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URGÊNCIA E

EMERGÊNCIA EM SAÚDE
Professor Laércio Ferreira Silva
Enfermeiro  

Residência em Saúde Mental e especialização em


Geriatria e Gerontologia, pós-graduando em
enfermagem do Trabalho
AULA 26/05/23
 Ementa
 Introdução às relações humanas
Chamada-Presença
 Como estudar UE
Introdução a UE
INTRODUÇÃO 
ÀS RELAÇÕES HUMANAS
TIPOS DE
RELACIONAMENTOS

FAMÍLIA
...
TRABALHO AMIGOS

SÃO RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS


OU SEJA RELAÇÕES HUMANAS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS,
ENVOLVE
SUBJETIVIDADE CRENÇAS
S

CULTURA CONHECIMENT
O

nec t io n
co n
RELAÇÕES
HUMANAS
COMUNICAÇÃO RELACIONAMENTO

VERBAL FÓRMULA DO
NÃO-VERBAL RELACIONAMENTO
PARAVERBAL

FÓRMULA DAS RELAÇÕES 
INTERPESSOAIS
FRI
- FRI
t ak
e

io n
ac t

=
PRÓXIMIDADE

FREQUÊNCIA

DURAÇÃO

INTENSIDADE
COMO ESTUDAR
PARA AS AULAS DE
EU/PS?
MAPA MENTAL
PALÁCIO DE IMAGENS
ESCREVENDO

+ RECOMPENSA
ENSINANDO
PARÓDIAS

A ORAÇÃO SEM SUJEITO É


COM VERBO HAVER, SER,
FAZER E ESTAR...
PODCAST
VÍDEO AULAS
USO OS SENTIDOS

+ PROPRIOCEPÇÃ
OA propriocepção é o sentido
que nos permite perceber a
posição, movimento e
orientação do nosso corpo
no espaço, sem depender
da visão.
Justifica o uso do Palácio
de Imagens.
ONDE BUSCAR AS
INFORMAÇÕES?
https://bvsms.saude.gov.br/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/
https://www.scielo.br/
BASTA PESQUISAR NA
INTERNET...
• EX.:
• URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS + BVS
• URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS + SCIELO
• URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS + PUBMED OU
NCBI
• URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS + GOOGLE
ACADÊMICO
• URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS + YOUTUBE
OBRIGADO!
O CONHECIMENTO SÓ A MORTE LHE TIRA, MAS SE
SOUBER DEIXAR UM LEGADO ELE PREVALECERÁ, ESTUDE!
AULA 02/06/23
 INTRODUÇÃO AO TRAUMA
 ABORDAGEM INICIAL
CHAMADA-PRESENÇA
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

Urgência x Emergência
• URGÊNCIA
 Agravo à saúde sem
risco potencial de
morte. É necessário
tratam ento m édic o
para não agravar, mas
te m c aráte r m e nos
imediato.
• EMERGÊNCIA

Ag rav o à saúd e que
implica em risco iminente
de morte ou sofrimento
intenso exigindo
tratamento imediato.
Trauma
• É a PRINCIPAL CAUSA DE MORTE entre pessoas
com idades de 1 A 45 ANOS.
• Cerca de 14 MIL MORTES DIÁRIAS no mundo;
 100 MIL brasileiros morrem/ano;

 80% das mortes em adolescentes
 60% na infância
 7ª causa de óbito no idoso.
Trauma

• Pode ser def inido como um evento nocivo, que
ac ont ec e quand o ha lib eraç ão d e formas
específ ic as de energia física ou quando há
barreiras para o fluxo normal de energia.
• Essa energia pode ser encontrada de 5 formas
físicas:
• Mecânica,
• Química,
• Térmica,
• Radioativa
• Elétrica.
• O trauma pode ser considerado uma doença,
porque seu processo pode ser explicado por
meio da tríade epidemiológica, cujos elementos
são (PHTLS, 2021):
• Hospedeiro: o homem
• Ambiente: dividido em fatores físicos e sociais
(julgamentos, atitudes e crenças)
• Agente: a energia.
• Os incidentes traumáticos se dividem em duas
categorias:
• Intencional (lesões que resultam de um ato
realizado de propósito, com o objetivo de
prejudicar, ferir ou matar) e não intencional
(lesões que ocorrem como uma consequência
involuntária ou acidental) (PHTLS, 2021).
• O trauma pode ser classificado de acordo com
sua extensão: trauma maior e menor.
• Critérios:
 SSVV
 Anatomia da lesão
 Mecanismo do trauma

ABORDAGEM INICIAL

Acionar o
Responsivi serviço de Checar
Segurança
-dade da EU respiração
do local
vítima e Pulso
192
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

• A avaliação da vítima de trauma precisa ser
realizada de forma dinâmica e integrada. Segue
o protocolo XABCDE, conforme o PHTS,2021.
O QUE É HEMORRAGIA?

Hemorragia é a perda de sangue através de


um corte ou ferida traumática, podendo
acontecer também por motivos naturais
(sangramento em nariz, ouvido, boca, ânus).

As hemorragias ocorrem quando os vasos
sanguíneos são rompidos.

A gravidade da hemorragia é medida p
ela quantidade e rapidez que o sangue é
perdido.
O principal risco da hemorragia é o choque hipovolêmico,
situação clínica em que o corpo f ica sem sangue suf iciente nos vasos
sanguíneos e isso pode levar à morte.

A intervenção rápida e ef ic az tem como um dos principais
objetivos, diminuir a perda de sangue até que a vítima seja atendida no
serviço de emergência e impedir que aconteça o choque hipovolêmico.
CLASSIFICAÇÃO

 HEMORRAGIA INTERNA
QUANTO À
ORIGEM  HEMORRAGIA EXTERNA

 HEMORRAGIA CAPILAR
QUANTO AO VASO
LESIONADO  HEMORRAGIA VENOSA

 HEMORRAGIA ARTERIAL
HEMORRAGIAS INTERNAS

Hemorragia Interna é aquela em que o sangue não é visível, ou seja,


todo o sangue perdido se acumula dentro das cavidades do próprio
corpo, tais como: crânio, tórax, abdômen, entre outras.

Se não é possível ver o sangue, como detectar a hemorragia
interna?

A situação do trauma e a compreensão de como ele ocorreu, podem


indicar a existência de hemorragias internas. Sinais indiretos também
podem alertar a pessoa para a ocorrência deste tipo de hemorragia.
HEMORRAGIAS INTERNAS

HISTÓRICO DO TRAUMA SINAIS INDIRETOS

 Trauma forte em região d  Pulso rápido e fraco;


cabeça, e
dentre tórax, regiões,
outras abdômen,  Pele pálida, fria e úmida;
alertam para o risco de
hemorragias.  Fraqueza, tontura, confusão
mental;

 Sede;

 Respiração acelerada.
HEMORRAGIAS INTERNAS
COMO AGIR??


 As hemorragias internas são mais difíceis de
detectar, por isso, quando suspeitar que está
ocorrendo com alguém:
 Mantenha a calma;
 Contate imediatamente o serviço de emergência
(SAMU 192);

 Mantenha à vítima consciente e não ofereça água
ou alimentos;
 Quanto mais rápido isso for feito, maior a
probabilidade de salvar uma vida!

HEMORRAGIAS EXTERNAS
Hemorragia externa é aquela em que o sangue é eliminado para o
exterior do organismo. Ela é mais fácil de identif icar porque é possível
ver o sangue.

Mesmo quando a abertura dos vasos ocorre em órgãos internos, o
sangue é conduzido para o meio externo através da boca, nariz,
ouvido, etc.

Pelo fato de podermos ver o sangue, podemos


diferenciá-lo sobre o tipo de vaso lesionado:
• Arterial;
• Venoso;
• Capilar.
TIPOS
Classificação quanto ao tipo de vaso
ARTERIAL

• Grandes vasos;
• Perda de sangue
com
grande pressão;
• Sangue vermelho
vivo;
• Mais grave.
VENOSO

• Grandes vasos;
• Perda de sangue
com
menor pressão;
• Sangue vermelho
escuro;
• Menos grave.
CAPILAR

• Pequenas perdas
de sangue;
• Vasos de pequeno
calibre na
superfície do
corpo.
HEMORRAGIAS
EXTERNAS
COMO AGIR?
As hemorragias externas são facilmente detectáveis e precisam ser
estancadas o mais rápido possível para evitar complicações:
 Mantenha a calma;
 Se houver objetos estranhos no local da hemorragia, não retire,
aguarde o socorrista;
 Contate imediatamente o serviço de emergência (SAMU 192).
Técnicas que podem ser utilizadas para conter o
sangramento:

Pressão direta no local Se o pano limpo


do encharcar com o
sangramento com pano sangue, não retirar
limpo de cima da ferida!
Colocar outro pano
por cima
TORNIQUETE
Em último caso, quando a hemorragia é muito grave ou em casos de
amputação de membro do corpo e as outras técnicas falharem, utiliza-se o
torniquete ou garrote.

- Amarre um pano limpo com nó simples acima do ferimento, enrolando-o


firmemente duas
vezes;
- Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido;
-Torça o bastão até estancar o sangramento;
- Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
SANGRAMENTO NASAL
COMO AGIR?
Deve-se fazer uma pressão direta na
narina com um lenço, respirar pela boca e
m an ter a c ab eç a n a p o s i ç ão n eutra o u
ligeiramente inclinada para frente.

Não assoe o nariz!

S e c o n t i n u a r a s an g rar, a p l i q ue
compressa de gelo na base do nariz. Se não
resolver, vá ao pronto-socorro.
SANGRAMENTO NO
OUVIDO
COMO AGIR?
As causas mais comuns
de sangramento nos ouvidos são:
devido
ferimento
ao uso de algum objeto
pontiagudo como cotonete grampo,

infecção, pancadaou forte na orelha, fratura
do crânio, variações muito grandes de
pressão atmosférica, que podem ocorrer
em voos e mergulhos e explosões.

Manter repouso e fazer compressão local
externa até o atendimento médico!
HEMORRAGIAS: O QUE
NÃO FAZER!

NÃO se retira o objeto que pode estar


encravado no local da hemorragia;

NÃO é recomendado lavar a ferida;

NÃO forneça agua ou comida para a pessoa.


Não se contaminar com f luidos corporais
FAZER CHAMADA**
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH

• Objetivos:

 Identificar precocemente a obstrução em V.A.
 Conhecer as diversas manobras de desobstrução de V.A.
 Mostrar o que podemos identificar com a avaliação correta do tórax
 Explicar quais procedimentos podem ser feitos no ambiente PH
 Mostrar manobras básicas


• Anatomia do Aparelho Respiratório


Obstrução:
• Em qualquer nível
• Causas:
•Língua
•Corpo Estranho. (
balas, dentes,
sangue, coágulos,
etc)




 A – Abertura de Vias Aéreas – Vítima de trauma
MANOBRAS MANUAIS:
CHIN LIFT JAW THRUST
Elevação de mento Anteriorização

CONTRA
INDICADO
NO TRAUMA!
Determine a ausência de PULSO
Pulso
carotídeo
CONSCIÊNCIA
• DEFINIÇÃO: É a capacidade de o indivíduo entrar
e m c o nt at o c o m a r e alid ad e , p e r c e b e r e
conhecer os seus objetos.
objetos
• CONCEITOS:
• Vig ilância t rat a-se de uma acep ção de consciência mais
particular, que corresponde ao conceito de ativação ou atenção
tônica. Refere-se a um estado de consciência, no sentido
neurof isiológico. Aqui, estar consciente signif ica que o indivíduo
está vígil, desperto, alerta, com o sensório claro.
CONSCIÊNCIA
• DEFINIÇÃO: reação psicológica a um estímulo
físico que se apresenta aos órgãos dos sentidos.

• ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS:
• H I P E R E S T E S I A : C A PAC I DA DE DE C O L H E R
IMPRESSÕES/SENSAÇÕES que passam despercebidas à
média das pessoas.
• HIPOESTESIA: diminuição da sensibilidade aos estímulos.
• ANESTESIA: insensibilidade total ou diminuição da
sensibilidade aos estímulos dolorosos.
Escore Fisiológico
Escala de coma de glasgow

VAMOS FIXAR?
• A avaliação primária do paciente com trauma
maior deverá ocorrer conforme o protocolo de
at e nd im e nt o inic ial d o p olit raum at izad o,
recomendado pelo Advanced Trauma Life
Support (ATLS). O último passo do protocolo de
atendimento ao trauma consiste em
• Alternativas:
• A- avaliação das vias aéreas.
• B- avaliação da respiração.
• C- avaliação das disfunções neurológicas.
• D- exposição da vítima.
• E-avaliação da circulação.
• A avaliação primária é um processo ordenado
para identif ic ar e corrigir, de imediato, os
problemas que ameaçam a vida no curto
prazo. A ênfase dessa medida é na avaliação
rápida – XABCDE do trauma. O “X” descreve a
n ec es s i da de de c on t er i m edi a t a m en t e
hemorragias exsanguinantes, antes mesmo de
iniciar a abertura das vias aéreas.
• Alternativas

o Certo
o Errado
OBRIGADO!
O CONHECIMENTO SÓ A MORTE LHE TIRA, MAS SE
SOUBER DEIXAR UM LEGADO ELE PREVALECERÁ, ESTUDE!
Laércio Ferreira
Silva
Enfermeiro com residência em Saúde Mental e
especialização em G eriat ria e G erontologia,
cursando Enfermagem do Trabalho.
Atua com abordagem psicanalítica e interpessoal
COREN: ENF630085
At u a h á 0 3 a n os com a ssist ên cia à Sa ú d e
Biopsicossocial no município de Montes Claros.
Docente de cursos técnicos de saúde (Associação
Brasileira de Odontologia – ABO; Centro de Ensino
Grau Técnico)
@dr_laerciofsil

(38) 9 88442189

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