma função matemática recebe um valor de entrada e
produz um valor de saída.
Exemplos
Uma função f: A→B definida pela lei de formação f(x) = 2x, em que seu domínio é o conjunto
A={1, 2, 3} e o contradomínio B={1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}, pode ser representada pelos valores da
tabela e pelos diagramas:
Exemplo 2
Uma pista de ciclismo tem marcações a cada 600 m. Um ciclista treina para uma prova de
resistência, desenvolvendo uma velocidade constante. Enquanto isso, seu técnico anota, de
minuto em minuto, a distância já percorrida pelo ciclista.
O resultado pode ser observado na tabela abaixo:
a cada instante (x) corresponde uma única distância (y). Dizemos, por isso, que a distância é
função do instante. A fórmula (ou a lei) que relaciona y com x é:
Parte Prática
26 - Se A = {x ∈ Z | -2 ≤ x ≤ 2}, B = {x ∈ Z | -5 ≤ x ≤ 5} e f: A → B é definida
pela lei y = 2x+1, quantos são os elementos de B que não pertencem ao conjunto imagem da
função?
28 - Se x e y são números reais, estabeleça o domínio de cada uma das funções dadas pelas
seguintes leis:
a) y = -4x² + 3x - 1
b) y = -3x + 11/2
c) y = 2x + 3/x
d) y = 4/x - 1
26 - Existem 6 elementos em B que não pertencem ao conjunto imagem da função f, são eles: -
5, -4, -2, 0, 2, 4.
28-
a) Domínio: Todos os números reais, R.
b) Domínio: Todos os números reais, R.
c) Domínio: Todos os números reais, exceto x = 0.
d) Domínio: Todos os números reais, exceto x = 0.
29 -
a) Domínio: x ≥ 2.
b) Domínio: Todos os números reais, R.
c) Domínio: Todos os números reais x, exceto x = 3.
d) Domínio: Todos os números reais x, exceto x = 1 e x = 0.
8 FUNÇÃO DE GRÁFICO
Um gráfico de função é uma representação visual que ilustra como os valores de uma função
mudam conforme a variável independente varia. Ele utiliza um plano cartesiano, com a variável
independente no eixo x e os valores da função no eixo y, permitindo uma compreensão rápida
das relações entre as variáveis.
Veja exemplos:
f(x) = 2x+3
f(x) = x+3
f(x) = 2x+5
Representação de pontos em um plano
Construção de Gráficos
Como podemos construir o gráfico de uma função conhecendo sua lei de correspondência y =
f(x) e seu domínio D?
Se D é finito, pode-se proceder assim:
1°) passo: Construímos uma tabela na qual aparecem os valores de x pertencentes a D e os
valores do correspondente y, calculados por meio da lei y
= f(x);
2°) passo: representamos cada par ordenado (a, b) da tabela por um ponto do plano cartesiano.
O conjunto dos pontos obtidos constitui o gráfico da função.
Exemplo
Vejamos como construir o gráfico da função dada por y= 2x, com domínio D = {-3, -2, - 1, 0,
1, 2 ,3}.
1° passo:
Construímos uma tabela:
2° passo:
Representamos os pares ordenados que estão na tabela por pontos, a saber:
A (-3, -6)
B (-2, -4)
C (-1, -2)
D (0, 0)
E (1, 2)
F (2, 4)
G (3, 6)
Exemplo
Veja como são os gráficos da função y= 2x em domínios diferentes do
exemplo anterior.
9 FUNÇÃO QUADRÁTICA
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2° grau, qualquer função f de ℝ em ℝ
dada por lei da forma f(x) = a𝑥2 + bx + c, em que a, b, c são números reais a G 0.
Veja os exemplos a seguir.
f(x) =2𝑥2 + 3X +5, sendo a =2, b = 3 e c=5.
f(x) = 3𝑥2-4x +1 sendo a= 3,b= -4 e c = 1.
f(x) = 𝑥2 - 1, sendo a =1, b = 0 e c= -1.
f(x) = -𝑥2 + 2x = sendo a = -1, b = 2 e c = 0.
f(x) = -4𝑥2, sendo a = -4, b = 0 e c =0.
Exemplo
As raízes são 1 e 1, ou seja, a função admite duas raízes iguais a 1, ou ainda, a função
2 2 2
admite uma raiz real dupla igual a 1.
2