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INICIAÇÃO AO EXAME CLÍNICO Bruno Lessa Alexandrino

FICHA CLÍNICA

ACADÊMICO: N o. :

TURMA: PROF.:

EXAME SUBJETIVO

I. IDENTIFICAÇÃO

 NOME:
 IDADE: / /  SEXO: FEMININO
MASCULINO
 ESTADO CIVIL: SOLTEIRO CASADO SEPARADO VIÚVO
 NACIONALIDADE:  NATURALIDADE:
 PROFISSÕES:
 ANTERIOR:  CARGO/FUNÇÃO:
 ATUAL:  CARGO/FUNÇÃO:
 RESIDÊNCIA:
 ANTERIOR:  ATUAL:

II. QUEIXA PRINCIPAL (QP)


A queixa principal traduz aquilo que levou o paciente a procurar o médico. Procure anotar com as próprias
palavras do paciente e, se existir mais de uma queixa, colocá-las em ordem cronológica para facilitar a
redação da História da Doença Atual.

III. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)


Procure formular as seguintes perguntas: "Quando começou? e Como começou?" para cada uma das
queixas em ordem cronológica, só passando de uma para a outra depois de detalhá-las por completo. Por
exemplo: no caso de dor, anotar a localização; o tipo da dor; se é fixa ou se sofre irradiação; se está
relacionada a alimentação ou ao esforço físico; o que melhora, o que piora, etc. Os dados devem ser
escritos em vocabulário técnico.

Enfermeiro Bruno Lessa 1


IV. HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (HPP)
De maneira "telegráfica" anote: 1. Doenças comuns à infância, sofridas pelo paciente, colocando entre
parênteses a data do acometimento. 2. Doenças anteriores como malária, pneumonia, hepatite. 3.
Cirurgias realizadas. 4. Transfusões sangüíneas. 5. Alergias, principalmente ao uso de drogas.

V. HISTÓRIA FISIOLÓGICA
Anotar: 1. nascimento (se por parto normal ou cesáreo). 2. As idades em que começou a andar, falar e em
que surgiu a primeira dentição. 3. A pubarca (idade em que surgiram os primeiros pelos pubianos). 4. Para
o sexo feminino: menarca (idade da primeira menstruação); gestações (primigesta, secundigesta,
multigesta); partos (primípara, secundípara, multípara); climatério (para as idosas).

VI. HISTÓRIA FAMILIAR


Se os pais estão vivos e com saúde. Se enfermos, anotar a enfermidade. Se falecidos, a causa do óbito.
Usar o mesmo procedimento para os irmãos, filhos e cônjuge.

VII. HISTÓRIA PSICOSSOCIAL


Anotar as condições de habitação do paciente, hábitos alimentares, tabagismo, etilismo (alcoolismo) e
outros vícios, sem esquecer de quantificá-los. Relacionamento social no âmbito familiar e profissional. Se
há temores, angústias e ansiedades.

Enfermeiro Bruno Lessa 2


VIII. REVISÃO SISTÊMICA
Como o próprio nome diz, trata-se de uma revisão sobre todos os aparelhos e sistemas, afim de tentarmos
colher outros dados que por ventura não tenham sido relatados pelo paciente na HDA.
ERITEMA1
ERUPÇÕES2
PRURIDOS3
PIGMENTAÇÃO ANORMAL4
SUDORESE ANORMAL5
ALTERAÇÕES DOS FÂNEROS6
TONTEIRA7
CEFALÉIA8
DISTÚRBIOS VISUAIS9
DIPLOPIA10
INFLAMAÇÃO NAS PÁLPEBRAS
INFLAMAÇÃO NOS OLHOS
LACRIMEJAMENTO11
OTALGIA12
OTORRÉIA13
OTORRAGIA14
ACUIDADE AUDITIVA15
ZUMBIDOS OU ACÚFENOS16
ALTERAÇÃO DO OLFATO17

1
Rubor congestivo da pele, por via de regra temporário, que desaparece momentaneamente à pressão do
dedo.
2
Alteração cutânea caracterizada por vermelhidão, ou saliência, ou por ambos.
3
Sensação desagradável peculiar, causada por enfermidade ou agente irritante, que leva o indivíduo a
coçar-se em procura de alívio. [Sin.: comichão, coceira e (pop.) iuçá, já-começa, cafubira, quipã].
4
Manchas: hipercrômicas, hipocrômicas, acrômicas, etc.
5
Hiperidrose (sudorese abundante); hipoidrose (sudorese escassa); efidrose (sudorese localizada);
bromidrose (secreção de suor fétido).
6
Entende-se por fâneros: (cabelos, pêlos e unhas).
7
É sinônimo de vertigem. Estado mórbido em que o indivíduo tem a impressão de que tudo gira em torno
dele (vertigem objetiva), ou de que ele próprio está girando (vertigem subjetiva). [Sin., pop.: vágado.]
8
Dor de cabeça; cefalalgia.
9
Além de pesquisar a perda da acuidade visual, perguntar pela presença ou não dos escotomas (área,
dentro de campo visual, em que a visão está prejudicada, circundada por zona em que a visão é normal ou
menos perturbada). Há o escotoma cintilante que se caracteriza por uma mancha brilhante que se move
dentro do campo visual, e ocorrente em casos de enxaqueca; moscas volantes.
10
Visão dupla de um objeto.
11
Há a epífora: escoamento das lágrimas pela face, devido a obstáculo existente nos canais lacrimais.
12
Dor no(s) ouvido(s); otodinia.
13
Eliminação de secreção, purulenta ou não purulenta, pelo(s) ouvido(s).
14
Sangrar pelo(s) ouvido(s).
15
1. Anacusia: Perda total da audição. 2. Hipoacusia ou hipacusia: Diminuição do sentido da audição. 3.
Hiperacusia: Acuidade auditiva exacerbada; hiperestesia acústica. 4. Disacusia: Dor, ou outro tipo de
sensação desagradável, produzida por sons comuns.
16
1. Zumbido: Ruído subjetivo, semelhante ao zumbir dos insetos que a pessoa acredita ouvir e
determinado por uma causa orgânica ou psicológica, ou em conseqüência de estampido, explosão ou
qualquer estrondo exterior. 2. Acúfeno: Toda sensação auditiva que não resulta de estímulo exterior ao
organismo.
17
1. Anosmia: Perda total do olfato. 2. Hiposmia: Diminuição do sentido do olfato. 3. Parosmia:
Perversão do olfato (o indivíduo passa a perceber cheiros diferentes).
Enfermeiro Bruno Lessa 3
OBSTRUÇÃO NASAL
CORIZA18
EPISTAXE19
CORRIMENTO RETRO-NASAL
PRURIDO NASAL
DOR SOBRE OS SEIOS DA FACE
DOR NA REGIÃO ORAL
SANGRAMENTO GENGIVAL
RETRAÇÃO GENGIVAL
ABSCESSO DENTAL
EXTRAÇÕES DENTÁRIAS
SENSIBILIDADE DA LÍNGUA 20
ULCERAÇÕES NA BOCA
DOR NO OROFARINGE
AMIGDALITE
ROUQUIDÃO
DISFAGIA21
BÓCIO22
INTOLERÂNCIA AO FRIO/CALOR23
INSTABILIDADE24
TORPOR25
NÓDULOS/CORRIMENTO MAMÁRIO
DOR TORÁCICA
DISPNÉIA26
TOSSE27

4. Cacosmia: Perversão que leva o indivíduo a apreciar cheiros desagradáveis; alucinação que induz a
perceber habitualmente um cheiro mau.
18
Eliminação de secreção mucosa ou muco-purulenta pelas narinas e decorrente de inflamação do
revestimento mucoso das fossas nasais. [Sin.: defluxo, defluxão (pop.), defluxeira (fam.) e, no RS,
trancaço.]
19
Derramamento de sangue pelas fossas nasais; hemorrinia, coanorragia.
20
Pesquisar se há: 1. Anestesia (perda total ou parcial da sensibilidade); 2. Hipoestesia ou hipestesia
(diminuição geral da sensibilidade); 3. Hiperestesia (sensibilidade excessiva a qualquer estímulo); 4.
Parestesia (sensações anormais: formigamento, picada, queimadura, não causadas por estímulo exterior ao
corpo.
21
Dificuldade na deglutição. Há: 1. Orgânica - quando inicia-se lentamente, progredindo dos alimentos
sólidos aos pastosos e finalmente aos líquidos. 2. Espasmódica - não tem relação ao tipo de alimento e é
de origem súbita, muito encontrada nos estados emocionais.
22
Hipertrofia da glândula tiróide. [Sin.: estruma e (pop.), papo, papeira.]
23
No hipertiroidismo e no climatério, pode haver uma sensação exagerada de calor. No hipotiroidismo
encontraremos uma sensação de frio desproporcional.
24
1. Falta de estabilidade. 2. Inconstância, volubilidade.
25
1. Entorpecimento. 2. Indiferença ou inércia moral. 3. Ausência de resposta a estímulos comuns.
26
Dificuldade na respiração.
27
Termos populares para alguns tipos de tosse: 1. Tosse comprida. Bras.: coqueluche; 2. Tosse
convulsa: coqueluche; 3. Tosse de cachorro. Bras.: Tosse rouca, ladrante, que se observa na coqueluche,
nos aneurismas da aorta, nas afecções laríngeas, etc. 4. Tosse de guariba. Bras.: coqueluche.
Tecnicamente denominamos: 1. Tosse seca: Tosse não acompanhada de expectoração. 2. Tosse produtiva
(útil): Tosse acompanhada de expectoração; 3. Tosse improdutiva (inútil): Tosse úmida mas que não
consegue expectorar.
Enfermeiro Bruno Lessa 4
ESCARRO28

28
1. Mucoso: transparente, vítreo, bastante viscoso com forma irregularmente globosa depois de expelido;
2. Purulento: é constituído pelo pus mais ou menos puro. É opaco, de cor amarela ou esverdeada; 3.
Muco-purulento: muco e pus misturados; 4. Seroso: é muito fluido, geralmente abundante e análogo a
uma fraca solução de goma, espumoso, transparente, às vezes com uma cor rósea-clara devido à mistura
de pequena quantidade de sangue; 4. Sangüíneo: formado exclusivamente por sangue.
Enfermeiro Bruno Lessa 5
HEMOPTISE29
SUDORESE NOTURNA30
RAIO-X PRÉVIO DO TÓRAX
PALPITAÇÕES31
CIANOSE32
EDEMA33
INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO
PRESSÃO ARTERIAL NO PASSADO
ANEMIA
TENDÊNCIAS HEMORRÁGICAS
DOR/AUMENTO DOS GÂNGLIOS 34
DIGESTÃO35
ALTERAÇÕES NO APETITE 36
DOR ABDOMINAL37
ERUCTAÇÃO38
FLATULÊNCIA39
AZIA40
NÁUSEAS41
VÔMITOS42

29
Qualquer hemorragia provindo direta ou indiretamente do trato respiratório e descarregado pela glote.
30
É muito freqüente nas insuficiências respiratórias e na tuberculose pulmonar.
31
Batimentos do coração que são percebidos pelo indivíduo.
32
Coloração azulada, difusa, da pele e membranas mucosas, devida à presença de alto teor de
hemoglobina reduzida no plexo venoso subpapilar da pele.
33
Popular: 'inchação'. Acúmulo anormal de líquido em espaço intersticial extracelular.
34
Nome popular: íngua (ingurgitamento do gânglio linfático inguinal. P. ext. Ingurgitamento dos gânglios
da virilha, das axilas, do pescoço, etc. [Sin. ger.: bubão.]
35
Há dificuldade em digerir os alimentos?
36
1. Bulimia: Sensação de fome, bem logo após a ingestão de alimentos; 2. Polifagia: Quando se ingere
uma quantidade excessiva de alimentos; 3. Anorexia: Diminuição da fome, por diminuição do apetite; 4.
Fome dolorosa: Epigastralgia antes de fazer a refeição; 5. Fome nauseosa: Fome e enjôo; 6. Fome ansiosa
(neuroses); 7. Acoria: Ausência completa de saciedade; 8. Parorexias: I. Malacia: Preferência por
substâncias ácidas e picantes; II. Pica: Comer tijolo, terra, carvão, insetos; III. Alotriofagia: Comer crostas
de feridas, pus e fezes; IV. Mericismo ou Ruminação: Regurgitar o alimento para tornar a mastigá-lo.
 Fome: Sensação desagradável de vazio no estômago.
 Apetite: Desejo do alimento. Prazer de comer.
37
Pesquisar se está relacionada ou não com a alimentação.
38
Arroto.
39
Acúmulo de gases no tubo digestivo; ventosidade.
40
Pirose. Sensação de queimação que se inicia em situação retrosternal e se propaga, geralmente, em
ondas sucessivas, até a faringe, estando acompanhada de eructação ácida e de aumento de salivação.
[Sin.: (bras., PR) cremor.]
41
Sensação desagradável, imprecisa, experimentada no abdome, em especial no epigástrio, e que pode ser
seguida de vômito. [Sin.: enjôo, estuação.]
42
1. Alimentares; 2. Aquosos (maioria das vezes esofagianos); 3. Mucosos: massa viscosa, gelatinosa,
mais ou menos opaca, incolor ou levemente esverdeada pela bile (gastrites proliferativas); 4. Biliosos:
matutinos, em jejum ou após os vômitos alimentares (afecções hepáticas, estenose duodenal, pancreatite,
obstrução intestinal); 5. Porráceos: massa espessa de cor esverdeada, de aspecto herbáceo (oclusões
intestinais, principalmente as altas, peritonites); 6. Fecalóides: castanho-escuro, com cheiro de fezes
(oclusão intestinal alta ou baixa, peritonite); 7. Purulentos: abscessos vizinhos que drenam para o
estômago; 8. Sanguinolentos: hematêmese; 9. Precoces: quando ocorrem alguns minutos após as
refeições; 10. Tardios: quando ocorrem 2 a 3 horas após a refeição; 11. Centrais: de origem bulbar
Enfermeiro Bruno Lessa 6
FREQÜÊNCIA DAS EVACUAÇÕES 43
CARACTERÍSTICA DAS FEZES 44
MELENA45
ENTERORRAGIA46
HEMORRÓIDAS47
HÉRNIAS48
ICTERÍCIA49
POLIDIPSIA50
DISÚRIA51
URINA COM AREIA OU CÁLCULO
HESITAÇÃO URINÁRIA52
POLACIÚRIA53
NICTÚRIA54
COLÚRIA55
POLIÚRIA56
(neurológica); 12. Periféricos: de origem no aparelho digestivo.
43
Pesquisar se houve modificação na freqüência diária das evacuações.
44
Quantidade: 150 a 200 gramas nas 24h. Consistência: endurecidas e às vezes em pequenos cíbalos que
são massas fecais endurecidas (nas constipações); líquidas, aquosas (nas diarréias). Freqüência: em regra
01 vez ao dia; há casos de duas a três por dia e em outros de dois em dois ou de três em três dias. Forma:
1. Normal - cilíndrica; 2. Constipação - em cíbalos; 3. Diarréia: líquidas e sem forma; Nas estenoses da
parte inferior do intestino grosso - achatadas em “forma de fitas”. Cor: 1. Normal: castanha escura; 2.
Regime lácteo: amarela clara; 3. Uso de ferro: negras; 4. Verdes: bactérias cromógenas nas crianças; 5.
Descoradas em cor de argila, esbranquiçadas: obstrução do colédoco; 6. Gordurosas (esteatorréia):
insuficiência pancreática.
45
Eliminação de fezes enegrecidas por pigmentos sangüíneos em forma de “borra de café”. Caracteriza o
sangrar digestivo alto.
46
Evacua sangue. Hemorragia digestiva baixa.
47
Varizes das veias anorretais. [F. paral.: hemorróides. Sin., pop. (no CE): caseira.]
48
Passagem, parcial ou total, de uma estrutura anatômica (habitualmente o intestino), através de orifício
patológico ou tornado patológico, de sua localização normal para outra anormal. [Sin., pop.: quebradura,
quebra, rendidura.] Tipo de hérnias: 1. Hérnia encarcerada: A que não é redutível, mas não apresenta
sofrimento circulatório. 2. Hérnia estrangulada: Aquela em que há sofrimento circulatório do(s) órgão(s)
porventura contido(s) em seu saco, e cuja vitalidade está, pois, ameaçada, podendo estes vir a necrosar-se,
caso o comprometimento circulatório não seja tratado em tempo. 3. Hérnia incisional: A que se
desenvolve em local onde se realizou uma intervenção cirúrgica. 4. Hérnia irredutível: Aquela em que
não se consegue que o conteúdo do saco herniário retorne a seu local normal. 5. Hérnia redutível: Aquela
em que o conteúdo do saco herniário retorna, com maior ou menor facilidade, a seu local normal,
mediante manobras neste sentido ou, eventualmente, sem elas.
49
Síndrome caracterizada por excesso de bilirrubina no sangue e deposição de pigmento biliar na pele e
membranas mucosas, do que resulta a coloração amarela apresentada pelo paciente. [Var.: iterícia; sin.,
pop.: triz.]
50
Sede excessiva.
51
Dificuldade em urinar; emissão dolorosa e difícil da urina.
52
Dificuldade de iniciar e terminar a micção e o subseqüente gotejar de urina. Lesões obstrutivas,
especialmente a hipertrofia prostática são as causas mais comuns.
53
Emissões repetidas de urina, a curtos intervalos.
54
Predominância de volume urinário noturno em relação ao diurno.
55
Urina cor de “Coca-cola” ou do Guaraná (refrigerante) regional. É uma urina escura, hiperpigmentada
encontrada principalmente nas icterícias mecânicas ou obstrutivas.
56
É um volume urinário acima de 2.000 ml nas 24 h. Se for acima de 4.000 ml nas 24 h com uréia
plasmática normal, pensar em diabetes insípido (da hipófise ou nefrogênico) ou então em polidipsia
compulsiva de origem neurótica. Se for abaixo de 4.000 ml nas 24 h com uréia elevada, pensar em
insuficiência renal crônica ou descompensação do diabetes.
Enfermeiro Bruno Lessa 7
OLIGÚRIA57
EDEMA DE FACE
JATO URINÁRIO58
DOR NA BOLSA ESCROTAL
AUMENTO DA BOLSA ESCROTAL
DOENÇAS VENÉREAS
MENSTRUAÇÃO59
LEUCORRÉIA60
GESTAÇÕES: DURAÇÃO/NÚMERO 61
PARTOS62
ALTERAÇÕES DO LIBIDO63
INSÔNIA
SONOLÊNCIA
TREMORES64
INCOORDENAÇÃO MUSCULAR65
CONVULSÃO66
PARALISIA67
57
Menos de 400 ml nas 24 h. Causas: baixa perfusão renal (pré-renal) ou lesão renal orgânica. Abaixo de
100 ml nas 24 h já caracteriza ANÚRIA. Causas: Insuficiência renal aguda ou crônica; obstrução ureteral
bilateral por cálculos ou por pinçamento cirúrgico dos ureteres.
58
Pode estar com sua força diminuída nas obstruções urinárias, principalmente a causada pela hipertrofia
prostática.
59
1. Menacme ou menarca: 1ª menstruação; 2. Eumenorréia: menstruações regulares, de intervalos e
quantidades constantes, sem sintomas locais ou gerais; 3. Hipomenorréia: quantidade menstrual escassa;
4. Hipermenorréia: quantidade menstrual excessiva; 5. Oligomenorréia: intervalos menstruais maiores
que 28 dias; 6. Polimenorréia: intervalos menstruais curtos; 7. Proiomenorréia: intervalos excessivamente
longos; 8. Amenorréia: cessação das menstruações; 9. Algomenorréia: menstruações com dores
locais; 10. Dismenorréia: menstruações com dores locais e fenômenos gerais; 11. Climatério: surge nas
proximidades dos 50 anos com fenômenos psicossomáticos, tais como fogachos, suores e irritabilidade ou
depressão, distúrbios menstruais e, ao nível dos órgãos genitais, alterações tróficas.
60
Corrimento branco da vagina ou do útero. [Sin., pop.: flores brancas.]
61
Se foram a termo (nove meses) ou prematuras. Quanto ao número: Uma gestação: primigesta; duas
gestações: secundigesta; mais de três gestações: multigesta. Nos casos de multigesta, anotar o número de
gestações.
62
Anotar se houve dificuldades e o número de partos: Primípara (1); Secundípara (2); Multípara (mais de
3).
63
Libido: Instinto ou desejo sexual.
64
Podemos classificar o tremor em: 1. Geral; 2. Parcial: quando do globo ocular chama-se nistagmo; 3.
Intencional: quando somente se evidencia com o executar de um movimento; 4. Não intencional: quando
dó se produz em repouso; 5. Permanente: quando se evidencia nas duas situações (repouso e movimento).
65
1. Ataxia estática: quando se dá na atitude ereta; 2. Ataxia dinâmica ou cinética: quando se dá em
movimento (membros superiores ou membros inferiores).
66
Contração, ou série de contrações, súbitas e involuntárias, dos músculos voluntários. Dividem-se em 1.
Tônicas: contrações prolongadas, determinando uma rigidez e uma tensão quase contínuas dos elementos
motores, de modo que as partes comprometidas permanecem, a bem dizer, imobilizadas; 2.Clônicas: série
de contrações rápidas separadas, alternativamente, por curtos intervalos de relaxamento ou resolução
muscular, dando, em resultado, movimento das porções do corpo em que se realizam.
67
Classificam-se as paralisias: 1. Paresia: paralisia incompleta; 2. Plegia: paralisia completa. Monoplegia
quando só um membro ou grupo muscular (braquial, crural, facial, etc.). Hemiplegia quando for a metade
vertical do corpo. Diplegia, quando atingir partes semelhantes de ambos os lados do corpo. Alterna
quando atingir os membros superior e inferior de um lado e um ou mais nervos cranianos do outro.
Quadriplegia ou tetraplegia quando atinge os quatro membros. Triplegia: a paralisia de três membros. As
paralisias podem ser também flácidas e espásticas, centrais e periféricas.
Enfermeiro Bruno Lessa 8
MEMÓRIA68
PARESTESIA69
ASTENIA, FADIGA70
DOR RADICULAR71
DEFORMIDADES
SEQÜELAS ARTICULARES
MIALGIAS72
CÃIBRAS73
ALTERAÇÕES DE PESO CORPORAL

68
Memória recente e memória do passado.
69
Distúrbio em que o paciente acusa sensações anormais (formigamento, picada, queimadura) não
causadas por estímulo exterior ao corpo.
70
Fraqueza orgânica; debilidade, fraqueza.
71
Proveniente da compressão de uma raiz nervosa.
72
Dores musculares.
73
Contração espasmódica e dolorosa de músculos [Sin., pop.: breca.] [Var.: câimbra.]
Enfermeiro Bruno Lessa 9
EXAME OBJETIVO

I. INSPEÇÃO GERAL
 ATITUDE:
NO LEITO74: FORA DO LEITO75:
 FÁCIES76:  NUTRIÇÃO:
 EMOÇÃO:  HIGIENE:
 NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:

A. ESTADO DE VIGÍLIA:
 ORIENTAÇÃO:
1. NO TEMPO: SIM NÃO
2. NO ESPAÇO: SIM NÃO

74
1. Decúbito ativo ou livremente escolhido (normal); 2. Passivo (coma, catatônico); 3. Atitudes
preferenciais: a) Decúbito lateral preferido; b) Decúbito ventral preferido; c) Decúbito dorsal ou ressupino
preferido; d) Atitude ou posição ortopnéica; e) Genupeitoral ou de prece maometana; f) Atitude de
Blechmann ou Sinal do travesseiro; g) Atitude meningítica ou cão de fuzil; h) Opistótono: em arco;
pleurostótono: encurvamento lateral por contração em um dos lados do corpo; i) emprostótono: contratura
dos flexores do tronco fazendo com que os doentes se curvem para a frente; j) ortótono: corpo esticado e
rijo em extensão; l) Desvio conjugado da cabeça e dos olhos.
75
1. Ciática (sinal de Vanzeti): a parte superior do corpo inclina-se para o lado do membro inferior, sede
da dor ciática (escoliose homóloga), ou para o membro são (escoliose cruzada); quando muda de
homóloga para cruzada ou vice-versa é alternante. 2. Rigidez muscular típica da doença de Parkinson; 3.
Espondilite anquilosante: doença reumática crônica com imobilidade das grandes articulações da raiz dos
membros bem como das articulações vertebrais que conduz à rigidez vertebral. Há uma considerável
cifose cérvico-dorsal, joelhos meio fletidos, tronco projetado para a frente, pescoço quase horizontal; 4.
Atitude miopática: na atrofia muscular progressiva. Espáduas em plano posterior ao dos quadris,
acentuada lordose lombar e gibosidade cifótica dorsal. Pés bem afastados (pernas abertas). Omoplatas
despregas do tórax com as pontas desviadas para fora, cavando-se entre os dois ossos profunda depressão;
5. Hemiplegias orgânicas: a)concordante: quando é paralisia facial com o mesmo lado dos membros
comprometidos. b) Cruzada: quando é do lado oposto.
76
Modificação de aspecto imprimida à face por certos estados mórbidos. 1. Normal: Composta; 2.
Anormais: A) Hipocrática (doentes graves e pré-agônicos); B) Peritoneal: Grande sofrimento, fisionomia
franzida, nariz afilado, olhos fundos, cercados de olheiras, expressivos até à morte, traduzindo imensa
dor; C) Febril: olhar brilhante, rosto afogueado, lábios secos; D) Renal: rosto pálido e edemaciado, edema
palpebral; E) Leonina (lepra); F) Tetânica: riso sardônico; G) Adenoideana: fisionomia inexpressiva, ar
tolo, nariz em geral pequeno, lábio inferior grosso e pendente, boca constantemente aberta; H)
Heredoluética: fronte muito desenvolvida, nariz “em sela”; I) Parkinsoniana: em máscara, inexpressiva; J)
Hipertiroideana: pescoço engrossado, exoftalmia; L) Mixedematosa: rosto largo, infiltrado, arredondado,
nariz carnoso, lábios grosso. Epiderme pálida, seca e amarelada. Olhos pequenos, supercílios escassos,
cabelos secos e fisionomia de apatia; M) Acromegálica: Apófises orbitárias salientes, protrusão frontal,
maçãs do rosto proeminentes, prognatismo. Pálpebras espessas, língua avantajada (macroglossia); N)
Cushing: “cara de lua cheia”. Aparência pletórica e congestiva, obesidade no rosto, no pescoço, no tronco
e no abdome; O) Paralisia facial: Central (não atinge a testa) e Periférica (atinge a testa); P) Pseudobulbar:
fisionomia abobalhada, disartria, mastigação e deglutição difíceis, lábios entreabertos com saliva
escorrendo. Crises de choro ou de riso irreprimíveis; Q) Mongolóide.
Enfermeiro Bruno Lessa 10
B. LIPOTIMIA77 C. DELÍRIO78 D. ESTUPOR79
E. COMA80:
SUPERFICIAL PROFUNDO VEGETATIVO
 RESPIRAÇÃO E CIANOSE:
EUPNÉICO DISPNÉICO
CIANÓTICO ACIANÓTICO
 MUCOSAS:
NORMOCORADAS HIPOCORADAS HIPERCORADAS
 ESCLERÓTICAS:
ANICTÉRICAS ICTÉRICAS
 SUDORESE:
AUSENTE PRESENTE
 TREMORES:
AUSENTES INTENCIONAIS NÃO INTENCIONAIS

II. SINAIS VITAIS


 PRESSÃO ARTERIAL:  PULSO:
 TEMPERATURA AXILAR:  PESO:
 FREQ. RESPIRATÓRIA81:  ALTURA:

III. EXAME SEGMENTAR

A. CABEÇA
1. ASPECTOS GERAIS

 FORMA DO CRÂNIO:
NORMAL MICROCEFALIA MACROCEFALIA
 COURO CABELUDO:
1. IMPLANTAÇÃO QUANTO AO SEXO:
NORMAL ANORMAL
2. LESÕES:
NÃO SIM:
 FACE:
1. MÍMICA FACIAL:
PRESERVADA ALTERADA:
2. LESÕES:
NÃO SIM:
 SUPERCÍLIOS:
SINEFRÍDIA82: NÃO SIM LESÕES:

77
Sinônimo de síncope.
78
Perturbação mental de duração relativamente curta e acompanhada de alucinações, excitação mental,
inquietude física. Pode surgir no curso de doença mental mais duradoura, ou de traumatismos, doenças
infecciosas, intoxicações, e gira em torno de determinado assunto (ciúme, perseguição, grandeza, etc.).
79
Condição em que, estando a consciência desperta o paciente não reage nem a perguntas nem a estímulos
externos, permanecendo imóvel na mesma posição.
80
Estado de inconsciência em que nem sequer uma estimulação enérgica desperta o doente, e durante o
qual se perdem as atividades cerebrais superiores, conservando-se a respiração e a circulação.
81
Homens: 14 a 20; Mulheres: 16 a 22; Nos primeiros meses de vida: 40 a 50; No fim do primeiro ano de
vida: 30; Aos cinco anos: 26.
82
Existência de pelos sobre o nariz, unindo os dois arcos superciliares.
Enfermeiro Bruno Lessa 11
 PÁLPEBRAS:
1. FENDA PALPEBRAL83:
NORMAL EPICANTO84 DIMINUÍDA AUMENTADA
2. LESÕES:
PELE: SUBCUTÂNEO:
 CÍLIOS:
SEM LESÕES COM LESÕES85:
 APARELHO LACRIMAL:
SEM LESÕES COM LESÕES86:

2. GLOBO OCULAR

 CONJUNTIVA:
SEM LESÕES COM LESÕES87:
 ESCLERÓTICA:
SEM LESÕES COM LESÕES88:
 CÓRNEA:
SEM LESÕES COM LESÕES89:
 CRISTALINO:
SEM LESÕES COM LESÕES90:
 PUPILAS:
1. ASPECTO DAS PUPILAS:
NORMAL ALTERADO91:
2. REFLEXOS PUPILARES92:
NORMAIS ALTERADOS:
 MOVIMENTOS ÓCULO/PALPEBRAIS
PRESERVADOS ALTERADOS:
 ESTRABISMO
AUSENTE PRESENTE:
 NISTAGMO
AUSENTE PRESENTE:
 CAMPO VISUAL
PRESERVADO ALTERADO:
83
Aumentada por exemplo nas exoftalmias e diminuída no blefarospasmo por corpo estranho,
hemispasmos faciais, tiques nervosos, simbléfaros que são aderências das pálpebras ao globo ocular e na
ptose palpebral (queda da pálpebra por lesão neurológica.
84
Prega cutânea de origem genética, encontrada nos mongolóides e nos indivíduos da raça amarela, que
oculta a comissura interna da fenda palpebral.
85
Madarose: alopecia da metade do arco ciliar; Distiquíase: cílio que nasce retorcido em direção ao globo
ocular; Canície: cílios brancos.
86
Quistos serosos ou lacrimais (dacriolitos); Tumores: dacrioadenites, dácrioceles; Epífora:
lacrimejamento.
87
Congestionamento ou hiperemia; Secreção; Lacrimejamento; Sensação de corpo estranho; Alterações
traumáticas; Alterações na cor; Formações com hiperplasias (pterígio) e tumores.
88
Manchas pigmentares; Manchas vasculares; Coloração (azul na doença de Lbstein); Ferimentos.
89
Manchas: 1. Nubéculas: quase invisíveis; Nébulas: visíveis a olho nu; Leucoma: quando abrange grande
parte da córnea.
90
Se há opacificação (catarata).
91
Anirídia: ausência da íris; Coloboma: quando falta uma parte da íris (aspecto em ferradura).
92
Isocóricas: quando as pupilas reagem iguais; Anisocóricas: quando reagem desiguais; Midríase: quando
permanece aberta; Miose: quando s/ o estímulo luminoso, a pupila permanece fechada.
Enfermeiro Bruno Lessa 12
3. NARIZ

 OBSTRUÇÃO NASAL:
AUSENTE PRESENTE:
 EPISTAXE93:
AUSENTE PRESENTE:
 RINORRAGIA94:
AUSENTE PRESENTE:
 CORRIMENTO NASAL95:
AUSENTE PRESENTE:
 PESQUISA DO OLFATO96:
PRESERVADO ALTERADO:

4. OUVIDOS
 OTALGIA:
AUSENTE PRESENTE:
 OTORRÉIA:
AUSENTE PRESENTE:
 DISACUSIA97:
AUSENTE PRESENTE:
 ZUMBIDOS (ACÚFENOS)98:
AUSENTE PRESENTE:

5. BOCA
 PESQUISA DO REFLEXO MASSETÉRICO 99:
NORMAL AUMENTADO DIMINUÍDO
 EXAME DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR:
1. ABERTURA E FECHAMENTO DA BOCA:
PRESERVADA ALTERADA:
2. PROTRUSÃO E RETROCESSO DA MANDÍBULA:
PRESERVADA ALTERADA:
3. MOVIMENTOS DE LATERALIDADE:
PRESERVADA ALTERADA:
 LÁBIOS:
1. SIMETRIA LABIAL:
PRESENTE AUSENTE:

93
Derramamento de sangue (expontâneo) pelas fossas nasais; hemorrinia, coanorragia.
94
Hemorragia nasal (traumatismo).
95
Rinorréia: Eliminação de matéria fluida pelo nariz.
96
Uma das provas, consiste em mandar o paciente fechar os olhos e dar para ele cheirar: café, canela,
fumo (por vez, em cada narina).
97
Dor, ou outro tipo de sensação desagradável, produzida por sons comuns.
98
Zumbido: Ruído subjetivo, semelhante ao zumbir dos insetos que a pessoa acredita ouvir e determinado
por uma causa orgânica ou psicológica, ou em conseqüência de estampido, explosão ou qualquer estrondo
exterior. Acúfeno: Toda sensação auditiva que não resulta de estímulo exterior ao organismo.
99
Manda-se o paciente entreabrir a boca sem esforço. Percutiremos sobre o nosso próprio dedo (o
indicador ou o polegar), colocado no sulco mentoniano ou sobre um abaixador de língua apoiado na
arcada dentária inferior. Haverá contração do masseter e elevação da arcada dentária inferior do paciente.
(o centro do reflexo massetérico está na protuberância).
Enfermeiro Bruno Lessa 13
2. LESÕES:
AUSENTES PRESENTES:
 UMIDADE DA MUCOSA ORAL:
PRESERVADA ALTERADA:
 BOCHECHAS:
SEM LESÕES COM LESÕES:
 GENGIVAS:
SEM LESÕES COM LESÕES:
 ABÓBADA PALATINA:
PRESERVADA ALTERADA:
 ASSOALHO DA BOCA:
PRESERVADO ALTERADO:
 ARCADA DENTÁRIA:
HIGIENE: EXTRAÇÕES:
 LÍNGUA:
SEM LESÕES COM LESÕES:
 HÁLITO:
NORMAL HALITOSE100:
6. FARINGE
 ÚVULA:
SIMÉTRICA ASSIMÉTRICA LESÕES:
 PILARES AMIGDALIANOS:
ÍNTEGROS COM LESÕES:
 AMÍGDALAS:
ÍNTEGRAS COM LESÕES:
 PULSO AMÍGDALO-CAROTÍDEO DE HUCHARD101:
AUSENTE PRESENTE
 SINAL DE FREDERIC MÜLLER102:
AUSENTE PRESENTE
 SINAL DE MUSSET : 103

AUSENTE PRESENTE

B. PESCOÇO

 POSIÇÃO, MOBILIDADE E FORMA:


1. FLEXÃO104:
NORMAL ALTERADA:
2. EXTENSÃO105:
NORMAL ALTERADA:
3. ROTAÇÃO ESQUERDA E DIREITA:
NORMAL (60o) ALTERADA:
4. LATERALIDADE ESQUERDA E DIREITA
100
Mau hálito; ozostomia.
101
Transmissão das pulsações exageradas das carótidas internas às amígdalas que, por isso, apresentam
pulsações visíveis (insuficiência aórtica).
102
Pulsações visíveis do véu palatino e da úvula (insuficiência aórtica).
103
Pequenos abalos de flexão da cabeça, sincrônicos com as sístoles cardíacas (insuficiência aórtica).
Obs.: examinar olhando o paciente de perfil.
104
O mento deve tocar a fúrcula esternal. A separação entre ambos deve ser medida com fita métrica.
105
O mento deve afastar-se cerca de dezoito centímetros da fúrcula esternal.
Enfermeiro Bruno Lessa 14
NORMAL (30o) ALTERADA:

 PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO:


SEM ALTERAÇÕES COM ALTERAÇÕES:
 LINFONODOS:
IMPALPÁVEIS PALPÁVEIS106:

 PALPAÇÃO DA TIREÓIDE:
SEM ALTERAÇÕES COM ALTERAÇÕES107:

 SINAL DE OLIVER-CARDARELLI108:
AUSENTE PRESENTE
 SINAL DE HIRTZ :
109

AUSENTE PRESENTE
 TURGÊNCIA JUGULAR:
AUSENTE PRESENTE
 PULSO CAROTÍDEO:
NÃO VISÍVEL VISÍVEL:
 PALPAÇÃO DAS CARÓTIDAS 110:
NORMAL ALTERADA:
 AUSCULTA DAS CARÓTIDAS111:
SEM SOPROS COM SOPROS:
 AUSCULTA DAS ARTÉRIAS TIREÓIDEAS112:
SEM SOPROS COM SOPROS:

C. TÓRAX

I. APARELHO RESPIRATÓRIO

1. INSPEÇÃO ESTÁTICA
 FORMA DO TÓRAX113:
106
Caso haja gânglio palpável, não esquecer de anotar: 1.Localização; 2.Doloroso ou Indolor; 3.Tamanho;
4.Se é fixo ou se é móvel; 5.Se há sinais flogísticos; 6.Consistência.
107
Se palpável, descrever: 1.Tamanho; 2.Consistência; 3.Dolorosa?; 4.Mobilidade; 5.Sinais flogísticos.
108
I. Método de Oliver: Paciente de pé ou sentado, solicita-se que feche a boca e incline a cabeça para
trás, esticando o pescoço. Segura-se a cartilagem cricóide com o polegar e o indicador, calcando-a
levemente de baixo para cima. Sente-se na sístole, o movimento da laringe repuxando os dedos, de cima
para baixo. É a transmissão dos batimentos aórticos ao brônquio esquerdo, à traquéia e à laringe.
II. Método de Cardarelli: Pressionar delicadamente com o dedo médio, ou com o polegar, a laringe, da
direita para a esquerda, como querendo deslocá-la da sua posição média.
No sinal de Oliver-Cardarelli os movimentos laringotraqueais fazem-se de cima para baixo, indicando
aneurisma da concavidade da croça.
109
Os movimentos laringotraqueais fazem-se de baixo para cima, indicando aneurisma da concavidade da
croça.
110
Palpáveis ao lado da traquéia, no ângulo da mandíbula, atrás das amígdalas.
111
Desde a fossa supraclavicular até o ângulo da mandíbula.
112
No pedículo tiróideo superior do lobo lateral.
113
1.Normal; 2.Chato: indivíduos débeis, nos caquéticos, em certas atrofias musculares progressivas;
3.Enfisematoso; 4.Raquítico; 5.Quereniforme ou de pombo; 6.Infundibuliforme: depressão do esterno;
7.Piriforme: largo e distendido em cima, estreito e achatado embaixo; 8.Cônico ou em forma de sino;
Enfermeiro Bruno Lessa 15
 PELE/SUBCUTÂNEO: SEM LESÕES COM LESÕES:

 MUSCULATURA:
NORMOTRÓFICA HIPOTRÓFICA HIPERTRÓFICA
 CIRCULAÇÃO COLATERAL:
AUSENTE PRESENTE TIPO114:
 MAMAS:
SEM LESÕES COM LESÕES:
 GÂNGLIOS LINFÁTICOS:
NÃO VISÍVEIS VISÍVEIS:
 CONTRATURA DOS ESPINHAIS:
AUSENTES PRESENTES:

2. INSPEÇÃO DINÂMICA

 EXAME DAS ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL TORÁCICA:


1. ROTAÇÃO DIREITA E ESQUERDA:
NORMAL (75o) ALTERADA:
2. FLEXÃO E EXTENSÃO:
NORMAL ALTERADA:
3. LATERALIDAE ESQUERDA E DIREITA:
NORMAL ALTERADA:
 TIPO DE RESPIRAÇÃO:
TORÁCICA ABDOMINAL
 RETRAÇÕES TORÁCICAS INSPIRATÓRIAS (TIRAGEM):
AUSENTES PRESENTES:
 ABAULAMENTOS EXPIRATÓRIOS:
AUSENTES PRESENTES:
 INTENSIDADE DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS:
1. SEM ALTERAÇÕES AUMENTADA DIMINUÍDA
2. BILATERAL UNILATERAL LOCALIZADA
 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA:
EUPNÉIA BRADIPNÉIA TAQUIPNÉIA
 AMPLITUDE RESPIRATÓRIA: HIPOPNÉIA HIPERPNÉIA
 ALTERAÇÃO NA FREQÜÊNCIA E NA AMPLITUDE RESPIRATÓRIA:
OLIGOPNÉIA115 POLIPNÉIA116

3. PALPAÇÃO

 SENSIBILIDADE CUTÂNEA
1. TÁTIL:
PRESERVADA ALTERADA:
2. TÉRMICA:

9.Escafóide: com depressão mediana em forma de barco; 10.Cifótico, escoliótico, cifoescoliótico e


lordótico; 11.Com deformações unilaterais; 12.Com deformações localizadas; 13.Com alterações do
apêndice xifóide; 14.Com costela cervical.
114
1.Cava superior; 2.Cava inferior; 3.Braquiocefálica.
115
Diminuição da amplitude e da freqüência.
116
Aumento da amplitude e da freqüência.
Enfermeiro Bruno Lessa 16
PRESERVADA ALTERADA:
3. DOLOROSA:
PRESERVADA ALTERADA:
 TONICIDADE MUSCULAR:
NORMAL AUMENTADA DIMINUÍDA ABOLIDA
 CONTRATURAS MUSCULARES:
AUSENTES PRESENTES:
 TROFIA MUSCULAR:
NORMOTRÓFICA HIPOTRÓFICA ATRÓFICA HIPERTRÓFICA
 MOBILIDADE RESPIRATÓRIA TORÁCICA:
1. DE ÁPICE:
PRESERVADA ALTERADA:
2. DE BASE:
PRESERVADA ALTERADA:
 ELASTICIDADE E RESISTÊNCIA DA CAIXA TORÁCICA:
PRESERVADA ALTERADA:
 FRÊMITO TORACOVOCAL:
PRESERVADO ALTERADO117:
 FRÊMITOS PATOLÓGICOS:
AUSENTES PRESENTES118:

 FLUTUAÇÕES TORÁCICAS:
AUSENTES PRESENTES119:
 EDEMA DA PAREDE TORÁCICA:
AUSENTE PRESENTE:
 GÂNGLIOS:
IMPALPÁVEIS PALPÁVEIS120:

4. PERCUSSÃO121

117
1.Aumentado: Nas condensações do parênquima pulmonar em que o pulmão se torna mais denso,
hepatizado (tuberculose, pneumonia, infiltração neoplásica, infarto hemorrágico, esclerose pulmonar,
etc.), contanto que o foco endurecido esteja próximo da superfície do pulmão e os brônquios sejam
permeáveis até esse foco. Cavernas, inclusive as bronquectásicas quando superficiais e, ainda mais,
quando formadas por paredes maciças. “EM GERAL, AS AFECÇÕES DO PULMÃO SÃO
SIMPÁTICAS AO FRÊMITO”; 2.Diminuído ou abolido: a)Quando entre o pulmão e a pleura se juntam
produtos anormais, como nos derrames líquidos ou gasosos (pleuris, hidrotórax, pneumotórax), nos
grandes espessamentos da pleura, nos tumores pleurais. “GERALMENTE AS PLEUROPATIAS SÃO
ANTIPÁTICAS AO FRÊMITO TORACOVOCAL”; b)Nas Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas e
nas obstruções brônquicas em geral; c)Nas alterações do revestimento torácico: obesidade exagerada,
anasarca, enfisema subcutâneo, nos indivíduos com musculatura desenvolvida.
118
a)Brônquico: Nas bronquites e na asma. Geralmente acentua-se e, às vezes, desaparece com a tosse;
b)Pleural: Percebe-se melhor na inspiração e a tosse não o modifica. Localiza-se com mais freqüência na
parte mais baixa da região axilar.
119
Supurações superficiais da parede torácica; empiema de necessidade (pus produzido na pleura e que se
recolheu sob a pele); grandes cistos hidáticos; grandes abscessos; grandes derrames pleurais.
120
Se palpáveis, dizer a localização; tamanho; se mole ou duro; se fixo ou móvel; se doloroso ou não; se
apresenta sinais flogísticos.
121
A percussão poderá ter um dos seguintes sons: a)claro: pulmão normal; b)timpânico: paredes rijas ou
membranosas contendo ar; c)maciço ou obscuro: órgão maciço e sem ar; d)submaciço: quando há
superposição de órgão maciço com órgão contendo ar. e) metálico ou anfórico: cavidades grandes. O som
é metálico; f)panela rachada: caverna, pneumotórax com fístula interna ou externa, pleuris com derrame.
Enfermeiro Bruno Lessa 17
 SOM:
A. HEMITÓRAX DIREITO:
1. PAREDE ANTERIOR:
CLARO ALTERADO:
2. PAREDE LATERAL:
CLARO ALTERADO:
3. PAREDE POSTERIOR:
CLARO ALTERADO:
B. HEMITÓRAX ESQUERDO
1. PAREDE ANTERIOR:
CLARO ALTERADO:
2. PAREDE LATERAL:
CLARO ALTERADO:
3. PAREDE POSTERIOR :
CLARO ALTERADO:

5. AUSCULTA
 SONS NORMAIS:
1. SOPRO GLÓTICO122:
NORMAL ALTERADO:
2. MURMÚRIO VESICULAR:
NORMAL ALTERADO123:

 SONS PATOLÓGICOS:
1. SOPRO TUBÁRIO:
AUSENTE PRESENTE124:
2. SOPRO CAVITÁRIO:
AUSENTE PRESENTE125:
3. SOPRO PLEURAL:
AUSENTE PRESENTE126:
4. SOPRO ANFÓRICO:
AUSENTE PRESENTE127:

122
Encontrado normalmente na laringe, na traquéia, no espaço interescapulovertebral, desde a 7ª vértebra
cervical até a 3ª vértebra dorsal.
123
1.Aumentado: dispnéia, taquipnéia; quando um dos pulmões tem sua atividade cerceada ou impedida
(o aumento é no pulmão normal); indivíduos magros. 2.Diminuído: obstáculos à entrada do ar nos
brônquios, traquéia, laringe, etc.; enfisema pulmonar; derrames líquidos ou gasosos da pleura, fratura de
costela, dores torácicas que impedem a expansão pulmonar; pessoas idosas. 3.Com expiração prolongada:
a) diminuição da elasticidade pulmonar; b) obstáculo à passagem da corrente aérea em seu trajeto
expiratório. 4.Intercadente: no calafrio, na fratura de costela, na pleurodinia, na nevralgia intercostal, etc.
5. Rude: Nos estados congestivos do pulmão, no início e no fim das bronquites, pneumonias,
broncopneumonias, etc. 6.Indeterminado: Não se define se é sopro ou murmúrio: quando outros ruídos
mais intensos ofuscam-no (estertores, atritos, etc.).
124
Em todas as afecções que aumentam a densidade do pulmão (hepatização pulmonar).
125
a)Cavernas tuberculosas ou de qualquer outra procedência; b)Colapso pulmonar por compressão do
pulmão devida a grandes derrames líquidos; c)Grandes massas ganglionares situadas no mediastino ou
tumores do mediastino; d)Retração fibrosa ou cicatricial do pulmão localizada na região apical, com
desvio da traquéia e dos grossos brônquios.
126
Derrames médios com simultânea condensação pulmonar.
127
Timbre metálico (é como soprar dentro de uma garrafa vazia). Encontra-se no pneumotórax, em certas
cavernas e, às vezes, nos grandes derrames da pleura (audível neste caso no espaço interescapular).
Enfermeiro Bruno Lessa 18
5. RUÍDOS ADVENTÍCIOS:
A. ESTERTORES:
AUSENTES PRESENTES:

 BOLHOSOS128:
GROSSAS BOLHAS MÉDIAS BOLHAS FINAS BOLHAS
 CREPITANTES129:
SUBCREPITANTES CREPITANTES EM MARÉ MONTANTE
 RONCOS E SIBILOS130:
INSPIRATÓRIOS EXPIRATÓRIOS
 ATRITO PLEURAL131
6. AUSCULTA DA VOZ:
 VOZ À DISTÂNCIA:
NORMAL DÉBIL NASAL BITONAL132
FALSETE133 ROUCA AUSÊNCIA DA VOZ134
 VOZ PELA AUSCULTA TORÁCICA:
A. VOZ ALTA:
NORMAL135 BRONCOFONIA136
137
PECTORILOQUIA EGOFONIA138 ANFÓRICA139
B. VOZ BAIXA, COCHICHADA:
NORMAL PECTORILOQUIA AFÔNICA140
 AUSCULTA DA TOSSE:
TUBÁRIA141 PLEURAL142 CAVITÁRIA ANFÓRICA

II. EXAME CARDIOLÓGICO

1. INSPEÇÃO
 EXAME DA AORTA TORÁCICA:
1. SEGUNDO E TERCEIRO ESPAÇOS INTERCOSTAIS DIREITOS 143:
SEM ALTERAÇÕES ALTERADO:
2. MANÚBRIO ESTERNAL, NA REGIÃO SUPRA-ESTERNAL, NO SEGUNDO E
TERCEIRO ESPAÇOS INTERCOSTAIS ESQUERDOS 144:
NORMAL ALTERADO:

128
Podemos reproduzir experimentalmente soprando em um vaso com água através de um tubo.
129
Estalar (a madeira a arder, o sal que se deita no fogo). Comum nas alveolites fibrinoleucocitárias.
130
Traduzem a existência de bronquites (agudas ou crônicas), asma.
131
Ruído de couro novo. Base do tórax e região axilar.
132
Ou anserina: lesão do recorrente ou do aneurisma da aorta.
133
Aguda e esganiçada. Nervo recorrente.
134
Lesão de corda vocal.
135
Fora do manúbrio esternal e da região interescapular só se percebe um sussurro confuso e indistinto.
136
Voz retumbante e exagerada, confusa nos locais válidos para a voz normal, acima referidos.
137
É a voz cavernosa. Difere das anteriores porque as sílabas são nitidamente percebidas.
138
Voz de polichinelo ou voz caprina. É fanhosa, trêmula, aguda, análoga ao balido caprino. Pleuris com
derrame de médio volume, hidrotórax não muito abundante, consolidação pneumônica.
139
Metálica. Grandes cavernas de paredes lisas.
140
Afecções da pleura e do pulmão (pneumonias, pleuris: com derrame seroso ou serofibrinoso, purulento,
hemorrágico, cavernas, condensações pulmonares, etc.).
141
Exagerada, retumbante, forte.
142
Abafada, velada, longínqua.
143
Nos aneurismas da aorta ascendente haverá abaulamento e pulsações.
144
Nos aneurismas da croça da aorta haverá pulsações e abaulamentos.
Enfermeiro Bruno Lessa 19
3. REGIÃO DORSAL145:
NORMAL ALTERADO:

 ICTUS CORDIS:
VISÍVEL INVISÍVEL MÓVEL IMÓVEL

 PULSAÇÕES PRECORDIAIS:
AUSENTES PRESENTES:

2. PALPAÇÃO
 ICTUS CORDIS:
IMPALPÁVEL PALPÁVEL146:
 CHOQUE VALVULAR:
AUSENTE PRESENTE147:
 FRÊMITO CATÁREO148:
AUSENTE PRESENTE149:
 ATRITO PERICÁRDICO:
AUSENTE PRESENTE150:

3. AUSCULTA
 FREQÜÊNCIA CARDÍACA151: bpm
 RITMO:
A. REGULARIDADE:
REGULAR IRREGULAR:

B. TEMPOS152:
NORMAL GALOPE: QUATRO TEMPOS
 BULHAS:
NORMOFONÉTICAS
HIPERFONÉTICAS:
HIPOFONÉTICAS:
NÃO DESDOBRADAS
DESDOBRADAS153:
A2 > P2 A2 < P2
 SOPROS:
AUSENTES
PRESENTES:
A. FOCO DE MELHOR AUSCULTA:
MITRAL AÓRTICO PULMONAR TRCÚSPIDE
145
Nos aneurismas da aorta torácica descendente, haverá pulsações nesta região.
146
Dar a localização e o número de polpas digitais e se é propulsivo ou não propulsivo.
147
Dar a localização.
148
É a palpação de um sopro cardíaco.
149
Dar a localização.
150
Dar a localização.
151
Normal: de 60 a 100 batimentos por minuto. Acima de 100 bpm, taquicardia; abaixo de 60 bpm,
bradicardia.
152
A)Normal: 2 tempos (1ª e 2ª bulhas). 3 tempos: 1.Galope ventricular (1ª, 2ª e 3ª bulhas); 2.Galope
auricular (1ª, 2ª e 4ª bulhas); 3.Galope de soma (1ª, 2ª e 3ª + 4ª bulhas). 4.Ritmo quádruplo (1ª, 2ª, 3ª e 4ª
bulhas).
153
A)Amplamente desdobradas, B)Ampla e fixamente desdobradas, C)Paradoxalmente desdobradas.
Enfermeiro Bruno Lessa 20
B. IRRADIAÇÃO:
NÃO SIM:
C. LOCALIZAÇÃO NO CICLO CARDÍACO:
SISTÓLICO DIASTÓLICO DUPLO CONTÍNUO

 INTENSIDADE DO SOPRO154:
GRAU I GRAU II GRAU III GRAU IV GRAU V GRAU VI
 TIMBRE DO SOPRO : 155

ASPIRATIVO ÁSPERO RUDE EM JATO MUSICAL


 FREQÜÊNCIA DO SOPRO:
AGUDO (ALTA FREQÜÊNCIA) GRAVE (BAIXA FREQÜÊNCIA)
 ESTALIDOS VALVULARES:
AUSENTE
PRESENTE:
A. FOCO:
MITRAL AÓRTICO PULMONAR TRICÚSPIDE
EJEÇÃO REGURGITAÇÃO
 ATRITO PERICÁRDICO:
AUSENTE PRESENTE:
AUSCULTA DA AORTA TORÁCICA 156:
SEM ALTERAÇÕES COM ALTERAÇÕES:

D. ABDOME

1. INSPEÇÃO

 FORMA DO ABDOME: ATÍPICA TÍPICA157:


 PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO:
SEM LESÕES COM LESÕES:
 SUFUSÕES HEMORRÁGICAS:
AUSENTES PRESENTES:
154
A)Grau I: Sopro suave, auscultando-se com dificuldade; B)Grau II: Sopro um pouco mais intenso,
auscultando-se mais facilmente; C)Grau III: Moderadamente intenso; D)Grau IV: É ainda mais intenso e
se acompanha de frêmito; E)Grau V: Já detectamos apenas com o apoiar da borda do estetoscópio; F)Grau
VI: Pode ser ouvido com a aproximação do estetoscópio na pele do tórax.
155
A)Suaves, aspirativos (aspirado): insuficiência aórtica ou pulmonar; B)Ásperos: estenose aórtica e
pulmonar (semelhantes ao ruído de uma serra); C)Rudes: estenose mitral (rufar de tambor); D)Em jato:
insuficiência mitral (como o escape do vapor d’água sobre pressão; E)Musicais: piados, gementes (alta
freqüência) e vibratórios (baixa freqüência).
156
1.No 2o. e 3o. espaços intercostais direitos, na região esternal superior, no 2 o. e 3o. espaços intercostais
esquerdos, é a área respectivamente da aorta ascendente e da croça. 2.Na parte posterior do tórax, junto à
coluna vertebral, no espaço compreendido entre a raque e a borda espinhal da omoplata esquerda,
encontraremos a área de ausculta da aorta torácica descendente.
Obs.: Nos aneurismas, podemos encontrar bulhas ou sopros.
157
1. “Abdome de batráquio”. Ascite: nas ascites volumosas o abdome alarga-se nos flancos, nas partes
laterais e achata-se na parte central, tomando aspecto de barriga de sapo; 2. Em forma de avental”. Na
obesidade o abdome pode apresentar-se achatado e a gordura forma uma grande prega, que pode chegar
até aos órgãos genitais externos. 3. Em forma de saco: Nas visceroptoses em que há proeminência
ostensiva na parte inferior, com um certo achatamento na parte superior. Um abdome “caído”; 4.
Globoso: Aumenta em todas as direções, em todos os diâmetros do abdome (ventre gasoso); 5. Piriforme:
na gravidez (em forma de pêra); 6. Escafóide: o abdome está retraído (côncavo). Jejuns prolongados,
inanição, caquexia, etc.
Enfermeiro Bruno Lessa 21
 CICATRIZ UMBILICAL:
CENTRADA ALTERADA:
 CIRCULAÇÃO COLATERAL:
AUSENTE PRESENTE:
 MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS:
VISÍVEIS INVISÍVEIS
 MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS:
VISÍVEIS INVISÍVEIS
 PULSAÇÕES ABDOMINAIS : 158

VISÍVEIS INVISÍVEIS
 EXAME DAS ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL LOMBAR:
1. FLEXÃO159:
NORMAL ALTERADA:
2. EXTENSÃO:
NORMAL (30o) ALTERADA:
3. ROTAÇÃO ESQUERDA E DIREITA:
NORMAL (90o) ALTERADA:
4. LATERALIDADE ESQUERDA E DIREITA:
NORMAL (35o) ALTERADA:

2. PALPAÇÃO

A. SUPERFICIAL
 SENSIBILIDADE CUTÂNEA (tátil, térmica e dolorosa)
1. TÁTIL:
NORMAL ALTERADA:
2. TÉRMICA:
NORMAL ALTERADA:

3. DOLOROSA:
NORMAL ALTERADA:
 ESPESSURA DA PAREDE 160

NORMAL DIMINUÍDA AUMENTADA


 CONSISTÊNCIA E TENSÃO DA PAREDE 161:
NORMAL ALTERADA:
 CONTINUIDADE DA PAREDE162:
NORMAL ALTERADA:
 TUMORAÇÕES PARIETAIS :163

AUSENTES PRESENTES:

158
Na presença de aneurisma da aorta abdominal haverá fortes pulsações abdominais.
159
Medir a distância polpas digitais/chão.
160
Com o indicador e o polegar fazer uma pinça, procurando prender e sentir uma prega da pele com o seu
tecido celular, ou, se possível, com todas as camadas da parede abdominal.
161
A mão deve aplicar-se de plano sobre a parede anterior do abdome, palma apoiada suavemente e dedos
animados de pequenos porém rápidos e suaves, movimentos de flexão ao redor da linha articular
metacarpo-falangeana e de tal maneira que, em cada sítio, se pratiquem duas ou três depressões
sucessivas.
162
Pesquisa de hérnias.
163
Com o paciente em decúbito dorsal, pedir que ele eleve as pernas.
Enfermeiro Bruno Lessa 22
 REFLEXOS CUTÂNEOS ABDOMINAIS 164:
AUSENTES PRESENTES:

B. PROFUNDA
 TUMORES:
AUSENTES PRESENTES:

 EMPASTAMENTOS ABDOMINAIS:
AUSENTES PRESENTES:
 ONDULAÇÕES DE MASSAS LÍQUIDAS:
SINAL DO PIPAROTE: NEGATIVO POSITIVO
 RUÍDOS HIDROAÉREOS:
AUSENTES PRESENTES165:
 PESQUISA DA SENSIBILIDADE DOS ÓRGÃOS PROFUNDOS:
A. APÊNDICE:
 PONTO DE MACBURNEY166:
NEGATIVO POSITIVO
 PONTO DE LANTZ167:
NEGATIVO POSITIVO
 PONTO DE MORRIS168:
NEGATIVO POSITIVO
 SINAL DE BLUMBERG :169

NEGATIVO POSITIVO
 SINAL DE ROVSING170:
NEGATIVO POSITIVO
B. ESTÔMAGO171:
 PONTO EPIGÁSTRICO172:
NEGATIVO POSITIVO
 PONTO XIFODEANO :173

NEGATIVO POSITIVO
 LATERAL ESQUERDO174:
NEGATIVO POSITIVO

164
Roçar de leve a pele do abdome com uma pena de ave ou linha de costura.
165
1.Vascolejo: ruído semelhante ao de uma garrafa sendo agitada com pouca água (estômago e ceco);
2.Patinhagem: Ruído semelhante a palmadas leves na superfície da água. Traduz flacidez muscular das
vísceras; 3.Gargarejo: som de ar e líquido nos intestinos (diarréia) na válvula ileocecal .
166
Localiza-se na metade da linha que vai da crista ilíaca ao umbigo.
167
Localização: após dividir a linha que vai entre as duas cristas ilíacas em três partes iguais, comprimir o
abdome no ponto entre a primeira e segunda parte.
168
Localização: após dividir a linha que vai da crista ilíaca ao umbigo em três partes iguais, comprimir o
abdome no ponto entre a segunda e terceira.
169
Técnica: comprimir um determinado ponto do abdome com uma mão sobre a outra e retirá-las
bruscamente.
170
Técnica: comprimir com uma mão sobre a outra o cólon ao nível do sigmóide e vir trazendo-as sob
pressão ao longo de todo o cólon descendente/transverso/ascendente em direção ao ceco.
171
Hoje, nos grandes centros, com o surgimento da endoscopia digestiva, a exploração do estômago se dá
por um acesso via endoscopia. Contudo, caso o médico venha atuar em áreas distantes que não disponham
deste recurso, é interessante que ele tome conhecimento destes pontos.
172
Técnica: na metade da linha xifo-umbilical.
173
Técnica: próximo do apêndice xifóide.
174
Técnica: borda externa do grande reto esquerdo, dois dedos acima da linha horizontal do umbigo.
Enfermeiro Bruno Lessa 23
 LATERAL DIREITO175:
NEGATIVO POSITIVO
 SUBCOSTAL ESQUERDO176:
NEGATIVO POSITIVO

B. CECO177:
NEGATIVO POSITIVO:
C. CÓLON178:
NEGATIVO POSITIVO:
D. RETO179:

E. FÍGADO180:
SOB A REBORDA PALPÁVEL:
F. VESÍCULA181:
IMPALPÁVEL PALPÁVEL:
G. PÂNCREAS182:
175
Técnica: borda externa do grande reto direito, dois dedos acima da linha horizontal do umbigo.
176
Técnica: cartilagem da nona e décima costelas.
177
Técnica: paciente em oblíqua direita, palpação colo, comprimindo a parede abdominal a partir do
umbigo, deslizando as mãos (indicador sobre indicador) de dentro para fora. Depois, em decúbito dorsal,
do umbigo à fossa ilíaca direita.
178
Técnica: com as mãos na mesma posição usada para palpar o ceco, ir palpando o cólon profundamente
em seu trajeto.
179
:Técnica: toque retal. Introduz-se o dedo indicador, protegido por uma fina dedeira de borracha . Antes
do toque, o doente esvaziará sua bexiga e far-se-á uma lavagem intestinal para limpar a parte terminal do
intestino. Convém empregar sucessivamente o indicador direito e o esquerdo, pois isto facilita a
exploração da face anterior e posterior do reto, sem produzir dor. O doente deverá ficar na posição
genupeitoral ou de decúbito dorsal, com as pernas encolhidas e as coxas em abdução. A associação do
toque retal com a palpação abdominal pode dar bons resultados; o doente ficará em decúbito dorsal e uma
das mãos do médico irá deprimir progressivamente a parede abdominal. Pelo toque retal podemos
verificar as fissuras anais, as dilatações e as estenoses do reto, os tumores, os mamilos hemorroidários,
próstata, etc.
180
Técnica: paciente em decúbito dorsal, respirando regularmente, de preferência pela boca. A mão
esquerda do médico irá para a região costolombar fazendo certa compressão, obrigando assim, o fígado a
descer um pouco e tornar-se mais acessível à palpação. A mão direita colocar-se-á na parte anterior do
abdome, abaixo da reborda costal, paralelamente à mesma, e apalpará de baixo para cima no quadrante
superior direito do abdome, sem aprofundar excessivamente. Examinar: a) o estado da borda inferior (o
normal é fina e macia. Nas patologias pode ficar endurecida e grossa. b) o estado da superfície do fígado:
o normal é lisa, regular. Torna-se com saliências e granulações, nodosidades nas patologias. c)
consistência: mole na degeneração gordurosa sem esclerose; dura na degeneração amilóide, nas cirroses
antigas, no fígado cardíaco e no câncer. d) sensibilidade doloroso à palpação pela distensão da cápsula.
181
Técnica: paciente em oblíqua anterior direita com o examinador pelas costas do paciente. Fazer a
palpação com os dedos em "garra". Há uma outra manobra: paciente em decúbito dorsal, examinador
usará o polegar da mão esquerda.
182
Hoje a abordagem é feita pela ultra sonografia do abdome. Para os colegas que irão trabalhar em áreas
carentes de recursos, há uma manobra que embora não seja muito eficiente, pode trazer algum dado
revelador. Es a técnica: paciente em decúbito lateral direito com as pernas fletidas. Colocar as
extremidades dos dedos três a quatro centímetros da reborda costal, ao nível da décima nona cartilagem,
apertando a parede abdominal, paralelamente ao plano superficial, embaixo da reborda costal; em seguida
Enfermeiro Bruno Lessa 24
H. BAÇO183:
IMPALPÁVEL PALPÁVEL:

3. PERCUSSÃO184

4. AUSCULTA185

E. EXAME DAS EXTREMIDADES

 EXAME DOS MEMBROS SUPERIORES


A. INSPEÇÃO ESTÁTICA
 FORMA DOS MEMBROS186:

levantar a palma da mão e aprofundar os dedos.


183
Técnica: paciente em oblíqua anterior esquerda. Fletir a perna esquerda. O examinador deve colocar a
mão esquerda na reborda costal do paciente, evitando que ele retorne ao decúbito dorsal. Com a mão
direita iniciar a palpação desde a fossa ilíaca direita até o hipocôndrio esquerdo.
184
Obs.: na percussão do abdome teremos o som timpânico para os órgãos ocos e o som maciço para os
órgãos sólidos. Na transição entre um e outro haverá o som submaciço. Não esquecer de percutir o espaço
de Traube em que poderemos anotar: Traube livre se timpânico e Traube ocupado se maciço. Os derrames
líquidos também geram som maciço.
185
Obs.: na ausculta iremos pesquisar se há sopros audíveis nos trajetos da aorta (linha média do abdome),
das artérias renais (nos flancos ou na região lombar) e iremos contar o número de ruídos hidroaéreos em 1
minuto.
186
Observar se há deformidades nos membros superiores. Nos punhos, procuramos sinais de processos
inflamatórios e alterações das bainhas sinoviais. Os processos inflamatórios vêm acompanhados de rubor
e aumento de volume. Temos na artrite reumatóide e nas artrites infecciosas. Processos inflamatórios na
Enfermeiro Bruno Lessa 25
SEM DEFORMIDADES COM DEFORMIDADES:

 PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO:


SEM LESÕES COM LESÕES
 MUSCULATURA:
NORMOTRÓFICA ALTERADA:

B. INSPEÇÃO DINÂMICA
 EXAME DA FORÇA MUSCULAR
1. PROVA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS 187
NORMAL ALTERADA:
 PROVA DE COORDENAÇÃO MOTORA:
 PROVA DEDO-NARIZ188
NORMAL ALTERADA:
 OMBROS (PACIENTE DE PÉ):
1. ABDUÇÃO:
NORMAL (110 a 120o) ALTERADA:
2. FLEXÃO OU ELEVAÇÃO ANTERIOR:
NORMAL (180 o) ALTERADA:
3. EXTENSÃO OU MOVIMENTAÇÃO PARA TRÁS:
NORMAL (60 o) ALTERADA:
4. ROTAÇÃO EXTERNA:
NORMAL (90 o) ALTERADA:
5. ROTAÇÃO INTERNA POSTERIOR:
NORMAL (180 o) ALTERADA:
 COTOVELOS:
1. EXTENSÃO:
NORMAL (0 ou 180 o) ALTERADA:
2. FLEXÃO:
NORMAL (45 o ou 150 o a 160 o) ALTERADA:
3. PRONAÇÃO:
NORMAL (90 o) ALTERADA:

4. SUPINAÇÃO:
NORMAL (90 o) ALTERADA:
5. PRONOSSUPINAÇÃO
NORMAL (90 o a 180 o)189 ALTERADA:

face dorsal do punho em disposição longitudinal constituem sinal característico da tenossinovite. Quando
se localiza no bordo lateral da epífise do rádio, constitui a tenossinovite inflamatória ou tenovaginite
estenosante da patologia “De Quervain”. Também podemos encontrar no punho, em sua face dorsal, cisto
sinovial.
187
Pedimos ao paciente que estenda os braços. Se houver diminuição da força muscular em um deles
(paresia), o membro afetado tenderá a cair.
188
Com o membro superior estendido lateralmente, o paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz com o
indicador. Repete-se a prova algumas vezes, primeiro com os olhos abertos e posteriormente com os olhos
fechados.
Enfermeiro Bruno Lessa 26
 PUNHOS
1. FLEXÃO PALMAR:
NORMAL (90 o) ALTERADA:
2. EXTENSÃO DORSAL OU DORSIFLEXÃO:
NORMAL (70 o) ALTERADA:
3. DESVIO MEDIAL OU RADIAL OU ADUÇÃO:
NORMAL (20 o) ALTERADA:
4. DESVIO CUBITAL OU LATERAL OU ABDUÇÃO:
NORMAL (30 o) ALTERADA:
 ARTICULAÇÕES METACARPOFALANGEANAS E INTERFALANGEANAS
(PROXIMAIS E DISTAIS)
 METACARPOFALANGEANAS:
1. FLEXÃO:
NORMAL (90 o) ALTERADA:
2. EXTENSÃO:
NORMAL (30 o) ALTERADA:
 INTERFALANGEANA PROXIMAL:
1. FLEXÃO:
NORMAL (90 o) ALTERADA:
 INTERFALANGEANA:
1. FLEXÃO:
NORMAL (80 o) ALTERADA:
 METACARPOFALANGEANA DO POLEGAR:
1. FLEXÃO:
NORMAL (90 o) ALTERADA:

 INTERFALANGEANA DO POLEGAR:
1. FLEXÃO:
NORMAL (90 o) ALTERADA:
 ABDUÇÃO DO POLEGAR:
NORMAL (110 o) ALTERADA:
 OPOSIÇÃO DO POLEGAR:
NORMAL (45 o) ALTERADA:

C. PALPAÇÃO
 SENSIBILIDADE CUTÂNEA
1. TÁTIL:
PRESERVADA ALTERADA:
2. TÉRMICA:
PRESERVADA ALTERADA:
3. DOLOROSA:
PRESERVADA ALTERADA:
 TONICIDADE MUSCULAR:
NORMAL ALTERADA:
 CONTRATURA MUSCULAR:
AUSENTE PRESENTE:
 CREPITAÇÃO:
AUSENTE PRESENTE:
189
Para cada movimento.
Enfermeiro Bruno Lessa 27
 FORÇA MUSCULAR:
1. DA MÃO GLOBALMENTE190:
NORMAL ALTERADA:
191
2. FLEXÃO DO ANTEBRAÇO COM PREDOMÍNIO BICIPITAL :
NORMAL ALTERADA:
192
3. FLEXÃO DO ANTEBRAÇO COM PREDOMÍNIO BRAQUIAL :
NORMAL ALTERADA:

193
4. ELEVAÇÃO DO BRAÇO ISOLADA OU SIMULTÂNEA :
NORMAL ALTERADA:
194
5. DA EXTENSÃO DO ANTEBRAÇO
NORMAL ALTERADA:
 PALPAÇÃO DAS ARTÉRIAS:
195
1. AXILARES :
NORMAL ALTERADA:
196
2. UMERAIS :
NORMAL ALTERADA:
3. RADIAIS197:
NORMAL ALTERADA:
4. CUBITAIS198:
NORMAL ALTERADA:
 AUSCULTA DAS ARTÉRIAS:
199
1. SUBCLÁVIAS :
NORMAL ALTERADA:
200
2. AXILARES :
NORMAL ALTERADA:
 PESQUISA DOS REFLEXOS PROFUNDOS:
1. BICIPITAL201:
190
Pedir ao paciente que aperte simultaneamente as mãos do médico examinador. Posteriormente fará
movimentos com o punho em oposição à força muscular do examinador.
191
O paciente fará a flexão do antebraço em direção ao braço, enquanto o médico com a mão direita
(esquerda) apoiada no ombro esquerdo (direito) do paciente, segurará o seu punho com a mão esquerda
(direita) e fará uma força opositora.
192
Manobra semelhante à anterior. Desta vez o médico apoiará sua mão no cotovelo do paciente.
193
O paciente com o braço fletido tentará elevá-lo enquanto o médico com a mão apoiada no terço distal
do braço impedirá.
194
Com o braço fletido o paciente fará a extensão do antebraço enquanto o médico apoiando sua mão nele
o impedirá.
195
No oco axilar, com o paciente tendo o braço pendente ao longo do corpo ou com o braço elevado, em
hiperabdução.
196
Com as duas mãos abarcando o braço do paciente, procuram-se os batimentos arteriais ao longo da face
interna do braço, desde o cotovelo até a axila.
197
Palpável no bordo radial do antebraço, junto ao punho.
198
Palpável no bordo cubital do antebraço junto ao punho.
199
Nas regiões em torno da clavícula, especialmente nas porções mais externas, junto à borda do deltóide.
200
No oco axilar, com o paciente tendo o braço pendente ao longo do corpo ou com o braço elevado, em
hiperabdução.
201
Coloca-se o braço do paciente em meia flexão e percute-se o tendão do bíceps, na altura da dobra do
cotovelo ou o braço, perto desse tendão. Haverá uma pequena flexão do antebraço sobre o braço. (4 o., 5o.
Enfermeiro Bruno Lessa 28
NORMAL AUMENTADO DIMINUÍDO
2. TRICIPITAL202:
NORMAL AUMENTADO DIMINUÍDO
3. RADIAL203:
NORMAL AUMENTADO DIMINUÍDO

 EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

A. INSPEÇÃO ESTÁTICA
 FORMA DOS MEMBROS204:
SEM DEFORMIDADES COM DEFORMIDADES:

 PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO:


SEM LESÕES COM LESÕES
 MUSCULATURA:
NORMOTRÓFICA ALTERADA:

B. INSPEÇÃO DINÂMICA
 EXAME DA FORÇA MUSCULAR:
1. PROVA DE MINGAZZINI205:
NORMAL ALTERADA:
206
2. PROVA DE BARRÉ :
NORMAL ALTERADA:
 EXAME DA COORDENAÇÃO MOTORA:
 PROVA CALCANHAR-JOELHO207
 ARTICULAÇÃO DO QUADRIL (PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL):
1. POSIÇÃO NEUTRA:
NORMAL (180o) ALTERADA:
2. FLEXÃO:
NORMAL (110 a 120o) ALTERADA:
3. ROTAÇÃO INTERNA EM EXTENSÃO:
NORMAL (90o) ALTERADA:
4. ROTAÇÃO EXTERNA EM EXTENSÃO:
NORMAL (90o) ALTERADA:

e 6o. segmentos cervicais).


202
Coloca-se o braço do paciente em posição horizontal, levando-o, ao mesmo tempo, um pouco para fora
e para trás, de modo que fique pendente o antebraço e em completo relaxamento muscular; percute-se o
tendão do tríceps acima do olecrânio: produz-se um movimento de extensão do antebraço sobre o braço.
(6o. e 7o. segmentos cervicais).
203
Põe-se a mão do paciente em meia pronação e o antebraço em meia flexão sobre o braço, e percute-se a
extremidade do rádio na altura da apófise estilóide deste osso. Haverá flexão do antebraço (5 o. e 6o.
segmentos cervicais).
204
Observar se há deformidades nos membros inferiores.
205
Paciente em decúbito dorsal, mantendo as duas pernas elevadas. Em caso de déficit muscular, a perna
afetada tenderá a cair.
206
Paciente em decúbito ventral, mantendo as pernas flexionadas. Em caso de déficit muscular, a perna
afetada tenderá a cair.
207
Em decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o joelho com o calcanhar do membro a ser
examinado. Fazer inicialmente com os olhos abertos e posteriormente com eles fechados.
Enfermeiro Bruno Lessa 29
5. ROTAÇÃO INTERNA EM FLEXÃO:
NORMAL (45o) ALTERADA:
6. ROTAÇÃO EXTERNA EM FLEXÃO:
NORMAL (45o) ALTERADA:
7. ABDUÇÃO:
NORMAL (45o) ALTERADA:
8. ADUÇÃO:
NORMAL (30o) ALTERADA:
9. HIPEREXTENSÃO EM DECÚBITO VENTRAL:
NORMAL (30o) ALTERADA:
 ARTICULAÇÕES DOS JOELHOS:
1. EXTENSÃO:
NORMAL (180 o) ALTERADA:
2. FLEXÃO:
NORMAL (30o) ALTERADA:
 ARTICULAÇÕES DOS TORNOZELOS:
1. DORSIFLEXÃO OU FLEXÃO DORSAL:
NORMAL (20o) ALTERADA:
2. FLEXÃO PLANTAR:
NORMAL (50 o) ALTERADA:
3. INVERSÃO:
NORMAL ALTERADA:
4. EVERSÃO:
NORMAL ALTERADA:
 ARTICULAÇÕES METACARPOFALANGEANAS
1. FLEXÃO:
NORMAL ALTERADA:

2. EXTENSÃO:
NORMAL ALTERADA:

C. PALPAÇÃO
 SENSIBILIDADE CUTÂNEA
1. TÁTIL:
PRESERVADA ALTERADA:
2. TÉRMICA:
PRESERVADA ALTERADA:
3. DOLOROSA:
PRESERVADA ALTERADA:
 TONICIDADE MUSCULAR:
NORMAL ALTERADA:
 CONTRATURA MUSCULAR:
AUSENTE PRESENTE:
 CREPITAÇÃO:
AUSENTE PRESENTE:
 FORÇA MUSCULAR:
1. DA FLEXÃO DA COXA208:
208
Fletir a perna com o braço do examinador servindo de apoio e segurando com a mão o joelho do
paciente. Enquanto o doente gera força para que o fêmur se desloque no sentido do tronco, o médico fará
Enfermeiro Bruno Lessa 30
NORMAL ALTERADA:
209
2. DA EXTENSÃO DA PERNA :
NORMAL ALTERADA:
210
3. DA EXTENSÃO DO PÉ :
NORMAL ALTERADA:
211
4. DA FLEXÃO DO PÉ :
NORMAL ALTERADA:
212
4. DA FLEXÃO DA PERNA :
NORMAL ALTERADA:

 PALPAÇÃO DAS ARTÉRIAS:


213
1. ILÍACAS EXTERNAS :
NORMAL ALTERADA:
214
2. FEMORAIS :
NORMAL ALTERADA:
215
3. POPLÍTEAS :
NORMAL ALTERADA:
216
4. TIBIAIS ANTERIORES - PEDIOSA; TIBIAL POSTERIOR :
NORMAL ALTERADA:
 AUSCULTA DAS ARTÉRIAS:
217
1. TRONCOS ILÍACOS OU ARTÉRIAS ILÍACAS :
NORMAL ALTERADA:
218
2. FEMORAIS :
NORMAL ALTERADA:
 PESQUISA DOS REFLEXOS PROFUNDOS:
219
1. PATELAR :
uma resistência contrária.
209
O paciente tenta levantar a perna que é impedida de se movimentar pelo médico.
210
O paciente tenda estender o pé, enquanto o médico faz uma força contrária.
211
O paciente com a perna estendida tenda flexionar o pé, o que é impedido pelo médico.
212
O paciente com a perna levantada, tenta flexioná-la, o que é impedido pelo médico.
213
Paciente em decúbito dorsal, examinador do lado da artéria a ser palpada; pesquisa com a ponta dos
dedos de ambas as mãos ao longo da linha que vai do ligamento inguinal à cicatriz umbilical. Geralmente
só o segmento distal é palpável, logo acima da arcada inguinal.
214
Paciente em decúbito dorsal, médico do lado a ser examinado, colocando os dedos sobre o trajeto da
artéria (mais ou menos no ligamento inguinal), premindo-os na direção da protuberância ileopúbica. É
palpável até o triângulo de Scarpa.
215
Paciente em decúbito dorsal com joelhos semifletidos. Examinador ao nível dos pés do paciente,
abarcando o joelho com as duas mãos. Os polegares ficam sobre a rótula e os outros dedos palpam a
região poplítea à procura do pulso.
216
Fazer simultaneamente. Coloca-se o polegar na região retromaleolar e os outros dedos sobre o dorso do
pé. O polegar procura a tibial posterior e os outros dedos a tibial anterior, geralmente ao longo e ao lado
do tendão flexor próprio do grande dedo.
217
Nas fossas ilíacas, junto à arcada inguinal.
218
Face interna da coxa, desde o triângulo de Scarpa até o nível dos músculos adutores e do canal de
Hunter.
219
1. Paciente deitado: levantar ligeiramente o membro que se vai examinar, colocando uma das mãos por
baixo do côncavo poplíteo, tanto quanto seja suficiente para se obter ligeira flexão da perna sobre a coxa e
percutir o tendão rotuliano; 2. Paciente sentado na beira do leito: as pernas deverão ficar pendentes e em
boa posição para a pesquisa do reflexo; 3. Paciente sentado em uma cadeira: cruzar as pernas e percutir o
Enfermeiro Bruno Lessa 31
NORMAL AUMENTADO DIMINUÍDO
220
2. AQUILEU :
NORMAL AUMENTADO DIMINUÍDO
 PESQUISA DO REFLEXO SUPERFICIAL:
221
1. SINAL DE BABINSKI :
NEGATIVO POSITIVO

ANEXO 1
 SEMIOLOGIA DAS ARTÉRIAS:
 EXAME GERAL DO MEMBRO PARA PATOLOGIAS CIRCULATÓRIAS
Não esquecer das lesões ligadas às patologias circulatórias:
1. Cor da pele:
 Pálida ou pálida-cianótica: oclusões arteriais agudas, com pouca circulação
colateral. O membro isquêmico em declive torna-se mais rubro ou rubro-cianótico
(eritrocianose de declive), em decorrência do acúmulo de sangue, rico em
hemoglobina reduzida, nos microvasos dilatados pelos catabólitos locais.
 Rósea intensa: uniforme, sem manchas de Bier por aumento de fluxo sangüíneo
arterial local. Há geralmente dor, calor e intumescimento. É uma resposta
inflamatória.
 Cianosada: indica sempre volume de sangue em estase.
 Petéquias: telangiectasia hemorrágica hereditária.
 Mancha vermelha-cianótica: nevo plano vinoso, nevo da síndrome de Klippel-
Trenaunay, nevo tuberoso, etc.
 Hiperpigmentação parda: cor escura em pontilhado e, posteriormente em placas,
encontrada na insuficiência venosa crônica (hemossiderina).
 Cor negra: morte de tecido, nas gangrenas isquêmicas.

2. Temperatura da pele:
 Aumento da temperatura cutânea: vasodilatação e/ou aumento do débito sangüíneo.
 Diminuição da temperatura cutânea: diminuição do fluxo sangüíneo.
 Comparar sempre a temperatura entre os membros iguais.

3. Alterações dos volumes dos membros:


 Redução da massa muscular e atrofia do tecido celular subcutâneo: ocorre nas
arteriopatias crônicas isquêmicas, abaixo da obstrução arterial.
 Redução da intumescência do membro: oclusão arterial aguda recente.
 Tecidos enegrecidos, secos e com redução do volume: necrobioses isquêmicas.
 Região volumosa, edemaciada e quente: gangrenas infecciosas com circulação
arterial pérvia e microangiopatia do diabetes.

tendão rotuliano da que estiver por cima (2 o., 3o. e 4o. segmentos lombares).
Quando presente, o reflexo irá produzir um movimento de propulsão do pé para diante.
220
É provocado pela percussão do tendão de Aquiles. Quando presente, haverá movimento de extensão do
pé sobre a perna. O paciente ficará de joelhos em uma cadeira com os pés para fora. Pode-se também
colocar o paciente em decúbito ventral, dobrando-se-lhe a perna passivamente, de maneira que fique em
posição vertical, que é boa para percutir o tendão (5 o. lombar, 1o. e 2o. segmentos sacros.
221
Quando o Babinski está presente, excitando-se a planta do pé, em vez de produzir a flexão plantar dos
pododáctilos, como no estado normal, haverá a extensão do grande dedo (1 o. pododáctilo). Traduz alguma
alteração da via piramidal, no seu trajeto cerebral ou espinhal.
Enfermeiro Bruno Lessa 32
 Membro aumentado de volume com edema, frio, pálido ou pálido-cianótico, mole e
com discretos distúrbios sensitivos. Na fase aguda não se reduz totalmente com o
repouso, e acentua-se fortemente com o declive. Quando crônico, acompanha-se de
hiperpigmentação parda, regride com o repouso noturno e é seguido de lesões
tróficas e infecciosas da pele e do tecido celular subcutâneo: tromboflebites
tronculares.
 Aumento de volume, tornando-se com o passar do tempo duro e consistente, não
desaparecendo totalmente com o repouso noturno, atingindo os dedos e dorso do
pé (ou da mão) e pode comprometer todo o membro: edema linfático.

4. Alterações tróficas dos membros:


 Necrobiose com mumificação: é a isquemia total e irreversível nas síndromes
isquêmicas agudas.
 Retardo do crescimento das unhas, queda de pêlos, adelgaçamento da epiderme
com descamação furfurácea, redução da sudorese e fissuramento cutâneo:
síndromes isquêmicas crônicas.
 Pele com aspecto em “casca de laranja”, posteriormente com lesões verrucosas,
liqueniformes e lesões ulcerosas pós-infecciosas: linfedema.
 Úlceras dolorosas, pouco sangrantes, de fundo pálido, pouco proliferativas, de
cicatrização trabalhosa e que se localizam em qualquer segmento do membro,
geralmente nas porções distais, digitais: úlceras necróticas isquêmicas.
 Gangrenas mistas ou infecciosas: são indolores, quentes e volumosas, segregantes,
tumefeitas e com bolsões de pus.
 Úlcera que ocupa a face interna do terço inferior da perna, com infecções
sucessivas que podem atingir outros locais, porém raramente alcançam o pé. São
irregulares, com dor de intensidade variável, muito segregantes, de fundo vermelho
sujo, bastante proliferativas, cercadas de halo vermelho inflamatório e ancoradas em
tecidos com hiperpigmentação pálida: úlcera venosa.
 Úlcera na face externa do terço inferior da perna de obesos e/ou hipertensos, que
começa do tipo isquêmica e posteriormente toma o aspecto da venosa: úlcera de
Martorell.

 DISTÚRBIOS SENSITIVOS NAS FLEBOPATIAS


Dor profunda, surda, com sensação de cansaço, em pacientes com insuficiência
venosa crônica. É vespertina, aumenta com a permanência em pé por longo tempo e
melhora discretamente com a marcha. Ao sentar, melhora inicialmente, porém por
período prolongado pode reaparecer ou recrudescer. Alivia coma elevação das pernas
e pelo repouso noturno.
Nos processos varicosos há hiperestesia ou dor ao longo dos troncos venosos. A dor é
intensa nas flebites superficiais agudas. É aguda, urente, às vezes latejante, localizada
sobre o tronco venoso com trombose e exacerbada pelo declive do membro. Há sinais
flogísticos.
A tromboflebite profunda pode ser acompanhada de dor intensa, como também não
apresentar nenhum distúrbio sensitivo. Na tromboflebite íleo-femoral o membro pode
tornar-se edemaciado, com a pele distendida, coloração pálida ou pálido-cianótica e as
veias superficiais túrgidas. Pode haver parestesias e impotência funcional motora.

 SEMIOLOGIA DAS PARTES MOLES, DOS OSSOS E DAS ARTICULAÇÕES DOS


MEMBROS

Enfermeiro Bruno Lessa 33


O edema é sinal habitual, tanto nas flebopatias oclusivas quanto nas não oclusivas. A
flebite superficial freqüentemente determina pequeno edema quente ao longo da veia
com trombose. O edema na tromboflebite profunda é inconstante e situa-se em nível
distal ao ponto da oclusão: situa-se no pé, na perna e na coxa se a oclusão é na veia
femoral ou ilíaca; em todo o membro inferior e genitália externa, na oclusão da veia
ilíaca comum; nos dois membros inferiores e na genitália, na oclusão da veia cava
inferior. Quando presente, é do tipo mole, regular, frio ou discretamente hipotérmico,
com variáveis distúrbios de coloração e sensibilidade. A medida do perímetro dos
membros e a comparação dos segmentos homônimos também serve para comprovar o
edema. Há também o empastamento dos grupos musculares percebidos à palpação
(sinal de Newhoff). Para pesquisá-lo o paciente fica em decúbito dorsal, com os joelhos
semifletido, e com as palmas das mãos palpa-se as panturrilhas. Se a palpação das
panturrilhas for acompanhada de dor, torna o exame mais positivo.
Na insuficiência venosa crônica há sinais distróficos na pele, no tecido celular
subcutâneo, nos músculos, nos ossos e nas articulações. Os sinais mais importantes
são: edema perimaleolar vespertino e a hiperpigmentação parda da pele no terço
inferior da perna e nas regiões em torno dos maléolos. O edema não atinge os dedos e
o dorso do pé. A hiperpigmentação parda é inicialmente pontilhada, passando
posteriormente para placas. Há descamação furfurácea. O tecido celular subcutâneo é
sítio de fibrose progressiva. Ocorrem surtos erisipelosos e de celulite aguda, gerando
eczemas, "angiodermites e atrofia branca", dermoepidermite erosiva, infecção de
repetição e ulcerações. A localização habitual é no terço inferior da face interna da
perna, podendo posteriormente atingir todo o terço inferior da perna e regiões junto à
articulação tibiotársica.

 PROVAS FUNCIONAIS CLÍNICAS DAS ARTÉRIAS:


222
1. PROVA DA ISQUEMIA PLANTAR :
NORMAL ALTERADA:
223
2. PROVA DO TEMPO DE REPLEÇÃO VENOSA :
NORMAL ALTERADA:
224
3. PROVA DA HIPEREMIA REATIVA PROVOCADA :
NORMAL ALTERADA:

222
Elevar o membro a 80o. ou 90o. em relação ao plano horizontal. O normal é o membro manter-se menos
róseo, mas sem perder as manchas de Bier ou ficar pálido-céreo. Nas isquemias há palidez intensa,
especialmente nas regiões palmares ou plantares. A movimentação do pé ou da mão durante o período de
elevação do membro acelera o aparecimento da palidez.
A determinação do ângulo de insuficiência circulatória é feita verificando-se em que ângulo (em relação
ao leito) surge a palidez ou, em manobra inversa, retorna o rubor ao se abaixar o membro. O ângulo
considerado normal é o citado acima: de 80 a 90 graus.
223
Paciente deitado. Eleva-se o membro até desaparecer as veias do dorso do pé e/ou da perna, quando se
instala o esvaziamento venoso. Em seguida o paciente senta-se rapidamente na borda do leito com as
pernas pendentes. Registra-se o tempo que leva até surgir a turgência venosa. Além de vinte segundos há
redução do vis-a-tergo que é a tradução da diminuição do fluxo sangüíneo arterial.
224
Para membros inferiores: Paciente em decúbito dorsal. Para membros superiores: Paciente sentado.
Eleva-se o membro em 80o. com o leito. Com um manguito de pressão arterial comprime-se rapidamente
a coxa ou o braço, fazendo pressão acima da pressão arterial sistólica. Aguarda-se de três a cinco minutos
até instalar-se a palidez. Com o manguito ainda comprimindo o membro é baixado ao nível do leito.
Esvazia-se rapidamente o manguito, cessando a isquemia provocada.
Observar:
 O tempo de aparecimento do rubor plantar ou palmar depende da ação pérvia dos troncos arteriais. O
normal é ocorrer de quatro a cinco segundos para os membros inferiores e de dois a três segundos para
os membros superiores.
Enfermeiro Bruno Lessa 34
4. PROVA DA MARCHA225:
NORMAL ALTERADA:

 SÍNDROMES NEUROVASCULARES DA CINTURA ESCAPULAR (SÍNDROME DO


DESFILADEIRO):

 Em qualquer prova para as síndromes neurovasculares a prova será positiva


(constatação da compressão da subclávia) pelos seguintes dados:
 Redução do pulso radial;
 Redução do pulso e do fluxo arterial subclávio por fluxometria e arteriografia;
 Presença de sopro sistólico na ausculta da região subclávia;
 Diminuição da temperatura cutânea, palidez palmar e distúrbios sensitivos no
membro afetado.
1. MANOBRA DOS ESCALENOS (ADSON)226:
NEGATIVO POSITIVO:
2. MANOBRAS COSTOCLAVICULARES227:
NEGATIVO POSITIVO:
3. MANOBRA DE HIPERABDUÇÃO228:
NEGATIVO POSITIVO:
 EXAME DAS VEIAS DOS MEMBROS
1. MANOBRA DE BRODIE-TRENDELEMBURG Nº 1 (BT-1)229:
 A distribuição do rubor na pele do pé ou da mão, normalmente atinge toda a extremidade em um só
tempo. Na obstrução de uma artéria digital, por exemplo, custará a aparecer no dedo irrigado pela
artéria obstruída.
 A intensidade final do rubor reflete o volume de sangue arterial que alcançou o pé ou a mão.
Normalmente é róseo intenso. Nas oclusões o rubor demora a se instalar e a atingir o tom róseo
normal.
 O tempo de duração do rubor hiperêmico corresponde normalmente a dois terços do tempo da
isquemia provocada. A fugacidade da hiperemia indica exagero da atividade vasomotora.
225
Colocar o paciente para caminhar num plano ou em uma esteira rolante. Anota-se o momento em que
começa a surgir dor (será então o ponto dor) e o momento em que ocorre a impotência funcional motora
(ponto impotência). A prova será normal, quando:
 o aparecimento da dor for demorada;
 a dor for de pouca intensidade e difusa;
 o ponto impotência surgir muito depois do ponto dor.
226
Paciente sentado com os braços ao lado do corpo ou com as mãos descansando sobre os joelhos. A
cabeça é projetada para trás e para o lado examinado, determinando extensão forçada do pescoço. No
momento de analisar a possível compressão da artéria o paciente deve inspirar profundamente.
227
Paciente sentado, com as mãos descansando sobre os joelhos. Primeira manobra: o paciente projeta os
ombros para trás e o peito para a frente, permanecendo com os membros na mesma posição. Segunda
manobra: o examinador eleva o braço do paciente para trás e para cima (posição de mãos para o ar). Pode-
se associar as duas manobras ao lado da mudança de posição da cabeça em inspiração profunda.
228
Paciente sentado. Seu braço é elevado bem acima da cabeça, em hiperabdução. Fazer a rotação da
cabeça em inspiração.
229
Consiste em:
 Elevar a perna do paciente até o esvaziamento das varizes;
 Com um garrote, comprimir a coxa o suficiente para interromper o fluxo do tronco safeno
interno;
 Mandar o paciente ficar de pé rapidamente;
 Soltar o garrote imediatamente;
Enfermeiro Bruno Lessa 35
NEGATIVO POSITIVO:
2. MANOBRA DE BRODIE-TRENDELEMBURG Nº 2 (BT-2)230:
NEGATIVO POSITIVO:
231
3. MANOBRA DE PERTHES :
NEGATIVO POSITIVO:

EXAMES COMPLEMENTARES SOLICITADOS


EXAME SOLICITADO RESULTADO PADRÃO NORMAL OBSERVAÇÃO

DIAGNÓSTICO
 ANATÔMICO232:
 FUNCIONAL233:
 SINDRÔMICO234:

 Observar se o enchimento das varizes ocorre rapidamente. Caso ocorra irá indicar refluxo do
sangue pela croça da veia safena interna e, portanto, insuficiência da válvula do óstio (BT-1: positivo).
230
Técnica:
 Os tempos 1,2 e 3 são iguais aos da prova BT-1;
 Deixar o garrote preso à coxa;
 Cronometrar o enchimento das veias varicosas. Se houver turgência das varizes antes de 30
segundos, depreende-se que uma ou várias veias comunicantes estão insuficientes (BT-2 positivo). Além
de 30 segundos não caracteriza. Pela prova BT-2, utilizando-se diversos garrotes em diferentes níveis do
membro reconhece-se com mais precisão o sítio das veias comunicantes sem válvulas.
231
Descrição da técnica:
 Paciente de pé, com as veias varicosas túrgidas;
 Garrotear a coxa para ocluir a safena magna;
 Fazer o paciente andar rapidamente ou movimentar vigorosamente o membro
examinado;
 Com o paciente em movimento, ou logo após o exercício, observar a cor da pele do
membro, o estado de repleção das varizes e inquirir sobre o aparecimento de dor ou mal estar na perna. Se
surgir cianose, se persistir ou aumentar a turgência das varizes ou se surgirem distúrbios sensitivos
conclui-se que o tronco profundo está ocluído (Perthes positivo).
232
É o reconhecimento de uma alteração morfológica (hepatomegalia, megaesôfago, estenose mitral,
etc.).
233
É a constatação de distúrbio da função de um órgão (extra-sistolia, insuficiência renal, etc.).
Enfermeiro Bruno Lessa 36
 CLÍNICO235:
 ETIOLÓGICO236:

234
É o reconhecimento de uma síndrome (insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal aguda,
hipertensão portal, síndrome de Cushing, etc.).
235
É o reconhecimento de uma entidade nosológica caracterizada através de sua expressão mais
importante (doença de Chagas, etc.).
236
É o reconhecimento do agente causal de uma alteração mórbida.
Enfermeiro Bruno Lessa 37

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