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manual para estágio em enfermagem

GÁSTRICO
ATM Articulação Tempormandibular
⇨ ABREVIAÇÕES MAIS COMUNS CA Circunferência Abdominal
NEUROLÓGICO CNG Cateter Nasogástrico
CNE Cateter Nasoentérico
AVE Acidente Vascular Encefálico
NPT Nutrição Parenteral Total
AVEI Acidente Vascular Encefálico Isquêmico
RHA Ruído Hidroaéreo
AVEH Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico
SNG Sonda Nasogástrica
DVE Derivação Ventricular Externa
SOG Sonda Orogástrica
DVP Derivação Ventricular Peritoneal
SNE Serviço De Nutrição E Dietética
EEG Eletroencefalograma
TGI Trato Gastrointestinal
EMG Eletromiografia
GI Gastrointestinal
ELA Esclerose Amiotrófica Lateral
GENITAL MASCULINO, FEMININO E URINÁRIO
EM Esclerose Múltipla
LCR AEM Autoexame De Mama
Líquido Cefalorraquidiano
LCE CEC Curetagem Endocervical
Liquido Cérebro Enpinhal
NDC CVD Cateter Vesical De Demora
Nível De Consciência
PIC CVA Cateter Vesical De Alívio
Pressão Intracraniana
SNC CAPD Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua
Sistema Nervoso Central
TCE DST Doença Sexualmente Transmissível
Traumatismo Cranioencefálico
RESPIRATÓRIO DIU Dispositivo Intrauterino
FAV Fístula Arteriovenosa
BCP Broncopneumonia
HPB Hiperplasia Prostática Benigna
CPT Capacidade Pulmonar Total
HPV Papilomavírus humano
CRF Capacidade Residual Funcional
DRC Doença Renal Crônica
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
DRA Doença Renal Aguda
EOT Entubação Orotraqueal
ITU Infecção Do Trato Urinário
EAP Edema Agudo De Pulmão
SVD Sonda Vesical De Demora
IVAS Infecção Das Vias Aéreas Superiores
SVA Sonda Vesical De Alívio
MV Murmúrio Vesicular
TRH Terapia De Reposição Hormonal
RA Ruído Adventício
ENDÓCRINO
RPM Respiração Por Minuto
SARA ACTH Hormônio Adrenocorticotropina
Síndrome Da Angústia Respiratória Aguda
TB ADH Hormônio Antidiurético
Tuberculose (Pulmonar Ou Extrapulmonar)
VAS DM Diabetes Mellitus
Vias Aéreas Superiores
CARDÍACO DMID Diabetes Mellitus Insulínico Dependente
DMÑID Diabetes Mellitus Não Insulínico Dependente
AV Atrioventricular
FSH Hormônio Folículo-Estimulante
BPM Batimentos Por Minuto
INPH Insulina Neutra Protamina De Hadedorm
DC Debito Cardíaco
IR Insulina Regular
ECA Enzima Conversora De Angiotensina
LH Hormônio luteinizante
FC Frequência Cardíaca
TSH Hormônio Tiroestimulante
HAS Hipertensão Arterial Sistêmica
HEMATOLÓGICO
IC Insuficiência Cardíaca
ICO HB Hemoglobina
Insuficiência Cardíaca Obstrutiva
ICC HT Hematócrito
Insuficiencia Cardíaca Congestiva
IM LMA Leucemia Mieloide Aguda
Infarto Do Miocárdio
IAM LMC Leucemia Mieloide Crônica
Infarto Agudo Do Miocárdio
PA TMO Transplante De Medula Óssea
Pressão Arterial
P MUSCULOESQUELÉTICO
Pulso
RCP Ressuscitação Cardiopulmonar LCA Ligamento Cruzado Lateral
TVP Trombose Venosa Profunda MMSS Membros Superiores
MMII Membros Inferiores
MSD Membro Superior Direito
MSE Membro Superior Esquerdo
MID Membro Inferior Direito ⇨ PROCESSO DE ENFERMAGEM:
MIE Membro Inferior Esquerdo
⤳ A implantação, planejamento, organização, execução e
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA
avaliação do processo de Enfermagem, tem essas etapas:
ID Intradérmica
EV Endovenoso » Consulta de enfermagem: momento em que se
IM Intramuscular executa o histórico de Enfermagem feito por meio da entrevista
IV Intravenosa e do exame físico, dos diagnósticos de Enfermagem, planejamento
SC Subcutânea de Enfermagem, prescrições de Enfermagem e Evolução de
SL Sublingual Enfermagem.
VR Via Retal
VO ⤳ As fases da SAE:
Via Oral
VACINAS
⤳ 1ª Fase: HISTÓRICO DE ENFERMAGEM:
BCG Bacilo De Calmete Guérin
DTP (Difteria, Tétano E Pertussis, (Coqueluche), Vacina - É quando a gente faz aquela entrevista pra coletar dados
Tríplice Bacteriana) subjetivos e realiza o exame físico cefalopodal, coletando assim,
DT Difiteria E Tétano (Dupla Adulto) os dados objetivos. Nessa fase, a gente vai levantar os problemas
HIB Haemophilus Influenzae Tipo B que o cliente apresenta, ou seja, suas necessidades humanas
SCR Sarampo Caxumba E Rubéola básicas.
VOP Vacina Oral Contra Poliomielite
VORH Vacina Oral De Rtavírus Humano ⤳ 2ª Fase: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
OBSTETRÍCIA
BCF - Nessa fase, a gente vai fazer uma avaliação detalhada
Batimentos Cardiofetais
DUM Data Da Última Menstruação das necessidades do paciente e do seu grau de dependência, é
DPP Data Provável Do Parto o problema de saúde do indivíduo, família ou comunidade.
DPP Descolamento Prematuro Da Placenta - O D.E nos proporciona a base para escolher as
IG Idade Gestacional intervenções/ações/prescrição de Enfermagem que visam a
PN Parto Normal obtenção de resultados positivos. Baseados no NANDA (North
PC Parto Cesárea American Nursing Diagnosis Association).
PF Parto Fórceps
RN Recém-Nascido ⤳ 3ª Fase: PLANO ASSISTENCIAL:
UM Última Menstruação
GERAL - ‘’É a decisão de forma global da assistência de
AVD Enfermagem que o paciente deve receber para atender suas
Atividade De Vida Diária
AIES necessidades humanas básicas afetadas frente aos diagnósticos
Anti-Inflamatórios Esteroidais
AINES Anti-Inflamatórios Não Esteroidais de Enfermagem estabelecidos.
CA Câncer - O plano da assistência ou plano assistencial é a meta
FHD Febre Hemorrágica Do Dengue estabelecida que visa solucionar o diagnóstico de Enfermagem. ‘’
HSV Vírus Herpes Simples
HIV Vírus Da Imunodeficiência Humana ⤳ 4ª Fase: PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
LIC Líquido Intracelular
LEC » Deve ser realizada com verbos de ação, no infinitivo
Líquido Extracelular
POT Pós-Operatório Tardio (fazer, realizar, controlar, registrar, mensurar, orientar, avaliar,
POI Pós-Operatório Imediato notificar, entre outros), deve conter ‘’o que fazer, como fazer,
PNI Programa Nacional De Imunização com o que fazer, em que intervalos fazer e em que horário
PP Precaução Padrão fazer, por fim, deve ser assinada e carimbada pelo profissional
SSVV Sinais Vitais (Pulso, Temperatura, Respiração, Pressão enfermeiro (No nosso caso de estagiário, quem assina é o nosso
Arterial E Dor) Tutor/Professor).
SF Solução Fisiológica
⤳ 5ª Fase: EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM:
SG Solução Glicosada
TC Tomografia Computadorizada » É feita por meio de avaliação rotineira do exame físico
TU Tumor e das intervenções/prescrições de Enfermagem realizadas no
USG Ultrassonografia paciente.
- A primeira evolução deve ser a mais completa • Ao final do manual, coloquei uma imagem ‘’retirada da
possível, mas porquê? Porque vai servir de direcionamento para ANVISA’’ de como realizar a higienização das mãos, tanto com
as evoluções seguintes. Por exemplo: quando a gente chega no solução alcóolica quanto com sabonete/ sabão.
estágio e vai ver o prontuário do paciente, a gente procura a
primeira evolução para saber como o paciente estava ao ser » Nós temos 5 momentos para realizar a higienização das
mãos, sendo eles (ao final do manual, tem uma imagem
internado. Mas só a primeira deve ser assim? NÃO, nós como
demonstrativa):
estagiários sempre devemos fazer o mais completa possível
também, mesmo que não seja a primeira. Estou dizendo isso, ⤹ 1. Antes de Tocar o paciente;
porque sempre iremos nos deparar com evoluções em que só
contém SSVV, por exemplo, o que não é o correto, mas é ⤹ 2. Antes de realizar procedimento limpo/asséptico;
comum. ⤹ 3. Após risco de exposição a fluidos corporais;
» Os problemas descritos na evolução devem ser ⤹ 4. Após tocar o paciente;
diariamente avaliados e evoluídos, tendo assim parâmetros de
melhora ou de piora diante às intervenções/prescrições de ⤹ 5. Após tocar superfícies próximas ao paciente.
Enfermagem.
» Luvas de Procedimento: após uso, as luvas devem ser
⇨ EXEMPLO DE EVOLUÇÃO: removidas e desprezadas em lixo infectante, evitando a
transferência de micro-organismos para outros
21H Internação Hospitalar pro Hipótese Diagnóstica de cefaleia a pacientes/clientes ou ambiente.
esclarecer, ao exame físico admissional apresenta-se alerta no tempo e
espaço, contatando, com presença de disartria, relata ter 52 anos, com ⤿ As mãos devem ser higienizadas antes e após o
aparência adequada para a idade, expressão facial de tristeza devido à uso de luvas, tá? Não esquece não.
internação, características faciais com expressão dolorosa, pulso (P) 80 ⤳ Máscara e protetor ocular;
bpm, respiração (R) 21 rpm, temperatura (T) 36,7ºC, Pressão Arterial
(PA) 130/90 mmhg, Dor em EVA nota 8 na região frontal. Sexo ⤳ Avental;
masculino, evolução dos caracteres sexuais adequada, pele de coloração
⤳ Equipamentos de cuidado ao paciente (Comadre, papagaio,
e hidratação adequada; estatura própria para a idade, corpo simétrico,
cuba-rim);
boa postura, IMC de 28 (acima do peso) roupas adequadas para a
temperatura, deambula com dificuldade à direita, força motora diminuída ⤳ Controle do Ambiente;
à direita, higiene pessoal adequada, segundo informação colhida (SIC),
toma 2 banhos ao dia, escova os dentes após as refeições, realizada ⤳ Material Perfurocortante;
retirada de pelos faciais duas vezes por semana. Ao exame físico sistema
⇨ MATERIAL ESTÉRIL:
neurológico consciente, pupilas isocóricas fotoreagentes, cabeça e
pescoço acuidade auditiva e visual sem alterações, cavidade oral íntegra - Já adianto que sim, no início é difícil, a gente fica
higienizada, faz uso de prótese superior e inferior, pescoço sem rigidez nervosx quando vai calçar a luva estéril, então não se sinta mal,
e sem gânglios palpáveis. Ausculta respiratória com MV presentes, tá?
ausculta cardíaca com bulhas cardíacas normo rítmica fonética (BCNRF),
abdômen globoso, RHA (ruídos hidroaéreos) presentes, nega dor a COLOCANDO A LUVA ESTÉRIL:
palpação, refere fezes diariamente e micção presentes (5 a 6 episódios
dia), pele íntegra, corada hidratada, mobilidade física preservada.
Enfermeira FULANA DE TAL COREn 00000.
OBS: viram a importância de uma evolução completa?
Facilita qualquer evolução posterior, mas nem todas
precisam ser assim, tá? Cada pessoa vai achar a
melhor forma. Não é uma ‘’receita de bolo’’.

⇨ PRECAUÇÕES PADRÃO (P.P)

» É a utilização de técnicas ou equipamentos para evitar a


contaminação do meio hospitalar, do paciente/cliente e da
equipe multiprofissional.

⤳ HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


REMOVENDO A LUVA ESTÉRIL:
⤹ Esfigmomanômetro e estetoscópio;

⤹ Algodão embebido em álcool a 70%


(Dica: pega um cuba-rim ou papagaio (por
exemplo), coloca alguns algodões e já embebeda
com álcool, daí quando terminar de aferir de um
paciente, já tira um pedaço de algodão
embebecido, higieniza os materiais, descarta o
algodão utilizado no lixo infectante e vai para o
outro paciente);

⤹ Caneta e diário de Enfermagem


Referencias ao final do manual!
(no nosso caso de estagiário, seria um bloquinho
⇨ AFERIÇÕES DOS SINAIS VITAIS: nosso, e ao final, passamos para o profissional de
enfermagem encarregado pelos pacientes que
» As alterações da função corporal geralmente refletem-se na aferimos os SSVV).
temperatura, na pulsação, na respiração e na pressão arterial
do paciente/cliente, podendo indicar enfermidades. A dor é um
sintoma que pode interferir na homeostase orgânica, causando REFERÊNCIAS:
alterações dos SSVV. Hoje em sendo apontada como o 5º sinal
vital. LIVRO: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ESTÁGIO EM
ENFERMAGEM. 5ª EDIÇÃO. AUTORES: MARCELO TARDELLI
Confesso que eu não gostava de aferir os
DA SILVA E SANDRA REGINA L.P.T. DA SILVA
sinais vitais porque achava muito
demorado (mas não é), pra ser melhor, Recomendações sobre o uso de luvas em serviços de saúde.
nossos professores sempre dividiam os Secretaria de Estado da Saúde Centro de Vigilância
grupos de estágio em 2 ou 3 alunos pro Epidemiológica Divisão de Infecção Hospitalar (2016).
paciente e daí dividimos e íamos
alternando, fazendo com que todos Uso de Luvas Folheto Informativo.
aferissem todos os sinais vitais ao final. https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Uso_de_Luvas_Folhet
o_Informativo.pdf
⤳ Os sinais vitais ( S S V V) são:
Cartaz de Higienização das Mãos:
⤹ Temperatura (T); file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Cartaz-A3-laranja-e-azul-
modificado.pdf
⤹ Pulso ou batimentos cardíacos (P);
World Health Organization (WHO). World Health Organization
⤹ Respiração (R); Guidelines on Hand Hygiene. Geneva: WHO, 2009.
⤹ Pressão ou tensão arterial (P.A.);
⤹ Dor. SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Higienização das mãos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
- Material necessário para verificação de SSVV: Anvisa.
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/seguranca_paciente_servicos
⤹ Relógio analógico ou digital
_saude_higienizacao_maos_verde.pdf
(Nada de deixar o relógio no pulso, tá? Deixa o RECOMENDO:
relógio no bolsinho do jaleco e só pega quando for https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/ind
utilizar); ex.php/publicacoes/category/higienizacao-das-maos
⤹ Termômetro digital
(Dica: enquanto o termômetro está trabalhando,
já vai aferindo outro sinal vital, assim ganha tempo);
IMAGEM RETIRADA DO MANUAL DA ANVISA.
Higienize as mãos e Toque somente na superfície da
Coloque a primeira
retire uma luva da caixa luva correspondente ao punho
luva
original ( na extremidade superior do
punho)

Com a mão enluvada, segure, As mãos enluvadas não


Pegue a segunda luva
com a ponta dos dedos da mão devem tocar em nada
com a mão não enluvada,
tocando somente na enluvada, a superfície externa que não esteja definido
da luva a ser calçada e puxe como indicação para o
superfície da luva
delicadamente em direção ao uso de luvas
correspondente ao punho
punho

Descarte as luvas em lixo


Segure uma luva pela Segure a luva removida com a
infectante, e higienize as
parte externa, na altura outra mão enluvada. Coloque os
mãos
do punho e puxe em dedos da mão não enluvada na
direção à ponta dos parte interna da luva (entre a luva
dedos. A luva sairá do e o punho). Remova a segunda
avesso. luva, arrastando - a em direção à
ponta dos dedos e da outra luva

Fonte: WHO. Guideline on hand hygiene in health care.


2009

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