Você está na página 1de 27

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CURSO: INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
& BACHARELADO EM BIOTECNOLOGIA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL
DOCENTE: GECÍLIO PEREIRA DA SILVA
TURMA: T13
DATA: 12/08/2022

AULA PRÁTICA 01: EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS, MANIPULAÇÕES E


OUTROS ACESSÓRIOS E PROCEDIMENTOS INDISPENSÁVEIS EM UM
LABORATÓRIO DE QUÍMICA

DISCENTES:

BEATRIZ EDUARDA FELIPE DE OLIVEIRA

KEFERSON YALI CARDOSO LOPES

MEILANGY IRIS FERREIRA DE OLIVEIRA

ROSIVALTON FERNANDES DE OLIVEIRA JUNIOR

MOSSORÓ
2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVOS 4
2.1.Objetivo Geral 4
2.2.Objetivos Específicos 4
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
4. PÓS-LABORATÓRIO 22
5. CONCLUSÃO 26
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27
1. INTRODUÇÃO

Todo laboratório de pesquisa é composto pelos seguintes elementos: espaço organizado


de acordo com as normas de biossegurança, equipamentos e vidrarias. Apesar das variadas áreas
de pesquisa com técnicas que demandam equipamentos específicos, há aqueles que estão
presentes em qualquer tipo de laboratório. Da balança analítica à pipeta de Pasteur. Esses
elementos fazem parte do desenvolvimento de qualquer procedimento experimental, dessa
forma, se fazem sempre necessários.
Assim como os equipamentos, há uma vasta variedade de vidrarias. Estas, por sua vez,
estão envolvidas no transporte, armazenamento e processamento de determinadas substâncias
e/ou amostras experimentais. Recebem o nome de vidrarias, pois, são constituídas por este
material; porém, o vidro utilizado é de um tipo específico que suporta o aquecimento a altas
temperaturas. A propriedade inerte dos vidros também é um fator contribuinte para a utilização
deles no armazenamento de diversas substâncias.
Todos os equipamentos e vidrarias possuem maneiras corretas e seguras de utilização,
por isso, é de extrema importância que o laboratorista tenha conhecimento prévio de como
utilizá-los e/ou manuseá-los, bem como a finalidade de cada um, pois há equipamentos
específicos para determinadas técnicas e tipos de amostras/substâncias. Dessa forma, os
usuários garantem uma maior vida útil do equipamento, assim como a segurança de todos.

3
2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Conhecer as vidrarias, os materiais e os equipamentos básicos;

2.2. Objetivos Específicos

• Identificar vidrarias e equipamentos comumente utilizados em práticas, além de


aprender como manuseá-los;
• Identificar as zonas de chamas do bico de Bunsen;

• Entender como utilizar a balança analítica digital;


• Entender em como funciona o sistema de filtração a vácuo e destilação simples;
• Entender como utilizar uma pipeta volumétrica, o porquê que não podemos coloca-la sob
aquecimento e o erro de paralaxe.

4
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Estas foram as vidrarias básicas apresentadas, as quais serão utilizadas em práticas


futuras no laboratório de química geral:

• Balão de fundo chato: é utilizado para o aquecimento e armazenamento de líquidos ou


soluções. Esta vidraria também pode vir a ser utilizada em reações onde ocorre o
desprendimento de gases.
Figura 1: Balão de fundo chato

Fonte: Prolab (2022)


• Balão de fundo redondo: é utilizado nos processos de destilação, separação de misturas
líquidas e também na eliminação de impurezas presentes na mistura. Vale salientar que
ele também pode ser usado no aquecimento de líquidos e em sistemas de refluxo e
evaporação a vácuo (acoplado ao rota-evaporador).
Figura 2: Balão de fundo redondo

Fonte: Laborglas (2022)


• Balão de destilação: é usado no armazenamento de líquidos que passarão pelo processo
de ebulição, para que o composto mais volátil seja eliminado (vaporizado) e, logo em
seguida, destilado.

5
Figura 3: Balão de destilação

Fonte: Laborglas (2022)


• Balão volumétrico: é utilizado na preparação e na diluição de líquidos que necessitam
de um volume preciso e prefixado. Vale salientar que esta vidraria não pode ser aquecida
devido a sua alta precisão de medida.

Figura 4: Balão volumétrico

Fonte: Prolab (2022)


• Balão de decantação ou funil de separação: é comumente usado na separação de líquidos
imiscíveis com densidades diferentes, utilizando a gravidade como meio de separação
(o líquido mais denso ocupará a região inferior).
Figura 5: Balão de decantação

Fonte: Laborglas (2022)

6
• Condensadores (tubo reto, bolha e serpentina): são, de forma geral, utilizados para
condensar (passagem do estado gasoso para o estado líquido) os vapores resultantes do
processo de destilação ou aquecimento sob refluxo. Dentre os tipos de condensadores,
tem-se: o tubo reto (utilizado em destilações onde o processo de ebulição ocorre muito
rápido); o de bolhas (o processo de ebulição ocorre de forma mais lenta por conta das
bolhas); e o de serpentina (possui o processo de ebulição mais lento de todos).

Figura 6: Condensadores. a) Tubo reto; b) Bolhas; c) Serpentina.

A B C
Fonte: Prolab (2022)
• Erlenmeyer: é utilizado principalmente em titulações (concentração em quantidade de
matéria), mas também pode ser usado em aquecimento de reações, misturas, dissolução
de substâncias e em agitação de soluções.
Figura 7: Erlenmeyer

Fonte: Prolab (2022)


• Becker: é uma vidraria considerada de uso geral, podendo ser utilizada em reações de
precipitação, aquecimento de líquidos e misturas, para dissolver substâncias sólidas, no
preparo de soluções, etc.
Figura 8: Becker

Fonte: Laborglas (2022)

7
• Funil de vidro (hastes curtas e longas): é usado para proteção do portador da vidraria ou
dos aparatos à sua volta contra alguma substância que possa vir a ser derramada durante
o despejamento do produto de um reservatório para o outro. Dependendo do tipo de
funil, suas hastes podem ser curtas ou longas.
Figura 9: Funil de vidro

Fonte: Prolab (2022)


• Funil de Buchner: é utilizado no processo de filtração a vácuo ou sob pressão, essa
vidraria possibilita a separação entre os sólidos que ficam na parte superior (no papel
do filtro) e o líquido que deseja ser filtrado.
Figura 10: Funil de Buchner

Fonte: Prolab (2022)


• Bastão de vidro: é um instrumento maciço de vidro que possui aspecto de haste e é
usado para homogeneizar ou agitar soluções, transportar líquidos na filtração, etc.
Figura 11: Bastão de vidro

Fonte: Prolab (2022)


8
• Kitassato: é uma vidraria usada na filtração a vácuo, recolhendo o líquido que se
pretende separar da fase sólida no processo de filtração (é utilizado acoplado a um funil
de Buchner).
Figura 12: Kitassato

Fonte: Prolab (2022)

• Proveta: é um tubo de formato cilíndrico, geralmente graduado, que apresenta um bico


vertedor na parte superior e uma base. É utilizado, principalmente, na medição de
volumes de líquidos em laboratórios.
Figura 13: Proveta

Fonte: Prolab (2022)


• Pipeta volumétrica: é um dispositivo de aspiração, que possui aspecto de haste e
apresenta uma zona central mais larga, a qual serve para medir volumes fixos de líquidos
de forma altamente precisa; além de também ser bastante útil na transferência desses
líquidos. Também é conhecida como pipeta de bulbo ou pipeta de transferência.

9
Figura 14: Pipeta volumétrica

Fonte: MM Comércio (2022)


• Pipeta graduada: consiste em um tubo de vidro longo e estreito, graduado em
milímetros, que é usado para medir volumes variáveis de líquidos; e, por possuir
graduação em sua extensão, também é bastante utilizado na transferência de fluidos que
necessitam de um certo grau de precisão em suas medições.
Figura 15: Pipeta Graduada

Fonte: Polo Química (2022)


• Bureta: é um instrumento de formato cilíndrico e estreito, que apresenta graduações por
sua extensão e uma espécie de torneira na parte inferior (de vidro ou polietileno), a qual
tem a função de realizar dosagens exatas e precisas de fluidos em outros recipientes,
como um Becker ou um Erlenmeyer, por exemplo.
Figura 16: Bureta

Fonte: SG Labware (2022)


10
• Placa de Petri: é um recipiente arredondado, composto por uma base e uma tampa, que
é utilizado, principalmente, para o cultivo e identificação de microrganismos.
Figura 17: Placa de Petri

Fonte: Prolab (2022)


• Vidro de relógio: é um recipiente côncavo de vidro com formato arredondado que possui
múltiplas aplicações no laboratório, incluindo: pesar e/ou armazenar pequenas
quantidades de substâncias, cobrir beckers ou outros recipientes para evitar a
evaporação ou a contaminação do líquido ou solução.
Figura 18: Vidro de Relógio

Fonte: Laborglas (2022)

• Tubo de ensaio: é um recipiente cilíndrico usado para efetuar reações químicas de


pequena escala, ou seja, testes de reação com a utilização de pequenas quantidades de
reagentes.
Figura 19: Tubo de ensaio

Fonte: Prolab (2022)


11
Além disso, também foram apresentados alguns materiais e equipamentos básicos, os
quais são corriqueiramente utilizados em procedimentos experimentais, como:

• Barra magnética (peixinho): também conhecida como agitador magnético, ela é


utilizada para agitação e homogeneização de amostras, reações químicas e também de
soluções.
Figura 20: Barra magnética (peixinho ou bailarina)

Fonte: Chromastore (2022)


• Papel de filtro: é usado na separação e na filtragem de sólidos e líquidos.
Figura 21: Papel de filtro

Fonte: Prolab (2022)


• Esferas de ebulição: têm como função evitar os respingos de substâncias químicas e
também são utilizadas para impedir a formação de grandes bolhas com o meio que está
em ebulição.
Figura 22: Esferas de ebulição

Fonte: SP Labor (2022)

12
• Termômetro: é utilizado para aferir a temperatura de uma determinada amostra (seja ela
sólida ou líquida); e ele pode ser digital ou não.
Figura 23: Termômetro

Fonte: Qualividros (2022)

• Tampas de polímero: são utilizadas para a vedação de frascos, impedindo que o


conteúdo do recipiente seja perdido ou, no caso de líquidos, que seja evaporado.
Figura 24: Tampas de polímero

Fonte: Biomedh (2022)


• Pipetadores: costumam ser utilizados acoplados a pipetas e possuem função de sucção,
isto é, atuam sugando o líquido para o interior da vidraria, o qual será manipulado
posteriormente. Exemplos de pipetadores: pipeta de bulbo de sucção, pera, pipeta de
plástico, etc.
Figura 25: Pipetadores – Pêra (à esquerda) e de Pasteur (à direita)

13
Fonte: Laborglas (2022)

• Peneira: é normalmente utilizada para realizar separações entre sólidos e líquidos e é


fundamental em diversos experimentos dentro de um laboratório, como na separação de
grânulos e partículas ou até mesmo auxiliando no processo de identificação do tamanho
da partícula de algum composto.

Figura 28: Peneira

Fonte: Isplabor (2022)

• Mangueira de silicone: é considerada atóxico, ou seja, não apresenta nenhum tipo de


risco relacionado à saúde humana e, por isso, ele pode ser utilizado em experimentos ou
procedimentos que necessitem de interações com o corpo, como em muitos casos dentro
de um laboratório.

Figura 29: Mangueira de silicone

Fonte: Biomedh (2022)


• Base de madeira: é utilizada como suporte para apoiar vidrarias durante o seu
manuseamento ou para auxiliar na realização de experimentos químicos.

Figura 30: Base de madeira

14
Fonte: Biomedh (2022)
• Pinça de madeira: serve, principalmente, para segurar e sustentar tubos de ensaio.
Figura 31: Pinça de madeira

Fonte: Biomedh (2022)

• Garras metálicas: são instrumentos utilizados para segurar diversas peças e


equipamentos presentes no laboratório, mantendo a montagem fixa e estável.

Figura 32: Garras metálicas

Fonte: Prolab (2022)

• Estante para tubos de ensaio: é utilizada como um suporte para manter e transportar
tubos de ensaio durante experimentos.

Figura 33: Estante de tubos de ensaio.

15
Fonte: Cultura Mix (2011)

• Tripé de ferro: é um aro metálico circular suportado por três hastes de ferro e é usado
para sustentar a tela de amianto.
Figura 34: Tripé de ferro

Fonte: Americanas (2022)

• Tela de amianto: é uma tela de arame de aço, normalmente quadrada, com amianto
prensado no centro em formato de círculo. É utilizada para sustentar recipientes – sobre
o tripé de ferro – que serão aquecidos com o uso do bico de Bunsen, evitando contato
direto da chama com o recipiente; e, principalmente, ela é responsável por distribuir
uniformemente o calor durante o aquecimento.
Figura 35: Tela de amianto

Fonte: Prolab (2022)


16
• Bico de Bunsen: atua como fonte de calor para aquecer substâncias durante os
procedimentos experimentais, esterilizar objetos, entre outras finalidades. É um
equipamento a gás, de pequeno porte e com chama regulável, podendo controlar –
através de uma válvula na parte inferior do equipamento – a quantidade de gás e de ar,
e, consequentemente, a intensidade da chama que ele produz.

Figura 36: Bico de Bunsen

Fonte: Prolab (2022)

• Suporte universal: consiste em uma haste metálica vertical fixada a uma base metálica
estável e é utilizado para dar sustentação aos instrumentos de laboratório durante
experimentos, como por exemplo, a bureta.
Figura 37: Suporte universal

Fonte: Prolab (2022)

• Anel ou argola metálica: é uma peça metálica de formato anelar, com um “braço” para
fixação a um suporte universal, utilizada como suporte para funis de separação.
Figura 38: Anel metálico
17
Fonte: Prolab (2022)
• Espátula: é um material usado para transferência de pequenas porções de
substâncias sólidas, servindo, basicamente, como uma colher.
Figura 39: Espátula

Fonte: Prolab (2022)

• Pisseta: é um recipiente plástico que possui um tubo fino de saída na tampa (uma espécie
de cânula curva), por onde saem os líquidos através da compressão. É geralmente
utilizada para lavagens de materiais ou recipientes (através de jatos de água destilada,
álcool ou outros solventes), remoção de precipitados, etc.
Figura 40: Pisseta

Fonte: Prolab (2022)


18
• Base de elevação: é uma plataforma elevatória suspensa, que atua como uma ferramenta
auxiliar no laboratório e serve para manusear e posicionar objetos que necessitam de
medição ou que precisam de uma base fixa e estável para averiguação.

Fonte: Mercado Livre (2022)

• Agitador Vórtex: é um equipamento bastante utilizado em experimentos para agitar,


misturar e homogeneizar diferentes tipos de reagentes e soluções contidas em pequenos
tubos ou frascos.
Figura 42: Agitador Vórtex

Fonte: Laborglas (2022)

• Chapa aquecedora com e sem agitação magnética: são frequentemente utilizados em


laboratório para realizar reações químicas, agitar e aquecer uniformemente amostras
diversas, entre inúmeras outras funções. Apresentam um motor (responsável pela
velocidade de rotação), uma placa térmica (responsável pela manutenção da temperatura
quente das amostras que precisam ser diluídas), botões giratórios ou digitais (que
controlam a temperatura e a velocidade de rotação, e, no caso das chapas com agitação
magnética, apresentam também um imã acoplado que atua sobre a barra magnética de
agitação (conhecida como peixinho), que é colocada dentro do recipiente para criar um
campo magnético, o qual garantirá uma agitação eficaz da solução.

19
Figura 43: Chapa aquecedora e agitador magnético.

Fonte: Prolab (2022)

• Manta aquecedora: é utilizada no aquecimento de substâncias químicas – geralmente


contidas em balões de fundo redondo – de maneira rápida, controlada e precisa.
Figura 44: Manta aquecedora

Fonte: Prolab (2022)

• Bomba de vácuo: seu uso destina-se à produção de vácuo ou redução adicional da


pressão de um vácuo já existente. Este equipamento serve para realizar filtragem dentro
de vários sistemas, como estufas, dessecadores e em diversas outras atividades que
precisam, obrigatoriamente, de ambientes sem ar, com vácuo total.
Figura 45: Bomba de vácuo.

20
Fonte: Prolab (2022)
• Capela: é um bom exemplo de equipamento de proteção coletiva (EPC), pois
apresenta um sistema exaustão cuja função é capturar e exaurir vapores, gases e
fumaça; além de que também serve como uma barreira física entre as reações químicas
e o ambiente laboratorial, oferecendo proteção aos usuários e ao ambiente contra a
exposição de gases nocivos e vapores tóxicos, derramamento de produtos químicos,
fogo, entre outras consequências.
Figura 46: Capela

Fonte: Dutral (2022)

21
4. PÓS-LABORATÓRIO
• Represente esquematicamente as principais zonas da chama de um bico de
Bunsen, indicando o ponto mais quente.
Formado por um tubo que apresenta orifícios em suas laterais, os quais podem ser
abertos e fechados, servirá como entrada de oxigênio na combustão. observando o bico
de Bunsen mais atentamente, se poderá verificar que ele é constituído de três partes:
base, anel e tubo. A mistura gás-ar é queimada, gerando uma chama que pode ser de
combustão completa (azul) ou incompleta (amarela). As partes da chama são compostas
por três zonas: neutra, redutora e oxidante.

Zona neutra da chama é região próxima da boca do tubo; não ocorre combustão do gás.
É considerada fria se comparada às outras regiões;

Zona redutora da chama (zona 1): fica acima da zona neutra e forma um pequeno
“cone”, nela se inicia a combustão do gás. A temperatura é bem inferior à da zona
oxidante;

Zona oxidante da chama (zona 2): compreende toda a região acima e ao redor da zona
redutora; nela a combustão do gás é completa. É o ponto mais quente, sua temperatura
pode chegar a 1100 °C.

Figura 1: Representação esquemática das zonas do bico de Bunsen. (Imagem retirada da apostila).

• Por que não se devem colocar vidrarias de volumes precisos sob


aquecimento?
Não se deve fornecer doses altas de calor para essas vidrarias, devido ao fato de fazer
com que essas vidrarias sofram um dilatação térmica, ou seja, fará com que o volume da
vidraria mude. Portanto, alterando na precisão da vidraria, a tornando menos precisa.

22
• O que significa erro de paralaxe e como se pode evitá-lo?
O erro de paralaxe é um erro de medida realizado pelo observador que se refere à
posição relativa entre o observador e o instrumento de medida. Para evitar tal erro é
importante analisar mais de um ponto para a retirada de dados.

• Quais as vidrarias e equipamentos necessários para se preparar uma


solução?
No preparo de soluções as vidrarias utilizadas são a pipeta volumétrica e o balão
volumétrico. O balão volumétrico possui um traço de aferição situado no gargalo, que
determina o volume de sua capacidade.

• Quando se deve utilizar uma pipeta volumétrica? Quando não utilizá-la?


A pipeta volumétrica deve ser usada quando se deseja transferir líquidos com maior
precisão. Não se utiliza onde não precisa de uma quantidade exata e precisa de um certo
líquido.

• Monte um sistema de filtração a vácuo, identificando todos os equipamentos


e vidrarias.
A filtração à vácuo é realizada sem a presença de ar, o que torna esse método muito
mais rápido do que uma filtração comum. Além de ser uma filtração mais rápida, a
filtração a vácuo também apresenta equipamentos de laboratório específicos. As
vidrarias e equipamentos utilizados são: kitassato, funil de Buncher, bomba de vácuo e
papel de filtro.
Inicialmente, liga-se à bomba de vácuo, o equipamento de vácuo promove uma força de
sucção na saída lateral da bomba, onde se localiza uma mangueira que liga a bomba até
o kitassato. A força de sucção provocada na mangueira faz com que o ar do interior do
kitassato comece a ser puxado em direção à bomba. Assim, depois de certo tempo, não
há ar no interior do kitassato. Por fim, adiciona-se a mistura heterogênea no funil de
Buchner. O material sólido fica retido no papel de filtro localizado no interior do funil
de Buchner e o componente líquido cai no interior do kitassato (figura 2).

Figura 2: Esquema de filtração a vácuo.

• Monte um sistema de destilação simples, identificando todos os


equipamentos e vidrarias.
A destilação simples pode ser usada para separar líquidos de outras substâncias que
podem ser sólidas ou líquidas também, desde que tenham pontos de ebulição bem

23
distintos; basta aquecer a mistura de substâncias até uma temperatura acima do ponto de
ebulição da mais volátil, esta irá entrar em ebulição e passará ao estado vapor, que após
ser resfriado em um condensador, retornará ao estado líquido. Equipamentos utilizados
em uma destilação simples (figura 3):
Bico de Bunsen: utilizado como fonte de calor para o aquecimento da mistura no
interior do balão de destilação;
Balão de destilação: equipamento de vidro que recebe a mistura para o início da
destilação simples;
Termômetro: utilizado para acompanhamento das alterações na temperatura da mistura;
Rolha: veda a saída superior do balão de destilação, fazendo com que o vapor se
direcione para o condensador obrigatoriamente;
Condensador: equipamento em que o vapor sofre um resfriamento, transformando-se
em líquido.
Entrada de água: área do condensador destinada para a entrada de água fria (água esfria
o vidro do condensador para favorecer a condensação);
Saída de água: área do condensador destinada para a saída de água quente (água que foi
aquecida durante o resfriamento do tubo);
Balão de destilação: o líquido obtido no condensador é recolhido.

Figura 3: Equipamentos utilizados em uma destilação simples.

• Quais os cuidados que se deve tomar ao se utilizar uma balança analítica?


Ao se utilizar uma balança analítica, deve-se verificar se está devidamente calibrada, longe de
trepidações e em local firme e nivelado, deve-se deixá-la em local protegido do sol e a
temperatura ambiente. Os objetos a serem colocados no prato devem ser metais e plásticos não-
reativos, e materiais vítreos. É necessário ter cuidado ao pesar líquidos e manter a balança
sempre limpa.

• Qual o procedimento adequado ao se usar uma balança analítica?


Ao manusear a balança deve-se estar com as mãos limpas, fazendo o uso de luvas e
pinças para evitar transferência de resíduos e sujidades para evitar que sua precisão seja
afetada. A balança deve estar calibrada e deve-se verificar a posição do prato
(centralizar o máximo possível) e verificar se está limpa e em local estável. Tare a
balança antes de utilizá-la antes e depois de colocar a amostra. É importante que não
haja fontes de ar próximo da balança (como janelas abertas e ar-condicionados ligados e
até mesmo respirar muito próximo a balança, podendo causar variação no resultado) e

24
minimizar os efeitos de cargas eletrostáticas com o uso de um ionizador de descarga de
balança.

25
5. CONCLUSÃO
Ao final desta prática foi compreendido os aspectos básicos da rotina de um
laboratório de química. Iniciando com as vidrarias e equipamentos comumente
utilizados neste tipo de laboratório, apesar de também estarem presentes em
laboratórios com finalidades distintas da química geral. Saber diferenciar uma
vidraria da outra, não somente pelo nome, mas principalmente pela sua finalidade é
imprescindível no momento de realizar qualquer procedimento experimental, pois o
uso indevido de uma vidraria pode culminar não somente na obtenção de um
resultado equivocado, como também pode colocar em risco a integridade física do
pesquisador. O mesmo vale para os equipamentos.
O bico de Bunsen é formado por um tubo que apresenta orifícios em suas laterais, os
quais podem ser abertos e fechados, que servirá como entrada
de oxigênio na combustão. A cor da chama muda de acordo com a mistura gás-ar
Por conta da composição de diferentes substâncias, para pesagem de reagentes na
balança analítica, é necessário evitar qualquer tipo de perturbação externa que podem
ocasionar na variação do peso, como é o caso dos reagentes higroscópicos, que
podem absorver a umidade presente no ar.
A filtração à vácuo é realizada sem a presença de ar, o que torna esse método muito
mais rápido do que uma filtração comum. Além de ser uma filtração mais rápida, a
filtração a vácuo também apresenta equipamentos de laboratório específicos. A
destilação simples pode ser usada para separar líquidos de outras substâncias que
podem ser sólidas ou líquidas também, desde que tenham pontos de ebulição bem
distintos.
A pipeta volumétrica deve ser usada quando se deseja transferir líquidos com maior precisão,
e não se deve fornecer doses altas de calor para essas vidrarias, devido ao fato de fazer com
que essas vidrarias sofram um dilatação térmica. O erro de paralaxe se refere à posição em
que se observa a medida, para evitar é necessário observar na altura dos olhos.

26
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA da, André L. “Observação do Bico de Bunsen”; Info Escola. Disponível em:
< https://www.infoescola.com/quimica/observacao-do-bico-de-bunsen/>.
Acesso em: 16/08/2022.
DIAS, Diogo Lopes. “Filtração a vácuo” Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/química/filtração-vacuo.htm>.
Acesso em: 16/08/2022.
ESCOLA, Brasil. “Destilação simples”. Disponível em:
< https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/destilacao-simples.htm.>.
Acesso em: 16/08/2022.
SPLABOR. "Precauções ao utilizar uma balança analítica”. Disponível em:
<http://www.splabor.com.br/blog/balança/precaucoes-ao-usar-uma-balança-analitica/>.
Acesso em: 17/08/2022.
“Como podemos evitar o erro de paralaxe?”. Disponível em:
<https://treinamento24.com/library/lecture/read/417048-como-podemos-evitar-o-erro-de-
paralaxe>.
Acesso em 17/08/2022.
LAB, Blog. Loja Roster. ” O que é uma pipeta volumétrica?”
Disponível em: <https://www.lojaroster.com.br/blog/uma-pipeta-volumetrica/>.
Acesso em 17/08/2022.
BRAINLY.” Por que não se devem colocar vidrarias de volumes precisos sob
aquecimento?”. Disponível em: <https://brainly.com.br/tarefa/38984262>.
Acesso em: 18/08/2022.
Lenzi, E.; Favero, L.O.B.; Tanaka, A.S.; Vianna Filho, E. A.; Silva, M.B.; Gimenes, M.J.G.
Química Geral Experimental, Editora Freitas Bastos, Rio de Janeiro, 2004. (ISBN: 85-353-
0217-4).” Soluções: preparo e diluição”. Disponível em:
<https://www.ufjf.br/quimica/files/2019/08/2019-QUI126-AULA-4SOLUÇÕES-PREPARO-
E-DILUIÇÃO.pdf>
Acesso em: 18/08/2022.

27

Você também pode gostar