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PO – PROCEDIMENTO OPERACIONAL

PO_QSM_10

Titulo do Procedimento:

CLASSIFICAÇÃO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS


Data de Aprovação: Versão: Autor: Aprovação:

27/04/2009 00 Marcio José Lovatti Gilmar Bertoloti


Observações:

Atualizado em: 27/04/2009


Título: CLASSIFICAÇÃO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
Código: PO_QSM_10 Revisão Nº: 00
Emissão: 27/04/2009 Página Nº: 2 de 06
Proponente: Marcio José Lovatti Aprovação: Gilmar Bertoloti

I. OBJETIVO

O objetivo deste procedimento é classificar os diferentes resíduos gerados nas frentes de


trabalho e apresentar um fluxograma com o destino mais correto para estes.

II. DEFINIÇÕES

 Área de Disposição Intermediária (ADI): Corresponde a todas as áreas, boxes,


cestos, latões ou tambores, devidamente identificados, e que servem para
disposição intermediária dos resíduos gerados na área onde a mesma se localiza.

 Área de Disposição Final (ADF): Corresponde a área onde serão dispostos todos os
resíduos gerados passíveis de reciclagem ou destinação apropriada.

 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

III. REFERÊNCIAS

 BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Dispõe sobre o novo código


florestal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm.
Acesso em: 06/05/2008.

 IBAMA. Manual de vistoria de campo para Planos de Manejo Florestal Madeireiro


na Amazônia. 2006. 106 p.

 ABNT NBR 10004 (2004). Resíduos Sólidos – Classificação.

 ABNT NBR 10006 (2004). Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de


resíduos sólidos.

IV. DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÕES DOS RESÍDUOS

A. DEFINIÇÕES DA ABNT

Algumas definições, segundo a NBR 10004:


 Resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações
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de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades


tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou
exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível.

 Periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo que, em


função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode
apresentar:
 Risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou
acentuando seus índices;
 Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma
inadequada.

B. CLASSIFICAÇÃO DO RESÍDUO

Segundo a NBR 10004, os resíduos são classificados em:


 resíduos classe I - Perigosos;
 resíduos classe II – Não perigosos;
 resíduos classe II A – Não inertes.
 resíduos classe II B – Inertes.

Para simplificar este procedimento operacional, os resíduos serão classificados em


perigosos e não perigosos, pois a separação em inertes e não inertes requer grandes
conhecimentos em química e processos laboratoriais.

Resíduos Classe I: Perigosos


 Resíduos que apresentam periculosidade, conforme definido anteriormente ou
quando ele for: Inflamável, corrosivo, tóxico, patogênico ou reativo. Alguns
exemplos de resíduos desta classe presentes no ambiente das operações florestais
são óleos e lubrificantes, agrotóxicos, pilhas e baterias, solventes, entre outros.

Resíduos Classe II: Não perigosos


 Resíduos resultantes de restaurantes (restos de alimentos), sucatas, papéis,
plásticos, borracha, madeira, materiais têxteis, minerais não metálicos, entre
outros.
 São excluídos desta classe os resíduos contaminados por substâncias que
apresentam características de periculosidade, como, por exemplo, as embalagens
plásticas dos agrotóxicos e madeiras tratadas com produtos preservativos.
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C. DEFINIÇÃO DE ALGUNS GRUPOS DE RESÍDUOS

 Baterias e Pilhas: geradores eletroquímicos de energia elétrica utilizados na


indústria, equipamentos de telefonia, informática, lanternas, equipamentos
fotográficos, ferramentas elétricas, instrumentos de medição e de aferição.

 Bombonas Plásticas: recipientes que continham produtos químicos não tóxicos e


que poderão ser reciclados.

 Borrachas: correias transportadoras, mangotes hidráulicos, pneus e todo material


fabricado em borracha e que já foram utilizados.

 Cartuchos de Impressoras: cartuchos, fitas, toners utilizados na impressão por


equipamentos de informática, já utilizados.

 Embalagens de Defensivos Agrícolas e Químicos: recipientes que continham


defensivos agrícolas ou produtos químicos tóxicos.

 Entulhos: resíduos gerados da construção ou demolição de obras civis,


aterramentos, escavações e da limpeza dos pátios de madeiras.

 Lâmpadas: todo equipamento utilizado pata iluminação, de princípio


incandescente ou fluorescente.

 Lixo Putrescível: resíduos de alimentação e de sanitários gerados na rotina diária


das áreas, e que não poderão ser reciclados, devido suas características orgânicas e
de biodegradabilidade.

 Madeira: sobras de palletes, caixotes, tábuas inutilizáveis.

 Papel Não Contaminado: sobras de embalagens de papéis, revistas, papéis de


escritórios, formulários, folhas de celulose e outros papéis que não foram
submetidos à contaminação por materiais de natureza líquidas, tóxicas e
inflamáveis.

 Plásticos: embalagens de peças, materiais de escritórios, laboratório, copos


descartáveis, não contaminados, fabricados em material plástico.

 Resíduos de Óleos e Graxas: resíduos de óleos lubrificantes ou combustíveis e


graxas que perderam suas características ativas.
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 Sucatas de Metais: resíduos de origem metálica, como peças, tubos, chapas,


cantoneiras, etc.

 Tambores: recipientes que continham óleos, graxas ou produtos químicos.

 Vidros: frascos de reagentes, garrafas, janelas e todo material fabricado em vidro


e não contaminado com produtos classificados como tóxicos.

D. DISPOSIÇÃO FINAL DO RESÍDUO

 A disposição dos resíduos será realizada conforme o fluxograma contido no Anexo I:

V. RESPONSABILIDADES

 Coordenação: Coordenador de Operações Florestais.

 Execução: Líder da área de Operações Florestais, Técnicos e Encarregados.


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VI. ANEXOS

Anexo I: Fluxograma para disposição dos resíduos.

ADI: Área de Disposição Intermediária;


ADF: Área de Disposição Final.

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