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Índice

Introdução........................................................................................................................................3

Objectivos........................................................................................................................................4

Objectivos Geral:.............................................................................................................................4

Objectivos específicos:....................................................................................................................4

Metodologias...................................................................................................................................4

Recursos...........................................................................................................................................4

Vigilância Epidemiológicas.............................................................................................................2

Definição..........................................................................................................................................2

Sistema de vigilância epidemiológica em Moçambique.................................................................3

Factores de mudança nos padrões epidemiológica..........................................................................3

Mudança nos padrões de mortalidade..............................................................................................4

Funções da vigilância epidemiológica:............................................................................................4

Colheita de dados (colheita recolha de dados)................................................................................4

Principais indicadores utilizados na vigilância epidemiológicas.....................................................5

Taxas de incidência (TI)..................................................................................................................5

Taxa de letalidade (TL)...................................................................................................................6

Conclusão........................................................................................................................................2
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Introdução

O presente trabalho consistira em exposição dialogada entre colegas, inerente a vigilância


epidemiológica e factores de mudanças nos padrões epidemiológica. Onde epidemiologia é uma
ciência que estuda o comportamento das doenças em determinada comunidade, levando em
consideração diversas características ligadas às pessoas, ao espaço físico e também ao tempo.
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Objectivos

Objectivos Geral:

 Compreender os princípios básicos da vigilância epidemiológica e sua importância.

Objectivos específicos:

 Conhecer a organização do sistema de vigilância epidemiológica de Moçambique;


 Identificar os principais factores de mudanças nos padrões epidemiológicos;
 Aplicar as ferramentas básicas de construção dos principais indicadores utilizados na
vigilância epidemiológica;
 Elaborar analisar e enviar a tempo, os boletins epidemiológicos semanais.

Metodologias

Para realização do trabalho o grupo utilizou as seguintes metodologias:


 Consulta bibliográfica;
 Leitura;
 Discussão em grupo.

Recursos

 Cadernos;
 Canetas;
 Livros;
 Computador;
 Impressora.
Vigilância Epidemiológicas

A expressão vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças


transmissíveis na década de 50, para designar uma série de actividades subsequentes á etapa de
ataque da campanha de erradicação da malária vindo a designar uma de sus fases constitutivas.
Originalmente, significava “a observação sistemática e activa de casos suspeitos ou confirmados
de doenças transmissíveis e de seus contactos”. Tratava-se, portanto, da vigilância de pessoas,
com base em medidas de isolamento ou quarentena, aplicadas individualmente, e não de forma
colectiva.

Definição

Vigilância em saúde é um acompanhamento sistemático de recolha, analise e interpretação de


dados sobre eventos de saúde ou condições relacionadas, cujo principal objectivo é alertar as
autoridades competentes, com oportunidade suficiente para tomar as medidas necessárias, sejam
preventiva (MISAU- 2011).

Este monitoramento incluem a colheita e avaliação sistemática de:

a) Informes de morbidade e mortalidade;


b) Informe especiais de investigações de campos sobre epidemias e casos individuais;
c) Dados relativos a isolamento e identificação de agentes infecciosos em laboratório;
d) Dados relativos a disponibilidade, uso e efeitos adversos de vacinas, toxóides,
imunoglobulinas, insecticidas e outras substâncias empregadas no controle de doenças;
e) Dados sobre níveis de imunidade em certos grupos da população.

Todos esses dados devem ser reunidos, analisados e apresentados na forma de informes,
que serão distribuídos a todas as pessoas que colaboraram na sua obtenção e a outras que
necessitem conhecer os resultados das actividades da vigilância.
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Sistema de vigilância epidemiológica em Moçambique

É a parte integrante do sistema de informação para a saúde (SIS), onde foi estabelecido
no país em 1977, dois anos após a independência tinha como base a notificação semanal
de uma grande lista de doenças para ser reportadas por todas as unidades de país. Em
1985, este sistema foi revisto e estabelecidos dois sub - sistema nomeadamente o BES
(Boletim Epidemiológico Semanal) e o BEM-PS (Boletim epidemiológico Mensal-Posto
Sentinela). O BES incluía a notificação de 11 doenças notificadas em todas as unidades
sanitárias enquanto o BEM-PS funciona nos hospitais centrais (3) e provinciais (7) e
inclui doenças de difícil diagnostica em todas unidades sanitárias periféricas.
A partir de 1990 com a introdução do novo sistema de informação para saúde, o sistema
anterior foi revisto e as alterações introduzidas foram:
 Simplificação das normas;
 Alterações da lista de doenças a notificar;
 Introdução de novos instrumentos.

Para completar os sub - sistema do BES e do BE-PS, a vigilância epidemiologia


(VE) passou a englobar:

1. Os resumos mensais de internamento dos postos e centros de saúde com camas


(níveis I);
2. Os resumos mensais de internamento dos hospitais rurais (níveis II);
3. As notificações paralelas, principalmente:
Tuberculose/ lepra DTS/HIV/SIDA e cólera por vis rápida.

Factores de mudança nos padrões epidemiológica

Mudanças nos padrões de morbidade: são os dados mais utilizados nos padrões epidemiológicas,
por permitir a detenção imediata ou precoce de problemas sanitários. Corresponde a distribuição
de casos segundo a condição de portadores de infecções ou patologias específicas, como
sequelas.

Trata-se de dados resultantes de notificação de casos de surtos de população de serviços


ambulatórios hospitalares, de investigações epidemiológicas, da busca activa de casos de estudos
amostrais de inquéritos, entre outras formas, á possibilidade de duplicação de registo e a
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deficiência de métodos e critérios de diagnósticos utilizados, merece cuidados especiais na


colheita e analise.

Mudança nos padrões de mortalidade

São de fundamental importância como indicadores da gravidade do fenómeno vigiado, sendo


ainda, no caso particular de doença de maior letalidade, mais valido do que os dados morbidade,
por se referirem a factos vitais bem marcantes e razoavelmente registados. Sua obtenção prove
de declarações de óbitos, padronizadas e processadas a nível nacional. Essa base de dados
apresenta variáveis graus de cobertura entre as regiões do país, algumas delas com
subenumeração elevado de óbitos. Além disso, há proporção significativa de registos sem causa
definida, o que impõe cautela na análise dos dados mortalidade.

Atraso na disponibilidade dos dados dificulta sua utilização na vigilância epidemiológica. A


disseminação electrónica de dados tem contribuído muito para facilitar o acesso a essas
informações. Considerando tais factos os sistemas de locais de saúde devem ser estimulados a
utilizar de imediato as informações das declarações do óbito

Funções da vigilância epidemiológica:

 Colheita de dados;
 Processamento dos dados colheitados;
 Análise e interpretação dos dados processantes;
 Recomendação das medidas de controle apropriadas;
 Promoção das acções de controle indicadas;
 Avaliação da eficácia e efectividade das medidas a dotadas;
 Divulgação de informações pertinente.

Colheita de dados (colheita recolha de dados)

A colelheira dos dados deve ser procedida de uma selecção cuidadosa de quais doenças ou
condições serão objectos de vigilância e se fará a colheita, como e com que frequência.

Deve-se evitar a colheita de dados supérfluos. Não se deve solicitar dados Pra os quais não esteja
prevista uma autorização específica.
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A colheita de dados requere um sistema de notificação que proporcione, em períodos definidos,


dados confiáveis sobre o comportamento das doenças. Quando se identifica as fontes de
notificações deve-se considerar o pessoal e as instituições que estejam, em maior contacto com
os casos das doenças que são objectos de vigilância.

A identificação adequada da selecção destas fontes de notificação serão de grande valor para
conhecer a distribuição ocorrência das doenças que deverão ser controladas. Além destas fontes é
conveniente seleccionar um grupo de hospitais ou clinicas que actuem como “ postos sentinelas”
e cuja notificação inclua a informação epidemiológica necessária.

Análise e interpretação

A analise e uma actividade que inclui primeiramente um processo de comparação de dados com
o propósito de:

1. Estabelecer as tendências das doenças, a fim de identificar aumento ou diminuições e/ ou


mudanças no comportamento das mesmas

2. Identificar os factores associados com aumento eventual ou decréscimo de casos e/ou óbitos e
identificar grupos de maior riscos

3. Especificar os pontos mais vulneráveis para aplicação das medidas de controle

Principais indicadores utilizados na vigilância epidemiológicas

Um indicador e uma medida que pode ser utilizada para descrever uma situação actual
comparando lugares ou pessoas, ou para verificar mudanças no tempo; por outras palavras um
indicador dá sobre uma situação. Apresenta-se muitas sobre a forma de taxas e permite comprar
informação entre os diferentes lugares, tempo ou grupo de pessoa.

Os indicadores mais utilizados na VE são:

Taxas de incidência (TI)

A taxa de incidência mede o número de casos novos de uma doença, episódio ou eventos na
população dentro de um período definido de tempo (dia, semana, mês e ano);é um dos melhores
indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo, aumentando ou permanecendo
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estável, pois indica o número de pessoas da população que passou de um estado de não-doente
para doente

numero de casos novos num lugar


TI = ×100 %
populacao do mesmo lugar no mesmo periodo do tempo

Taxa de prevalência (TP)

A taxa de prevalência mede o número total de casos episódios eventos existente em um


determinado ponto no tempo; o coeficiente de prevalência, portanto, é relação entre o número de
casos existente de uma determinada doença e o número de pessoas na população, em um
determinado período. Esse coeficiente pode ser multiplicado por uma constante, pois, assim
torna-se um número inteiro fácil de interpretar (essa constante pode ser 100, 1000 ou 10.000).

numero de casosexistente num certo lugar


Taxa de P¿ × 100 %
sobre numero de pessoasna populacao no mesmo lugar

Taxa de letalidade (TL)

A letalidade refere-se-á a incidência de mortos entre portadores de uma determinada doença, em


um certo período de tempo, dividida pela população dos doentes.

É importante lembrar que, na letalidade, o denominador é o número de doente.

numero de mortes de uma determinada doenca emcerto periodo


TL¿ ×100 %
numero de casos da mesmedoenca no mesmo periodo

Taxa de Mortalidade (TM);

É razão entre o total de óbito numa enfermaria ou hospital e o total de altas nessa mesma
enfermaria ou hospital.

numero total de obito num determinado hospital /enfermaria


TM¿ ×100 %
numero de altas no mesmo hospital /enfermaria
Conclusão

Durante realização do trabalho o grupo conclui que a vigilância epidemiológica procura


determinar quais são as doenças que afectam as pessoas e em que momento, uma vez conhecidos
os elementos que afectam a saúde, é possível definir como prevenir ou controlar. E ainda
percebe-se que a vigilância epidemiológica oferece condições para colheita, analise e
interpretação dos dados obtidos através dos indicadores.
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Bibliografia

MISAU-Ministério de Saúde. Manual de Formação Para Técnicos De Medicina Preventiva e


Saúde do Meio: epidemiologia. 1ª ed., Ministério de Saúde, Maputo, 2011;

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