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DOENÇAS CIRÚRGICAS CARDÍACAS

DOENÇAS DO MEDIASTINO

CLÍNICA CIRÚRGICA I

DOUGLAS BOANERGES
MARÇO 2023
Anatomia
Emergem
raiz da arta

Coronária Dir

Coronária esq
•Cincunflexa
•Da
Formato “C”
Descendente anterior: Principal
Valvulas

Atrioventriculares Semilunares

Comunicar com
Mitral: esquerda
arterias

Tricuspide:
direita

Valvular AV • Cordas tendídeas – suporte/ Dç


Circulação extracorpórea
Circulação extracorpórea

Coração
Permutação
Pulmão Fluxo Oxigenação
Térmica
Artificial

Pode ser necessária ou não em cirurgia ex:

• Valvar
• Revasc
Inflamado (SIRS)

Predisposição Infecção

Predisposição discrasia
sanguinea
Cardiopatias Congênitas
Cianose
• Mistura de
A – V (shunt)
Cianose
Tardia
Fluxo • Hipo
Pulmonar • Hiper

Nascimento
Vida Uterina
• Oxigenação aumenta
• VD manda: Fluxo D -> E
• Fluxo E -> D
• Canal Arterial: A.pulm – Aorta
• Fechamento CA / FO:
• FO: entre Atrios
24h
Shunt Esquerda -> Direita
Comunicação Interatrial CIA

Cardiopatia congênita mais comum em adultos: 1/3

1ª lesão cardíaca tratada com CEC

Fluxo Esq -> Dir: ACIANÓTICA ao nascimento

Mais sg Artéria pulmonar: Hiperfluxo pulmonar


Abordagem quando
Qp
sobrecarga de câmaras
Direitas Qs

Se cianose
perdeu Timming

DX: ECO Tto

Exame Físico: • Canal peq, assintomática: expectante • Percutaneo


Desdobramento • Sobrecarga demora • Aberta
fixo 2ª Bulha
• Tum – TRA
• Peso: mamada
Comunnicação Interventricular CIV

Cardiopatia 50% lesões assoiada


congênita mais Sopro bem Tratamento:
comum diagnóstico
na criança
evidente • Aberto
• x Se cianose
perdeu Timming
• Percutâneo
Persistência Canal Arterial PCA
CA: vida uterina
•Doença é a perssitência

Troca na placenta: sem Circulação Pulmonar

Abertura
•Hormônios Maternos
•Prostaglandinas

Nascimento
•< Hormônio e prostaglandina
•Fechamento 12 a 24h
•Desaparece até 1 sem

Cianose ? Acianótico
Cianose
Fluxo ? Hiperfluxo Pulmonar tardia
Clínica

Cianose Diferencial: MMII (tardia)

TTO:
DX: ECO

Sobrecarga /IC
Fase Incial
/ Peso:

Antiinflamatório Percutâneo

Cirurgia
Coarctação Aorta CoA
Não tem relação com shunt

Redução congênita de 1/3 Calibre Aorta

Descendente – pós Art. Subclávia

3H:1M

6,5% das cardiopatias congênitas

Bebe ICC sem


Precoce: pulsos femorais
palpáveis
Apresentação
Bimodal
Menos estreito

Tardia:
HAS difícil
controle
Tratamento
Gradiente de pressão Transcoarctação > 30mmHg

Bebe ICC sem Balonamento


Precoce: pulsos femorais
palpáveis (aneurisma)
Apresentação
Bimodal
Tardia: HAS difícil
Cirurgia
Menos estreito controle
Shunt Direita -> Esquerda
Tetralogia de Fallot

Estreitamento Artéria Pulmonar

Dextroposição da Aorta

Hipertrofia Ventrículo Direito

CIV

Cardiopatia Cianótica mais comum

Hipofluxo pulmonar
Gravidade:
Grau de Hiplopasia da
Artéria Pulomonar
• Obstrução da Via de Saída

Cirurgia
Leve
Corretiva

Hipoplasia Blalok ASD - > AP

Grave Paliativa Glen VCS -> AP

Fontan VCS / VCI -> AP


Transposição de Grandes Vasos
“Exclusão” da Circulação Pulmonar

3H:1M

5 a 7% das Cardiopatias Congênitas

Grave
Óbito Precoce se não tratada

Fluxo Pulmonar
Canal Arterial – Manter Aberto - Prostaglandinas
Forame Oval – Rashkind (atriosseptostomia)

Defintivo: Jatenne
Transposição de Grandes Vasos
Fluxo Pulmonar
Canal Arterial – Manter Aberto - Prostaglandinas
Forame Oval – Rashkind (atriosseptostomia)

Definitivo – Jatene
Switch Arterial
Revascularização Miocárdica
Anatomia
Emergem
raiz da arta

Coronária Dir

Coronária esq
•Cincunflexa
•Da
Angina Estável

Cirurgia X CATE
Diagnóstico
Tratamento
Stent

Objetivos REVASC
Melhorar qualidade de vida
Aumentar sobrevida
Síndrome Coronariana Aguda
IAM – Enzima alterada
Angina Instável

UTI
MONAB
CATE
Supra ST: todos
Sem supra ST: nos que não melhoram

Cirurgia
Lesão tronco > 50%
1 ou 2 vasos com DA proximal
Lesão 3 vasos
... complexos
Tipos de Enxerto

Venoso
Arterial
Menor duração
Maior duração
Mais disponível
Arteria Torácica interna
V. Mamária
Arteria Radial
V. Safena
Menos disponíveis
V. Cefálica
Até 10 anos: patência 90%
5-10 anos: 50% oclusão
Valvopatias
Válvula Aórtica
Não tem reconstrução
Desabamento
Prótese sempre

Válvula Mitral
Desejável reconstrução
Aparato Subvalvar
Se não der -> prótese
Prótese
Prótese Metálica
Longa duração
Anticoagulante
Jovem ( EUA )

Prótese Biológica
Sem anticoagulação
Vida útil curta: 8 a 12 anos
Não desejável < 60 anos
Mulher idade fértil
BR: Febre Reumática
Plastia da Válvula
DOENÇAS DO MEDIASTINO

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DOENÇAS DO MEDIASTINO

• SUPERIOR:
• Timo
• Grandes Vasos
• Traquéia
• Esôfago
• INFERIOR
• Anterior:
• Espaço entre o
esterno e o
Mediastino médio
• Médio:
• Coração
• Grandes Vasos da
Base
• Inferior:
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• Esôfago
• Aorta Torácica
DOENÇA DO MEDIASTINO

Mediastinite

• Etiologia:
• Contaminação durante procedimento cirúrgico

• Incidência:
• 0,4-5%

• Fatores de Risco:
• DM
• Obesidade
• Tabagismo
• Mobilização artéria torácica interna
• Procedimento prolongado -> >5 horas
• Cirurgia de Urgência ou Emergência
• Diálise
DOENÇA DO MEDIASTINO

Mediastinite
• Clínica:
• Normalmente ocorre até 14 dias da cirurgia
• Febre
• Taquicardia
• Precordialgia
• Instabilidade esterno
• Sinais de Infecção de ferida operatória
• Drenagem secreção sero-purulenta pelo dreno

• Exames Complementares:
• Hemograma, Sódio, Potássio, Uréia, Creatinina, PCR
• Rx tórax: RARO evidenciar alargamento de mediastino por conta da drenagem
• TC tórax: padrão ouro (pneumomediastino e fluido mediastino). Indicada principalmente em casos suspeitos após 2
semanas do procedimento cirúrgico.

• Tratamento:
• Centro Cirúrgico + Antibioticoterapia (Vancomicina + Cefalosporina 3ª geração)

• Prognóstico: mortalidade 1-14%, alta morbidade (aumento tempo de internação)

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